Prof. Patrício Baionco baionco@hotmail.com 04/03/2010 baionco@hotmail.com International Accounting...

Post on 07-Apr-2016

219 views 2 download

Transcript of Prof. Patrício Baionco baionco@hotmail.com 04/03/2010 baionco@hotmail.com International Accounting...

Prof. Patrício Baionco baionco@hotmail.com

04/03/2010

International Accounting StandardsCommittee Foundation

(Normas Internacionais de Contabilidade)Ifrs

LEI 11638/07 - CPC

Prof. Patrício Baioncobaionco@hotmail.com

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

• INTRODUÇÃOO processo de globalização, caracterizado pelo aumento das transações internacionais, comerciais e financeiras, está na origem da necessidade de adoção de uma norma contábil aceite internacionalmente (GUERREIRO, 2006).

A contabilidade internacional surgiu para minorar as agruras de quem quer investir fora do seu país e até hoje tinha que manusear balanço em dezenas de normas contábeis distintas, tentando compatibilizá-las para comparar (COSTA et al. 2006, p. 15).

As Normas internacionais de contabilidade (IFRS) surgiram para aproximar negócios, em 1970 à visão do mundo desenvolvido sobre a globalização se aproximava da visão atual, foi o período em que consagrou a visão de que a globalização não era simples importação e exportação de produtos, mas produção e consumo de bens e serviços em larga escala quebrando as fronteiras em busca de economia de escala e vantagem competitiva (COSTA et al. 2006).

A harmonização contábil é um processo através do qual vários países de comum acordo realizam mudanças nos seus sistemas e normas contábeis, para torná-las compatíveis, partindo de uma teoria geral de contabilidade e um marco conceitual comum que fundamente suas normas, respeitando as características de cada país (AMENABAR, 2000).

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

A harmonização das normas contábeis é uma preocupação constante nas reuniões das entidades internacionais que lidam com normas contábeis, onde se procura refletir sobre as vantagens e desvantagens, a pressão exercida pelos usuários da contabilidade, a influência da crescente globalização da economia e os obstáculos à adoção da harmonização.

Segundo (Carvalho 1999) ‘‘a contabilidade é a linguagem universal dos negócios e para que os relatórios contábeis sejam entendidos em qualquer dimensão cultural e geográfica precisam atender a quatro requisitos fundamentais’’:

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

Normas Internacionais de contabilidade - IFRSPrimeiro: precisam estar expressos em moedas que façam sentido aos usuários, e ninguém nega o fato de que tais moedas são as de algumas das economias desenvolvidas, particularmente o dólar dos Estados Unidos; Segundo: precisam estar expressas em um idioma que seja familiar aos usuários das demonstrações, e por mais que nossos amigos franceses se aborreçam com isso, é indiscutível que o idioma inglês tem esse caráter de universalidade mais do que qualquer outro; Terceiro: precisam ser preparadas consoante um conjunto de normas e procedimentos que permitam comparações com empresas congêneres, bem como mediante técnicas de análise, tais como Retorno sobre Investimento, Retorno sobre Ativos, Lucro por Ação, e projeções de fluxos de caixa futuros e; Quarto: precisam ser examinadas por profissionais independentes, mediante um conjunto único de parâmetros de aferição de sua adesão às normas, regras e procedimentos que permitam a comparação desejada ‘‘.

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

PROCESSO DE CONVERGÊNCIA NO MUNDO

Motivadores: Aumento do fluxo internacional de capitais; Aumento de operações cross-border , Ex emissão de ADR´s1

(American Depositary Receipts). Multinacionais; Grandes investidores institucionais; Blocos econômicos.

1 Os ADR são recibos de depósito norte-americano, que representam ações de empresas estrangeiras, não negociáveis no país das empresas emissoras

Fonte: Prof. Dr. Fábio Moraes da Costa

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

Modelo Contábil Global

Fonte: Prof. Dr. Fábio Moraes da Costa

Processo de Convergência no Mundo

Fonte: Prof. Dr. Fábio M. da Costa

Papel dos reguladores;

Ambiente institucional brasileiro;

Educação.

Convergência: principais desafios

(CASO BRASILEIRO )

Fonte: Prof. Dr. Fábio M. da Costa

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

EducaçãoAtualmente, esforços voltados para a realização de cursos, workshops e seminários;

E quanto aos futuros profissionais contábeis?

