RECURSOS TEC WALL - cparaiso.com.br · Três fios condutores de cobre, F 1, F 2 e F 3, estão...

Post on 17-Nov-2018

267 views 1 download

Transcript of RECURSOS TEC WALL - cparaiso.com.br · Três fios condutores de cobre, F 1, F 2 e F 3, estão...

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

MENU

1 Introdução

2 1ª Lei de Kirchhoff – Lei dos nós

3 Exemplo 1 – 1ª Lei

4 Exemplo 2 – 1ª Lei

5 2ª Lei de Kirchhoff – Lei das Malhas

6 A explicação para a 2ª Lei

7 Referenciais – Introdução

8 Referenciais – Gerador e Receptor

9 Referenciais – DDP’s

10 Referenciais – Por onde começar?

11 Procedimento para resoluções de exercícios – Resumo

12 2ª Lei de Kirchhoff – Exemplo em um circuito simples

13 Exemplo 3 – Leis de Kirchhoff

14 Exemplo 4 – Leis de Kirchhoff

15 Exemplo 5 – Leis de Kirchhoff

16 Créditos

Leis de Kirchhoff

Introdução

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Gustav Robert Kirchhoff (*1824, Koenigsberg,

Prússia; +1887, Berlim, Alemanha): estudou na

Universidade de Koenigsberg, onde foi discípulo de

Neumann, com o qual começou a estudar o

eletromagnetismo. Em 1845 ele publicou suas duas

leis para circuitos elétricos, estendendo assim as

descobertas anteriores de Ohm. Em 1850 foi

contratado pela Universidade de Breslau, onde

continuou a fazer pesquisas em mecânica dos

sólidos. Quatro anos depois, foi para a Universidade

de Heidelberg onde, além das pesquisas em

eletricidade, estudou radiação térmica e

espectroscopia do Sol, juntamente com Bunsen,

descobrindo os elementos químicos césio e rubídio.

Terminou sua carreira acadêmica na Universidade de

Berlim como professor de física matemática. Durante

quase toda a sua vida teve que usar muletas ou

cadeiras de rodas, devido a uma deficiência motora.

1ª Lei de Kirchhoff (lei das correntes, ou lei dos nós)

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Num dado nó, a somadas correntes que entramé igual à soma dascorrentes que saem. Ouseja, um nó não acumulacarga.

1 2 3I I I chegam saemi i

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

1ª Lei de Kirchhoff (lei das correntes, ou lei dos nós)

Exemplo 1:

Três fios condutores decobre, F1, F2 e F3, estãointerligados por solda, comomostra a figura, e sãopercorridos por correnteselétricas de intensidades i1,i2 e i3, respectivamente,sendo i1 = 2 A e i2 = 6 A nossentidos indicados.Determine o sentido e aintensidade da correnteelétrica no fio F3.

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

1ª Lei de Kirchhoff (lei das correntes, ou lei dos nós)

chegam saemi i

3 1 2i i i

3 2 6i

3 8i A

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

1ª Lei de Kirchhoff (lei das correntes, ou lei dos nós)

Exemplo 2:

A figura ilustra fios de cobreinterligados. Considerandoas intensidades e os sentidosdas correntes elétricasindicadas, calcule i1 e i2.

chegam saemi i

220 8 i 2 12i A

1 8 10i 1 18i A

2ª Lei de Kirchhoff (lei das tensões, ou lei das malhas)

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Em um percurso fechado, asoma algébrica das tensões é nula.

0U

2ª Lei de Kirchhoff (lei das tensões, ou lei das malhas)

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Em um percurso fechado, asoma algébrica das tensões é nula.

0U

R

final inicialU V V

olho olhoU V V

0U

2ª Lei de Kirchhoff (lei das tensões, ou lei das malhas)

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Para resolvermos os exercícios envolvendo a2ª Lei de Kirchhoff precisamos adotar algunsreferenciais (arbitrários) para manter um padrãona montagem das equações.

