Ppt 17 Compreender A Estrutura E A DinâMica Da Terra (MéTodos Directos)

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10º ANO - GEOLOGIAMÉTODOS PARA O ESTUDO DO INTERIOR DA TERRA

Os geólogos usam diversosinstrumentos e recolhem informações nos mais variados pontos do globo.

Nuno Correia

Situação – Problema

As ilhas vulcânicas do arquipélago açoriano situam-se num enquadramento tectónico muito particular – a Junção Tripla dos Açores

Nuno Correia

Nuno Correia

A geodinâmica associada ao arquipélago dos Açores está condicionada pela junção tripla entre as placas litosféricas Norte-americana, Euroasiática e Africana.

Nuno Correia

É uma junção em forma de T

Nuno Correia

O Rifte da Terceira, uma zona de expansão oceânica perpendicular à Dorsal Médio-Oceânica, passa pela ilha Graciosa, pela ilha Terceira e pela parte ocidental da ilha de São Miguel.

Nuno Correia

O Rifte da Terceira faz parte de um limite tectónico mais amplo - a fronteira entre as placas Euroasiática e Africana - designado Falha Açores-Gibraltar.

Nuno Correia

O limite entre estas duas placas é complexo.

Nuno Correia

Por sua vez, a Dorsal Médio-Atlântica é cortada por diversas falhas activas.

Conclusões

Nuno Correia

Dado o seu enquadramento geotectónico, a região dos Açores apresenta importante actividade vulcânica e sísmica, bem documentadas desde o povoamento destas ilhas, a partir de meados do século XV.

Nuno Correia

Actividade Sísmica dos Açores

Nuno Correia

Nuno Correia

O contexto geológico dos Açores

Os Açores situam-se num quadro tectónico original, que confere a essas ilhas uma geodinâmica muito activa, nomeadamente no que se refere ao vulcanismo e à sismicidade. Não parece haver umaestrutura tectónica única e bem definida entre aplaca Euro-asiática e a placa Africana na região dos Açores, mas antes uma larga faixa de acomodaçãodas tensões entre estas duas placas.

Nuno Correia

Nuno Correia

A Figura (A e B) representa, respectivamente, a localização do plateau

(plataforma) dos Açores e as principais características tectónicas da região.

Os geólogos consideram que o vulcanismo açoriano poderá não estar associado à dorsal médio-Atlântica, mas às falhas que delimitam a microplaca. O magmaascenderá por estas falhas compondo aparelhosvulcânicos, que são inicialmente submarinos, podendoformar ilhas quando o volume de material emitido é elevado.

Nuno Correia

Nuno Correia

O estudo da estrutura e dinamismo da Geosfera pode serrealizado por diversos métodos.

Métodos para estudar a Geosfera

Nuno Correia

Recolha e análise deelementos e no seu

estudo directo

Dados de natureza geofísica (informações referentes à estrutura interna da Terra)

Nuno Correia

Métodos directos

Observação e estudo directo da superfície

visível

Exploração dejazidas minerais

em minas e escavações

Magmas e xenólitos Sondagens Movimentos Tectónicos

Observação directa da superfície

Nuno Correia

A terrestre permite-nos concluir acerca da existência de falhas e de dobras, qual o tipo de rocha e respectiva idade, com o inconveniente de esta observação se limitar a poucos metros de profundidade.

Serra da Boa Viagem

Exploração de jazidas minerais em minas e escavações

Permite-nos recolherinformações sobre o interior da Terra. Informação limitada a alguns metros deprofundidade.

Nuno Correia

Sondagem

Nuno Correia

A utilização de tarolosde sondagem permite-nos atingir maiores profundidades

Projectos europeus de sondagens

Nuno Correia

Nuno Correia

Os furos de sondagem, geralmente para exploração petrolífera, que ultrapassam os 1700 metros de profundidade, designam-se furos ultraprofundos

Sondagem Japonesa

(Chikyu)

Maior perfuração realizada

Nuno Correia

http://www.jamstec.go.jp/chikyu/eng/ChikyuImages/scienc

e.html

Sondagem ultraprofunda

Profundidade alvo – 7 km

Objectivo : alcançar o manto

Data de conclusão : 2012

Problemas

Nuno Correia

A temperatura e a pressão aumentam com a profundidade, pelo que os materiais utilizados teriam de conseguir resistir a essas elevadas pressões e temperaturas.

Actividade vulcânica

Nuno Correia

fornece-nos importantes informações sobre o interior da Terra (até cerca de 150 km de profundidade).

Sempre que um vulcão entra em actividade, lança para o exterior materiais que se encontram no interior da Terra.

A análise desses materiais (lavas, cinzas, gases) permite-nos conhecer a composição da parte superior da crosta terrestre.

Xenólitos

Um vulcão não nos fornece apenas a sua lava como fonte de estudo, mas fornece-nos, também, fragmentos da chaminé e da câmara magmática -os xenólitos.

Nuno Correia

Nuno Correia

Xenólitos

Movimentos Tectónicos

Nuno Correia

também contribuem para o conhecimento das rochas às quais não podemos chegar.

Nuno Correia

Nos limites convergentes de placas, as forças de compressão, actuando durante dezenas de milhões de anos, são capazes de criar deformações da litosfera tão intensas, que vestígios de um fundo oceânico podem surgir no alto de uma montanha, a milhares de metros de altitude

Nuno Correia

Em Portugal, nos distritos de Beja e de Bragança, esses encontram-se no interior de uma cadeia montanhosa, actualmente desaparecida; no chamado maciço de Morais, em Trás-os-Montes, conservam-se testemunhos da parte superior do manto e da base da crosta oceânica sobrepostos a rochas continentais

Nuno Correia

Gnaisse de Lagoa : esta rocha metamórfica, tipicamente continental está coberta por uma sequência representativa de uma antiga litosfera oceânica – Maciço de Morais, Macedo de Cavaleiros.

Resumo

Nuno Correia