Post on 24-May-2015
Os indicadores de março mostram que a situação da indústria da construção se mantém
desfavorável. O nível de atividade do mês se reduziu (em comparação ao mês anterior),
representando a quarta queda consecutiva. A atividade mantém-se também abaixo do usual
e o indicador de evolução do número de empregados mostrou nova retração no quadro em
março, em comparação a fevereiro.
A menor atividade se reflete diretamente nas questões financeiras. Os indicadores mostram
insatisfação dos empresários com a situação financeira e com a margem de lucro no
primeiro trimestre, sendo a pior avaliação desses quesitos desde o início da série (dezembro
de 2009). A percepção de dificuldade no acesso ao crédito também se intensificou.
Um dos motivos que levam a essa situação é a falta de demanda. Esse item cresceu em
assinalações entre os principais problemas, alcançando 27,8% dos empresários no trimestre.
Já é o terceiro problema mais lembrado da indústria da construção, atrás apenas da elevada
carga tributária e a falta de trabalhador qualificado.
Com relação às expectativas, os indicadores mostram menor otimismo mês após mês. O
indicador de abril da expectativa do nível de atividade (54,0 pontos) caiu pelo terceiro mês
consecutivo, e encontra-se 4,7 pontos abaixo do mesmo mês do ano anterior.
Construção intensifica insatisfação com a situação financeira
Destaques
ANÁLISE ECONÔMICAPiora na situação financeira é reflexo do mau momento da construçãoPág. 2
CAPACIDADE DE OPERAÇÃOUCO fica estável em março Pág. 3
NÍVEL DE ATIVIDADEAtividade cai pelo quarto mês consecutivoPág. 4
EMPREGONúmero de empregados continua caindoPág. 5
SITUAÇÃO FINANCEIRA Acesso ao crédito continua difícilPág. 6
PRINCIPAIS PROBLEMASFalta de demanda é apontada por um em cada quatro empresários Pág. 7
EXPECTATIVASOtimismo segue em queda em abrilPág. 8
ANÁLISE SETORIALObras de infraestrutura é o setor menos otimistaPág. 10
Nível de atividade em relação ao mês anterior
Nível de atividade em relação ao usual
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Queda Aumento47,0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Abaixo Acima43,5
Ano 5 Número 3 Março de 2014 www.cni.org.brInformativo da Confederação Nacional da Indústria
SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO
ISSN 2317-7322
2
Ano 5, n.3, Março de 2014Sondagem IndúStrIa da ConStrução
Piora na situação financeira é reflexo do mau momento da construção
ANÁLISE ECONÔMICA
A atividade da indústria da construção iniciou o ano de 2014 carregando o baixo desempenho do ano anterior e
evidenciando algumas questões que podem ser entendidas como causa e efeito dessa situação. A falta de demanda
e a dificuldade no acesso ao crédito estão ligadas diretamente à causa e o efeito percebe-se com a crescente
insatisfação com a situação financeira e a margem de lucro operacional.
O segmento mostrou retração na atividade e no número de empregados em todos os meses do ano. O indicador
de evolução do nível de atividade em comparação ao mês anterior situou-se abaixo da linha divisória dos 50
pontos de janeiro a março, o que representa queda. O último mês em que se observou crescimento na atividade
foi março de 2012.
Quando comparada à atividade usual para o mês, o desaquecimento fica mais evidente. O indicador de nível de
atividade efetivo em relação ao usual situa-se consistentemente abaixo dos 50 pontos por 23 meses consecutivos.
Esse desempenho abaixo do esperado é comum aos três portes de empresa, mas é mais evidente entre as pequenas
(indicador de 41,7 pontos em março, contra 43,1 para as médias e 44,4 para as grandes). Entre os setores, o mais
desaquecido é Obras de infraestrutura, registrando indicador de 41,6 pontos, contra 42,0 para Serviços especializados
e 44,1 para Construção de edifícios.
Duas questões podem ser percebidas como indicativos de causa para essa situação. Entre os principais problemas
da indústria da construção, o item falta de demanda cresceu em assinalações no primeiro trimestre, representando
mais de um quarto dos empresários.
