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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - Unioeste
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS - PPGCA
ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE Trichoderma viride e
Trichoderma stromaticum
ELIETE MOURA DE SOUZA HURMANN
Toledo – Paraná – Brasil
2016
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - Unioeste
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS AMBIENTAIS – PPGC
ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE Trichoderma viride e
Trichoderma stromaticum
ELIETE MOURA DE SOUZA HURMANN
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa
de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da
Universidade Estadual do Oeste do Paraná,
Unioeste/Campus Toledo, como parte dos
requisitos para a obtenção do Título de Mestre em
Ciências Ambientais.
Orientadora: Profa. Dra. Cleide Viviane Buzanello
Martins
JANEIRO/2016
Toledo – PR
Catalogação na Publicação elaborada pela Biblioteca Universitária
UNIOESTE/Campus de Toledo.
Bibliotecária: Marilene de Fátima Donadel - CRB – 9/924
Hurmann, Eliete Moura de Souza
B966a Atividade antimicrobiana de Trichoderma viride e Trichoderma
stromaticum / Éliete Moura de Souza Hurmann. -- Toledo, PR : [s.
n.], 2016.
32 f. : il. (algumas color.), figs., tabs.
Orientadora: Profa. Dra. Cleide Viviane Buzanello Martins
Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais) - Universidade
Estadual do Oeste do Paraná. Campus de Toledo. Centro de
Engenharias e Ciências Exatas.
1. Ciências ambientais - Dissertações 2. Atividade anti-
microbiana 3. Trichoderma sp 4. Colletotrichum musae 5. Plantas -
Doenças - Controle alternativo 6. Extratos vegetais 7. Fungo
fitopatogênico I. Martins, Cleide Viviane Buzanello, orient. II. T
CDD 20. ed. 632.96
AGRADECIMENTOS
A Deus, pela vida, os companheiros de jornada e todas as oportunidades.
Ao meu pai e minha mãe, por terem sempre, me dado todo o apoio necessário, o
direcionamento correto e a ênfase no desenvolvimento pessoal e profissional.
A meu esposo querido pelo apoio, compreensão, resistência, paciência, persistência ao longo
dos dois anos de curso, inúmeras noites fora de casa, e por me ajudar sempre a ser uma
pessoa melhor, também aos meus filhos Maria Luiza e Cauan Henrique que dão sentido a
minha vida
Aos meus irmãos, que são essenciais em minha vida e que tanto me apoiaram nas horas
difíceis.
E finalmente a minha orientadora Profa. Dra. Cleide Viviane Buzanello Martins, pela orientação
no desenvolvimento dos experimentos, estágio de docência, manuscritos e apresentação.
A todas as pessoas que direta ou indiretamente me ajudaram nestes dois anos a fim de realizar
este objetivo ao qual me propus e que hoje, final e felizmente tenho a honra de concluir.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 7
MATERIAL E MÉTODOS ........................................................................................... 9
Desenvolvimento dos extratos ......................................................................................... 9
Procedimentos dos experimentos .................................................................................. 10
Experimento 1. Isolamento do Colletotrichum musae ................................................. 10
Experimento 2. Isolamento da Saprolegnia ................................................................. 11
Teste de Disco Difusão .................................................................................................. 11
Cultivo pareado .............................................................................................................. 13
Determinação da concentração inibitória mínima (CIM) através do método de
diluição em microplaca ................................................................................................. 14
Teste in situ da banana ............................................................................................................. 15
RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................. 16
Cultivo pareado .............................................................................................................. 16
CONCLUSÃO ............................................................................................................... 20
AGRADECIMENTOS ................................................................................................. 20
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 21
ANEXOS ....................................................................................................................... 30
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Crescimento micelial (mm) dos fungos. (A) Trichoderma stromaticum,
Saprolegnia e testemunha; (B) Trichoderma viride, Saprolegnia e testemunha (C);
Colletotrichum musae, Trichoderma stromaticum e testemunha; (D) Trichoderma
viride, Colletotrichum musae e testemunha................................................................... 26
Figura 2: Atividade antimicrobiana (halo de inibição, mm) dos extratos de
Trichoderma viride e Trichoderma stromaticum (A) Candida cruzei (B) Candida
albicans; (C) Colletotrichum musae (D) Saprolegnia; (E) Escherichia coli; (F)
Enterobacter cloacae (G) Aeromonas hydrophila (H) Colletotrichum
musae...............................................................................................................................27
Figura 3: Lesões em bananas orgânicas (mm) no tratamento com os extratos
Trichoderma viride e Trichoderma stromaticum, fungicida comercial Manzate e
controle ........................................................................................................................... 29
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Inibição do crescimento micelial dos antagonistas (%), Trichoderma viride e
Trichoderma stromaticum contra Colletotrichum musae e Saprolegnia sp. em cultivo
pareado............................................................................................................................ 25
Tabela 2: Concentração mínima inibitória (CMI) de extrato diclorometânico de T.
viride para bactérias, leveduras e fungos filamentosos .................................................. 28
Atividade antimicrobiana de Trichoderma viride e Trichoderma stromaticum.
RESUMO
O Trichoderma spp. é um antagonista promissor, o desenvolvimento e uso de produtos à
base deste microrganismo nos oferece a oportunidade, não apenas de reduzir os riscos
da saúde, mas também custos e danos ambientais. Assim, este trabalho teve por objetivo
analisar a eficiência dos extratos de Trichoderma viride e Trichoderma stromaticum
contra alguns microrganismos de interesse na clínica médica, agricultura e piscicultura.
Dentre eles o Colletotrichum musae, causador da antracnose da banana, Saprolegnia,
que acomete ovas de peixes e algumas bactérias que causam danos à saúde humana. Os
extratos diclorometânicos foram testados em várias concentrações, tendo como controle
positivo um antimicrobiano comercial. A inibição do patógeno foi verificada, de forma
direta pela técnica de cultivo pareado. A atividade antimicrobiana dos extratos foi
avaliada por disco-difusão e pela determinação da concentração inibitória mínima
(MIC) por teste de microdiluição em caldo. Foram feitos testes in situ no fruto
inoculando o fungo patogênico e tratados com os extratos e a análise sensorial onde foi
determinada a aceitação do produto. No cultivo pareado os Trichoderma spp. inibiram o
crescimento dos patógenos sendo 0,05% de significância. No teste de disco-difusão os
resultados foram positivos, sendo que para Aeromonas hydrophila e E. coli obteve-se os
melhores resultados. O MIC (concentração inibitória mínima)dos extratos contra os
microrganismos variou de 50% a 3,125 %. Diante dos resultados apresentados,
evidenciou-se que, os extratos foram eficientes na inibição in vitrodos microrganismos
testados, bem como sua aplicação nos frutos não alterou as características
organolépticas dos mesmos.
