Post on 02-Aug-2015
CAMPUS CASCAVEL - 4º ANO FARMÁCIA
CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS E FARMACÊUTICAS (CCMF)
DISCIPLINA: FARMÁCIA HOSPITALAR
PROFESSORA: MARY ANNE POMPEU SMARCZEWSKI
Relatório de estágio supervisionado em Farmácia
Hospitalar
Alunos:
Everson Andrade
Heliton Wiggers
Luana Tremea
Pablo Rodrigo da Rosa
Sergio Luiz Gongoleski
Cascavel, Julho de 2012.
Relatório de estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar
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APRESENTAÇÃO
Estágio em Farmácia Hospitalar
Alunos: Everson Andrade, Heliton Wiggers, Luana Tremea, Pablo Rodrigo da
Rosa, Sergio Luiz Gongoleski
Carga horária total: 08:30 – 11:30 = 4h/a/dia x 26 dias = 104h/a
Estabelecimento: Hospital São Lucas - FAG
Endereço: Rua Engenheiro Rebouças, 2219 (Esquina com Rua Mato Grosso)
Centro Cascavel- Paraná.
Farmacêutica responsável: Farmª. Ms. Mary Anne Pompeu Smarczewski
Relatório de estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar
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INTRODUÇÃO
A história do Serviço de Farmácia Hospitalar (SFH) no Brasil está
vinculada ao crescimento do complexo industrial de laboratórios farmacêuticos.
No início do século XX, o farmacêutico era o profissional de referência em
relação aos medicamentos. Os famosos “boticários” tinham em suas mãos as
ferramentas para a cura de doenças, e igualmente nos hospitais estes
profissionais tinham como responsabilidade principal a manipulação dos
medicamentos receitados pelos médicos (GOMES e REIS, 2001).
A farmácia hospitalar ocupa importante posição dentro do contexto
assistencial do Sistema Único de Saúde (SUS), pois é responsável por
diversas atividades relacionadas ao medicamento; instrumento terapêutico com
forte impacto na saúde e no custo hospitalar. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, OMS)
A Farmácia Hospitalar é definida como: “uma unidade clínica,
administrativa e econômica, dirigida por profissional farmacêutico, ligada
hierarquicamente, à direção do hospital e integrada funcionalmente com as
demais unidades de assistência ao paciente” (SBRAFH, 2007). A Farmácia
Hospitalar é um órgão de abrangência assistencial, técnico-científica e
administrativa, em que se desenvolvem atividades voltadas à produção,
armazenamento, controle, dispensação e distribuição de medicamentos e
materiais médico-hospitalares. É também responsável pela orientação de
pacientes internos e ambulatoriais, visando sempre a eficácia da terapêutica,
racionalização dos custos, voltando-se também para o ensino e a pesquisa,
propiciando assim um vasto campo de aprimoramento profissional.
A legislação que regulamenta o exercício profissional da Farmácia em
Unidade Hospitalar é a Resolução nº. 300, de 30 de janeiro de 1997. Segundo
esta resolução “Farmácia Hospitalar é uma unidade técnico-administrativa
dirigida por um profissional farmacêutico, ligada funcional e hierarquicamente a
todas as atividades hospitalares”.
Com tal conceituação, a farmácia hospitalar ocupa importante posição
dentro do contexto assistencial. Por esta razão é considerado um setor do
hospital extremamente importante. Entre suas principais atribuições destacam-
se: gestão, participação nas comissões intra-hospitalares (Comissão de
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Farmácia e Terapêutica, Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, Suporte
Nutricional, Compras e Licitações), seleção de medicamentos, aquisição,
armazenamento, distribuição, controle de estoque, farmacotécnica, farmácia
clínica, promoção do uso racional de medicamentos, farmacovigilância e
monitoramento de reações adversas a medicamentos, atenção farmacêutica,
implantação de Centro ou Sistema de Informações de Medicamentos, ensino e
pesquisa, além de outras atividades que garantem a qualidade da assistência
ao paciente (SBRAFH, 2007)
A Farmácia Hospitalar tem como objetivo contribuir com o processo de
cuidado à saúde por meio da provisão segura e racional de medicamentos,
serviços e produtos para saúde, alcançado com o cumprimento das etapas do
ciclo da assistência farmacêutica.
Figura 1: Ciclo de Assistência Farmacêutica (adaptado de Marin et al., 2003).
A gestão da farmácia hospitalar, é de responsabilidade exclusiva do
farmacêutico, que deve desenvolver uma estrutura organizacional que permita
entre outras atividades a definição de organograma indicando onde a farmácia
está inserida dentro da organização institucional, a implantação e
acompanhamento de planejamento estratégico com objetivos bem definidos, a
criação de critérios para avaliar o desempenho do serviço e dar um retorno ao
investimento aplicado, além de promover treinamentos e educação permanente
de seus funcionários. Uma das ações da gestão é a implantação de um
sistema racional de distribuição, pois este impacta na segurança do paciente e
nos custos relacionados ao medicamento (SBRAFH, 2007).
