Post on 20-Jan-2019
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
A TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO
Por: Antonio Fernando da S. Bazem.
Orientador
Prof.ª Mary Sue Pereira
Rio de Janeiro
2016
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
A TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Docência do Ensino
Superior.
Por: Antonio Fernando da S. Bazem.
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço ao Deus Bondoso, Fiel e
Senhor do Universo pela oportunidade
de elaborar esta Obra. Tudo o que
tenho e sou vem Dele.
Agradeço a minha esposa Patrícia
Bazem, por muitas vezes, abdicar de
nosso tempo juntos, em detrimento do
Curso.
Agradeço a minha mãe e irmãos,
sogros e amigos, pelo apoio e
compreensão e motivação.
Agradeço, a minha orientadora, Mary
Sue, pela dedicação, paciência, dicas e
correções.
Agradeço a todas as pessoas que
direta ou indiretamente contribuíram
para eu chegasse ao final deste curso,
o meu muito obrigado.
4
DEDICATÓRIA
...Dedico este trabalho a Jesus Cristo
meu Deus, ao meu pai Adair (In
Memoriam), a minha esposa Patrícia, a
minha mãe Maria, aos amigos fieis,
familiares...
5
RESUMO
Este trabalho procurou mostrar a importância da tecnologia na
Educação Superior do Século XXI. Apresentei a evolução histórica e as ações
políticas do governo brasileiro em relação à informática educativa. O presente
texto procurou definir o que é tecnologia e suas aplicações. Mostrarei os
principais recursos tecnológicos disponíveis para serem usados como
ferramentas didáticas no Ensino Superior.
Aqui também Analisei as dificuldades que comprometem o uso das
tecnologias, como a falta de preparação e atualização dos professores
universitários, assim como ambientes de laboratório inadequados.
Neste objetivo, realizei uma revisão bibliográfica sobre este tema, e uma
pesquisa de campo com professores de cursos superiores para saber se usam
tecnologia, e quais eles utilizam. Essa pesquisa demonstrou que a tecnologia é
um dispositivo essencial e importante no apoio didático pedagógico do
professor, ao mesmo tempo em que possibilita o desenvolvimento da prática
pedagógica e também habilitando o docente na vida profissional.
6
METODOLOGIA
Para produção deste trabalho de pesquisa foi adotada as seguintes
etapas no processo de elaboração: pesquisa do material bibliográfico, seleção
e análise do material, leituras, interpretações, pesquisa de campo com
aplicação de questionários, elaboração fundamentação teórica, elaboração da
introdução e conclusão, digitação, revisão e entrega da monografia. Os
principais autores consultados como alicerce teórico foram os seguintes:
Ramon de Oliviera, Sanmya Feitosa Tajra e José Armando Valente.
A pesquisa refere-se ao uso da tecnologia na educação Superior,
pesquisa de campo foi realizada na cidade de Nilópolis, localizada na Baixada
Fluminense no estado Rio de Janeiro na Faculdade SEFLU de Psicologia.
Aconteceu no ano de 2016.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I - A Importância da Tecnologia na Educação 11
CAPÍTULO II - História Política da Informática na Educação no Brasil 15
CAPÍTULO III - A Tecnologia Educacional 19
CAPÍTULO IV - Quais são as Melhores Ferramentas Tecnológicas Disponíveis para serem usadas no Ensino Universitário? 25
CAPÍTULO V - Elaboração de um Projeto Tecnologico Educacional Contextualizado 34
CONCLUSÃO 40
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 41
BIBLIOGRAFIA CITADA 42
ANEXOS 42
ÍNDICE 53
8
INTRODUÇÃO
O tema de estudo é a tecnologia na Educação Superior. Os avanços
tecnológicos em nosso tempo têm constituído um desafio para os professores
universitários. Vivemos hoje em uma sociedade altamente tecnológica, em
todas as áreas estamos utilizando alguma forma de tecnologia. Os professores
universitários devem acompanhar essa evolução também na sala de aula.
Fazendo uso de ferramentas que poderão aperfeiçoar o potencial do aluno.
Os professores se vêm em constante desvantagem diante da rapidez
dos meios de comunicação de massa que dispões de sofisticados recursos
para transmissão de sua mensagem, além de profissionais com formação
específicas.
O docente se vê sufocado pelo seu próprio anacronismo,
principalmente em relação aos aparelhos como: smartphones1, tablets2, Smart
TV3, entre outros. Sendo que todos esses aparelhos estão conectados a
internet.
Concordo com a afirmação do filosofo Mario Sérgio Cortella quando
disse: “Vivemos num mundo com uma veloz mudança nos modos de fazer
atuar e pensar”. Por isso o professor universitário precisa estar utilizando as
ferramentas tecnológicas para aumentar o interesse dos alunos pela disciplina
ministrada.
Este estudo tem como objetivo examinar os aspectos relacionados ao
uso da tecnologia como um utensílio eficaz no apoio ao professor na sala de
aula. Considerando também a sua subutilização por muitos docentes.
Estaremos também discutindo os limites do uso da tecnologia pelo professor.
Conceituando o que é tecnologia, e descobrindo o seu papel como
instrumento didático na Universidade. Verificaremos os recursos tecnológicos
1 Smartphone em tradução literal, "um telefone inteligente", são híbridos entre celulares e computadores. 2 Tablet é um dispositivo eletrônico em formato retangular e possui uma tela sensível ao toque, usado para organização pessoal, visualização e arquivo de vários tipos de arquivos digitais, comunicação móvel e como entretenimento.
9
disponíveis e os mais usados atualmente pelos professores. E responderemos
a seguinte Pergunta: Quais são as melhores formas de usar a tecnologia como
ferramenta didática no ensino universitário?
O trabalho encontra-se divido nos seguintes capítulos:
I- A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO
Diante das transformações revolucionárias que estão ocorrendo na
sociedade atual, os profissionais de educação e as instituições de ensino
precisam se conscientizar da importância de se fazer uso dos recursos
tecnológicos disponíveis. Utilizando-os como um apoio ao processo de ensino
e aprendizagem, para que através disso, ocorra uma participação interativa
entre o professor e os alunos, tornando o ensino contextualizado e relevante.
II- HISTÓRIA DA POLÍTICA DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO NO
BRASIL
Este capítulo trata da história e das ações políticas do governo na área
da Informática educativa no Brasil. Mostrará quais foram as principais fases da
Informática no Brasil. Esses aspectos serão descritos de forma objetiva e
realista. Estaremos analisando a forma como o governo implantou a
Informática Educacional nas escolas públicas.
III- A TECNOLOGIA EDUCACIONAL
Nesta parte serão enfocados os conceitos, aplicação e os objetivos da
Tecnologia educacional. A Tecnologia educacional está relacionada com a
prática do ensino. A tecnologia se divide em três grupos: Tecnologia física,
tecnologia organizadora e tecnologia simbólica.
IV- QUAIS SÃO AS MELHORES FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS
DISPONÍVEIS PARA SEREM USADAS NO ENSINO UNIVERSITÁRIO?
3 Smart TV é uma expressão do âmbito da tecnologia e que significa "televisão inteligente". A Smart TV também é conhecida como TV conectada ou TV Híbrida, porque é uma junção da televisão com a internet.
10
Existe hoje a disposição dos professores diversos recursos
tecnológicos usados como ferramentas em sala de aula. Podemos separá-los
em duas categorias: recursos físicos e virtuais. Estaremos neste capítulo
conhecendo algumas dessas ferramentas.
V- ELABORAÇÃO DE UM PROJETO TECNOLÓGICO
EDUCACIONAL CONTEXTUALIZADO
O professor deve estar capacitado para conseguir utilizar corretamente
as tecnologias. O professor precisa escolher a forma e o momento de utilizá-la
conforme a necessidade pedagógica. Isso só acontecerá se a instituição de
ensino elaborar um projeto educacional tecnológico adequado. Esse projeto irá
traçar metas, planejar as ações e avaliar os resultados.
O Objetivo deste trabalho é avaliar e ponderando sobre o papel do
professor como um pesquisador de novas ferramentas tecnológicas de reforço
ao ensino universitário.
Pensar sobre os recursos fundamentais necessários para que os
professores universitários ministrem aulas interessantes e inspiradoras.
11
CAPÍTULO I
A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO
1.1 – A Sociedade Atual
A Sociedade atual experimenta um ciclo histórico revolucionário que
vai alem das inovações tecnológicas na área de telecomunicações e
informática. Percebemos que uma sociedade diferente está surgindo, que
abraça novos costumes no modo de pensar e proceder.
As transformações estão acontecendo de forma muito veloz nas
esferas econômicas, sociais, culturais, políticos e religiosas.
As empresas, governos e instituições estão modificando o seu quadro
de membros e associados, os modelos de classes e categorias, as formações
padronizadas e as formas de trabalho e produtividade. A globalização domina
o cenário mundial e através desse panorama constatamos o fenecimento dos
limites tecnológicos e geográficos.
É defronte a cada uma dessas modificações sociais, proveniente das
alterações culturais influenciadas pelo progresso das tecnologias, que
constatamos as transformações que estão desenrolando-se com relação aos
hábitos da sociedade.
De acordo com essas mudanças que estão acontecendo, o que será
valorizado no mercado profissional é a atitude de compreender e usar variadas
opções, solucionando dificuldades inesperadas, em todas as carreiras teremos
a necessidade de profissionais com características versáteis e pró-ativas que
estarão sempre buscando o crescimento intelectual aprendendo coisas novas.
Para que isso aconteça é essencial a construção de uma nova
formação educacional cidadã, voltada para o desenvolvimento de um novo
cidadão. A descrição do profissional do amanhã não é mais o perito isolado,
mas sim daquele que desenvolve suas múltiplas inteligências.
12
A teoria das inteligências múltiplas
O professor poderá usar a tecnologia como uma ferramenta
educacional de apoio no desenvolvimento das habilidades e capacidades
múltiplas dos seus alunos.
Howard Gardner psicólogo da Universidade de Harvard sugere uma
concepção ampliada da inteligência estendendo a compreensão de um
raciocínio exclusivo para o de um acervo de habilidades diferentes.
Subdividindo-a em sete outras capacidades, pois sempre envolvemos mais de
uma habilidade na resolução de dificuldades.
Tajra (2012) cita a definição de inteligências múltiplas Gardner:
As inteligências se constituem:
Figura 1 - Múltiplas inteligências
13
• Inteligência Verbal ou Linguística: Habilidade ou capacidade em lidar
com desafios relacionados com a linguagem.
• Inteligência Lógico-Matemática: Habilidade de resolução de
problemas por meio da dedução e da observação.
• Inteligência Cinestésica Corporal: Habilidade de utilizar movimentos
corporais para superar desafios de uma determinada realidade.
• Inteligência Espacial: habilidade em abstrair interação com o
ambiente, o espaço e o ciberespaço para elaborar um produto ou resolver
problemas.
• Inteligência Musical: habilidade de produzir e perceber as notações
musicais.
• Inteligência Interpessoal: habilidade de em conhecer os aspectos
internos de uma pessoa.
• Inteligência Intrapessoal: habilidade em perceber as interações e
desejos dos seus interlocutores e, com isso, resolver ou minimizar problemas
de comunicação e relacionamento.
A finalidade da tecnologia na educação está na utilização destes
recursos como instrumento de suporte ao professor para facilitar o ensino das
disciplinas.
Diante do quadro atual poderemos constatar que a utilização da
tecnologia é fundamental e indispensável para a evolução dos elementos que
impulsionam o sucesso e o próprio progresso das aptidões do aluno e o
desenvolvimento de suas diversas inteligências, algumas habilidades que
poderão ser desenvolvidas segundo Tajra (2012), são:
Alta capacidade em leitura, escrita e alta competência matemática e
resolução de problemas e dificuldades de todas as ordens.
Capacidade para localizar, acionar e usar as informações acumuladas.
Capacidade para analisar, planejar, comparar e expressar o próprio
pensamento.
Concordo com o autor José Armando Valente, onde ele nos fala que:
14
“O termo informática na educação refere-se à inserção
do computador no processo de aprendizagem dos
conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades
de educação”. Assim concebido, o computador é uma
ferramenta que pode auxiliar o professor a promover
aprendizagem, autonomia, criticidade e criatividade do
aluno. Mas, para que isto aconteça, é necessário que o
professor assuma o papel de mediador da interação entre
aluno, conhecimento e computador, o que supõe
formação para exercício deste papel. Nem sempre é isto,
entretanto, que se observa na prática escolar.”
(VALENTE; 1998, p. 02).
Tecnologia na educação é um assunto é de extrema relevância, tendo
em conta que a tecnologia esta inegavelmente na rotina da maioria das
pessoas e instituições, os professores precisam ser capacitados para aplicar
essas ferramentas que vieram para dar suporte e apoio ao processo de ensino
aprendizado.
15
CAPÍTULO II
HISTÓRIA POLÍTICA DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO
NO BRASIL
Neste capítulo estaremos apresentando resumidamente, os
acontecimentos mais relevantes da Política brasileira sobre Informática nas
últimas décadas e, em seguida, veremos as mais importantes ações que
governo realizou com o intuito de introduzir a informática nas escolas públicas.
2.1 – Ações Políticas da Informática no Brasil
Os livros Informática na educação: novas ferramentas pedagógicas
para o professor da atualidade. (TAJRA, S. F., 2012) e Projeto EDUCOM
(Andrade, P. F., & Albuquerque Lima, M. C. M., 1993), foram as referencias
deste capítulo sobre a história da informática no Brasil. Esses livros relatam e
estabelecem os momentos que marcaram o desenvolvimento da informática
educativa e as políticas governamentais em nosso país, verificamos que os
rudimentos nesta área que iniciaram na década de setenta.
Tajra (2012) cita datas e algumas ações relevantes do governo em
relação à informática educativa:
Em 1971, o Ministério da Marinha brasileira, por intermédio do grupo
de trabalho Especial (GTE) e o Ministério do Planejamento tomaram a decisão
de construir um computador para necessidade naval no Brasil.
Em 1972, As questões de importação e exportações da informática
foram transferidas para a Coordenação de Atividades de Processamento
Eletrônico (CAPRE), ligada ao Ministério do Planejamento.
Em 1977, Primeiro confronto entre Brasil e interesses estrangeiros,
pela falta de uma definição explicita da reserva de mercado em relação aos
mini e microcomputadores – IBM e Burroughs.
Em 1979, As Ações da CAPRE foram transferidas para a Secretaria
Especial de Informática (SEI) ligada ao Conselho de Segurança Nacional
16
(CSN). Esta decisão acarretou inúmeras discussões pelo fato de a CSN estar
ligada às opressões da Ditadura Militar
Em 1984, é aprovada a lei de informática, a qual impôs restrições ao
capital estrangeiro, tornou legal a aliança do Estado com o qual o capital
provado nacional. Essa lei tinha uma previsão de oito anos, tempo estimado
para a indústria nacional alcançasse maturidade, visando à competitividade
internacional.
Em, 1985, faltam recursos humanos capacitados para o sistema de
ciência e tecnologia. A partir daí, o governo passou a intensificar os
investimentos na área de educação de 1º e 2º graus.
(TAJRA 2012, p.25)
Desde as décadas passadas podemos reconhecer o potencial do
Brasil para o progresso na área de tecnologia.
“É interessante ressaltar que, antes de 1984, a produção
brasileira de informática já se colocava entre a dos países
que mais cresciam no cenário mundial (entre os dez
maiores do Mundo) e 60% da indústria nacional
trabalhava com equipamentos desenvolvidos no próprio
país, Entre 1984 e 1987, o Brasil apresentava a maior
taxa de crescimento mundial nesta área e, em 1987,
tornou-se o sexto maior mercado de microcomputadores,
superando a Itália e a Suécia.” (OLIVEIRA, 1997).
2.2 – Ações Políticas da Informática na Educação no Brasil
Segue abaixo a cronologia das ações do governo a partir da década de
oitenta, para incentivar a informática na educação.
Em 81, foram realizadas as seguintes ações: I Seminário de
Informática na Educação, Brasília/DF, UNB. Promoção MEC/SEI/CNPq. Neste
seminário foi sugerido que as ações de informática educativa sejam
contextualizadas com a realidade sociocultural da escola e dos alunos.
17
Também foi aprovado o documento: Subsídios para a implantação do
programa de Informática na Educação - MEC/SEI/CNPq/FINEP.
Em 82, aconteceu o II Seminário Nacional de Informática na Educação,
UFBa/Salvador/Bahia. Participaram pesquisadores das áreas de educação,
sociologia, informática e psicologia.
Recomendações: os núcleos de estudos devem ser nas universidades,
priorizar a informática no ensino do 2º grau, não restringir a nenhuma área de
ensino de atuação, priorizar a formação e treinamento do professor e utilizar
tecnologia nacional.
Em 83, Criação do Projeto Educom – Educação com Computadores,
foi à primeira ação oficial concreta para levar os computadores até a escola
pública. Também foi criada a Comissão Especial de Informática na Educação,
Ligado ao SEI, CSN e Presidência da República. Foi Publicado o documento:
Diretrizes para o estabelecimento da Política de Informática no Setor de
Educação, Cultura e Desporto, aprovado pela Comissão de Coordenação
Geral do MEC. Também foi Publicado o Comunicado SEI solicitando a
apresentação de projetos para a implantação de centros-piloto junto às
universidades.
Em 84, foi aprovado o Regimento Interno do Centro de Informática
Educativa CENIFOR/FUNTEVÊ. Também foi assinado o Protocolo de
Intenções MEC/SEI/CNPq/FINEP/ FUNTEVÊ para a implantação dos centros-
piloto e delegação de competência ao CENIFOR. Foi expedição o Comunicado
SEI/SS, informando subprojetos selecionados: UFRGS, UFRJ, UFMG, UFPe e
UNICAMP. Os recursos financeiros para esse projeto eram oriundos do Finep,
Funtevê e do CNPQ.
Em 85, foi aprovado o novo Regimento Interno do CENIFOR, Portaria
FUNTEVÊ. Também foi aprovado Plano Setorial: Educação e Informática pelo
CONIN/PR.
Em 86, Foi criado o Comitê Assessor de Informática na Educação de
1º e 2º graus - CAIE/SEPS. Também foi aprovado o Programa de Ação
Imediata em Informática na Educação e a Coordenação e Supervisão Técnica
do Projeto EDUCOM é transferida para a SEINF/MEC. Teve início o I Concurso
18
Nacional de "Software" Educacional e da Comissão de Avaliação do Projeto
EDUCOM: Extinção do CAIE/SEPS e criação do CAIE/MEC.
Em 87, foi implementado o Projeto FORMAR I, Curso de
Especialização em Informática na Educação, realizado na UNICAMP.
Aconteceu o II Concurso Nacional de Software Educacional. Foi Realizada a
Jornada de Trabalho de Informática na Educação: Subsídios para políticas,
UFSC, Florianópolis/SC. Teve Início a Implantação dos CIEd.
Em 88, aconteceu o III Concurso Nacional de Software Educacional.
Em 89, Foi realizado o II Curso de Especialização em Informática na
Educação - FORMAR II e também a Jornada de Trabalho Luso Latino-
Americana de Informática na Educação, promovida pela OEA e INEP/MEC,
PUC/Petrópolis/RJ. Foi criado o Programa Nacional de Informática Educativa
PRONINFE na Secretaria-Geral do MEC.
Em 90, foi aprovado o Regimento Interno do PRONINFE e a integração
de Metas e objetivos do PRONINFE/MEC no PLANIN/MCT.
Em 1995, foi Lançado o Programa Nacional de Informática na
Educação PROINFO.
Neste capítulo foram apresentadas as ações e os atos institucionais do
governo brasileiro, que moldaram o crescimento da cultura tecnológica na
educação. O resultado destas ações provocaram reflexos que são sentidos até
hoje. Atualmente em todo país, existem escolas, núcleos de informática
educativa em várias escolas públicas. Promovendo assim a inclusão digital em
todos os níveis sociais.
19
CAPÍTULO III
A TECNOLOGIA EDUCACIONAL
Neste capítulo serão enfocados os conceitos, aplicação e os objetivos
da Tecnologia educacional. A expressão Tecnologia Educacional não se
restringe ao uso de softwares e equipamentos. Ela passa por toda a nossa
existência humana, contribuindo para o aperfeiçoamento não somente do
aluno, mas também do professor e da instituição de ensino. É impossível negar
a contribuição da tecnologia no auxilio ao professor e no desenvolvimento
intelectual dos alunos. É notório perceber isso na estrutura educacional
brasileira, começando da educação infantil, passando pelo nível superior até a
pós-graduação Latu Sensu e Strictu Sensu.
3.1 – Conceito de Tecnologia
O que significam as palavras tecnologia e educação? Segundo o
dicionário Aurélio da língua portuguesa, tecnologia é o conjunto de
conhecimentos, princípios científicos, que se aplicam a um determinado ramo
de atividade. E educação é o processo de desenvolvimento da capacidade
física, intelectual e moral do ser humano.
A Tecnologia educacional está vinculada com a experiência de ensino
e aprendizagem. A tecnologia se divide em três grupos: Tecnologia física,
tecnologia organizadora e tecnologia simbólica.
20
Tajra (2012) cita as três definições de Tecnologias:
“Tecnologia física: São as inovações de instrumentos
físicos, tais como caneta esferográfica, livro, telefone,
aparelho celular, satélites, computadores. Estão
relacionados com a física, Química e biologia.
Tecnologias simbólicas: estão relacionadas com a forma
de comunicação entre as pessoas, desde a iniciação dos
idiomas escritos e falados à forma como as pessoas se
comunicam. São símbolos de comunicação.
Tecnologias organizadoras: São formas de como nos
relacionamos com o mundo; como os diversos sistemas
produtivos estão organizados. As modernas técnicas de
gestão pela qualidade total é um exemplo de tecnologia
organizadora. Os métodos de ensino, seja tradicional,
construtivista, montessoriano, são tecnologias de
organização das relações de aprendizagem.”
(TAJRA 2012, p.41- 42)
Figura 2 - Tecnologia educacional
21
Seguem abaixo, algumas definições sobre os métodos de ensino feitos
por Kramer, Saviani e Becker, esses métodos são formas de tecnologia que
estão englobadas dentro das tecnologias organizadoras.
Métodos de Ensino: Montessoriano, Tradicional e Construtivista.
• Montessoriano
KRAMER (1993) define o método Montessoriano:
Para Montessori acredita que a escola tem que ser ativa,
no sentido que a criança absorve o meio, na noção de
silêncio e autocontrole, na progressão (inicialmente o
controle de si, em seguida o controle das coisas), o
respeito pelos outros, na modificação e adaptação do
mobiliário às crianças, na utilização de materiais
específicos que visam promover a aprendizagem nas
diferentes áreas (sensorial, vida prática, Linguagem e
Matemática), na concepção do Método Montessoriano,
esses materiais são autocorretivos, graduados, isolam as
dificuldades e devem ser explorados segundo a lição dos
três tempos “informação, reconhecimento e fixação do
vocabulário”. (KRAMER, 1993, p.27).
• Tradicional
Saviani (1991) define a essência da escola tradicional:
“ ...se estruturou através de um método pedagógico, que
é o método expositivo, que todos conhecem, todos
passaram por ele, e muitos estão passando ainda, cuja
matriz teórica pode ser identificada nos cinco passos
formais de Herbart. Esses passos, que são o passo da
preparação, o da apresentação, da comparação e
assimilação, da generalização e da aplicação,
correspondem ao método científico indutivo, tal como fora
formulado por Bacon, método que podemos esquematizar
22
em três momentos fundamentais: a observação, a
generalização e a confirmação. Trata-se, portanto,
daquele mesmo método formulado no interior do
movimento filosófico do empirismo, que foi a base do
desenvolvimento da ciência moderna. “
(Saviani, 1991. p.55)
• Construtivista
Becker (1993) expõe a definição da escola Construtivista:
“Construtivismo significa isto: a ideia de que nada, a rigor,
está pronto, acabado, e de que, especificamente, o
conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como
algo terminado. Ele se constitui pela interação do
indivíduo com o meio físico e social, com o simbolismo
humano, com o mundo das relações sociais; e se constitui
por força de sua ação e não por qualquer dotação prévia,
na bagagem hereditária ou no meio, de tal modo que
podemos afirmar que antes da ação não há psiquismo
nem consciência e, muito menos, pensamento.”
(Becker, 1993. p.88)
Originalmente a Tecnologia Educacional era usada com promessa de
empregar dispositivos úteis à prática pedagógica a todo momento que ela
fosse necessária, objetivando assim a melhor utilização dos recursos humanos
da força de trabalho. E de maneira mais abrangente, através disso aumentar o
potencial das atividades educativas planejadas.
Analisando a história da Tecnologia Educacional nos seus primórdios,
percebemos que ela foi aplicada de forma equivocada, gerando assim um
resultou oposto, com um foco na direção errada, o abuso da tecnicidade,
dominando em todo tempo o conceito de que o mais relevante era o
aproveitamento exclusivo da ferramenta, sem a concreta análise da sua
repercussão na formação intelectual e social.
23
3.2 – Aplicações da Tecnologia na Educação
Ao empregar as tecnologias, necessitamos a todo tempo averiguar a
sua correlação com o ser humano e a realidade cultural, tendo em vista
diferenciar a sua ligação com o homem e o contexto social envolvido,
objetivando discernir seus efeitos.
A tecnologia não é boa ou ruim em si mesma, basta sabermos aplica-
la de forma equilibrada e coerente no contexto educacional. Repeitando os
limites saudáveis da sua utilização em sala de aula.
Poderemos implementar a tecnologia no ambiente educacional,
agregando os meios tecnológicos de modo relevante com a realidade da
instituição de ensino e dos alunos.
“para a incorporação das tecnologias da informação à
prática dos educadores não basta que eles saibam
manipular os recursos computacionais articulados com as
facilidades da linguagem hipermídia, há que aprender a
integrá-los em sua prática” (ALMEIDA, 2002, p. 72).
A tecnologia viabiliza ao aluno e também ao professor desenvolverem
seus conhecimentos, aperfeiçoar suas concepções e promove a aproximação
através da convivência em sala de aula e também fora dela, por meio de um
ambiente virtual de ensino. O conhecimento que absorvemos durante a aula,
poderá ser naturalmente ampliado num âmbito maior, como fóruns de
discussão na internet que tratam do mesmo assunto debatem sobre disciplinas
específicas. A tecnologia se torna um prolongamento da escola na procura por
crescimento intelectual, através disso, poderemos criar novas formas e
processos de aprender e ensinar.
O método de ensino tradicional é estático, ainda hoje é muito usado
por professores que lecionam no nível superior. Esse tipo de aula na maioria
das vezes causa o desinteresse dos alunos. Quando o professor usa a
24
tecnologias ele trabalha a interatividade com os alunos facilitando as etapas da
aprendizagem.
Na realidade é essencial usarmos as ferramentas tecnológicas que
estão ao nosso alcance, questionando sempre o propósito e o benefício que
ganharemos com elas. Verificando em todo momento as vantagens e as
desvantagens dessas opções propostas.
25
CAPÍTULO IV
QUAIS SÃO AS MELHORES FERRAMENTAS
TECNOLÓGICAS DISPONÍVEIS PARA SEREM USADAS
NO ENSINO UNIVERSITÁRIO?
Existe hoje a disposição dos professores diversos recursos
tecnológicos usados como ferramentas em sala de aula. Podemos separá-los
em duas categorias: recursos físicos e virtuais.
4.1 – Recursos Tecnológicos Físicos
Os recursos tecnológicos físicos são formados pelo conjunto de
componentes eletrônicos que podemos ver e apalpar.
Os melhores recursos tecnológicos físicos usados na educação
atualmente:
Computador – Tajra (2012), fala sobre a correta utilização do
computador;
“A utilização do computador integrada a softwares
educativos não garante uma adequada utilização dessa
tecnologia como ferramenta pedagógica. O fato de um
professor estar utilizando o computador para ministrar
uma aula não significa, necessariamente, que esteja
aplicando uma proposta inovadora. Muitas vezes essa
aula é tão tradicional quanto uma aula expositiva com a
utilização do giz.” (TAJRA 2012, p.46)
Para usar o computador de forma atrativa pelos alunos, é necessário
um planejamento de aula dinâmico alinhado as necessidades culturais dos
alunos. Como exemplo poderemos citar o uso de jogos educativos no
26
computado, usados para despertar o interesse dos alunos pela disciplina
estudada.
Tablet - É um aparelho eletrônico que possui uma tela sensível ao
toque, usado para organização pessoal, visualização e modificação de
arquivos, comunicação móvel e também como entretenimento.
Através do tablet conseguiremos ler livros digitais, acessar a internet,
enviar e receber e-mails e instalar aplicativos próprios para fins educativos, um
dos grandes diferenciais destes aparelhos é a facilidade para transportá-lo
devido ao seu tamanho reduzido. O tablet é uma poderosa ferramenta
tecnológica usada como apoio à educação.