Qual será a realidade daqui a alguns anos? Como prepará-los para as novas demandas do mercado?

-Fonte: Prof. Dr. Fábio M. da Costa- FIPECAFI 2008

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

Educação

SOLUÇÕES Curto prazo: inserção da disciplina Contabilidade intern. Projeto de capacitação em larga escala Programa de educação continuada Médio a longo prazo: alterações da grade curricular.

OPORTUNIDADE enriquecer o conhecimento; mostrar competência no mercado ou na profissão agregar valor ao seu serviço diferenciar-se dos outros profissionais

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

-Fonte: Prof. Dr. Fábio M. da Costa- FIPECAFI 2008

Mudanças

da lei 6404/74 para 11.638/07

postura do profissional contábil;

atualizar o pensamento contábil;

adequar as novas escrituração das DC

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

-Fonte: Prof. Dr. Fábio M. da Costa- FIPECAFI 2008

1° PASSO: COMPROMETIMENTO COM A MUDANÇA

Motivação:Alteração normativa;Desafios;Oportunidades.

Projeto da instituição;Muitas características de modelos voltados para mercado de capitais:

Foco nos fornecedores de capital; Princípios versus Regras;

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

-Fonte: Prof. Dr. Fábio M. da Costa- FIPECAFI 2008

Primazia da essência econômica sobre a forma:

Cada profissional, cada administração de empresa e cada auditor terão que, conhecer a essência econômica do que está ocorrendo interpretar o processo de normatização; (FIPECAFI, 2008)

exercer julgamento, implica assumir responsabilidade para produzir balanços que tenham como grande objetivo ser transmissores aos usuários das condições econômicas reais da empresa e da mutação do seu Patrimônio Líquido. (FIPECAFI, 2008)

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

- Fonte: Prof. Dr. Fábio M. da Costa- FIPECAFI 2008 (Martins e Ariovaldo)

COMPREENSÃO DA “FILOSOFIA IFRS”

Maior complexidade: Instrumentos financeiros, ativos intangíveis, combinações de

negócios...

Maior responsabilidade (julgamentos): Mensurações a valor justo, aquisições reversas, definição do

ponto de reconhecimento da receita...

Arcabouço Conceitual: Objetivos das DCs; Características qualitativas; Elementos das DCs.

Fonte: Prof. Dr. Fábio M. da Costa

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

CAPACITAÇÃO

Habilidades Fundamentais: Interpretação; Análise; Comunicação.

Principais disciplinas básicas: Contabilidade; Estratégia/Gestão; Finanças; Métodos quantitativos; Microeconomia.

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

Fonte: Prof. Dr. Fábio M. da Costa

CAPACITAÇÃO – SOLUÇÕES

Graduação:

Inserção da disciplina “Contabilidade Internacional”;

Currículo recomendado pela ONU: incentivo da capacitação continuada

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

-Fonte: Prof. Dr. Fábio M. da Costa- FIPECAFI , 2008 ( Martins e Ariovaldo)

• HARMONIZAÇÃO DE NORMAS CONTÁBEIS INTERNACIONAIS

• VANTAGENSa) para países sem padrão próprio nem uma estrutura legal ou

profissão contábil forte;

b) países emergentes que buscam oportunizar seus negócios;

c) para multinacionais: redução de custos;

d) facilitar trabalhos de auditoria.

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

-Fonte: NYAMA; 2005- FIPECAFI , 2008 ( Martins e Ariovaldo)

HARMONIZAÇÃO DE NORMAS CONTÁBEIS INTERNACIONAIS

DESVANTAGENS Discutir harmonização de currículos básicos de cursos de ciências

contábeis; credenciamento de contadores em nível global: discussão com

áreas trabalhistas; Alguns contadores são extremamente contra quaisquer esforços no

sentido de harmonizar normas contábeis porque acreditam que a harmonização impede o progresso contábil ao refutar práticas contábeis bem fundamentadas,

Ausência de julgamento subjetivo em se tratando de interpretação e divulgação de eventos econômicos, pois cada entidade possui características próprias;

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

-Fonte: NYAMA; 2005- FIPECAFI , 2008 ( Martins e Ariovaldo)

PRINCIPAIS ORGANISMOS RESPONSÁVEIS PELA INTERNACIONALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE

A busca de uma harmonização contábeis internacionais tem envolvido iniciativas de diversos organismos em nível mundial.

