Post on 05-Jul-2015
description
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
RETÓRICA Em
PAUTA: I CICLO DE
DEBATES SOBRE
TEMAS POLÊMICOS
GOIÂNIA
2011
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Reitor
Prof. Edward Madureira Brasil
Vice-Reitor
Prof. Eriberto Francisco Beviláqua Marin
Pró-Reitora de Graduação
Profa. Sandramara Matias Chaves
Coordenador do evento
Prof. Leosmar Aparecido da Silva
Secretários gerais do evento
Bruna França Ramos
Luana Silva Rocha
Rodrigo Ferreira de Melo
Organizadores
Biotecnologia Estatística Relações Públicas
José Henrique Faria Tenório Alex Felipe Rodrigues Lima Alessandra dos Santos Menezes
Morgana Freitas Charlenny de Almeida Melo Cathlyne Oliveira Conceição
Paulo Hernandes Marques Elainy Marciano Batista Rafaela Simões de Oliveira
José Francisco Arruda e Silva
Solange Conceição Gomes Tauana Caldas Machado
PROGRAMAÇÃO
RETÓRICA EM PAUTA: I CICLO DE DEBATES SOBRE TEMAS
POLÊMICOS
1 Palestra: DISCURSO ARGUMENTATIVO: DESAFIOS DA LINGUAGEM NA
VIDA ACADÊMICA
Profa. Célia Sebastiana Silva (UFG)
Dia 20/06/2011
19h30min
Auditório da Faculdade de Letras - UFG
2 Ciclo de debates do III período de Estatística
Dia 22/06/2011
18h50min
Miniauditório da Faculdade de Letras
3 Ciclo de debates do I período de Biotecnologia
Dia 27/06/2011
13h10min
Miniauditório da Faculdade de Letras
4 Ciclo de debates do I período de Relações Públicas
Dia 30/06/2011
8h
Miniauditório da Faculdade de Letras
RESUMO DA PALESTRA:
DISCURSO ARGUMENTATIVO: DESAFIOS DA LINGUAGEM NA VIDA
ACADÊMICA
Célia Sebastiana Silva1
Hjemslev diz que a linguagem é o instrumento graças ao qual o homem modela seu
pensamento, seus sentimentos, suas emoções, seus esforços, sua vontade, seus atos; por
meio dela, ele influencia e é influenciado. Vista dessa forma, a linguagem pode ser
considerada um modo de ação sobre o mundo e a argumentação é o instrumento que
melhor serve para o homem atuar, influenciar, convencer, persuadir, modificar o
comportamento do seu interlocutor por meio do discurso. Este trabalho tem por objetivo
discorrer sobre a linguagem, o discurso e a argumentação em sua relação com o conhecimento e com o dia-a-dia da vida acadêmica.
Palavras-chave: Discurso. Argumentação. Linguagem. Academia.
TRANSGÊNICOS: MAQUIAGEM PARA A FUTURA CRISE MUNDIAL DA
FOME
João Paulo Fernandes (IPTSP/UFG)
Luiz Claudio Sousa (IPTST/UFG)
Mariana Danin Mastrella Pereira (IPTSP/UFG)
Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
Buscando novas formas de estabilizar a crise da falta de Alimentos e dificuldades no
cultivo proporcionadas pelo ataque de pragas e doenças, foram criados os chamados
Transgênicos. Eles nada mais são, seguindo a etimologia da palavra, que um organismo
vivo que possui um gene oriundo de outra espécie para lhe garantir novas caracteriza
que favoreçam seu desenvolvimento ate sua fase produtiva. Contudo, os aspectos
negativos dessa cultura se tornam mais evidentes diante dos benefícios. O cultivo dos
transgênicos afeta bastante tanto a saúde ambiental como também a humana, ferindo
assim conceitos de bioética. Afeta também a saúde ambiental, pois eles contêm genes
estranhos que não faziam parte daquele ambiente e assim são passíveis à alteração em
toda uma cadeia alimentar que agora se depara com um gene exógeno em seu trato
gastrointestinal. Humana, pois eles podem proporcionar desafios socioeconômicos tais
com elevação no desemprego, aumento da desigualdade social,
instigação/monopolização a essa monocultura, fome, alem é claro da alteração nas
formas do homem, que também é um ser vivo, se relacionar com a biosfera, uma vez
que esta já esta alterada. Toda essa historia de alteração na cadeia alimentar ocorrerá
pelo fato de que agora com o desenvolvimento dessas “superplantas” é perfeitamente
cabível que surjam superbacterias que passarão a utilizar dos novos nutrientes
encontrados no solo provenientes dos restos desses alimentos em decomposição. E com
1 Doutora em Literatura pela UNB e professora da área de Letras na UFG.
o surgimento dessas bactérias o aparecimento de superanimais é uma questão de tempo,
pois a maioria das bactérias vivem em relação de simbiose com os mesmos seja ela
positiva ou negativa. Voltando a questão humana, do que adiantaria o aumento da
produção visando suprir a necessidade mundial por comida se os alimentos passariam a
ser muito caros devido a todo um aparato científico/especulativo que financiou/produziu
a criação desse organismo geneticamente modificado e então acessível apenas a parte da
população mundial. E com isso é certo que muitos países grades produtores de
alimentos como o Brasil passariam a produzir tais transgênicos visando exportar para os
países ricos que tecnicamente terão melhores condições de pagar por esse superalimento
o que ocasionará no aumento do preço dos alimentos a nível local e assim, aumento na
inflação que em geral é seguida pela diminuição do poder de compra da população e
que por sua vez é um dos precursores do aumento na taxa de desemprego que acaba,
lastimavelmente, levando a uma maior desigualdade social e miséria pelo mundo. Logo,
transgênicos causarão meio que um efeito de metástase em que um gene indevidamente
colocado em um pé de soja, por exemplo, poderá levar a todo o caos citado
anteriormente.
Palavras-chave: Transgênicos. Crise dos alimentos. Aspectos negativos. Saúde
ambiental. Saúde humana. Cadeia Alimentar. Mudanças Socioeconômicas.
TRANSGÊNICOS: A SAÍDA PARA O FIM DA FOME NO MUNDO OU A
ENTRADA PARA A DESARMONIA AMBIENTAL?