Projetor/ Data show - É mais uma ferramenta que auxilia no processo
de ensino e aprendizagem.
O Data show é um projetor de imagens e vídeos, com tecnologia
digital. Podemos através dele, projetar em uma superfície plana todo o
conteúdo da tela de um computador.
Este recurso deve ser usado de forma dinâmica e criativa, que
resultara em aulas atraentes e estimulantes. Quando um professor usa em
excesso o método de aula expositivo com apresentação de slides através do
projetor, desencoraja a participação efetiva do aluno no processo de
aprendizagem, tornando-o um simples expectador na sala de aula. A aula se
tornará monótona, sem inovação e criatividade.
Televisão - A TV como ferramenta pedagógica é empregada por
professores como um recurso de apoio para transmitir matérias, ideias e
questões frequentemente restritas e limitadas em sala ou como um meio de
exibir documentários, filmes e entrevistas gravadas que poderão trazer clareza
e entendimento em relação ao conteúdo abordado durante algum assunto
específico.
27
4.2 – Recursos Tecnológicos Virtuais
Os melhores recursos tecnológicos virtuais usados na educação
atualmente:
Email - É um serviço muito utilizado na Internet. Ele funciona
semelhante a um correio convencional, possibilita o recebimento e envio de
mensagens eletrônicas através do computador, smartphone ou tablet. Este
recurso é muito utilizado por professores, os mesmo solicitam aos alunos para
enviarem trabalhos acadêmicos e provas, através desta ferramenta. Um dos
benefícios da utilização do email é a diminuição substancial da quantidade de
papel que o professor terá que carregar, armazenar e organizar. O uso do
email contribui para o uso equilibrado e sustentável dos recursos naturais do
nosso planeta.
Softwares Educacionais - Os softwares são ferramentas essenciais
na tecnologia educacional. Existe uma infinidade de softwares disponíveis no
mercado. Existem dois conceitos de softwares educacionais:
• Softwares exclusivos são aqueles com propósito de ensino e
aprendizado. Esses softwares poderão ser utilizados nas aulas de Ciências
exatas, Linguagem, biologia, Física ou diversas disciplinas acadêmicas etc.
• Qualquer software que seja empregado com o propósito de
ensino e aprendizado. (Tajra, 2012)
Midiais Sociais - As mídias sociais poderão ser utilizadas como uma
ferramenta para estimular debates e discussões em grupo entre os alunos.
Facilitando a comunicação dos participantes, promovendo também a inclusão
social de alunos com algum tipo de deficiência, pois através da tecnologia
poderão se comunicar com os colegas. As principais mídias sociais utilizadas
no Brasil são: Facebook, WhatsApp, Instagram e Twitter.
Skype - É um software de mensagem instantânea para internet.
Excelente ferramenta para aproximar os docentes, e alunos.
28
Jogos - São aplicativos interativos que são usados para incentivar os
alunos a aprenderem o conteúdo da disciplina de forma criativa e interessante.
Os Jogos poderão ser instalados em computadores, smartphones e tablets.
Aplicativos móveis - Estão disponíveis atualmente diversos aplicativos
educativos gratuitos para diversas finalidades, que são desenvolvidos
especificamente para smartphones e tablets.
YouTube - É um site de compartilhamento de vídeos na internet, esse
canal de vídeos pertence à empresa Google. Poderá ser usada como uma
fonte de materiais para estudo, neste canal encontramos vídeo-aulas, filmes,
palestras e outros recursos de aprendizagem.
Google Docs. - É um aplicativo da empresa Google para documentos
online. É um ótimo recurso para que o professor possa compartilhar com os
alunos documentos, textos, materiais de apoio, apostilas, apresentações e
planilhas. Essa ferramenta facilita a comunicação e a troca de informações
entre alunos e professores.
4.2.1 – Internet
A internet é a rede mundial de computadores, por meio dela
poderemos trazer diversas vantagens ao processo de ensino e aprendizagem,
se for usada de forma correta, irá provocar o aperfeiçoamento da instituição
dos alunos e docentes. Através da internet poderemos realizar diferentes
pesquisas acadêmicas, teremos acesso a um conteúdo quase que ilimitado de
informações, estudantes poderão consultar várias bibliotecas virtuais
espalhadas em todo o mundo. Os alunos também poderão cursar disciplinas
pela internet, por meio de sites específicos de ensino a distância.
A história da internet inicia na década de sessenta, quando o governo
americano estava ansioso em melhorar os sistemas de comunicações militares
através de computadores. O departamento de Defesa tinha o intuito de
aperfeiçoar o processo de transmissão de informações sigilosas, caso
29
acontecesse uma eminente guerra. Os acontecimentos elementares deste
projeto foram aperfeiçoados em centros de pesquisa de algumas universidades
nos Estados Unidos.
Tajra (2012) cita datas e acontecimentos importantes na linha do
tempo da história da Internet.
Linha do tempo da internet
Ano Acontecimentos
Anos 60 Cientistas pesquisam técnicas de conexões compartilhadas.
1969 Implantação dos primeiros quatro pontos da ARPANET: UCLA,
Universidade da Califórnia, Universidade de Utha e Instituto de
Pesquisas de Standfor. A partir da ARPAnet várias outras redes
surgiram, tais como MILNET, BITNET, NSNET.
1981 A CSNET oferece serviços de discagem para email.
1982 O protocolo TCP/IP passa a ser utilizado na ARPANET.
1984 É instituído o sistema DNS.
1988 Roberto Morris Jr. Solta um vitus na internet.
1994 Iniciariam as transmissões de vídeo na Internet.
1995 Explosão da Internet em todo o Mundo.
Início de
2000
Internet acoplada a televisão.
Comércio eletrônico via internet.
Acesso à internet via telefone celular.
Videoconferência.
Comunicação da Internet por meio da voz.
Aumento extensivo do uso da internet para realização de
negócios, seja no âmbito empresarial, seja no âmbito acadêmico.
Tabela 1- Linha do Tempo da Internet Fonte : (TAJRA 2012, p.129)
Até esse tempo a internet é empregada no âmbito militar, entretanto
atualmente a grade maioria dos usuários da internet utilizam esta ferramenta
para aperfeiçoamento e apoio ao processo de ensino e aprendizagem,
particularmente, em instituições de Ensino Superior. Na época atual, a internet
30
tem alcançado um crescimento gigantesco, através da venda de bens e
serviços, por intermédio do comercio eletrônico.
No presente momento, sistemas econômicos e financeiros de todo
mundo são baseados na internet. As instituições de ensino precisam orientar
os docentes a respeito desta realidade, para que os mesmo possam divulgar
esta perspectiva de futuro aos alunos.
O professor deverá direcionar a pesquisa dos alunos na internet, pois
segundo Pierre Lévy ela é um labirinto de informações:
“O ciberespaço possui o caráter de sistema dos
sistemas, por isso mesmo, também é o sistema do caos.
Máxima encarnação de transparência técnica, acolhe no
entanto, devido a sua irrepreensível profusão, todas as
opacidades do sentido. Desenha redesenha a figura de
um labirinto móvel, em extensão, sem plano possível,
universal, um labirinto com o qual o próprio Dédalo não
poderia ter sonhado”.
(LÉVY, 1999, p.163)
Os alunos poderão ser motivados a achar os dados da pesquisa,
examina-los e também criticá-los, como resultado desta ação, eles conseguirão
agregar múltiplos conhecimentos.
A internet é um formidável meio de intercomunicação, aberto, baixo-
custo e muito eficiente. Os alunos conseguirão conversar simultaneamente
com pesquisadores do mundo inteiro, através da internet. Sem a internet, seria
impossível disseminar conhecimento de forma tão rápida. Observamos hoje a
troca e a divulgação de teses, artigos e pesquisas contribuindo para o
desenvolvimento acelerado das descobertas científicas.
A internet produz muitas vantagens para os alunos, e também para a
Instituição de Ensino. A primeira vantagem é o estímulo à curiosidade do
aluno, despertando assim o interesse por assuntos desconhecidos. A segunda
vantagem é o desenvolvimento da capacidade de leitura e escrita. A terceira
vantagem é a desenvolvimento do aprendizado individualizado, motivando o
31
aluno a estudar sozinho. A quarta vantagem é a troca de experiências entre os
alunos de outras instituições de ensino. Essas utilidades irão contribuir para
uma aula criativa e interessante.
A rede mundial de computadores aponta para a imprescindibilidade da
necessidade de investimento na capacitação dos docentes, Isso resultará na
transformação da mentalidade do professor em relação à forma de lecionar
usando a Internet. A rede mundial tem um conteúdo inesgotável a cada
segundo são acrescentados novos sites, vídeos, imagens, artigos, livros e todo
tipo de conteúdo.
“As páginas Web expressam as ideias, os desejos, os
saberes, as ofertas de transação de pessoas e grupos
humanos. Atrás do grande hipertexto está borbulhando a
multidão e suas relações. No ciberespaço, o saber não
pode mais ser concebido como algo abstrato ou
transcendente. Está cada vez mais evidente, e até
tangível em tempo real, que esse saber expressa uma
população.”
( LÉVY,1999, p.163)
4.2.1.1 – Prejuízos e malefícios no uso da Internet na Educação
A. Existência de sites educacionais com conteúdo incorreto.
Muitos sites na internet possuem conteúdo sem valor ou de má
qualidade. É preciso muito cuidado para encontrar sites com conteúdo seguro
e confiável. Qualquer usuário da Internet poderá publicar a qualquer momento
um assunto que quiser, estando certo ou errado. Isso é um problema para os
alunos que estão realizando uma pesquisa acadêmica. Além disso, existem
muitos sites com erros de gramática e ortografia. A internet não possui
nenhuma forma de gerência e direção, qualquer informação mentirosa, ou
opiniões criminosas poderá ser publicadas na Internet.
B. Redução da comunicação entre os alunos e professores.
32
A interação ente os alunos e professor se torna essencial na formação
completa do aluno. A internet poderá impedir esse contato social entre os
grupos. Hoje em dia o mercado profissional valoriza o profissional que sabe
trabalhar em grupo, interagir, delegar tarefas e que também sabe unir as
pessoas em torno de um objetivo comum. Se não houver equilíbrio no uso da
internet na sala de aula, estaremos formando uma geração de alunos com
atitudes individualistas e isolacionistas, que não se comunicam no ambiente
educional e profissional. Esse tipo de comportamento resultará em prejuízo
pessoal e coletivo.
C. Desviar atenção dos alunos durante a aula.
Poderá acontecer de alguns alunos se distraíram quando estiverem
usando a internet durante a aula e não acompanharem o conteúdo aplicado.
Ou até mesmo os alunos pesquisarem assuntos que não tem nenhuma relação
com o conteúdo da disciplina estudada.
D. Desperdício de tempo.
Muitos alunos perdem muitas horas na internet, desperdiçando seu
precioso tempo. Essa atitude provoca prejuízos à vida acadêmica do aluno.
Ao invés de lerem livros sobre as disciplinas que estão cursando, os alunos
dedicam seus minutos nas redes sociais. Essa desorganização e falta de
planejamento produzem muitos problemas rotineiros que sabotam o
rendimento escolar. A má gestão do tempo se origina na indefinição de
metas e prioridades pessoais.
E. Problemas para selecionar sites confiáveis.
Para encontrar e consultar sites confiáveis para pesquisa, devemos
antes de tudo ter uma olhar crítico, para conseguir diferenciar opinião pessoal
de informação científica. Um site com artigos confiáveis possui no final do
mesmo, referencias bibliográfica das fontes consultadas e citadas. Geralmente
34
CAPÍTULO V
ELABORAÇÃO DE UM PROJETO TECNOLOGICO
EDUCACIONAL CONTEXTUALIZADO
O Objetivo desta seção é mostrar as etapas de elaboração de um
projeto tecnológico educacional para as instituições de ensino superior. E
também mostrar o papel do professor como um pesquisador de novas
ferramentas tecnológicas de reforço ao ensino universitário.
Poderemos elaborar um projeto de tecnologia educacional no ensino
superior, primeiramente observando a situação atual da instituição. Em
segundo lugar analisando a grau de preparação dos docentes, através de um
questionário de diagnóstico tecnológico. Para que através deste mecanismo,
possamos traçar o perfil da instituição, do professo e do aluno.
5.1 – As Etapas de um projeto Tecnológico Educacional
As etapas para elaborar um projeto tecnológico são: Análise da
situação; Levantamento das necessidades; Criação de um plano de ação;
Capacitação dos professores; Cronograma de implementação e Avaliação do
projeto;
5.1.1 - Análise da situação da Instituição, professor e do aluno
Nesta etapa do projeto devemos analisar a situação atual da instituição
de ensino e dos cursos e disciplinas, avaliando o nível de conhecimento do
professor em relação a assuntos tecnológicos. Deve-se analisar a situação
logística da infraestrutura dos seus laboratórios e salas. Questões a serem
levantadas:
35
5.1.2 - Levantamento de Necessidades.
• Quais são nossos alvos e objetivos neste projeto?
• De que precisamos para alcançar os nossos objetivos?
• O que já temos de recursos?
• Que programas precisamos ou já estão operando?
• Que instalações?
• Que equipamentos?
Caso a instituição de ensino não disponha de laboratórios e
equipamentos, será preciso criar novos ambientes que proporcionem a
utilização desses novos recursos dinâmicos, que ajudarão a desenvolver a
integração social dos alunos e proporcionarão um processo de aprendizagem
satisfatório. Tajra (2012) Sugere perguntas importantes que devem ser feita no
momento do diagnóstico tecnológico dos recursos disponíveis na Instituição de
ensino.
5.1.3 - Em relação aos laboratórios, salas e equipamentos.
De que forma deseja utilizar a informática: informática como fim e em
si mesma, informática relacionada a softwares baseados em enfoques
disciplinares ou integrar a utilização da informática em projeto multi, inter e
transdisciplinares.
Qual parcela dos recursos financeiros pode ser disponibilizada do
orçamento da escola para aquisição de computadores, softwares e
capacitação de professores?
Por que instalar os computadores em rede? Porque é a tendência para
os computadores. Não falamos mais em computadores isolados, até mesmo
em função da filosofia de globalização, dos softwares multiusuários e da
internet. A instalação dos computadores em rede é importante, porque é
possível compartilhar impressora, interligar todos os computadores à internet,
instalar programas a partir de um único computador, gerenciar níveis de
acesso as informações, diminuir o custo de aquisição de softwares.
36
Qual o espaço físico que pode ser disponibilizado para o ambiente de
informática, ou até mesmo haverá computadores em todas as salas? Pois em
um ambiente com diversos computadores devem ser verificados os seguintes
aspectos: iluminação, temperatura, layout para facilitar o gerenciamento das
máquinas e fluxos dos alunos e professores.
Através de reuniões com o corpo docente da instituição de ensino, será
levantado as reais necessidades tecnológicas de cada curso e disciplina.
Somente através dessas informações levantadas, que será possível criar um
ambiente que forneça recursos tecnológicos que serão realmente úteis,
adquirindo o necessário e assim evitando o desperdício da compra de
equipamentos desnecessários. Tomando essas atitudes será possível viabilizar
projeto educacional tecnológico.
Em relação aos equipamentos, a instituição de ensino deve pesquisar
uma configuração básica para não aumentar os custos da implantação do
projeto, pois de acordo com a necessidade dos cursos poderá ser feito a
ampliação gradativamente dos recursos, trabalhando desta maneira a
instituição de ensino será capaz de atualizar os equipamentos aos poucos.
É de vital importância, estimular entre os docentes a realizarem
debates e também propagar entre eles os aspectos pedagógicos focados na
aplicação prática concreta dos equipamentos, estimulando assim a produção
de pesquisas científicas por parte dos alunos. Pois esse é um dos principais
objetivos do ensino superior. Quanto mais cercados de recursos tecnológicos,
os alunos estarão mais motivados a serem pesquisadores, e evitando assim a
visão educacional meramente Tecnicista que infelizmente impera na formação
universitária no Brasil.
O Projeto tecnológico deve recomendar a instituição o
desenvolvimento de pesquisas aplicadas, e a criação de grupos
interdisciplinares para que esses recursos sejam voltados para elaboração de
processos e esquemas que integrem os conteúdos disciplinares dos cursos
com a tecnologia adotada. Será de grande importância a elaboração de
relatórios por parte dos professores para que seja medido o impacto e os
benefícios do uso dessas ferramentas tecnológicas na sala da aula. No final
37
das etapas de implantação deverá ser feito um estudo avaliando os resultados
e benefícios do projeto tecnológico educacional.
5.2 – A Capacitação de Docentes
A capacitação dos professores deverá ser uma das prioridades na
implementação do projeto educacional tecnológico. Programas de treinamento
deverão ser oferecidos pela instituição de ensino constantemente. Uma dos
maiores obstáculos ao uso de fermentas tecnológicas na educação é a falta de
preparo dos professores nesta área especifica. Sendo assim, será mais
eficiente e proveitosa a conscientização do docente, e não a imposição do uso
da tecnologia. Quando o docente se envolve de forma espontânea e voluntária
temos um maior aproveitamento dos recursos e mais participações no projeto.
As instituições de ensino superior deve ser um centro de excelência de ensino
e pesquisa.
Atualmente, existem várias empresas da área de tecnologia que
buscam parcerias com instituições de ensino superior para oferecer de forma
gratuita ou com custos muito reduzidos recursos como, softwares e hardwares
com fins educativos, o objetivo dessas empresas é promover seus produtos no
mercado através dos alunos que estarão se formando. Para firmar essas
parcerias basta somente as Instituições de ensino contactarem essas
empresas de tecnologia.
Só alcançaremos o sucesso do plano de ação se o projeto for
inteiramente baseado nas informações recolhidas na etapa de levantamento
das necessidades, mesclando com os dados coletados durante as reuniões
com os docentes. A partir daí deverão ser determinadas as tarefas a serem
executadas e quem será o responsável pela execução de cada tarefa e, em
seguida marcar a data alvo para que as ações aconteçam.
Algumas perguntas a serem feitas durante a elaboração do plano de
ação do projeto:
Planos de ação:
• Como realizaremos nosso propósito?
• Quais são nossas estratégias?
38
• Quem vai liderar ou realizar cada tarefa?
• Os recursos à disposição?
• Quando determinadas atividades vão acontecer?
Modelo de formulário de tarefas:
Formulário de Execução de Tarefas Início:______________________
Término:____________________
Nome da Pessoa: Responsabilidade: Início: Revisão: Término: Custo
Tabela 2 - Plano de Ação
39
5.2.1 - Avaliação do projeto Algumas perguntas a serem feitas durante a avaliação do projeto:
• Nossos planos foram executados?
• Nossos planos e atividades tiveram sucesso?
• O que foi bem executado?
• E mal executado?
• Realizamos nossa missão?
• O que deveria ser feito de maneira diferente no futuro?
A absorção das inovações tecnologias no universo da educação
superior acarreta uma série de transformações na maneira de pensar e fazer
da prática docente, essas mudanças sucessivas são evidenciadas em várias
etapas do projeto tecnológico educacional. Um projeto estruturado será
essencial alcançar qualquer propósito desejado.
Depois de recolher e analisar as informações dos questionários
aplicados, constatei que os professores desta instituição se manifestaram
abertos as inovações tecnológica. Apesar de não utilizarem a tecnologia em
sala de aula com frequência. Um questionário diagnóstico é essencial para
elaboração e implantação de qualquer projeto tecnológico educacional.
Os gráficos das figuras3 até figura10, que estão no anexo 2 deste
trabalho, apresentam uma visão geral sobre as ferramentas mais usadas
pelos docentes pesquisados, e também o conhecimento que possuem das
tecnologias, e quais recursos eles utilizam na pratica.
Concluo este capítulo com a certeza de que a tecnologia é um recurso
fundamental e necessário para os professores universitários ministrem aulas
interessantes e inspiradoras.
40
CONCLUSÃO
Este trabalho de pesquisa tencionou comprovar a relevância do uso da
tecnologia na educação superior como ferramenta pedagógica.
A cada momento sucedem mudanças na sociedade, transformações
econômicas, sociais, culturais, políticos e religiosas. Observamos que a
globalização e a tecnologia influenciam os alunos em seus comportamentos e
costumes.
Mostramos a importância da tecnologia educacional como apoio ao
desenvolvimento das múltiplas inteligências de cada aluno. Verificamos como
ela contribui para o enriquecimento das aulas.
Verificamos a história das políticas de informática educacional no
Brasil, e os seus resultados que nos influenciam até hoje.
Foi respondida a pergunta feita no início deste trabalho: “Quais são as
melhores formas de usar a tecnologia como ferramenta didática no ensino
universitário?”.
E por fim, sugeri a melhor maneira de elaborar uma proposta de
implantação de tecnologia educacional, que é com a colaboração democrática
e participativa dos docentes da instituição de ensino. Sem a cooperação dos
professores, as tentativas serão frustradas.
41
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ALMEIDA, M. E. B. Incorporação da tecnologia de informação na escola:
vencendo desafios, articulando saberes, tecendo a rede. In: MORAES, M.
C.(org.). Educação a distância: fundamentos e práticas.
Campinas:UNICAMP/NIED, 2002.
ANDRADE, P. F.& Albuquerque Lima, M.C.M. (1993). Projeto EDUCOM.
Brasília: MEC/OEA.
KRAMER, Sonia (coord.). Com a pré-escola nas mãos: uma alternativa
curricular para a educação infantil. 6. ed. São Paulo: ática, 1993
OLIVEIRA, R. Informática Educativa. São Paulo: Papirus, 1997.
