Post on 25-Jun-2015
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Índice
Fast-food …………………………………………………………………………………………………. 1
Os perigos escondidos do fast-food …………………………………………………………. 2
O que se passou com a comida para provocar este efeito dramático? …..... 3
Roda dos alimentos ……………………………………………………………………………………. 4
Mas o que é a Roda dos Alimentos? ……………………………………………. 4
Como é constituída? …………………………………………………………………………………. 5
Antes ………………………………………………………………………………………… 5
Depois ……………………………………………………………………………………… 6
Alimentação saudável ……………………………………………………………………………. 7
Alimentação e estilos de vida ………………………………………………………………… 8/9
Origem de fast-food …………………………………………………………………………………. 10
Fast-food hoje em dia ………………………………………………………………... 10
Vantagens do fast-food …………………………………………………………………………. 11
As desvantagens do Fast-food ………………………………………………………………….. 12
Principais consequências ……………………………………………………………. 12
Sopa e saladas ………………………………………………………………… 12
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Fast-food
Fast-food ("comida rápida" em inglês) é o nome genérico dado ao consumo de
refeições que podem ser preparadas e servidas em um intervalo pequeno de tempo.
São comercializados desta maneira os sanduíches, pizzas e pastéis (no Brasil), entre
outros. Aplica-se comummente à comida vendida em lojas pertencentes às grandes
redes de alimentação.
O mesmo alimento, que por vezes é vendido como refeição rápida, pode também ser
consumido em restaurantes. O fast-food virou sinónimo de um estilo de vida
stressante que vem sendo criticado desde o final do século XX. O principal movimento
organizado de contraposição é chamado de slow food ("comida lenta"), e teve sua
origem na Itália, no ano de 1986.
Alimentos servidos nas ruas, por vendedores ambulantes, conhecida também como
street food ("comida de rua") é uma prática que remonta à Antiguidade e tem
presença em praticamente todas as regiões do mundo moderno e que pode ser
considerada uma forma de fast-food.
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Os perigos escondidos do Fast-food
Num mundo acelerado como o nosso, qualquer coisa que nos ofereça comodidade e
conveniência a baixo custo, tem futuro garantido. É por ir ao encontro destas nossas,
chamemos-lhes necessidades, que a indústria da “fast-food” se tem conseguido
enraizar nas nossas vidas. Dada a situação de termos estas necessidades de não perder
tempo e de comodidade, e de existir alguém que as satisfaça, levar-nos-ia a crer que
não temos nada a perder, certo?
Á primeira vista sim. Mas infelizmente apenas parte está correcto. Peritos em Saúde
Pública denunciaram há já algum tempo, a existência de problemas massivos
associados á chamada “comida de conveniência”, devido á sua composição maioritária
ser á base de ingredientes pouco saudáveis. Todos conhecemos o documentário
"Super Size Me", onde o realizador Morgan Spurlock incorre numa demanda para
auferir a veracidade destes argumentos. A viagem levou-o a cruzar os E:U.A. á procura
dos factos, colocando também o seu corpo á prova, alimentando-se apenas no
McDonald's durante um mês, com apenas três regras:
1- Sem opções: tinha que comer o que estava disponível,
2- Não podia comer o menu grande, excepto se oferecido,
3- Tinha que comer todos os itens do menu pelo menos uma vez.
Antes de iniciar a viagem fez extensos exames médicos, que o deram em perfeita
saúde. No entanto, durante viagem o seu estado de saúde alterou-se drasticamente, e
Spurlock começou a sentir dores no peito e dificuldades em respirar. Começou
também a entrar em depressão, sofrer de insónias e com tremores. O seu fígado
deixou de funcionar e o médico implorou-lhe para que parasse. Estava no dia 20. Mas
ele persistiu e acabou com 12 quilos a mais e bem mais pobre.
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O que se passou com a comida para provocar este efeito dramático?
