Post on 28-Dec-2015
INSTITUTO FEDERAL DEEDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIAPARAÍBA
Prática de Pesquisa em Administração de Sistema de Informação
José Elber Marques Barbosa Alice Inês Guimarães AraújoElaine Cristina Batista de OliveiraJimmy de Almeida LéllisMaria de Fátima Silva OliveiraMaria Luiza da Costa SantosVilma Sousa Ismael da Costa
Prática de Pesquisa em Administração de Sistema de Informação
JOÃO PESSOA
2012
INSTITUTO FEDERAL DEEDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIAPARAÍBA
José Elber Marques BarbosaAlice Inês Guimarães Araújo
Elaine Cristina Batista de OliveiraJimmy de Almeida Léllis
Maria de Fátima Silva OliveiraMaria Luiza da Costa SantosVilma Sousa Ismael da Costa
© 2012 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio, sem a
prévia autorização do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - IFPB.
Disponível tembém em: PDF.
Este livro faz parte do projeto TCIs na área de Gestão e Negócios que atende ao Edital Nº 015/2010
Capes/ Ded Fomento ao Uso das Tecnologias de Comunicação e Informação nos Cursos de Graduação.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraída - IFPB. Av. 1º de Maio, 720,
Jaguaribe, João Pessoa - PB - CEP: 58.015-430, Fone: (083) 3208.3000 - Fax: (083) 3208.3088
Dilma Vana RoussefAloizio Mercadante Oliva
João Batista de Oliveira SilvaCarlos Roberto de Almeida
Paulo de Tarso Costa HenriquesFrancisco Raimundo de Moreira Alves
Joabson Nogueira de CarvalhoJoselí Maria da Silva
Neilor César dos SantosMarcílio Carneiro Dias
Jimmy de Almeida LéllisJosé Elber Marques Barbosa
Lafayette Batista Melo
Rafael Xavier LealErick de Moura Urbano
Hugo Fernando Vasconcelos de MeloRaquel Ribeiro Diniz
PRESIDENTE DA REPÚBLICAMINISTRO DE EDUCAÇÃO
REITORPRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTOPRÓ-REITOR DE ENSINODIRETOR DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DIRETOR GERAL - CAMPOS JOÃO PESSOADIRETOR A DE ENSINOCHEFE DO DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIORCOORD. DE GESTÃO E NEGÓCIOS
COORD. DE PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICOCOORD. DE IMPLEMENTAÇÃO DA OFERTA DE DISCIPLINAS NO AVARESPONSÁVEL CAPACITAÇÃO DOS DOCENTES NO PROJETO
EDITORAÇÃO GRÁFICADIAGRAMAÇÃODIAGRAMAÇÃOREVISÃO
GOVERNO FEDERAL
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA - IFPB
PROJETO TCIs NA ÁREA DE GESTÃO E NEGÓCIOS
EQUIPE TÉCNICA
ÓRGÃOS DE FOMENTO
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação – CIPBiblioteca Nilo Peçanha - IFPB
P912 Prática de pesquisa em administração de sistema de informação / José Elber Marques Barbosa... [et al.].
- João Pessoa: IFPB, 2012. 73p.: il. ISBN 978-85-63406-21-7
1. Pesquisa científica. 2. Prática de pesquisa. 3.Pesquisa – administração de sistema de informação I. Barbosa, José Elber Marques. II. Araújo, Alice Inês
Guimarães. III. Oliveira, Elaine Cristina Batista de. IV. Léllis, Jimmy de Almeida. V. Oliveira, Maria de Fátima Silva. VI. Santos, Maria Luiza da Costa. VII. Costa, Vil- ma Sousa Ismael da.
CDU 001.891
APRESENTAÇÃO 9
1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA OU OPORTUNIDADE 13
2 DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS DE PESQUISA 23
3 ELABORAÇÃO DA JUSTIFICATIVA 29
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 35
5 ASPECTOS METODOLÓGICOS DE PESQUISA 43
6 ANÁLISE E APRESENTAÇÃO DE DADOS 53
7 REGRAS E MODELOS DE REFERÊNCIAS 63
REFERÊNCIAS 73
SUMÁRIO
7
Olá prezado pesquisador!!
É com grande satisfação que vamos iniciar o nosso diálogo sobre a montagem do projeto de pesquisa em Administração de Sistemas de Informação. É certo que, em períodos anteriores, você já teve a oportunidade de conhecer e praticar a arte da pesquisa em outras áreas da Ciência da Administração. Nesta unidade curricular não será diferente. Vamos crescer juntos, entendendo, compreendendo, aprendendo e aprendendo a aprender.
Na primeira unidade deste componente curricular, foi realizada uma revisão temática horizontal do conteúdo, em que se buscou nivelar o conhecimento a partir de estudos de textos, análise de artigos e, também, por meio de experiências pessoais.
Nesta segunda unidade, enfocaremos o projeto de pesquisa com este módulo. Ele, que tem o objetivo de ser um ingrediente a mais no seu processo de formação e de capacitação para o mercado de trabalho na área de Administração de Sistemas de Informação, foi dividido em sete partes. As partes-componentes equivalem a 20% da carga-horária do componente curricular e estão sequenciadas em:
Aula 1 – DEFINIÇÃO DO PROBLEMA DE PESQUISA OU OPORTUNIDADE
Aula 2 – DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS DE PESQUISA
Aula 3 – ELABORAÇÃO DA JUSTIFICATIVA
Aula 4 – PERSPECTIVAS DA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Aula 5 – ASPECTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA
Aula 6 – ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
Aula 7 – REFERÊNCIAS
APRESENTAÇÃO
Portanto, neste módulo estão contidas as diretrizes gerais para a realização de atividades de pesquisa com direcionamento aos temas da Administração de Sistemas de Informação.
Cada aula se apresenta logicamente sistematizada para facilitar o seu aprendizado e compreensão do assunto, distribuída em CONCEITOS, COMO FAZER, EXEMPLOS, ESPAÇO PARA EXERCÍCIOS, LEITURA COMPLEMENTAR e ESPAÇO REVER.
Em alguns momentos, no decorrer do texto, você encontrará alguns balões. Eles têm o objetivo de promover um diálogo entre você e o seu orientador.
Vamos sistematizar os dados, organizar as informações, aplicar o conhecimento, dividir a inteligência e solidificar a sabedoria. Tudo isso sedimentado na experiência.
Sucesso!!
O autor.
01
11
1 Definição do problema ou oportunidade
OBJETIVO DA AULA
Toda pesquisa se inicia com algum tipo de problema ou indagação. Então, veja!
Como aumentar
a produtividade
no trabalho?
Nesta primeira aula, você verá como o problema se configura para a pesquisa e sua relevância para o desenvolvimento da prática de pesquisa.
O QUE É UM PROBLEMA?
“Problema é uma questão não solvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento”.
No contexto de Prática de Pesquisa em Administração, essa definição cai como uma luva, porque se caracteriza como um problema científico.
12
E o que é mesmo um
QSPCMFNB�DJFOU«ſDP � Dê um exemplo.
Um problema é de natureza científica quando envolve variáveis que podem ser tidas como testáveis. Veja alguns exemplos.
“Em que medida o nível de escolaridade permite a inserção do profissional no mercado de trabalho?”
Numa seleção, quais técnicas de dinâmica de grupo facilitam a percepção do bom candidato para o cargo?