SAVIANI, D. Escola e democracia. 24. ed. São Paulo: Cortez, 1991.
TAJRA, S. F. :Informática na educação: novas ferramentas pedagógicas para o
professor da atualidade. 9ª ed. rev.atual. e ampl. São Paulo: Érica. 2012)
VALENTE, José Armando. Análise dos diferentes tipos de software usados na
educação. In: Salto para o futuro: TV e informática na educação. Secretaria de
Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, 1998.
VALENTE, J. A. (org.). Formação de educadores para o uso da informática na
escola. Campinas: UNICAMP/NIED, 2002.
VALENTE, J. A. Pesquisa, comunicação e aprendizagem com o
computador.In: Gestão escolar e tecnologias. São Paulo: PUCSP, 2008.
42
BIBLIOGRAFIA CITADA
1 - ALMEIDA, M. E. B. Incorporação da tecnologia de informação na escola:
vencendo desafios, articulando saberes, tecendo a rede. In: MORAES, M.
C.(org.). Educação a distância: fundamentos e práticas.
Campinas:UNICAMP/NIED, 2002.
2 - SAVIANI, D. Escola e democracia. 24. ed. São Paulo: Cortez, 1991.
3 - KRAMER, Sonia (coord.). Com a pré-escola nas mãos: uma alternativa
curricular para a educação infantil. 6. ed. São Paulo: ática, 1993.
4 - TAJRA, S. F. :Informática na educação: novas ferramentas pedagógicas
para o professor da atualidade. 9ª ed. rev.atual. e ampl. São Paulo: Érica.
2012)
5 - VALENTE, José Armando. Análise dos diferentes tipos de software usados
na educação. In: Salto para o futuro: TV e informática na educação.
Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação,
1998.
6 - OLIVEIRA, R. Informática Educativa. São Paulo: Papirus, 1997.
7 - Andrade, P. F.& Albuquerque Lima, M.C.M. (1993). Projeto EDUCOM.
Brasília: MEC/OEA.
8- LÉVY, Pierre. Cibercultura. Ed.34, Rio de Janeiro,1999.
ANEXOS
43
Índice de anexos
Anexo 1 >> Questionários; Anexo 2 >> Gráficos; Anexo 3 >> Lista de figuras; Anexo 4 >> Lista de Tabelas; Anexo 5 >> Questionários.
44
ANEXO 1
QUESTIONÁRIOS
O questionário que será exibido a seguir, foi usado como pesquisa de
campo deste trabalho acadêmico. Foi aplicado aos professores da Faculdade
SEFLU de Psicologia, situada na cidade de Nilópolis, localizada no estado Rio
de Janeiro.
QUESTIONÁRIOS APLICADOS AOS PROFESSORES
PESQUISADOS
Este questionário será usado como pesquisa de campo para o trabalho
de monografia do curso de Docência do Ensino Superior do aluno Antonio
Fernando da Silva Bazem, o tema do trabalho é: “A tecnologia na educação
Superior”.
Pesquisa de campo realizada na cidade de Nilópolis, localizada no
estado Rio de Janeiro na Faculdade SEFLU de Psicologia.
QUESTIONÁRIOS APLICADOS AOS PROFESSORES PESQUISADOS
DADOS PESSOAIS
Nome:_______________________________________________
Data:____/____/______/
Formação Acadêmica:_____________________________________________
Disciplina que ensina_____________________________________
1. Você acredita que o uso das tecnologias pode contribuir para uma
aprendizagem significativa?
a) Contribui plenamente.
b) Contribui parcialmente.
c) Não contribui.
2. Que preparação você acha necessária ao professor para que ele
desenvolva suas atividades educativas utilizando as novas tecnologias
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
45
que a escola possui?
a) Cursos de capacitação em tecnologia na educação na própria faculdade.
b) Cursos on-line sobre tecnologia na educação.
c) Palestras, seminários e Workshops.
d) Outros:____________________________________________
3. Se tiver sua Faculdade possui Laboratório, ele é utilizado?
a) Sim
b) Não. Justifique por quê._______________________________________
4. Você utiliza algum Software Educativo para testes de diagnósticos na área
de Psicologia?
a) Sim. Qual?__________________________________________________
b) Não
5. Marque as ferramentas e recursos tecnológicos que você utiliza na sua
prática educativa?
e) Softwares Educacionais
f) Editor de texto
g) Editor de apresentação de slides.
h) Jogos educativos
i) Pesquisa na Internet
j) Scanner
k) Facebook e WhatsApp
l) E-mail
m) Smartfone
n) Tablet
o) TV
p) Twitter
46
6. Você utiliza Projetor nas aulas?
a) Sim
b) Não
7. Você usa o Youtube para realizar alguma atividade educativa?
a) Sim
b) Não
8. Você usa algum filme na sala de aula?
a) Sim
b) Não
51
ANEXO 3 LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Múltiplas inteligências ............................................................................... 12
Figura 2 - Tecnologia educacional ............................................................................ 20
Figura 3 - Gráfico questionário questão 1................................................................ 47
Figura 4 - Gráfico questionário questão 2................................................................ 47
Figura 5 - Gráfico questionário questão 3................................................................ 48
Figura 6 - Gráfico questionário questão 4................................................................ 48
Figura 7 - Gráfico questionário questão 5................................................................ 49
Figura 8 - Gráfico questionário questão 6................................................................ 49
Figura 9 - Gráfico questionário questão 7................................................................ 50
Figura 10 - Gráfico questionário questão 8 ............................................................. 50
52
ANEXO 4
LISTA DE TABELAS
Tabela 1- Linha do Tempo da Internet ..................................................................... 29
Tabela 2 - Plano de Ação ........................................................................................... 38
53
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2 AGRADECIMENTOS 3 DEDICATÓRIA 4 RESUMO 5 METODOLOGIA 6 SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO 11
1.1 – A Sociedade Atual 11
CAPÍTULO II
HISTÓRIA POLÍTICA DA INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO NO BRASIL 15
2.1 – Ações Políticas da Informática no Brasil 15
2.2 – Ações Políticas da Informática na Educação no Brasil 16
CAPÍTULO III
A TECNOLOGIA EDUCACIONAL 19
3.1 – Conceito de Tecnologia 19
3.2 – Aplicações da Tecnologia na Educação 23
CAPÍTULO IV
QUAIS SÃO AS MELHORES FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS DISPONÍVEIS PARA SEREM USADAS NO ENSINO UNIVERSITÁRIO? 25
4.1 – Recursos Tecnológicos Físicos 25
54
4.2 – Recursos Tecnológicos Virtuais 27 4.2.1 – Internet 28
4.2.1.1 – Prejuízos e malefícios no uso da Internet na Educação 31
CAPÍTULO V
ELABORAÇÃO DE UM PROJETO TECNOLOGICO EDUCACIONAL CONTEXTUALIZADO 34
5.1 – As Etapas de um projeto Tecnológico Educacional 34 5.1.1 - Análise da situação da Instituição, professor e do aluno 34 5.1.2 - Levantamento de Necessidades. 35 5.1.3 - Em relação aos laboratórios, salas e equipamentos. 35
5.2 – A Capacitação de Docentes 37 5.2.1 - Avaliação do projeto 39
CONCLUSÃO 40
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 41
BIBLIOGRAFIA CITADA 42
ANEXOS 42
ÍNDICE 53