Teoria da contabilidade slides aula 06

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1

A palavra patrimônio tem sua origem na língua

latina, da palavra patrimonìum, cujo antecedente é o

termo pater referente a pai

PatrimônioPatrimônio

2

A herança recebida dos pais denominou-se

patrimônio. O termo passou a ser usado para

quaisquer valores, mesmo que estes não tivessem sido

herdados.

PatrimônioPatrimônio

Patrimônio LíquidoPatrimônio Líquido

Representa a diferença entre os elementos ativos e

passivos (incluído no Passivo o Resultado de

Exercícios Futuros), ou seja, o valor contábil que

realmente pertence à entidaderealmente pertence à entidade

O Iasb define o patrimônio líquido como o interesse

residual nos ativos das entidade depois de deduzir

todos os seus passivos

Definição de Patrimônio LíquidoDefinição de Patrimônio Líquido

3

A Estrutura Conceitual da CVM e do CPC segue na

mesma direção, ao definir patrimônio líquido como

“valor residual dos ativos da entidade depois de

deduzidos todos os seus passivos”

Definição de Patrimônio LíquidoDefinição de Patrimônio Líquido

p

Dessa forma, a rigor, não se tem uma definição, mas

sim uma expressão algébrica:

Definição de Patrimônio LíquidoDefinição de Patrimônio Líquido

PL = A – P

Quando um item for analisado sob a ótica de origem

de recursos, ou é próprio (patrimônio líquido) ou não é

próprio (passivo ou de terceiros)

Definição de Patrimônio LíquidoDefinição de Patrimônio Líquido

Se um item não se enquadrar na definição de

passivo, teremos que, por exclusão, considerá-lo

como parte do patrimônio líquido

4

A questão da mensuração e reconhecimento do

patrimônio líquido está também condicionada a

mensuração e reconhecimento do ativo e do

passivo

Definição de Patrimônio LíquidoDefinição de Patrimônio Líquido

p

Teorias do Patrimônio LíquidoTeorias do Patrimônio Líquido

Proprietário

EntidadeEmpresarial

Teve origem nos primórdios da Contabilidade

A teoria do Proprietário foca a atenção na figura do

proprietário

Teoria do ProprietárioTeoria do Proprietário

5

A entidade existe para satisfazer aos objetivos e

necessidades do dono, razão pela qual a principal

finalidade da Contabilidade é a determinação da

riqueza líquida do proprietário

Teoria do ProprietárioTeoria do Proprietário

PATRIMÔNIO LÍQUIDO = ATIVO – PASSIVO

Teoria do ProprietárioTeoria do Proprietário

As receitas são aumento de riqueza do proprietário

e as despesas representam diminuições

Teoria do ProprietárioTeoria do Proprietário

O lucro líquidoq

(diferença entre despesas

e receitas) vai direto aos

proprietários e

representa um aumento

de sua riqueza

6

Os dividendos em

dinheiro

representam

retiradas de capital

Teoria do ProprietárioTeoria do Proprietário

retiradas de capital

Os lucros retidos

fazem parte da

propriedade total

A teoria do proprietário refere-se a uma visão de

Contabilidade desenvolvida no momento em que a

economia era composta por pequenos negócios,

tornando-se inadequada com o advento da grande

Teoria do ProprietárioTeoria do Proprietário

corporação

A teoria do proprietário adapta-se melhor à firma

individual como forma de organização, pois, nesse

caso, geralmente há uma relação pessoal entre a

gestão da empresa e a propriedade

Teoria do ProprietárioTeoria do Proprietário

7

A teoria do proprietário não se aplica tão facilmente

à sociedade por ações quanto à firma individual e a

sociedade de pessoas

Teoria do ProprietárioTeoria do Proprietário

Entretanto, muitos autores

têm optado por levantar o

véu das sociedades por

ações, descrevendo o total do

Teoria do ProprietárioTeoria do Proprietário

capital investido e dos lucros

retidos como riqueza líquida

dos acionistas, o que

pressupõe a teoria do

proprietário

Teoria do ProprietárioTeoria do Proprietário

“Lucro Líquido por Ação”

