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FACULDADES INTEGRAD AS DE PONTA PORÃ FIP/MAGSUL PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO PONTA PORÃ MS Ponta Porã 2016

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FACULDADES INTEGRAD AS DE PONTA PORÃ – FIP/MAGSUL

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO PONTA

PORÃ – MS

Ponta Porã 2016

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Para a realização de um projeto interdisciplinar, existe a necessidade de um projeto inicial que seja suficientemente claro, coerente e detalhado, a fim de que as pessoas nele envolvidas sintam o desejo de fazer parte dele.

ani Fazenda, 1995

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SUMÁRIO

1. Caracterização do Curso de Direito.................................................................. 05

1.1. Identificação ................................................................................................... 05

1.2. Curso............................................................................................................. 05

1.3 Direção Geral .................................................................................................. 05

1.4 Coordenação ................................................................................................... 05

1.5. Nº de vagas .................................................................................................... 05

1.6. Duração do Curso .......................................................................................... 05

1.7.Carga Horária ................................................................................................ 05

1.8. Ato de Autorização......................................................................................... 06

1.9. Ato de Reconhecimento ................................................................................ 06

1.10. Transferência de mantença ....................................................................... 06

1.11. Processo Seletivo ...................................................................................... 06

2. Reflexão histórica ............................................................................................. 08

2.1. Histórico da Mantenedora .......................................................................... 09

2.2. Trajetória do Curso de Direito da FIP/MAGSUL......................................... 10

2.3. Origem da cidade ......................................................................................... 11

2.4. Aspectos de inserção regional................................................................... 12

2.4.1. Caracterização regional ................................................................... 12

2.4.2. Aspectos econômicos ...................................................................... 13

2.4.3 Aspectos culturais .............................................................................. 14

2.4.4 Aspectos educacionais ..................................................................... 14

2.5. História do Direito ........................................................................................ 15

2.5.1. A evolução das Ciências Jurídicas ................................................. 15

2.5.2. A evolução dos cursos jurídicos no Brasil ..................................... 16

3. Justificativa da importância do curso ............................................................... 18

4. Políticas institucionais no âmbito do curso...................................................... 20

5. Missão Institucional .............................................................................................. 21

6. Objetivos do Curso ............................................................................................ 22

6.1 Objetivo geral ............................................................................................... 22

6.2 Objetivos específicos .................................................................................. 22

7. Competências e Habilidades.............................................................................. 23

8. Perfil profissional do egresso............................................................................. 24

9. Metodologia ........................................................................................................ 25

9.1. Design curricular......................................................................................... 29

9.2. Design do semestre..................................................................................... 30

9.3. Pergunta Condutora do Curso de Direito ................................................. 33

9.4. Como delinear o projeto.............................................................................. 35

9.4.1. Níveis do projeto interdisciplinar em relação aos objetivos e a 36

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temporalidade .............................................................................................

9.4.2. Classificação das disciplinas em relação aos eixos de formação do

profissional em Direito ...........................................................................

38

10. Estruturação do curso .................................................................................... 41

10.1. Estágio Supervisionado ........................................................................... 42

10.1.1. Objetivos ......................................................................................... 43

10.1.2. Composição e divisão do Estágio Supervisionado ...................... 44

10.1.3. Avaliação do Estágio Supervisionado ........................................... 46

10.2. Atividades Complementares..................................................................... 46

10.2.1. Caracterização das Atividades complementares ........................... 47

10.2.2. Convalidação.................................................................................... 48

10.3. Trabalho de Curso .................................................................................... 48

10.4. Dimensões das turmas/Horário ............................................................... 48

10.5. Matriz ......................................................................................................... 48

10.6. Ementas e Bibliografias ........................................................................... 51

11. Apoio Discente ................................................................................................. 127

11.1. Serviço de Atendimento ao Acadêmico das Faculdades Integradas de

Ponta Porã ......................................................................................................

127

11.1.1. Missão e Objetivos do FIP-acadêmico ........................................... 127

11.1.2. Serviços do FIP-acadêmico ............................................................ 128

11.1.2.1. Ouvidoria ................................................................................... 128

11.1.2.2. Nivelamento .............................................................................. 128

11.1.2.3. Acessibilidade .......................................................................... 129

11.1.2.4. Apoio Psicopedagógico .......................................................... 129

12. Apoio Docente ................................................................................................... 131

12.1. Apoio didático-pedagógico/Capacitação Continuada ............................ 131

13. Avaliação ............................................................................................................ 133

13.1. Avaliação Discente .................................................................................... 133

13.2. Avaliação Institucional .............................................................................. 133

13.2.1. Metodologia da Avaliação ............................................................... 134

13.2.2. Etapas da Avaliação Institucional .................................................. 134

13.2.3. Ações decorrentes das avaliações ................................................. 134

14. Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no processo ensino

aprendizagem ...................................................................................................

137

15. Considerações Finais ....................................................................................... 138

Bibliografia do Projeto ........................................................................... 139

Anexos .................................................................................................... 141

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1. Caracterização do Curso de Direito

1.1. Identificação: Instituição Mantenedora: AESP – Associação de Ensino Superior

Pontaporanense.

Nome do Presidente: Luiz Felipe Viegas Josgrilbert

Instituição Mantida: Faculdades Integradas de Ponta Porã (976).

Nome fantasia: FIP/Magsul

Endereço: Rua Tiradentes, 322 - Centro – Ponta Porã-MS

Tel./Fax: (067) 3437-8800/3437-8817/3437-3820.

Diretora Geral: Profa. Dra. Maria de Fátima Viegas Josgrilbert

Endereço: R. Tiradentes, 322, Centro, Ponta Porã–MS

CEP: 79.904-618 - Ponta Porã/MS

Tel: (67) 3437-9800

Base Legal: Autorizada por meio da portaria no 1.080 de 02 de outubro de 1997,

publicada no D.O.U. de 06/10/1997. Em outubro de 2007, por meio da 16ª alteração do

contrato social, a Anhanguera Educacional S.A. (AESA) assumiu o controle acionário

do Centro de Educacional de Campo Grande Ltda., mantenedora da IES, transferindo-

o, posteriormente, em dezembro de 2007 à Anhanguera Educacional Participações

S.A. (AESPAR), nos termos de 17ª Alteração Social. Em fevereiro de 2009, o

Conselho de Administração Superior (CAS) decidiu por unanimidade pelo novo texto

do regimento, aprovado em seguida, pelo Ministério da Educação, por meio da portaria

MEC no 817, de 23 de junho de 2009, veiculada no D.O.U. no 118, de 24 de junho de

2009. A partir desta data a IES passou a denominar-se Faculdade Anhanguera de

Ponta Porã. Mantida pelo Centro de Ensino de Campo Grande LTDA. Em 2011,

através da Portaria no 699 fr 24 de março de 2011, retificada em 10 de maio de 2011,

a AESP assumiu a mantença das Faculdades Integradas de Ponta Porã.

1.2. Curso: Bacharelado em Direito

1.3. Direção Geral: Profª. Drª. Maria de Fátima Viegas Josgrilbert

1.4. Coordenação: Advogada e Profª. MSc. Lysian Carolina Valdes

1.5. Nº de vagas: 80

1.6. Duração do curso: 5 anos, divididos em 10 semestres

1.7. Carga horária: 4.400h

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1.8. Ato de autorização: Autorizado pela Portaria MEC nº 161/1999 publicado no

DOU de 08/02/1999

1.9. Ato de reconhecimento: Reconhecido pela Portaria MEC n°2.342/2004

publicado no DOU 11/08/2004. Com renovação do reconhecimento pela Portaria MEC

no 601 de 14/11/2013 publicada no DOU 18/11/2013.

1.10. Transferência de mantença: O curso foi transferido para a AESP pela

Portaria nº 699 e 24 de março de 2011

1.11. Processo Seletivo:

O processo seletivo que será adotado pelo curso de Direito- Bacharelado

respeitará as mesmas normas dos outros cursos da Instituição.

Ao se publicar o Edital, é dado ao conhecimento do público a data das

inscrições, os nomes dos cursos com suas Portarias de Reconhecimento e

autorização pelo Ministério da Educação, realizado com base nas disposições

regimentais, na Lei 9394 de 20/12/96, no Decreto n° 2306 de 19/08/97, Portaria

n°2941 de 17/12/2001 e toda a legislação em vigor.

O ingresso no curso se dá:

por classificação nas provas do processo Seletivo;

por meio de aproveitamento obtido pelo candidato no Exame Nacional

do Ensino Médio (ENEM); média acima de 600 pontos;

de acordo com as deliberações do PROUNI (quando o curso tiver

acesso ao programa).

Na eventualidade das vagas oferecidas, em número de 80 no turno noturno,

não serem preenchidas, poderão ser utilizadas para o preenchimento das vagas

remanescentes os seguintes critérios:

1. Aproveitamento de portadores de diploma de Curso Superior;

2. Transferências internas e/ou externas.

São oferecidas, no Manual do Candidato impresso e no site da instituição, as

informações sobre as inscrições, período, local e procedimentos, taxa de inscrição

(conforme Portaria nº. 2864 de 24/08/2005). Nas observações, os acadêmicos são

avisados que poderão ter aulas aos sábados, salientando também, o curso, seu

código, o turno, a direção, coordenação, e total de vagas.

A classificação é feita pela ordem decrescente das somas dos pontos

padronizados obtidos nas provas, bem como normas para eliminação do candidato,

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desempate, classificação para matrícula até o final do curso.

Os candidatos aprovados e interessados em aproveitar crédito de disciplinas

cursadas anteriormente em instituições de Ensino Superior devem dirigir-se a

Coordenação do Curso no mesmo dia da matrícula, munidos de Histórico Escolar e

dos Programas das disciplinas para as quais pleiteiam aproveitamento de créditos, o

estudo de aproveitamento de créditos será feito pelo coordenador do curso, além de

certificados para comprovação de Atividades Complementares e Prática de Ensino

como componente curricular.

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2. Reflexão histórica

Ser Fênix ou interdisciplinar é permitir-se a transmutação, é ver na história a possibilidade de recriação.

Ivani Fazenda

Com o pensamento colocado acima, é que toda equipe das Faculdades

Integradas de Ponta Porã iniciam a construção de um novo projeto de curso,

buscando: um Curso de Direito que seja modelo, orgulho e referência na região. Se

vamos conseguir, só a história dirá!

A equipe do Curso de Direito das Faculdades Integradas de Ponta Porã

(FIP/MAGSUL) acredita que para se elaborar um Projeto Pedagógico de Curso é

necessário que, anteriormente, seja feita uma reflexão sobre a evolução histórica e

sobre o significado do Direito, e também que se reflita sobre o próprio processo

histórico da instituição para compreender o que levou o Curso de Direito aos baixos

níveis de qualidade de ensino que o acompanharam até 2011, tanto nos resultados

dos ENADEs, quanto nas avaliações institucionais externas, que culminaram com a

redução de 20% de vagas em 06 de junho de 2011. Com a nova direção e com a

implantação deste modelo de projeto de curso, já em 2012 o resultado do ENADE já

foi nota 4, uma das maiores da região e a avaliação externa do MEC atribuiu conceito

5, considerando a organização didático-pedagógica como excelente.

Um salto de qualidade possível, graças à preocupação da equipe pedagógica

com a construção de um projeto que retratasse as reais necessidades e

possibilidades do curso, e que planejasse cuidadosamente o currículo que se

pretende, acompanhado da preparação dos professores para colocá-lo em prática.

A construção deste projeto foi precedida por um estudo histórico da instituição

e do curso, uma vez que os fatos passados são a base para se pensar no futuro,

alicerçados em uma atitude hermenêutica1 Esta forma de pensamento tomou como

referência Ricoeur, o filósofo do sentido, que diz: “o ser humano é memória e

projeto, arcaísmo e expectância, passado e futuro" (Franco 1995, p.233).

Dessa forma, o projeto, relaciona-se com o futuro tendo como base o que foi

construído no passado, pois no presente pode-se vislumbrar o tempo que está

para chegar, gerando expectativas. Entretanto, a palavra projeto é mais forte do que a

1

A hermenêutica constitui-se em uma filosofia da linguagem, capaz de elucidar as múltiplas

funções do significado humano; é a busca do sentido por meio da interpretação, ou a interpretação

criadora de sentido. (Cf tese de doutoramento de Josgrilbert, Maria de Fátima V. Josgrilbert, 2004).

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expectativa, pois traz nela embutida uma visão ativa, traz uma intencionalidade

concreta e real. É uma decisão consciente para o tempo que ainda está para chegar.

“Projetar significa projetar uma ação, uma ação no presente com propósitos

transformadores para o futuro”, assinala Franco (1995, p. 233). Sendo necessário

também que se busque compreender o que significa o Direito como ciência e

profissão, considerando sua abrangência e sua essência.

Portanto, projetar um currículo para um Curso de Direito é uma atividade que

envolve estudo, pesquisa e, principalmente, um grupo de trabalho pedagógico

consciente das necessidades sociais, regionais e profissionais.

Foi adotada como metáfora do trabalho a ser desenvolvido “A Fênix”, porque

as equipes administrativa e pedagógica deste curso acreditaram que iriam superar e

superaram as deficiências encontradas e os recorrentes baixos resultados no

ENADE, para transformá-lo em um curso com índices excelentes de avaliação,

motivo de orgulho e referência local e regional, uma vez que ele é de suma

importância para o desenvolvimento desta região. Considerando-se que: “Ser Fênix

significa ver na morte a vida, ver na história a recriação, ver nessa forma que não é

nova (já que habitava a Grécia) o prenúncio da alteridade, (...)”. Ivani Fazenda.

2.1. Histórico da Mantenedora

A Associação de Ensino Superior Pontaporanense, AESP, mantenedora das

Faculdades Magsul e das Faculdades Integradas de Ponta Porã foi fundada na

cidade de Ponta Porã, Estado do Mato Grosso do Sul, em 1990, na forma de

associação de fins educacionais e assistenciais, sem objetivos econômicos ou de

lucro para seus sócios, conforme estabelece seu Estatuto. Está registrada sob nº.

0159 do livro A nº. 2 como Pessoa Jurídica do Cartório 1º Tabelionato Comarca de

Ponta Porã/MS, em 28 de fevereiro de 1990.

Atualmente, é responsável por nove cursos superiores divididos em duas

instituições: Faculdades Magsul, com os cursos de Pedagogia (o primeiro a funcionar

na cidade de Ponta Porã), Educação Física, Ciências Contábeis, Artes Visuais,

Ciências Biológicas, Estética e Cosmética e Agronomia; e Faculdades Integradas de

Ponta Porã (com nome fantasia de FIP/MAGSUL) com dois cursos: Administração e

Direito.

As Faculdades Integradas de Ponta Porã (FIP/MAGSUL), das quais fazem

parte os Cursos de Direito e Administração, foram transferidas da Anhanguera

Educacional para a AESP, pela Portaria nº 699, do dia 24 de março de 2011,

retificada no DOU de 10 de maio de 2011.

Este curso de Direito foi autorizado em 05 de fevereiro de 1999, sendo

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reconhecido pela Portaria nº. 2342 de 11 de agosto de 2004. Funciona, desde seu

início, na Rua Tiradentes, 322, na cidade de Ponta Porã, Estado de Mato Grosso do

Sul, que faz fronteira com o Paraguai. Obteve a renovação de reconhecimento pela

Portaria MEC no 601 de 14/11/2013, publicada no DOU de 18/11/2013.

A atual Diretora Geral é a Professora Doutora Maria de Fátima Viegas

Josgrilbert e a Coordenadora Advogada e Professora Mestre Lysian Carolina Valdes.

A Faculdade de Direito, no que se refere à formação de profissionais, visa

atender, além da população pontaporanense, acadêmicos oriundos de outros

municípios, a saber: Amambaí, Antônio João, Bela Vista, Coronel Sapucaia, Aral

Moreira e região, localidades que não possuem este curso superior. O interesse pelo

atendimento a essa clientela justifica-se pela carência nesses municípios de

profissionais habilitados para o exercício da profissão e o crescimento da região. O

projeto do curso foi estruturado de forma a atender a Resolução CNE/CES nº. 9 de

29 de setembro de 2004 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Curso de Direito.

De acordo com o Art. 3º. das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para o

Curso de Direito – Bacharelado:

O curso de graduação em Direito deverá assegurar, no perfil do graduando, sólida formação geral, humanística e axiológica, capacidade de análise, domínio de conceitos e da terminologia jurídica, adequada argumentação, interpretação e valorização dos fenômenos jurídicos e sociais, aliada a uma postura reflexiva e de visão crítica que fomente a capacidade e a aptidão para a aprendizagem autônoma e dinâmica, indispensável ao exercício da Ciência do Direito, da prestação da justiça e do desenvolvimento da cidadania.

2.2. Trajetória do Curso de Direito das Faculdades Integradas de Ponta Porã

O Curso de Direito das Faculdades Integradas de Ponta Porã iniciou suas

atividades no ano de 1999, tendo formado sua primeira turma de bacharéis no ano de

2003. Daquele ano até o presente, o curso tem prestado um relevante papel perante

a sociedade de toda a região.

Ponta Porã é o polo acadêmico de uma imensa região de fronteira, e nesse

cenário, desponta o Curso de Direito da FIP/MAGSUL como um ponto de atração dos

estudantes oriundos de toda essa região.

Sendo assim, desenvolveu-se ao longo dos anos na instituição, uma

responsabilidade de criar uma cultura prática-profissional que deve ser explorada

num contexto regional, levando-se em conta que os estudantes, em sua maioria

absoluta, residentes na extensa área de fronteira internacional Brasil-Paraguai,

pretendem exercer sua futura profissão na localidade.

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Assim, tornou-se imperiosa a adaptação do currículo acadêmico às questões

inerentes à localidade fronteiriça, em sua amplitude problemática, exteriorizados na

relevante ajuda social à população hipossuficiente da região por meio do Núcleo de

Prática Jurídica. Dessa forma, a entidade contribui de forma positiva para o

desenvolvimento social e cultural de toda a região de fronteira, bem como na

imersão da Instituição de Ensino no seio da sociedade local como referência de

estudo superior e contribuição decisiva na imagem desenvolvimentista de toda uma

cidade.

2.3. Origem da cidade

Antes da Guerra do Paraguai (1864/1870), a região onde se situa Ponta

Porã era praticamente deserta, sendo seus primeiros habitantes os índios

Guaranis. Consta que em 1777, uma expedição militar passou pela região e, em

1880 chegou à localidade o Sr. Nazareth, militar, que ergueu um acampamento junto à

lagoa do Paraguai. Em 1882, começa a exploração da erva-mate por Tomás

Laranjeira. Dez anos depois, Ponta Porã começa a receber os primeiros migrantes

gaúchos. Em 1892, é criado o Município de Ponta Porã e, em 1943, o Presidente

Getúlio Vargas cria o Território de Ponta Porã, que foi extinto em 1946.

O Município de Ponta Porã ficou assim conhecido porque era um lugarejo

onde os exploradores e viajantes, principalmente os que transportavam a erva-mate,

paravam para descansar após longas viagens. Havia uma lagoa, com água própria

para consumo e ao redor dela o lugar era muito belo, por isso os viajantes deram-lhe

este nome, que na língua guarani significa “ponta bonita”.

Os exploradores começaram a povoar a localidade após a Guerra do

Paraguai, chegando do Rio Grande do Sul. Muitos soldados gaúchos haviam lutado

na guerra e por isso conheciam o lugar. As caravanas partiam do Rio Grande do Sul,

atravessavam a Argentina e o Paraguai, até chegarem à fronteira. Alguns

permaneceram no “lado” paraguaio e outros se fixaram no “lado” brasileiro. Essas

viagens duravam até seis meses e durante o trajeto as comitivas, que vinham nas

carroças puxadas por bois. Durante essas longas viagens, enfrentavam problemas de

todo tipo como doenças, assaltantes e até animais selvagens. Eles chegavam com

suas famílias inteiras em busca de bem estar e sonhando com as terras do sul do

Mato Grosso, que eram imensos campos devolutos com matas virgens, desertas e

erva mate nativa.

A cidade de Ponta Porã, como se destaca no mapa, está localizada no

sudoeste do estado de Mato Grosso do Sul e faz fronteira com o Paraguai, mais

precisamente com a cidade de Pedro Juan Caballero, com a qual convive

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pacificamente e que, por consequência, consolida as diversidades culturais,

sociais, comerciais, mantendo uma harmoniosa relação e, assim, ambas as

cidades conseguem estruturar-se e progredir juntas. Esta fronteira seca é peculiar,

pois apenas uma rua divide dois países integrando seus habitantes. (Dados

coletados de Freire, João Portela, 1999).

2.4. Aspectos de inserção regional

A recente história do Brasil aponta Mato

Grosso do Sul com uma estrutura administrativa

relativamente nova. O estado foi criado em 1977,

tendo seu primeiro governo instalado em janeiro

de 1979, na Cidade de Campo Grande. Conta

uma área de 358.158,6 km2, dividida em 78

municípios, abrigando uma população aproximada

de 2.449.024 habitantes (IBGE, 2010).

Mato Grosso do Sul situa-se na Região Centro-Oeste e sua localização é

estratégica, uma vez que faz parte da rota de mercados potenciais. No contexto

nacional, se deve ressaltar sua proximidade geográfica aos grandes centros

industriais, consumidores e distribuidores do Brasil (regiões Sul e Sudeste), além de

se ligar com áreas produtivas do restante do Centro-Oeste e do Norte do País,

fazendo fronteira com os Estados de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo

e Paraná, com a Bolívia e o Paraguai, abrindo mercados da Costa do Pacífico

através desses países vizinhos, se ligando ainda à Argentina pela Bacia do Prata.

Ponta Porã e região dispõem hoje de uma ampla rede de transporte que

compreende um sistema rodoviário formado pela rodovia federal (Br463) e rodovias

estaduais (MS276, MS147, MS157, MS164, MS384, MS162, MS270, entre outras).

Essa rede garante não apenas uma fácil comunicação entre os municípios, mas

também a ligação com todas as regiões de Mato Grosso do Sul, outros estados e os

países integrantes do Mercosul.

2.4.1. Caracterização Regional

Ponta Porã é um município brasileiro, de Mato Grosso do Sul, cuja área já

pertenceu ao território do Paraguai. Sua área é de 5.330 Km2 e dista cerca de 300 Km

da Capital Campo Grande. Possui uma população de 76.944 (IBGE, 2010).

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O município está situado no sudoeste do Estado e possui clima temperado. A

cidade possui uma boa rede hoteleira, tanto do

lado brasileiro como do paraguaio. A economia

do município está voltada para a agricultura e

pecuária. A lavoura é uma das pujantes do

território nacional produzindo, principalmente,

soja, trigo, milho e, agora também, cana-de-

açúcar. É a capital brasileira do tereré

(considerado patrimônio histórico-cultural) e

capital regional da erva-mate, tanto que o símbolo da cidade é uma cuia de chimarrão

e outra de tereré.

Faz divisa ao norte com Antônio João, Bela Vista, Jardim e Guia Lopes da

Laguna; ao sul com Aral Moreira e Laguna Carapã; ao leste com Dourados e Maracaju

e ao oeste com a República do Paraguai. Ponta Porã está situada na Serra de

Amambai, que é uma continuidade da Serra de Maracaju. Destas cidades, apenas

Dourados conta com faculdade de Direito.

2.4.2. Aspectos econômicos

Segundo o IBGE (2010), a população de Ponta Porã é de 77.872 habitantes e

a população estimada para 2016 é de 88.164. Sua área territorial (2015) é de 5.

330.448 Km2.

Tem como atividades econômicas a pecuária, a agricultura, o comércio e o

turismo. Seu Produto Interno Bruto (PIB) em 2014/IBGE R$ 24.529,12.

O comércio de Ponta Porã é dos mais variados, possuindo supermercados,

lojas de tecidos, de móveis, de eletrodomésticos, farmácias, padarias, sorveterias,

entre outros, sem contar com o comércio de Pedro Juan Caballero (PY), onde grande

parte dos moradores compra diversos produtos, além de receber muitos turistas de

todas as partes do país.

As atividades do setor estão voltadas principalmente para o comércio varejista,

com aproximadamente 642 estabelecimentos, predominantemente no ramo de

comercialização de produtos alimentícios e vestuários (SEMAC MS, 2005). A

microrregião geográfica de Ponta Porã detém mais de 17% dos estabelecimentos

comerciais do Estado.

A importância desse setor pode ser avaliada por sua participação na

composição do valor total do ICMS gerado no município, até o ano de 2003 o

comércio era o responsável pela maior arrecadação. No período de 2004/2005, a

agricultura superou o comércio que se mantém em segundo lugar no ranking

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(SEMAC MS, 2005).

As principais indústrias da cidade são: a indústria de óleo, de móveis, de

tijolos, de erva-mate, de carvão, fecularias. Ponta Porã vem buscando consolidar o

seu perfil de produção, atraindo indústrias de transformação para agregar valor à

economia local, baseada na agricultura e pecuária.

O município hoje tem uma área produtiva de 217.000 hectares e conta com

um rebanho de 318.910 cabeças de gado. Recentemente foi ativado o frigorífico

Frigoforte, que gera 120 empregos diretos e inicia o processo de transformar a

cidade além de pólo produtor, também num pólo industrial. Com a criação do

assentamento da Fazenda Itamarati, onde foram beneficiadas mais de 3000

famílias, espera-se nos próximos anos um avanço na economia local, estimulada

pela produção do projeto.

O município de Ponta Porã busca a interação entre a população local e os

seus visitantes, tendo como objetivo central a expansão do turismo na fronteira de

forma equilibrada respeitando a natureza de toda região. As opções de lazer vão

desde o turismo de compras com uma fronteira seca (Pedro Juan Caballero, que

possui um comércio diversificado), além do Cassino Amambay. Possui passeios

ecológicos como riachos, quedas de água, muito verde, cercado de serros no lado

paraguaio.

2.4.3. Aspectos culturais

Ponta Porã possui cultura popular marcante e, por apresentar perspectivas

promissoras de desenvolvimento, vem recebendo migrantes de outras regiões

brasileiras e imigrantes do exterior, além de incorporar traços culturais indígenas e

paraguaios. Dentre os migrantes, destacam-se os oriundos do sul do país, e, dentre

as culturas externas, os de origem árabe, libanesa, japonesa, chinesa, entre outras.

Dessa miscigenação, estrutura-se um povo que luta para construir sua identidade

própria.

2.4.4. Aspectos educacionais

Acompanhando o processo de urbanização estadual, em Ponta Porã, o número

de matrículas nas escolas rurais tem diminuído. O Estado de Mato Grosso do Sul,

como um todo, tem buscado melhorar a qualidade do ensino fundamental e de nível

médio, tanto no que diz respeito à melhoria da rede física, com manutenção e

ampliação do número de salas de aula existentes, quanto na construção de novos

edifícios. A procura pelas universidades vem crescendo e muitos precisam se

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deslocar para outras cidades pela falta de oferta de cursos superiores.

A região de Ponta Porã exibe índices satisfatórios de acesso à educação,

dada a existência de um número adequado de estabelecimentos escolares, tanto

oficiais, (municipais e estaduais), quanto particulares. A taxa de alfabetização da

população adulta está em torno de 90,5% (IBGE, 2000), o município possui 54

escolas de Ensino Infantil, Fundamental e Médio, sendo 12 estaduais, 30

municipais e 12 privadas (IBGE, 2009).

Em relação ao Ensino Superior, Ponta Porã possui cinco instituições

presenciais: 1 estadual (UEMS), 3 federais (UFMS, IFMS e UEMS) e duas

particulares (uma em processo de extinção); além de cursos EAD. No ano de 2011,

foi criado o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul, para oferecimento de cursos

técnicos, porém oferece também bacharelado em Agronomia. Portanto, existe a

necessidade de ampliação das vagas nos cursos superiores, para o atendimento de

uma crescente população acadêmica. Um Curso de Direito é muito importante para

região de fronteira, uma vez que não existem outros cursos jurídicos em um raio de

mais de 120 Km.

2.5. História do Direito

2.5.1. A evolução das Ciências Jurídicas

Nos primórdios da evolução humana, os povos primitivos praticavam uma

modalidade de justiça que seguia a lei do mais forte: vencia aquele que subjugava

o outro pelo método da imposição da força. Era a época da justiça “pelas próprias

mãos”, ou seja, uma justiça privada.

O próprio ambiente no qual estava o homem inserido propiciava a atuação

pela força, posto que em tempos antigos ainda não havia uma evolução social

suficiente para o desenvolvimento das ciências em geral. Somente com o passar do

tempo, com a formação dos primeiros estados organizados é que a justiça que até

então era privada, passou ser praticada por meio do Estado.

O próprio povo romano, no seu estágio de desenvolvimento mais primitivo,

praticava a justiça privada, vindo a abandonar o hábito pela crescente imposição de

um caráter nacional ao Estado Romano.

A justiça romana, da qual se tem como modelo de evolução jurídica, e da qual

o direito brasileiro herda seus institutos basilares, experimentou, pela passagem do

tempo várias fases pelas quais a justiça deixou de ser praticada de forma particular

e passou a ser entregue ao Estado, representado pelos juízes.

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Dessa forma, temos como fases dessa evolução:

Fases da Vingança Privada: é fase inicial da prática da justiça, quando então

as penas eram impostas com base na Lei do Talião, “olho por olho, dente por

dente”; Esta modalidade de justiça foi influenciada pelo Código de Hamurabi e

pela Lei das XII Tábuas.

Fase de Arbitramento Facultativo: nesta fase, que já abrange o Império

Romano como nação desenvolvida e dominante, o direito estabelecia que as

partes litigantes poderiam convocar um árbitro, que não era

necessariamente um juiz, mas cuja decisão tinha força de sentença, para

resolver os conflitos entre os particulares.

Fase de Arbitramento Obrigatório: nesta fase, estendida por todo o período do

Império Romano, o próprio Estado obrigava as partes o obedecer as penas

impostas pelo árbitro, que ainda não tinha status de juiz, mas sob sua

jurisdição se processava o litígio em forma avançada de processo.

Fase da Justiça Pública: nesta fase temos o abandono da figura do árbitro,

que cedeu lugar para o juiz, nomeado pelo Estado e detentor do poder

jurisdicional. Ou seja, o Estado passou a ser representado por um

magistrado investido nos poderes inerentes ao poder judiciário, tal qual

permanece até hoje.

2.5.2. A evolução dos cursos jurídicos no Brasil

O Brasil herdou a tradição jurídica lusa, cuja origem remota está no Direito

Romano. Ao tratar de regular a vida na colônia, Portugal promoveu a introdução de

suas fontes de direito em solo brasileiro, cujas bases se fizeram influenciar até

mesmo após a declaração da independência do Brasil.

“Em primeiro plano aplicavam-se o Direito Especial e as leis locais,

permanecendo o direito comum português como fonte importante, mas de segundo

plano, na mesma proporção em que, mutatis mutandis, o direito romano era direito

vigente em Portugal” (Tripoli, 1947).

Com o desenvolvimento da colônia brasileira, o Brasil passou a desenvolver

uma legislação própria, não obstante atrelada às Ordenações do Reino Português,

tinham um caráter particular, pois amoldam-se às necessidades do dia a dia

colonial, eram as Leis Locais, emanadas do governador, das câmaras e até do

capitão-mor da colônia.

