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LISTA DE EMPRESAS CERTIFICADAS Informação sobre as empresas certificadas acessível através da Internet na página da EIC: www.eic.pt ou www.eic.pt/site/pesquisa-de-clientes/ ABRIL 13 NÚMERO 16 eic news Boletim Digital da EIC - Empresa Internacional de Certificação Distribuição Gratuita Consulte o nosso website www.eic.pt Design Cempalavras EDITORIAL DESTAQUE ÍNDICE Na EIC lidamos no dia-a-dia com Normas e verificamos as vantagens que as orga- nizações retiram da sua utilização. Esta- mos de alguma forma no interface entre os “fazedores” de Normas e aqueles que as utilizam. Somos o elo de ligação – na perspectiva verificadora – entre os requi- sitos das Normas e as práticas implemen- tadas pelas organizações. As Normas são um repositório de know- - how e a sua utilização fundamental para que as empresas se movam no mercado global. São essenciais para o estabele- cimento de relações económicas entre diferentes parceiros, ao gerar confiança baseada em requisitos claros e ao estabe- lecer expectativas de desempenho. É neste contexto que nos parece relevan- te constatar que duas das Normas mais utilizadas a nível mundial, a ISO 9001 e a ISO 14001, entraram em processo de revisão estando previsto que a sua publicação seja já em 2015. No caso da ISO 14001 espera-se que exista uma versão DIS ainda em 2013. A influência que têm nas relações económi - cas mundiais é de tal forma grande que a sua adaptação às necessidades do tecido empresarial global, não deixará de respon- der às expectativas entretanto criadas. Neste mundo em constante mudança nós EIC continuaremos o trabalho de ge- rar confiança, realçar a importância dos clientes, valorizar os esforços das orga- nizações. Esse é o papel que assumimos com prazer e orgulho. Nas condições adversas que a Europa e Portugal, em particular, atravessam, continuaremos a lutar convosco por uma sociedade mais próspera, mais segura mais respeitadora do meio ambiente, num processo de desenvolvimento sustentável. Obrigado pela confiança que têm depo- sitado em nós. DESTAQUE MANUEL VIDIGAL Comissão Executiva da EIC Destaque 01 Divulgação 02 Notícias 04 Informação EIC 04 Enquanto os dias passam 06 Os nossos Clientes 07 14º ENCONTRO DE AUDITORES DA EIC Vai realizar-se nos próximos dias 24 e 25 de Maio o 14.º Encontro Anual de Auditores da EIC. Este ano, o local de encontro dos auditores vai ser na zona da Gran- de Lisboa, mais propriamente próximo da Costa de Caparica (Hotel Meliá Aldeia dos Capuchos). Estão presentemente a ser dados os últimos “retoques” no programa. Como é habitual, para além dos aspectos técnicos a abordar ne- cessariamente, pretende-se que o Encontro facilite a troca de ex- periências entre auditores e se promova uma sã e alegre convivên- cia durante os dois dias. Na próxima edição da eicnews daremos conta da forma como decorreu toda a acção.

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› LISTA DE EMPRESAS CERTIFICADASInformação sobre as empresas certificadas acessível através da Internet na página da EIC: www.eic.pt ou www.eic.pt/site/pesquisa-de-clientes/

ABRIL 13 › NÚMERO 16

eicnewsBoletim Digital da EIC - Empresa Internacional de Certificação › Distribuição Gratuita

