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“E vocês, quem dizem que eu sou?” Ano I - Nº 44 29 de junho a 05 de Julho de 2013 Celebrando a festa de São Pedro e São Paulo Apóstolos, colocamos em suas mãos nosso informativo nº 44, agradecendo mais uma vez a todos que nos tem enviado mensagens de apoio, sugestões e criticas que em muito tem nos ajudado neste trabalho que dedicamos inteiramente ao Povo de Deus. Neste número, trazemos para você as reflexões sobre o Evangelho desse Domingo realizadas por Frei Carlos Mesters, Mercedes Lopes e Francisco Orofino, um trio de excelência reconhecida no campo teológico e pastoral. Estes membros do CEBI nos propõem refletir sobre as muitas opiniões sobre Jesus e várias maneiras de se expressar a fé, nos apresentando Pedro como exemplo, por tratar-se de um que tem opiniões e atitudes tão opostas entre si que parecem não poder caber na vida de uma mesma pessoalevando-nos a entender que hoje também existem muitas opiniões diferentes sobre Jesus e também várias maneiras de viver a fé, tanto dentro da gente como dentro da comunidade.Veja o texto na íntegra na página 02. Marcia Junges por sua vez, apresenta-nos Pedro e Paulo, as duas colunas da Igreja de Jesus Cristo a partir das distintas realidades as quais cada um pertence: Pedro é pescador pobre da Galileia, Paulo é um judeu culto de origem romana. Os dois são 1ª Leitura: At 12, 1-11 - Salmo: Sl 33 (34) - 2ª Leitura: 2Tm 4, 68. 17-18 - Evangelho: Mt 16, 1319 conquistados por Jesus Cristo e fazem de suas vidas uma paixão pelo Reino como seu Mestre, até dar a vida no martírio.Leia na página 03. Em nosso Para Refletir, na página 04, o artigo de Marco Politi traduzido por Moisés Sbardelotto, comentando as atitude do papa Francisco, temos um reflexão profunda sobre o significado da ação tomada pelo Santo Padre decidindo abandonar os apartamentos papais e residir na Casa Santa Marta. Na página 05, temos o nosso querido amigo Leonardo Boff fazendo uma análise sobre o momento histórico que estamos vivendo em nosso país. Com a sabedoria que lhe é peculiar, Boff reflete sobre os resultados que as manifestações populares estão alcançando num exercício de democracia que não se via no Brasil havia muito tempo. Ainda na página 05, trazemos para você as palavras do querido Papa Francisco que, ao falar de Paulo VI, nos dá um recado profundo sobre o amor e o compromisso com Cristo e sua Igreja. Trazemos ainda, nosso novo calendário de eventos com novidades para o mês de Julho e agosto. Anote e sua agenda. Tenham todos ótima leitura. Equipe de Produção 12ª Semana de Teologia Setor Pastoral Ermelino Matarazzo 15 a 19 de Julho Veja programação completa na página 06 Semana de Oração Festa de Nossa Senhora do Carmo Itaquera 10 a 16 de Julho A programação completa está na página 06 1º Encontro de Leigos e Leigas na Igreja Itaquera 10 de Agosto Maiores detalhes na página 07 4º Encontro das Escolas de Fé, Política, Cidadania e Justiça CIEJA de Campo Limpo - 03 de Agosto Maiores informações na Página 07 Encontro sobre Animação Bíblica Paróquia São Francisco de Assis Ermelino Matarazzo - 08 de Agosto Veja detalhes na página 07

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Page 1: - Nº 44 29 de junho a 05 de Julho de 2013 “E vocês, …”Leia na página 03. Em nosso “Para Refletir”, na página 04, o artigo de Marco traduzido por Moisés Sbardelotto,

“E vocês, quem dizem que eu sou?”

Ano I - Nº 44 29 de junho a 05 de Julho de 2013

Celebrando a festa de São Pedro e São Paulo Apóstolos, colocamos em suas mãos nosso informativo nº 44, agradecendo mais uma vez a todos que nos tem enviado mensagens de apoio, sugestões e criticas que em muito tem nos ajudado neste trabalho que dedicamos inteiramente ao Povo de Deus.

Neste número, trazemos para você as reflexões sobre o Evangelho desse Domingo realizadas por Frei Carlos Mesters, Mercedes Lopes e Francisco Orofino, um trio de excelência reconhecida no campo teológico e pastoral. Estes membros do CEBI nos propõem refletir sobre as “muitas opiniões sobre Jesus e várias maneiras de se expressar a fé”, nos apresentando Pedro como exemplo, por tratar-se de um que “tem opiniões e atitudes tão opostas entre si que parecem não poder caber na vida de uma mesma pessoa”

levando-nos a entender que “hoje também existem muitas opiniões diferentes sobre Jesus e também várias maneiras de viver a fé, tanto dentro da gente como dentro da comunidade.” Veja o texto na íntegra na página 02.

Marcia Junges por sua vez, apresenta-nos Pedro e Paulo, as

duas colunas da Igreja de Jesus Cristo a partir das distintas realidades as quais cada um pertence: “Pedro é pescador pobre da Galileia, Paulo é um judeu culto de origem romana. Os dois são

1ª Leitura: At 12, 1-11 - Salmo: Sl 33 (34) - 2ª Leitura: 2Tm 4, 6–8. 17-18 - Evangelho: Mt 16, 13–19

conquistados por Jesus Cristo e fazem de suas vidas uma paixão pelo Reino como seu Mestre, até dar a vida no martírio.” Leia na página 03.

Em nosso “Para Refletir”, na página 04, o artigo de Marco Politi traduzido por Moisés Sbardelotto, comentando as atitude

do papa Francisco, temos um reflexão profunda sobre o significado da ação tomada pelo Santo Padre decidindo abandonar os apartamentos papais e residir na Casa Santa Marta.

Na página 05, temos o nosso querido amigo Leonardo Boff fazendo uma análise sobre o momento histórico que estamos vivendo em nosso país. Com a sabedoria que lhe é peculiar, Boff

reflete sobre os resultados que as manifestações populares estão alcançando num exercício de democracia que não se via no Brasil havia muito tempo.

Ainda na página 05, trazemos para você as palavras do querido Papa Francisco que, ao falar de Paulo VI, nos dá um recado profundo sobre o amor e o compromisso com Cristo e sua Igreja.

Trazemos ainda, nosso novo calendário de eventos com novidades para o mês de Julho e agosto. Anote e sua agenda.

Tenham todos ótima leitura.

Equipe de Produção

12ª Semana de Teologia

Setor Pastoral Ermelino Matarazzo 15 a 19 de Julho

Veja programação completa na página 06

Semana de Oração

Festa de Nossa

Senhora do Carmo

Itaquera

10 a 16 de Julho

A programação

completa está na

página 06

1º Encontro de Leigos e Leigas na Igreja

Itaquera – 10 de Agosto

Maiores detalhes na página 07

4º Encontro das Escolas de Fé, Política,

Cidadania e Justiça

CIEJA de Campo Limpo - 03 de Agosto

Maiores informações na Página 07

Encontro sobre Animação Bíblica

Paróquia São Francisco de Assis

Ermelino Matarazzo - 08 de Agosto

Veja detalhes na página 07

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Em: www.cebi.org.br/2013/06/28

Neste texto aparecem muitas opiniões sobre Jesus e várias maneiras de se expressar a fé. Pedro,

por exemplo, tem opiniões e atitudes tão opostas entre si que parecem não poder caber na vida de uma

mesma pessoa. Hoje também existem muitas opiniões diferentes sobre Jesus e também várias

maneiras de viver a fé, tanto dentro da gente como dentro da comunidade. Vamos conversar sobre

isso.

SITUANDO

Estamos na parte da narrativa entre o Sermão das Parábolas (Mt 13) e o Sermão da Comunidade

(Mt 18). Geralmente, nestas partes narrativas que ligam entre si os cinco sermões, Mateus costuma

seguir a sequência do Evangelho de Marcos. De vez em quando, cita outras informações, também

conhecidas por Lucas. E aqui e acolá, traz textos que só aparecem no Evangelho de Mateus, como é o

caso da conversa entre Jesus e Pedro no texto de hoje. Este texto recebe interpretações diversas e até

opostas nas várias igrejas cristãs.

Naquele tempo, as comunidades cultivavam uma ligação afetiva muito forte com as lideranças que

tinham dado origem à comunidade. Por exemplo, as comunidades de Antioquia na Síria cultivavam a

sua ligação com a pessoa de Pedro. As da Grécia com a pessoa de Paulo. Algumas comunidades da

Ásia com a pessoa do Discípulo Amado e outras com a pessoa de João do Apocalipse. Uma

identificação com estes líderes da sua origem ajudava as comunidades a cultivar melhor a sua

identidade e espiritualidade. Mas também podia ser motivo de briga, como no caso da comunidade de

Corinto (1Cor 1,11-12).

Carlos Mesters – Mercedes Lopes – Francisco Orofino

Francisco Orofino

Mercedes Lopes

Carlos Mesters

COMENTANDO

1. Mateus 16,13-16: As opiniões do povo e dos discípulos a respeito de Jesus

Jesus faz um levantamento da opinião do povo a respeito da sua pessoa. As respostas são variadas: João Batista,

Elias, Jeremias, algum dos profetas. Quando pergunta pela opinião dos discípulos, Pedro se torna porta-voz e diz: "Tu és

Cristo, o Filho do Deus vivo!" A resposta não é nova. Anteriormente, os discípulos já tinham dito a mesma coisa (Mt

14,33). No Evangelho de João, a mesma profissão de fé é feita por Marta (Jo 11,27). Ela significa que em Jesus se

realizam as profecias do Antigo Testamento.

2. Mateus 16,17: A resposta de Jesus a Pedro: "Feliz você Pedro!"

Jesus proclama Pedro "Feliz!", porque recebeu uma revelação do Pai. Aqui também a resposta de Jesus não é nova.

Anteriormente, Jesus tinha louvado o Pai por ele ter revelado o Filho aos pequenos e não aos sábios (Mt 11,25-27) e tinha

feito a mesma proclamação de felicidade aos discípulos por estarem vendo e ouvindo coisas que antes ninguém conhecia

(Mt 13,16).

3. Mateus 16,18-19: As atribuições de Pedro: ser pedra e tomar conta das chaves do Reino

3.1 Ser pedra: Pedro deve ser pedra, isto é, deve ser fundamento firme para a igreja a ponto de ela poder resistir contra

as portas do inferno. Com estas palavras de Jesus a Pedro, Mateus anima as comunidades perseguidas da Síria e da

Palestina que viam em Pedro a liderança marcante da sua origem. Apesar de fraca e perseguida, a comunidade tem

fundamento firme, garantido pela palavra de Jesus. Ser pedra como fundamento da fé evoca a palavra de Deus ao povo

no exílio: "Vocês que buscam a Deus e procuram a justiça, olhem para a rocha (pedra) de onde foram talhados, olhem

para a pedreira de onde foram extraídos. Olhem para Abraão seu pai e para Sara sua mãe. Quando os chamei, eles eram

um só, mas se multiplicaram por causa da minha bênção" (Is 51,1-2). Indica um novo começo do povo de Deus.

A Igreja ou a comunidade não é o Reino de Deus, mas sim um instrumento e uma amostra do Reino. O Reino é maior.

Na Igreja, na comunidade deve ou deveria aparecer aos olhos de todos aquilo que acontece quando um grupo humano

deixa Deus reinar e tomar conta de suas vidas.

Pedro, Pedra

Jesus deu a Simão o apelido de pedra (Pedro). Pedro era fraco na fé, duvidou, tentou desviar Jesus, teve medo no

horto, dormiu e fugiu, não entendia o que Jesus falava. Ele era como os pequenos que Jesus proclamou felizes. Pedro era

apenas um dos doze e deles se fazia porta-voz. Mais tarde, depois da morte e ressurreição de Jesus, a sua figura cresceu

e se tornou símbolo da comunidade.

3.2 As chaves do Reino:

Pedro recebe as chaves do

Reino. O mesmo poder de ligar

e desligar diz: "É necessário que

o Messias sofra e seja morto em

Jerusalém". Dizendo que "é

necessário", ele indica que o

sofrimento estava previsto nas

profecias. Não só o triunfo da

glória, também o caminho da

cruz. Se os discípulos aceitam

Jesus como Messias e Filho de

Deus, devem aceitá-lo também

como Messias Servo que vai ser

morto. Mas Pedro não aceita a

correção de Jesus e procura

dissuadi-lo.

4. ALARGANDO

Igreja, Assembleia

A Palavra Igreja, em grego

ekklésia, aparece 105 vezes no

Novo Testamento, quase

exclusivamente nos Atos dos

Apóstolos e nas Cartas. Nos

Evangelhos aparece três vezes,

só em Mateus. A palavra

significa literalmente

"convocada" ou "escolhida". Ela

indica o povo que se reúne

convocado pela Palavra de Deus

e procura viver a mensagem do

Reino que Jesus trouxe.

I

T

U

R

G

I

A

L I T U R G I A

Page 3: - Nº 44 29 de junho a 05 de Julho de 2013 “E vocês, …”Leia na página 03. Em nosso “Para Refletir”, na página 04, o artigo de Marco traduzido por Moisés Sbardelotto,

L I T U R G I A

L I T U R G I A

Marcia Junges

Hoje, junto com toda a Igreja celebramos a festa dos apóstolos

Pedro e Paulo. Ambos são considerados as duas grandes colunas

da Igreja.

Provindo de realidades diferentes, Pedro é pescador pobre da

Galileia, Paulo é um judeu culto de origem romana. Os dois são

conquistados por Jesus Cristo e fazem de sua vida uma paixão

pelo reino como seu Mestre, até dar a vida no martírio.

O texto sobre o qual hoje somos convidados a refletir é

fundamental no evangelho de Mateus. Depois de sua missão na

Judeia, Jesus parte para terras estrangeiras, Cesareia de Filipe, no

meio de uma confusão crescente e com aceitação discutida.

Leva seus discípulos e discípulas para fazer um balanço de sua

missão neste momento crítico. Jesus surpreende aos seus com a

pergunta: “Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?”

(Mt 16,13b)

Por que Jesus quer saber isso? Mera curiosidade?

Como o diz Lucas em seu evangelho, Jesus cresce em

sabedoria e graça, em consciência de sua identidade de ser Filho

de Deus e Messias.

Primeiro cresceu com seus pais, com as leituras da lei e dos

profetas, com a oração dos salmos; depois com João no deserto,

mais sobretudo na intimidade de sua comunhão com o Pai e

guiado interiormente pelo Espírito.

O R A Ç Ã O

Peçamos ao Senhor, pela intercessão de seus santos que sua Igreja tenha a fé fundante de Pedro e a ousadia

evangélica de Paulo.

A festa dos Apóstolos alegra todo o mundo

até os seus extremos com júbilo profundo.

Louvamos Pedro e Paulo, por Cristo consagrados

colunas das Igrejas no sangue derramado.

São duas oliveiras diante do Senhor,

brilhantes candelabros de esplêndido fulgor.

Do céu luzeiros claros, desatam todo laço

de culpa, abrindo aos santos de Deus o eterno Paço.

Ao Pai louvor e glória nos tempos sem fronteiras.

Império a vós, o Filho, beleza verdadeira.

Poder ao Santo Espírito, Amor e Sumo Bem.

Louvores à Trindade nos séculos. Amém.

Hino da Liturgia das Horas

Na relação com as pessoas, especialmente com os mais pobres, foi compreendendo o amor infinito do Pai por cada um

deles, e sua consciência foi adquirindo a sabedoria do Reino e sua responsabilidade por ele.

E agora Jesus percebe que circula entre o povo diferentes expectativas sobre sua missão e uma imagem um pouco

distorcida dele. Então se submete ao humilde e necessário ato de discernimento, mais um passo no crescimento de sua

consciência, de sua responsabilidade diante do amor e da salvação que o Pai colocava em suas mãos.

Pela resposta que dão os discípulos, podemos concluir que, no dizer geral do povo, Jesus era um profeta, o profeta de

Nazaré.

Se a primeira pergunta os surpreendeu, imaginem o que terá ocasionado neles esta segunda: “E vocês, quem dizem que

eu sou?”

Antes de continuar lendo, peçamos luz ao Espírito Santo e respondamos a Jesus quem é Ele para nós?

Pedro em nome dos demais responde rapidamente: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.

Esta confissão de fé em Jesus Cristo é semelhante àquela que Marta faz para Jesus por ocasião da morte de Lázaro: “Eu

acredito que tu és o Messias, o Filho de Deus que devia vir a este mundo” (Jo 11,27).

As duas confissões são inspiradas pelo Espírito Santo, por isso Jesus parabeniza Pedro, porque foi o Pai quem lhe deu a

conhecer a verdade sobre Jesus.

Essa confissão é forte como a rocha e por isso Jesus lhe concede as chaves do Reino. Coloca-o à frente para que junto

com os outros seguidores/as de Jesus continuem o projeto do Pai.

O Reino de agora em diante é dos homens e as mulheres. O impossível converteu-se em nosso dote, em nosso tesouro. A

Igreja está a serviço do Reino. Ressalta o Papa Francisco: O verdadeiro poder é o serviço. Ele também lembra que "O

caminho do Senhor é o Seu serviço: assim como Ele fez o Seu serviço, nós devemos ir atrás dele, o caminho do serviço.

Esse é o verdadeiro poder na Igreja. Eu gostaria hoje de rezar por todos nós para que o Senhor nos dê a graça de entender

que o verdadeiro poder na Igreja é o serviço”.

Agora Jesus abre os olhos de sua comunidade, alertando-a das dificuldades pelas quais vão passar. Adverte-os de que na

vida cristã comprometida com o Reino haverá lutas, oposições, mas nada hão de temer, porque “o poder da morte não

poderá sobre ela”!

Desta maneira Jesus antecipa sua vitória, não afasta o sofrimento, nem da sua vida nem da vida da sua comunidade, mas

oferece a esperança da vitória, de que a morte não terá a última palavra nem sobre o Cristo, nem sobre seu Corpo! Seria

uma contradição.

Fundada numa fé forte como a rocha e confiante nestas palavras de Jesus, as comunidades cristãs caminham entre luzes e

sombras, buscando servir os homens e mulheres de todos os tempos como aprendeu de seu Mestre e Senhor, para que

todos tenham vida, e vida em abundância.

Nesta festa lembramos todas aquelas discípulas e discípulos de Jesus que deram a vida em fidelidade ao Projeto do Pai:

“Deixemos de lado tudo o que nos atrapalha e o pecado que se agarra a nós. Corramos com perseverança, mantendo os

olhos fixos em Jesus, autor e consumador da fé. Levantem as mãos cansadas e fortaleçam os joelhos enfraquecidos.

Endireitem os caminhos por onde terão que passar, a fim de que o aleijado não manque, mas seja curado” (Hb 12,1-2.12-

13).

Em: www.ihu.unisinos.br 27/06/2013

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Em: www.ihu.unisinos.br/26/06/2013

Em 100 dias, o Papa Bergoglio pôs em marcha uma revolução, que representa um enigma. Ele já deixou claro que não vai

mais para o apartamento do Palácio Apostólico. Rejeita-o abertamente. Assim como rejeita os grilhões de agendas pré-

estabelecidas.

A decisão é tão inédita e chocante que o pântano conservador – aninhado no Vaticano e na Igreja universal, embora

provisoriamente silenciado pelo fracasso do pontificado ratzingeriano – tenta rebaixar o gesto como "estilo pessoal", um

pequeno tique de originalidade. Mas é como se Obama deixasse a Casa Branca, ou a rainha da Inglaterra desertasse o

Buckingham Palace, preferindo um alojamento ao lado da Victoria Station. Bergoglio desvaloriza radicalmente o Palácio, exalta

o verdadeiro chefe da Igreja – Cristo – e se coloca abertamente entre os "pecadores" como são os fiéis aos quais ele se dirige.

Os símbolos contam muito. Especialmente quando são arquivados.

Dia após dia, o papa que veio do fim do mundo desmontou a simbologia

imperial e quase divina dos pontífices. Ele rejeitou o manto e os sapatos

púrpuras dos imperadores romanos, eliminou as mitras triunfalistas,

ficou na chuva com os fiéis, explicou que viver isolados como soberano

não lhe é possível por "motivos psiquiátricos", como se dissesse que é

coisa de anormais se encerrar em uma torre de marfim.

Ele disse a expressão mais afiada – que muitos no Vaticano e nas esferas

cardinalícias tentam esquecer – a uma menina (escolha precisa de se

dirigir aos inocentes: Bergoglio, assim como João XXIII, nunca fala por

acaso). Quem busca o papado, proferiu, não é uma pessoa equilibrada.

"Uma pessoa que quer ser papa não quer bem a si mesma, e Deus não a

abençoa".

ou heterossexuais, pouco importa) deve ser resolvido.

Um pensamento forte de Bergoglio antes da eleição foi revelado em uma reportagem viva e animada do L'Osservatore

Romano sobre o livro de Cristian Martini Grimaldi (Ero Bergoglio, sono Francesco, Ed. Marsilio), trazendo o testemunho de

um padre de Buenos Aires: "Um dia, o cardeal Bergoglio me disse: 'Se a minha mãe e a sua mãe ressuscitassem hoje, elas

implorariam ao Senhor para enviá-las de volta para debaixo da terra, para não assistirem à degradação desta Igreja'".

Note-se bem: "A degradação desta Igreja!". Capta-se nesse desafogo o eco do testamento de Carlo Maria Martini, que

denunciava uma Igreja empoeirada, de estruturas vazias e de pompa inútil, dramaticamente atrasada com relação à hora

presente.

Bergoglio conseguirá dar um salto à frente? Transferir padres na diocese de Buenos Aires do centro para as favelas era

bastante fácil. O exemplo pessoal já contava muito. Mas aqui se trata de colocar em trilhos novos o imenso corpo de uma

Igreja, dirigida por centenas de milhares de quadros, varrendo carreirismo, corrupção e obediências de conveniência.

Negócios, Cúria e IOR: uma difícil operação de limpeza

O enigma desse início de pontificado está aqui. Reestruturar a Cúria Romana não é difícil, limpar o IOR também não é

impossível. Mas reformar a Igreja Católica, habituar os bispos a serem missionários sóbrios no estilo de vida e

não potentados locais, reprogramar o pessoal vaticano e o clero a um trabalho essencialmente pastoral e não de

funcionários mais ou menos sistematizados, erradicar tráficos, tirar da Cúria o papel milenar de centro

burocrático e de poder incontestável, fazendo dela um instrumento de unidade em espírito de colaboração com

os episcopados do mundo... é um objetivo gigantesco.

Sem falar da crise dos padres, que Wojtyla e Ratzinger nunca realmente quiserem enfrentar, e do papel de codecisão que

cabe às mulheres na Igreja. Se as palavras do Papa Bergoglio permanecerem como expressões isoladas de uma única

pessoa e não provocarem mudanças concretas de comportamento de todos os níveis das estruturas eclesiais, a carga de

novidade do seu pontificado será lentamente reabsorvida.

Isso é o que esperam – nos bastidores – os católicos temerosos do futuro, satisfeitos com um pontífice que saiba tocar o

coração dos fiéis e que seja mais simpático à mídia. É isso que esperam também os grupos conservadores da sociedade,

ateus mais ou menos devotos, que desde sempre preferem uma Igreja autoritária, que enquadre fiéis obedientes e se limite

a fazer assistência social.

Note-se a sutil censura com que, nos meios de comunicação, é sufocada morbidamente a insistente denúncia de

Francisco contra as novas escravidões econômicas e o poder excessivo financeiro sobre massas de cidadãos em crise. O

papa disse várias vezes que quem não caminha, no fim, volta atrás.

Ir em frente é o imperativo desse enigmático pontificado. Significa, também, fazer cair algumas cabeças em um contraste

estridente demais com os padrões agora invocados.

"Limpar a Cúria" – como Bergoglio desejava às vésperas da sua viagem a Roma – é uma ação que todos devem ser

capazes de ver. O tempo corre. Historicamente, a renúncia por idade já entraram no horizonte do papado. E dez anos, por

exemplo, não são muitos.

Sapatos rejeitados pelo Papa Francisco

Bento XVI, abdicando, humanizou o papel

papal. Francisco tira as suas consequências,

apresenta-se somente como "bispo de Roma"

e arquiva a aura onipotente de Pontífice

Máximo. Bergoglio não é o primeiro papa

global – Wojtyla marcou o salto de qualidade –

mas é o primeiro papa que descarta a

ideologia da onipotência.

O início do pontificado foi marcado por

sinais claros. A Igreja deve ser pobre, clero e

bispos não são autorreferenciais, os padres

devem se projetar para as periferias

existenciais. Não se trata de cuidar do próprio

rebanho dentro dos muros das paróquias,

porque agora não é a única ovelhinha que

está perdida, mas são as "99 ovelhas" de 100

que estão longe. A corrupção e o escândalo

de vidas duplas hipócritas no Vaticano (gays

Papa Francisco na chuva em meio aos fiéis

O monarca humanizado

O Palácio vazio, redimensionado como sede de trabalho, expressa uma reviravolta epocal. Inquieta dentro e fora da Cúria.

Despedaça o ícone ideológico da "sede apostólica" como centro de um poder de cunho divino. Impede que a burocracia

vaticana se cubra de pretensões de infalibilidade. Reforça o pedido aos bispos do mundo para que não adoeçam com a

"psicologia de príncipes".

Marco Politi – Moisés Sbardelotto

Page 5: - Nº 44 29 de junho a 05 de Julho de 2013 “E vocês, …”Leia na página 03. Em nosso “Para Refletir”, na página 04, o artigo de Marco traduzido por Moisés Sbardelotto,

Em: www.ihu.com.br/24/06/2013

Em: www.adital.com.br/28/06/2013

Estou fora do país, na Europa a trabalho e constato o grande interesse que todas as mídias aqui conferem às manifestações no Brasil. Há bons especialistas na Alemanha e França que emitem juízos pertinentes. Todos concordam nisso, no caráter social das manifestações, longe dos interesses da política convencional. É o triunfo dos novos meios e congregação que são as mídias sociais.

O grupo da libertação e a Igreja da libertação sempre avivaram a memória antiga do ideal da democracia, presente, nas primeiras comunidades cristãs até o século segundo, pelo menos. Repetia-se o refrão: “o que

Leonardo Boff

interessa a todos deve poder ser discutido e decidido por todos". E isso funcionava até para a eleição dos bispos e do Papa. Depois se perdeu esse ideal nas nunca foi totalmente esquecido. O ideal democrático de ir além da democracia delegatícia ou representativa e chegar à democracia participativa, de baixo para cima, envolvendo o maior número possível de pessoas, sempre esteve presente no ideário dos movimentos sociais, das comunidades de base, dos Sem Terra e de outros. Mas, nos faltavam os instrumentos para implementar efetivamente essa democracia universal, popular e participativa.

Eis que esse instrumento nos foi dado pelas várias mídias sociais. Elas são sociais, abertas a todos. Todos agora têm um meio de manifestar sua opinião, agregar pessoas que assumem a mesma causa e promover o poder das ruas e das praças. O sistema dominante ocupou todos os espaços. Só ficaram as ruas e as praças que, por sua natureza, são de todos e do povo. Agora, surgiram a rua e a praça virtuais, criadas pelas mídias sociais.

O velho sonho democrático segundo o qual o que interessa a todos, todos têm direito de opinar e contribuir para alcançar um objetivo comum pode, enfim, ganhar forma.

Tais redes sociais podem desbancar ditaduras, como no Norte da África; enfrentar regimes repressivos, como na Turquia; e agora mostram no Brasil que são os veículos adequados de revindicações sociais, sempre feitas e quase sempre postergadas ou negadas: transporte de qualidade (os vagões da central do Brasil têm quarenta anos) , saúde, educação, segurança, saneamen to básico. São causas que têm a ver com a vida comezinha, cotidiana e comum à maioria dos mortais. Portando, coisas da Política em maiúsculo. Nutro a convicção de que a partir de agora se poderá refundar o Brasil a partir de onde sempre deveria ter começado, a partir do povo mesmo que já encostou nos l imites do Brasil feito para as elites. Estas costumavam fazer políticas pobres para os pobres e ricas para os ricos. Essa lógica deve mudar daqui para frente. Ai dos políticos que não mantiverem uma relação or gânica com o povo. Estes merecem ser varridos da praça e das ruas.

Escreveu-me um amigo que elaborou uma das interpretações do Brasil mais originais e consistentes, o Brasil como grande feitoria e empresa do Capital Mundial , Luiz Gonzaga de Souza Lima. Per mito-me citá-lo: "Acho que o povo esbarrou nos l imites da formação social empresarial , nos l imites da organização social para os negócios. Esbarrou nos l imites da Empresa Brasil . E os ultrapassou. Quer ser sociedade, quer outras prioridades sociais, quer o utra forma de ser Brasil , quer uma sociedade de humanos, coisa diversa da sociedade dos negócios. É a Refundação em movimento".

Creio que este autor captou o sentido profundo e, para muitos, ainda escondido das atuais manifestações multitudinárias que estão ocorrendo no Brasil .

Anuncia-se um parto novo. Devemos fazer tudo para que não seja abortado por aqueles daqui e de lá de fora que querem recolonizar o Brasil e condená -lo a ser apenas um fornecedor de commodities para os países centrais que alimentam ainda uma visão colonial do mundo, cegos para os processos que nos conduzirão fatalmente a uma nova consciência planetária e à exigência de uma governança global . Problemas g lobais exigem soluções globais. Soluções globais pressupõem estruturas globais de im plementação e de orientação. O Brasil pode ser um dos primeiros nos quais esse inédito viável pode começar a sua marcha de realização. Dai ser importante não permitirmos que o movimento seja desvirtuado. Música nova exige um ouvido novo. Todos são convocad os a pensar este novo, dar -lhe sustentabilidade e fazê-lo frutificar num Brasil mais integrado, mais saudável, mais educado e melhor servido em suas necessidades básicas.

“Teria tantas coisas que dizer e recordar deste grande Pontífice”, disse o Papa Francisco. E limitou-se a destacar três aspectos fundamentais que nos deixou o testemunho petrino de Paulo VI: o amor a Cristo, o amor à Igreja e seu amor à pessoa humana.

Paulo VI soube dar testemunho, em anos difíceis, da fé em Jesus Cristo. Ainda ressoa, mais viva que nunca, sua invocação: “Tu és necessário, ó Cristo!” “Sim, Jesus é mais necessário que nunca ao homem de hoje, ao mundo de hoje, porque nos “desertos” da cidade secular Ele nos fala de Deus, nos revela sua face. O amor total a Cristo emerge durante toda a vida de Montini, inclusive na eleição do nome como Papa, que ele justificava com estas palavras: Paulo é o Apóstolo “que amou a Cristo de maneira suprema, quem acima de tudo quis e tratou de levar o Evangelho de Cristo a todas as gentes, quem por amor de Cristo ofereceu sua vida”.

“Paulo VI”, sublinhou o Papa Francisco, “tinha um profundo amor a Cristo, não para possuí-lo, mas para anunciá-lo”.

“Cristo! Sim, eu sinto a necessidade de anunciá-lo, não posso guardar silêncio!... Ele é o revelador do Deus invisível, é o patrimônio de toda criatura, é o fundamento de todas as coisas. Ele é o Mestre da humanidade, é o Redentor... Ele é o centro da história e do mundo. Ele é quem nos conhece e nos ama, e Ele é o companheiro e amigo de nossa vida. Ele é o homem da dor e da esperança, é ele que há de vir, e que deve ser algum dia o juiz e, nós o esperamos, a plenitude eterna de nossa existência, nossa felicidade.”

Também foi apaixonado o amor do Papa Montini pela Igreja:“um amor de toda uma vida: alegre e doloroso”, recordou o Santo Padre. “Um amor que expressou desde sua primeira encíclica ‘Ecclesiam suam’. Paulo VI viveu de cheio as vicissitudes da Igreja depois do Concílio Vaticano II, suas luzes, suas esperanças, suas tensões. Ele amou a Igreja e se gastou por ela sem reservas”.

“Um verdadeiro pastor cristão que tinha uma visão muito clara de que a Igreja é uma mãe que leva dentro de si a Cristo e conduz a Cristo. Porque, como o próprio Papa Montini dizia: ‘A Igreja está verdadeiramente nos corações do mundo, porém ao mesmo tempo é sufic ientemente livre e independente para interpelar o mundo’”.

Finalmente, o Papa Francisco aludiu ao último aspecto do amor de Paulo VI:

“O terceiro elemento: foi o amor pela pessoa humana. Também isto está relacionado com Cristo: é a paixão de Deus que nos impele a encontrar o homem, a respeitá-lo, a reconhecê-lo, a servi-lo. Na última sessão do Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI pronunciou um discurso que surpreende cada vez que o relemos. Em particular, quando se fala da atenção do Concílio pelo homem contemporâneo. Disse assim: ‘O humanismo secular profano apareceu finalmente em sua terrível estatura e, num certo sentido, desafiou o Concílio. A religião do Deus que se fez homem se encontrou com a religião do homem que se faz Deus. O que sucedeu? Uma luta, uma batalha, uma condenação? Podia ter sido assim, mas não sucedeu. A antiga história do samaritano foi o paradigma da espiritualidade do Concílio. Um sentimento de simpatia sem limites impregnou tudo. A descoberta das necessidades humanas... deem crédito a isto, ao menos vocês, humanistas modernos, renunciatórios à transcendência das coisas supremas, e reconheçam nosso novo humanismo: também nós, nós, sobretudo, amamos o homem’”.

