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TECNICAS DE OPERAÇÃO EM TERMINAIS DE CONTÊINERES.

INSTRUTORES:João Gilberto Campos.

Ana Paula.

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O QUE É GESTÃO ?

GESTIORE.Administrador de bens de família.

Administrador voltado para o resultado.Visão ampliada no referencial do futuro.

Implantar mudanças para que todo o processo trabalhe em sincronia.

Dirigente , lider.Proporcionar aspirações, formular metas.

O MAIOR CLIENTE É O ACIONISTA DA EMPRESA.

CERTO OU ERRADO?

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Perfil de saída.

Desenvolver Competências para:• Desenvolver um plano de carga preliminar.• Interpretar um plano de carga de navios full container.• Identificar peso e volume de carregamento.Carga horária – Aula + trabalhos + palestras : 20 Horas

01 Final de semana.• 08h00 min as 12h00min – 13h00min as 18h00min.

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O SISTEMA PORTO

ELO DE LIGAÇÃO ENTRE OS MODAIS DE TRANSPORTE, COM CARACTERISTICAS TECNOLOGICAS E DE CAPACIDADE DE CARGA DIFERENTES.

• APRESENTA 03 SISTEMAS1. OS MEIOS DE TRANSPORTE TERRESTRE 2. O PORTO 3. NAVIO – ACESSO NAUTICO

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PROBLEMA

• PRINCIPAIS CAUSAS OPERACIONAIS DA MAIOR ESTADIA DOS NAVIOS

A – GUINDASTE/SHIP OPERATION

B – TRANSFERÊNCIA/QUAY OPERATION TRANSFER

C – ESTOQUE/PÁTIO/YARD OPERATION

D – RECEB/ENTREGA/RECEIPT AND DELIVERY OPERATION.

0102030405060708090

100

A B C D

1234

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O PORTO

O PORTO APRESENTA DUAS FACES 1. VOLTADA PARA O MAR.2. VOLTADA PARA SUA REGIÃO DE

INFLUÊNCIA GE0-ECONÔMICA.O PORTO É O PONTO ONDE AS

MERCADORIAS SÃO TRANSFERIDAS ENTRE OS MODAIS INTERIORES AO MARITIMO E VICE VERSA.

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OPERAÇÃO PORTUÁRIA.

E NA FAIXA DO CAIS QUE SE PROCESSA A ATIVIDADE FIM DO PORTO : CARREGAR E DESCARREGAR MERCADORIAS DO NAVIO.

A OPERAÇÃO PORTUÁRIA É A ATIVIDADE FIM DO PORTO

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BUSCA DA EFICIÊNCIA OPERACIONAL

• SE OS NAVIOS CHEGASSEM AO PORTO DE UMA MANEIRA REGULAR E SE O TEMPO DE CARGA/DESCARGA FOSSE CONSTANTE.

• A OCUPAÇÃO DOS BERÇOS SERIA PLENA E OS NAVIOS NÃO TERIAM QUE ESPERAR PARA ATRACAR.

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BUSCA DA EFICIÊNCIA OPERACIONAL

• A CHEGADA DE NAVIOS NÃO É REGULAR.• O TEMPO DE OPERAÇÃO VARIA

SUBSTANCIAMENTE.• 100% DE OCUPAÇÃO DOS BERÇOS

SOMENTE COM LONGAS FILAS.• ZERO FILA E ZERO TEMPO DE ESPERA COM

BAIXISSÍMAS TAXAS DE OCUPAÇÃO DO BERÇO.

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TAXA DEOCUPAÇÃO

RELAÇÃO ENTRE O TEMPO DE FILA E O TEMPO DE OPERAÇÃO – FONTE UNCTAD

2 BERÇOS 6 BERÇOS 10 BERÇOS

40% 0,190 0,011 0,001

50% 0,333 0,033 0,007

60% 0,562 0,082 0,025

65% 9,732 0,124 0,044

70% 0,961 0,187 0,074

75% 1,286 0,281 0,123

80% 1,778 0,431 0,205

90% 4,263 1,234 0,669

95% 9,256 2,885 1,651

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Taxa de utilização média do berço de atracação do porto.

TEMPO DE USO DO BERÇO = 18 h = 75%TEMPO CORRIDO 24 h

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Calculo de Capacidade Máxima de contêineres por ano do terminal.

Gb – 8 cont/hMHC – 15 cont/hPGC – 20 cont/hMédia – 2,0 ternosUtilização máxima do berço

= 18 horas úteis.

1 berço - Gb8 x 2,0 x 18 x 365 = 105.120 cont/ano.

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CAUSAS DE ACIDENTES COM EQUIPAMENTOS

ADM/FALTA DE POP46%

OPERADOR48%

MAQUINA6%

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ORGÃO GESTORDE MÃO DE OBRA

OGMO

CONSELHO DEAUTORIDADEPORTUÁRIA

CAP

REESTRUTURAÇÃODAS COMPANHIAS

DOCAS

NOVO CENÁRIO INSTITUCIONAL

DE DESESTATIZAÇÃO

ARRENDATÁRIA

LEI 8630/93MODERNIZAÇÃO DOS PORTOS

AUTORIDADESPORTUÁRIAS

ARRENDAMENTO DEÁREAS E INSTALAÇÕES

PORTUÁRIAS À INICIATIVA PRIVADA

PRIVATIZAÇÃO DASOPERAÇÕESPORTUÁRIAS

OPERADORES

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Container ou Contêiner?

INMETRO/CONMETRO – JAN/1980ABNT – 25/07/80 – NBR 5943 / 5979• Oficializou  a  terminologia  “Contêiner”.• No  plural  “Contêineres”.Maior evolução das técnicas de unitização.Mais de 80% dos produtos podem ser ser

transportados por contêineres.

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A idéia de agrupar os objetos a serem transportados vem desde o começo da humanidade.

O mais antigo registro de comércio marítimo data de 2600 A.C., entre Egito e Biblos (atual Líbano).

Os hebreus usavam caixas montadas para transportar armamentos e suprimentos montadas em carretas

Mar mediterrâneo - 8.000 ânforas – navio grego – 230 AC –estivadas.

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Durante a I Guerra Mundial, foi idealizado pelo exército norte-americano um conteiner que pode ser dado como o precursor dos atuais, embora com dimensões bem menores, para utilização em trens e caminhões.

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Durante a década de 50 surgiu a idéia de utilizar os containeres na navegação, primeiramente no convés dos navios ora existentes e, posteriormente, em navios especializados;

A Sealand, foi a pioneira na utilização deste tipo de equipamento, tendo sido a sua primeira experiência um

transporte de cabotagem, realizada na costa leste dos EUA, no ano de 1956, no Ideal X, um navio tanque adaptado para transporte de containeres no seu convés, com capacidade

para 58 unidades.

No ano seguinte, em 1957, foi lançado ao mar o seu primeiro navio porta-containeres, o Gateway City, com capacidade para 226 containeres.Fonte: UNCTAD / CONTAINERization International

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Maio/1966 – “Fairland”, O primeiro navio porta-container, cruzou o atlântico com 600 TEU's ;

1973 - Europa, EUA e Ásia estão containerizados - 4 milhões de containeres foram carregados através dos mares;

1983 - Aonde quer que tivesse portos c/ equipamentos disponíveis, no mundo inteiro, 12 milhões de TEU's foram carregados;

1993 - 95% das cargas "Liner" foram carregadas em containeres, totalizando 26 milhões de TEU's.

Fonte: UNCTAD / CONTAINERization International

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In May 2001, Malcolm P. McLean, the "Father of Containerization", died aged eighty-seven.

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Para ser considerado conteiner é necessário :Atender os requisitosNBR 5978/80• Ter caráter permanente• Uso repetitivo• Projetado para o Transporte Multimodal.• Provido de facilidade para sua movimentação• Permitir fácil unitização/desunitização.

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O contêiner é uma embalagem?

Decreto 80.145 – 15/08/1977, regulamentou a Lei 6.288 – 11/12/1975.

• O Contêiner, para todos os efeitos legais, não constitui embalagem das mercadorias e sim parte ou acessório do veiculo transportador”.

• Pedaço do navio.

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1

23

4PE5

6

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9 10

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PD12

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Os portos do mundo movimentam 225 milhões de contêineres.

A maior parte da carga geral mundial.

A frota de navios porta-contêineres se expande a taxas anuais de 15%.

Já conquistou mais de 9% do total da carga mundial.

Fonte: UNCTAD / CONTAINERization International

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• Classificação de equipamentos portuários.

Out reach : Alcance lado de Mar.

Panamax : até 44 m.Pos Panamax : 44 m a 66 m.Extra Post Panamax: acima 66 m.

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CRANE X GANTRY

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22G1

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The new codes started use in 1996.

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A rough classification of ship type by kind of cargo carried could look as follows:

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SITUAÇÃO DA FROTA MUNDIALFrota mundial: 825 milhões de TPB.Novas construções (até 2015): 550 milhões de TPBSucateamento de navios: 400 milhões de TPBConstrução naval anual média: 30 milhões de TPBFonte: UNCTAD / Lloyd’s  Register

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types of ship a breakdown by handling method.

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Wo-wo : walk-on/walk-off

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Deadweight and hold capacity of container ships: in metric tons and cubic meters. Number of available slots for 20' or 40' containers.

TEU  means  "Twenty  foot  Equivalent  Unit“.FEU  means  "Forty  foot  Equivalent  Unit“.