Todos esses problemas envolvem variáveis suscetíveis de observação ou de manipulação, as quais podem estar, ou não, relacionadas entre si.
POR QUE FORMULAR UM PROBLEMA?
O problema pode ser determinado por razões de ordem prática ou de ordem intelectual. Em projetos de prática profissional, o ponto de partida da investigação é limitado a problemas específicos de gestão das organizações. Já em projetos de pesquisa científica, nosso caso, pode originar-se de debates acadêmicos ou ter seu ponto de partida em problemas práticos.
Num tô entendendo
direito. Poderia
explicar melhor?
Claro, veja bem!
Para definir um problema organizacional, parte-se de quatro itens principais: a caracterização da empresa e seu ambiente, a situação problemática, a definição dos objetivos e a justificativa do projeto.
Neste momento, iremos nos ater aos dois primeiros pontos; os demais serão abordados nas próximas aulas.
Definição do problema ou oportunidade
13
SAIBA MAIS!
a) CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA E SEU AMBIENTE
Toda organização tem uma história, apresenta antecedentes que ajudam a entender uma situação problemática, como data de fundação, modificações em sua natureza jurídica ou propriedade. Além disso, é conveniente dimensionar sua nacionalidade, número de estabelecimentos, filiais, subsidiárias e tamanho da organização, medido, por exemplo, por meio do faturamento ou número de funcionários. Outro dado fundamental diz respeito à linha de produtos ou serviços da organização.
A organização está inserida em um contexto e este também deve ser mencionado, principalmente porque a maioria das mudanças organizacionais é provocada por fatores ambientais, como, por exemplo, mudanças de política governamental, mudanças no mercado de produtos, nos fatores de competitividade. Essas mudanças geram problemas ou oportunidades a serem exploradas em pesquisa científica.
b) SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA
No contexto de prática de pesquisa em Administração, é utilizada, com maior frequência, a pesquisa aplicada na busca de se estabelecer uma conexão maior entre a teoria e a prática. Ou seja, no nosso âmbito de pesquisa científica, um problema pode ser uma situação não resolvida, mas também a identificação de oportunidades até então não percebidas pela organização.
COMO FORMULAR UM PROBLEMA?
De maneira geral, existem duas situações básicas para definição do problema. O quadro a seguir mostra caminhos para definição do problema. A SITUAÇÃO 1 apresenta o problema na visão do pesquisador e a SITUAÇÃO 2, na ótica da empresa.
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SITUAÇÃO 1(na visão do pesquisador)
SITUAÇÃO 2(na visão da empresa)
Interesse do aluno Busca de acesso às organizações
Exploração do ambiente (existência de dados; relevância do assunto para organizações, bibliografia, orientação)
Exploração de problemas e/ou oportunidades organizacionais
Busca de acesso às organizações Exploração (existência de bibliografia, possibilidades de orientação)
Negociação do projeto com a organização (disponibilidade de dados, definição de limites)
Negociação do projeto com a organização (disponibilidade de dados, definição de limites)
Quadro 1 - Caminhos para a definição do problemaFonte: ROESCH (2009, p.92)
Uma situação problema é difícil de ser definida, já que geralmente problemas são confundidos com causas. Uma técnica que auxilia na definição do problema é a técnica dos “cinco por quês”.
Para qualquer que seja o problema definido (por exemplo, declínio de vendas, reclamações dos clientes, absenteísmo de funcionários), busca-se mapear a problemática, indagando cinco vezes sucessivamente suas causas, o que pode ajudar na distinção entre sintomas e problemas.
HORA DO EXEMPLO!
Para o problema absenteísmo de funcionários, tem-se dois parâmetros. Se o referencial não for estabelecido explicitamente, então ele se refere ao ao absenteísmo de funcionários em toda a empresa, o que passa a ser um problema típico da área de gestão de pessoas (setor). Mas, se o referencial é estabelecido num setor específico, por exemplo, no setor de arquivo de um tribunal, então o parâmetro de análise muda totalmente, porque, embora o foco esteja ainda na gestão de pessoas (área), o problema passa a ser do setor de arquivo da empresa.
Observe o exemplo no quadro 2, apresentado a seguir:
Definição do problema ou oportunidade
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Absenteísmo de funcionários (Empresa como um todo)
Absenteísmo de funcionários (Setor específico)
PRIMEIRO POR QUÊ: Por que está acontecendo o absenteísmo de funcionários na empresa?
R.: Porque existe uma desmotivação no ambiente de trabalho.
PRIMEIRO POR QUÊ: Por que está acontecendo o absenteísmo de funcionários no setor de arquivo da empresa?
R.: Porque o ambiente é muito insalubre, propiciando a incidência de doenças.
SEGUNDO POR QUÊ: Por que existe desmotivação no ambiente de trabalho?
R.: Porque a insatisfação salarial é muito grande.
SEGUNDO POR QUÊ: Por que o ambiente é muito insalubre?
R: Porque tem muita poeira nos documentos guardados.
TERCEIRO POR QUÊ: Por que a insatisfação salarial é muito grande?
R.: Porque o plano de cargos e salários para os funcionários está defasado há mais de 10 anos.
TERCEIRO POR QUÊ: Por que tem muita poeira nos documentos guardados?
R.: Porque não é feita a higienização dos documentos de forma adequada, o que acarreta ambiente propício a poeira.
QUARTO POR QUÊ: Por que o plano de cargos e salários para os funcionários está defasado há mais de 10 anos?
R.: Porque falta uma melhor definição de uma política de gestão de pessoas articulada para a empresa.
QUARTO POR QUÊ: Por que não é feita a higienização dos documentos de forma adequada?
R.: Porque falta conhecimento dos funcionários para executarem a higienização.
QUINTO POR QUÊ: Por que falta uma melhor definição de uma política de gestão de pessoas articulada para a empresa?
R.: Porque o gestor de pessoas não tem habilitação e conhecimento para o desenvolvimento da política e, consequentemente, da reestruturação do plano de cargos e salários da empresa.
QUINTO POR QUÊ: Por que falta conhecimento dos funcionários para executarem a higienização dos documentos?
R.: Porque não houve treinamento dos funcionários para a higienização dos documentos.
Quadro 2 - Parâmetros para foco do problema
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Observe no exemplo que os PROBLEMAS se referem à área de GESTÃO DE PESSOAS, porém têm conotações diferentes. Ambos os casos apresentados acabam tendo como foco final o TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS, mas o que treinar e quem treinar determina o rumo da solução do problema. O problema pode ser atacado de vários ângulos.
Por exemplo, a questão de sobrevivência da organização no mercado pode ser definida pela área de RH como falta de qualificação dos funcionários, enquanto a área de produção buscará soluções em melhoria de processos ou aquisição de equipamentos, e a área de marketing buscaria atingir novos mercados.
Torna-se vital delimitar sempre o seu referencial. Este pode ser uma unidade organizacional, uma área de atuação, um setor específico, uma filial, entre outros. Sem estabelecer o referencial (onde é seu foco de ação), torna-se confuso a identificação do problema. Se esse processo inicia-se sem referencial, perde-se tempo e o rumo da pesquisa fica comprometido.
Está claro?Tô ligado...
Definição do problema ou oportunidade
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ATIVIDADE
E na Prática de Pesquisa? Vamos fazer?
