Post on 11-Jan-2019
06503 CPATU
IRESA BRASIlEIRA DE PESOVISA ABROPECUÁRIA 1979 uladajo Ministério da Agiicultura
ro d. Puquisa Agropecuária do Tr6piào úmido -
FL-06503 F'.UU—i'+ 1 ilAjUl
Travessa Dr. Enéas Pinheiro s/n Caixa Postal 4 48— Tel. 226-1541 —66.000— Belém-PA
1
PROPAGAÇÃO DE DIFERENTES CULTIVARES DE PIMENTA-DO-REINO ATRAVÉS DE ESTACAS DE UM Nd
FERNANDO CARNEIRO DE ALBUQUERQUE
MARIA DE LOURDES REIS DUARTE
Propagaçâo de diferentes.
1979 FL-06503
IIlI VI DII III II flhII hI 311371
MINISTRO DA AGRIC1JT1JRA Ant8nio Delfim Netto
Presidente da COMPATER
Hlio Toilini
Diretoria Executiva 9a EMBRAPA
Eliseu Roberto de Aridrade Alves - Presidente
Agide Gorgatti Netto - Diretor Jod& Prazeres Ramalho de Castro - Diretor
Raymundo Fonseta Souza - Diretor
Chefia do CPATU
Cristo Nazarg Barbosa do Nascimento - Chefe
Virgílio Ferreira Libonati - 'Chefe Adjunto Tcnico Jose Furlan Jiinior - Chefe Adjunto de Apoio
EMB RAPA
CENTRO DE PESQUISA AGROPECUARIA DO TRÓPICO ÚMIDO
COMUNICADO flCNICO N9 23
PROPAGAÇÃO DE DIFERENTES CULTIVARES DE PIMENTA-DO-REINO ATRAVËS DE ESTACAS DE UM NG
FERNANDO CARNEIRO DE ALBUQUERQUE EngQ Agr2, M.S. em Fitopatologia
Pesquisador do CPATU
• MARIA DE LOURDES REIS DUARTE Eng9 Agr'2, M.S. em Fitcpatologia
Pesquisador do CPATU
BEIIM CPATU
maio de 1979
• Albuquerqite, Fernando Carneiro de
ropagaço de diferèntes cultivares de menta-do-reino atravs de estacas de um no. Bel&n, CPATU, 1979.
l'fp. ilust. (EMBRAPA-CPATU. Comunicado Técnico; 23).
1. Pimenta-do-reino - Cultura. 2.Plantas - Propqaçao. I. Duarte, Maria de Lourdes Reis. II. Seria. III. Titulo. CDD: 633.84
CDU: 633.841
PROPAGAÇÃO DE DIFERENTES CULTIVARES DE PIMENTA-DO-REINO ATRAVÉS DE ESTACAS DE UM Nd
SUMÁRIO
p. 1 - INTRODUÇÃO .............................................1
2 - MATERIAL E MÉTODOS .....................................3
2.1 - SELEÇÃO DA CÂMARA DE PRÉ-ENRAIZAMENTO E DO TIPO DE ES '11.ACA,S DE UM II .......................................3
2.2 - ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE UM NO DE VÁRIAS CULTIVARES EMDIFERENTES ÉPOCAS .................................3
2.3 - ISOLAMENTO DO FUNGO PATOGtNICO ......................4
2.4 - APLICAÇÃO DE FUNGICIDAS ..............................4
2.5 - COMPORTAMENTO, EM CONDIÇÕES DE CAMPO, DE PIMENTEIRAS ORIGINADASDE ESTACAS DE UM NG .......................5
3 - RESULTADOS .............................................5
3.1 - CÂMARA DE PRÉ-ENRAIZAMENTO E TIPO DE ESTACAS DE UM NO 5
3.2 - DESENVOLVIMENTO DE MUDAS A PARTIR DE ESTACAS DE UM N DEDIFERENTES CULTIVARES ............................5
3.3 - ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE FUNGO PATOGNICO 6
3.4 - CONTROLE ATRAVÉS DE APLICAÇES DE FUNGICIDAS 6
3.5 - COMPORTAMENTO, EM CONDIÇÕES DE CAMPO, DE PIMENTEIRAS ORIGINADAS DE ESTACAS DE UM N6 .......................7
4 - DISCUSSÃO ..............................................7
PROPAGAÇÃO DE DIFERENTES CULTIVARES DE PIMENTA-DO-REINO
ATRAVÉS DE ESTACAS.DE UM Nd
RESUMO: O mtodo comum de multiplicação vegetativa da pimenta-do-reino (Piper nigrum L.) e atraves de estacas semiherba cea de quatro a cinco nEs, desprovidas ou nao de folhas. Encontrou-se rndjce eleva do de enraizamento em estacas d3 um n6 com a folha prExima a região do no, quan do estas foram colocadas em camaras, para enraizamento previo. Ocorreram diferenças significativas de percentagem de pegamen to de mudas originadas deste tipo de es tacas, entre as diferentes cultivares, em relação E época. A cultivar Cingapura, plantada ha mais de quarenta anos na Ama zonia, bem como dez outras cultivares mais recentemente introduzidas e um clone obtido de polinização controlada foram propagados com exito por meio deste_ pra cesso de multiplicação agarnica. O indice de pegamento de mudas em algumas cultiva res foi superior a oitenta por cento.
