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Trivilin, L.O., Nunes, L.C. e Porfirio, L.C. Hemangiossarcoma esplênico em gato: relato de caso. PUBVET, Londrina, V. 2, N. 50, Art#475, Dez3, 2008.
PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia.
Disponível em: <http://www.pubvet.com.br/texto.php?id=475>.
Hemangiossarcoma esplênico em gato: relato de caso
Leonardo Oliveira Trivilin1, Louisiane de Carvalho Nunes2, Lenir Cardoso
Porfírio2
1 MV, Mestrando em Ciências Veterinárias - UFES 2 Professor Adjunto do Departamento de Medicina Veterinária – UFES
RESUMO
A neoplasia esplênica de origem no endotélio vascular é extremamente
maligna e raramente é relatada em felinos. Objetivou-se com o presente artigo
relatar um caso de hemangiossarcoma esplênico em felino demonstrando a
característica da doença bem como as formas de diagnóstico utilizadas para a
conclusão do caso. Um gato macho, 13 anos, foi levado ao HOVET-UFES com
dificuldade respiratória grave e rapidamente morreu. À necropsia constatou-se,
por meio de achados macro e microscópicos, o acometimento por
hemangiossarcoma esplênico. Embora já tenha sido citado que o
hemangiossarcoma esplênico em felinos é um neoplasma de ocorrência rara, o
estabelecimento do diagnóstico precoce e correto poderia auxiliar na
elaboração de tratamentos mais adequados.
PALAVRAS-CHAVE: baço, neoplasia, hemangiossarcoma, felino
Trivilin, L.O., Nunes, L.C. e Porfirio, L.C. Hemangiossarcoma esplênico em gato: relato de caso. PUBVET, Londrina, V. 2, N. 50, Art#475, Dez3, 2008.
Splenic haemangiosarcoma in a cat: case report
ABSTRACT
The splenic neoplasm of origin in the vascular endothelial is extremely
malignant and rare it is told in cats. The report objective to tell a case of
haemangiosarcoma splenic in feline demonstrating the characteristic of the
illness as well the used forms of diagnosis for the conclusion of the case. A
male cat, 13 years old, was taken to the HOVET-UFES with respiratory
difficulty and quickly it came the death. To the necropsy of the animal if it
evidenced, through macro and microscopical findings, the splen charge for
haemangiosarcoma. Although already he has been cited that
haemangiosarcoma in cats is a neoplasm of rare occurrence the establishment
of the precocious diagnosis and correct it could assist more in the elaboration
of adjusted treatments.
KEY WORDS: spleen, neoplasm, haemangiosarcoma, feline
INTRODUÇÃO
O hemangiossarcoma, hemangiotelioma ou angiossarcoma é uma
neoplasia maligna, cuja origem é o endotélio vascular (McABEE et al., 2005;
SMITH, 2003; NELSON e COUTO, 2001), possuindo uma incidência relatada de
0,3 a 2%( McABEE et al., 2005).
Os locais de acometimento mais comumente relatados são o baço, átrio direito
e o subcutâneo. No entanto, existem relatos de outros locais como cérebro, rim,
intestinos, fígado, pulmões, bexiga, adrenais, próstata, entre outros (MERLO et al.,
2002; NELSON e COUTO, 2001; SHARPE et al., 2000; HENRY et al., 1999;
TUDOR e GREENLE, 1994; OKSANEN, 1978;).
Biologicamente, o hemangiossarcoma assume um caráter altamente
agressivo em relação à produção de metástases e infiltração, as quais
ocorrem, na maioria das vezes, precocemente no decorrer da doença (McABEE
et al., 2005; SMITH, 2003).
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Acomete animais idosos, sendo uma neoplasia comum em cães, mas raro em
outras espécies (SMITH, 2003). Existem relatos de hemangiossarcoma em bovinos,
eqüinos, suínos, caprinos, ovinos e humanos (JOHNS et al., 2005; PREZIUSO et
al., 2002). Hemangiossarcoma esplênico em felinos não são comumente relatados,
sendo a maior casuística relacionada ao acometimento cutâneo nessa espécie11.
Relatos apontam que a idade média de gatos portadores dessa neoplasia varia de 10
a 13 anos (SCHULTHEISS, 2004; SHARPE et al., 2000; MILLER et al., 1992).
O diagnóstico de hemangiossarcoma pode ser obtido por citologia, por
meio da citologia aspirativa com agulha fina (CAAF) ou por “Imprints”. Já em
derrames associados ao hemangiossarcoma ocorre uma dificuldade em se
identificar o neoplasma. No entanto, em caso de diagnóstico presuntivo clínico
ou citológico é fundamental a confirmação por exame histopatológico. Outra
forma de diagnóstico é a ultra-sonografia, a qual se constitui em um método
confiável para a avaliação em casos de hemangiossarcoma (NELSON e COUTO,
2001).
No que diz respeito ao tratamento as opções incluem cirurgias,
quimioterapia e possivelmente radiação, porém, os tempos de sobrevida são
invariavelmente curtos (usualmente menor que um ano), exceto para aqueles
pacientes que apresentam hemangiossarcoma cutâneo. Além disso, outras
opções para tratamento são correntemente investigados (SMITH, 2003). A
quimioterapia se torna apropriada como adjuvante na cirurgia (MacEWEN,
2001). O uso de muramil tripeptídeo-fosfatidiletanolamina encapsulado em
lipossomos (L-MTP-PE) após esplenectomia e quimioterapia combinada de
doxorrubicina-ciclosfosfamida mostrou um incremento no intervalo de tempo
livre de tumor, prolongando assim, o tempo de sobrevida (HAMMER, 2004).
Objetivou-se com o presente artigo relatar um caso de
hemangiossarcoma esplênico em felino demonstrando a característica da
doença bem como as formas de diagnóstico utilizadas para a conclusão do
caso.
Trivilin, L.O., Nunes, L.C. e Porfirio, L.C. Hemangiossarcoma esplênico em gato: relato de caso. PUBVET, Londrina, V. 2, N. 50, Art#475, Dez3, 2008.
RELATO DO CASO
Um gato macho, 13 anos, foi levado ao Hospital Veterinário (HOVET) do
Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo após ser
encontrado, pelo proprietário, com dificuldade respiratória e hipotermia.
O animal foi atendido no Setor de Clínica Médica de Pequenos Animais do
HOVET apresentando sinais graves de dificuldade respiratória evoluindo
rapidamente para um quadro de parada cardio-respiratória. Como conduta
terapêutica de emergência fez-se ressuscitação cardio-respiratória, no entanto,
o animal não resistiu e morreu.
O proprietário solicitou o exame necroscópico do animal. O procedimento
foi realizado 30 minutos após a confirmação da morte, de acordo com o
protocolo de necropsia estabelecido pelo Setor de Patologia Animal do HOVET.
Ao exame externo do cadáver observou-se obesidade e palidez das
mucosas. À abertura da cavidade abdominal verificou-se a presença de
hemoperitôneo, o qual foi mensurado num volume aproximado de 110 mL. O
exame do baço revelou uma massa avermelhada de aspecto irregular de
aproximadamente 8,5 cm, com área de ruptura (Figura 1).
Figura 1 – Fotomacrografia do baço do felino doméstico deste relato,
demonstrando massa neoplásica sugestiva de hemangiossarcoma com ruptura
(seta).
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Antes da secção da massa neoplásica foi realizada citologia aspirativa por
agulha fina (CAAF). O material corado pelo Giemsa revelou células de padrão
ovalado, atípicas, com nucléolos centrais e evidentes que foram sugestivas de
células mesenquimais de origem endotelial (Figura 2).
Figura 2 – Fotomicrografia do aspirado proveniente da massa neoplásica
colhida através de CAAF. Giemsa, 400X.
Ao corte, a massa exibia cavitações com conteúdo sanguinolento. Ainda
no baço havia a presença de um nódulo sugestivo de hiperplasia nodular senil
de aproximadamente dois centímetros. O epíplon revelou uma pequena massa
avermelhada de aproximadamente 2,5 cm de comprimento e o pâncreas uma
massa avermelhada de aproximadamente um centímetro.