E, com uma visão integral do labor do Vaticano II, observou o Papa Francisco sobre seu predecessor, Paulo VI dizia que toda a “riqueza doutrinal do Concílio se dirige em uma direção: servir a pessoa humana. A pessoa humana, em todas as condições, em cada uma de suas enfermidades e necessidades. A Igreja quase se declarou servidora da humanidade”.

Cerca de 5 mil peregrinos da diocese de Bréscia chegaram ontem a Roma para celebrar o 50º ani- versário da eleição do venerável servo de Deus o Papa Paulo VI. Nesta manhã, às 11 horas, recordando aquele evento, Mons. Luciano Monari, bispo de Bréscia, celebrou a Santa Missa no altar da Confissão da Basílica de São Pedro. Passado o meio-dia, o Santo Padre Francisco, calorosamente recebido, entrou na Basílica para saudar os peregrinos e dirigir-lhes um discurso.

O Bispo de Roma agradeceu a oportunidade de poder compartilhar a memória do Venerável Servo de Deus Paulo VI com a diocese de Bréscia, da qual era oriundo o Papa Montini, diocese que peregrina a Roma no Ano da Fé.

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PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO CARMO ITAQUERA - 10 a 16 de JULHO 2013

Ofício Divino

"O Feminino: caminho a Deus e caminho de Deus"

Leonardo Boff

10 de Julho – Quarta-Feira – 20h00 "Os processos que sustentam e promovem a vida no planeta:

espanto e encanto" Marina Silva - Ex-Ministra do Meio Ambiente - Brasília

11 de Julho – Quinta-Feira – 20h00 "O Feminino: caminho a Deus e caminho de Deus" Dra. Ivone Gebara – Teóloga Feminista - Recife

12 de Julho – Sexta-Feira – 20h00

"Participação num mundo sem referências"

Dra. Maristela Bernardo- Jornalista/Socióloga - Brasília

13 de Julho – Sábado – 20h00 "Cabe a nós, cada um e a cada uma de nós, religar-nos

à beleza da vida" Monja Waho - Comunidade Budista – São Paulo

14 de Julho – Domingo – 10h00 "Magnificat: o cântico de Maria, o cântico dos pobres”

Ana Flora Anderson – Exegeta – São Paulo

15 de Julho – Segunda-Feira – 20h00 "Educação de meninas e meninos na sociedade do espetáculo”

Dra. Valéria Garrido – Pedagoga – São Paulo

16 de Julho – Terça-Feira – 20h00 "Sociedade em crise: ausência de filosofia?” Dra. Marilena Chauí - Filósofa – São Paulo

PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO CARMO - Praça da Matriz s/n – Centro - Itaquera

Exposição do dia com a Professora Marisa do CEBI – Centro de estudos Bíblicos.

Tema do dia: O Evangelho de Lucas – tema central do Mês da Bíblia de 2013.

Segunda-Feira

Terça - Feira

Exposição do dia com o Dominicano Frei Carlos Josaphat - OP Tema do dia: “Como Evangelizar e formar Crianças, Jovens e Idosos nos

dias de hoje?”

Exposição do dia com o Bispo Dom Angélico Sândalo Bernardino. Tema do dia: “Comunidade de Comunidades – a nova Paróquia” Quarta - Feira

Exposição do dia com Rodrigo Crivelaro, da Pastoral e do Conselho da Juventude de

Sta. Bárbara D’Oeste – SP.

Tema do dia: Significados das Jornadas Mundiais da Juventude. Quinta - Feira

Sexta - Feira

Celebração da Santa Missa – Igreja Servidora.

1ª Leitura: Ex 18, 10-27; 2ª Leitura: At 6, 1-7; Evangelho: Mc 10, 35-45.

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REC – REDE DE ESCOLAS DE CIDADANIA - SÃO PAULO

4º Encontro das Escolas de

Fé, Política, Cidadania e Justiça

Local: CIEJA – Campo Limpo

Rua Cabo Estácio Conceição nº 176 – Campo Limpo – São Paulo – SP

Data e horário: 03 de Agosto de 2013 das 9h00 às 13h00

(Encerraremos nosso encontro com almoço de confraternização)

O estudo de questões que envolvem Fé, Política, Justiça e Cidadania são uma valiosa fonte

de aprendizado e formação. Participe você também.

Maiores informações podem ser obtidas com:

Embu: Valdeci: [email protected] - Escola Novo Encontro: Êda: [email protected]

Mogi das Cruzes: Pedro: [email protected] - Zona Leste 1 (Belém): Mônica: [email protected]

Zona Leste: Deise: [email protected] - Zona Sul: Joyce: [email protected]

Neste encontro, teremos a oportunidade de estudar e aprofundar nossos conhecimentos sobre a

Palavra de Deus a partir da Constituição Dogmática “Dei Verbum” e da Exortação Apostólica

“Verbum Domini”.

P a r ó q u i a S ã o F r a n c i s c o d e A s s i s

Ru a M i gu e l Rach i d , 99 7 -E r me l in o M a t a r az zo

Fon e 25 46 - 42 54

Não perca esta oportunidade. Organize grupos em sua paróquia, comunidade ou grupo de rua e

venham caminhar conosco nesta jornada. Conhecer a Palavra de Deus é conhecer a verdade

que liberta.