8

Surgiu no final do século XIX e início do século

XX, impulsionado com o crescimento das grandes

companhias e a necessidade de separar a gestão da

propriedade

Teoria da EntidadeTeoria da Entidade

p p

O centro de interesse da contabilidade deve ser a

Entidade e não o Proprietário

Teoria da EntidadeTeoria da Entidade

Na teoria da entidade, a empresa é vista como

tendo existência, ou mesmo personalidade, separada

Os fundadores e proprietários não são

Teoria da EntidadeTeoria da Entidade

p p

necessariamente identificados com a existência da

empresa

9

Essa relação encontra apoio legal e institucional na

sociedade por ações, mas também é encontrada em

outras formas de organização de empresas

Teoria da EntidadeTeoria da Entidade

Universidades, hospitais, órgãos governamentais

e outras organizações possuem continuidade de

existência separada das vidas dos organizadores, ou

mesmo distinta dos indivíduos diretamente associados

Teoria da EntidadeTeoria da Entidade

com a organização

Ativo = Obrigações

Teoria da EntidadeTeoria da Entidade

10

Para a teoria da entidade não interessa, a rigor, a

distinção entre dívida com terceiros e patrimônio

líquido

Teoria da EntidadeTeoria da Entidade

Os juros da dívida são considerados como

distribuição de lucro da empresa, e não como

despesa

Teoria da EntidadeTeoria da Entidade

Teoria da EntidadeTeoria da Entidade

JurosRemuneração do Capital de

Terceiros

DividendosRemuneração

do Capital Próprio

11

Os passivos, são as obrigações específicas da

empresa, e os ativos representam os direitos da

empresa de receber bens e serviços e outros

benefícios esperados

Teoria da EntidadeTeoria da Entidade

p

As receitas são consideradas como da entidade,

enquanto as despesas representam redução da

receita

Teoria da EntidadeTeoria da Entidade

O resultado do negócio é da entidade até que

ocorra a distribuição de dividendos

Teoria da EntidadeTeoria da Entidade

12

Na teoria empresarial a empresa é uma instituição

social que age em nome de muitos grupos de

interesses (stakeholders)

Teoria EmpresarialTeoria Empresarial

Esses grupos incluem, além dos acionistas e

credores, funcionários, clientes, o governo (como

autoridade tributária), fornecedores e o público em

geral

Teoria EmpresarialTeoria Empresarial

g

Teoria Empresarial = Teoria Social da

Contabilidade

Teoria EmpresarialTeoria Empresarial

13

Esse conceito de empresa é mais aplicável à

moderna sociedade por ações, que tem sido forçada

a levar em conta o efeito de suas atividades sobre

diversos grupos e sobre toda a sociedade

Teoria EmpresarialTeoria Empresarial

g p

A grande empresa não pode mais operar tendo em

mente apenas os interesses dos acionistas

Teoria EmpresarialTeoria Empresarial

O conceito mais relevante de lucro, nessa noção

ampla de responsabilidade social da empresa, é o

conceito de valor adicionado

Teoria EmpresarialTeoria Empresarial

14

O valor total adicionado pela empresa é o valor de

mercado dos bens e serviços por ela produzidos,

menos o valor dos bens e serviços adquiridos e

transferidos de outras empresas

Teoria EmpresarialTeoria Empresarial

p

O lucro baseado no valor adicionado inclui todos os

pagamentos a acionistas sob a forma de dividendos,

juros a credores, salários a funcionários, impostos

a unidades governamentais e lucros retidos na

Teoria EmpresarialTeoria Empresarial

g

empresa

Essa teoria tem sido utilizada para justificar a

publicação da demonstração do valor adicionado e

do balanço social por parte das empresas, tendo em

vista a necessidade de justificar as ações sociais da

Teoria EmpresarialTeoria Empresarial

j ç

entidade

15

A teoria empresarial possui uma visão diferente de

resultado, considerando juros, dividendos, salários e

tributos com sendo sua distribuição

Teoria EmpresarialTeoria Empresarial

Teoria EmpresarialTeoria Empresarial

29%

Distribuição do Valor Adicionado

Pessoal

5%

12%13%

41% PessoalJurosImpostosAcionistasRetido

DVADVA

DVA

Receitas 100.000

( – ) Insumos (60.000)

( = ) Valor Adicionado 40.000

Distribuição do Valor Adicionado

Funcionários 10.000

Governo 8.000

Bancos 2.000

Acionistas 5.000

Retido 15.000

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Estrutura da DVAEstrutura da DVA

Demonstração do Valor Adicionado1 RECEITAS1.1 Vendas de Mercadorias, produtos e serviços

1.2 Provisão para devedores duvidosos – reversão/constituição

1.3 Não operacionais

2 INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS(incluem os valores dos impostos: ICMS e IPI)

2.1 Matérias-primas consumidas

2.2 Custo das mercadorias e serviços vendidos

2.3 Materiais, energia, serviços de terceiros e outros

2.4 Perda/recuperação de valores ativos

3 VALOR ADICIONADO BRUTO (1 – 2)

Estrutura da DVAEstrutura da DVA

Demonstração do Valor Adicionado (continuação)4 RETENÇÕES4.1 Depreciação, amortização e exaustão

5 VALOR ADICIONADO LÍQ. PROD. P/ ENTIDADE (3 – 4)6 VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA6.1 Resultado de equivalência patrimonial

6.2 Receitas financeiras

7 VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 + 6)8 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO8.1 Pessoal e encargos

8.2 Impostos, taxas e contribuições

8.3 Juros e aluguéis

8.4 Juros sobre o capital próprio e dividendos

8.5 Lucros retidos