Post on 26-Dec-2018
10
Allan Daniel Ramos
IMAGEM DIGITAL EM ODONTOLOGIA
Monografia apresentada ao curso de Especialização em Radiologia Odontológica e Imaginologia da Universidade Tuiuti do Paraná como requisito parcial a obtenção do título de especialista em Radiologia Odontológica e Imaginologia. Orientadora Professora MSc Lígia. Aracema Borsato
Curitiba 2010
11
TERMO DE APROVAÇÃO
Allan Daniel Ramos
IMAGEM DIGITAL EM ODONTOLOGIA
Esta monografia foi julgada e aprovada para a obtenção do título de Especialista em Radiologia
e Imaginologia, no curso de especialização em Radiologia Odontológica e Imaginologia, da
Faculdade de Ciências Biológicas e de Saúde, da Universidade Tuiuti do Paraná.
Curitiba, 31 de Maio de 2010.
Curso de Especialização Radiologia Odontológica e I maginologia
Universidade Tuiuti do Paraná
Orientadora: _____________ ________________________
Profª. MSc. Ana Claudia Galvão de Aguiar Koubik Universidade Tuiuti do Paraná Coordenadora do Curso de Especialização em Radiologia Odontológica e Imaginologia
Banca Examinadora: ____________________ _________________
Profª. MSc. Ligia Aracema Borsato Universidade Tuiuti do Paraná Coordenadora do Curso de Especialização em Radiologia Odontológica e Imaginologia
_____________________________________
Profª. MSc. Tatiana Maria Folador Mattioli Universidade Tuiuti do Paraná Professora do Curso de Especialização em Radiologia Odontológica e Imaginologia
12
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus pela saúde que me concedeu, pois sem ela
nada teria conseguido.
A minha namorada Siomara Amorim, que sempre com todo seu amor e
carinho esteve ao meu lado e me apoiou em todos os momentos.
Ao meu irmão Nathan (in memorian) que sempre iluminou e guiou-me em
todos os meus caminhos e decisões como meu anjo da guarda.
Aos meus pais, eternos incentivadores e guerreiros, que acreditaram em mim e
batalharam pelo meu sucesso.
À Professora Ms. Ligia Aracema Borsato, a qual orientou este trabalho.
Demonstrando conhecimento, habilidade, dedicação e alegria em todos os momentos.
À Professora Ms. Ana Cláudia Galvão de Aguiar Koubik, coordenadora do curso
de Especialização de Radiologia, que transferiu a todos conhecimentos brilhantes com
grande competência e dedicação.
.
13
RESUMO
Os rápidos avanços em tecnologia digital causaram um impacto significante na Odontologia, com a introdução da radiografia digital. Em 1987, o primeiro sistema digital direto se tornou comercialmente disponível, o Radiovisiography (Trophy, Vincennes, França). Atualmente o sistema radiográfico digital representa uma realidade em diversas clínicas e consultórios odontológicos. Neste trabalho, foram apresentadas características do sistema radiográfico digital por meio de um levantamento bibliográfico, verificando sua classificação, características , vantagens e desvantagens em relação à imagem radiográfica convencional. A radiografia digital utiliza sensores eletrônicos sensíveis aos raios X, posicionados tal qual o filme da radiografia convencional. O sensor eletrônico, conectado ao computador, gera uma imagem que será vista imediatamente no monitor. Há dois conceitos diferentes para obtenção da imagem digital direta, o CCD (Charge Coupled Device) e o PSP (Phosphor Storage Plates).Verificou-se que a radiografia digital possui aplicabilidade clínica nas diversas especialidades, pois permite imagens dinâmicas, com avaliação por meio de manipulação, aumentando a qualidade diagnóstica e permitindo estudos de alterações mínimas ósseas e dentárias. Comparados com a radiografia convencional, os sistemas digitais eliminam processamento químico da película, espaço para arquivo, com imagens armazenadas na memória do computador, oferecendo menor tempo de trabalho, maior definição, melhor comunicação por vias eletrônicas, facilidade na manipulação de imagens, por exemplo, contraste e ajuste de brilho, e principalmente a grande redução na dose de raios X recebida pelo paciente. Essas vantagens, somadas à economia de material de processamento, película e espaço para arquivo tornam a radiografia digital cada vez mais custo-efetiva. Palavras-chave: imagem digital, radiologia, raios X
14
ABSTRACT
The rapid progress of the digital technology caused a significant impact on
Dentisry, with the introduction of the digital x-ray. In 1987, the first direct digital system, Radiovisiography (Trophy, Vincennes, France) became commercially available. Now the digital radiography system represents a reality in several clinics. In this work, characteristics of the digital radiography system were presented after a bibliographical research and its applicability in your classification and characteristics, its advantages and disadvantages over conventional radiography were verified. The digital x-ray uses electronic sensors sensitive to x-rays that are positioned like the conventional x-ray films. The electronic sensor, connected to the computer, generates an image that will be immediately seen on the monitor. There are two different devices for obtaining direct digital image, CCD (Charge Coupled Device) and PSP (Phosphor Storage Plates). It was verified that the digital x-ray possesses clinical applicability in various specialties because it produces dynamic images, with the possibility of evaluation through manipulation, increasing diagnostic quality and making studies of minimal bone and dental alterations possible. When compared with the conventional x-rays, the digital systems eliminate the need for the chemical processing of the film, and file space, because the images are stored in the memory of the computer. All this saves time and results in much better images, with more contrast and light adjustment, and mainly, it reduces the dose of x-rays received by the patient. Such advantages make the digital x-ray economically attractive. Key words: digital image, radiology, X-ray
15
SUMÁRIO
RESUMO Iv ABSTRACT Vi 1 INTRODUÇÃO 8 2 OBJETIVOS 10 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 11 3.1 SISTEMA CCD (Dispositivo de Carga Acoplada) 11 3.1.1 Características 11 3.1.2 Vantagens 16 3.1.3 Desvantagens 20 3.1.4 Marcas Comerciais 22 3.2 SISTEMA FFE (Fósforo Foto-Estimulável) 24 3.2.1 Características 24 3.2.2 Vantagens. 27 3.2.3 Desvantagens 30 3.2.4 Marcas Comerciais 32 4 DISCUSSÃO 33 5 CONCLUSÃO 35 6 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS 36
16
1. INTRODUÇÃO
A história do uso da imagem em Odontologia a partir dos raios X se deu muito
mais por uma questão de curiosidade científica. No final do século XIX, em 1895, o
odontólogo alemão Frederic Otto Walkhoff arriscou fazer uma radiografia dentária em
sua própria boca, apenas 14 dias depois da descoberta dos raios X por Wilhelm Rontgen
(8 de novembro de 1895) . Para isso, Walkhoff usou uma chapa fotográfica de vídeo
envolta em papel preto e recoberta por uma capa impermeável, submetendo-a a uma
exposição de 25 minutos. Na verdade, a descoberta dos raios X foi o acúmulo de
conhecimento de toda a história da humanidade Demócrito (460 a 370 a.C.). Por
exemplo, já tinha elaborado três séculos antes de Cristo a teoria cinética dos átomos,
segundo a qual tudo que existia na natureza era um aglomerado de átomos. No entanto,
o pai mesmo dos raios X foi o físico alemão Wilhelm Conrad Rontgen. Com a sua
descoberta, foi possível aplicar uma nova forma de energia em todas as especialidades
médicas. CASTILHO et al, (2004).