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A farmácia hospitalar é também o setor dentro do hospital responsável
por prover informações técnico-científicas aos profissionais de saúde e
pacientes sempre que for solicitado de forma passiva ou ativa por meio de
guias, boletins, entre outros. Deste modo o farmacêutico atua de forma
relevante no apoio à disseminação de informações importantes para as
comissões de farmácia e terapêutica, de controle de infecções entre outras.
De acordo com o Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 2004), a
assistência farmacêutica é definida como um conjunto de ações voltadas à
promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual, como coletivo,
utilizando o medicamento como principal ferramenta visando o seu acesso e
uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a
produção de medicamentos e insumos, bem como sua seleção, programação,
aquisição, distribuição, dispensação, e garantia da qualidade dos produtos e
serviços. Ela envolve ainda o acompanhamento e avaliação da utilização de
produtos e serviços, objetivando resultados concretos sobre a melhoria da
qualidade de vida dos pacientes.
A farmácia é um setor do hospital que necessita de elevados valores
orçamentários e o farmacêutico hospitalar deve estar habilitado a assumir
atividades clínico-assistenciais, através de participação efetiva na equipe de
saúde, contribuindo para a racionalização administrativa com consequente
redução de custos. Tem como principal função garantir a qualidade da
assistência prestada ao paciente, por meio do uso seguro e racional de
medicamentos e materiais médicos hospitalares, adequando sua aplicação à
saúde individual e coletiva, nos planos assistenciais, preventivo, docente e
investigativo.
OBJETIVOS
O presente relatório tem como objetivo a descrição das atividades
realizadas durante estágio curricular na Farmácia Hospitalar no São Lucas-
Hospital FAG nas seguintes subunidades: Farmácia Central, Farmácia Satélite
do Centro Cirúrgico, Pronto Socorro, UTI e Central de Abastecimento
Farmacêutico (CAF).
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O estágio curricular na unidade de farmácia hospitalar permite ao
estudante conhecimentos, fixando os requisitos mínimos exigidos para a
conservação, transporte, aquisição, dispensação. As atividades aqui relatadas
visam o conhecimento das áreas de atuação do farmacêutico no âmbito
hospitalar, proporcionando uma visão geral do campo de trabalho, relações
humanas envolvidas e ética profissional.
1. Apresentação do Hospital e Serviço de Farmácia Hospitalar
O estágio iniciou no dia 09 de julho de 2012, às 7 horas e 20 minutos,
fomos recebidos pela professora Mary Anne Pompeu Smarczewski, que
realizou uma reunião informando horários, vestimentas e normas do hospital,
após nos apresentou o hospital, para conhecermos os principais setores:
lavanderia, serviço de nutrição e dietética, setores de internamento, central de
esterilização, almoxarifado, central de abastecimento farmacêutico, centro
cirúrgico, unidade de terapia intensiva, setores administrativos, serviço de
apoio, farmácia central e farmácias satélites. Foi possível observar que o
Hospital São Lucas possui instalações projetadas para proporcionar o máximo
de conforto aos pacientes, contando com serviços que possibilitam uma melhor
terapia de reabilitação, além da aparelhagem de última geração, que garante
segurança e bem-estar para os pacientes.
O Hospital São Lucas é classificado como um hospital generalizado, que
fornece assistência à pacientes de várias especialidades clínicas e cirúrgicas,
pertencente a uma pessoa jurídica de direito privado, objetivando o lucro,
compensado com o emprego do seu capital com distribuição de dividendos,
permitindo que médicos que não façam parte do corpo clínico efetivo do
hospital possam internar e tratar seus pacientes.
Possuindo 159 leitos, divididos em:
Ala A com 31 leitos de atendimento SUS
Ala B com 33 leitos de atendimento SUS
Piso 1 com 46 leitos de atendimento de convênios e particulares, sendo
os quartos para utilização de duas pessoas
Piso 2 com 21 leitos de atendimento de convênios e particulares, sendo
os quartos para utilização individual
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UTI geral com 20 leitos
UTI neonatal com 2 leitos
Pronto socorro com uma sala de observação com 2 leitos, dois box para
atendimento, um box para inalação e um box para emergência
1.1 Horário de funcionamento
O hospital dispõe de quatro farmácias, sendo uma farmácia central que
funciona 24 horas por dia, de segunda a domingo, responsável por atender os
pacientes internados nas alas, e três farmácias satélites divididas em farmácia
do centro cirúrgico que funciona 24 horas por dia de segunda à sábado, e nos
domingos apenas em casos de cirurgias de emergência, farmácia do pronto
socorro que funciona até a 01 hora, de segunda a domingo, e farmácia da UTI
que funciona 24 horas por dia de segunda a domingo, para melhor atender às
necessidades do hospital e dos pacientes. E, possui também, a central de
abastecimento farmacêutico (CAF), que funciona como um estoque para
armazenagem de materiais médico-hospitalares e medicamentos, sendo aberta
das 8 às 21 horas, de segunda a sábado.
