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* sábado, 13 de dezembro de 2008 * ano 0I * nr. 01 * Vodafone Operador global de comunicações Um quarto das PME portuguesas não possui uma central telefónica, o tipo de serviços de telecomunicações utilizado é liderado pela voz fixa e mais de 50 por cento das empresas não utiliza o mesmo fornecedor. Líder em inova- ção e satisfação de clientes, a Vodafone lançou três novas soluções de rede fixa que visam o aumento da competitividade das pequenas e médias empresas. p.04 artigo pme PME Líder Crescimento sustentado suportado na valorização dos colaboradores Aníbal Cristina, fundador da Aníbal Cristina – Empresa de Construção Civil, em entrevista reflecte sobre o sector da construção civil em Portugal e orgulha-se de ser proprietário de uma PME Líder, uma distinção atribuída pelo IAPMEI. p.06 A Legislação Laboral e as PME Maria da Glória Leitão e Diogo Leote Nobre, advogados, escrevem sobre o Novo Código do Trabalho e as suas implicações nas PME. p.03 pme líder Saiba o que é e como se processa? p.07 a nao perder leituras p.02 ~

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* sábado, 13 de dezembro de 2008 * ano 0I * nr. 01 *

Vodafone

Operador global de comunicaçõesUm quarto das PME portuguesas não possui uma central telefónica, o tipo de serviços de telecomunicações utilizado é liderado pela voz fixa e mais de 50 por cento das empresas não utiliza o mesmo fornecedor. Líder em inova-ção e satisfação de clientes, a Vodafone lançou três novas soluções de rede fixa que visam o aumento da competitividade das pequenas e médias empresas. p.04

artigo

pme

PME Líder

Crescimento sustentado suportado na valorização dos colaboradoresAníbal Cristina, fundador da Aníbal Cristina – Empresa de Construção Civil, em entrevista reflecte sobre o sector da construção civil em Portugal e orgulha-se de ser proprietário de uma PME Líder, uma distinção atribuída pelo IAPMEI. p.06

A Legislação Laboral e as PME

Maria da Glória Leitão e Diogo Leote Nobre, advogados, escrevem sobre o Novo Código do Trabalho e as suas implicações nas PME. p.03

pme líder

Saiba o que é e como se processa? p.07

a nao perder leituras p.02

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02 * Prisma * pme *

Propriedade. Escala de Ideias - Edições e Publicações, Lda. R. D. João I, 109, RC. 4450-164 Matosinhos NIF 507 996 429 Tel. 229 399 120 Fax. 229 399 128 Site. www.escaladeideias.pt E-mail. [email protected] Directora-Geral. Alice Sousa Coordenadora Editorial. Alexandra Carvalho VieiraDesign e Produção Gráfica. Teresa Bento Banco de Imagens. StockXpert, SXC Contactos. Redacção. 229 399 120 Departamento Comercial. 229 399 120

pme * Workshop sobre os mercados de Marrocos, Argélia, Tunísia e LíbiaDia 16 de Dezembro, pelas 11 horas, na sede da AEP, no Porto

No âmbito do Programa Exportar+, apoiado pelo Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME do QREN, a AEP - Associação Empresarial de Portugal vai realizar um Workshop onde vão ser abordadas temáticas relacionadas com a logística enquanto instrumento determinante na competi-tividade das empresas. Participação gratuita, mas sujeita a uma inscrição prévia. Url.: www.aeportugal.pt Telf.: 229 981 764

* Workshop FOCUS – “Alcançar resultados estratégicos através do Balanced Scorecard” Dia 17 de Dezembro, entre as 14 e as 19 horas, em Lisboa

Que resultados do Balanced Scorecard? Como se constrói e de que forma pode ser integrado na organização? São algumas das questões a que Rui Antunes, especialista em performance e Balanced Scorecard e partner da MBR Gestão por resultados, pretende dar resposta. Um Workshop promovido pela Associação Portuguesa para a Qualidade, em parceria com a MBR Consul-tores. Url.: www.apq.pt Telf.: 214 996 210

* I Feira de Emprego Científico na Fundação Calouste GulbenkianDia 17 de Dezembro, em Lisboa

A Associação dos Bolseiros de Investigação Científica (ABIC) em parceria com a AdI está a organizar a I Feira de Emprego Cientí-fico que se assume como uma oportunidade para as empresas contactarem directamente com investigadores de todos os níveis de formação e áreas de especialização e promoverem oportuni-dades de recrutamento. Uma iniciativa que decorre em paralelo com a III Conferência de Emprego Científico que conta com o Alto Patrocínio da Presidência da República, e onde se vai debater a importância do emprego científico enquanto aposta essencial para o desenvolvimento tecnológico nacional.Url.: www.conferencia2008.abic-online.org.