Coloque-se na posição de Diretor da área de Sistemas de Informação de uma EMPRESA do segmento de serviços e identifique, nos itens quais são problemas e quais são as causas, JUSTIFICANDO cada um:
ITENSIdentificação
(problema ou causa?)Justificativa
SIST
EMA
S D
E IN
FORM
AÇÕ
ES
Falta de hierarquia das informações
Falta de profissionais técnicos em número suficiente
SAD inapropriado
Interfaces sem padronização
LEITURA COMPLEMENTAR
Para maior fixação do conteúdo, pesquise e leia, os artigos disponíveis em bases de dados ou repositório de artigos confiáveis na internet, como também busque os artigos produzidos no Componente Curricular de Práticas de Pesquisa em Administração de Sistemas de Informação nos semestres anteriores.
18
REVER... Eliminar dúvidas!!
Anote aqui suas dúvidas para rever no texto ou discutir com o professor tutor. Não guarde nenhuma dúvida com você!!
DÚVIDA SOLUÇÃO
Definição do problema ou oportunidade
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02
21
2 Definição de objetivos de pesquisa
OBJETIVO DA AULA
Neste encontro você vai compreender a importância do objetivo para os trabalhos de pesquisa e como ele deve ser explicitado e classificado.
O QUE É OBJETIVO DE PESQUISA?
Objetivo é sinônimo de meta, fim. É o que o pesquisador quer atingir com a realização do trabalho de pesquisa. Você viu que o problema é uma questão não resolvida, então, dessa forma, objetivo é um resultado a alcançar, ou seja, responde a pergunta que você quer investigar.
IMPORTANTE: Quando você atingir o objetivo geral, alcançará a solução do problema.
Objetivo é uma meta concreta a ser alcançada num prazo determinado e ajuda a definir qual o tipo de estudo apropriado, a estratégia e a tática a serem utilizadas.
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CLASSIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS DE PESQUISA
Os objetivos podem ser classificados em objetivos gerais e objetivos específicos.
Embora não exista regra a ser cumprida quanto a isso, em trabalhos resumidos há a necessidade de enumerar apenas o objetivo geral ou, simplesmente, objetivo.
Só isso??!!!!
Como eu faço??
CONSTRUÇÃO DOS OBJETIVOS DE PESQUISA
Antes de começar a escrever os objetivos dos trabalhos de pesquisa, verifique se a questão-problema é relevante e se ela é possível de ser respondida.
Ao escrevê-lo, observe que a sua explicitação deve ser obrigatoriamente feita com verbos de ação no infinitivo, tais como: esclarecer, definir, procurar, permitir, demonstrar, estabelecer, sistematizar, analisar, identificar, verificar, determinar, propor, relacionar...
CHECKLIST!
�9 O objetivo geral deve descrever de modo claro e sucinto uma meta a ser atingida
�9 O objetivo geral deve descrever uma característica ou conjunto de características do problema
�9 O objetivo geral pode ser uma proposta que solucione um problema crítico
�9 O objetivo geral pode ser uma proposta que explore uma oportunidade de melhoria
Definição de objetivos de pesquisa
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SAIBA MAIS!
Para maior clareza do objetivo geral é preciso desdobrá-lo em objetivos específicos. Os objetivos específicos são estratégias particulares para se alcançar o objetivo geral.
Para os objetivos específicos, o pesquisador deve perguntar a si mesmo:
o que farei para alcançar o objetivo geral proposto?
HORA DO EXEMPLO!
OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Analisar incidentes conflituosos dentro da organização X
a) Conhecer os incidentes conflituosos que mais ocorrem dentro da organização X.
b) Detalhar como ocorrem os incidentes conflituosos na organização X.
c) Estabelecer políticas de relacionamento humano dentro da organização X
Identificar falhas no processo de gestão de pessoas na organização Y
a) Avaliar o processo de desempenho humano.
b) Descrever os erros que ocorrem após a implantação de um programa de melhoria no processo de agregar pessoas na organização
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ATIVIDADE E na Prática de Pesquisa? Agora é a sua vez!!
Com base nas aulas anteriores, preencha os campos a seguir:
ÁREA TEMÁTICA
TÍTULO
PROBLEMA
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
LEITURA COMPLEMENTAR
Para maior fixação do conteúdo, identifique objetivos de pesquisa em artigos disponibilizados nas bases de dados Scielo, PERIÓDICOS ou Google Acadêmicos que tenham relação com Administração de Sistemas de Informações.
Definição de objetivos de pesquisa
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REVER... Eliminar dúvidas!!
Anote aqui suas dúvidas para rever no texto ou discutir com o professor tutor. Divida suas dúvidas com ele!
DÚVIDA SOLUÇÃO
03
27
3 Elaboração da justificativa
OBJETIVO DA AULA
Descrever o processo de elaboração da justificativa de um projeto de pesquisa científica e tecnológica, orientando quanto à forma e ao conteúdo.
O QUE É JUSTIFICATIVA?
A justificativa de um projeto é o tópico que demonstra ao público interessado o real benefício e a importância de solucionar o problema ou pôr em prática a oportunidade identificada na pesquisa. Justificar significa “apresentar motivos ou razões”.
Complicou!!!
Uma das principais dificuldades para um pesquisador no momento da elaboração do seu projeto de pesquisa é demonstrar de maneira clara e objetiva porque vale a pena investigar o tema que ele se dispôs a pesquisar e a importância de resolver aquele problema que identificou.
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Como eu faço isso
na real???
É só seguir
os passos.
CHECKLIST!
1º passo – busque informações sobre o tema
Como é isso
na prática???
No caso de um aluno que está desenvolvendo pesquisa em Sistema de Informações, ele pode abordar uma infinidade de temas dentro da área, tais como: sistemas abertos, sistemas fechados, qualidade percebida da informação, banco de dados, softwares aplicativos...
Onde posso
encontrar??
Livros, periódicos
DJFOU«ſDPT �JOUFSOFU �consultores...
Você verá esse assunto melhor na aula sobre FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA!!
2º passo - responda as perguntas:
Por que investigar sobre esse tema?
Qual a importância desse tema?
Quais as contribuições para o pesquisador, a organização, a sociedade e a academia?
Elaboração da justificativa
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3º passo – escreva de forma clara e lógica o texto da justificativa.
Veja uma situação real apresentada em um projeto de pesquisa na área de educação.
HORA DO EXEMPLO!
Para tal, o conjunto tríplice, educação, modernidade e competências se esbarra em dicotomias da práxis requerida pelo mundo do trabalho e das políticas de currículos estabelecidas unificadamente para múltiplos contextos.
Dessa forma, o projeto de pesquisa em questão se justifica quando busca promover uma avaliação tríplice entre e a partir dos cursos de nível superior (bacharelado e tecnológico) na área de gestão, produzindo resultados em quatro campos complementares.
Para a academia, como fonte e espaço de discussão e de proliferação de informação e conhecimentos, o projeto justifica-se pela importância da revisão bitônica da formatação curricular dos cursos de nível superior na área de gestão e dos desafios da formação educativa transdisciplinar e sua complexidade humano-social.
Ao campo empresarial e ao egresso-produto, formado por uma instituição escolar de nível superior, esse trabalho reflete a necessidade da integração da evolução dos processos produtivos e seus meios tecnológicos e o volume de competências apresentados por este àquele como resultado de uma aprendizagem transformadora.
Para o pesquisador, esse trabalho justifica-se como importante pela possibilidade de favorecer discussões, com a profundidade necessária, sobre os processos de formação de profissionais de nível superior a partir dos cursos da área de gestão, quer como Bacharéis ou Tecnólogos; refletir sobre a diversidade de nomenclaturas de cursos para uma mesma área de múltiplas atuações; e buscar estratégias para, construção de um plano de educação moderno, justo, democrático e competente.
