Post on 02-Jul-2015
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Região
Nordeste Apresentação montada pela MT Ana Fátima Freitas para
as aulas da Dinamizadora da Sala de Leitura, Raquel
Quintanilha, com suas respectivas turmas do 3º ao 5º
Anos de Escolaridade, afim de trabalhar a Região
Nordeste.
Brasil
Político
(Estados)
Região
Nordeste
Literatura
de
Cordel
Literatura de cordel também conhecida no Brasil
como folheto, é um gênero literário popular escrito
frequentemente na forma rimada, originado em relatos
orais e depois impresso em folhetos. Remonta ao século
XVI, quando o Renascimento popularizou
a impressão de relatos orais, e mantém-se uma forma
literária popular no Brasil. O nome tem origem na forma
como tradicionalmente os folhetos eram expostos para
venda, pendurados em cordas, cordéis ou
barbantes em Portugal. No Nordeste do Brasil o nome
foi herdado, mas a tradição do barbante não se
perpetuou: o folheto brasileiro pode ou não estar exposto
em barbantes.
Cada dia, aumenta taxa
E imposto sem dar nada
Apetite dos políticos
Come tudo na sentada,
Nutrindo a corrupção
Com a Nação atrasada.
A juventude volta às ruas
Como na era das Diretas.
Depois, com "caras pintadas"
Pra derrubar entre metas
O Collor da Presidência,
Ficando as gentes quietas.
Se o nosso Castro Alves
Vivesse também estava
Junto com os cordelistas
E, contra os maus, bradava.
Ia para as praças publicas
E com todos protestava.
Na época da colonização do Brasil, após o ano de 1500, os
portugueses introduziram em nosso país muitas características da
cultura europeia, como as festas juninas.
Mas o surgimento dessas festas foi no período pré -
gregoriano, como uma festa pagã em comemoração à grande
fertilidade da terra, às boas colheitas, na época em que
denominaram de solstício de verão. Essas comemorações também
aconteciam no dia 24 de junho, para nós, dia de São João.
Essas festas eram conhecidas como Joaninas e receberam esse
nome para homenagear João Batista, primo de
Jesus, que, segundo as escrituras bíblicas, gostava de batizar as
pessoas, purificando-as para a vinda de Jesus.
Assim, passou a ser uma comemoração da igreja católica, onde
homenageiam três santos: no dia 13 a festa é para Santo Antônio;
no dia 24, para São João; e no dia 29, para São Pedro.
Festas
Juninas
Os negros e os índios que viviam no Brasil não tiveram
dificuldade em se adaptar às festas juninas, pois são
muito parecidas com as de suas culturas.
Aos poucos, as festas juninas foram sendo difundidas
em todo o território do Brasil, mas foi no nordeste que
se enraizou, tornando-se forte na nossa cultura. Nessa
região, as comemorações são bem acirradas – duram
um mês, e são realizados vários concursos para eleger
os melhores grupos que dançam a quadrilha. Além
disso, proporcionam uma grande movimentação de
turistas em seus Estados, aumentando as rendas da
região.
Com o passar dos anos, as festas juninas ganharam
outros símbolos característicos. Como é realizada num
mês mais frio, enormes fogueiras passaram a ser acesas
para que as pessoas se aquecessem em seu redor. Várias
brincadeiras entraram para a festa, como o pau de sebo,
o correio elegante, os fogos de artifício, o casamento na
roça, entre outros, com o intuito de animar ainda mais a
festividade.
As comidas típicas dessa festa tornaram-se presentes
em razão das boas colheitas na safra de milho. Com
esse cereal são desenvolvidas várias receitas, como
bolos, caldos, pamonhas, bolinhos fritos, curau, pipoca,
milho cozido, canjica, dentre outros.
Personalidades
Nordestinas
Fagner – Cantor - Ceará
Caetano Veloso – Cantor - Bahia
Luiz Gonzaga – Cantor - Recife
Zé Ramalho – Cantor
Ivete Sangalo – Cantora - Bahia
Daniela Mercury – Cantora - Bahia
Gilberto Gil – Cantor - Bahia
Lula – Ex-Presidente - Pernambuco
Renato Aragão (Didi) – Humorista -
Ceará
Tom Cavalcante – Humorista - Ceará
Asa Branca
Luiz Gonzaga
Quando olhei a terra ardendo
Qual a fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação
Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de plantação
Por falta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Por farta d'água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão
Até mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Então eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Então eu disse, adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração
Hoje longe, muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão
Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na prantação
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração
Eu te asseguro não chore não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração