Principio de interpretação radiográfica

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Introdução:Interpretar um exame, que

pode estar representado por uma única radiografia, ou, um pacote com várias incidências

que se completam, não é tarefa fácil. Sobretudo numa condição que caracteriza a

classe odontológica, ou seja, quem solicita, isto na grande

maioria, não menciona subsídios que possam orientar

quem realiza, quanto ao diagnóstico final

Nos meus quarenta anos de experiência tenho visto situações de

laudos errados, suposições enganosas, interpretações dúbias e,

eis que um simples relato do solicitante, poderia se constituir na chave para a elucidação de muitos

exames já efetuados.Pretenderei ao longo desta aula, mostrar com exemplos concretos,

aquilo que vai ao encontro da minha ansiedade quanto a este problema.

Já no primeiro slide, farei considerações a respeito. Senão

vejamos:

Três grandes fontes de informação são utilizadas pelo C.D para alimentar o processo conclusivo , que é o diagnóstico: os exames clínicos , os exames radiográficos e os exames laboratoriais.

Os Tecidos duros , mais capazes de absorver os raios x que os tecidos moles , permitem mais facilmente o registro radiográfico que se constitui , muitas vezes , no único meio de inspecionar estes tecidos.

A visualização radiográfica do tecido mole é dada pelo uso da baixa quilovoltagem ou pelos meios de contraste

Ainda que o diagnóstico, como forma conclusiva, possa ser definida por qualquer uma das três alternativas (clínica, radiográfica, e laboratorial) individualmente , é mais comum que ele, diagnóstico, nasça dos dados da intersecção das três áreas ou pelo menos de duas quaisquer delas.

Produto das leis da absorção dos raios x pela matéria, a radiografia se apresenta as observador, como um conjunto de áreas, cujas tonalidades variam entre o preto e o branco com vasta gama nuances intermediárias.

Goméz Mattaldi , em 1975, classificou as imagens em: radiotransparente (absorvem ínfimas quantidades de raios x); radiolúcidas (absorvem quantidades médias de raios x) e radiopacas (absorvem grandes quantidades de raios x).

A variação de densidade óptica das diversas imagens, depende de fatores como as freqüência de radiação (comprimento da onda), tempo de exposição, tempo de revelação, entre os principais e são eles os responsáveis pela determinação do contraste e da densidade da radiografia.

Em se tratando de alterações ósseas, Baskar em 1975, afirma que: 92% das lesões dos maxilares são radiolúcidas; 7% delas são radiopacas e somente 1% mistas, ou seja, parcialmente radiopacas e parcialmente radiolúcidas.

No grupo das lesões radiolúcidas, cerca de 85% estão situadas na região periapical.

As lesões radiopacas podem, iniciar-se como radiopaca (osteoma) ou então serem originadas de lesões radiolúcidas, que sofrem mineralização durante sua fase de maturação, como é o caso da displasia cementária periapical.

Um problema bastante importante a ser considerado no ato de interpretar uma radiografia é a representação em apenas duas dimensões das estruturas radiográficas.

Segundo a afirmação de Hochberg, em 1966, ao visualizarmos uma pintura, valemo-nos de pista de profundidade para estabelecermos a localização espacial de objetos.

...Dentre estas pistas, estão a interposição a perspectiva linear e dimensões familiares. É fácil verificar que estas pistas não fornecem informações suficientes no plano radiográfico como o fazem no plano pictórico propriamente dito.

Método de Miller-Winter

Principio

Indicações

Em combinação com exames clínicos e observações, e às vezes com ajuda de dados de laboratório e análise microscópica, eventualmente se desenvolve um diagnóstico final.

Houve alterações das corticais

ósseas?

A lesão mudou a posição e forma das

raízes dos dentes envolvidos?

Muitas doenças têm aparências radiográficas variadas, dependendo do estágio de desenvolvimento da lesão.

Há partículas de osso retidas na lesão?

A lesão é radiolúcida ou radiopaca ?

Que espécie de contorno periférico

tem a lesão?

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By Thiago Capella