IMPORTANTE: Não há como escrever uma justificativa sem ler muito sobre o tema de interesse. Além
disso, é importante o zelo na maneira de redigir e expor os argumentos.
Cuidado com as alterações ocorridas na língua portuguesa com o novo acordo ortográfico, pois a maioria
dos editores de texto em uso ainda não está atualizado. Você poderá fazer um trabalho brilhante, do ponto
de vista técnico, porém ficará “feio” quanto à linguagem escrita.
30
ATIVIDADE
E na Prática de Pesquisa? Agora é a sua vez!!
Construa uma situação real de acordo com o componente curricular de Práticas de Pesquisa em Administração de Sistemas de Informação
Tema:
Informações básicas: Por que investigar sobre esse tema?
Qual a importância desse tema?
Quais as contribuições para: o pesquisador, a organização, a sociedade e a academia?
Qual título você daria a esse trabalho de pesquisa?
É importante que você exercite sobre o que foi estudado até agora!
Elaboração da justificativa
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LEITURA COMPLEMENTAR
Para maior fixação do conteúdo, pesquise e leia os artigos produzidos em semestres anteriores no Componente Curricular de Práticas de Pesquisa em Administração de Sistemas de Informação e identifique o texto que justifica o trabalho de pesquisa.
REVER... Eliminar dúvidas!!
Anote aqui suas dúvidas para rever no texto ou discutir com o professor tutor. Não guarde nenhuma dúvida com você!!
DÚVIDA SOLUÇÃO
04
33
4 Fundamentação teórica
OBJETIVO DA AULA
Esta aula tem o objetivo de proporcionar conhecimento sobre a importância da fundamentação teórica na pesquisa científica, identificar as fontes de pesquisa que podem ser utilizadas na elaboração da fundamentação teórica e apresentar as regras gerais sobre como a fundamentação teórica deve ser redigida.
O QUE É FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA?
É um conjunto teórico que fornece uma visão crítica do que já foi escrito por outros pesquisadores no campo de estudo definido no tema e no problema de pesquisa. É também chamada de estado da arte e nela se definem o quadro teórico e a estrutura conceitual que dará sustentação ao desenvolvimento da pesquisa.
A fundamentação teórica deve atender aos seguintes aspectos:
a) Proporcionar ao autor clareza na formulação do problema de pesquisa;
b) Possibilitar a formulação de hipóteses e de suposições;
c) Conduzir ao método mais adequado para a solução do problema de pesquisa;
d) Facilitar a identificação do procedimento mais correto para a coleta e o tratamento dos dados, assim como o conteúdo do procedimento;
e) Estabelecer os elementos para condução da interpretação dos dados que foram coletados e tratados.
34
CHECKLIST!
Na elaboração da fundamentação teórica, alguns passos devem ser seguidos para sistematização do trabalho. São eles:
�9 Escolha do tema: tema é o assunto e não o título do trabalho. É a área de estudo que o pesquisador se propõe a provar ou desenvolver. A escolha do tema está vinculada ao próprio objetivo da pesquisa. Neste sentido, a revisão da literatura deverá apresentar os principais conceitos relacionados ao tema, auxiliar na definição do problema, além de contribuir para análise e discussão dos resultados da pesquisa.
�9 Elaboração do plano de trabalho: trata-se da elaboração de um plano provisório da revisão da literatura, no qual deverão ser listadas, de forma ordenada, as abordagens que se pretende fazer sobre a área. Esse plano funcionará como guia para a redação da fundamentação teórica nas etapas de leitura e na coleta de informações nos textos. Ele também pode ser encontrado na literatura com outros nomes: mapa mental ou mapa conceitual.
IMPORTANTE: O plano de trabalho não é estático. Ele deverá ser revisado constantemente
no andamento da pesquisa.
�9 Identificação e localização: devem ser buscados livros de referência na área, revistas eletrônicas, anais de congressos, entre outros. Para os trabalhos com visão conceitual ou explicativa, a fundamentação teórica deve começar com os livros clássicos e seguir até a atualidade. Para as demais linhas de pesquisa, recomenda-se não utilizar publicações com mais de 10 anos, haja vista a quantidade de novas informações que foram geradas nesse intervalo de tempo.
�9 Compilação e fichamento: é a organização do material coletado na fase Identificação e localização, que pode ser realizado a partir de cópias de textos, impressão ou arquivos eletrônicos.
�9 Análise e interpretação: trata-se da fase posterior à Compilação e fichamento. Nesta fase o pesquisdor fará uma análise crítica do material consultado e decidirá qual(is) dele(s) fará(ão) parte do seu texto final.
�9 Redação: O texto deve ser redigido com linguagem impessoal, clareza, consistência, precisão e objetividade. As normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT devem ser respeitadas para a elaboração de textos científicos. Parte dessas normas serão detalhadas na Aula 7.
Fundamentação teórica
35
IMPORTANTE:
�� Seja seletivo com as fontes de pesquisa.
�� Utilize somente portais de confiança.
�� Procure orientação com o professor sobre referências na área.
�� Os artigos pesquisados e adotados como fonte de informação devem ser atuais (máximo de cinco
anos), salvo em casos excepcionais.
�� Não transforme seu texto numa “colcha de retalhos” sem costura. Sempre faça a introdução
e conclusão de um item com sua própria fala, dando ao leitor a impressão de que você tem
conhecimento do assunto e conseguiu criticar e avaliar o que está sendo colocado.
�� Não cometa plágio (que é um crime contra os direitos autorais). Sempre cite a fonte da informação.
COMO PESQUISAR AS FONTES PARA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA?
As fontes de informação usadas em pesquisa são organizadas em “palavras-chave”, “resumo” e “sumário” e objetivam facilitar a consulta. Atualmente, elas podem ser facilmente obtidas por meio de novas tecnologias de informação e internet, além de pesquisas físicas realizadas em bibliotecas.
É possível nos computadores do IFPB conectados à internet, acessar o portal de periódicos da CAPES (www.periodicos.capes.gov.br), conforme pode ser visualizado na Figura 1, e outras importantes bases de dados.
36
As fontes de informações seguem uma classificação de acordo com um nível atribuído, trienalmente, a cada periódico por órgãos competentes. É possível consultar essa classificação pelo WebQualis (http://servicos.capes.gov.br/webqualis).
Outras fontes de consulta a publicações são:
�� Google Livros
(http://books.google.com.br)
�� Google Acadêmico
(http://scholar.google.com.br)
Fundamentação teórica
37
�� Metabuscadores
(http://dogpile.com)
(http://www.yippy.com)
IMPORTANTE: Metabuscadores são ferramentas de busca de informação a partir de palavras ou textos
selecionados.
Essas são apenas algumas formas de buscar informações utilizando ferramentas na internet. Contudo, lembre-se que a diversidade, a coerência e a visibilidade dos autores pesquisados podem fazer muita diferença entre seu documento e muitos já publicados.
38
ATIVIDADE
Para fixação do conteúdo, responda as questões a seguir.
a) Qual a importância da fundamentação teórica na pesquisa?
b) Apresente os principais aspectos que devem ser respeitados na redação da fundamentação teórica.
c) Faça uma pesquisa no portal da CAPES e relacione os periódicos principais na área de Administração de Sistemas de Informação. Justifique sua escolha.
d) A partir das atividades realizadas na Aula 2, construa um mapa conceitual para seu tema de pesquisa.