Posteriormente, a sua invenção se ampliou para outras áreas como radioterapia,
radiologia "artística e industrial", radiologia espectroscópica, radiologia fotoquímica,
radiobiologia, radiologia cristalográfica e radiologia industrial. Mas, na área
odontológica, o norte-americano Edmund Kells foi o profissional que em 1899, iniciou
o uso dos raios X para o diagnóstico em Odontologia de forma sistemática. Ele
introduziu a utilização de películas no lugar de placas, para a obtenção de radiografias
intra-orais. Apesar de ter feito os primeiros experimentos na utilização dos raios X, nem
sempre a Odontologia foi a primeira a investir em equipamentos de bio - imagem.
Geralmente na atualidade, os equipamentos de imagens odontológicas são adaptações
17
de equipamentos médicos. Com a evolução da odontologia e a proximidade do novo
século, o diagnóstico por imagens torna-se cada vez mais presente e preciso. Nesta
escalada a odontologia começa a caminhar de braços dados com a eletrônica e mais
recentemente com a computação. Uma classe especial de imagens eletrônicas são as
imagens digitais, que são obtidas e armazenadas ou manipuladas em um computador
digital, o qual será objetivo do trabalho com o tema, Imagem Digital na Odontologia.
CLASEN e AUN, (1998).
Um dos primeiros relatos sobre o uso de computadores em radiologia é de 1955,
em que estes foram utilizados para calcular a distribuição da dose de radiação em
pacientes com câncer. Atualmente é possível utilizar-se computadores para aplicações
de imagens radiográficas provenientes de um filme previamente adquiridas por scanners
eletrônicos e câmeras de vídeo, chamada de captura indireta (digitalização). Também
esta captura pode ser feita diretamente por sensores, sendo assim dispensável o uso do
filme convencional. A imagem é transferida para o computador e, a partir dai, pode-se
fazer o tratamento da imagem, ou seja, alteração do contraste, densidade, ampliação de
áreas, melhora nos contornos e outros procedimentos. O uso destes avanços
tecnológicos em Odontologia está crescendo cada vez mais aliado ao fato dos
computadores atuais terem capacidade de armazenar e mostrar imagens de boa
qualidade, permitindo com isto aplicações práticas nas documentações odontológicas
digitais, processamento de imagens e diagnósticos, bem como medições
computadorizadas em implantes, cefalometrias, endodontia e outros. WATANABLE et
al, (1999).
18
2. OBJETIVO
2.1 Gerais
Objetivo deste trabalho foi fazer uma revisão de literatura sobre a História e
Evolução dos Raios X Convencionais até os Sistemas Digitais mais modernos existentes
no mercado.
2.2 Específicos
Descrever em cada um dos sistemas digitais sua classificação, características,
vantagens, desvantagens, e comparar o sistema digital com o sistema convencional.
19
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3.1 SISTEMA CCD ( Dispositivo de Carga Acoplada ) 3.1.1 CARACTERÍSTICAS
Segundo BOTELHO (2003) o CCD ou dispositivo de carga acoplada é um chip
de silicio puro que possui semicondutores sensíveis a luz e aos próprios raios X. São
revestidos por uma superfície plástica rígida, apresentando em media 25 x 18 mm² de
área efetiva alem de oito mm de espessura, ligada ao computador através de um cabo,
constituindo a parte ativa que faz o papel do filme radiográfico. Neste caso, os sensores
ou receptores são destinados a conversão direta da energia do feixe de raios X em sinal
eletrônico onde a carga amplificada e convertida pelo computador em um sinal digital
que é exibido pelo monitor em segundos.
O CCD e a parte ativa do receptor de imagem que vai à boca do paciente. Um
CCD e um chip de silicone puro que possui um arranjo ordenado de semicondutores
sensíveis a luz ou aos próprios raios X. Esse arranjo ordenado corresponde a uma matriz
com número variável de pixels, dependendo da marca comercial. Os CCDs sensíveis a
luz mais comuns, possuem uma lamina de écran intensificador localizada sob a
superfície plástica do receptor de Imagem. Os raios X, ao interagirem com o écran,
fazem-no florescer, emitindo a luz a qual este tipo de CCD e sensível. Quando os lb-
tons de luz incidem nos pixels do CCD, uma carga elétrica e criada e armazenada pelos
pixels. A energia armazenada por cada pixel e proporcional a quantidade de fótons que
nele incidiram. As cargas armazenadas pelos pixels são então removidas
eletronicamente de maneira seqüencial, criando um sinal elétrico de saída do CCD cuja
20
voltagem e proporcional a carga possuída por cada pixel. O sinal elétrico (forma
analógica) e então enviado a um conversor, que transforma este sinal analógico em
digital. O sinal digital, por sua vez, e enviado ao computador por meio de um cabo
acoplado ao receptor de imagem. Dentro do computador, o sinal digital e transformado
em sinal analógico novamente, tornando possível a exibição da imagem no monitor.
Todo este processo, desde a exposição radiográfica até a exibição da imagem no
monitor, costuma levar frações de segundo. Temos também sensores de fibra e lentes
opticamente acopladas, os quais usam uma tela intensificadora, acoplados ao CCD
convencional por meio de fibras ópticas ou uma série de lentes. A fluorescência da tela
intensificadora, devido ao contato com a radiação, e conduzida por meio de fibras e
lentes ao CCD, o qual converte esta energia em um potencial elétrico. O sensor e, assim,
protegido contra a radiação, sendo dessa maneira, indiretamente exposto. BUENO et al,
(2002).
Já CASTILHO et al, (2004) afirma que o sistema CCD é ligado por um cabo ao
computador e a imagem aparece quase instantaneamente no monitor (aproximadamente
três segundos) após este ter sido exposto aos raios X. Pode ser reutilizado em média
30.000 vezes e seu funcionamento semelhante ao mecanismo de captação da imagem
existente em uma máquina fotográfica digital. Os CCD sensíveis luz mais comuns
possuem uma lâmina de écran intensificador localizada sob a superfície plástica do
receptor de Imagem. Os raios X, ao interagirem com o écran, fazem-no florescer,
emitindo a luz a qual este tipo de CCD ficará sensível. Então, uma carga elétrica criada
e armazenada pelos pixels, criando um sinal elétrico (forma analógica) de saída do CCD
que então enviado a um conversor, que transforma este sinal (analógico) em digital. O
sinal digital, por sua vez, enviado ao computador por meio de um cabo acoplado ao
21
receptor de imagem. Dentro do computador, o sinal digital transformado em sinal
analógico novamente, tornando possível exibição da imagem no monitor.
Os atuais sistemas DDR são caracterizados por utilizarem um receptor de
imagem do tipo charge-coupled device (CCD). Na radiografia tradicional, bem como
nos antigos filmes de 16 mm, o filme e utilizado para capturar uma imagem numa
emulsão. Nos últimos dez ou vinte anos, o filme de 16 mm tem sido substituído pela
tecnologia CCD, resultando no que chamamos videocâmara gravadora.
Essa tecnologia CCD utilizada nas videocâmaras tem sido adaptada para use em
câmeras intrabucais radiografia digital direta e scanners. Todas essas tecnologias
partilham os mesmos princípios de funcionamento. Um dos principais benefícios da
DDR e a imagem instantânea na tela e pronta para visualização e manipulado em apenas
alguns segundos, já CR e outra forma de radiografia digital.
Em contraste com DDR, CR utiliza uma placa receptora de imagem flexível,
baseada na tecnologia medica de imagem desenvolvida pela Fuji, essa placa e colocada
dentro da boca e captura uma imagem latente quando exposta, então, a placa e
eletronicamente processada por um laser, transmitida eletronicamente dentro do
computador, assim, a imagem estará pronta para visualização, levando esse processo em
torno de um a dois minutos, relatou CASTILHO et al, (2003).
Os sistemas de RDD tiveram início na década de 70, quando estavam sendo
desenvolvidos novos dispositivos detectores de imagem em vídeo. Nessa época, Boyle e
Smith (1970) introduziu o conceito de CCD ("charge-coupled-device") como um
dispositivo de carga dupla capaz de converter duplamente a energia, primeiramente em
luminosa, e depois em elétrica. O CCD passou a ser então usado como detector de
imagem sólido com propósitos científicos, como em telescópios e satélites. Novas
pesquisas iniciaram-se no sentido de propor o uso do CCD como detector de imagem de
22
raios X, porém sua baixa eficiência quando estimulado pela radiação ionizante o
desqualificava como tal. Para resolver esse problema, foram adaptadas ao CCD
películas intensificadoras de luz, ou sintetizadores, que são aparatos capazes de
favorecer a conversão de raios X em luz. CLASEN (1998).
Os sistemas CCD são assim designados por se utilizarem do CCD, que é um
chip de silício, como dispositivo de captação de imagem. Os sensores CCD são
caracterizados por apresentarem um reduzido tamanho de sua face ativa (apesar de um
maior volume externo), em relação ao filme peariapical padrão, e, por possuírem um fio
condutor acoplado com a função de fazer sua conexão ao restante do equipamento. Tal
condição propicia que a imagem seja exibida na tela do monitor quase instantaneamente
após a sensibilização do sensor pelos raios X, constituindo uma grande vantagem para
esses equipamentos. HAITER NETO et al, (2000).
No sistema CCD é usado um sensor (chip de silício) como dispositivo de
captação da imagem. Os sensores CCD apresentam um tamanho reduzido de sua face
ativa (apesar de um maior volume externo) em relação ao filme periapical padrões são
conectados ao computador por meio de um cabo, e a imagem é exibida quase
imediatamente no monitor após a exposição. Esses sistemas são usados como
componente de aquisição de imagem de câmeras de vídeo e fotografia digital, bem
como dispositivos digitais intra-orais. KREISCH et al, (2005).
No método direto é utilizado um CCD, o qual é sensibilizado através da radiação
X produzida por um gerador (aparelho convencional) que utiliza um timer eletrônico
calibrado para tempos de exposição reduzido, sendo estes da ordem de 0,2s. Após a
sensibilização deste CCD, a imagem digital produzida pode ser enviada via cabos para o
computador, ou nos casos de sistemas que utilizem placas de fósforo, elas podem ser
lidas em uma leitora específica e depois essa informação resultante da interação
23
leitora/receptor de imagem é convertida para linguagem de máquina. Então, exibida em
um monitor, a informação pode ser enviada através de cabos para o computador,
processada através de software e, assim, ser formada a imagem radiográfica. SALES
(2002).
No sistema CCD a imagem a capturada com o sensor conectado ao computador
e apresentado na tela do mesmo. A grande maioria dos CCDs é constituída por uma
grade pura de sílicio.Em sua forma cristalina, cada átomo de silício possui um a ligação
covalente com seu átomo adjacente. E necessária uma energia maior que 1,1 V para
quebrar essa ligação e criar uma desestabilização na eletrosfera. A incidência de uma
radiação eletromagnética na forma de fótons de comprimento de onda menor que 1
micrometro pode quebrar as ligações covalentes, provocando desequilíbrio da eletros
fera . Para mensurar a carga elétrica produzida pela incidência dos tritons, temos que ter
um coletor de carga, que denominamos método potencial. SANNOMIYA et al, (2003).
Nessa época, Boyle e Smith (1970) introduziram o conceito de CCD ("charge-
coupled-device" ou dispositivo de carga acoplada ou carga dual) como um dispositivo
capaz de converter duplamente a energia, primeiramente em luminosa, e depois em
elétrica. O CCD passou a ser então usado como detector de imagem solida com
propósitos científicos, como em telescópios e satélites. Novas pesquisas iniciaram-se no
sentido de propor o use do CCD como detector de imagem de raios X, porém sua baixa
eficiência quando estimulado pela radiação ionizante o desqualificava como tal.
Para resolver esse problema, foram adaptadas ao CCD películas intensificadoras
de luz, ou sintetizadores (terras raras), que aparatos capazes de favorecer a conversão de
raios X em luz (esta sendo captada pela parte fotossensível do aparato). SOARES
FILHO (1998).
24
Recentemente, os sistemas radiográficos para direta captura de imagem digital
foram introduzidos. O sensor, que substitui o filme como receptor de imagem, consiste
de um mecanismo do raios X que e acoplado a um detector (CCD), que converte
diretamente a energia dos raios X para um sinal eletrônico. A radiação pode também ser
convertida em luz e conduzida para a placa CCD via uma fibra bióptica. Antes do
desenvolvimento da imagem digital direta, a imagem radiográfica podia ser digitalizada
por métodos indiretos, por meio de uma filmadora ou scanner, sendo convertida em
dígitos para um computador por meio de uma digitaliza nove da análoga digital dura.
Esses métodos produzem noise eletrônico na imagem digital. WATANABLE et al,
(1999).
3.1.2 VANTAGENS
Dentre as vantagens estão a redução do tempo de exposição, facilidades para
interpretação da imagem, cópia, arquivamento e transmissão da imagem, manipulação
eletrônica da imagem, não utiliza filmes radiográficos, dispensa o processamento
radiográfico, menor tempo para obtenção da imagem, menor distorção da imagem,
determinação da densidade de tecidos duros e moles, mensurações exatas,
acompanhamento mais acurado utilizando subtração de imagens. BOTELHO (2003)
As imagens obtidas podem ser visualizadas na tela do computador logo após sua
obtenção (formação quase instantânea). Utiliza-se a menor dose de radiação para obter
uma exposição adequada. Existe a possibilidade de tratamento dessas imagens alterando
suas características como o controle de brilho e contraste, matiz e saturação e ainda
25
proporcionam uma maior facilidade de comunicação com o paciente e armazenamento e
organização de imagens de pacientes em forma mais efetiva (ex.: disquetes, CDs,
cartões óticos). Há possibilidade de integração com sistema de cadastramento, de
pacientes e gerenciamento de consultório odontológico, permitindo a utilização de
programas computadorizados de auxílio ao diagnóstico e de procedimentos
radiográficos quantitativos. A transmissão dessas imagens via Internet par a colegas ou
consultores especializados e a não utilização de produtos químicos, diminuindo o
potencial de poluir o meio ambiente. BUENO et al, (2002).