Além disso, a percepção de dificuldade no acesso ao crédito se intensificou no trimestre, o que prejudica tanto o
investimento de longo prazo das empresas como o financiamento das atividades de dia-a-dia.
Como resultado, a percepção da situação financeira mostra deterioração no trimestre. Os empresários estão
insatisfeitos com a situação financeira e com a margem de lucro operacional, com a pior avaliação desde o início da
série histórica em dezembro de 2009.
Não há também perspectiva de melhora no curto prazo. Todos os indicadores de expectativa para os próximos seis
meses mostram baixo otimismo em abril, com indicadores substancialmente abaixo da média histórica.
3
Sondagem IndúStrIa da ConStruçãoAno 5, n.3, Março de 2014
UCO fica estável em março
CAPACIDADE DE OPERAÇÃO
A Utilização da Capacidade de Operação (UCO) ficou estável no mês de
março. O indicador situou-se em 69%, mesmo nível de fevereiro. Em
comparação a março do ano passado, contudo, o indicador é 1 p.p. inferior.
Esse desempenho não foi comum a todos os portes de empresas. Enquanto
as grandes empresas mostraram crescimento na UCO (de 70% em fevereiro
para 71% em março), as pequenas mostraram queda (de 65% para 62% no
mesmo período). As médias mantiveram a UCO em 70%.
Evolução da Utilização da Capacidade de Operação
Indicador varia no intervalo de 0% a 100%.
69%
0%
100%
Mar 2014
69%
0%
100%
Fev 2014
0%
100%
Jan 2014
Utilização da capacidade de operação – UCO (%) Mensal
70%
4
Ano 5, n.3, Março de 2014Sondagem IndúStrIa da ConStrução
O nível de atividade da indústria da construção voltou a cair em março.
O indicador de evolução do nível de atividade em comparação ao mês
anterior situou-se em 47,0 pontos, abaixo da linha divisória dos 50
pontos, o que indica queda.
Nível de atividade efetivo em relação ao usualMensal
Abaixo Acima
44,9
43,9
0 10050
43,5
NÍVEL DE ATIVIDADE
Evolução do nível de atividade efetivo em relação ao usual
Atividade cai pelo quarto mês consecutivo
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual.
Evolução do nível de atividadeMensal
Queda Aumento
46,3
45,8
0 10050
Mar 2014
Fev 2014
Jan 2014
47,0
O nível de atividade também encontra-se abaixo do usual para o mês.
O indicador do nível de atividade efetivo em relação ao usual situou-se
em 43,5 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que repre-
senta desaquecimento. São 23 meses consecutivos de atividade abaixo
do usual.
Mar 2014
Fev 2014
Jan 2014
5
Sondagem IndúStrIa da ConStruçãoAno 5, n.3, Março de 2014
O número de empregados da indústria da construção caiu em março.
O indicador de evolução do número de empregados situou-se em 46,6
pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que significa redução
no quadro.
Evolução do número de empregadosMensal
Queda Aumento
46,5
45,0
0 10050
46,6
EMPREGO
Evolução do número de empregados
Número de empregados continua caindo
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam aumento.
Mar 2014
Fev 2014
Jan 2014
6
Ano 5, n.3, Março de 2014Sondagem IndúStrIa da ConStrução
SITUAÇÃO FINANCEIRA
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam satisfação com o lucro e a situação financeira, facilidade no acesso ao crédito e aumento no preço.
Insatisfação com a situação financeira fica mais intensaA margem de lucro operacional foi considerada insatisfatória pelos
empresários da construção no primeiro trimestre. O indicador situou-se
em 41,6 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que significa
insatisfação. Essa foi a pior avaliação da margem de lucro operacional
desde o início da série em dezembro de 2009.
A situação financeira foi considerada insatisfatória no quarto trimestre.
O indicador situou-se em 45,7 pontos, abaixo da linha divisória dos 50
pontos, o que significa insatisfação. Essa foi também a pior avaliação da
situação financeira desde o início da série histórica.