A farmácia do Hospital São Lucas possui 3 farmacêuticas, sendo uma
mestre e outra com formação de nutricionista além de farmácia, 1 funcionário
por turno nas farmácias satélites, 2 a 3 funcionários por turno na farmácia
central e 2 a 3 funcionários por turno na central de abastecimento farmacêutico.
Os funcionários possuem formação técnica, com jornada de trabalho de 6
horas para os turnos da manhã e tarde, e 12 horas, trabalhando um dia sim e
outro não, para o turno da noite.
2. Central de Abastecimento Farmacêutico – CAF
A central de abastecimento do Hospital São Lucas situa-se na área
externa do hospital, tendo fácil comunicação com as distribuidoras de materiais
e medicamentos (perto do estacionamento). A estrutura física da CAF é
pequena, possuí várias divisões que estão sendo organizadas diariamente para
melhor acomodar o armazenamento e a organização dos materiais e
medicamentos do Hospital, visto que a demanda é grande. A administração do
CAF é de responsabilidade do setor administrativo, porém a farmacêutica
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participa do processo de pedido de compra dos medicamentos e materiais e
medicamentos e produtos sanitizantes. O funcionamento é de segunda á
sábado das 8 ás 21 horas tendo 4 funcionários para desenvolvimento das
atividades diárias.
O CAF desenvolve as atividades de recebimento, armazenamento de
materiais e medicamentos, dispensação dos mesmos para a farmácia central e
satélites de acordos com os pedidos diários. É realizada a etiquetagem de
materiais e medicamentos e também o fracionamento de comprimidos,
cápsulas, drágeas e etiquetagem das mesmas para dispensação. São
realizados os controles dos estoques sempre atualizando o consumo diário,
semanal e mensal das medicações, realizando trocas ou empréstimos com
outros hospitais de acordo com a necessidade. E a CAF também cuida da
parte do gerenciamento dos contratos com as indústrias e com os fornecedores
(atraso e desvio de qualidade, falta de medicamentos). Também é
desenvolvida a central de diluição de matérias sanitizantes onde um funcionário
é responsável. Existe a sala de armazenamento de soros devidamente
adequada à temperatura, iluminação e acomodação adequada para manter a
qualidade do produto.
Todo material que é recebido é realizado conferências das notas fiscais
sendo analisadas as condições físicas, rotulagem, integridade da embalagem,
tipo e quantidade. Após são lançados no sistema TASY, é gera-se um código
de barras, que cadastra o produto, onde com isso vai ser possível se manter
um controle da saída, utilização do paciente para eventual necessidade permitir
rastreamento através do sistema, deste o seu lançamento, até a dispensação
para o paciente.
Os materiais e medicamentos são dispensados diariamente para cada
farmácia de acordo com o pedido de acordo com a necessidade de cada
farmácia. O pedido é realizado direto pelo sistema TASY, a separação é feita
pelos funcionários e depois é entregue nas respectivas farmácias. Caso falte
alguma medicação ou material, não podendo realizar a compra é feita os
pedidos de empréstimo com outros hospitais dependendo da urgência da
medicação ou do procedimento a ser realizado. Também é realizado o controle
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de temperatura diariamente sendo verificada a temperatura de momento,
máxima e mínima.
3. Sistemas de Dispensação de Medicamentos e Materiais Médico-
Hospitalares
Cada farmácia (Central, Pronto Socorro, UTI, Centro cirúrgico) é
responsável pela dispensação de medicamentos para pacientes internados,
utilizando o sistema de Prescrição Eletrônica, através do qual a prescrição de
medicamentos e a assinatura eletrônica do médico ficam registradas num
banco de dados e disponibilizadas na rede de microcomputadores do hospital,
por tempo indeterminado. A partir dessa prescrição, é gerada uma requisição
com código de barras- direcionada aos computadores da farmácia. É a partir
desta requisição que os medicamentos são separados e dispensados. O
sistema de Prescrição Eletrônica integra melhor a área médica com a
administração farmacêutica para dispensação. O setor de Dispensação possui
em sua área computadores com sistema de prescrição Tasy, destinados à
recepção das requisições oriundas dos médicos. Existem diferentes tipos de
requisições eletrônicas, atendidas conforme prioridade detalhada pelo médico.