Palavras-chave: Trichoderma sp.; antimicrobiano;Colletotrichum musae.
Antimicrobial activity of Trichoderma viride and Trichoderma stromaticum.
ABSTRACT
Trichoderma spp. is a promising antagonist, the development and use of products based
on this organism gives us the opportunity not only to reduce health risks, but also costs
and environmental damage. This work aimed to analyze the efficiency of Trichoderma
viride extracts and Trichoderma stromaticum against some microorganisms of interest
in clinical medicine, agriculture and fish farming. Among them Colletotrichum musae,
banana anthracnose causes, Saprolegnia, which affects fish eggs and some bacteria that
cause harm to human health. The dichlorometane extracts were tested at various
concentrations, and as positive control a commercial antimicrobial. Inhibition of the
pathogen was verified directly by paired cultivation technique. The antimicrobial
activity of the extracts was evaluated by disk diffusion and the determination of
minimum inhibitory concentration (MIC) by microdilution test broth. In situ tests were
done in the fruit inoculating the pathogenic fungus and treated with the extracts and the
sensory analysis where it was determined the acceptance of the product. In cultivation
paired the Trichoderma spp. inhibited the growth of pathogens being 0.05%
significance level. In the disk diffusion test results were positive, and for E. coli and
Aeromonas hydrophila gave the best results. MIC against microorganisms of the
extracts ranged from 50% to 3,125%. Given the results presented, it is concluded that
the extracts were effective in in vitro inhibition of the microorganisms as well as their
application in the fruits did not alter the organoleptic characteristics.
Keywords: Trichoderma sp.; antimicrobial; Colletotrichum musae.
7
Atividade antimicrobiana de Trichoderma viride e Trichoderma stromaticum. 1
[Preparado de acordo com as normas da revista Ceres]. 2
Eliete Moura de Souza Hurmann1, Cleide Viviane Buzanello Martins
2 3
INTRODUÇÃO 4
As fontes alimentares mais importantes do mundo são ocupadas pelo arroz, 5
trigo, milho e a banana, sendo que este fruto ocupa a segunda posição na produção 6
global (PERREIER et al., 2011). Com uma produção de 95 milhões de toneladas a 7
cultura da banana, apresenta uma área de plantio estimada em 4,1 milhões de hectares 8
sendo cultivada em 107 países. O Brasil é o quinto maior produtor mundial de bananas. 9
Estima-se que a produção dessa fruta empregue, direta e indiretamente, 960 mil pessoas 10
no mundo (FAO, 2012). 11
Várias podridões podem ocorrer na fase de pós-colheita da banana, porém a de 12
maior destaque é dado à antracnose que é causada pelo fungo Colletotrichum musae, 13
que acomete principalmente a fruta madura (VENTURA e HINZ, 2002). 14
Vários estudos demonstram a eficiência no controle da antracnose por meios 15
alternativos, mas a utilização de fungicidas comerciais ainda é o mais comum (LIMA et 16
al., 2007; NOLASKO et al., 2008). 17
Segundo a FAO (2011), uma atividade que vem apresentando um crescimento 18
acelerado é a aquicultura, em especial a piscicultura, com a introdução de fazendas de 19
criação em sistema superintensivo. Os peixes são mantidos em elevada densidade de 20
1Unioeste, Mestrado em Ciências Ambientais, Toledo, PR, Brasil,elietehurma@hotmail.com
2Unioeste, Centro de Engenharias e Ciências Exatas, Mestrado em Ciências Ambientais, Grupo de
Estudos de Manejo na Aquicultura, Toledo, PR, Brasil, cvbmartins@gmail.com
8
estocagem, em produções superintensiva, o que propicia o estresse e imunossupressão. 21
A elevada densidade de estocagem favorece a ocorrência de infecções, uma das mais 22
ocorrentes é a saprolegniose, cujo agente etiológico é o oomiceto aquático 23
Saprolegnia spp. Segundo West (2006), esta doença provoca perdas massivas com 24
sérios prejuízos econômicos aos piscicultores. 25
Capazes de atuarem como agentes de controle de doenças de várias plantas 26
cultivadas, os fungos do gênero Trichoderma tem uma grande importância econômica 27
para a agricultura (HAGGARD 2006, FOERTES et al., 2007). 28
Segundo Gauch (1996), o Trichoderma pode interagir com o patógeno de 29
diversas maneiras, tais como antibiose, competição, parasitismo, hipovirulência, 30
predação ou indução de defesa do hospedeiro. Para Bettiol et al., (2008), o Trichoderma 31
spp. é sem dúvida, o agente de controle biológico de doenças de plantas mais estudado 32
no Brasil e em outros países da America Latina. 33
Esta atividade de biocontrole é devido, principalmente à produção de enzimas 34
líticas extracelulares degradadoras da parede celular dos fungos, tais como quitinases, β-35
1, 4-glucanases e proteases (CORABI-ABELL e LUCON, 2002). 36
Segundo Souza et al., (2011), os agrotóxicos no Brasil tiveram, a partir da 37
década de 70, seu uso estimulado com afinco por políticas de estado onde a concessão 38
de crédito agrícola era vinculado a sua aquisição, e pela oferta comercial que enaltecia 39
suas propriedades de diminuir o trabalho com pragas e de beneficiar alimentos e 40
trabalhadores. 41
A política para apoiar o uso dos agrotóxicos, não somente por agricultores com 42
maior capitalou principalmente, pequenos produtores intimidados e impulsionados por, 43
uma maior rentabilidade, contribuiu para sua utilização sem o devido controle 44
9
(SOARES, 2010). 45
Conforme Peres (2007), no Brasil o uso de agrotóxicos é um assunto alarmante, 46
os alimentos consumidos pela população possuem altas taxas de produtos químicos e 47
que vão contaminando gradativamente o meio ambiente, o solo, os lençóis freáticos e os 48
rios seguindo a cadeia alimentar até causar danos à saúde humana e ambiental. 49
Neste contexto em que a busca por métodos alternativos que diminuam a 50
utilização de produtos nocivos e ao mesmo tempo tragam rentabilidade para a atividade 51
do produtor e sendo o Trichoderma spp. um antagonista promissor e agente de 52
biocontrole de doenças de plantas e por produzir enzimas líticas é que foi proposto este 53
trabalho com o objetivo de avaliar a eficiência do extrato de Trichoderma viride e 54
Trichoderma stromaticum contra alguns microrganismos patogênicos. 55