O acesso ao crédito no trimestre foi considerado difícil, e essa percepção
foi mais disseminada entre os empresários. O indicador situou-se em 40,8
pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que indica dificuldade no
acesso ao crédito.
Acesso ao crédito, preço dos insumos e matérias-primas e satisfação com a margem de lucro operacional e com a situação financeira
Margem de lucro operacional1º trimestre de 2014
41,6Ruim
0 100
Boa
50
Acesso ao crédito1º trimestre de 2014
40,8Difícil
0 100
Fácil
50
Situação financeira1º trimestre de 2014
45,7Ruim
0 100
Boa
50
Preço dos insumos e matérias-primas1º trimestre de 2014
62,2Queda
0 100
Aumento
50
O preço dos insumos e matérias-primas cresceu em comparação ao
trimestre anterior. O indicador situou-se em 62,2 pontos, acima da linha
divisória dos 50 pontos, o que indica aumento nos preços. O resultado do
primeiro trimestre mostra alta mais intensa e disseminada que no quarto
trimestre de 2013 (60,7 pontos), mas inferior ao observado no mesmo
trimestre do ano anterior (62,7 pontos).
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Sondagem IndúStrIa da ConStruçãoAno 5, n.3, Março de 2014
PRINCIPAIS PROBLEMAS
Falta de demanda é apontada por um em cada quatro empresáriosO destaque entre os itens que mais cresceram entre os
principais problemas no primeiro trimestre foi a falta de
demanda. O item foi assinalado por 27,8% dos empresá-
rios, alcançando o terceiro principal problema da constru-
ção. Esse resultado representa uma alta de 9,4 p.p. em
comparação ao quarto trimestre de 2013 e de 5,7 p.p.
em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
O principal problema da indústria da construção con-
tinua a ser a elevada carga tributária, assinalada por
45,3% dos empresários. Apesar disso, o percentual de
assinalações caiu tanto em comparação ao trimestre
anterior (48,2%) como em relação ao mesmo trimestre
do ano anterior (50,8%).
O segundo item mais assinalado foi a falta de mão de
obra qualificada, com 41,5%. Esse percentual mostra
uma queda em comparação ao observado no quarto tri-
mestre de 2013, com 44,5%.
O alto custo da mão de obra, que foi quarto item mais as-
sinalado, alcançou 26,9% no trimestre. Esse resultado é
ligeiramente superior ao trimestre anterior (25,0%), mas
7,6 p.p. inferior ao primeiro trimestre de 2013.
Principais problemas enfrentados pela indústria da construção no 1O trimestre de 2014 (%)
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Ano 5, n.3, Março de 2014Sondagem IndúStrIa da ConStrução
EXPECTATIVAS
Os empresários estão menos otimistas com relação à evolução do
nível de atividade em abril, com indicador em 54,0 pontos. Apesar
de estar acima dos 50 pontos (o que indica expectativa positiva), o
indicador é 1,3 ponto inferior a março.
A expectativa com relação a novos empreendimentos e serviços
também ficou menos otimista. O indicador situa-se em 53,7 pontos
em abril, acima da linha divisória dos 50 pontos, mas 1,3 ponto abaixo
do mês anterior.
Otimismo segue em queda em abril
Nível de atividadeMensal
Novos empreendimentos e serviçosMensal
Queda Aumento
55,0
56,3
0 10050
53,7
Queda Aumento
55,3
56,9
0 10050
Abr 2014
Mar 2014
Fev 2014
54,0
Expectativa de evolução do nível de atividade e de novos empreendimentos e serviços
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva.
Abr 2014
Mar 2014
Fev 2014
9
Sondagem IndúStrIa da ConStruçãoAno 5, n.3, Março de 2014
O baixo otimismo também é observado na expectativa com relação à
compra de insumos e matérias-primas. O indicador situa-se em abril
em 54,2 pontos, acima da linha divisória dos 50 pontos, mas abaixo da
média histórica do indicador.
O indicador de expectativa com relação ao número de empregados
mostra menor otimismo no aumento do quadro. O indicador situa-se
em 52,7 pontos em abril, acima da linha divisória dos 50 pontos, mas
1,4 ponto abaixo do mês anterior.
Compras de insumos e matérias-primasMensal
Evolução do número de empregadosMensal
Queda
Queda
Aumento
Aumento
54,1
54,1
55,8
55,6
0
0
100
100
50
50
54,2
52,7
EXPECTATIVAS
Expectativa de evolução da compra de insumos e matérias-primas e do número de empregados
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva.
Abr 2014
Mar 2014
Fev 2014
Abr 2014
Mar 2014
Fev 2014
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Ano 5, n.3, Março de 2014Sondagem IndúStrIa da ConStrução
ANÁLISE SETORIAL
Obras de infraestrutura é o setor menos otimistaA menor atividade afeta os três setores da indústria da construção. Contudo, o setor Construção de edifícios mostra situação
menos negativa em março. Os três setores mostraram queda na atividade no mês, mas essa queda foi menos disseminada nas
empresas da Construção de edifícios.
Em comparação à atividade usual, os setores Obras de infraestrutura e Serviços especializados mostram atividade mais
desaquecida, com indicadores de 41,6 e 42,0 respectivamente, contra 44,1 para Construção de edifícios.
Um destaque negativo é a dificuldade no acesso ao crédito. Os três setores perceberam dificuldade no primeiro trimestre, mas
no setor Serviços especializados essa percepção foi amplamente disseminada: indicador de 36,6 pontos, contra 41,5 para Obras
de infraestrutura e 41,6 para Construção de edifícios.
Quanto às expectativas com relação aos próximos seis meses, os indicadores de abril mostram uma substancial queda no
otimismo do setor Obras de infraestrutura.
Nível de atividade efetivo em relação ao usual
Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual.
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Sondagem IndúStrIa da ConStruçãoAno 5, n.3, Março de 2014
RESULTADOS POR PORTE E SETOR
1 Indicador varia no intervalo de 0% a 100%. Série iniciada em janeiro de 2012. 2 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam aumento.3 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam atividade acima do usual.4 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam situação mais que satisfatória.5 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam fácil acesso ao crédito.6 Indicador varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam expectativa positiva.
SITUAÇÃO FINANCEIRA
Margem de lucro operacional4
Preço médio das matérias-primas2 Situação financeira4 Acesso ao crédito5
Trimestral Trimestral Trimestral Trimestral
I-13 IV-13 I-14 I-13 IV-13 I-14 I-13 IV-13 I-14 I-13 IV-13 I-14
CONSTRUÇÃO CIVIL 44,7 46,6 41,6 62,7 60,7 62,2 48,4 49,8 45,7 45,7 41,9 40,8
POR PORTEPEQUENA 42,9 48,5 42,9 64,3 62,0 61,1 46,1 50,2 44,5 42,9 39,9 42,1MÉDIA 45,2 45,7 43,7 65,6 61,1 62,4 50,1 49,0 47,8 43,9 39,8 38,5GRANDE 45,0 46,4 40,0 60,5 60,0 62,5 48,3 50,2 45,0 47,8 43,9 41,6