Após separação, são preenchidos alguns campos da requisição (código
e nome da pessoa que separou e quem conferiu). O medicamento é debitado
através do código de barras, em seguida, entregue aos enfermeiros que fazem
a distribuição para os pacientes. Quando a quantidade fornecida for diferente
da quantidade requisitada, deve-se justificar com um número de ocorrência. As
principais ocorrências são: material em falta, estoque insuficiente, fora de
uso/solicitação especial, outros e quantidade suficiente para atender a
prescrição, esta última no caso da dispensação de pomadas, colírios,
suspensões, soluções e outros medicamentos cuja quantidade unitária é
suficiente para atendera administração correta e não causa sobras de
medicamentos do paciente que poderiam ser debitadas na conta. As
requisições de psicotrópicos são levadas até a área de medicamentos
controlados, sendo separadas da mesma maneira pelo auxiliar responsável. Os
medicamentos termolábeis são solicitados em requisição própria, separados,
debitados pelo código de barras e deixados na câmara fria até o próximo
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horário de administração, sendo solicitados e levados pelos enfermeiros. Para
o preparo dos carrinhos emergência e das reposições, os auxiliares
farmacêuticos seguem uma tabela determinada pelo responsável da farmácia,
que se exige que sejam verificados os carrinhos sempre que possível para
detectar faltas, excessos e validade, durante a semana. Os carrinhos são
entregues às alas, UTI, pronto socorro, sendo este lacrado, podendo ser usado
apenas por eventual necessidade de emergência não por falta de medicamento
dentro do local de dispensação.
Durante a separação dos medicamentos, é preciso estar atento às
condições de cada um, observando problemas como falta de identificação,
embalagem violada, ampola quebrada, entre outros. Os medicamentos
danificados ou inservíveis são notificados em planilha específica de controle,
onde são anotados o código, a descrição do medicamento, a ocorrência
(quebra, embalagem violada, trituração, presença de corpos estranhos, etc), a
data e o nome do funcionário. Depois de documentado, o medicamento é
desprezado em coletor específico para posterior incineração. Os medicamentos
inservíveis da portaria344/98 possuem planilha e coletor próprios, separados
dos demais medicamentos. Essas ocorrências são registradas no sistema, com
o objetivo de controlar o estoque de medicamentos. Os auxiliares
farmacêuticos também são responsáveis pela reposição semanal das
prateleiras de medicamentos. Cada um é responsável por uma ou duas
prateleiras, e, uma vez por semana, de acordo com escala pré-estabelecida,
realizam a contagem e solicitação dos medicamentos para reposição das
prateleiras até a próxima data de contagem.
4. Farmácia Central
4.1 Atividade da Farmácia Central
A Farmácia Central é caracterizada como uma unidade clinica
administrativa e econômica e é contemplada na estrutura administrativa e
subordinada à direção da farmacêutica responsável. A Farmácia está
localizada em uma área que facilita a provisão de serviços a pacientes, tem
como objetivo promover o uso correto e racional de medicamentos, além do
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desenvolvimento dos profissionais e prestação de assistência integrada ao
paciente e a toda equipe de saúde.
A farmácia central está, dividida em:
- Setor de fracionamento e etiquetagem:
Neste setor ocorre o fracionamento dos medicamentos e etiquetagem de
acordo com a prescrição estabelecida pelo médico no momento anterior, nesse
caso a preparação corresponde até o outro dia, seguindo os horários das
administrações dos medicamentos.
- Setor de preparação das doses unitárias:
Nesse local ocorre a preparação das doses unitárias, ou seja, ocorre a
separação dos medicamentos, que já estão fracionados e a separação em tiras
de acordo com o período de administração, sendo eles, manhã, tarde e noite,
que serão liberados para as enfermeiras e técnicas. Cada paciente tem a sua
tira, e os seus medicamentos, sendo acompanhados pela anotação na
prescrição de quem separa, fraciona e confere, assim como de quem é o
responsável pela administração do medicamento.
- Setor de preparação dos medicamentos para inalação:
O local de preparação para medicamentos de inalação é um local separado
da onde ocorre o fracionamento e confecção das tiras, esse local temos os
medicamentos como Berotec e Atrovent, assim como ampolas de soro
fisiológico para a inalação.
São preparados, para todos os pacientes que precisam da inalação, de uma
vez só, assim o manipulador utiliza os materiais de proteção individual como
luva, touca e máscara, garantindo a qualidade do produto e também a
segurança do manipulador. Assim que são finalizados, os mesmos são
etiquetados e mantidos em um recipiente plástico identificado de acordo com
cada área que terão destino e aguardam até o momento da utilização.
- Recepção
Na recepção ocorre a distribuição dos medicamentos para as enfermeiras e
técnicas, tanto das tiras quando dos frascos de inalação, assim sendo, quando
ocorre alguma necessidade especial, como, por exemplo, uma prescrição de
emergência, as mesmas podem ser retiradas nesse local.
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Aqui também ocorre a entrega de alguns materiais, caso seja necessário,
como por exemplo, troca de medicamentos, devolução ou materiais, sendo
tudo registrado para a conta do paciente. E também para ser dado baixa em
estoque.
4.2 Atividade do farmacêutico
O farmacêutico tem a responsabilidade de analisar as prescrições,
acompanhar a fabricação das tiras (doses unitárias), bem como auxiliar na
distribuição das mesmas, conferir estoques de medicamentos e manter o
correto fluxo da farmácia, uma vez que a farmácia central é responsável pela
distribuição da medicação de grande parte das alas.
