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Filial - Monjo Comércio e Indústria(Arm. 13/15)EN 5 Pau Queimado - Afonseiro2870-500 Monjo+351 212 306 [email protected]

SedeR. António Silva Marinho 664100-063 Porto+351 226 197 [email protected]

Acoplamentos ZNN, ZNNA, ZNNV, ZNZS, ZNZA e ZNZV

Instruções de Montagem e Serviço

acessórios industriais e agrícolas, SA

FLENDER couplings

AcoplamentosFLENDER ZAPEX®

Tipos ZNN, ZNNA, ZNNV,ZNZS, ZNZA und ZNZV

Instruções de serviçoBA 3560 PO 12/2011

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AcoplamentosFLENDER ZAPEX®

Tipos ZNN, ZNNA, ZNNV,ZNZS, ZNZA und ZNZV

Instruções de serviço

Tradução das instruções de serviço originais

Dados técnicos

Declarações

Manutenção de peçassobressalentes

Manutençãoe reparação

Avarias, causase eliminação

Colocação emfuncionamento e operação

Montagem

Notas

1

8

7

6

5

4

3

2

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Avisos e símbolos utilizados nas presentes instruções de serviço

Observação: O termo "Instruções de serviço" será daqui em diante abreviado para "Instruções" ou "Manual".

Indicações legais

Indicações de advertência

Este manual contém indicações que deve ter em atenção para a sua segurança pessoal, assim como para evitardanos materiais. As indicações para a segurança pessoal encontram­se assinaladas por um triângulo de aviso ouo símbolo "Ex" (na aplicação da directiva 94/9/CE), as indicações exclusivamente para danos materiais pelosímbolo "STOP".

AVISO de risco de explosão!

As indicações assinaladas com este símbolo devem ser impreterivelmente cumpridas para evitaro danos por explosão.No caso de inobservância, as consequências podem ser a morte ou ferimentos graves.

AVISO de risco de ferimentos em pessoas!

As indicações assinaladas com este símbolo devem ser impreterivelmente cumpridas para evitarferimentos em pessoas.No caso de inobservância, as consequências podem ser a morte ou ferimentos graves.

AVISO de risco de danos materiais!

As indicações assinaladas com este símbolo devem ser impreterivelmente cumpridas para evitardanos materiais.No caso de inobservância, as consequências podem ser danos materiais.

INDICAÇÃO!

As indicações assinaladas com este símbolo devem ser observadas como instruções gerais deoperação.No caso de inobservância, as consequências podem ser resultados ou estados indesejáveis.

AVISO de superfícies quentes!

As indicações assinaladas com este símbolo devem ser impreterivelmente cumpridas para evitarperigo de queimaduras causadas por superfícies quentes.No caso de inobservância, as consequências podem ser ferimentos ligeiros ou graves.

No caso de se verificarem vários perigos, é utilizada sempre a indicação de advertência para os perigos maiores.Se numa indicação de advertência com um triângulo de aviso, for sinalizado o risco de ferimentos em pessoas,pode então ser adicionado um aviso de danos materiais na mesma indicação de advertência.

Pessoal qualificado

O produto ou sistema a que este manual se refere apenas pode ser operado por pessoal qualificado para asrespectivas tarefas, tendo em atenção o manual correspondente, principalmente as indicações de segurança e deadvertência nele contidas. Dada a sua formação e experiência, o pessoal qualificado está apto a reconhecer riscosprovenientes do manuseamento destes produtos ou sistemas e a evitar eventuais perigos.

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Utilização adequada de produtos da Siemens

Observar o seguinte:

Os produtos da Siemens apenas podem ser utilizados para as aplicações previstas no catálogo e narespectiva documentação técnica. Caso sejam aplicados produtos e componentes de outras marcas,estes devem estar recomendados ou autorizados pela Siemens. Uma utilização dos produtos segurae sem problemas pressupõe um transporte, armazenamento, instalação, montagem, colocação emfuncionamento, operação e manutenção correctos. As condições ambientais permitidas têm de serasseguradas. As indicações nos documentos correspondentes têm de ser respeitadas.

Marcas

Todas as denominações identificadas com o símbolo ® são marcas registadas da Siemens AG. As restantesdenominações contidas neste manual podem ser marcas, cuja utilização por terceiros pode violar os direitos dodetentor.

Exclusão de responsabilidade

Verificámos o conteúdo das instruções quanto à sua conformidade com o hardware e o software descritos. Noentanto, não é possível excluir divergências, não podendo nós assumir responsabilidade pela total conformidade.As informações deste manual são verificadas regularmente; eventuais correcções são incluídas nas ediçõesseguintes.

Esclarecimento quanto à Directiva relativa às máquinas 2006/42/CE

Os acoplamentos Siemens da marca "FLENDER couplings" devem ser avaliados como componentes nostermos da Directiva relativa às máquinas 2006/42/CE.Por conseguinte, não terá de ser emitida uma declaração de incorporação por parte da empresa Siemens.Podem ser obtidas neste manual informações para uma montagem, colocação em funcionamento e operaçãoseguras, tendo em conta as indicações de advertência!

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Índice

1. Dados técnicos 6. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1.1 Tipos ZNN, ZNNA 6. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.2 Tipos ZNZS, ZNZA 7. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.3 Tipo ZNNV 8. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.4 Tipo ZNZV 9. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.5 Tabela de dimensões 10. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1.5.1 Juntas tóricas (12) 10. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2. Notas 11. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2.1 Indicações de segurança e indicações gerais 11. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2.2 Marcação das peças do acoplamento para utilização em atmosferas potencialmente explosivas 12

2.3 Condições de utilização 12. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3. Montagem 13. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3.1 Aplicação do furo pronta 13. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.2 Aplicação da ranhura de chaveta 13. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.3 Bloqueio axial 13. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.4 Balanceamento após aplicar o furo pronto 15. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.5 Montagem das peças do acoplamento (1/2) em caso de ligação eixo­cubo com mola de ajuste 15

3.6 Montagem das peças do acoplamento (1/2) no caso de estrutura de pressão cilíndricae cónica preparado para desmontagem mediante decontracção a quente com óleo hidráulico 16.

3.7 Montagem do acoplamento 16. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.8 Alinhamento 17. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.9 Desvios possíveis 18. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.9.1 Desvio axial 18. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.9.2 Desvio angular 18. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.9.3 Desvio radial 18. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.10 Distância entre dentes VA e valores de referência recomendadospara o desvio angular e radial 19. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.11 Medida da distância "S" 20. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3.12 Disposição dos binários de aperto e bocas das chaves 20. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4. Colocação em funcionamento e operação 21. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4.1 Requisitos da massa lubrificante 21. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.2 Recomendações de lubrificantes 21. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.3 Quantidade de massa lubrificante 22. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4.4 Preparativos anteriores à colocação em funcionamento 22. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5. Avarias, causas e eliminação 23. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5.1 Possível origem da avaria 23. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.2 Utilização incorrecta 23. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.2.1 Frequentes erros ao escolher o acoplamento e/ou o tamanho do acoplamento 23. . . . . . . . . . . . . . .

5.2.2 Frequentes erros aquando da montagem do acoplamento 24. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5.2.3 Frequentes erros aquando da manutenção 24. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6. Manutenção e reparação 24. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6.1 Informações gerais 24. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.2 Troca de massa lubrificante 25. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.3 Substituição de juntas tóricas 25. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.4 Desmontagem do acoplamento 26. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.5 Desmontagem das peças do acoplamento (1/2) em caso de ligação eixo­cubocom mola de ajuste 26. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6.6 Desmontagem das peças do acoplamento (1/2) no caso de estrutura de pressão cilíndricae cónica preparado para desmontagem mediante decontracção a quente com óleo hidráulico 26.