Após a proclamação da independência brasileira, em 1822, diversos juristas

brasileiros trataram de amoldar um caráter nacional à legislação, como José

Arouche de Toledo Rendon (1.756-1834), escreveu Elementos de Processo Civil.

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José Clemente Pereira (1787-1854) ajudou no projeto do Código Criminal de 1830.

Cândido Mendes de Almeida, publicou a edição do Código Filipino e o Auxiliar

Jurídico (1869). Lafayette Rodrigues Pereira escreveu Direito de Família (1869) e

Direito das Cousas (1857). Entre tantos outros.

Atualmente, a legislação escrita nos tempo do Brasil Império ainda se faz

sentir na legislação brasileira, como o Código Comercial, de 1850, parcialmente

revogado pelo Código Civil de 2002. Porém, é nos tempo do Brasil República o

período em que a cultura jurídica brasileira sofreu um salto, com a abertura de

inúmeros cursos jurídicos em todo o território, tendo como início o ano de 1827

(período pós-independência) com a criação dos primeiros cursos jurídicos no Brasil.

A criação dos cursos jurídicos no Brasil, autorizada pela Constituição de 1824,

é decorrência direta da necessidade de consolidação da vida política e intelectual de

uma nação recentemente liberta da Metrópole. A história nos conta que no dia 11 de

agosto do ano de 1827, D. Pedro I criava os dois primeiros cursos jurídicos do

Brasil, em São Paulo e Pernambuco, marcando essa data como o dia do advogado.

Outro fator de suma importância para a consolidação da cultura

acadêmica jurídica no Brasil foi a fundação do Instituto dos Advogados Brasileiros –

IAB, no ano de 1843, considerado o embrião da atual Ordem dos Advogados do

Brasil – OAB.

Em tempos atuais, com a promulgação da Constituição Federal de 1988,

chamada “Constituição cidadã”, justamente por elencar um rol de direitos

fundamentais, dentre os quais a facilitação do acesso à educação, os cursos jurídicos

no Brasil sofreram uma expansiva democratização, apoiada pelo lema do progresso

nacional pela massificação da cultura jurídica, cuja responsabilidade a cargo das

Instituições de Ensino Jurídico torna-se evidente e essencial para um verdadeiro

avanço e bem estar social do país.

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3. Justificativa da importância do curso

Eu não troco a justiça pela soberba. Eu não deixo o direito pela força. Eu não esqueço a fraternidade pela tolerância. Eu não substituo a fé pela superstição, a realidade pelo ídolo.

Rui Barbosa

As Faculdades Integradas de Ponta Porã, com nome fantasia FIP/Magsul,

justificam a necessidade do Curso de Graduação em Direito pela própria

localização da cidade de Ponta Porã, na região de fronteira seca, que divide os

territórios, brasileiro e paraguaio.

Ainda sob esse aspecto, é importante considerar que a cidade vizinha Pedro

Juan Caballero, no Paraguai, conta com vários cursos superiores de Direito e que,

no lado brasileiro, o mais próximo, ao norte, está situado em Dourados, cidade

distante cerca de 120 Km, o que torna árduo o acesso, ao sul não existe nenhum

curso superior presencial. Assim, Ponta Porã demonstra sua vocação aglutinadora

do Cone Sul de Mato Grosso do Sul diante da necessidade de formação, melhoria e

capacitação de profissionais na área de Direito.

Ponta Porã apresenta, ainda, uma jurisdição completa, constituída pela Justiça

Federal (com duas varas, cível e criminal), pela Justiça Estadual (com três varas

cíveis, uma criminal e dois juizados especiais, cível e criminal), Justiça Federal do

Trabalho e Justiça Eleitoral. Quanto à Polícia administrativa, a cidade conta com: a

Força Nacional Superior, Delegacia da Polícia Federal, Delegacia da Polícia Civil e

um Batalhão da Polícia Militar.

Dessa forma, o operador do direito tem condição de acompanhar o

desenvolvimento da sociedade, as necessidades emergentes da profissão na região

e os diferentes ramos da justiça.

Com isso, teoria e prática podem caminhar juntas, oportunizando a faculdade

formar um profissional contemporâneo, que percebe que a sua formação não se

concretiza apenas durante o curso universitário, mas que o acompanha pelo resto

da vida.

Os acadêmicos de Direito têm encontrado a oportunidade de estágio

remunerado, logo ao iniciar o curso, pois os diferentes órgãos da justiça, localizados

na região, oferecem uma parceria com a faculdade que ajuda tanto na formação

acadêmica quanto no oferecimento de um serviço de melhor qualidade à população.

Justifica-se também o curso pelo oferecimento de um serviço

educacional/profissional, por meio de capacitação continuada e pós-graduação, que

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a faculdade pode oferecer aos seus egressos e a outros que desejarem,

oportunizando, assim, o progresso da sociedade local.

Portanto, um curso universitário deste porte se justifica pela formação de

novos operadores do direito e pela atualização dos já existentes, desenvolvendo a

capacidade de investigação e o desejo de “aprender a aprender”. Esse

posicionamento exige: o domínio da ciência jurídica; um conhecimento amplo relativo

à área profissional; e o conhecimento do desenvolvimento regional, que deve

ser buscado por meio de uma consistente formação acadêmica multifuncional com

ênfase na pesquisa, que o destaca pela busca constante de informações e pelo

contínuo aprofundamento nos estudos. Neste contexto, deve-se ainda, enfocar a

proteção do Meio Ambiente e de nosso planeta, a chamada Educação Ambiental.

Esta que se pode entender como um processo educacional voltado à

conscientização da população acadêmica e da importância do entorno para suas

vidas e para as futuras gerações.

A região e o país necessitam melhorar a qualidade de vida e os índices sociais

dos seus habitantes, pois o desenvolvimento econômico passa necessária, e

fundamentalmente, por um processo de aprimoramento e expansão nas áreas de

educação, de saúde e de serviços.

Desta forma, a qualificação para o trabalho é ponto de partida, requerendo

investimentos nas áreas dos ensinos fundamental, médio e superior, a fim de se

criar um contingente cada vez maior de profissionais preparados e competentes,

para responder a crescente demanda de um país em desenvolvimento e promover o

crescimento da região de fronteira.

Um Curso de Direito nessa localidade é de fundamental importância, uma vez

que uma fronteira seca apresenta problemas peculiares como a facilidade do tráfico

de drogas e de mercadorias, impostos aduaneiros, passagem para outro país de

indivíduos que infringem a lei, além de outros problemas regionais, como questões

relativas a assentados e a indígenas que lutam pela demarcação de terras.

Ao se focalizar a região onde a faculdade está inserida, percebe-se ainda a

carência de cursos superiores, principalmente em Mato Grosso do Sul. Ao mesmo

tempo em que se percebe o crescimento da oferta de cursos superiores no

Paraguai e a procura desses cursos por alunos brasileiros.

Portanto, este curso é indispensável para o crescimento educacional,

econômico e social da fronteira, garantindo o progresso da região e do país.

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4. Políticas institucionais no âmbito do curso

As Faculdades Integradas de Ponta Porã para elaborar este projeto teve

como documentos norteadores as legislações de ensino, que incluem as Diretrizes

Curriculares Nacionais (DCN) e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). O

PDI, além de apresentar todas as propostas da instituição, possui um manual de

políticas institucionais que direciona as ações pedagógicas e administrativas. O

objetivo desse documento, construído pelas equipes administrativas e pedagógicas

da IES, é por em prática as metas formadoras do PDI, documento que deve ser

avaliado continuamente pela Comissão Própria de Avaliação (CPA). Portanto, aqui

se apresenta a tríade institucional: PDI; Prática Administrativa/pedagógica; e CPA.

Considerando-se o PDI como o cérebro e a alma da instituição; a prática

pedagógica/administrativa como o caminhar da instituição; e a CPA seus olhos. O

fluxo cíclico destas ações deverá ser avaliado pela CPA, em forma pesquisa

qualitativa, não desconsiderando dados quantitativos.

O manual é composto de várias políticas, constantemente revisadas e

ampliadas, ou até suprimidas, se necessário for, para a melhoria do processo.

Atualmente, existem várias políticas já implementadas no Curso de Direito, como:

Política de Pesquisa aliada ao Ensino, Política de Extensão Universitária, Política de

Responsabilidade Social ligada à Política de Extensão, Política de Avaliação

Institucional Interna, Política de Ensino, Políticas de Acesso, Políticas de Gestão e

Responsabilidade Social, Regulamento de Atividades Complementares,

Regulamento de Monografia, Regulamento da Monitoria, Regulamento do Núcleo de

Prática Jurídica e Estágio Supervisionado, Política de apoio discente, Políticas

relativas às áreas de convivência, Políticas Docentes, Política de Carreira

Técnico/Administrativo, Plano de Combate à Incêndio, Plano de faxina/manutenção

e seus encarregados, Plano de segurança, Política de aquisição e manutenção do

material, Política Financeira, Política de Acompanhamento Psicopedagógico, Política

do Núcleo Docente Estruturante (NDE), Política da Informação, Manual de

operações: sistemas para diários eletrônicos, Política de Implantação, Manutenção e

Adequação do Acervo Acadêmico, Programa De Promoção de Acessibilidade e

Inclusão, Regulamento de disciplina optativa de LIBRAS, Política em relação à

Difusão das Produções Acadêmicas, Política de capacitação do Quadro Técnico-

Administrativo, Política de Acolhimento ao Ingressante.

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5. Missão da Instituição

O primeiro método para estimar a inteligência de um governante é olhar para os homens que tem à sua volta.

Maquiavel

Os Cursos Superiores mantidos pela AESP, de acordo com o seu PDI, têm como

missão:

Atuar na produção e na disseminação dos saberes e práticas, de forma filosófica, científica, cultural, técnica e profissional contribuindo assim para o desenvolvimento sustentável da região e, consequentemente, para a melhoria da qualidade de vida, visando à promoção do progresso da região Cone-Sul do Estado de Mato Grosso do Sul, através de um ensino superior de qualidade que oportunize aos discentes e aos egressos a concretização de seus projetos de vida.

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6. Objetivos do Curso

Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado!

Rui Barbosa

6.1. Objetivo geral

O Curso de Direito das Faculdades Integradas de Ponta Porã tem como

objetivo a formação de Bacharéis em Ciências Jurídicas conscientes, éticos,

reflexivos, com uma sólida formação humanista, conhecimento da realidade regional

e nacional e com conhecimentos teórico/práticos necessários à Ciência do Direito,

que os levem à construção de competências e habilidades necessárias à profissão

nas suas diferentes funções e aptos à compreensão da vida humana e da

responsabilidade social, econômica, política, cultural e ambiental, objetivando a

melhoria da qualidade de vida pela educação e pela justiça, assim participando e

contribuindo para o desenvolvimento da região a nível nacional e internacional,

visando a sua integração com os países vizinhos do MERCOSUL, por meio da

aplicação e aprimoramento dos princípios jurídicos e da legislação vigente.

6.2. Objetivos específicos

Os objetivos específicos do Curso de Direito devem considerar de forma

inter⁄transdisciplinar a:

Formação Fundamental que tem por objetivo integrar o estudante no

Campo do Direito, estabelecendo as relações deste campo do saber com

as outras áreas e com o meio ambiente;

Formação Profissional, abrangendo, além do enfoque dogmático, o

conhecimento e a aplicação do Direito, observadas as peculiaridades dos

diversos ramos do Direito, de qualquer natureza, estudados

sistematicamente e contextualizados segundo a evolução da Ciência do

Direito e sua aplicação às mudanças sociais, econômicas, políticas e

culturais do Brasil e suas relações internacionais;

Formação Prática, que objetiva a integração entre a prática e os

conteúdos teóricos.

Esses objetivos específicos deverão ser contemplados nos objetivos gerais de

cada disciplina que compõe a matriz curricular deste Curso de Direito e deverão

contribuir para a construção de competências e habilidades necessárias à profissão.

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7. Competências e Habilidades

O único homem que nunca comete erros é aquele que nunca faz coisa alguma.

Franklin Delano Roosevelt

Os objetivos propostos acima pretendem que os acadêmicos construam, ao

longo do curso, pelo menos, as seguintes habilidades e competências:

leitura, compreensão e elaboração de textos, atos e documentos

jurídicos ou normativos, com a devida utilização das normas técnico-

jurídicas;

interpretação e aplicação do Direito;

pesquisa e utilização da legislação, da jurisprudência, da doutrina e

de outras fontes do Direito;

adequada atuação técnico-jurídica, em diferentes instâncias,

administrativas ou judiciais, com a devida utilização de processos, atos e

procedimentos;

correta utilização da terminologia jurídica ou da Ciência do Direito;

utilização de raciocínio jurídico, de argumentação, de persuasão e de

reflexão crítica;

julgamento e tomada de decisões;

domínio de tecnologias e métodos para permanente compreensão e

aplicação do Direito;

compreensão inter/transdisciplinar do Direito e dos instrumentos e

técnicas para sua efetiva aplicação à realidade individual e social;

exercício ético, crítico e humanista dos ensinamentos jurídicos, todos

fundamentados na responsabilidade social e comprometimento local,

regional e global.

a proteção do nosso planeta, relacionando progresso e justiça.

A equipe pedagógica da instituição compreende a relação intrínseca entre os

objetivos do curso e as competências e habilidades a serem construídas pelos

acadêmicos. As competências conforme Perrenoud (1999) envolvem um conjunto de

recursos cognitivos, que incluem saberes, capacidades, informações para solucionar

uma série de situações cotidianas. Logo, as disciplinas da matriz curricular só terão

finalidade se forem responsáveis pela formação dessas competências e habilidades.

Para tanto, os objetivos das disciplinas são reduzidos a sua essência - a uma palavra

síntese responsável pela formação de uma competência. Assim estabelecesse a

relação: OBJETIVOS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

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8. Perfil profissional do egresso

Diferente dos outros animais que não se tornam capazes de transformar a vida em existência, nós, enquanto existentes, nos fizemos aptos a nos engajarmos na luta em busca e em defesa da igualdade de possibilidades pelo fato mesmo de, como seres vivos, sermos radicalmente diferentes uns das outras e umas dos outros.

Paulo Freire

Partindo-se da amplitude da profissão do operador direito na sociedade atual, e

tendo em mente, as habilidades e competências que se precisa construir; o Núcleo

Docente Estruturante do Curso de Graduação em Direito procurou traçar o perfil

profissional esperado. Sabendo-se que esta é uma tarefa complexa em virtude do

mercado globalizado e da velocidade das mudanças no campo das informações que

acontecem de forma cada vez mais rápida.

Acredita-se ser necessário que o discente do Curso de Direito construa um

pensamento com base nas três modalidades temporais (passado, presente e

futuro). Primeiramente, adquirindo o conhecimento histórico relativo ao seu campo

de atuação e a evolução da profissão, para a formação da sua consciência sócio-

histórica – dimensão do passado. Depois, conhecendo a dimensão atual e a

importância da profissão que o leva a reflexão sobre ela – presente. Para finalmente

poder pensar no futuro, enxergando à frente, as possibilidades e as possíveis

mudanças no campo da sua profissão.

Deste pensamento, se pode depreender que para a compreensão das

mudanças aceleradas do mundo jurídico é necessário que se adquira a

compreensão da evolução social e da ciência jurídica, sabendo que desde os

primórdios da civilização, o Direito já havia surgido, desempenhando um papel

imprescindível às relações humanas.

O curso de graduação em Direito, de acordo com as Diretrizes Curriculares

Nacionais, deverá assegurar no graduando a construção de um perfil com sólida

formação geral, humanística e axiológica, capacidade de análise, domínio de

conceitos e da terminologia jurídica, adequada argumentação, interpretação e

valorização dos fenômenos jurídicos e sociais, aliada a uma postura reflexiva e de

visão crítica que fomente a capacidade e a aptidão para a aprendizagem autônoma

e dinâmica, indispensável ao exercício da Ciência do Direito, da prestação da justiça

e do desenvolvimento da cidadania.

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9. Metodologia

Tudo sempre começa com uma iniciativa, uma inovação, uma nova mensagem de caráter desviante, marginal, com frequência invisível aos contemporâneos (MORIN, 2013, p. 39, 40).

A metodologia proposta para este curso tem como finalidade a construção do

perfil do operador do direito almejado, partindo de uma abordagem

inter/transdisciplinar que considere as necessidades e os problemas regionais,

nacionais, internacionais e planetárias. A proposta de implantação de uma

metodologia interdisciplinar no Curso de Direito das Faculdades Integradas de Ponta

Porã (FIP/MAGSUL) não é nova quando, são observados os outros cursos

mantidos pela AESP, que apresentam esse caminhar desde 2005.

Os estudos para a definição da metodologia adequada para a implantação de

um curso com características jurídicas para atender à legislação de ensino, às

necessidades regionais, à educação inclusiva, a preservação do meio ambiente e a

missão da instituição encaminhou à escolha de um currículo estruturado de forma

interdisciplinar (do tipo transdisciplinar). O que ficou solidificado quando se verificou a

estreita relação entre a Transdisciplinaridade e a Ciência Jurídica com base na

terceira dimensão dos direitos fundamentais, relacionando-os da seguinte forma:

1º A equipe docente deste curso acredita que os direitos fundamentais são de

suma importância, sendo compostos por um conjunto de direitos cuja finalidade é

assegurar ao ser humano uma vida digna e plena. Conforme sustenta Sarlet (2002,

p. 50) “surgiram como direitos dos indivíduos frente ao Estado, mais especificamente

como direitos de defesa, demarcando uma zona de não intervenção do Estado e

uma esfera de autonomia individual em face de seu poder”. Ademais, seu respeito e

concretização devem ser observados por todos, recebendo as características da

inalienabilidade, irrenunciabilidade, imprescritibilidade, entre outras. Os referidos

direitos fundamentais estão atrelados aos acontecimentos históricos e surgem na

medida em que a sociedade evolui. Por essa razão, existe a classificação dos

direitos fundamentais em primeira, segunda, terceira e quarta dimensão.

Quanto à classificação dos direitos fundamentais, Bobbio (1992, p. 05) afirma

que:

São direitos históricos, e que nascem quando o aumento do poder do homem sobre o homem – que acompanha inevitavelmente o progresso técnico, isto é, o progresso da capacidade do homem de dominar a natureza e os outros homens – ou cria novas ameaças à liberdade do indivíduo.

Os direitos de primeira dimensão são os relativos aos civis e políticos,

abrangendo a vida, a liberdade, a propriedade e a igualdade perante a lei. Surgiram

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entre os séculos XII e XIX, em meio ao descontentamento da burguesia em face ao

poder concentrado pela monarquia, insuflados pelos pensadores iluministas. Os

direitos considerados de segunda dimensão são formados pelos direitos sociais,

culturais, econômicos, ramificações do direito à igualdade, impulsionados pela

revolução industrial europeia. E, por fim, os direitos de terceira dimensão,

correspondem à paz, ao desenvolvimento, à comunicação, à qualidade de vida

saudável, à preservação do meio ambiente, à solidariedade e à cooperação mundial,

à conservação do patrimônio comum da humanidade e à proteção do consumidor.

Bonavides (2000, p. 526) destaca que:

Os direitos da primeira e da terceira geração abriram caminho ao advento de uma nova concepção de universalidade dos direitos humanos fundamentais, totalmente distintos do sentido abstrato e matafísico de que se impregnou a Declaração dos Direitos do Homem de 1789, uma Declaração de compromisso ideológico definido, mas que nem por isso deixou de lograr expansão ilimitada, servindo de ponto de partida valioso para a inserção dos direitos de liberdade – direitos civis e políticos – no constitucionalismo rígido de nosso tempo, com uma amplitude formal de positivação a que nem sempre corresponderam os respectivos conteúdos materiais.

Dessa forma, a matriz curricular deste Curso de Direito oportuniza esse

encontro das disciplinas com os direitos de terceira dimensão, de modo que os

direitos conquistados pela humanidade, ao longo dos anos, possam ser

efetivamente concretizados. Com base neste enfoque é que o conhecimento

deve ser produzido, associado à realidade em que o aluno se encontra inserido, se

quisermos uma educação inclusiva de qualidade e a formação de um perfil

profissional que atenda às necessidades sociais.

2º Analisando-se os documentos legais para a Educação Superior e a

realidade educacional, percebeu-se que um currículo pautado em uma abordagem

disciplinar não é suficiente para uma educação de qualidade, nem contemplaria esta

relação com os direitos fundamentais. Portanto, dentro das possibilidades

metodológicas, acreditou-se que uma metodologia transdisciplinar permitiria a

articulação entre os conteúdos científicos e os conteúdos da vida, representando

uma ruptura que pode levar à busca de mecanismos de mobilização individual e

social que efetivamente concretizem a verdadeira democratização de uma sociedade

mais justa, humana, solidária e igualitária.

Foi essa percepção que suscitou a nossa evolução de uma proposta disciplinar

para uma interdisciplinar e, finalmente, para a implantação de um projeto

transdisciplinar, por verificarmos que o currículo transcende aos muros institucionais e

se concretiza na vida, nos direitos humanos, nas relações estabelecidas e também por

concordar que "o conhecimento não pertence ao cérebro, mas às relações, às

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coerências estabelecidas entre o sistema vivo e suas circunstâncias" (MORAES, 2010,

p. 298). Desta forma de pensar, é que surgiu a vontade de ampliar os estudos relativos

ao currículo, com base na transdisciplinaridade e construir este novo Projeto

Pedagógico para o Curso de Direito.

É bom que se explique que chamamos de grade curricular a que atende a um

curso disciplinar, a que é influenciada pelo modo de pensar positivista, apresentando

uma estrutura multidisciplinar, na qual as diferentes disciplinas, fechadas em si

mesmas, são justapostas sem fomentar relações entre elas; o que não é nosso caso.

Já a matriz, que classificamos como interdisciplinar, é caracterizada por uma postura

integradora, que procura o diálogo entre as disciplinas para a compreensão de um

fenômeno na totalidade. A teia transdisciplinar é a proposta atual, mais ampla, que

pretende religar os saberes, fazendo com que surja uma nova visão da realidade: um

currículo em rede, onde tudo está conectado, sendo construído por professores

reflexivos. O Art. 3 da Carta da Transdisciplinaridade explica que "A

transdisciplinaridade é complementar à abordagem disciplinar; ela faz emergir do

confronto das disciplinas novos dados que as articulam entre si; e ela nos oferece uma

nova visão da Natureza e da Realidade." (NICOLESCU 2005, p. 162).

A metodologia aqui proposta deve atender também, a tríade prevista no Art. 207

da Constituição Federal, que prevê a indissociabilidade do ensino, pesquisa e

extensão. Os projetos de pesquisa e de extensão, construídos e desenvolvidos, ao

longo dos semestres letivos, devem estar articulados ao ensino e às disciplinas

previstas na matriz/teia curricular e devem prever ações que permitam a

interdisciplinaridade, uma vez que uma única disciplina é incapaz de resolver um

problema na sua totalidade e devem gerar oportunidades de conectar as disciplinas e

construir novos conhecimentos.

A prática deve estar aliada à teoria desde o primeiro semestre do curso, trazendo

vida às disciplinas curriculares.

Para a construção da metodologia proposta, foram utilizados os estudos teóricos

da interdisciplinaridade, com base em Fazenda e da transdisciplinaridade, com base

em Morin, Nicolescu, Pineau e Moraes, teorias que se complementam nesta proposta

curricular, pois segundo Nicolescu (2000), ambas teorias: "são flechas do mesmo arco,

que é o arco do conhecimento".

Dessa forma, a compreensão dos fatos e dos fenômenos se torna mais fácil para

o acadêmico e o ensino mais real, pois de acordo com Morin (2000, p. 13), “em todos

os lugares se reconhece a necessidade da interdisciplinaridade (...). “A atitude de

contextualizar e globalizar é uma qualidade fundamental do espírito humano que o

ensino parcelado atrofia”. Ao se adotar uma metodologia inter/transdisciplinar, teoria e

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prática, ensino, pesquisa e extensão se tornam inseparáveis, gerando uma

aprendizagem significativa.

Portanto, para se atingir um caminhar metodológico inovador e flexível

considerou-se quatro vertentes essenciais:

a interdisciplinaridade/transdisciplinaridade, para a construção do

conhecimento de forma globalizada;

a regionalização, para que o ensino seja atual, contextualizado e próximo

da realidade;

a utilização da tecnologia da informação e da comunicação no processo

ensino/aprendizagem;

a prática desde o início dos cursos.

Para explicar melhor a metodologia prevista para este curso, é necessário que

se explicite também, que o projeto de curso construído em 2011 seguiu uma

metodologia interdisciplinar com base nas pesquisas teóricas de Fazenda. Esta

proposta metodológica propunha um curso totalmente integrado, horizontalmente e

verticalmente, conduzido por uma única pergunta condutora, subdividida pelos

semestres do curso, que servia como elemento integrador. Para tanto, uma disciplina

foi colocada na matriz curricular, denominada "Projeto de Pesquisa Interdisciplinar"

(PPI), responsável por conduzir um projeto de trabalho semestral para integrar as

disciplinas, fazendo com que o acadêmico, compreendesse a função das disciplinas e

de que forma elas se complementam. Essa proposta anterior também previa uma

relação entre a missão institucional, o objetivo do curso e o perfil do formando.

Para traçar os objetivos das disciplinas, que são os objetivos específicos do

curso e levar à construção das competências e habilidades, houve uma preocupação

em escalonar esses objetivos de forma espiralada, cíclica e crescente.

Com base em todas essas ideias iniciais e com os estudos provenientes do

pós-doutorado da diretora da instituição, na área da transdisciplinaridade, foram

efetivados estudos no NDE (Núcleo Docente Estruturante) do curso e nas

capacitações continuadas de docentes que aprimoraram o projeto interdisciplinar

construído anteriormente.

Portanto, esta nova proposta curricular não foi influenciada por modismos

pedagógicos, mas por projetos já aplicados que deram certo, por bases legais e por

bases científicas que propõem novas maneiras de se trabalhar os conteúdos

disciplinares, religando-os, aproximando-os entre si e da vida. Um trabalho de cunho

pedagógico que aborda questões sobre: as disciplinas, seus conteúdos e as suas

possibilidades de religação; uma metodologia de ensino que busca a compreensão

dos fenômenos na sua totalidade; a construção de competências e habilidades

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voltadas à consciência humana e cidadã, constitutivas da formação do ser; objetivos

que ultrapassam o trabalho realizado nas salas de aula.

Ao construirmos um caminhar metodológico, precisamos ter consciência de que

para formarmos profissionais capazes de enfrentar os problemas contemporâneos,

precisamos modificar: as mentalidades, a atitude docente frente ao processo

ensino/aprendizagem, os aportes disciplinares e, principalmente, o projeto do curso.

"Tanto a educação como a cultura e a sociedade são sistemas complexos que

envolvem diferentes áreas do conhecimento, o que exige um olhar mais amplo e

abrangente para soluções dos seus problemas" (MORAES, 2008, p. 33). Por isso foi

preciso mudar!

Qual disciplina sozinha pode solucionar os problemas da atualidade no campo

das ciências jurídicas? Moraes (2008, p.32) nos diz que precisamos encontrar uma

forma de desenvolver a aprendizagem da religação a aprendizagem da complexidade,

a aprendizagem do amor: aprendizagens para a vida e pela vida. A especialização do

conhecimento causa um pensamento fragmentado, que estamos vivenciando na pós-

modernidade. Devemos buscar uma nova proposta, com base em um conhecimento

que compreenda o ser humano na sua multidimensionalidade, dentro do universo,

como um modelo organizacional harmonioso. Uma multidimensionalidade de nossa

identidade humana, "que é, ao mesmo tempo, individual, coletiva, biológica, social,

cultural e espiritual (IBID., p. 31).Tudo tecido em conjunto! Isso não se consegue

apenas propondo um novo design de currículo, mas com uma formação mais reflexiva

e aberta aos problemas do mundo.

Essa visão é legitimada pelo pensamento de Moraes (2010, p. 300) que afirma

que o currículo apresenta um caráter multirreferencial e que os

nossos saberes não são apenas nutridos ou constituídos por conteúdos disciplinares, mas também por relações que transcendem as diversas disciplinas, por relações sociais, afetivas e emocionais que refletem condições sócio-históricas e culturais importantes vividas pelos sujeitos aprendentes.

9.1. O design curricular

Com base nos teóricos que estudam a transdisciplinaridade, começamos a

transformar o design do curso interdisciplinar existente. Mas por que um design?

Porque um projeto do curso deve ser um documento compreendido e avaliado por

toda a comunidade acadêmica, principalmente, a metodologia que deve conduzir o

processo de ensino. Um projeto apresentado e exposto em forma de design permite

um contato imagético constante, como uma fotografia que nos relembra um momento

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vivido. Este foi o grande motivo de se construir os projetos de curso em forma de

imagens: para serem visualizadas e

conhecidas por toda a comunidade acadêmica.

Tentamos criar um design de curso que

apresenta o caminhar metodológico, contendo:

a relação base do curso/perfil; a forma de

construção/crescimento do conhecimento; a

relação pergunta condutora/disciplinas; e o

desenvolvimento dos objetivos.

O desenho representativo do Projeto

Pedagógico de Curso (design curricular) que

criamos é um design que apresenta a linha da

construção do conhecimento espiralada, em

torno de uma pergunta condutora que procura

apresentar as formas de organização e

integração do currículo: na base a missão da

instituição que é o compromisso assumido

frente à comunidade; com base nessa missão

é traçado o objetivo geral do curso que deve

oportunizar a construção de competências e Design curricular

habilidades nos alunos; no alto do processo se encontra o perfil do profissional que se

pretende formar, tendo a preocupação de uma formação ampla, incluindo-se valores

éticos.

O objetivo geral do curso é desmembrado em objetivos específicos, cuja

evolução para a construção de competências e habilidades, encontra-se a esquerda

do design (conhecer, compreender, analisar/sintetizar, avaliar e aplicar/transformar);

do lado direito do design, encontram-se a

As modalidades temporais em que a construção do conhecimento se

desenvolve: passado, presente e futuro; os semestres do curso são apresentados por

diferentes cores e as disciplinas aparecem como pequenos círculos que se juntam à

linha do conhecimento, a última disciplina que aparece em cada semestre é a

disciplina Projeto de Pesquisa Interdisciplinar a qual auxilia na integração horizontal e

vertical. O objetivo do curso é ligado ao perfil pela pergunta condutora e o

conhecimento evolui em torno dela em forma de espiral, alimentado pelas disciplinas e

pelas atividades desenvolvidas de forma dialógica. Assim o conhecimento vai

evoluindo em um movimento de retroação e recursão. É importante explicar que a

pergunta condutora do curso é dividida pelos semestres e cada parte da pergunta,

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para ser respondida, torna-se o elemento integrador das disciplinas, sendo os

trabalhos conduzidos em forma de um projeto de trabalho semestral, orientado pela

disciplina PPI.

O conhecimento não termina com a formação profissional, por isso, a linha do

conhecimento continua e deve evoluir para cursos de pós-graduação, uma vez que a

formação deve ter continuidade.

Setas demonstram as relações entre as disciplinas e a pergunta condutora.