Consulte o nosso website ›

www.eic.pt

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EDITORIAL

› DESTAQUE

› ÍNDICE

Na EIC lidamos no dia-a-dia com Normas e verificamos as vantagens que as orga-nizações retiram da sua utilização. Esta-mos de alguma forma no interface entre os “fazedores” de Normas e aqueles que as utilizam. Somos o elo de ligação – na perspectiva verificadora – entre os requi-sitos das Normas e as práticas implemen-tadas pelas organizações.As Normas são um repositório de know- - how e a sua utilização fundamental para que as empresas se movam no mercado global. São essenciais para o estabele-cimento de relações económicas entre diferentes parceiros, ao gerar confiança baseada em requisitos claros e ao estabe-lecer expectativas de desempenho.É neste contexto que nos parece relevan-te constatar que duas das Normas mais utilizadas a nível mundial, a ISO 9001 e a ISO 14001, entraram em processo de revisão estando previsto que a sua publicação seja já em 2015. No caso da ISO 14001 espera-se que exista uma versão DIS ainda em 2013.A influência que têm nas relações económi-cas mundiais é de tal forma grande que a sua adaptação às necessidades do tecido empresarial global, não deixará de respon-der às expectativas entretanto criadas. Neste mundo em constante mudança nós EIC continuaremos o trabalho de ge-rar confiança, realçar a importância dos clientes, valorizar os esforços das orga-nizações. Esse é o papel que assumimos com prazer e orgulho.Nas condições adversas que a Europa e Portugal, em particular, atravessam, continuaremos a lutar convosco por uma sociedade mais próspera, mais segura mais respeitadora do meio ambiente, num processo de desenvolvimento sustentável.

Obrigado pela confiança que têm depo-sitado em nós.

› DESTAQUE

MANUEL VIDIGALComissão Executiva da EIC

Destaque 01Divulgação 02

Notícias 04Informação EIC 04

Enquanto os dias passam 06Os nossos Clientes 07

14º ENCONTRO DE AUDITORES DA EIC

Vai realizar-se nos próximos dias 24 e 25 de Maio o 14.º Encontro Anual de Auditores da EIC.Este ano, o local de encontro dos auditores vai ser na zona da Gran-de Lisboa, mais propriamente próximo da Costa de Caparica (Hotel Meliá Aldeia dos Capuchos).Estão presentemente a ser dados os últimos “retoques” no programa. Como é habitual, para além dos aspectos técnicos a abordar ne-cessariamente, pretende-se que o Encontro facilite a troca de ex-periências entre auditores e se promova uma sã e alegre convivên-cia durante os dois dias.

Na próxima edição da eicnews daremos conta da forma como decorreu toda a acção.

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AS NORMAS DA ISO EM 2011

› DIVULGAÇÃO

Todos os anos a ISO – Organismo de Normalização Internacional, respon-sável pela elaboração e publicação de várias normas dos Sistemas de Gestão, leva a efeito um estudo sobre a implementação da certificação de acordo com as suas publicações a nível Mundial.

O último estudo disponível (2011) tem os da-dos relativos às normas:› ISO 9001 – Sistemas de Gestão da Qualidade› ISO 14001 – Sistemas de Gestão Ambiental› ISO 22000 – Sistemas de Segurança de Segu-

rança Alimentar› ISO/IEC 27001 – Sistemas de Segurança da

Informação› ISO 50001 – Sistemas de Gestão de Energia› ISO 13485 – Sistemas de Gestão da Qualida-

de aplicados a Dispositivos de Medicina› ISO/TS 16949 - Sistemas de Gestão da Quali-dade aplicados ao sector automóvel detalhado para cada zona geográfica, país, ano, compa- rando crescimentos e diversos sectores de actividade.Nesta breve análise, optou-se por apresentar os dados dos referenciais de certificação para os quais existe esquema de acreditação IPAC.

Certificação ISO 9001 que é utilizada nas cadeias de fornecimento globais para fornecer uma garantia sobre a capacidade dos fornece-dores para satisfazer os requisitos de qualidade e aumentar a satisfação do cliente em relação ao fornecedor-cliente.

Certificação ISO 14001 relevante para as orga-nizações que desejam operar de forma ambien-talmente sustentável e demonstrá-lo de forma credível a todas as partes interessadas.

Certificação ISO 22000 cujo enfoque é a segu-rança alimentar em todas as etapas da cadeia de fornecimento.

Certificação ISO/IEC 27001 demonstra que as organizações possuem um sistema de gestão que protege a sua informação com mecanismos de con-trolo adequados às suas necessidades e realidade.

Constata-se que os Continentes que lideram a adesão a todos os referenciais em apreço são a Europa e a Ásia com mais de 85% do valor global, atingindo mais de 91% na certificação de Sistemas de Gestão Ambiental.Analisando a variação desde o ano de 2000 (para a ISO 9001 e ISO 14001), data a par-tir da qual a actividade de certificação entra

numa fase de consolidação e desde o ano de 2007 (para a ISO 22000 e ISO 27001) data a partir do qual se iniciou a certificação por esses referências, verificam-se taxas de crescimento elevadas essencialmente nos países asiáticos.A nível mundial verifica-se que a certificação tem tido uma forte adesão expandindo-se por todas as economias. Nos mercados onde a eiC

EICNEWS 16 › PÁGINA 2

Nº de certificados válidos no final de 2011ISO 9001 ISO 14001 ISO 22000 ISO 27001

África 7.775 0,70% 1.740 0,65% 637 3,19% 40 0,23%

América Central e do Sul

51.663 4,65% 7.067 2,64% 452 2,26% 150 0,86%

América do Norte 37.530 3,38% 7.465 2,79% 230 1,15% 433 2,47%

Europa 492.248 44,28% 106.700 39,89% 8.010 40,09% 5.446 31,10%

Extremo Oriente e Pacífico

471.836 42,44% 137.335 51,35% 8.886 44,47% 9.664 55,19%

Ásia Central e do Sul

33.577 3,02% 4.725 1,77% 1.330 6,66% 1.497 8,55%

Médio Oriente 17.069 1,54% 2.425 0,91% 435 2,18% 279 1,59%

Total 1.111.698 100,00% 267.457 100,00% 19.980 100,00% 17.509 100,00%

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› DIVULGAÇÃO (CONT.)

EICNEWS 16 › PÁGINA 3

Variação de nº de certificados em valores absolutos e percentual2000-2011 2000-2011 2007-2011 2007-2011

ISO 9001 ISO 14001 ISO 22000 ISO 27001

África 3.006 63,03% 1.512 663,16% 504 378,95% 34 566,67%

América Central e do Sul

40.858 378,14% 6.511 1171,04% 360 391,30% 132 733,33%

América do Norte -10.766 -22,29% 5.789 345,41% 181 369,39% 354 448,10%

Europa 222.916 82,77% 95.729 872,56% 5.261 191,38% 4.382 411,84%

Extremo Oriente e Pacífico

362.619 332,02% 128.342 1427,13% 8.182 1162,22% 5.454 129,55%

Ásia Central e do Sul

27.166 423,74% 4.458 1669,66% 1.049 373,31% 1.114 290,86%

Médio Oriente 8.066 89,59% 2.269 1454,49% 321 281,58% 242 654,05%

Total 653.865 142,82% 244.610 1070,64% 15.858 384,72% 11.712 202,04%

Valores absolutos de nº de certificadosISO 9001 ISO 14001 ISO 22000 ISO 27001

2000 2011 2000 2011 2007 2011 2007 2011

Portugal 2.478 4.638 47 836 38 157 4 20

Europa 269.332 492.248 10.971 106.700 2.749 8.010 1.064 5.446

Valores absolutos de nº de certificadosISO 9001 ISO 14001 ISO 22000 ISO 27001

2000 2011 2007 2011 2010 2011 2010 2011

Angola 0 30 0 3 0 3 1 0

Moçambique 0 30 0 6 0 3 1 0

Cabo Verde 0 7 0 0 0 0 0 0

África 3.006 7.775 228 1.740 133 637 6 40

desenvolve actividade, Portugal, Angola, Mo-çambique e Cabo Verde pode verificar-se que o crescimento acompanha o da região onde o país se insere.

De uma forma geral pode afirmar-se que a evolução da certificação continua muito asso-ciada à evolução da economia, verificando-se grandes índices de crescimento nos países e zonas geográficas onde o mesmo sucede com a economia, como é o caso do Extremo Oriente e Pacífico, da América Central e do Sul bem como da Ásia.

Relativamente à América do Norte, os números são algo dissonantes onde, por diferentes razões as Certificações ISO nunca foram muito forte-mente adoptadas, nomeadamente a ISO 9001.Quanto à ISO 9001 verificou-se um ligeiro re-trocesso, apesar de o número de certificados vá-lidos ser superior a um milhão, que os especia-listas da ISO atribuem a, por um lado, se estar em vésperas de uma nova revisão da Norma que se prevê seja publicada já em 2015 e, por outro, ao facto de estarem a ser efectuadas correções no apuramento dos resultados para garantir a fiabilidade deste estudo.

Ressalta daqui o facto de percentualmente Portugal estar abaixo da média europeia, o que poderá reflectir uma certa falta de capacidade competitiva da nossa economia e por outro a grande carência de sistemas de gestão nos PALOPS onde a EIC desenvolve actividade tal como vem sendo sublinhado pelos responsá-veis políticos daqueles países.

Todos os dados deste estudo podem ser vistos em http://www.iso.org/iso/news.htm?refid=Ref1686

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NOVAS ACREDITAÇÕES E NOTIFICAÇÕES

› INFORMAÇÃO EIC

Auditar é fundamentalmente comunicar! Transmitir e receber informação, ideias e atitudes com uma adequada gestão do tempo e do espaço, ou seja garantir que pelo menos ao nível da compreensão emissor e receptor estão sintonizados em termos de conceito, terminologia, idioma e estrutura.Acredito assim que a maioria das situações mais peculiares passadas em auditoria têm a ver com problemas ao nível da comunicação. Sem vos tentar maçar em demasia vou relembrar algumas dessas situações por mim vividas em auditoria.Auditor Coordenador em formação – Coordenava a Equipa Auditora mas o meu colega era já Coordenador e tinha também a incumbência de avaliar o meu desempenho – primeira auditoria de concessão em delegação nacional de empresa multinacional fornecedora do sector automóvel, norma ISO 9002 versão 1994, nordeste de Portugal Conti-nental, Janeiro de 1996. Da leitura do Manual da Qualidade da empre-sa era claro – porque objectivamente documentado – que a formação era uma responsabilidade da Gestão de Topo – e assim após a reunião de abertura, iniciando a auditoria à responsabilidade da gestão ques-tionei o Director Geral sobre “como era a formação na empresa” ao que, de forma clara e concisa, retorquiu: “Na nossa empresa é tudo formado e a maioria com formação académica”Observei pelo “canto do olho” a reacção da Responsável da Qualidade cuja lividez e olhar assustado seriam dignos de uma sessão do “FantasPorto”.Apesar de há primeira “vista” termos a tentação de reduzir toda a narrativa ao “non-sense” e transportar para o campo do hilariante a resposta do Director Geral (sim, não conhecia o sistema de gestão com o detalhe suficiente para evitar aquele tipo de resposta, sim para isso teria lá a sua “escrava” perdão a responsável da qualidade), não será esta primeira reacção demasiado redundante?Estou certo que sim, a minha pergunta não foi devidamente estrutura-da, nem continha a terminologia adequada a quem pretendia ter uma explicação inicial sobre a abordagem da empresa relativamente ao requisito da formação incluído na ISO 9002.Na preparação desta auditoria “decidi” também que “não gostava” do sistema de controlo dos documentos implementado na organização!E assim durante a auditoria, em todas as áreas, secções, departamen-tos, etc “batia”, “batia” e voltava a “bater” o controlo dos documentos, com a cega convicção das minhas certezas. Ao fim de três dias nem uma única não conformidade consegui detectar no controlo dos docu-mentos, mas em contrapartida creio ter aprendido a lição: aquilo que os auditores gostam ou não, acham ou não acham, não tem qualquer relevância face à sua missão primeira de avaliar a implementação de um sistema de gestão face a um referencial específico.

Auditor Coordenador… em formaçãoACONTECEU EM AUDITORIA

ACREDITAÇÕESNos últimos meses, a EIC obteve a extensão da acreditação pelo IPAC para a certificação nas seguintes áreas e actividades:OHSAS 18001/ NP 4397 - Sistema de Gestão da Segurança e Saúde do Trabalho › SST 2 - Indústria de processo (baseada em processos físico-químicos)

37 - Recolha e tratamento de águas residuais 38.1 – Recolha de resíduos 38.2 - Tratamento e eliminação de resíduos

› SST 3 - Indústria e serviços em locais não fixos (baseados em processos de natureza mecânica) 24.3 - Outras actividades da primeira transformação do ferro e do aço 25.1 - Fabricação de elementos de construção em metal 25.6 - Tratamento e revestimento de metais; actividades de mecânica geral

› SST 4 - Serviços profissionais (escritórios, comércio a retalho e serviços dos negócios) 70.2 - Actividades de consultoria para a gestão 71.1 - Actividades de arquitectura, de engenharia e técnicas afins 78.1 - Actividades das agências de selecção de pessoal 80.2 - Actividades dos sistemas de segurança 81.21 - Limpeza geral de edifícios 82.99 - Outras actividades de serviços de apoio aos negócios n.e.

› SST 6 - Serviços logísticos e de resíduos 49.4 - Transportes rodoviários de mercadorias e serviços de mudanças 51.10 - Transportes aéreos de passageiros 52.23 - Actividades auxiliares dos transportes aéreos

NP 4457 - Sistema de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação› Sector IDI 40 - Construção (engloba todo o sector: F 41 Construção de edifí-

cios; F 42 Engenharia civil; F 43 Actividades especializadas de construção).NP EN ISO 14001 - Certificação Sistema Gestão Ambiental › Sector EA 12 - Fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou

artificiais (excepto fabricação de produtos farmacêuticos).ISO/IEC 17021:2011 – Avaliação da conformidade. Requisitos para organismos que procedem à auditoria e à certificação de sistemas de gestãoApós o período de transição e a auditoria do IPAC realizada em finais do ano passado, a EIC obteve no início do ano a acreditação pela última versão desta norma (certificado emitido em 2013-01-18).

NOTIFICAÇÕESA EIC foi notificada (extensão), em Fevereiro 2013, para as seguintes normas harmonizadas, no âmbito da Directiva 89/106/CEE – Produtos de Construção:› EN 1090-1 - Execução de estruturas de aço e de estruturas de alumínio

– Parte 1: Requisitos de avaliação da conformidade de componentes estruturais (A partir de 1 de Julho de 2014 é obrigatória a marcação CE das estrutu-ras metálicas).

› EN 14023 - Betumes e ligantes betuminosos – Quadro de especificações para betumes modificados com polímeros

› EN 15037 - Produtos pré-fabricados de betão. Pavimentos com vigotas e blocos de cofragem. Parte 2: Abobadilhas de betãoEstas normas estão citadas no Jornal Oficial da União Europeia.

EICNEWS 16 › PÁGINA 4

› NOTÍCIAS

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EICNEWS 16 › PÁGINA 5

Testemunho Directo Pedem-me que escreva umas palavras sobre mim.E então por onde começar? Talvez pelas origens que em muito definem o ser futuro.Nasci em Lisboa, fruto do cruzamento das paisagens agrestes do centro e das planícies sem fim do Alentejo (reparem que uso a divisão geográfica de Portugal definida pelo ministro Miguel Relvas - Norte, Centro, Sul, Algarve e Alentejo). Os primeiros anos foram passados ora em Lisboa ora no Alen-tejo onde o clima era mais amigo dos que da brincadeira fazem ocupação.A minha juventude decorreu em Lisboa onde morava junto à Av. Roma. Foram anos de transformações na moral social e aquela avenida foi um dos centros principais dessa alteração. Foram os tempos do Vává e do café Roma, do Maio de 68 ao Abril de 74. Foi a explosão da revolução sexual, da educação da política, das lutas sociais. Foi o tempo do tudo é possível, tudo é consentido, da minha liberdade acabar onde começa a liberdade do outro.Em 1979 entrei no mundo do trabalho, tendo iniciado na RTP esse meu percurso. Inicialmente na área administrativa – na reintrodução da taxa de televisão. Percorri o país de lés-a-lés e é nessa altura que tomo contacto com o mundo da produção televisiva. Em 1982 pedi a transferência para os Estúdios do Lumiar onde desenvolvi, com o apoio do Departamento de Informática, a informatização do planea- mento e controlo dos meios de produção. Controlei os meios de produção e descontrolei a minha condição de solteiro em 87.Terminada a licenciatura em engenharia eletrotécnica pelo IST, passei a cola-borar com o departamento técnico. Para além do desenvolvimento dos novos estúdios encontrei-me bem no centro da migração dos sistemas analógicos para um novo mundo de cultura digital que por essa altura dava os primeiros passos. As feiras internacionais eram uma panóplia de novos produtos com

capacidades e potencialidades de desenvolvimento nunca antes sonhadas.Foi por esta altura que começámos a desenvolver nalgumas áreas técnicas, procedimentos e sistemas de actuação que permitissem manter, a mon-tante da produção, um nível de qualidade que evitasse lacunas tanto em emissão como na feitura dos programas. Em 2005, dez anos após o nascimento do meu terceiro filho, considerei que a minha ligação à RTP já não fazia sentido pelo que saí e comecei uma carreira como independente na área da consultoria e auditoria em siste-mas de gestão da qualidade, iniciando também uma parceria com a eiC que muito me tem agradado e com a qual muito tenho aprendido.E eis como, resumidamente, calcorreei estes anos até me encontrar no local da estrada da vida onde hoje me encontro.Um abraço para os que percam uns minutos a ler este escrito.

Pedro Beirão da Cruz / EIC

ACONTECEU EM AUDITORIA (continuação)

› INFORMAÇÃO EIC (CONT.)

Tive também nesta auditoria uma outra situação curiosa. Porque se trata-va da primeira vez que a empresa em Portugal era sujeita a uma auditoria para um processo de certificação a casa mãe entendeu por bem enviar o Responsável da Qualidade do Grupo para acompanhar a auditoria.Ao auditar o laboratório, e apesar do senhor não participar na auditoria, tornou-se para mim demasiadamente óbvio o nível de intimidação que ele provocava no “pobre” do técnico do laboratório, que me ia respondendo por monossílabos balbuciados, tremendo de forma tão perturbante que me vi obrigado a interromper momentaneamente a auditoria, pedindo ao técnico que me acompanhasse ao exterior da fábrica, onde suportan-do temperaturas nada agradáveis – estávamos em Janeiro – após alguns minutos de conversa desanuviante e alguma nicotina, consegui que o meu interlocutor se acalmasse o suficiente para concluir com sucesso aquela parte da auditoria – conjuntamente com a cumplicidade do meu colega na auditoria, a quem consegui que arrastasse o senhor “alemão” para outra área da empresa, enquanto voltávamos para o laboratório.Para primeira auditoria de concessão enquanto Auditor Coordenador, não se pode dizer que não tenha tido aspectos peculiares, mas quer acreditem quer não, não se esgotam nos que referi acima, já que outros existiram, princi-palmente ao nível da logística associada à auditoria, mas isso são “contas de outro rosário” ou quem sabe tema para futura “conversa convosco”.

Manuel Valadas Pinho / EIC

A partir desta edição, a lista das últimas empre-sas certificadas pela EIC deixará de ser incluída nas páginas da eicnews. A informação sobre as empresas certificadas está, no entanto, acessível através da Internet na página da EIC: www.eic.pt ou www.eic.pt/site/pesquisa-de-clientes/. A informação poderá também ser solici-tada directamente aos nossos serviços através do contacto [email protected].

Aviso

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ENQUANTO OS DIAS PASSAM

EICNEWS 16 › PÁGINA 6

› ENQUANTO OS DIAS PASSAM

A partir desta edição, a EIC passará a incluir textos enviados por clientes ou por auditores em que os mesmos tenham oportunidade de exprimir as suas vivências em matéria de auditorias ou de aspectos relacionados com os sistemas de gestão (da qualidade, ambientais ou outros). Pretende-se partilhar as experiências vividas por quem está ligado a estes assuntos e também a visão de como tem sido a evolução da certificação ou dos próprios sistemas de gestão.

A EIC fica à espera de que lhe façam chegar textos para serem publicados (sujeitos a aprovação pela Administração), os quais deverão ser enviados para [email protected], fazendo referência a “Enquanto os dias passam”.

“Enquanto os dias passam” foi o título da primeira série de ficção produzida pela RTP, já lá vão mais de 50 anos e de que certamente já poucos se lembram. Eu, que era ainda um miúdo, lembro-me que ansiava por aquelas segundas-feiras à noite, em que ia com a fa-mília a um clube próximo de casa (não tínha-mos ainda televisor), onde nos juntávamos com outras famílias a ver aqueles episódios, em que Fernanda Borsatti lidava com os ado-lescentes João Lourenço, Florbela Queiroz e Alina Vaz, enquanto os dias passavam…

Hoje, gostaria muito de poder rever alguns episódios, mas não há DVD nem se faziam gravações em vídeo, na altura; também não dei pela sua passagem pela RTP Memória nem conheço ninguém na estação que me possa dar acesso a algum registo filmado, se existir. Mas tenho quase a certeza de que ficaria muito desapontado, certamente que seriam agora óbvias a inocência e a simplicidade do argu-mento, longe dos enredos arrojados e com-plexos que agora as séries usam (e, por vezes, abusam…). Também já tenho outra idade…

Na ficção ou na realidade, os dias passam e a realidade muda ou, pelo menos, evolui… Na certificação, os dias também passaram. Foi há menos de 50 anos, nos anos 80, quando a certificação dava os primeiros passos e se faziam as primeiras certificações, que come-

çou em Portugal a avaliação dos sistemas da qualidade através de auditorias.Como acompanhei esta evolução desde o iní-cio, dou muitas vezes comigo a pensar sobre o que mudou desde então para cá. Se pudesse observar as auditorias feitas no final dos anos 80, princípio dos anos 90, concluiria também que havia uma certa inocência na forma como os auditores conduziam as auditorias e como os auditados reagiam?

Penso que sim! Como auditor, parece-me que, tanto eu como outros colegas auditores, tínhamos tendência para, por um lado, nos agarrarmos ao texto da norma de uma forma mais rígida, por outro, nem sempre tínhamos capacidade (ou experiência) para aprofundar determinados requisitos da norma de uma forma mais aproximada da realidade da em-presa. Como em tudo, houve uma fase inicial de aprendizagem e de ganho de experiência (que, bem vistas as coisas, é praticamente comum a todas as actividades). Exagerando um pouco, digamos que era a fase em que se marcava uma não conformidade por faltar uma vírgula numa frase em que pouca falta fazia. Lembro-me de uma auditoria em que houve uma divergência (=discussão) entre mim e os outros dois auditores porque o sistema da qualidade que estávamos a auditar não seguia a terminologia da norma quanto ao produto não conforme (nas suas várias hipóte-ses de destino), embora a terminologia usada estivesse perfeitamente definida pela empresa.

Também os auditados tinham reacções por

vezes diferentes das actuais; havia também uma menor experiência da parte dos audita-dos ou dos seus consultores e, principalmente, uma forma de seguir o clausulado da norma que nem sempre resultava de uma interpre-tação correcta (o que hoje em dia já acontece com menos frequência). A componente descri-tiva do sistema era bem mais burocrática, eram vulgares grossos manuais da qualidade (às vezes com elegantes encadernações) que continham não só a descrição do sistema para ir ao encontro dos vários requisitos da norma, como o conjunto de todos os procedimentos que integravam esse sistema.

Hoje em dia, considero que há, tanto de um lado como do outro, uma atitude mais madu-ra. Nota-se, por exemplo, na quantidade e no teor das não conformidades presentemente registadas nos relatórios das auditorias; de uma forma geral, regista-se um número menor de não conformidades e as que se registam são mais relevantes para o funcio-namento do sistema e também mais bem compreendidas pelos auditados. Obviamente, há excepções!...

Concluindo, a ideia que eu tenho é que, hoje em dia, as auditorias são, sobretudo, um diá- logo entre as duas partes, enquanto que, no início do ciclo, a comunicação entre auditores e auditados era, em geral, menos fácil.