6.6.1 Desmontagem das peças do acoplamento (1/2) no caso de estrutura de pressão cilíndrica 27. . . .

6.6.2 Desmontagem das peças do acoplamento (1/2) no caso de estrutura de pressão cónica 28. . . . . .

7. Manutenção de peças sobressalentes 29. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .7.1 Peças sobressalentes 29. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

8. Declarações 31. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8.1 Declaração CE de conformidade 31. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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1. Dados técnicos

O manual descreve o acoplamento montado com ligação eixo­cubo, através de um orifício cíclico oucónico com chaveta ou para a contracção do óleo hidráulico. Caso não seja necessária a utilização deoutras ligações eixo­cubo, por ex. ligação de chaveta com haste ou denteação baixa conformea DIN 5480, contactar a Siemens.

O acoplamento aqui descrito também pode ser utilizado em áreas potencialmente explosivas. Estesacoplamentos devem apresentar uma marcação CE (marcação, ver o ponto 2.2).

As peças de acoplamento sem marcação CE não podem ser utilizadas em áreaspotencialmente explosivas.

Se tiver sido feito um desenho cotado para o acoplamento, deve respeitar prioritariamente as indicaçõesaí existentes. O desenho cotado e os restantes documentos devem ser disponibilizados ao proprietárioda instalação.

Os números e as designações de peças podem ser consultados no respectivo desenho da peça desubstituição, no capítulo 7 ou no desenho cotado.

1.1 Tipos ZNN, ZNNA

O tipo ZNNA só são fabricado na versão A (S16). As medidas da distância S1, S2, S3 e S16 podem servistas no capítulo 3, ponto 3.11.

Tabela de dimensões, ver ponto 1.5.

1 2

∅D

A

S1

1)

NL1 NL2

3)2)

S3S2

P P

∅D

4

∅N

D1

∅Q

∅D

1

∅D

2

∅Q ∅

ND

2

∅D

4

1 2 1 2 1 2

Figura 1: Tipo ZNN

1) Versão A 2) Versão AB 3) Versão B

S16

A

A

Figura 2: Tipo ZNNA

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1.2 Tipos ZNZS, ZNZA

O tipo ZNZA só são fabricados na versão A (S17). As medidas da distância S8 , S9 e S17 podem ser vistasno capítulo 3, ponto 3.11.

Medidas "S" de acordo com os dados fornecidos pelo cliente.

Peças intermédias com comprimento ≤ 200 (medida LZ) são fornecidas sem a peça 20 (LZ = S - 2 x S8/9)(porém, no caso do tipo ZNZA são fornecidas com a peça 20).

Tabela de dimensões, ver ponto 1.5.

1 2

∅D

A

S9

1)

NL1 NL2

2)

S8S9

P P

∅D

4

∅N

D1

∅Q

∅D

1

∅D

2

∅Q ∅

ND

2

∅D

4

1 2 1 2

S8

LZ

S

20

Figura 3: Tipo ZNZS

1) Versão A 2) Versão B

A

S17

A

20

Figura 4: Tipo ZNZA

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1.3 Tipo ZNNV

As medidas da distância S11 e S12 podem ser vistas no capítulo 3, ponto 3.11.

Tabela de dimensões, ver ponto 1.5.

P

∅D4

P

NL

1N

L2

∅Q

∅D1

∅ND1

∅D2

∅ND2

∅D4

∅Q

∅DA

S1

1

S1

2

1

2

1)

2)

Figura 5: Tipo ZNNV

1) lado superior

2) lado inferior

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1.4 Tipo ZNZV

As medidas da distância S8 e S13 podem ser vistas no capítulo 3, ponto 3.11.

Medidas "S" de acordo com os dados fornecidos pelo cliente.

Tabela de dimensões, ver ponto 1.5.

P

∅D4

P

NL

1N

L2

∅Q

∅D1

∅ND1

∅D2

∅ND2

∅D4

∅Q

∅DA

LZ S

1

1)

2)

2

S1

3S

8

Figura 6: Tipo ZNZV

1) lado superior

2) lado inferior

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1.5 Tabela de dimensões

Tabela 1: Binários, rotações, dados geométricos e pesos

Ta‐manho

Binárionominal

Rotação FuroFolgaaxial

Peso

TN nmáx. D 1 / D 2 DaND1ND2

NL1NL2

D4 A Q P LZ

1)de até

2) 3) 3) min. 4)

Nm 1/min mm mm mm mm mm mm mm mm mm mm kg

83 1020 8500 0 50 117 67 43 83 0.5 52 31 75 3.2

107 2210 7700 0 65 152 87 50 107 0.5 68 34 85 6.5

130 4020 6900 0 82 178 108 62 129.5 0.5 85 42 95 9.8

156 6600 6200 0 100 213 130 76 156 0.5 110 47 110 17.5

181 11000 5800 0 116 240 153 90 181 0.5 130 58 110 25.5

211 19200 5100 0 137 280 180 105 211 0.5 150 67 125 43

250 30680 4500 0 164 318 214 120 249.5 1.0 175 72 125 60

274 43550 4000 80 178 347 233 135 274 1.0 190 81 125 82

307 61750 3750 90 198 390 260 150 307 1.0 220 91 145 115

333 87100 3550 100 216 425.5 283 175 332.5 1.0 250 104 145 155

364 117000 3400 120 242 457 312 190 364 1.0 265 126 145 180

424 162500 3200 150 288 527 371 220 423.5 1.0 300 140 145 275

A velocidade máxima de rotação nos tipos ZNZS, ZNZA e ZNZV é limitada pelo pesoe pelo número de rotações crítico da peça intermédia.Velocidade nmáx. sob consulta.

1) Os binários indicados referem­se aos dentes e não à ligação eixo­cubo. Esta deverá ser verificadaseparadamente.

2) Furo máximo para ranhura segundo a norma DIN 6885/1.

3) Espaço necessário para o alinhamento das peças do acoplamento, para a substituição das anilhas devedação e para apertar os parafusos de ajuste.

4) Os pesos são válidos para furações máximas do tipo ZNN.

1.5.1 Juntas tóricas (12)

• As juntas tóricas devem ser armazenadas até 5 anos.

• As juntas tóricas devem ser protegidas da radiação solar directa, da luz artificial com UV e detemperaturas extremas.

• As juntas tóricas não podem estar em contacto com fluidos agressivos.

• As juntas tóricas não podem aquecer até uma temperatura superior a 80 °C durante a montagem.

As juntas tóricas (12) não devem ser guardadas colocadas na peça do acoplamento(1/2).

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2. Notas

2.1 Indicações de segurança e indicações gerais

Todas as pessoas responsáveis pela montagem, operação, manutenção e reparaçãodo acoplamento deverão ler, compreender e respeitar as presentes instruções.O incumprimento das instruções pode provocar danos no produto, materiais e/ouferimentos. Danos provocados pela inobservância das presentes instruções resultamna exoneração da responsabilidade.

Deverão ser respeitados os regulamentos aplicáveis em matéria de segurança no trabalho e protecçãodo meio ambiente durante todos os trabalhos de transporte, montagem e desmontagem, operaçãoe manutenção do acoplamento.

Na utilização de mecanismos de elevação e equipamentos de elevação de carga parao transporte, estes têm de ser apropriados para o peso do acoplamento.

As peças do acoplamento correspondem às normas nacionais em vigor, se necessário, devem sereliminadas separadamente e recicladas.

O acoplamento tem de ser armazenado em estado seco. Deve ser submetido a uma conservaçãosuficiente.

