Terceira Tarefa Apresentacao Do Modelo E Sua Adaptacao Ao Nosso Contexto Escolar

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HOJE

A EscolaA Biblioteca

Modelo de Auto-avaliação da Biblioteca Escolar (BE)

A Avaliação

Professora Bibliotecária: Luísa Nogueira

I. Reconhecer o papel e mais valias da auto-avaliação

da BE.

II. Reflectir sobre o processo e o necessário

envolvimento da escola/ agrupamento.

III. Traçar a relação do modelo de auto-avaliação da

BE com o processo de planeamento .

IV. Operacionalizar a articulação dos resultados da

auto-avaliação da BE na auto-avaliação da escola.

Objectivos desta apresentação:

A Escola Hoje

«A escola da Sociedade do Conhecimento tem

que lidar com os desafios que as tecnologias da

informação colocam às atitudes, hábitos e

comportamentos informacionais dos jovens.

Estes desafios decorrem de renovadas formas de

acesso, uso, produção e comunicação do

conhecimento, que permeiam diferentes níveis

de acção: da aprendizagem formal à informal, ao

lazer e à intervenção social.»

-Combater o insucesso dos alunos;

-Contribuir para a formação de cidadãos responsáveis,

participantes e capazes de se fazer ouvir;

-Contribuir para a criação de um ambiente de trabalho onde

todos se sintam impelidos a participar;

- Promover o diálogo na instituição e com o exterior;

Metas / finalidades do Projecto Educativo:

-Diminuir a taxa de abandono escolar;

-Responsabilizar os Encarregados de Educação no

percurso escolar dos seus educandos;

- Realizar actividades promotoras de saúde, bem-

estar e qualidade de vida.

A Biblioteca Escolar Hoje

Deve ser encarada como uma plataforma

colaborativa onde os professores, alunos e demais

agentes educativos interagem;

Deve ocupar um lugar central no processo de

ensino/aprendizagem;

Deve disponibilizar serviços de

aprendizagem, livros e recursos que

permitam a todos os membros da

comunidade escolar tornarem-se

pensadores críticos e utilizadores efectivos

da informação em todos os suportes e

meios de comunicação;

Deve ajudar a desenvolver nos estudantes

competências para a aprendizagem ao

longo da vida e desenvolver a imaginação,

permitindo-lhes tornarem-se cidadãos

responsáveis.

A ligação da BE ao currículo e ao sucesso

educativo implica que:

O Programa da Biblioteca Escolar passe a estar

integrado nos planos estratégicos e operacionais

da escola e na visão e objectivos educativos da

escola.

O papel do professor bibliotecário transite de

gestor da informação a interventor no percurso

formativo e curricular dos alunos e no

desenvolvimento curricular em cooperação com os

professores.

O professor coordenador tenha um papel

activo no funcionamento e no sucesso

(resultados) da escola que serve.

Haja um reforço no conceito de

cooperação, baseado na planificação e no

trabalho colaborativo com os professores das

diferentes disciplinas.

O professor coordenador mantenha uma

posição de inquirição constante acerca das

práticas de gestão que desenvolve e do impacto

que essas práticas têm na escola e no sucesso

educativo dos alunos.

Saiba agir e ser líder, demonstrando o

VALOR da BE através da demonstração de

evidências e da comunicação contínua com os

diferentes actores e stakeholders na escola.

A Avaliação Hoje

“... a avaliação tem muitas faces. Significa muitas

coisas, apresenta-se de muitos modos e busca

cumprir distintas finalidades. Também oculta muitos

significados. Não a podemos compreender

simplesmente como instrumento ou mecanismo

técnico. Ela produz sentidos, consolida valores, afirma

interesses, provoca mudanças, transforma.”José Dias Sobrinho

«desenvolver uma abordagem

essencialmente qualitativa, orientada

para uma análise dos processos e dos

resultados numa perspectiva formativa,

permitindo identificar as necessidades e

as fragilidades com vista à melhoria.»

- Contribuir para a afirmação e reconhecimento da BE na escola;

- Verificar o cumprimento da missão e dos objectivos da BE;

- Identificar pontos fortes e fracos;

- Implementar acções de melhoria;

- Envolver a Escola;

- Melhorar os resultados gerais da Escola.

