Tema: Fugas Psicológicas Data: 12/07/2010 – p. 15-26.

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Tema:

Fugas Psicológicas

Data: 12/07/2010 – p. 15-26

1. CAUSAS PSICOLÓGICAS DAS FUGAS

1. FUGAS PSICOLÓGICAS Ao invés dos enfrentamentos dos problemas

com naturalidade, determinadas predisposições emocionais impedem a aceitação das ocorrências mais exaustivas, produzindo um mecanismo automático escapista, mediante o qual parece livrar-se da dificuldade, quando, apenas, a posterga.

Departamentos seletivos da mente bloqueiam automaticamente muitas das ações desagradáveis, que são arquivadas em setores especiais [...]. Em face dessa conduta escamoteadora surgem os mecanismos de transferência de responsabilidade, de ausência de discernimento, de fugas variadas na área psicológica.

Não poucas vezes, diante dos grandes desafios para os quais o indivíduo não se sente equipado, por lhe faltarem recursos hábeis para os arrostar, foge para atitudes levianas e irresponsáveis como se estivesse agindo de forma correta.

Toda vez quando se tenta evitar esforço e luta, opera-se em sentido contrário às leis da vida, que impõem movimento e ação como recursos de crescimento psicológico, moral, intelectual, espiritual.

1. FUGAS PSICOLÓGICAS

A indiferença que, muitas vezes, aflige aqueles que lhe padecem a postura, é um recurso de fuga psicológica de quem se sente incapaz de competir ou de aceitar o insucesso da pretensão anelada. Não se considerando em condições de compensar a perda, diminui a intensidade do sentimento afetivo e revida ao que considera como ofensa, em forma da morte da emoção.

1. FUGAS PSICOLÓGICAS

2. DANOS IMEDIATOS E REMOTOS DECORRENTES

[...] os mecanismos de fuga psicológica quase sempre candidatam o paciente a um estado de inconsequências morais, fruto da constante evasão da realidade para um universo de fantasia, onde tudo se realiza magicamente, utopicamente.

Essa imaturidade emocional faz que se perca o interesse pelos nobre ideais, aqueles que exigem postura adequada e luta contínua, não dando abrigo a comportamentos alienantes ou desculpistas.

2. FUGAS PSICOLÓGICAS

2. FUGAS PSICOLÓGICAS Ignorar a responsabilidade, de forma alguma anula-a. Pelo

contrário, apenas transfere-a em tempo e lugar, para futuros enfrentamentos inevitáveis, em situações aflitivas pelo impositivo da reencarnação.

Do ponto de vista psicológico, o próprio indivíduo perde a autoestima e considera-se incapacitado para quaisquer realizações que lhe exijam esforço, acostumado conforme se encontra a desistir diante de qualquer mobilização de forças físicas, morais ou intelectuais. Com o tempo, torna-se desagradável, acreditando-se não amado, sempre traído pelos amigos, deixado à margem nos empreendimentos que se realizam à sua volta, acumulando mágoas e dissabores perfeitamente injustificáveis.

3. SOLUÇÕES

3. FUGAS PSICOLÓGICAS

Pequenos exercício de afirmação da personalidade e de autodescobrimento dos valores adormecidos funcionam como terapia valiosa, por estimular o paciente a novos e contínuos tentames que se vão coroando de resultados favoráveis, eliminando o sutil complexo de inferioridade e mesmo diluindo, a pouco e pouco, a culpa perturbadora.

[...] a prática de boas ações oferece encorajamento para realizações mais amplas nos relacionamentos interpessoais, na convivência social e no amadurecimento da realidade pessoal.

Sempre quando alguém predispõem-se a auxiliar, experimenta forte empatia que resulta de contínuas descargas de adrenalina estimuladora que encoraja para novas realizações e bloqueia os temores infundados.

Como todos os indivíduos são seres humanos em processo de crescimento, em conserto, na trajetória carnal, porque ainda portadores de imperfeições de vários tipos, a aceitação por si mesmo conforme se encontra é recurso valioso para a compreensão dos limites que caracterizam os demais, tornando-se tolerantes em relação as faltas alheias, em face das próprias condições agora conhecidas.

3. FUGAS PSICOLÓGICAS

3. FUGAS PSICOLÓGICAS

ASSUMIR-SE, PORTANTO, AS PRÓPRIAS DIFICULDADES, CONSTITUI UM DOS

PASSOS NECESSÁRIOS PARA SUPERÁ-LAS.

Emoções