Alterações ao acoplamento sem autorização e que não constem do processamento descrito nestasinstruções não são permitidas.

No caso de danos visíveis, o acoplamento não deve ser montado e não deve sercolocado em operação.

Segundo as normas em vigor, o acoplamento apenas pode ser operado com a cobertura apropriada.O mesmo se aplica a testes de funcionamento e verificações do sentido de rotação.

Os trabalhos no acoplamento deverão ser executados sempre quando este estiver parado. O agregadode accionamento deverá ser bloqueado contra ligação acidental. No ponto de ligação deve ser colocadoum aviso que informe que está a ser efectuada assistência ao acoplamento.

Além do equipamento de protecção pessoal prescrito (calçado de segurança, vestuário de trabalho,capacete, etc.) no manuseamento do acoplamento devem ser utilizadas luvas de protecçãoadequadas e óculos de protecção adequados!

Apenas devem ser utilizadas peças sobressalentes do fabricante Siemens.

No caso de consultas técnicas, favor entrar em contacto com:

Siemens AGSchlavenhorst 10046395 Bocholt

Tel.: +49 (0)2871 / 92-0Fax: +49 (0)2871 / 92-2596

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2.2 Marcação das peças do acoplamento para utilização em atmosferas potencialmente explosivas

Os acoplamentos encomendados no modelo Atex apresentam a seguinte marcação no anel dearrastamento (5):

Siemens AG II 2GD c 120 °C (T4)

46393 Bocholt - Germany I M2

FLENDER couplings ZAPEX <ano de fabricação> - 20 °C ≤ Ta ≤ + 80 °C

O segundo anel de arrastamento (5) e as peças do acoplamento (1/2) apresentar a gravação .

A marcação é feita numa ou em duas linhas.

Caso adicionalmente ao código CE estiverem gravadas as letras "U" junto com o número de pedido daSiemens, então a peça de acoplamento foi entregue pela Siemens com furação prévia ou sem furaçãoprévia.

A empresa Siemens fornece acoplamentos com furação e sem furação com marca CEapenas quando quem encomendar fizer uma declaração em que o mesmo assumea responsabilidade sobre o processamento posterior correcto dos trabalhos.

2.3 Condições de utilização

O acoplamento é apropriado para as condições de utilização previstas na Directiva 94/9/CE:

• Grupo de aparelhos II (utilização não subterrânea) da categoria 2 e 3 para ambientes onde estejampresentes misturas de gás, vapor, névoa e ar sujeitas a explosão, bem como para ambientes ondeo pó possa criar atmosferas passíveis de explosão.

• Grupo de aparelhos I (utilização subterrânea) da categoria M2.

No caso de utilização subterrânea em ambientes potencialmente explosivos, osacoplamentos devem ser sempre utilizados em motores de accionamento quepossam ser desligados caso o ambiente apresente perigo de explosão.

As máquinas unidas pelo acoplamento devem ser ligadas à terra com uma resistênciade fuga à terra inferior a 106 Ω.

Se forem utilizados acoplamentos revestidos em ambientes potencialmenteexplosivos, deverão ser respeitados os requisitos de condutividade do revestimentobem como a espessura da camada de revestimento aplicada, de acordo coma norma DIN EN 13463­1. A pintura com uma camada de tinta de espessura inferiora 200 μm é indicada para ambientes onde não sejam previsíveis cargaselectrostáticas.

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3. Montagem

As peças do acoplamento (1/2) preparadas para desmontagem mediante decontracção a quente comóleo hidráulico podem ser fornecidas já trabalhadas, consoante a encomenda.

3.1 Aplicação do furo pronta

Remover a conservação das peças do acoplamento (1/2) e limpar.

Apertar segundo figura 7 e alinhar.

Nunca fixar na superfície de vedação da junta tórica.

Aplicação do furo pronta, observar o furo máximo segundo capítulo 1.

Verificação do furo pronta segundo figura 7.

1) 2)∅

D IT 6 3.2

IT 6 A

A

Figura 7: Aplicação do furo pronta

1) Superfície de vedação

2) Mandril

Tabela 2: Recomendação do ajuste

Descrição Ajuste fixo com ligação de mola de ajuste, apropriado para o funcionamento inverso

Tolerância do eixo h6 k6 m6 n6 p6 s6

Tolerância do foro P7 M7 K7 J7 H7 F7

Se estas indicações não forem levadas em consideração, o acoplamento poderápartir­se.Existe perigo de morte devido à projecção de peças.O acoplamento poderá tornar­se uma fonte de ignição.

3.2 Aplicação da ranhura de chaveta

• Ranhura de chaveta de acordo com DIN 6885/1 ISO P9 com uma ranhura.

• Ranhura de chaveta segundo DIN 6885/1 ISO JS9 com dois ranhuras.

3.3 Bloqueio axial

Colocar o parafuso de ajuste na ranhura da chaveta.

Posição do parafuso de ajuste segundo tabela 3, tendo em atenção se as peças do acoplamento (1/2) sãoda versão A ou B.

Como parafuso de ajuste, utilizar os pinos roscados conforme a DIN 916 com corta­anéis dentado(tamanho do parafuso de ajuste conforme a tabela 3).

O parafuso de ajuste deve preencher a rosca o mais possível.

Opcionalmente utilizar o disco final, dada a fenda, deve consultar­se a Siemens.

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2) 3)

1)e1 e2

d1

∅D

∅D

d1

Figura 8: Posição do parafuso de ajuste

1) Superfície de vedação 2) Versão B 3) Versão A

Tabela 3: Disposição dos parafusos de ajuste, posição dos parafusos de ajuste e binários de aperto

Tamanho

Furo D d1 Bináriode aperto

Bocada chave e1 e2

TASextav.interno

mm mm Nm mm mm mm

83 10 ... 17> 17 ... 50

M 5M 6

34

2.53

7 16

107 10 ... 17> 17 ... 65

M 5M 6

34

2.53

10 16

13010 ... 17

> 17 ... 38> 38 ... 82

M 5M 6M 8

348

2.534

10 24

15610 ... 17

> 17 ... 22> 22 ... 100

M 5M 6M 8

348

2.534

15 27

181

10 ... 17> 17 ... 22> 22 ... 30> 30 ... 65> 65 ... 116

M 5M 6M 8M10M12

348

1525

2.53456

16 30

211

10 ... 17> 17 ... 22> 22 ... 30> 30 ... 38> 38 ... 137

M 5M 6M 8M10M12

348

1525

2.53456

18 35

250

10 ... 17> 17 ... 22> 22 ... 30> 30 ... 38> 38 ... 50> 50 ... 164

M 5M 6M 8M10M12M16

348

152570

2.534568

22 40

274 80 ... 178 M16 70 8 25 46

307 90 ... 198 M16 70 8 30 54

333 100 ... 216 M16 70 8 30 61

364 120 ... 242 M20 130 10 30 50

424 150 ... 288 M24 230 12 30 50

Os binários de aperto são válidos para parafusos com superfície não tratada, não lubrificados ouligeiramente lubrificados (coeficiente de atrito μ = 0.14). Não é permitida a utilização de verniz de deslizeou lubrificante, que altere o coeficiente de atrito "μ".

Os binários de aperto indicados TA deverão ser cumpridos com base na utilização da norma DIN 25202,classe de aparafusamento "C", com uma dispersão do binário aplicado de ± 5 %.

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3.4 Balanceamento após aplicar o furo pronto

Escolher o grau de equilíbrio de acordo com a utilização (contudo mín. G16 segundo DIN ISO 1940).

Ter em atenção a conformidade do grau de equilíbrio do eixo conforme a DIN ISO 8821.