1 - INTRODUÇÃO
A propagação da pimenta-do-reino, em plantios comer
ciais de rendimento elevado, é feita vegetativamente atravs de estacas (v. 7-1, 7-6, 7-7). Em alguns parses do hemisf&io orien
tal, E comumente difundido o emprego de estacas herbgceas, com folhas na parte apical (v. 7-7). SHANTHAMALLIAH, SULLADMATE,
KRISHNAMURTHY (v.7-5) constataram que, era estacas desprovidas de
folhas, o rndice de enraizamento nas semiherbiceas ea maior quando
comparado com estacas maduras e herbceas.
No Brasil, a grande maioria dos pipericultores utiliza estacas semiherbceas desprovidas de folhas, para formação de pi
mentais de rendimento econEmico, por serem mais adequadas ao plan
2
tio intensivo e transporte a longa distancia.
O tempo necessgrio para a condução de trabalhos visando
o melhoramento da pimenta-do-reino pode ser reduzido através de
processos de propagaçao vegetativa mais r&pidos e príticos. Tais
processos poderao contribuir para acelerar a produção de mudas cio
nadas, de desenvolvimento uniforme, possibilitando a instalaçao de
ensaios experimentais para comparar as caracteristicas de resist&n
cia e produtividade de cultivares introduzidas ou originadas de se
mentes obtidas atravgs de polinizaç6es controladas, em programas
de melhoramento conduzidos em determinada região (v. 7-4).
CREECH (v. 7-3) relata um processo de alporquia para
forçar o desenvolvimento de rarzes da região do n de ramos orto
trpicos, como adequado a propagação rápida de clones de pimenta-
-do-reino. Para o enraizamento de estacas de um n6, providas de
folha, COOPER (v. 7-2) fez aplicação de horm8nio, obtendo um mdi
ce de 75% de pegamento de mudas.
No presente trabalho relatzim-se os resultados obtidos
durante o desenvolvimento de um novo processo de propagação agami
ca da pimenta-do-reino, através de estacas herb5ceas contendo um
S6 n6, expressos em £ndices de pegamentos de mudas provenientes
das diferentes cultivares componentes da coleção do Centro de Pes
quisa Agropecuria do Tr5pico Úmido (CPATU). Este processo de mui
tiplicação tem grande utilidade nos trabalhos de pesquisa visando
o melhoramento da cultura e, eventualmente, poder.& ser adequado a
plantios que visem rentabilidade econ5mica, desde que mudas propa
gadas por essa maneira apresentem naveis de frutificação econ8mi
cos em anos sucessivos.
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2 - MATERIAL E MÉTODOS
2.1 - SELEÇÃO DA CÂMARA DE PRÉ-ENRAIZAMENTO E DO TIPO DE ESTACA DE
UMNd
Instalaram-se quatro câmaras com cobertura de plistico
transparente e de serapilheira, em reas a pleno sol e coberta com
pl5stico escuro. Em cada condiço ambiental, os leitos das cantaras
constituiram-se de areia e de serragem curtida, esterilizadas qui
micamente, formando os substratos de pra-enraizamento das estacas.
A fim de manter a umidade relativa elevada nas c&maras, o leito
foi regado diariamente utilizando-se regador de jato fino.
