Revista de História

Post on 03-Jul-2015

165 views 3 download

Transcript of Revista de História

Alunos: Davi, Mateus Manoel, Medson3°A

A Primeira Guerra Mundial teve uma característica marcante em relação a todas as guerras anteriores: foi um campo inigualável de provas. Ali emergiram novas doutrinas, que perduraram por todo o século 20, como o uso intensivo de granadas, o uso de morteiros para alcançar posições fortificadas e o emprego de metralhadoras leves para acompanhar os assaltos da infantaria. Acima de tudo, foi um marco na produção de armas em larga escala, de forma industrial.

Peso: 12,7 kg

Comprimento: 96,5 cm

Calibre: .303 polegadas

Ação: operada a gás

Alimentação: tambores de 47 ou 97 cartuchos

Taxa de fogo: 550 tiros por minuto

Velocidade do projétil: 746 m/s

Esta metralhadora ligeira, feita para apoiar os pelotões em avanço, foi inventada em 1911 pelo coronel americano Isaac Newton Lewis, autor de várias invenções militares. Entretanto, o Exército americano não foi o primeiro a utilizá-la: a arma passou antes pelos belgas e, principalmente, pelos britânicos, que a usaram extensivamente, até substituírem-na pela Bren.

A Lewis tinha uma grande vantagem operacional no campo de batalha: pesava 12,7 kg, metade do peso da metralhadora padrão inglesa, a Vickers. Outra vantagem é que, embora idealmente necessitasse de uma dupla, podia ser operada sozinha. Seu custo de produção era um sexto do da Vickers. Não à toa, a arma passou a ser colocada também em tanques e aviões.

Carga explosiva: baratol

Peso: 0,45 kg

Detonador: tempo

Delay: 7 segundos (esse tempo foi posteriormente reduzido para 4 segundos)

Virou um dos maiores ícones da guerra moderna. Projetada por William Mills, em 1915, foi adotada imediatamente pelo Exército britânico. Podia ser tanto arremessada quanto lançada de um rifle, com o auxílio de um “copo” acoplado à boca da arma e o uso de um cartucho vazio para impulsão.

Calcula-se que foram produzidas 75 milhões de unidades dessa arma em sua longa existência (permaneceu em uso pelo Exército britânico até 1972). A razão do sucesso estava na sua simplicidade de uso e na eficiência – ela “funcionava” bem, mesmo detonando após longos 7 segundos.

Tripulação: 3

Comprimento: 12,4 m

Envergadura: 23,7 m

Altura: 4,5 m

Peso (sem carga): 2,7 ton

Peso (carga máxima): 3,9 ton

Motor: 2x Mercedes D IV, de 260 hp cada

Velocidade máxima: 140 km/h

Autonomia: 840 km

Teto: 6 500 m

Operado por um piloto e dois artilheiros, o germânico Gotha foi um dos primeiros bombardeiros pesados a enfrentar serviço constante durante a Primeira Guerra Mundial.

A despeito de sua lentidão, de não conseguir manter o vôo em caso de pane de um dos motores e de sua relativa vulnerabilidade (principalmente contra ataques no ventre), os Gotha inauguraram a era do “terror aéreo”, ao realizar várias sortidas contra Londres. As tropas britânicas também sofreram com seus bombardeios no front. Seus dois motores emitiam um barulho característico, apelidado pelas tropas britânicas de “Gotha hum”.

Peso do projétil: 4,6 kg

Calibre: 76 mm

Elevação: +45º a +78º

Taxa de fogo: 6 projéteis por minuto

Alcance efetivo: 300 a 1 300 metros

Velocidade: 90 metros por segundo

Um morteiro alemão para uso da infantaria, está versão entrou em serviço em 1916, junto com seus irmãos “maiores” (calibres de 17 e 25 cm). As rodas eram utilizadas apenas para transporte, sendo retiradas durante o uso.

Foi o terror das trincheiras aliadas, uma vez que morteiros eram muito mais eficientes do que canhões na devastação de posições defensivas, por causa da trajetória em parábola do projétil. Seu uso foi consagrado pelos alemães, que tiraram lições da guerra nipo-russa em Port Arthur, 1904. Ali, os alemães perceberam que canhões não faziam grandes estragos em fortificações.

Peso: 0,87 kg

Comprimento: 22 cm

Calibre: 7,65 mm ou 9 mm

Alimentação: tambor com 8 cartuchos

Projetada pelo engenheiro austríaco Georg Luger no final do século 19, era uma pistola semi-automática, utilizada pelo oficialato alemão durante a Primeira Guerra. A arma também era empregada por militares que não tinham como portar rifles – como era o caso dos pilotos de aviões.

Era uma arma confiável e certeira, fruto do alto padrão de acabamento. No total, foram produzidas mais de 2 milhões de unidades, mas sempre “estava em falta”, dada sua popularidade. Sua fama atravessou as linhas: os soldados aliados tinham um verdadeiro fetiche por esse troféu de guerra.

http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/armas-primeira-guerra-laboratorio-morte-435601.shtml