As furações de equilíbrio não poderão influenciar a capacidade de carga das peçasdo acoplamento.

As furações de equilíbrio devem ser posicionadas com um raio grande a uma distância suficiente doperímetro exterior do cubo.

Os dentes não poderão ser danificados.

3.5 Montagem das peças do acoplamento (1/2) em caso de ligação eixo­cubo com mola de ajuste

Desenroscar o parafuso de ajuste.

Limpar os furos e as pontas dos eixos.

Depois de limpar as ranhuras dos anéis de arrastamento, lubrificá­las com massa e, em seguida, colocaras juntas tóricas (12).

Lubrificar com massa os dentes dos anéis de arrastamento (5) e empurrar os anéis de arrastamento (5)no eixo antes de encaixar as peças do acoplamento (1/2).

Aplicar massa de montagem MoS2 (por exemplo Microgleit LP 405) nos furos das peças deacoplamento (1/2).

As peças do acoplamento (1/2) com furos cónicos e ligação de mola de ajuste devemser montadas a frio.

Montar as peças do acoplamento (1/2), com furo cilíndrico, se necessário, aquecer até, no máx., + 80 °C.

As peças do acoplamento aquecidas constituem uma fonte de ignição, por esta razãodurante a colocação das peças do acoplamento não poderá existir uma atmosferacom risco de explosões.

Os eixos não devem estar projectados nos lados interiores do cubo.

As peças do acoplamento (1/2) com furos cónicos devem ser fixadas com discos finaisadequados. Para isso, pincelar com vedante o lado frontal do cubo e enroscar o disco final.

No caso de peças do acoplamento (1/2) com ranhura e parafuso de ajuste, depois de arrefecer até atingira temperatura ambiente, encher o furo roscado do parafuso de ajuste 2/3 com vedante, para evitar a saídade lubrificante pela ranhura de chaveta. Enroscar o parafuso de ajuste (o parafuso de ajuste deve ficar porcima da mola de ajuste).

Apertar o parafuso de ajuste (binários de aperto segundo tabela 3).

Se estas indicações não forem levadas em consideração, o acoplamento poderápartir­se.Existe perigo de morte devido à projecção de peças.O acoplamento tornar­se­á uma fonte de ignição.

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3.6 Montagem das peças do acoplamento (1/2) no caso de estrutura de pressão cilíndrica e cónicapreparadas para desmontagem mediante decontracção a quente com óleo hidráulico

As indicações dadas no desenho cotado devem ser prioritariamente cumpridas.

Desenroscar os parafusos de fecho (22) das peças do acoplamento (1/2). Limpar os furos e as pontas doseixos e secar. Os canais e as ranhuras de circulação de óleo também não devem ter qualquer sujidade.

O eixo da máquina e o furo na peça de engrenagem devem estar escrupulosamentelimpos e isentos de lubrificantes e de óleo.

Depois de limpar as ranhuras dos anéis de arrastamento, lubrificá­las com massa e, em seguida, colocaras juntas tóricas (12).

Lubrificar com massa os dentes dos anéis de arrastamento (5) e empurrar os anéis de arrastamento (5)no eixo antes de encaixar as peças do acoplamento (1/2).

Proteger as juntas tóricas (12) e as vedações do lado do accionamento e da saída paranão serem danificadas nem aquecerem a mais de + 80 °C.Utilizar um escudo protector de calor contra a irradiação de calor.

As peças do acoplamento (1/2) devem ser montadas a quente e, dependendo da medida da contracção,devem ser aquecidas à temperatura indicada no desenho cotado.

O aquecimento poderá ser efectuado de forma indutiva, no forno ou por meio de maçarico.

O maçarico e as peças do acoplamento aquecidas constituem uma fonte de ignição,por esta razão durante a colocação das peças do acoplamento não poderá existir umaatmosfera com risco de explosões.

Antes da montagem, verificar a medida do furo das peças do acoplamento aquecidas (1/2), por ex., comum calibre de pontas.

As peças do acoplamento (1/2) devem ser embutidas rapidamente no eixo até coincidir com os dados dodesenho cotado.

As peças do acoplamento (1/2) devem ser mantidas no eixo, com um suporteadequado, até arrefecerem e ficarem fixas.

Depois de as peças do acoplamento (1/2) arrefecerem até à temperatura ambiente, os canais decirculação do óleo devem ser cheios com óleo de pressão, por ex., ISO VG 150, e serem novamentefechados com os parafusos de fecho (22) (produto anti­ferrugem).

Se estas indicações não forem levadas em consideração, o acoplamento poderápartir­se.Existe perigo de morte devido à projecção de peças.O acoplamento tornar­se­á uma fonte de ignição.

3.7 Montagem do acoplamento

Lubrificar os dentes das peças do acoplamento (1/2) e dos anéis de arrastamento (5), bem comoo perimetro do cubo das peças do acoplamento (1/2) (superfícies de vedação).

No caso dos modelos ZNNV e ZNZV, aparafusar o elemento de pressão (34) no eixo inferior da máquina.

Empurrar os anéis de arrastamento (5), com as ferramentas adequadas, para cima do cubo e sobre osdentes das peças do acoplamento (1/2) e fixá­los ou apoiá­los.

No caso do tipo ZNNA, colocar o limite da folga axial (51) no anel de arrastamento (5).

No caso dos modelos ZNNV e ZNZV, colocar a placa de pressão (33) sobre o elemento de pressão (34)e dentro do anel de arrastamento (5).

Conectar e alinhar ambas as máquinas que devem ser acopladas (ver Ponto 3.8).

Aplicar massa vedante nas superfícies de vedação dos anéis de arrastamento (5) e, se necessário, dapeça intermédia (4). Alinhar os furos de ajuste da flange, prestando atenção a eventuais marcaçõesexistentes. Colocar os parafusos de ajuste (8) e apertar as porcas (9) (ver binários de aperto noponto 3.12).

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3.8 Alinhamento

Para garantir uma longa vida útil do acoplamento, recomendamos que o alinhamento seja efectuadocom 20 % dos desvios possíveis durante a operação, constantes do ponto 3.9. Os valores de referênciarecomendados encontram­se indicados como valores numéricos no ponto 3.10. Não deve tentar efectuarum alinhamento muito preciso, pois prejudicaria a distribuição da película de lubrificante pelos dentes doacoplamento.

O alinhamento deve ser efectuado com os instrumentos de medição adequados. Na figura abaixo

encontram­se representadas sugestões de alinhamento e são indicados os pontos de referência ( A ).

Recomendação da Siemens:Para evitar erros de medição resultantes da folga do calibrador, é aconselhável efectuaro alinhamento com laser.

1)

2)

3)

3)3)

2)

1)

S + ΔKa

Figura 9: Alinhar

1) Calibrador

2) Medição da distância

3) Régua

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3.9 Desvios possíveis

1) 3)2)

ΔKwΔKr

4)

ΔS = Smáx. – Smín.

Smáx.

Smín.

ΔKa

ΔS = Smáx. – Smín.

Figura 10: Desvios possíveis

1) Desvio axial (ΔKa)

2) Desvio angular (ΔKw)

3) Desvio radial (ΔKr)

4) Desvio axial, desvio angular e desvio radial

3.9.1 Desvio axial

O desvio axial ΔKa das peças do acoplamento entre si é admissível dentro da gama de "divergênciaadmissível" para a medida "S" (ver ponto 3.11).

O desvio admissível para a medida "S" deve ser entendido como a expansão máxima admissível dadistância do cubo do acoplamento.

3.9.2 Desvio angular

Os tipos ZNN, ZNNV, ZNZS e ZNZV compensam desvios de posição das extremidades do eixo a unir atéum desvio angular máximo de ΔKw = 0.5°.

