Primeiros Socorros

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Primeiros Socorros

✈ Tratamento aplicado, de imediato, ao acidentado ou portador de mal súbito, antes da chegada do médico

✈ Socorrista* espírito de liderança* tolerância e paciência* ser líder* saber improvisar com segurança* ter espírito de solidariedade humana

✈ Primeiros Socorros ✈

✈ Solução de mercúrio cromo (1 vd – 30ml)✈ Água oxigenada 10vol. (1 vd – 100ml)✈ Adrenalina solução a 1/1000 (2 amp – 01ml)✈ Antianginoso (Isodril, Isocord – 5mg) (24 comp)✈ Seringas descartáveis com agulha 00mm (4 unid)✈ Compressas de gaze esterelizadas✈ Atadura de crepe elástica (2 rls – 15cm)✈ Tesoura reta de ponta redonda✈ Garrote de 30 cm✈ Pomada para queimadura (Furacin, Paraqueimol)✈ Manual de primeiros socorros

✈ Kit Primeiros Socorros ✈ ✈ Material Fixo da Aeronave ✈

✈ Antiemético e antinauseante (Plasil, Dramin)✈ Antitérmico (Buscopan, Atroveran, Baralgin)✈ Antidiarréico (Imosec, Lomotil)✈ Medicação ocular (colírio Moura Brasil, Lerin)✈ Descongestionante nasal (Afrin, Sorine, Susprin)✈ Analgésico para o ouvido (Otomicina)✈ Antiácido✈ Band-aid* As medicações devem ser ministradas somente

mediante prescrição médica (receita)* Anotar nome e CRM do médico

✈ Kit Farmácia ✈✈ Fica em poder do Comissário Chefe de Equipe ✈

✈ Parâmetros Clínicos ✈ ✈ Pressão Arterial ✈

Pressão Arterial Normal

Máxima (Sistólica)130x90 mm Hg

Mínima (Diastólica)60x80 mm Hg

Média120x80 mm Hg

✈ Parâmetros Clínicos ✈✈ Temperatura ✈

Temperaturas Médias do Corpo

Axilar36° a 37° C

Bucal36,4° a 37,2°C

Retal36,2 a 37°C

✈ Parâmetros Clínicos ✈✈ Pulsação ✈

Frequência Tipos de Batimento Cardíaco

Tipos de Pulsação

Homem60 a 70 BPM

TaquisfigmiaAceleração da

pulsação

Mulher65 a 80 BPM

TaquicardiaBatimento rápido

Criança120 a 125 BPM

BradisfigmiaDiminuição da

pulsação

Lactante125 a 160 BPM

BradicardiaBatimento lento

✈ Parâmetros Clínicos ✈✈ Respiração ✈

Frequência Tipos de Respiração

Homem15 a 20 RPM

EupnéiaRespiração normal

Mulher18 a 20 RPM

TaquipnéiaRespiração acelerada

Criança20 a 25 RPM

BradipnéiaRespiração lenta

Lactante30 a 40 RPM

DispinéiaDificuldade respiratória

RPMRespirações Por Minuto

ApnéiaAusência de respiração

✈ Hipóxia Hipóxica* apresenta-se quando a pessoa já possui um quadro de deficiência respiratória, como:

pneumoniabronquite

* administrar oxigênio e soro

✈ Distúrbios Respiratórios ✈ ✈ Hipóxia Hipóxica ✈

✈ Hipóxia Anêmica ou Hipêmica* problemas no transporte do oxigênio pelas hemácias – redução de oxigênio no sangue arterial pela carência de ferro, proteínas* ocorre nos casos de:

gravidezanemiahemorragiaintoxicação por monóxido de carbono

* administrar oxigênio ou transfusão sanguínea

✈ Distúrbios Respiratórios ✈ ✈ Hipóxia Anêmica ✈

✈ Hipóxia Estagnante, Isquêmica ou Estática* por diminuição do fluxo sanguíneo (coração não é capaz de bombear o sangue)* em casos de:

