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PRESSES ANORMAIS
PATOLOGIA DO TRABALHO
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Conceito
Presso normal
Presso supra normal Presso subnormal
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Princpios da fsica
Presso: fora aplicada por unidade de rea
Unidades
kgf/cm2 , bar, atm, ATA, mmHg No Sistema Internacional de Unidades (SI) o
pascal (Pa)
Presso atmosfrica normal ao nvel do mar 760mmHg
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Princpios da fsica
O homem como um fluido Se aplicarmos presso sobre toda a superfcie de
um fluido, esta presso se transmite a todas as.
A presso em qualquer ponto do fluido a mesmaem todas as direes se este fluido est emrepouso.
Em um lquido homogneo, a presso mesmaem todos os pontos de um mesmo planohorizontal.
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Atividades hiperbricas
Mergulho civil Mergulho livre
Mergulho raso ergu o pro un o
Mergulho militar Convencional
Operaes militares tticas
Construo civil
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Mergulho livre
Registros da pr-histria
Sem qualquer equipamento
Limitado no tempo Limitado na profundidade
Decises rpidas
Acidentes fatais
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Mergulho raso
At 50 metros
Equipamentos de ar comprimido Aproximadamente 1 hora
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Mergulho raso dependente
Standard Diving
Mergulhador recebe suprimento de ar por
mangueira Mscara, vlvulas, vestimenta, capacete
rgido
Regulagem da presso do ar
Comunicao (linha de audio ou por sinais)
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Mergulho raso autnomo
Aqualung
SCUBA Self Contained Underwater
Breathing Apparatus Ar fornecido por cilindros e liberado por
circuito aberto em mscara
Permite maior mobilidade
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Mergulho profundo
Profundidades maiores que 50m
Equipamentos sofisticados Equipes especializadas
Mistura heliox
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Mergulho profundo de
interveno
Bounce diving
No mais que 60 minutos Grande perodo de descompresso
Sino fechado
Baixa relao custo-benefco
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Construo civil
Fundaes de prdios, pontes e viadutos
Tneis
Manter ambiente seco Tubulo pneumtico
Tnel pressurizado
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Tubulo pneumtico
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Tnel pressurizado
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Atividades hiperbricas na
Medicina Henshaw, 1662
Junod, Tabarie e Montpellier, 1830
Ozrio de Almeida, 1930
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Tabelas de descompresso
Paul Bert, 1870 a 1890
Pai da fisiologia do mergulho
1878 La Pression Barometrique
1906 Haldane, fisiologista da marinha
britnica elaborou tabelas prticas.
NR 15 Anexo 6
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Recompresso teraputica
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Recompresso teraputica
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Recompresso teraputica
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Doenas profissionais
Barotraumas
Embolia traumtica
Doena descompressiva Intoxicao pelo oxignio
Intoxicao pelo nitrognio
Artralgia hiperbrica Osteonecrose assptica
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Barotraumas
Ouvido externo, mdio e interno
Sinusal
Pulmonar Facial
Dental
Gastrointestinal Cutneo
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Barotrauma ouvido externo
Ocorre quando h obstruo no condutoauditivo externo durante a fase de
compresso amp es, ro a e cerumen
Efeito de suco
Dor local, abaulamento da membranatimpnica
Edema, congesto, rompimento do tmpano
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Barotrauma ouvido externo
Tratamento conservador
Sintomticos
Afastar das atividades hiperbricas at arecuperao
Avaliar possvel infeco
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Barotrauma ouvido mdio
o problema mais comum em atividades
hiperbricas
Resultante da diferena de presso entre acaixa do tmpano e o meio ambiente
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Barotrauma ouvido mdio
Fisiologia normal
Equilbrio das presses
Variaes anatmicas da tuba auditiva Tipo I retilneo 48% dos indivduos
Tipo II angular 30% dos indivduos
Tipo III sinuoso 22% dos indivduos
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Barotrauma ouvido mdio
Quadro clnico
Dor
Sensao de plenitude auricular Zumbido
Hipoacusia
Vertigem
Peculiaridade: se houver rompimento damembrana timpnica
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Classificao de Matos (Teedmodificada)
Grau 0 normal Grau 1 membrana timpnica retrada com
hiperemia na membrana de Schrapnell e ao
Grau 2 membrana timpnica retrada einteiramente hiperemiada
Grau 3
semelhante ao grau 2 com evidenteefuso de lquido na orelha mdia ouhemotmpano
Grau 4 perfurao da membrana timpnica
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Barotrauma ouvido mdio
Tratamento depende do tipo de leso
Afastamento da atividade hiperbrica,
manter ouvido seco e observao Analgsicos, calor seco no local
Roturas da membrana timpnica podemevoluir para cicatrizao espontnea ou
necessitar de soluo cirrgica (ORL)
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Barotrauma ouvido interno
Rotura da membrana da janela redonda e/ouda oval, levando a fstula perilinftica
Normalmente associada a barotrauma doouv o m o
Diminuio sbita da audio, zumbido evertigem
Estas leses podem ser definitivas
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Barotrauma ouvido interno
Repouso no leito
Decbito elevado
Observao por 48h Se forte suspeita de fstula labirntica, cirurgia
imediata