4.3 Tipos de materiais e medicamentos
Na farmácia central ocorre a entrega de diversos tipos de
medicamentos, variando desde antipiréticos até mesmo medicamentos para
manutenção cardíaca e para sistema nervoso central.
Há a distribuição dos psicotrópicos, cuja responsabilidade é do
farmacêutico responsável, inclusive a manutenção do estoque desses
medicamentos e também há a entrega de materiais de uso comum como
seringas, gazes, equipos e cateteres.
4.4 Armazenamento
Quanto ao armazenamento, isso difere de acordo com as características
dos medicamentos, uma vez que os termolábeis são mantidos em geladeira, os
que não são, são mantidos em prateleiras, corretamente identificados para que
evite a troca de materiais pelos funcionários.
4.5 Dispensação
A dispensação ocorre diretamente pelos funcionários da farmácia,
mediante apresentação da prescrição médica.
4.6 Controle e conferencia de estoque
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A conferência do estoque ocorre mensalmente ou trimestralmente e a
reposição do estoque é feita sob pedido junto ao CAF dos medicamentos e/ou
materiais médico-hospitalares que estão em baixa. A guarda desse material é
realizada por qualquer funcionário da farmácia, já os psicotrópicos são
acompanhados pelo farmacêutico responsável.
4.7 Controle de temperatura
O controle da temperatura é feito pelo funcionário uma vez ao dia, com
registro da máxima, mínima e do momento da conferencia. Estes dados ficam
registrados em fixa para eventuais fiscalizações.
5. Farmácia Pronto Socorro
5.1 Sistema de dispensação utilizado
O sistema de dispensação do pronto socorro atua de forma unitária, ou
seja, a enfermagem trás a prescrição feita pelo médico, é feita a conferência
dos medicamentos e/ou matérias médico-hospitalares, registrado na conta do
paciente via sistema Tasy e feito a dispensação.
5.2 Área física e Recursos Humanos
A estrutura física é pequena, com capacidade para um funcionário ou no
máximo dois e uma porta com abertura para dispensação dos medicamentos
no setor.
Possui várias prateleiras e gavetas para acomodação dos medicamentos
e materiais médico-hospitalares, computador com acesso ao sistema
informatizado, impressora, leitor de códigos de barras e geladeira para
medicamentos termolábeis. Além disso, há um armário com chave, para
armazenagem dos psicotrópicos e pia com aparato para higienização.
No setor está presente um funcionário por turno de 6 horas. A farmácia
do pronto socorro fica aberta 24 horas de segunda a domingo. Este funcionário
é responsável pelo setor e não necessita ensino superior para exercer o cargo.
5.3 Atividades desenvolvidas
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Neste setor é realizada a dispensação de medicamentos e material
médico-hospitalar além de kits de procedimento quando solicitado. Em horários
livres, pode ser feito o fracionamento de pomadas. Três vezes na semana
ocorre a solicitação junto ao CAF (Central de abastecimento Farmacêutico) do
material que está em falta ou com estoques baixos, para ser entregue no dia
seguinte.
5.4 Atividade do farmacêutico
O farmacêutico tem como objetivo observar a prescrição, controlar o
estoque dos entorpecentes e demais medicamentos e matérias médico-
hospitalares.
5.5 Tipos de materiais médico-hospitalares e classe de medicamentos
Na farmácia há vários materiais médico-hospitalares como: seringas
descartáveis de diferentes tamanhos, agulhas, cateteres intravenosos
periféricos, scalp, sonda de foley, luvas cirúrgicas, coletor de urina sistema
fechado, bolsa de colostomia, sonda nasogástrica, sondas uretrais, polifix duas
vias, equipo padrão, equipo para bomba de infusão, equipo fotossensível, fios
mononylon, intracath, ataduras de crepom, gazes, kits de sondagem vesical de
demora, eletrodos, laminas de bisturi, preservativos, aparelho para tricotomia
descartável, malha tubular, algodão ortopédico e kits cirúrgico.
Possui classe de medicamentos como: Anti-hipertensivos, antieméticos,
anticoagulantes, antagonista dos receptores da histamina, inibidores da bomba
de prótons, antimicrobianos, agonistas adrenérgicos diretos, agonistas beta-
adrenérgicos, fármacos parassimpaticolíticos, agonistas adrenérgicos alfa-
seletivos, antibióticos, antiinflamatórios, anestésicos, analgésicos e
antitérmicos, vitaminas, psicotrópicos e entorpecentes. Também cloreto de
sódio 50%, cloreto de potássio 19,1%, soro glicosado 5%, soro fisiológico 0,9%
e manitol 20 %.
5.6 Armazenamento
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Medicamentos termolábeis ficam armazenados em geladeira, com
controle diário de temperatura. Os demais estão etiquetados unitariamente e
armazenados em gavetas, com seus devidos nomes na parte externa, para
facilitar a busca. Entorpecentes em armário com chave. Os demais materiais
médico-hospitalares estão organizados em prateleiras.
5.7 Dispensação de Medicamentos Psicotrópicos e Entorpecentes
São dispensados conforme a necessidade do paciente e mediante
prescrição médica, pelo próprio funcionário da farmácia.