Os tipos ZNNA e ZNZA devido ao limite da folga axial compensam desvios de posição das extremidadesdo eixo a unir até um desvio angular máximo de ΔKw = 0.2°.

O desvio angular ΔKw poderá ser medido como diferença da medida da fresta (ΔS = Smáx. – Smín.).

ZNN, ZNNV, ZNZS, ZNZV: ΔS = Smáx. – Smín. ≤ ND x tan 0.5° ≈ ND / 100ZNNA, ZNZA: ΔS = Smáx. – Smín. ≤ ND x tan 0.2° ≈ ND / 300

Para ND deve inserar ND1 ou ND2 do capítulo 1.

3.9.3 Desvio radial

No caso dos tipos ZNN, ZNNV, ZNZS e ZNZV, o desvio radial máximo admissível ΔKrmáx. correspondea um desvio angular de ΔKwmáx. = 0.5° em cada metade do acoplamento.

No caso dos tipos ZNNA e ZNZA, o desvio radial máximo possível ΔKrmáx. corresponde a um desvioangular de ΔKwmáx. = 0.2° em cada metade do acoplamento.

ZNN, ZNNV, ZNZS, ZNNV: ΔKr ≤ VA x tan 0.5° ≈ VA / 100ZNNA, ZNZA: ΔKr ≤ VA x tan 0.2° ≈ VA / 300

O desvio angular e o desvio radial podem estar presentes simultaneamente. Respeitara seguinte condição:

ZNN, ZNNV, ZNZS, ZNNV: arctan (ΔKr / VA) + ΔKw ≤ 0.5°ZNNA, ZNZA: arctan (ΔKr / VA) + ΔKw ≤ 0.2°

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3.10 Distância entre dentes VA e valores de referência recomendados para o desvio angular e radial

ZNZS, ZNZV

VA5

ZNN, ZNNV

VA1

ZNZA

VA6

ZNNA

VA2

Figura 11: Desvios possíveis

Tabela 4: Distância entre dentes, valores de referência recomendados para o desvio angular e radial

Ta‐manho

Distância entre dentes VADesvio radial ΔKr

comDesvio angular ΔS

VA1 VA5 VA2 VA6 VA1 VA2 VA5; VA6

mm mm mm mm mm mm mm mm

83 55

VA1 + LZ

57

VA2 + LZ

0.09 0.1

ΔK

r =

VA

5 x

tan

0.1

°

ΔK

r =

VA

6 x

tan

0.1

°

0.11

107 59 62 0.1 0.1 0.15

130 79 82 0.13 0.14 0.18

156 93 97 0.16 0.17 0.22

181 109 113 0.19 0.19 0.26

211 128 133 0.22 0.23 0.31

250 144 148 0.25 0.25 0.37

274 164 169 0.28 0.29 0.40

307 182 188 0.31 0.32 0.45

333 214 220 0.37 0.38 0.49

364 236 242 0.41 0.42 0.54

424 263 271 0.45 0.47 0.64

No caso dos modelos ZNNA e ZNZA, devido à folga axial limitada, os valores dereferência devem ser divididos por dois.

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3.11 Medida da distância "S"

Tabela 5: Medidas da distância "S" para os tipos ZNN (S1, S2, S3), ZNNA (S16), ZNZA (S17),ZIZS (S8, S9), ZINV (S11, S12) e ZIZV (S8, S13)

Divergên-cia máx.

admissível

Divergên-cia máx.

admissívelTa‐

manhoS1 S2 S3 S1, S2, S3 S8 S9 S11 S12 S8, S9,

S11, S12S13 S16 S17

mm mm mm mm mm mm mm mm mm mm mm mm

83 3 12 21 + 1 10.5 1.5 8 21 + 0.5 10.5 5 2.5

107 3 9 15 + 1 7.5 1.5 4.5 15 + 0.5 7.5 6 3

130 3 17 31 + 1 15.5 1.5 12.5 31 + 0.5 15.5 6 3

156 5 17 29 + 1 14.5 2.5 10.5 29 + 0.5 14.5 9 4.5

181 5 19 33 + 1 16.5 2.5 12.5 33 + 0.5 16.5 9 4.5

211 6 23 40 + 1 20 3 15 40 + 0.5 20 11 5.5

250 6 24 42 + 1 21 3 17 42 + 0.5 21 10 5

274 8 29 50 + 1.5 25 4 19.5 50 + 0.75 25 13 6.5

307 8 32 56 + 1.5 28 4 22 56 + 0.75 28 14 7

333 8 39 70 + 1.5 35 4 29 70 + 0.75 35 14 7

364 8 46 84 + 1.5 42 4 36 84 + 0.75 42 14 7

424 10 43 76 + 1.5 38 5 30 76 + 0.75 38 18 9

Para as medidas S16 e S17 são admissíveis desvios de ± 0.1 mm.

3.12 Disposição dos binários de aperto e bocas das chaves

A utilização de um berbequim de impacto é proibida.

Os binários de aperto são válidos para parafusos com superfície não tratada, não lubrificados ouligeiramente lubrificados (coeficiente de atrito μ = 0.14). Não é permitida a utilização de verniz de deslizeou lubrificante, que altere o coeficiente de atrito "μ".

Os binários de aperto indicados TA deverão ser cumpridos com base na utilização da norma DIN 25202,classe de aparafusamento "C", com uma dispersão do binário aplicado de ± 5 %.

Os binários de aperto e bocas das chaves dos parafusos de ajuste estão indicados na tabela 3.

Tabela 6: Binários de aperto e bocas das chaves para as peças 6 e 9

Tamanho

Binários de aperto TA Boca de cave SWara parafusos da classe de rigidez 8.8, em conformidade

com a norma DIN ISO 898 Parte 1(com μ = 0.14)

Sextav.inter

Sextav.externo

Peça N° 9 Peça N° 6 Peça N° 9

Nm mm mm

83 25 3 13

107 49 5 17

130 49 5 17

156 86 5 19

181 86 5 19

211 210 5 24

250 210 5 24

274 210 5 24

307 410 5 30

333 410 5 30

364 410 5 30

424 710 5 36

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4. Colocação em funcionamento e operação

4.1 Requisitos da massa lubrificante

Para os acoplamentos ZAPEX da série ZN.. são autorizados apenas as massas lubrificantes quecontenham substâncias para aumento da protecção anticorrosiva e resistência ao envelhecimento bemcomo redução de desgaste no sector de gripamento.

• As massas lubrificantes devem ser produzidas com um óleo de báse de óleo mineral.

• Classe de viscosidade para massas lubrificantes: DIN 51818, NLGI 0, NLGI 00.

• Adequação para anéis de vedação dos elastómeros NBR e FPM.

• Compatibilidade com as vedações líquidas: Loctite 5910, 5922

Os lubrificantes não podem ser nunca misturados com outras substâncias.Ao misturar diferentes lubrificantes, consultar o fabricante quanto à compatibilidade.

4.2 Recomendações de lubrificantes

A seguinte recomendação de lubrificantes aplica­se aos acoplamentos ZAPEX indicados nas presentesinstruções.

Tabela 7: Lubrificantes

Lubrificanteperformance

Massas lubrificantes fluidas FDP 00EnergreaseLS‐EP 00

Tribol 3020/1000‐00◆ Longtime PD 00

FLENDERHochleistungsfett

Lubrificante

Massas lubrificantes fluidas RENOLITSO‐D 6024

GRAFLOSCONC‐SG 500 Plus

Mobilux EP 004 Alvania GL 00

Os lubrificantes destinam­se a uma temperatura de utilização entre ­ 20 °C e + 80 °C.