A formação é instantânea (ou quase) da imagem, dose de radiação é baixa e
ainda elimina câmara escura e processamento químico; possibilidade de alterar a
imagem após a exposição; comunicação com o paciente; transmissão das imagens via
Internet = Tele radiologia; menor poluição para o meio ambiente. CASTILHO et al,
(2004)
A Imagem digital em sua evolução tem provado ser um importante
desenvolvimento tecnológico, com grande aplicabilidade em radiologia odontológica.
No futuro, provavelmente, poderá existir a lado a lado, ou talvez até substitua a imagem
na película radiográfica. Algumas das alegadas vantagens da radiografia digital é
incontestável e, por si só, transformam essa modalidade de imagem em instrumento útil
em odontologia. Essas vantagens são a redução da dose de radiação em relação à
utilizada para uma radiografia periapical convencional, a eliminação do processamento
químico no sistema direto, tornando-se fator importante na proteção do meio ambiente e
no ganho de tempo para quem trabalha em radiologia, a visualização quase instantânea
da imagem no monitor, o arquivamento o das imagens em meios rígidos, a transmissão
d e dados via modem e a possibilidade de manipulação digital da imagem. CASTILHO
et al, (2003)
26
O tratamento endodôntico atem-se ao sistema radicular. Desta forma, fica
evidente a necessidade da obtenção do CRT. Os meios radiográficos neste passo têm
demonstrado sua importância. Salientando a radiografia digital que por sua vez tem
acrescentado a este exame maior precisão em relação à radiografia convencional, na
mensuração dos elementos dentários, pois permite um maior detalhamento das
estruturas anatômicas o que aproximou as mensurações ao tamanho real das estruturas
dentárias, assim como reduziu a exposição do paciente à radiação como pôde constatar.
Segundo DAVIDOWICZ et al, (2001) foi feito um estudo da eficiência do sistema
radiográfico digital e da radiografia convencional, na localização de canais acessórios e
laterais, e observaram que ambos os métodos radiográficos apresentaram baixa
sensibilidade. As imagens digitalizadas mostraram-se mais detalhadas do que as
convencionais. O mesmo tendo sido observado por ao compararem os dois métodos
radiográficos na visualização da região apical.
Possui a vantagem de sair quase que instantaneamente na tela do monitor após a
sensibilização do sensor pelos raios X. Além da boa qualidade de imagem da radiografia
digital, diversas outras vantagens podem ser citadas, ressaltando-se: maior
sensibilidade, onde os autores são unânimes em apresentar uma redução na dose de
radiação de aproximadamente 50 a 80% em relação ao filme, aquisição rápida da
imagem, com conseqüente redução do tempo de trabalho. HAITER NETO et al, (2000).
São vantagens ainda a utilização de técnicas e aparelhos radiográficos
convencionais intra e extra bucais pelos sistemas indiretos e semidiretos, rapidez na
obtenção das imagens, tempo de exposição aos raios X, aproximadamente 80% menor,
maior durabilidade das películas ópticas, quando comparadas com os sensores que
necessitam de cabos conectores. PINTO (2000).
27
Dispensa o use de filmes radiográficos e de Câmara escura e de processamento
químico; possibilita o armazenamento das imagens sem perda da qualidade.
Manipulação da imagem; possibilitam a redução do tempo de exposição de raios x ao
paciente. SANNOMIYA et al, (2003).
Todos os procedimentos de processamento digital são possíveis; aceitável
qualidade de imagem; exposição intra-oral em apenas um sistema; são possíveis
medidas exatas das raízes (também de raízes dilaceradas); arquivo e documentação.
Essas imagens digitais podem ser armazenadas na forma de arquivos de computador e,
assim, armazenadas em disco e/ou winchesters ocupando pequenos espaços. O acesso a
esses arquivos, em geral, e fácil, em grande parte devido a ergonomia obtida com a
utilização do microcomputador e, também, a utilização de determinados softwares.
Quando armazenadas em forma de arquivos nos microcomputadores, as
imagens digitais podem ser facilmente retocadas, alteradas, evidenciadas, enfim, existe
uma serie de possibilidades de manipulação das imagens no intuito de obter vantagens
de acordo com a especificidade das necessidades. Com os modernos recursos
empregados nas telecomunicações, principalmente nas transmissões digitais, qualquer
imagem pode ser transmitida a qualquer localidade do mundo, com a facilidade de uma
ligação telefônica.
A crescente utilização da Internet, rede mundial de computadores, ratifica essas
possibilidades. O modem (modular/de modulador, com preço totalmente acessível),
quando instalado no microcomputador, viabiliza as transmissões via telefone: por
exemplo, um modem de 14.400 bpm, em 2,5 minutos, ou seja, no tempo equivalente a 1
impulso telefônico, e capaz de transmitir uma documentação científica com 10 imagens
(radiográficas ou Mao). WATANABLE et al, (1999).
28
3.1.3. DESVANTAGENS
BOTELHO (2003) fala do alto custo inicial, menor área abrangida (Tipo CCD),
rigidez dos receptores (Tipo CCD), dificuldade técnica (Tipo CCD), pequena perda de
nitidez em relação ao filme convencional, imagem digital impressa de qualidade inferior
a exibida pelo monitor, necessidade obrigatória do computador para visualizar a
imagem, falta de padronização dos sistemas digitais, necessidade de aprendizado
específico para profissionais e técnicos.
Alto custo inicial do sistema digital; rigidez dos receptores de imagem,
especificamente e os receptores tipo CCD. O tamanho do pixel é maior que o dos
cristais halogenos do filme convencional, com isso, a qualidade da imagem e menor. Se
ampliada apresenta "pixelizaçao", além de uma falta generalizada de detalhes; imagem
digital impressa de qualidade inferior a imagem exibida na tela do computador;
necessidade de computadores para visualização da imagem por parte dos profissionais
que solicitam o exame radiográfico; falta de padronização dos sistemas digitais atuais;
acentuada curva de aprendizado para profissionais e técnicos também relata BUENO et
al, (2002).
CASTILHO et al, (2004) cito o alto custo; rigidez dos receptores CCD; pequeno
tamanho da área útil dos sensores CCD; tempo ali do sensor CCD — 30.000
29
exposições; tamanho do pixel X tamanho dos cristais; impressão da imagem;
informatização da profissão; falta de padronização dos sistemas.
Dificuldades como o custo inicial do equipamento, a necessidade de grande
espaço para armazenamento das imagens, o maior volume e rigidez dos sensores com
sua menor abrangência a de área, a ausência de padronização entre computadores e
sistemas, impressões abaixo da ideal c capacidade insuficiente de processamento digital
da imagem está sendo solucionados com os avanços tecnológicos. Assim, as aplicações
da radiografia digital são muitas, e têm do maior precisão dependendo da capacidade de
se adquirir e manipular estas imagens sem perda de qualidade. CASTILHO et al,
(2003).