Para maiores informações, envie e-mail para:

Caíque: [email protected] - Murinho: [email protected];

A CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil definiu “Leigos na Igreja” como tema de trabalho para 2014.

De nossa parte, sempre nos preocupamos com a condição dos Leigos na Igreja e defendemos maior participação

destes nas diversas áreas pastorais intra e extra-eclesial.

Este primeiro encontro, será o início de uma trajetória que contará com o Pré-Congresso de Leigos e Leigas,

a ser realizado no mês de Maio de 2014, em preparação para o Grande Congresso de Leigos e Leigas

que faremos realizar no mês de Outubro de 2014.

Um grupo de Leigos e Leigas do IPDM, produziram um conjunto de 7 textos propostos como elementos

norteadores para debates e estudos nas paróquias e comunidades, em preparação para o encontro de agosto que

está a disposição de todos os interessados.

Para maiores informações sobre o encontro ou para obter os textos produzidos, escreva para:

Centro Social Marista de Itaquera

Av. do Contorno nº 198 – Itaquera – São Paulo – SP (Junto à Estação Itaquera do Metrô)

André: [email protected] ou Deise: [email protected]

Dia– Horário - Local

Para maiores informações e

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Os endereços eletrônicos abaixo indicados contêm riquíssimo material para estudos e pesquisas. Por certo,

poderão contribuir muito para o aprendizado de todos nos mais diversos seguimentos.

www.adital.org.br - Esta página oferece artigos/opiniões sobre movimentos sociais, política, igrejas e religiões, mulheres, direitos humanos dentre outros. O site oferece ainda uma edição diária especial voltada aos jovens.Ao

se cadastrar você passa a receber as duas versões diárias.

www.amaivos.com.br - Um dos maiores portais com temas relacionados à cultura, religião e sociedade da

internet na América Latina, em conteúdos, audiência e serviços on-line.

www.cebi.org.br - Centro de estudos bíblicos, ecumênico voltado para a área de formação abrangendo diversos

seguimentos tais como: estudo bíblico, gênero, espiritualidade, cidadania, ecologia, intercâmbio e educação

popular.

www.cnbb.org.br - Página oficial da CNBB disponibiliza notícias da Igreja no Brasil, além de documentos da Igreja e da própria Conferência.

www.ihu.unisinos.br - Mantido pelo Instituto Humanitas Unisinos o site aborda cinco grandes eixos

orientadores de sua reflexão e ação, os quais constituem-se em referenciais inter e retrorrelacionados, capazes

de facilitar a elaboração de atividades transdisciplinares: Ética, Trabalho, Sociedade Sustentável, Mulheres: sujeito sociocultural, e Teologia Pública.

www.jblibanio.com.br - Página oficial do Padre João Batista Libânio com todo material produzido por ele.

www.mundomissao.com.br - Mantida pelo PIME aborda, sobretudo, questões relacionadas às missões em todo

o mundo.

www.religiondigital.com - Site espanhol abordando questões da Igreja em todo o mundo, além de tratar de questões sobre educação, religiosidade e formação humana.

www.cartamaior.com.br - Site com conteúdo amplo sobre arte e cultura, economia, política, internacional,

movimentos sociais, educação e direitos humanos dentre outros.

www.nossasaopaulo.org.br - Página oficial da Rede Nossa São Paulo. Aborda questões de grande importância nas esferas político-administrativas dos municípios com destaque à cidade de São Paulo.

www.pastoralfp.com - Página oficial da Pastoral Fé e Política da Arquidiocese de São Paulo. Pagina atualíssima,

mantém informações diárias sobre as movimentações políticas-sociais em São Paulo e no Brasil.

www.vidapastoralfp.com - Disponibilizado ao público pela Paulus editora o site da revista Vida Pastoral torna acessível um vasto acervo de artigos da revista classificados por áreas temáticas. Excelente fonte de pesquisa.

www.paulus.com.br – A Paulus disponibiliza a Bíblia Sagrada edição Pastoral online/pdf.

www.consciencia.net/acervo-digital-disponibiliza-toda-a-obra-de-paulo-freire/ - acervo Paulo Freire

completo disponível neste endereço.

http://www.news.va/pt - Pronunciamentos do Papa Francisco diretamente do Vaticano.

Com a Teóloga, Socióloga e Escritora

Tema do encontro

Santuário Nossa Senhora da Paz Av. Maria Luiza Americano, 1550 - Cidade Líder – São Paulo – SP

Maiores informações podem ser obtidas com:

Eduardo: [email protected] - Lucas: [email protected] - Vinicius: [email protected]

R E U N I Õ E S

C O O R D E N A Ç Ã O Os membros da Coordenação do IPDM realizarão suas reuniões bimestrais sempre nas

3as Terças-Feiras dos meses impares. 16 de Julho / 17 de Setembro / 19 de Novembro

As reuniões serão realizadas sempre às 20h00 na Paróquia São Francisco de Assis da Vila Guilhermina

Praça Porto Ferreira, 48 - Próximo ao Metro Guilhermina - Esperança

P A D R E S – R E L I G I O S O S – R E L I G I O S A S As reuniões entre os padres, religiosos e religiosas e Agentes de Pastorais serão realizadas sempre na

última Sexta-Feira dos meses pares. 30 de Agosto / 25 de Outubro / 29 de Novembro

As reuniões serão realizadas sempre às 9h30 no CIFA – Paróquia Nossa Senhora do Carmo de Itaquera Rua Flores do Piauí, 182 - Centro de Itaquera