A fast-food é chamada de conveniente, porque para nós é exactamente isso:
conveniente para nós. Mas também o é para o fabricante, e esta conveniência provém
da produção em massa e barata dos ingredientes. O valor nutricional do produto é
sacrificado em detrimento desta conveniência. Para devolver o sabor perdido no
processamento dos ingredientes, são adicionadas grandes doses de gorduras, açúcar e
sal, para nos despoletarem as sensações adequadas. Mas é sabido que quando em
excesso, estes ingredientes provocam as seguintes consequências:
As gorduras saturadas usadas neste tipo de produtos, aumentam os níveis de
colesterol, provocam coágulos nas artérias e elevam o risco de doenças coronárias.
O excesso de açúcar na “comida de plástico” é motivo de grande preocupação. Não
só pelo reconhecido impacto na saúde dentária, mas também pela sua ligação
directa á obesidade, ás doenças cardíacas e até ao cancro.
O sal em demasia é responsável em grande parte pelo aumento da pressão arterial e
eleva o risco ataques cardíacos.
A experiência de Morgan Spurlock significou uma exposição constante a grandes
quantidades destas comidas de alto risco. Mas o facto das consequências
potencialmente perigosas serem tão óbvias num período tão curto de tempo, é uma
lição que devemos ter sempre presente. Não é que não haja espaço nas nossas vidas
para esta conveniência. Temos é de diminuir ao máximo a nossa dependência dela e
passar a ver este tipo de comidas como uma alternativa a uma dieta normal e
saudável.
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Roda dos alimentos
Mas o que é a Roda dos Alimentos?
É uma representação gráfica, criada pelos portugueses na década de 70 no âmbito da
Campanha de Educação Alimentar “Saber comer é saber viver”, que nos ajuda a
melhor escolher e combinar os alimentos que deverão fazer parte da alimentação
diária.
O seu símbolo, tal como o nome indica, é em forma de círculo que se divide em
segmentos de diferentes tamanhos; os chamados grupos de alimentos. Mas, em
muitos outros países a roda dá lugar à pirâmide dos alimentos, que na opinião dos
especialistas nacionais não representa aquilo que deve ser uma alimentação saudável,
ou seja, completa, equilibrada e variada. É que a pirâmide hierarquiza os alimentos,
dando assim mais importância a uns que a outros. E isto não está correcto, pois deve-
se dar igual importância a todos os alimentos.
Foram ainda objectivos desta reestruturação a promoção dos valores culturais e sociais
dos portugueses ao promoverem-se produtos tradicionais como o pão, o azeite ou as
hortícolas. Além disso, foram considerados objectivos pedagógicos e nutricionais. Com
a nova roda introduziu-se o conceito de porção de modo a facilitar opções mais fáceis
na escolha das quantidades de alimentos a ingerir.
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Como é constituída?
Antes
Existiam 5 grupos de alimentos sem indicação das porções recomendadas por dia. Os
grupos de alimentos eram os seguintes:
I – Leite e derivados
II – Carne, peixe e ovos
III – Óleos e gorduras
IV – Cereais e Leguminosas
V – Hortaliças, legumes e frutas
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Depois
É composta por 7 grupos de alimentos de diferentes dimensões que indicam,
precisamente, a proporção de peso com que cada um deles deve estar presente na
alimentação diária:
Não possuindo um grupo próprio, a
água assume a posição central na nova
roda dos alimentos. Isto porque, esta
representada em todos eles pois faz
parte da constituição de quase todos os alimentos. Por ser um bem tão essencial à vida
recomenda-se o seu consumo diário na ordem dos 1,5 e 3 litros.
De uma forma simples e sucinta, a nova Roda dos Alimentos ensina-nos como manter
uma alimentação saudável, ou seja, completa, equilibrada e variada.
Cereais e derivados,
tubérculos
4 a 11
porções
Hortícolas 3 a 5 porções
Fruta
3 a 5 porções
Lacticínios
2 a 3 porções
Carnes, pescado e ovos 1,5 a 4,5
porções
Leguminosas 1 a 2 porções
Gorduras e óleos
1 a 3 porções
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Alimentação saudável
A Alimentação saudável é a alimentação ou nutrição de comer bem e de forma
equilibrada para que os adultos mantenham o peso ideal e as crianças se desenvolvam
bem e intelectualmente, dependendo do hábito alimentar.