Por outro lado observaram uma maior dificuldade na interpretação da imagem
digitalizada devido ao seu tamanho no monitor e conseqüente discrepância em relação
ao tamanho real das estruturas. Este achado discorda dos resultados apresentados neste
trabalho pois provavelmente a técnica utilizada não apresentava um programa para
correção das distorções ocorridas durante a digitalização das imagens. DAVIDOWICZ
et al, (2001).
A radiografia digital também apresenta desvantagens em que pode ser destacado,
o alto custo dos equipamentos e suas manutenções quando necessárias, o reduzido
tamanho da face ativa dos sensores CCD, o volume externo acentuado dos sensores
CCD. HEITER NETO et al, (2000).
Os aparelhos digitais apresentam um custo relativamente alto, fato que limita o
número de profissionais que adotam o sistema. Além disso, o custo de manutenção
também muito elevado. No entanto, o custo tem decrescido com o passar dos anos,
mostrando uma tendência em tornar se mais acessível a toda comunidade odontológica,
30
entretanto deve-se levar em conta a não utilização de filmes radiográficos se soluções
processadoras. MEDICI FILHO et al, (2006).
Alto custo para aquisição do sistema, obtenção de radiografias convencionais no
sistema indireto, conhecimento e domínio do profissional na informática, valor como
documento legal ainda não plenamente definido. PINTO (2000).
Alto custo do aparelho, necessidade de computadores com certa capacidade de
memória; legalidade da radiografia digital. SANNOMIYA et al, (2003).
3.1.4 MARCAS COMERCIAIS
Os sistemas radiográficos utilizados foram o Sens-A-Ray 2000 (Reagam
Medical System, Sundsvall, Suécia); CDR (Schick Technologies Inc., Long Island, NY,
EUA) - sensor nº 2; Digora (Soredex Orion Corporation, Helsink, Finlândia) – placa
óptica tamanho 30 x 40 mm; E-speed Film – Kodak Ektaspeed Plus EP 21 (Eastman
Kodak Co, NY, EUA), cujo processamento foi realizado pelo método temperatura-
tempo; e o filme digitalizado. As radiografias digitalizadas foram adquiridas através da
captação da imagem por meio do scanner Hewlett Packard Scanjet 4C/T (Hewlett
Packard, Vancouver, WA, EUA) associado ao programa Corel Photo-Paint (Corel
Corporation, Ontário, Canadá). As imagens foram armazenadas em formato TIFF
(Tagged Image File Format) sem compressão. Oito bits, com 600 dpi de resolução e
arquivo de cerca de 700 kB. BOSCOLO et al, (2001)
Radio Visiography (RVG), Trophy, Visualix ou Vixa, Gendex, Sidexis, Siemens
NI-DX, Dentsply New Image. BOTELHO (2003)RADIO VISIOGRAPHY (RVG),
Trophy -FLASH-DENT, Villa -SENS-A-RAY 2000, Dent-X -VISUALIX OU VIXA,
Gendex, ACU-RAY, New Image, SIDEXIS, Siemens CDR, Shick Technologies,
31
CYGNUSRAY2, Cygnus Imaging, DEXIS, MedizinRechner DIXI, Planmeca Group,
DIXSY, Villa Sistemi Medicali, HELIODENT DS, Sirona, NI-DX, Dentsply New
Image DIGIPAN (CCD), Trophy -DXIS, Signet, DIMAX, Plameca Group –
ORTHOPHOS, DS/CEPH, Sirona. BUENO et al, (2002).
Computed Radiography, Digident CD-Dent, Digident Combi-X, Gendex
DenOptix, Soredex Digora, Dental Digital Radiography, Shick CDR, Cignus Imaging,
Cignus-Ray 2, MedzinRechner DEXIS, Planmeca Group Dixi, Villa Sisterni, Medical
Flash Dent, Dentsply New Image NI-DX, Trophy RVG, Dent-X Sens-A-Ray 200 0,
Sirona Sidexis, Durr Dental, VistaRay, Gendex Visuali. CASTILHO et al, (2004).
Flash Dent (Villa Sistemi Medicali srl, Buccinasco. Itália). Visualix (Gendex
Dental Systems, Monza, Itália) também comercializado pelos americanos com o nome
de Vixa, Sidexis (Siemens, Bersheim, Alemanha), Usadred (U. S. Army Dental
Research, Washington. EUA). CLASEN (1998).
CDR, CDRPan (Schick), CignusRay MPS (Cygnus Technologies), DEXIS
(Medzin Rechner), Digipan (Trophy), Dimax 2 (Planmeca Group), Dixsy (Villa Sistemi
Medicali), Dixi (Planmeca Group), DXIS (Signet), F1 iOX megapixel X-ray Sensor
(Fimet), Flash Dent (Villa Sistem Medical), MPDx (Dental/Medical Diagnostic
Systems Inc.), NI-DX (Dentsply New Image), Orthopantomograph – OPDC
(Instrumentarium), Orthopos DS (Sirona), Panasonic (Cyhnus Ray by Cygnus
Technologies), RVG (Trophy), Sens-A-Ray 2000 (Dent-X), Sidexis (Sirona), Sigma
(Instrumentarium Imaging), VistaRay (Durr Dental), Visualix (Gendex). HAITER
NETO et al, (2000).
CDR Schick CCD*, CignusRay2 Cignus Imaging CCD, DEXIS MedzinRechner
CCD Dixi Planmeca Group CCD, Flash Dent Villa Sistem Medical CCD, NI-DX
32
Denstply New Image CCD, RVG Trophy CCD, Sens-A-Ray 2000 Dent-X CCD,
VistaRay Duff Dental CCD, Visualix Gendex CCD. MEDICI FILHO et al, (2006).
3.2 SISTEMA FFE ( Fósforo Foto-Estimulável ) 3.2.1 CARACTERÍSTICAS
O receptor do tipo placa de fósforo foto-estimúlavel a uma placa óptica
constituída por uma base de poliéster coberta por uma camada de fluor-halogeneto de
Hilo ativado por europium. Ao contrario do receptor tipo CCD, este sistema não possui
cabo que conecte ao computador e apresenta-se com tamanho e espessura semelhantes
ao filme convencional. No entanto, a necessário um sistema de leitura conectado a um
computador o qual transformam sinal recebido pela placa óptica em sinal digital, este
processamento leva de 20 a 30 segundos, por este motivo este sistema a também
classificado como semidireto. Após a captura da imagem o mesmo receptor pode ser
reutilizado indefinidas vezes. BOTELHO (2003).
Um receptor de imagem de fósforo foto-estimulável (FFE) tem a aparência
externa de um filme periapical convencional, com tamanho (área) e espessura
semelhantes. Ao contrário do receptor tipo CCD, ele não possui cabo que o conecte ao
computador, característica esta que se constitui numa das vantagens deste tipo de
receptor. O receptor de FFE e uma base de poliéster coberta por uma camada de
Fluorhalogeneto de bário ativado por europium. Ao serem expostos aos raios-X, os
elétrons do fósforo de bário são levados a um estado energético mais elevado (excitação
dos elétrons). Em temperatura ambiente, estes elétrons permanecem em estado excitado.