No tórax, o pulmão apresentava extensas áreas enfisematosas por todos
os lobos. O coração apresentava uma discreta dilatação cardíaca direita além
da presença de nodulações nas valvas mitral e tricúspide. No fígado foram
encontradas pequenas massas semelhantes à encontrada no baço, sugerindo a
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ocorrência de metástase. Os órgãos do aparelho genito-urinário e cérebro não
apresentaram alterações significantes.
Para a confirmação do diagnóstico foram colhidos fragmentos dos órgãos
acometidos, fixados em solução de formalina tamponada a 10% e processados
rotineiramente. Ao exame histopatológico observou-se no coração
degeneração branda do músculo cardíaco, área focal de infiltrado inflamatório
mononuclear e válvulas normais, e no baço e epíplon observou-se a presença
de um neoplasma de alta celularidade com vários graus de atipia
(pleomorfismo celular, anisocariose, células de núcleo arredondado, presença
de nucléolos evidentes). Permeando as células neoplásicas foi observada uma
neovascularização com presença de hemácias em seu interior. No fígado, além
das alterações citadas, observou-se também congestão, hemorragia,
proliferação dos ductos biliares, colestase, proliferação de tecido conjuntivo
nos espaços porta, discreto infiltrado inflamatório mononuclear e degeneração
de hepatócitos (Figura 3).
O pâncreas demonstrou a presença de hemangiossarcoma metastático além
da presença de infiltrado inflamatório focal mononuclear, proliferação de tecido
conjuntivo perivascular (esclerose vascular) e presença de células neoplásicas
no interior dos vasos sangüíneos.
No presente relato, o animal apresentava-se com 13 anos quando da
confirmação, por meio de necropsia, do acometimento por hemangiossarcoma
esplênico, concordando com outros relatos para gatos domésticos pêlo curto
(SHARPE et al., 2000). A média de idade de gatos acometidos com
hemangiossarcoma é de nove anos variando entre cinco meses e 17 anos
(MacEWEN, 2001).
Os achados de necropsia observados como hemoperitôneo foram descritos
também em cães com hemangiossarcoma aos quais vieram a óbito após uma
extensa hemorragia na cavidade peritoneal, pericárdio e cérebro (OKSANEN,
1978). Um estudo recente realizado em 30 cães com hemangiossarcoma
revelou que 23 destes apresentaram hemoperitôneo após ruptura do tumor
(MISCHKE et al., 2005).
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Figura 3 – Fotomicrografia de lâmina histológica do fígado do felino deste
relato apresentando metástase de hemangiossarcoma (seta). Colestase
também é observada nesta imagem (Cabeça da seta).H&E, 100X.
De acordo com relatos, os hemangiossarcomas encontrados em cães
necropsiados eram grandes, moles, cinzentos a vermelho escuro, nodulares,
contendo hemorragias e áreas de necrose (OKSANEN, 1978). Ressalta-se
ainda, a pobre circuncisão, o não encapsulamento e a freqüente aderência a
órgãos adjacentes (MacEWEN, 2001). Esses aspectos também foram
encontrados neste relato.
A presença de um nódulo no baço descrito neste relato corrobora os
resultados obtidos por outros pesquisadores onde nódulos hiperplásicos,
hematomas e a combinação desses eram 4% do total de casos de doenças
esplênicas em gatos e num estudo de 455 casos de doenças esplênicas 37%
eram neoplasias, dentre elas o hemangiossarcoma, com um comprometimento
de omento e pâncreas em 3,7% dos casos (17/455) (SPLANGER e
CULBERTSON, 1992).
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Neste relato foram encontradas massas semelhantes àquela do baço no
pâncreas, epíploon e fígado. Segundo relato, 50% dos hemangiossarcomas
podem ocorrer no fígado, baço ou mesentério, e que locais intra-abdominais
com alta taxa metastática incluem o fígado, omento, diafragma, pâncreas e
pulmão (MacEWEN, 2001). Outras regiões de metástase são peritônio, rins,
miocárdio, tecido subcutâneo, cérebro (TUDOR e GREENLE, 1994), adrenais,
bexiga, próstata, pleura e fêmur (OKSANEN, 1978).