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Ano Nome Comprimento Largura TEU’s TPB Armador

2005 MSC Pamela 337.00 m 45.6 m 9200 107200 MSC

2005 Colombo Express 335.07 m 42.87 m 8750 94750 Hapag-

Lloyd

2004 CSCL Europe 334.00 m 42.80 m 8498 99500 CSCL

2003 OOCL Shenzhen 322.97 m 42.80 m 8063 89097 OOCL

2003 Axel Maersk 352.10 m 42.80 m 8300 93496 Maersk

1997 Sovereign Maersk 346.98 m 42.80 m 8000 91500 Maersk

1996 Regina Maersk 318.24 m 42.80 m 7000 80500 Maersk

1995 OOCL Hongkong 276.02 m 40.00 m 5344 66046 OOCL

1991 Hannover Express 294.00 m 32.30 m 4639 53783 Hapag-

Lloyd

1988 Marchen Maersk 294.12 m 32.22 m 4300 53600 Maersk

Fonte: UNCTAD / CONTAINERization International

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Definição – Full ContainerÉ um tipo de navio especializado no transporte de contêineresdos mais variados tipos, tais como: dry, reefer, tank, plataforma, etc...

MSC PAMELA, de propriedade da Mediterranean Shipping Company, com 337 metros de comprimento e capacidade de 9,2 mil

Teu’s,  atualmente  é  o  maior  Full  Container  Ship  em  operação.

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COLOMBO EXPRESS

Armador: Hapag-LloydComprimento: 335 mLargura: 43 mRota : Asiá/Europa.Capacidade: 8.750 TEUs

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Emma Maersk

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Emma Maersk

Origem: DinamarcaComprimento - 397 metros

Largura - 63 metrosCalado (carregado) - 16 metros

Deslocamento bruto - 123.200 tonsPropulsão - Um motor diesel de 14 cilindros em linha, produzindo

110.000 BHP, eixo e hélice únicos.Velocidade de serviço 50 Km/h

Custo estimado - Acima de US$ 145 milhões.Capacidade: 15.000 TEU's (1 TEU = 1 Contêiner de 20 pés)

Tripulantes - 13Primeira Viagem: 08/09/2006

Curiosidades: A Moller-Maersk informou que a pintura de silicone que recobre a parte dos casco abaixo da linha d'água, reduzirá a

resistência ao avanço e economizará cerca de 1.2 milhões de litros de combustível por ano.

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PLANO DE CARGA

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A capacidade de carga deste tipo de navio é medida em TEU, Twenty Feet Equivalent Unit - unidade de vinte pés ou equivalente, e são considerados o padrão para a definição do tamanho de navios porta-containeres.

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Plano de carga

A elaboração do plano de estivagem de um navioporta-containeres celular é uma tarefa complexa, que objetiva garantir condições de navegação segura e eficiente, operação portuária também eficiente e nível adequado de aproveitamento da capacidade de carga do navio.

A complexidade do problema aumenta com o porte do navio, a heterogeneidade dos carregamentos e com o número de portos na rota.

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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:

Seus porões são denominados bays (baias), que são numerados a partir da proa para a popa, com numeração ímpar para containeres de 20 pés e numeração par para containeres de 40 pés.

Cada bay abrange a largura total do navio, ou seja, de bombordo (lado esquerdo) a boreste (lado direito). Estes são divididos em rows (colunas), formadas por células guias e compostos por várias camadas tiers, que indicam a altura dos containeres embarcados, e a numeração é ímpar a boreste e par a bombordo.

A coordenada encontrada pelas bays, rows e tiers é denominada slot, determinando a posição e localização do container no navio.

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Abaixo do deck principal são empilhados, normalmente, 6 ou 7 containeres do piso do porão para o convés. A numeração, sempre par, é feita a partir do piso do porão iniciando em 02, 04, 06 e assim por diante.

Acima do deck principal, ou seja, no convés, são empilhados de 4 a 6 containeres. A partir da primeira altura de container estivado no convés, geralmente em cima da tampa do porão, a numeração, também par, é feita da seguinte forma, 82, 84, 86, 88 etc...

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The risk of damage to containers

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Cell Guide

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Os containeres são alocados em (BAYS, ROWS e TIER) entre porão e convés respeitando os tipos,dimensão, pesos, portos,

IMDG etc.

ROWS

TIER

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Causes of damage/loss during transport

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1 – General Arrangement

2 – Outline Plan ou Letter Plan

3 – Bay Plan

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Outline Plan / Letter Plan.

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Bay Plan

DEFINIÇÃO: É uma representação gráfica da distribuição dos containeres pelos diversos porões e conveses de um navio.

Cortes transversais sucessivos ao longo do eixo longitudinal, de modo a retratar as diferentes estruturas de estivagem.

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BAY 27 BAY 28 BAY 29

ON DECK AB D G P HOLD AB D G P

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SLOT: 341184

SLOT: 350502

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D

C

EX

A

B

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LASHING PLAN

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LASHING EQUIPMENT

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Peia de gato com alavanca

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Anel

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Manilha

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Gancho ou gato

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Porta caixa de castanha

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Caixa de castanha

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Castanhas, Sapata , Twist Lock

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Castanhas

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Castanhas

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Castanhas

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Castanha de travamento semi-automática

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Castanha de travamento semi-automática

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Castanhas

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Chave de operação

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Chave de operação

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Chave de operação

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Chave de operação

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Castanhas de travamento em tampa do porão

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Castanhas travamento em tampa do porão

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Acessórios de peação na tampa do porão

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Ponte de união de tração

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Esticadores ou macacos

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Peias de barra

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Barra para aperto de esticadores

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Acessórios de peação do M/V: Frota

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Acessórios de peação do M/V: Frota

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Acessórios de peação do M/V: Frota

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PLANO DE PEAÇÃO

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PEAÇÃO DE CONTÊINER.

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LASHING EQUIPMENT

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10

08

06

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Carga Perigosa

• São Quaisquer Cargas Que, Em Virtude De Serem Explosivas, Gases Comprimidos Ou Liquefeitos, Inflamáveis, Oxidantes, Venenosas, Infecciosas, Radioativas, Corrosivas Ou Substancias Contaminantes, Possam Apresentar Riscos ás Pessoas Envolvidas Nas Operações e ao Meio-Ambiente De Movimentação Das Mesmas.

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IMDG Code – Classe 1 - Explosivos

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IMDG Code – Classe 1 - Explosivos

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IMDG Code – Classe 2 Gases comprimidos, liquefeitos, dissolvidos sob pressão

ou altamentes refrigerados

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IMDG Code – Classe 3 – Liquidos inflamaveis

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IMDG Code – Classe 4 –Solidos inflamaveis,

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IMDG Code – Classe 5 –Substancias oxidantes e Peróxidos organicos

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IMDG Code – Classe 6 –Substancias toxicas e Substancias infectantes

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IMDG Code – Classe 7 –Materiais radioativos

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IMDG Code – Classe 8 - Corrosivos

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IMDG Code – Classe 9 –Substancias perigosas diversas

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SEGREGAÇÃO DE CARGAS

• Conceito de segregação: A possibilidade de ocorrer reações químicas entre os

diversos produtos perigosos, indicam a necessidade de se segregar (separar) as substâncias de diversas classes existentes, evitando, assim que elas possam adquirir as condições necessárias para reagir, entre si.

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ANTUERPIA CNTAINER TERMINAL CERES

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ATL HONG KONG

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ATL HONG KONG

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PORT OF KITAKYUSHU

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CONTAINER TERMINAL TOKIO

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CONTAINER TERMINAL DORTMUND

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PLANO DE CARGA

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PLANO DE CARGA

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GENERAL CARGO PLAN

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ship type.

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”Somos o que repetidamente fazemos.A excelência, portanto, não é um feito,mas um hábito”.

Aristóteles.

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FATOR DE ESTIVA FATOR DE ESTIVA DA CARGAFATOR DE ESTIVA DO NAVIO

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FATOR DE ESTIVA

È o volume ocupado por uma unidade de peso de uma mercadoria na sua forma ou embalagem de transporte. Unidades métricas = metros cúbicos por tonelada métrica.

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FATOR DE ESTIVA

Sabendo-se o peso da mercadoria, multiplicando-se pelo fator de estiva, o resultado é o volume. Note que esse volume da carga não é o volume que ela ocupa quando estivada num compartimento do navio.

FE = M3/ton = Volume / massa.FE = VOLUME / MASSAVOLUME = FE X MASSA.

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DETERMINAÇÃO DOS FATORES DE ESTIVA DA CARGA.

Para determinar o fator de estiva de uma determinada mercadoria toma-se como amostra uma unidade na embalagem para transporte. Mede-se o volume da embalagem, em metros cúbicos, e o peso, em toneladas .

FE carga = Volume em m3 ocupados por 1000 kg da carga em sua embalagem usual.

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FATOR DE ESTIVA DA CARGA

Para mercadorias transportadas a granel o fator de estiva é o inverso de seu peso especifico.

Os fatores de estiva de diversas mercadorias são listadas em manuais de carregamento, em livros especializados. Unidades inglesas é medido em pés cúbicos por tonelada longa (cubic feet/longton)

Longton = 1,016047Cubic feet/longton x 0,02787= m3/tonM3/ton x 35,88088 = cub.feet/ton

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FATOR DE ESTIVA DA CARGA

Uma caixa de latas de leite em pó tem 40cm de comprimento, 40 cm de largura e 20 cm de altura e pesa 30 kg. Qual o fator de estiva?

Volume = 0,4 m x 0,4 m x 0,2 mV = 0,032m3Peso = 30 kg = 0,03 tonFE = 0,032 m3 / 0,03 tonFE = 1,066.... FE = 1,07 m3/ton

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FATOR DE ESTIVA DA CARGA

FE = Volume ( metros cúbicos)Peso ( toneladas métricas)

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QUEBRA DE ESTIVA

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QUEBRA DE ESTIVA

É o espaço do porão ou armazém de carga, não ocupada pela carga, por ser inadequado o tipo da embalagem, a estocagem ou a estivagem defeituosa dos volumes.Quebra de espaço, vãos de carga.A quebra de espaço é praticamente nula com grãos e outros graneis.

