SUSTENTABILIDADE DE TRATAMENTOS DE ESGOTOS DOMICILIARES EM COMUNIDADES ISOLADAS PROJETO PILOTO VILA...

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SUSTENTABILIDADE DE TRATAMENTOS DE ESGOTOS

DOMICILIARES EM COMUNIDADES ISOLADAS

PROJETO PILOTO VILA MACHADO

Engª Ana Lúcia BrasilCoordenadora da C. T. Saneamento e Saúde em Comunidades Isoladas

PROJETO VILA MACHADO

Adotada como área piloto para o desenvolvimento do projeto, o

bairro Vila Machado localiza-se as margens da represa Paiva Castro

no município de Mairiporã a cerca de 10 km do centro da cidade.

A Vila Machado é um bairro de Mairiporã de classe média e

média baixa, composto por 240 domicílios, com soluções

individuais de coleta de esgotos sanitários, com 60% das casas

utilizando a fossa negra.

Projeto Piloto Vila Machado

Mairiporã

Fonte :Google Maps

Projeto Piloto Vila Machado

ÁREA DO PROJETO

Fonte :Google Maps

Projeto Piloto Vila Machado - Objetivo Geral

Elaborar alternativas de saneamento em

comunidades isoladas, englobando instalações,

conscientização e cooperação da comunidade local,

gestão eficaz do sistema, tanto nos aspectos

técnico-operacional, como no econômico-financeiro,

garantindo a sustentabilidade e a proteção do meio

ambiente.

METODOLOGIA

A realização do projeto está consolidada no setor de

saneamento e saúde, tendo como referência inicial o

conhecimento da realidade local e de seus aspectos

socioeconômicos, conforme metodologia preconizada pela

Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS, onde ressalva

a importância da participação da comunidade na escolha,

implantação e operação das soluções propostas com divisão

de custos previamente negociadas.

INSTITUIÇÃO PATROCINADORA

• FUNDO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS - FEHIDRO

Custo total do projeto:R$ 94.213,96

Valor pleiteado ao FEHIDRO:R$ 74.423,42

Valor oferecido de contrapartida:R$ 19.790,42

INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS

INSTITUIÇÕES EXECUTIVAS:

•Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – Seção São Paulo;• Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – SABESP (MT, MA, MN e T).

INSTITUIÇÕES PARCEIRAS:

•Prefeitura Municipal de Mairiporã(Chefia de Gabinete, Secretaria Municipal de Obras e Vigilância Sanitária);• UNICAMP – Laboratório Fluxus;• Fórum Lixo e Cidadania do Estado de São Paulo;• Coordenadoria de Assistência Técnica Integrada – CATI;• Vigilância Sanitária Estadual;• Escola Estadual Maria Zeza.

Projeto Piloto Vila Machado -

Tipos de Moradia

Projeto Piloto Vila Machado -

Estruturas Sanitárias das ruas

Projeto Piloto Vila Machado -

Disposição dos efluentes nas ruas

Rua Claudino – Medição e Entrevistas com Moradores

Projeto Piloto Vila Machado - Estruturas Sanitárias

Rua Antonio R da Silva – Medição e Entrevistas com Moradores

Projeto Piloto Vila Machado - Estruturas Sanitárias

Vale

Lançamento de esgoto no vale

Projeto Piloto Vila Machado - Levantamentos Efetuados

Mapa com os dados dos levantamentos e as pesquisas realizadas o bairro.

POSSIBILIDADES TÉCNICAS DE MELHORIAS DAS CONDIÇÕES SANITÁRIAS E AMBIENTAIS

a)Efluentes líquidos que são lançados nas calçadas e ruas infiltrarem

em sistemas de valas (com ou sem produção de vegetação)

b) Tratamento de efluentes e disposição controlada no solo em

terreno da Sabesp com produção de plantas ornamentais.

c) Adequação do tratamento e reutilização dos efluentes líquidos

gerados dentro da Escola Estadual Maria Zeza na produção de

plantas.

d) Tratamento e disposição de efluentes líquidos no canteiro que fica

entre as ruas Manoel José e a Três.

ESTUDOS TÉCNICOS E PESQUISAS DE REUTILIZAÇÃO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS EM CULTURAS AGRÍCOLAS

a) PROSAB –Programa de Pesquisa em Saneamento

Básico;

b) Trabalhos desenvolvidos junto com as Universidades;

c) Trabalhos de Cooperação entre essas instituições.

ALTERNATIVAS DE TRATAMENTO

Tratamento de esgoto doméstico por zona de raízes precedida de tanque séptico

ALMEIDA, Rogério de Araújo 1PITALUGA, Douglas Pereira da Silva 2

REIS, Ricardo Prado Abreu 31,2,3 Universidade Federal de Goiás

A área para o tratamento de esgoto por zona de raízes varia de menos

que um até seis metros

quadrados por habitante. As condições climáticas brasileiras permitem a

utilização de áreas reduzidas,

principalmente se houver um tratamento prévio do esgoto (PHILIPPI;

SEZERINO, 2004).FONTE: REVISTA CIÊNICA, UNITAU VOL 16, Nº 1

ALTERNATIVAS DE TRATAMENTO

FONTE: REVISTA CIÊNICA, UNITAU VOL 16, Nº 1

Desenho esquemático de um corte longitudinal do leito da zona de raízes do sistema residencial experimental de um tratamento de esgoto avaliado.

ALTERNATIVAS DE TRATAMENTO

FONTE: REVISTA CIÊNICA, UNITAU VOL 16, Nº 1

Leito da zona de raízes do sistema residencial de tratamento de esgoto avaliado. Em foco odesenvolvimento cronológico das plantas até seu estágio de floração, quando a estação assume o visual agradável de um jardim florido. a) em 3 de janeiro, data do transplante; b) em 30 de janeiro; c) em 15 de fevereiro;d) em 4 de junho. Goiânia, GO. 2008.

Fonte: Folder Phytorestore Brasil

JARDINS FILTRANTES

Fonte: Folder Phytorestore Brasil

JARDINS FILTRANTES

PROJETOS FUTUROS

a) Desenvolver parcerias com universidades;

b) Congresso Nacional no primeiro semestre de 2013, título

provisório: “Reuso Planejado de Águas Residuárias como

Fonte de Nutrição Vegetal e Preservação do Meio Ambiente.”

c) Transformar a Vila Machado em área de estudos.

OBRIGADO!

ctcisoladas@abes-sp.org.brwww.abes-sp.org.br