33
Para a obtenção da imagem, este s receptores de FFE, são colocados numa câmara de
leitura situada no interior de um gabinete especial de computador. Na câmara de leitura,
o receptor e escaneado por um feixe de raios laser, fazendo com que os elétrons
excitados voltem a sua posição e estado energético original (qualquer informação que
fica na placa e removida cobrindo a mesma com um feixe de luz brilhante, ficando ela,
deste modo, pronta para ser reutilizada em mais ou menos 40 segundos). Neste
processo há emissão de luz pelas diferentes regiões do receptor de imagem, cuja
intensidade e proporcional a intensidade de radiação que nelas incidiu. A luz gerada e
lida por dispositivos eletrônicos que por sua vez proporcionam a conversão do sinal
analógico para uma representação numérica (digital) necessária para a formação da
imagem na tela do computador. O processo todo leva em torno de 20 a 30 segundos.
Um mesmo receptor de imagem pode ser reutilizado indefinidas vezes. BUENO et al,
(2002).
A chamada radiografia digital indireta utiliza placas de fósforo foto-estimulaveis
(FFE), a qual tem a aparência externa de um filme periapical convencional, com
tamanho (área) e espessura semelhantes. Ao contrário do receptor tipo CCD, ele não
possui cabo que o conecte ao computador, característica esta que se constitui numa das
vantagens deste tipo de receptor. Ao serem expostos aos raios X, os elétrons do fósforo
de bark, presentes na emulsão do sensor, são levados a um estado energético mais
elevado (excitação dos elétrons). Para a obtém da imagem, estes receptores de FFE, são
colocados numa câmara de leitura e escaneado por um feixe laser, fazendo com que os
elétrons excitados voltem a sua posição e estado energético original (qualquer
informação que fica na placa e removida cobrindo a mesma com um feixe de luz
brilhante, ficando ela, deste modo, pronta para ser reutilizada novamente). O processo
todo lava em torno de 20 a 30 segundos. Um mesmo receptor de imagem pode ser
34
reutilizado indefinidas vezes até ser inutilizado por dano físico. CASTILHO et al,
(2004).
Caracteriza por não possuir fio acoplado e apresentar dimensões similiares as
dos filmes periapicais infantil e adulto. Quando exposta aos raios X, forma-se uma
imagem latente na sua face ativa, sendo a exibição desta imagem dependente da
utilização de um scanner apropriado que acompanha este tipo de sistemas e, após a
leitura, a energia residual da placa é eliminada por meio do brilho intenso de uma luz
halongenada, podendo-se, então, ser reutilizada inúmeras vezes. HAITER NETO et al,
(2000).
De fósforo é exposta aos raios-X da mesma maneira que a película radiográfica,
e suas dimensões são similares as dos filmes periapicais. Durante a exposição, a
radiação é absorvida na placa de fósforo que dá forma a uma imagem latente. A
informação contida na placa é liberada quando um feixe de laser de um scanner
apropriado ilumina a placa de fósforo. A placa emite fótons de luz, que são detectados e
traduzidos em uma imagem que possa ser processada e exibida no monitor. Não há
nenhum cabo preso à placa de fósforo A placa de fósforo forma e armazena imagens
latentes provisórias. Uma placa pode ser apagada e reusada indefinidamente. As placas
podem ser usadas em um quarto iluminado e estão protegidas da exposição aos riscos de
impressões digitais e sujeira. A exposição a uma fonte clara de intensidade elevada
excita os fótons restantes e desativa a placa. KREISCH et al, (2005).
O sistema utilizado para aquisição d e imagens foi o proposto em 1983, pela Fuji
Film Company denominado de Radiografia Computadorizada (RC) baseada na
tecnologia de placas de fósforo foto ativada. As placas de fósforo foto ativada tem a
capacidade de armazenar a energia absorvida dos fótons de raios x e emiti-los na forma
de luz correspondente a energia absorvida quando realizada o escaneamento da placa
35
pelo sistema de leitura. As placas de fósforo são acondicionadas em chassi semelhantes
aos utilizados no filme convencional A imagem latente obtida será lida por um feixe de
laser de helio-neonio para liberação da energia armazenada sob a forma de luz . Esta luz
será detectada por um fotodetector do aparelho de leitura sendo a imagem analógica
convertida em digital. A imagem poderá ser armazenada no computador e
posteriormente trabalhada na estação de trabalho ou pode ser impressa por meio de uma
impressora a laser. SANNOMIYA et al, (2003)
3.2.2 VANTAGENS
Redução do tempo de exposição, facilidades para interpretação da imagem,
cópia, arquivamento e transmissão da imagem, manipulação eletrônica da imagem não
utiliza filmes radiográficos, dispensa o processamento radiográfico, menor tempo para
obtenção da imagem, menor distorção da imagem, determinação da densidade de
tecidos duros e moles, mensurações exatas, acompanhamento mais acurado utilizando
subtração de imagens. BOTELHO (2003)
As imagens obtidas podem ser visualizadas na tela do computador logo após sua
obtenção (formação quase instantânea); A menor dose de radiação necessária para obter
uma exposição adequada; Possibilidade de tratamento dessas imagens alterando suas
características como: controle de brilho e contraste, matiz e saturação; Proporcionam
uma maior facilidade de comunicação com o paciente; Armazenamento e organização
de imagens de pacientes em forma mais efetiva (ex.: disquetes, CDs, cartões óticos);
Possibilidade de integração com sistema de cadastramento de pacientes e gerenciamento
de consultório odontológico, permitindo a utilização de programas computadorizados de
auxílio ao diagnóstico e de procedimentos radiográficos quantitativos; Transmissão
36
dessas imagens via Internet par a colegas ou consultores especializados; A não
utilização de produtos químicos, diminuindo o potencial de poluir o meio ambiente.
BUENO et al, (2002)
Formação instantânea (ou quase) da imagem; baixa dose de radiação; elimina
câmara escura e processamento químico; possibilidade de alterar a imagem após a
exposição; comunicação com o paciente; transmissão das imagens via Internet = Tele
radiologia; menor poluição para o meio ambiente. CASTILHO et al, (2004)
A Imagem digital em sua evolução tem provado ser um importante
desenvolvimento tecnológico, com grande aplicabilidade em radiologia odontológica.
No futuro, provavelmente, existir a lado a lado, ou talvez ate substitua a imagem
baseada em película radiográfica. Algumas das alegadas vantagens da radiografia digital
é incontestável e, por si só, transformam essa modalidade de imagem em instrumento
Útil em odontologia. Essas vantagens são a redução da dose de radiação em relação à
utilizada para uma radiografia Peri apical convencional, a Eliminação do processamento
químico no sistema direto, tornando-se fator importante na proteção do meio ambiente e
no ganho de tempo para quem trabalha em radiologia, a visualização quase instantânea
da imagem no monitor, o arquivamento o das imagens em meios rígidos, a transmissão
d e dados via modem e a possibilidade de manipulação digital da imagem. CASTILHO
et al, (2003)
O tratamento endodôntico atem-se ao sistema radicular. Desta forma, fica
evidente a necessidade da obtenção do CRT. Os meios radiográficos neste passo têm
demonstrado sua importância. Salientando a radiografia digital que por sua vez tem
acrescentado a este exame maior precisão em relação à radiografia convencional, na
mensuração dos elementos dentários, pois permite um maior detalhamento das
estruturas anatômicas o que aproximou as mensurações ao tamanho real das estruturas
37
dentárias, assim como reduziu a exposição do paciente à radiação como pôde constatar,
fato este concorde com os achados deste estudo. Ainda sobre este ponto de vista.