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QUEBRA DE ESTIVA

Para maquinas, bobinas, vergalhões, a quebra de estiva pode chegar a 25%.A quebra de estiva é menor nos compartimentos de carga que ficam no corpo quadrado do navio.A estivagem correta diminui a quebra de estiva.

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QUEBRA DE ESTIVA

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QUEBRA DE ESTIVA

QE = VE – V X 100VE

V – Volume da carga.QE – percentual de quebra de estivaVE – Volume total ocupado pela carga estivada

(volume de estivagem )

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FATOR DE ESTIVA DA CARGA

Um feixe de tarugo 0,16 m de altura 0,48 m de largura e 10,15 de comprimento e pesa 5,67 ton. Qual o fator de estiva?

Volume = 0,16 m x 0,48 m x 10,15 mV = 0,78 m3Peso = 5,67 tonFE = 0,78 / 5,67 tonFE = 0,137 FE = 0,137 m3/ton

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FATOR DE ESTIVA DA CARGA

O carvão tem peso especifico de 0,80 t/m3.Qual o fator de estiva?

Peso especifico = t/m3 0,80 x = 1x = 1,25

Fator de estiva = m3/t 1 m3---------------0,80 t FE = 1,25 m3/tonx...........................1 t

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FATOR DE ESTIVA DA CARGA

O carvão coque tem peso especifico de 0,55 t/m3.

Qual o fator de estiva?Peso especifico = t/m3 0,55 x = 1

x = 1,8Fator de estiva = m3/t 1 m3---------------0,55 t FE = 1,8 m3/tonx...........................1 t

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QUEBRA DE ESTIVA DAS MERCADORIAS

Um compartimento de carga com 2.000 m3 foi abarrotado com caixaria, cujo volume total era de 1.800 m3. Qual a quebra de estiva?

QE = 2.000 – 1800 X 1002.000

QE = 10 %

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QUEBRA DE ESTIVA DAS MERCADORIAS

Na coberta do porão no. 4 do navio ( SD 14) foram estivadas 510 ton de caixas de papelão com latas de leite em pó, abarrotando o compartimento. O fator de estiva da carga é de 2,5 m3/ton. Qual a quebra de estiva?

Volume para fardos= 1.468 m3QE = 1.468 – 1.275 X 100

1.468QE = 13,15 %

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FATOR DE ESTIVA

Deverá embarcar uma partida de sacos de cebola, com 450 t de peso . Qual o volume da carga? FE= 1,87

V= p x FE

V = 450 x 1,87 = 841,5 m3

1,87 x 35,88088 = 67,0972

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FATOR DE ESTIVA

Qual o volume de 600 t de cimento em sacos?FE= 0,84

V=p x FE

V = 600 x 0,84 = 504 m3

0,84 x 35,88088 = 30,1399

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FATOR DE ESTIVA

O volume para granel do porão 2 de um certo navio é de 2.500m 3. Quantas toneladas de soja, embarcadas em Rio grande, poderão ser estivadas nele?

PARA ESTE GRANEL O VOLUME DE ESTIVAGEM É IGUAL AO VOLUME DA CARGA.

PESO ESPECIFICO = 0,69 t/m3Fator de estiva = 1/0,69 = 1,45

V=p x FE p= 2.500/1,45= 1.724,13 TON

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O RESPONSAVEL PELA ESTIVAGEM ESTIMARÁ O PERCENTUAL DE QUEBRA DE ESTIVA EM CADA CASO.A PRECISÃO DE SUA ESTIMA PODE SER AUMENTADA

RAPIDAMENTE SE ELE FAZ REGISTROS DOSCARREGAMENTOS, DETERMINANDO OS VALORES E

OTIMIZANDO A ESTIVAGEM.

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NAVIOS DE CARGA GERAL.

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SD-14

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GRANEIS & FARDOS

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VOLUME PARA GRANELVOLUME PARA FARDOS

• Porões e cobertas do navio são espaços limitados.

• Granéis de modo geral penetram nos cantos mais escondidos dos compartimentos.

• Carga Geral, devido as embalagens, ficam limitados a um volume menor, não penetrando em certos espaços.

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GRANEIS & FARDOS

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GRANEIS & FARDOS

A capacidade de carga em um navio de carga geral é fornecida em :

• capacidade cúbica de grãos (grain cubic capacity).• Capacidade cúbica de fardos(bale cubic capacity)A carga em volumes ( breakbulk) fardos,caixas, sacaria,

paletes,maquinas, etc, tem seus espaços restritos por pisos (cobro), sarretas e pés de carneiro etc.

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GRANÉIS & FARDOS

Volume para granel é o volume disponível para estivagem de carga a granel, sólidas ou fluidas (líquidos e gases), tais como minério, petróleo e derivados, grãos, carvão, etc...Volume de fardos é o espaço volumétrico disponível para estivagem de carga geral.

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GRANÉIS & FARDOS

Espaço destinado a carga = volume total –• Volume dos elementos estruturais dentro dos

compartimentos• Volume das tubulações• Volumes dos dutos de ventilação, sistemas de

desumidificação ou de ar-condicionado.• Volumes de acessórios dentro do porão

(escadas,suportes para tubulações, etc)O RESULTADO : VOLUME PARA GRÃOS OU

CAPACIDADE PARA GRÃOS.

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GRANÉIS & FARDOS

Limites:• Superfície acabadas do compartimento• Face exposta de elementos estruturais.• Face exposta das sarretas• Plano tangente aos pontos inferiores da escotilha Deduz-seVolume dos pés de carneiro, tubulações, dutos,

acessóriosVOLUME PARA FARDOS OU CAPACIDADE PARA

FARDOS

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CALADO

• A distancia entre o ponto mais baixo da embarcação e o plano da linha d´água considerada.

• O calado maximo que um navio pode imergir depende da zona do globo terrestre onde ele navega. De acordo com a convenção internacional para linhas de carga em vigor são 4 as zonas (periódicas ou permanentes).

• VERÃO, TROPICAL, INVERNO EINVERNO NO ATLANTICO NORTE( SOMENTE

PARA NAVIOS DE COMPRIMENTO MENOR DE 100 METROS).

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DISCO DE PLIMSOL

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CALADO

• As marcas no disco de plimsol tem a posição calculadas para as densidades:

Água salgada: 1,025Água doce: 1,00• Para água salobra deverá ser calculado o calado

respectivo.Os deslocamentos que correspondem aos calados

máximos nas diversas linhas de carga são obtidos:PLANO DE CAPACIDADECADERNO DE ESTABILIDADE

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CALADO

O deslocamento para um calado qualquer são obtidos :

PLANO DE CURVAS HIDROSTÁTICASTABELAS HIDROSTATICASPLANO DE CAPACIDADE

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CALADO

• Os navios trazem nos dois lados do casco (BB e BE), escalas de calados avante, a ré e a meia nau.

• São escalas numéricas, garoadas em decímetros ou em pés que permitem a leitura, a determinação da altura em que o navio esta submerso.

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CALADO

• Os calados quando no sistema métrico, tem algarismo arábicos, com altura de 1 decímetro, com o traço de 1 cm de altura e são espaçados entre si de 1 decímetro, sendo registrados em valores pares.

• No sistema inglês, os algarismos são romanos e tem meio pé de altura ( 6 polegadas), com traço de 1 polegada de largura e são espaçados de meio pé.

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CALADO

• Uma Embarcação Quando Não Esta Corretamente TRIMADA ou estará ABICADA ( calado a vante maior que o calado a ré ) ou DERRABADA. E não estará corretamente ADRIÇADA se estiver com uma BANDA para qualquer um dos bordos.

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ARQUEAÇÃO

• Ë medida da capacidade dos espaços internos de uma embarcação mercante.

• Atividade de calcular o PESO da carga a granel, que é embarcada ou desembarcada do navio mercante, partindo da leitura dos algarismos ( calados) que indicam o nível em que esta flutuando o navio.

• O nome em inglês é DRAFT SURVEY

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DESLOCAMENTO&

PORTE

DESLOCAMENTO: É o peso da água que o navio desloca ao flutuar em águas tranqüilas. De acordo com o principio de Arquimedes o deslocamento é igual ao peso do navio e tudo o que ele contem na condição de flutuação.

Deslocamento Leve: ( LIGHT SHIP) É o peso da embarcação com calado mínimo. Nessa situação o navio estará sem combustível e sem água nos respectivos tanques de armazenamento e sem tripulação e sem viveres.

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DESLOCAMENTO

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PORTE

• Porte (PB) – é a diferença entre o deslocamento num calado considerado e o deslocamento leve.

• Deslocamento Leve – É o deslocamento referente a apenas o casco e acessórios.

• Deslocamento maximo ou plena carga – É o deslocamento quando o navio está em seu calado maximo.

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PORTE

• Porte Bruto Total (PBT) – É a diferença entre o deslocamento maximo na linha de carga considerada e o deslocamento leve.

Também chamado de peso morto, GROSS DEADWEIGHT, TOTAL DEADWEIGHT ou DEADWEIGHT, ou seja o peso maximo que o navio pode carregar.

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DESLOCAMENTOPORTE

Porte liquido Total : Máximo da carga que o navio pode transportar, numa determinada condição, determinada pela zona de carga que o navio trafega e por seu porte operacional.

PLT = PBT – POPBT = Porte bruto total.PO = Porte operacional.

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PORTE

• Porte Liquido (PL) – ( NET DEADWIGHT) É o peso da carga que a embarcação pode transportar em determinada condição de carregamento.

• Porte Operacional(PO) – É o peso de todos os elementos a serem supridos a embarcação de modo a que ela possa operar numa determinada condição.

• Porte Comerciável ( PC) – É o que falta em peso numa dada ocasião para que o navio complete o porte bruto total.

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PORTE

• Porte Operacional(PO) – É o peso de todos os elementos a serem supridos a embarcação de modo a que ela possa operar numa determinada condição.

Óleo combustível, óleo diesel e Óleo lubrificante.Água destilada e Água potávelGuarnição e pertences e Sobressalentes, viveres.Lastro ( sólido ou liquido quando necessário).

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PORTE OPERACIONAL

• O chefe de maquinas deverá fornecer os pesos do óleo combustível, diesel óleo lubrificante e água, tanque por tanque usando as densidades:

Água doce......1Água salgada ......1,025Óleos ...............0,9

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PORTE OPERACIONAL

Os outros pesos são obtidos:Guarnição e pertences – 100 Kg por tripulanteMantimentos e material de consumo – 4 Kg por tripulante e

por dia de viagem programada.Lastro se houver – Determinado pelo Imediato.Sobressalentes – Peso estimado pelo imediato

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PORTE OPERACIONAL

Sobressalentes – Peso estimado pelo imediatoPeso da hélice e eixo sobressalentesTodo material de carga e descarga do navioAparelhos de forçaMaterial de dunagem, etc

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FATOR DE ESTIVA DO NAVIO.

Fator de estiva do navio é a relação entre o volume total dos compartimentos de carga, para fardos ou para granel, e o porte liquido total em uma determinada condição.

FEn = V/PLT

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FATOR DE ESTIVA DO NAVIO.

Quando o navio tem seus compartimentos de carga totalmente cheios e está CHEIO E EMBAIXO, ou CHEIO E NAS MARCAS do inglês FULL AND DOWN e FULL AND ON HER MARKS.

Teoricamente, num carregamento total o fator de estiva da carga é igual ao fator de estiva do navio.

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FATOR DE ESTIVA DO NAVIO.

Na pratica:Carregamentos de carga geral: Quando o fator de

estiva das mercadorias é igual ao fator de estiva do navio, os porões ficam cheios e o navio não alcança seu calado Maximo permitido.

Em se tratando de carga geral sempre existem espaços vazios entre os vários

volumes, devido a formatos, da carga e do navio.

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FATOR DE ESTIVA DO NAVIO.

Na pratica:Carregamentos a granel: Temos a considerar a

necessidade ou não de construção de dutos de ventilação de anteparas longitudinais removíveis. Se não houver tais construções o navio ficará cheio em embaixo.

Se forem construídos, os compartimentos de carga ficarão cheios antes que o navio alcance sua borda livre mínima permitida.

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RESUMO

• CARGA GERAL:a) Fator de estiva da carga geral maior que o fator de

estiva do navio: os compartimentos ficarão abarrotados sem que o navio chegue a flutuação máxima permitida

b) Fator de estiva da carga menor que o fator de estiva do navio: dependendo da estivagem, o navio poderá ficar  “  cheio  e  embaixo”  ou  chegar  ao  calado  máximo  sem que os porões fiquem totalmente abarrotados.

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• CARGA A GRANEL:a) Com construções especiais dentro do porão: a

mesma situação que para carga geralb) Sem construção no porão: Fator de estiva da carga menor que o fator de estiva do

navio: o navio chega ao seu calado maximo sem encher totalmente os porões.

Fator de estiva da carga igual ao fator de estiva do navio: o navio fica geral FULL AND DOWN

Fator de estiva da carga maior que o fator de estiva do navio: os porões ficarão cheios e o navio não chegará ao calado maximo.

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Determinar o porte operacional sabendo-se que a guarnição é de 36 tripulantes, viagem programada para 45 dias, óleo lubrificante – 32 t óleo diesel – 120 t, óleo combustível 600 t, água 300 t lastro – o sobressalentes 30 t

Mantimento e material de consumo.4kg/dia x 36 tripulante x 45dias = 6.480kgGuarnição e pertences 36x100 = 3.600 kgMantimentos e material de consumo................6,5 tonGuarnição e pertences........................................3,6 tonÓleo diesel.....................................................120,0 tonÓleo combustível...........................................600,0 tonÓleo lubrificante...............................................32 tonÁgua doce.......................................................300,0 tonSobressalentes .................................................30,tonPORTE OPERACIONAL.............................1.092,10 TON

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Determinar o porte operacional sabendo-se que a guarnição é de 40 tripulantes, viagem programada para 35 dias, óleo lubrificante – 44 t óleo diesel – 320 t, óleo combustível 600t, água 200 t lastro –50 t, sobressalentes 30 t

Mantimento e material de consumo.4kg/dia x 40 tripulante x 35dias = 5.600kgGuarnição e pertences 40x100Kg = 4.000kgMantimentos e material de consumo................5,6 tonGuarnição e pertences.......................................4,0. tonÓleo diesel........................................................320 tonÓleo combustível..............................................600 tonÓleo lubrificante............................................... 44 tonÁgua doce......................................................... 200 tonLastro..................................................................50 tonSobressalentes ...................................................30 tonPORTE OPERACIONAL............................1.253,60 TON

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Para o navio X, e usando a tabela hidrostática, determinar o porte liquido , sabendo-se que o porte operacional é de 850 t, e que o navio flutua em água salgada com um calado de 8,338 metros.

Diferença entre deslocamento dos calados 8,3 a 8,48,4 = 17.786 8,3 = 17.548 diferença 238 / 100 = 2,382,38 x 38 = 90,44 + 17.548,00 = 17.638,44 PL = PB - PO = 17.638,44 - 850 = 16.788,00

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Para o navio X, e usando a tabela hidrostática, determinar o porte liquido , sabendo-se que o porte operacional é de 850 t, e que o navio flutua em água salgada com um calado de 7,338 metros.

Diferença entre deslocamento dos calados 7,3 a 7,47,4 = 15.434 7,3 = 15.202 diferença 232 ton / 100 = 2,322,32 x 38 = 88,16 + 15.202,00 = 15.290,00 PL = PB - PO = 15.290,00 - 850 = 14.440,00

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Usando a tabela hidrostática no navio X, sendo que o calado = 5,80 m, porte operacional = 678 t, e o deslocamento leve 3.873 t, determinar:

a) Porte bruto no calado de 5,80 mb) Porte liquido no calado de 5,80m; ec) Porte comerciável se o calado máximo de saída é de 8,863m.PB = 11.783 – 3.873 = 7.910PL = PB – PO = 7.910 – 678 = 7.232PBCOMERCIAL = 18.897,5 – 3.873 = 15.024,5 PC = 15.024,5 – 7.910 = 7.114,5 T

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Para o navio SD14 TPD determinar o porte liquido sabendo-se que o porte operacional é de 850 t, e que o navio flutua em água salgada com um calado de 8,3 metros.

Calado 8,3 = 17.548 ( deslocamento )17.548 – 3.873= 13.67513.675 – 850 = 12.825

EXISTEM A BORDO 12.825 T DE CARGA

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Para o navio SD14 TPD determinar o porte liquido Total sabendo-se que o porte operacional é de 550 t, e que o navio flutua em água salgada com um calado de 8,863 metros.

PLT = 18.897 - 3.873 - 550 =

PLT = 14.474

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Para o navio SD14 TPD determinar o porte liquido sabendo-se que o porte operacional é de 850 t, e que o navio flutua em água SALOBRA com um calado de 8,3 metros.

Toma-se uma quantidade de água do mar junto ao navio, com uma proveta coloca-se um decímetro e faz-se a leitura.

Densidade água salobra = 1,018

Deslocamento = 17.548 – 3.873 = 13.675PL = 13.675 – 850 = 12.82512.825 x 1,018/1,025 = 12.737

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O navio SD14 TPD deve sair em seu calado máximo de verão.Seu porte operacional é de 800 t.Devem ser embarcadas as seguintes mercadorias com seus fatores de estiva:

Blocos de mármore ........FE= 0,4 M3/TONFardos de algodão.............FE= 2,83M3/TONDesprezar a quebra de estiva.Determinar as quantidades a embarcar para que o

navio fique FULL AND DOWN.

PBT= PLT= PBT – PO Volume para fardosFenavio= Volume fardos/PLTP1 + P2 = PLT P1= Peso do mármore P2= Peso do algodãoV1 + P2= Volume fardos V1= Volume mármore V2= Volume Algodão.V= P x FE Para Mármore V= 0,4 P1

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PBT = 15.024,00TONELADASPLT = PBT – PO = 15.024,00 – 800 = 14.224,00 TONELADA DE CARGA ( MARMORE + ALGODÃO )VOLUME TOTAL DE FARDOS = 19.579 M3

FE NAVIO= 19.579 / 14.224 = 1,37 m3/ton

P1 = PESO DO MARMORE P2 = PESO DO ALGODÃO

P1 + P2 = 14.224,00V1 + V2 = 19.579 M3

V= FE X P V1= 0,4 P1V2= 2,83 P2

P1 + P2 = 14.224,000,4 P1 + 2,83 P2 = 19.579

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P1 + P2 = 14.224,000,4 P1 + 2,83 P2 = 19.579,00

MULTIPLICANDO POR -0,4 A PRIMEIRA EQUAÇÃO

-0,4 P1 - 0,4 P2 = - 5.689,60,4 P1 + 2,83 P2 = 19.579,00_____________________________2,43 P2 = 13.889,40

P2 = 13.889,4 / 2,43 = 5.715,00P1 = 14.224 - 5.715 = 8.509,00Fator de estiva do marmore FE = 0,4 V = 0,4 X 8.509 = 3.403,6 M3V = 2,83 X 5.715 = 16.173Volume total = 19.576,6 Peso Total = 14.224 ton

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1) Calcular o volume de 580 t de sacos de batatas, sendo o fator de estiva FE de 2,12 m3/Ton.

2) Uma caixa de latas de conservas tem as seguintes dimensões: comprimento 50 cm, largura 40 cm, altura 20 cm e pesa 24 Kg.

Determinar seu fator de estiva.3) Um porão com 2.240 M3 esta totalmente abarrotado com 27.400 caixas com as

dimensões: 60 cm de comprimento, 50 cm de largura e 25 cm de altura, e pesando 36 Kg cada uma . Determinar:

Volume da carga,O peso da carga,O volume de estivagem, o fator de estiva a quebra de estiva.

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4) Num porão de 1.915 M3 de volume para fardos estão estivadas as seguintes mercadorias:

212 t de fardos de sisal .FE= 2,26 QE= 12%600 t lingotes de zinco. FE=0,23 QE= 8%300 t de Rolos de arame FE=0,71 QE= 20%325 t de caixas de vidros FE=2,04 QE=14%Determinar o espaço restante

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FATOR DE ESTIVA DO NAVIO.

O navio TPD (SD-14) receberá um carregamento total de trigo em Baia Blanca (Argentina ). O porte operacional calculado pelo imediato é de 834,6 ton. Sendo o porte bruto total para a densidade da água do mar em Baia Blanca de 15.024 e o volume para grãos é de 21.403 m3. Determine o peso da carga e as condições do porão.( FE TRIGO = 1,27)

PLT = PBT – PO PLT = 15.024 – 834,6 = 14.189,4 T

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FATOR DE ESTIVA DO NAVIO.

PLT = PBT – PO PLT = 15.024 – 834,6 = 14.189,4 TFEn= 21.403/14.189,4 T = 1,51 M3/ton. FE<FEn – 1,27 MENOR 1,51

O NAVIO CHEGA AO CALADO MAXIMO SEM ENCHER TOTALMENTE OS COMPARTIMENTOS DE CARGA.

VOLUME OCUPADO PELA CARGA.V = P X FE = 14.189,4 X 1,27 = 18.020,54 m3.

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Para o navio SD14 TPD determinar o porte liquido sabendo-se que o porte operacional é de 850 t, e que o navio flutua em água SALOBRA com um calado de 8,3 metros.

Toma-se uma quantidade de água do mar junto ao navio, com uma proveta coloca-se um decímetro e faz-se a leitura.

Densidade água salobra = 1,018

Deslocamento = 17.548 – 3.873 = 13.675PLT = 13.675 – 850 = 12.87512.875 x 1,018/1,025 = 12.737,4146

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O navio SD14 TPD deve sair em seu calado máximo de verão.Seu porte operacional é de 800 t.Devem ser embarcadas as seguintes mercadorias com seus fatores de estiva:

Blocos de mármore ........FE= 0,4 M3/TONFardos de algodão.............FE= 2,83M3/TONDesprezar a quebra de estiva.Determinar as quantidades a embarcar para que o

navio fique FULL AND DOWN.

PBT= PLT= PBT – PO Volume para fardosFenavio= Volume fardos/PLTP1 + P2 = PLT P1= Peso do mármore P2= Peso do algodãoV1 + P2= Volume fardos V1= Volume mármore V2= Volume Algodão.V= P x FE Para Mármore V= 0,4 P1

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PBT = 15.024,00TONELADASPLT = PBT – PO = 15.084,00 – 800 = 14.224,00 TONELADA DE CARGA ( MARMORE + ALGODÃO )VOLUME TOTAL DE FARDOS = 19.579 M3

FE NAVIO= 19.579 / 14.224 = 1,37 m3/ton

P1 = PESO DO MARMOREP2 = PESO DO ALGODÃO

P1 + P2 = 14.224,00V1 + V2 = 19.579 M3

V= FE X P V1= 0,4 P1V2= 2,83 P2

P1 + P2 = 14.224,000,4 P1 + 2,83 P2 = 17.574,4

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P1 + P2 = 14.224,000,4 P1 + 2,83 P2 = 19.579,00

MULTIPLIQUE A PRIMEIRA EQUAÇÃO POR –0,4-0,4 P1 – 0,4 P2 = - 5.689,600,4 P1 + 2,83 P2 = 19.579,002,43 P2 =13.889,40 P2 = 5.715,80 P1 = 14.224 - 5.715,80= 8.508,20V1 = FE P1 = 0,4 X 8.508,20 = 3.403,28 M3

V2 = FE P2 = 2,83 X 5.715,80 = 16.175,71 M3

TOTAL DE PESO = 14.224,00TOTAL DE VOLUME = 19.578,99

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1) Calcular o volume de 580 t de sacos de batatas, sendo o fator de estiva FE de 2,12 m3/Ton.

2) Uma caixa de latas de conservas tem as seguintes dimensões: comprimento 50 cm, largura 40 cm, altura 20 cm e pesa 24 Kg.

Determinar seu fator de estiva.3) Um porão com 2.240 M3 esta totalmente abarrotado com 27.400 caixas com as

dimensões: 60 cm de comprimento, 50 cm de largura e 25 cm de altura, e pesando 36 Kg cada uma . Determinar:

Volume da carga,O peso da carga,O volume de estivagem, o fator de estiva a quebra de estiva.

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4) Num porão de 1.915 M3 de volume para fardos estão estivadas as seguintes mercadorias:

212 t de fardos de sisal .FE= 2,26 QE= 12%600 t lingotes de zinco. FE=0,23 QE= 8%300 t de Rolos de arame FE=0,71 QE= 20%325 t de caixas de vidros FE=2,04 QE=14%Determinar o espaço restante

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CURSO DE ESTIVAGEM TECNICA

MODULO ESTIVAGEM11/11 A 14/11AÇO MINAS

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SUPERCARGO

• Cuida dos interesses do afretador sejam protegidos.• Geralmente um comandante ou imediato de larga experiência na linha.• Irá auxiliar o imediato do navio.• De maneira nenhuma se torna responsável pelo carregamento. Essa

responsabilidade é sempre do comandante.

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PRESSÃO MAXIMA ADMÍSSIVEL

• Distribuição da carga no convés, a tampa de escotilha, nas cobertas e no piso do porão.

• Conveses são numerados de cima para baixo a partir do convés principal.• Em navios de duas cobertas, temos; convés principal ( 1o.Convés), coberta superior

( 2o. Convés ), coberta inferior (3o.convés) e teto do fundo duplo (piso do porão).

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PRESSÃO MAXIMA ADMÍSSIVEL

• Chama-se de pressão máxima admissível ao peso máximo que pode ser estivado na unidade de área, num convés, tampa de escotilha, teto do fundo duplo, etc, considerando-se os esforços estruturais e locais.

• No Brasil é dada em toneladas por metro quadrado ( t/m2)• Nos EUA é dada em libras /pé quadrado.• Libras/ pé quadrado x 0,00488 = t/m2

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PRESSÃO MAXIMA ADMISSÍVEL

• Pressão Máxima Admissível = Pressão Admissível = PA.• Indicada no Plano de capacidade, caderno de estabilidade, plano estrutural e em

outros documentos do navio.• Depende do navio, geralmente é da ordem de 1 a 3,5 t/m2 nos conveses e tampas

de escotilha e no teto do fundo duplo geralmente excede 8 t/m2, podendo chegar até 30 t/m2 ( navios handy size)

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PRESSÃO MAXIMA ADMISSÍVEL

• O plano de capacidade, e outros documentos, também informam quanto ao uso de empilhadeiras.

• O peso indicado é o peso total: o peso do veiculo mais o peso da carga que ele transporta.

• Embora um peso que exceda a PA em pequeno valor não vá fazer o convés arriar, poderá produzir deformação permanente.

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• POR QUE ACONTECEU ???????

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50 cm

60 cm

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EVOLUÇÃO

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PRESSÃO DA CARGA

• As mercadorias exercem sobre o piso em que se apóiam uma pressão denominada  “PRESSÃO  DA  CARGA”.

• Medida em toneladas por metro quadrado(t/m2).• Pressão da carga = PC

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PRESSÃO DA CARGA

• Para uma mercadoria de lados lisos a área de apoio é a área da base.

• A área de apoio e igual a área em contato intimo, ou seja aquela que efetivamente ele repousa.

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PRESSÃO DA CARGA

• Para uma mercadoria com ripas de apoio a área de apoio é igual ao comprimento das ripas multiplicado pela distancia entre aquelas das extremidade.

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PRESSÃO DA CARGA

• Para caixas de lados lisos a área de apoio é a área da base.

• Para mercadorias com ripas de apoio, a área de apoio é igual ao comprimento das ripas multiplicado pela distancia entre aquelas das extremidades

A= comprimento das ripas.B= distancia de apoio.Área de apoio= AxB

A

B

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PRESSÃO DA CARGA

• Dados de engenharia naval ( Marine Cargo Operations - John Wiley & Sons - NY), sugerem que área de sustentação se estende para além da carga a metade de seu comprimento e de sua largura, em todo o redor.

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AREA DE APOIO AREA DE SUSTENTAÇÃO

m

q

n

p

a

b

a

b

a / 2 b / 2

AREA DE APOIO = ab

AREA DE SUSTENTAÇÃO = 2a.2b= 4ab

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PRESSÃO DA CARGA

• Em função das duas áreas, de apoio e de sustentação, consideramos dois tipos de pressão de carga:

1. A pressão exercida diretamente pelas mercadorias, em contato com o chapeamento do convés ou teto do fundo duplo: é a pressão direta da carga, que é obtida dividindo o peso da carga pela área de apoio.

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AUMENTO DA AREA DE SUSTENTAÇÃO

• Conforme a largura de cada fila é dado pela formula:l = P + x / 4.b.PAl = comprimento de uma fila de barrotes (m)b = Distancia entre as filas das extremidades (m)P = peso da cargaX = Peso dos barrotesO PESO DOS BARROTES É UM DA DADO ESTIMADO, E ESTE PESO SEMPRE RESULTA

MUITO PEQUENO EM COMPARAÇÃO COM O PESO DA CARGA, SENDO NAPRATICA =l = P / 4.B.pa

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PRESSÃO DA CARGA

2. A pressão que se distribui em redor da área de apoio pelo qual chamamos de área de sustentação:

P = P/AA

PC = P AS

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RELAÇÃO ENTRE A PRESSÃO DA CARGA E A PRESSÃO ADMISSÍVEL

A pressão da carga pode ser menor, igual ou maior que a pressão admissível:• Sendo igual ou menor não há restrição a estivagem quanto aos aspectos

de resistência do convés. A colocação da carga pode ser feita sem maiores problemas.

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RELAÇÃO ENTRE A PRESSÃO DA CARGA E A PRESSÃO ADMISSÍVEL

No caso da pressão da carga ser superior a admissível podemos fazer duas hipóteses:1. Existe espaço disponível para um aumento da área de sustentação2. Não existe espaço disponível para aumento da área de sustentação

No primeiro caso, aumenta-se a área de sustentação.No segundo caso é necessária a transferência do excesso da pressão para o convés inferior através

de pontaletes: a solução é o escoramento.

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AUMENTO DA AREA DE SUSTENTAÇÃO

• No caso da PC > PA, a havendo espaço bastante, a solução do problema é aumentar a área de sustentação.

• Para isso aumenta-se a área de apoio forrando a superfície necessária com barrotes de no mínimo 150 mm x 150 mm, colocados no sentido longitudinal. Conforme a largura de cada fila é dado pela formula

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EXERCICIO 1

• Uma caixa a ser estivada em local amplo do convés pesa 6t e mede 5m de comprimento, 2,4 m de largura e 1,8m de altura. A pressão admissível é de 2,1 t/m2 . Calcular :

a) A área de apoiob) A área de sustentaçãoc) Pressão direta da cargad) Pressão distribuída da cargae) Comentar o problema

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EXERCICIO 1

A área de apoioAA = 5m x 2,4 = 12 m2A área de sustentaçãoAS = 4 x 12 m2 = 48 m2Pressão direta da cargaPDC = 6 t / 12 m2 = 0,5 t/m2Pressão distribuída da cargaPDC = 6 t / 48 m2 = 0,125 t/m2Comentar o problema PRESSÃO DA CARGA É MENOR QUE A PRESSÃO ADMISSIVEL NÃO HÁ RESTRIÇÃO QUANTO

A ESTIVAGEM.

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EXERCICIO 2

• Uma caixa com os lados lisos, contendo material pesado, tem as seguintes dimensões: comprimento = 2,8 m , largura 1,4 m e altura = 1,2m e pesa 13,6 ton. Ela vai ser estivada em local amplo do convés, sem obstáculos,onde a PA= 2,5 t/m2. Estudar e comentar a estivagem quanto a resistência do convés.

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EXERCICIO 2

AA = 2,8 m x 1,4 m = 3,92 m2AS = 4 x 3,92 m2 = 15,68 m2P = 13,6 T / 3,92 = 3,47 t/m2PC = 13,6 t / 15,68 m2 = 0,87 t/m2

PC < PAO ENUNCIADO INDICA QUE A ESPAÇO PARA CRIAÇÃO DE UMA AREA DE SUSTENTAÇÃO

MAXIMA. E COMO A PRESSÃO DA CARGA RESULTOU MENOR QUE A PRESSÃO ADMISSIVEL A CARGA PODE SER ESTIVADA SEM RESTRIÇÕES.

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EXERCICIO 3

• Uma caixa com peças de maquinas pesa 12 toneladas e sua ripas de apoio tem 1,85 m de comprimento e a distancia entre as laterais e de 2,25 m . Essa caixa vai ser estivada entre a braçola da escotilha e a borda , num local onde as dimensões são ; 2,20 m x 2,50 m .

Pede-se:a) Área de apoiob) Área de sustentaçãoc) Pressão da cargad) Analisar a estivagem sendo a pressão admissível de 2,55 t/m2

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EXERCICIO 3

AA = 1,85 x 2,25 = 4,1625 m2Não há espaço para uma área de sustentação máxima. A área de sustentação é igual a todo espaço

disponível:AS = 2,20 m x 2,50 m = 5,50 m2PC = 12t / 5,5 m2 = 2,18 t/m2PA = 2,55 t/m2A AREA DE SUSTENTAÇÃO É IGUAL A TODO ESPAÇO EXISTENTE. COMO A PRESSÃO DA

CARGA RESULTOU MENOR QUE A PRESSÃO ADMISSIVEL, A CARGA PODE SER ESTIVADA SEM RESTRIÇOES.

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EXERCICIO 4

• Uma peças pesa 12 ton e mede 3m x 2m x 1,5 m , onde a PA do convés é de 1,5 t/m2.O espaço de estivagem é amplo, sem restrições. Pede-se verificar a estivagem da carga quanto a resistência do convés:

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EXERCICIO 4

AA = 3m x 2m = 6 m2O ENUNCIADO DO PROBLEMA DIZ QUE HÁ BASTANTE ESPAÇO PARA CRIAÇÃO

DE UMA AREA DE SUSTENTAÇÃO MAXIMA.AS = 4 x 6 m2 = 24 m2PC = 12t / 24 m2 = 0,5 t/m2PC < PAA pressão da carga resultou menor que a pressão admissivel ; a carga pode ser estivada

sem maior cuidado.

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EXERCICIO 5

• Uma peça pesa 20 ton e mede 2m x 2m x 1,5 m . Ela vai ser estivada no convés, em espaço cujo comprimento é de 8 m e a largura 6m, sem obstáculos, e onde a PA= 1,15 t/m2. verificar a estivagem e determinar as providencias a serem tomadas:

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EXERCICIO 5

AA = 2 m x 2 m = 4 m2COMO A BASTANTE ESPAÇO, A AREA DE SUSTENTAÇÃO MAXIMA:AS = 4 x 4 m2 = 16m2PC = 20 t/16 m2 = 1,25 t/m2PA = 1,15 t/m2PC > PA A pressão da carga resultou maior que a pressão admissível. Como há espaço bastante a área de sustentação devera

ser aumentada.Supondo que os barrotes sejam colocados nas extremidades da caixa a distancia entre eles será de b = 2m -(2 x 0,150 m ) = 1,70 m

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EXERCICIO 5

Supondo que os barrotes sejam colocados nas extremidades da caixa a distancia entre eles será de b = 2m -(2 x 0,150 m ) = 1,70 mAplicando a formula que da o comprimento do barrote:l = P / 4.b.PA = 20 t / 4 x 1,70 m x 1,115 t/m2l = 2,5575A PRESSÃO DA CARGA É MAIOR QUE A PA. COMO EXISTE ESPAÇO DISPONIVEL A AREA DE SUSTENTAÇÃO SERA AUMENTADA

COLOCANDO BARROTES NO SENTIDO LONGITUDINAL , DISTANDO 1,70 M UM DO OUTRO. A SEÇÃO RETA DE CADA BARROTE É DE 150 mm x 150 mm, o COMPRIMENTO É DE 2,56 m

FOI DESPREZADO O PESO DOS BARROTES. SE ELES FOREM FEITOS DE MASSARANDUBA, QUE É UMA DAS MADEIRAS BRASILEIRAS MAIS PESADAS, O PESO TOTAL DA FORRAÇÃO NÀO ULTRAPASSARIA 135 KG.

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EXERCICIO 6

• Uma peça a ser estivada em local amplo do convés pesa 2,4 ton e mede 140 x 140 x 14.500 por peça, unitizados em 03 peças. A pressão admissível é de 10 t/m2 . Calcular :

a) A área de apoiob) A área de sustentaçãoc) Pressão direta da cargad) Pressão distribuída da cargae) Comentar o problema

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EXERCICIO 6

A área de apoio0,42 X 14,5 = 6,09 m2A área de sustentação4 x 6,09 = 24,36 m2Pressão direta da carga7,2 / 6,09 = 1,18 t/m2Pressão distribuída da carga7,2 / 24,36 = 0,30 t/m2Comentar o problemaP < PA - Não há restrição quanto a estivagem.PC < PA

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EXERCICIO 7

• Uma peça a ser estivada em local amplo do convés pesa 5,3 ton ( peso do feixe) e mede 100 x 100 x 11.900 por peça, unitizados em 06 peças. A pressão admissível é de 10 t/m2 . Calcular :

a) A área de apoiob) A área de sustentaçãoc) Pressão direta da cargad) Pressão distribuída da cargae) Comentar o problema

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EXERCICIO 7

a) A área de apoio0,3 x 11,9 = 3,57 m2A área de sustentação4 x 3,57 = 14,28 m2Pressão direta da carga5,3 / 3,57 = 1,48 t/m2Pressão distribuída da carga5,3 / 14,28 = 0,37 t/m2Comentar o problema P < PA Não existe retriçoes.PC < PA

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EXERCICIO 7

• Uma peça a ser estivada em local amplo do convés pesa 14,5 ton e mede 140 x 140 e comprimento 320 . A pressão admissível é de 10 t/m2 . Calcular :

a) A área de apoiob) A área de sustentaçãoc) Pressão direta da cargad) Pressão distribuída da cargae) Comentar o problema

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PERCA A PREGUIÇA DE ESCREVER

Uma senhora de 60 anos, por volta das 14h00 estava dormindo em sua casa, quando ouviu um barulho na sala. Levantou-se e ao chegar a sala, deparou-se com um ladrão que sacou uma espingarda e atirou , atingindo um quadro, este quadro caiu atingindo o rabo de um gato, o ladrão se assustou e saiu correndo pela porta da frente.