◆ Os lubrificantes marcados com esto símbolo destinam­se a uma temperatura de utilizaçãoentre ­ 40 °C e + 80 °C.

Respeitar as instruções do fabricante ao manusear os lubrificantes.

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4.3 Quantidade de massa lubrificante

Se a quantidade de massa lubrificante não corresponder à quantidade prescrita,o acoplamento poderá tornar­se uma fonte de ignição.

Tabela 8: Quantidades de massa lubrificante

Ta‐manho

Quantidade demassa lubrificante 1)

Ta‐manho

Quantidade demassa lubrificante 1)

Ta‐manho

Quantidade demassa lubrificante 1)

ZNN,ZNNA

ZNZS,ZNZA

ZNN,ZNNA

ZNZS,ZNZA

ZNN,ZNNA

ZNZS,ZNZA

dm3 dm3 dm3 dm3 dm3 dm3

83 0.04 0.02 181 0.33 0.17 307 1.4 0.7

107 0.08 0.04 211 0.42 0.21 333 1.8 0.9

130 0.16 0.08 250 0.7 0.35 364 2.3 1,15

156 0.2 0.1 274 0.9 0.45 424 3.0 1.5

1) No caso dos tipos ZNZS e ZNZA, aplicam­se as quantidades de massa lubrificante para um lado doacoplamento.

As quantidades de massa lubrificante dos tipos ZNNV e ZNZV devem ser consultadasnos desenhos cotados.

Para simplificar o enchimento, proceder do seguinte modo:

Rodar o acoplamento até atingir a posição dos parafusos de fecho (6) de acordo com a figura 12.

Retirar os dois parafusos de fecho (6) e encher com massa lubrificante (se necessário, utilizar uma pistolade massa).

Enroscar novamente os parafusos de fecho (6) com as anilhas de vedação fornecidas ou integradas porbaixo.

1) Furo de enchimento

2) Furo de purga de ar

Figura 12: Enchimento do lubrificante

Qualquer massa lubrificante que seja derramada deve ser cuidadosamente recolhidae eliminada em conformidade com as normas vigentes.

4.4 Preparativos anteriores à colocação em funcionamento

Antes da colocação em funcionamento, devem ser verificados os binários de apertodos parafusos do acoplamento e os binários de aperto dos parafusos de fundação damáquina acoplada. As coberturas (protecção do acoplamento, protecção contrao contacto) têm de estar montadas.Na colocação em funcionamento, não excluir a hipótese de estados de sobrecarga.Se, na sequência de sobrecargas, se verificar a ruptura do acoplamento, podemocorrer ferimentos e/ou danos materiais provocados por peças metálicas soltas.

No caso de utilização subterrânea em ambientes potencialmente explosivos,o acoplamento em aço deve possuir uma cobertura estável, que exclua qualquer riscode ignição, por ex., devido a fricção, choque ou faíscas de fricção.A deposição de óxidos de metais pesados (ferrugem) sobre o acoplamento deve serexcluída pela cobertura ou qualquer outra medida adequada.

O acoplamento deverá funcionar silenciosamente e com pouca vibração. Qualquer comportamentodiferente deverá ser considerado sintoma de uma avaria, cuja causa é necessário eliminar de imediato.Em caso de avaria, o accionamento deve ser imediatamente desligado. As medidas necessárias paraa reparação devem ser implementadas tendo em conta as normas de segurança em vigor.

2)1)

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5. Avarias, causas e eliminação

5.1 Possível origem da avaria

Alteração no alinhamento:

─ Eliminar a causa das alterações no alinhamento (por exemplo, parafusos das fundações que seencontrem soltos).

─ Alinhar o acoplamento.

─ Controlar o bloqueio axial, se necessário corrigir.

Falta de lubrificante:

─ Recolher uma pequena amostra de massa lubrificante no parafuso de fecho (6) e verificar se a massaainda se encontra em estado passível de ser utilizado. Caso a consistência da massa lubrificantetenha sofrido alterações, mudar a massa lubrificante de acordo com o ponto 6.2.

─ No caso de fuga, verificar a quantidade de massa lubrificante derramada ou mudar a massalubrificante de acordo com o ponto 6.2. No caso de uma mudança completa da massa lubrificanteconforme o ponto 6.2, substituir também os anéis de vedação (12) de acordo com o ponto 6.3.

5.2 Utilização incorrecta

Se estas indicações não forem levadas em consideração, o acoplamento poderápartir­se.Existe perigo de morte devido à projecção de peças.Se o acoplamento não for correctamente utilizado, poderá tornar­se uma fonte deignição.

5.2.1 Frequentes erros ao escolher o acoplamento e/ou o tamanho do acoplamento

• Informações importantes sobre a descrição do accionamento e do ambiente não estão a sertransmitidas.

• Binário de rotação do sistema demasiado elevado.

• Rotação do sistema demasiado elevada.

• Factor de utilização não seleccionado correctamente.

• Ambiente com compostos químicos agressivos; situação que não foi previamente considerada.

• A temperatura ambiente não é permitida.

• Furação pronta com diâmetro não admissível e/ou alocação de ajuste não admissível.

• Realização de ranhuras de chaveta, cujas medidas sejam superiores às medidas prescritas dasranhuras de chaveta pela norma DIN 6885/1, com o furo máximo permitido.

• A capacidade de transmissão da ligação eixo­cubo não é apropriada para as condições defuncionamento.

• Os estados de carga ou sobrecarga máxima não são considerados.

• Estados de carga dinâmicos não são considerados.

• Ligação eixo­cubo que submete os materiais do acoplamento a esforços inadmissíveis.

• As condições prévias de operação foram modificadas sem a devida autorização.

• O acoplamento e a máquina / conjunto propulsor formam um sistema rotativo, axial ou de curvaturaessencial.

• Carga do binário de fadiga a torções alternadas demasiado elevadas.

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5.2.2 Frequentes erros aquando da montagem do acoplamento

• Os componentes foram montados apesar de terem sofrido danos de transporte ou com outro tipo dedefeito.

• A exposição das peças do acoplamento ao calor faz com que as anilhas de vedação aqueçama temperaturas inadmissíveis.

• O diâmetro dos eixos excede o campo de tolerâncias prescrito.

• Peças do acoplamento foram confundidas, ou seja: a alocação para o eixo previsto não foi feita.

• Os dispositivos de segurança axial prescritos não foram montados.

• Os binários de aperto prescritos não foram mantidos.

• Os parafusos são colocados secos ou lubrificados.

• As superfícies flangeadas das ligações roscadas não estão limpas.

• O alinhamento e/ou os valores de desvio do eixo não correspondem às instruções.

• As máquinas acopladas não estão ligadas correctamente às fundações, pelo que um deslocamentodas máquinas, por exemplo ao soltar uma união aparafusada das fundações, causa um deslocamentonão autorizado das peças do acoplamento.

• As máquinas acopladas não possuem uma ligação à terra suficiente.

• As anilhas de vedação não foram montadas.

• As superfícies de vedação são pintadas.

• O enchimento de lubrificante não foi efectuado correctamente (ver capítulo 4).

• A folga traseira da mola de ajuste não foi vedada com vedante (ao colocar o parafuso de ajuste, o furoroscado não foi cheio com vedante).

• O protector do acoplamento utilizado não é apropriado.

5.2.3 Frequentes erros aquando da manutenção

• Os intervalos de manutenção não foram cumpridos.

• Não foram utilizadas peças sobressalentes originais ZAPEX.

• Foram aplicadas peças sobressalentes ZAPEX antigas ou danificadas.

• As fugas no ambiente do acoplamento não foram localizadas, pelo que os produtos químicosagressivos danificaram o acoplamento.