* A não perder* Indicadores de Gestão e Análise de Risco nas Empresas18 e 19 de Dezembro, em Lisboa

Um curso ministrado por Luís Rodrigues, licenciado em Organiza-ção e Gestão de Empresas – área financeira, que visa desenvolver as competências ao nível da análise financeira, possibilitando uma maior valência num conjunto de métodos e técnicas que permi-tem apurar sobre a situação de risco económico e financeiro da empresa.Url.: www.dashofer.pt Telf.: 213 101 939

* Seminário “Desenvolvimento Pessoal: Melhoria do Rendimento e Organização” Dias 20, 21 e 22 de Janeiro, das 17:30 às 20:30 horas, em Lisboa

A ANJE, em parceria com a SMI - Success Motivation Insti-tute Portugal - Companhia Internacional no campo de Desen-volvimento Profissional e Pessoal, está a organizar o presente seminário com o propósito de ajudar os executivos a melho-rar a forma de trabalhar e gerir, para aumentar a produtivi-dade pessoal melhorando assim os resultados do seu negócio. Url.: www.anje.pt

* Seminário “As 11 Novas Leis do Marketing”Dia 26 de Janeiro, das 9.30 às 17 horas, em Lisboa

José Luiz Tejon, disinguido com o prémio de Top de Marketing da ADVB, é consultor do Grupo Estado de São Paulo e da Direkt, uma das maiores empresas de marketing directo do Brasil. Durante este seminário serão debatidos temas como as novas fronteiras do marketing e vendas. Url.: www.plurivalor.com Telf.: 213 551 593/4

* Conheça as alterações do Novo Código do TrabalhoDias 4 e 5 de Fevereiro, em Lisboa

Um Seminário organizado pela IFE – International Faculty for Executives que vai esclarecer os participantes em termos da criação dos Bancos de Horas, Contrato de Trabalho, Formação Profissional, Horários Concentrados, Licenças de Maternidade, Protecção Social e Negociação Colectiva.Url.: www.ife.pt Telf.: 210 033 815

* Negociar & VenderAutores.: João Alberto Catalão e Ana Teresa PenimISBN.: 978-972-757-537-4Páginas.: 256 Editora.: LidelUrl.: www.negociarevender.com

Obra que dá ao leitor ferramentas operacionais de reflexão e acção, destinadas a potenciar desem-

penhos “atrevidos”, geradores de diferenciação pessoal e profissio-nal. Reúne 40 reflexões e ferramentas negociais comentadas por líderes de opinião recolhidos por João Alberto Catalão, especia-lista em Negociação e Coaching, e Ana Teresa Penin, investigadora em Psicossociologia do Consumo, Liderança, Dinâmica Comercial e Coaching.

* Leituras* Como Chegar Depressa, indo DevagarAutor.: Lothar J. SeiwertISBN.: 978-989-615-063-1Páginas.: 248Editora.: centroatlantico.pt

Neste livro Lothar J. Seiwert, especialista de topo em gestão do tempo, explica como o mero facto de “poupar tempo” já deixou de ser uma solução eficaz e porque é que a gestão do tempo da

próxima geração terá de incluir, obrigatoriamente, técnicas holísti-cas de gestão pessoal e de vida. Desde a organização dos objecti-vos e prioridades de vida, ao planeamento e execução das tarefas diárias, este livro fornece múltiplas sugestões para ajudar a vencer o stress e a conquistar um equilíbrio duradouro entre o trabalho e a vida privada.

* Os 7 Hábitos das Pessoas altamente eficazesAutor.: Stephen CoveyISBN.: 8576840626Páginas.: 440

O livro, considerado um dos mais influentes do século XX no mundo dos negócios, está a completar 15 anos de sucesso - vendeu mais de 15 milhões de exemplares em todo o mundo e

ocupou as listas de mais vendidos durante 8 anos consecutivos. A nova edição especial de aniversário traz o prefácio assinado pelo autor sobre a importância dos 7 hábitos na actualidade e respos-tas às perguntas mais comuns dos seus leitores. De realçar que Stephen R. Covey acredita que vencer ou fracassar é resultado de sete hábitos, sendo eles que distinguem as pessoas felizes, saudá-veis e bem-sucedidas das fracassadas ou daquelas que sacrificam o equilíbrio interior e a felicidade para alcançar êxito.

* Novos Desafios da Gestão da InformaçãoAutor.: José RascãoPáginas.: 352Editora.: SílaboISBN.: 978-972-618-513-0

Este livro, colocando-se na óptica da gestão, afasta-se da visão tradicional, propondo uma avaliação mais equilibrada do campo de investi-gação, com todas as suas contradições e contro-

vérsias, dedicando muitas páginas à economia, à gestão, à estra-tégia e à comunicação, áreas que perspectivam outras formas de olhar para a gestão da informação: uma visão menos tecnológica que analisa a informação no contexto do processo da tomada de decisão.

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Prisma * pme * 03

A Legislação Laboral e as PME

Por Maria da Glória Leitão e Diogo Leote Nobre, advogados e sócios responsáveis do Departamento de Direito Laboral da “Gonçalves Pereira, Castelo Branco”

Antes de atentar nas particularidades de regime das PME na legislação laboral, convém esclarecer o respectivo conceito para este efeito. É que a noção de PME no Código do Trabalho (no que ainda vigora e no que aí vem) não é inteira-mente coincidente com a constante do Decreto--Lei n.º 372/2007, de 6 de Novembro, que criou a certificação de PME online.

Recorde-se que este diploma insti-tuiu tal certificação com o objectivo de facilitar a prova da qualidade de PME, e tendo em vista permitir às empresas que a detenham um acesso transparente e informado a benefícios de entidades públicas e a participação em programas comunitários que lhes estão reservados, garantindo-lhes um tratamento simpli-ficado e célere dos respectivos proces-sos administrativos. O acesso à certifica-ção PME está dependente da conjugação de dois critérios: o do número de traba-lhadores e o do volume de negócios. Ora, para o Código do Trabalho, apenas releva o número de trabalhadores para a aferição da maior ou menor dimensão da empresa e sua consequente qualifi-cação como micro, pequena, média ou grande empresa. