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MOREIRA DE CÓNEGOS Rua Laurinda F. Magalhães, nº 42 Telefone 253 563 250 S. MARTINHO DO CAMPO Av. Manuel Dias Machado, 283 Telemóvel: 919 366 189 VILA DAS AVES Rua D.Nuno Álvares Pereira, 27 (Largo da Mariana) Telefone: 252 941 316 entre MARGENS QUINZENAL | 08 FEVEREIRO 2018 | N.º 598 DIRETOR: AMÉRICO LUÍS FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO DESPORTIVO DAS AVES | PÁGINAS 16 E 17 FIM DE SEMANA MIEC entra no jogo de equilíbrios de Ernesto Knorr Obras inéditas do escultor espa- nhol ficam patentes no Museu Internacional de Escultura Con- temporânea até inícios de abril. Castro Fernandes escreve sobre a reforma do sistema eleitoral Opinião: antigo autarca de Santo Tirso dá início a colaboração men- sal com o jornal Entre Margens. Trio de golos para afugentar a crise Vitória larga frente ao Boavista (3- 0) cola Desportivo ao comboio de equipas que luta pela manu- tenção. Primeira vitória de José Mota desta terça-feira, 6 de fe- vereiro, não retira Aves da lanterna vermelha, mas permite ao clube respirar e continuar a sonhar. Ministro da Economia (outra vez) em Santo Tirso para ver ‘como se trabalha bem’ CALDEIRA CABRAL | PÁG. 10 FOTO: VASCO OLIVEIRA

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MOREIRA DE CÓNEGOSRua Laurinda F. Magalhães, nº 42

Telefone 253 563 250

S. MARTINHO DO CAMPOAv. Manuel Dias Machado, 283

Telemóvel: 919 366 189

VILA DAS AVESRua D.Nuno Álvares Pereira, 27

(Largo da Mariana)Telefone: 252 941 316

entreMARGENSQUINZENAL | 08 FEVEREIRO 2018 | N.º 598 DIRETOR: AMÉRICO LUÍS FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

DESPORTIVO DAS AVES | PÁGINAS 16 E 17

FIM DE SEMANA

MIEC entrano jogo deequilíbriosde Ernesto KnorrObras inéditas do escultor espa-nhol ficam patentes no MuseuInternacional de Escultura Con-temporânea até inícios de abril.

Castro Fernandesescreve sobre areforma dosistema eleitoralOpinião: antigo autarca de SantoTirso dá início a colaboração men-sal com o jornal Entre Margens.

Trio de golos paraafugentar a criseVitória larga frente ao Boavista (3-0) cola Desportivo ao comboio deequipas que luta pela manu-tenção. Primeira vitória de José

Mota desta terça-feira, 6 de fe-vereiro, não retira Aves da lanternavermelha, mas permite ao cluberespirar e continuar a sonhar.

Ministro daEconomia

(outra vez) emSanto Tirso para

ver ‘como setrabalha bem’

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FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 8 FEVEREIRO 2018

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens.

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nesta primeirasaída de fevereiro foi o nosso estimado assinante Luís Manuel Martins Araújo,

residente na rua dos Aves, em Vila das Aves.

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Caí em tentação e acabei por comen-tar, num vídeo do YouTube, “Ira Kaplanbrought me here”. Apesar de torcero nariz à expressão viral, a verdade éque a usei como forma de agradeci-mento. Foi o líder dos Yo La Tengo querecomendou um disco dos The Cleanna rubrica “Records of my Life” doNorthern Transmissions, um site dedi-cado à música. Os elogios dele forampara “Compilation” que, como o nomeindica, reúne alguns temas do gru-po. Desviei-me e encontrei “Vehicle”,de 1990. Trata-se do primeiro álbumde estúdio da banda. Tendo em contaque se formaram em 1978 estranha-se, de imediato, o intervalo de dozeanos. Analisando o historial, vemos,essencialmente, alguns EP (extendedplays) e singles do início dos anos 80e uma consequente quebra de activi-dade. No final da década, reuniram-se para vários concertos e lançaram,

finalmente, este registo.Produzido por Alan Moulder que

mais tarde trabalharia com Nine InchNails, The Smashing Pumpkins ou In-terpol, entre outros, “Vehicle” mostraum som mais polido. Às primeirasaudições ficamos deliciados com asmelodias centrais. Se nos lembramosde dois gigantes da nossa prateleira– “Forever Breathes the Lonely Word”(Felt) e “Crazy Rhytms” (The Feelies) –é um óptimo sinal. Agarramos a opor-tunidade para extrair o máximo do espí-rito frenético (riffs nervosos de “I WaitAround”) em harmonia com um sen-timento pop (tons delicodoces de “Du-nes”). Abundam ritmos quentes e di-nâmicos. Focamo-nos nos contrastesdas vozes e das guitarras, envolvidosna sequência coerente das canções.

A reedição de 2013, tal como aque está disponível no Spotify, acres-centa o EP “In-A-Live”, captado noFulham Greyhound em 1988. Sãoquatro testemunhos da força do trioneozelandês ao vivo. Dificilmente sefica indiferente às enérgicas “PointThat Thing Somewhere Else” e “Whate-ver I Do Is Right”. Invejamos quemesteve presente no palco londrino. Nãoera preciso ir à Oceania para os ver. |||||

GUIMARÃES | CINEMA

SANTO TIRSO | CARNAVAL

Harmoniasfrenéticasvindas daNova Zelândia

A noite de 12 de fevereiro, no LargoCoronel Baptista Coelho, promete serde arromba, com um corso carnava-lesco composto por mais de umadezena de entidades participantes eum concurso de máscaras. A iniciati-va, da Câmara Municipal de SantoTirso, tem início às 21h30.

Uns dias antes, já esta sexta-feira,a partir das 14h00, milhares de cri-anças das escolas do concelho par-ticipam no mega desfile de carnaval.Com partida do Largo da Feira, asruas da cidade vão ser invadidas porpersonagens dos livros, das telas decinema e das histórias de encantar.

A festa prossegue então, depois,na noite de 12 de fevereiro. O desfi-le de mascarados, organizado pelaCâmara de Santo Tirso e com a parti-cipação de mais de uma dezena deentidades, sairá da Rua do Picoto às21h30, passando pela Rua Dr. A. J.

O filme de regresso dos irmãosSafdie (Ben e Josh), à sua pas-sagem pelo último Festival deCannes foi talvez o que maisdividiu a crítica especializada.Chama-se “Good Time” e é ahistória de um assalto falhadonuma noite nova-iorquina vi-olenta. O filme é exibido estedomingo, dia 11, às 21h45, nogrande auditório do CentroCultural Vila Flor, em Guima-rães. O filme conta-nos a histó-ria de Constantine Nikas, umindivíduo apostado em assal-tar um banco e, com o dinhei-ro do saque, recomeçar umanova vida com Nick, o irmãomais novo, que sofre de pro-blemas mentais. Contudo, ape-sar de tudo ter sido estudadoao milímetro, o golpe acaba porcorrer mal, o que faz com queNick, num momento de des-controlo total, seja capturadopela polícia. Determinado aresgatá-lo, Constantine embar-ca numa perigosa viagem pelosubmundo de Nova Iorque, nu-ma tentativa desesperada dearranjar dez mil dólares para afiança do irmão, salvando-o daviolência da prisão. O filmeconta com as interpretações deRobert Pattinson, Benny Safdie,Taliah Webster e Jennifer JasonLeigh, entre outros. |||||

Dentro de portas -Good Time ouum contode perdedores

Festa dos foliõesarranca esta sexta

- “Vehicle”

“Produzido por AlanMoulder que maistarde trabalharia comNine Inch Nails, TheSmashing Pumpkins ouInterpol, entre outros,“Vehicle” mostra umsom mais polido. Àsprimeiras audiçõesficamos deliciados comas melodias centrais”.

A TARDE DESTA SEXTA-FEIRA ESTÁ RESERVADA AOS ALUNOSDAS ESCOLAS DO CONCELHO. NO DIA 12 DE FEVEREIROHÁ CORSO CARNAVALESCO E CONCURSO DE MASCARADOS

Pires de Lima e Rua Sousa Trêpa, e termi-na no Largo Coronel Batista Coelho.

Entre os participantes do Carna-val de Santo Tirso estarão o Grupode Gaiteiros da Ponte Velha, Ritmo’CAID, Palco-Academias de Dança, PatyFitness, Capoeira, keep on Dancing,LTW – Less Than a Week, Daniel Carnei-ro Health & Fitness, Ginásio OAMIS,União de Freguesias de Santo Tirso,Couto (Santa Cristina e São Miguel)e Burgães, Grupo de Samba de Refo-jos e Companhia de Amigos do Ave.Durante a noite, haverá ainda lugarpara um concurso de mascarados.

No caso de as condições climatéri-cas não permitirem que a festa se façana rua, a Câmara Municipal de San-to Tirso tem previsto que o desfile dasescolas de dia 9 de fevereiro se rea-lize na Fábrica de Santo Thyrso e quea noite de carnaval tenha lugar noPavilhão Municipal. |||||

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ENTRE MARGENS | 8 FEVEREIRO 2018 | 03

Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Av. Comendador Silva Araújo, nº 3594795-003 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105TLM: 919 696 844Email: [email protected] www.cinaves.com

SEXTA, DIA 09 SÁBADO, DIA 10Aguaceiros. Vento fraco.Max. 14º / min. 4º

Céu nublado. Vento fraco.Máx. 13º / min. 1º

Chuva. Vento fraco.Máx. 14º / min. 6º

DOMINGO, DIA 11

SANTO TIRSO | EXPOSIÇÃO

O Museu Internacional de Escultu-ra Contemporânea acolhe a partirdesta sexta-feira a exposição “Dinâ-micas de Encontro” composta porquinze esculturas, desenhos e ma-

MIEC entrano jogo deequilíbriosde Ernesto Knorr

OBRAS INÉDITAS DO ESCULTORESPANHOL FICAM PATENTES NO

MUSEU INTERNACIONAL DEESCULTURA CONTEMPORÂNEA, EM

SANTO TIRSO, ATÉ INÍCIOS DEABRIL. A EXPOSIÇÃO INAUGURA ESTA

SEXTA-FEIRA, ÀS 19 HORAS

quetas do espanhol Ernesto Knorr.Com um percurso profissional dequarenta anos, a obra de Knorr fazparte de importantes coleções pú-blicas e privadas, com especial des-taque para as intervenções feitas emespaços públicos, nomedamente naregião das Astúrias. Ernesto KnorrAlonso nasceu em Vitória em 1957,tendo iniciado a sua atividade comoescultor em 1978. A sua obra tra-duz uma linguagem muito pessoale carateriza-se pelo acoplamento deformas geométricas elementares paraconfigurar estruturas mais comple-xas, de carácter abstrato e construti-vista, em que a combinação de ele-mentos simples permite criar jogosde tensões muito sugestivos. “Movi-mento” e “equilíbrio” são duas daspalavras-chave do seu trabalho, nes-te último caso, não raras vezes a raiaro impossível.

Os materiais utilizados pelo es-cultor espanhol são principalmenteo aço e, em menor percentagem, amadeira. Dialogando com o espaço,apela para a emoção e busca umuniverso de relações vitais entre aspartes e meio ambiente, num jogode equilíbrio e tensões.

Artífice de uma obra habitada porritmos pessoais, perpassando a poé-tica do vazio, a sua expressão é umconfronto permanente entre a ma-téria e o espaço. Herdeiro da escolabasca de escultura, Knorr está com-prometido num diálogo permanen-te com a natureza na procura de umaexperiência intensa em que convi-vem a criatividade e a capacidade demodificar a paisagem. Dinamismo eleveza, emoção suave, intimidade como espaço, o artista mergulha nummicrocosmo que acentua o mundopoético e brincalhão de uma sedu-ção geométrica, vertical e visual.

“Dinâmicas de Encontro” que éinaugurada esta sexta-feira às 19 ho-ras, fica patente ao público no Mu-seu de Escultura Contemporânea até8 de abril. A entrada é livre. |||||

Capicuarenovaformato

FAMALICÃO | MÚSICA

Depois de um ano entre concer-tos da tour “Medusa” e do novotrabalho para crianças “Mão Ver-de” (em parceria com Pedro Ge-raldes), sempre com muitos ou-tros projetos pelo meio, Capicuafechou o ano de 2016, apresen-tando-se pela primeira vez combanda no grande auditório doCentro Cultural de Belém. Agora,é chegada a ver da rapper se apre-sentar na Casa das Artes de VilaNova de Famalicão. O concerto,com banda (como surge subintitu-lado, realiza-se esta sexta-feira (9de fevereiro), às 21h30.

Neste novo espetáculo, jun-tam-se ao núcleo duro de estra-da, composto por D-One (sam-ples e scratch), Virtus (programa-ção e samples) e M7 (na voz desuporte), os recém-chegados Ri-cardo Coelho (bateria), Luis Mon-tenegro (baixo, guitarra e sinteti-zador) e Sérgio Alves (teclados);numa nova formação, que veiotraçar uma diagonal à discografiade Capicua, para interpretar mú-sicas de todos os álbuns e mixta-pes, com novos arranjos e ener-gia renovada. |||||

Neve em Fevereiro, presságio de mau celeiro

Neve em fevereiro,presságio de mau celeiro

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04 | ENTRE MARGENS | 8 FEVEREIRO 2018

DESTAQUE

“Catió era a nova esperança. Terradistante, isolada do resto, rodeadade braços de mar por quasetodos os lados. Terra de gentedesconhecida, que não conhecia oseu passado, gente que iria deixarviver a esperança nascida numdia santo, antes de Obem. (...)A esperança de uma nova vida,uma vida que se queria de sossego,de amor, de felicidade. Uma vidaem harmonia consigo próprio ecom o próximo.” (Sila,1995)

||||| TEXTO: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Catió foi para mim, enquanto jovemalferes miliciano do exército portugu-

Catió, Guiné:rasgos dememóriase esperançasLUÍS AMÉRICO FERNANDES, ALFERES MILICIANO, ESTEVE NA GUINÉ-BISSAU DE JULHO DE 1972 A AGOSTO DE 1974. VIVEU O 25 DE ABRILPOR TERRAS AFRICANAS E AGORA, QUATRO DÉCADAS DEPOIS,O EX-DIRETOR DO ENTRE MARGENS DISPÕE-SE A EXPLORARA MEMÓRIA, A SUA E A DE UM CONFLITO, COM O DESEJODE VOLTAR A UM LOCAL ONDE O FUTURO TARDA A CUMPRIR-SE.

ês, nos últimos tempos do colonialis-mo na Guiné, entre 1972 e 1974,uma terra de exílio mas também degrande aprendizagem. O aquartela-mento em que nos encontrávamosfortificados e integrados num Bata-lhão de Serviços e numa CompanhiaIndependente (a CART 6251) era umbaluarte destinado a proteger uma vilacolonial com o seu centro urbano cara-terístico: igreja matriz, a administra-ção, o mercado e estabelecimentos co-merciais, a missão católica de padresitalianos e os correios. Uma periferiade tabancas tradicionais de etniasfula, papel e outras, terminando numcais onde atracavam lanchas peque-nas e médias de abastecimentos emfrescos, ao ritmo das marés e numaaerogare onde chegava e donde par-tia o que de mais precioso nos uniaaos familiares e namoradas, o correio.

Para lá deste perímetro urbano jáera arriscado, só se progredindo emgrupos de combate devidamente ar-mados e municiados. Havia, a cercade três quilómetros, populações deetnia balanta aglomeradas em taban-cas como a do Quibil ou, a cinco, seisquilómetros no Ilhéu do Infanda, nasquais desenvolvemos uma intensaatividade de apoio e de urbanizaçãoe melhoria de moranças tradicionaiscom colocação de coberturas de zin-

co e construção de poços, bombas ebebedouros, para além de salas deaula. O sentido desta atividade eragarantir a permanência e a autode-fesa de populações suscetíveis de vi-rem a ser atraídas para as hostes doPAIGC que, para além de certos limi-tes naturais como rios e matas den-sas, nos moviam uma guerra de guer-rilha implacável e uma teia de ata-ques à mão armada.

E mesmo procurando manter lar-gas distâncias desses limites, estáva-mos também obrigados a garantir umdispositivo de proteção ao aquarte-lamento e à vila através de patrulha-mentos em rotação contínua para queos guerrilheiros se não aproximas-sem para ataques de proximidade. Oque ocorria com mais frequência eramflagelações com foguetões lançadospor pequenos núcleos de guerrilhaa partir de orlas de matas situadas

além de 15 quilómetros e que, o maisdas vezes, falhavam o alvo prediletoque era o quartel, ou quando muitoatingiam as populações sob nossocontrolo, para as atemorizar. Estes ata-ques eram normalmente mensais (epor isso dizíamos que era o nossoperíodo de “menstruação”), e, 5 se-gundos após o clique de saída a quedepressa o nosso ouvido se habituou,havia que correr como ratos para asvalas e abrigos e aguardar que caís-sem com grande estrondo e fúria forado nosso alcance, enquanto as pe-ças de artilharia pesada ripostavamou se pedia auxílio à aviação deBissau que com prontidão relativa en-viava os terríveis “Fiat” a descarregarpotentes bombas sobre o inimigo.

O terreno em que decorreram asações e reações de um grupo de maisde duas centenas de soldados por-tugueses enviados sem apelo e com

LUÍSAMÉRICO

FERNANDES1973

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ENTRE MARGENS | 8 FEVEREIRO 2018 | 05

agravos para o “Cú de Judas” destaex-colónia, em nome da defesa deuma Pátria dita una e pluricontinental,do Minho até Timor. Ações e reaçõesque, contra as piores expetativas, nãose limitaram a ações de defesa e deataque mas tiveram também uma com-ponente de desenvolvimento e dealgum progresso em circunstâncias di-fíceis para nós e para populações sobo nosso controlo. Foi também para nósuma oportunidade de conhecermosa diversidade etnocultural dos povose etnias que compunham esta com-plexa sociedade em vias de sair dotribalismo tradicional e a entrar a pas-sos largos numa fase de autonomiae ou de independência nacional.

As memórias que guardo e a arcade fragmentos do meu arquivo foto-gráfico ficam agora mais enriquecidas,quatro décadas depois, com os de-poimentos e testemunhos que daque-las bandas me chegam através da li-teratura e dos contactos e amizadesque vou mantendo com naturais, pes-soas que para cá emigraram e volun-tários ao serviço de ONGs que látrabalham em prol do desenvolvimen-to e da educação dos povos da atualRepública da Guiné-Bissau, integrantedos PALOPs (País africano de LínguaOficial Portuguesa) a quem devemosobrigações de Cooperação.

SPÍNOLA, AMÍLCAR, ABRIL E OFIM DO COLONIALISMOE A GUERRA FRATICIDAEntretanto, decorridas estas quatrodécadas, até parece que correrammais vertiginosamente que aquelesdois anos vividos em Catió cristaliza-dos na minha memória com as suassombras, mágoas e abalos (com maisou menos “stress pós-traumático”) mastambém com as emoções boas de ter-mos feito uma “campanha” pela positi-va onde o respeito pelo outro e pelassuas diferenças, a tolerância e o civis-mo suplantaram em muito o militaris-mo e o colonialismo de fim de linha.

Aliás, convém que se diga, desdelogo, que iniciámos a nossa comissãomilitar com a sensação de que esteseram tempos de viragem e o próprioGeneral Spínola, comandante-chefee Governador da província, num “bree-fing” de receção aos oficiais recém-chegados, foi ao ponto de dizer queuma guerrilha como esta não tinhasolução militar mas política e, ao seujeito, defendia e queria no terrenouma nova perspetiva de desenvolvi-mento, respeito e promoção das po-pulações nativas sob o lema “por umaGuiné melhor”, solicitando o maiorempenho de todo o aparelho militar

numa campanha psicossocial demelhoria das condições de vida daspopulações de que a face mais visí-vel eram os “Reordenamentos”.

Aconteceu o que aconteceu, o as-sassinato de Amílcar Cabral, 20 dejaneiro de 73, a escalada da guerri-lha e o 25 de Abril em Portugal, asnegociações com os movimentos delibertação que lutaram pela indepen-dência das ex-colónias, a implanta-ção nos aparelhos do estado das no-vas repúblicas de quadros com pou-ca formação política e técnica, a lutafratricida pelo poder entre dirigentes enovas guerras internas que, em vezde favorecerem a democracia e o pro-gresso o inibiram dando lugar à cor-rupção, ao nepotismo e à paralisa-ção de todo um conjunto de servi-ços de coordenação territorial que,no caso da Guiné, estavam fortemen-te dependentes de uma logística mi-litar colonial.

Hoje, felizmente, a organizaçãonão-governamental (ONG) “Na Rotados Povos” veio revitalizar o tecidosocioeducativo de Catió com a recu-peração de estruturas que ficaram a

degradar-se no terreno, como as es-colas dos Reordenamentos alargan-do assim a sua ação educativa a todaa região do Tombali, incluindo nes-se esforço uma área que a adminis-tração colonial e o Exército tinhamperdido definitivamente para a Guer-rilha, como a “Ilha do Como”.

Foi com enorme emoção que sou-be através de uma das voluntárias daOrganização, Susana Antunes que a“vossa escola do Ilhéu do Infanda(Djiu de Infanda)”, constituída porduas salas, uma das quais construídapelos serviços de reordenamento daCart 6251, por mim dirigidos, “foi en-contrada em 2012 no estado lamen-tável já aparentava outro visual como equipamento adequado para fun-cionar como sala de aula, fruto doempenhamento da organização quepara lá vem transportando através decontentores e de transitários que se-guem pela costa ocidental africanaimensos carregamentos de livros,material didático e equipamentos di-versos, como ainda agora sucedeucom o 17º carregamento”. A nossaescola ou parte dela ganha nova almae é para aqui que se realiza a campa-nha de bicicletas referida na ediçãoanterior do Entre Margens, por for-ma a permitir maior mobilidade dealunos e pessoal auxiliar para a es-cola das imediações de Catió.

AS REDES SOCIAISE A IDEIA DE VOLTAROs meus contactos através das re-des sociais, iniciados primeiramentecom uma página do Facebook “Catió-Sul”, pioneira naquelas terras, permi-tiu-me fazer uma divulgação de fotosde arquivo daqueles tempos e, curi-osamente, despertou logo a atençãode cationenses espalhados pelo mun-do desde Bissau, incluindo Portugal.Através das fotos, um guineense aviver bem perto de nós, pediu-me ami-zade por ter visto fotos dessa épocaem que surgem duas irmãs e umaprima, e os laços e partilhas foram-sediversificando. Numa ocasião em queeste amigo foi a Catió visitar familia-res, mandou-me fotos que registavamo total abandono a que a incúria, ainclemência do tempo e talvez o sim-bolismo negativo a ele associado, fi-zeram do aquartelamento em que vi-vemos um amontoado de cascalho edetritos e algumas paredes ao altocomo se uma carga de foguetões látivesse caído. Eis o exemplo de umaestrutura que bem poderia ter servi-do para outros fins pacíficos, sanitá-rios ou outros, se tivesse havido ummelhor reaproveitamento de recursos

e canalização de meios para tantascarências. Das fotos que então recebireparo que se salvou-se a igreja ma-triz, que ainda ostenta o espírito mis-sionário do local, e pouco mais.

De resto, Catió continua lá no “Cúde Judas” de um território recortadopor braços de mar, bolanhas com gran-de potencial de abastecimento agrí-cola de arroz, o alimento nuclear desubsistência das populações, rios ematas densas de difícil acessibilidade.

Uma das missões emblemáticas danossa comissão foi a proteção à en-genharia que, entre 73 e 74, lá cons-truiu uma estrada asfaltada entre Catióe Cufar, um porto de acesso a lan-chas de médio ou grande porte. Cus-tou-nos muito suor, muita exposiçãoàs inclemências e à mosquitada, noi-tes mal dormidas nas orlas das ma-tas e muitos sustos, tendo permitidouma maior mobilidade entre estesnúcleos longínquos e a capital. Peloque sabemos depressa esta estruturaviária se transformou num ato-leiro.Dizia-nos recentemente um dirigen-te da ONG “Na Rota dos Povos” quea construção pelo governo de umanova estrada asfaltada entre Catió eBuba irá diminuir para 5 horas o tem-po que demora a chegar a Bissau,uma redução considerável se pen-sarmos que até agora, era viagem paraum dia inteiro. Oxalá obras destas einiciativas pioneiras no domínio doturismo e do investimento públicoque o promovam e as belezas natu-rais do território possam puxar paracima um orgulho ferido ao longo demuitos anos de independência e pro-gresso adiados.

E que Catió seja, tal como na fic-ção de “A Última Tragédia”, um sím-bolo da recuperação possível e daEsperança num Futuro melhor parao País: “Espera mais um bocado e vaisver…o teu sol vai arder um dia commais força.” |||||

(1) “A Última Tragédia” de Abdulai Sila,página 147, Edição Pallas

“Catió continua lá no “Cú de Judas” de um território recortadopor braços de mar, bolanhas com grande potencial deabastecimento agrícola de arroz, o alimento nuclear de subsistênciadas populações, rios e matas densas de difícil acessibilidade.

A ESCOLA DO ILHÉUDO INFANDA: EM 1974(FOTO SUPERIOR),EM 2012 E A SUACONSTRUÇÃO PELACART 6251 EM 1973(LUÍS AMÉRICOFERNANDES EMPRIMEIRO PLANO)

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06 | ENTRE MARGENS | 8 FEVEREIRO 2018

OPINIAO~

A “reforma” dosistema eleitoral!

De tempos a tempos surgem em Portu-gal propostas de “reforma” do siste-ma eleitoral no que diz respeito àeleição dos deputados para a As-sem-bleia da República.

Estas propostas surgem porque sedebate qual é o sistema eleitoral queleva a que os deputados eleitos me-lhor representem os cidadãos que oselegem.

A Constituição da República Portu-guesa define que “os deputados sãoeleitos por círculos eleitorais geogra-ficamente definidos por lei”. E tam-bém refere que a lei “pode determi-nar a existência de círculos plurinomi-nais ou uninominais, bem como arespetiva natureza e complementarida-de, por forma a assegurar o sistemade representação proporcional e ométodo da média mais alta de Hondtna conversão dos votos em númerode deputados”.

É sabido que em Portugal, não hácírculos uninominais. Um círculo uni-nominal seria, por exemplo, o corres-pondente a um concelho e os elei-tores escolheriam assim o “seu” depu-tado. Há somente círculos plurinomi-nais, que correspondem geografica-mente aos antigos distritos. A ques-tão que se coloca é a de saber se, naAssembleia da República, os cidadãossão melhor representados por depu-tados eleitos por círculos uninomi-

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: QUINZENAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 16 EUROS / EUROPA - 30,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 33,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA CCEA: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES (PRESIDENTE); LUDOVINA

SILVA E JOSÉ ALVES DE CARVALHO (VOGAIS).

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES.

REDAÇÃO: PAULO R. SILVA E LUDOVINA SILVA.

O ESTATUTO EDITORIAL DO ENTRE MARGENS PODE SER LIDO EM:

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COLABORADORES: JOSÉ PACHECO, JOSÉ PEREIRA MACHADO, TIAGO GROSSO, NUNO MOTA, MIGUEL MIRANDA,

ADÉLIO CASTRO, FELISBELA FREITAS, FELISBELA LUÍS FREITAS, MARIA ANTÓNIA BRANDÃO, HUGO RAJÃO, ASSUNÇÃO

LINO, CELSO CAMPOS, ELSA CARVALHO, LUÍS AMÉRICO FERNANDES.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO.

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS.

COBRANÇAS/DISTRIBUIÇÃO E PUBLICIDADE: MANUEL AZEVEDO.

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA DE S. BRÁS, 1 - GUALTAR 4710 -073 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 598 - 08 FEVEREIRO 2018

Imprensa edemocracia

A Câmara Municipal de San-to Tirso distribuiu, no pas-sado mês de janeiro, a pri-meira edição do que cha-mou “Jornal Municipal deSanto Tirso”. O editorialassinado pelo presidente doMunicípio, Joaquim Couto,diz ao que vem a nova pu-blicação: “mais um esforçono sentido de aprofundar aproximidade (…) com a po-pulação do município”. Eacrescenta: “ numa altura emque crescem as opiniões po-pulistas e demagógicas con-tra a Democracia participa-tiva, nós respondemos commais transparência e presta-ção de contas, pois só assimé possível promover o deba-te, incentivar a participaçãoe aprofundar a Democracia”.

Subtilmente faz-se passara ideia de que trinta e doismil exemplares gratuitosdum jornal dito municipal,distribuídos em todo o con-celho, vão aprofundar ademocracia. Ficámos a saberque o marketing políticopassou a correr a par do

EDITORIAL

Américo LuísFernandes

marketing dos hipermerca-dos, em papel gratuito, ilus-trado e focado no produto,disputando o espaço dispo-nível na caixa do correio.

Pobres de nós, coitados,os que acreditam que a im-prensa deve assumir umpapel de vigilante do nor-mal e democrático funciona-mento das instituições, pro-curando por todos os meiosrealizar o escrutínio dasdecisões e ações que afetama todos. Correndo o riscocontinuado de sermos malinterpretados, mal vistos emal quistos, “lá vamos, can-tando e rindo” e sobreviven-do do apoio e carolice dequantos assinantes / leito-res ainda acreditam que oque se costuma chamar de“quarto poder” ainda podeser poder. |||||

nais, por círculos plurinominais oumesmo por um círculo nacional.

Recentemente a associação “Poruma Democracia de Qualidade”, di-namizada pelo antigo líder do CDSRibeiro e Castro, apresentou uma pro-posta que corresponde a uma adap-tação do sistema eleitoral alemão.Já em 1998 o Governo do PS tinhaapresentado à Assembleia da Repú-blica uma proposta que incluía, den-tro do sistema proporcional, a elei-ção de cinquenta por cento dos de-putados em círculos uninominais.

Muitos defendem que com os cír-culos uninominais, os cidadãos ele-gem os deputados com maior proxi-midade, votando nos candidatos e nãosó nos partidos. A eleição do depu-tado do círculo uninominal é consi-derada, por alguns, como similar àda eleição do presidente da CâmaraMunicipal, que na legislação atual jápode ocorrer em lista independente.

Outro problema que se levanta éo da delimitação geográfica do círcu-lo eleitoral uninominal, que pode cor-responder a um só concelho ou ao so-matório de várias áreas concelhias, ten-do em conta a população, de tal for-ma que os deputados eleitos nos cír-culos uninominais tenham uma repre-sentatividade semelhante. Aqui passatudo também pelo interior dos própri-os partidos que também têm o proble-ma do somatório da geografia políti-ca dos vários territórios e a influênciae representatividade de cada um deles.

Sabe-se que sem o apoio dos cha-mados grandes partidos, PS e PSD, épraticamente impossível a aprovaçãode tal “reforma” e é conhecida a po-sição do PSD que defende o chama-do “voto preferencial” dentro das lis-

tas plurinominais, de forma a que se-jam os eleitores a definir a ordem dosdeputados na lista, à semelhança doque já se faz em alguns países.

Os chamados pequenos partidostambém não deverão estar recetivosà criação dos círculos uninominais por-que temem que, com essa solução, osrespetivos grupos parlamentares per-cam muitos dos seus deputados. Nummomento que em que o país tem umGoverno com suporte à esquerda naAssembleia da República, ou mesmoque o Governo fosse de coligação àdireita, é muito difícil que os peque-nos partidos venham aprovar umasolução que os pode menorizar.

Não está portanto fácil a soluçãodo problema e temos de aguardar queuma iniciativa subscrita por 20.000cidadãos entre na Assembleia da Re-pública e seja apreciada e decididapelo parlamento.

O que até pode nem acontecer! Éque eu ainda me recordo de uma pro-posta de lei que está para ser aprova-da na Assembleia da República háquase 20 anos: a do mapa da deli-mitação geográfica dos concelhos deSanto Tirso e Trofa... |||||

“A questão que se colocaé a de saber se, na As-sembleia da República,os cidadãos são melhorrepresentados por de-putados eleitos por cír-culos uninominais,por círculos plurinomi-nais ou mesmo porum círculo nacional”.

Ficámos a saberque o marketingpolítico passou acorrer a par domarketing doshipermercados, empapel gratuito,ilustrado e focadono produto, dispu-tando o espaçodisponível nacaixa do correio.

Castro Fernandes

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CARTOON // VAMOS A VER...

Elisa vendia flores em Convent Gar-den, mercado de Londres, hoje, àsemelhança do Mercado do BomSucesso no Porto, ou do Mercadoda Ribeira em Lisboa, transformadoem zona de restauração.

Elisa era descuidada, pouco ounada educada, uma peça em bruto.Falava com um acentuado sotaquecockney e não tinha maneiras. Esta-va entregue a si própria pois o paiera um boémio, jogador e trapaceiro.Um dia Elisa teve a sorte de se cru-zar com o Professor Higgins, umgentleman, de fino trato e que gosta-va de desafios.

Higgins decidiu levar Elisa parasua casa e apostou com outro gentle-man amigo que faria dela uma senho-ra. Depois de muitos reveses e muitosofrimento para Elisa, Higgins ganhoua aposta. Elisa,num baile da corte,arrasa…tomam-na por uma princesa ,todos a admiram, surpreende peladelicadeza e educação, tanto quantopela beleza.

Alguns já terão reconhecido a si-nopse do filme “My Fair Lady” com ainesquecível Audrey Hepburn, e ins-pirado na peça de Bernad Shaw, “Pig-maleão” Outros terão percebido quenão estou a falar senão do poder daeducação e das expectativas.

Qual o efeito das minhas expec-tativas naqueles que me são confia-dos todos os dias? Está demonstra-do que, quando um professor ou umeducador (aqui cabem os pais) temexpectativas positivas acerca de umacriança a resposta tende a ser positi-va e aquela procura não defraudaras mesmas.

Expectativas positivas elevam aautoestima e permitem a construçãode uma autoimagem também positi-va. A criança, ou jovem, sente-se mo-tivada pela crença que o outro temnas suas potencialidades. Um adul-to que está sempre a criticar, a duvi-dar das competências e habilidades

O efeitoPigmaleão

Poluição Mental

de uma criança torna-se hesitante,insegura, incapaz de tomar decisõese pouco autónoma.

Devemos confiar nas crianças ejovens valorizar as suas iniciativas.Seesperamos que o aluno seja curioso,aprenda com afinco e se esforce, hámuitas probabilidades disso vir aacontecer.

Para terminar quero acrescentarque não devemos também cair noerro de endeusar a criança, tornan-do-se arrogante e tirana. Esse errotem vindo a acentuar-se, sobretudocom pais muito exigentes, que a todaa força querem fazer do seu filho omelhor e se convencem que ele é quepequeno génio e que é o centro domundo. Transformam a criança numegocêntrico que se julga o centrodo mundo e que tuso e todos sedevem submeter á sua vontade.

De um e outro erro devemosregardar-nos: nem diminuir a crian-ça até que esta se sinta um nada,nem endeusar a criança de modo aque esta se jugue o todo. |||||

Maria Antónia Brandão

A poluição dos rios portugueses, de-signadamente o Ave e o Tejo, temsido notícia ultimamente.

Sobre a “despoluição” do “nos-so” rio, escrevi eu in illo tempore:

- Defender o ambiente é, em Portugal,entretenimento de líricos e irá continuara sê-lo por bons anos, (diria séculos), anão ser que a pressão da UE sejaincontornável.Por isso, quando se falaem “despoluição do Ave”, a gente pensalogo, com um sorriso de troça, em maisuns milhões gastos inutilmente, a nãoser para benefício de alguns...

Apesar dos milhões efetivamentegastos, pelo governo central (todosnós os contribuintes) mas sobretu-do pela UE, falar da despoluição doAve é assunto para contar a trans-montanos, alentejanos e algarviosque jamais viram tal rio!...”

Infelizmente, parece que tinharazão. Afinal, o rio Ave (e o Vizela)continua poluído e de forma bemgrave... de tal forma grave que puse-ram até uma universidade a estu-dar o assunto!

Será que desta é que vai ser, ouo “filme” vai-se repetir ad eternum?

Este não é um “pecado” exclusi-vo do “português suave”... e é um“pecado” que irá levar uma eterni-dade até deixar de ser cometido.Todos poluímos a Natureza, de umaforma mais ou menos gravosa.

O Homem é um animal destrui-dor e não só pela poluição que cau-sa... Destrói e auto-destrói-se!

Mais nenhum ser conhecido, oconsegue fazer...

Todos os dias a todos os momen-tos praticamos pequenos ou gran-des gestos destruidores/poluidorese, pasme-se, dizemos convictos quesão os animais e as plantas que fa-zem (muito) lixo!... Esses gestos vãodesde o deitar ao chão, em plenarua, um simples papel, chiclete ouembalagem de plástico, até ao liber-tar para o ar ou para a água, subs-tâncias químicas e outras em quan-tidades desmesuradas.

O mal, como o bem, são feitossobretudo de pequenas coisas, pe-quenas atitudes...

Sendo assim, os grandes culpa-dos da poluição, somos... todos e ca-da um de nós! Ora, como se tornouevidente na nossa estória recente,preferimos encontrar bodes expiató-rios que aplaquem e encubram onosso sentimento de auto culpa...

Porque afirmo isto?Porque ainda não vi (ou muito ra-

ramente se vê) um protesto coletivo,uma manifestação demonstradorada existência de um sentimento so-cietário cívico que demonstre uma re-jeição efetiva de tudo e de toda a ati-

tude o que pode constituir poluição.Então, como essa atitude reside

apenas em pessoas isoladas, fácil éfugir às responsabilidades e fácil éatacar e tentar calar quem procuraavisar do que se passa.

Foi isso o que se passou, porexemplo, no caso ultimamente noti-ciado sobre a poluição do rio Tejo.

E foi necessário que “todo o mun-do” visse a enormidade da polui-ção para que mais gente protestas-se e as “autoridades” fossem obri-gadas a intervir...

Costuma dizer-se, referindo este eoutros casos semelhantes, que faltacultura cívica à nossa sociedade. Ora,se não reconhecermos com humil-dade, isso, quer dizer que sujeita-mos a próxima geração aos mesmoproblemas que hoje enfrentamos.Poderá saber muito de Português, deMatemática ou de Electrónica, masem matéria de Civismo, de Solidari-edade de Defesa do Ambiente con-tinuará a sofrer de uma carência fre-quentemente confrangedora... ||||||

José Machado

A criança, ou jovem,sente-se motivada pelacrença que o outro temnas suas potencialida-des. Um adulto que estásempre a criticar, a du-vidar das competênciase habilidades de umacriança torna-se hesi-tante, insegura, inca-paz e pouco autónoma.