insuficiência cardíacatrombose vascular

* necessário combater a causa do distúrbio circulatório

✈ Distúrbios Respiratórios ✈ ✈ Hipóxia Estagnante ✈

✈ Hipóxia Histotóxica* presença de toxinas nas células impedem ou dificultam o transporte do oxigênio* ocorre nos casos de:

envenenamento por cianetoalcoolismointoxicação por nicotina e cocaína

* administrar antídoto específico para cianeto* combater vícios

✈ Distúrbios Respiratórios ✈ ✈ Hipóxia Histotóxica ✈

✈ Recorrentes episódios de obstrução das vias aéreas* dispnéia; tosse e chiado

✈ Resulta de obstrução dos brônquios alveolares, decorrente de constrição dos músculos lisos brônquicos, edema e inflamação da mucosa brônquica e o acúmulo de secreções dentro da luz dos brônquios, dificultando a passagem do ar

✈ Tratamento:* manter pax sentado ou semi-sentado* administração de líquidos e broncodilatadores

✈ Distúrbios Respiratórios ✈ ✈ Asma Brônquica ✈

✈ A morte por afogamento pode sobrevir por asfixia (10% dos casos) ou como consequência dos problemas gerados pela água no organismo

✈ Tratamento do quase afogamento* remoção da vítima da água* desobstruir vias aéreas* respiração boca a boca* massagem cardíaca* administração de oxigênio

✈ Distúrbios Respiratórios ✈ ✈ Afogamento ✈

✈ Existem dois tipos de afogados:

✈ Afogado Cianótico* asfixia por entrada de água nos pulmões* pulso fino, respiração superficial e irregular* jugulares turgidas e cianóticas

✈ Afogado Pálido* não há asfixia pela água, e sim:* larigoespasmo reflexo ou parada respiratória* Aplicar RA

✈ Distúrbios Respiratórios ✈ ✈ Afogamento ✈

✈ Necrose do músculo cardíaco (miocárdio) pela deficiência ou ausência da circulação do mesmo

✈ Resulta de uma obstrução de algum ramo das artérias coronarianas (levam sangue ao coração)

✈ Distúrbios Cardíacos ✈ ✈ Infarto Agudo do Miocárdio

✈ Sintomas e sinais* dor constante que não se modifica com a respiração, troca de posição ou emprego de vaso dilatador coronariano – de 30min a horas * midríase, sudorese, dispinéia* pulso fino* confusão mental, desmaio fraqueza* desencadeada sem qualquer esforço físico

✈ Distúrbios Cardíacos ✈ ✈ Infarto Agudo do Miocárdio

✈ Tratamento* afrouxar vestes* posição confortável e repouso absoluto* analgésico e tranquilizante* vaso dilatador* oxigênio em caso de dispnéia, cianose ou tosse* encaminhar ao hospital o mais rápido possível

✈ Distúrbios Cardíacos ✈ ✈ Infarto Agudo do Miocárdio

✈ Aparecimento brusco de uma dor torácica por uma irrigação sanguínea insuficiente e momentânea do miocárdio

✈ Não há lesão do miocárdio (como no infarto)✈ Fatores desencadeantes:

* refeições pesadas* esforço físico* fumo* frio intenso* ansiedade, etc.

✈ Distúrbios Cardíacos ✈ ✈ Angina no Peito ✈

✈ Sintomas e Sinais* dor dura de 3 a 10min (- de 1min não é angina / + de 10min é infarto)

✈ Tratamento* mesmo do infarto agudo do miocárdio, sem a administração de tranquilizante

✈ Distúrbios Cardíacos ✈ ✈ Angina no Peito ✈

✈ Parada cardíaca com posterior parada respiratória ou vice-versa

✈ Sintomas e Sinais* correspondem aos sinais de alterações cardíacas ou respiratórias, predominando os da patologia causadora da parada cardíaca

✈ Tratamento* imediata reanimação da vítima

✈ Distúrbios Cardíacos ✈ ✈ Parada Cárdio Respiratória ✈

✈ Causas Cardíacas* infarto do miocárdio* arritmias cardíacas

✈ Causas Respiratórias* patologia pulmonar* obstrução das vias aéreas por corpos estranhos* afogamento