Bem como esforço de algumas entidades profissionais de classe, dos países afetos conforme descrito a seguir:

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

-Fonte: NYAMA; 2005- FIPECAFI , 2008 ( Martins e Ariovaldo)

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS PRINCIPAIS ORGANISMOS RESPONSÁVEIS PELA INTERNACIONALIZAÇÃO DA

CONTABILIDADE. A busca de uma harmonização contábeis internacionais tem envolvido iniciativas de diversos

organismos em nível mundial. Bem como esforço de algumas entidades profissionais de classe, dos países afetos conforme descrito a seguir:

1 The International Accounting Standards Board – IASB2 The International Federation of Accounting – IFAC3 United Nations – UN (Organizações das Nações Unidas)4 The International Organization of Secuirities Commission – IOSCO5 Organization for Economic Cooperation and Development – OECD6 European Economic community – EEC (Comunidade economica

Europeia)7 Banking Supervision Committee8 The federation of Asian And Pacific Accountants – CAPA9 Associação Interamericana de Contabilidade – AIC 10 Federation des Experts Comptables Européens – FEE11 Financial Accounting Standards Board - FASB 12 Securities Exchange Commission – SEC

Fonte: Nyiama 2005 ; FIPECAFI , 2008

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS1- The International Accounting Standards Board – IASB (Conselho

Internacional de Princípios de Contabilidade.

Com sede em Londres, o IASB é uma entidade privada que tem como objetivo fixar padrões internacionais de contabilidade para os países membros.

O IASB foi criado em 1 de abril de 2001 na estrutura do IASC (International Accounting Standards Committee).

Ele assumiu as responsabilidades técnicas do IASC a partir dessa data. A criação do IASB teve objetivo de melhorar os anteriores pronunciamentos contábeis internacionais (IAS) emitidos pelo IASC.

Fonte: Nyiama 2005 ; FIPECAFI , 2008

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS 1- The International Accounting Standards Board – IASB (Conselho

Internacional de Princípios de Contabilidade.

A criação do IASB tem os seguintes Objetivos:

A) melhorar a estrutura técnica de formulação e validação dos novos pronunciamentos internacionais a serem emitidas pelo IASB com o novo nome de pronunciamentos IFRS (International Financial Reporting Standard);

B) formular e publicar normas contábeis para utilização na apresentação das demonstrações financeiras e promover sua aceitação mundial;

C) trabalhar para melhorar e harmonizar as normas e procedimentos contábeis relativos a apresentação das demonstrações financeiras;

D) desenvolver, para os usuários um único conjunto de normas contábeis global com padrão informacional de alta qualidade, permitindo a clareza para as comparações das demonstrações contábeis e em relatórios financeiros.

Fonte: Nyiama 2005 ; FIPECAFI , 2008

Normas Internacionais de contabilidade - IFRSE) Promovendo o uso e aplicação rigorosa das normas publicadas por esse

Organismo;

F) Promovendo e incentivando a convergência das normas contábeis dos locais e as normas internacionais de contabilidade de alta qualidade.

MAIOR CRÍTICA NA ADOÇÃO DO IASB1 - diz respeito a soberania de cada povo e política de contabilização e

sobrecarga e normas.

PRIMEIROS PAÍSES A ADOTAREM AS NORMAS DO IASB

A união européia já saiu na frente aprovando a decisão no sentido de permitir que todas as empresas sediadas nos países membros deverão apresentar as demonstrações contábeis consolidadas, a partir de 2005 com base nas normas internacionais de contabilidade do IASB.

Fonte: Nyiama 2005 ; FIPECAFI , 2008

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

POR SER UM ÓRGÃO INTERNACIONAL QUE EMITE NORMAS A SUA BASE É FORMADA POR MEMBROS DE TODOS OS CONTINENTES A

SABER:

6 curadores nomeados da América do Norte;

6 curadores nomeados da Europa

4 curadores nomeados da região de Ásia/Pacífico; e

3 curadores nomeados de qualquer outro área desde que apresente equilíbrio geográfico econômico e político. (América Central, do Sul e África).

Fonte: Nyiama 2005 ; FIPECAFI , 2008

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS2 - The International Federation of Accounting – IFAC

Trata-se de uma federação de organismo mundial que representa a profissão contábil.