Tema:
Título:
Argumentos da justificativa:
Conceitos básicos: Autores:
Fundamentação teórica
39
LEITURA COMPLEMENTAR
Para maior fixação do conhecimento, pesquise e leia artigos na área de Administração de Sistemas de Informação.
REVER... Eliminar dúvidas!!
Anote aqui suas dúvidas para rever no texto ou discutir com o professor tutor. Divida suas dúvidas com ele!
DÚVIDA SOLUÇÃO
05
41
5 Aspectos metodológicos de pesquisa
OBJETIVO DA AULA
Ao final desta aula você deverá ser capaz de entender o significado de pesquisa científica, diferenciar os métodos de pesquisa e compreender os principais aspectos metodológicos da pesquisa científica.
O QUE É PESQUISA?
A pesquisa é, de forma consensual, um meio para se avançar na construção do saber, no descobrimento de novos fatos, caminhos e alternativas, assim como provocar discussões sobre os mais diversos temas.
Que legal!!
E na prática,
como é isso??
É super fácil!!
Vamos ver!!!
Pode-se afirmar que pesquisa é um conjunto teórico que fornece uma visão crítica do que já foi escrito por outros pesquisadores no campo de estudo definido no tema e no problema de pesquisa.
42
Ok!! Observe o
quadro!! Ele apresenta
BT�DMBTTJſDB¥³FT�EBT�pesquisas.
Como assim??
Explique melhor!!
QUANTO À NATUREZA
Pesquisa Básica Pesquisa Aplicada
Gera conhecimentos novos e úteis para o avanço da ciência, sem aplicação prática prevista.
Gera conhecimentos destinados à solução de problemas específicos.
QUANTO À FORMA DE ABORDAGEM
Pesquisa Quantitativa Pesquisa Qualitativa
Prioriza a utilização de números como quantificadores de informações, coletados de uma amostra para, então, com o uso de formulações estatísticas, testar as hipóteses.
Faz uso de palavras, linguagens, em forma de texto, para descrição, reflexão e interpretação do pesquisador na compreensão e análise dos resultados.
IMPORTANTE: Se for necessário, você pode utilizar a combinação das duas formas de abordagem, que é
chamada de aboradagem quali-quantitativa.
QUANTO AOS OBJETIVOS
Pesquisa Exploratória Pesquisa Descritiva Pesquisa Explicativa
Aprofunda o conhecimento em determinado tema, tornando-o explícito ou evidenciando novos campos de estudo.
Apresenta as características de determinada população ou fenômeno, ou, ainda, estabelece relações entre variáveis.
Identifica fatores que determinam ou contribuem para ocorrência de fenômenos. Explica a razão (o porquê) das coisas.
Aspectos metodológicos de pesquisa
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QUANTO AOS PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
Pesquisa Bibliográfica Elaborada a partir de material (já) publicado – livros, periódicos, internet.
Pesquisa Documental Baseada em material publicado, mas que não recebeu tratamento analítico.
Pesquisa Experimental
Realiza testes, provas ou experimentos para validação de modelos. Seleciona-se variáveis, as formas de controle (ou de relação) e observa-se os efeitos da(s) variável(eis) sobre o objeto em estudo.
Pesquisa de Campo (survey)
Procede ao levantamento de dados, fatos e fenômenos exatamente como ocorre no real.
Estudo de CasoEnvolve estudo PROFUNDO e EXAUSTIVO de um ou de poucos objetos de maneira que se permita conhecer ampla e profundamente o fenômeno.
Existem outros tipos de pesquisa que não serão abordados neste material, tais como: pesquisa ação, pesquisa expost-facto, pesquisa participante, dentre outros.
Preste atenção!!
Entendi!!
E agora, como faço?
O próximo passo
§�EFſOJS�P�N§UPEP��
O QUE É MÉTODO?
Método é um conjunto de procedimentos que, aplicados às pesquisas, favorecem o alcance dos objetivos estabelecidos.
Os métodos podem ser classificados em método dedutivo e método indutivo.
44
Método Dedutivo
Baseado na razão, e os resultados surgem por meio de uma cadeia lógica de raciocínio
(do geral para o particular)
Método Indutivo
Baseado na experiência e nas observações de casos da realidade concreta. Neste caso, constrói-se generalizações que respondem ao problema de pesquisa
(do particular para o geral)
Existem outros métodos
de pesquisa, porém eles não serão abordados
nas nossas atividades.
Você pode pesquisá-los em outras fontes de pesquisa.
São eles: método hipotético-dedutivo, método dialético
e método fenomenológico. O próximo passo é
estabelecer a parte prática do trabalho
de pesquisa!!
O QUE É ESTRATÉGIA DE COLETA DE DADOS?
Nesta etapa do trabalho de pesquisa, define-se onde e/ou quem responderá a sua indagação e com que instrumento. Ou seja, estabelece-se a população (ou universo) onde será realizada a pesquisa, a amostra e o(s) instrumento(s) de coleta de dados.
Até aqui
tudo bem???
Ainda nesta etapa é
necessário rever alguns
conceitos de Estatística!!
Vamos lá??
Aspectos metodológicos de pesquisa
45
POPULAÇÃO
É a totalidade de indivíduos que possuem as mesmas características definidas para um determinado estudo. População = universo.
AMOSTRA
É parte da população (ou do universo) extraída deste a partir de métodos específicos.
AMOSTRA PROBABILÍSTICA AMOSTRA NÃO-PROBABILÍSTICA
É regida por sorteio e os sujeitos possuem, em princípio, a mesma probabilidade de serem escolhidos.
É o tipo de amostragem que não faz uso de métodos matemáticos para sua seleção. Os sujeitos são escolhidos por determinados critérios.
Amostra probabilística simples
Amostra probabilística estratificada
Amostra não probabilística
acidental
Amostra não probabilística
intencional
A partir de uma lista populacional conhecida, efetua-se um sorteio direto ou pode-se fazer uso da tabela de números aleatórios (disponível em livros de Estatística).
De posse da população, divide-se o universo em subconjuntos excludentes e homogêneos em relação às variáveis, e, então, realiza-se o procedimento da amostragem probabilística simples.
Este tipo de amostra é um subconjunto da população formado por elementos que se pode obter.
Este tipo de amostra reúne elementos que se relacionam intencionalmente de acordo com características estabelecidas na pesquisa.
Com
instrumentos
de pesquisa!!
Como fazer
a coleta de
dados??
O QUE É INSTRUMENTO DE PESQUISA?
É um instrumento utilizado para obter informações. Dentre diversos modos de coleta de dados, os mais usuais são: observação, entrevista, questionário e formulário.
No momento de redigir o texto sobre os aspectos metodológicos da pesquisa, fique atento para as diferenças de termos.
�� As entrevistas são realizadas.�� Os questionários são aplicados.
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TIPOS DE INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS
obse
rvaç
ão É realizada com a utilização dos sentidos (visão, tato, olfato, paladar e audição) e possui particularidades quanto a determinados aspectos da realidade e fidelidade nos dados coletados.
entr
evis
ta
O pesquisador interage com seu interlocutor para, a partir do entendimento da realidade dele, obter informações e construir conhecimentos.
Não-estruturada: quando não existe roteiro predefinido.
