Precedentes Administração

Post on 09-Jul-2015

3.358 views 0 download

description

Influências históricas na formação das teorias da Administração. Filósofos

Transcript of Precedentes Administração

1

Resultado histórico e integrado da contribuição cumulativa

de numerosos precursores: a igreja, instituições militares, filósofos,

pensadores, economistas, industriais, estadistas e empresários que,

no decorrer do tempo, influenciaram de alguma forma na construção

do conhecimento.

ADMINISTRAÇÃO

/informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/

2

•Modelo de hierarquia simples;

•Unicidade de Comando

•Coordenação funcional.

INFLUÊNCIA DA IGREJA CATÓLICA

/informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/

3

•Hierarquia;

•Autoridade;

•Princípio da unidade (centralização) do comando;

•Princípio de direção (todos devem saber o que é esperado);

•Descentralização de execução;

•Disciplina;

•Planejamento.

INFLUÊNCIA DA ORGANIZAÇÃO MILITAR

/informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/

4

FILÓSOFOS

SÓCRATES

Por meio da dialética (confrontação de ideias), acreditava que

o conhecimento era construído. Para tanto, utilizando o “princípio

básico da maiêutica”, constantemente questionava a pessoa sobre

seus conhecimentos, até que concebesse uma nova ideia.

/informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/

5

Defendia que todo o ensinamento deve ser questionado,

estimulando o pensamento crítico, fundamental para o

desenvolvimento científico e social.

SÓCRATES

•Necessidade de se ter habilidade;

•Conhecimento;

•Pensamento crítico;

•A dialética.

Sócrates

/informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/

6

PLATÃO

Discípulo de Sócrates, (seu verdadeiro nome era Aristócles),

foi quem registrou os ensinamentos de seu mestre.

Preocupou-se profundamente com problemas políticos

inerentes ao desenvolvimento social e cultural do povo grego.

/informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/

7

PLATÃO

Defendia que era preciso que todos agissem com ética para

se ter a “cidade perfeita”.

Em seu trabalho, dividiu o mundo em duas partes: o mundo

sensível e o inteligível.

/informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/

8

De acordo com Platão o Estado não é natural, surge de uma

necessidade social e possui função de mediar conflitos.

O homem busca somente sua satisfação e escolherá o que

for mais vantajoso, mesmo que seja injusto.

PLATÃO

/informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/

9

Fundou uma ACADEMIA, onde os alunos eram estimulados a

buscar o conhecimento reunidos em pequenos grupos, o que

promovia o autodesenvolvimento de cada “turma”.

PLATÃO

/informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/

10

Foi o criador da Lógica (regras para o raciocínio) e fundou

sua própria academia onde disseminou suas ideias baseadas na

intuição e bom senso.

ARISTÓTELES

Filósofo grego, discípulo de Platão, do qual divergiu

bastante, impulsionou à Filosofia e os diversos ramos da ciência,

abrindo as perspectivas do conhecimento humano na sua época.

/informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/

11

Acreditava que o Estado é uma espécie de comunidade

natural, sendo um bem natural, o homem busca esse bem

(felicidade=eudaimonia).

ARISTÓTELES

No seu livro “A POLÍTICA”, estuda a organização do Estado e

distingue três formas de Administração Pública: Monarquia,

Aristocracia e Democracia.

/informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/

12

PENSADORES

NICOLAU MAQUIAVEL (1469/1527)

Historiador e filósofo italiano, escreveu “O Príncipe”

(1513/1532), demonstrando que para controlar um país seria

necessário:

1. separar religião, ética e política;

2. organizar um exército próprio;

3. cobrar impostos.

/informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/

13

Segundo Maximiano (2000, p.146), Maquiavel pode ser

entendido “como analista do poder e do comportamento dos

dirigentes em organizações complexas”.

NICOLAU MAQUIAVEL (1469/1527)

/informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/

14

“•Se tiver que fazer o mal, o príncipe deve fazê-lo de uma

só vez. O bem deve fazê-lo aos poucos.