Estudaram a eficiência do sistema radiográfico digital e da radiografia convencional, na
localização de canais acessórios e laterais, e observaram que ambos os métodos
radiográficos apresentaram baixa sensibilidade, porém. As imagens digitalizadas
mostraram-se mais detalhadas do que as convencionais. O mesmo tendo sido observado
por ao compararem os dois métodos radiográficos na visualização da região apical.
DAVIDOWICZ et al, (2001)
Possui uma grande vantagem que é sair quase que instantaneamente na tela do
monitor após a sensibilização do sensor pelos raios X. Além da boa qualidade de
imagem da radiografia digital, diversas outras vantagens podem ser citadas, ressaltando-
se: maior sensibilidade, onde os autores são unânimes em apresentar uma redução na
dose de radiação de aproximadamente 50 a 80% em relação ao filme, aquisição rápida
da imagem, com conseqüente redução do tempo de trabalho. HAITER NETO et al,
(2000)
Possibilita procedimentos variados de mensurações, permite visualização de até
8 imagens de uma só vez na tela do monitor, melhora na comunicação e motivação dos
paciente (marketing), aplicação em todas as especialidades da Odontologia, otimização
de tempo e espaço físico. PINTO (2000)
Essas imagens digitais podem ser armazenadas na forma de arquivos de
computador e, assim, armazenadas em disco e/ou winchesters ocupando pequenos
espaços. O acesso a esses arquivos, em geral, e fácil, em grande parte devido a
ergonomia obtida com a utilização do microcomputador e, também, a utilização de
determinados softwares. Quando armazenadas em forma de arquivos nos
microcomputadores, as imagens digitais podem ser facilmente retocadas, alteradas,
38
evidenciadas, enfim, existe uma serie de possibilidades de manipulação das imagens no
intuito de obter vantagens de acordo com a especificidade das necessidades. Com os
modernos recursos empregados nas telecomunicações, principalmente nas transmissões
digitais, qualquer imagem pode ser transmitida a qualquer localidade do mundo, com a
facilidade de uma ligação telefônica. A crescente utilização da Internet, rede mundial de
computadores, ratifica essas possibilidades. O modem (modular/de modulador, com
preço totalmente acessível), quando instalado no microcomputador, viabiliza as
transmissões via telefone: por exemplo, um modem de 14.400 bpm, em 2,5 minutos, ou
seja, no tempo equivalente a 1 impulso telefônico, e capaz de transmitir uma
documentação cientifica com 10 imagens (radiográficas ou Mao). WATANABLE et al,
(1999)
3.2.3 DESVANTAGENS
Alto custo inicial, pequena perda de nitidez em relação ao filme convencional,
imagem digital impressa de qualidade inferior a exibida pelo monitor, necessidade
obrigatória do computador para visualizar a imagem, falta de padronização dos sistemas
digitais, necessidade de aprendizado especifico para profissionais e técnicos.
BOTELHO (2003)
Alto custo inicial do sistema digital. O tamanho do pixel e maior que o dos
cristais halogenos do filme convencional, com isso, a qualidade da imagem e menor. Se
ampliada apresenta pixelizaçao, alem de uma falta generalizada de detalhes; imagem
digital impressa de qualidade inferior a imagem exibida na tela do computador;
39
necessidade de computadores para visualização da imagem por parte dos profissionais
que solicitam o exame radiográfico; falta de padronização dos sistemas digitais atuais;
acentuada curva de aprendizado para profissionais e técnicos. BUENO et al, (2002).
De acordo com CASTILHO et al, (2003) relata as dificuldades como o custo
inicial do equipamento, a necessidade de grande espaço par a armazenamento das
imagens, o maior volume e rigidez dos sensores com sua menor abrangência a de área, a
ausência de padronização entre computadores e sistemas, impressões abaixo da ideal c
capacidade insuficiente de processamento digital da imagem está sendo solucionados
com os avanços tecnológicos. Assim, as aplicações da radiografia digital são muitas, e
ter do maior precisão dependendo da capacidade de se adquirir e manipular estas
imagens sem perda de qualidade.
Por outro lado observaram uma maior dificuldade na interpretação da imagem
digitalizada devido ao seu tamanho no monitor e conseqüente discrepância em relação
ao tamanho real das estruturas. Este achado discorda dos resultados apresentados neste
trabalho, pois provavelmente a técnica utilizada não apresentava um programa para
correção das distorções ocorridas durante a digitalização das imagens. DAVIDOWICZ
et al, (2001)
Segundo HAITER NETO et al, (2000) a rigidez dos sensores e comparação ao
filme radiográfico, exceção feita à placa óptica do DenOptix por se constituir num fóton
detector de extrema flexibilidade, fator legal que cerca as referidas imagens, pela
possibilidade de se podre alterá-las na sua forma original com a utilização de programas
gráficos, dificuldade de se conseguir a impressão da imagem na mesma qualidade
daquela exibida na tela do monitor.
Os aparelhos digitais apresentam um custo relativamente alto, fato que limita o
número de profissionais que adotam o sistema. Alem disso, o custo de manutenção
40
também muito elevado. No entanto, o custo tem decrescido com o passar dos anos,
mostrando uma tendência em tornar se mais acessível a toda comunidade odontológica,
entretanto deve-se levar em conta a não utilização de filmes radiográficos s e soluções
processadoras. MEDICI FILHO et al, (2006)
A desvantagem do sistema semidireto é a necessidade de fazer-se a leitura
digital das películas ópticas em um scanner, aumentando ligeiramente o tempo para a
observação das imagens na tela do computador. PINTO (2000)
Alto custo do aparelho, necessidade de computadores com certa capacidade de
memória; legalidade da radiografia digital. SANNOMIYA et al, (2003)
3.2.4 MARCAS COMERCIAIS
Digora, Soredex, CD-Dent, DigiDent, Combi-X, DigiDent. BOTELHO (2003)
COMBI-X, DigiDent, DENOPTIX, Gendex PAXORAMA, DigiDent. BUENO
et al, (2002)
Digident CD-Dent, Digident Combi-X, Gendex DenOptix, Soredex Digora.
CASTILHO et al, (2003)
CD-Dent (Orex), Combi-X (Orex), DenOptix (Gendex), Digora fmx (Soredex),
Digora PCT (Soredex), Intrascan (Planmeca Group), Multiscan (Planmeca Group),
Paxorama (DigiDent). HAITER NETO et al, (2000)
CD-Dent Digident Placa de fosforo, Combi-X Digident Placa de fósforo,
Denotptix Gendex Placa de fósforo, Digora Soredex Placa de fósforo. MEDICI FILHO
et al, (2006)
41
4. DISCUSSÃO
Nas últimas décadas, a radiografia sofreu modificações acentuadas, não só nos
seus aspectos técnicos, mas, sobretudo, na proposta de diagnóstico da associação dos
princípios da radiologia com os de informática. WATANABLE et al, (1999).