Estruturada: quando existe um roteiro preestabelecido.
ques
tioná
rio
Cumpre duas funções: descrever características e medir variáveis de um grupo, a partir de perguntas estruturadas.
pelo
tipo
de
perg
unta
aberta: propicia a construção de frases e exposição de posicionamentos ou pensamentos.
fechada: propicia alternativas de respostas fixas e preestabelecidas.
misto: propicia questões do tipo abertas e fechadas.
pelo
mod
o de
apl
icaç
ão contato direto: é aplicado diretamente aos elementos da amostra.
contato indireto: é aplicado por meio de serviços de correio e/ou da internet.
Aspectos metodológicos de pesquisa
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ATIVIDADE
E na Prática de Pesquisa? Agora é a sua vez!!
Continue a construção do mapa conceitual de seu projeto de pesquisa iniciado na aula anterior, relacionando-o aos conhecimentos adquiridos nesta aula.
Tema:
Título:
Argumentos da justificativa:
Conceitos básicos: Autores:
Classificação de pesquisa: Justificativa/autores:
Método utilizado:
ESTRATÉGIA DE COLETA DE DADOS
População:
Amostra:
Instrumento de pesquisa:
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LEITURA COMPLEMENTAR
Para maior fixação do conteúdo, leia os aspectos metodológicos dos artigos que você escreveu em outros unidades curriculares e verifique se as pesquisas estão classificadas conforme descrito nesta aula.
REVER... Eliminar dúvidas!!
Anote aqui suas dúvidas para rever no texto ou discutir com o professor tutor. Não guarde nenhuma dúvida com você!!
DÚVIDA SOLUÇÃO
Fundamentação teórica
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06
51
6 Análise e apresentação de dados
OBJETIVO DA AULA
Esta aula visa propiciar aos participantes a aquisição de conhecimentos necessários para o tratamento e análise de dados coletados na pesquisa, bem como o uso de técnicas estatísticas e a aplicação de diferentes formas de apresentação dos resultados obtidos.
O QUE É ANÁLISE DE DADOS?
Análise de dados consiste na investigação de dados coletados na pesquisa referente a um problema específico.
Como assim?
Você vai interpretar os dados, dando-lhes sentido para o leitor. O tratamento dos dados depende do tipo de abordagem utilizado na pesquisa. Dessa forma, como você viu na aula anterior, ela pode ser feita
52
das seguintes formas: qualitativa e quantitativa. Porém, quando usadas as duas abordagens, costumamos chamar de abordagem quali-quantitativa.
Os dados da pesquisa surgem de diversas formas: respostas de questionários, de entrevistas, notas do pesquisador, diários de observações ou análise de documentos.
Mas... como podemos
então analisar e
transformar a informação
recolhida em um texto
coerente e válido?
Simples!!!
Veja o que é
análise de dados.
ANÁLISE DE DADOS EM PESQUISA QUALITATIVA
Os dados qualitativos são baseados em palavras ou linguagem na forma de um texto, os quais precisam ser processados. As anotações precisam ser digitadas, corrigidas e editadas e, se for o caso, as entrevistas necessitam ser transcritas.
Em geral, esses dados referem-se a ações que ocorrem em situações específicas, dentro de um contexto social e histórico. Além disso, eles carregam intenções e significados, por isso todos esses fatores influenciam tanto os sujeitos pesquisados como os pesquisadores.
Enfim, os dados qualitativos são dados complexos que precisam ser interpretados fazendo uso de técnicas que busquem analisar o texto na sua essência. A técnica mais usual é a Análise de Conteúdo.
Análise e apresentação de dados
53
Veja o quadro!!!
ANÁLISE DE CONTEÚDO
Questionários Entrevista Observação
FORMA: perguntas abertas
TRATAMENTO: categorização (palavras, frases, símbolos, entre outros)
ANÁLISE: entende a perspectiva do respondente
FORMA: citação direta
TRATAMENTO: categorização (palavras, frases, símbolos, entre outros)
ANÁLISE: capta o nível de emoção dos respondentes, seus pensamentos sobre o que está acontecendo, suas experiências e percepções
FORMA: descrição do ambiente nas diversas perspectivas (comportamentos, ambiente físico, dentre outros)
TRATAMENTO: categorização (palavras, frases, símbolos, entre outros)
ANÁLISE: descreve o que acontece e como acontece
Os procedimentos da análise de conteúdo criam indicadores quantitativos e cabe ao pesquisador interpretar e explicar esses resultados, utilizando as teorias relevantes ao estudo.
Falar é fácil...
Fazer é que são
elas!!!
Para realizar a Análise de Conteúdo é importante você utilizar um roteiro simplificado. Veja um modelo e sua aplicação:
MO
DEL
O
Defina as unidades de análise (palavra, tema, sentença)
Defina as categorias
Com base nas categorias criadas, codifique o texto
Apresente os dados em quadros
Interprete os dados à luz das teorias abordadas no estudo
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HORA DO EXEMPLO!
1 Unidade de análise = Comportamentos da área de Recursos Humanos (tema)
2 Categoria = Empatia (definida como atitude de se colocar no lugar do outro)
3 Texto: “[...] a área se mantém permanentemente aberta ao diálogo e disponível para atender outras áreas e todos os colaboradores... Procuramos sempre estar promovendo encontros ou reuniões entre as lideranças para sondar/levantar as perspectivas e dificuldades das áreas e como o RH pode ajudá-los nessas questões... Procuramos sempre atender a todos, mas focamos de forma mais intensiva nas questões relacionadas ao cumprimento dos objetivos estratégicos da empresa. Demais questões são atendidas dentro do possível e se não conflitarem com esses objetivos”.
4 Quadro:
Tipos de comportamentos
Disponível para atender os colaboradores
Apoio e resolução das dificuldades e problemas
Aberta ao diálogo
Tipos de comportamentos
Disponível para atender os colaboradores
Apoio e resolução das dificuldades e problemas
Aberta ao diálogo
5 A interpretação dos dados se respalda nas teorias que deram suporte à pesquisa.
Na análise qualitativa você também pode utilizar padrões da análise quantitativa para apoiar a interpretação subjetiva.
Análise e apresentação de dados
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ANÁLISE DE DADOS EM PESQUISA QUANTITATIVA
Neste tipo de pesquisa, os dados coletados são submetidos a procedimentos estatísticos para verificar o nível de significância desses dados para o estudo. Geralmente, faz-se uso da ajuda de computadores e de programas estatísticos. Mas, se o número de casos pesquisados ou o número de itens for pequeno, costuma-se utilizar uma planilha para a tabulação manual dos dados.
O tratamento estatístico depende do tipo de dados coletados e do tipo de técnica utilizada – estatística descritiva ou estatística inferencial.
Exemplo de dados Tipo de dados Tratamento estatístico
Salário, faturamento da empresa, volumes de peças produzidas, número de horas extras trabalhadas.
Medida Intervalar
(expresso em números)
Média, desvio padrão, variância, análise de variância, coeficientes de correlação.
Setor econômico, ramo de negócio da empresa, natureza jurídica.
Medida Nominal
(expresso em categorias)Frequência e percentual
Ordem de preferência de marcas de determinado produto.
Medida Ordinal
(ordenada num continuum)
Escala de Likert (atribui pontos, variando de 1 a 5, às diferentes categorias de respostas.
Frequência e percentual
ANÁLISE DE DADOS EM PESQUISA QUALI-QUANTITATIVA
É o uso da abordagem qualitativa simultaneamente à quantitativa em todo processo de tratamento e análise de dados, complementadas com as impressões do pesquisador.
