Post on 17-Nov-2018
Avaliação do paciente com
queixa osteoarticular. Objetivos.
Diagnóstico preciso.
Terapêutica adequada e sem demora.
Não realização de exames desnecessários.
Abordagem. Localização da queixa.
○ Articular X não Articular.
Determinação da natureza do processo ○ Inflamatório X Não inflamatório.
Determinação da extensão do acometimento. ○ Poliarticular X Oligoarticular X Monoarticular.
Duração do processo. ○ Crônico X Agudo.
Considerar o diagnóstico mais comum.
Realizar diagnóstico diferencial.
Artrite reumatóide
Distúrbio inflamatório sistêmico que
pode afetar diversos tecidos e órgãos,
como:
Pele.
Vasos sanguíneos.
Coração.
Pulmões.
Artrite reumatóide
Patogênese
Doença autoimune desencadeada pela
exposição de um hospedeiro
susceptível a um antígeno artritogênico
ainda não identificado.
Reação autoimune celular e humoral.
Associação com HLA – DR4.
Artrite reumatóide
Fisiopatologia
Reação mediada por linfócitos T CD4+ e
linfócitos B.
Mediadores da inflamação.
FNT e IL-1.
Destruição articular estimula fibroblastos
sinoviais, osteoclastos e a sinóvia que fica
hiperpasiada e infiltrada por células
inflamatórias, criando o PANNUS, com lesão
irreverssível da cartilagem articular e do osso
subcondral.
AR – Quadro clínico
Poliartrite simétrica de pequenas articulações.
Rigidez matinal.
Febre.
Perda de peso.
Manifestações incomuns:
Vasculite.
Pulmão reumatóide.
Serosites.
Critérios diagnósticos de
artrite reumatóide
Orientação para Classificação
quatro dos sete critérios são necessários para classificar um paciente como tendo artrite reumatóide;
pacientes com dois ou três critérios não são excluídos da possibilidade do futuro desenvolvimento da doença, não sendo considerados para inclusão neste protocolo.
Critérios * Rigidez matinal: rigidez articular e periarticular durando pelo menos 1 hora antes
de máxima melhora;
Artrite em 3 ou mais áreas: pelo menos 3 áreas articulares com edema de partes moles ouderrame articular;
Artrite de articulações das mãos (interfalangianas proximais ou metacarpofalangianas) ou punhos;
Artrite simétrica: comprometimento simultâneo bilateral;
Nódulos reumatóides: nódulos subcutâneos sobre proeminências ósseas, superfície extensora ou região justarticular;
Fator reumatóide sérico;
Alterações radiológicas: erosões localizadas ou osteopenia justarticular em radiografias de mãos e punhos.
* Critérios: “a” até “d” devem estar presentes por, pelo menos, 6 semanas. O médico deve ter observado os critérios “b” até “e”.
AR Diagnóstico / Tratamento.
Quadro clínico.
Laboratório. FR + em 75% dos casos.
Atividade inflamatória.
Anemia.
Critérios diagnósticos.
Tratamento. Drogas que modificam a história natural da doença.
○ Antimaláricos.
○ Imunossupressores. Methotrexato.
AINE.
Corticóides.
Fisioterapia.
Critérios diagnósticos de LES. 4 entre os 11 seguintes critérios 1. Eritema malar: lesão eritematosa fixa em região malar, plana ou em relevo. 2. Lesão discóide: lesão eritematosa, infiltrada, com escamas queratóticas aderidas e tampões foliculares, que evolui com cicatriz atrófica e discromia. 3. Fotossensibilidade: exantema cutâneo como reação não usual à exposição à luz solar, de acordo com a história do paciente ou observado pelo médico. 4. Úlceras orais/nasais: úlceras orais ou nasofaríngeas, usualmente indolores, observadas pelo médico. 5. Artrite: artrite não erosiva envolvendo duas ou mais articulações periféricas, caracterizadas por dor e edema ou derrame articular. 6. Serosite: pleuris (caracterizada por história convincente de dor pleurítica, ou atrito auscultado pelo médico ou evidência de derrame pleural) ou pericardite (documentado por eletrocardiograma, atrito ou evidência de derrame pericárdico). 7. Comprometimento renal: proteinúria persistente (>0,5g/dia ou 3+) ou cilindrúria anormal. 8. Alterações neurológicas: convulsão (na ausência de outra causa) ou psicose (na ausência de outra causa). 9. Alterações hematológicas: anemia hemolítica ou leucopenia (menor que 4.000/ml em duas ou mais ocasiões) ou linfopenia (menor que 1.500/ml em duas ou mais ocasiões) ou plaquetopenia (menor que 100.000/ml na ausência de outra causa). 10. Alterações imunológicas: anticorpo anti-DNA nativo ou anti-Sm ou presença de anticorpo antifosfolípide baseado em: a) níveis anormais de IgG ou IgM anticardiolipina; b) teste positivo para anticoagulante lúpico ou teste falso positivo para sífilis, por no mínimo seis meses. 11. Anticorpos antinucleares: título anormal de anticorpo antinuclear por imunofluorescência indireta ou método equivalente, em qualquer época, e na ausência de drogas conhecidas por estarem associadas à síndrome do lúpus induzido por drogas.
LES - tratamento
Tratamento em serviços especializados
em clínica médica ou reumatologia.
APS realiza acompanhamento e
monitoramento de longo prazo.
Drogas.
Corticóides.
Imunossupressores.
AINE.
Critérios para diagnóstico de
Espondilite anquilosante 1. Dor lombar, com mais de três meses de duração, não aliviada com o repouso; 2. Dor e rigidez na região torácica; 3. Limitação da expansibilidade torácica; 4. Limitação de movimento (flexão) da coluna lombar; 5.Historia ou evidencia de irite ou suas seqüelas. 6. Sacroileite bilateral, característica da espondilite anquilosante.
O diagnóstico será firmado com quatro dos cinco critérios ou com o sexto e mais um critério
Gota
Ponto terminal comum a vários
distúrbios que levam à hiperuricemia –
aumento dos níveis sanguíneos de
ácido úrico.
Gota aguda – Monoartrite.
Gota crônica – Agregados de ácido úrico
denominados tofos em articulações e outros
tecidos como a pele.
Gota
Patogênese.
O ácido úrico é a via final da degradação de bases
púricas.
○ 90% - gota primária – defeitos enzimáticos
desconhecidos.
○ 10% - gota secundária – Associada ao aumento do
ácido úrico por outras patologias:
Leucemias e anemias hemolíticas – aumento do turnover
celular.
Insuficiência renal – Déficit de excreção.
Erros inatos do metabolismo.
Gota – tratamento.
Crise de gota.
Colchicina.
AINE.
Tratamento profilático.
Em caso de gota secundária, se possível,
tratar a condição de base.
Uricosúricos.
Artrite infecciosa
Microorganismos no espaço articular. Artrite supurativa.
○ Gonococo.
○ Outras bactérias piogênicas.
Artrite tuberculosa.
Artrite viral.
○ Parvovirus B19.
○ Rubéola.
○ HCV.
○ HBV.
○ HIV.