E os dias continuam a passar…

Rogério Marques /EIC

ENQUANTO OS DIAS PASSAM

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Fundada em 1981, a Flor da Moda – Confecções, S.A. iniciou a sua actividade como uma pe-quena unidade familiar de confecção, vocacionada essencialmente para a produção de vestuário de homem e senhora. A Feira Internacional PORTEX, em 1987, abriu as portas ao mercado internacional e, desde então, a empresa tem apostado cada vez mais na exportação. A Suécia, a Noruega, a Finlândia e a Dinamarca, bem como a Áustria, a Holanda, a Inglaterra, a França, a Espanha, a América do Sul e diversos países do Médio Oriente são hoje mercados de referência para a Flor da Moda.Esta rápida expansão resultou, essencialmente, do grau de especialização que a empresa tentou incutir na produção de vestuário feminino e da forte aposta na implementação de meios tecno-lógicos ao serviço dos colaboradores, potenciando os índices de produtividade. Em 1991, a Flor da Moda abandona a produção de vestuário masculino e dedica-se exclusiva-mente ao universo feminino. A aposta revelou-se vencedora, com a empresa a especializar-se num conjunto de soluções diversificadas para todo o tipo de situações, desde a mais descon-traída até à mais glamorosa.A dinâmica comercial, aliada à permanente aposta na qualidade das matérias-primas utilizadas e à pesquisa constante das mais recentes inovações ao nível do design, da modelagem, do corte e das técnicas utilizadas na costura, revelou-se como um dos factores-chave do cresci-mento extraordinário da empresa até aos dias de hoje, posicionando a Flor da Moda – Confec-ções, S.A. como uma das melhores empresas do sector têxtil na região norte de Portugal.

PERFIL DA EMPRESA CONTACTOS

› OS NOSSOS CLIENTES

FLOR DA MODA – Confecções, S.A.

O que levou a empresa a optar pela implementação do Sistema de Gestão da Qualidade?Primeiro, a necessidade de demonstrar aos clientes, sobretudo ao mercado internacional, que a empresa cumpre os requisitos de um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ). Nesta óptica, pode-mos promover a credibilidade dos nossos proces-sos produtivos e a confiança na nossa organização. Procuramos também com a implementação do SGQ clarificar e sistematizar as práticas instituí- das, tornando-as mais eficientes em ganhos de tempo na produção. Internamente, foi possível definir os papéis de cada um em cada processo, o que levou a um melhor entendimento do fluxo produtivo da empresa. Por fim, mas igualmente importante, o facto de pertencermos agora a um grupo de empresas certificadas no âmbito das melhores práticas abre-nos caminhos a nível internacional e traduz- -se num sinal de confiança para o exterior: os clientes confiam na empresa, porque baseia-se em princípios e critérios de referência, e reconhecem a qualidade dos produtos.

Como decorreu o percurso que condu-ziu à implementação do sistema e à sua certificação? E quais os reflexos na rotina da empresa?O processo correu bem e foi rápido, uma vez que muitas das práticas já existiam na empresa. No entanto, a implementação do sistema de gestão contribuiu para um melhor planeamento e orga-nização de todos os processos de trabalho, uma vez que ficaram descritos e documentados todos os procedimentos relativos às diferentes fases de produção. Internamente, destacamos também uma maior eficiência operacional que deu origem a um maior controle dos desperdícios. No final, todos ficamos a ganhar: colaboradores mais motivados e clientes mais satisfeitos.Hoje em dia as empresas que melhor compreen-derem a sua organização, melhor distinguirão os factores-chave da sua capacidade diferenciadora.

Que reacções tiveram positivas e/ou negativas manifestadas por parte dos colaboradores e também dos clientes?Os colaboradores, numa primeira fase, mostra-

ram-se um pouco apreensivos com a imple-mentação do processo, mas com a continuação foram adquirindo confiança e mostraram-se cada vez mais cooperantes. Ao longo do tempo perceberam que o seu trabalho diário sairia beneficiado e que o SGQ seria um factor positivo para a empresa.Quanto aos clientes, a reacção inicial foi bastante positiva uma vez que a certificação trouxe tran-quilidade e confiança na aquisição dos produtos e nos serviços prestados pela empresa.

Quais as principais dificuldades sentidas na manutenção do sistema de gestão da qualidade?A empresa não tem sentido dificuldades na manu-tenção do sistema de gestão da qualidade, porque implementou o SGQ como uma ferramenta de trabalho que traz benefícios para a empresa. Os colaboradores entenderam a eficácia e a eficiência do sistema e interiorizaram o conceito, logo tem sido uma ferramenta de fácil manutenção.

Uma empresa que aposta na qualidade para sediferenciar no mercado nacional e internacional

Flor da ModaRua 1° de Maio, 239 Pereira4755-405 Barcelos Portugal

Telefone: 253 839 200Fax: 253 833 115

[email protected]