Sobre o aspecto citológico, nos hemangiossarcomas freqüentemente nota-
se baixa celularidade com numerosas células sanguíneas ao fundo da
preparação. Espera-se encontrar eritrofagia aguda evidente ou hemorragia
crônica e presença de hemossiderófagos. As células neoplásicas são
pleomorfas, variando de grandes estruturas espiraladas a estreladas. O
citoplasma apresenta-se basofílico com bordos celulares indistintos e
vacuolização ocasional; alta proporção núcleo: citoplasma, núcleos ovais com
cromatina grosseira e múltiplos nucléolos proeminentes (RASKIN e MEYER,
2003).
Em um estudo, o uso da CAAF revelou uma população de células
pleomórficas com bordo celular mal definida, núcleos ovais e hipercromáticos e
membranas nucleares irregulares (DELACRUZ et al., 2005). Achados
semelhantes foram observados neste estudo, tornando-se a CAAF importante
para o processo de conclusão do diagnóstico.
Uma das razões da CAAF não ser utilizada como método de diagnóstico em
casos de neoplasias esplênicas deve-se ao fato de que o procedimento pode
resultar em complicações significantes. Com isso, recentemente estudos têm
demonstrado que a CAAF é tão segura quanto a biopsia devido ao pequeno
tamanho da agulha usada, mesmo sendo o baço um órgão com elevada
vascularização. Em geral a CAAF promove uma melhor amostra que a biopsia
isso porque ela promove um acesso multidirecional e o grande número de
passagens (DELACRUZ et al., 2005).
Histologicamente, as células neoplásicas são altamente pleomórfas,
enfileirando-se em forma de eixo a poligonal ou ovóide formando, usualmente,
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uma fenda vascular reconhecível ou canais em alguma parte do tumor. As
células que revestem essa fendas possuem núcleo proeminente hipercromático
e pleomórfico. Figuras de mitose são freqüentes e em algumas áreas o
estroma entre as fendas é acelular, hialino e claramente eosinofílico. Pode
haver grandes áreas de hemorragia com poucas células imitando hematoma
(GOLDSCHMIDT e HENDRICK, 2002).
A maioria dos hemangiossarcomas compreende células endoteliais
pleomórficas com tamanho variado, e enfileiradas com espaços vasculares
preenchidos com sangue (McABEE et al., 2005). Outros autores acrescentam
ainda a caracterização dos hemangiossarcomas por proliferação neoplásica
com áreas focais ou difusas de componentes vasoformadores mostrando canais
cavernosos e arborizantes (VALBUENA et al., 2005).
Para o fechamento do diagnóstico neste relato foi imprescindível a
utilização do exame histopatológico, tanto da massa principal, quanto dos
outros presentes nos órgãos como o fígado, pâncreas e epíplon. Os achados
foram compatíveis com aqueles de outros autores, o que favoreceu o
diagnóstico. A CAAF mostrou-se de grande importância neste caso,
proporcionando um direcionamento para o fechamento do caso e liberação de
um diagnóstico preciso.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Embora já tenha sido citado que o hemangiossarcoma esplênico em
felinos é uma neoplasia de ocorrência rara o estabelecimento do diagnóstico
precoce e correto poderia auxiliar na elaboração de tratamentos mais
adequados.
Nesse relato o animal foi levado ao HOVET em estado grave evoluindo
para morte em pouco tempo, impossibilitando a utilização de outros recursos
diagnósticos, como a ultra-sonografia, por exemplo, ou mesmo a análise
laboratorial do líquido cavitário abdominal (caracterizado post mortem como
hemoperitôneo) para dignosticar definitivamente o quadro clínico do animal.
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Pelo fato do animal apresentar, clinicamente, quadro respiratório grave,
outras suspeitas diagnósticas poderiam ser levantadas, no entanto, tratava-se
de um caso de ruptura de massa neoplásica esplênica e choque hipovolêmico.
A utilização de métodos diagnósticos como ultra-sonografia, citologia
guiada por ultra-som ou mesmo laparotomia exploratória seriam alternativas
valiosas para o estabelecimento do diagnóstico e direcionamento para o
tratamento adequado.
A importância do relato de hemangiossarcoma esplênico em felinos está
na descrição, neste caso, da apresentação desta doença, bem como sua
evolução, favorecendo aos profissionais lançar mão de diversas formas
diagnósticas para a conclusão de casos semelhantes.
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