• As indicações quanto a avarias (ruídos, vibrações, etc.) não são observadas.

• Os binários de aperto prescritos não foram mantidos.

• O alinhamento e/ou os valores de desvio do eixo não correspondem às instruções.

6. Manutenção e reparação

6.1 Informações gerais

Nos intervalos gerais de manutenção, o controlo do acoplamento relativamente a aquecimento, bemcomo a verificação de alterações no nível de ruído, devem ser realizados, pelo menos, trimestralmente.

O acoplamento deverá funcionar silenciosamente e com pouca vibração em todas as fases de operação.Qualquer comportamento diferente deverá ser considerado sintoma duma avaria, cuja causaé necessário eliminar de imediato.

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6.2 Troca de massa lubrificante

Nas inspecções regulares, verificar se o acoplamento apresenta fugas.

Se a quantidade de massa lubrificante não corresponder à quantidade prescrita,o acoplamento poderá tornar­se uma fonte de ignição.

Trocar o lubrificante:

─ Ao utilizar até 70 °C: após aprox. 8000 horas de serviço, o mais tardar após 2 anos.

─ Ao utilizar superior a 70 °C: após aprox. 3000 horas de serviço, o mais tardar após 1 ano.

Em uma troca do mesmo lubrificante as quantidades restantes no acoplamento devem ser mantidas tãobaixo quanto possível. Pequenos restos geralmente não causam problemas. Lubrificantes de diferentestipos e fabricantes não podem ser misturados entre si. A compatibilidade do novo lubrificante com osrestos do antigo deverá ser confirmada, se necessário, pelo fabricante.

Desenroscar os parafusos de fecho (6) e purgar a massa consistente para um recipiente adequado,conforme indica a figura. Adicionar óleo diluído à massa usada e misturar, para facilitar a purga. Observarse o óleo é compatível com a massa lubrificante.

A massa lubrificante deve ser cuidadosamente recolhida e eliminada emconformidade com as normas vigentes.

1) Furo de purga de ar

2) Furo para drenagem

Figura 13: Troca de massa lubrificante

Efectuar o enchimento de massa lubrificante de acordo com o capítulo 4.

6.3 Substituição de juntas tóricas

Drenar a massa lubrificante de acordo com o ponto 6.2.

As juntas tóricas (12), se forem respeitadas as medidas "Q" e "P" (ver capítulo 1, "Dados Técnicos"),podem ser substituídas por juntas tóricas finais (abertas) (12), sem que seja necessário separar oacoplamento.

Para este efeito, soltar a união roscada (8; 9) dos anéis de arrastamento (5) e/ou da peça intermédia (4)e afastar os anéis de arrastamento (5) dos dentes e do cubo até conseguir retirar a junta tórica (12). Apoiara peça intermédia (4).

Limpar o vedante dos anéis de arrastamento (5) e da peça intermédia (4).

Cortar a nova junta tórica (12) radialmente num ponto e colá­la com os pontos de corte em convergência.Cola, por ex., Loctite 401.

Seguidamente, colocar o corte na ranhura e, a partir daí, inserir a junta tórica (12) dos dois lados.

Aplicar vedante nos anéis de arrastamento (5) e/ou peça intermediária (4) e aparafusá­los uns aos outros(ver binários de aperto no capítulo 3, ponto 3.12).

Efectuar o enchimento de massa lubrificante de acordo com o capítulo 4.

1)

2)

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6.4 Desmontagem do acoplamento

Drenar a massa lubrificante de acordo com o ponto 6.2.

Desapertar a união dos parafusos de ajuste (8; 9) e segurar os anéis de arrastamento (5) através doseixos.

Afastar as máquinas acopladas uma da outra. Tirar para baixo a peça intermédia (4), o limite da folgaaxial (51) e a placa de pressão (33). Desaparafusar o elemento de pressão (34).

Verificar se os dentes, as juntas de vedação (12) e as superfícies de vedação apresentam danos. Aspeças danificadas devem ser substituídas.

6.5 Desmontagem das peças do acoplamento (1/2) em caso de ligação eixo­cubo com mola de ajuste

Remover o bloqueio axial (parafuso de ajuste, disco final). Usar um dispositivo de extracção adequado.Aquecer a peça do acoplamento (1/2) com um maçarico, acima da ranhura de chaveta, no sentidolongitudinal (máx. + 80 °C).

O maçarico e as peças do acoplamento aquecidas constituem uma fonte de ignição,por esta razão durante a colocação das peças do acoplamento não poderá existir umaatmosfera com risco de explosões.

Retirar as peças do acoplamento. Verificar se os dentes, as superfícies de vedação, o furo do cubo e oeixo apresentam danos e protegê­los contra a corrosão. As peças danificadas devem ser substituídas.

Aquando duma nova montagem devem ser respeitadas as instruções fornecidas no capítulo 3 e 4.

6.6 Desmontagem das peças do acoplamento (1/2) no caso de estrutura de pressão cilíndrica e cónicapreparada para desmontagem mediante decontracção a quente com óleo hidráulico

Para a desmontagem é necessário o seguinte material:

• Por cada canal de circulação de óleo (ver quantidade no desenho cotado) ligar uma bomba de óleocom manómetro (mín. 2 500 bar) ou uma bomba motorizada, com o mesmo número de ligações defecho independente.Com peças de acoplamento (1/2) com furos escalonados é necessário ligar uma bomba motorizadano canal de circulação do óleo que se encontra na passagem entre o furo menor para o maior, umavez que aqui é necessária uma grande quantidade de óleo por cada unidade de tempo.

• Juntas e tubagens adequadas.

• 1 dispositivo de extracção ou uma placa de fixação com parafusos de fixação ou fusos roscados comporcas (material dos parafusos e fusos mín. 10.9, material das porcas correspondente ao dosparafusos).

• 1 cilindro hidráulico com bomba de óleo. Respeitar o curso de deslocamento e a força de compressãodo cilindro hidráulico (relativamente à força axial, consultar a Siemens ou de acordo com as indicaçõesno desenho cotado).

Respeitar as instruções do fabricante ao manusear o dispositivo de extracção,o cilindro hidráulico e as bombas.

Antes a extracção a peça do acoplamento (1/2) montar o dispositivo de extracção de acordo com a figura.

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6.6.1 Desmontagem das peças do acoplamento (1/2) no caso de estrutura de pressão cilíndrica

1) Placa de fixação

2) Pinhão roscado

3) Eixo

4) Cilindro hidráulico

5) Parafuso de fecho (22)

Figura 14: Desmontagem das peças do acoplamento (1/2) no caso de estrutura de pressão cilíndrica

Fixar a peça do acoplamento (1/2) e o dispositivo de extracção com dispositivos deelevação adequados.

Retirar os parafusos de fecho (22) dos canais de circulação do óleo. Purgar o ar de uma bomba de óleoe ligá­la no canal central de circulação do óleo (aqui é o canal de circulação do óleo I).

Em seguida, admitir na bomba a pressão indicada no desenho cotado até sair óleo pelas ligaçõesadjacentes (canal de circulação do óleo IV e II).

A pressão máxima indicada no desenho cotado não deve ser ultrapassada.Durante todo o processo, a pressão deve ser mantida constante em todos os canaisde circulação do óleo.

Purgar o ar de outra bomba de óleo, ligá­la ao canal de circulação do óleo II e admitir a pressão indicadano desenho cotado até sair óleo pelo canal de circulação do óleo III.

Purgar o ar de outra bomba de óleo, ligá­la ao canal de circulação do óleo IV e admitir a pressão indicadano desenho cotado até sair óleo circularmente pelo lado frontal.