Vale destacar que os sinais usadoscaracterizam uma convenção não rígida. Vocêpoderá trocar os sinais desde que mantenha umpadrão para a sua resolução.

2ª Lei de Kirchhoff (lei das tensões, ou lei das malhas)

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

As convenções de sinal que iremos adotarpara as diferenças de potencial nos elementos docircuito estarão resumidas a seguir (não hárigidez nessa escolha) .

A animação indica o sentido em que iremospercorrer o circuito.

geradori

receptori

2ª Lei de Kirchhoff (lei das tensões, ou lei das malhas)

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

observador

observador

observador

observador

R

R

i

i

U R i

U R i

U

U

2ª Lei de Kirchhoff (lei das tensões, ou lei das malhas)

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Inicie a resolução dos problemas colocandoa(s) corrente(s) no circuito.

Iremos escolher o maior valor de forçaeletromotriz (εmáx) para colocar a corrente inicial(i1) convencionando-o como gerador.

máx

1i

2ª Lei de Kirchhoff (lei das tensões, ou lei das malhas)

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Coloque as correntes que passam em todos osresistores do circuito com os seus respectivosnomes e sentidos.

A seguir escreva uma equação para cadamalha, seguindo o padrão de sinais escolhidospara a DDP em cada trecho do circuito.

Resumindo ...

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Instruções para operacionalizar as Leis de Kirchhoff:

1. contamos o número de ramos (trecho do circuito que liga dois

nós consecutivos).

2. arbitramos em cada ramo uma intensidade de corrente.

3. o numero de ramos que é igual ao número de correntes

corresponde ao número de incógnitas e portanto ao número

de equações necessárias para resolver o problema.

4. aplicamos a equação dos nós à todos os nós menos um

(quando aplicamos a 1ª lei à todos os n nós existentes só

obtemos n – 1 equações diferentes).

5. usamos a Lei das Malhas várias vezes de modo a obtermos o

número de equações necessárias para resolver o problema.

6. resolvemos o sistema de equações obtido.

7. quando obtemos valores negativos para algumas intensidades

de corrente, trocamos o sentido arbitrado para estas

correntes.

2ª Lei de Kirchhoff (lei das tensões, ou lei das malhas)

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Em um percurso fechado, asoma algébrica das tensões é nula.

0U

R

i

i

Ri 0

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Leis de Kirchhoff (exemplo 3)

Vamos calcular as intensidades de corrente no circuito:

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Leis de Kirchhoff (exemplo 3)

1i

1i 2i

3i 2i

2i1i

1 2 3i i i

Arbitramos em cada ramo uma intensidade de corrente e aplicamos a

Lei dos Nós em B.

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Leis de Kirchhoff (exemplo 3)

Aplicamos a Lei das Malhas 2 vezes para completar as 3

equações necessárias para resolver o problema.

1i

1i 2i

3i 2i

2i1i 1 2 3i i i

1 3 3 170 4 7 6 4 3 0i i i i 2 3 37 4 6 7 0i i i

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Leis de Kirchhoff (exemplo 3)

Resolvemos o sistema de equações obtido.

1 3 3 170 4 7 6 4 3 0i i i i

2 3 37 4 6 7 0i i i

1 2 3i i i 2 37 18 64i i

2 37 11 6 i i ( 1)

2 3

2 3

3 3

2 1

7 18 64

7 11 6

29 58 2

4 6

i i

i i

i i A

i A e i A

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Leis de Kirchhoff (exemplo 4)

No circuito visto na figura, as baterias são ideais, suas fem são dadas

em volts e as resistências em ohms. Determine, em volts, a diferença

de potencial Uab, isto é, Va – Vb.

VV

V

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Leis de Kirchhoff (exemplo 4)

Vamos escolher a maior força eletromotriz (εmáx) para

convencionarmos como gerador e colocar a primeira corrente (i1).

VV

V

1i

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Leis de Kirchhoff (exemplo 4)

Prosseguiremos aplicando as correntes em cada ramo do circuito.