POR SETORCONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 46,2 46,6 43,4 63,8 62,2 63,9 51,4 50,5 47,3 44,9 41,7 41,6OBRAS DE INFRAESTRUTURA 43,2 46,7 42,4 65,1 59,2 61,0 46,0 49,4 45,2 45,2 41,0 41,5SERVIÇOS ESPECIALIZADOS 42,1 47,1 41,0 63,3 61,1 59,1 45,3 48,2 44,4 42,8 39,4 36,6
EXPECTATIVAS
Nível de atividade6 Novos empreendimentose serviços6
Compras de insumos e matérias-primas6 Número de empregados6
Mensal Mensal Mensal Mensal
abr-13 mar-14 abr-14 abr-13 mar-14 abr-14 abr-13 mar-14 abr-14 abr-13 mar-14 abr-14
CONSTRUÇÃO CIVIL 58,7 55,3 54,0 59,2 55,0 53,7 57,5 54,1 54,2 57,4 54,1 52,7
POR PORTEPEQUENA 56,8 54,8 54,0 58,1 53,7 53,3 56,5 53,6 52,7 56,0 54,6 52,4MÉDIA 59,7 56,8 55,1 58,7 55,5 55,6 59,5 55,8 55,2 57,7 54,8 53,8GRANDE 58,8 54,6 53,4 59,8 55,1 52,8 56,7 53,4 54,1 57,7 53,6 52,2
POR SETORCONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 58,0 55,7 54,3 58,2 54,7 54,3 57,6 54,9 54,6 56,4 54,0 52,8OBRAS DE INFRAESTRUTURA 60,9 57,1 53,0 60,9 55,9 51,3 59,4 55,7 52,3 59,1 56,4 51,7SERVIÇOS ESPECIALIZADOS 56,7 54,0 55,9 57,3 54,0 57,1 56,9 52,3 55,4 56,3 53,3 54,8
ATIVIDADE
UCO (%)1 Nível de atividade2 Atividade em relação ao usual3
Número de empregados2
Mensal Mensal Mensal Mensal
mar-13 fev-14 mar-14 mar-13 fev-14 mar-14 mar-13 fev-14 mar-14 mar-13 fev-14 mar-14
CONSTRUÇÃO CIVIL 70% 69% 69% 48,9 46,3 47,0 45,2 44,9 43,5 48,0 46,5 46,6
POR PORTEPEQUENA 61% 65% 62% 45,7 46,9 45,7 41,6 44,4 41,7 47,8 45,9 46,7MÉDIA 70% 70% 70% 47,0 46,2 46,4 43,4 43,5 43,1 48,6 45,2 46,9GRANDE 73% 70% 71% 51,1 46,2 47,8 47,6 45,9 44,4 47,8 47,5 46,4
POR SETORCONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 68% 67% 66% 47,0 47,1 48,2 43,9 44,6 44,1 46,5 46,8 47,0OBRAS DE INFRAESTRUTURA 67% 68% 67% 49,6 47,4 44,1 43,6 45,1 41,6 50,8 45,7 46,3SERVIÇOS ESPECIALIZADOS 70% 72% 71% 45,8 43,9 45,8 43,4 43,0 42,0 48,2 44,3 46,7
Ano 5, n.3, Março de 2014Sondagem IndúStrIa da ConStrução
SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO | Publicação Mensal da Confederação Nacional da Indústria - CNI | www.cni.org.br | Diretoria de Políticas e Estratégia - DIRPE | Gerência Executiva de Política Econômica - PEC | Gerente executivo: Flávio Castelo Branco | Gerência Executiva de Pesquisa e Competitividade - GPC | Gerente executivo: Renato da Fonseca | Análise: Danilo César Cascaldi Garcia e Luis Fernando Melo Mendes (CBIC) | Estatística: Roxana Campos e Aretha Silícia Lopez Soares | Informações técnicas: (61) 3317-9472 - Fax: (61) 3317-9456 | Supervisão Gráfica: Núcleo de Editoração CNI | Assinaturas: Serviço de Atendimento ao Cliente - Fone: (61) 3317-9989 - email: sac@cni.org.br. Autorizada a reprodução desde que citada a fonte. Documento elaborado em 24 de abril de 2014.
Perfil da amostra: 488 empresas, sendo 165 pequenas, 210 médias e 113 grandes. Período de coleta: De 1º a 10 de abril de 2014.