Tudo em um processo relacional, que integra indivíduo, ambiente e sociedade.

Então, partimos para o estudo das partes, dando um corte transversal no design

para focalizar o primeiro semestre, estudando as disciplinas para encontrar os pontos

de ligação entre elas e começar a traçar a rede de relações e, assim, foi feito com

todos os semestres dos cursos. Dessa forma, começamos a evoluir da matriz

curricular para a teia transdisciplinar. Um novo design surgiu, representando o corte

transversal feito e um semestre do curso, como uma parte da espiral do conhecimento.

9.2. Design do semestre

O design do semestre é um corte transversal no design curricular e representa a

metodologia proposta para o curso. Neste

desenho, se configuram os elementos

importantes para a compreensão dessa

metodologia: 1. o homem no centro que

representa o autoconhecimento; 2. a

estrela de seis pontas referente à

metodologia transdisciplinar; 3. as

disciplinas de um semestre

acompanhadas das palavras-síntese.

Toda essa rede de relações ocorre dentro

da figura do globo terrestre, cuja

representatividade evoca a complexidade

de um mundo globalizado, ou seja, é a

menção ao entrelaçamento das

Planificação do design curricular do semestre

particularidades do ser e da ciência com o meio; evidenciando que o conhecimento vai

além da sala de aula e projeta-se para o mundo exterior, no intuito de transformá-lo

para melhor: objetivos transdisciplinares. Construímos uma imagem semelhante para

cada semestre.

1. O centro do design: em todos os designs dos semestres da teia

transdisciplinar se encontra uma imagem simbólica correspondente a figura humana (o

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homem vitruviano de Leonardo da Vinci), representativa do ser que adentra/continua

no curso, que é o objeto de estudo e das pesquisas de todas as disciplinas, conforme

a imagem ilustra. É para ele que o curso existe e é por ele que o conhecimento vai ser

construído; portanto as disciplinas precisam contribuir com um único objetivo: o

crescimento desse ser. Ao mesmo tempo, é necessário que ele perceba o que está

acontecendo, portanto o objetivo da metodologia é ampliar a cada semestre o

autoconhecimento, com a contribuição das disciplinas, todas conectadas.

2. O hexagrama em torno do ser: a metodologia adotada que se estrutura: a)

no pensamento complexo de Morin; b) na metodologia proposta por Nicolescu, que

considera três pilares (a teoria da complexidade, a lógica do terceiro incluído e os

diferentes níveis de realidade); c) e as três dimensões de formação, apontadas por

Pineau: autoformação, heteroformação

e ecoformação, que acredita que entre

a ação dos outros (heteroformação) e

a do meio ambiente (ecoformação),

parece existir, ligada a estas últimas e

dependente delas, mas à sua maneira,

uma terceira força de formação, a do

eu (autoformação).

Moraes (2010, p. 298) nos

explica que toda a aprendizagem gera

mudanças e transformações

estruturais na nossa organização viva,

e que: "Todo processo de formação

pressupõe autoformação, em co-

Hexagrama correspondente à metodologia

existência com o outro (heteroformação) e com as circunstâncias vividas

(ecoformação)". Ainda como propõe Moraes, integrando as dimensões propostas por

Nicolescu e por Pineau, surge uma imagem: o hexagrama que apresenta a síntese

das abordagens metodológicas e aparece ao fundo do design semestral.

3. As disciplinas e suas palavras-síntese (extraídas dos objetivos): contornando

esses dois elementos, giram as disciplinas do semestre e as palavras que

representam suas sínteses. Buscando o elo das disciplinas, para a construção do

conhecimento, existe um projeto de pesquisa interdisciplinar com o objetivo de

responder a pergunta condutora do curso. O PPI é construído com base na parte da

pergunta relativa ao semestre e nas palavras-síntese que o compõe. O PPI procura

conectar o conhecimento horizontalmente, ligando as disciplinas do semestre e

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verticalmente, ligando os semestres. Assim, o conhecimento vai sendo construído e o

processo de autoconhecimento se ampliando.

Na elaboração desta metodologia houve a preocupação, tanto com a

particularidade, como com a complexidade, tanto com a disciplina como com o

currículo na sua totalidade, incluindo as relações indivíduo, meio e sociedade,

considerando-se que a educação deve priorizar todas as dimensões do ser humano,

procurando um equilíbrio interior e exterior.

Desta forma, a metodologia procura (re)ligar: o homem, o mundo e a construção

do conhecimento, a partir de uma proposta transdisciplinar. Tudo conectado em um

dinâmico movimento

relacional!

Voltando à

definição de Nicolescu

(2000, p. 15) sobre a

transdisciplinaridade,

refletimos: o que

poderia estar "ao

mesmo tempo entre as

disciplinas, através das

disciplina e além de

qualquer disciplina"?

Concluíamos:

simplesmente o ser!

Neste caso o

acadêmico.

Planificando ou

olhando por outro

Planificação do design curricular: a teia

ângulo, o design curricular, apresentado anteriormente, que representa toda a

metodologia proposta, podemos enxergar, finalmente a teia curricular construída.

Ao concluirmos a teia transdisciplinar composta por palavras-sínteses das

disciplinas percebemos que havíamos construído um currículo com base nas

habilidades e competências necessárias ao futuro profissional.

9.3 Pergunta condutora do Curso de Direito

A metodologia da pergunta foi usada, inicialmente, por Sócrates, na sua

maiêutica. Compreendemos, a pergunta como propulsora da aprendizagem e, por este

motivo, a metodologia deste curso parte de uma dúvida, que contempla e viabiliza a

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construção de uma metodologia inter/transdisciplinar. Como questão norteadora do

Curso de Direito temos:

Qual é o papel socioambiental do operador do direito na região de

fronteira frente aos diferentes segmentos do seu campo de atuação?

A base dessa pergunta conduz o currículo para vertentes importantes: a ciência

jurídica, a metodologia inter/transdisciplinar, o meio ambiente, o acadêmico e o

regionalismo, afastando o curso de uma proposta generalista.

A idéia desta pergunta vai além destas abordagens, pois conduz às principais

tendências da evolução da Ciência Jurídica, do contexto regional de uma região de

fronteira com problemas peculiares e do meio ambiente considerando as pessoas

que nele habitam, buscando um relacionamento harmônico entre o meio e seus

habitantes e entre os diferentes grupos que formam a população regional, no qual o

acadêmico está inserido. Finalmente, o conhecimento da amplitude do campo de

atuação do operador do direito abre horizontes para sua realização profissional.

Estas são as diretrizes para o caminhar do Curso de Direito das Faculdades

Integradas de Ponta Porã. (FIP/MAGSUL).

Para que se responda a esta pergunta, a disciplina, ou melhor, a interdisciplina,

denominada: “Projeto de Pesquisa Interdisciplinar” funciona, a cada semestre, como

aglutinadora e organizadora do projeto de trabalho semestral que busca a efetivação

da metodologia inter/transdisciplinar. O projeto de trabalho (na perspectiva de

Hernández, 1998) é semestral, mas se liga ao semestre seguinte garantindo a

verticalidade e a horizontalidade do curso.

A proposta do curso é que todas as disciplinas convirjam para responder à

pergunta acima, tendo como referencial um projeto comum que procura compreender

a realidade profissional da região, nas dimensões: presente, passado e futuro, pela

observação, descrição, reflexão e análise do campo de trabalho e dos procedimentos

profissionais que são preponderantes no campo do Direito na região onde fica

situada a faculdade, que apresenta uma série de especificidades por ser uma região

de fronteira seca, entre dois países com costumes e legislações diferenciadas.

As expressões da pergunta sublinhadas são consideradas as palavras chaves

da questão:

1. o processo de autoconhecimento e o perfil do egresso almejado;

2. o operador do Direito;

3. o papel social do operador do Direito;

4. o papel social do operador do Direito em relação ao meio ambiente;

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5. o operador do Direito e o contexto da região de fronteira;

6. os ícones do Direito;

7. os segmentos de atuação do operador do Direito.

8. os segmentos de atuação do operador do Direito.

Estes tópicos devem ser trabalhados do 1º ao 8º semestre do curso e devem

conduzir ao autoconhecimento e às reflexões: como exercer as responsabilidades da

profissão perante a sociedade? Como ser um operador do Direito sem conhecer seu

campo de trabalho e suas necessidades? Como atuar sem conhecer a região? A

pergunta deve ser sempre voltada ao autoconhecimento, individual e profissional,

ampliando-o, considerando o acadêmico como o centro do processo

ensino/aprendizagem.

Estudos de caso com base na metodologia PBL (Problem Basic Learning)

devem ser utilizados para a compreensão da realidade e união da teoria e prática. O

Núcleo de Prática Jurídica deverá contribuir com casos reais.

Para responder a questão norteadora, a disciplina “Projeto de Pesquisa

Interdisciplinar” (PPI), a cada semestre, vai sendo planejada com base nas palavras

síntese e no autoconhecimento. A participação de todos os professores do semestre

no projeto de trabalho é fundamental e a utilização das palavras síntese das

disciplinas ajuda nesse processo.

Como não existe pesquisa sem conhecimentos teóricos, as diversas disciplinas

vão contribuindo com a leitura de textos referentes à temática da pesquisa e ao

conteúdo da disciplina, voltado a sua palavra síntese. Caso alguma disciplina não

possa contribuir com o tema planejado para o semestre, com certeza, ela se

encontra descontextualizada devendo ser proposta uma revisão da matriz curricular,

pois a todo momento, os acadêmicos devem saber o valor de cada disciplina na sua

formação.

O professor responsável pela disciplina “Projeto de Pesquisa Interdisciplinar”,

constante da matriz curricular, orienta os acadêmicos e auxilia os professores de

forma com que todas as disciplinas falem a mesma linguagem e procurem responder

à mesma questão.

A questão norteadora do curso também deve ser observar os três níveis de

temporalidade: passado, presente e futuro propostos para a concretização dos

objetivos do curso: Como tem sido construído o papel do operador de Direito na

região? Como vem evoluindo esse campo na região? São questões relacionadas a

pergunta principal que levam à reflexão sobre o passado. Só conhecendo o passado

é possível refletir sobre o presente e o futuro. Qual o papel do operador do Direito na

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região na atualidade? Quais são os segmentos da profissão que atuam na região?

Quais são os segmentos da profissão que atuam na região? Quais suas

responsabilidades em relação ao meio ambiente? São perguntas que levam a uma

reflexão sobre os problemas da atualidade da profissão e que precisam ser

pesquisados, para que o profissional possa se situar na sociedade. Como é possível

mudar/melhorar/transformar a prática profissional? É o futuro, que precisa ser

planejado por meio de um pensamento dialético, que reflita sobre a bagagem cultural

construída, sobre a problemática atual vivenciada, visando à construção de um futuro

mais atuante. Assim, diferentes perguntas relacionadas à principal vão determinando

o caminhar do projeto em busca da resposta final.

9.4. Como delinear o projeto

Como já foi explicitada, a concretização do projeto ocorre a partir da pergunta

condutora que é subdividida pelos semestres do curso visando respondê-la por

etapas, entretanto, isso ocorre com a contribuição de todas as disciplinas,

respeitando-se a complexidade dos objetivos e as modalidades temporais,

buscando-se objetivos mais amplos.

9.4.1. Níveis do projeto interdisciplinar em relação aos objetivos e à

temporalidade:

a) 1º, 2º e 3º semestres

nível de temporalidade: passado, construção do conhecimento sócio-

histórico. Nessa fase o aluno poderá conhecer a sua história, a história

do Direito, do operador do Direito, a evolução dos estudos jurídicos e a

evolução da profissão na região.

níveis dos objetivos - conhecer e compreender.

Neste momento do curso, a preocupação dos objetivos em relação ao projeto

também deverá estar relacionada à

construção da identidade pelo

acadêmico, pois ao começar o curso

ele desconhece os conhecimentos

relativos à profissão e seu campo de

atuação.

A identidade profissional deverá

ser construída a partir do autoconhecimento, que é a base do processo, ou seja, o

primeiro nível de formação individual. Os acadêmicos deverão percorrer o caminho

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que parte do eu (autoconhecimento), para o nós (conhecimento da sociedade local e

regional), para atingir a compreensão do papel social do operador do Direito frente ao

processo de globalização. Estes três níveis propostos se integram de forma

interdisciplinar para a formação do perfil profissional almejado, como no design

apresentado.

b) 4º ,5º, 6º e 7º semestres

nível de temporalidade: presente

níveis dos objetivos: conhecer, compreender, analisar e sintetizar (refletir).

Nestes níveis, o acadêmico, relacionará a função do operador do Direito com a

sociedade a qual está inserido e o meio ambiente, refletindo sobre as possibilidades

da profissão na melhoria da qualidade de vida. Analisando se os preceitos de justiça

realmente operam para um meio ambiente sustentável ou são meramente guiados

por interesses econômicos.

c) 8º, 9º e 10º semestres

nível de temporalidade: futuro

níveis de objetivos: conhecer, compreender, analisar, sintetizar, avaliar e

aplicar em novas situações.

Neste ponto, os alunos já começam a escrever sua monografia jurídica com

base nos estudos realizados desde o início do curso. Na junção da teoria à prática,

além do estágio no Núcleo de Prática Jurídica, a interdisciplinaridade será conduzida

por casos concretos.

Dentro dessa perspectiva, o objetivo central do projeto do curso é oportunizar

a pesquisa, aliada ao ensino, na comunidade local, visando à reconstrução do

processo histórico, para o conhecimento da identidade individual e local oportunizado

pelo campo de atuação do operador do Direito. Compreender-se e compreender a

região para se tornar, no futuro, um profissional ético, consciente e capaz, é o olhar

que se pretende construir no acadêmico do curso.

O passado mostrará a bagagem cultural construída no campo profissional,

relacionando-a com a realidade de cada um: com seus medos, com suas

angústias, com suas dúvidas, com suas alegrias, com suas aprendizagens,

provenientes de sua história de vida. O presente é o tempo de planejar, projetar,

pesquisar, que permite o pensar, o estabelecer relações: refletir sobre as ações. O

futuro é o olhar antecipatório, que permite intuir; é o olhar da utopia, do sonho, da

esperança.

Estas três modalidades temporais, que nunca se separam, pois na verdade se

concretizam em um fluir eterno, nos permitem ver a totalidade proposta pela teoria

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interdisciplinar buscando objetivos transdisciplinares.

Assim, a disciplina “Projeto de Pesquisa Interdisciplinar”, se encaminha para o

“Trabalho de Curso”, a monografia jurídica, que se concretiza pelas reflexões feitas

desde o primeiro semestre do curso, deixando de ser apenas um mero trabalho de

conclusão de curso.

9.4.2. Classificação das disciplinas em relação aos eixos de formação do

profissional em Direito:

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Direito

(DCNs), os conteúdos são apresentados em três níveis, que devem se integrar, da

mesma forma acima, para a formação do perfil esperado. São eles:

I - Eixo de Formação Fundamental

Este eixo tem por objetivo integrar o estudante no campo, estabelecendo as

relações do Direito com outras áreas do saber, apresentando desta forma uma

abordagem interdisciplinar e abrangendo entre outros, estudos que envolvam

conteúdos essenciais sobre Antropologia, Ciência Política, Economia, Ética, Filosofia,

História, Meio Ambiente, Psicologia e Sociologia. Na matriz curricular deste curso são

estudos fundamentais que trazem uma relação com o conhecimento acumulado.

II - Eixo de Formação Profissional

Este eixo abrange, além do enfoque dogmático, o conhecimento e a

aplicação, observadas as peculiaridades dos diversos ramos do Direito, de qualquer

natureza, estudados sistematicamente e contextualizados segundo a evolução da

Ciência do Direito e sua aplicação às mudanças sociais, econômicas, políticas e

culturais do Brasil e suas relações internacionais, incluindo-se necessariamente,

dentre outros condizentes com o projeto pedagógico, conteúdos essenciais sobre

Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito Penal, Direito

Civil, Direito Empresarial, Direito do Trabalho, Direito Ambiental, Direito

Previdenciário, Direito Internacional público e privado; e Direito Processual.

III - Eixo de Formação Prática

Este eixo objetiva a integração entre a prática e os conteúdos teóricos

desenvolvidos nos demais eixos, especialmente nas atividades relacionadas com o

Estágio Curricular Supervisionado; Trabalho de Conclusão de Curso e Atividades

Complementares.

Estes três eixos devem apresentar as disciplinas de forma interdisciplinar,

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demonstrando as interrelações: da realidade nacional, regional e a internacional; das

modalidades temporais; da teoria com a prática; e dos três campos de formação,

como é apresentado no design ao lado. Desta forma, as disciplinas formadoras da

matriz curricular foram elencadas para garantirem: a horizontalidade e a verticalidade

curso; a interdisciplinaridade e o cumprimento das DCNs do Curso de Direito.

As disciplinas aparecem na matriz com cores diferenciadas para que o eixo a que

pertencem seja identificado. Três eixos:

1. Disciplinas de Formação Fundamental

2. Disciplinas de Formação Profissional

3. Disciplinas de Formação Prática

Para que se garanta a relação

teoria/prática nas diferentes

disciplinas poderão ser organizados

trabalhos de pesquisa, vinculados

ao projeto principal, planejados

pelos professores responsáveis; garantindo o que está previsto nesta proposta: a

inserção do acadêmico no contexto profissional no campo do Direito; a construção

de um olhar mais amplo sobre o seu campo profissional, proporcionado pelo ensino

com base na pesquisa e pela reflexão crítica; a participação em projetos; e a prática

oportunizada pelo estágio específico na sua futura área de atuação.

A forma de organização do curso com base em um projeto, no qual todas as

disciplinas têm um objetivo comum e todos os professores têm participação;

concretiza o diálogo, a parceria, a comunicação, agrega, apresentando uma visão

interdisciplinar, não só na sala de aula, mas em todo o espaço acadêmico; promove

uma “atitude de abertura, não preconceituosa, onde todo o conhecimento é

igualmente importante” (Fazenda, 1996, p. 8), para todos da equipe e não apenas

para o acadêmico, que vivenciando essa atitude poderá transplantá-la para o seu

campo de trabalho.

Utilizando-se a metodologia inter/transdisciplinar proposta, o acadêmico

poderá se compreender e compreender o processo de ensino, pautando-se o

trabalho pedagógico em uma realidade. Desde o início do curso, propõe-se

atividades práticas que proporcionem vida ao curso e atividades de extensão na

comunidade que viabilizem a inserção dos acadêmicos nas demandas jurídicas,

institucionais e socioambientais.

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O currículo formado: pelas disciplinas (teórico-práticas), pelo estágio

supervisionado; pelas atividades complementares; pelas atividades de pesquisa,

ensino e extensão; unido em torno do projeto de trabalho inter/transdisciplinar

proposto, pretende a construção do perfil almejado.

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10. Estruturação do curso

Uma proposta pedagógica é um caminho, não é um lugar: tem direção, um sentido, um para quê, tem objetivos. (...). Uma proposta é construída no caminho, no caminhar. Toda proposta pedagógica tem uma história que precisa ser contada. Toda proposta contém uma aposta.

Sonia Kramer

Toda proposta curricular “nasce de uma realidade que pergunta e é também

busca de uma resposta” (Krammer, 2001, p. 169). Por este motivo a equipe da

faculdade buscou uma pergunta que direcionasse sua proposta curricular tendo

consciência da importância da construção de um currículo próprio que atenda as

necessidades de formação do operador de Direito da região, concretizando a

possibilidade de desenvolver múltiplas alternativas de ação na concretização desse

processo com base nas necessidades regionais.

A organização curricular procurou subsídios RESOLUÇÃO CNE/CES N° 9,

DE 29 DE SETEMBRO DE 2004 que instituiu as Diretrizes Curriculares

Nacionais do Curso de Graduação em Direito.

Este curso pretende garantir a formação do operador de Direito com uma

visão globalizada, sendo organizado para este fim, o seu currículo de forma

interdisciplinar. O curso será operacionalizado em, no mínimo, dez (10) semestres.

Para conclusão, o aluno deverá integralizar o curso, considerando o dobro do seu

tempo mínimo, incluindo período(s) de trancamento(s), se houver. Do contrário este

será considerado jubilado, tendo que prestar processo seletivo novamente.

Cada semestre contará, no mínimo, com 100 (cem) dias letivos, de acordo

com o art. 47 da Lei nº. 9394/96, que prevê para a educação superior: “o ano letivo

regular, independente do ano civil, tem, no mínimo, duzentos dias de trabalho

acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver”.

Para que sejam respeitadas as especificidades regionais, relacionadas

principalmente às condições dos transportes locais, as aulas ocorrem no horário das

19h às 22h30. Dentro desta organização as aulas são ministradas em 50

(cinqüenta) minutos utilizando-se uma tabela de conversão de hora-aula para hora-

relógio, feita da seguinte forma:

Disciplinas integralizadas em 20 horas deverão ser ministradas em 24

horas/aulas. Cálculo: 20x60= 1200:50= 24.

Disciplinas integralizadas em 40 horas deverão ser ministradas em 48

horas/aulas. Cálculo: 40x60= 2400:50= 48.

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Disciplinas integralizadas em 60 horas deverão ser ministradas em 72

horas/aulas. 60x60= 3600:50= 72.

Disciplinas integralizadas em 80 horas deverão ser ministradas em 96

horas/aulas. Cálculo 80x60= 4800:50= 96.

As disciplinas do curso são organizadas na matriz curricular de forma a

garantir a horizontalidade e a verticalidade do curso obedecendo: os eixos de

formação propostos pela Diretriz Curricular Nacional do Curso de Direito e os níveis

de temporalidade propostos pelo projeto de pesquisa interdisciplinar.

Este projeto prevê ainda o cumprimento da Lei 9795/99 que trata da

Educação Ambiental, abordando esta temática em diversas disciplinas de forma

transversal e auxiliando na efetivação da interdisciplinaridade, uma vez que o Direito

passa por uma evolução, que implica na necessidade de se reanalisar sua existência

em relação ao ambiente.

As disciplinas que compõem este curso são apresentadas na matriz curricular

em cores para oportunizarem maior visibilidade na matriz.

Disciplinas de Formação Fundamental

Disciplinas de Formação Profissional

Disciplinas de Formação Prática

Os eixos propostos acima devem estar interligados e interrelacionados,

visando à compreensão da totalidade do curso.

Considerando os eixos de formação e a partir do projeto inter/transdisciplinar

proposto, que apresenta as disciplinas em dimensões temporais que visam à:

formação da consciência sócio-histórica, a formação do operador do Direito reflexivo

e a formação de um operador do Direito transformador, pretende-se alcançar o perfil

traçado para este curso.

Para a diplomação, como bacharel em Direito, o acadêmico deverá cumprir:

todas as disciplinas da matriz curricular;

o estágio curricular supervisionado;

as atividades complementares; e

um trabalho de curso (TC), desenvolvido individualmente, com normas

fixadas neste projeto.

10.1. Estágio supervisionado

O estágio supervisionado das Faculdades Integradas de Ponta Porã

(FIP/Magsul) do Curso de Direito deve ser composto de atividades concernentes ao

estágio prático obrigatório, sendo realizado, principalmente, no Núcleo de Prática

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43

Jurídica (NPJ), decorrente de expressa previsão da Resolução CNE/CES nº 09/2004

(Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Direito), que, em ser Art. 7º,

diz:

O Estágio Supervisionado é componente curricular obrigatório, indispensável à consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil do formando, devendo cada instituição, por seus colegiados próprios, aprovar o correspondente regulamento, com suas diferentes modalidades de operacionalização.

§ 1º O Estágio de que trata este artigo será realizado na própria instituição, através do Núcleo de Prática Jurídica, que deverá estar estruturado e operacionalizado de acordo com regulamentação própria, aprovada pelo conselho competente, podendo, em parte, contemplar convênios com outras entidades ou instituições e escritórios de advocacia; em serviços de assistência judiciária implantados na instituição, nos órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública ou ainda em departamentos jurídicos oficiais, importando, em qualquer caso, na supervisão das atividades e na elaboração de relatórios que deverão ser encaminhados à Coordenação de Estágio das IES, para a avaliação pertinente. § 2º As atividades de Estágio poderão ser reprogramadas e reorientadas de acordo com os resultados teórico-práticos gradualmente revelados pelo aluno, na forma definida na regulamentação do Núcleo de Prática Jurídica, até que se possa considerá-lo concluído, resguardando, como padrão de qualidade, os domínios indispensáveis ao exercício das diversas carreiras contempladas pela formação jurídica.

10.1.1. Objetivos:

O objetivo geral deste estágio é integrar o aprendizado teórico/prático, no que

diz respeito ao ensino, pesquisa e extensão das atividades jurídicas, devendo

fomentar o estímulo necessário aos acadêmicos, através do NPJ, para o

desenvolvimento das capacidades e competências necessárias à futura vida prática

profissional.

A questão prática-profissional será explorada num contexto regional, levando-

se em conta que os alunos da FIP/Magsul, em sua maioria absoluta residem na

extensa área de fronteira internacional Brasil-Paraguai e pretendem exercer sua

futura profissão nesta localidade. Assim, torna-se imperiosa a adaptação do currículo

acadêmico às questões inerentes à localidade fronteiriça, em sua amplitude

problemática, exteriorizadas no atendimento ao público juridicamente carente,

cumprindo, dessa forma, o Núcleo de Prática Jurídica com uma relevante função

social.

São objetivos específicos do estágio supervisionado:

aliar a teoria à prática, proporcionando aos alunos regularmente

matriculados no Curso de Direito das Faculdades Integradas de Ponta

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Porã FIP- MAGSUL, o exercício da prática jurídica curricular, bem como a

prática profissional da advocacia, da mediação e conciliação;

orientar juridicamente pessoas, quanto aos seus direitos e deveres,

baseando-se para tanto nas premissas éticas oriundas do Estatuto da

Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Código de Ética da Advocacia;

promover a indissociabilidade entre ensino/pesquisa/extensão e

teoria/prática, assegurando a função social das Faculdades Integradas

de Ponta Porã (FIP/Magsul) no âmbito de suas ações.

proporcionar a realização de atividades específicas e coesas com as

disciplinas curriculares do curso, fomentando o ensino inter/transdisciplinar.

10.1.2. Composição e divisão do Estágio Supervisionado

O Núcleo de Prática Jurídica da FIP/Magsul (NPJ) é constituído pelo seu

Coordenador, pelo conjunto de professores orientadores de estágio, monitores,

funcionários administrativos que orientam, supervisionam e auxiliam o

desenvolvimento das atividades de estágio, e pelos alunos-estagiários regularmente

matriculados a partir do 6º semestre do curso.

O estágio está dividido em áreas, obedecendo aos níveis crescentes de

complexidades práticas, correspondentes a 5 (cinco) semestres, que envolvem

processualística civil, penal, trabalhista e previdenciária, conforme discriminado

abaixo:

Estágio Supervisionado I, cursado no 6º semestre: consiste na

apresentação do mundo jurídico, através de uma visão prática das

atividades jurídicas e a sua integração com a realidade social, econômica

e política, para observá-la e conhecê-la;

Estágio Supervisionado II, cursado no 7º semestre: consiste na inserção

do acadêmico no campo das ciências do Direito, buscando conhecer a

aplicabilidade das teorias nas áreas de Direito Civil e Processo Civil,

através do seu confronto com a realidade social.

Estágio Supervisionado III, cursado no 8º semestre: consiste na inserção

do acadêmico no campo das ciências do Direito, buscando conhecer a

aplicabilidade das teorias nas áreas de Direito Penal e Processo Penal,

através do seu confronto com a realidade social.

Estágio Supervisionado IV, cursado no 9º semestre: consiste na inserção

do acadêmico no campo das ciências do Direito, buscando conhecer a

aplicabilidade das teorias nas áreas de Direito Penal e Processo Penal,

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através do seu confronto com a realidade social.

Estágio Supervisionado V, cursado no 10º semestre: consiste na

integração do aprendizado prático obtido nos níveis anteriores, aplicado em

situações multidisciplinares de atendimento jurídico no campo do Direito do

Trabalho e Processo do Trabalho e Direito Previdenciário.

O estágio desenvolvido no Núcleo de Prática Jurídica comporta quatro grupos

de atividades dentro de suas respectivas disciplinas:

atividades práticas preparatórias, atividades simuladas, visitas à órgãos

públicos e audiências;

atividades reais (atendimento ao público e audiências de conciliação);

atividades reais vinculadas a estágio em órgãos públicos em convênio

com a Instituição;

atividades obrigatórias e facultativas (seminários, palestras, estudos,

resenhas, pesquisas, estágio externo, estágio profissional de advocacia,

produção de artigos, entre outras).

Outras atividades práticas como elementos do grupo de atividades:

redação de peças processuais e profissionais;

rotinas processuais;

assistência e atuação em audiências e sessões;

visitas aos órgãos judiciários;

prestação de serviços jurídicos;

técnicas de negociações coletivas e conciliação, negociação e mediação.

relatórios de atividades de estágio;

outras atividades práticas determinadas pelo professor orientador que se

fizerem necessárias.

As atividades práticas de atendimento jurídico à comunidade são feitas

mediante um sistema de plantões, a serem previamente disponibilizados aos

estagiários, conforme previsão do Projeto de Estágio, do calendário letivo e da

disponibilidade de horas de dedicação de cada professor orientador, em regime

obrigatório a partir do 6º semestre do curso.

As disciplinas de Estágio Supervisionado I, II, III, IV e V, oferecidas em

60 horas por semestre, são cursadas pelos estagiários devidamente

matriculados nos 6º, 7º, 8º, 9º e 10º semestre do curso de direito, num total de 300

horas, observado o cumprimento de:

Duas horas presenciais semanais com participação efetiva em

assistência jurídica à comunidade carente e quando, houver convênio,

prestação de serviços profissionais jurídicos a entidades públicas,

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judiciárias, empresariais, comunitárias e sindicais.

Duas horas com atividades em laboratório, processo simulado; relatório

de autos findos; visitas orientadas; participação como ouvintes em júris

e sessões de estudo englobando Direito Civil, Direito Penal, Direito

Trabalhista e Previdenciário.

Todas as fases do desenvolvimento do estágio devem ser permeadas pelo

processo de ação-reflexão-ação e proporcionar condições de amadurecimento,

permitindo que o estagiário vá se apropriando dos conhecimentos de forma gradativa

até chegar a propor alternativas de ações no seu campo profissional.

O orientador do estágio atenderá pequenos grupos, de no máximo 10 (dez)

alunos por vez, para que assegure um bom desenvolvimento do estagiário.

Será oferecida 1(um) encontro semanal, com toda a turma, em cada semestre

em que é oferecido o estágio supervisionado, na qual o docente responsável pelo

estágio atenderá os acadêmicos em suas dúvidas e orientações necessárias ao

Estágio Prático. Nestes encontros, o professor pode auxiliar: no plano de estágio,

na elaboração de relatórios, na sugestão de bibliografia, entre outras atividades que

se fizerem necessárias. A carga horária destas orientações será computada às horas

de estágio.

10.1.3. Avaliação do Estágio Supervisionado

Os acadêmicos durante o estágio serão avaliados: pela realização de todas as

atividades propostas nas diversas dimensões do estágio, pela freqüência, pela

postura profissional, e pelas conclusões apresentadas, que deverão constar do

relatório de estágio. Durante o estágio os acadêmicos deverão construir um

relatório de estágio que deverá acompanhá-lo ao semestre seguinte.

