Post on 07-Apr-2016
Será possível escapar de uma grande dor?
Existem maneiras de atravessar esse duro capítulo da vida
• O sofrimento nos torna iguais enquanto seres humanos;
• Todos passamos por ele;• Por havermos provado o
seu gosto é que podemos ser solidários com quem experimenta seu quinhão de amargor.
A DOR DA PERDA•Um amor, um trabalho, a saúde, o prestígio,a auto-estima, ou qualquer coisa que julgamos nossa.•Algo que se tinha como garantia simplesmente nos escorreu pela mão e não dá mais para recuperar;
As perdas permeiam o cotidiano
• Perdas mínimas: uma sandália quebrada, um número de telefone, etc.
• Perdas médias: um celular , um carro roubado• Grandes perdas: um relacionamento ou uma
amizade desfeita, uma casa destruída pelo fogo, pela inundação;
• Perdas superlativas: a partida de um ente querido;
Variedade dos sofrimentos
• Às vezes o sofrimento é desproporcional á perda: um torcedor quando o seu time perde, cada um reage de uma forma;
• Não choramos por uma única perda, mas por várias que já nos ocorreram durante a vida;
• A reação àquilo que perdemos depende muito do histórico anterior de cada um.
Variedade do sofrimento
• Quem reage bem ás pequenas perdas são as que mais bem se recuperam diante um caso mais grave;
• Procurar elaborar as perdas menores do cotidiano, pode nos preparar para acontecimentos mais difíceis.
• Quanto mais se sentem amparadas no momento da dor, melhor se recuperam;
Diferentes formas de reagir
• Cada um vem com uma mochilinha diferente nesta vida;
• Características de personalidade e jeitos diversos de se expressar: as pessoas podem sentir profundamente sem se expressar na mesma proporção ou pouco sentir e fazer um escândalo;
• O coração alheio é terra que não se conhece e não se pode julgar ninguém
Vomitando a raiva
• Falar sobre a própria dor, desabafar é muito importante;
• Verbalizar, torna a pessoa mais consciente do que aconteceu, ela se apropria do evento e pode começar a elaborar psiquicamente;
• Podemos entrar em contato com uma raiva que escondemos até de nós mesmos, essa raiva, não manifestada, passa para o inconsciente, enquanto não a tocarmos e a elaboramos, torna-se difícil o processo de recuperação.
Criação de fantasias
• Podem ser essenciais um primeiro momento, mas, depois impedem o processo de volta á normalidade: o quarto preservado, as roupas guardadas, a cama feita, a voz na secretária eletrônica, etc;
• Precisamos assimilar a dor e ao mesmo tempo desenvolver maneiras de superá-la
A libertação
• As perdas mais comuns pertencem ao universo do ter, àquilo que eu penso que é meu: pessoas inclusive.
• Geramos um sentimento possessivo: O primeiro passo é questionar se tenho direito a essa propriedade?
• Quem ama mesmo é capaz de soltar, de libertar.Não é sábio marcar a vida ou o amor em territórios delimitados
• Depois da raiva, pode vir o sentimento de pena de si mesmo, a noção de que o destino ou uma pessoa foi muito injusto conosco agrava a sensação de dor e perda;
• Toda mudança precisa de um tempo de maturação, seja ela o nascimento de uma flor, seja o culminar de uma idade, seja a transformação no modo de viver.É muito difícil viver o fim prematuro e inesperado de um ciclo.
A LIBERTAÇÃO
Algo mudou• Quando uma situação ou
ciclo acaba, é preciso reconhecer que algo mudou definitivamente e que a vida não será a mesma.
• Precisamos de um tempo para voltar a pulsar de maneira plena, com energia suficiente para fazer frutificar novos movimentos.
• Devemos ter paciência conosco e não desistir do novo que se apresenta
A escolha é nossa• Coisas boas e coisas ruins vão acontecer para pessoas "boas“ e
para pessoas "ruins". Então, não importa tanto o que te acontece, mas sim O QUE VOCÊ FAZ com o que te acontece.
Podemos transformar dádivas em tragédias e tragédias em bençãos.
• Está nas mãos de cada um.
• VOCÊ pode fazer a diferença para melhor!
• A sua ATITUDE ninguém pode controlar!