Ariadine Amorim Casas (IPTSP/UFG)
Isabella Teles Brito (IPTSP/UFG)
Karine Andressa Souza Borges (IPTSP/UFG) Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
Os argumentos contra e a favor sobre o cultivo de alimentos transgênicos crescem a
cada dia. O inegável, porém, é que a necessidade de produção de alimentos em larga
escala se faz cada vez mais necessária. Transgênicos, ou organismos geneticamente
modificados, nada mais são do que alimentos produzidos em laboratório, a partir da
introdução de genes de outras espécies, com a finalidade de atribuir a eles características
que não poderiam ser incorporadas de forma natural, ou por seleção artificial. Seus
benefícios vão além dos ganhos na saúde, com alimentos com características
nutricionais melhores que os naturais. São conseguidas variedades de cultivo resistentes
às adversidades, garantindo o cultivo, gerando certa economia nos custos com o plantio
e reduzindo as intervenções na terra com a não utilização dos agrotóxicos. Além, é
claro, de prolongar, com as modificações gênicas, a vida útil desses alimentos.
Palavras-chave: Transgênicos. Alimentos. Genes. Saúde. Seleção Artificial.
CÉLULAS-TRONCO: ROMPENDO A BARREIRA DA VIDA
César Ramos Rocha Filho (IPTSP/UFG)
Matheus Rodrigues de Carvalho (IPTSP/UFG)
Victor Hugo Machado (IPTSP/UFG)
Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
As células-tronco embrionárias podem se converter em praticamente todos os tecidos do
corpo humano. A forma mais comum de obtenção destas células ainda é por meio de
embriões congelados. Nessa técnica, óvulos fertilizados em clínicas de reprodução
assistida se desenvolvem até o estágio conhecido como blastocisto. Após chegar a este
estágio, o embrião é destruído e as células-tronco são removidas. A descoberta dessas
células é um grande avanço para o mundo, mas o método que se utiliza para obtenção
delas é polêmico, pois viola o respeito à vida. E por que não aderir aos outros meios de
obtenção? Muitos cientistas afirmam que, com células-tronco retiradas de tecidos de
indivíduos adultos, é possível obter sucesso terapêutico. A Dra. Cláudia Batista do
Departamento de Histologia e Embriologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro
relata que os maiores sucessos obtidos contra doenças neurodegenerativas foram a partir
de células tronco adultas, já as células obtidas a partir de embriões causaram tumores
em 50% dos casos e são rejeitadas pelo organismo transplantado. Mas há muito
interesse econômico, desconhecido por vários, atrás de todas essas experiências. A
prática da fabricação de embriões apenas com a finalidade de extrair as suas células-
tronco é totalmente anti-ética e inaceitável, sua proibição deveria ser valida. Em
entrevista exclusiva ao Portal Ghente, o senador e doutor em Medicina Tropical, Tião
Viana apresentou sua proposta para esse tema: “Com o intuito de não paralisar as
pesquisas científicas, sugiro que os embriões que estão congelados por mais de três anos
nas Clínicas de Reprodução Assistida sejam doados para pesquisa caso a família
concorde e assine um documento liberando o uso dos embriões para este fim. Entre
descartá-los (os embriões perdem a sua utilidade com o passar dos anos) e doá-los para
a pesquisa é melhor que se doe para pesquisa”. Uma proposta prática e aceitável. Nos
Estados Unidos nove estados proíbem radicalmente a utilização de células-tronco
embrionárias. A França após enfrentar questionamentos jurídicos resolveu proibir todos
os tipos de clonagem. A Austrália agora que está começando a avançar na discussão. A
Inglaterra voltou atrás na sua política de total abertura. A Espanha só libera a utilização
de embriões que estão congelados no mínimo por dois anos. O Brasil não está muito
atrasado nessa discussão, mas ainda não impôs uma proibição.
Palavras-chave: Célula-tronco. Tumor. Embrião destruído. Proposta. Brasil.
CÉLULAS-TRONCO: MANIPULANDO A VIDA
Amanda Cintra Da Silva (IPTSP/UFG)
Nathália Crhistina Lopes Flores (IPTSP/UFG)
Raíssa Cavalcante de Castro Lobato (IPTSP/UFG) Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
Nesse debate, o grupo se mostra a favor do uso de células-tronco (células estaminais)
em pacientes. O objetivo é apresentar os procedimentos adotados e qual é a evolução do
paciente nesse caso, sobrepondo seus benefícios sobre seus possíveis malefícios. Toda
argumentação será disposta circular ao que deveriam ser os malefícios, tornando estes
amenos em relação ao real benefício do procedimento em questão. Os crescentes
avanços, e o aumento de resultados com sucesso, nessa linhagem de pesquisa, fazem
com que sejam questionáveis todos os malefícios apresentados até então. As células-
tronco são retiradas de embriões humanos – obtidos a partir de óvulos congelados que
foram, então, submetidos à fecundação assistida – constituídos por cerca de 200 células.
Essas células indiferenciadas, ou seja, que ainda não possuem uma função pré-
determinada, podem se replicar, sendo capazes de gerar células de órgãos e tecidos,
contribuindo para terapias, reconstrução de órgãos (vitais ou não), tratamento de
doenças degenerativas de tecidos com a reposição de células saudáveis. Pesquisas
demonstram tratamento possível à pacientes com hipertensão, mal de Parkinson,
diabetes, entre outros.
Palavras-chave: Células-tronco. Avanços. Embriões humanos. Tratamento. Pesquisas.
MACONHA: LEGALIZAR OU NÃO?
Daniella de Souza Moreira (IPTSP/UFG)
Isa Murielly Alves Resende (IPTSP/UFG)
Natânia Martins Sabath (IPTSP/UFG) Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
“Por que a maconha é proibida? Porque faz mal à saúde. Será mesmo? Então, por que o
bacon não é proibido? Ou as anfetaminas? E, diga-se de passagem, nenhum mal sério
à saúde foi comprovado para o uso esporádico de maconha. A guerra contra
essa planta foi motivada muito mais por fatores raciais, econômicos, políticos e morais
do que por argumentos científicos. E algumas dessas razões são inconfessáveis. Tem a
ver com o preconceito contra árabes, chineses, mexicanos e negros, usuários freqüentes
de maconha no começo do século XX. Deve muito aos interesses de indústrias
poderosas dos anos 20, que vendiam tecidos sintéticos e papel e queriam se livrar de um
concorrente, o cânhamo. Tem raízes também na bem-sucedida estratégia de dominação
dos Estados Unidos sobre o planeta. E, é claro, guarda relação com o moralismo
judaico-cristão (e principalmente protestante-puritano), que não aceita a idéia do prazer
sem merecimento – pelo mesmo motivo, no passado, condenou-se a masturbação.”
O trecho acima foi retirado de uma matéria da superinteressante e resume muito bem o
porquê e quando a maconha foi proibida. Partindo dessa idéia geral, a pergunta que fica
é: por que então continuar “proibindo”? Por que não legalizá-la? Para responder a essas
perguntas é preciso deixar bem claro as diferenças entre legalização e liberação, pois
muitas pessoas as consideram a mesma coisa. O que significa a palavra liberar? Seria,
segundo os dicionários, ficar dispensado de obrigação, de compromisso; tornar
disponível, viável, usável. Assim, liberação seria o cancelamento de restrições legais ao
uso e circulação de certas mercadorias. Ou seja, nenhuma restrição ao uso dessa droga
poderia ser apresentada nem debatida. Agora, legalizar seria estar de acordo com a lei,
munir com o que é indispensável ou suficiente para a legalidade. Se tivermos uma lei e
nela houver restrições ao uso da maconha podemos, então, dizer que liberação não foi
uma palavra bem aplicada. Diante desse paradoxo o que realmente se procura não é uma
liberação da maconha, mas sim sua regulamentação. No Brasil não podemos dizer que a
maconha é proibida, pois essa palavra quer dizer fora de circulação e isso não ocorre.
Como disse o deputado federal Paulo Teixeira, líder do PT: “Não defendo a liberação da
maconha. Defendo uma regulação que restrinja, porque a liberação geral é o cenário
atual.”. O medo da população quando se disse sobre a legalização da maconha é de que
seus filhos possam em qualquer lugar comprar a droga, que em qualquer esquina a
droga será vendida. Contudo, eles não percebem que isso é o que ocorre atualmente. Em
qualquer lugar pode haver um traficante pronto para abordar sua próxima vitima que se
tornará seu próximo consumidor. Assim, a legalização das drogas é importante, com ela
poderemos combater o tráfico, que no Brasil está no seu auge. Garantiremos que a droga
vendida está apropriada para a venda, uma garantia que atualmente não temos. E
também os milhões de reais gastos na venda ilegal, dinheiro que iria para a mão de
traficantes, se considerarmos a aplicação das taxas de impostos necessárias à
arrecadação poderá ser gasta na promoção de campanhas alertando ao uso da droga.
Palavras-chave: Maconha. Venda ilegal. Legalização. Liberalização. Brasil.
LIBERAÇÃO DO CONSUMO DE MACONHA: PROBLEMA OU SOLUÇÃO?
Bruna Rodrigues Moreira (IPTSP/UFG)
Milenna Gonçalves Rodrigues (IPTSP/UFG)
Raíssa Pereira Caldeira (IPTSP/UFG) Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
Permitir ou não o uso de drogas é uma questão extremamente crítica discutida pelo
mundo todo e deve ser analisada minuciosamente e de forma específica á cada país
levando em consideração antecedentes históricos, conduta social, variedade na forma
política, disponibilidade de um sistema público adequado às necessidades proeminentes
de tal liberação, qualidade da educação destinada á sociedade, dentro outros diversos
quesitos. A liberação em si representaria um aumento expressivo dos estímulos para os
não consumidores utilizarem a droga e para aqueles que já fazem uso, consumam sem
medo das possíveis consequências e de forma indiscriminada, uma vez que para atender
a nova demanda de consumidores a droga estaria disponível em maior quantidade e em
preço mais acessível. Por mais que os componentes da cannabis sativa (nome científico)
sejam eficazes na utilização em terapias medicinais, isso não implica uma necessidade
de disponibilização á todos. O uso de forma incorreta implicará em outros males
causados por componentes da cannabis que causam efeitos psicotrópicos consistindo
basicamente em um transtorno das conexões nervosas que geram uma sensibilidade
excessiva, falta de equilíbrio e de segurança psíquica do sujeito, acompanhada de uma
“alteração do estado de consciência”, além de gerarem uma dependência química. Tais
efeitos são um risco não só para o consumidor, como para a sociedade e para o Estado.
Alegar que a descriminalização das drogas permitiria a taxação de seu comércio pelo
governo é pura utopia. Uma atividade que cresceu na ilegalidade, que possui
ramificações no mundo todo e nas mais diversificadas camadas sociais, nunca iria se
submeter às taxações impostas pelo Governo Federal. O desafio de uma política de
drogas é buscar o balanço certo para cada droga, mas sempre visando uma diminuição
global do consumo. A melhor atitude social seria de uma tolerância contrariada com as
drogas, sem um fervor ideológico, mas com um pragmatismo afiado e persistente.
Palavras-chave: Drogas. Liberação. Risco. Ilegalidade. Tolerância contrariada.
PRINCÍPIOS ÉTICOS APLICADOS NA MANIPULAÇÃO GENÉTICA
Ernane Arantes Xavier (IPTSP/UFG)
Arthur Scalzitti Duarte (IPTSP/UFG)
Thainá Rodrigues Pereira (IPTSP/UFG) Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
A descoberta da estrutura da molécula de DNA ocorreu em 1953, já se passaram 58
anos e a ciência já manipula o código genético de animais e plantas tentando melhorá-
las ou modificá-las completamente como se fossem um erro da natureza. Agora tem-se
falado em manipulação genética humana, querem brincar de Deus, acham que já
possuem o conhecimento necessário para manipular a raça humana? Pela sua natureza,
o desenvolvimento da engenharia genética convive com problemas legais e éticos. Um
dos principais fatores que exigem um controle estreito da sociedade organizada, e tem
gerado polêmicas ético-morais, é a manipulação da herança genética de seres vivos com
fins eugênicos, ou seja, a de depuração da espécie, ou das raças com a finalidade de
criar uma espécie, ou raça nova por meios não naturais. Um exemplo típico seriam as
mutações controladas, que em determinado momento podem fugir a este controle e
resultar na obtenção de microrganismos, ou mesmo organismos com características
inexistentes e desconhecidas, como a capacidade de produzir toxinas ou doenças, ou
ainda bactérias com resistência a antibióticos, entre outros.