Adicionalmente, a alimentação saudável envolve a escolha de alimentos não somente
para manter o peso ideal, mas também para garantir uma saúde plena. As dietas são
rotinas alimentares que buscam atingir um determinado objectivo, e nem sempre vão
de encontro ao conceito de alimentação saudável. Por exemplo, dietas restritivas,
como a dieta do Dr. Atkins, não preenche os critérios de alimentação saudável, visto
que aumenta os riscos de câncer de intestino e doenças cardiovasculares.
As orientações das pirâmides alimentares, que são esquemas gráficos que distribuem
os vários tipos de alimento e as quantidades em que cada um deve ser ingerido nas
refeições diárias, podem ajudar em alcançar uma alimentação saudável e evitar
disfunções alimentares.
Complementação ou suplementação de vitaminas podem ser necessárias para que
uma dieta seja realmente saudável, segundo estudos e consensos de especialistas. [1]
A roda dos Alimentos tem 7 grupos de alimentos com dimensões diferentes,
representando a proporção do peso que, cada um deles, devia ter na nossa
alimentação diária.
Muitos alimentos são utilizados na prevenção de doenças específicas ou para melhorar
aspectos da saúde, sendo considerados alimentos funcionais.
Alimentação saudável é uma dieta composta de proteínas, carbonatos, gorduras,
fibras, cálcio e outros minerais, como também rica em vitaminas. Para isto
necessitamos de uma dieta variada, que tenha todos os tipos de alimentos, sem
abusos e também sem exclusões.
Variar os tipos de cereais, de carnes, de verduras, legumes e frutas, alternando as
cores dos alimentos. As vitaminas e minerais é que dão as diversas colorações aos
alimentos.
Como ter uma alimentação saudável? Várias respostas nos surgem. Isto porque a
resposta Depende! Depende do que ? Depende se você é uma pessoa normal,
saudável, com o peso correcto e quer apenas conservar este "status", ou se pelo
contrário, você tem problemas de saúde, ou tendências hereditárias a tê-los, é obeso,
ou se tem propensão a engordar...
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Alimentação e estilos de vida
Nas últimas décadas o nível de obesidade, designadamente de obesidade infantil, tem
tido significativo crescimento, o que tem contribuído fortemente para o
desenvolvimento de doenças crónicas, como as doenças cardiovasculares e a diabetes.
A Organização Mundial de Saúde defende que a obesidade é devida a um conjunto de
factores em que o factor genética tem um papel importante. Por outro lado, a
Comunidade Científica está convicta de que as mudanças verificadas nos estilos de
vida com importante redução quotidiana da actividade física têm levado as populações
a ingerir mais alimentos do que as suas necessidades energéticas.
Segundo dados da OMS entre 65% e 85% da população mundial não pratica exercício
físico suficiente e grande parte dessa população adoptou hábitos e rotinas – o
automóvel, os computadores, a televisão – que não contribuem para o gasto
energético diário. Também entre as crianças são preocupantes os novos estilos de
vida, com o entretenimento marcadamente sedentário (jogos de computador,
televisão, etc…) e insuficiente desporto nas escolas. Há outros factores porventura
menos abordados, que influenciam e condicionam fortemente os hábitos e as rotinas
das pessoas, como as características urbanísticas das cidades e a insegurança
crescente que nelas se faz sentir, o que não contribui para fomentar a actividade física
regular, como passear a pé ou andar de bicicleta.
Para a indústria alimentar sempre atenta aos estilos de vida a forma de combater este
flagelo não passa por soluções simplistas, proibicionistas e redutoras, mas antes por
políticas integradas e claramente definidas que contemplem as suas diferentes causas.
A FIPA, enquanto entidade representativa da indústria alimentar portuguesa, pretende
contribuir construtivamente no debate sobre a obesidade que pela sua gravidade e
seriedade justifica reforçadas e adequadas acções de resposta a todos os níveis da
sociedade.
A FIPA e a indústria alimentar estão conscientes de que tem um importante papel a
desempenhar produzindo produtos seguros, nutritivos e acessíveis a todas as camadas
da população.
A indústria alimentar está empenhada em disponibilizar diversidade e variedade de
alimentos que permitam ao consumidor fazer escolhas esclarecidas, segundo as
ocasiões e os momentos de consumo.