Afinal, o rio Ave (e oVizela) continua polu-ído e de forma bemgrave... de tal formagrave que puseram atéuma universidadea estudar o assunto!

“ “

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08 | ENTRE MARGENS | 8 FEVEREIRO 2018

ATUALIDADE

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VILA NOVA DO CAMPO | MOBILIDADE

SANTO TIRSO | REINSERÇÃO

Obras na avenidaDias Machadoarrancam no troço sul

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“Esta requalificação vem no seguimentoda intervenção que iniciámos em ou-tubro. Trata-se do troço sul, uma ex-tensão da avenida, que é feito no âm-bito desta empreitada por se tratar deuma entrada importante para o centrocívico que está a ser requalificado”, ex-plicou o presidente da câmara.

A obra contempla a reformulaçãodo arruamento, a reabilitação da redede drenagem das águas pluviais e aexecução de nova rede elétrica e, se-gundo Couto em declarações aos jor-nalistas, tem em vista melhorar a seg-urança e circulação dos peões. “Esta-mos preocupados com a circulação au-tomóvel, e em fazer algumas correções

INTERVENÇÃO NO TROÇO SUL DA AVENIDA EM SÃO MARTINHODO CAMPO RECEBEU A VISITA DE JOAQUIM COUTO NO SEUARRANQUE. VIA REFORMULADA VAI FACILITAR A CIRCULAÇÃOAUTOMÓVEL E PEDONAL

Antigas Casas dosMagistrados vãoreceber ex-reclusos

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Helena Mesquita Ribeiro, secre-tária de Estado Adjunta e daJustiça, formalizou o acordo decooperação entre as entidadesrealçando a importância do pro-jeto inovador que está a ser de-senvolvido a nível municipal.

Helena Ribeiro lembrou quemuitas vezes os condenadosrecebem duas penas, “aquelaque é atribuída pelo tribunal eoutra que é dada pela socieda-de,” salientando a necessida-de de sensibilizar a sociedade

PROTOCOLO ENTRE A CÂMARA MUNICIPAL E O MINISTÉRIO DA JUSTIÇAGARANTE A CEDÊNCIA DAS ANTIGAS RESIDÊNCIAS PARA O DESENVOL-VIMENTO DO PROJETO PILOTO DE ACOMPANHAMENTO DE EX-RECLUSOS.

civil para a importância da rein-serção e da não estigmatizaçãodos cidadãos mais vulneráveis.

O projeto inicia-se seis me-ses antes da libertação do re-cluso em articulação com ostécnicos de educação dos es-tabelecimentos prisionais, deforma a preparar a saída dapessoa. Este acompanhamentochegará a 50 pessoas por umperíodo de 5 anos.

Joaquim Couto, presidenteda câmara, referiu que o proto-colo agora assinado “vem ga-rantir aos ex-reclusos apoio ao

nível da habitação, no caso denão existir retaguarda familiar”,acrescentando que “é apenasuma pequena parte de um pro-jeto multidisciplinar que apoiana saúde, na formação profis-sional e no emprego.”

Segundo o edil, “todo o pro-jeto é um excelente exemplo decolaboração entre o municípioe o Ministério da Justiça naprossecução do bem comum: aprevenção da reincidência cri-minal, que potencie a reinserçãosocial, familiar e profissional dosex-reclusos”. |||||

na via, mas também com a segurançadas pessoas, criando passeios de for-ma a facilitar a circulação pedonal.”

Já Marco Cunha, presidente da Jun-ta de Freguesia de Vila Nova do Cam-po, destaca o facto de esta ser umaobra que vem beneficiar muita gente.

“Não se trata de uma obra apenaspara as pessoas de São Martinho doCampo. É uma intervenção muito im-portante que vai facilitar a circulaçãoque é feita nesta via, de grande movi-mento, em grande parte por pessoasdas freguesias e concelhos limítrofes”.

A segunda fase da requalificaçãoda avenida Manuel Dias Machadopretende trazer uma nova urbanidadeao centro de São Martinho do Campo,o investimento é de 200 mil euros. |||||

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VILARINHO | ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

POLÍTICA | PCP

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A segunda assembleia de freguesiaextraordinária no espaço de um mêsresolveu a situação delicada em quea junta de Vilarinho se encontravadesde a demissão de Romeu Limado cargo de tesoureiro no final dopassado mês de Dezembro. A depu-tada Rosa Ferreira do (UPV), foi assimproposta e confirmada como novomembro do executivo.

O impasse foi desbloqueado como voto favorável da CDU que duran-te a semana pré-assembleia divulgouum comunicado onde afirmava que“perante a situação extraordinária es-taria disponível para viabilizar outrassoluções” que não a tripartida queaté aqui tinha defendido.

O Partido Socialista, por sua vez,que rejeitara as propostas na sessãoanterior para voltar a compor o exe-cutivo com outro elemento, fez umadeclaração à assembleia esclarecen-

NOVA ASSEMBLEIA DE FREGUESIA CONFIRMOU ROSAFERREIRA (UPV) COMO SUBSTITUTA DE ROMEU LIMANO EXECUTIVO DA JUNTA. PARTIDO SOCIALISTA PASSA AOPOSIÇÃO A TEMPO INTEIRO.

CDU desbloqueiaimpasse e viabilizaexecutivoa duas cores

INVESTIMENTO SUPERIOR A QUATRO MILHÕES DE EUROSNA UNIDADE ENCONTRA-SE À ESPERA DE VIABILIZAÇÃOPOR PARTE DO MINISTÉRIO DE MÁRIO CENTENO. GRUPOPARLAMENTAR DO PCP VAI QUESTIONAR O GOVERNO PARAQUE O PROCESSO SEJA DESBLOQUEADO.

Hospital de SantoTirso à espera da ‘luzverde’ do Ministériodas Finanças

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Em visita ao concelho de Santo Tirso,o deputado Jorge Machado, afirmouque “valeu a pena a pena lutar peloHospital” e que a ação do PCP foi deci-siva para a reversão do protocolo.“Passamos de um cenário em que es-tivemos na eminencia de um encer-ramento de serviços no Centro Hos-pitalar para uma perspetiva onde secontrataram 18 médicos e 27 enfer-meiros”, referiu o deputado, informan-do ainda que, segundo a administra-ção “nunca existiram tantos recursoshumanos afetos à saúde no CHMA.”

O grupo parlamentar do PCP temvindo a acompanhar a evolução re-cente do Centro Hospitalar e JorgeMachado revelou em declarações aosjornalistas no final da reunião com aadministração, que vai questionar oGoverno sobre o projeto de 4,6 mi-

do que não fariam parte da solução,retirando-se da votação. “Os elemen-tos eleitos pela lista do partido socia-lista declaram que não estão disponí-veis para integrar a eleição desta reu-nião extraordinária de novo vogal pa-ra o órgão executivo da junta de fre-guesia de Vilarinho”, podia ler-se notexto proferido por Romeu Lima assi-nado por todos os elementos eleitospara a assembleia pelo partido ‘rosa’.

Deste modo, o presidente de jun-ta Jorge Faria propôs o nome de RosaFerreira, deputada eleita pelo UPV paraocupar a posição e integrar o executi-vo daqui em diante. A moção foi acei-te por voto secreto com cinco votos afavor e quatro contra, podendo as-sim a junta de freguesia voltar ao seufuncionamento normal, agora supor-tada apenas por duas forças políti-cas, o UPV e a CDU.

Errata:Errata:Errata:Errata:Errata: Na edição anterior foi descri-to, erradamente, que a primeira propos-ta sujeita a votação na assembleia defreguesia extraordinária para ocupa-ção do lugar no executivo designavaum elemento do movimento indepen-dente “Unidos por Vilarinho”. Ambasas propostas apresentadas incluíamelementos do Partido Socialista depu-tados na assembleia. Pedimos as nos-sas desculpas pelo lapso cometido. |||||

lhões de euros já aprovado pelo Minis-tério da Saúde que “não só melhoraas instalações atuais como constróium edifício novo com mais interna-mento de medicina e saúde mental.”

“Este investimento está à esperada autorização do Ministério das Fi-nanças e nós vamos questionar oMinistério na Assembleia da Repú-blica com uma pergunta escrita a pro-pósito desta matéria, a perguntar preci-samente para quando o desbloquea-mento deste investimento” afiançouJorge Machado.

Acompanhado pelos membros daComissão Concelhia do Partido, Ma-ria Augusta Carvalho, José AlbertoRibeiro e Teresa Lopes da Direção Re-gional, o deputado comunista esteveem Santo Tirso para uma sessão doParlamento Jovem na Escola Básica eSecundária D. Dinis que versou so-bre o tema da igualdade de género.|||||

A segundaassembleia defreguesia extra-ordinária noespaço de ummês resolveu asituação delica-da em que ajunta deVilarinho. Adeputada RosaFerreira do(UPV), foi pro-posta e confir-mada como novomembro doexecutivo.

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ATUALIDADE

Câmara atribui1,2 milhões deeuros em benefíciosfiscais a seis empresas

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No total dos protocolos assinadosna tarde da passada segunda-feira,5 de fevereiro, a Câmara de SantoTirso atribuiu cerca de 1,2 milhõesde euros em benefícios fiscais por viade isenções do imposto municipalsobre imóveis (IMI), derrama e licen-ças e taxas municipais. Só no caso daFelpinter, empresa de têxteis do larque vai ampliar as suas instalações, numinvestimento a rondar os 6 milhõesde euros, o benefício que lhes é con-

A FELPINTER, EM SÃO MARTINHO DO CAMPO, SERVIU DE ANFITRIÃ PARA A VISITADO MINISTRO DA ECONOMIA, MANUEL CALDEIRA CABRAL QUE MARCOU A SESSÃODE ASSINATURA DOS PROTOCOLOS COM BENEFÍCIOS FISCAIS PARA SEISEMPRESAS DE INTERESSE MUNICIPAL POR PARTE DA AUTARQUIA TIRSENSE.

cedido situa-se nos 600 mil euros.Convidado de honra para a oca-

sião, Manuel Caldeira Cabral, Minis-tro da Economia, mostrou-se visivel-mente satisfeito com o panorama em-presarial no concelho de Santo Tirso,salientando a acentuada queda dodesemprego, bem como a resiliênciae inovação das empresas do vale doAve, após anos difíceis. “As empresasdo Vale do Ave não olharam só parao passado, olharam em frente e in-vestiram. Deram a volta por cima pelainovação e pela qualidade,” afirmou.

Com rasgados elogios a JoaquimCouto, Caldeira Cabral sublinhouque o presidente da câmara “perce-beu há muito que o investimento éuma prioridade, sendo, por isso, umexemplo para todos os autarcas, poispercebe o tempo dos empresários,que é um tempo muito célere, de quemnão pode ficar à espera.”

“Estes vários investimentos mos-tram bem o dinamismo que está aacontecer na economia portuguesa,está a acontecer por todo o país e numconjunto amplo de setores. Está a acon-tecer no têxtil, que este ano bateu umrecord de exportações, mostrandoque essa é uma indústria com muitopassado, mas também com muito fu-turo”, rematou o ministro do setor.

Joaquim Couto, por sua vez, fezquestão de assinalar que esta cerimó-nia coincide com o marco de cemdias de executivo, sinal claro de umaaposta da Câmara de Santo Tirso emser “amiga das empresas e das famí-lias”, almejando situar-se no top 10a nível nacional em todos os indica-dores económicos e sociais.

O presidente da câmara realçouque a atribuição deste tipo de regali-as às empresas “é um sinal visível deque estamos no bom caminho, tantono valor global de investimento noconcelho, que continua a crescer,quanto na relação de proximidadeque a Câmara está a estabelecer como mundo empresarial, e que tem faci-litado a vinda de investimento ouajudado a reforçar o investimento dosque já cá estão”.

Rui Teixeira, presidente do Con-selho de Administração da Felpinter,revelou que a empresa comprou umlote com instalações da antiga JMAcom 36 mil metros quadrados e quepretender expandir a empresa emvárias vertentes, com uma nova fia-ção, área logística e diversificação dosprodutos do “core business” da em-presa, criando numa fase inicial 40postos de trabalho que certamenteaumentarão ao longo do tempo. “Istorepresenta uma ajuda sempre bem-vinda, são cerca de seiscentos mileuros de benefícios”, esclareceu oempresário no total de investimentode seis milhões de euros.

Durante a cerimónia, foram forma-lizados os contratos de atribuição dotítulo de Projeto de Interesse Muni-cipal, para além da Felpinter, às em-presas Adi Center, Albino&Filhos, CSPlastic, Dux Interiores e Panik. Na to-talidade, os projetos das seis empre-sas representam 36 milhões de eurosde investimento e cerca de 150 pos-tos de trabalho. |||||

CONCELHO | EMPRESAS

A temática do autismo levou à Fábri-ca de Santo Thyrso famílias e profis-sionais de saúde, no final do passa-do mês de janeiro. A problemática, queafeta 1 em cada 100 crianças e paraa qual não existe cura, foi o mote paraa palestra “Autismo Rocks!... E todosentenderão o autismo”, promovidapela Associação Vencer o Autismo

Realizada com o intuito de redu-zir o estigma sobre a temática, e deaproximar e sensibilizar os pais paraa doença, a iniciativa apoiada pelaCâmara de Santo Tirso destacou al-gumas das ferramentas com os quaisos intervenientes mais próximos po-dem agir, já que os autistas recebemmuitos estímulos com os quais nãosabem lidar.

Para além da palestra e dos work-shops, a associação disponibilizará umamentoria, durante três anos, aos ha-bitantes de cada município da ÁreaMetropolitana do Porto, entre os quaisSanto Tirso, para que as famílias eprofissionais que acompanham crian-ças e jovens com a doença contribu-am para o máximo desenvolvimentodo potencial das mesmas.

No âmbito da iniciativa “AutismoRocks”, terão ainda lugar dois work-shops de formação para parceirossociais e estratégicos sobre a temática,nos dias 23 e 24 de fevereiro, naFábrica de Santo Thyrso, e nos dias19 e 24 de fevereiro na BibliotecaMunicipal e Redes Escolares. |||||

Autismo juntouprofissionais desaúde e famíliasem Santo Tirso

AUTISMO | PALESTRA

INICATIVA DA ASSOCIAÇÃOVENCER O AUTISMOCONTINUA EM FEVEREIRO

As empresas do Valedo Ave não olharamsó para o passado,olharam em frente einvestiram. Deram avolta por cimapela inovaçãoe pela qualidade”

MANUEL CALDEIRA CABRAL,MINISTRO DA ECONOMIA

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A Vila de Riba de Ave já não vai ficarsem o serviço dos Correios que era pres-tado pelo posto local dos CTT. Para asse-gurar a manutenção deste serviço públi-co à população e para evitar que o mes-mo caísse nas mãos de privados a Jun-ta de Freguesia, em articulação e com oapoio da Câmara Municipal de Famali-cão, chegou a acordo com a adminis-tração dos CTT para a instalação de umbalcão na sede daquela autarquia lo-

Serviço dos CTT em Ribade Ave passa para aJunta de FreguesiaRESULTADO DAS NEGOCIAÇÕES COM A ADMINISTRAÇÃO DOS CTT PREVÊ AINSTALAÇÃO DE UM BALCÃO NA SEDE DA JUNTA DE FREGUESIA QUEGARANTINDO TODOS OS SERVIÇOS ATÉ AGORA PRESTADOS.CÂMARA DE FAMALICÃO GARANTE OBRAS DE ADAPTAÇÃO DO ESPAÇO.

cal, que vai garantir todas as tarefas atéagora prestadas no posto.

Para isso, a Câmara de Famalicão vaiavançar de imediato com um conjuntode obras de remodelação e adaptaçãodo espaço da Junta de Freguesia paraacolher o novo serviço, que deverá fi-car disponível durante o mês de março.Será ainda contratada uma pessoa pelaJunta de Freguesia para o efeito quereceberá formação na área. Em con-

VALE DO AVE | RIBA DE AVE trapartida, os CTT assumem a respetivacompensação financeira em função dovolume do serviço prestado.

Esta foi a solução encontrada paraque a população ribadavense “não per-ca este serviço essencial à dinâmica dafreguesia”, afirma a propósito o presi-dente da Câmara, Paulo Cunha, que sereuniu com a administração dos CTT,tentando contrariar a intenção de encer-ramento do Posto dos Correios na vila.

Também a presidente de Junta de Fre-guesia, Susana Pereira tentou evitar detodas as formas o fecho do posto dosCTT. “Quando percebemos que o encer-

ramento das atuais instalações era ine-vitável tivemos que avançar para o pla-no B de forma a preservar os superio-res interesses da nossa comunidade”,referiu a autarca.

Recorde-se que no início de janeiro,a administração dos CTT anunciou umplano de reestruturação que previa oencerramento, no primeiro trimestre de2018, de 22 balcões em todo o país,onde se inclui o de Riba de Ave. Esteanúncio gerou muita contestação juntoda população e dos autarcas, no entan-to, apesar dos protestos o encerramentodos Correios vai mesmo acontecer. |||||

A Câmara de Famalicão vai avançar de imediato com umconjunto de obras de remodelação e adaptação do espaçoda Junta de Freguesia para acolher o novo serviço,que deverá ficar disponível durante o mês de março.

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ATUALIDADEVILA DAS AVES REFLETIU TESE DE DOUTORAMENTO DE DOM NUNO ALMEIDA

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

O desafio surge após uma análiseda tese de doutoramento do bispoauxiliar de Braga, Dom Nuno Almei-da, intitulada “Busca de sentido davida e reconciliação cristã”. Na oca-sião Dom Nuno Almeida oferece umexemplar da sua tese ao pároco deVila das Aves. O Padre Fernando Aze-vedo Abreu não perdeu tempo e le-vou parte da obra à primeira reuniãodo novo Conselho Económico Soci-al, desafiando a nova tesoureira, Eu-génia Dias e o novo vogal, Nuno Ro-que Faria a apresentarem a sua refle-xão na reunião do CPP.

Assim, no espaço de uma semana,os dois analisaram e apresentaramuma reflexão sobre a obra. Primeiro,Eugénia Dias evidenciou que a teseparte do tema da reconciliação edepois para o pensamento de ViktorFranklin, um austríaco que viveu notempo da II Guerra Mundial e quetendo criado uma clinica para doen-tes mentais judeus, salvou imensaspessoas, falsificando diagnósticos evi-tando assim a prática da eutanásia.

Passou por quatro campos de con-centração e viu morrer a mãe, a espo-sa e um irmão nas mãos dos nazis,mas foi aí que encontrou o sentidoda vida. Dom Nuno Almeida diz quepara Frankl “o sentido do ser está noamor” e para ele tal significa “uma aten-

Redescobrir na reconciliaçãocristã o sentido da nossa vidaDEPOIS DE UMA REFLEXÃO CONJUNTA, EUGÉNIA DIAS E NUNO ROQUE FARIA, DESAFIARAM OSCONSELHEIROS AVENSES A “REDESCOBRIR NA RECONCILIAÇÃO CRISTÃ O SENTIDO DA NOSSA VIDA”. ESTACONCLUSÃO FOI APRESENTADA NA PRIMEIRA REUNIÃO DO NOVO TRIÉNIO DO CONSELHO PASTORALPAROQUIAL (CPP) DE VILA DAS AVES, REALIZADA NA NOITE DO PASSADO SÁBADO.

ção constante ao outro, respeito, hos-pitalidade, solicitude, partilha e abra-ço ao inimigo”. Por outro lado, “as fe-ridas abertas são de facto ocasião dedor, de ressentimento, mas podemser também de cura, de renascer, ouseja, de reconciliação”.

Na terceira parte da obra, o bispocruza o pensamento de Frankl com ateologia. Aqui já foi Nuno Roque Fa-ria a falar e a dizer que Jesus Cristo é overdadeiro reconciliador. Citou a obra,afirmando que “cada pessoa tem a sualiberdade de escolher o seu própriocaminho, o homem aprisiona e mata,mas o perdão liberta e oferece vida

ça nos nossos grupos, estando maispresentes, que escutemos e que consi-gamos consolar. Que sejam mais em-preendedores e mais dinâmicos, encon-trando novos caminhos, mais ousadose criativos. É esse o nosso desafio”.

Os conselheiros apreciaram a for-ma como o tema foi apresentado foielogiado, pois os dois foram surpre-endidos com o pedido, aceitaram eno espaço de uma semana fizeramum trabalho “assinalável”.

Pela primeira vez, o padre Fernando,esteve acompanhado de Eugénia Dias,Rosa Pereira, Nuno Faria e AntónioGouveia, a nova Fábrica da Igreja aven-se. Os conselheiros foram ainda con-vidados a fazer um balanço da visitapastoral, havendo uma unanimidadena apreciação positiva. As visitas rea-lizadas foram salientadas, bem comoa visita aos doentes. Todos salienta-ram a simplicidade e a proximidadecom que Dom Nuno Almeida estevecom todos com quem conviveu, cul-minando na celebração do crisma.

A reunião do CPP ficou ainda mar-cada pela eleição dos dois novosmembros eleitos para o ConselhoPermanente, no caso, as pessoas es-colhidas foram Felisbela Freitas eDeolinda Pinto. |||||

nova”, por isso, o caminho de cada umtem de ser voltado “para o tu”. Conti-nuando a expor o pensamento deDom Nuno Almeida, cita, sustentan-do que “a morte de Jesus é reconcili-ação e reconciliante”. “Deus vem aoencontro do homem, ama-o e torna-o capaz de amar. Reconcilia-nos, do-ando-se e perdoando”, voltou a citar,para concluir que a “busca do senti-do da vida e a reconciliação encon-tra-se na verdade do amor e o amorencontra-se em Jesus”.

Eugénia Dias e Nuno Faria termi-naram a sua intervenção desafiandoos conselheiros a “despertar esperan-

PELA PRIMEIRA VEZ, OPADRE FERNANDO, ESTEVEACOMPANHADO DEEUGÉNIA DIAS, ROSAPEREIRA, NUNO FARIA EANTÓNIO GOUVEIA, A NOVAFÁBRICA DA IGREJA AVEN-SE

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ENTRE MARGENS | 8 FEVEREIRO 2018| 13

Richard Towersdeliciou os maispequenos comcarisma, palavras euma guitarra elétrica

Risos no SarauCultural naEscola Básicae Sec. de D. Dinis

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Com a plateia repleta nas suas mãos.Richard Towers subiu ao palco do Cen-tro Cultural Municipal de Vila das Aves(CCMVA) com uma audiência de me-ninos e meninas do primeiro ciclo, oautor apresentou um one man showenérgico onde agregou o ato de con-tar historias e a música interagindocom a jovem e irrequieta audiência.

“A Sinfonia do Tempo”, subtítuloda obra, oferece uma ideia mais pre-cisa do seu conteúdo. Towers usa ouniverso da música, da ciência e dahistória, pega nas suas figuras eremistura-as numa aventura cósmicacom animais antropomórficos pelocontínuo-espaço-tempo.

Por entre “uhs” e “ahs”, o autor iaconduzindo a plateia como uma or-questra, ziguezagueando pelas traves-suras das personagens através dos co-loridos painéis que ilustravam a histó-ria para os alunos do primeiro cicloque preenchiam os lugares do CentroCultural, pontuados por guitarradas

AUTOR DE CONTOS INFANTIS PASSOU PELA ESCOLA BÁSICADE SÃO TOMÉ DE NEGRELOS E PELO CCMVA PARAAPRESENTAR O SEU MAIS RECENTE LIVRO “AS AVENTURASDE GURU ROCK E A SUA BANDA”

As peças “Farsa de Inês Pereira” e“Astérix e Obélix” foram os pratosfortes de um Sarau Cultural reali-zado no passado dia 19 de Janei-ro, na secundária de D. Dinis; duaspeças cómicas representadas, comêxito, pelos alunos do Agrupamen-to de Escolas. As duas peças foramacompanhadas por bobos dos 6.ºe 7.º anos, que animaram aindamais este sarau.

Recorde-se que o dramaturgoGil Vicente, autor da primeira peça,viveu no século XVI e faz parte docurrículo de Português do ensinosecundário, tendo a sua peça sidoadaptada pelo Clube de Teatro destaescola e vivida pelos alunos do 10.ºano que a representaram (10.º A,D, E, além de dois alunos do 11.º).Os alunos da professora Paula Vila-rinho, do 6.º B, C e D, festejaramos casamentos de Inês Pereira, atra-vés de danças da época.

Quanto a “Astérix e Obélix”, peçaadaptada da BD em francês e portu-guês, contribuiu para a aprendiza-gem de uma língua estrangeira deforma lúdica. Os seus autores, Ude-rzo e Goscinny, iriam ficar orgulho-sos (não só os pais dos alunos!) eainda mais bem-dispostos se assis-

elétricas e interatividade com os alu-nos presentes.

Richard Towers, pseudónimo deMartinho Torres, é licenciado em en-sino de Português e Francês, pela Uni-versidade de Trás-os-Montes e AltoDouro. Após vinte anos de experiên-cia na música, em que gravou quatrodiscos, decidiu centrar-se em defini-tivo na escrita, fundando a sua pró-pria editora, Neoma Produções. De-dica-se desde então de à escrita. |||||

tissem à peça apresentada tambémpelos alunos do 6.º A, 7.º D, 7.º E,8.º C e por uma aluna do 9.º B daEscola Básica de Agrela e Vale doLeça. As divertidas danças e lutascontaram com o apoio e orientaçãoda professora Cláudia Figueiredo.

As professoras dinamizadorasdo Clube de Teatro, Manuela Oli-veira e Isaura Marques, agradecema todos os colaboradores, nomea-damente às encarregadas de edu-cação Inês Rodrigues e Emília Fon-tes (criação de elementos cénicoscomo a indumentária dos romanos),à professora Mónica Nogueira (ced-ência de alguns elementos cénicos),ao sonoplasta Luís Soares, ao fotó-grafo professor Vítor Lopes, ao pro-fessor Pedro Sá e aos seus alunosde Artes do 10.º E, à professoraAlice Coutinho (por certas suges-tões criativas de encenação), ao pro-fessor Francisco Silva pela divulga-ção e, é claro, às suas animadasapresentadoras, as alunas RaquelSerdoura e Maria João Fraga.

Com o som das últimas palmas,já muitos alunos perguntavam nes-sa sexta-feira de janeiro: Para quan-do o próximo espetáculo? ||||| CLUBECLUBECLUBECLUBECLUBE

DEDEDEDEDE TEATEATEATEATEATRTRTRTRTROOOOO (TEXTO EDITADO)

SANTO TIRSO | ESCOLAS

GIL VICENTE E OS AUTORES DE ASTÉRIXJUNTOS EM SARAU CULTURAL DOAGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE D. DINIS

Santo Tirso associou-se à come-moração do Dia da Internet MaisSegura, assinalado a 6 de feverei-ro em mais de 100 países. Estasegunda e terça-feira, o municí-pio promoveu ações de sensibili-zação na Biblioteca Municipal, noCentro Cultural Municipal de Viladas Aves e na Escola SecundáriaD. Afonso Henriques, com oobjetivo de alertar e relembrar paraos perigos e riscos existentes nainternet, consciencializando e sen-sibilizando a comunidade escolarpara uma utilização mais cuidadae segura da web.

As sessões, dirigidas a cerca de600 alunos, foram dinamizadaspela Polícia Judiciária – Diretoriado Norte, pelo Centro de Com-petências TIC da Universidade doMinho e pela CNPD – ComissãoNacional de Proteção de Dados.

“É muito importante reconhe-cer a premência e atualidade des-te tema, nomeadamente através deações de sensibilização como es-tas. Contamos com a colaboraçãodos agrupamentos de escolas doconcelho, que se revelaram muitorecetivos a desenvolver este tema,exatamente porque consideram seruma oportunidade para introdu-zir e/ou reforçar os temas da se-gurança digital entre alunos, pro-fessores e encarregados de edu-cação”, explicou a vereadora daeducação, Sílvia Tavares.

“O que fazer se o meu filho está“ligado” horas a fio?” ou “Quaisos perigos à espreita na internet?”foram algumas das questões abor-dadas na sessão desta segunda-feira, na Biblioteca Municipal, es-pecificamente orientada para os paise encarregados de educação. |||||

Santo TirsoassinalouDia daInternetMais Segura

EDUCAÇÃO

DATA É ASSINALADA EMMAIS DE UMA CENTENADE PAÍSES A6 DE FEVEREIRO

Este sábado, 12 de fevreiro, o Centro Cultural Municipal deVila das Aves acolhe a exibição de “Angry Birds - o filme”.A sessão, com entrada livre, está marcada para as 16 horas.

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14 | ENTRE MARGENS | 8 FEVEREIRO 2018

CULTURA

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“A peça é como umaquário, só que éum humanário.Tu olhas e embeveces-te.Aquilo mexe contigo”

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“É uma peça de indivíduos, de pes-soas. É uma peça onde celebramosas diferenças”, contou Rui Horta emconversa com os jornalistas merosdias antes da estreia de “Humanário”,criação do coreógrafo especialmentepara a oitava edição do GUIdance.Como figura em destaque da versão2018 do festival internacional dedança contemporânea de Guimarães,Rui Horta, em parceria com RuiTorrinha, programador do festival,decidiram-se pelo risco. Por pensardiferente. Por criar uma identidade.

RUI HORTA CRIOU A PARTIR DO MATERIAL HUMANO. É O CORPO E AVOZ. DE UMA REGIÃO E DE UMA GERAÇÃO. UMA MISTURA DEEXPERIÊNCIAS QUE CRIARAM UMA MASSA HETEROGÉNEA TÃOIRREPETÍVEL COMO O INDIVÍDUO. O “HUMANÁRIO” SUBIU AO PALCODO GRANDE AUDITÓRIO DO CCVF, MAS O GUIDANCE NÃO FICOU PORAQUI E CONTINUA JÁ ESTE FIM DE SEMANA.

GUIMARÃES | GUIDANCE

“É o lado especial deste festival”, re-velava Rui Torrinha. “Convocar core-ógrafos do calibre do Rui Horta, co-locar-lhes desafios em cima da mesae a própria cidade ser convocada. Acidade, a região, o país.” A cada edi-ção o GUIdance coloca em evidên-cia um criador e abre-lhe as portaspara pensar e executar. No anotransato Tânia Carvalho criou um soloque a crítica especializada louvou.Desta vez, Rui Horta, com Tiago Simãesveio para a rua à procura de umaessência. Qualquer que ela fosse.

“Esta peça é tudo fora do habitualpara mim”, confessou o experimenta-

do coreógrafo. “Nunca tinha feito umapeça só com a comunidade. É um mixque se revelou no dia da audição eque a partir daí foi ganhando ampli-tude.” Como o próprio teve a oportu-nidade de afirmar “há de tudo” nestapeça. São 32 intérpretes, amadores,profissionais, estudantes de artesperformativas, com os mais variadosbackgrounds que ao longo de doismeses se juntavam ao fim de sema-na, vindos um pouco de todo o lado,para partilharem um momento de cri-ação e construírem, sessão a sessão,aquilo que se tornou o “Humanário”.

Segundo Rui Torrinha, fazer estapeça em Guimarães acabou por sernatural porque “o Rui [Horta] tem umarelação muito forte, umbilical, com acidade.” Desde que regressara a Portu-gal, Horta tinha apresentado todasas suas peças na cidade-berço. Tinhaaquela comunidade como um parcei-ro e uma relação simbiótica. Daí queos programadores do festival tenhamentendido que “era tempo do festivalcorrer esses riscos e testar de queforma Guimarães se está a tornar de

facto um cidade de criação.”E o GUIdance partiu nessa aven-

tura de descoberta com Rui Hortacomo um dos pioneiros que não es-conde a sua ligação íntima com estacomunidade vimaranense. “Há umlado meu que gosta da comunidadee que se sente bem aqui. É um tipode peça que só se faz quando se temcumplicidade com a estrutura da ci-dade, com o espaço e eu entusias-mei-me por isto”, admitiu.

“Foi um desafio incrível, onde te-nho aprendido imenso. É um desa-fio para mim e para eles estar aquino Festival, no palco onde vai estar oWayne McGregor e os Peeping Tom.Não é fácil”, afirmou Horta.

“Humanário” é aquilo a que os seuscriadores chamam de “peça coreográ-fica vocal”, que conjuga os movimen-tos do corpo com a voz e que, segun-do o diretor musical, o vimaranenseTiago Simães é “irrepetível”, porquevive da espontaneidade do momen-to e dos seus intérpretes, do que cadaum deles traz para a criação. “Algoque celebra a humildade de cada um.”

“HUMANÁRIO”DE RUI

HORTA. FOTODE ENSAIO

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ENTRE MARGENS | 8 FEVEREIRO 2018 | 15

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Não só deles, performers, de RuiHorta enquanto criador. “Há um exer-cício de humildade e de apagamen-to meu aqui”, reconheceu. “Eu tireimuito deles, ou seja, eles deram-mecoisas que eu deixei cruas na peça,porque partia deles e eu queria tra-balhar com material deles.” “Esta éuma criação mais leve, onde nós éque temos que lhe pôr os travões paraela não voar. É uma criação poética.”

O “Humanário” subiu ao palco dogrande auditório do Centro CulturalVila Flôr e mostrou a sua dimensão.Em termos de ocupação do espaço,

em termos do impacto visual e dassuas características vocais. De certomodo, o que Rui Horta criou foi umaexploração do sistema vocal comolinguagem do progresso comunitá-rio, da vida em sociedade e portanto,da própria comunicação verbal. É aexpressão das ansiedades da socie-dade contemporânea, colocando emevidência as problemáticas da identi-dade individual e coletiva, das suasfraturas e pontos de ebulição.

“Este trabalho tem a sua força naautenticidade e na vontade das pes-soas quererem fazer isto”, afirmava RuiHorta dias antes. Em palco foi isso quetranspareceu para o público. Nos movi-mentos, nas sequências, nas passagensvocais, instrumentalizadas ou não. O“Humanário” mostrou-nos pessoas.

HÁ MAIS GUIDANCE PARA VERHoje, quinta-feira, dia 8 de fevereiro,pelas 21h30 a coreógrafa grega Pa-tricia Apergi e a companhia AeritesDance Company sobem ao palco dogrande auditório do CCVF para, emestreia nacional, apresentarem “Ce-mentary” (na imagem, em cima). Nodia seguinte, sexta-feira, 9 pelas21h30, Marlene Monteiro Freitascom a colaboração de Andreas Merktraz “Jaguar” ao pequeno auditório.

No sábado, dia 10, dupla sessão.Ao final da tarde, às 18h30, EuripidesLaskarides exibe em estreia no nos-so país “Titans”. A encerrar o progra-ma o regresso dos Peeping Tom aogrande auditório com “Vader”. |||||

Depois da apresentação, no final domês passado, do espetáculo de tea-tro “Conchas”, a Biblioteca Municipalde Santo Tirso volta a apostar no pú-blico acabado de nascer ao apresetar“MEU”; um espetáculo que apela aossentidos dos mais pequeninos, numaatmosfera de sonho e magia. “MEU”é o nome do espetáculo sensorialpara bebés que a Biblioteca Munici-pal de Santo Tirso acolhe este sába-do, pelas 10h30. Destinado a bebésa partir dos seis meses, o espetáculotem entrada livre.

Produzido pela Estação das Letras,e criado por Tiago Duarte e Paulo San-tos, “MEU” visa despertar o sentimen-

to de encantamento próprio das cri-anças, utilizando, para isso, a atmos-fera de sonho e de magia. Em palco,cria-se um mundo de maravilhas comobjetos cénicos simples. Cada apre-sentação utiliza, para a criação do es-petáculo, a interação com a criança.“MEU” é, por isso, a forma como cadacriança interpreta e cria uma história.

Inserido na rubrica da BibliotecaMunicipal, “Atividades para Bebés”,o espetáculo destina-se a bebés mai-ores de seis meses, e tem duração de45 minutos. A entrada é livre, sujei-ta a marcação prévia através do e-mail serviç[email protected] oudo telefone 252 833 428. |||||

Espetáculo sensorialpara bebés naBiblioteca Municipal“MEU”, DE TIAGO DUARTE E PAULO SANTOS, TEMLUGAR NO PRÓXIMO SÁBADO, PELAS 10H30

SANTO TIRSO | BEBÉS

“Archivo Pittoresco” é o nomedo último – o terceiro - traba-lho, em quase duas décadasde canções, de Lula Pena. Foieditado no início do ano pas-sado e é agora apresentado nocafé-concerto da Casa das Ar-tes de Famalicão no concertoagendado para dia 17 destemês, a partir das 23h30

Neste disco, Lula Pena apre-senta um “repertório aberto elivre, um corpo vivo que se com-porta de maneira diferente emcada performance”, escreve aprópria cantora de Lisboa. “Ca-da performance”, continua, “éuma peça única, na qual as vá-rias canções e fragmentos sepodem relacionar de maneirasdiferentes, consoante o humor,a inspiração, a interação entreo público e uma entidade tem-porária composta pela junçãoda voz com a guitarra”.

O café-concerto – pelo quea designação do local desdelogo confere – não será o localmais indicado para um concertode Lula Pena, ainda assim, nãodeixa de constituir um oportu-nidade a não perder para vere ouvir uma das cantoras maisoriginais do universo da músi-ca portuguesa. A título de cu-riosidade, Lula Pena dá emmarço um concerto em Françae dois nos Estados Unidos. Aentrada para o de Famalicãocusta apenas 3 euros. |||||

FAMALICÃO | MÚSICA

Lula Penaapresentanovo discona Casadas Artes

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16 | ENTRE MARGENS | 8 FEVEREIRO 2018

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FOTOS: VASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Em casa, frente a um adversário emboa forma da primeira metade da ta-bela, o CD Aves finalmente conse-guiu impor-se. A equipa avense jánão vencia diante da sua massa asso-ciativa desde setembro quando ba-teu o Belenenses, quebrando assimum jejum de quase cinco meses.

José Mota, de regresso ao coman-do técnico, depois de ter comandadoo clube à subida de divisão na épo-

VITÓRIA LARGA FRENTE AO BOAVISTA COLA DESPORTIVO AO COMBOIO DE EQUIPAS QUE LUTA PELA MANUTENÇÃO. PRIMEIRAVITÓRIA DE JOSÉ MOTA NÃO RETIRA AVES DA LANTERNA VERMELHA, MAS PERMITE AO CLUBE RESPIRAR E CONTINUAR A SONHAR.