Em 1993 os pesquisadores Robert Stillman e Jerry Hall da Universidade George
Washington realizaram a primeira clonagem de embriões humanos. Embora não tenha
sido continuada a experiência, houve protestos em todo o planeta. Este fato por si só,
criou implicações religiosas e morais. Estas levaram à necessidade de uma
regulamentação rígida das pesquisas em embriões humanos. A finalidade desta
regulmentação é evitar o uso de técnicas de engenharia genética cujo objetivo pode ser a
alteração permanente do fenótipo da espécie. Além disso, as técnicas de clonagem
podem ser utilizadas para copiar artificialmente indivíduos que apresentem genótipos
considerados ótimos para determinados fins (militares, ou mesmo olímpicos, por
exemplo, com a criação de uma super-raça humana). Os conhecimentos atuais de
genética, não são suficientes para se concluir que os organismos geneticamente
modificados estão controlados. O uso desta tecnologia, fora de laboratórios, tem riscos
inaceitáveis para o futuro.
Palavras-chave: DNA. Manipulação. Genética. Risco. Clonagem.
MANIPULAÇÃO GENÉTICA: ATÉ ONDE DEVEMOS IR
Cris Hanny Pires Araujo (IPTSP/UFG)
Eduardo Sousa Machado Arantes (IPTSP/UFG)
Patrícia Alexandre Silva Moreira (IPTSP/UFG) Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
Os genes, unidades fundamentais da hereditariedade, influenciam praticamente todas as
doenças humanas, seja pela codificação de proteínas anormais diretamente responsáveis
pela doença, seja por determinar suscetibilidade a agentes ambientais que a induzem. O
Projeto Genoma Humano possibilitou a descoberta de alguns desses genes associados a
doenças (já foram descobertos mais de 1800 genes). Por meio da manipulação genética
é possível "selecionar" embriões que não possuam determinado gene causador de
anomalia(s), indicado quando há casos da doença na família; ou ainda corrigir o gene
quando presente. Além desse exemplo, existem outros fortes benefícios ocasionados
pela manipulação gênica: descoberta de causas de doenças, testes diagnósticos precisos,
regimes terapêuticos eficazes como a terapia genética ou a farmacogenômica; maior
monitoramento ambiental e controle de substâncias tóxicas, químicas ou biológicas, à
medida que se desvendam interações patogênicas entre essas substâncias e os genes, na
determinação de doenças; ampliação da avaliação de risco, pela análise de variações na
resistência (genética) àqueles agentes; estudo genético da diversidade humana –
bioarqueologia, evolução e migração de grupos populacionais; aplicações forenses de
análise do ADN com fins identificatórios. O principal objetivo da manipulação genética
não é criar "o ser perfeito", mas sim corrigir ou evitar anomalias com o intuito de
promover o bem estar das pessoas, garantindo uma existência digna com melhor
qualidade de vida, não promovendo qualquer tipo de discriminação ou diferenciação do
ser humano por suas características genéticas, uma vez que o ser humano não pode ser
reduzido às suas características genéticas, como que determinado apenas por estas e sem
nenhuma chance de superá-las.
Palavras-chave: Manipulação genética. Terapia gênica. Projeto Genoma Humano.
Doenças hereditárias.
HOMOSSEXUALIDADE: PECADO ABOMINÁVEL OU CONDIÇÃO
ACEITÁVEL?
Ivaney Paixão de Oliveira Júnior (IME/UFG)
Cybelle de Morais Andrade Veloso (IME/UFG)
Edmund Soares de Sousa (IME/UFG)
Vítor Martins Pereira (IME/UFG) Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
Sabe-se que, dado o caráter laico do Estado, a sociedade se vê obrigada a respeitar cada
um em sua individualidade, independente de credo, orientação sexual etc. Pretende-se,
com esse debate, porém, conhecer a opinião das pessoas sobre a homossexualidade em
sua essência, ou seja, deseja-se saber a posição da sociedade em relação ao tema,
independente dessa tolerância necessária para o funcionamento de um Estado
democrático. Não se sabe ainda o que causa a homossexualidade. Não se pode precisar
se sua causa é inata ou adquirida, genética ou ambiental, mas é inegável o fato de que
esta é uma condição imutável: a psicologia já sabe que um homossexual não se torna
homossexual do nada, bem como não pode deixar de sê-lo. Com isso, torna-se
inadmissível a posição de acusação, tendo em vista que, não podendo o indivíduo optar
por ser (ou não) gay, a homossexualidade é perfeitamente natural e deve ser entendida
como tal. Muitas pessoas não conseguem entender e aceitar a homossexualidade por não
conhecerem o assunto com o mínimo de profundidade. Assim, essas pessoas se agarram
a valores de forma cega, mantendo-se na ignorância, tornando-se “engessadas”. A
parcela da sociedade que se posiciona contra a temática geralmente se baseia em
princípios religiosos. As religiões abraâmicas – judaísmo, cristianismo e islamismo –
tradicionalmente veem as relações sexuais entre as pessoas do mesmo sexo como
pecaminosas e as proíbem. Essas religiões, porém, raramente discutem a
homossexualidade quanto sua causa ou sua essência, simplesmente a desencorajam ou a
condenam, sem antes fazer nenhum questionamento. Dessa forma, toda acusação se
torna vazia, infundamentada, podendo ser facilmente contestada. É necessário que essa
discussão, dada no contexto religioso, seja levada adiante, a fim de se conhecer
verdadeiramente o assunto. A homossexualidade não deve ser apenas tolerada, é
necessário entendê-la para que, então, se possa aceitá-la de fato como natural.
Palavras-chave: Homossexualidade. Religião. Tolerância. Natureza.
HOMOSSEXUALIDADE: PECADO ABOMINÁVEL
Alexandri di Salvatori (IME/UFG)
Matheus Campos da Silva (IME/UFG)
Rogério Sullyvan e Silva (IME/UFG)
Homossexualidade: ofensa ao amor cristão casto. Sobre esse tema é necessário lembrar
que a Igreja faz um juízo moral sobre situações objetivas e não sobre as pessoas. Ela se
refere à homossexualidade e não às pessoas que têm inclinações homossexuais e/ou
vivem como tal. O ponto de partida da reflexão desse tema é a Sagrada Escritura. Dela
podemos concluir que existem somente dois sexos que são constitutivos da natureza
humana. Sendo assim, o sexo não é um produto da cultura ou da escolha de quem quer
que seja, mas algo natural, da natureza humana. Observamos, claramente, nos livros do
Gênesis, Levítico ou nas cartas de São Paulo aos Romanos e aos Coríntios, por
exemplo, a abominação de tal prática. Desse juízo da Escritura, entretanto, não se pode
concluir que todos os que sofrem de semelhante anomalia sejam pessoalmente
responsáveis por ela. Há, portanto, uma distinção entre tendências homossexuais,
muitas vezes indesejadas e atos homossexuais, que são opções pessoais de agir de modo
contrário à natureza da sexualidade. Apoiando-se na Sagrada Escritura, a Igreja em seus
documentos, sempre declarou que os atos homossexuais são considerados
intrinsecamente desordenados e sob nenhuma circunstância podem ser aprovados. Mas,
de qualquer modo, os homens e mulheres com tendências homossexuais devem ser
acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza, de modo que se sintam parte da
comunidade cristã, evitando para com eles todo sinal de discriminação injusta, porém,
deixando claro que, o pecado como realidade objetiva, deve ser eliminado da vida cristã.