O relatório/portfólio será o documento comprobatório do estágio. Deverá,

portanto conter: o nome do estagiário, os locais onde foi efetivado o estágio, os

responsáveis por elas, os registros, o horário cumprido, as observações e

informações necessárias. O relatório/portfólio deverá conter um resumo de todas as

tarefas efetivadas.

Considerar-se-á aprovado o aluno que cumprir 80% da carga horária prevista

para o estágio e obtiver nota superior a média prevista no regimento, sendo avaliado

pelo professor de estágio.

10.2. Atividades Complementares

As atividades complementares são componentes curriculares enriquecedores

e complementadores do perfil do formando que possibilitam o reconhecimento, por

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avaliação de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive

adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades

independentes, transversais, opcionais, de inter/transdisciplinaridade, especialmente

nas relações com o mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à

comunidade. A realização de atividades complementares são desenvolvidas através

de ações extra-curriculares, na instituição, ou fora dela e não podem ser confundidas

com as atividades de Estágio Supervisionado ou com o Trabalho de Curso.

10.2.1. Caracterização das Atividades Complementares

São consideradas atividades complementares:

Participação em atividades culturais

Participação como ouvinte ou organizador em congressos, seminários,

oficinas, jornadas de estudos e outras atividades de natureza acadêmico-

científica.

Apresentação de trabalho em congressos, seminários, jornadas de

estudos e outras atividades de natureza cultural, acadêmico-científica

(comunicação, pôster, oficina ou mini-curso).

Participação em atividades acadêmicas ou comunitárias oferecidas pelo

curso no âmbito da Faculdade.

Participação em cursos extracurriculares ou de extensão de natureza

diversa.

Atividades de Monitoria exercida no curso, a partir do 3º semestre.

Projetos de pesquisa desenvolvidos dentro da faculdade.

Artigos publicados em revistas científicas. Artigos publicados em revistas

ou jornais.

Todo acadêmico deverá cumprir uma carga horária mínima de 200 horas de

atividades complementares para concluir o curso, de acordo com a tabela da

instituição. As atividades complementares podem ser realizadas a qualquer

momento, inclusive durante as férias escolares, desde que respeitados os

procedimentos pré- estabelecidos.

10.2.2. Convalidação

O acadêmico deverá apresentar para análise os documentos comprobatórios à

coordenação do curso, que após estudo, feito com base na tabela de conversão da

IES, comunicará oficialmente à Secretaria da Faculdade a totalização das horas das

Atividades Complementares de cada aluno, para fins de registro acadêmico.

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10.3.Trabalho de Curso

O Trabalho de Curso (TC) é componente curricular obrigatório, desenvolvido

individualmente, em forma de monografia, com conteúdo fixado neste projeto e nas

suas normatizações aprovadas pelo colegiado de Curso. O Trabalho de Curso é

realizado dentro dos padrões científicos e normas vigentes contidas no Manual de

Políticas. No TC I os alunos contam com um professor que os orienta de maneira

geral. Enquanto que no TC II, os alunos são acompanhados por um orientador

conhecedor da temática. O TC deve ser entregue em duas vias escritas e uma

apresentação oral a uma banca examinadora composta por dois professores. A

avaliação do TC será composta por uma média das duas notas dos professores

formadores da banca examinadora.

10.4. Dimensões das Turmas / Horário

São oferecidas 80 (oitenta) vagas anuais, mais o percentual determinado pelo

PROUNI, no turno noturno, em uma turma única.

10.5. Matriz Curricular

A matriz curricular foi traçada, seguindo-se as normatizações das DCNs,

visando a oportunizar, ao longo do curso, um caminhar para a construção da resposta

à pergunta condutora, nas três dimensões temporais. A missão do curso e as

competências e habilidades a serem construídas visando à construção do perfil que

se deseja formar deverão estar presentes nos objetivos de cada disciplina que

compõem a matriz curricular, observando-se a horizontalidade e verticalidade das

disciplinas.

Matriz Curricular do Curso de Direito

Direito Civil I 80 DC I PERSONALIDADE

Filosofia e Dilemas Éticos 60 FDE CONHECIMENTO/REFLEXÃO

Ciência Politica e TGE 80 CP/TGE CIDADANIA

Introdução ao Estudo do Direito 80 IED JUSTIÇA

Noções Sócioantropológicas 80 NSA ALTERIDADE

Projeto de Pesquisa I 20 PPI I

TOTAL 400

Direito Civil II 80 DC II NEGÓCIO

Redação e Linguagem Jurídica 40 RLJ LINGUAGEM

Filosofia do Direito 60 FD PENSAMENTO

História do Direito 80 HD EVOLUÇÃO

Economia Política 40 EP PRODUÇÃO

Sociologia do Direito 80 SD TRANSFORMAÇÃO

Projeto de Pesquisa II 20 PPI II

TOTAL 400

3º Direito Civil III 80 DC III PRESTAÇÃO

Direito Internac.l Público e Privado 80 DIPP TRATADOS

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Teoria Geral do Processo 60 TGP INSTRUMENTALIDADE

Direito Constitucional I 80 DC I DEMOCRACIA

Direito Penal I 80 DP I CRIME

Projeto de Pesquisa III 20 PPI III

TOTAL 400

Direito Civil IV 80 DC IV BOA FÉ

Psicologia Forense 40 PF COMPORTAMENTO

Direito Constitucional II 80 DC II PODER

Direito Processual Civil I 80 DPC I AÇÃO

Direito Penal II 80 DP II RESSOCIALIZAÇÃO

Projeto de Pesquisa IV 20 PPI IV

TOTAL 380

Direito Civil V 80 DC V CONTRATO

Direito Processual Penal I 60 DPP I PROCESSO

Direito Processual Civil II 80 DPC II PROCEDIMENTO

Direito Penal III 80 DP III PESSOA

Direito do Trabalho I 80 DT I EQUILÍBRIO

Projeto de Pesquisa V 20 PPI V

TOTAL 400

Direito Civil VI 80 DC VI FUNÇÃO SOCIAL

Direito do Trabalho II 40 DT II FISCALIZAÇÃO

Direito Processual Penal II 60 DPP II LIBERDADE

Direito Processual Civil III 80 DPC III ACORDO

Direito Penal IV 80 DP IV CRIME

Direito Administrativo I 40 DA I LEGALIDADE

Projeto de Pesquisa VI 20 PPI VI

Estágio Supervisionado I 60 ES I PRÁTICA

TOTAL 460

Direito Civil VII 80 DC VII GARANTIAS

Direito Processual Penal III 60 DPP III PROCEDIMENTO

Direito Processual Civil IV 80 DPC IV EFETIVIDADE

Direito Administrativo II 40 DA II EFICIÊNCIA

Processo do Trabalho I 40 PT I PAZ SOCIAL

Direito Empresarial I 80 DE I EMPRESA

Projeto de Pesquisa VII 20 PPI VII

Estágio Supervisionado II 60 ES II PRÁTICA

TOTAL 460

Direito Civil VIII 80 DC VIII AFETO

Processo do Trabalho II 60 PT II PAZ SOCIAL

Direito Processual Penal V 40 DPP IV REVISÃO/CUMPRIMENTO

Direito Processual Civil V 80 DPC V REVISÃO

Direito Empresarial II 40 DE II PRESERVAÇÃO

Direito Administrativo III 40 DA III MORALIDADE

Optativa I 40

Projeto de Pesquisa VIII 20 PPI VIII

Estágio Supervisionado III 60 ES III PRÁTICA

TOTAL 460

Direito Civil IX 80 DC IX HERANÇA

Direito Tributário 80 DT TRIBUTO

Direito Administrativo IV 40 DA IV PROBIDADE

Direito Processual Civil VI 80 DPC VI RESOLUÇÃO

Direito Empresarial III 60 DE III EXECUTIVIDADE

Optativa II 40

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TC I 20 TC I

Estágio Supervisionado IV 60 ES IV PRÁTICA

TOTAL 460

10º

Direito Civil X 80 DC X REPARAÇÃO

Direito Previdenciário 40 DP ASSISTENCIALISMO

Direito Agrário 40 DA PROPRIEDADE

Direito do Consumidor 60 DC PROTEÇÃO

Direitos Humanos 40 DH DIGNIDADE HUMANA

Direito Ambiental 40 DA SUSTENTABILIDADE

TCII 20 TC II

Estágio Supervisionado V 60 ES V PRÁTICA

TOTAL 3 80

Eixo de formação fundamental

Eixo de formação profissional

Eixo de formação prática

Disciplinas optativas

Total da carga horaria das disciplinas 3900

Total da carga horaria das disciplinas com estágio 300

Atividades Complementares 200

Total da carga horaria do curso 4400

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10.6. Ementas e Bibliografias

1º SEMESTRE

Pergunta Condutora

Qual é o papel socioambiental do operador do direito na região de fronteira frente aos

diferentes segmentos do seu campo de atuação?

As expressões da pergunta sublinhadas são consideradas as palavras chaves da

questão, e consequentemente, do semestre:

1º semestre: o processo de autoconhecimento e o perfil do egresso almejado.

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Direito Civil I

Ementa

Introdução ao Direito Civil. Evolução histórica. Princípios fundamentais. Sujeito de

Direitos e relação jurídica. Personalidade jurídica. Pessoa natural. Personalidade

jurídica da pessoa natural Brasil/Paraguai. Direitos da personalidade na legislação

civil do Paraguai. Pessoas jurídicas. Bens. Domicílio.

Objetivo

Conhecer suportes para os outros ramos do direito, com ênfase na personalidade

jurídica.

Palavra chave

Personalidade

Bibliografia básica

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. Teoria Geral do Direito

Civil. 26.ed. V. 1. São Paulo: Saraiva, 2009.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Parte Geral. 8.ed. V.1. São

Paulo: Saraiva, 2010.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Parte Geral. 10.ed. V.1.São Paulo: Atlas,

2010.

Bibliografia complementar

BRITO, Edvaldo; GOMES, Orlando Introdução ao Direito Civil. 20.ed. Rio de

Janeiro: Forense, 2010.

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Civil. 4.ed. V.1. São Paulo: Saraiva, 2010.

MONTEIRO, W ashington de Barros. Curso de Direito Civil: Parte Geral. 41.ed. V.1.

São Paulo: Saraiva, 2003.

PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. 23.ed. V.1. Rio de

Janeiro: Forense, 2010.

W ALD, Arnoldo. Direito Civil: Introdução e Parte Geral. 10.ed. V.1. São Paulo:

Saraiva, 2003.

Filosofia e dilemas éticos

Ementa

Conceito, divisão, objeto da Filosofia e da Ética. Distinção entre os conhecimentos:

senso comum, científico, filosófico e teológico. A Filosofia e ética na Grécia Antiga. A

Filosofia moral medieval. O problema do conhecimento e a ética na modernidade.

O pensamento iluminista de Kant e a filosofia moral. Moral como objeto da ética. A

ética profissional. Dilemas éticos

contemporâneos: meio ambiente, sustentabilidade, bioética.

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Objetivo

Conhecer a evolução do pensamento humano e refletir a respeito das teorias ético-

filosóficas.

Palavra chave

Conhecimento/reflexão

Bibliografia básica

CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 13.ed. São Paulo: Ática, 2012.

NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. 8.ed. São Paulo: Revista dos

Tribunais, 2012.

REALE, Miguel. Introdução à filosofia. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

Bibliografia complementar

ARANHA, Maria Lucia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:

introdução à filosofia. 3.ed. São Paulo: Moderna, 2004.

ARISTÓTELES; Fonseca, Paulo Cássio M. A ética. Bauru: EDIPRO, 1995.

CAPRA, Fritjof. A Teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas

vivos. 9.ed. São Paulo: Cultrix, 2002.

OLIVEIRA, Armando M. NASCIMENTO, Carlos A. R. de SILVA, Franklin L.

WATANABE, Lygia A. CHAUI, Marilena. Primeira Filosofia. São Paulo: Brasiliense,

1996.

TELES, Antonio Xavier. Introdução ao estudo de filosofia. 34. ed. São Paulo: Ática,

2000.

Ciência Política e Teoria Geral do Estado

Ementa

Origem, finalidade e ordem social das sociedades. Visão da Teoria de Hobbes e

de Rousseau. Teoria Política. Elementos do Estado. Origem, extinção e soberania

do Estado. Personalidade Jurídica do Estado. Estado, Direito e Política. Formas de

Estado. Formas de Governo. Sistemas de Governo. Funções governamentais.

Burocracia. A separação de poderes. Estado Moderno e Democracia. Estado

Contemporâneo. Representação política. O sufrágio. Direito eleitoral. Sistemas

eleitorais. O Estado Constitucional e as teorias constitucionalistas. O Estado Liberal.

O Estado Social. O Neoliberalismo. O Estado na ordem jurídica internacional. O

Estado Democrático.

Objetivo

Conhecer os fundamentos do Estado, formas de governo e representatividade do

poder, para a concretização da cidadania.

Palavra chave

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Cidadania

Bibliografia básica

BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. 16 ed. São Paulo: Malheiros, 2011.

DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. 8.ed. São

Paulo: Saraiva, 2012.

DE CICCO, Cláudio; GONZAGA, Álvaro Luiz Travassos de Azevedo. Teoria Geral

do Estado e Ciência Política. 3.ed. São Paulo: RT, 2011.

Bibliografia complementar

ACQUAVIVA, Marcus Cláudio,Teoria Geral do Estado. 2.ed. São Paulo: Saraiva,

2000.

AZAMBUJA, Darcy. Teoria Geral do Estado. 4.ed. São Paulo: Globo, 2008.

BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Teoria do Estado e Ciência Política. 6.ed. São

Paulo: Saraiva, 1995.

MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. 28.ed. São Paulo: Saraiva, 2008. PLATÃO.

A República. São Paulo: Martins Claret, 2005.

W EFFORT, Francisco Correa. Os Clássicos da Política. 11.ed. V.1. São Paulo:

Ática, 2009.

Introdução ao estudo do Direito

Ementa

Direito e realidade social. Direito e ideologia. Direito: origem, significado e funções.

Fontes do direito. Tipos de fontes. Teorias da norma jurídica e do ordenamento

jurídico. Direito Público e Privado. Direito intertemporal. Hermenêutica Jurídica.

Axiologia Jurídica. Epistemologia Jurídica. Dogmática Jurídica. Direito Positivo:

divisão, sistematização e elementos. Relação jurídica: classificação. Princípios

jurídicos. A norma jurídica e sua formulação lógica. LINDB: validade, vigência e

eficácia de normas. Direito e justiça. Justiça e equidade.

Objetivo

Conhecer o direit o e sua f orma de interpretação, para a promoção da just iça.

Palavra chave

Justiça

Bibliografia básica

FERRAZ JUNIOR, Tercio Sampaio. Introdução ao Estudo do Direito: técnica,

decisão, dominação. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2012.

GUSMAO, Paulo Dourado de. Introdução ao estudo do direito. 42.ed. Rio de

Janeiro: Forense, 2010.

NUNES, Luis Antonio Rizzatto. Manual de Introdução ao Estudo do Direito: com

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55

exercícios para sala de aula e lições de casa. 9.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

Bibliografia complementar

DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução à Ciência do Direito: introdução a

teoria geral do Direito, a filosofia do Direito, a sociologia jurídica e a lógica jurídica.

Norma jurídica e aplicações do Direito. 22.ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

MONTORO, André Franco. Introdução à ciência do Direito. 29.ed. São Paulo: RT,

2011.

NADER, Paulo. Introdução ao Estudo do Direito. 32.ed. Rio de Janeiro: Forense,

2010.

REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

VENOSA, Silvio de S. Introdução ao estudo do Direito. 3.ed. São Paulo: Atlas,

2010.

Noções sócio-antropológicas

Ementa

Introdução à Antropologia. Cultura. Diversidade e meio ambiente. O sujeito e a cultura

da fronteira. Alteridade. Relações étnico-culturais, incluindo questões indígenas e

afro-descendentes. Conexões entre processos culturais e direito. As minorias e a

produção das desigualdades sociais. A sociologia como ciência. Os clássicos da

Sociologia. Instituições sociais. A sociologia aplicada ao direito. Fato, Coesão e

estratificação social. As questões do respeito às diferenças, igualdade jurídica, do

acesso à justiça e direitos humanos. Pluralismo jurídico.

Objetivo

Conhecer os fundamentos da Antropologia e da Sociologia para que o sujeito se

identifique como membro pertencente a uma cultura e uma organização social.

Palavra chave

Alteridade

Bibliografia básica

COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à Ciência da Sociedade. 3.ed. São Paulo:

Moderna, 2009.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Sociologia Geral. São Paulo:

Atlas, 1999.

MARCONI, Marina de Andrade; PRESOTTO, Zelia Maria Neves. Antropologia: uma

introdução. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

Bibliografia complementar

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um Conceito Antropológico. Rio de Janeiro:

Jorge Zahar, 1993.

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56

LINTON, Ralph. O homem: uma introdução a antropologia. 12.ed. São Paulo:

Martins Fontes, 2000.

MUNANGA, Kabengele, Origens Africanas do Brasil Contemporâneo: Histórias,

línguas, culturas e civilizações. São Paulo: Global, 2009.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 2.ed. São

Paulo: Companhia das Letras, 2010.

ROCHA, Everaldo P. Guimarães. O que é Etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense,

2006.

Projeto de Pesquisa Interdisciplinar I

Ementa

Conhecimento do projeto do curso: matriz curricular, missão do curso, objetivos, perfil final,

competências e habilidades. Formação da identidade individual por meio do processo de

autoconhecimento. Noções básicas de pesquisa Interdisciplinar. Escrita de relatórios com

enfoque nas regras ortográficas. O que é ser advogado e por que fiz esta opção? Noções de

metodologia científica: organização da vida de estudos na Universidade; a metodologia

científica; o conhecimento e sua tipologia (conhecimento empírico e científico); o que é

pesquisa e a importância de pesquisar; pesquisa cientifica (pesquisa teórica versus pesquisa

empírica); normas de trabalhos acadêmicos – ABNT.

Objetivo

Integrar as disciplinas do semestre por meio de um projeto de trabalho para responder a

pergunta condutora do semestre.

Tema do semestre

Autoconhecimento individual e profissional

Bibliografia básica

BITTAR, Eduardo C. B. Metodologia da Pesquisa Jurídica. 13.ed. São Paulo:

Saraiv a, 2015.

HABERMANN, Josiane Conceição Albertini. As normas da ABNT em trabalhos

acadêmicos: TCC, dissertação e tese: métodos práticos e ilustrações com exemplos

dos elementos pré-textuais e pós-textuais. São Paulo: Globus, 2009.

NUNES, Rizatto. Manual da Monografia Jurídica. Como se faz: uma

monografia,uma dissertação, uma tese. 9.ed. Rev e atual. São Paulo: Saraiva, 2012.

Bibliografia complementar

CARNEIRO, Maria Francisca. Pesquisa jurídica na complexidade e

Transdisciplinaridade. Curitiba: Juruá, 2008.

MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de metodologia da

pesquisa no direito. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

MONEBHURRUN, Nitish. Manual de Metodologia Jurídica: Técnicas para

Page 57: €¦ · 23 SUMÁRIO 1 .Ca rac te izaçã odCu s D re ... .. 05 1.1. Identificação ...

57

argumentar em textos jurídicos. São Paulo: Saraiv a, 2015.

OLIVEIRA, Elson Gonçalves de. A profissão de Advogado. Campinas: Servanda,

2012.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23.ed. São

Paulo: Cortez, 2010.

Page 58: €¦ · 23 SUMÁRIO 1 .Ca rac te izaçã odCu s D re ... .. 05 1.1. Identificação ...

58

2º SEMESTRE

Pergunta Condutora

Qual é o papel socioambiental do operador do direito na região de fronteira frente aos

diferentes segmentos do seu campo de atuação?

As expressões da pergunta sublinhadas são consideradas as palavras chaves da

questão, e consequentemente, do semestre:

2º semestre: o operador do Direito.

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59

Direito Civil II

Ementa

Dos fatos jurídicos. Fato jurídico em sentido amplo. Negócio Jurídico: conceito, teorias

explicativas, classificação, plano de existência, plano de validade e eficácia. Defeitos

do negócio jurídico: classificação e modalidades. Invalidade do negócio jurídico.

Prescrição e decadência. Da prova: conceito e meios de prova. Do ato ilícito.

Objetivo

Conhecer a existência, validade e eficácia do negócio jurídico

Palavra chave

Negócio

Bibliografia básica

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Teoria Geral do Direito

Civil. 26. ed. V.1. São Paulo: Saraiva, 2009.

GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito

Civil: Parte Geral. 12.ed. V.1. São Paulo: Saraiva, 2010.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Parte Geral. 8.ed. V.1. São

Paulo: Saraiva, 2010.

Bibliografia complementar

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Civil. 4.ed. V.1. São Paulo: Saraiva, 2010.

PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de Direito Civil. V.1. Rio de Janeiro:

Forense, 2010.

RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: Parte geral. 34.ed. V.1. São Paulo: Saraiva,

2007.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Parte Geral. 11.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

W ALD, Arnoldo. Direito Civil: Introdução e Parte Geral. 10.ed. V.1. São Paulo:

Saraiva, 2003.

Redação e linguagem jurídica

Ementa

O texto legal: subjetivismos, contradições, confusões. O emprego correto dos termos

técnicos e da terminologia jurídica. A técnica do discurso jurídico. Vícios de linguagem:

a utilização de expressões em língua estrangeira; arcadismos, práticas viciosas.

Técnicas de redação: uso da linguagem jurídica. Siglas e abreviaturas na linguagem

jurídica. Vernáculo e brocardos em latim. Redação oficial. Textos jurídicos. Leitura de

peças jurídicas.

Objetivo

Conhecer e compreender a linguagem forense e sua importância para o Direito.

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60

Palavra Chave

Linguagem

Bibliografia básica

BITTAR, Eduardo C. B. Linguagem Jurídica. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

DOUGLAS, W illiam; AQUINO, Renato. Manual de Português e redação jurídica.

3.ed. São Paulo: Ímpetus, 2011.

SABBAG, Eduardo. Português Jurídico. São Paulo: Saraiva, 2012.

Bibliografia complementar

DAMIÃO, Regina Toledo; HENRIQUES, Antônio. Curso de Português Jurídico.

10.ed. São Paulo: Atlas, 2009.

KASPARY, Adalberto J. Habeas verba: português para juristas. 8.ed. Porto Alegre:

Livraria do Advogado, 2005.

MEDEIROS, João Bosco. Português Forense: Língua Portuguesa para o curso de

direito. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

SCHOCAIR, Nelson Maia. Português Jurídico: Teoria e prática. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2008.

SILVA, De Plácido; SLAIBY FILHO,Nagib; CARVALHO, Glaucia. Vocabulário

Jurídico Conciso. Rio de Janeiro: Forense, 2008.

Filosofia do Direito

Ementa

Objeto e divisão da Filosofia do Direito. Filosofia do Direito e Filosofia como

instrumento para a compreensão, aplicação, interpretação do direito. A filosofia do

direito como teoria da justiça, como ética e como epistemologia jurídica. O

pensamento clássico e o pensamento crítico no âmbito da Filosofia do Direito.

Positivismo. Filósofos contemporâneos e tendências atuais da Filosofia do Direito. A

Teoria Tridimensional do Direito.

Objetivo

Conhecer a filosofia do direito como base do pensamento jurídico e a teoria

tridimensional do direito.

Palavra chave

Pensamento

Bibliografia básica

ADEODATO, João Maurício. Filosofia do Direito. São Paulo: Saraiva, 2002.

NALINI, José R. Filosofia e ética jurídica. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,

2008.

REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 20.ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

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61

Bibliografia complementar

BITTAR, Eduardo C. B.; ALMEIDA, Guilherme de Assis. Curso de Filosofia do

Direito. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2011.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 13.ed. São Paulo: Atica, 2008.

CRETELLA JÚNIOR, José. Curso de Filosofia do Direito. 9.ed. Rio de Janeiro:

Forense, 2003.

DINIZ, Maria H. Compêndio de Introdução à Ciência do Direito: Introdução à

teoria Geral do Direito, à Filosofia do Direito, à Sociologia Jurídica. 22.ed. São Paulo:

Saraiva, 2011.

NADER, Paulo. Filosofia do Direito. 20.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011.

História do Direito

Ementa

A história do direito: conceito e objetivo. O direito e a justiça na antiguidade: Grécia e

Roma. O direito e a Idade Média: influências do direito romano, direito germânico,

direito canônico e do commomlaw. O direito, o Estado Moderno e a ascensão do

capitalismo: a formação do pensamento liberal. O direito e a conquista da América: a

estruturação das instituições jurídicas na América Portuguesa. A Guerra do Paraguai,

a erva mate e a criação do município de Ponta Porã: documentos legais. Aspectos

relevantes da estruturação jurídica brasileira: da colônia à contemporaneidade.

Cultura jurídica no Brasil: relação com os sistemas contemporâneos de direito. A

redemocratização e a Constituição Federal de 1988.

Objetivo

Identificar a interface entre o Direito e a História e conhecer as instituições jurídicas

ocidentais a partir de suas raízes históricas .

Palavra Chave

Evolução.

Bibliografia básica

MACIEL, José Fábio Rodrigues; AGUIAR, Renan. História do Direito. 5.ed. São

Paulo: Saraiva, 2011.

PALMAS, Rodrigo Freitas. História do Direito. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

WOLKMER, Antônio Carlos (org). Fundamentos de História do Direito. 6.ed. São

Paulo: Saraiva, 2011.

Bibliografia complementar

BITTAR, Eduardo C.B. (org.) História do Direito Brasileiro: leituras da Ordem

Jurídica Nacional. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

CASTRO, Flávia Lages de. História do Direito: Geral e do Brasil. 8.ed. Rio de

Page 62: €¦ · 23 SUMÁRIO 1 .Ca rac te izaçã odCu s D re ... .. 05 1.1. Identificação ...

62

Janeiro: Lumen Juris, 2011.

LOPES, José Reinaldo de Lima; QUEIROZ, Rafael Mafei Rabelo; ACCA, Thiago dos

Santos. Curso de História do Direito. 2.ed. São Paulo: Método, 2009.

NASCIMENTO, W alter Vieira do. Lições de História do Direito. 15.ed. Rio de

Janeiro: Forense, 2009.

REALE, Miguel. Lições Preliminares de Direito. 27.ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

ROQUE, Sebastião José. História do Direito. São Paulo: Ícone, 2007.

Economia Política

Ementa

Evolução histórica do pensamento econômico. A Economia Política e a interrelação

com outras áreas do conhecimento. Micro e macroeconomia. Formação de capital.

Teoria da produção. Circulação das riquezas. O mercado de bens e serviços. A

cumulação de capital, ciclo econômico e nível de emprego. Teoria do dinheiro. Moeda,

crédito, sistema financeiro e política monetária. Inflação e deflação. Crescimento e

desenvolvimento econômico. Evolução recente da economia brasileira e regional.

Exploração econômica do meio ambiente e sustentabilidade.

Objetivo geral

Compreender a história do pensamento econômico, tendências e perspectivas e a

interface entre o Direito e a Economia.

Palavra-Chave

Produção

Bibliografia básica

CASTRO, Antonio Barros de; LESSA, Carlos Francisco. Introdução à Economia:

uma abordagem estruturalista. 38.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011.

GASTALDI, José Petrelli. Elementos de economia política. 19.ed. São Paulo:

Saraiva, 2008.

VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval; GARCIA, Manuel Enriquez.

Fundamentos de Economia. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

Bibliografia complementar

GREMAUD, Amaury Patrick; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de;

PINHO, Diva Benevides (org). Manual de Economia. 5.ed. São Paulo: Saraiva,

2004.

ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 20.ed. São Paulo: Atlas, 2003.

SILVA, César Roberto Leite da; SINCLAYR, Luiz. Economia e Mercados:

Introdução à Economia. 19.ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2010.

SZMRECSÁNYI, Tamás; COELHO, Francisco da Silva. Ensaios de História do

Page 63: €¦ · 23 SUMÁRIO 1 .Ca rac te izaçã odCu s D re ... .. 05 1.1. Identificação ...

63

Pensamento Econômico no Brasil Contemporâneo. São Paulo: Atlas, 2007.

VIAN, Carlos Eduardo de Freitas; PELLEGRINO, Anderson César Gomes Teixeira;

PAIVA, Cláudio Cesar de(Org). Economia: Fundamentos e práticas aplicados à

realidade brasileira. Campinas,SP: Alínea, 2005.

Sociologia do Direito

Ementa

O direito: fato e norma. Sociologia jurídica. Direito como fato social. Direito e controle

social. Tipologia jurídica. Direito e realidade. Grupos de pressão, globalização.

Macrossociologia jurídica. Valores humanos e sistema social. Valor. Poder e mudança

social. Democracia e mobilização social. Normas jurídicas e efeitos sociais. Direito e

cidadania. Tecnologia da informação e política.

Objetivo

Conhecer os fundamentos da Sociologia do Direito, para aquisição de uma visão

crítica da sociedade.

Palavra-Chave

Transformação

Bibliografia básica

CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de Sociologia Jurídica.11.ed. Rio de Janeiro:

Forense, 2010.

LEMOS FILHO, Arnaldo. BARSALINI, Glauco. VEDOVATO, Luis Renato. FILHO,

Oscar Mellim. Sociologia Geral e do Direito. 4.ed. São Paulo: Alínea Editora, 2009.

SCURO NETO, Pedro. Sociologia geral e jurídica: introdução à lógica jurídica,

instituições do Direito, evolução e controle social. 6.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

Bibliografia complementar

COSTA, Cristina. Sociologia: Introdução à Ciência da Sociedade. 3.ed. São Paulo:

Moderna, 2009.

DIAS, Reinaldo. Fundamentos de Sociologia Geral. São Paulo: Alínea, 2010.

LAKATOS, Eva Maria. MARCONI, Marina de Andrade. Sociologia Geral. 7.ed. São

Paulo: Atlas, 1999.

MASCARO, Alyson Leandro. Lições de Sociologia do Direito. 2.ed. São Paulo:

Quartier Latin, 2010.

SOUTO, Cláudio; FALCÃO, Joaquim. Sociologia e Direito: Textos básicos para a

disciplina de Sociologia Jurídica. 2.ed. atual. São Paulo: Pioneira, 2001.

Projeto de Pesquisa Interdisciplinar II

Ementa

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64

A pesquisa interdisciplinar, desenvolvendo o projeto de trabalho do semestre com as palavras -

síntese das disciplinas, nesse nível aprofundar o conhecimento do papel do operador do

Direito, compreendendo a amplitude e o significado do Direito. Metodologia científica:

formação da mentalidade científica; leitura como hábito/ escrever melhor (analise e

interpretação de textos, apresentação de seminário. normatização do trabalho científico

(ABNT).

Objetivo

Integrar as disciplinas do semestre por meio de um projeto de trabalho para responder a

pergunta condutora do semestre.

Tema do semestre

O papel do operador de Direito.

Bibliografia básica

BITTAR, Eduardo C. B. Metodologia da Pesquisa Jurídica. 13.ed. São Paulo:

Saraiv a, 2015.