Luta pela manutenção a escaldarca transata, tem hoje uma missão maisdelicada. É o terceiro treinador princi-pal, a equipa é talentosa, mas está men-talmente destroçada. E portanto temum trabalho a fazer em dois níveis:técnico, arranjar as melhores solu-ções para que o talento óbvio de al-guns daqueles jogadores consiga servisível e emocional, tentar curar asferidas abertas nos últimos tempos.

E se o jogo com o Boavista servirde exemplo, José Mota conseguiu en-contrar alguma coisa. Mais do que oresultado avolumado de 3-0, foi a ati-

tude da equipa em campo que podeser o indicador mais fiável. O Despor-tivo foi agressivo desde o primeiro mi-nuto, pressionou o Boavista através deuma linha média mais composta queincluía Nildo, Tissone, Vítor Gomes ePaulo Machado e uma dupla atacan-te que fez a cabeça em água à defen-siva adversária, Guedes e Amílton.

Logo a abrir o encontro, Amíltondispôs de uma ocasião flagrante. Errodo central axadrezado que isola orapidíssimo dianteiro brasileiro queperante Vágner não conseguiu des-

viar o remate o suficiente, fazendo-oembater nas pernas do guardião fo-rasteiro. Um primeiro aviso sério quemarcou a toada do encontro.

Os visitantes boavisteiros nuncaconseguiram colocar em campo o seufutebol, muito por culpa do povoamen-to da zona central por parte do Aves,o que permitia aos pupilos de José Motalançar raides mortíferos por intermé-dio dos talentosos pés de Vítor Go-mes e Paulo Machado para as corre-rias desenfreadas de Alexandre Gue-des, de regresso ao onze e Amílton.

À passagem do minuto 7’, Rossiagarra o camisa 23 do Aves dentroda grande área ao que o árbitro doencontro não teve dúvidas e assina-lou o respetivo penalti. Chamado aconverter Paulo Machado não des-perdiçou o inaugurou o marcador.

Ainda na primeira parte, o Despor-tivo não se deixou ficar sossegado coma vantagem mínima e partiu à procu-ra do segundo golo. Guedes no bicoda área do lado direito do ataqueavense rematou à meia volta de for-ma vistosa enviando a bola à trave, mastal foi apenas o aperitivo para queaos 44’ o mesmo Alexandre Guedescorrespondesse da melhor forma aum cruzamento bem medido de Amíl-ton e de cabeça fez mesmo o 2-0.

Jorge Simão não gostava nada doque via e mesmo antes do intervalofez entrar Kuca e Rochinha, mas oestrago já estava feito.

No segundo tempo, Nildo nova-mente a ameaçar a baliza dos axadre-zados, com a bola a ir à barra, sendo

EM BAIXO, IMAGEM DOJOGO DESTA TERÇA-FEIRA,COM O BOAVISTA. AOLADO, IMAGEM DO JOGODA JORNADA ANTERIOR,NA CASA DO SC BRAGA

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Estrela do Monte

ENTRE MARGENS |8 FEVEREIRO 2018 | 17

18 - CD AVES21 18 17 - V. SETÚBAL21 17

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - FC PORTO 20 52

2 - SPORTING 21 50

3 - BENFICA 21 50

4 - BRAGA 21 435 - RIO AVE 21 33

7 - V. GUIMARÃES 21 29

9 - BOAVISTA 21 27

10 - PORTIMONENSE 21 24

11 - TONDELA 21 22

6 - CHAVES 21 30

21

13 - BELENENSES 21 21

16 - ESTORIL

21 2014 - FEIRENSE

21 19 15 - MOREIRENSE20 18

12 - PAÇOS FERREIRA 21 21

298 - MARÍTIMO

BENFICA 5 - RIO AVE 1

FC PORTO 3 - BRAGA 1

TONDELA 1 - MOREIRENSE 2

FEIRENSE 1 - CHAVES 2ESTORIL 2 - SPORTING 0

MARÍTIMO 0 - PORTIMONENSE 3

PAÇOS FERREIRA - TONDELA

RIO AVE - MARÍTIMO

V. GUIMARÃES 3 - PAÇOS FERREIRA 2

PORTIMONENSE - BENFICACHAVES - FC PORTOBELENENSES - CD AVES

SPORTING - FEIRENSE

BRAGA - V. SETÚBAL

JORNADA 21 - RESULTADOS

BOAVISTA - V. GUIMARÃES

V. SETÚBAL 3 - BELENENSES 0CD AVES 3 - BOAVISTA 0

MOREIRENSE - ESTORIL PRÓ

XIM

A JO

RNAD

A 09

-12

FEVE

REIR

O

que o 3-0 surgiu mesmo em minuto70’. Canto do lado direito do ata-que avense, desvio de cabeça ao pri-meiro poste de Guedes e Vítor Go-mes a aparecer sem marcação ao se-gundo poste para encostar para ofundo das redes. Lance que teve queser confirmado pelo Video Árbitro(VAR) que não conseguiu ser con-clusivo devido à interferência de umabandeira da claque boavisteira, pre-valecendo o ajuizamento em campo.

O momento do jogo aconteceucom o choque aparatoso entre Tissone

e o adversário que deixou o reforçoinconsciente no relvado. O argentinoterá tido traumatismo cranioencefálicoo que conduziu à perda da memória.

BRAGA FOI UM CALVÁRIOA estreia de José Mota como treina-dor do CD Aves aconteceu na cida-de dos arcebispos, numa partida fren-te a um SC Braga hipermotivado eem excelente forma no campeonatoe não podia ter corrido pior.

A equipa avense subiu ao relva-do completamente apática, sem sa-ber muito bem onde estava e foi com-pletamente dominada por um Bragaque criou oportunidades e volume dejogo suficiente para ter feito mais go-los. Os erros defensivos e do meiocampo foram constantes, com perdasde bola infantis e falhas de marcaçãoinacreditáveis a oferecerem ao adver-sário uma partida sem sobressaltos.

Os anfitriões marcaram primeiropor Raúl Silva, aos 8’ na sequênciade um canto do lado esquerdo, emque o central brasileiro desviou semmarcação ao primeiro poste. Os pésde veludo de André Horta coman-davam os destinos da partida e logoa abrir o segundo tempo, o Braga ma-ta a partida com o 2-0. Ricardo Esgaiofalha de maneira incrédula à boa dabaliza numa primeira ocasião, mas oscortes inconclusivos da defensiva doAves permitiram ao ex-Sporting voltara ganhar a bola e a rematar em arcopara um golo de belo efeito.

Praticamente sem criar oportuni-dades de golo, o Aves saiu de Bragaderrota física e psicologicamente, ocu-pando o último lugar da tabela.

No final da 21ª jornada da LigaNOS, o Desportivo das Aves é lanter-na vermelha com menos um pontoque Vitória de Setúbal e Estoril Praia,menos dois que Moreirense e a qua-tro pontos de Paços de Ferreira eBelenenses que ocupam o 12º e 13ºlugar, respetivamente. A luta pela per-manência está a escaldar e prometeser mesmo até à última. ||||||

No final da 21ª jorna-da, o Aves é lanternavermelha com menosum ponto que o Setú-bal e Estoril Praia,menos dois queMoreirense e a quatropontos do Paços deFerreira e Belenenses.

JUNIORES | CAMPEONATO NACIONAL ZONA NORTE

CAMPEONATO DE PORTUGAL – SÉRIE A

S. Martinho a atrasar-seem relação aos lugaresde acesso à promoçãoSe o início da segunda volta trouxeao S. Martinho boas perspetivas derecuperação do atraso em relaçãoàs equipas que com ele competempor um lugar na fase de subida, najornada em que defrontou em casaum competidor direto, o Vilaverden-se, deixou fugir para este o terceirolugar na tabela. O empate em Pe-dras Salgadas na jornada seguintenão permitiu recuperar um pontoque fosse em relação aos de VilaVerde já que estes conseguiram tam-bém um empate frente ao líder iso-lado da classificação, o Vizela. Mes-mo que se possa garantir que o S.Martinho apresenta um bom fio de

jogo e determinação, a verdade éque quem não marca sofre. O S. Mar-tinho continua a ocupar a quartaposição da tabela da série A, a dezpontos do Fafe que é segundo, mastem agora Merelinense, Mirandelae Pedras Salgadas muito próximos.

A próxima jornada comporta pa-ra os campenses uma deslocação aovizinho Vizela que, como líder isola-do não quererá deixar os seus crédi-tos por mãos alheias, esperando-sepor isso um jogo de alto nível, tendoem conta as ambições dos campen-ses em regressar às vitórias. Uma jor-nada depois disputa-se o S. Martinho– Arões, em S. Martinho do Campo. |||||

Vitória em Braga nadá pontos paraa fase de manutençãoPorto, Leixões, Braga e Vitória de Gui-marães foram os apurados da zonanorte para disputar o play-off quevai decidir o campeão nacional. OAves e os seus restantes adversári-os nesta fase vão disputar entre si apermanência, num play-off para oqual entram com metade dos pon-tos conquistados até agora. Foi porisso importante a vitória alcançadaem Braga pelos avenses na derradei-ra jornada, depois de não terem ido

além de um empate a uma bola como Chaves, o último classificado.

A segunda fase inicia-se no pró-ximo dia 18 com o Desportivo dasAves a receber novamente o Cha-ves. A classificação antes da primei-ra jornada coloca a equipa avenseem sétimo (penúltimo) lugar com 12pontos, menos um ponto que RioAve e Paços de Ferreira e agora ape-nas a quatro pontos dos primeiros(Boavista e Moreirense). ||||||

GUANGZHOU R&F FOOTBALL SCHOOL ESTÁ A ESTAGIAR EM VILA DAS AVESO programa de estágio direcionado à escola que o clube chinês tem em parceria com o Chelsea FC foi inteiramente estruturado pelo CD Aves, SAD. Durante os 7 dias, a comitiva de 50elementos teve um programa que incluiu 5 jogos de preparação e a oportunidade deconhecer o nosso país através de aulas de costumes, língua portuguesa e visitasa Porto, Guimarães e Lisboa e assistir à partida da Liga NOS entre o FC Porto e o SC Braga.

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DESPORTOArmindo Araújoregressa aoCampeonato Nacionalaos comandos doHyundai

Armindo Araújo, que volta aos pal-cos onde conquistou quatro títulosabsolutos, afirma-se “muito orgulho-so de poder contar com o apoio daHyundai Portugal que possibilitou omeu regresso à competição. O agra-decimento estende-se aos meus fiéispatrocinadores, Galp, Câmara deSanto Tirso e ACP, as-sim como atodos os que me acompanharamdurante a minha carreira e deposi-tam confiança neste novo projeto.

Com a equipa Team HyundaiPortugal / Armindo Araújo, que teráo apoio técnico da RMC Motorsport,o piloto de Santo Tirso não escon-de as ambições da equipa e assu-me quais os objetivos traçados paraa temporada. “Criamos um projetoambicioso e vamos trabalhar no sen-tido de lutar pelas vitórias e pelaconquista do título absoluto no Cam-peonato de Portugal de Ralis em2018. Sabemos que, após a para-gem que fiz na minha carreira e olote de pilotos de qualidade queestarão presentes no campeonato,temos muito trabalho pela frente,

A HYUNDAI PORTUGAL APRESENTOU, O PROJETO PARAO CAMPEONATO DE PORTUGAL DE RALIS 2018, QUEMARCARÁ O REGRESSO DE ARMINDO ARAÚJO ÀCOMPETIÇÃO, E AOS RALIS NACIONAIS, AO VOLANTE DOHYUNDAI I20 R5 EM OITO PROVAS DO CALENDÁRIO.Sara Moreira campeã

da Europa de Clubes

A atleta de Roriz sagrou-se no pas-sado fim de semana campeã de Eu-ropa de crosse por equipas, em re-presentação do Sporting Clube dePortugal. Sara Moreira fez parte de umdia de sonho para o clube leoninoque fez história ao vencer, pela pri-meira vez as competições masculinae feminina nos Europeus de Crosse.

Ainda recentemente, a multi-medalhada atleta viu ser-lhe retifi-cada a classificação na prova dos5000 metros dos campeonatos daeuropa de atletismo de 2012. Empista, Sara tinha conquistado a me-dalha de bronze, mas seis anos apósa competição a atleta ucraniana

Calendárioda II fasedecidido

O calendário da fase que decidirá aequipa que subirá à primeira divisãonacional já foi divulgado. A forma-ção orientada por Manuel Barbosainicia a sua caminhada com um sem-pre aguardado dérbi concelhio, fren-te ao Ginásio de Santo Tirso, no dia18 de fevereiro pelas 17 horas nasede de concelho.