MATERIAL E MÉTODOS 56
O experimento foi realizado no Laboratório de Microbiologia da Universidade 57
Oeste do Paraná (Unioeste), Campus Toledo - PR e Laboratório de Biotecnologia da 58
Pontifícia Universidade Católica (PUC), Campus Toledo – Pr 59
Desenvolvimento dos extratos 60
O extratofoi desenvolvido a partir das espécies Trichoderma viride e 61
Trichoderma stromaticum provenientes do Laboratório de Microbiologia da 62
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 63
Para a obtenção dos extratos foi seguida a metodologia proposto por ROSA et 64
al., (2013). Para tanto os fungos foram repicados em aproximadamente 30 placas de 65
Petri (90 mm de diâmetro) contendo 20 mL de meio de cultura BDA (batata,dextrose e 66
10
ágar). As placas foram incubadas por 15 dias, a 28ºC emestufa BOD (demanda 67
bioquímica de oxigênio).Foram cortados o meio de cultura juntamente com os micélios 68
das colônias crescidas, em pequenos fragmentos e transferidos os mesmos para frascos 69
de vidro tipo Erlenmeyer de 150 mL. Os fracos foram tapados com uma folha de papel 70
toalha e armazenados por 24 horas a -80°C como preparação para a etapa seguinte. Os 71
fragmentos foram submetidos à liofilização, separadamente conforme a espécie de 72
fungo, para remoção da água por 5 dias ou até os mesmos apresentarem um aspecto 73
seco, como “flocos de aveia”. Após o processo de liofilização foi acondicionados em 74
Erlenmeyer de 500 ml e acrescentados o diclorometano até que o mesmo cobrisse a 75
massa de fragmentos secos. Posteriormentea este processo, vedou-se com rolha simples 76
envolta por papel alumínio. Os frascos foram mantidos à temperatura ambiente. Após 3 77
a4 dias, o conteúdo foi filtrado com papel filtro. A seguir, foi novamente acrescentado o 78
diclorometano até cobrir a massa de fragmentos secos e após 3 a4 dias, filtrado 79
novamente. O extrato obtido foi concentrado e seco com auxílio do Rotavapor, onde foi 80
retirado todo o diclorometano. Ao fim do procedimento, armazenado o produto a -81
20°C.O extrato obtido foi pesado em balança analítica e a quantidade de massa obtida 82
foi de 23 gramas de cada espécie de fungos e armazenado para uso posterior. 83
Procedimentos dos experimentos 84
Experimento 1. Isolamento do Colletotrichum musae. 85
Para isolamento do Colletotrichum musae diretamente da casca da banana foi 86
seguido a metodologia de Tuite (1969). 87
Foram aproximadamente 10 bananas, adquiridas em supermercado da cidade de 88
11
Toledo – Pr. Foram colocadas em temperatura ambiente e após 12 dias começaram a 89
apresentar a antracnose, o aspecto da casca ficou escura e com manchas alaranjadas. O 90
fungo foi isolado diretamente do fruto com auxílio de uma alça de platina em 8 placas 91
de Petri, com meio de cultura BDA e incubadas em BOD por 7 dias a uma temperatura 92
de 28°C, após este período o fungo havia tomado toda placa apresentando filamentos e 93
apressórios, com crescimento visíveis de hifas com uma coloração alaranjada. 94
Experimento 2. Isolamento da Saprolegnia 95
Para isolamento da Saprolegnia foi feito um esfregaço por meio de um swab 96
diretamente no Jundiá (Rhamdia quelen), coletando uma quantidade de muco com 97
crescimento visível de hifas de aspecto cotonoso (algodão) e espalhado diretamente na 98
placa de Petri contendo meio BDA com cloranfenicol, para inibir o crescimento de 99
bactérias. Foi incubado em BOD por 8 dias à 28°C, após este período o micélio havia 100
tomado toda placa com hifas longas, formando chumaço de algodão, com uma 101
coloração esbranquiçada. 102
Cultivo pareado 103
Para avaliar o antagonismo entre Trichodermaviride eColletotrichummusae, 104
Trichodermaviride e Saprolegnia, Trichodermastromaticum e Colletotrichummusae, 105
Trichodermastromaticum e Saprolegnia, realizou-se o teste do pareamento de culturas 106
através da metodologia de cultura pareada (DENNIS; WEBSTER, 1971 ab). Em placas 107
de Petri contendo meio de cultivo BDA, foram depositados quadrados de micélio de 6 108
mm2 de área de cada fungo, ambos a 2,0 cm de distância da borda da placa, em 109
posições opostas. Os quadrados foram obtidos de culturas puras, as quais foram 110
12
incubadas à temperatura de 28ºC, conforme Amin et al., (2010), por 10 dias, 111
calculando-se os valores médios de porcentagem de inibição em relação à testemunha, 112
que recebeu apenas os patógenos Colletorichummusae e a Saprolegnia. A porcentagem 113
da inibição do crescimento foi calculada usando a fórmula: Porcentagem de Inibição = 114
[(C – T)/C] x 100, onde; C= crescimento radial do controle; T= crescimento radial do 115
tratamento (MENTEL et al., 1976; SILVA et al., 2008). Também foram atribuídas 116
notas baseadas na escala de Bell, Wells, Markham (1982), que estabelece o grau de 117
antagonismo por meio da divisão em cinco classes de notas para diferenciação de níveis 118
de antagonismo (notas: 1: controle total; 2: controle de 75%; 3: controle de 50%; 4: 119
controle de até 25%; 5: ausência de controle). O experimento foi disposto em 120
delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Os dados foram 121
submetidos ao teste de covariância, onde a variância é o tempo. Foram realizadas as 122
comparações das médias de crescimento do patógeno em relação ao antagonista, com 123
auxílio, computacionais do programa Statistica. 124
125
Teste de disco-difusão 126
A metodologia de disco-difusão foi realizada de acordo com as normas 127
padronizadas da técnica para execução da prova conformemanual da Clinical and 128
Laboratory Standards Institute (CLSI, 2013). 129
Para o Teste de disco-difusão foram selecionadas 3 espécies de bactérias que 130
estavam armazenadas no Laboratório de Microbiologia da Universidade do Oeste do 131
Paraná – Campus Toledo e 4 espécies defungos entre eles, duas espécies de leveduras. 132
13
As bactérias foram reativadas em meio de cultura NA (Nutriente Ágar ) e feito o 133
experimentoapós 24 horas, as leveduras foram reativadas e após 48 horas feito o 134
experimentoe os fungos foram repicados em placas de Petri, com meio BDA e 135
experimento realizado após 7 dias. 136