Purgar o ar de outra bomba de óleo, ligá­la ao canal de circulação do óleo III e admitir a pressão indicadano desenho cotado até sair óleo circularmente pelo lado frontal.

Se, ao admitir pressão, sair tanta quantidade de óleo que não se consiga manter a pressão, utilizar umóleo mais duro.

Só quando a circulação de óleo fechar o circuito pelos dois lados dianteiros se deve admitir pressão nocilindro hidráulico, de modo a que a peça de acoplamento (1/2) possa deslizar rapidamente do eixo.

O óleo deve ser cuidadosamente recolhido e eliminado em conformidade com as normas vigentes.

Respeitar a elevação do cilindro hidráulico. Caso ocorram desvios posteriores, o ladofrontal do cilindro hidráulico deve, se necessário, ficar parado entre 2 canais decirculação do óleo.

Depois de retirar, desmontar as bombas de óleo e o dispositivo de extracção da peça doacoplamento (1/2).

Verificar se os dentes, as superfícies de vedação, o furo do cubo e o eixo apresentam danos e protegê­loscontra a corrosão. As peças danificadas devem ser substituídas.

Aquando duma nova montagem devem ser respeitadas as instruções fornecidas no capítulo 3 e 4.

4)

I IIIV III1) 2) 3)5)

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6.6.2 Desmontagem das peças do acoplamento (1/2) no caso de estrutura de pressão cónica

1) Placa de fixação

2) Pinhão roscado

3) Eixo

4) Cilindro hidráulico

5) Parafuso de fecho (22)

6) Porca anular

7) Janela de inspecção

8) Elevação

Figura 15: Desmontagem das peças do acoplamento (1/2) no caso de estrutura de pressão cónica

Fixar a peça do acoplamento (1/2) e o dispositivo de extracção com dispositivos deelevação adequados. Para evitar que a peça do acoplamento (1/2) se solte de repente,montar um dispositivo de segurança axial (ver figura 15).

Retirar os parafusos de fecho (22) dos canais de circulação do óleo.

Deve admitir pressão no cilindro hidráulico até este aplicar, pelo menos, a força axial indicada no desenhocotado.

Purgar o ar da bomba de óleo, ligá­la ao canal de circulação do óleo I e admitir a pressão indicada nodesenho cotado até sair óleo circularmente pelo lado frontal ou pela ligação adjacente.

A pressão máxima indicada no desenho cotado não deve ser ultrapassada.

Se, ao admitir pressão, sair tanta quantidade de óleo que não se consiga manter a pressão, utilizar umóleo mais duro.

A pressão deve ser mantida até o óleo sair circularmente pelos dois lados frontais. Verificar se issoacontece, do lado do dispositivo de extracção, pela janela de inspecção.

O óleo deve ser cuidadosamente recolhido e eliminado em conformidade com as normas vigentes.

Apenas depois o óleo sair pelos dois lados frontais, se devem purgar o ar do cilindro hidráulico. A peçado acoplamento (1/2) desliza do eixo até deixar de existir qualquer aderência entre a peça doacoplamento (1/2) e o eixo.

Desmontar a bomba de óleo e o dispositivo de extracção. Retirar a peça do acoplamento (1/2).

Verificar se os dentes, as superfícies de vedação, o furo do cubo e o eixo apresentam danos e protegê­loscontra a corrosão. As peças danificadas devem ser substituídas.

Aquando duma nova montagem devem ser respeitadas as instruções fornecidas no capítulo 3 e 4.

3)5)

8)

4)

I1)

6)

2)

7)

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7. Manutenção de peças sobressalentes

7.1 Peças sobressalentes

No caso de uma encomenda de peças sobressalentes, se possível, indique os seguintes dados:

• Nosso número de encomenda e a posição

• Número de desenho

• Tipo e tamanho do acoplamento

• Número de peça (ver a lista de peças sobressalentes)

• Furação, tolerância da furação, ranhura e equilíbrio e determinadas especificações, tais comodimensões da ligação flangeada, comprimento do carreto intermédio, dimensões do tambor dotravão.

• Eventuais particularidades, por ex. temperatura, de isolamento eléctrico.

Tabela 9: Lista de peças sobressalentes

Núm. dapeça Denominação ZNN ZNNA ZNNV ZNZS ZNZA ZNZV

1 Peça do acoplamento 1/2 x x x x x x

2 Peça do acoplamento 1/2 x x x x x x

4 Peça intermédia x x x

5 Anel de arrastamento x x x x x x

6 Parafuso de fecho x x x x x x

7 Anilha de vedação 1) x x x x x x

8 Parafuso de ajuste x x x x x x

9 Porca sextavada x x x x x x

12 Junta tórica x x x x x x

20 Anilha do fundo 2) x x x

22 Parafuso de fecho 3)

33 Placa de pressão x x

34 Elemento de pressão x x

50 Vedante x x x x x x

51 Anel de retenção x

1) A anilha de vedação (7) só existe no tamanho 83. Nos restantes tamanhos, a anilha de vedaçãoencontra­se integrada no parafuso de fecho (6).

2) A anilha de fundo (20) encontra­se inserida na peça intermédia (4). Em caso de substituição,é necessário encomendar toda a peça intermédia (4) com as anilhas de fundo (20).No caso do tipo ZNZS com comprimentos da peça intermédia LZ ≤ 200, a peça intermédia (4)é produzida sem as anilhas de fundo (20).

3) Os parafusos de fecho (22) só se utilizam com a estrutura de pressão (ver capítulo 6, pontos 6.6.1 e6.6.2 ).

Figura 16: Parafuso de fecho

22

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1 65 2

ZNN

9812

ZNNA

ZNNV

33

34

2

1

1 65 2

ZNZS

9812

ZNZA

ZNZV

33

34

2

1

20 4

(7)

(7)

1 65 29812 20 4

(7)

12

5

(7) 6

9

4

20

8

1 65 29812

(7)

51

12

5

8

(7) 6

9

Figura 17: Desenhos de peças sobressalentes

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8. Declarações

8.1 Declaração CE de conformidade

Declaração CE de conformidade

no âmbito da Directiva CE 94/9/CE de 23.03.1994 e da legislação adoptada para a sua transposição

O fabricante, Siemens AG, 46395 Bocholt, Alemanha, declara que os aparelhos descritos neste manual deserviço:

AcoplamentosFLENDER ZAPEX®Tipos ZNN, ZNNA, ZNNV,

ZNZS, ZNZA und ZNZVsão aparelhos no sentido do artigo 1 e do ponto 1 b) ii) do artigo 8 da Directiva 94/9/CE e estão de acordo comas condições da Directiva 94/9/CE e com as normas seguintes:

DIN EN 1127‐1 : 02‐2008DIN EN 13463‐1 : 07‐2009DIN EN 13463‐5 : 03‐2004

Esta documentação técnica encontra-se depositada junto da entidade referida em seguida:

DEKRA EXAM GmbH, 44727 Bochum, Alemanha, código: 0158.

Bocholt, 2011‐12‐06Andre Jansen(Director Engineering KUE)

Bocholt, 2011‐12‐06Nicola Warning(Director Business Subsegment KU)

Siemens AGIndustry SectorMechanical DrivesAlfred-Flender-Straße 7746395 BocholtGERMANY

www.siemens.com/drive­technologies

Subject to modifications

© Siemens AG 2011

Further Information:

"FLENDER gear units" on the Internetwww.siemens.com/gearunits

"FLENDER couplings" on the Internetwww.siemens.com/couplings

Service & Support:http://support.automation.siemens.com/WW/view/en/10803928/133300

Lubricants:http://support.automation.siemens.com/WW/view/en/42961591/133000

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