Em cada uma das camaras e para cada condiçao foram co
locados dois tipos de estacas herbceas de um n6, retiradas de
ramos ortotr5picos da cultivar Cingapura, caracterizados pela eh
minaçao ou manutençao da folha pr6xima à interseção dos entre-n6s,
como foi proposto por COOPER (v. 7-3). Foram testadas vinte esta
cas de cada tipo por tratamento.
ApSs doze dias as estacas foram transplantadas para sa
quinhos plsticos escuros contendo terra preta misturada com ester
co de curral curtido, na proporçao de 4:1, previamente esterihiza
da com brometo de metila. Ap6s o transplantio as estacas foram mart
tidas em local de luminosidade mdia. Dois meses depois foi feita
a avaiiaçao do £ndice de pegamento das estacas, expresso em porcen
tagem de mudas formadas.
2.2 - ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE UM Nd DE VARIAS CULTIVARES EM DI
FERENTES ÉPOCAS
Visando determinar a influ8ncia da poca de coleta de
estacas de diferentes cultivares sobre o enraizamento, foram condu
zidos trs ensaios em perodos diferentes. 0 delineamento experi-
ti
mental usado foi inteiramente casualizado, com doze tratamentos e
cinco repetiç5es. Em camara com leito de areia esterilizada, e
cobertura de pl5stico transparente, instalada em grea coberta com
plstico escuro, foram colocadas, para prí-enraizar, quarenta es
tacas herbSceas de um nS, providas de folhas, retiradas de ramos
ortotr6picos de cada uma das cultivares: Cingapura, Djambi, Be
lantung, Kailuvali, Kudaravali, Balankotta, Balankotta Jones,
Trang, Panniyur-1, Rarimunda, Kuching e do clone 3-1. O leito de
areia foi regado diariamente para manter a umidade relativa da
camara acima de noventa por cento. Ap6s doze dias, as estacas fo
ram transplantadas para saquinhos de plstico escuro, contendo so
lo preparado da mesma maneira como a relatada no ensaio anterior, e permaneceram em local coberto, de luminosidade mdia, invadido
pela luz solar durante o perrodo da manhL Com a finalidade de obter dados preliminares, colocaram-se algumas estacas sob telado
de sombrite .com 60% de sombreamento. As leituras, por parcela, fo
ram feitas dois meses depois do plantio das estacas nos sacos de
pl5stico. Os dados obtidos, expressos em percentagem de mudas for
madas, foram transformados em arco sono da IV para anilise da vari2ncia.
2.3 - ISOLAMENTO DE FUNGO PATOGÊNICO
De mudas que apresentaram sintomas de mancha e queima
das folhas e dos ramos novos, foram coletadas amostras para traba
lhos de isolamento, identificação e inoculação do pat6geno.
2.4 - APLICAÇÃO DE FUNGICIDAS
Em mudas com sintomas de doença, aplicaram-se fungici
das ctipricos, à base de Gxido cuproso e oxicloreto de cobre a
0,25% do princtpio ativo, com pulverizador costal do tipo comum,
a intervalos de oito dias.
5
2.5 - COMPORTAMENTO, EM CONDIÇGES DE CAMPO, DE PIMENTEIRAS ORIGI
NADAS DE ESTACAS DE UM N15
Mudas de algumas cultivares foram plantadas em condi
ç6es de sornbreamento, com aproximadamente 140% de luminosidade, e a pleno sol. Fizeram-se anotaç6es periadicas, relacionadas com o
crescimento, lançamento de ramos plagiotr6picos e emissão de infloresc8ncias.
3 - RESULTADOS
3.1 - CÂMARA DE PRÉ-ENRAIZAMENTO E TIPO DE ESTACAS DE UM N
A temperatura na c&nara com cobertura de plstico, ao
sol, e substrato de areia e de serragem variou de 30 t 7 °C; com
cobertura de serapilheira a variação foi de 20 ± 5 °C. À sombra,
com cobertura plstica, utilizando-se os mesmos substratos, a va
riaçEo ocorrida foi de 28 ± 5 °C; com cobertura de serapilheira ai
cançou 27 ± 5 0C. Os dados de percentagem de enraizamento de esta cas de um na da cultivar Cingapura indicaram que em diferentes
condiç3es ambientais o índice de pegamento de mudas pode ser ele
vado. No entanto, na cSsnara com leito de areia e cobertura de
plstico transparente, instalada E sombra, obtiveram-se os melho res resultados (v.Quadro 1). Picou comprovado que imprescindí
vel manter a folha pr&dma E região do na, para que a estaca emi ta raízes e brotaç6es vigorosas. Nenhuma das estacas desprovidas
de folha originou muda de desenvolvimento normal (v.Quadro 1).