✈ Causas orgânicas* intoxicação por barbitúricos, cianureto, morfina* choque elétrico* doenças como poliomelite

✈ Distúrbios Cardíacos ✈ ✈ Parada Cárdio Respiratória ✈

✈ R.A* decúbito dorsal * cabeça em hiperextensão* desobstruir vias aéreas* fazer de 10 a 12 respirações por minuto

✈ MCE* decúbito dorsal sobre um lugar fixo e duro* mão esquerda sobre dorso da mão direita no tórax da vítima – 1/3 do esterno* 60 a 80 repetições por minuto

✈ Técnica de Respiração Artificial (R.A) ✈

✈ Técnica de Massagem Cardíaca Externa (MCE) ✈

✈ 05 MCE para cada 01 RA(quando há + de 1 socorrista)

✈ 30 MCE para cada 02 RA(quando há 1 único socorrista)

✈ Massagem Cardíaca Externa e Respiração Artificial Aplicadas

Simultaneamente ✈

✈ Sensação de girar (sempre no plano horizontal) ou que vai cair

✈ Normalmente vem acompanhada de náuseas e vômitos

✈ Vítima não perde a consciência✈ Aerocinetose – é um estado vertiginoso

* vem acompanhado de palidez, sudorese, náuseas e vômitos

✈ Tratamento* venda sobre os olhos* evitar movimentos bruscos* manter vítima arejada com vestes frouxas

✈ Vertigem ✈

✈ Estando ‘quase desmaiado’* abaixar a cabeça vítima e pedir para fazer esforço para cima, enquanto que o socorrista impede que isso aconteça fazendo pressão com a sua mão* colocar a cabeça entre os joelhos~> cabeça abaixada – maior irrigação cerebral

✈ Estando desmaiado* segurar pelo ombro* afrouxar roupa* perguntar nome, se comeu, se tem diabetes, tec.

✈ Desmaios ou Lipotimia ✈

✈ Depressão profunda e prolongada das funções neuro-vegetativas com redução progressiva do volume líquido circulante e queda de pressão arterial

✈ Sintomas e Sinais* palidez, abatimento, olhar inexpressivo, cianose nos lábios* pele pálida e fria e suores frios* função motora e psíquica deprimidas

✈ Estado de Choque ✈

* hipotensão arterial (abaixo de 90x70 mm Hg)* hipotensão venosa (veias dilatam – torna-se difícil a aplicação de injeção)* taquisfigmia – pulso rápido fino e vazio* taquipnéia com dispnéia* hipoestesia (parece não sentir dor)* hipotermia

✈ Tratamento* das lesões, se apresentar* analgésico (a dor por si só pode causar o estado)* correção das deficiências orgânicas(ex desidratação)

✈ Estado de Choque ✈

✈ Pode ser causado por:* traumatismos cranianos, dores violentas e fortes emoções (origem nervosa)* hemorragias profundas, queimaduras extensas, desidratação (diminuição de líquido circulante)* grandes traumatismos, esmagamento, contusão e compressão do tórax e abdômen* obstrução circulatória (embolias, trombose das coronárias e infarto)* substâncias tóxicas e toxinas microbianas (choque anafilático)

✈ Estado de Choque ✈

✈ Contração, enrijecimento e relaxamento dos músculos em pequeno espaço de tempo – músculos parecem tremer

✈ Febre alta pode provocar convulsões em crianças✈ Eplepsia

* ataques convulsivos com perda temporária da consciência ou da memória* pode haver eliminação involuntária de urina e fezes* excesso de salivação* vítima sente odor estranho

✈ Tratamento* afrouxar vestes* segurar a cabeça lateralizada* proteger a vítima de objetos traumatizantes* colocar pano macio entre os dentes

✈ Convulsões ✈

✈ Falta de ventilação – o organismo não consegue perder calor

✈ Ocorre normalmente entre lactantes mantidos em quartos mal ventilados e superaquecidos pelo sol

✈ Casos Benignos* cefaléia, vertigens, fadiga, perda do apetite insônia, febre

✈ Casos Graves* desidratação, forte cefaléia, vertigens, rigidez na nuca, febre alta, vômitos, delírios, convulsão e morte