O último ponto a ser tratado sobre esse tema é responder a pergunta: “O que as pessoas
com tendências homossexuais devem fazer?”. Substancialmente, essas pessoas são
chamadas a fazer a vontade de Deus, unindo ao sacrifício da cruz do Senhor todo
sofrimento e dificuldade que possam experimentar por causa de suas condições. São
chamadas, como os demais cristãos a viver a castidade e convidados a serem
direcionados espiritualmente de forma frequente, criando um espaço de confiança e
apoio imprescindíveis no caminho rumo à santidade cristã.
Palavras-chave: Sagrada Escritura. Homossexualidade. Pecado. Cristandade.
A MÍDIA CORROMPE INFORMAÇÃO
Ana Paula Garcia Abreu Silva (IME/UFG)
Ana Letícia Herculano da Silva (IME/UFG)
Isabel Antunes Oliverira de Faria Almeida (IME/UFG)
Mariana Aguirre Nunes (IME/UFG)
Odilon Rodrigues Trigueiro Júnior (IME/UFG)
Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
O papel da mídia é manter a população informada. A população, por outro lado, não
deve se colocar como mera receptora passiva das informações que são veiculadas pelos
meios de comunicação. Para isso, é necessário que cada pessoa seja capaz de exercer
sua atitude crítica, e saber filtrar tais informações recebidas, questionando-as e
buscando uma opinião própria, com a qual se identifique e acredite. Porém, o que
normalmente ocorre é o oposto. A mídia distorce dados e os descreve de forma
incompleta, e a população acaba por recebê-los como cópia fiel da realidade.Com esse
recebimento de falsas/distorcidas informações, a mesma televisão que diz te deixar
sempre informado, é aquela que te faz manipulado, com dados que querem que
acreditemos, para podermos ser massificados, e vivermos todos acreditando em falsas
verdades, e não nos revoltarmos com a real verdade. A televisão é responsável pelas
informações principalmente para as classes baixas, porém a informação é distorcida.
Enquanto há a busca de direitos por parte dos homossexuais, a mídia mostra a
promiscuidade perante eles. O foco para a classe são programas que falam sobre vidas
alheias: fofocas e reality shows. Falta cultura destinada à categoria social, é preciso
fazer com que ela se interesse mais com teatros, livros ou até mesmo museus.
Palavras-chave: Mídia. População. Informação. Direitos.
MÍDIA E EDUCAÇÃO
Murilo Marco Carvalho Cunha (IME/UFG)
Rodrigo Alves de Oliveira (IME/UFG)
Wennerkeinny Wendley Stalschus de Oliveira (IME/UFG)
Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
A mídia está presente na maioria dos lares brasileiros. Jornais, revistas e televisão são
acessados e lidos, gerando assim informação para todos os que proferem desses meios
de comunicação. Podemos citar algumas revistas que contêm informação adequada para
esse título: Caros Amigos e Carta Capital. Em relação à televisão, existem canais pagos
que são especializados em lidar com casa e saúde, como é o caso do Discovery Home &
Health que tem na sua programação séries específicas para informar a maneira correta
de como saber lidar bem consigo mesmo e com pessoas a sua volta. Há a internet que
facilita muito a vida das pessoas, pois, através dela, temos contato com o mundo todo e
com todos os assuntos pelos quais temos interesse ou necessidade de pesquisar, basta
que a pessoa saiba onde buscar essa informação de forma correta. O problema é que
esses meios de comunicação não estão disponíveis para toda a população. É primordial
que exista uma mídia cidadã capaz de mostrar conteúdo adequado para as classes menos
favorecidas, ou seja, exibir e assegurar a educação da população que esperam isso da
mídia, pois é por onde obtêm as informações.
Palavras-chave: Mídia. Informação. Comunicação. População.
TEORIA EVOLUCIONISTA: O UNIVERSO EXPLICADO VIA MUTAÇÕES
SUCESSIVAS
Bruno Rodrigues de Freitas (IME/UFG)
Lucas Nunes Teixeira (IME/UFG)
Rafael de Araújo Rosa (IME/UFG)
Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
O homem busca, desde que existe como ser pensador, saber de onde veio; como tudo
isso que vemos foi criado. Buscando responder isso de forma lógica, a teoria da
evolução das espécies vem dizer que tudo evoluiu de algo, que, do simples, o mundo
passou a ter a complexidade atual. Tudo isso a partir de uma grande explosão, o
universo estaria concentrado em uma massa única, porém devido à alta temperatura foi
expandindo e consequentemente esfriando. Então, a partir de vários acidentes cósmicos,
substâncias foram se formando e se unindo, dando origem a outras novas, e quanto mais
se misturavam se tornavam mais complexas. A evolução é facilmente observada, pois se
compararmos os primeiros hominídeos com os atuais veremos sinais de mudanças.
Portanto, é muito plausível acreditar que tudo o que vemos hoje é da forma que é
porque evoluiu, de algo tosco, para a complexidade atual, e ficará, no futuro mais
complexa. Os seres vivos habitantes deste planeta eram diferentes, e com o tempo foram
evoluindo, melhorando, fazendo com que o mais forte, o mais apto por assim dizer,
sobrevivesse, e dele viriam espécimes mais aptos.
Palavras-chaves: Evolucionismo. Homem. Espécies. Complexidade.
TEORIA CRIACIONISTA: A EXISTÊNCIA DE UM SER SUPREMO EXPLICA
O UNIVERSO
Caio Marcus Veiga Lima (IME/UFG)
Diego Batista Gomes (IME/UFG)
Felipe Franco Mendes (IME/UFG)
Fernanda Augusta Nogueira (IME/UFG)
Leidson Lara dos Santos (IME/UFG)
Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
Nenhum outro planeta tem as características adequadas como o planeta terra para a
sobrevivência humana. Segundo os astrônomos mais credenciados, se a terra fosse
maior ou menor a vida não seria possível neste planeta. O tamanho da terra está
rigorosamente planejado para a adaptabilidade da vida. A terra está inclinada num eixo
de vinte e três graus. Isso possibilita que todas as regiões da terra sejam atingidas pela
luz e calor do sol. Se a terra não tivesse essa inclinação, os pólos seriam gelados demais
e as áreas centrais quentes demais. Assim, a vida seria impossível no planeta. Assim
como o caos não produz ordem, também uma explosão não poderia gerar um mundo
com leis tão precisas e com movimentos tão harmônicos. Precisaríamos mais fé para
crer na evolução do que para nos firmarmos na revelação divina, de que no princípio
Deus criou os céus e a terra.
Palavras-chave: Criacionismo. Deus. Vida. Terra.
EUTANÁSIA: ALÍVIO DE SOFRIMENTO
Juliana Said (FACOMB/UFG)
Thiago Luiz (FACOMB/UFG)
Paloma Monteiro (FACOMB/ UFG)
Carlos Eduardo (FACOMB/ UFG)
Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
Este trabalho tem como objetivo argumentar em favor da eutanásia, descriminalizando
sua prática e desbancando estereótipos ao seu respeito. Eutanásia é a prática de
deliberadamente reduzir da vida de um doente terminal, com a autorização do próprio
paciente ou de seus familiares próximos, de maneira responsável e assistida por um
especialista. Iremos utilizar de argumentos e fatos científicos, declarações da classe
médica e depoimentos pessoas enfermas e/ou seus familiares que optaram pela
eutanásia para consolidar nosso posicionamento.
Palavras-chave: Eutanásia. Doente terminal.
EUTANÁSIA: ATENTADO CONTRA A VIDA
Caroline de Brito Fernandes (FACOMB/UFG)
Fernanda Dutra Manso (FACOMB/UFG)
Kennia Maria Silva Gurgel (FACOMB/UFG)
Leiliane Souza Pereira Miranda (FACOMB/UFG)
Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
Este trabalho tem por objetivo argumentar contra a eutanásia. Esta prática de suicídio
assistido cujo objetivo seria acabar com o sofrimento do enfermo é frequentemente
usada com objetivo de acabar com o “trabalho” que se tem com o enfermo. Tomaremos
como base em nossa argumentação a medicina que está em constante mudança e que
pode sim encontrar soluções para a doença que atinge o enfermo.
Palavras-chave: Vida. Suicídio. Sofrimento.
Tema: A MAIORIDADE: 16 OU 18?
Iesney Pereira (FACOMB/UFG)
Jéssica Coimbra (FACOMB/UFG)
Kristielle Nunes (FACOMB/UFG)
Tállyta Pinheiro (FACOMB/UFG)
Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
O presente grupo tem a finalidade de debater sobre a polêmica questão da diminuição da
maioridade de 18 para 16 anos, devido o crescente aumento de infrações cometidas por
menores de 18 anos no Brasil. Atualmente, se uma pessoa comete um crime, só sofrerá
a pena se ele tiver idade igual ou superior a 18 anos, sendo julgada conforme os
procedimentos do Código de Processo Penal, mas se esta mesma conduta for praticada
por uma pessoa com idade inferior a 18 anos, ela não estará cometendo um crime, mas
apenas um ato infracional, não sendo aplicada pena, mas sim medidas sócio-educativas.
A sociedade junto com os meios de informação evoluiu e expandiu, conforme a
vivência cotidiana, hoje o menor de 18 anos é capaz de votar, trabalhar, dirigir, casar,
ter filhos, matar, estrupar, roubar, seqüestrar e cometer diversas infrações, mas
conforme a legislação não poderá ser punido. Com isso, só estamos acobertando a
violência, gerando medo na sociedade. Por isso que defendemos: os maiores de 16 anos
devem responder criminalmente pelos delitos que cometerem.
Palavras – Chave: Diminuição da maioridade. Infrações cometidas por menores de 18
anos. Maiores de 16 anos.
MAIORIDADE: 16 OU 18 ANOS?
Alinne Macedo (FACOMB/UFG)
Brenda Ribeiro (FACOMB/UFG)
Jullyany Tomás (FACOMB/UFG)
Martha Quintiliano (FACOMB/UFG)
Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
A redução da maioridade penal é um tema bastante atual nas rodas de discussão da
sociedade brasileira. O Brasil, como outras mais de 150 nações, adota os 18 anos
como idade a partir da qual todos são considerados adultos perante a lei, limite que é
conhecido como maioridade penal. O motivo para que isso ocorra, segundo o Estatuto
da Criança e do Adolescente (ECA), é que os menores ainda não têm noção real da
consequência dos seus atos, e, por isso, devem estar sujeitos a medidas socioeducativas,
como integração com atividades escolares e culturais, para que possam ser
recuperados para o convívio social. Levando isso em consideração, a mudança da
maioridade penal talvez não seja a melhor solução, mas a reformulação de pontos
deficientes no ECA seria mais adequado. Mas a nossa luta deveria estar com foco na
eficácia da educação e na força que as Instituições de ensino têm sobre os jovens, como
algo formador do caráter e não na mudança na Lei, já que esta nem sempre é cumprida
independente de onde esteja incidindo.
Palavras-chaves: Estatuto da Criança do Adolescente. Medidas sócio-educativas.
Reformulação.
CASAMENTO GAY: A FAVOR DO AMOR
Jedai Oliveira (FACOMB/UFG)
Laksmi Souza (FACOMB/UFG)
Letícia Deleu (FACOMB/UFG)
Matheus Andrade (FACOMB/UFG)
Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
O tema debatido pelo grupo é a regulamentação da união estável homoafetiva. O grupo
tem posição favorável diante de tal união civil. Ao considerar a Declaração Universal
dos Direitos Humanos, estabelecida pela ONU, temos que independentemente de cor,
raça, sexo, religião ou opção sexual o homem tem acesso a direitos iguais. A
importância da regulamentação é que assim como um casal heterossexual, um casal
homoafetivo deve possuir também direito que uma união civil confere: adoção, pensões,
aposentadorias e inclusão em planos de saúde. Os boatos de que pais homossexuais
influenciam na opção sexual de uma criança adotada são infundados, pois em um lar de
pais heterossexuais podem existir filhos homossexuais. E o Brasil, sendo um país laico,
não deve permitir que os dogmas de igrejas impeçam os casamentos. É mais que
necessário por fim a homofobia e garantir os direitos da comunidade homossexual no
país. Na própria Constituição é garantida a liberdade de expressão e, portanto, liberdade
sexual.
Palavras-chave: Direitos iguais. Homofobia. Regulamentação. Casamento.
homoafetividade.
CASAMENTO DE UM HOMEM COM UMA MULHER: UMA TRADIÇÃO
Ana Rita Lima (FACOMB/UFG)
Lucas Vieira (FACOMB/UFG)
Thayze Pinheiro (FACOMB/UFG)
Venilton Moraes (FACOMB/UFG)
Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
O tema debatido pelo grupo é a regulamentação da união estável homoafetiva. O grupo
tem posição desfavorável diante de tal união civil. O matrimônio é uma antiga tradição.
Diz respeito à união de um homem e uma mulher no estado civil e/ou religioso. Tem a
perpetuação da espécie em um de seus fundamentos, portanto, uma união homoafetiva
não permite que exista a procriação. Além de ferir com diversos segmentos da
sociedade que possuem cunho religioso. A CNBB, que é Confederação Nacional dos
Bispos do Brasil redigiu uma carta ao Supremo Tribunal Federal, argumentando que é
anti-natural um casal homossexual, visto que não seguem os padrões comuns de família.
A família constituída de um homem, uma mulher e filhos têm seus direitos já garantidos
na Constituição, pois fazem parte da sociedade e são protegidos pelo Estado. O grupo
está de acordo com os dizeres da CNBB e de outras instituições religiosas que
acreditam no matrimônio tradicional.
Palavras-chave: Constituição de família. Procriação. Marido e mulher.
PENA DE MORTE: NÃO É DESEJO DE MORTE, É DESEJO DE JUSTIÇA
Carlos Henrique Martins (FACOMB/UFG)
Dilayla Oliveira Pessoa do Vale (FACOMB/UFG)
Thatyelle Franco de Andrade Bonfim (FACOMB/UFG)
Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
Todos brasileiros sonham em viver em paz dentro de uma sociedade que lhes traga
segurança. Porém, a nossa realidade é outra. Vivemos presos dentro de nossas próprias
casas subordinados a um sistema falho na segurança brasileira. Assim se traduz a
realidade do Brasil. Um país que gasta milhões de reais dos cofres públicos em
presídios que continuam cada vez mais superlotados, uma vez que este dinheiro poderia
ser investido a outros fins, tais como, educação, ampliação dos hospitais públicos,
incentivo a cultura, segurança, entre outros. Para se ter uma idéia da dimensão dos
gastos, cada presidiário brasileiro é sustentado com o valor de um mil e quinhentos reais
mensal, quase três vezes o valor do salário mínimo brasileiro. A questão é: “vale à
pena” investir todo esse dinheiro em medidas ineficazes ou devemos silenciar a
criminalidade? São com esses e outros argumentos que defendemos a Pena de Morte.
Uma medida a ser adotada em casos de crimes hediondos. Deixemos bem claro que a
medida só será adotada após justa análise do caso. Como um dos efeitos, reduziríamos
os gastos com um falho sistema penitenciário, pois acreditamos com base em pesquisas
que a pena de morte interferiria no psicológico de futuros criminosos. E, assim,
reverteríamos o quadro de um país que segue para um numero maior de criminosos do
que de inocentes. Argumentar contra a pena de morte é, simplesmente, concordar com a
situação da criminalidade brasileira.
Palavras-chave: Presídios. Pena de Morte. Crimes Hediondos.
PENA DE MORTE: ALTERNATIVA INÚTIL
Giovana Barros Leal (FACOMB/UFG)
Mônica Fátima Souza de Melo (FACOMB/UFG)
Júlia Ribeiro da Silveira (FACOMB/UFG)
Jordana Mendes Venâncio (FACOMB/UFG)
Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
Destruir a vida de uma pessoa é atentar contra o próprio Criador, o tema polêmico sobre
a aplicação da pena de morte abrange a vários questionamentos. Para aqueles a favor a
essa prática, seria esta a solução para a criminalidade, o que já foi considerado um
equívoco. Como exemplo, temos a Inglaterra, que durante algum tempo utilizou desta
medida punitiva e posteriormente concluiu que tal ato não servirá para diminuir a
criminalidade. Já no caso dos Estados Unidos que apesar da utilização da pena na
atualidade, encontramos um dos maiores índices de criminalidade do mundo. Outro
aspecto a ser considerado é o lado emocional. Tantas vezes acusados perdem suas vidas
por crimes não cometidos, sendo sua inocência comprovada só após sua morte. Seria
isso justo? A perda de um ente querido mexe indiscutivelmente com a sua estrutura
familiar. Se o assassinato é considerado um ato extremamente julgado pela sociedade,
seria correto “solucionar” um crime com outro crime? Tornando este um ato
contraditório. No sistema jurídico brasileiro o direito à vida é reconhecido e assegurado
como um dos direitos fundamentais do indivíduo, sendo que nenhuma pessoa ou
nenhum órgão pode restringir nem pretender eliminar. São teses como essas que
procuramos defender, o fato de que todos possuímos o direito de viver e que qualquer
formar de morte que não seja a natural é violação dos direitos humanos, violação da
constituição e da vida.
Palavras-chave: Vida. Criador. Índices. Lado Emocional. Direitos Humanos.
KIT GAY: INCENTIVO À HOMOSSEXUALIDADE OU TENTATIVA DE
DIMINUIR O PRECONCEITO?
CONSCIENTIZAR CEDO PARA COLHER RESPEITO!
Leonardo Coelho (FACOMB/UFG)
Láila Dionizio (FACOMB /UFG)
Juliana Fornel (FACOMB /UFG)
Wanessa Teixeira (FACOMB /UFG)
Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
Esse resumo tem a finalidade de abordar e defender a aceitação de um tema que tem
ganhado destaque na mídia: a distribuição do “Kit Gay”, promovido pelo MEC, para
alunos de 7 a12 anos da rede pública de ensino. Os DVD’s que poderão ser distribuídos
possuem histórias de “amor” homossexual. O projeto tem como lema: “Brasil Sem
Homofobia”. Objetiva erradicar da população todo sentimento de ódio aos GLBT (gays,
lésbicas, bissexuais e transexuais), o que significaria uma resposta a 99% da população
brasileira que rejeita esses grupos. A finalidade de sua distribuição consiste na
conscientização da cultura gay e da normalização da mesma para o público infanto-
juvenil pelo motivo de que em 2010, 298 homossexuais foram assassinados e esses
números não param de crescer (dados da ONG GLBT do Brasil). Dados esses que torna
o Brasil campeão mundial em crimes de ódio contra homossexuais (dados do Grupo
Gay da Bahia). O kit pretende ajudar jovens gays que têm medo da homofobia praticada
pela sociedade e da não aceitação dos pais a diminuição dos alarmantes números que
apontam uma taxa superior a 10.000 suicídios por ano cometidos por jovens GLBT’s
(pesquisa feita pelo Grupo E-Jovem). Além de despertar uma diminuição ao sentimento
de anormalidade da relação homo afetiva, o Kit tende a divulgar a conscientização de
respeito à classe, que vem sofrendo calada com a violência cometida contra a relação ao
longo dos anos. Ressalta-se de acordo com o material, que ninguém nasce com
homofobia, este é um pensamento aprendido e que pode ser evitado se repreendido
desde cedo. A premissa maior do projeto que colherá frutos em longo prazo consiste
que a vida e o respeito mútuo estão acima de quaisquer estereótipos para se criar um
país que realmente seja igualitário.
Palavras-chave: Kit Gay. Homofobia. Jovens. Homossexualidade. Respeito.
CONTEÚDO IMPRÓPRIO FAZ INCENTIVAR E NÃO CONSCIENTIZAR
Beatriz Carvalho (FACOMB/UFG)
Bianca Guimarães (FACOMB/UFG)
Daiane Guimarães (FACOMB/UFG)
Graycielle de Paula (FACOMB/UFG)
Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
"As religiões não devem interferir nas políticas públicas. Os cristãos não têm esse
direito”, disse a estudante Isabella Góes, de 20 anos, uma das líderes do movimento
Gay, no site da revista Veja.’’A minoria gritante do país de 0,06%, que são os
homossexuais pode interferir nas políticas públicas, mas os 67,2% católicos + os 18%
evangélicos, que totalizam 85,2% da população brasileira, não podem interferir?
Oficialmente, o chamado “Kit Gay” não foi lançado, mas já tem causado grande
polêmica por causa do seu conteúdo. Com o intuito de combater a homofobia nas
escolas, o material não tem cumprido o seu objetivo já que por causa da forma como a
questão é abordada faz apologia ao homossexualismo. O material que consiste de
cartilhas, vídeos e CDs têm preocupado boa parte da população brasileira que se vê
atingida moralmente já que grande parte é seguidora da Bíblia e condena a
homossexualidade, mas entende que mesmo assim deve haver respeito aos
homossexuais. O kit se preocupou mais em propagar o homossexualismo do que
combater a homofobia. A questão deveria ser a reflexão da nossa atitude diante de um
homossexual e não fazer apologia á uma ou outra opção sexual, mas sim defender que
todos somos cidadãos e que independente das escolhas que fazemos devemos nos
respeitar. O que é inadmissível é o próprio poder público, aqui representado pelo
Ministério da Educação, criar e querer distribuir um material desse tipo nas escolas o
que conseqüentemente poderia interferir nas escolhas de nossas crianças.
Palavras-chave: Kit Gay. Polêmica. Crianças. Escolhas. Reflexão.
USO DA NORMA CULTA DA LÍNGUA PORTUGUESA: ELITISMO OU
PROGRESSO?
Andréa Leonel de Meneses (FACOMB/UFG)
Giovanna Medeiros Cardoso (FACOMB/UFG)
Naiara Cristina Pacheco Tavares de Lima (FACOMB/UFG)
Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
Esse subgrupo irá argumentar a favor da norma culta da Língua Portuguesa como um
ponto importante no desenvolvimento de um país. A linguagem popular tida como
correta e apropriada pela cartilha distribuída pelo MEC é mais uma forma de o governo
mascarar a falta de comprometimento com os investimentos que deveriam ser voltados
para a educação pública. Apoiando esse tipo de visão, o governo está distanciando as
classes mais baixas das mais altas que, já estando distantes pelo poder aquisitivo,
acabam tendo mais uma diferença drástica, a linguagem. Portanto, um país que tem a
maioria do seu povo utilizando a norma culta de sua língua, países esses que não
costumam nem questionar a importância daquela, são desenvolvidos e avançam não só
economicamente, mas também socialmente uniformes. Além disso, partindo dessa
perspectiva, a linguagem popular possui um vocabulário limitado que impede a
expressão de idéias mais complexas, tanto que as grandes obras literárias da nossa
história estão na norma culta. Assim, seria justo privar a maioria expressiva da
população brasileira de João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa e Machado de
Assis?
Palavras-chave: Desenvolvimento. Norma culta da língua portuguesa. Linguagem
popular. Educação pública.
USO DA NORMA CULTA DA LÍNGUA PORTUGUESA: ELITISMO OU
PROGRESSO?
Álvaro de Castro Moura Neto (FACOMB/UFG)
Gabriela da Rocha Nogueira Lima (FACOMB/UFG)
Priscilla Oliveira Meireles (FACOMB/UFG)
Iago Furtado (FACOMB/UFG)
Orientador: Prof. Leosmar Aparecido da Silva (FL/UFG)
O uso da norma culta da Língua Portuguesa se trata de uma forma de discriminação
daqueles que não têm acesso a um ensino básico de qualidade e, portanto, não são
instruídos a usar a gramática formal no dia-a-dia. É inegável o fato de que hoje se
predomina o uso da linguagem popular, dado que a maior parte dos brasileiros está na
rede pública de ensino ou em escolas particulares de baixa qualidade. Assim, não se
pode menosprezar o grande valor cultural agregado à linguagem popular, já que muitos
elementos da sociedade atual são refletidos nela devido a sua flexibilidade. Essa posição
suporta a tese de que a linguagem deve ser um elemento de status e sim um recurso de
comunicação, em que a troca de informações deve ser priorizada e não a forma como
essa troca é feita.
Palavras-chave: Linguagem culta. Linguagem popular. Discriminação. Status. Recurso
de comunicação.