Na semana seguinte, as avensesfazem a dupla jornada no Pavilhãodo Clube Desportivo das Aves frenteàs adversárias dos arquipélagos daMadeira e Açores, o CS Madeira eADRE Praiense, a 24 e 25 de feve-reiro respetivamente.

O Desportivo das Aves volta a jo-gar em casa na quarta jornada quan-do receber a Esc. Pedro Eanes Lobato,a 4 de março, sendo na quinta jor-nada se desloca ao pavilhão do AAJosé Moreira, no dia 11 de março,partida que conclui a primeira voltada competição.

Na segunda volta, o Desportivoenfrenta a Esc. Pedro Eanes Lobato a18 de março, com novo dérbi con-celhio, frente ao Ginásio de SantoTirso, quarta ocasião esta temporada,a 25 de março, desta feita no seuterreno. Daí em diante, visitas aosAçores e à Madeira, a 8 e 15 deabril respetivamente, concluindo acompetição em casa, perante os seusfervorosos adeptos, a 22 de abril,contra AA José Moreira, naquele quese deseja um jogo de celebração. |||||

ATLETISMO

ATLETA DE RORIZ HERDA AINDA MEDALHA DEPRATA DOS EUROPEUS DE 2012 EM HELSÍNQUIA

Lyudmila Kovalenko viu ser-lhe re-tirada a medalha por violação dasregras do passaporte biológico.

Assim, Sara Moreira, que tinhaperdido a prata por dois centésimos,vai subir ao segundo lugar da clas-sificação, atrás da russa Olga Go-lovkina, que também foi suspensapor doping, após um controlo posi-tivo em 2013, que não afetou re-sultados anteriores.

Naquele que tem sido um iníciode 2018 muito produtivo, SaraMoreira já se tinha sagrado vice-campeã nacional de estrada, ape-nas atrás da companheira de equi-pa Inês Monteiro. |||||

+ D

ESPO

RTO DIVISÃO ELITE – AF PORTO (SÉRIE 2)

- Jornada 19: Aliados 1-2 Tirsense- Jornada 19: Vilarinho 2- 2 S.C. NunÁlvares- Jornada 20: Vila Meã 2 – 2 FC Vilarinho- Jornada 20: Tirsense 3-1 FolgosaClassificação: Tirsense 4º; Vilarinho 10º

DIVISÃO DE HONRA – AF PORTO (SÉRIE 2)- Jornada 19: Tirsense B 1-0 Alpendurada- Jornada 20: Citânia Sanfins 3-0 Tirsense BClassificação: Tirsense B 13º

1ª DIVISÃO – AF PORTO (SÉRIE 2)- Jornada 18: UDS Roriz 2 -1 Salvadorense- Jornada 19: FC Parada 0 - 2 UDS RorizClassificação: UDS Roriz 9º

2ª DIVISÃO – AF PORTO (SÉRIE 1)- Jornada 16: Monte Córdova 2 – 4 Melres- Jornada 17: Gervide 3 – 1 Monte CórdovaClassificação: Monte Córdova 10º

mas tanto eu como o Luís Ramalho,a quem deixo aqui uma nota deboas-vindas, já estamos muitofocados nos nossos objetivos.”

Nesta nova etapa da sua carrei-ra, Armindo Araújo terá ao seu ladoo experiente navegador Luís Ra-malho, que admite sentir “uma enor-me alegria por integrar este projetoe fazer dupla com um piloto comoo Armindo Araújo. É uma tremen-da responsabilidade substituir omeu irmão Miguel, mas estou obvi-amente muito motivado com estedesafio. Curiosamente, há dezasseteanos, estive para fazer dupla com oArmindo Araújo e por questõesprofissionais não o pude fazer. Che-gou a hora de concretizar esse pro-jeto e sinto-me honrado pela con-fiança depositada.”

O regresso de Armindo Araújoà competição e a estreia com oHyundai i20 R5 está marcado parao Rali Serras de Fafe, primeira provado Campeonato de Portugal de Ralisque se realiza nos próximos dias17 e 18 de Fevereiro. |||||

AUTOMOBILISMO

CD AVES COMEÇA ETAPADECISIVA NO DIA 18 DEFEVEREIRO, FRENTE AOGINÁSIO DE SANTO TIRSO

VOLEIBOL

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HORÓSCOPOZODÍACO Maria Helena

[email protected] QUINZENA DE FEVEREIRO

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CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: O Dependurado,que significa Sacrifício. Amor: nãoseja demasiado possessivo econtrolador pois essa atitude po-derá conduzi-lo a alguns proble-mas. Saúde: relaxe o corpo e amente. Faça exercícios respiratóri-os. Dinheiro: evite acumular dema-siadas responsabilidades. Pensa-mento positivo: Vivo o presentecom confiança!

TOURO (21/04 A 20/05)Carta Dominante: 9 de Ouros, quesignifica Prudência. Amor: procureser mais coerente nas suas ideias esentimentos! Saúde: Pprocure termais horas de sono. Dinheiro:haverá um aumento nos seus ren-dimentos. Pensamento positivo: Eutenho pensamentos positivos e aLuz invade a minha vida!

GÉMEOS (21/05 A 20/06)Carta Dominante: 8 de Copas, quesignifica Concretização. Amor: nãotenha medo de assumir compro-missos. Mantenha presente que é

possível conciliar amor e liberda-de. Saúde: controle o stress e a fa-diga. Dinheiro: estabilidade asse-gurada devido à sua capacidade depoupança. Pensamento positivo:procuro ser compreensivo comtodas as pessoas que me rodeiam.

CARANGUEJO (21/06 A 21/07)Carta Dominante: 4 de Paus, quesignifica Ocasião Inesperada.Amor: controle os ciúmes e eviteque a monotonia se instale na suarelação afetiva. Saúde: espere umafase regular. Dinheiro: poderãosurgir novos projetos que lhetrarão perspetivas mais risonhas.Pensamento positivo: O Amor inva-de o meu coração.

LEÃO (22/07 A 22/08)Carta Dominante: 10 de Ouros,que significa Prosperidade. Amor:estará mais suscetível e exigentepara com a pessoa amada. Seja maistolerante e compreensivo. Saúde: asua vitalidade estará em alta. Di-nheiro: Aproveite as oportunida-des, mas não crie falsas expectati-

vas. Pensamento positivo: Eu seique posso mudar a minha vida.

VIRGEM (23/08 A 22/09)Carta Dominante: Rainha de Espa-das, que significa Melancolia.Amor: procure manter o equilíbrioemocional. Saúde: evite o stress e onervosismo pois poderá prejudicara sua saúde. Dinheiro: seja pru-dente relativamente a possíveisinvestimentos. Pensamento positi-vo: Sou otimista, espero que meaconteça o melhor!

Balança (23/09 a 22/10)Carta Dominante: O Eremita, quesignifica Procura. Amor: tente pro-mover o entendimento com os queo rodeiam. Saúde: mantenha oequilíbrio emocional. Dinheiro:jogue pelo seguro e não invista emnegócios duvidosos. Pensamentopositivo: Eu tenho força mesmonos momentos mais difíceis!

ESCORPIÃO (23/10 A 21/11)Carta Dominante: A Torre, quesignifica Convicções Erradas. Amor:

modere algum comportamento in-tempestivo. Saúde: vigie o apare-lho digestivo. Faça uma dieta. Di-nheiro: páre com despesas desne-cessárias e não planeadas. Pensa-mento positivo: Eu acredito que to-dos os desgostos são passageiros,e todos os problemas têm solução.

Sagitário (21/11 a 21/12)Carta Dominante: 5 de Espadas,que significa Avareza. Amor: nãodeixe a monotonia tomar conta dasua relação afetiva. Saúde: Bem-estar físico e mental asseguradonesta fase. Dinheiro: continue atrabalhar e alcançará os seus obje-tivos. Pensamento positivo: O Amorenche de alegria o meu coração!

CAPRICÓRNIO (22/12 A 19/01)Carta Dominante: Rei de Copas,que significa Poder de Concreti-zação. Amor: o reencontro com umvelho amigo irá proporcionar-lhemomentos de bem-estar. Saúde:enverede por um estilo de vidamais saudável. Dinheiro: Use decontenção nos gastos para não ser

surpreendido desagradavelmente.Pensamento positivo: Vivo de acor-do com a minha consciência.

AQUÁRIO (20/01 A 18/02)Carta Dominante: Ás de Espadas,que significa Sucesso. Amor: pode-rá sentir a necessidade de se isolare de pensar na sua vida. Aproveiteeste período de reflexão paratomar as decisões que precisa paramudar o rumo da sua vida. Saúde:não se deixe dominar pelo cansa-ço. Dinheiro: As suas novas ideiaspoderão trazer-lhe benefícios, masaja com prudência. Pensamentopositivo: O meu único Juiz é Deus.

PEIXES (19/02 A 20/03)Carta Dominante: 10 de Copas,que significa Felicidade. Amor:pense com calma qual será a me-lhor atitude a tomar para resolveras situações amorosas. Saúde:pede cuidados especiais. Dinheiro:boa altura para se lançar em em-preendimentos. Pensamento posi-tivo: Esforço-me por dar o meumelhor todos os dias.

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20 | ENTRE MARGENS | 8 FEVEREIRO 2018

A FECHARPróxima edição

do Entre Margensnas bancas a

22 de fevereiro

A Fábrica de Santo Thyrso vai rece-ber, no fim de semana de 17 e 18 defevereiro, uma grande exposição deCamélias. A iniciativa é promovidapela Câmara Municipal como formade divulgar e promover esta flor deinverno, originária da Ásia, no iníciodo século XIX, também conhecidacomo “rosa do Japão”. Além da mos-

Exposição e concursode Camélias naFábrica de Santo Thyrso

SANTO TIRSO | DIAS DA CAMÉLIA tra e do concurso, que irá eleger a“melhor” camélia, há ainda uma sé-rie de atividades paralelas.

A exposição arranca às 15 horasde sábado e pode ser visitada nestedia até às 18h00. No domingo, a mos-tra de camélias, com entrada livre, estáaberta entre as 11h00 e as 18 horas,contando a mesma com a participa-ção de colecionadores e produtores.

Durante estes dois dias, a progra-mação do chamado Dias das Camé-lias integra ainda a realização de doisateliês. O primeiro, entre as 16h00 eas 18h00, é dedicado ao desenhoe envolve a Escola Secundária D. Di-nis. A inscrição é obrigatória, masgratuita, e deve ser feita na Loja Inte-rativa de Turismo. Já no dia 18, do-mingo, realiza-se um ateliê de poesiaque conta com a colaboração especi-al de Alice Coutinho, autora do livrode poesia “Sei das Palavras”. Sujeito ainscrição prévia gratuita, também naLoja Interativa de Turismo, a atividadeirá decorrer na Fábrica de Santo Thyr-so entre as 11h00 e as 13h00. |||||

PROGRAMA DO DIAS DAS CAMÉLIASINTEGRA A REALIZAÇÃO DEATELIÊ DE POESIA ORIENTADOPELA ESCRITORA ALICE COUTINHO Em 2018, o Centro Cultural Vila Flor,

em Guimarães, inaugura na sua pro-gramação regular um mini progra-ma à volta de alguns criadores na-cionais que, diz a organização emnota de imprensa, “pelo seu singu-lar universo de criação reclamam umolhar e vivência mais completa doseu trabalho. O primeiro olhar re-cai sobre Mickaëlde Oliveira, jovemdramaturgo e encenador, que traz

a Guimarães o díptico de peças “Só-crates Tem de Morrer”. O primeiroepisódio, “A Morte de Sócrates”, so-be ao palco a 23 de fevereiro. Nanoite seguinte, Mickaël de Oliveiraapresenta, em estreia absoluta, o 2ºepisódio, “A Vida de John Smith”.Em ambos os casos, com início às21h30. O elenco integra nomescomo Albano Jerónimo (como Só-crates) e Ana Bustorff. |||||

Sócrates morre em GuimarãesGUIMARÃES | TEATRO

Ao abrigo dos artigos 16º n.1 e 21º n.1, dos Estatutos sãoconvocadas eleições para os Órgãos Sociais no dia 25 de feve-reiro de 2018, com o seguinte calendário:

- Eleição dos membros titulares da Mesa da Assembleia Geral,da Direção e do Conselho Fiscal para o triénio 2018/2020.

O Ato Eleitoral decorrerá das 9H00 às 12H00, na Sede Social.

Roriz, 5 de fevereiro de 2018

A Presidente da Assembleia GeralCristina Maria Cruz de Sousa Soares Mendes de Carvalho

Nota: A lista validada está afixada na sede social, para consulta, desde 5 defevereiro de 2018; Os Cooperantes membros singulares devem fazer-se acom-panhar do seu cartão de cooperador, não detendo cartão devem dirigir-seaos serviços administrativos para certificação do número de cooperador; OsCooperadores membros coletivos devem fazer-se acompanhar de certidãopermanente válida e BI/CC do representante legal.

CONVOCATÓRIA

COOPERATIVA DEABASTECIMENTOELÉCTRICA, C.R.LFUNDADA EM 1934