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Semana 11 A 14/11 2002Técnicas de estivagem

• Altura da Carga• Pressão admissivel• Processo de estivagem de Cargas

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ALTURA DA CARGA

• Ë LIMITADA PELA PRESSÃO ADMISSIVEL.

• H= PA X FE

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EXERCICIO I

• O fator de estiva de sacaria de café é de 1,76 . A pressão admissível na coberta e de 2,2 t/m2. Qual a altura de estivagem?

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EXERCICIO I

FE = 1,76 m3/tonPA = 2,2 t/m2

H = PA X FE H = 1,76 m3/ton x 2,2 t/m2 = 3,87 m

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EXERCICIO 2 - 1,10

• Em determinado Navio Sansão tem PA no 2o. Convés (1a. Coberta) é de 2,158 t/m2. Calcular a altura que tomará a estivagem de lingotes de aluminio cujo densidade é de 1,960 t/m2.

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EXERCICIO 2 - 1,10

• FE = 1 / 1,96 = 0,51

• Altura = 2,158 t/m2 x 0,51 m3/ton=

1,1 m

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EXERCICIO 3 -

• Um Navio DALILA vai carregar feixe de tarugo medindo 160 x 160 x 15.400 com peso de 6,3 ton por feixo de 03 peças.A medidas do porão são 23 m x 28 m e o PA = 18 ton/m2.

Calcular a quantidade de carga e a altura da carga, se esta for nivelada .Dimensionar a empilhadeira.

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EXERCICIO 3 -

23 m

28 m

AREA DISPONIVEL:23 X 28 = 644 M2Com holder25,2 x 28 = 705,6 M2

PESO TOTAL :644 m2 x 18t / m2 = 11.592 ton705,6 m2 x 18 t/m2 = 12.700 tonDiferença de 1.108 ton

QUANTIDADE DE FEIXE TOTAL :12.700 ton / 6,3 = 2.015

ALTURA :0,16 x 0,48 x 15,4 = 1,182 m3FE = 1,182 / 6,3 = 0,19 M3/TONALTURA 18 TON/M3 X 0,19 M3/TON = 3,38 M

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EXERCICIO 3 -

23 m

28 m

AREA DISPONIVEL:23 X 28 = 644 M2Com holder25,2 x 28 = 705,6 M2

PESO TOTAL :644 m2 x 18t / m2 = 11.592 ton705,6 m2 x 18 t/m2 = 12.700 tonDiferença de 1.108 ton

QUANTIDADE DE FEIXE TOTAL :12.700 ton / 6,3 = 2.015

ALTURA :0,48 x 15,4 = 7,392 m27,392 m2 x 18t/m2 = 133,05 ton133,05 ton / 6,3 ton = 21,12 fiada21,12 x 0,16 = 3,3792

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ESTIVAGEM VERTICAL

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EXERCICIO 3 -

• Um Navio Sansão vai carregar feixe de tarugo medindo 130 x 130 x 12.000 com peso de 5,3 ton por feixo de 04 peças (2x2).

• A medidas do porão são 23 m x 28 m e o PA = 18 ton/m2.Calcular a quantidade de carga e a altura da carga, se esta for nivelada .Dimensionar a empilhadeira.

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EXERCICIO 3 -

23 m

28 m

AREA DISPONIVEL:23 X 28 = 644 M2Com holder25,2 x 28 = 705,6 M2

PESO TOTAL :644 m2 x 18t / m2 = 11.592 ton705,6 m2 x 18 t/m2 = 12.700 tonDiferença de 1.108 ton

QUANTIDADE DE FEIXE TOTAL :12.700 ton / 6,3 = 2.015

ALTURA :0,48 x 15,4 = 7,392 m27,392 m2 x 18t/m2 = 133,05 ton133,05 ton / 6,3 ton = 21,12 fiada21,12 x 0,16 = 3,3792

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EXERCICIO 4 - 7,48

• Um Navio vai carregar bauxita a granel num porão cuja PA é de 8,5 t/m2. A altura do porão é 7,6m . Calcular a altura da carga, se esta for nivelada . Densidade 1,3636 t/m3.

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EXERCICIO 4 - 7,48

• Um Navio vai carregar bauxita a granel num porão cuja PA é de 8,5 t/m2. A altura do porão é 7,6m . Calcular a altura da carga, se esta for nivelada . Densidade 1,3636 t/m3.

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EXERCICIO 5

• Num navio a PA na coberta é de 3,2 t/m2. A empilhadeira que deve operar tem distancia entre rodas : longitudinal = 1,47 m, transversal 0,98 m e peso 980 kg. Calcular o peso maximo que esse veiculo pode movimentar na coberta.

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EXERCICIO 5

• PESO MAXIMO QUE ELA DEVE TRANSPORTAR?AS = AA = 1,47 X 0,98 = 1,4406 M2O PESO MAXIMO PRODUZIRA UMA PRESSÃO IGUAL A PRESSÃO ADMISSIVEL.PC = PA PC = P/ASPA= P / AA P = PA X AA = 3,2 X 1,4406= 4,6099 TESTE É O PESO TOTAL = 4,6099 TONPESO DA CARGA = PESO TOTAL MENOS PESO DA EMPILHADEIRAPC = 4,6099 - 0,98 = 3,6299 TONA EMPILHADEIRA DEVERA TRANSPORTAR NO MAXIMO UM PESO DE 3,63 TON

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EXERCICIO 6

• Num navio a PA na coberta é de 3,39 t/m2. A empilhadeira que deve operar tem distancia entre rodas : longitudinal = 1,06 m, transversal 0,76 m e peso 780 kg. Calcular o peso maximo que esse veiculo pode movimentar na coberta.

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SERVIÇOS NO PORÃO

• As atividades nos porões dos Navios são denominadas por estivagem.Principais fatores de risco• Ritmo de trabalho muito acelerado.• Trabalho com diferença de nível.• Piso irregular com buracos.• Iluminação inadequada.• Exposição a cargas suspensas.• Risco de atropelamentos.• Tombamento ou deslizamento das cargas.

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PROCESSO DE ESTIVAGEM DAS CARGAS

• Planejamento do Plano de carga para um aproveitamento Maximo da praça de trabalho.

• As cargas devem ser separadas em lotes de modo que possam ser desestivadas facilmente.

• Tem de existir padrões operacionais.• O responsável pela operação deve se preocupar com a especificação do

equipamento  para  operações  “fora  de  boca”,  somente  autorizar  o  içamento  da  carga após constatar a resistência do piso.

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MATERIAL DE ESTIVAGEM E EQUIPAMENTO DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

• O material de estivagem e o equipamento de movimentação da carga devem ser empregados de forma adequada, para evitarmos:

1. Avarias a carga2. Avarias ao Navio3. Acidentes com o pessoal4. Graves prejuízos econômicos.

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POSIÇÃO DOS PORÕES

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DUNAGEM

“DUNNAGE”  é  o  termo  inglês  para  madeira,  esteira,  e  certos  materiais  usados  nos  porões  do Navio, entre e sob a carga, para mante-la seca e evitar avarias devido a fricção, tendo as finalidades:

1. Para proteger a carga do contato com a água; das dalas, da condensação (suor),etc.

2. Para prover caminho para o ar quente, carregado de umidade que se dirigem aos costados e anteparas, por onde sobe em direção as saídas superiores.

3. Para evitar atritos e choques, e pear a carga enchendo a quebra de estiva, ou seja, os espaços que não podem ser enchidos com a própria carga.

4. Para distribuir igualmente o esforço de compressão nas estivagens em profundidade.

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MATERIAL USADO COMO DUNAGEM

• Tábuas - de  25  mm  (  1”)  de  espessura,  por  150  mm  (  6”)  de  largura,  com  comprimento variável de 3 a 3,60m;

• Pranchas - de  75  mm  (  3”)  ou  100  mm  (4”)  de  espessura,  por  600  mm(2”)  de  largura,  com o mesmo comprimento das tábuas;

• Barrotes - de  75  mm  x  75  mm  (  3”x  3”),  100mm  x  100mm  (4”x  4”  ),  150  x  150,  etc  ,  de  seção reta, com o mesmo comprimento das tabuas e pranchas;

• Sarrafos - de 25 mm de espessura, com largura de 50 mm, 60 mm, 70 mm, 100 mm e mais de 1,80 m de comprimento.

• Ripas - de  12  mm  x  12  mm  (  ½  “  x  ½”),  de  20  mm  x  20  mm  (  ¾”  x  ¾”),  25mm  x  25mm  (  1”  x  1”)  a  no  Maximo  50  mm  x  50  mm  (  2”x  2”)  de  seção  reta  e  comprimento  maior  de 1,80 m

• Chapas de compensados - não tem dimensões padrões.

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MATERIAL USADO COMO DUNAGEM

• As madeiras tem duração determinada conforme o tipo de carga.• De uma maneira geral cerca de ¼ da madeira é renovada cada viagem.• A madeira mais usadas para tabuas de forração e para construção de plataformas para

distribuição de pressão é o pinho do Paraná ( araucária angustifólia).• Para escoramento a madeira deve ser um pouco mais resistente a peroba de campos

(paratocoma peroba), o acapu ( vouacapoua americana ).

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MATERIAL USADO COMO DUNAGEM

• Não existe regra para se determinar a quantidade de dunagem que um navio necessita.

• Varia conforme o Navio, numero de porões e cobertas, com a carga.• “O  numero  de  metros  de  madeira  para  dunagem  é  igual  ao  numero  de  

metros  cúbicos  do  compartimento,  ou  espaço.”.

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DUNAGEM PARA EVITAR ESMAGAMENTO

1. Impedindo que a carga se movimente devido ao movimento da navio.

2. Distribuindo a pressão vertical.

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PEAÇÃO DE CARGAS

• Pear um objeto é mante-lo fixo com meios de cabos e/ou correntes, que tomam o nome de peias.

• Os outros meios de manter a carga em seu lugar quando o navio caturra (balança), ou trepida são as estivagens em blocos compactos e enchendo os espaços vazios com carga de enchimento ou dunagem , e o escoramento.

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ESCORAMENTO DE CARGAS

• Evitar o tombamento da carga, amparar sustentar a carga. • Geralmente o escoramento é feito com madeira.Classificação1. Escoras horizontais.2. Escoras inclinadas.3. Escoras inclinadas e verticais.O escoramento apóia uma das extremidades no navio, não peia, simplesmente apóia.

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA ESTIVAGEM DE PLACAS

• Reunião sobre o plano antes de começar a operação, com com pauta, horários para começar e terminar.

• Lingadas com esteiras de correntes, deverão ser evitadas as patolas.• Utilizamos madeira de separação para evitar que as placas empenem.• No piso do navio as madeiras devem ser distribuídas em meio em meio metro.• Entre as lingadas as madeiras devem ser de metro em metro.

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA ESTIVAGEM DE PLACAS

• O tipo de madeira é 8 x 8 cm e ripa de 8 x 5 cm usada para compensar os definíveis.

• Quando necessária a estivagem de dois lotes de BB a BE no porão devemos levantar um lote fixo e escamar o segundo lote.

• Deve-se jogar as cabeças das chapas sempre bem coladas a amura e não esquecer de colocar madeira de proteção na cabeça da chapa.

• Para o caso de estivagem de três pilhas devemos levantar as pilhas da amura fixa e escamar a pilha central.

• Na separação de lotes devemos usar duas madeiras, pois facilita a saída da corrente e a posterior peação.

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA ESTIVAGEM DE PLACAS

• Qualquer desnível ( barriga) que seja notada deverá ser corrigida.• Cuidado ao colocar a madeira, pela característica do material ser flexível há

risco de prensagem dos dedos.• Não permanecer sob a carga.• Cuidado com a movimentação da empilhadeira, sua direção esta localizada

nas rodas traseiras.• Cuidado com as cantos vivos das chapas.

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA ESTIVAGEM DE PALANQUILHAS (BILLETS)

• Ou duas peças encabeçadas popa-proa.• Madeira utilizada 8 cm x 8 cm SWL 40 ton.• No cobro a madeira é distribuída em metro em metro.• Entre palanquilhas, utiliza-se numero de madeiras que varia de 4 a 6 madeiras.• Nas amuras , utiliza-se 4 a 5 madeiras para proteção do navio.

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PARA ESTIVAGEM DE PALANQUILHAS (BILLETS)

• Deve-se evitar colar as cabeças da palanquilha a amura do Navio, evitando avarias durante a viagem.

• Ao  fim  do  serviço  “fora  de  boca’,  deve-se separar a quantidade de amarados de acordo com o pedido do cliente ou SWL do guindaste que irá realizar a descarga.

• Devemos separar os amarados na boca usando duas madeiras, o que facilitará sua saída da corrente no desengate da carga.

• No porão da proa e popa, estivar em leque, iniciado nas amuras.• Cuidado com a movimentação das empilhadeiras.

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ESTIVAGEM DE PLACAS

PLACASA  estivagem  sera  do  tipo  “California”,  estivagem  de  placas  sobre  placas  na  

vertical, separadas por barrotes de Madeira e roletes de Madeira.FORA DE BOCA - maior larguraNA BOCA

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ESTIVAGEM DE PLACAS

PLACASESTIVAGEM VERTICALEstivadas em pilhas nas direções de popa/proa e BB e BE.

ESTIVAGEM CONVECIONALEstivadas em camadas com o objetivo de preencher toda a area do porão não

deixando espaços vazios.

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ESTIVAGEM DE PLACAS

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ESTIVAGEM DE PLACAS

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ESTIVAGEM VERTICAL

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ESCORAMENTO DAS PILHAS

• Para os primeiros lotes em amuras inclinadas devemos utilizar madeiras 10 x 10 cm apoiadas nas amuras aproximadamente a ½ altura do lote.

• As pilhas deverão ser estivadas proa/popa e separadas por madeiras 10 x 10.

• Caso as amuras sejam retas não é necessário o escoramento.

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ESCORAMENTO DAS PILHAS

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MADEIRAS UTILIZADAS

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MADEIRAS UTILIZADAS

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ARRUMAÇÃO DAS MADEIRAS NO PISO

• As madeiras colocadas no piso deverão ter as seguintes dimensões: 10 x 110 (1) e 5 x 10 x 55 (2)• O esquema de madeira para piso deve obedecer o posicionamento:

1,01,0

0,5

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COLOCAÇÃO DAS MADEIRAS ENTRE AS PLACAS ( 2a. A 6a. Placa)

• Primeira Pilha fora de boca• Utiliza-se madeira medindo 110 cm ( 10 x10 ou 5 x 10) com capacidade de 50 ton.

1,0 1,0

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COLOCAÇÃO DAS MADEIRAS ENTRE AS PLACAS ( 7a. Em diante)

• Primeira Pilha fora de boca• Utiliza-se madeira medindo 110 cm ( 10 x10 ou 5 x 10) com capacidade de 50 ton.

0,5 1,0

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COLOCAÇÃO DAS MADEIRAS ENTRE AS PLACAS ( 2a. A 6a )

• Segunda Primeira Pilha fora de boca• Utiliza-se roletes com capacidade de 30 ton.

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COLOCAÇÃO DAS MADEIRAS ENTRE AS PLACAS ( 6a. A 10a )

• Segunda Primeira Pilha fora de boca• Utiliza-se roletes com capacidade de 30 ton.

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COLOCAÇÃO DAS MADEIRAS ENTRE AS PLACAS ( 10a em diante )

• Segunda Primeira Pilha fora de boca• Utiliza-se roletes com capacidade de 30 ton.

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Arranjo do Sanduiche

• Placas em estivagem vertical.• Objetivo melhorar a descarga.• Normalmente não ultrapassa 30 ton

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CUIDADOS ESTIVAGEM VERTICAL

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FORMAS DE ESTIVAGEM VERTICAL.

• Deve-se retirar todas as madeiras que se encontrem entre as pilhas.• Para placas com comprimento inferior a 10 m, o rolete deverá ficar a 1,0 m da cabeça da placa.• Para placas acima de 10 m, o rolete deverá ficar a 2,0 m da cabeça da placa

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PEAÇÃO DE PLACAS

• Para peação de placas :Cabos de aço ¾, construção 6 x 25 AF, Filler, pré-formado, lubrificado, torção

esquerda, com CR de 180/200 Kg/mm2.• O distorcedor:Aço forjado, parafuso de 7/8, abertura minima de 630 mm e maxima de 900

mm , AES-3, preta.

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PEAÇÃO DE PLACAS

• FITA DE AÇO DE ALTA RESISTÊNCIA, APROPRIADA PARA PLACAS.• DEVERÃO SER PEADAS AS 3 ULTIMAS DE CADA PILHA , SENTIDO DE

ALTURA E SENTIDO TRANSVERSAL• A PLACA DE MENOR COMPRIMENTO DEVERÁ SER ESTIVADA ENTRE

AS DUAS PLACAS

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ESTIVAGEM CONVECIONAL

• Tipo de estivagem onde as placas são colocadas em camadas, com o objetivo de preencher toda a area do porão.

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MADEIRA NO PISO

• Madeiras de 5 x 10 x 110 no piso, distanciados de no maximo 1 metro entre as madeiras;

1 metro

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MADEIRA NO PISO

• Em porões em que o piso se encontra danificado, colocar ripas sobre as partes salientes, tentando nivelar o piso.

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MADEIRA UTILIZADA ENTRE AS PLACAS

• Madeiras 10 x10 x 110 cm para o primeiro lote estivadas em amuras inclinadas, com uma madeira em cada extremidade da placa.

• Placas compridas mais de duas madeiras.• Largura da placa superior a 1,3 m , deve-se acrescentar um rolete ou uma metade de madeira para

compensar a largura.• Para os restante do lote utilizar roletes

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SEPARAÇÃO DE PLACAS

• Madeiras de 10 x 10 x 30cm , montando assim, uma separação de 10 cm entre as placas.

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USO DE FOGUEIRAS

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PEAÇÃO E ESCORAMENTO

• Escoramento : utilizar madeiras medindo 5 x 10 e 10 x 10 de acordo com a necessidade.

• Peação : mesmo material estivagem vertical.

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ESTIVAGEM NOS PORÕES 1 E NO ULTIMO -ESTIVAGEM EM LEQUE

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FATOR DE ESTIVA DAS MERCADORIAS

Um feixe perfil 0,30 m de altura , 0,635 m de largura e 10,70 de comprimento e pesa 3,5 ton. Qual o fator de estiva?

Volume = 0,3 m x 0,635m x 10,70 mV = 2,038 m3Peso = 3,5 tonFE = 2,038 / 3,5 tonFE = 0,598 FE = 0,60 m3/ton