O inóculo foi preparado em solução salina 0,85%, e ajustado sua turbidez de 137
acordo com a solução padrão de MacFarland 0,5. 138
O meio de cultura usado para bactérias foi o Agar Müeller-Hinton e para os 139
fungos o Agar Müeller-Hinton modificado pela adição de20 mg de dextrose e 2 mg de 140
azul de metileno. 141
Foi espalhada nas placas uma alíquota destes microrganismos com swab e 142
colocado cinco discos sendo que, em cada disco foi adicionado 0,5 μL dos extratos, em 143
trêsconcentrações diferentes. Como controle foram utilizados discos de antimicrobianos 144
disponíveis no mercado, sendo o cloranfenicol na concentração de 30 µg em cada disco 145
e Fluconazol de 150 mg diluídos em 120 ml de água para bactérias e fungos 146
respectivamente. 147
Após este processo as placas foram incubadas na BOD a 35°C para bactérias e 148
após 24 horas foram feitas as medições dos halos, com auxílio de régua e o resultado 149
expresso em (mm). Os fungos, foram incubados em BOD a 28°C e feitas as medições 150
com auxílio de régua em mm, após 48 horas para leveduras e 7 dias para os 151
filamentosos.Neste experimento foram utilizados 7 microrganismos entre bactérias, 152
fungos filamentosos e leveduras. 153
As bactérias utilizadas foram Aeromonas hydrophila, Enterobacte cloacae, 154
Escherichia coli.As leveduras utilizadas foram Candida tropicalis, Candida krusei.Os 155
fungos filamentos utilizados foram Colletotrichum musae,e o oomiceto Saprolegnia 156
14
spp.O experimento foi disposto em delineamento inteiramente casualizado (DIC) com 3 157
repetições. 158
Determinação da concentração inibitória mínima (CIM) através dométodo de 159
diluição em microplaca 160
Para os microrganismos sensíveis aos extratos de Trichoderma viride e 161
Trichoderma stromaticum,foram determinadas as concentrações mínimas inibitórias. 162
Primeiramente preparou-se os meios de cultura, sendo para bactérias o caldo Müeller-163
Hinton e para os fungos o caldo Müeller-Hinton modificado pela adição de20 mg de 164
dextrose e 2 mg de azul de metileno.O inóculo foi preparado em solução salina 0,85%, e 165
ajustado sua turbidez conforme a solução padrão de MacFarland 0,5 (108 UFC/mL). A 166
seguir, diluiu-se a suspensão bacteriana 1:10 em caldo Muller-Hinton, obtendo-se como 167
inóculo 107 UFC/mL para a suspensão de levedura e fungos filamentosos diluiu-se 1:50 168
seguida da diluição 1:20 em caldo Muller Hinton modificado, obtendo-se um inóculo de 169
105 UFC/mL. Foram distribuídos 100 μL do meio de cultura contendo os inóculos em 170
cada poço da placa de microdiluição, a seguir acrescentou-se 100 µL da solução de cada 171
extrato no primeiro poço, e após a homogeneização, transferiu-se até o quinto poço 172
sucessivamente, obtendo-se as concentrações finais de: 50; 25; 12,5; 6,25 e 3,12%. As 173
microplacas foram incubadasa temperatura de 35°C por 24h para bactérias, 28°C por 2 174
dias para leveduras e 7 dias para fungos filamentosos. A determinação do CIM consistiu 175
em analisar a placa, onde observou-se a menor concentração do extrato capaz de causar 176
inibição total e parcial do crescimento conforme as recomendações do manual da 177
15
Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI, 2002; CLSI, 2003). Para auxiliar na 178
leitura dos resultados foi utilizado, uma solução preparada com o corante resarzurina em 179
que a coloração rosa indica crescimento microbiano e a coloração azulada indica 180
ausência de crescimento microbiano. 181
Teste in situ da banana 182
Para avaliar a eficiência dos extratos de Trichoderma spp. Foram utilizadas 183
bananas Prata anã que foram adquiridas de um agricultor de produtos orgânicos na 184
região oeste do Paraná, no estágio de maturação 1(verde). No preparo das frutas 185
utilizadas neste experimento, as pencas foram separadas em dedos e lavadas com 186
detergente e água corrente, após estarem secosforam desinfectados com borrifado de 187
hipoclorito de sódio(1,5%) e após 15 minutos, lavados com água destilada e esterilizada 188
e secas naturalmente. Para tanto separou-se 18 dedos das bananas sendo utilizadas 6 189
para cada tratamento, totalizando 3 tratamentos, com três repetições. A inoculaçao do 190
patógeno foi feito em 3 bananas de cada tratamento que consistiu na abertura de um 191
orifício, no centro dos dedos, de aproximadamente 3 mm de diâmetro e 3 mm de 192
profundidade no epicarpo da fruta, com auxílio de um vazador e escalpelo, onde foi 193
inserido um disco de mesmo diâmetro que foi retirado da borda da colônia do patógeno 194
desenvolvido em meio de cultura BDA + antibiótico cloranfenicol. Depois de 5 horas de 195
inoculação do patógeno os dedos foram tratados com os extratos de Trichoderma viride 196
e Trichoderma stromaticum e o fungicida comercial (Manzate) respectivamente, sendo 197
que uma foi o controle e as outras duas obtinham somente os extratos para posterior 198
teste sensorial. Seguindo o tratamento, os dedos foram colocados em bandejas plásticas, 199
previamente desinfetadas, para secagem, sendo posteriormente transferidos para outras 200
16
bandejas forradas com papel de filtro, contendo um chumaço de algodão,umedecido 201
com água esterilizada e recoberta com filme plástico. Estas bandejas foram mantidas em 202
câmaras de refrigeração a temperatura de 16ºC e umidade relativa a 95%. Após 8 dias 203
foram feitas as medições através da determinação do tamanho das lesões, com auxílio 204
de um paquimetro analógico e os quatro dedos com o inóculo foram descartados no 205
estágio 7 de maturação (amarelo com pontas marrom). O delineamento foi totalmente 206
casualizado, com três repetições. Os dados foram submetidos a análise de variância, 207
Anova. 208
RESULTADOS E DISCUSSÃO 209
Cultivo pareado 210
No teste de pareamento entre os microrganismos Trichoderma viridee 211
Trichoderma stromaticum,contra Colletotrichum musae e Saprolegnia sp., observou-se 212
que o antagonismo da Trichoderma spp. sobre os patógenos foi estatisticamente 213
significativo. As duas espécies de Trichoderma apresentaram um crescimento rápido, 214
onde no 6º dia constatou-se o ápice de seu crescimento micelial o qual ocupou mais de 215