Separei os dados...
*EFOUJſRVFJ�PT�procedimentos...
Obtive alguns resultados...
Ufaahh!! E agora?
Agora.... Você
precisa apresentar
os dados tratados.
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O QUE É APRESENTAÇÃO DOS DADOS?
É o momento no qual você descreve suas interpretações, fundamentadas na teoria, de tal forma que o leitor entenda os resultados de suas investigações.
A apresentação dos dados, tanto qualitativos como quantitativos, pode ser realizada por meio de gráficos, tabelas, quadros ou figuras.
Dados relativos ao perfil dos pesquisados (sexo, faixa etária, nível de escolaridade, número de dependentes, renda) são facilmente demonstrados em gráficos do tipo pizza ou barras.
HORA DO EXEMPLO!
Gráfico pizza Gráfico barras (verticais ou horizontais)
Figura X – nome do gráfico. Fonte: nome da fonte, ano.
Quadro
Práticas Empresas
Gestão do conhecimento, desenvolvimento dos colaboradores, busca de novas aprendizagens.
G, C, A, F, S
Envolvimento e participação das áreas de trabalho e dos colaboradores nas decisões estratégicas.
G, C, F, T
Descentralização dos trabalhos. F
Execução das atividades administrativas. B
Condução dos problemas do dia-a-dia. N
Quadro 1 – nome do quadro. Fonte: Zasnonbo (2000).
Análise e apresentação de dados
57
Outra forma de representação é com de tabelas, desde que os dados demonstrados estejam acompanhados de medidas estatísticas.
Tabela 1 – nome da tabela
Tipo Frequência %
Poucas oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional
Pessoas como objetos
40
30
57
43
TOTAL 70 100
Fonte: Zasnonbo (2000).
ATIVIDADE
E na Prática de Pesquisa? Agora é a sua vez!!
Continuando a construção do mapa conceitual de seu projeto de pesquisa nas aulas anteriores, construa a parte ASPECTOS METODOLÓGICOS de seu projeto de pesquisa.
ESTRATÉGIA DE ANÁLISE DE DADOS
Abordagem da pesquisa:
Técnica utilizada para análise dos dados:
Procedimento estatístico utilizado (análise quantitativa):
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REVER... Eliminar dúvidas!!
Anote aqui suas dúvidas para rever no texto ou discutir com o professor tutor. Não guarde nenhuma dúvida com você!!
DÚVIDA SOLUÇÃO
Aspectos metodológicos de pesquisa
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07
61
7 Regras e modelos de referências
OBJETIVO DA AULA
O objetivo desta aula é descrever as regras gerais e modelos de referências baseadas nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), no sentido de orientar a elaboração de trabalhos acadêmicos.
O QUE SÃO REFERÊNCIAS?
As referências são denominadas como um conjunto padronizado de elementos descritivos (autor, título da obra, ano) retirados de uma fonte de informação, que permite identificação individual.
SAIBA +
A importância de listar todas as fontes consultadas e/ou mencionadas no texto é tão significativa que não são considerados científicos aqueles trabalhos que não possuem referências.
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FORMATAÇÃO
A forma de construção da parte do trabalho chamada REFERÊNCIAS segue um roteiro bem direto, por se tratar de obediência a uma normalização (NBR-6023). Veja como é simples!!
1º TÍTULO - O título REFERÊNCIAS deve ser em letras maiúsculas, tamanho 12, centralizado, negrito e com entrelinhamento 1,5, sem indicativo numérico, guardando distância de duas linhas em branco, com as mesmas características, da parte superior.
2º FONTES DE INFORMAÇÃO - São todas as fontes pesquisadas que estão mencionadas no corpo do trabalho.
IMPORTANTE: Não liste uma fonte de informação se ela não estiver estiver presente no texto ou vice-versa. Faça
uma análise minuciosa.
O alinhamento é a esquerda, com tamanho 12, sem deslocamento a partir da segunda linha; o entrelinhamento é simples na mesma obra e com uma linha em branco, para o início da próxima obra, com tamanho 12 e entrelinhamento 1,5.
3º ORDENAÇÃO - A ordenação mais utilizada nas Ciências Sociais é a alfabética. Veja modelos no quadro a seguir:
ORDENAÇÃO ALFABÉTICA
Você deve ordenar pela primeira letra do sobrenome do autor.
Exemplo de citação:
Segundo Amaral (1999), o homem urbano está estressado.
Exemplo da Lista de Referências
REFERÊNCIAS
AMARAL, R. O homem urbano. Disponível em: <http://www.aguaforte.com/ homem.htm//>. Acesso em: 8 mar.1999.
SARAMAGO, J. A caverna. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
Além da ordenação alfabética, existe a ordenação numérica, que é mais utilizada nas Ciências da Saúde.
Regras e modelos de referências
63
REGRAS GERAIS
Agora você verá como referenciar as fontes de informações. Os
elementos essenciais para essa tarefa são: autor(es), título e subtítulo das
obras consultadas, edição, local de publicação, editora e data de publicação.
I) AUTORIAS
a) Para autor pessoa física
ÚLTIMO SOBRENOME, nomes. Título da obra*. x. ed. Local de publicação: Editora, ANO.
* Em caixa baixa, negrito ou grifo, utilizar mesmo padrão em todo documento.
Como é que faz?
Pode me mostrar um
exemplo???
Com certeza!
Veja os exemplos
no Quadro 1.
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HORA DO EXEMPLO!
AUTORIA PESSOAL
Um autor Dois ou três autores Com mais de três autores
O último sobrenome é digitado sempre por extenso em caixa alta, seguido dos nomes em caixa baixa ou de suas iniciais maiúsculas.
Exemplo:
ANDERSON, Kristin. Como encantar o cliente pelo telefone. Tradução Talita M. Rodrigues. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 113p.
Todos os autores devem ser citados, separados entre si por ponto e vírgula.
Exemplo:
PASSOS, L. M. M.; FONSECA, A.; CHAVES, M. Alegria de saber. São Paulo: Scipione, 1995.
Nesta situação você deve informar apenas o primeiro autor e acrescentar a expressão et al. (et alli.)
Exemplo:
BAILY, Peter et al. Compras: princípios e administração. Tradução Ailton Bonfim Brandão. São Paulo: Atlas, 2000.
RESPONSABILIDADE PELA OBRA
Neste caso a expressão “Org.” esclarece a responsabilidade intelectual pela organização do livro e vem logo após o nome de quem o fez, acrescido da terminação In.
Exemplo:
FERREIRA, Leslie Piccolotto. (Org.) O fonoaudiólogo e a escola. São Paulo: Summus, 1991. In: SILVA, Maria José...
Quadro 1 – Citação de referência para autores pessoa física.
b) Para autor entidade
NOME DA ENTIDADE. Título da publicação. x. ed. Local de publicação, ANO.
Por exemplo !!
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA. Catálogo dos cursos de pós-graduação. Juiz de Fora, 2002.
Regras e modelos de referências
65
II) DEMAIS ELEMENTOS ESSENCIAIS DA REFERÊNCIA
Veja os demais elementos essenciais da referência no Quadro 2, observando os elementos em destaque.
TÍTULO E SUBTÍTULO
A norma admite que o título seja destacado em negrito ou sublinhado. O subtítulo (normal) vem logo após o título (em negrito), separado por dois pontos. Você deve usar o mesmo padrão em todo documento.