✈ Tratamento* ambiente arejado* antitérmicos e gelo, panos úmidos (baixar temperatura)* hidratação (endovenosa em casos graves)

✈ Intermação ✈

✈ Podem levar à parada respiratória

✈ Intoxicação ✈

✈ Perda de água no organismo

✈ Soro caseiro* 1 litro de água filtrada +* 2 colheres de sopa de açúcar +* 1 colher de chá de sal

✈ Desidratação ✈

✈ Aumento da frequência habitual das evacuações

✈ Tratamento* hidratação via oral* dieta sem gorduras, com pouco condimento* evitar laranja, mamão, ameixa, etc.* antidiarréico

✈ Diarréia ✈

✈ Lesões tissulares (teciduais) por um agente térmico, substância química, radiação solar, substâncias radioativas e eletricidade

✈ Classificação das queimaduras* 1° grau – epiderme* 2° grau – epiderme e derme* 3° grau – epiderme, derme, hipoderme e tecidos profundos

✈ Queimaduras ✈

✈ A gravidade das queimaduras é determinada pela extensão da área corporal atingida* + de 15% da área corporal queimada – grave

✈ Sinais e sintomas* 1° grau – eritema (vermelhidão) * 2° grau – flictenas (bolhas d’água)* 3° grau – destruição dos tecidos, formação de escaras amareladas ou enegrecidas e/ou feridas

✈ Queimaduras ✈

✈ Tratamento* retirada das vestes sujas e queimadas* lavagem e anti-sepsia das lesões com soro fisiológico* curativos com gaze e vaselina líquida* evitar movimentação e resfriamento do paciente – aquecê-lo sem provocar sudorese* analgésicos e líquidos

✈ Cuidado!*as queimaduras são suscetíveis ao risco de infecção* a perda de líquidos e eletrólitos pode causar desidratação e estado de choque

✈ Queimaduras ✈

✈ Fixar curativos onde o uso de esparadrapos torna-se difícil pela mobilidade da região, presença de pêlos e secreções

• Não deve afrouxar ou comprimir em demasia• Enfaixamento com as articulações na posição

em que se manterão depois• Deve ser iniciado da extremidade para ao

centro• Nas articulações faixa aplicada em forma de 8

✈ Traumatologia ✈ ✈ Ataduras ✈

✈ Lesão superficial sem laceração da pele• Dor localizada• Equimose (coloração anormal da pele)• Edema

✈ Tratamento• Gelo• Imobilização com faixa de crepe• Analgésico

✈ Traumatismo Fechado ✈ ✈ Contusão ✈

✈ Resultado de movimento brusco dar articulações sem a perda da relação entre as superfícies articulares

• Dor que aumenta com a movimentação• Impotência funcional por contratura muscular• Equimose• Edema✈ Tratamento• Gelo e analgésico• Imobilização com faixa de crepe• Repouso da articulação atingida

✈ Traumatismo Fechado ✈ ✈ Distorção ou Entorse ✈

✈ Movimento corporal anormal que compromete peças ósseas que se articulam, ocorrendo a perda da relação entre as mesmas

• Dor e edema• Impotência funcional devido à perda de articular e a

contratura muscular• Deformidade e diferença de comprimento do membro

lesado✈ Tratamento• Gelo • Imobilização com talas rígidas, sem tentar melhorar a

deformidade existente• Analgésico

✈ Traumatismo Fechado ✈ ✈ Luxação ✈

✈ É toda agressão à integridade tecidual

✈ De acordo com o trajeto percorrido pelo objeto traumático, os ferimentos podem ser

• Transfixante * atravessa o corpo (ex.: bala)

• Penetrantes* entra e não sai

✈ Traumatismo Aberto ✈ ✈ Ferimento ✈

✈ Escoriações ou abrasões• Superficiais; atrito com superfícies ásperas✈ Punctórios ou Punctiformes• Agentes perfurantes (furo – agulhas, pregos)✈ Incisivos • Instrumentos cortantes; bordas regulares ✈ Lacerantes• Agentes que dilaceram a pele e os tecidos

vizinhos; bordas irregulares; pode haver perda de tecidos; cicatrização defeituosa