55% das placas em relação aos patógenos, onde através da porcentagem da inibição do 216
crescimento foi calculada usando a fórmula: Porcentagem de Inibição = [(C – T)/C] x 217
100, onde; C= crescimento radial do controle; T= crescimento radial do tratamento 218
(MENTEL et al., 1976; SILVA et al., 2008), como pode ser observado na Tabela 1 em 219
relação as testemunhas (Colletotrichum musae e Saprolegnia), que tiveram seu 220
crescimento no início de forma lenta, mas que a partir do 6º dia tiveram seu crescimento 221
micelial de forma mais acelerada por não estar competindo por espaço ou nutrientes. 222
17
Esta inibição, apontada neste trabalho, vem de encontro com resultados obtidos por 223
outros autores como Oliveira (2009) Ajith e Lakshmidevi (2010), indicando que o 224
parasitismo direto e outros mecanismos estão envolvidos na ação de antagonismo do 225
fungo do gênero Trichoderma como competição e antibiose descrito por Fravel (2005). 226
Os resultados obtidos neste trabalho corroboram com os mesmos encontrados por 227
Bonett et al., (2013), onde o T. viride também antagonizou o C. musae em 57 e 50 %, 228
esta inibição ocorre devido ao antagonista ter um crescimento rápido sobre o patógeno, 229
muitas vezes pelo estímulo do próprio hospedeiro. Ainda segundo Bonett (2013), o 230
Trichoderma acaba vencendo o patógeno por competição, espaço ou por nutrientes. 231
Conforme Louzada et al., (2009) as espécies de Trichoderma atuam como parasitas em 232
uma ampla gama de fitopatógenos e como agentes usados no biocontrole de doenças de 233
plantas. 234
Conforme a Tabela 1, o T. stromaticum, assim como o T. viride, apresentou um 235
crescimento micelial onde estabilizou em relação ao patógeno a partir do 6º dia. A 236
Saprolegnia é um oomiceto que infecta ovas de peixes causando perdas irreparáveis na 237
piscicultura, Larralde-Corona et al., (2008), afirma que os Trichoderma sp. são capazes 238
de degradar micélio e microescleródios de Macrophomina phaseolina, formando uma 239
estrutura em formato gancho que enrolando-se nas hifas do patógeno impede seu 240
crescimento, este formato pode explicar o resultado obtido, pois a Saprolegnia acaba 241
formando um chumaço de algodão, segundo Siqueira (2004), pois as hifas desses 242
fungos crescem de tal maneira, para fora do corpo do peixe, que parecem amontoados 243
de algodão. Silva et al., (2008) constataram no teste de pareamento que o antagonismo 244
exercido pelos isolados de T.stromaticum, T. viride e T. virens foi maior por 245
hiperparasitismo onde o T. stromaticum ocupou 52% na média de crescimento, este 246
18
resultado vem confirmar o resultado deste trabalho onde a média de crescimento foi 57, 247
26% como podemos observar na Tabela 1. 248
Os gráficos respresentados na Figura 1, mostram a velocidade do crescimento 249
micelial em (mm) dos antagonistas em relação aos patógenos, podemos comprovar que 250
nas figuras A, B, C e D a testemunha começa seu crescimento de forma lenta e que a 251
partirdo 6º dia, a velocidade aumenta devido a falta de competitividade por nutrientes e 252
espaço ao contrário dos antagonistas e patógenos que competem entre si. 253
Estatísticamente diferiram entre si, onde o valor de P foi avaliado pelo teste Statística e 254
o valor de P avaliado pelo ANCOVA. 255
Nos testes de disco-difusão os resultados para os 07 microrganismos 256
testadostiveram um menor halo de inibição, comparando com o fungicida comercial, em 257
função de ser o extrato bruto e asubstância que está inibindo este crescimento ainda ser 258
desconhecida, cabe aqui um estudo aprofundado sobre qual substância está causando 259
esta inibição e em que concentração. O teste de disco-difusão dos extratos contra a 260
Saprolegnia foi significativo 0,05%, os extratos diferiram do controle demonstrando 261
assim,atividade antimicrobiana dos mesmos (Figura 2, gráfico D). Entre as três 262
concentrações, a menor concentração (10%), teve resultado significativo sobre o C. 263
musae (Figura2, gráfico H), então pode se dizer que, o efeito sobre o patógeno é 264
positivo. Este efeito em 10% e não nas concentrações superiores pode ser explicado 265
pelo efeito paradoxal de antimicrobianos, como por exemplo, caspofungina onde o 266
aumento da concentração do antimicrobiano diminui a atividade do mesmo 267
(FERREIRA et al., 2009). Este trabalho difere de outros, pois foi usado o extrato rico 268
em metabólitos secundários para inibição dos patógenos entre eles podemos citar: ácido 269
harziânico, alameticinas, antraquinonas, azafilonas, daucanas, harzialactonas, 270
19
bisorbicillinoides, butenolides, tricholina, glisopreninas, ácido heptelídico, gliovirina, 271
pironas, tricotecenos, isocianatos, trichosetina, viridina, peptaiboles, entre outros, 272
enquanto a maioria dos trabalhos com Trichoderma spp. Utiliza-se dos micélios e 273
esporos desta espécie de antagonista. 274
A estatística usada para os resultados foi a ANOVA e o teste de Tukey à 0,05% 275
com programa Statística e quando não atingiu o pressuposto de homogeinidade de 276
variância foi feito de variância similar não paramétrico - Kruskal-Wallis, ANOVA. 277
Para a determinação da concentração inibitória mínima (CIM) foi verificado a 278
atividade antimicrobiana dos extratos em 7 microrganismos sendo 3 bactérias, 2 fungos 279
filamentosos e 2 leveduras. A Tabela 2 apresenta os resultados de CIM para os extratos 280
de T. viride e T. stromaticum, onde podemos observar que para todos os 281
microrganismos os extratos tiveram resultadospositivos nas concentrações testadas. O 282
extrato de T. stromaticum foi três vezes mais eficiente do que o extrato de T. viride pois 283
observou-se 3,125% para todas as bactérias, isto aconteceu na E. coli também quando 284
seu MIC foi 6,25%, enquanto que o extrato de T. viride o CIM foi nas menores 285
concentrações para leveduras diferentemente do extrato de T. stromaticum e ainda 286
mostrando sua eficiência para os fungos onde se destaca o C. musae na concentração de 287
25%. 288
O CIM para fungos e bactérias de óleos essenciais de Lauraceae foram 289
estudados por Simié et al., (2004), as menores concentrações foram as que inibiram o 290