Exemplo:
PASTRO, Cláudio. A arte sacra: espaço sagrado hoje. São Paulo: Loyola, 1993.
EDIÇÃO
Dado que só se apresenta nos casos em que a obra está a partir da segunda edição. Ela é apresentada após o título ou subtítulo, quando houver.
Exemplo:
PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. 6. ed. Rio de Janeiro: L. Cristiano, 1995.
LOCAL DE PUBLICAÇÃO
Nos casos em que dois ou mais locais se apresentam na obra, indica-se o primeiro ou que estiver mais destacado.
Exemplo:
ZANI, R. Beleza, saúde e bem-estar. São Paulo: Saraiva, 1995.
EDITORA
Você pode abreviar os prenomes, quando for o caso. Não é necessário colocar a palavra editora, livraria etc. antes ou após o nome.
EDITORA ÚNICA DUAS EDITORAS
ZANI, R. Beleza, saúde e bem-estar. São Paulo: Saraiva, 1995.
ALFONSO-GOLDFARB, A.M; MAIA, C. A. (Coord). História da ciência. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1995.
DATA DA PUBLICAÇÃO
A data deve ser informada utilizando algarismos arábicos. Na falta da data da publicação, poderá ser a distribuição, impressão, apresentação etc.
Exemplo:
PASTRO, Cláudio. A arte sacra: espaço sagrado hoje. São Paulo: Loyola, 1993.
Quadro 2 – Demais elementos essenciais da referência.
Viu como é simples?
O próximo passo é ver os
modelos de referências!
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MODELOS DE REFERÊNCIAS
a) Trabalhos acadêmicos, dissertações e teses.
SOBRENOME. Nome. Título da publicação. x. ed. Local de publicação, ANNO.
Por exemplo !!
O Quadro 3 mostra
referências de trabalhos
acadêmicos diversos, TCC,
dissertação e tese.
TRABALHO ACADÊMICO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
FERREIRA, E. M. A globalização e suas consequências para o Brasil. 2001. Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina Métodos e Técnicas de Pesquisas, Curso de Administração – Habilitação em Comércio Exterior, Faculdade de Ciências Gerenciais de Santos Dumont, Santos Dumont, 2002*.
ROCHA, L.I. Ecoturismo planejado: possibilidades em Ibitipoca. 2002. 60f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Faculdade de Turismo de Santos Dumont, Santos Dumont, 2002.
DISSERTAÇÃO TESE
MATIAS, Antonio Viana. Planejamento e controle da produção em processamento de dados: um estudo de caso. 1997. Dissertação [Mestrado em Administração e Desenvolvimento Empresarial]. Universidade Estácio de Sá. Rio de Janeiro.
LOCKS, Arno. Estudo cefalométrico das alturas faciais anterior e posterior, em crianças brasileiras, portadoras de má-oclusão classe I de Angle, na fase de dentadura mista. 1996. 128 f. Tese [Doutorado em Ortodontia] – Faculdade de Odontologia de Araraquara, Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 1996.
Quadro 3 – Trabalhos acadêmicos, TCC, dissertações e teses * As datas em destaque se referem à data de apresentação e a data de publicação do trabalho, respectivamente.
b) Referências legislativas
JURISDIÇÃO. Título da publicação. Numeração. Data. Dados da publicação.
Regras e modelos de referências
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Continuando... Veja o
exemplo de referência
legislativa.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Legislativo, Brasília, DF, 5 out. 1988, p.1.
c) Referências de revistas e jornais
AUTOR. Título da parte, artigo ou matéria. Titulo da publicação. Local de publicação. Nº vol. e/ou ano. Fascículo ou Número. Pág. inicial e final. Data ou intervalo da publicação.
Agora... Para referências
de revistas e jornais, você
deve proceder da seguinte
maneira.
JORNAL IMPRESSO JORNAL on-line
SARAMAGO, J. O fator de Deus. Folha de S. Paulo, São Paulo, 19 set. 2001. Guerra na América, Especial, p.8.
FOLHA DE S. SAULO. São Paulo, ano 83, n 27043, 18 abr. 2003. Disponível em: ‹http://www.folha.com.br›. Acesso em: 18 abr. 2003.
REVISTA INFORMATIVA IMPRESSA REVISTA INFORMATIVA on-line
CARELLI, Gabriela. O Brasil imperialista. Veja. São Paulo, ano 36, n.7, p 74-77, 19 fev. 2003.
FILHO, Expedito; CAMAROTTI, Gerson. O governo está em alta. Época, São Paulo, n. 256, 14 abr. 2003. Disponível em: ‹http://www.epoca.com.br›. Acesso em: 17 abr. 2003.
REVISTA CIENTÍFICA IMPRESSA REVISTA CIENTÍFICA on-line
NUMEN. Juiz de Fora: UFJF, v. 2, n. 1, jan.-jun. 2000.
REVER. São Paulo, n.4, 2001. Disponível em: <http://www.pucsp.br/rever>. Acesso em: 22 fev. 2002.
Quadro 4 – Referências de revistas e jornais.
68
d) Referências de documentos acessados na internet
AUTOR. Título do serviço ou produto. Versão. Descrição física do meio eletrônico.
Finalizando esta parte, veja as referências de documentos da internet!
Nas obras da internet, são elementos essenciais:
- as informações sobre o endereço eletrônico, entre os sinais “< >” após a expressão Disponível em:
- a data de acesso ao documento após a expressão Acesso em:
- a hora, no formato hh:mm:ss (informação optativa)
BASE DE DADOS on-line LISTAS DE DISCUSSÃO
AVES do Amapá. Disponível em: http://www.bdt.org/bdt/avifauna/aves. Acesso em: 30 mai. 2002.
LISTSERVER de bibliotecas virtuais. Disponível em: <listserver@ibict.br>. Acesso em: 15 dez. 1996.
ATIVIDADE
E na Prática de Pesquisa? Agora é a sua vez!!
Com base nas fontes de informação consultadas para a Fundamentação Teórica de sua pesquisa, elabore as referências.
REFERÊNCIAS
-
-
-
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Regras e modelos de referências
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REVER... Eliminar dúvidas!!
Anote aqui suas dúvidas para rever no texto ou discutir com o professor tutor. Não guarde nenhuma dúvida com você!!
DÚVIDA SOLUÇÃO
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
DEMO, P. Metodologia do Conhecimento Científico. São Paulo: Atlas, 2000.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2007.
LUNA, Sergio Vasconcelos de. Planejamento de pesquisa: uma introdução. São Paulo: EDUC, 1997.
MATIAS, A.; ALEXANDRE, S. Monografia: do projeto à execução. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. Rio; IOB Thomson, 2006.
PÁDUA, E. M. M. Metodologia da Pesquisa: Abordagem Teórico-prática. 7. ed. São Paulo: Papirus, 2007.
PRESTES, Maria Luci de Mesquita. A pesquisa e a construção do conhecimento científico. São Paulo: Rêspel, 2003.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa Social. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de Estágio e de Pesquisa em Administração: guia para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudos de caso. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
RUDIO, Franz Victor. Introdução ao Projeto de Pesquisa. Petropólis: Vozes, 1986.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007.
SILVA, J. M.; SILVEIRA, E. S. Apresentação de trabalhos acadêmicos: normas e técnicas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
VERGARA, S. C. Métodos de pesquisa em administração. 11.ed. São Paulo: Atlas, 2009.
______. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
REFERÊNCIAS