5.8 Controle e Reposição de Estoque
A conferência do estoque ocorre mensalmente ou trimestralmente e a
reposição do estoque é feita sob pedido junto ao CAF dos medicamentos e/ou
materiais médico-hospitalares que estão em baixa.
5.9 Controle de temperatura
O controle da temperatura é feito pelo funcionário uma vez ao dia, com
registro da máxima, mínima e do momento da conferencia. Estes dados ficam
registrados em fixa para eventuais fiscalizações.
6. Farmácia UTI
6.1 Sistema de dispensação utilizado
O sistema de dispensação da UTI atua de forma unitária, ou seja, a
enfermagem trás a prescrição feita pelo médico, é feita a conferência dos
medicamentos e/ou matérias médico-hospitalares, registrado na conta do
paciente via sistema Tasy e feito a dispensação.
6.2 Área física e Recursos Humanos
A estrutura física é pequena, com capacidade para um funcionário ou no
máximo dois e uma porta com abertura para dispensação dos medicamentos
no setor.
Possui várias prateleiras e gavetas para acomodação dos medicamentos
e materiais médico-hospitalares, computador com acesso ao sistema
informatizado, impressora, leitor de códigos de barras e geladeira para
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medicamentos termolábeis. Além disso, há um armário com chave, para
armazenagem dos psicotrópicos e pia com aparato para higienização.
No setor está presente um funcionário por turno de 6 horas.
6.3 Atividades desenvolvidas
Neste setor é realizada a dispensação de medicamentos e material
médico-hospitalar além de kits de procedimento quando solicitado. Três vezes
na semana ocorre a solicitação junto ao CAF (Central de abastecimento
Farmacêutico) do material que está em falta ou com estoques baixos, para ser
entregue no dia seguinte.
6.4 Atividade do farmacêutico
O farmacêutico tem como objetivo observar a prescrição, controlar o
estoque dos entorpecentes e demais medicamentos e matérias médico-
hospitalares.
6.5 Tipos de materiais médico-hospitalares e classe de medicamentos
Na farmácia há vários materiais médico-hospitalares como: seringas
descartáveis de diferentes tamanhos, agulhas, cateteres intravenosos
periféricos, scalp, sonda de foley, luvas cirúrgicas, coletor de urina sistema
fechado, bolsa de colostomia, sonda nasogástrica, sondas uretrais, polifix duas
vias, equipo padrão, equipo para bomba de infusão, equipo fotossensível, fios
mononylon, intracath, ataduras de crepom, gazes, kits de sondagem vesical de
demora, eletrodos, laminas de bisturi, preservativos, aparelho para tricotomia
descartável, malha tubular, algodão ortopédico e kits cirúrgico.
Possui classe de medicamentos como: Anti-hipertensivos, antieméticos,
anticoagulantes, antagonista dos receptores da histamina, inibidores da bomba
de prótons, antimicrobianos, agonistas adrenérgicos diretos, agonistas beta-
adrenérgicos, fármacos parassimpaticolíticos, agonistas adrenérgicos alfa-
seletivos, antibióticos, antiinflamatórios, anestésicos, analgésicos e
antitérmicos, vitaminas, psicotrópicos e entorpecentes. Também cloreto de
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sódio 50%, cloreto de potássio 19,1%, soro glicosado 5%, soro fisiológico 0,9%
e manitol 20 %.
6.6 Armazenamento
Medicamentos termolábeis ficam armazenados em geladeira, com
controle diário de temperatura. Os demais estão etiquetados unitariamente e
armazenados em gavetas, com seus devidos nomes na parte externa, para
facilitar a busca. Entorpecentes em armário com chave. Os demais materiais
médico-hospitalares estão organizados em prateleiras.
6.7 Dispensação de Medicamentos Psicotrópicos e Entorpecentes
São dispensados conforme a necessidade do paciente e mediante
prescrição médica, pelo próprio funcionário da farmácia.
6.8 Controle e Reposição de Estoque
A conferência do estoque ocorre mensalmente ou trimestralmente e a
reposição do estoque é feita sob pedido junto ao CAF dos medicamentos e/ou
materiais médico-hospitalares que estão em baixa.
6.9 Controle de temperatura
O controle da temperatura é feito pelo funcionário uma vez ao dia, com
registro da máxima, mínima e do momento da conferencia. Estes dados ficam
registrados em fixa para eventuais fiscalizações.
7.0 Farmácia Centro Cirúrgico
7.1 Sistema de dispensação utilizado
Verificamos a presença de um sistema de dispensação individualizado,
por paciente, com dispensação somente conferida no momento em que o
paciente estiver no leito da cirurgia. È feito de modo informatizado, pelo
programa de gestão hospitalar TASY, que possui banco de dados para uma
adaptação dos usuários, assim regrando entradas e saídas, tanto de materiais
e medicamentos, quanto de pacientes.