Entretanto, segundo BUENO et al, (2001); CASTILHO et al, (2004), todo esse
avanço tecnológico somente tem valor se o profissional CD apresentar domínio de
interpretação dos aspectos radiográficos de anatomia dento-maxilo-facial e suas
possíveis variações dentro da normalidade, diferenciando-os do aspecto patológico, bem
como um amplo domínio das técnicas e a indicação precisa para cada caso específico.
De acordo com BOTELHO, (2003); SOARES FILHO et al, (2006), a
possibilidade de manipulação das imagens digitais favorece o processo de diagnóstico;
todavia, é necessário ressaltar que o processamento digital das imagens não aumenta o
conteúdo das informações presentes na imagem, mas pode variar significativamente o
valor das informações para determinar o diagnóstico, podendo em alguns casos, mostrar
alterações arquiteturais que as radiografias convencionais não conseguem captar.
Todos os autores são unânimes quanto à superioridade dos exames radiográficos
digitais em relação aos exames radiográficos convencionais. Tempo menor de
exposição aos raios X, eliminação do processamento químico, facilidade de
42
comunicação do profissional e paciente, e inter profissionais, otimização de tempo e
espaço físico, são alguns requisitos que tem sido louvados e apontados como grandes
benefícios obtidos com advento da radiografia digital.
Porém, segundo TAVANO et al, (1997), as radiografias convencionais
apresentam uma resolução espacial de aproximadamente 12 pares linhas por milímetro,
possibilitando assim uma riqueza maior de detalhes na imagem obtida, enquanto nas
radiografias digitais o número de pixels limita a resolução espacial da imagem, e,
consequentemente, a quantidade de detalhes em uma imagem digital é mais reduzida.
Ainda, esse mesmo autor sugere que, apesar da resolução espacial variar conforme o
sistema empregado, nenhum deles alcança a resolução espacial de um filme radiográfico
convencional, e que a resolução de contraste na imagem digital fica limitada ao número
de tons de cinza (bits) do sistema empregado. Os sistemas atuais permitem mostrar até
256 tons de cinza (8 bits), sendo que nos monitores apenas 64 tons de cinza (6 bits) são
visualizados simultaneamente, quantidade essa mais que suficiente para proporcionar a
realização de um diagnóstico radiográfico, mesmo porque, o olho humano é capaz de
detectar apenas 26 tons de cinza.
Considerando e analisando as colocações dos autores pesquisados, também
concordamos com a afirmativa de que os profissionais necessitam se familiarizar-se
com novos recursos de diagnóstico por imagem que estão surgindo no mercado. Em
decorrência das limitações que as imagens digitais apresentam e da falta de
conhecimento e experiência por parte dos cirurgiões-dentistas em relações a esses novos
sistemas, eles pode induzir a falhas de interpretação radiográfica.
43
5. CONCLUSÃO
Os benefícios que os sistemas de imagem digital oferecem em todos os aspectos
são indiscutíveis, porém o alto custo para a aquisição desses equipamentos deve ser
considerado quando se analisa as suas vantagens e desvantagens. Fica evidente neste
trabalho que durante a interpretação da imagem digital deve-se explorar sua
possibilidade de manipulação, principalmente a ampliação. Embora as imagens obtidas
com os filmes convencionais e digitais sejam aparentemente comparáveis no
diagnóstico. A imagem digital oferece vantagens incontestáveis, como a redução da
dose de exposição, redução de artefatos de técnica e processamento e a possibilidade de
monitoração das lesões. Por este fato pode-se concluir que a imagem digital, ainda sob
olhos críticos da ciência, caracteriza-se ser um método vantajoso e recomendável.
44
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÓSCOLO, Frab Norberto et al. Estudo clínico comparativo da qualidade de imagem
de três sistemas radiográficos digitais, filme E-speed e filme digitalizado. Pesquisa
Odontol. Bras, v. 15, n. 4, p. 327-333, out./dez. 2001.
BOTELHO, Tessa de L.; MENDONÇA, Elismauro F. de; CARDOSO, Lázara L. M.
Contribuição da Radiografia Digital na clínica odontológica. ROBRAC, v. 12, n. 33, p.
55-59, 2003.
BUENO, Nelmo de Oliveira et al. Radiologia Odontológica e a Imagem Digital. JAO,
v. 8, n 22, p. 29-33, 2002.
CASTILHO, Julio Cezar de Melo et al. Radiografia Digital: conceitos básicos. Espelho
Clínico, p. 7-9, abril de 2004.
CASTILHO, Julio Cezar de Melo et al. Radiografia Digital – Histórico e Evolução.
Revista Odonto Ciência, Rio Grande do Sul, v. 18, n. 41, p. 279-284, jul./set. 2003.
CLASEN, Naya Flaitt; AUN, Carlos Eduardo. Radiografia Digital Direta: Análise dos
principais sistemas e recursos. Ver. Odontol. UNICID, v.10, n. 2, p. 109-120, jul./dez.
1998.
45
DAVIDOWICZ, Harry et al. A Radiografia Digital na Endodontia. Revista ABO Nac.,
v. 9, n. 5, out./nov. 2001.
FILHO, Edmundo Médici et al. Sistema radiográfico digital: aspectos importantes na
aquisição dos principais sistemas. Rev. ABO Nac. V. 14, n. 3, p. 152-155, jun./jul.
2006.
FREITAS, Aguinaldo.; ROSA, J. E.; SOUZA, I. F. Radiologia odontológica. 6ed. São
Paulo: Artes Médicas, 2000.
HAITER NETO, Francisco et al. Estágio Atual da Radiografia Digital. Revista da
ABRO, v. 1, n. 3, p. 01-06, set./dez. 2000.
KREICH, Eliane Maria et al. Imagem Digital na Odontologia. UEPG Ci. Biol. Saúde,
Ponta Grossa, 11 (3/4): 53-61, set./dez. 2005.
PINTO, Roberto Heitzmann Rodrigues.; RUBIRA, Cássia Maria Fischer. Radiografia
Digital. Revista Ciências Odontológicas, ano 3, n. 3, p. 47-52, 2000.
SANNOMIYA, Eduardo kazuo et al. A Arte da Radiografia Digital Aplicada na
Ortodontia. Revista Odontológica, ano 11, n. 22, p. 106-111, 2003.
SOARES FILHO, Joaquim Carlos et al. Radiografia Digital Direta: Fantasia Virtual
ou Realidade Concreta. Rev. AcBO, v. 5, n..7, p. 54-59, 2004.
TAVANO, Orivaldo et al. Diagnóstico de Cáries: Comparação Entre Imagens
Radiográficas Convencionais e Digitais. Revista da ABRO, v. 2, n. 2, p. 23-29, jul./dez.
2001.
TOVO, Maximiano Ferreira.; VONO, Bernardo Gonzalez.; TAVANO, Orivaldo.
Comparação entre filmes radiográficos e o sistema digital Digora, no diagnóstico de
lesões de cárie dentária em superfície proximal de molares decíduos. Pesquisa Odontol.
Bras., v. 14, n. 4, p. 399-405, out./dez. 2000.