Post on 09-Dec-2018
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS - GADRUACAO LATO – SENSO
AVM FACULDAE INTEGRADA
A IMPORTÂNCIA DOS INDICADORES FINANCEIROS E
ECONÔMICOS NAS PEQUENAS EMPRESAS PARA TOMADA DE
DECISÃO
Por: Luciane Camargo de Azevedo Silva Argemiro
Orientador:
Prof. Luciana Madeira
Rio de Janeiro
2015
DOCUMENTO PROTEGID
O PELA
LEI D
E DIR
EITO AUTORAL
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS - GADRUACAO LATO – SENSO
AVM FACULDAE INTEGRADA
A IMPORTÂNCIA DOS INDICADORES FINANCEIROS E
ECONÔMICOS NAS PEQUENAS EMPRESAS PARA TOMADA DE
DECISÃO
Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada
como requisito parcial para obtenção do grau de
especialista em Auditoria e Controladoria.
Por: Luciane Camargo
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus pelo dom
da inteligência, aos meus professores pela
paciência e amigos e familiares pelo apoio a
todo momento.
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a minha família que
sempre está ao meu lado me apoiando em
todos os momentos da minha vida.
RESUMO
O presente trabalho foi desenvolvido com o tema: A importância dos
indicadores financeiros e econômicos nas pequenas empresas para tomada de
decisão. Mostrando a importância da análise dos indicadores econômicos e
financeiros nas pequenas empresas para tomada de decisão, que é comum a todas
as empresas (grande, pequeno e médio porte) com dados obtidos através das
demonstrações contábeis.
Através das analises e conhecimento dos índices econômicos e financeiros
os gestores tem uma segurança maior ao tomar as decisões, atuar com medidas
preventivas e corretivas diante de diversas situações, mantendo seus números
contábeis e financeiros adequados.
Gestores conseguem através dos índices econômicos e financeiros analisar
e tirar conclusões a respeito da empresa através das demonstrações contábeis que
servem neste caso como um relatório gerencial de informações para tomada de
decisão.
Palavras chave: Indicadores econômicos e financeiros – Analise – Tomada
de decisão.
METODOLOGIA
O presente trabalho – A importância dos indicadores financeiros e
econômicos nas pequenas empresas para tomado de decisão – foi fundamentado
em pesquisas bibliográficas nas quais pude aprimorar meus conhecimentos em
analises de indicadores econômicos e financeiros com os autores consagrados
como José Carlos Marion e Luís Clóvis Padoveze.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 9
2. INDICES DE LIQUIDEZ ................................................................................................... 12
2.1. Índice de Liquidez Corrente ......................................................................................... 12
2.2. Índice de Liquidez Geral ............................................................................................... 14
2.3. Índice de Liquidez Seca ................................................................................................ 15
2.4. Índice de Liquidez Imediata .......................................................................................... 16
3. INDICE DE ENDIVIDAMENTO ....................................................................................... 17
3.1. Prazo médio de recebimento ....................................................................................... 18
3.2. Prazo médio de pagamento ......................................................................................... 19
3.3. Prezo Médio de Renovação de Estoques .................................................................. 20
3.4. Ciclo operacional e financeiro ...................................................................................... 21
3.5. Giro do ativo .................................................................................................................... 22
4. INDICES DE RENTABILIDADE ...................................................................................... 23
4.1. Rentabilidade do ativo total .......................................................................................... 23
4.2. Rentabilidade do patrimônio líquido ............................................................................ 24
4.3. Analise da rentabilidade – Método Dupont ................................................................ 25
5. CAPITAL DE GIRO ........................................................................................................... 27
5.1. Capital de Giro Líquido ................................................................................................. 28
6. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 34
7. BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................. 37
8. ANEXOS ............................................................................................................................. 38
9
1. INTRODUÇÃO
O Presente trabalho foi desenvolvido com o tema: “A importância dos
indicadores financeiros e econômicos nas pequenas empresas para tomada de
decisão”.
Hoje as pequenas empresas são administradas com o objetivo de maximizar
o seu lucro com o conceito de quanto maior o lucro maior a remuneração dos
administradores e gestores da organização, independentemente do seu insucesso
empresarial ou profissional de seus gestores.
Porém satisfação e sobrevivência empresarial de uma organização de
pequeno porte apoia – se em planejamento de suas atividades, antecipado - se aos
acontecimentos através de informações contábeis.
“As demonstrações contábeis fornecem uma série de dados sobre a
empresa, de acordo com as regras contábeis. A análise de balanços transforma
esses dados em informações.”. (Matarazzo, 2003, p. 15)
As analises das demonstrações contábeis era chamada antigamente de
analise de balanços e desenvolveu-se em bancos, com a exigência de banqueiros
que pediam que as empresas apresentassem seus balanços para analise e
concessão de empréstimos.
Com essas exigências bancarias foram criados alguns indicadores, extraídos
do balanço patrimonial e alguns anos mais tarde também das demonstrações
contábeis.
10
Por isso é muito importante que os indicadores de uma empresa sejam
comparados com indicadores os de outras empresas do mesmo segmento e porte,
para uma melhor avaliação e analise de como a empresa está se comportando no
mercado.
Através das demonstrações contábeis é possível saber como está situação
econômica e financeira da empresa, se ela está lucrando ou não, se ela é rentável e
se ela consegue pagar suas dividas dentre outas conclusões.
Essas respostas são dadas através das analises dos indicadores financeiros
e econômicos, conforme Matarazzo (2003, p. 23) “Os índices padrão permitem
adequada avaliação de qualquer índice de determinada empresa e proporcionam ao
usuário da analise informação objetiva de seu desempenho”.
Podemos dizer que conseguimos conhecer a situação econômica e
financeira de uma empresa por meio dos três pontos fundamentais de analise:
Liquidez (Situação Financeira), Rentabilidade (Situação Econômica) e
Endividamento (estrutura Capital) Marion (2009, p. 1)
Diante da afirmação acima o estudo e desenvolvimento do trabalho tem o
objetivo de mostrar a importância dos indicadores financeiros e econômicos nas
pequenas empresas para tomada de decisão e assim alçar o êxito e sucesso
empresarial visando a continuidade permanente da empresa.
As informações para os gestores nas pequenas empresas devem ser de
forma clara e de fácil entendimento, pois são para pessoas distintas e geralmente
com diversas formações.
Para o desenvolvimento do trabalho é necessário identificar e definir a
melhor forma de apuração dos indicadores econômicos e financeiros que estão
11
sujeitos à interferência dos gestores e mostrar importância de sua analises para a
tomada de decisão.
Será utilizada pesquisa bibliográfica especializada em analises das
demonstrações contábeis e contabilidade gerencial, com o objetivo de identificar e
mostrar os indicadores econômicos e financeiros.
A partir dessa pesquisa será identificado os indicadores econômicos e
financeiros mais relevantes para as pequenas empresas e sua importância para a
tomada de decisão.
12
2. INDICES DE LIQUIDEZ
Os índices de liquidez são utilizados para avaliar a capacidade de
pagamento da empresa, as entradas e saídas de dinheiro, são extraídos do Balanço
Patrimonial e confrontam os Ativos Circulantes com as Dividas.
Uma empresa com bons índices de liquidez tem condições de ter boa
capacidade de pagar suas dividas, mas não estará obrigatoriamente,
pagando suas dividas em dia em função de outras variáveis como prazo e
renovação de dividas. Matarazo (2003, p. 164)
Esse indicador pode sofrer mudança brusca com acontecimentos
extraordinários como falência de bancos e perdas de aplicações financeiras, falência
de um grande cliente, destruição de estoques etc. Clovis (1997, p. 143)
A comparação e analise desses indicadores com indicadores de outras
empresas do mesmo ramo e sua evolução em três anos, permite uma visão mais
assertiva da situação econômica financeira da empresa, mostrando a posição mais
adequada para tomada de decisão dos gestores.
2.1. Índice de Liquidez Corrente
Neste índice analisamos a capacidade de pagamento da empresa a curto
prazo:
ILC = Ativo Circulante
Passivo Circulante
“Um ponto referencial é que este indicador deva ser sempre superior a
1,00 sendo classificado como ótimo a partir de 1,50 “. Clovis (1997, p. 143).
13
Ano 1 Ano 2
1,40 1,55
Fonte: Empresa Modelo - Anexos (pag. 38 e 39)
Para cada 1,00 de divida há 1,40 no ano 1 e 1,55 no ano 2 de valores
que se transformará em dinheiro.
Os índices de Liquidez Corrente superiores a 1,00 são positivos, mas
devemos observar outros aspectos como:
1) Os estoques que se estiverem em maior valor no Ativo Circulante
demorarão a se transformar em dinheiro, dificultado a disponibilidade de dinheiro em
curto prazo na empresa, podendo causar problemas no financeiro da empresa.
2) Ramo e a atividade da empresa, pois tem empresas que não tem
duplicatas a receber e estoques em seu balanço como por exemplo uma empresa
de transporte coletivo e seu passivo tem todas as obrigações comum as demais
empresas. Provavelmente o resultado do índice de liquidez dessa empresa será
menor que 1,00 o que não significa que esse empresa não conseguirá saldar seus
compromissos, pois essa empresa tem receita todos os dias, não tem em seus
registros valores a receber nos dias seguintes mas tem dinheiro entrando em seu
caixa diariamente, para cobrir seus compromissos.
Assim, se a empresa cujo índice de liquidez corrente que esta sendo
calculado é uma papelaria, devemos comparar o índice obtido com os
índices de liquidez corrente de outras papelarias; jamais com outro setor ou
outros ramos de atividade. Marion (2009, p. 74)
14
2.2. Índice de Liquidez Geral
Segundo Clovis (1997, p. 145) “objetiva verificar a capacidade de
pagamento agora analisando as condições totais de saldos a receber e a realizar
contra os valores a pagar considerando os dados de curto como de longo prazo”.
“Mostra a capacidade de pagamento da empresa a Longo Prazo,
considerando tudo que ela convertera em dinheiro (a Curto e Longo Prazo),
relacionando-se com tudo que já assumiu de divida (a Curto e Longo Prazo)”
Matarazzo (2003, p. 164)
ILG = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo
O resultado é considerado bom sempre que for maior que 1,00. Como no
exemplo abaixo:
Ano 1 Ano 2 154.709,97 170.109,97
Fonte: Empresa Modelo - Anexos (pag. 38 e 39)
Para cada 1,00 de divida a Curto Prazo e Longo Prazo tem 154.709,97 no
ano 01 e 170.109,97 no ano 02 de valores a receber a Curto e Longo Prazo.
Se a empresa adquirir financiamento e investir em seu Ativo Permanente
ira sem sobra de dúvidas diminuir a liquidez Geral da empresa, pois aumentará o
exigível a Longo Prazo sem aumentar o Ativo Circulante e o Realizável a Longo
Prazo.
15
Com o tempo porem a empresa irá gerar receita aumentando assim o seu
Ativo Circulante melhorando a capacidade de pagamento a Curto Prazo e a Longo
Prazo.
2.3. Índice de Liquidez Seca
É indicador mais rígido que o de liquidez corrente, pois mostra a
capacidade de pagamento somente com os recebíveis com os valores a pagar, ou
seja, tira do Ativo Circulante os Estoques.
ILS = Ativo Circulante - Estoques Passivo Circulante
O resultado é considerado bom sempre que for maior que 1,00.
Ano 1 Ano 2 120.007,37 132.707,42
Fonte: Empresa Modelo - Anexos (pag. 38 e 39)
Para cada 1,00 de dividas em seu Passivo Circulante a empresa possui
120.007,37 no ano 01 e 132.707,42 no ano 02 de Ativo sem os estoques, ou seja, se
a empresa para de vender ele consegue honrar seus compromissos.
Deve-se observar sempre, pois um índice de liquidez baixo não significa
que a situação financeira da empresa está ruim, pois uma empresa com
investimento em estoque elevadíssimo e que não tenha duplicatas a receber vai ficar
com um resultado no índice baixo o que não significa que está ruim. Por isso é
sempre aconselhável que se compare os resultados dos indicadores com empresas
do mesmo ramo de atividade.
16
Deve observar e analisar a não sincronização dos estoques entre
recebimento e pagamentos, pois através desse índice não é possível identificar se
os pagamentos ocorrerão em tempo hábil para pagar as dividas que irão vencer.
Esse índice elimina os estoques e isso é bom para analise, pois os
estoques são manipuláveis e podem também se tornarem obsoletos ou perecíveis,
dessa forma temos um resultado bem próximo da realidade.
É sempre aconselhável a analise deste e qualquer indicador em conjunto
com outros índices, informações do mercado e informações contábeis.
2.4. Índice de Liquidez Imediata
Esse índice mostra quanto a empresa dispõe de imediato para saldar sua
divida de Curto Prazo como exemplo abaixo Marion (2009, p. 79)
ILI = Disponibilidades ( Caixa + Banco + Aplicações de Curto Prazo) Passivo Circulante
Ano 1
Ano 2 0,29 0,27
Fonte: Empresa Modelo - Anexos (pag. 38 e 39)
Nesse índice verificamos o disponível com valores que vencerão em
datas diversificadas, no Curto Prazo, ou seja, em até 360 dias e não se relaciona
com as disponibilidades.
Este é um indicador relevante que mostra a dificuldade financeira, deve-
se ficar atento ao Caixa e ao Banco, pois eles sofrem alteração perdendo o seu
17
poder aquisitivo como, por exemplo, inflação e variação de moedas estrangerias.
Atrasos em pagamentos a fornecedores também podem impactar no resultado
desse índice
3. INDICE DE ENDIVIDAMENTO
Através desses indicadores verifica-se o nível de endividamento da
empresa.
“Também são os indicadores de endividamento que nos informa se a
empresa se utiliza mais de recursos de terceiros ou de recursos dos proprietários”
Matarazzo (2006, p. 92).
“Esse indicador também é entendido como um parâmetro de garantia dos
credores, em outras palavras, quanto à empresa tem de capital próprio.” Clovis
(1997, p. 146).
ENDIVIDAMENTO = Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo
Patrimônio Líquido
Ano 1 Ano 2
85.310,33 85.610,34
Fonte: Empresa Modelo - Anexos (pag. 38 e 39)
O resultado da equação acima mostra que a empresa tem no ano 1
85.310,33 e no ano 2 85.610,34 para garantir passivos com terceiros, por isso que o
18
resultado deve ser sempre menor que 1,00, maior pode significar excesso de
endividamento da empresa, por isso devemos analisar o perfil do endividamento
com a geração de lucros através das vendas.
A analise é importante, pois se verificarmos o excesso de endividamento,
por queda na atividade da empresa, nos custos fixos dos financiamentos e
empréstimos certamente afetará o lucro e mostrará um resultado negativo na analise
desse índice, pois esse ele evidencia a dinâmica operacional da empresa na
Demonstração do Resultado e no Balanço Patrimonial, refletem a politica de
administração do fluxo de caixa e a capacidade da empresa de manter uma boa
atividade operacional.
3.1. Prazo médio de recebimento
Tem por objetivo mostrar em quanto tempo em media a empresa leva
para receber as suas vendas diárias e é representado na fórmula abaixo:
Prazo médio de recebimento = Clientes (Duplicatas a receber) x 360 dias Receita Operacional Bruta
Ano 1 Ano 2
48 dias 63 dias
Fonte: Empresa Modelo - Anexos (pag. 38 e 39)
Esse resultado mostra que as vendas de um dia levam em média 48 dias
no ano 01 e 63 dias no ano 02 para serem quitadas, ou seja, para se transformar em
caixa, por isso é importante que se calcule esse indicador mensalmente. É
19
importante lembrar que esse indicador depende muito da característica da empresa
e da politica de pagamento, se a emprese vende parcelado em três ou quatro
pagamentos o pode chegar a 60 dias, se vende a vista o recebimento tende a ser
próximo de zero, por isso a importância da comparação dessa analise com
empresas do mesmo segmento, para que a empresa fique dentro de um contexto
setorial, dentro de uma realidade competitiva, pois quanto menor o resultado do
indicador menor o tempo em que recebe-se o credito e que teremos dinheiro em
caixa.
3.2. Prazo médio de pagamento
“A finalidade desse indicador é mostrar o prazo médio que a empresa
consegue para pagar seus fornecedores de materiais e serviços”. Clovis (1997, p.
149).
Prazo Médio de Pagamento =
Fornecedores (Duplicatas a Pagar) X 360 dias
Compras Brutas de Materiais e Serviços
Ano 1 Ano 2
19 dias 19 dias
Fonte: Empresa Modelo - Anexos (pag. 38 e 39)
No exemplo acima a empresa consegue pagar em media em 19 dias no
ano 01 e no ano 02 os insumos comprados de terceiros,
20
Para esse indicador é necessário um acompanhamento mensal, para que
seja analisado e interpretado de acordo com a realidade da empresa, por isso é
aconselhável compara-lo aos últimos três meses.
3.3. Prezo Médio de Renovação de Estoques
“Mostra a velocidade com que o estoque se transforma em produção
vendida”. Clovis (1997, p. 149).
Giro do Estoque = Custo dos Produtos Vendidos
Estoques totais
Ano 1 Ano 2
3,74 4,52
Fonte: Empresa Modelo - Anexos (pag. 38 e 39)
Nesse exemplo o estoque se renova em 3,74 vezes no ano 01 e 4,52 no
ano 02. “Esse é um indicador de produtividade operacional e da eficiência dos
valores empatados em estocagem de materiais e produtos” Clovis (1997, p. 149).
É comum esse indicador variar, transformando a rotação em quantidades
de dias, para isso basta colocar o giro em quantidade de dias:
Dias de Custo em Estoque = 360 dias
Giro do Estoque
21
Ano 1 Ano 2
96 dias 79 dias
Fonte: Empresa Modelo - Anexos (pag. 38 e 39)
Esse resultado indica que os valores em estoque são suficientes para 96
dias de custo de produção no ano 01 e 79 no ano 02.
3.4. Ciclo operacional e financeiro
Utilizando os índices de atividades podemos constituir um indicador em
números de prazos médio que a empresa leva para produzir, vender e receber suas
receitas basta somar o prazo médio de estocagem com o prazo médio de
recebimento:
Ciclo operacional = Prazo médio de recebimento + Prazo médio de
estocagem
Ciclo operacional ano 01 = 48 dias + 96 dias
Ciclo operacional ano 01 = 144 dias
Ciclo operacional ano 02 = 63 dias + 79 dias
Ciclo operacional ano 02 = 142 dias
O ciclo financeiro tende a se menor, pois parte dos estoques geralmente
são financiados, assim o ciclo financeiro é o ciclo operacional deduzido do prazo
médio de pagamento:
22
Ciclo financeiro = Ciclo operacional – Prazo médio de pagamento
Ciclo financeiro ano 01 = 144 dias – 19 dias
Ciclo financeiro ano 01 = 125 dias
Ciclo financeiro ano 02 = 142 dias – 19 dias
Ciclo financeiro ano 02 = 123 dias
“Deve – se sempre buscar o menor ciclo operacional e o menor ciclo
financeiro possível”. Clovis (1997, p. 150), podemos dizer que este indicador será
melhor quanto maior for à rotatividade dos ciclos e estoques, sempre levando em
consideração a comparação com empresas do mesmo segmento, os ciclos maiores
geralmente tem os estoques maiores e a rotação menor.
3.5. Giro do ativo
“Esse indicador mostra a velocidade com que o investimento total se
transforma em volume de vendas” Clovis (1997, p. 151). Quanto mais eficiente for a
administração do estoque e negociação dos recebimentos de duplicatas melhor será
o resultado, quanto maior for o indicador maior será a rentabilidade dos gestores.
O Giro do Ativo é calculado pela formula abaixo:
Giro do Ativo = Receita Operacional Liquida
Ativo Total
23
Ano 1 Ano 2
2,37 vezes 2,32 vezes
Fonte: Empresa Modelo - Anexos (pag. 38 e 39)
Nesse exemplo o ativo total da empresa girou 2,37 vezes no ano 01 e
2,32 vezes no ano 02, ou seja, um pouco mais de duas vezes.
4. INDICES DE RENTABILIDADE
Os índices de rentabilidade estão voltados para a lucratividade da
empresa, para evolução das despesas, para sua habilidade de gerar resultados e
para seu potencial de vendas entre outros, proporcionam analises de caráter
generalizante e de comparabilidade com terceiros.
“Os indicadores de lucratividade sobre vendas devem ser analisados em
relação aos padrões internos e preestabelecidos e aos períodos passados e futuros.
Isoladamente não proporcionam conclusões definitivas” Clovis (1997, p. 151).
4.1. Rentabilidade do ativo total
É através desse indicador que analisamos a rentabilidade de um
investimento, porém é preciso observar, pois se o ativo total da empresa não for
financiado totalmente por capital próprio, essa rentabilidade poderá ter sua analise
prejudicada, se feita de forma direta, sem antes observar e analisar profundamente
como se deu a entrada dos ativos na empresa.
24
R A T = Lucro líquido após o IR
x 100
Ativo Total
Ano 1 Ano 2
9,83% 5,62%
Fonte: Empresa Modelo - Anexos (pag. 38 e 39)
Nesse exemplo vemos que o ganho da empresa para cada R$1,00
investido em seu ativo é de 9,83% no ano 01 e 5,62% no ano 02.
4.2. Rentabilidade do patrimônio líquido
Este é o indicador “representa quanto foi a rentabilidade do capital que os
sócios da empresa investiram no empreendimento. É o indicador definitivo da
rentabilidade do investimento próprio” Clovis (1997, p. 151).
R A T = Lucro líquido após o IR x 100
Patrimônio líquido
Ano 1 Ano 2 22,94% 12,97%
Fonte: Empresa Modelo - Anexos (pag. 38 e 39)
Esse resultado mostra que o poder de ganho dos proprietários para cada
R$1,00 investido é de 22,94% no ano 01 e 12,97% no ano 02.
25
Esse indicador é comparável para qualquer empresa de qualquer setor,
devemos ter como comparação o rendimento de ativo de menor risco, que no caso
hoje, nos dias atuais é a poupança, por isso não é aconselhável um retorno de
investimento empresarial que seja igual ou inferior ao rendimento da poupança, pois
maior que ela seria um risco significativo.
Outro parâmetro de comparação são os rendimentos pagos pelos bancos,
para investimentos em títulos de renda fixa, a rentabilidade do capital próprio
investido numa empresa deve ter uma rentabilidade superior.
A rentabilidade da empresa deve ser acima de 12% ao ano, mas isso
depende do momento conjuntural e do momento em que a empresa está passando.
4.3. Analise da rentabilidade – Método Dupont
“Essa analise conjuga os aspectos de produtividade financeira do
investimento, da lucratividade das vendas e da estrutura de capitais” Clovis (1997, p.
154), mostra os componentes básicos de alavancagem, rentabilidade e capital
próprio, objetivando detalhadamente a analise de componentes que ainda
necessitam de adequações corretivas de acordo com a necessidade da empresa,
direcionando caminhos básicos para maximizar o lucro do capital próprio que são
eficiência/Produtividade dos investimentos, lucratividade sobre as vendas e uma boa
estrutura de passivo.
Rentabilidade do capital próprio =
(Giro do Ativo) x (Lucro sobre as Vendas)
Participação do Patrimônio Líquido)
26
Para ter maior rentabilidade do capital próprio é necessário buscar
simultaneamente:
• Maior giro do ativo possível;
• Maior lucratividade sobre as vendas;
• Menor comprometimento possível do patrimônio líquido sobre o
ativo total;
Dependendo da fórmula podemos ter:
Rentabilidade do Capital Próprio = (Giro do Ativo) x (Lucro sobre as Vendas): Participação do Patrimônio liquido) = Receita Operacional Liquida X Lucro Líquido X Patrimônio Líquido Ativo Total Receita operacional Líquida Ativo Total
Para ter maior giro do ativo, podemos reduzir os recursos aplicados no
Ativo Circulante, reduzindo os investimentos operacionais e aumentando ao máximo
o faturamento.
Para maior lucratividade nas vendas, ataca-se no faturamento e no
volume de vendas e nos custos e despesas que devem ser o mínimo possível e para
obter maior rendimento no capital reduz-se os investimentos no ativo com menor
participação de capital próprio nas estruturas de passivos da empresa.
“A análise de rentabilidade pode ser exatamente detalhada, chegando até
níveis de despesas e ativos por centros de custos, receitas e custos por produtos ou
divisões”. Clovis (1997, p. 154)
27
5. CAPITAL DE GIRO
“A administração de capital de giro diz respeito à administração das
contas dos elementos de giro, ou seja, dos ativos e passivos correntes (circulantes),
e as inter-relações entre eles” Assaf Neto e Silva (1997, p. 197)
“Capital de giro refere-se aquela parcela de recursos próprios que não
está aplicada no ativo permanente; portanto, disponível para outras aplicações”.
Armando de Santi Filho (1993, p.70).
A necessidade de capital de giro visa garantir o equilíbrio das atividades
das pequenas empresas, evitando que as mesmas não sofram paradas ou
interrupções que gerariam prejuízo. Para ter bom resultado essa atividade deve ser
feita diariamente, envolvendo os recebimentos e desembolsos da empresa.
A partir das informações contábeis, o que determina o nível da
necessidade do capital de giro está relacionado com atividades que resultem em
saldos nas contas do ativo permanente e patrimônio liquido.
A administração do capital de giro é de grande importância, pois não
aplicada de forma correta pode deixar a pequena empresa em uma má situação
financeira, por isso exige do gestor um bom nível de conhecimento a respeito das
contas que compões o capital de giro, para que as decisões sejam tomadas de
acordo com a política financeira da empresa.
Os fatores que mais influenciam na administração e planejamento da
necessidade de capital de giro é o volume de vendas, tecnologia nos processos
28
produtivos, fatores econômicos externos, variações que representam desafios e
oportunidades, entre outros.
As atividades que redizem a necessidade de capital de giro são prejuízos,
aquisição de bens do ativo permanente e distribuição de lucro, as que aumentam a
necessidade de capital de giro são depreciação, amortização e exaustão, lucros,
vendas de bens do ativo e o aumento de capital social.
5.1. Capital de Giro Líquido
Representa recursos de longo prazo que está financiando os ativos de
curto prazo, é representado por duas fórmulas:
Diferença entre Ativo Circulante e Passivo Circulante
Capital de Giro Líquido = Ativo Circulante - Passivo Circulante
1) Através do resultado do longo prazo
CGL = (PL+ELP) - (AP+RLP)
Onde:
CGL = Capital de Giro Líquido PL = Patrimônio Líquido ELP = Exigível à Longo Prazo AP = Ativo Permanente RLP = Realizável à Longo Prazo
Quanto maior o resultado, maior será a folga financeira da pequena
empresa, pois os valores que são usados nas operações de curto prazo não requer
29
pagamento imediato podendo assim o gestor analisar a melhor forma de trabalhar a
favor da empresa.
Se o resultado for negativo indicara que a empresa esta em
dificuldades financeiras, muito provável estará utilizando recursos de curto prazo
para financiar aplicações com prazo de retorno maior do que o desejável.
Deve-se analisar e ponderar as circunstancia quanto à escolha dos
recursos de longo e curto prazo, pois nem sempre utilizar recursos de longo prazo
para financiar as atividades da empresa garante o risco de não ter dificuldade para
honrar os compromissos da empresa.
Um dos pontos a ser analisado é que no curto prazo há uma
flexibilidade de honrar com o compromisso empresarial a qualquer momento,
permitindo o gestor a livrar-se da divida antes do dia combinado, o que não acontece
com os recursos de longo prazo, pois neste os valores das taxas e dos juros
normalmente são altos.
Os empréstimos de longo prazo também possuem um risco mais elevado,
porém assegura a empresa de pequeno porte um risco menor de insolvência, o que
leva ao gestor analisar também o risco e o retorno.
Os ativos circulantes variam de acordo com as vendas, pois nos meses
em que se vende mais o contas a receber e o caixa ficam com saldos elevados que
mostra em um acompanhamento mensal grandes variações, o gestor deve observar
também essas flutuações, identificando os pontos positivos e negativos para estes
ao longo do exercício.
30
Há risco financeiro menor quando se utiliza recursos de longo prazo e
capital próprio para financiar ativos permanentes, pois em um financiamento, por
exemplo, em curto prazo (um ano) para se investir em uma nova filial corre o risco
do fluxo de caixa dessa nova filial não ser suficiente para quitar o financiamento em
um ano, fazendo com que a empresa seja obrigada a renovar esse financiamento e
passar por algumas dificuldades para tal renovação, fato que não aconteceria se o
financiamento fosse feito em longo prazo, pois o fluxo de caixa gerado pela nova
filial permitiria o pagamento do financiamento sem muitos problemas para a
empresa.
No capital de giro o maior desafio para o gestor da pequena empresa é a
decisão, após todas as analises, de garantia da folga financeira (liquidez) ou de
grande risco insolvência empresarial (rentabilidade), essas decisões devem ser e
tomadas em conjunto com outros gestores para que não seja afetada a saúde
financeira e a estabilidade da empresa.
Quanto maior o volume do passivo circulante para financiamentos, mais
agressiva é a administração do capital de giro, uma empresa de pequeno porte que
financia com recursos de longo prazo e utiliza o seu patrimônio liquido corre o risco
elevado e diminui sua rentabilidade, porem não corre risco de ficar sem caixa.
O capital de giro geralmente é um valor de curto prazo, para
financiamento do ciclo operacional da empresa de pequeno porte, começa com a
matéria prima e finda com retorno dos produtos fabricados da matéria prima que foi
comprada, e analise e determinação do capital de giro vem do BP (balanço
patrimonial) e da DRE (demonstração do resultado do exercício) referente ao
período questionado.
31
A estrutura do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do
exercício deve ser entendida pelos gestores da pequena empresa para boa
administração do capital de giro.
Após fazer o planejamento financeiro e acordado entre os gestores as
origens dos recursos necessários é preciso analisar e administrar o Ativo circulante,
pois ele é o principal responsável pelo comportamento do capital de giro, juntamente
com os valores a receber e os estoques.
Vale lembrar que os segmentos da indústria e do comercio necessitam de
estoques em seu ativo, porem as prestações de serviços não possui o que divide os
ativos circulantes em disponível e valores a receber.
“Uma boa administração do capital de giro envolve imprimir alta rotação
(giro) ao circulante, tornando mais dinâmico seu fluxo de operações” Assaf Neto e
Silva (1997, p. 201).
Os ativos circulantes são responsáveis pelo comportamento do capital de
giro, por isso também devem ser acompanhados depois de vistas as necessidades
financeiras da empresa e determinada às origens dos recursos necessários pelos
gestores.
O Ciclo operacional também deve ser acompanhado, pois este
compreende todos os processos desde a compra de matéria prima até recebimento
de vendas, no ciclo operacional observamos o ciclo financeiro da empresa, que se
acontece com o pagamento da fornecedores e finda com recebimento de vendas.
O prazo do ciclo financeiro depende da politica da empresa, quanto maior
o ciclo operacional maior o giro do circulante, o que proporciona pouca necessidade
32
de aplicação própria no circulante ocasionando assim aumento na rentabilidade da
empresarial.
Quanto maior o ciclo financeiro maior a necessidade de capital de giro e
maior será o risco nas crises.
Os estoques são resultados de investimentos feitos através de recursos
captados, não é administrado pelo gestor financeiro, mas podem ser uma parcela
grande do ativo circulante, por isso é aconselhável que o gestor financeiro sempre
esteja em contato com o gestor dos estoques.
O principal foco do gestor de estoque é acompanhar e sinalizar o estoque
necessário para atender os clientes, permitindo assim que as vendas efetuadas pela
empresa sejam entregues dentro do prazo acordado.
Os estoques não devem se altos, pois a manutenção deles é cara para a
pequena empresa e caso necessite de recursos para efetuar pagamentos não
poderá entregar os estoques como garantia, dependendo de como esta a empresa
precisará vender mercadorias acordando com cliente o recebimento destas no
menor prazo que conseguir para honrar seus compromissos.
Para que um estoque seja realmente equilibrado, produzindo dentro das
expectativas da empresa o gestor deve considerar a disponibilidade dos itens
necessários, o conhecimento do mercado em que atua, a duração do ciclo de
produção, a durabilidade dos itens estocados e acompanhar e controlar os estoques
com analises e relatórios gerenciais.
É importante ressaltar que existem vários setores que estão relacionados
com a administração de estoques dentro de uma empresa como compras, produção
33
e vendas por exemplos que se não estiverem bem integrados podem afetar o setor
financeiro da empresa, mais todos os setores devem se relacionar visando um único
objetivo que é trabalharem juntos para o crescimento e desenvolvimento da
empresa.
34
6. CONCLUSÃO
Com toda pesquisa e estudo no presente trabalho conclui-se que é de
suma importância as analises dos índices econômicos e financeiros nas
pequenas empresas para a tomada de decisão.
As informações obtidas através dos índices, juntamente com
comparações de períodos anteriores e de outras empresas do mesmo ramo e
porte permite aos gestores prever e evitar problemas financeiros futuros,
permitindo uma maior competitividade da pequena empresa no mercado,
alcançando assim um bom resultado de seu lucro e rentabilidade.
Os indicadores econômicos e financeiros auxiliam a analise de
usuários de informações a respeito da empresa como fornecedores, clientes,
gestores e bancários que desejam comprometer recursos na empresa.
Os indicadores de liquidez de liquidez mostram em analise a
capacidade de pagamento acordados de imediato, curto e longo.
Os indicadores de endividamento juntamente com o de liquidez
mostram em suas analises a situação financeira da empresa, e é aconselhável
que sejam analisados e comparados com outras empresas do mesmo porte e
segmento.
Esses índices mostram o grau de endividamento da empresa, mostram
também a qualidade de divida da empresa.
Os indicadores de rentabilidade mostram a situação econômica da
empresa, quanto rendem os investimentos para a empresa e para os gestores.
35
Esses índices comparados com índices de empresas do mesmo segmento
mostram se a empresa está rentável superior ou inferior ao mercado.
As demonstrações contábeis são utilizadas como ferramenta para
tomada de decisão gerencial pelos gestores pois evidenciam a situação financeira
e econômica da empresa.
Os indicadores econômicos e financeiros extraídos das demonstrações
contábeis e estas devem obedecer aos princípios contábeis e ser assinados e
revisados pelo contador e auditores externos, pois os resultados de suas contas
irão refletir nos resultados dos indicadores econômicos e financeiros, por isso não
devem conter erros de classificação e contas.
Não há necessidade de grande numero de indicadores econômicos e
financeiros para auxiliar tomada de decisão gerencial, o que necessita é de
índices econômicos e financeiros calculados e analisados tendo por base dados
confiáveis.
Para que não tenha distorções ou interpretações que comprometem a
tomada de decisão gerencial é importe que os índices econômicos e financeiros
sejam comparados pelos gestores internamente a uma serie de índices de anos
anteriores, três anos de preferencia, e comparando com índices de empresas do
mesmo ramo e segmento.
Como vimos os indicadores econômicos e financeiros são instrumentos
importantes de gestão, fornecendo através de informações contábeis corretas,
importantes dados para a tomada de decisão, por parte dos gestores da empresa.
36
As analises e adoção de medidas corretivas em processos possibilita
aos gestores manter a empresa de sua responsabilidade mais competitiva e com
uma boa saúde financeira, chamando atenção dos fornecedores, clientes e
interessados nas informações, por meio dos indicadores econômicos e
financeiros.
.
37
7. BIBLIOGRAFIA
Clóvis, Luís Padoveze. Contabilidade Gerencial, 2 ed. São Paulo, 1997.
Marion, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis, 4. ed. São
Paulo, Atlas, 2009.
Matarazzo, Dante C. Análise financeira de balanços, 6. ed. São Paulo,
Atlas, 2003.
Assaf Neto, Alexandre; Silva, César Augusto. Administração do Capital
de Giro, 2ª ed. São Paulo: Ed. Atlas, 1997.
Armando de Santi Filho; José Leonidas Olinquevitch. Analise de
Balanço para Controle Gerencial , 3ª edição São Paulo, Ed. Atlas, 1993.
38
8. ANEXOS
Balanço Patrimonial EMPRESA MODELO
Ano 1 Ano 2 Ativo Circulante 120.008 132.708
Caixa e Equivalentes de Caixa 25.002 23.202
Ctas a Rec de Clientes 43.002 61.202 Estoques 50.002 45.502 Outros Valores a Realizar 2.002 2.802
Ativo Não Circulante 90.008 84.308 Realizável a Longo Prazo 2.002 2.402
Investimentos 18.002 19.202 Imobilizado 150.002 162.002 (-) Depreciação Acumulada (79.998) (99.298)
TOTAL DO ATIVO 210.018 217.016
Passivo Circulante 85.310 85.610
Fornecedores 10.002 11.002 Contas a Pagar 7.802 8.302 Impostos a Recolher 4.502 5.802 Dividendos a Pagar 8.002 4.002 Empréstimos/Financiamentos 55.002 56.502
Passivo Não Circulante 34.702 37.402
Empréstimos/Financiamentos 34.702 37.402
Patrimônio Líquido 90.006 94.006
Capital Social 68.002 68.002 Reservas de Capital 16.402 22.002 Lucros Retidos 5.602 4.002
TOTAL DO PASSIVO 210.018 217.016
39
Demonstração de Resultados EMPRESA MODELO
Demonstração de Resultados Ano 1 Ano 2
Receita Operacional Bruta 320.000 347.000
(-) Impostos sobre Vendas (34.998) (37.998) Receita Operacional Líquida 285.002 309.002
Custo dos Produtos Vendidos 187.406 205.806
Materiais Consumidos 104.002 114.002 Depreciação 18.402 19.302 Outros Custos de Fabricação 65.002 72.502
- - Lucro Bruto 97.596 103.196
- - (-) Despesas Operacionais 67.504 76.704
Com Vendas 38.402 41.702 Gerais e Administrativas 29.102 35.002
- - Lucro Antes do Res Financeiro 30.092 26.492
- - Receitas Financeiras 2.802 2.502 Despesas Financeiras (13.048) (17.998) Equivalência Patrimonial 802 1.202
Lucro Antes do IRPJ 20.648 12.198 - -
Impostos sobre o Lucro (IRPJ/CSL) (7.019) (4.146)
Lucro Líquido do Exercício 13.629 8.052