NUNES, Rizatto. Manual da Monografia Jurídica. Como se faz: uma monografia,

uma dissertação, uma tese. 9.ed. Rev e atual. São Paulo: Saraiva, 2012.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23.ed. São

Paulo: Cortez, 2010.

Bibliografia complementar

CARNEIRO, Maria Francisca. Pesquisa jurídica na complexidade e

Transdisciplinaridade. Curitiba: Juruá, 2008.

HABERMANN, Josiane Conceição Albertini. As normas da ABNT em trabalhos

acadêmicos: TCC, dissertação e tese: métodos práticos e ilustrações com exemplos

dos elementos pré-textuais e pós-textuais. São Paulo: Globus, 2009.

MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de metodologia da

pesquisa no direito. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

MONEBHURRUN, Nitish. Manual de Metodologia Jurídica: Técnicas para

argumentar em textos jurídicos. São Paulo: Saraiv a, 2015.

ROBERT, Henri; Abílio, Rosemary Costhek. O advogado. Sao Paulo: M. Fontes,

1997.

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65

3º SEMESTRE

Pergunta Condutora

Qual é o papel socioambiental do operador do direito na região de fronteira frente aos

diferentes segmentos do seu campo de atuação?

As expressões da pergunta sublinhadas são consideradas as palavras chaves da

questão, e consequentemente, do semestre:

3º semestre: o papel social do operador do Direito.

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Direito Civil III

Ementa

Conceito e essência das obrigações. Elementos da obrigação. Fonte das obrigações.

Importância do direito das obrigações. Características principais do direito das

obrigações. Relações com as outras ramificações do direito civil. Direito das

obrigações comparado. Classificação das obrigações. Modalidades de obrigações.

Transmissão das obrigações. Pagamento. Mora. Pagamento por consignação. Dação

em pagamento. Novação. Compensação. Confusão. Transação. Compromisso.

Remissão das dívidas. Inadimplemento das obrigações. Perdas e danos. Juros

legais. Cláusula penal. Direito das obrigações comparado (Brasil e Paraguai).

Objetivo

Conhecer a teoria das obrigações, relacionando-a aos demais conteúdos.

Palavra-Chave

Prestação

Bibliografia básica

GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito

Civil: Obrigações. 11.ed. V.2. São Paulo: Saraiva, 2010.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Teoria Geral das

Obrigações. 6.ed. V.2. São Paulo: Saraiva, 2009.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: teoria geral das obrigações e teoria geral

dos contratos. 9.ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Bibliografia complementar

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Civil: Obrigações, Responsabilidade Civil.

4.ed. V.2. São Paulo: Saraiva, 2010.

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: teoria geral das obrigações.

23.ed. V.2. São Paulo: Saraiva, 2008.

MONTEIRO, W ashington de Barros.Curso de Direito Civil. 35.ed. V.4. São Paulo:

Saraiva, 2003.

PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: Teoria Geral das

Obrigações. 23.ed. V.2. Rio de Janeiro: Forense, 2010.

RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: Parte geral das obrigações. 30.ed. V.2. São

Paulo: Saraiva, 2008.

Direito Internacional Público e Privado

Ementa

Direito Internacional Público: Conceito, objetivos e princípios. Relações internacionais:

noções, história e principais doutrinas. Sujeitos e atores de direito internacional.

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67

Tratados internacionais e os relacionados ao meio ambiente. Território e jurisdição do

Estado. Imunidades dos agentes diplomáticos e consulares. Direito Internacional

Privado: Conceito, objetivos e fontes. Competência Internacional: absoluta e relativa.

Cumprimento dos atos da justiça estrangeira. Cooperação judiciária internacional:

questões de fronteira.

Objetivo

Compreender o direito internacional: seus tratados e resoluções de conflitos de

interesses.

Palavra-Chave

Tratados

Bibliografia básica

DOLINGER, Jacob. Direito Internacional Privado: parte geral. 9.ed. Rio de Janeiro:

Renovar, 2012.

MAZZUOLI. Valério de Oliveira. Curso de Direito Internacional Público. 4.ed. São

Paulo: RT, 2012.

SILVA, G. E. do Nascimento T.; ACCIOLY, Hildebrando; CASELLA, Paulo Borba.

Manual de Direito Internacional Público. 20.ed. São Paulo: Malheiros, 2012.

RECHSTEINER, Beat W alter. Direito Internacional Privado: Teoria e Prática. 13.ed.

São Paulo: Saraiva, 2012.

Bibliografia complementar

LESSA, Antonio Carlos; OLIVEIRA, Henrique Altemani de. Política internacional

contemporânea: mundo em transformação. São Paulo: Saraiva, 2006.

PEREIRA, Bruno Yepes. Curso de direito internacional publico. 3. ed. São Paulo:

Saraiva, 2009.

PORTELA, Paulo Henrique Gonçalves. Direito Internacional Público e Privado:

incluindo noções de direitos humanos e direito comunitário. 3.ed. São Paulo: Juris

Podium, 2012.

TEIXEIRA, Carla Noura. Direito Internacional: público, privado e dos direitos

humanos. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

TRINDADE, Otávio A. D. Cançado. O Mercosul no Direito Brasileiro. Minas Gerais:

Del Rey, 2007.

Teoria Geral do Processo

Ementa

Sociedade e tutela jurídica. Direito material e direito processual. Princípios gerais do

direito processual. Norma processual. Jurisdição: conceito, princípios fundamentais,

Espécies e Limites da jurisdição. Processo e acesso à Justiça. Poder Judiciário:

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68

Funções, estrutura e órgãos. Organização judiciária: conteúdo, competência

legislativa. Ministério Público. Advogado. Competência absoluta e relativa. Natureza

jurídica do processo. Sujeitos do Processo. Atos Processuais.

Objetivo

Compreensão do processo como instrumento de pacificação social.

Palavra-Chave

Instrumentalidade

Bibliografia básica

ALVIM, José Eduardo Carreira. Teoria Geral do Processo. 11.ed. Rio de Janeiro:

Forense, 2012.

CORREIA, Marcus Orione G. Teoria Geral do Processo. 5.ed. São Paulo: Saraiva,

2009.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil: teoria geral

do direito processual civil e processo de conhecimento. 4.ed. Rio de Janeiro:

Forense, 2012.

Bibliografia complementar

CINTRA, Antonio Carlos de Araújo; GRINOVER, Ada Pellegrine.; DINAMARCO,

Cândido Rangel. Teoria Geral do Processo. 26.ed. São Paulo: Malheiros, 2010.

GONÇALVES, Marcos Vinicius Rios, Novo Curso de Direito Processual Civil:

Teoria geral e processo de conhecimento. 7.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sergio Cruz. Teoria geral do processo.

4.ed. V.1. São Paulo: RT, 2010.

PINHO, Humberto Dalla Bernardino de. Direito Processual Civil Contemporâneo 1:

Teoria Geral do Processo. 7.ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de Direito Processual Civil. 26.ed.

V.1. São Paulo: Saraiva, 2009.

WAMBIER. Luiz Rodrigues. TALAMINI, Eduardo. Curso avançado de Processo

Civil. Teoria geral do Processo. V. 1. 16.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.

Direito Constitucional I

Ementa

Constituição: conceito, classificação, elementos. Interpretação constitucional. Poder

Constituinte: Originário, Derivado e Revisional. Princípios e normas Constitucionais.

Direitos e garantias fundamentais. Direitos difusos e coletivos, e sua relação com o

meio ambiente. Direitos individuais homogêneos.

Objetivo

Compreender a norma constitucional no seu papel instituidor do Estado

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69

Democrático de Direito e as garantias dos direitos constitucionais.

Palavra-Chave

Democracia

Bibliografia básica

BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 23.ed. atual. ampl. São

Paulo: Malheiros, 2012.

LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 14.ed. São Paulo: Saraiva,

2010.

TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. 10.ed. São Paulo:

Saraiva, 2012.

Bibliografia complementar

ARAUJO, Luiz Alberto David. NUNES JÚNIOR; Vidal Serrano. Curso de Direito

Constitucional. 14.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

BARROSO, Luiz Roberto. Interpretação e aplicação da Constituição:

fundamentos de uma dogmática constitucional transformadora. 5.ed. São Paulo:

Saraiva, 2003.

MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet; COELHO, Inocêncio

Mártires. Curso de Direito Constitucional. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 25.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

NERY JUNIOR, Nelson e NERY, Rosa Maria de Andrade. Constituição Federal

Comentada e legislação constitucional. 3.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,

2012.

Direito Penal I

Ementa

Teoria Geral da Norma: conceito, fontes, classificação e interpretação. A lei penal no

tempo e no espaço. Lei penal quanto às pessoas. Teoria Geral do Crime: fato típico,

ilicitude e culpabilidade. Concurso de pessoas.

Objetivo

Conhecer e compreender a teoria geral da norma e do crime.

Palavra Chave

Crime

Bibliografia básica

BITENCOURT, Carlos Roberto. Tratado de Direito Penal: parte geral. V.1. São

Paulo: Saraiva, 2012.

CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: parte geral. 14.ed. V.1. São Paulo:

Saraiva, 2010.

Page 70: €¦ · 23 SUMÁRIO 1 .Ca rac te izaçã odCu s D re ... .. 05 1.1. Identificação ...

70

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal. 7.ed. São Paulo: RT, 2012.

Bibliografia Complementar

COLNAGO, Rodrigo Henrique. Direito Penal: parte geral - perguntas e respostas.

São Paulo: Saraiva, 2010.

ESTEFAM, André. Direito Penal: parte geral. 2.ed. V.1. São Paulo: Saraiva, 2012.

GARLAND, David. A Cultura do Controle: Crime e Ordem Social na Sociedade

Contemporânea. Rio de Janeiro: Revan, 2008.

JESUS, Damásio. Direito Penal: parte geral. 30.ed. V.1. São Paulo: Saraiva, 2012.

PRADO, Luiz Régis. Curso de Direito Penal Brasileiro: parte geral 8.ed. São

Paulo: RT, 2011.

Projeto de Pesquisa Interdisciplinar III

Ementa

A pesquisa interdisciplinar, desenvolvendo o projeto de trabalho do semestre com as

palavras- síntese das disciplinas, nesse nível aprofundar o conhecimento do papel

do operador do Direito em relação à sociedade. Metodologia científica: tipos de

produção (resenhas, resumos, análise temática, síntese, relatório de pesquisa,

estrutura, formatos, elementos básicos); necessidade de padronização de relatórios de

pesquisa; normas de trabalhos acadêmicos – ABNT.

Objetivo

Integrar as disciplinas do semestre por meio de um projeto de trabalho, utilizando as

palavras - síntese das disciplinas, para responder parte da pergunta condutora do

semestre.

Tema do semestre

Papel social do operador do Direito.

Bibliografia básica

BITTAR, Eduardo C. B. Metodologia da Pesquisa Jurídica. 13.ed. São Paulo:

Saraiv a, 2015.

HABERMANN, Josiane Conceição Albertini. As normas da ABNT em trabalhos

acadêmicos: TCC, dissertação e tese: métodos práticos e ilustrações com exemplos

dos elementos pré-textuais e pós-textuais. São Paulo: Globus, 2009.

NUNES, Rizatto. Manual da Monografia Jurídica. Como se faz: uma monografia,

uma dissertação, uma tese. 9.ed. rev e atual. São Paulo: Saraiva, 2012.

Bibliografia complementar

CARNEIRO, Maria Francisca. Pesquisa jurídica na complexidade e

Transdisciplinaridade. Curitiba: Juruá, 2008.

MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de metodologia da

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71

pesquisa no direito. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

MONEBHURRUN, Nitish. Manual de Metodologia Jurídica: Técnicas para

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72

argumentar em textos jurídicos. São Paulo: Saraiv a, 2015.

OLIVEIRA, Elson Gonçalves de. A profissão de advogado. Campinas: Servanda,

2012.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23.ed. São

Paulo: Cortez, 2010.

Page 73: €¦ · 23 SUMÁRIO 1 .Ca rac te izaçã odCu s D re ... .. 05 1.1. Identificação ...

73

4º SEMESTRE

Pergunta Condutora

Qual é o papel socioambiental do operador do direito na região de fronteira frente aos

diferentes segmentos do seu campo de atuação?

As expressões da pergunta sublinhadas são consideradas as palavras chaves da

questão, e consequentemente, do semestre:

4º semestre: o papel social do operador do Direito em relação ao meio ambiente.

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74

Direito Civil IV

Ementa

Teoria geral dos contratos. Função social dos contratos e sua relação com o meio

ambiente. Contratos bilaterais. Requisitos subjetivos. Formação do contrato.

Requisitos objetivos. Forma. Vícios redibitórios. Evicção. Contratos aleatórios.

Contratos concluídos pelo poder público.

Objetivo

Compreender a Teoria Geral dos Contratos , de acordo com a sua função sociale os

princípios da boa-fé.

Palavra Síntese

Boa Fé

Bibliografia básica

GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito:

Contratos: Teoria Geral. 6.ed. V.4. T.1. São Paulo: Saraiva, 2010.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Contratos. 5.ed. V.3.

SãoPaulo: Saraiva, 2010.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Teoria Geral das Obrigações e Teoria Geral

dos Contratos. 9.ed. V.2. São Paulo: Atlas, 2009.

Bibliografia complementar

COELHO, Fábio Ulhoa; BARROSO, Lucas Abreu; HIRONAKA, Giselda Maria

Fernandes Novaes. Curso de Direito Civil: contratos. 5.ed. V.3. São Paulo: Saraiva,

2012.

LÔBO, Paulo. Direito Civil: Contratos. São Paulo: Saraiva, 2011.

MONTEIRO, W ashington de Barros. Curso de Direito Civil: direito das obrigações

:2ª parte: dos contratos em geral, das várias espécies de contrato , dos atos

unilaterais, da responsabilidade civil. 35. ed. V.5. São Paulo: Saraiva, 2007.

RIZZARDO, Arnaldo. Contratos. 10.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2011.tenho 2001

RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: dos contratos e das declarações unilaterais da

vontade. 30 ed. V.3São Paulo: Saraiva, 2004.

Psicologia Forense

Ementa

Definição, origem e desenvolvimento da Psicologia Jurídica no Brasil. Temas

específicos de Psicologia nos tribunais. Psicologia na área da família, infância e

juventude. Psicologia do testemunho. Questões relacionadas ao Direito Criminal( a

imputabilidade e inimputabilidade). Conciliação, Justiça restaurativa e Justiça

retributiva. Síndromes do direito.

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75

Objetivo

Conhecer os mecanismos comportamentais que interferem no mundo jurídico.

Palavra Síntese

Comportamento

Bibliografia básica

CAIRES, Maria Adelaide de Freitas. Psicologia Jurídica: Implicações conceituais e

aplicações práticas. São Paulo: Vetor, 2003.

MANGINI, Rosana Cathya Regazzoni; FIORELLI, Jose Osmir. Psicologia Jurídica.

3.ed. São Paulo: Atlas, 2011.

TRINDADE, Jorge. Manual de Psicologia Jurídica para operadores de Direito.

4.ed. rev e ampl. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2012.

Bibliografia complementar

CARVALHO, Maria Cristina Neiva de; MIRANDA, Vera Cristina. Psicologia Jurídica:

Temas de avaliação. Curitiba: Juruá, 2010.

GONÇALVES, Hebe Signorini; RANDÃO, Eduardo Ponte (orgs.). Psicologia

Jurídica no Brasil. 2.ed. Rio de Janeiro: Nau, 2009.

MIRA Y LOPEZ, Emilio. Manual de Psicologia Jurídica. 3.ed. Campinas: LZN,

2009.

SERAFIM, Antônio de Pádua; BARROS, Daniel Martins de; RIGONATTI, Sergio

Paulo. Temas em psiquiatria forense e psicologia jurídica. São Paulo: Vetor,

2006.

SPADONI, Lila. Psicologia realmente aplicada ao Direito. São Paulo: LTR, 2009.

Direito Constitucional II

Ementa

Controle de constitucionalidade. Divisão espacial de Poder. Organização do Estado.

Divisão Orgânica de Poder. Funções essenciais à Justiça. Defesa do Estado e das

Instituições Democráticas. Processo Legislativo.

Objetivo

Compreender as formas de controle de constitucionalidade e a divisão dos poderes.

Palavra síntese

Poder

Bibliografia básica

BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 23.ed. atual. ampl. São

Paulo: Malheiros, 2008.

LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 14.ed. São Paulo:

Saraiva,2010.

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76

TAVARES, André Ramos. Curso de Direito Constitucional. 10.ed. São Paulo:

Saraiva, 2012.

Bibliografia complementar

ARAUJO, Luiz Alberto David. NUNES JÚNIOR; Vidal Serrano. Curso de Direito

Constitucional. 14.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

BARROSO, Luiz Roberto. Interpretação e aplicação da Constituição: fundamentos

de uma dogmática constitucional transformadora. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet; COELHO, Inocêncio

Mártires. Curso de Direito Constitucional. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 25.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

NERY JUNIOR, Nelson e NERY, Rosa Maria de Andrade. Constituição Federal

Comentada e legislação constitucional. 2.ed. São Paulo: Revista dos

Tribunais,2009.

Direito Processual Civil I

Ementa

Sujeitos do Processo. Litisconsórcio Intervenção de Terceiros. Das Partes. Do Juiz,

dos Auxiliares da Justiça. Do Ministério público. Da Advocacia Pública. Da Defensoria

Pública. Dos Atos Processuais, da forma, do tempo e do Lugar dos Atos processuais;

Da Comunicação dos Atos Processuais: citação, intimação Cartas. Nulidades dos

Atos. Distribuição e Registro dos Atos. Do Valor dos Atos.

Objetivo geral

Compreender o processo civil como instrumento de materialização dos direitos

fundamentais e materiais civis.

Palavra síntese

Ação

Bibliografia básica

BUENO, Cássio Scarpinella. Manual de Direito Processual Civil. 2.ed. São Paulo:

Saraiva, 2016.

MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de Direito Processual Civil. 12ª Ed. São

Paulo Atlas, 2016.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. 57 .ed. V.1. Rio

de Janeiro: Forense, 2016.

Bibliografia complementar

GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo Curso de Direito Processual Civil. V.1.

13.ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2016.

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77

MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel. Novo

Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017.

MEDINA, José Miguel Garcia. Direito Processual Civil Moderno. 2ª Ed. São Paulo:

Revista dos Tribunais, 2016.

PINHO, Humberto Dalla Bernardino de. Direito Processual Civil Contemporâneo 1:

Teoria Geral do Processo. 7.ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

WAMBIER, Luiz Rodrigues, TALAMINI, Eduardo. Curso Avançado de Processo

Civil. V.1. 16.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.

Direito Penal II

Ementa

A Sanção Penal. Aplicação das penas. Concurso de crimes: formal, material,

continuidade delitiva. Erro na execução do crime. Resultado diverso do pretendido.

Suspensão condicional da pena. Livramento condicional. Efeitos da condenação.

Reabilitação. Ação penal. Extinção da punibilidade.

Objetivo geral

Compreendera sanção penal e a ressocialização como função do Estado.

Palavra síntese

Ressocialização

Bibliografia básica

BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal: parte geral. 15.ed. V.1.São

Paulo: Saraiva, 2010.

CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: parte geral. 14.ed. São Paulo:

Saraiva,2010.

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal: parte geral, parte

especial.6.ed. rev. atual. eampl. São Paulo: RT, 2009.

Bibliografia complementar

DELMANTO, Celso Et. AL. Código Penal Comentado. 8.ed. São Paulo:

Renovar,2010.

ESTEFAM, André. Direito Penal: parte geral. 2.ed. V.1. São Paulo: Saraiva, 2012.

JESUS, Damásio. Direito Penal: parte geral. 33.ed. V.1. São Paulo: Saraiva, 2012.

MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal. 26.ed. V.1. São Paulo:

Atlas,2010.

PRADO, Luiz Régis. Curso de Direito Penal Brasileiro: parte geral. 8.ed. V.1.

SãoPaulo: RT, 2010.

Projeto de Pesquisa Interdisciplinar IV

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78

Ementa

A pesquisa interdisciplinar, desenvolvendo o projeto de trabalho do semestre com as palavras-

síntese das disciplinas, nesse nível aprofundar o conhecimento do papel do operador do

Direito em relação à sociedade e as questões ambientais. Metodologia científica:

apresentação de sites de conteúdo científico (Scielo, Portal Capes); a busca nas fontes de

informação (primária, secundária e terciária); a internet e o ciberespaço; novo plano de

captação da informação; normatização do trabalho científico (ABNT).

Objetivo

Integrar as disciplinas do semestre por meio de um projeto de trabalho, utilizando as palavras -

síntese das disciplinas.

Tema do semestre

papel sócioambiental do operador do Direito.

Bibliografia básica

BITTAR, Eduardo C. B. Metodologia da Pesquisa Jurídica. 13.ed. São Paulo:

Saraiv a, 2015.

NUNES, Rizatto. Manual da Monografia Jurídica. Como se faz: uma monografia,uma

dissertação, uma tese. 9.ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2012.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23.ed. São

Paulo: Cortez, 2010.

Bibliografia complementar

CARNEIRO, Maria Francisca. Pesquisa jurídica na complexidade e

Transdisciplinaridade. Curitiba: Juruá, 2008.

HABERMANN, Josiane Conceição Albertini. As normas da ABNT em trabalhos

acadêmicos: TCC, dissertação e tese: métodos práticos e ilustrações com exemplos

dos elementos pré-textuais e pós-textuais. São Paulo: Globus, 2009.

MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de metodologia da

pesquisa no Direito. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

OLIVEIRA, Elson Gonçalves de. A profissão de advogado. Campinas: Servanda,

2012.

PÁDUA, José Augusto. Desenvolvimento, Justiça e Meio Ambiente. São Paulo:

Peirópolis, 2009.

Page 79: €¦ · 23 SUMÁRIO 1 .Ca rac te izaçã odCu s D re ... .. 05 1.1. Identificação ...

79

aulo: Cortez, 2010.

5º SEMESTRE

Pergunta Condutora

Qual é o papel socioambiental do operador do direito na região de fronteira frente aos

diferentes segmentos do seu campo de atuação?

As expressões da pergunta sublinhadas são consideradas as palavras chaves da

questão, e consequentemente, do semestre:

5º semestre: o operador do Direito e o contexto da região de fronteira.

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Direito Civil V

Ementa

Contratos em Espécie. Contrato de compra e venda. Cláusulas especiais à compra e

venda. Contrato de troca ou permuta. Contrato estimatório. Contrato de doação.

Contrato de locação. Lei do Inquilinato. Contrato de empréstimo - comodato e mútuo.

Contrato de empreitada. Contrato de depósito. Mandato. Transporte. Contrato de

seguro. Fiança. Franquia. Factoring. Leasing. Prestação de Serviços. Corretagem.

Transação. Jogo e aposta.

Objetivo geral

Aplicar os conhecimentos da Teoria Geral dos Contratos aos contratos em espécie.

Palavra síntese

Contrato

Bibliografia básica

GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo curso de Direito Civil:

Contratos em espécie. 3.ed. V.4. São Paulo: Saraiva, 2012.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: contratos e atos unilaterais.

V.3. São Paulo: Saraiva, 2012.

VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Contratos em espécie. 10.ed. V.3. São

Paulo: Atlas, 2012.

Bibliografia complementar

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Civil: contratos. 4.ed. V.3. São Paulo:

Saraiva, 2010.

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Teoria das Obrigações

Contratuais e Extracontratuais. 26.ed. V.3. São Paulo: Saraiva, 2009.

LÔBO, Paulo. Direito Civil: Contratos. São Paulo: Saraiva, 2011.

PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de Direito Civil: Contratos. 14.ed. V.3.

São Paulo: Saraiva, 2010.

RODRIGUES, Silvio.Direito Civil: dos contratos e das declarações unilaterais da

vontade. 30 ed. V.3. São Paulo: Saraiva, 2007.

Direito Processual Penal I

Ementa

Teoria Geral do Direito Processual Penal. Conceito de Processo Penal. O Processo

Penal e o Direito de Punir. A jurisdição. A relação jurídica processual penal. Princípios

do Processo Penal. Aplicação da lei processual penal. Eficácia da lei processual penal.

Fontes do processo penal. A persecução penal. O Inquérito Policial. Ação Penal. Ação

Civil ex delito.

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81

Objetivo geral

Compreender a teoria geral do processo penal e sua efetiva aplicação no território.

Palavra síntese

Processo

Bibliografia básica

BONFIM, Edilson Mougenot. Curso de Processo Penal. 7.ed. São Paulo: Saraiva,

2012.

CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 8.ed.

São Paulo: RT, 2012.

Bibliografia complementar

BECHARA, Fábio Ramazzini. Cooperação Jurídica Internacional em matéria penal:

Eficácia da prova produzida no exterior. São Paulo: Saraiva, 2011.

BONFIM, Edilson Mougenot. Reforma do Código de Processo Penal: Comentários à

Lei 12.403 de 4 de maio de 2011. São Paulo: Saraiva, 2011.

GRECO FILHO, Vicente. Manual de Processo Penal. 9.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

MARCÃO, Renato. Prisões Cautelares, Liberdade Provisória e Medidas

Cautelares Alternativas de acordo com a Lei 12. 403 de 4-5-2011. São Paulo:

Saraiva, 2012.

TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal. 34.ed. São

Paulo: Saraiva, 2012.

Direito Processual Civil II

Ementa

Parte Geral do CPC: Tutela Provisória. Formação. Suspensão e extinção do processo.

Parte Especial do CPC: Processo de Conhecimento e Cumprimento de Sentença.

Processo e Procedimento. Do processo de conhecimento, Do procedimento. Da

petição inicial. Da Improcedência Liminar. Da Audiência de Conciliação ou de

Mediação. Da resposta do réu. Da Exceção. Da reconvenção. Da Contestação. Das

preliminares. Da revelia. Das Providencias preliminares e do saneamento.

Objetivo geral

Construir uma visão teórica e temporal do processo civil, segundo os princípios que

orientam a autocomposição entre as partes.

Palavra síntese

Procedimento

Bibliografia básica

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82

BUENO, Cássio Scarpinella, Manual de Direito Processual Civil. 2.ed. São Paulo:

Saraiva, 2016.

MONTENEGRO FILHO, Misael, Curso de Direito Processual Civil, 12.ed. São Paulo

Atlas, 2016.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. 57.ed. V.1. Rio

de Janeiro: Forense, 2016.

Bibliografia complementar

GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo Curso de Direito Processual Civil. V. 1.

13.ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2016.

MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel. Novo

Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017.

MEDINA, José Miguel Garcia. Direito Processual Civil Moderno. 2.ed. São Paulo:

Revista dos Tribunais, 2016.

PINHO, Humberto Dalla Bernardino de. Direito Processual Civil Contemporâneo 1:

Teoria Geral do Processo. 7.ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

WAMBIER, Luiz Rodrigues, TALAMINI, Eduardo. Curso Avançado de Processo

Civil. V.1. 16.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.

Direito Penal III

Ementa

Teoria geral da parte especial. Dos crimes contra a pessoa: contra a vida, lesões

corporais, rixa, contra a honra, contra a liberdade individual e pessoal, da invasão de

domicílio.

Objetivo geral

Compreender a Teoria Geral da Parte Especial e analisar os crimes contra a pessoa.

Palavra síntese

Pessoa

Bibliografia básica

BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal. 5.ed. V.2. São Paulo:

Saraiva, 2012.

CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: Parte Especial. 11.ed. V.2. São Paulo:

Saraiva, 2012.

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal. 3.ed. São Paulo: RT, 2012.

Bibliografia complementar

COLNAGO, Rodrigo. Direito Penal Parte Especial III. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

GONÇALVES, Vitor Eduardo. Direito Penal esquematizado: parte especial. São

Paulo: Saraiva, 2012.

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83

JESUS, Damásio E. de. Direito Penal: Parte Especial dos Crimes contra pessoas e

dos crimes contra o patrimônio. 30.ed. V. 2. São Paulo: Saraiva, 2010.

MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de Direito Penal. 26.ed. V.2. São Paulo: Atlas,

2010.

PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro. 8.ed. V.2. São Paulo: RT,

2010.

Direito do Trabalho I

Ementa

Direito Individual do Trabalho. História do Direito do Trabalho; Conceito; Natureza

jurídica; Autonomia; Relações com outros ramos do Direito; Fontes; Princípios;

Contrato de Trabalho e sujeitos do contrato de trabalho; Remuneração; Alteração,

suspensão e interrupção do contrato de trabalho: Efeitos; Cessação do contrato de

trabalho. Duração do Trabalho;Férias. Segurança e Medicina do Trabalho; Trabalho da

mulher e do adolescente. Direito Coletivo do Trabalho: Evolução Histórica dos

Sindicatos; Organização sindical Brasileira; Conflitos coletivos de trabalho e formas de

solução; Negociação Coletiva de trabalho. Direito de Greve.

Objetivo geral

Conhecer e compreender as relações individuais e coletivas de trabalho, com noções

acerca dos principais direitos materiais.

Palavra síntese

Equilíbrio

Bibliografia básica

MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 26.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. 34.ed. São

Paulo: LTR, 2015.

SUSSEKIND, Arnaldo. Curso de Direito do Trabalho. 3.ed. São Paulo: Renovar,

2010.

Bibliografia complementar

CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho: legislação

complementar, jurisprudência. 34.ed. atual. São Paulo: Saraiva, 2009.

DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. 8. ed. São Paulo:LTR,

2009

GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Manual de Direito do Trabalho. 2.ed. São

Paulo: Método, 2010.

MANUS, Pedro P. I. Direito do Trabalho. 12ª Edição. São Paulo: Atlas, 2009.

MARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva. Manual Esquemático de Direito e

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84

Processo do Trabalho. 15.ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

Projeto de Pesquisa Interdisciplinar V

Ementa

A pesquisa interdisciplinar, desenvolvendo o projeto de trabalho do semestre com as

palavras - síntese das disciplinas, nesse nível aprofundar o conhecimento do papel

do operador do Direito na fronteira. Metodologia científica: a prática da

produção científica (a escrita acadêmica, levantamento bibliográfico); organização,

funcionamento e uso da biblioteca; a pesquisa bibliográfica, normas da ABNT e

apresentação de trabalhos científicos; fases da pesquisa bibliográfica (fichamento:

definição e procedimentos; referências bibliográficas. Objetivo

Integrar as disciplinas do semestre por meio de um projeto de trabalho.

Tema do semestre

O operador do Direito na região fronteira

Bibliografia básica

BITTAR, Eduardo C. B. Metodologia da Pesquisa Jurídica. 13.ed. São Paulo:

Saraiv a, 2015.

HABERMANN, Josiane Conceição Albertini. As normas da ABNT em trabalhos

acadêmicos: TCC, dissertação e tese: métodos práticos e ilustrações com exemplos

dos elementos pré-textuais e pós-textuais. São Paulo: Globus, 2009.

NUNES, Rizatto. Manual da Monografia Jurídica. Como se faz: uma monografia,

uma dissertação, uma tese. 9.ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2012.

Bibliografia complementar

CARNEIRO, Maria Francisca. Pesquisa jurídica na complexidade e

Transdisciplinaridade. Curitiba: Juruá, 2008.