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7.2 Área física e Recursos Humanos
A área física engloba um espaço de aproximadamente 3 m², em conexão
dinâmica com a Farmácia central e com os centros de cirurgia. Possui
prateleiras com armazenamento separado de materiais médico-hospitalares e
gavetas etiquetadas para estoque de medicamentos. Possui uma geladeira de
pequeno porte para estoque de medicamentos termolábeis, um computador
com a finalidade de gerenciar as atividades de dispensação realizadas pelo
técnico presente no setor, uma janela para conexão externa destinada ao
recebimento de materiais vindos do centro de abastecimento farmacêutico, um
armário fechado e em bom estado para estoque de medicamentos
psicotrópicos e um ar condicionado. O RH funciona com a presença de um
funcionário técnico administrativo pelo período matutino das 7h às 13 horas,
um técnico em período vespertino das 13h às 19h, um noturno das 19h às 01
horas da manhã, e um último das 01h às 07h, totalizando 4 funcionários com
turno de 6 horas cada.
7.3 Atividades desenvolvidas
São realizadas dispensações de kits cirúrgicos (kit material médico-
hospitalar e kit de medicamentos) no momento de início da cirurgia de cada
paciente. Após realizada, ocorre a devolução desses kits e então é feita uma
reposição dos materiais utilizados, tudo isso realizado pelo técnico e agindo
com controle do sistema informatizado. Recebimento diário de itens vindos da
CAF (Central de abastecimento Farmacêutico) para armazenamento nessa
farmácia satélite e posterior dispensação. É feita contagem de estoque de
medicamentos psicotrópicos diariamente e mensalmente para o restante dos
materiais, destinado ao controle administrativo do Farmacêutico responsável.
7.4 Atividades do farmacêutico
O profissional farmacêutico tem como atividades, a inspeção dessa
farmácia, objetivando um controle diário da armazenagem de psicotrópicos,
temperatura de geladeira, gerenciamento e orientação do técnico responsável,
controle do abastecimento e estoque de todos os materiais utilizados.
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7.5 Tipos de materiais médico-hospitalares e classe de medicamentos
Na farmácia há vários materiais médico-hospitalares como: seringas
descartáveis de diferentes tamanhos, agulhas, cateteres intravenosos
periféricos, scalp, sonda de foley, luvas cirúrgicas, coletor de urina sistema
fechado, coletor de urina aberto, fios cirúrgicos, bolsa de colostomia, sonda
nasogástrica, sondas uretrais, polifix duas vias, equipo padrão, equipo para
bomba de infusão, equipo fotossensível, intracath, ataduras de crepom, gazes,
kits de sondagem vesical de demora, eletrodos, laminas de bisturi,
preservativos, aparelho para tricotomia descartável, malha tubular, algodão
ortopédico e kits cirúrgicos. Possui classe de medicamentos como: Anti-
hipertensivos, antieméticos, anticoagulantes, antagonista dos receptores da
histamina, inibidores da bomba de prótons, antimicrobianos, agonistas
adrenérgicos diretos, agonistas beta-adrenérgicos, fármacos
parassimpaticolíticos, agonistas adrenérgicos alfa-seletivos, antibióticos,
antiinflamatórios, anestésicos, analgésicos e antitérmicos, vitaminas,
psicotrópicos e entorpecentes. Também cloreto de sódio 50%, cloreto de
potássio 19,1%, soro glicosado 5%, soro fisiológico 0,9% e manitol 20 %.
7.6 Armazenamento
Medicamentos termolábeis ficam armazenados em geladeira, com controle
diário de temperatura. Os demais estão etiquetados unitariamente e
armazenados em gavetas, com seus devidos nomes na parte externa, para
facilitar a busca. Entorpecentes em armário com chave. Os demais materiais
médico-hospitalares estão organizados em prateleiras.
7.7 Dispensação de Medicamentos Psicotrópicos e Entorpecentes
Dispensados nos kits cirúrgicos, e posteriormente repostos conforme
utilização.
7.8 Controle e Reposição de Estoque
O controle é feito pela contagem de estoque, mensalmente, para materiais
médico-hospitalares e medicamentos em geral, e diariamente para
medicamentos psicotrópicos e entorpecentes, tudo isso com inspeção de um
profissional farmacêutico. A reposição do estoque é diária, feita pela CAF, em
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que toda a compra e armazenagem é inspecionada pelo Farmacêutico
responsável.
7.9 Materiais consignados
Materiais enviados no kit cirúrgico, que retornam a farmácia local por
não ser utilizado. São variáveis de acordo com o tipo da cirurgia.
7.10 Sistema de informática utilizado
É utilizado o sistema TASY, por rastreamento em código de barras.