•O príncipe terá uma só palavra. No entanto, deverá

mudá-la sempre que for necessário.

•O príncipe deve preferir ser temido do que amado.

•Os fins justificam os meios.

NICOLAU MAQUIAVEL (1469/1527)

/informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/

15

Filósofo e estadista inglês, considerado o fundador da Lógica

Moderna, baseada no método experimental e indutivo (do específico

para o geral).

FRANCIS BACON (1561/1626)

/informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/

16

Segundo Chiavenato (1983, p.22) com Bacon é que se

encontra a preocupação com a separação experimental do que é

essencial em relação ao que é acidental.

FRANCIS BACON (1561/1626)

Antecipou-se ao princípio da Administração da “prevalência

do principal sobre o acessório”.

http://www.webartigos.com/ Filosofia Aplicada

17

RENÉ DESCARTES (1596 - 1650)

Filósofo, matemático e físico francês, criador das

coordenadas cartesianas ou método cartesiano, na obra “O Discurso

do Método”, evidenciou quatro princípios básicos em seu método

que, futuramente, teriam influência decisiva na administração.

São eles:

/informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/

18

1- Da dúvida sistemática, ou da evidência, que consiste em

somente aceitar como verdade algo que de forma claramente

evidente, foi comprovado.

Com a dúvida sistemática, evita-se precipitação.

RENÉ DESCARTES (1596 - 1650)

http://www.webartigos.com/ Filosofia Aplicada

19

2- Da análise ou de decomposição, que consiste em dividir e

decompor dificuldades e problemas em quantas partes sejam

possíveis e necessárias para resolvê-los separadamente.

RENÉ DESCARTES (1596 - 1650)

http://www.webartigos.com/ Filosofia Aplicada

20

3-Da síntese ou da composição, que consiste em conduzir

ordenadamente pensamento e raciocínio por objetivos e assuntos, a

partir dos mais fáceis e, gradativamente, atingir os mais difíceis.

RENÉ DESCARTES (1596 - 1650)

http://www.webartigos.com/ Filosofia Aplicada

21

4-De em tudo fazer recontagens, verificações e revisões de

modo a assegurando-se de nada haver omitido ou deixado de lado

(checklist).

RENÉ DESCARTES (1596 - 1650)

http://www.webartigos.com/ Filosofia Aplicada

22

De acordo com Chiavenato (2007, pag. 31), a administração

científica, as teorias clássicas e neoclássicas tiveram muitos de

seus princípios baseados na metodologia cartesiana.

RENÉ DESCARTES (1596 - 1650)

http://www.webartigos.com/ Filosofia Aplicada

23

Princípios da moderna administração como: a divisão do

trabalho, o controle e a ordenação, estão contidos nas ideias

cartesianas.

RENÉ DESCARTES (1596 - 1650)

http://www.webartigos.com/ Filosofia Aplicada

24

A teoria política de Montesquieu é clássica e contemporânea

por apontar o caminho para a estabilidade do regime de governo

que é a coesão das forças sociais e das instituições com uso da

razão para corrigir eventuais desequilíbrios sociais que podem

ocorrer em função da natureza humana.

http://www.webartigos.com/principios-de-governos-a-natureza-das-leis-e-triparticao-de-poderes-segundo-montesquieu/26807/

CHARLES MONTESQUIEU (1689/1755)

25

“Como ser físico o homem é governado por leis invariáveis

e como ser inteligente viola incessantemente as leis” (MONTESQUIEU,

2007, p.19).

http://www.webartigos.com/principios-de-governos-a-natureza-das-leis-e-triparticao-de-poderes-segundo-montesquieu/26807/

CHARLES MONTESQUIEU (1689/1755)

26

THOMAS HOBBES (1588/1679)

Matemático, teórico político e filósofo inglês, desenvolveu a

teoria da origem contratualista do Estado.

/informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/

27

THOMAS HOBBES (1588/1679)

Ao observar as relações humanas concluiu que, sem a

presença do governo, o homem tende a viver permanentemente em

guerra ou em intermináveis situações de conflito, isso, apenas, para

garantir sua sobrevivência.

/informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/

28

O homem destrói a si próprio por isso é necessário um

contrato social para manter o controle da sociedade.

Assinando um contrato de submissão ao Estado, o homem

só teria problemas se quebrasse tal contrato.

“O homem é o lobo do homem.”

THOMAS HOBBES (1588/1679)

/informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/

29

JOHN LOCKE (1632/1704)

Filósofo e estadista inglês considerado um dos mais

importantes filósofos do empirismo e ideólogo do liberalismo.

Trabalha a ideia do contrato, não como pacto de submissão

(como Hobbes), mas como sendo um contrato de consentimento.

/informe-se/artigos/a-influencia-dos-filósofos-na-administração/25132/

30

JOHN LOCKE (1632/1704)

As pessoas concordariam em estabelecer leis que

protegessem seus direitos naturais, submetendo-se a elas e ao

Estado soberano, guardião e executor das leis.

www.direito/contratualismo-historico

31

Assim como Hobbes e Rousseau, John Locke é

considerado um pensador contratualista.

Locke entende que a sociedade civil moderna será instituída

e organizada a partir de um contrato entre todos os indivíduos.

www.direito/contratualismo-historico

JOHN LOCKE (1632/1704)

32

JEAN JACQUES ROUSSEAU (1712/1778)

Também trabalhou o contrato social, sob uma ótica

diferente de Hobbes.

Para Rousseau o contrato deveria ser feito pelas pessoas e

não pelo Estado.

TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia

33

Diferentemente de Locke, não se trata de um pacto de

consentimento, mas sim de crença de que o homem era capaz de

transformar o ambiente, caso não fosse refém de regras impostas

pela sociedade ou Estado.

JEAN JACQUES ROUSSEAU (1712/1778)

www.direito/contratualismo-historico

34

Com a doutrina do Contrato Social se pretendeu afirmar a

soberania do povo como poder absoluto indeterminado.

Iniciou a formulação dos direitos individuais (liberdade X

igualdade) visando conservar no estado de sociedade aqueles

direitos em que se afirma existência, já no estado de natureza.

A DOUTRINA CONTRATUALISTA

www.direito/contratualismo-historico

35

Concordam os apologistas do contratualismo (Hobbes,

Locke e Rousseau), que o contrato dá origem ao Estado.

Para Hobbes o direito é uma criação do Estado, detentor do

poder soberano, e tudo que é feito deve ser autorizado e admitido por

cada um do povo (o povo se submete ao estado).

A DOUTRINA CONTRATUALISTA

www.direito/contratualismo-historico

36

Locke vê o Estado como uma situação em que o homem

vive em paz, harmonia, liberdade e igualdade (todos fariam um pacto

consentindo a existência do estado).

Para Rousseau, o Estado é um corpo social, em que se

concretiza a vontade comum, sob a forma de lei.

A DOUTRINA CONTRATUALISTA

www.direito/contratualismo-historico

37

ADAM SMITH (1723/1790)

Filósofo e economista escocês, considerado como criador

da Escola Clássica da Economia, defendia a não intervenção do

Estado na economia.

www.administradores.com.br/

ECONOMISTAS

38

ADAM SMITH (1723/1790)

Acreditava que a riqueza e consequência da busca de

cada indivíduo.

O mercado seria regulado por uma “mão invisível” de

modo a ajustar oferta e demanda.

www.administradores.com.br/

39

Em sua obra “Uma investigação sobre a natureza e as causas

da riqueza das nações”, mais conhecida como “A Riqueza das

Nações”, já abordava o princípio da especialização dos operários e

o princípio da divisão do trabalho destacando a necessidade da

racionalização da produção.