FREIRE, João Portela. Terra, Gente e Fronteira. Ponta Pora: Borba,1999.

MAGALHÃES, Luiz Alfredo Marques. Convivendo na Fronteira: Relatos e vivências de

idosos fronteiriços.CampoGrande-MS: Alvorada, 2012.

MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de metodologia da

pesquisa no Direito. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2.ed. São

Paulo: Cortez, 2011.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23.ed. São

Paulo: Cortez, 2010.

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85

6º SEMESTRE

Pergunta Condutora

Qual é o papel socioambiental do operador do direito na região de fronteira frente aos

diferentes segmentos do seu campo de atuação?

As expressões da pergunta sublinhadas são consideradas as palavras chaves da

questão, e consequentemente, do semestre:

6º semestre: os ícones do Direito.

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86

Direito Civil VI

Ementa

Direito das coisas: conceito, evolução, classificação, conteúdo, distinção entre direitos

reais e pessoais. Posse: conceito e elementos de constituição, aquisição, efeitos e

perda. Propriedade: propriedade em geral, aquisição da propriedade imóvel

(usucapião, aquisição pelo registro do título e aquisição por acessão), aquisição da

propriedade móvel e perda da propriedade. A questão dos posseiros paraguaios em

terras brasileiras (fronteira seca). Paralelo entre o direito de propriedade no Brasil e no

Paraguai (evolução histórica e legislações aplicadas na atualidade).

Objetivo geral

Conhecer e refletir sobre os institutos da posse, da propriedade e de seus

desdobramentos na sociedade contemporânea e regional.

Palavra síntese

Função Social

Bibliografia básica

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: direito das coisas. 25.ed. V.4.

São Paulo: Saraiva, 2010.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. V.5. São Paulo: Saraiva,

2010.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: direitos reais. 10.ed. V.5. São Paulo: Atlas,

2012.

Bibliografia complementar

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Civil: direito das coisas. 4.ed. V.4. São

Paulo: Saraiva, 2010.

MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil. 38.ed. rev. e atual. V.3.

São Paulo: Saraiva, 2007.

PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de Direito Civil. 21.ed. Rio de Janeiro:

Forense, 2012.

RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: direito das coisas. 28.ed. rev. e atual. V.5. São

Paulo: Saraiva, 2009.

WALD, Arnold. Direito Civil: Direito das coisas. 12.ed. V.4. São Paulo: Saraiva, 2009.

Direito do Trabalho II

Ementa

Nacionalização do Trabalho: História, Direito Internacional do Trabalho. Convenções,

recomendações, tratados bilaterais e plurilaterais. Proporcionalidade. Fronteiriço e

serviçal. O Mercosul e a legislação Trabalhista dos integrantes do Tratado de

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Assunção. Fiscalização do Trabalho. Introdução. Âmbito. Estrutura do Ministério do

Trabalho. Atuação dos agentes de fiscalização. Atribuições e poderes dos inspetores.

Normas. Fiscalização da aplicação das convenções e acordos coletivos de trabalho.

CNDT – Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas. Prescrição de multas

administrativas. Termos de ajustamento de conduta e meio ambiente do trabalho.

Objetivo geral

Analisar e avaliar os procedimentos administrativos afeitos ao Direito do Trabalho,bem

como as normas internacionais do trabalho com ênfase ao trabalho do trabalhador

fronteiriço.

Palavra síntese

Fiscalização

Bibliografia básica

MARTINS, Sergio Pinto. Direito do Trabalho. 26.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro; NASCIMENTO, Sônia M. Iniciação ao Direito do

Trabalho. 40.ed. São Paulo: Ltr, 2015.

SUSSEKIND, Arnaldo. Curso de Direito do Trabalho. 2.ed. São Paulo: Renovar,

2004.

Bibliografia complementar

CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho: legislação

complementar, jurisprudência. 34.ed. atual. São Paulo: Saraiva, 2009.

DELGADO, Maurício Godinho. Curso de direito do trabalho. 8. ed. São Paulo: LTR,

2009

GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Manual de Direito do Trabalho. 2.ed. São

Paulo: Método, 2010.

NASCIMENTO, Amauri M. Curso de Direito do Trabalho. 24ª ed. São Paulo: Saraiva,

2009.

MARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva. Manual Esquemático de Direito e Processo

do Trabalho. 15.ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

Direito Processual Penal II

Ementa

Competência. Incidentes processuais. Da prova. Sujeitos no Processo Penal. Da

prisão. Medidas Cautelares. Liberdade Provisória. O acordo de mútuo auxílio para o

cumprimento de mandado de prisão na Fronteira Brasil/Paraguai e posterior

extradição. Da Citação e Intimação: Forma de citação e intimação na fronteira

Brasil/Paraguai. A Legalidade da Carta de Solicitação. Sentença

Objetivo geral

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88

Analisar o desenvolvimento do processo e os instrumentos de proteção das garantias

individuais

Palavra síntese

Liberdade

Bibliografia básica

BONFIM, Edilson Mougenot. Curso de Processo Penal. 7.ed. São Paulo: Saraiva,

2012.

CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 8.ed.

São Paulo: RT, 2011.

Bibliografia complementar

BECHARA, Fábio Ramazzini. Cooperação Jurídica Internacional em matéria penal:

Eficácia da prova produzida no exterior. São Paulo: Saraiva, 2011.

BONFIM, Edilson Mougenot. Reforma do Código de Processo Penal: Comentários à

Lei 12.403 de 4 de maio de 2011. São Paulo: Saraiva, 2011.

GRECO FILHO, Vicente. Manual de Processo Penal. 9.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

MARCÃO, Renato. Prisões Cautelares, Liberdade Provisória e Medidas

Cautelares Alternativas de acordo com a Lei 12. 403 de 4-5-2011. São Paulo:

Saraiva, 2011.

TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal. 34.ed. São

Paulo: Saraiva, 2012.

Direito Processual Civil III

Ementa

Da Audiência de Instrução e Julgamento; Das Provas: teoria geral e espécies de

provas. Da Produção Antecipada de Provas; Da Sentença. Da Coisa Julgada; Da

Liquidação de Sentença; Do Cumprimento de Sentença. Cumprimento Definitivo de

Obrigação de Pagar Quantia Certa; Cumprimento Provisório de Pagar Quantia Certa;

Do Cumprimento de Obrigação de Pagar Prestação Alimentícia; Do Cumprimento de

Obrigação de Obrigação de Pagar Quantia Certa ela fazenda Pública; Do

Cumprimento de Obrigação de Obrigação de fazer e Não fazer e Entregar Coisa Certa

e Coisa Incerta.

Objetivo

Entender os instrumentos motivadores das decisões judiciais e a importância dos

acordos para a pacificação social.

Palavra síntese

Acordo

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89

Bibliografia básica

BUENO, Cássio Scarpinella, Manual de Direito Processual Civil. 2.ed. São Paulo:

Saraiva, 2016.

MONTENEGRO FILHO, Misael, Curso de Direito Processual Civil, 12.ed. São Paulo

Atlas, 2016.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. 57.ed. V.2. Rio

de Janeiro: Forense, 2016.

Bibliografia complementar

GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo Curso de Direito Processual Civil. V. 2.

12.ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2016.

MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel. Novo

Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017.

MEDINA, José Miguel Garcia. Direito Processual Civil Moderno. 2.ed. São Paulo:

Revista dos Tribunais, 2016.

PINHO, Humberto Dalla Bernardino de. Direito Processual Civil Contemporâneo 2:

Processo do Conhecimento. Procedimentos especiais.Processo de excução, Processo

nos Tribunais e Disposições Finais e Transitórias. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

WAMBIER, Luiz Rodrigues, TALAMINI, Eduardo. Curso Avançado de Processo

Civil. V. 2. 16.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.

Direito Penal IV

Ementa

Dos crimes contra o patrimônio. Dos crimes contra a dignidade sexual. Dos crimes

contra a fé pública. Dos crimes contra a administração pública. Crimes ambientais.

Legislação penal extravagante.

Objetivo geral

Analisar os crimes em espécie.

Palavra síntese

Crime

Bibliografia básica

BITTENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de Direito Penal. 6.ed. V.3. São Paulo:

Saraiva, 2012.

CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal: Parte Especial. 5.ed. V.3. São Paulo:

Saraiva, 2011.

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal. 3.ed. São Paulo: RT, 2012.

Bibliografia Complementar

Page 90: €¦ · 23 SUMÁRIO 1 .Ca rac te izaçã odCu s D re ... .. 05 1.1. Identificação ...

90

ANDREUCCI, Ricardo Antonio. Legislação penal especial. 5.ed. rev. e atual. São

Paulo: Saraiva, 2009.

GRECO FILHO, Vicente ; RASSI, João Daniel. Lei de Drogas Anotada. Lei n.

11.306/2006. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

JESUS, Damásio E. de. Direito Penal: Parte Especial dos Crimes contra a fé pública e

a dos crimes contra a administração pública. 17.ed. V.4. São Paulo: Saraiva, 2012.

LENZA, Pedro; GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Direito Penal esquematizado:

parte especial. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal Brasileiro. 8. ed. V.2. São Paulo: RT,

2010

Direito Administrativo I

Ementa

Direito administrativo: conceito, fontes, princípios. Estado, Governo e Administração

Pública. Atividade administrativa. Regime Jurídico Administrativo. Organização da

Administração: Poderes da Administração e dos Administradores.

Objetivo geral

Analisar a atividade administrativa e a organização da administração norteada pelo

princípio da legalidade.

Palavra síntese

Legalidade

Bibliografia básica

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 23. ed. São Paulo: ATLAS,

2010.

MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 6.ed. São Paulo: Impetus, 2012.

SPITZCOVSKY, Celso. Direito Administrativo. 11. ed. rev. e atual. São Paulo:

Método, 2009.

Bibliografia complementar

BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Celso Bastos

Editora, 2002.

CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 25.ed. São

Paulo: Atlas, 2012.

GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 34. ed. São Paulo:

Malheiros, 2008.

MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 15.ed. São

Paulo: Malheiros, 2003.

Page 91: €¦ · 23 SUMÁRIO 1 .Ca rac te izaçã odCu s D re ... .. 05 1.1. Identificação ...

91

Projeto de Pesquisa Interdisciplinar VI

Ementa

A pesquisa interdisciplinar, desenvolvendo o projeto de trabalho do semestre com as

palavras-síntese das disciplinas, nesse nível aprofundar o conhecimento sobre os

diferentes segmentos do seu campo de atuação. Metodologia científica: introdução à

estruturação do trabalho acadêmico, (problemas, objetivos geral e específicos);

problematização da pesquisa; declaração dos objetivos geral e específicos.

Objetivo

Integrar as disciplinas do semestre, utilizando as palavras síntese, por meio de um projeto de

trabalho.

Tema do semestre

Os diferentes campos de atuação do operador do Direito

Bibliografia básica

BITTAR, Eduardo C. B. Metodologia da Pesquisa Jurídica. 13.ed. São Paulo:

Saraiv a, 2015.

HABERMANN, Josiane Conceição Albertini. As normas da ABNT em trabalhos

acadêmicos: TCC, dissertação e tese: métodos práticos e ilustrações com exemplos

dos elementos pré-textuais e pós-textuais. São Paulo: Globus, 2009.

NUNES, Rizatto. Manual da Monografia Jurídica. Como se faz: uma monografia,

uma dissertação, uma tese. 9.ed. rev e atual. São Paulo: Saraiva, 2012.

Bibliografia complementar

CARNEIRO, Maria Francisca. Pesquisa jurídica na complexidade e

Transdisciplinaridade. Curitiba: Juruá, 2008.

MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de metodologia da

pesquisa no direito. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

MONEBHURRUN, Nitish. Manual de Metodologia Jurídica: Técnicas para

argumentar em textos jurídicos. São Paulo: Saraiv a, 2015.

OLIVEIRA, Elson Gonçalves de. A profissão de advogado. Campinas: Servanda,

2012.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23.ed. São

Paulo: Cortez, 2010.

Estágio Supervisionado I

Ementa

Introdução à Prática Forense. Conhecimento do funcionamento do Poder Judiciário:

Justiça Comum Estadual/Federal, Justiça Especial e Tribunais, bem como, de um

Page 92: €¦ · 23 SUMÁRIO 1 .Ca rac te izaçã odCu s D re ... .. 05 1.1. Identificação ...

92

escritório de advocacia. Conhecimento e elaboração de procurações ad judicia e et

extra, revogação e substabelecimento de procuração. Declaração de Pobreza.

Funcionamento do Núcleo de Prática Jurídica. Forma de atendimento no Núcleo de

Prática Jurídica. Entrevista. Petição Inicial. Visitas Orientadas aos órgãos

determinados pelo NPJ, com relatórios.

Objetivo geral

Conhecer o mundo jurídico, através de uma visão prática das atividades jurídicas e a

sua integração com a realidade.

Bibliografia básica

ROCHA, Felipe Borring. Manual Dos Juizados Especiais Cíveis Estaduais - Teoria

e Prática - 8ª Ed. Atlas: 2016.

HARTMANN, Rodolfo Kronemberg; Hartmann, Guilherme Kronemberg Petições &

Prática Cível - Ideal Para o Exercício da Advocacia e o Exame da OAB. Impetus:

2016.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. V.1. Rio de

Janeiro: Forense, 2016. (já disponível na Biblioteca)

Bibliografia complementar

BUENO, Cássio Scarpinella, Manual de Direito Processual Civil. São Paulo:

Saraiva, 2016.

CAHALI, Francisco José. Curso de Arbitragem. São Paulo: RT, 2016.

HERRERA, Luis Henrique, Elementos da Petição Inicial No Processo Civil,

Spessotto: 2016.

MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel. Novo

Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017.

WAMBIER, Luiz Rodrigues, TALAMINI, Eduardo. Curso Avançado de Processo

Civil. V.1. 16.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.

Page 93: €¦ · 23 SUMÁRIO 1 .Ca rac te izaçã odCu s D re ... .. 05 1.1. Identificação ...

93

7º SEMESTRE

Pergunta Condutora

Qual é o papel socioambiental do operador do direito na região de fronteira frente aos

diferentes segmentos do seu campo de atuação?

As expressões da pergunta sublinhadas são consideradas as palavras chaves da

questão, e consequentemente, do semestre:

7º semestre: os segmentos de atuação do operador do Direito.

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94

Direito Civil VII

Ementa

Direitos de vizinhança. Condomínio geral e edilício. Propriedade resolúvel.

Propriedade fiduciária. Superfície. Servidões. Usufruto. Uso. Habitação. Direito do

promitente comprador. Direitos reais de garantia.

Objetivo geral

Refletir sobre as relações de vizinhança, o uso da propriedade e os direitos reais de

garantias conforme a função social da propriedade.

Palavra síntese

Garantias

Bibliografia básica

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: direito das coisas. 25.ed. V.4.

São Paulo: Saraiva, 2012.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. V.5. São Paulo: Saraiva,

2010.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: direitos reais. 10.ed. V.5. São Paulo: Atlas,

2012.

Bibliografia complementar

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Civil: direito das coisas: direito autoral. 4.ed.

V.4. São Paulo: Saraiva, 2010.

MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil. 38.ed. rev. e atual. V.3.

São Paulo: Saraiva, 2007. V. III.

PEREIRA, Caio Mario da Silva. Instituições de Direito Civil. 21.ed. V.4. Rio de

Janeiro: Forense, 2012.

RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: direito das coisas. 28.ed. ver. e atual. V.5. São

Paulo: Saraiva, 2009.

WALD, Arnold. Direito Civil: Direito das coisas. 12.ed. V.4. São Paulo: Saraiva, 2009.

Direito Processual Penal III

Ementa

Processos em Espécie. Instrução Processual e o acusado estrangeiro/paraguaio

residente na Fronteira. A obrigatoriedade de nomeação judicial de Intérprete para o

interrogatório do acusado estrangeiro/paraguaio. Procedimentos Especiais previstos

no Código de Processo Penal. Tribunal do Júri. Procedimento das Leis Penais

Especiais.

Objetivo geral

Page 95: €¦ · 23 SUMÁRIO 1 .Ca rac te izaçã odCu s D re ... .. 05 1.1. Identificação ...

95

Analisar o desenvolvimento do processo penal com ênfase aos procedimentos

estabelecidos na legislação.

Palavra síntese

Procedimento

Bibliografia básica

BONFIM, Edilson Mougenot. Curso de Processo Penal. 7.ed. São Paulo: Saraiva,

2012.

CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 8.ed.

São Paulo: RT, 2011.

Bibliografia complementar

CAPEZ, Fernando; COLNAGO, Rodrigo. Prática Forense Penal. 5.ed. São Paulo:

Saraiva, 2012.

GRECO FILHO, Vicente. Manual de Processo Penal. 9.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. 11.ed.

São Paulo: RT, 2012.

REIS, Alexandre Cebrian Araújo; GONÇALVES, Victor Eduardo Rios. Processo

Penal: Procedimentos, nulidades e recursos. 14.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal. 34.ed. São

Paulo: Saraiva, 2012.

Direito Processual Civil IV

Ementa

Do Processo de Execução. Teoria geral da execução. Da execução em geral. Do título

executivo. Execução fundada em título executivo judicial e extrajudicial. Cumprimento

de sentença. Das diversas espécies de execução. Os Embargos de devedor e suas

espécies. Da execução por quantia certa contra devedor solvente. Da remissão de

bens. Da suspensão e extinção do Processo de execução. Embargos do executado.

Dos embargos por carta. Da Insolvência. Execução por quantia certa contra devedor

insolvente. Execução contra a Fazenda Pública. Execução de prestação alimentícia.

Da execução fiscal. Execução de obrigação de reparação ao dano ambiental.

Objetivo

Compreensão do princípio da supremacia do interesse do credor e dos mecanismos

de recuperação creditícia.

Palavra síntese

Efetividade.

Bibliografia básica

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96

BUENO, Cássio Scarpinella. Manual de Direito Processual Civil. 2.ed. São Paulo:

Saraiva, 2016.

MONTENEGRO FILHO, Misael, Curso de Direito Processual Civil, 12ª Ed. São

Paulo Atlas, 2016.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. 57 .ed. V.2. Rio

de Janeiro: Forense, 2016.

Bibliografia complementar

GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo Curso de Direito Processual Civil. V. 3.

13.ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2016.

MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel. Novo

Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017.

MEDINA, José Miguel Garcia. Direito Processual Civil Moderno. 2.ed. São Paulo:

Revista dos Tribunais, 2016.

PINHO, Humberto Dalla Bernardino de. Direito Processual Civil Contemporâneo 2:

Processo do Conhecimento. Procedimentos especiais.Processo de excução, Processo

nos Tribunais e Disposições Finais e Transitórias. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

WAMBIER, Luiz Rodrigues, TALAMINI, Eduardo. Curso Avançado de Processo

Civil. V. 2. 16.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.

Direito Administrativo II

Ementa

Atos Administrativos. Licitação. Contratos Administrativos.

Objetivo geral

Analisar os atos da administração, a licitação e contratos buscando a eficiência.

Palavra síntese

Eficiência

Bibliografia básica

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 23.ed. São Paulo: ATLAS,

2010.

MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 6.ed. São Paulo: Impetus, 2012.

SPITZCOVSKY, Celso. Direito Administrativo. 11.ed. rev. e atual. São Paulo:

Método, 2009.

Bibliografia complementar

BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Celso

Bastos Editora, 2002.

CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 25.ed. São

Paulo: Atlas, 2012.

Page 97: €¦ · 23 SUMÁRIO 1 .Ca rac te izaçã odCu s D re ... .. 05 1.1. Identificação ...

97

GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. 15.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

MEIRELES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 34.ed. São Paulo:

Malheiros, 2008.

MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 15.ed. São

Paulo: Malheiros, 2003.

Processo do Trabalho I

Ementa

Teoria Geral do Processo do Trabalho. Organização Judiciária e competência.

Jurisdição Trabalhista. Processo de conhecimento.

Objetivo geral

Refletir sobre a Teoria Geral do Processo do Trabalho, bem como analisar o processo

de conhecimento trabalhista, bem como a efetividade do mesmo na busca da Paz

Social.

Palavra síntese

Paz Social

Bibliografia básica

MARTINS, Sergio Pinto. Direito Processual do Trabalho: Doutrina e prática forense;

modelo de petições, recursos, sentenças e outros. 27.ed. São Paulo: Atlas, 2007.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito Processual do Trabalho. 24.ed.

São Paulo: Saraiva, 2009.

PEREIRA, Leone. Manual de Processo do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2011.

Bibliografia complementar

ALMEIDA, Amador Paes de. Curso Prático de Processo do Trabalho. 20.ed. rev.

São Paulo: Saraiva, 2009.

CARRION, Valentin; CARRION, Eduardo. Comentários à Consolidação das Leis do

Trabalho: legislação complementar, jurisprudência. 34.ed. atual. São Paulo: Saraiva,

2009.

MALTA, Cristóvão Piragibe Tostes. Prática do Processo Trabalhista. 35.ed. São

Paulo: LTR, 2008.

MARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva. Manual de Direito e Processo do Trabalho.

19.ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2010.

PEREIRA, Leone. Processo do Trabalho: elementos do Direito. São Paulo:

Saraiva, 2012.

Direito Empresarial I

Ementa

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98

A empresa e o empresário. Teoria dos atos de comércio. Teoria Geral da Empresa.

Elementos que compõem a empresa. Nome Empresarial. Estabelecimento

Empresarial. Propriedade Industrial. Sociedades: Simples, Irregular e Empresária.

Tipos societários.

Objetivo geral

Analisar a teoria da empresa e os diferentes tipos societários.

Palavra síntese

Empresa

Bibliografia básica

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. 14. ed. V.1. São Paulo:

Saraiva, 2010.

NEGRÃO Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa. 9. ed. V.1. São

Paulo: Saraiva, 2012.

REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. 29. ed. V.1. São Paulo: Saraiva,

2010.

Bibliografia complementar

ALMEIDA, Amador Paes de. Teoria e prática dos títulos de crédito . 28. ed. São

Paulo: Saraiva, 2009.

COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. 22. ed. São Paulo: Saraiva,

2010.

DINIZ. Maria Helena. Lições de Direito Empresarial. São Paulo: Saraiva, 2011.

FAZZIO JUNIOR, Waldo. Manual de Direito Comercial. 11. ed. São Paulo: Atlas,

2010.

TOMAZETTE, Marlon. Curso de direito empresarial: Teoria Geral e Direito

Societário. V.1. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2009.

Projeto de Pesquisa Interdisciplinar VII

A pesquisa interdisciplinar, desenvolvendo o projeto de trabalho do semestre com as

palavras-síntese das disciplinas, nesse nível continuar a aprofundar o conhecimento

sobre os diferentes segmentos do seu campo de atuação.

Objetivo

Integrar as disciplinas do semestre por meio de um projeto de trabalho.

Tema do semestre

Os diferentes campos de atuação do operador do Direito.

Bibliografia básica

BITTAR, Eduardo C. B. Metodologia da Pesquisa Jurídica. 13.ed. São Paulo:

Saraiv a, 2015.

Page 99: €¦ · 23 SUMÁRIO 1 .Ca rac te izaçã odCu s D re ... .. 05 1.1. Identificação ...

99

NUNES, Rizatto. Manual da Monografia Jurídica. Como se faz: uma monografia,

uma dissertação, uma tese. 9.ed. rev e atual. São Paulo: Saraiva, 2012.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23.ed. São

Paulo: Cortez, 2010.

Bibliografia complementar

CARNEIRO, Maria Francisca. Pesquisa jurídica na complexidade e

Transdisciplinaridade. Curitiba: Juruá, 2008.

HABERMANN, Josiane Conceição Albertini. As normas da ABNT em trabalhos

acadêmicos: TCC, dissertação e tese: métodos práticos e ilustrações com exemplos

dos elementos pré-textuais e pós-textuais. São Paulo: Globus, 2009.

MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de metodologia da

pesquisa no direito. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

MONEBHURRUN, Nitish. Manual de Metodologia Jurídica: Técnicas para

argumentar em textos jurídicos. São Paulo: Saraiv a, 2015.

OLIVEIRA, Elson Gonçalves de. A profissão de advogado. Campinas: Servanda,

2012.

Estágio Supervisionado II

Ementa

Atendimento a casos reais, na área Civil, no Núcleo de Pratica Jurídica. Processo

Simulado de Ação de Inventário. Recursos Ação de Execução por quantia certa, Ação

de Execução de Obrigação de Fazer e entregar coisa certa. Ação Monitória. Ação de

Interdição. Ação de Separação e Divórcio. Ação de Manutenção de Posse. Ação de

Reintegração de Posse. Simulado de Exame da OAB. Técnicas de mediação e

conciliação.

Objetivo geral

Conhecer a aplicabilidade das teorias nas áreas de Direito Civil e Processo Civil,

através do seu confronto com a realidade social.

Bibliografia básica

HARTMANN, Rodolfo Kronemberg; Hartmann, Guilherme Kronemberg Petições &

amp. Prática Cível: Ideal Para o Exercício da Advocacia e o Exame da OAB. Impetus:

2016.

ROCHA, Felipe Borring. Manual Dos Juizados Especiais Cíveis Estaduais - Teoria

e Prática – 8.ed. Atlas: 2016.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. V.1. Rio de

Janeiro: Forense, 2016.

Bibliografia complementar

Page 100: €¦ · 23 SUMÁRIO 1 .Ca rac te izaçã odCu s D re ... .. 05 1.1. Identificação ...

100

BUENO, Cássio Scarpinella, Manual de Direito Processual Civil. São Paulo:

Saraiva, 2016.

CAHALI, Francisco José. Curso de Arbitragem, R.T. São Paulo: 2016.

HERRERA, Luis Henrique, Elementos da Petição Inicial No Processo Civil,

Spessotto: 2016.

MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel. Novo

Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017.

WAMBIER, Luiz Rodrigues, TALAMINI, Eduardo. Curso Avançado de Processo

Civil. V.1. 16.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.

Page 101: €¦ · 23 SUMÁRIO 1 .Ca rac te izaçã odCu s D re ... .. 05 1.1. Identificação ...

101

8º SEMESTRE

Pergunta Condutora

Qual é o papel socioambiental do operador do direito na região de fronteira frente aos

diferentes segmentos do seu campo de atuação?

As expressões da pergunta sublinhadas são consideradas as palavras chaves da

questão, e consequentemente, do semestre:

8º semestre: os segmentos de atuação do operador do Direito.

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101

Direito Civil VIII

Ementa

Origem e evolução histórica da família. Conceito e características do direito de família.

Casamento: capacidade, impedimentos, processo de habilitação, celebração, provas,

invalidade, eficácia e dissolução. Regime de bens. União estável. Guarda e proteção à

pessoa dos filhos. Relações de parentesco: disposições gerais, filiação,

reconhecimento dos filhos, adoção, poder familiar. Alimentos. Bem de família. Tutela.

Curatela. Regionalismo: Direito matrimonial e parental entre brasileiros e paraguaios.

Legislação aplicável. Direito Comparado.

Objetivo geral

Conhecer, refletir e avaliar o Direito de Família e seus Institutos, nos planos

constitucional e infraconstitucional.

Palavra síntese

Afeto

Bibliografia básica

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Direito de Família. 24.ed. V.5.

São Paulo: Saraiva, 2009.

RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: Direito de família. 28.ed. rev. e atual. V.6. São

Paulo: Saraiva, 2008.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Direito de família. 10.ed. V.6. São Paulo:

Atlas, 2010.

Bibliografia complementar

CAHALI, Yussef Said. Separações conjugais e Divórcio. 12.ed. São Paulo: RT,

2011.

_. Dos Alimentos. 6.ed. São Paulo RT, 2009.

DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 8.ed. São Paulo: RT, 2011.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito de família. 9.ed. V.6. São Paulo: Saraiva,

2012.

MONTEIRO, Washington Barros. Curso de Direito Civil: Direito de Família. 40.ed.

V.2. São Paulo: Saraiva, 2010.

PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: Direito de Família.18.ed.

V.5. Rio de Janeiro: Forense, 2010.

Processo do Trabalho II

Ementa

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102

Teoria Geral dos Recursos Trabalhistas. Espécies de recursos. Liquidação de

sentença e execução trabalhista. Tutelas de urgência e procedimentos especiais na

Justiça do Trabalho.

Objetivo geral

Avaliar o sistema recursal trabalhista, bem como a execução, tutelas de urgência e os

procedimentos especiais afeitos à Justiça do Trabalho, com a finalidade de defesa dos

interesses individuais e coletivos.

Palavra síntese

Paz Social

Bibliografia básica

MARTINS, Sergio Pinto. Direito Processual do Trabalho: Doutrina e prática

forense; modelo de petições, recursos, sentenças e outros. 27.ed. São Paulo: Atlas.

2007.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito Processual do Trabalho. 24.ed.

São Paulo: Saraiva, 2009.

PEREIRA, Leone. Manual de Processo do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2011.

Bibliografia complementar

ALMEIDA, Amador Paes de. Curso Prático de Processo do Trabalho. 20.ed. rev.

São Paulo: Saraiva, 2009.

CARRION, Valentin; CARRION, Eduardo. Comentários à Consolidação das Leis do

Trabalho: legislação complementar, jurisprudência. 34.ed. atual. São Paulo:Saraiva,

2009.

MALTA, Cristóvão Piragibe Tostes. Prática do Processo Trabalhista. 35.ed. São

Paulo: LTR, 2008.

MARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva. Manual de Direito e Processo do Trabalho.

19.ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2010.

PEREIRA, Leone. Processo do Trabalho: elementos do Direito. São Paulo:

Saraiva, 2012.

Direito Processual Penal IV

Ementa

Nulidades. Recursos: conceito, princípios, fundamentos, efeitos, pressupostos e

espécies. Revisão Criminal. Mandado de Segurança. Habeas Corpus. Execução

penal. Direito comparado: os direitos do brasileiro preso no Paraguai (fronteira). E o

preso paraguaio e o direito a progressão de regime prisional.

Objetivo Geral

Sintetizar os desdobramentos da decisão e sua possibilidade de modificação e

cumprimento.

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103

Palavra síntese

Revisão/Cumprimento

Bibliografia básica

BONFIM, Edilson Mougenot. Curso de Processo Penal. 7. ed. São Paulo: Saraiva,

2012.

CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 19.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 8. ed.

São Paulo: RT, 2011.

Bibliografia complementar

BECHARA, Fábio Ramazzini. Cooperação Jurídica Internacional em matéria

penal: Eficácia da prova produzida no exterior. São Paulo: Saraiva, 2011.

BONFIM, Edilson Mougenot. Reforma do Código de Processo Penal: Comentários à

Lei 12.403 de 4 de maio de 2011. São Paulo: Saraiva, 2011.

GRECO FILHO, Vicente. Manual de Processo Penal. 9.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

MARCÃO, Renato. Prisões Cautelares, Liberdade Provisória e Medidas

Cautelares Alternativas de acordo com a Lei 12. 403 de 4-5-2011. São Paulo:

Saraiva, 2011.

TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal. 34.ed. São

Paulo: Saraiva, 2012.