A IFAC foi constituída por uma assembléia que integrava representantes de todos os organismos membros com o compromisso de se encontrarem em cada congresso internacional.

Também foi aprovado um Conselho Executivo de 15 membros, um secretariado permanente com sede em Nova Iorque.

A IFAC foi criada formalmente em congresso internacional de contabilidade de Munique, em outubro de 1977.

Atualmente conta com 157 membros participantes entre os quais IBRACOM e CFC representando o Brasil e os 118 países representando 2,5 milhões de contadores espalhados por mundo á fora. Fonte: Nyiama 2005 ; FIPECAFI , 2008

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

OBJETIVO DA IFAC

O objetivo do IFAC é desenvolver a profissão e harmonizar padrões mundiais, a fim de permitir aos contadores fornecer serviços de alta qualidade de interesse público.

Sua divisão interna é da seguinte forma:

a) Comitê de Padrões de Auditoria;b) Comitê de Educação;c) Comitê de Ética;d) Comitê do Setor Público;e) Comitê de Contadores Profissionais para o Gerenciamento de

Negócios;f) Comitê de Auditores Transnacionais.

Fonte: Nyiama 2005 ; FIPECAFI , 2008

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

Comitê de Padrões de Auditoria

Trata-se de um organismo que tem como finalidade normalizar padrões de auditoria de controle de qualidade de segurança de informação e serviços relacionados ao trabalho do auditor com intuito de uniformização das práticas dos auditores a nível mundial. O Brasil é representado por IBRACOM

Comitê de Educação

Tem por finalidade ajudar os países que suas economias se encontram na fase de transição para o aperfeiçoamento e amadurecimento da educação contábil.

Fonte: Nyiama 2005 ; FIPECAFI , 2008

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

Comitê de Ética

Tem como finalidade estabelecer um padrão de conduta ética dos profissionais contadores á nível global

Comitê do Setor Público

Trata-se de um órgão responsável pela edição dos padrões contábeis internacionais do setor público incluindo os governos locais, regionais e nacionais.

Fonte: Nyiama 2005 ; FIPECAFI , 2008

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

Comitê de Contadores Profissionais para o Gerenciamento de Negócios Trata-se de um órgão com caráter gerencial com a finalidade de orientar contadores em matéria de gerenciamento das atividades, tais como:

orçamento governança corporativa balanced scorecard finanças corporativas capital intelectual gestão de custos e entre outros

Comitê de Auditores Transnacionais

Trata-se de um comitê executivo que tem como objetivo a identificação dos problemas na pratica de auditoria, esse comitê visa identificar os problemas quando surgem na mudança dos padrões de auditória

Fonte: Nyiama 2005 ; FIPECAFI , 2008

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

O termo Governança Corporativa foi criado no início da década de 1990 nos países desenvolvidos, mais especificamente (EUA e UK).

Finalidade de definir as regras que regem o relacionamento dentro de uma companhia dos interesses de acionistas controladores, acionistas minoritários e administradores. (GARCIA , 2005).

O “Balanço Scorecard”, também chamado de “Balanço de Indicadores”, é considerado um modelo gerencial estratégico, fornecido pela moderna contabilidade gerencial (SIMONE et al. 2002)

O “Balanced Scorecard”, deve refletir a visão, a missão e a estratégia de uma organização, considerando as perspectivas financeiras, dos clientes, processos internos e aprendizado e crescimento (SIMONE et al. 2002).

As Finanças Corporativas abrangem todas as decisões da empresa que tenham implicações financeiras, não importando que área funcional reinvidique responsabilidade sobre ela.

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS3 - United Nations – UN (Organizações das Nações Unidas)

A Organização das Nações Unidas (ONU) foi fundada oficialmente a 24 de Outubro de 1945 em São Francisco, Califórnia, por 51 países, logo após o fim da Segunda Guerra Mundial.

A Organização das Nações Unidas tem como objetivos:

Manter a paz mundial Proteger os Direitos Humanos Promover o desenvolvimento econômico e social das nações Estimular a autonomia dos povos dependentes Reforçar os laços entre todos os estados soberanos

Fonte: Nyiama 2005 ; FIPECAFI , 2008

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

INTERESSE DAS NAÇÕES UNIDAS PELA IFRS

1. Contribuição para harmonização contábil internacional, para melhor interpretação dos relatórios contábeis;

2. Identificar as divergências nas praticas e avaliar a proposta para seu aperfeiçoamento e adequação;

3. Analisar os relatórios financeiros das empresas multinacionais que presta serviço para ONU espalhados por todo o canto da terra.

4 - The International Organization of Secuirities Commission – IOSCO

O IOSCO é o órgão que sucedeu a Interamerican Conference of Securities Agencies, criada pela SEC norte-americana, em 1985, e representa as Comissões de Valores Mobiliários de todo o mundo como é o caso da SEC americana, e a CVM brasileira.

Fonte: Nyiama 2005 ; FIPECAFI , 2008

Normas Internacionais de contabilidade - IFRSSeus principais objetivos do IOSCO são

1. fiscalizar a aplicação dos padrões regulatórias, mantendo assim a integridade do mercado;

2. estabelecendo padrões e efetivos monitoramento de transações envolvendo títulos;

3. incentivando a cooperação para a promoção e utilização de padrões regulamentação de mercado de capitais de modo a oferecer a eficiência nas transações entre as partes envolvidos.

5 - Organization for Economic Cooperation and Development – OECD

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico ou Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económicos (OCDE) (OECD em inglês) é uma organização internacional dos países comprometidos com os príncipios da democracia representativa e da economia de livre mercado. Sediado em Paris, na França.

Fonte: Nyiama 2005 ; FIPECAFI , 2008

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

A OCDE apresenta os seguintes objetivos:

1. apoiar um crescimento econômico duradouro;

2. desenvolver o emprego;

3. elevar o nível de vida;

4. manter a estabilidade financeira;

5. ajudar os outros países a desenvolverem as suas economias;

6. contribuir para o crescimento do comércio mundial.

Fonte: Nyiama 2005 ; FIPECAFI , 2008

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

6 - European Economic community – EEC (Comunidade econômica Européia)

A União Européia começou por emitir Diretivas Comunitárias na década de setenta, com o objetivo de alcançar uma informação financeira harmonizada entre os seus Estados-Membros, necessária à concretização de um mercado comum.

Fonte: Nyiama 2005 ; FIPECAFI , 2008

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS7- Banking Supervision Committee (BIS)

(Comitê de Supervisão Bancária do Banco de Compensações Internacionais)

É uma organização internacional responsável pela supervisão bancária. Ele visa "promover a cooperação entre os bancos centrais e outras agências na busca de estabilidade monetária e financeira". Sediado em Basiléia, na Suíça, reúne 55 bancos centrais de todo o mundo.

O BIS (em Inglês) apresenta os seguintes objetivos:

a) Uniformizar as normas aplicáveis às instituições financeiras em seus respectivos países.

b) Minimizar o risco de insucesso bancário que possa afetar o cenário econômico internacional e;

c) Manter o nível de liquidez e solvência do sistema financeiro internacional.Fonte: Nyiama 2005 ; FIPECAFI , 2008

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS8- The confederation of Asian and Pacific Accountants – CAPA

(Confederação de contadores da Ásia e do Pacífico)

A CAPA foi criada em 1976.

Tem como missão principal o desenvolvimento, aperfeiçoamento e coordenação da profissão contábil na região da Ásia e do Pacífico, capacitando a profissão no oferecimento de serviços de alta qualidade e de interesse público.

Os principais objetivos da CAPA são: a) proporcionar assistência para formação e desenvolvimento de

organizações nacionais e regionais, que sejam de interesse da profissão contábil;

b) aperfeiçoar padrões na busca de harmonização com pronunciamentos do IFAC e IASB;

c) atuar no estimulo de uma profissão coesa e forte, sob coordenação com o IFAC.

Fonte: Nyiama 2005 ; FIPECAFI , 2008

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

9- Associação Interamericana de Contabilidade – AIC

O AIC (Asociación Interamericana de Contabilidad) foi criado em 1949, com o objetivo de integrar os contadores do continente americano e assumir a representação da profissão. É uma organização regional das Américas do Norte, Central e do Sul.

Tem a missão de alcançar uma profissão forte e coerente, no âmbito dos contadores das Américas, cumprindo suas responsabilidades perante a sociedade e mantendo um real intercâmbio.

Fonte: Nyiama 2005 ; FIPECAFI , 2008

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

10 - Federation des Experts Comptables Européens – FEE (Federação dos Especialistas Contábeis da Europa)

O FEE (Federation des Experts Comptables Européens) é uma organização de contadores europeus, cujo objetivo é analisar e discutir divergências internacionais no âmbito contábil, de auditoria e de tributação. Suas propostas, quando aprovadas, são levadas a apreciação da União Européia.

11 - Financial Accounting Standards Board - FASB

O FASB (Financial Accounting Standards Board) foi criado em 1973 com status de autoridade contábil.

É uma entidade privada, que acaba influenciando as práticas contábeis de praticamente o mundo todo, dada a importância do mercado financeiro dos Estados Unidos

Fonte: Nyiama 2005 ; FIPECAFI , 2008

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS12 - Securities Exchange Commission – SEC

(Comitê para Segurança de Bolsa de Valores)

Órgão criado em 1934 nos EUA.

Com o objetivo de proteger investidores e manter a integridade dos mercados de valores mobiliários;Fica a cargo da SEC promover a divulgação de informações relevantes;Fazer cumprir as leis que regem os mercados, e Proteger os investidores que interagem nesses mercados.

É o órgão regulador do mercado de capitais norte-americano, equivalente à CVM.

Fonte: Nyiama 2005 ; FIPECAFI , 2008

Normas Internacionais de contabilidade - IFRSANÁLISE DAS CAUSAS QUE GERAM AS DIFERENÇAS

INTERNACIONAIS DOS PADRÕES CONTÁBEIS: MODELO ANGLO-SAXÔNICO E MODELO EUROPEU-CONTINENTAL.

Países de CodeLawGoverno

Legislativo ou Executivo ou Ambos

Exemplos:Alemanha

ItáliaEspanhaFrançaJapão

Brasil, etc....

Normas Internacionais de contabilidade - IFRSMODELOS PUROS DE NORMATIZAÇÃO (PASSADO)

PAÍSES DE CODE LAW (EUROPA CONTINENTAL.)

USUÁRIO PRINCIPAL ORIGINAL ►O Credor (Bancos)►Referencial Conceitual Conservadorismo Image fidèle –– conforme a leiRules oriented - Sob a regra (orientação )

Posteriormente:►O Fisco (Interessante o Conservadorismo)►O Investidor (?)

Fonte: CPC 2009

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

PROBLEMAS DE NORMATIZAÇÃO NOS PAÍSES CODE LAW

É muito difícil mudar a Lei;

A Lei não acompanha a evolução dos negócios;

A Lei atravanca a evolução;

Os órgãos normatizadores normalmente se preocupam com sua própria responsabilidade pelo desempenho das empresas (BACEN, SUSEP, ANEEL etc.)

Fonte: CPC 2009

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

PROBLEMAS DE MODELOS MISTOS DE NORMATIZAÇÃO

►Países de Code Law (Europa Continental)

O Governo continua mandando, principalmente o Fisco e os Órgãos Reguladores “Fortes”;

As mudanças profundas são quase tão difíceis quanto nos modelos puros;

A normatização não de Lei continua limitada às normas da Lei

►Logo, normalmente essa participação acaba sendo bastante ineficaz.

Fonte: CPC 2009

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

MODELOS DE NORMATIZAÇÃO PURO – COMMON LAW

Países de Common Law (Direito Consuetudinária)

► No Início:

Os que entendemPrincípios Contábeis “Generalizadamente Aceitos”

Exemplos: UK; EUA.

Fonte: CPC 2009

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

MODELOS DE NORMATIZAÇÃO PURO – COMMON LAW

Usuário Principal:O Investidor

Referencial ConceitualRepresentação Econômica ––CompetênciaSubstância Sobre a Forma como a Bandeira máximaTrue and Fair View – (Imagem Verdadeira e Apropriada)Principles oriented – (Atendendo Princípio orientador)

Usuário Secundário:O CredorFisco: à parte

Fonte: CPC 2009

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

PROBLEMA DO MODELO COMMON LAW

► As Críticas

Os que entendem estão vinculados às empresas

Contadores e os;Auditores

Acusados de defender fortemente o interesse dessas empresas

A força dos lobbies

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

Normas Internacionais de contabilidade - IFRSIASB

Modelo CommonLaw

Na Organização;No Referencial Conceitual Básico

►Essência sob a forma jurídica;►Representação Econômica;►Principles Oriented

Procura igualar Investidor e Credor como Usuários Principais

►Habilidade Política Não ser norte-americano ; Iniciando com grande flexibilidade Reduzindo flexibilidades paulatinamente Fonte: CPC 2009