✈ Traumatismo Aberto ✈ ✈ Tipos de Ferimentos ✈

✈ Tratamento de pequenos ferimentos• Lavar com água e sabão• Aplicar anti-séptico e mercúrio cromo• Proteger o ferimento com gaze• Observar se há sangramento• Manter curativo compressivo• Certificar-se de que a vítima é vacinada

contra tétano

✈ Traumatismo Aberto ✈ ✈ Ferimentos ✈

✈ Tratamento de ferimentos graves

• Hemostasia (estancar sangramento)• Antissepsia (limpar com água e sabão)• Curativo (tentar aproximar as bordas do

ferimento com pontos falsos)• Imobilização com faixa de crepe• Analgésico

✈ Traumatismo Aberto ✈ ✈ Ferimentos ✈

✈ Perda sanguínea resultante de uma lesão vascular (veias, artérias e capilares)

✈ A intensidade da hemorragia depende do calibre do vaso lesado

✈ As hemorragias internas podem levar ao estado de choque* a bordo o único recurso é colocar o pax deitado com as pernas para cima, apoiado no encosto da poltrona

✈ Hemorragias ✈

✈ Arterial• Intensa / pulsante / vermelho vivo✈ Venosa• Intensa / contínua / vermelho escuro✈ Capilar• Provém de vasos de pequeno calibre /

coagulação espontânea✈ Externas• Sangue sai diretamente do ferimento✈ Internas• Sangue não se exterioriza

✈ Classificação das Hemorragias ✈

✈ Otorragia (ouvido)• Fratura na base do crânio ou no conduto

auditivo externo ✈ Epistaxe ou Rinorragia (nariz)• Por insolação, lesão nas mucosas, hipertensão✈ Hemoptíase (pulmões)• Por tuberculose, câncer, penumopatias✈ Estomatorragia (boca)• Por lesões da prórpia boca, avitaminose C,

extrações dentárias, ferimentos, câncer da língua

✈ Tipos de Hemorragias Externas ✈

✈ Hematêmese• Saída pela boca vinda do aparelho digestivo

(úlceras, tumores); sangue vermelho escuro ✈ Melena• Sai pelo ânus; coloração muito escura✈ Enterorragia• Oriundo das porções finais do tubo digestivo,

saindo pelo ânus; coloração vermelho vivo✈ Hematúria (Urina)• De traumatismos nos rins, cálculos renais,

câncer na bexiga, ruptura de varizes prostáticas

✈ Tipos de Hemorragias Externas ✈

✈ Menorragia (Vaginal)• Consequência de deficiência hormonal –

doença nos ovários✈ Metrorragia* Eliminação de sangue pela vagina (de

causa não hormonal) devido a tumores do útero, como miomas

✈ Tipos de Hemorragias Externas ✈

✈ Sintomas e sinais das hemorragias internas• Não são visíveis• Sinais e sintomas indiretos:• Palidez da pele• Taquicardia• Pulso rápido e fino• Resfriamento das extremidades• Sensação de fraqueza• Pode sentir sede – não ministrar

líquidos/alimentos

✈ Hemorragias ✈

✈ Tratamento• Deitar o paciente• Elevar a parte ferida de um membro lesado, se não

houver fratura• Compressão ou garroteamento para cessar a

hemorragia – diretamente no ferimento ou a principal artéria da região

• Torniquete – garrote entre o ferimento e o coração – aperta 15min e afrouxa 30seg

• Hemorragia interna – manter em decúbito dorsal, com a cabeça mais baixa que o resto do corpo (exceto se o ferimento for na cabeça ou suspeita de fratura no crânio/derrame cerebral)

✈ Hemorragias ✈

✈ Quebra total ou parcial de um osso✈ Sintomas• Dor• Edema• Impotência funcional• Diferença de comprimento do membro

lesado• Desalinhamento ósseo• Movimento anormal• Hemorragia

✈ Fraturas ✈

✈ Tratamento• Imobilização com talas rígidas• Evitar mover ou manipular o local lesado• Nunca tentar fazer a redução da fratura