ADAM SMITH (1723/1790)

www.administradores.com.br/

40

Considerava que o bom administrador devia cultivar a

“ordem, a economia e a atenção”.

ADAM SMITH (1723/1790)

www.administradores.com.br/

41

Economista britânico, em sua obra “Princípios de

Economia Política e Tributação”, publicada em 1817, tratava de

teorias cujas bases residiam nos seus estudos sobre a distribuição

da riqueza a longo prazo.

DAVID RICARDO (1772 – 1823)

www.administradores.com.br/

42

Segundo David Ricardo o crescimento da população

tenderia a provocar a escassez de terras produtivas.

Formulou o princípio dos rendimentos decrescentes:

DAVID RICARDO (1772 – 1823)

www.administradores.com.br/

43

“Devido à renda das terras aumentando-se a

quantidade de um fator variável, permanecendo fixa a

quantidade dos demais fatores, a produção, a princípio,

crescerá a taxas crescentes; a seguir, após certa

quantidade utilizada do fator variável, passará a crescer

a taxas decrescentes; continuando o aumento da

utilização do fator variável, a produção decrescerá.”

www.administradores.com.br/

44

DAVID RICARDO (1772 – 1823)

Um exemplo, é o aumento do número de trabalhadores em

uma certa extensão de terra.

No primeiro momento a produção aumenta, mas logo se

chega a um estado de paralisação, devido ao excesso de

trabalhadores em relação à extensão de terra que não aumentou".

www.administradores.com.br/

45

DAVID RICARDO (1772 – 1823)

Como contribuições para a formação do pensamento

administrativo, resumidamente, é possível destacar suas posições a

respeito:

a) do custo do trabalho,

b) os preços e

c) mercados.

www.administradores.com.br/

46

Filósofo e economista britânico publicou “Princípios de

Economia Política” onde, segundo Chiavenato (1983, p.31)

apresenta um conceito de controle objetivando evitar furtos nas

empresas.

Acrescenta duas qualidades importantes, a fidelidade e o

zelo.

JOHN STUART MILL (1806 – 1873)

www.administradores.com.br/

47

Antes do surgimento do administrador-pensador,

encontramos nos economistas clássicos do início do séc. XIX as

origens do Pensamento Administrativo, que decorre das

discussões, entre os profissionais à época encarregados da

administração das empresas, sobre suas tarefas e funções que,

também, passa a verbalizar e a teorizar sobre suas

responsabilidades.

História da Administração – João B. Lodi

48

Sob a influência dos economistas liberais, surge o

conceito de livre concorrência e de liberalismo econômico.

Adam Smith funda a economia clássica, com ponto

principal voltado para competição, cria os conceitos de

racionalização da produção, especialização e divisão do trabalho.

Reforçou a importância do planejamento e da

organização dentro das funções da administração.

História da Administração – João B. Lodi

49

O estudo dos tempos e movimentos não foi uma inovação

de Taylor e Gilbreth. Já em 1776 Adam Smith lhe devotou atenção

no livro “da Riqueza das Nações”; James Mill sugeriu aspectos

deste estudo na obra “Elementos de Economia Política” e o

industrial Babbage a experimentou no início do séc. XIX.

História da Administração – João B. Lodi

50

Para maioria dos economista clássicos o planejamento foi

considerado a função de maior importância.

Sendo que o treinamento recebeu grande atenção.

História da Administração – João B. Lodi

51

Influenciado por Adam Smith, defendia a tese de que a

ausência do Estado na economia faria com que a sociedade fosse

mais justa, onde as pessoas não seriam exploradas e sim

contribuíram com o que pudessem e seriam beneficiadas de acordo

com o que necessitassem.

Em conjunto com Friedrich Engels (1820/1895), consegue

publicar suas ideias em sua maior obra “O Capital”.