crescimento dos fungos, diferentemente dos resultados deste trabalho onde as menores 291
concentrações inibiram o crescimento das bactérias e de fungo também. O extrato de 292
alho (Alliumsativum) foi testado sua atividade antifúngica em microplacas, Testados em 293
frutos de espécie à família Arecacea (Palmae) e usando metodologia de microdiluição 294
20
em caldo, observou-se que a atividade antimicrobiana aumentou a diminuição da 295
polaridade dos extratos de Syagrus oleracea, este resultado foi devido a presença de 296
ácidos graxos (SILVEIRA et al., 2005). 297
O teste in situbanana foi avaliado e não foi observado o resultado esperado 298
devido a quantidade de réplicas que não foram suficientes. Como podemos observar na 299
Figura 3, o diâmetro da lesão de todos os tratamentos, não diferenciaram entre si, mas 300
diferenciram do controle, mesmo tendo temperatura e umidade controlada por BOD. O 301
inóculo nas bananas não tiveram desenvolvimento conforme esperado, apenas em um 302
controle do tratamento Manzate fungida comercial, observou-se que o inóculo C. musae 303
desenvolveu-se além do esperado impossibilitando a medição, que foram feitas com 304
auxílio de um paquímetro no 8º dia na maturação 7. As bananas apresentaram uma 305
aparência normal quandocomparada com a inoculação do patógeno, mostrando uma 306
lesão com diâmetro pequena. Ao avaliar a ação de espécies de Colletotrichum isoladas 307
de diferentes frutas (PERES et al., 2002) observou que sete dias após a inoculação, 308
todas as frutas inoculadas apresentaram incidência de C. musae e as frutas inoculadas 309
com Colletotrichum acutatum e Colletotrichum spp. não apresentaram sintomas da 310
doença comparadas aquelas inoculadas com isolados do hospedeiro de origem. Estes 311
resultados mostraram a especificidade e a importância do C. musae como causador da 312
antracnose em bananeiras. Neste experimento, os resultados não diferiram entre si, 313
quando submetidos àANOVA, seguida de teste de Tukey à 0,5%. 314
CONCLUSÃO 315
Ao final de todos os testes realizados com os extratos obtidos com T. viride e T. 316
stromaticum pode-se afirmar que estes extratos foram eficientes no controle das 317
21
espécies de bactérias, fungos e leveduras usadas neste trabalho.A determinaçãoda 318
concentração inibitória mínima foipromissora principalmente para bactérias, indicando 319
a necessidade de experimentos adicionais e a necessidade de isolamento do composto 320
responsável pela inibição. Os extratos demonstraram que para cada microrganismo a 321
inibição depende da concentração usada, por ser um extrato bruto. 322
AGRADECIMENTOS 323
Ao assistente do Laboratório de microbiologia Fernando, pela disposição e 324
prontidão em responder minhas solicitações. 325
Aos colegas Édela e João pela ajuda e auxílio nas análises microbiológicas e em 326
todas as horas em que foram solicitados. 327
A fundação Araucária pela concessão da Bolsa de estudos nestes últimos seis 328
meses. 329
REFERÊNCIAS 330
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25
Tabela 1: Inibição do crescimento micelial dos antagonistas (%), Trichoderma viride e
Trichoderma stromaticum contra Colletotrichum musae e Saprolegnia sp. em cultivo
pareado.
% de inibição/dia (Escala de Bell)
Tratamentos 6º 8º 10º
C. musae X T. viride
40,85 56,88 56,88 (3)
C. musae X T. stromaticum
23,03 55,23 57,26 (3)
Testemunha* 59,08 69,2 89,37 (1)
Saprolegnia X T. viride 79,33 88,66 88,66 (1)
Saprolegnia X T. stromaticum 55,4 58,09 60,11 (3)
Testemunha** 69,05 88,3 89,26 (1) * Colletotrichum musae; **Saprolegnia.
26
Figura 1: Crescimento micelial (mm) dos fungos. (A) Trichoderma stromaticum,
Saprolegnia e testemunha; (B) Trichoderma viride, Saprolegnia e testemunha (C);
Colletotrichum musae, Trichoderma stromaticum e testemunha; (D) Trichoderma
viride, Colletotrichum musae e testemunha.
27
T. viride T. stromaticum Controle
Figura 2: Atividade antimicrobiana através do halo de inibição, dos extratos de
Trichoderma viride e Trichoderma stromaticum (A) Candida cruzei (B) Candida
albicans; (C) Colletotrichum musae (D) Saprolegnia; (E) Escherichia coli; (F)
Enterobacter cloacae (G) Aeromonas hydrophila (H) Colletotrichum musae.
28
Tabela 2: Concentração inibitória mínima (MIC) de extrato diclorometânico de
Trichoderma viride para bactérias, leveduras e fungos filamentosos.
MIC (em %)
Microrganismo Extrato T. viride Extrato T. stromaticum
Escherichia coli 25
3,125
Enterobacter cloacae 12,5
3,125
Aeromonas hydrophila 12,5
6,25
Candida albicans 6,25
50
Candida kruzei 25
3,125
Colletotricum musae 25
50
Saprolegnia 50 50
29
Figura 3: Lesões em bananas orgânicas (mm) no tratamento com os extratos de
Trichoderma viride e Trichoderma stromaticum, fungicida comercial Manzate e
Controle.
30
ANEXO
31
ANEXO 1 – NORMAS DA REVISTA CERES
32
Diretrizes para Autores
Formatação
O texto deve ser digitado em Microsoft Word (versão 97-2003), justificado, em espaço
duplo, fonte Times New Roman, tamanho 12.
O formato da página deverá ser A4, com margens de 3 cm.
As páginas devem apresentar linhas numeradas sequencialmente (a numeração é feita da
seguinte forma: layout da página / número de linhas / contínuo).
Paginação
Os artigos devem ter, no máximo, 25 páginas, incluindo-se as referências, figuras e
tabelas.
33
As comunicações devem ter, no máximo, 15 páginas, incluindo-se as referências,
figuras e tabelas.
Idioma
A Revista Ceres aceita a submissão e publica artigos nas línguas portuguesa, inglesa e
espanhola. A partir de 2016, independentemente do idioma em que o artigo tenha sido
submetido, pelo menos 50% dos artigos serão publicados em inglês, cabendo à
Comissão Editorial decidir quais artigos de um fascículo deverão ser publicados nessa
língua. A Comissão Editorial utilizará como critérios decisórios a abrangência global do
tema abordado e o aumento da visibilidade da ciência brasileira. Uma vez escolhidos os
artigos que serão publicados em inglês, caso eles tenham sido submetidos em língua
diferente, caberá aos autores providenciar sua tradução e enviar o texto traduzido para a
revista, acompanhado do certificado de tradução emitido pelo responsável, num prazo
máximo de um mês.