7.11 Composição das caixas cirúrgicas
Composta por: 5 agulhas 25x0,7 mm, 5 agulhas 30x0,8 mm, 5 agulhas
40x1,2 mm, 5 agulhas 13x4,5 mm, 1 agulha peridural nº18, 1 agulha para raqui
nº 22, 25, 26, 27(cada); 1 abocath nº 18, 20, 22, 24(cada); 10 eletrodos
descartáveis, 2 equipos macrogotas com respiro, 6 pacotes de gazes estéreis
totalizando 60, 3 lâminas de bisturi nº 11, 15, 22, 23(cada); 5 luvas estéreis nº
6,5; 7,0; 8,0; 8,5, 8 luvas estéreis nº 7,5, 2 polifix 2 vias, 5 seringas 5 mL, 3
seringas 10 mL, 3 seringas 20 mL, 1 sonda nasogástrica nº 20, uma sonda
uretral nº 8 e 4, 1 sonda folley nº 14, 16, 18; 1 tubo endotraqueal nº 7,0 ; 7,5 ;
8,0 ; 8,5.
7.12 Composição das caixas anestésicas
Contêm: 1 cloridrato de lidocaína 2,0%, 1 narcan, 1 efedrina, 1 dormonid 15
mg, 1 dormonid 5 mg, 1 dimorf 0,1 mg/mL, 1 dexametasona 4 mg/mL, 1
fentanest 0,0785 mg/mL, 1 ondasetrona, 1 regencel 3,5 pomada, 1 droperidol/
citrato de fentanila, 1 droperidol 2,5 mg.
7.13 Controle de temperatura
A temperatura e a umidade são diariamente monitoradas e registradas. Os
registros são regularmente analisados diariamente pelo técnico na chegada de
seu turno de trabalho. E o controle será adequado para manter todas as partes
da área de armazenamento dentro do intervalo de temperaturas especificadas.
Relatório de estágio supervisionado em Farmácia Hospitalar
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7 Material médico hospitalar
A administraçao de recursos materiais no ambiente hospitalar confunde-se
com funções desempenhadas pela farmácia hospitalar. Na área da saúde
entende-se que a questão logística é responsabilidade única e exclusiva de
uma gerencia de suprimentos ou de materiais, podendo ser o gerente um
profissional farmacêutico, pois ninguém entende mais de medicamentos e
materiais correlatos do que esse profissional e estes itens chegam a
representar, financeiramente ate 75% do que se consome em um hospital.
(CAVALLINE 2010).
O material médico-hospitalar são materiais manuseados em contato direto
com o paciente. Portanto é necessário um controle de qualidade rigoroso, bem
como o prazo de validade para afastar os riscos de infecção hospitalar. O
material penso ou médico-hospital engloba: gaze, esparadrapo, algodão, luva,
termômetro, ataduras, fios de sutura, jelco, agulha, alguns materiais cirúrgicos
e muitos outros. Como exemplos: pinos para cirurgias ortopédicas requerem
uma atenção com maior ênfase.
A unidade de material encontra-se disposta no espaço físico da farmácia. É
responsável por todo o abastecimento do hospital. É organizada em estantes
identificadas e obedecendo a ordem alfabética.
8 Conclusão
Este estágio despertou em nós uma nova área de atuação de nossa
profissão, ele foi bastante proveitoso e gratificante, aprendemos noções de
administração hospitalar, interpretação de prescrições médicas, como se
relacionar com diversos setores da área hospitalar dentre outros assuntos além
de vivenciar o ambiente profissional. O estágio prestou uma orientação no que
diz respeito à Farmácia Hospitalar, onde podemos acompanhar e aprender as
atividades cotidianas da farmácia através da orientação dos profissionais do
estabelecimento.
9 Referências
GOMES, M. J. V. M., REIS, A. M. M. “Farmácia Hospitalar: histórico, objetivos e
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funções”. In: GOMES, M. J. V. M., REIS, A. M. M. (eds), Ciências
farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar, 1 ed, São Paulo, Ed
Atheneu, pp. 275-287, 2001.
Departamento de Atenção Básica, Secretaria de Políticas de Saúde Ministério
da Saúde. Política nacional de medicamentos. Brasília: Ministério da Saúde;
2001.(Série C. Projetos, Programas e Relatórios, 25).
Organización Mundial de la Salud. Promoción del uso racional de
medicamentos: componentes centrales. Perspectivas políticas sobre
medicamentos de la OMS. Genebra: Organización Mundial de la Salud; 2002.
SBRAFH, Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar, “Padrões Mínimos para
Farmácia Hospitalar”, 2007. Disponível em: <http://www.sbrafh.org.br>. Acesso
em: 14 dez. 2010.
MARIN, N. et al. (org.) Assistência Farmacêutica para Gerentes Municipais, Rio
de Janeiro, OPAS/OMS, 2003.
SELEÇÃO e Padronização de medicamentos (aula). Disponível
em:<http://www.farmaciauniversitaria.ufrj.br/disciplinas/disciplina_farmacia_hos
pitalar/Selecao_e_Padronizacao_de_Medicamentos.pdf> Acesso em 23fev.
2009.
CAVALLINI, MÍRIAN ELIAS, Farmácia Hospitalar um enfoque em sistemas de
saúde. Editora Manole. Barueri, 2010.