Objectivos do modelo de Auto-avaliação:

Os níveis de colaboração entre o professor

bibliotecário e os restantes docentes na

identificação de recursos e no desenvolvimento de

actividades conjuntas orientadas para o sucesso

do aluno;

A acessibilidade e a qualidade dos serviços

prestados;

A adequação da colecção e dos recursos

tecnológicos.

Condições Essenciais para a Exequibilidade do

Modelo:

B – Leitura e

Literacias

Domínios A e B:

A –Apoio ao

desenvolvimento

curricular

B- Desenvolvimento

da leitura e das

Literacias.

A1- Articulação curricular da BE com as

estruturas pedagógicas e os docentes.

A2 - Desenvolvimento da literacia da

informação.

A avaliação processa-se num ciclo de 4 anos - Um

domínio diferente para ano:

D – Gestão da BE

Domínios C e D:

C – Projectos ,

Parcerias

e actividades Livres e

de Abertura à

comunidade

C1 - Apoio a actividades livres, extra-

curriculares e de enriquecimento curricular.

D1 -Articulação da BE com a Escola/

Agrupamento. Acesso e serviços prestados

pela BE.

C2 - Projectos e parcerias.

D2 - Condições humanas e materiais

para a prestação dos serviços.

D3 - Gestão da colecção.

Ideias chave que estão na base da construção do modelo:

Ser capaz de produzir resultados que contribuam

de forma efectiva para os objectivos da escola em

que se insere;

Ser um processo pedagógico e regulador,

inerente à gestão e procura de uma melhoria

contínua da BE;

Orientar a escola na redefinição de objectivos e

prioridades de acordo com os planos de acção de

melhoria.

Modelo de Auto-Avaliação

As bibliotecas escolares podem contribuir

positivamente para o ensino e a aprendizagem,

podendo-se estabelecer uma relação entre a

qualidade do trabalho da e com a BE e os

resultados escolares dos alunos.

Missão da Biblioteca Escolar

Domínio Ano Lectivo

2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013

A – Apoio ao desenvolvimento

curricular

B – Leitura e Literacias

C – Projectos , Parcerias e

actividades Livres e de Abertura à

comunidade

D – Gestão da BE

PROPOSTA DA EQUIPA:

Conclusões:

A auto-avaliação da BE é uma mais valia para a

auto-avaliação da escola no sentido em que

persegue os mesmos objectivos, não fosse este

espaço o centro da aprendizagem, e se não o é, ainda,

devemos lutar todos para que se torne, rapidamente,

uma realidade no nosso agrupamento;

Os resultados da recolha de evidências deve servir

não só para melhorar os serviços da BE mas também

para fazer reflectir a escola e melhorar os serviços

que esta presta à sua comunidade.

É imprescindível que o resumo que aqui

fizemos, que não substitui uma leitura atenta

do documento, sirva como mote à reflexão

profunda e rigorosa sobre a sua importância

para o sucesso do Projecto Educativo do

agrupamento, bem como consiga mostrar a

necessidade de a BE trabalhar em parceria

com alunos, professores e demais agentes

educativos.

Para aplicar o modelo e atingir os objectivos que

lhe estão subjacentes tem de haver uma estreita

ligação entre a BE e todos os agentes educativos

pertencentes à nossa comunidade educativa. Os

planos de acção dos vários órgãos devem

convergir para a obtenção de objectivos que se

querem comuns.

Os perfis de desempenho que

caracterizam o que se espera da BE face

ao domínio analisado não dependem, na

maioria dos casos, da acção isolada da BE,

estando envolvidos todos os agentes

educativos, pelo que a avaliação da BE

acaba por envolver toda a escola, exigindo

o empenho de todos.

A diversidade de instrumentos de

recolha permite o cruzamento de dados

e informações, valorizando o processo de

auto-avaliação.

É um processo regulador que envolve

toda a escola, não estando só

dependente do trabalho do Professor

Bibliotecário ou da Equipa.

« A ligação entre a biblioteca escolar, a escola e o

sucesso educativo é hoje um facto assumido por

Organizações e Associações Internacionais que a

definem como núcleo de trabalho e aprendizagem ao

serviço da escola. É, no entanto, em primeiro lugar,

importante reconhecer que o papel da biblioteca

escolar está condicionado por uma série de factores

inerentes à sua estrutura interna, às condições físicas e

em termos de equipamentos e de recursos de

informação que tem para oferecer, sendo ela própria

um sistema integrado e aberto à influência de outros

sistemas, a nível micro, meso e macro, com os quais

interage. »