3.2 - DESENVOLVIMENTO DE MUDAS A PARTIR DE ESTACAS DE UM NC DE DI
FERENTES CULTIVARES
Os índices de enraizamento das estacas de um n6 varia
ram com as apocas de coleta. A analise da varincia dos dados ob
tidos revelou diferenças significativas, ao nível de 5% de proba
[1
bilidade, entre as diferentes cultivares e o clone S-l.
Como se observa no Quadro 2, a reiaçao das cultivares e
do clone, em que nao ocorreu diferença significativa de Indiees de enraizamento de estacas, pelo teste de Tukey, ao n:rvel de 5%
de probabilidade, variou com a época de desenvolvimento do ensaio.
Verificou-se que no período de 23/05 a 28/06/1978 a percentagem
de enraizamento de estacas da cultivar Panniyur-1 diferiu signifi
cativamente da cultivar Cingapura, enquanto nos ensaios conduzi
dos nos perrodos de 29/06 a 08/0911978 e 01/08 a 0311011978 nao
se verificaram diferenças significativas entre os £ndices de en
raizamento de estacas destas duas cultivares. As mudas que perma-neceram sob telado de soxnbrite, com 60% de sombreamento, apresen
taram desenvolvimento mais rpido e vigoroso do que aquelas que ficaram em área coberta, de luminosidade mdia, expostas a luz solar durante, o perI`odo da manha.
3.3 - ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE FUNGO PATOGËNICO
De porç6es de tecidos infestados, em placas de agar,foi
isolado o fungo Phytophthora palmivora, que em meio de cenoura-
agar produziu zoosporangios trpicos da forma morfolagica MF 4,
caracterizados, principalmente, pelo pedicelo longo, com mais de
20 micra de comprimento. Foram feitas inoculaç6es em tecidos de
mudas sadias, com porç6es de cultura pura de fungo, e os sintomas
da doença foram reproduzidos, comprovando a patogenicidade do fungo.
3.4 - CONTROLE ATRAVÉS DE APLICAÇÕES DE FUNGICIDAS
A requeima em mudas, causada pelo fungo P. palmivora,
foi controlada com efici6ncia por meio de aplicaç6es semanais de
fungicidas cpricos à base de 6xido cuproso ou de oxicloreto de cobre a 0,25% do princípio ativo.
7
3.5 - COMPORTAMENTO, EM CONDIÇES DE CAMPO, DE PIMENTEIRAS ORIGI
NADAS DE ESTACAS DE UM N
No Quadro 3 5 encontram-se os valores mgdios das anota ç6es feitas em quinze pimenteiras de cada uma de seis cultivares
e de um clone, originadas de estacas de um n6, cultivadas em
reas em condiç6es de aproximadamente 40% de sombreamento e a ple
no sol. Todas as plantas desenvolveram-se de modo adequado, desta
cando-se, quanto ao crescimento mais rpido em altura e em condi
ç6es de sol, a cultivar Panniyur-l. Al&n desta, as pimenteiras
das cultivares Djambi, Belantung, Karimunda, Cingapura e do clone
S-1 apresentaram, entre oito e dez meses de idade, um crescimento
que ultrapassou a um metro de altura e emitiram ramos plagiotrSpi
cos.A cultivar Trang mostrou desenvolvimento mais lento.
4 - DISCUSSÃO
Podem ser obtidos índices elevados de enraizamento de
estacas de um n6 de diferentes cultivares de pimenta-do-reino. O
importante £ que o pra-enraizamento seja processado em câmara de
coridiç6es adequadas, e que a folha pr6xima à região do n5 seja
mantida.
