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8/4/2019 Reflexo- CEMO
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ESCOLA PROFISSIONAL DA
APRODAZ
Comrcio evoluo e modelos
organizacionais
ESCOLA PROFISSIONAL DA APRODAZ
Rua dos Mercadores n 76, 9500-092 Ponta Delgada
Telefone 296 285 461 Fax 296 285 463E-mail: geral@aprodaz.com
A UFCD Comrcio evoluo e modelos organizacionais teve uma carga horria de 25 horas e foi
ministrada pelo formador Rogrio Gaspar. A presente teve como objectivos de aprendizagem:
Sistematizar os factos fundamentais da evoluo histrica do sector do comrcio, analisando
as suas tendncias.
Identificar os principais modelos organizacionais das empresas comerciais.
O comrcio a actividade que se situa entre a produo de bens ou servios e o seu consumo ou
utilizao pelos consumidores. Dividindo o desenvolvimento do comrcio nas fases mais
importantes poderamos distinguir as seguintes:
1 Fase desde a pr-histria em que o comrcio era uma actividade espordica,
desorganizada e at arriscada. Era a fase do comrcio silencioso;
2 Fase de sedentarizao em que verifica-se a criao de excedentes o que aumenta a
potncia para as trocas;
3 Fase do advento da encomenda em que passa-se a produzir por encomenda surgindo os
primeiros mercadores;
4 Fase dos descobrimentos Martimos em que a partir do sculo XV aumenta o gosto pelo
comrcio do luxo e extico;
5 Fase da Revoluo Industrial em que se assiste massificao da produo e grande
aumento do nmero de lojas e incio da sua especializao. O comrcio beneficiou muito
com o desenvolvimento dos transportes;
6 Fasecontempornea surgindo aps a Segunda Guerra Mundial com o aparecimento dos
supermercados e das grandes superfcies. Passa-se de comrcio distribuio;
7 Fase do comrcio electrnico essencial nos dias de hoje em que os mercados so cada
vez mais virtuais e tudo se vende e se compra.
Como vemos o comrcio passou de pouca importncia para muito importante. Na Pr-histria os
Homens trocavam produtos entre si. A este tipo de comrcio primitivo em que no havia moeda d-
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se o nome de troca directa. Actualmente, mesmo existindo a moeda, este tipo de troca ainda se faz
nalgumas zonas do mundo.
A evoluo do Homem tambm fez-se sentir, uma vez que, atravs das suas experincias,
perceberam que havia muitos produtos que eram mais apreciados em determinados locais ao
contrrio de outros. Igualmente perceberam que havia coisas que davam garantias de sucesso uma
vez que eram recebidas em toda a parte, no se estragando e at mesmo subdividindo em pequenas
pores, no caso dos cereais. A estes produtos podemos cham-los de produtos de referncia.
Raridades inteis como exemplo, as conchas, eram apreciadas na Antiguidade, uma vez que
ostentavam riqueza, poder e at mesmo magia.
O Homem atravs da sua inteligncia e capacidade de raciocnio ia ao encontro das necessidades
dos clientes. Transportavam o que realmente sabiam que iria interessar aos seus compradores.
No h registos de quem foi o primeiro povo a utilizar o metal como moeda de troca mas
provavelmente aconteceu na poca da Idade dos Metais. Desde essa altura at ao momento a moeda
tem um papel decisivo nas transaces comerciais. Quem possui dinheiro possui bens, caso
contrrio no possui nada.
Foi abordado tambm o comrcio tradicional e o comrcio moderno.
O comrcio tradicional, independentemente do formato o comrcio de pequena dimenso queocorre em lojas de ruas ou at mesmo em feiras. Admite praticamente todos os bens e surge
principalmente, no centro das cidades ou em zonas densamente povoadas.
O comrcio moderno funciona principalmente em grandes superfcies comerciais, apostando na
especializao e na imagem.
Por fim foi elaborado um quadro com o intuito de tipificar os principais problemas do comrcio
Independente ou Tradicional e fornecer pistas para a sua resoluo. Em turma, identificamos as
dificuldades que os consumidores encontram neste tipo de comrcio que vai desde o
estacionamento, horrios restritos, falta de formao dos colaboradores e empresrios at
desertificao do centro das cidades. Identificamos como potenciais responsveis para irradicao
destes problemas as autarquias, empresrios, escolas profissionais, associaes comerciais entre
outros.
Foi uma UFCD interessante na medida que me possibilitou reforar as diferenas e problemas
existentes no comrcio actual. Deve haver uma preocupao maior de todas as entidades e pessoas
ligadas ao comrcio, ou seja, todos ns. O facto de sermos colaboradores e consumidores ao mesmo
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tempo, devemos saber identificar os problemas e arranjar soluo para os mesmos. Os nossos
empresrios do comrcio tradicional deviam ter um papel mais activo na medida de acompanhar a
evoluo comercial e dar ouvidos s reais necessidades dos clientes. Cada vez mais as grandes
superfcies comerciais esmagam as pequenas lojas e tudo deve-se ao facto de estas grandes
superfcies acompanharem a evoluo do comrcio.
Em ltima nota e relacionando esta UFCD com as Redes Sociais, o comrcio obriga a que haja uma
interaco entre pessoas. H o cliente que procura algo para satisfazer a sua necessidade e h o
colaborador que deve estar prontificado a analisar o cliente e saber as suas verdadeiras necessidades
e corresponder-lhe com o que deseja.
Nuno Medeiros