Post on 06-Jun-2015
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A palavra patrimônio tem sua origem na língua
latina, da palavra patrimonìum, cujo antecedente é o
termo pater referente a pai
PatrimônioPatrimônio
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A herança recebida dos pais denominou-se
patrimônio. O termo passou a ser usado para
quaisquer valores, mesmo que estes não tivessem sido
herdados.
PatrimônioPatrimônio
Patrimônio LíquidoPatrimônio Líquido
Representa a diferença entre os elementos ativos e
passivos (incluído no Passivo o Resultado de
Exercícios Futuros), ou seja, o valor contábil que
realmente pertence à entidaderealmente pertence à entidade
O Iasb define o patrimônio líquido como o interesse
residual nos ativos das entidade depois de deduzir
todos os seus passivos
Definição de Patrimônio LíquidoDefinição de Patrimônio Líquido
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A Estrutura Conceitual da CVM e do CPC segue na
mesma direção, ao definir patrimônio líquido como
“valor residual dos ativos da entidade depois de
deduzidos todos os seus passivos”
Definição de Patrimônio LíquidoDefinição de Patrimônio Líquido
p
Dessa forma, a rigor, não se tem uma definição, mas
sim uma expressão algébrica:
Definição de Patrimônio LíquidoDefinição de Patrimônio Líquido
PL = A – P
Quando um item for analisado sob a ótica de origem
de recursos, ou é próprio (patrimônio líquido) ou não é
próprio (passivo ou de terceiros)
Definição de Patrimônio LíquidoDefinição de Patrimônio Líquido
Se um item não se enquadrar na definição de
passivo, teremos que, por exclusão, considerá-lo
como parte do patrimônio líquido
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A questão da mensuração e reconhecimento do
patrimônio líquido está também condicionada a
mensuração e reconhecimento do ativo e do
passivo
Definição de Patrimônio LíquidoDefinição de Patrimônio Líquido
p
Teorias do Patrimônio LíquidoTeorias do Patrimônio Líquido
Proprietário
EntidadeEmpresarial
Teve origem nos primórdios da Contabilidade
A teoria do Proprietário foca a atenção na figura do
proprietário
Teoria do ProprietárioTeoria do Proprietário
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A entidade existe para satisfazer aos objetivos e
necessidades do dono, razão pela qual a principal
finalidade da Contabilidade é a determinação da
riqueza líquida do proprietário
Teoria do ProprietárioTeoria do Proprietário
PATRIMÔNIO LÍQUIDO = ATIVO – PASSIVO
Teoria do ProprietárioTeoria do Proprietário
As receitas são aumento de riqueza do proprietário
e as despesas representam diminuições
Teoria do ProprietárioTeoria do Proprietário
O lucro líquidoq
(diferença entre despesas
e receitas) vai direto aos
proprietários e
representa um aumento
de sua riqueza
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Os dividendos em
dinheiro
representam
retiradas de capital
Teoria do ProprietárioTeoria do Proprietário
retiradas de capital
Os lucros retidos
fazem parte da
propriedade total
A teoria do proprietário refere-se a uma visão de
Contabilidade desenvolvida no momento em que a
economia era composta por pequenos negócios,
tornando-se inadequada com o advento da grande
Teoria do ProprietárioTeoria do Proprietário
corporação
A teoria do proprietário adapta-se melhor à firma
individual como forma de organização, pois, nesse
caso, geralmente há uma relação pessoal entre a
gestão da empresa e a propriedade
Teoria do ProprietárioTeoria do Proprietário
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A teoria do proprietário não se aplica tão facilmente
à sociedade por ações quanto à firma individual e a
sociedade de pessoas
Teoria do ProprietárioTeoria do Proprietário
Entretanto, muitos autores
têm optado por levantar o
véu das sociedades por
ações, descrevendo o total do
Teoria do ProprietárioTeoria do Proprietário
capital investido e dos lucros
retidos como riqueza líquida
dos acionistas, o que
pressupõe a teoria do
proprietário
Teoria do ProprietárioTeoria do Proprietário
“Lucro Líquido por Ação”
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Surgiu no final do século XIX e início do século
XX, impulsionado com o crescimento das grandes
companhias e a necessidade de separar a gestão da
propriedade
Teoria da EntidadeTeoria da Entidade
p p
O centro de interesse da contabilidade deve ser a
Entidade e não o Proprietário
Teoria da EntidadeTeoria da Entidade
Na teoria da entidade, a empresa é vista como
tendo existência, ou mesmo personalidade, separada
Os fundadores e proprietários não são
Teoria da EntidadeTeoria da Entidade
p p
necessariamente identificados com a existência da
empresa
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Essa relação encontra apoio legal e institucional na
sociedade por ações, mas também é encontrada em
outras formas de organização de empresas
Teoria da EntidadeTeoria da Entidade
Universidades, hospitais, órgãos governamentais
e outras organizações possuem continuidade de
existência separada das vidas dos organizadores, ou
mesmo distinta dos indivíduos diretamente associados
Teoria da EntidadeTeoria da Entidade
com a organização
Ativo = Obrigações
Teoria da EntidadeTeoria da Entidade
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Para a teoria da entidade não interessa, a rigor, a
distinção entre dívida com terceiros e patrimônio
líquido
Teoria da EntidadeTeoria da Entidade
Os juros da dívida são considerados como
distribuição de lucro da empresa, e não como
despesa
Teoria da EntidadeTeoria da Entidade
Teoria da EntidadeTeoria da Entidade
JurosRemuneração do Capital de
Terceiros
DividendosRemuneração
do Capital Próprio
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Os passivos, são as obrigações específicas da
empresa, e os ativos representam os direitos da
empresa de receber bens e serviços e outros
benefícios esperados
Teoria da EntidadeTeoria da Entidade
p
As receitas são consideradas como da entidade,
enquanto as despesas representam redução da
receita
Teoria da EntidadeTeoria da Entidade
O resultado do negócio é da entidade até que
ocorra a distribuição de dividendos
Teoria da EntidadeTeoria da Entidade
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Na teoria empresarial a empresa é uma instituição
social que age em nome de muitos grupos de
interesses (stakeholders)
Teoria EmpresarialTeoria Empresarial
Esses grupos incluem, além dos acionistas e
credores, funcionários, clientes, o governo (como
autoridade tributária), fornecedores e o público em
geral
Teoria EmpresarialTeoria Empresarial
g
Teoria Empresarial = Teoria Social da
Contabilidade
Teoria EmpresarialTeoria Empresarial
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Esse conceito de empresa é mais aplicável à
moderna sociedade por ações, que tem sido forçada
a levar em conta o efeito de suas atividades sobre
diversos grupos e sobre toda a sociedade
Teoria EmpresarialTeoria Empresarial
g p
A grande empresa não pode mais operar tendo em
mente apenas os interesses dos acionistas
Teoria EmpresarialTeoria Empresarial
O conceito mais relevante de lucro, nessa noção
ampla de responsabilidade social da empresa, é o
conceito de valor adicionado
Teoria EmpresarialTeoria Empresarial
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O valor total adicionado pela empresa é o valor de
mercado dos bens e serviços por ela produzidos,
menos o valor dos bens e serviços adquiridos e
transferidos de outras empresas
Teoria EmpresarialTeoria Empresarial
p
O lucro baseado no valor adicionado inclui todos os
pagamentos a acionistas sob a forma de dividendos,
juros a credores, salários a funcionários, impostos
a unidades governamentais e lucros retidos na
Teoria EmpresarialTeoria Empresarial
g
empresa
Essa teoria tem sido utilizada para justificar a
publicação da demonstração do valor adicionado e
do balanço social por parte das empresas, tendo em
vista a necessidade de justificar as ações sociais da
Teoria EmpresarialTeoria Empresarial
j ç
entidade
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A teoria empresarial possui uma visão diferente de
resultado, considerando juros, dividendos, salários e
tributos com sendo sua distribuição
Teoria EmpresarialTeoria Empresarial
Teoria EmpresarialTeoria Empresarial
29%
Distribuição do Valor Adicionado
Pessoal
5%
12%13%
41% PessoalJurosImpostosAcionistasRetido
DVADVA
DVA
Receitas 100.000
( – ) Insumos (60.000)
( = ) Valor Adicionado 40.000
Distribuição do Valor Adicionado
Funcionários 10.000
Governo 8.000
Bancos 2.000
Acionistas 5.000
Retido 15.000
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Estrutura da DVAEstrutura da DVA
Demonstração do Valor Adicionado1 RECEITAS1.1 Vendas de Mercadorias, produtos e serviços
1.2 Provisão para devedores duvidosos – reversão/constituição
1.3 Não operacionais
2 INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS(incluem os valores dos impostos: ICMS e IPI)
2.1 Matérias-primas consumidas
2.2 Custo das mercadorias e serviços vendidos
2.3 Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
2.4 Perda/recuperação de valores ativos
3 VALOR ADICIONADO BRUTO (1 – 2)
Estrutura da DVAEstrutura da DVA
Demonstração do Valor Adicionado (continuação)4 RETENÇÕES4.1 Depreciação, amortização e exaustão
5 VALOR ADICIONADO LÍQ. PROD. P/ ENTIDADE (3 – 4)6 VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA6.1 Resultado de equivalência patrimonial
6.2 Receitas financeiras
7 VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6)8 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO8.1 Pessoal e encargos
8.2 Impostos, taxas e contribuições
8.3 Juros e aluguéis
8.4 Juros sobre o capital próprio e dividendos
8.5 Lucros retidos