Serão aceitas traduções/versões das seguintes pessoas físicas ou jurídicas:
Pessoas físicas:
34
(Português/Inglês – Inglês/Português)
Evelyn Jardim de Oliveira - evelyn_jardim@yahoo.com.br
Leonardo Francisco Ferreira - leonardo.fferreira@hotmail.com
(Português/Espanhol – Espanhol/Português)
Leidy Yibeth Deantonio Florido - leidydeflo@gmail.com
Pessoas jurídicas:
www.journalexperts.com
www.wsr-ops.com
35
www.journaleditorsusa.com
http://www.queensenglishediting.com/
www.canalpage.com
http://www.editage.com.br/manuscriptediting/index.html
http://webshop.elsevier.com/languageservices/
http://www.proof-reading-service.com
http://www.academic-editing-services.com/
http://www.publicase.com.br/formulario.asp
http://www.stta.com.br/servicos.php
http://americanmanuscripteditors.com/
36
Autoria
Os artigos e comunicações devem ter, no máximo, seis autores.
Seções de Artigos e Comunicações
Título
Deverá ter no máximo 20 palavras, centralizadas e em negrito. Apenas a primeira
palavra com a letra inicial em maiúscula e as demais em minúscula, exceto em casos
pertinentes (p. ex., nomes científicos; Phaseolus vulgaris). Se necessário, introduzir nota
de rodapé, ao seu final, usando algarismo arábico sobrescrito. (veja o item rodapé)
Nomes dos autores
Os nomes dos autores devem ser listados, sem abreviações, em sequência, separados por
vírgula, centralizados abaixo do título, aplicando-se itálico, utilizando-se letras
maiúsculas/ minúsculas. Para cada autor deverá ser colocada uma nota de rodapé. O
autor correspondente será sempre aquele que submeter o artigo.
37
Exemplo:
Maria Célia da Silva*2, Antônio José da Silva3, Ana Maria da Silva4, Simone da Silva
Fonseca5
Rodapé
A primeira nota deve fornecer informações sobre o trabalho (se foi extraído de tese,
dissertação, etc., e fonte financiadora) e as demais, informações sobre a afiliação de
cada um dos autores, obedecendo à seguinte ordem: Instituição, departamento (quando
houver), cidade, estado, páís e e-mail. Não utilizar abreviações para nenhuma
informação do rodapé.
Exemplo:
1Este trabalho é parte da dissertação de mestrado da primeira autora.
2 Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fitopatologia, Viçosa, Minas
Gerais, Brasil. maria@ufv.br
3 Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fitopatologia, Viçosa, Minas
Gerais, Brasil. antonio@ufv.br
38
4 Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fitopatologia, Viçosa, Minas
Gerais, Brasil. ana@ufv.br
5 Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fitopatologia, Viçosa, Minas
Gerais, Brasil. simone@ufv.br
*Autora para correpondência: maria@ufv.br
Resumo
A palavra "RESUMO" deve ser escrita em letras maiúsculas, alinhada à esquerda e ter
aplicação de negrito. Essa seção deve conter no máximo 250 palavras e ter apenas um
parágrafo. O texto do resumo deve conter, em linhas gerais, a hipótese, os objetivos,
material e métodos utilizados, resultados expressivos alcançados e a conclusão. O
resumo deve ser iniciado na linha subsequente ao título dessa seção.
Palavras-chave
As palavras-chave devem ter um número mínimo de três e máximo de seis palavras e
devem ser citadas em parágrafo subsequente ao resumo. Devem ser grafadas com inicial
minúscula (exceto os nomes científicos) e separadas por ponto e vírgula,
preferencialmente sem repetir palavras contidas no título do trabalho.
39
Abstract /Resumen
A palavra "ABSTRACT" deve ser escrita em letras maiúsculas, alinhada à esquerda e
ter aplicação de negrito. Na linha subsequente, deve-se inserir o título (em inglês ou
espanhol) centralizado e com aplicação de negrito. O Abstract e o Resumen devem
corresponder ao resumo.
Key words / Palabras clave
As “Key words” devem ser citadas em parágrafo subsequente ao “Abstract” e ser
separadas por ponto e vírgula. Devem corresponder às palavras-chave.
Introdução
O título dessa seção, "INTRODUÇÃO", deve ser escrito em letras maiúsculas, alinhado
à esquerda. A introdução deve ater-se ao problema do trabalho em pauta, situando o
leitor quanto à sua importância, hipótese da pesquisa e os objetivos, estando estes
últimos claramente expressos ao final da introdução.
40
Material e Métodos
O título dessa seção, "MATERIAL E MÉTODOS", deve ser escrito em letras
maiúsculas, alinhado à esquerda. A seção "Material e Métodos" deve ser redigida com
detalhes suficientes para que o trabalho possa ser repetido. A Revista CERES requer
que estejam especificados no artigo os procedimentos estatísticos, incluindo: o
delineamento utilizado, o número de repetições e a técnica estatística empregada.
Quando não houver delineamento, o artigo deve descrever claramente como foi feita a
condução da pesquisa, e qual a técnica estatística utilizada para a análise dos dados.
Quando os tratamentos se constituírem de fatores quantitativos com três ou mais níveis,
as variáveis de resposta devem ser submetidas à análise de regressão. Se for de interesse
comparar os níveis com o padrão ou testemunha, o teste adotado deve ser o Dunnett.
Casos excepcionais serão avaliados pela Comissão Editorial. Trabalhos envolvendo
experimentação animal ou humana devem explicitar no primeiro parágrafo o protocolo
de aprovação do Comitê e Ética em Experimentação Animal ou Comitê de Ética em
Pesquisa com Seres Humanos
Resultados e Discussão
O título da seção, "RESULTADOS E DISCUSSÃO", deve ser escrito em letras
maiúsculas, alinhado à esquerda. O texto deve ser claro e conciso, apoiado na literatura
pertinente. Resultados e Discussão são seções que podem vir juntas ou separadas.
41
Obs: As seções Material e Métodos e Resultados e Discussão poderão conter subseções,
indicadas por subtítulos escritos em itálico e negrito, iniciados por letra maiúscula e
centralizados.
Conclusões
O título da seção "CONCLUSÕES" deve ser escrito em letras maiúsculas, alinhado à
esquerda. As conclusões devem ser concisas e derivadas dos dados apresentados e
discutidos.
Referências
O título da seção "REFERÊNCIAS" deve ser escrito em letras maiúsculas, alinhado à
esquerda. As referências devem ser listadas por ordem alfabética. Seguem os exemplos:
a) Artigos de periódicos:
42
Anselme KL (2000) Review: Osteoblast adhesion on biomaterials. Biomaterials,
21:667-681.
Davies JE & Baldan N (1997) Scan electron microscopy of the bone-bioactive implant
interface. Journal of Biomedical Material Research, 36:429-440.
Conz MB, Granjeiro JM & Soares GA (2005) Physicochemical characterization of six
commercial hydroxyapatites for medical-dental applications on bone graft. Journal of
Applied Oral Sciences, 13:136-140.
b) Livros:
Orefice RL, Pereira MM & Mansur HS (2006) Biomateriais: Fundamentos e aplicações.