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Barotrauma sinusal
Anatomia
Equilbrio de presses
Obstrues Presso negativa edema, congesto da
mucosa
Seios frontais e maxilares so os maisacometidos
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Barotrauma sinusal
Dor, intensidade crescente, aliviada pelainterrupo da compresso ou da
descompresso p s axe
Parestesia e tonturas
Afastamento da atividades,
descongestionantes, antibioticoterapia SN
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Barotrauma pulmonar
Diferenas de presso
Comportamento de cavidade rgida
Capacidade total 6 litros 30 m 1,5 litro Mergulho em apnia
Congesto pulmonar, edema, hemorragia
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Barotrauma facial
Mscara de mergulho = espao areo
Ventosa
Edema, equimoses, hemorragia nasesclerticas e conjuntivas, epistaxe
Cuidados locais
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Barotrauma Dental
Bolhas gasosas napolpa dental
Odontalgia
era men e semgravidade
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Barotrauma gastrintestinal
Desconforto, distenso, clicas
No costuma ser grave, mas h descrio de
rotura do estmago Cuidados com a dieta
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Barotrauma cutneo
Barotrauma de roupa
Equimoses
Resoluo espontnea
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Embolia traumtica
Uma das ocorrncias mais graves
Reteno da mistura respiratria expanso
nos pulmes
aumento da presson rapu monar
Choque pleural, enfisema intersticial,pneumomediastino, pneumotrax, embolia
gasosa
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Embolia traumtica
Exemplo: mergulhador que, em situao deemergncia, abandona o equipamento erealiza subida livre com a glote fechada
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Embolia traumtica
Quanto maior a velocidade dedescompresso, maior gravidade
Tontura, mal estar Desorientao, vmitos, tosse, dispnia, dor
torcica
Distrbios neurolgicos: paresias,
parestesias, convulses, alteraes pnc,estrabismo, disreflexia, sinal de Babinski
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Embolia traumtica
Insuficincia respiratria
Irregularidades na colorao da pele,
crepitaes Bolhas nos vasos retinianos
Isquemia cardaca
Parada cardio-respiratria
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Embolia traumtica
Conduta:
ATLS / Suporte O2 a 100%
Cmara hiperbrica
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Doena descompressiva
Embolia traumtica x Doenadescompressiva
Trabalhador respira mistura pressurizada
2 u za o e g s ner e a sorv o e eHenry) distribuio
O nitrognio tem solubilidade 5 vezes maior
em gordura que na gua
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Doena descompressiva
Diminuio da presso ambiente tensodo gs inerte excede a presso do ambiente
Liberao do gs inerte nos tecidos Intracelular (rompimento da membrana
celular, liberao de mediadores qumicos)
Veias, artrias e linfticos
Sndrome compartimental
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Doena descompressiva
Tipo I leve
Tipo II grave
I dor articular, prurido, eritema, aspectomarmreo
II mal-estar, fadiga no incio. Evoluoinsidiosa, envolvimento do SNC, sobretudomedula
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Doena descompressiva
Quadro clnico Muito varivel
Dor articular (cotovelos, ombros, joelhos) ematomas pare e a om na
Cefalia
Parestesia, paresia, anestesia, paraplegia
Diplopia, escotomas, disartria, diminuio docampo visual
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Intoxicao pelo oxignio
Efeitos respiratrios: edema, hemorragia,destruio de clulas epiteliais fibrose
Efeitos neurolgicos: tremores focais,n useas, eu or a, so uos, ra car a,midrase, diminuio do campo visual,convulses
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Intoxicao por nitrognio
Narcose do nitrognio ou embriaguez dasprofundidades
Impregnao do N2 no SNC Prejuzo cognitivo e psicomotor
Distrbios do comportamento
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Osteonecrose assptica
1911, Bassoe, Bernstein e Plate
Mal dos caixes
Prevalncia: 1,5 a 5% > 35 anos
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Osteonecrose assptica
Patologia
Inicialmente leses assintomticas
mero, fmur e tbia Patognese mal definida
Incidioso
Associao com osteossarcoma
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Osteonecrose assptica
Tratamento
Afastamento da atividade hiperbrica Imobilizao, fixao cirrgica da articulao,
prtese
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PROGRAMA DE CONTROLE MDICO
Idade: maior 18 anos
Anamnese: epilepsia, tuberculose, asma,
sinusites e otites de repetio, doenasos eoar cu ares, e smo
Exame fsico: peso/altura, PA, IVP,respiratrio, gastrintestinal,
oroscopia/dentes/prteses, endocrinolgico,otoscopia, acuidade visual, neurolgico
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PROGRAMA DE CONTROLE MDICO
Exames complementares: radiografia do
trax, radiografia de escapuloumerais,coxo emura s e oe os, , au ome r a,glicemia de jejum, hemograma, tipagem,EEG, acuidade visual
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Bibliografia sugerida
Patologia do Trabalho, Ren Mendes, 2. ed.,2005.
Doenas Relacionadas ao Trabalhohttp://www.opas.org.br/publicmo.cfm?codigo=48
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http://www.opas.org.br/publicmo.cfm?codigo=488/6/2019 Pressoes anormais - INSS
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Bibliografia sugerida
http://www.uhms.org/
. .
http://www.brasilmergulho.com/port/index2.shtml
http://hyperbaric.mc.duke.edu/index.htm
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http://www.hyperbaricmedicine.org/http://www.hyperbaricmedicine.org/8/6/2019 Pressoes anormais - INSS
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Obrigado!