Direito Processual Civil V

Ementa

Da Ordem dos Processos nos Tribunais. Meios de Impugnação das Decisões

Judiciais. Da Ação Rescisória; Do Incidente de Resolução de Demandas repetitivas;

Da Reclamação; Dos Recursos: Teoria Geral dos recursos. Dos Recursos em

Espécie. Da Apelação. Do Agravo de Instrumento. Do Agravo Interno Dos Embargos

de Declaração. Dos Recursos ao STJ e ao STF.

Objetivo

Compreender os recursos como um sistema de segurança jurídica de revisão de

julgados à luz do princípio constitucional do duplo grau de jurisdição.

Palavra síntese

Revisão

Bibliografia básica

BUENO, Cássio Scarpinella. Manual de Direito Processual Civil. 2.ed. São Paulo:

Saraiva, 2016.

MONTENEGRO FILHO, Misael, Curso de Direito Processual Civil. 12.ed. São Paulo

Atlas, 2016.

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104

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. 57.ed. V.2. Rio

de Janeiro: Forense, 2016.

Bibliografia complementar

GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo Curso de Direito Processual Civil. V. 3.

3.ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2016.

MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel. Novo

Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017.

MEDINA, José Miguel Garcia. Direito Processual Civil Moderno. 2.ed. São Paulo:

Revista dos Tribunais, 2016.

PINHO, Humberto Dalla Bernardino de. Direito Processual Civil Contemporâneo 2:

Processo do Conhecimento. Procedimentos especiais.Processo de excução, Processo

nos Tribunais e Disposições Finais e Transitórias. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

WAMBIER, Luiz Rodrigues, TALAMINI, Eduardo. Curso Avançado de Processo

Civil. V. 2. 16.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.

Direito Empresarial II

Ementa

Direito Falimentar: conceito, objeto e princípios. Pressupostos da Falência.

Procedimento da Falência. Efeitos da Sentença Falimentar. Recursos no Processo de

Falência. Do Juízo Universal da Falência. Da Ação Revocatória. Da Recuperação

Judicial e extrajudicial do Empresário. Da falência do Pequeno e Micro empresário.

Aspectos penais da Falência.

Objetivo geral

Analisar o processo de Falência e Recuperação de empresas, para a preservação da

atividade empresarial.

Palavra síntese

Preservação

Bibliografia básica

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial: Direito de empresa. 14.ed. V.3.

São Paulo: Saraiva, 2010.

FAZZIO JUNIOR, Waldo. Lei de Falência e Recuperação de Empresas. 5.ed. São

Paulo: Atlas, 2012.

NEGRÃO Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa. 6.ed. V.3. São

Paulo: Saraiva, 2011.

Bibliografia complementar

ALMEIDA, Amador Paes. Curso de Falência e Recuperação de Empresa. 25.ed.

São Paulo: Saraiva, 2010.

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105

COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. 22.ed. São Paulo: Saraiva,

2010.

FAZZIO JUNIOR, Waldo. Manual de Direito Comercial. 11.ed. São Paulo: Atlas,

2010.

MAMEDE, Gladiston. Manual de Direito Empresarial. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2009.

REQUIÃO. Rubens. Curso de Direito Comercial. 27.ed. V.2. São Paulo: Saraiva,

2010.

Direito Administrativo III

Ementa

Serviços Públicos. Agentes Públicos: Servidor, funcionário e previdência. Bens

Públicos: Intervenção do Estado na Propriedade Privada.

Objetivo geral

Avaliar o serviço e agentes públicos e instrumentos de intervenção para manutenção

da moralidade.

Palavra síntese

Moralidade

Bibliografia básica

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 23.ed. São Paulo: ATLAS,

2010.

MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 6.ed. São Paulo: Impetus, 2012.

SPITZCOVSKY, Celso. Direito Administrativo. 11.ed. rev. e atual. São Paulo:

Método, 2009.

Bibliografia complementar

BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Celso

Bastos Editora, 2002.

CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 25.ed. São

Paulo: Atlas, 2012.

GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. 15.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

MEIRELES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 34.ed. São Paulo:

Malheiros, 2008.

MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 15.ed. São

Paulo: Malheiros, 2003.

Projeto de Pesquisa Interdisciplinar VIII

Ementa

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106

Projeto de trabalho com as palavras-síntese das disciplinas, para responder a

pergunta condutora do curso: “Qual é o papel socioambiental do operador do direito

na região de fronteira frente aos diferentes segmentos do seu campo de atuação?”.

Nesse ponto sabendo o significado do Direito na sua essência e selecionando dados,

sobre os diferentes segmentos do Direito.

Objetivo

Integrar as disciplinas do semestre por meio de um projeto de trabalho respondendo a

pergunta condutora do curso na sua totalidade.

Tema do semestre

Qual é o papel socioambiental do operador do direito na região de fronteira frente aos

diferentes segmentos do seu campo de atuação?

Bibliografia básica

BITTAR, Eduardo C. B. Metodologia da Pesquisa Jurídica. 13.ed. São Paulo:

Saraiv a, 2015.

HABERMANN, Josiane Conceição Albertini. As normas da ABNT em trabalhos

acadêmicos: TCC, dissertação e tese: métodos práticos e ilustrações com exemplos

dos elementos pré-textuais e pós-textuais. São Paulo: Globus, 2009.

NUNES, Rizatto. Manual da Monografia Jurídica. Como se faz: uma monografia,

uma dissertação, uma tese. 9.ed. rev e atual. São Paulo: Saraiva, 2012.

Bibliografia complementar

CARNEIRO, Maria Francisca. Pesquisa jurídica na complexidade e

Transdisciplinaridade. Curitiba: Juruá, 2008.

MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Cláudia Servilha. Manual de metodologia da

pesquisa no direito. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

MONEBHURRUN, Nitish. Manual de Metodologia Jurídica: Técnicas para

argumentar em textos jurídicos. São Paulo: Saraiv a, 2015.

OLIVEIRA, Elson Gonçalves de. A profissão de advogado. Campinas:

Servanda,2012.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 23.ed. São

Paulo: Cortez, 2010.

Estágio Supervisionado III

Ementa

Atividades de prática jurídica na área de Direito Penal, reais e simuladas, incluindo: o

oferecimento à população carente de atendimento jurídico gratuito pelos alunos

estagiários devidamente supervisionados; a redação de peças processuais e suas

rotinas; a atuação em audiências e sessões, bem como visitas a órgãos judiciários,

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107

policiais e prisionais, além de atividades simuladas devidamente orientadas por

profissional habilitado, o Advogado(a) Orientador(a).

Objetivo geral

Conhecer a aplicabilidade das teorias nas áreas de Direito Penal e Processo Penal,

através do seu confronto com a realidade social.

Bibliografia básica

BRASIL, Código de Processo Penal e Constituição Federal, Saraiva: 2012

CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 8. ed.

São Paulo: RT, 2011.

Bibliografia complementar

BECHARA, Fábio Ramazzini. Cooperação Jurídica Internacional em matéria

penal: Eficácia da prova produzida no exterior. São Paulo: Saraiva, 2011.

BONFIM, Edilson Mougenot. Reforma do Código de Processo Penal: Comentários à

Lei 12.403 de 4 de maio de 2011. São Paulo: Saraiva, 2011.

GRECO FILHO, Vicente. Manual de Processo Penal. 9.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

MARCÃO, Renato. Prisões Cautelares, Liberdade Provisória e Medidas

Cautelares Alternativas de acordo com a Lei 12. 403 de 4-5-2011. São Paulo:

Saraiva, 2012.

TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal. 34. ed. São

Paulo: Saraiva, 2012.

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108

9º SEMESTRE

Pergunta Condutora

Qual é o papel socioambiental do operador do direito na região de fronteira frente aos

diferentes segmentos do seu campo de atuação?

As expressões da pergunta sublinhadas são consideradas as palavras chaves da

questão, e consequentemente, do semestre:

9º semestre: resposta da pergunta condutora completa.

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109

Direito Civil IX

Ementa

Introdução ao Direito das Sucessões. Sucessão em geral. Da herança e de sua

administração. Aceitação e renúncia da herança. Excluídos da sucessão. Herança

jacente. Petição de herança. Capacidade sucessória. Sucessão legítima: ordem de

vocação hereditária, herdeiros necessários, direito de representação. Sucessão

testamentária: testamento em geral, capacidade de testar, formas ordinárias de

testamento, codicilo, formas especiais de testamento, legados, direito de acrescer

entre herdeiros e legatários, substituições, deserdação, redução das disposições

testamentárias, revogação do testamento, rompimento do testamento. Inventário e

Partilha: do inventário, sonegados, pagamento de dívidas, colação, partilha, garantia

dos quinhões hereditários, anulação da partilha.

Objetivo geral

Analisar o direito à sucessão bem como os procedimentos inerentes à transmissão da

herança e demais institutos correlacionados.

Palavra síntese

Herança

Bibliografia básica

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. Direito das Sucessões. 23.ed.

V.6. São Paulo: Saraiva, 2009.

GOMES, Orlando. Sucessões. 14.ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: direito das sucessões. 10.ed. V.7. São

Paulo: Atlas, 2010.

Bibliografia complementar

DIAS, Maria Berenice. Manual das sucessões. São Paulo: Revista dos Tribunais,

2008.

GARCIA, Cristiano Pereira Moraes. Inventários e Partilhas. 2.ed. V.1. São Paulo:

Saraiva,2012.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. 6.ed. V.7. São Paulo: Saraiva,

2012.

MONTEIRO, Washington de Barros; PINTO, Ana Cristina B. M.. Curso de Direito

Civil: Direito das sucessões. 36.ed. V.6. São Paulo: Saraiva, 2008.

PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil. 17.ed. atual. V.6. Rio de

Janeiro: Forense, 2010.

Direito Tributário

Ementa

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110

Introdução. Sistema Tributário Nacional. Princípios Constitucionais Tributários.

Codificação. Tributos: gêneros; espécies. Legislação Tributária Estadual e Municipal

peculiaridades. Fontes do direito tributário e normas tributárias. vigência, aplicação,

Interpretação e integração da legislação tributária. Relação Jurídica Tributária. Crédito

Tributário. Obrigação Tributária. Responsabilidade Tributária. Tributos e

sustentabilidade. Causas de suspensão, exclusão e de extinção do crédito tributário.

Garantias e privilégios do crédito tributário. Imunidades tributárias. Administração

tributária. Processo Judicial Tributário. Dívida Ativa. Execução Tributária. Crimes

Contra a Ordem Tributária.

Objetivo geral

Conhecer a ordem tributária nacional e as normas gerais do Direito tributário.

Palavra síntese

Tributo

Bibliografia básica

AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 16.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 31.ed. rev. atual. eampl.São

Paulo: Malheiros, 2012.

SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

Bibliografia complementar

CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de Direito Constitucional Tributário. 26.ed. São

Paulo: Malheiros, 2010.

CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de Direito Tributário. 22.ed. São Paulo:

Saraiva, 2010.

MARTINS, Ives Gandra da Silva. Curso de Direito Tributário. 11.ed. São Paulo:

Saraiva, 2009.

MARTINS, Sergio Pinto. Manual de Direito Tributário. 8.ed. São Paulo: Atlas,

2009.

MELO, Jose Eduardo S. Curso de Direito Tributário. 9.ed. São Paulo: Dialética,

2010.

Direito Administrativo IV

Ementa

Responsabilidade Extracontratual do Estado. Controle da Administração. Processo

Administrativo. Improbidade Administrativa: Lei de Responsabilidade Fiscal.

Improbidade no trato ambiental.

Objetivo geral

Avaliar a responsabilidade, o controle e probidade da administração.

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111

Palavra síntese

Probidade

Bibliografia básica

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 23.ed. São Paulo: ATLAS,

2010.

MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 6.ed. São Paulo: Impetus, 2012.

SPITZCOVSKY, Celso. Direito Administrativo. 11.ed. rev. e atual. São Paulo:

Método, 2009.

Bibliografia complementar

BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Celso Bastos

Editora, 2002.

CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 25.ed. São

Paulo: Atlas, 2012.

GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. 15.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

MEIRELES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 34.ed. São Paulo:

Malheiros, 2008.

MELLO, Celso Antonio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 15.ed. São

Paulo: Malheiros, 2003.

Direito Processual Civil VI

Ementa

Procedimentos Especiais de Jurisdição Contenciosa. Procedimentos Especiais de

Jurisdição Voluntária. Procedimentos especiais em leis extravagantes.

Objetivo

Solidificar os conhecimentos do processo como instrumento garantista, por meio dos

procedimentos e tutelas especiais.

Palavra síntese

Resolução

Bibliografia básica

BUENO, Cássio Scarpinella. Manual de Direito Processual Civil. 2.ed. São Paulo:

Saraiva, 2016.

MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de Direito Processual Civil. 12.ed. São Paulo

Atlas, 2016.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. 57.ed. V.1. Rio

de Janeiro: Forense, 2016.

Bibliografia complementar

GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo Curso de Direito Processual Civil. V. 3.

3.ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2016.

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112

MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz; MITIDIERO, Daniel. Novo

Código de Processo Civil Comentado. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017.

MEDINA, José Miguel Garcia. Direito Processual Civil Moderno. 2.ed. São Paulo:

Revista dos Tribunais, 2016.

PINHO, Humberto Dalla Bernardino de. Direito Processual Civil Contemporâneo 2:

Processo do Conhecimento. Procedimentos especiais.Processo de excução, Processo

nos Tribunais e Disposições Finais e Transitórias. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

WAMBIER, Luiz Rodrigues, TALAMINI, Eduardo. Curso Avançado de Processo

Civil. V. 2. 16.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016.

.

Direito Empresarial III

Ementa

Títulos de crédito: conceito, princípios, fontes e espécies. Contratos Mercantis:

conceito, princípios, fontes e espécies. Relação de Consumo nos Contratos

Empresariais. Comércio Eletrônico.

Objetivo geral

Analisar títulos de crédito e os contratos mercantis, sua forma de executividade para a

efetividade.

Palavra síntese

Executividade

Bibliografia básica

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial: Direito de empresa. 14.ed. V.3.

São Paulo: Saraiva, 2010.

FAZZIO JUNIOR, Waldo. Lei de Falência e Recuperação de Empresas. 5.ed. São

Paulo: Atlas, 2012.

NEGRÃO Ricardo. Manual de Direito Comercial e de Empresa. 6.ed. V.3. São

Paulo: Saraiva, 2011.

Bibliografia complementar

ALMEIDA, Amador Paes. Curso de Falência e Recuperação de Empresa. 25.ed.

São Paulo: Saraiva, 2010.

COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. 22.ed. São Paulo: Saraiva,

2010.

FAZZIO JUNIOR, Waldo. Manual de Direito Comercial. 11.ed. São Paulo: Atlas,

2010.

MAMEDE, Gladiston. Manual de Direito Empresarial. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2009.

REQUIÃO. Rubens. Curso de Direito Comercial. 27.ed. V.2. São Paulo: Saraiva,

2010.

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113

Trabalho de Curso I

Ementa

Normas de elaboração de um trabalho de pesquisa monográfico no campo da Ciência

Jurídica. O projeto de pesquisa. Diferentes tipos de pesquisa. Estudo de caso.

Objetivo geral

Aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso com a elaboração de seu

próprio projeto monográfico jurídico.

Bibliografia

A bibliografia utilizada nas disciplinas do curso e as normas ABNT.

Estágio Supervisionado IV

Ementa

Atividades de prática jurídica na área de Direito Penal, reais e simuladas, incluindo: o

oferecimento à população carente de atendimento jurídico gratuito pelos alunos

estagiários devidamente supervisionados; a redação de peças processuais e suas

rotinas; a atuação em audiências e sessões, bem como visitas a órgãos judiciários,

policiais e prisionais, além de atividades simuladas devidamente orientadas por

profissional habilitado, o Advogado(a) Orientador(a).

Objetivo geral

Conhecer a aplicabilidade das teorias nas áreas de Direito Penal e Processo Penal,

através do seu confronto com a realidade social.

Bibliografia básica

BRASIL, Código de Processo Penal e Constituição Federal, Saraiva: 2012

CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 8. ed.

São Paulo: RT, 2011.

Bibliografia complementar

BECHARA, Fábio Ramazzini. Cooperação Jurídica Internacional em matéria

penal: Eficácia da prova produzida no exterior. São Paulo: Saraiva, 2011.

BONFIM, Edilson Mougenot. Reforma do Código de Processo Penal: Comentários à

Lei 12.403 de 4 de maio de 2011. São Paulo: Saraiva, 2011.

GRECO FILHO, Vicente. Manual de Processo Penal. 9.ed. São Paulo: Saraiva, 2012.

MARCÃO, Renato. Prisões Cautelares, Liberdade Provisória e Medidas

Cautelares Alternativas de acordo com a Lei 12. 403 de 4-5-2011. São Paulo:

Saraiva, 2012.

TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal. 34. ed. São

Paulo: Saraiva, 2012.

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114

10º SEMESTRE

Pergunta Condutora

Qual é o papel socioambiental do operador do direito na região de fronteira frente aos

diferentes segmentos do seu campo de atuação?

As expressões da pergunta sublinhadas são consideradas as palavras chaves da

questão, e consequentemente, do semestre:

10º semestre: resposta da pergunta condutora completa.

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115

Direito Civil X

Ementa

Noções gerais sobre a responsabilidade civil: responsabilidade jurídica e

responsabilidade moral, distinção entre obrigação e responsabilidade, imputabilidade e

responsabilidade, espécies de responsabilidade (civil e penal, subjetiva e objetiva).

Ação ou omissão do agente. Responsabilidade extracontratual: por ato próprio, por ato

ou fato de terceiro, das pessoas jurídicas de direito público, pelo fato da coisa ou

guarda de animais. Responsabilidade contratual. Culpa: conceito, culpa no cível e no

crime, relação de causalidade. Do dano e sua liquidação: dano indenizável, dano

material, dano moral, liquidação do dano. Excludentes de ilicitude. Responsabilidade

civil automobilística.

Objetivo geral

Compreender as relações jurídicas no âmbito da Responsabilidade Civil e suas

consequências na reparação do ilícito.

Palavra síntese

Reparação

Bibliografia básica

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. 22.ed. V.7. São Paulo:

Saraiva, 2008.

GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil.

11.ed. V.3. São Paulo: Saraiva, 2010.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: responsabilidade civil. 10.ed. V.4. São Paulo:

Atlas, 2010.

Bibliografia complementar

CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de Responsabilidade Civil. 10.ed. São Paulo:

Atlas, 2012.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Responsabilidade Civil. 5.ed.

São Paulo: Saraiva, 2003.

GOMES, Orlando. Responsabilidade Civil. Rio de Janeiro: Forense, 2011.

MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil: direito das Obrigações :2ª

parte: dos contratos em geral, das várias espécies de contrato , dos atos unilaterais,

da responsabilidade civil. 35 ed. V.5.São Paulo: Saraiva, 2007.

RODRIGUES, Silvio. Direito Civil: responsabilidade civil. 28.ed. rev. e atual. V.4. São

Paulo: Saraiva, 2004.

Direito Previdenciário

Ementa

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116

Direito da Seguridade Social. Evolução histórica. Conceito. Princípios, Natureza

Jurídica. Fontes. Previdência Social. Infortunística. Assistência Social. Assistência à

Saúde.

Objetivo geral

Refletir sobre o Direito Previdenciário Brasileiro, seu campo de aplicação e os direitos

do cidadão referentes à Seguridade Social.

Palavra síntese

Assistencialismo

Bibliografia básica

BALERA, Wagner; MUSSI, Cristiane Miziara. Direito Previdenciário. 7.ed. São Paulo:

Gen, 2010.

MARTINS, Sergio Pinto. Direito da Seguridade Social. 27.ed. atual. São Paulo: Atlas,

2010.

OLIVEIRA, Aristeu de. Seguridade e Previdencia Social: Benefícios, Instrução

Normativa n. 78 de 16;07/2002. São Paulo: Atlas, 2003.

Bibliografia complementar

ALENCAR, Hermes Arrais. Cálculo de Benefícios Previdenciários: regime geral de

previdência social. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2012.

CASTRO, Carlos Alberto. Pereira; LAZZARI, João Batista. Manual de Direito

Previdenciário. 12.ed. rev. e atual. Florianópolis: Conceito Editorial, 2010.

GONÇALES, Odonel Urbano. Manual de direito previdenciario: acidentes de

trabalho. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

MARTINEZ, Wladmir Novaes. Comentários à lei básica da previdência social:

plano de custeio da Previdência Social. 4.ed. São Paulo: LTR, 2003.

SANTOS, Marisa Ferreira dos. Direito Previdenciário. 2.ed. São Paulo: Saraiva,

2007.

Direito Agrário

Ementa

Teoria Geral do Direito Agrário. Institutos Básicos. Imóvel Rural. Contratos Agrários.

Posse Agrária. Usucapião Especial Rural. Zoneamento e Cadastro. Colonização.

Reforma Agrária. Reservas indígenas e as questões de demarcação de terras. A

Reforma Agrária no Mato Grosso do Sul. Tributação da Terra. Legitimação de Posse.

Assistência à Economia Rural. Cooperativismo. Crédito Rural.

Objetivo geral

Conhecer os fundamentos e a legislação do Direito Agrário e sua relação social.

Palavra síntese

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117

Propriedade

Bibliografia básica

BARROS, Wellington Pacheco. Curso de Direito Agrário. 7.ed. V.1. Porto Alegre:

Livraria do Advogado, 2012.

BORGES, Antonio Moura. Curso Completo de Direito Agrário. 4.ed. Leme,SP:

Edijur, 2007.

MARQUES, Benedito Ferreira. Direito Agrário Brasileiro. 10.ed. São Paulo: Atlas,

2012.

Bibliografia complementar

BRASIL. Estatuto da terra. 17.ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

CASSETTARI, Christiano. Direito Agrário. São Paulo: Atlas, 2012.

OPITZ, Silvia C. B; OPITZ, Oswaldo. Curso Completo de Direito Agrário. 6. ed. São

Paulo: Saraiva, 2012.

SANTOS FILHO, Roberto Lemos dos. Apontamentos sobre o Direito Indigenista.

Curitiba: Juruá, 2006.

SCAFF, Fernando Campos. Direito Agrário: Origens, Evolução e Biotecnologia. São

Paulo: Atlas, 2012.

TRENTINI, Flávia. Teoria Geral do Direito Agrário Contemporâneo. São Paulo:

Atlas, 2012. Método, 2009.

Direito do Consumidor

Ementa

Conceito, história, fonte, objeto e princípios. Relação de consumo: consumidor,

fornecedor, produto e serviço. Direitos do consumidor. Deveres do fornecedor.

Publicidade. Responsabilidade: pelo fato e pelo vício do produto e do serviço. Práticas

comerciais abusivas. Proteção contratual. Sanções administrativas. Crimes contra as

relações de consumo.

Objetivo geral

Avaliar as relações de consumo e os instrumentos de proteção previstos no Código de

Defesa do Consumidor.

Palavra síntese

Proteção

Bibliografia básica

BENJAMIN, Antonio-Herman Vasconcellos. Manual de Direito do Consumidor. 2.

ed. São Paulo: RT, 2009.

FILOMENO, José Geraldo Brito. Manual de direitos do consumidor. 9. ed. São

Paulo: Atlas, 2007.

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118

NUNES, Luiz Antônio Rizzatto. Comentários ao código de defesa do consumidor.

5. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

Bibliografia complementar

ALMEIDA, João Batista de. Manual de Direito do consumidor. 4. ed. São Paulo:

Saraiva, 2010.

GARCIA, Leonardo de Medeiros. Direito do consumidor: Código comentado e

jurisprudência. São Paulo: Impetus, 2008.

GRINOVER, Ada Pellegrini. Código brasileiro de defesa do consumidor:

comentado pelos autores do anteprojeto. 9. ed. rev. atual. ampl. Rio de Janeiro:

Forense Universitária, 2007.

SODRÉ, Marcelo Gomes. Formação do Sistema Nacional de Defesa do

Consumidor. São Paulo: RT, 2008.

SOARES, Ricardo Mauricio Freire. A nova interpretação do Código brasileiro de

defesa ao consumidor. São Paulo: Saraiva, 2007.

Direitos Humanos

Ementa

Conceitos, fundamentação teórica, histórica e filosófica. Gerações/dimensões dos

direitos humanos. Os direitos fundamentais e a Constituição de 1988. Sistema

judiciário de garantia. O direito humano ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.

O direito humanitário internacional. Tratados internacionais de direitos humanos.

Sistemas internacionais de garantia. Temas de direitos humanos no Brasil e no

Mundo. Direitos Humanos e a questão indígena.

Objetivo geral

Analisar a teoria geral dos direitos humanos.

Palavra síntese

Dignidade humana

Bibliografia básica

COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 6.ed.

São Paulo: Saraiva, 2008.

FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos Humanos Fundamentais. 10.ed.

São Paulo: Saraiva, 2008.

PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional.

11.ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

Bibliografia complementar

ANNONI, Danielle; Valdes, Lysian Carolina. O Direito internacional dos refugiados

e o Brasil.Curitiba: Jurruá, 2013.

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119

BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

GUERRA FILHO, Willis. Processo Constitucional e Direitos Fundamentais. 3.ed.

São Paulo: Celso Bastos, 2003.

MONDAINI, Marco. Direitos Humanos no Brasil. São Paulo: Contexto, 2009.

PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e justiça internacional: um estudo

comparativo dos sistemas regionais europeus, interamericano e africano. São Paulo:

Saraiva, 2007.

SANTOS FILHO, Roberto Lemos dos. Apontamentos sobre o Direito Indígena.

Curitiba: Juruá, 2006.

SARLET, Ingo Wolfgang. Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais.

9.ed. São Paulo: Livraria do Advogado, 2011.

Direito Ambiental

Ementa

Conceito, história, fontes e princípios. Bens ambientais protegidos: naturais, artificiais,

culturais e do trabalho. Direito ambiental brasileiro e comparado. Sistema Nacional do

Meio Ambiente: instrumentos e estrutura. Tutela dos direitos difusos e coletivos: civil,

penal e administrativa. Ação Civil Pública. Responsabilidade por danos ambientais. O

impacto ambiental. Problemas ambientais em Mato Grosso do Sul.

Objetivo geral

Avaliar o direito ambiental como forma de garantir a sustentabilidade do planeta, e a

conseqüente melhoria da qualidade de vida para as presentes e futuras gerações.

Palavra síntese

Sustentabilidade

Bibliografia básica

AMADO, Frederico Augusto de Trindade. Direito Ambiental Esquematizado. 2.ed.

São Paulo: Método, 2012.

FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 11.ed.

São Paulo: Saraiva, 2012.

FREITAS, Vladimir Passos de. Crimes contra a natureza. 9.ed. São Paulo: Revista

dos Tribunais, 2012.

Bibliografia complementar

MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 18.ed. rev. atual e

ampl. São Paulo: Malheiros, 2010.

MILARÉ, Édis. GRINOVER, Ada Pellegrini. Direito do ambiente: a gestão ambiental

em foco, doutrina, jurisprudência, glossário. 6.ed. rev. atual e ampl. São Paulo: 2009.

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120

MORELLI, Sergio Luiz (org.) Legislação Ambiental do Estado de Mato Grosso do

Sul. Campo Grande: UFMS, 2000.

SILVA, José Afonso da. Direito Ambiental Constitucional. 8.ed. atual. São

Paulo:Malheiros, 2010.

TRINDADE, Antonio Augusto Cançado. Direitos Humanos e meio ambiente:

paralelo dos sistemas de proteção internacional. Porto Alegre: S.A. Fabris, 1993.

Trabalho de Curso II

Ementa

Orientação individual dos alunos. Orientação na redação, finalização, revisão,

apresentação e sustentação oral da monografia perante a banca examinadora.

Pesquisa de seu estudo de caso.

Objetivo geral

Aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso de Direito elaborando e

defendendo um trabalho monográfico de pesquisa jurídica, com estudo de caso.

Bibliografia

A bibliografia utilizada nas disciplinas do curso e as normas ABNT.

Estágio Supervisionado V

Ementa

Atendimento a casos reais no Núcleo de Prática Jurídica. Elaboração de peças

simuladas diversas na área trabalhista, abrangendo as fases de conhecimento e de

execução trabalhista. Elaboração de relatórios de atividades práticas realizadas no

âmbito do estágio supervisionado. Elaboração de relatórios de Audiências reais e ou

simuladas realizadas no âmbito do Fórum Trabalhista e Previdenciário. Realização de

audiências simuladas trabalhistas e previdenciárias.

Objetivo geral

Conhecer e aplicar as teorias na prática das áreas de Direito do Trabalho e Processo

do trabalho e Direito Previdenciário, através do de atendimento a casos reais.

Bibliografia básica

BALERA, Wagner; MUSSI, Cristiane Miziara. Direito Previdenciário. 7.ed. São Paulo:

Gen, 2010.

BRASIL, República Federativa do, CLT; CPC; Legislação Previdenciária e

Constituição Federal/ Obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a colaboração

de Antonio Luis de Toledo Pinto, Márcia Cristina Vaz dos Santos Windt e Livia

Céspedes.- 5. Ed. São Paulo: Saraiva, 2010

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121

MALTA, Christovão Piragibe T. Prática do Processo Trabalhista. 35. ed. São Paulo:

LTr, 2008.

Bibliografia complementar

ALMEIDA, Amador P. Curso Prático de Processo do Trabalho. 20. ed. São Paulo:

Saraiva, 2009.

CARRION, Valentin. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho: legislação

complementar, jurisprudência. 34. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. CHOHFI, Thiago.

CHOHFI, Marcelo C. Prática Forense Trabalhista. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense.

2010.

OLIVEIRA, Aristeu de. Cálculos Trabalhistas: contribuição sindical, décimo terceiro

salário, férias, folha de pagamento, saques do FGTS relativos ao aposentado em

atividade laboral, vale transporte. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

OLIVEIRA, Aristeu de. Manual da Prática Trabalhista. 44. ed. São Paulo: Atlas,

2010.

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122

Disciplinas optativas

Medicina legal

Ementa

Noções de Polícia Técnica. Traumatologia forense, meios produtores de lesões,

sevícias, torturas e simulação. Tanatologia forense. Homicídio, suicídio, acidentes,

mortes cerebral e cárdio respiratória, eutanásia e transplantes. Sexologia Forense:

casamento, controle da natalidade, inseminação artificial, doenças sexualmente

transmissíveis, paternidade e maternidade. Laudos de exames médico legais. Erro

médico. Atestados médicos. Infortunística. Direitos dos pacientes. Asfixiologia forense.

Necrópsia. Causa jurídica da morte. Estudo de Laudos e Pareceres médico legais.

Noções de biodireito.

Objetivo geral

Conhecer e avaliar os instrumentos fornecidos pela medicina que possam auxiliar na

obtenção de resultados úteis aos institutos jurídicos.

Palavra síntese

Perícia

Bibliografia básica

BENFICA, Francisco Silveira; VAZ, Márcia. Medicina Legal. 2.ed. Porto Alegre:

Livraria do Advogado,2012.

FRANÇA, Genival Veloso de. Medicina Legal. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2012.

CROCE, Delton; CROCE JR, Delton. Manual de Medicina Legal. 8.ed. São Paulo:

Saraiva, 2012.

Bibliografia complementar

ALMEIDA Júnior, A; COSTA JÚNIOR, J. B. de O. Lições de medicina legal. 22.ed.