3ª ed. Rio de Janeiro, Cultura Médica. 538p.
c) Capítulos de livros:
Costa EF, Brito RAL & Silva EM (1994) Cálculos e manejo da quimigação nos
sistemas pressurizados. In: Costa EF, Vieira RF & Viana PA (Eds.) Quimigação:
Aplicação de produtos químicos e biológicos via irrigação. Brasília, EMBRAPA. p.183-
200.
43
d) Trabalhos em anais de congresso:
Junqueira Netto A, Sediyama T, Sediyama CS & Rezende PM (1982) Análise de
adaptabilidade e estabilidade de dezesseis cultivares de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.)
em seis municípios do sul de Minas Gerais. In: 1ª Reunião Nacional de Pesquisa de
Feijão, Goiânia. Anais, EMBRAPA/CNPAF. p.47-48.
e) Teses e dissertações:
Wutke EB (1998) Desempenho do feijoeiro em rotação com milho e adubos verdes.
Tese de Doutorado. Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Piracicaba.
146p.
f) CD-ROM:
França MHC & Omar JHDH (2004) Estimativa da função de produção do arroz no
estado do Rio Grande do Sul: 1969 a 1999. In: 2° Encontro de Economia Gaúcha, Porto
Alegre. Anais, FEE. CD-ROM.
g) Internet:
Darolt MR & Skora Neto F (2002) Sistema de plantio direto em agricultura orgânica.
Disponível em:
44
<http://www.iapar.br/arquivos/File/zip_pdf/agroecologia/publicacoes/plantorganico200
2.pdf>. Acessado em: 23 de abril de 2009.
h) Boletim técnico:
Bastos DC, Scarpare Filho JA, Fatinansi JC, Pio R & Spósito MB (2004) A cultura da
lichia. Piracicaba, DIBD/ESALQ. 23p. (Boletim técnico, 26).
i) Programas estatísticos:
R development core team (2010) R: A Language and environment for statistical
computing. Vienna, R Foundation for Statistical Computing. Disponível em: . Acessado
em: 01 de janeiro de 2012.
SAS Institute Inc. (2002) Statistical Analysis System user's guide. Version 9.0. Cary,
Statistical Analysis System Institute. 513p.
Universidade Federal de Viçosa (2007) SAEG: Sistema para Análises Estatísticas e
Genéticas. Versão 9.1. Viçosa, Fundação Arthur Bernardes. CD-ROM.
j) Legislação:
45
Brasil (2000) Instrução Normativa nº 01, de 07 de janeiro de 2000. Regulamento
técnico geral para fixação dos padrões de identidade e qualidade para polpa de fruta.
DOU, 10/01/2000, Seção 1, p.259.
Brasil (2001) Resolução RDC n. 12, de 02 janeiro de 2001. Aprova o Regulamento
técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos. DOU, 02/01/2001, Seção 1,
p.174.
No texto, citar as referências nos formatos: (Autor, Ano), (Autor & Autor, Ano), (Autor
et al., Ano) ou (Silva, 1999; Arariki & Borges, 2003; Santos et al., 2007), sempre em
ordem cronológica ascendente. A referência deve ser citada ao final de um período que
expresse uma idéia completa. Quando os nomes dos autores forem parte integrante do
texto, menciona-se a data da publicação citada entre parênteses, logo após o nome do
autor, conforme exemplos: Fontes (1999), Borges & Loreno (2007), Batista et al.
(2005).
Citação de citação
Todo esforço deve ser empreendido para se consultar o documento original. Entretanto,
nem sempre é possível. Nesse caso, pode-se reproduzir informação já citada por outros
autores. Pode-se adotar o seguinte procedimento: no texto, citar o sobrenome do autor
do documento não consultado com o ano de publicação, seguido da expressão citado
46
por e o sobrenome do autor do documento consultado com o ano de publicação; na
listagem das referências deve-se incluir a referência completa da fonte consultada.
Comunicação pessoal
Não faz parte da lista de referências, sendo colocada apenas em nota de rodapé. Coloca-
se o sobrenome do autor seguido da expressão “comunicação pessoal”, a data da
comunicação, nome, estado e país da Instituição ao qual o autor é vinculado.
Financiamento e apoio
Os autores devem informar se receberam financiamento ou apoio de instituições de
incentivo à pesquisa.
Normas para figuras e tabelas
As figuras e tabelas devem ser posicionadas após as referências, uma em cada página, e
ser numeradas com algarismos arábicos, ficando a legenda posicionada abaixo nas
figuras e acima nas tabelas.
Figuras e tabelas não devem repetir os mesmos dados. Figuras submetidas em formato
eletrônico devem apresentar resolução mínima de 300 dpi, em formato JPG. Toda
ilustração que já tenha sido publicada deve conter, abaixo da legenda, dados sobre a
fonte (autor, data) de onde foi extraída.
47
A referência bibliográfica completa relativa à fonte da ilustração deve figurar na seção
Referências. As despesas de impressão de ilustrações coloridas correrão por conta dos
autores.
Tabela
O termo refere-se ao conjunto de dados alfanuméricos ordenados em linhas e colunas.
Deve ser construída apenas com linhas horizontais de separação no cabeçalho e ao final
da tabela. A legenda recebe inicialmente a palavra Tabela, seguida pelo número de
ordem em algarismo arábico e é referida no texto como Tabela.
Figura
O termo refere-se a qualquer ilustração constituída ou que apresente linhas e pontos:
desenho, fotografia, gráfico, fluxograma, esquema, etc. Os desenhos, gráficos, etc.
devem ser bem nítidos. As legendas recebem inicialmente a palavra Figura, seguida do
número de ordem em algarismo arábico e é referida no texto como Figura.
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E CESSÃO DOS DIREITOS AUTORAIS
48
Esta declaração é de envio obrigatório e deverá ser anexada em “documentos
suplementares”. Ela deverá ser impressa, assinada por todos os autores e digitalizada.
Caso não seja possível enviar um único documento com as assinaturas de todos os
autores, poderá ser enviada uma declaração para cada autor. Assinaturas eletrônicas não
serão aceitas. Modelo da declaração.
Condições para submissão
Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a
conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões
que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.
A contribuição é original e inédita, e não está sendo avaliada para publicação por outra
revista;
O arquivo da submissão está em formato Microsoft Word, versão 97-2003;
URLs para as referências foram informadas quando possível.
O texto está em espaço duplo e a fonte é Times New Roman, tamanho 12;
49
O texto segue os padrões de estilo e requisitos bibliográficos descritos em Diretrizes
para Autores, na página Sobre a Revista.
Tabelas, figuras e equações estão em formato JPG, 300dpi, e iseridas após as
Referências, uma em cada página;
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serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras
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ISSN: 2177-3491