KARL MARX (1818 – 1883)

TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia

52

KARL MARX (1818 – 1883)

A contribuição para o pensamento administrativo teve

como centro uma teoria da origem econômica do Estado, onde o

poder político e o do Estado nada mais é do que o fruto da

dominação econômica do homem pelo homem (fenômenos

históricos são o produto destas relações).

TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia

53

KARL MARX (1818 – 1883)

O Estado vem a ser uma ordem coativa imposta por uma

classe social exploradora (ALFAYA, 2004, p2).

TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia

Quando do aparecimento do novo capitalismo, surgem Marx

e Engels com a publicação do Manifesto Comunista, livro que

analisa os regimes econômicos, sociais e políticos da época.

54

O socialismo e o sindicalismo obrigam o capitalismo ao

caminho do aperfeiçoamento dos meios de produção.

KARL MARX (1818 – 1883)

Começam os primeiros esforços no sentido de

racionalização do trabalho como um todo.

TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia

55

JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946)

A escola keynesiana se fundamenta no princípio de que o

ciclo econômico não é autorregulado como pensam os

neoclássicos, uma vez que é determinado pelo "espírito animal"

(animal spirit) dos empresários.

TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia

56

JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946)

É por esse motivo, e pela incapacidade do sistema

capitalista conseguir empregar todos os que querem trabalhar, que

Keynes defende a intervenção do Estado na economia.

TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia

57

JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946)

Keynes nunca defendeu o carregamento de déficits de um

ciclo econômico para outro, muito menos operar orçamentos

deficitários na fase expansiva dos ciclos.

TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia

58

JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946)

A escolha não deve ser se o estado deve ou não estar

envolvido (na economia), mas como ele se envolve.

Assim, a questão central não deve ser o tamanho do

estado, mas as atividades e métodos do governo.

(Joseph Stiglitz, More instruments and broader goals…)

TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia

59

JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946)

Países com economias bem-sucedidas têm governos que

estão envolvidos em um amplo espectro de atividades.

(Joseph Stiglitz, More instruments and broader goals…)

TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia

60

JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946)

Estas duas citações de Stiglitz, que é considerado por

muitos um neo-keneysiano, servem para desmistificar muitas das

críticas feitas por políticos neoliberais aos ensinamentos de

Keynes.

TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia

61

JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946)

O que Keynes defendia, na década de 1930, e que hoje

Stiglitz e os novos desenvolvimentistas defendem é uma

participação ativa de um Estado enérgico nos segmentos da

economia que, embora necessários para o bom desenvolvimento

de um país, não interessam ou não podem ser atendidos pela

inciativa privada.

TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia

62

JOHN MAYNARD KEYNES (1883/1946)

A iniciativa privada atuando em complementação ao

Estado, que agindo sozinho não é capaz de resolver todos os

problemas, conforme demonstraram Grenwald e Stiglitz (1986), em

busca de uma maior eficiência geral da economia.

TGA – Luís de Araújo e Adriana Garcia

63

Sociólogo francês defende uma posição que rejeita as

interpretações biológicas ou psicológicas do comportamento dos

indivíduos, este focaliza os determinantes sócio estruturais na

explicação da vida e dos problemas sociais.

ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)

Fonte: Apostila TGA da FTC

64

Para ele, existem “fatos sociais” que influenciam e

condicionam as atitudes e os comportamentos dos indivíduos na

sociedade.

ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)

Fonte: Apostila TGA da FTC

65

Esses fatos sociais são relações sociais exteriores e

independentes da existência dos indivíduos. Os fatos sociais não

são somente exteriores ao indivíduo mas possuem “um poder

coercitivo... pelo qual se impõem a eles (sendo capaz de exercer um

constrangimento), independentemente de sua vontade individual”.

ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)

Fonte: Apostila TGA da FTC

66

Os constrangimentos, seja na forma de leis ou costumes, se

manifestam cada vez que as demandas sociais são violadas pelo

indivíduo.

ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)

Fonte: Apostila TGA da FTC

67

Seu conceito de divisão social do trabalho analisa as

funções sociais dessa divisão e procura mostrar como nas

sociedades modernas em contraste com a sociedade primitiva, ela é

a principal fonte de coesão ou solidariedade social.

ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)

Fonte: Apostila TGA da FTC

68

Chegou à conclusão de que os laços que prenderiam os

indivíduos uns aos outros nas mais diferentes sociedades seriam

dados pela solidariedade social, sem a qual não haveria uma vida

social, sendo que esta solidariedade se divide em mecânica ou

orgânica.

ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)

Fonte: Apostila TGA da FTC

69

ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)

SOLIDARIEDADE MECÂNICA

prevalece naquelas sociedades ditas "primitivas" ou

"arcaicas", ou seja, em agrupamentos humanos de tipo tribal

formado por clãs.

http://educacao.uol.com.br/sociologia

70

ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)

SOLIDARIEDADE MECÂNICA

nestas sociedades, os indivíduos que a integram

compartilham das mesmas noções e valores sociais tanto no que se

refere às crenças religiosas como em relação aos interesses

materiais necessários a subsistência do grupo, essa

correspondência de valores assegura a coesão social.

http://educacao.uol.com.br/sociologia

71

ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)

SOLIDARIEDADE ORGÂNICA

predomina nas sociedades ditas "modernas“ ou

"complexas" do ponto de vista da maior diferenciação individual e

social (o conceito deve ser aplicado às sociedades capitalistas).

http://educacao.uol.com.br/sociologia

72

ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)

SOLIDARIEDADE ORGÂNICA

além de não compartilharem dos mesmos valores e crenças

sociais, os interesses individuais são bastante distintos e a

consciência de cada indivíduo é mais acentuada.

http://educacao.uol.com.br/sociologia

73

A partir de 1776, com a invenção da máquina a vapor por

James Watt (1736-1819) e a sua posterior aplicação à produção, uma

nova concepção do trabalho modificando a estrutura comercial da

época.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

http://educacao.uol.com.br/sociologia

74

Consequentemente, ocorrem profundas e rápidas

mudanças de ordem econômica, política e social que, num lapso de

aproximadamente um século, foram maiores do que as mudanças

havidas no milênio anterior.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

http://educacao.uol.com.br/sociologia

75

1- A substituição do Ferro pelo Aço;

2- A substituição do Vapor pela Eletricidade;

3- O desenvolvimento de maquinário automático e

um alto grau de especialização do trabalho;

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – SEGUNDA FASE (A PARTIR DE 1860)

CARACTERÍSTICAS:

http://educacao.uol.com.br/sociologia

76

4- O crescente domínio da indústria pela ciência;

5-Transformações radicais nos transportes e

comunicações;

6–A expansão da industrialização até a Europa

Central e Oriental, e até o Extremo Oriente.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – SEGUNDA FASE (A PARTIR DE 1860)

CARACTERÍSTICAS:

http://educacao.uol.com.br/sociologia

77

7 - Surgem novas formas de organização capitalista:

7.1 – a dominação da indústria pelas inversões

bancárias e instituições financeiras e crédito;

7.2 - a formação de imensas acumulações de

capital, provenientes de trustes e fusões de

empresas;

7.3 – a separação entre a propriedade particular e

das empresas;

7.4 – o desenvolvimento das holding companies.

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – SEGUNDA FASE (A PARTIR DE 1860)

CARACTERÍSTICAS:

http://educacao.uol.com.br/sociologia

78

Com a Revolução Industrial a sociedade mudou

radicalmente, as pessoas abandonaram o campo indo para as

cidades.

As fábricas apresentavam condições precárias para o

trabalhador, com péssima iluminação e higiene.

http://educacao.uol.com.br/sociologia

79

A prosperidade de alguns não significava o mesmo para

todos.

Surge a necessidade de um novo conjunto de

conhecimentos que pudessem auxiliar a lidar com essa massa de

trabalhadores desqualificados e indisciplinados.

http://educacao.uol.com.br/sociologia