✈ Fraturas ✈

✈ Fechada ou Simples• Osso não se comunica com o exterior – pele

íntegra✈ Completa• Fragmentos ósseos se destacam ✈ Incompleta (em galho verde)• Apenas uma ‘lasca’, 1 pedaço, 1 parte é rompida✈ Comunitiva• Mais de 2 fragmentos ósseos (mesmo osso em

várias partes)✈ Exposta* Comunicação com o exterior – pele lesada

✈ Tipos de Fraturas ✈

✈ Tipo de Lesões✈ Superficiais• Na pele, no couro cabeludo✈ Ósseas• À altura do crânio – • Pode haver formação de hematomas

intracranianos, extradural e subdural e afundamento ósseo

✈ Encefálicas• O Sistema Nervoso Central (cérebro) é atingido• Graves repercussões para todo o organismo

✈ Traumatismo Crânio-Encefálico ✈

✈ Em caso de lesões encefálicas:• Verificar extensão das lesões e se há sangramento

pelo nariz ou ouvido• Estado de consciência – resposta a estímulos tátil,

doloroso e voz• Respiração lenta e profunda indica lesão

cerebral• Pulso lento e cheio• Desvios oculares e desigualdades das pupilas

(anisocóricas) indicam lesão cerebral• Vômito em jato indica hipertensão intracraniana• Descontrole dos esfincters

✈ Traumatismo Crânio-Encefálico ✈

✈ Tratamento• Preocupação imediata – manutenção das

funções vitais• Tratamento das feridas• Paciente consciente – sentado ou semi-

sentado• Paciente inconciente – decúbito ventral,

cabeça lateralizada• Não administrar medicamentos• Umedecer a boca com água

✈ Traumatismo Crânio-Encefálico ✈

✈ Ao encontrar uma pessoa caída, não se deve levantá-la, ao menos que ela consiga mover os membros; na impossibilidade de mover os membros, a coluna pode estar fraturada

✈ Sintomas• Dor na região cervical, dorsal ou lombar com

irradiação para os membros• Sensação de formigamento nos membros • Hipoestesia ou anestesia a partir do ponto

onde ocorreu a fratura• Impossibilidade de movimentar membros

✈ Fratura da Coluna Vertebral ✈

✈ Externas• Nos órgãos anexos ao globo ocular –

pálpebras, supercílios, conjuntivas e bulbares

✈ Internas• Atingem as camada internas – córnea,

esclera, íris, coróide, retina✈ Mistas• Afetam as estruturas externas e internas

✈ Traumatismos da Face ✈ ✈ Lesões Oculares ✈

✈ Tratamento• Lavar abundantemente com água• Nunca tentar remover corpos estranhos• Não permitir que a vítima esfregue o olho• Fazer curativo oclusivo (nos 2 olhos)

✈ Traumatismos da Face ✈ ✈ Lesões Oculares ✈

✈ Lesões não sangrantes• Aplicar gelo sobre o nariz

✈ Lesões sangrantes (Epistaxe/Rinorragia)• Hiperestender a cabeça do paciente• Fazer compressão da asa nasal por 2 a 3

minutos• Se não surtir efeito, fazer tamponamento

✈ Traumatismos da Face ✈ ✈ Lesões Nasais ✈

✈ Fraturas mandibulares• Imobilização com atadura de crepe –

mantendo os dentes cerrados

✈ Luxação da articulação têmporo-mandibular (ATM) – (queda do queixo)

• A única manobra que o cms pode realizar

✈ Lesões Mandibulares ✈

✈ É mais vulnerável pois não apresenta arcabouço

✈ Contusão Abdominal (pancada)• Pode ocorrer lesões internas graves

✈ Ferimentos Abdominais• Superficiais – atinge somente os tecidos ou a

musculatura• Profundos – atinge o peritônio (membrana que

cobre as paredes do abdômen) ou alguma víscera

✈ Traumatismo Abdominal ✈

✈ Sintomas e sinais • Dor abdominal• Vômitos• Distensão abdominal• Choque (neurogênico ou hemorrágico)• Febre• Exposição de vísceras✈ Tratamento• Tratar ferimentos (não manipular vísceras)• Jejum