São Paulo: Ed. Nacional, 1998

DINIZ, Maria. Helena. O Estado Atual do Biodireito. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

FAVERO, Flamínio. Medicina Legal: introdução ao estudo da Medicina Legal,

identidade, traumatologia, infortunística, tanatologia. 12.ed. Belo Horizonte: Vila Rica,

1991.

FRANÇA, Genival Veloso de. Fundamentos de Medicina Legal. 3.ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2004.

TEIXEIRA, Elza Spano; SANTOS, Marcia Regina Soares Seixas. Medicina legal e

genética aplicada à defesa penal. São Paulo: LTr, 1998

Direito da Criança e do Adolescente

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123

Ementa

Princípios do Direito da Criança e do Adolescente. Proteção integral. Direito

Fundamental. Menoridade e responsabilidade penal. Política de atendimento. Atos

infracionais. Medidas sócio-educativas. Justiça da Infância e Juventude.

Procedimentos crimes e infrações administrativas. Prevenção especial. Órgãos

executivos de assistência ao menor.

Objetivo geral

Conhecer e avaliar os Direitos da Criança e do Adolescente, garantindo o direito do

menor à cidadania.

Palavra síntese

Proteção

Bibliografia básica

ELIAS, Roberto João. Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente. 4.ed.

São Paulo: Saraiva, 2010.

ISHIDA, Valter Kenji. Estatuto da Criança e do Adolescente: Doutrina e

Jurisprudência. 13.ed. São Paulo: Atlas, 2011.

ROSSATO, Luciano Alves; LÉPORE Paulo Eduardo; CUNHA, Rogério Sanches.

Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado. 2.ed. São Paulo: RT, 2011.

Bibliografia complementar

ELIAS, Roberto João. Direitos fundamentais da criança e do adolescente. São

Paulo: Saraiva, 2005.

FERREIRA, Luiz Antonio Miguel. Estatuto da Criança e do Adolescente e a

educação: direitos e deveres dos alunos. São Paulo: Verbatin, 2011.

GAMA, Alessandra de Saldanha da. Estatuto da Criança e do Adolescente:

esquematizado. Rio de Janeiro: Ferreira, 2010.

RODRIGUES, Maria Stella Villela Souto Lopes. A adoção na constituição federal o

eca e os estrangeiros. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1994.

SANTOS, Ozéias J. Adoção: novas regras da adoção no Estatuto da Criança e do

Adolescente. São Paulo: Syslook, 2011.

Noções de Libras

Ementa

A Língua Brasileira de Sinais. A importância dos sinais nas práticas educativas.

Noções práticas de sinais e interpretação. Restrições linguísticas da modalidade de

língua gestual-visual. Conteúdos básicos e aspectos gramaticais da LIBRAS.

Objetivo geral

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124

Conhecer a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) para poder se comunicar e auxiliar

os portadores de deficiência auditiva.

Palavra síntese

Comunicação

Bibliografia básica

ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. Atividades ilustradas em sinais das libras. Rio de

Janeiro: Revinter, 2004

GESSER, Audrei. Libras? Que lingua é essa?: crenças e preconceitos em torno da

língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2009.

QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais

brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2009.

Bibliografia complementar

CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte. Enciclopédia da língua

de sinais brasileira: o mundo do surdo em libras. São Paulo: CNPq, 2009.

GOES, Maria Cecília Rafael de. Linguagem, Surdez e Educação. 3. ed. Campinas:

Editores Associados, 2005.

LACERDA, Cristina B. F. de. Intérprete de libras: em atuação na educação infantil e

no ensino fundamental. Porto Alegre: Mediação, 2009.

REIS, Benedicta A. Costa dos; SEGALA, Sueli Ramalho. ABC em LIBRAS. São

Paulo: Panda Books, 2009.

KOJIMA, Catarina Kiguti; SEGALA, Sueli Ramalho. Libras: língua brasileira de sinais

a imagem do pensamento.V.1. São Paulo: Escala, [s.d.].

Ética geral e profissional

Ementa

Conceito e objeto. Ética dos valores. Fundamentos éticos nas relações pessoais e

profissionais. Doutrinas éticas fundamentais. Consciência, virtude e vontade ética.

Histórico da Advocacia e da OAB. As Garantias Constitucionais e Legais da Atividade

de Advocacia. Estatuto da OAB e Código de Ética e Disciplina. Papel Social e

Prerrogativas do Advogado. Sociedade de Advogados. Incompatibilidades e

Impedimentos da Atividade de Advocacia. O Advogado Empregado. Estrutura do

Tribunal de Ética: composição, finalidade e funções. Processo Disciplinar. Infrações

Disciplinares e Sanções. Estrutura Administrativa da OAB

Objetivo geral

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125

Conhecer os valores éticos profissionais do exercício da advocacia, zelando pela

moralidade e observância das normas e procedimentos estatuídos pela Ordem dos

Advogados do Brasil – OAB.

Palavra síntese

Ética

Bibliografia Básica

ACQUAVIVA, Marcus Cláudio. Ética Jurídica. São Paulo: Desafio Cultural, 2002.

NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. 8.ed. São Paulo: Revista dos

Tribunais, 2012.

VIVA, Marcus Cláudio. Advogado Perfeito: Atualização Profissional e

Aperfeiçoamento Moral do Advogado. São Paulo: Jurídica Brasileira, 2002.

Bibliografia complementar

BITTAR, Eduardo C. B. Curso de Ética Jurídica: Ética Geral e Profissinal. 7 ed. São

Paulo: Saraiva, 2010.

BARONI, Robson. Cartilha de Ética Profissional do Advogado. São Paulo: LTr,

2001.

SODRÉ, Ruy de Azevedo. A Ética Profissional e o Estatuto do Advogado, São

Paulo: LTr, 1991.

PERELMAN, Chain. Ética e Direito. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

OLIVEIRA, Elson. A profissão de Advogado. Campinas, SP: Servanda Editora, 2012.

DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS

Ementa

Preparar o operador do direito para lidar com os diversos instrumentos processuais

para efetivação dos direitos coletivos em sentido lato. Esses instrumentos processuais,

tais como a ação civil pública e o mandado de segurança coletivo, estão previstos em

leis infraconstitucionais diversas que formam o denominado microssistema processual

coletivo, que tem em seu centro de gravitação o Código de Defesa do Consumidor e a

Lei da Ação Civil Pública, que se auto-complementam em diversos temas.

Paralelamente, outras leis infraconstitucionais alimentam esse sistema, por exemplo, a

Lei da Ação Popular, o Estatuto do Idoso, a Lei de Improbidade Administrativa, o

Estatuto das Cidades, entre outros. As respostas processuais para dilemas complexos

devem ser buscadas dentro desse microssistema.

Objetivo geral

Conhecer os instrumentos para a defesa dos interesses coletivos e difusos do direito e

analisar seus principais aspectos legais.

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126

Palavra síntese

Efetivação

Bibliografia Básica

ANDRADE, A.; MASSON, C.; ANDRADE, L. Interesses difusos e coletivos esq.

3ªed. São Paulo: Método, 2013.

DIDIER JR., F.; MOUTA, J. H. Tutela jurisdicional coletiva. Salvador: Jus Podivum,

2009.

MANCUSO, R. de C. Jurisdição Coletiva e Coisa Julgada - Teoria Geral das Ações

Coletivas. São Paulo: RT, 2006.

Bibliografia complementar

CAPPELLETTI, M. Acesso à Justiça. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris Editor,

1988.

GRINOVER, A. P. (Coord.) Defesa do Consumidor. 9ª ed., Rio de Janeiro: Editora

Forense, 2007.

GRINOVER, A. P.; WATANABE, K.; MULLENIX, L. Os processos coletivos nos

países de civil law e common law: uma análise de direito comparado. São Paulo:

RT, 2007.

LISBOA, R. S. Interesses Difusos. 7ª ed., São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.

ZAVASCKI, T. A. Processo Coletivo. Tutela de direitos coletivos e tutela coletiva dos

direitos. São Paulo: RT, 2006.

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127

11. Apoio Discente

A coisa mais indispensável a um homem é reconhecer o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento.

Platão

11.1. Serviço de Atendimento ao Acadêmico das Faculdades Integradas de

Ponta Porã

O Serviço de Atendimento ao Acadêmico das Faculdades Integradas de

PontaPorã (FIP/MAGSUL) foi denominado FIP-acadêmico, formado para prestar

atendimento a sua comunidade acadêmica visando à melhoria da qualidade de seus

serviços educacionais, buscando o aprimoramento da formação dos estudantes,

minimizando a evasão e promovendo a melhoria da qualidade de vida.

O FIP-acadêmico funciona nas dependências da faculdade, em horário

específico e pré-determinado, visando a um acesso mais aberto aos alunos e

funcionários da instituição, com a finalidade de:

Aconselhamento - no que se refere às dúvidas particulares e problemas

em que o conselho e as orientações simples podem amenizar a vida

cotidiana.

Atendimento individual ou em grupo - para esclarecimentos àqueles que

precisarem ou que apresentarem qualquer problema que interfira na

sua adaptação à faculdade.

Acompanhamento – verificando e avaliando o processo de

desenvolvimento dos acadêmicos, dos docentes e dos técnicos

administrativos da instituição servindo como um parâmetro para a avaliação

institucional.

11.1.1. Missão e Objetivos do FIP-acadêmico

A missão deste serviço é contribuir para a melhoria da qualidade de vida e

do desempenho da comunidade acadêmica e administrativa, promovendo a

adaptação de todos ao ambiente institucional através de aconselhamento,

atendimento e acompanhamento acadêmico, proporcionando aos acadêmicos o

acesso:

à palestras sobre assuntos diversos;

ao atendimento individualizado por problemas diversos (estresse,

perturbações de humor, fobias, dependências, doenças sexualmente

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128

transmissíveis, entre outros);

ao nivelamento;

ao acompanhamento de ensino.

O objetivo do FIP-acadêmico é oferecer serviços individuais ou em grupos

com a finalidade de:

promover a melhoria do processo de ensino/aprendizagem

proporcionando uma melhor adaptação do acadêmico ao ambiente da

faculdade;

promover a melhoria do relacionamento professor/aluno; promover o bem

estar psíquico do acadêmico;

melhorar o rendimento acadêmico, o entrosamento

docente/discente/administrativo e consequentemente a qualidade de vida

da comunidade acadêmica;

minimizar a evasão acadêmica.

11.1.2. Serviços do FIP-acadêmico:

Ouvidoria;

Nivelamento;

Acessibilidade;

Apoio psicopedagógico.

Estes serviços são desenvolvidos por uma equipe pedagógica composta por:

Coordenador de curso;

Professor ouvidor;

Professores responsáveis pelo nivelamento;

Professor responsável pelo atendimento psicopedagógico.

11.1.2.1. Ouvidoria

A ouvidoria é um canal de opiniões, é um órgão que atende os acadêmicos

dos cursos, individualmente ou em grupos, visando registrar e procurar resolver as

reclamações, sugestões, denúncias e elogios sobre os serviços prestados na

instituição, propondo mudanças e novos procedimentos mediante as deficiências

ou irregularidades apontadas sob o ponto de vista dos interessados.

11.1.2.2. Nivelamento

A faculdade oferece o serviço de nivelamento aos acadêmicos, na própria

instituição, observando, no primeiro bimestre do curso, aqueles que apresentam

algum tipo de dificuldade.

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11.1.2.3. Acessibilidade

A faculdade está implantando progressivamente um programa de

acessibilidade visando à inclusão de acadêmicos com necessidades educacionais

especiais, como forma de acolhimento e permanência desses acadêmicos no espaço

da faculdade, respeitando-se as suas diferenças e necessidades.

Inicialmente, foram construídas rampas de acesso nos diferentes espaços

educacionais, sanitários adaptados e um elevador para o acesso ao segundo piso.

Foi colocada a disciplina LIBRAS, como disciplina optativa, na matriz curricular,

para acadêmicos visando desenvolver o conhecimento básico para que o aluno possa

utilizá-lo em um trabalho de inclusão, ampliando os horizontes e possibilitando a

compreensão das diferenças e a construção de uma sociedade mais igualitária) ao

atendimento daqueles que necessitam da língua de sinais para se comunicar, sendo

normatizada por um regulamento especial introduzido no Manual de Políticas

Institucionais.

Foram adquiridos e-books e tablets, para a biblioteca, visando ao atendemento

de acadêmicos portadores de baixa ou nenhuma visão.

A mais recente inovação foi à instalação de pisos táteis, ou, também chamados

de Sinalização Tátil Direcional, de acordo com a NBR 9050, indicados para áreas

internas e tem como objetivo direcionar e traçar o caminho a ser percorrido, ou seja,

determinar o percurso ponto a ponto para o acadêmico que poseterminair deficiência

visual. Além disso, foram fixadas placas Braille para corrimão informando sobre os

pavimentos no início e no final das escadas fixas e rampas, instalada na geratriz

superior do prolongamento horizontal do corrimão, em alumínio com escrita braile em

sistema estampado. Foram instalados também pictogramas em relevo para

identificação dos setores, que são dirigidos às pessoas com deficiência visual e que

foram alfabetizadas em Braille.

Existe, no Manual de Políticas, um detalhamento das normas de acessibilidade,

que determina também a possibilidade de inclusão de autistas.

11.1.2.4. Apoio Psicopedagógico

O Serviço de Atendimento Psicopedagógico das Faculdades Integradas de

Ponta Porã (FIP/MAGSUL) é um serviço gratuito de apoio psicopedagógico aos

discentes com a finalidade de auxiliá-los tanto na parte psicológica em geral quanto

na parte pedagógica para melhorar o desempenho acadêmico. O serviço

psicopedagógico trabalha em conjunto com o serviço de ouvidoria, em horário

noturno de conhecimento acadêmico ou pelo atendimento

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130

eletrônico.

São ações do serviço psicopedagógico:

acompanhamento da monitoria;

apoio à monografias;

apoio psicológico;

oportunidade de publicação de resumos e artigos de divulgação científica;

oportunidade de acesso à diferentes bolsas de estudos;

oportunidade de participar de atividades de extensão e cursos de

aperfeiçoamento;

oportunidade de participação em projetos de responsabilidade

socioambiental.

oportunidade de excursões didáticas; apoio aos estagiários;

oportunidade de acesso às práticas educativas inovadoras; palestras sobre

assuntos gerais de apoio e formação acadêmica;

informações no site da faculdade sobre temas comportamentais;

proporcionar nas Semanas Acadêmicas dos cursos, palestras sobre

assuntos relativos à área.

O atendimento do serviço psicopedagógico deverá ser realizado por um

pedagogo e, caso necessário, contará como apoio de um psicólogo.

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12. Apoio docente

Um professor de profissão não é somente alguém que aplica conhecimentos produzidos por outros, não é somente um agente determinado por mecanismos sociais: é um ator no sentido forte do termo, isto é um sujeito que assume sua prática a partir dos significados que ele mesmo lhe dá, um sujeito que possui conhecimentos e um saber- fazer provenientes de sua própria atividade e a partir dos quais ele a estrutura e a orienta.

Tardif

Reconhecendo a amplitude e a importância do trabalho docente, a faculdade

procura oferecer diferentes formas de apoio, para que os professores possam

desenvolver seu trabalho com eficiência e motivação. Estes serviços de apoio são:

plano de carreira institucional;

apoio didático-pedagógico em forma de capacitação continuada durante

o ano letivo;

convênios com diferentes empresas que oferecem descontos e prazos;

transporte e alimentação para os que moram fora do município;

apoio para a ida a congressos;

apoio à publicação de trabalhos científicos;

materiais didáticos atualizados; aceso à tecnologia de informação e

comunicação;

incentivo e apoio aos cursos Stricto Sensu.

12.1. Apoio didático-pedagógico/Capacitação Continuada

Um dos objetivos deste serviço é promover a qualidade didático-pedagógica,

propiciando ao corpo docente situações de ensino-aprendizagem nas quais ele

possa continuamente se preparar para o exercício teórico-prático de sua função,

assessorando-o em todas as suas necessidades docentes.

A IES, ao longo do ano letivo, oferece cursos de capacitação continuada para

melhorar a atuação dos docentes, tendo como metas apoiar seus professores nos

seguintes aspectos:

incentivar e apoiar as atividades de ensino, pesquisa e extensão

propostas pelos professores;

promover o relacionamento entre Docentes e Coordenações de Curso;

assessorar os docentes nas atividades de suas responsabilidades;

desenvolver estudos objetivando adequação de currículos à realidade

regional;

apoiar os docentes no que se refere à avaliação do processo

ensino/aprendizagem;

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propor procedimentos que proporcionem melhoria no processo

ensino/aprendizagem;

planejar conjuntamente a utilização dos recursos audiovisuais; promover a

formação/capacitação continuada dentro e fora da IES;

incentivar e auxiliar os docentes na participação em eventos científicos e

nas suas publicações;

promover estudos para a aplicabilidade dos projetos de curso,

evidenciando- se a transdisciplinaridade e a interdisciplinaridade.

Essas metas foram detalhadas no Plano de desenvolvimento Institucional e no

Manual de Políticas.

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13. Avaliação

13.1. Avaliação Discente

Os professores deveriam estar mais intimamente associados às decisões relacionadas com a educação. A elaboração de programas escolares e de materiais pedagógicos deveria fazer-se com a participação de professores em exercício, na medida em que a avaliação das aprendizagens não pode ser dissociada da prática pedagógica

(Delors, 1999, p. 165)

A avaliação discente, ou avaliação da aprendizagem tem como base as

regulamentações previstas no Regimento Interno da Faculdade de Direito, sendo

desenvolvida com base em dados quantitativos e qualitativos, utilizando como

principais instrumentos: avaliações escritas ou orais e os trabalhos de pesquisa

realizados pelos discentes tanto em sala de aula como fora dela, investigando sua

realidade na busca da articulação entre teoria e prática, através de investigação

bibliográfica e de campo, visando à compreensão da sociedade e sua relação com o

que é ensinado em sala de aula. A avaliação é vista não como uma medida punitiva,

mas como um instrumento de melhoria contínua do processo de ensino objetivando

o perfil traçado pela instituição. Ela oportuniza o crescimento do discente rumo à

vida profissional e do docente como reflexão de sua prática; os erros são encarados

como um processo de busca pelo acerto.

13.2. Avaliação institucional

A avaliação é o mecanismo de acompanhamento sistemático e contínuo sobre

as condições estruturais, pedagógicas e de funcionamento da instituição, visando o

constante aperfeiçoamento da qualidade de ensino oferecido, tendo como referencial

a proposta pedagógica e o perfil que se deseja formar.

A avaliação institucional constará de: avaliação interna, organizada pela

própria IES, denominada de auto-avaliação, envolvendo seus diversos segmentos, e

a avaliação externa organizada e executada pelos órgãos competentes, ou por

especialistas de outras universidades, empregadores, ex-alunos e representantes de

associações de classe. Estas duas formas de avaliação devem atender: o

cumprimento da legislação de ensino, o cumprimento da proposta pedagógica, a

formação continuada e inicial do corpo docente e administrativo, o investimento em

qualificação de recursos humanos, o desempenho da equipe, a qualidade da

estrutura física, equipamentos, a organização da escrituração e do arquivo escolar; a

articulação com comunidade, o desempenho dos alunos frente aos objetivos

propostos e as competências desenvolvidas.

A avaliação institucional será processual, incluindo-se coleta de dados, análise

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desses dados e apresentação dos resultados aos interessados, sempre com o intuito

de melhorar a prática escolar, oportunizando-se uma reflexão sobre a ação e sobre

os resultados desta ação. A avaliação institucional deverá oferecer a equipe da IES

dados para se corrigir possíveis falhas para a melhoria do processo de ensino-

aprendizagem e do atendimento em geral, levando-se em conta a coerência,

eficiência e a eficácia das ações.

O objetivo da avaliação institucional é: desenvolver e consolidar o programa

de avaliação institucional nas faculdades como um aferimento capaz de fornecer

subsídios, em suas dimensões política, acadêmica e administrativa, para o

autoconhecimento institucional e o aprimoramento da qualidade da gestão, do ensino

de graduação, das atividades de pesquisa e extensão.

13.2.1. Metodologia da Avaliação Institucional

Enquanto instituição integrante da rede de educação superior, a faculdade

adotará, inclusive, os instrumentos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação

Superior (SINAES), instituído pela Lei no. 10.861, de 14 de abril de 2004 e

regulamentado pela Portaria n. 2.051, de 9 de julho de 2004.

Como parte de um mesmo sistema de avaliação, cada um desses processos

será desenvolvido em situações e momentos distintos, fazendo uso de instrumentos

próprios, mas articulados entre si. Eles abordarão dimensões e indicadores

específicos, com o objetivo de identificar as potencialidades e insuficiências dos

cursos, promovendo a melhoria da sua qualidade e relevância e, por conseqüência,

da formação dos estudantes – e, ainda, fornecendo à sociedade informações sobre a

educação superior no país.

13.2.2. Etapas da avaliação Institucional

Sensibilização Continuada, Avaliação Interna e externa, reavaliação e

reformulação e difusão. A Comissão Permanente de Avaliação (CPA) possui projeto

próprio e plano de trabalho.

13.2.3. Ações decorrentes das avaliações

Existem ações decorrentes das avaliações internas e externas.

As avaliações internas, explicitadas no item acima, são executadas pela

Comissão Própria de Avaliação – CPA, tendo como objetivo orientar todos os setores

da instituição para a melhoria da qualidade dos serviços oferecidos. Entre as várias

ações, a CPA orientou:

o Corpo Docente: melhorando a titulação, horário de trabalho, apoio ao

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professor na elaboração das avaliações, implementação dos recursos

didáticos com reuniões de: capacitação continuada, pedagógicas e

administrativas;

o Corpo Discente: melhoria do horário de aulas; mais recursos didáticos;

ampliação do atendimento do Núcleo de Prática Jurídica; melhoria no

controle de presença; ampliação das as atividades de extensão e

responsabilidade social; atendimento aos acadêmicos com dificuldades

com aulas de nivelamento; procurou- se criar uma mentalidade em todos

os semestres de valorização do processo ensino/aprendizagem através da

aquisição do conhecimento;

estrutura física: melhoria das instalações para cada setor ter seu espaço

(NDE, CPA, sala de professores, ouvidoria, serviço de reprografia, salas de

aula); biblioteca com acervo aberto; remodelação na estrutura física para

acomodar melhor a comunidade acadêmica; climatização de todas as

salas de aula; instalação de projetores multimídia em todas as salas;

reestruturação do sistema de informação da biblioteca;

documentação: implementação do controle das atividades dos diversos

setores através de atas; reestruturação dos sistemas de informação

relativos ao controle acadêmico; elaboração de um novo Projeto Político

Pedagógico atendendo a interdisciplinaridade e a regionalidade.

A Direção do Curso de Direito das Faculdades Integradas de Ponta Porã,

mantidas pela AESP para reformulação do curso tomou como base os documentos

oriundos das avaliações externas anteriores, tais como: visitas in loco, CPC,

desempenho do ENADE e do Exame de Ordem da OAB, sob a direção da

Anhanguera Educacional. O novo grupo estudou e implantou uma nova realidade

pedagógica que está descrita neste Projeto de Curso, cuja preocupação principal é

sanar as deficiências apontadas e apresentar uma nova realidade educacional,

destacando-se os seguintes tópicos:

novo projeto pedagógico interdisciplinar e contextualizado; revisão de

todas as práticas executadas na rotina diária no curso, maior

participação docente nas atividades do curso, implantação de um NDE

atuante, revisão nas Criação de um Núcleo Docente Estruturante atuante;

construção e implantação de um novo Projeto Político Pedagógico pelo

NDE;

elaboração de uma nova Matriz Curricular que atenda às DCN –

Diretrizes Curriculares Nacionais e amplie o nível e conhecimento

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acadêmico, focando num contexto interdisciplinar, regional e globalizado.

Revisão nas políticas docentes, discentes e administrativas;

Contratação de novos docentes com titulação de Mestrado e Doutorado

que atenda às especificações legais;

Melhoria nos processos da CPA e;

criação de um novo sistema de ouvidoria para melhor atender aos acadêmicos;

reestruturação da Biblioteca, com aquisição de novos volumes,

melhorando o acervo, cujos exemplares já haviam sido atualizados em

face do Termo de Conduta.

criação e implantação de um projeto de ensino para melhoria do

desempenho dos acadêmicos no ENADE e no Exame de Ordem da OAB,

com sucesso já demonstrado, pois na turma de formandos 2012, dos 37

alunos, 6 já passaram (em novembro/2012) na prova da OAB.

reabertura do Processo de Renovação do reconhecimento junto ao

Ministério da Educação.

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14. Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no processo ensino

aprendizagem

Para segurança do atendimento educacional proposto pela FIP/Magsul, utiliza-

se um sistema de gestão educacional que oferece informações confiáveis,

segurança, suporte técnico online, facilidade, para docentes, discentes e

administrativos, de uso e acesso de qualquer lugar e a qualquer hora. Os professores

têm as tarefas facilitadas e podem interagir mais livremente com os alunos. Com

informações registradas em tempo real, os alunos podem ser mais próativos no seu

acompanhamento escolar. O aluno tem acesso ao boletim online e diversos

documentos disponibilizados pelo professor, além de um melhor canal de

comunicação com ele, com outros setores da instituição e com outros estudantes.

Existe outro sistema de informação gerado por um programador local,

especificamente elaborado para atender soluções específicas. A biblioteca também

conta com programa específico de gestão e controle.

A FIP/Magsul disponibiliza aos acadêmicos o site www.fipmagul.com.br para

informá-los sobre tudo o que acontece na instituição. Também é disponibilizada a

internet wireless aos alunos para facilitar pesquisas em sala de aula.

Os professores utilizam a tecnologia da informação na atualização de

conteúdos, através da busca de novas doutrinas expostas em livros, artigos

científicos e afins expostos na internet. Outrossim, também utilizam a tecnologia da

informação recorrendo aos mais recentes entendimentos da jurisprudência através

dos sítios na internet dos tribunais estaduais, federais e tribunais superiores. O

recurso também é utilizado para o envio de notas de aula, de material de apoio e

informações afins para o desenvolvimento das disciplinas. Por fim, utilizam a

tecnologia da informação e comunicação para lançar faltas, notas, planos de ensino e

demais dados necessários para o registro de aulas, faltas, notas etc.

A tecnologia da comunicação também é utilizada pela direção da faculdade

para criar um canal direto entre a mesma e seus coordenadores. O projeto bom dia

coordenador, por meio de e-mail e whatsApp, serve como um canal diário entre:

direção, coordenação e professores. Todos os dias, a diretora c o n v e r s a, on - l i n e,

c o m seus coordenadores. Este projeto gera um segundo, chamado bom dia

professor, no qual os professores recebem e-mails dos seus coordenadores com

lembretes necessários. Caso necessário, os professores fazem a devolutiva criando

assim uma comunicação dinâmica. Existe também um canal com os colaboradores do

setor de informática para que providenciem tudo aquilo que o professor precise para

dar uma boa aula.

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15. Considerações Finais

Só o bem neste mundo é durável, e o bem, politicamente, é todo justiça e liberdade, formas soberanas da autoridade e do direito, da inteligência e do progresso.

Rui Barbosa

Esta proposta está implantada desde 2011, e, com ela, o currículo do Curso de

Direito das Faculdades Integradas de Ponta Porã foi implementado com uma forma

mais dinâmica e atual de ensino:/aprendizagem. O s conceitos do curso

aumentaram, tanto no ENADE quanto na avaliação institucional externa. Contamos

com: uma CPA que orienta as decisões a serem tomadas; um NDE atuante; uma

coordenação participativa; um grupo de professores que dialogam para que os

objetivos deste projeto sejam atingidos; e um estágio eficiente para os acadêmicos e

para a comunidade.

Para que este projeto se transforme no currículo ideal para este curso,

oferecemos: capacitações continuadas presenciais e on-line; e reuniões pedagógicas

e administrativas. Assim, as equipes, administrativa e pedagógica da faculdade, se

unem em torno de ideias comuns: a implantação deste projeto, como uma possível

prática inovadora que transforme os rumos do Curso de Direito, em relação às

possibilidades dos acadêmicos e às expectativas sociais. Acreditando como Coll

(1996, p.320) que:

Melhorar a qualidade da educação implica melhorar os processos de ensino e aprendizagem que ocorrem nas salas de aula, implica introduzir mudanças naquilo que é ensinado e aprendido nas escolas, e sobretudo na forma como se ensina e como se aprende. Assim, a mudança curricular é uma condição necessária para realizar uma reforma educacional que aspire a melhorar a qualidade da educação.

A equipe pedagógica do Curso de Direito das Faculdades Integradas de

Ponta Porã (FIP/MAGSUL) se sente realizada: por ter construído este projeto; e por

poder implantá-lo, acreditando na melhoria da qualidade do processo

ensino/aprendizagem desta instituição de ensino superior. para tanto, sempre que

possível, o apresenta em eventos educacionais fora da IES para que a comunidade

externa possa também avalia-lo.

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ANEXOS

Composição do Núcleo Docente Estruturante – NDE 2016

Professor Titulação

Ioneide Negromonte de Vasconcelos Rocha Doutora

Maria de Fátima Viegas Josgrilbert Doutora

Danyelle Bezerra Terhorst Mestre

Lysian Carolina Valdes (convidada) Mestre

Marko Edgard Valdez Mestre

Rogério Andrade Mestre

Titulação do corpo docente do curso de Direito - 2016

Professor Titulação Regime de

Trabalho

ALESSANDRA VIEGAS JOSGRILBERT MESTRE PARCIAL

ANDERSON LUIZ VIVAN ESPECIALISTA HORISTA

ANDRE SOARES FERREIRA MESTRE PARCIAL

ANDRÉ QUINTINA CARDINAL ESPECIALISTA HORISTA

ARQUIMEDES ALEZ JARA ESPECIALISTA PARCIAL

BRUNA RAFAELA BOBATO SEREJO MESTRE PARCIAL

CARLOS ALBERTO VITORATTI ESPECIALISTA PARCIAL

CARLOS ALEXANDRE HERREIRA MESTRE HORISTA

CAROLINE DO AMARAL POLIDO DOUTORA INTEGRAL

DANYELLE BEZERRA TERHORST MESTRE PARCIAL

FABIO ROGÉRIO PINHEL MESTRE PARCIAL

FABRICIO BRAUN MESTRE PARCIAL

IONEIDE NEGROMONTE DE VASCONCELOS Doutora PARCIAL

JHONATAN YURI ORTIZ ESPECIALISTA HORISTA

LUIZ TADEU MARTINS DE OLIVEIRA ESPECIALISTA HORISTA

LYSIAN CAROLINA VALDES MESTRE PARCIAL

MARCO AURÉLIO CLARO ESPECIALISTA PARCIAL

MARIA DE FÁTIMA VIEGAS JOSGRILBERT PÓS-DOUTORA INTEGRAL

MARKO EDGARD VALDES MESTRE INTEGRAL

RICARDO SOARES SANCHES DIAS ESPECIALISTA HORISTA

ROGÉRIO DE ANDRADE MESTRE INTEGRAL

VALDINEI APARECIDO DE OLIVIERA MESTRE HORISTA