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

BRASIL

De Code Law para Common Law?Solução: CPC

Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC

Origem Em função das Necessidades de:

convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e custo nas análises e decisões, redução de custo de capital);

Fonte: CPC 2009

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS Centralização na emissão de normas dessa natureza (No Brasil diversas

entidades o fazem) representação e processo democráticos na produção dessas informações

(produtores da informação contábil, auditor, usuário, intermediário, academia, governo)

O CPC foi idealizado a partir da união de esforços e comunhão de objetivos das seguintes entidades :

ABRASCA - Associação Brasileira das Companhias Abertas; APIMEC NACIONAL - Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento

do Mercado de Capitais; BOVESPA - Bolsa de Valores de São Paulo; CFC - Conselho Federal de Contabilidade; FIPECAFI - Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e

Financeiras”; IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil

Fonte: CPC 2009

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS – CPC

O CPC é totalmente autônomo das entidades representadas, deliberando por 2/3 dos seus membros

O CFC fornece a estrutura necessária

As 6 entidades compõem o CPC, mas outras poderão vir a ser convidadas futuramente

Os membros do CPC, 2 por entidade, na maioria Contadores, não auferem remuneração

Fonte: CPC 2009

Normas Internacionais de contabilidade - IFRS

CPC – PRINCIPAIS MUDANÇAS

LEI 11.638/07 PROVOCA MUDANÇA NA

Postura; Pensar a Contabilidade, e; Escrituração das Demonstrações Contábeis

Fonte: CPC 2009 e Fipecafi; 2008

Normas Internacionais de contabilidade - IFRSCARACTERÍSTICAS BÁSICAS – CPC

Além dos 12 membros atuais, serão sempre convidados aparticipar representantes dos seguintes órgãos:

►CVM – Comissão de Valores Mobiliários►BACEN – Banco Central do Brasil►SUSEP – Superintendência dos Seguros Privados►SRF – Secretaria da Receita Federal

Outras entidades ou especialistas poderão ser convidadas

Fonte: CPC 2009

• COORDENADORIA DE OPERAÇÕESCoordenador - NELSON MITIMASA JINZENJI (CFC)Vice-coordenador - IDÉSIO DA SILVA COELHO JR (IBRACON) e-mail: operacoes@cpc.org.br

• COORDENADORIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Coordenador - ALFRIED PLÖGER (ABRASCA)Vice-coordenador - HAROLDO R. LEVY NETO (APIMEC)e-mail: cpc@cpc.org.br

• COORDENADORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Coordenador - NELSON CARVALHO (FIPECAFI)Vice-coordenadora - MARIA CLARA CAVALCANTE BUGARIM (CFC)e-mail: cpc@cpc.org.br

• COORDENADORIA TÉCNICA Coordenador - EDISON ARISA PEREIRA (IBRACON)Vice-coordenador - ERNESTO RUBENS GELBCKE (FIPECAFI)e-mail: cpc@cpc.org.br

• MEMBROSCARLOS HENRIQUE CARAJOINAS (BM&F BOVESPA)ELISEU MARTINS (ABRASCA)REGINALDO F. ALEXANDRE (APIMEC)DILMA EGUCHI (BM&F BOVESPA)

PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES • COORDENADORIA DE OPERAÇÕES

Todo o relacionamento com o Conselho Federal de Contabilidade para o bom funcionamento do CPC, especialmente:- Convênios com Órgãos Reguladores;- Audiências Públicas;- Divulgação dos Atos do CPC;- Estrutura física, recursos humanos, biblioteca, tecnologia, etc;- Divulgação do CPC e do seu trabalho.

• COORDENADORIA DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS- Gestão para a adoção dos Pronunciamentos Técnicos pelos Órgãos Reguladores;- Representação, em matéria não-técnica, do CPC junto ao Governo Federal, organizações não-governamentais, imprensa e sociedade em geral.

• COORDENADORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS - Representação do CPC junto a organismos internacionais governamentais e organizações internacionais privadas;- Acompanhamento e relato dos assuntos em andamento nas principais entidades internacionais ligadas às regras contábeis.

• COORDENADORIA TÉCNICA- Elaboração da pauta do CPC;- Convocação e coordenação das reuniões do CPC;- Representação do CPC nas matérias técnicas.