✈ Traumatismo Abdominal ✈

✈ Diante de um quadro grave como este, deve-se fazer um exame cuidadoso sobre o estado da vítima:

• Estado de consciência (estímulo térmico, tátil, doloroso, voz)

• Condições respiratórias• Pulso• Condição da pele mucosa (palidez – má circulação /

cianose – má oxigenação do sangue)• Condição dos olhos e pupilas • Realização de movimentos voluntários• Vômitos• Outros sintomas (convulsão, anúria, febre, sudorese)

✈ Politraumatismo ✈

✈ Tratamento• Manter permeabilidade das vias aéreas • Estancamento de hemorragias• Imobilização provisória das fraturas• Transporte em caso de:• Traumatismo encefálico: decúbito ventral, cabeça

lateralizada• Traumatismo torácico: decúbito dorsal, cabeça em

hiperextensão e lateralizada• Traumatismo da coluna vertebral: decúbito dorsal

com apoio de todas as curvaturas naturais da coluna

✈ Politraumatismo ✈

✈ Venenos Ingeridos• Vítima em repouso e agasalhada• Vias aéreas permeáveis • Observar o aparelho cardio-respiratório – em caso

de parada, realizar MCE• Observar aspecto físico da urina (cor, odor)• Em caso de choque, administrar soro e antídoto

específico• Analgésico e antitérmico se necessário• Antídoto universal: 2 partes de torradas

queimadas + 1 parte de leite de magnésia + 1 parte de chá forte

✈ Envenenamento ✈

✈ Venenos Corrosivos

✈ Ácidos• Leite de magnésia ou claras de ovo batidas (4

claras para 1 litro de água)(ou antídoto universal)

✈ Bases• Leite, suco de frutas ou vinagre diluído em água• Não fazer lavagem gástrica• Não provocar vômitos

✈ Envenenamento ✈

✈ Venenos não Corrosivos• Leite ou água morna em grandes quantidades• Provocar vômitos (3 a 4 copos de água morna

com sal ou sabão)• Lavagem estomacal com água morna ou soro

✈ Venenos Inalados• Remover a vítima para um local livre e arejado• Administrar oxigênio• Manter vítima aquecida• Não dar bebidas alcoólicas

✈ Envenenamento ✈

✈ Venenos de Contaminação Cutânea(pó de mico, enxofre, lã de vidro)

• Aplicar jato d’água enquanto remove as vestes da vítima

• Lavar a pele com água corrente abundante

• Manter vítima agasalhada

✈ Se não souber qual tipo de veneno ingerido, não provocar vômitos

✈ Envenenamento ✈

✈ Gestante não pode voar a partir do 7° mês✈ Parto súbito – fora de ambiente médico✈ A interrupção da gravidez com menos de 28

semanas, ou 7 meses é considerada abortamento✈ Entre o 7° e o 8° mês é parto prematuro✈ Aos 9 meses o parto é considerado a termo✈ Etapas do trabalho de parto• Dilatação do colo uterino e eliminação do líquido

amniótico• Expulsão do feto• Eliminação da placenta

✈ Parto ✈

• Orientar-se sobre a idade da gestação, a multiparidade ou não e a duração do trabalho de parto da gestante

• Comunicar ao comandante e procurar um médico a bordo (anotar nome e CRM)

• Preparar material a ser utilizado• Manter a gestante sentada antes e depois do

parto• Se houver hemorragia, por ruptura do períneo,

proteger a área com gases e manter a mulher com as penas fechadas, sentada ou semi-sentada

✈ Atendimento ao Parto ✈

• Após a saída do feto, mantê-lo com a cabeça para baixo, limpando as vias aéreas, evitando aspiração

• Cortar o cordão umbilical – 7cm ou 4 dedos transversos do abdome do bebê e amarrar com um cordão

• Limpar a criança, começando pelos olhos• Aguardar a eliminação da placenta

(guardar)

✈ Atendimento ao Parto ✈