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Nas sociedades modernas, em que o tempo gasto nas refeições é muito limitado, este
tipo de comida fez muito sucesso e apareceram diversas cadeias que oferecem
produtos exactamente iguais em todos os seus restaurantes e a preços reduzidos.
Em português "comida rápida", refere-se a refeições rapidamente confeccionadas e
que podem ser ingeridas em poucos minutos.
Pode também chamar-se comida conveniente.
Porque é exactamente isso: conveniente para nós.
Mas também o é para o fabricante, e esta conveniência provém da produção em
massa e barata dos ingredientes.
O valor nutricional do produto é Sacrificado em detrimento desta conveniência.
Para devolver o sabor perdido no processamento dos ingredientes, são adicionadas
grandes doses de gorduras, açúcar e sal, para nos despertarem as sensações
adequadas.
Não nos podemos referir ao “fast-food”, como sendo apenas hambúrgueres, pizzas,
cachorros quentes, batatas fritas, sandes e esses tipos de comida.
Na maior parte dos sítios onde podemos encontrar refeições rápidas como as que
foram descritas, pode também encontrar-se diversos tipos de restaurantes de “fast-
food” que se “dizem” mais saudáveis, como as saladas e as sopas do dia.
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Origem de Fast-food
- White Castle foi a primeira cadeia de fast-food, tendo sido criado em 1921 em
Wichita, Kansas.
- O povo americano estava mais ocupado a ir de casa para o trabalho e para todo tipo
de actividades de lazer. Assim tornou-se difícil ter tempo para fazer cozinhados
caseiros.
Motivos que levaram ao crescimento do Fast-food.
Com a emancipação da mulher, esta deixou de ter disponibilidade para poder fazer
comida caseira, desta forma os casais americanos recorriam à comida rápida.
Fast-food hoje em dia:
De acordo com a National Restaurant Association, a receita bruta americana com o
sector de fast-food totalizou US$163,5 biliões em 2005 .
As cadeias de McDonald's vende cerca de 190 hambúrgueres por segundo e um novo
restaurante é inaugurado a cada dez horas. Entre 1955 e 1993, as suas 14 mil lojas
venderam 80 biliões de hambúrgueres.
• De acordo com a National Restaurant Association, a receita bruta americana com o
sector de fast-food totalizou US$163,5 biliões em 2005 .
• O total de vendas do McDonald's cresceu 5,6% em 2005, e a empresa tem 30.000
lojas espalhadas por 120 países.
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Vantagem do Fast-food
Em casa:
• Cómodo
• Rápida e fácil preparação
• Preço acessível
• O mais fácil de preparar e servir em maiores quantidades
• Agradável de comer
• Fácil e longa conservação em frigorifico ou congelador
Em restaurante:
• Rapidez do serviço
• Horários de funcionamento dos restaurantes
• Preços acessíveis
• Grande variedade de pratos
• Ampla rede de estabelecimentos
• Agradável de comer
Vantagens nutricionais dos:
• Hambúrgueres
• Batatas Fritas
• Cachorros quentes
• Pizzas
• Frango
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As desvantagens do Fast-food
Segundo os nutricionistas e peritos em saúde pública, a composição deste tipo de
comida, é maioritariamente á base de ingredientes pouco saudáveis.
Constituídos por grandes quantidades de gorduras, principalmente as saturadas,
açúcar e sal, para nos despoletarem as sensações adequadas.
Principais consequências:
• Gorduras saturadas; aumentam os níveis de colesterol e triglicéridos no sangue,
provocam coágulos nas artérias e elevam o risco de doenças coronárias.
• Excesso de açúcar na “comida de plástico”; impacto na saúde dentária, obesidade,
doenças cardíacas e até as doenças oncológicas.
• Sal em demasia, aumento da pressão arterial, eleva o risco de ataques cardíacos e a
sobrecarrega os rins.
• Excesso de calorias nestas comidas pode conduzir ainda a doenças como a obesidade
e a diabetes.
Sopa e saladas:
Especialistas e técnicos de controlo de qualidade verificaram que estas são:
• pouco nutritivas,
• as temperaturas de conservação são elevadas,
• os ingredientes são de fraca qualidade,
• têm muita gordura
• são mal lavadas.