O rendimento de formaçao de mudas, a partir de estacas
de um n6 das cultivares Trang, Belantung, Rarimunda, Panniyur-1
e do clone 5-1, foi acima de 80%, nos ensaios realizados em tr&s
períodos diferentes do ano. A grande variação no pegamento das
estacas das demais cultivares, em relação poca, deve ter sido
decorrente de condiç6es ambientais,tornando desfavorvel o desen
volvimento do material vegetativo e/ou favorecendo a disseminaçao
de fungos patognicos e de infecç6es causadas por estes organismos
Os resultados corroboram com a suposiço de COOPER
(v. 7-2) de que no é necess5rio aparar a metade do limbo foliar
[ti
para obter percentagem elevada de pegamento de estacas. Este pes
quisador relata que, com aplicaç6es do horm3nio 5cido indol butí
rico, conseguiu um índice de enraizamento de 75%, o qual, compara
do com os índices obtidos no presente trabalho, demonstra que i desnecessgrio a aplicação de substâncias estimuladoras de enraiza
mento, bem como manter as mudas sob constante nebulização, como
proposto por de WAARD (v. 7-6), para que a proporção de mudas pe
gas atinja níveis adequados. Verifica-se que atravs do processo
de enraizamento de estacas herbceas de um nS, a rapidez de propa
gação de cultivares pode ser id&ntica ou maior do que por meio
do sistema de alporquia descrito por CREECH (v. 7-3). Contribui
tambm para forçar o desenvolvimento de maior quantidade de gemas
de ramos ortotr'Spicos, do que quando é feita a propagação de esta
cas de quatro ou cinco n5s, como comumente utilizado (v. 7-7).
Isto constitui vantagem em trabalhos de melhoramento, pois aumert
ta a possibilidade de seleção de pimenteiras com arquitetura que possa- ser - correlacionada comi a produtividade.
As mudas que permaneceram sob telado de sombrite com
60% de sombreamento atingiram estagio de desenvolvimento adequado
ao plantio no campo, em período de tempo mais curto, do que aque
las que foram mantidas em grea coberta ou a pleno sol. Aplicaç6es
peri6dicas de fungicidas para controle da requeima causada pelo
fungo Phytophthora palmivora concorreram para manter mudas vigo
rosas, em condiç6es de boa uniformidade.
O comportamento, no campo, de algumas pimenteiras ori
ginadas de estacas de um n6, sugere que este processo pode ser
utilizado em plantios comerciais de algumas cultivares.
5 - CONCLUSÕES
Os resultados obtidos no presente trabalho permitiram
tirar as seguintes conclus6es:
a) O processo de multiplicação da pimenta-do-reino atravs de es tacas de um riS i vantajoso e tem grande utilidade nos traba lhos de melhoramento da cultura que visam aumentar de maneira
r5pida o numero de pimenteiras de coleç6es, formar mudas para
ensaios de competição e selecionar novos clones.
b) Este processo pode, eventualmente, ser utilizado em plantios
comerciais de algumas cultivares.
c) Condiç5es ambientais da câmara de pra-enraizamento contribuem
para que as estacas emitam sistema radicular vigoroso.
d) Para que o £ndice de enraizamento de estacas e o desenvolvimen
to de mudas seja elevado, necessrio manter a folha pr6xima
a região do nS, por ocasião do preparo da estaca.
e) Mudas mantidas em condiç6es de telado com 60% de sombreamento
apresentam desenvolvimento mais r5pido e vigoroso.
f) É necessgrio desenvolver um programa de aplicaç6es de fungici
das para manter a uniformidade de mudas vigorosas.
ALBUQUERQUE, P.C. & DUARTE, M.L.R. Propa-
gação de diferentes cultivares de pi-
menta-do-reino atravgs de estacas de
um ncS. Belgm, CPATU, 1979. 14p.
(Comunicado TScnico, 23).
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ABSTRACT: The conunon nethod of vegetative multiplication of black pepper (Piper nigrum L.) is trough semiherbaceous cuttings with four to five nodes provided of leaves or not. It was found high index af rooting in one node stem cuttings, with leaf near the nodal region, if put into previous rooting chamber. It has occurred significative difference of percentages of• growing seedlings originated from this type of cutting, among different cultivars in relation to epoch. The cultivar Cingapura, cultivad for more than forty years in the Amazonia, ten others cultivars introduced more recently and one clone obtained from artificial pollination were propagated with success by this process of agamic multiplication. The index of growing seedlings in some cultivars have gone beyond to eightY per cent.
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7 - FONTES CONSULTADAS
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Hogesch, 4).