PRINCIPAIS PROBLEMAS POR PORTE E SETOR
PRINCIPAIS PROBLEMAS ENFRENTADOS PELA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO NO 1O TRIMESTRE DE 2014 (%)
CONSTRUÇÃO PEQUENAS MÉDIAS GRANDES
IV-13 I-14 IV-13 I-14 IV-13 I-14 IV-13 I-14
% % Posição % % Posição % % Posição % % Posição
Elevada carga tributária 48,2 45,3 1 48,2 44,1 1 52,7 50,7 1 40,2 36,9 2
Falta de trabalhador qualificado 44,5 41,5 2 43,2 34,2 2 43,3 42,5 2 48,2 50,5 1
Falta de demanda 18,4 27,8 3 20,1 24,2 3 15,9 29,0 3 20,5 30,6 4
Alto custo da mão de obra 25,0 26,9 4 23,0 23,0 4 22,4 27,1 4 32,1 32,4 3
Competição acirrada de mercado 19,0 20,5 5 15,8 16,8 7 18,9 20,3 5 23,2 26,1 5
Condições climáticas 15,5 19,6 6 14,4 22,4 5 16,4 17,9 7 15,2 18,9 6
Taxas de juros elevadas 20,8 18,0 7 21,6 18,0 6 19,4 18,4 6 22,3 17,1 7
Falta de capital de giro 15,5 16,1 8 17,3 15,5 8 15,9 16,9 8 12,5 15,3 8
Inadimplência dos clientes 18,4 15,7 9 18,7 15,5 8 18,9 15,9 9 17,0 15,3 8
Licenciamento ambiental 11,5 11,9 10 8,6 9,3 11 10,0 13,5 10 17,9 12,6 10
Alto custo da matéria-prima 12,4 10,9 11 14,4 11,8 10 11,9 11,1 11 10,7 9,0 11
Outros 4,4 7,3 12 0,7 7,5 13 4,5 6,8 12 8,9 8,1 12
Falta de financiamento de longo prazo 8,4 6,3 13 10,1 8,1 12 7,5 4,8 13 8,0 6,3 13
Disponibilidade de terrenos 3,8 4,0 14 3,6 4,3 14 3,0 2,9 14 5,4 5,4 14
Falta de matéria-prima 4,4 1,0 15 0,7 0,6 16 6,5 1,4 15 5,4 0,9 15
Falta de equipamentos de apoio 1,5 1,0 15 2,9 1,9 15 0,5 0,5 16 1,8 0,9 15
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS OBRAS DE INFRAESTRUTURA SERVIÇOS ESPECALIZADOS
IV-13 I-14 IV-13 I-14 IV-13 I-14 IV-13 I-14
% % Posição % % Posição % % Posição % % Posição
Elevada carga tributária 48,2 45,3 1 45,0 45,2 1 48,5 39,4 1 55,1 52,1 1
Falta de trabalhador qualificado 44,5 41,5 2 45,0 42,2 2 40,3 37,1 2 49,0 45,3 2
Falta de demanda 18,4 27,8 3 18,2 30,0 3 17,9 25,0 4 19,4 26,5 3
Alto custo da mão de obra 25,0 26,9 4 29,5 28,7 4 22,4 26,5 3 18,4 23,9 5
Competição acirrada de mercado 19,0 20,5 5 20,9 20,0 5 19,4 15,9 6 14,3 26,5 3
Condições climáticas 15,5 19,6 6 10,9 15,7 8 20,9 23,5 5 18,4 23,1 6
Taxas de juros elevadas 20,8 18,0 7 20,5 20,0 5 22,4 14,4 8 19,4 17,9 8
Falta de capital de giro 15,5 16,1 8 11,8 16,5 7 16,4 15,9 6 22,4 15,4 9
Inadimplência dos clientes 18,4 15,7 9 13,6 14,3 9 20,9 12,9 9 25,5 21,4 7
Licenciamento ambiental 11,5 11,9 10 16,8 13,9 10 7,5 10,6 10 5,1 9,4 10
Alto custo da matéria-prima 12,4 10,9 11 15,0 13,9 10 10,4 8,3 12 9,2 7,7 11
Outros 4,4 7,3 12 5,5 8,3 13 2,2 9,8 11 5,1 2,6 13
Falta de financiamento de longo prazo 8,4 6,3 13 8,2 9,1 12 9,7 3,0 13 7,1 4,3 12
Disponibilidade de terrenos 3,8 4,0 14 6,4 7,0 14 0,7 2,3 14 2,0 0,0 15
Falta de matéria-prima 4,4 1,0 15 5,0 1,7 15 5,2 0,8 16 2,0 0,0 15
Falta de equipamentos de apoio 1,5 1,0 15 1,4 0,9 16 1,5 1,5 15 2,0 0,9 14