VV

V

1i1i

2i3i2i

2i

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Leis de Kirchhoff (exemplo 2)

No segundo ponto de divisão de correntes (nó) as correntes voltam a

se juntar, passando ao valor i1.

1i

1i

VV

V

1iNó

2i3i2i

2i

1i

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Leis de Kirchhoff (exemplo 4)

Nos pontos de divisão de correntes (nós) iremos aplicar a 1ª Lei de

Kirchhoff:

1i

1i

VV

V

1iNó

2i3i2i

2i

1 2 3i i i

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Leis de Kirchhoff (exemplo 4)

Agora iremos escrever uma equação para cada malha:

1i

1i

VV

V

1iNó

2i3i2i

2i

1 2 3i i i (I)

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Leis de Kirchhoff (exemplo 4)

1i2 – 3 – 1i3 – 10 + 2i2 = 0 (II)

1i

1i

VV

V

1iNó

2i3i2i

2i

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Leis de Kirchhoff (exemplo 4)

1i1 + 2i1 – 11 + 1i3 + 3 = 0 (III)

1i

1i

VV

V

1iNó

2i3i2i

2i

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Leis de Kirchhoff (exemplo 4)

1 2 3i i i (I)

1i2 – 3 – 1i3 – 10 + 2i2 = 0 (II)

3i2 – 1i3 = 13 (II)

1i1 + 2i1 – 11 + 1i3 + 3 = 0 (III)

3i1 + 1i3 = 8 (III)

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Leis de Kirchhoff (exemplo 4)

1 2 3i i i (I)

Vamos substituir a equação (I) na equação (III)

3i1 + 1i3 = 8 (III) 3i1 + 1i3 = 8 (III)

3(i2 + i3) + 1i3 = 8 (III)

3i2 + 3i3 + 1i3 = 8 (III) 3i2 + 4i3 = 8 (IV)

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Leis de Kirchhoff (exemplo 4)

Resolvendo o sistemas com as equações (II)

e (IV):

3i2 + 4i3 = 8 (IV)

3i2 – 1i3 = 13 (II)

( 1)

3i2 – 1i3 = 13 (II)

–3i2 + 4i3 = –8 (IV)

–3i3 = 3

i3 = –1 A

O sinal negativo apenas

indica que esse é o

sentido real da corrente

elétrica.

Prossiga normalmente

com as devidas

substituições, mantendo

o sinal negativo.

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Leis de Kirchhoff (exemplo 4)

Substituindo valor de i3:

3i2 – 1i3 = 13 (II) 3i2 – 1(–1) = 13

i2 = 4 A

i1 = i2 + i3 (I)

Calculando o valor de i3:

i1 = 4 + (–1)

i1 = 3 A

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Leis de Kirchhoff (exemplo 4)

Calculando a DDP entre os pontos citados:(Podemos escolher qualquer caminho)

3A

3A

VV

V4A

Uab = 1.4 + 1.3 + 2.3 = 13 V

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Leis de Kirchhoff (exemplo 4)

No circuito esquematizado, determine o potencial no

ponto D:

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Leis de Kirchhoff (exemplo 4)

Colocando as correntes no circuito I:

1i1i

1i1i

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Leis de Kirchhoff (exemplo 4)

No circuito I, temos:

–6 + 2i1 + 2i1 + 2i1 = 0

i1 = 1 A (sentido horário).

1i1i

1i1i

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Leis de Kirchhoff (exemplo 4)

Colocando as correntes no circuito II:

2i

2i2i

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Leis de Kirchhoff (exemplo 4)

2i

2i2i

No circuito II, temos:

1i2 + 1i2 + 2i2 – 12 = 0

i2 = 3 A (sentido horário).

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo

Leis de Kirchhoff (exemplo 4)

1i 2i3 0i

0AV

Trecho de circuito aberto.

Ligação à Terra.

UDA = +12 + 2i2 + 1i3 + 10 + 2i1VD –VA = +12 + 2.3 + 1.0 + 10 + 2.1

VD – 0 = +12 + 6 + 0 + 2

VD = 18 V

Leis de Kirchhoff

Prof. Augusto Melo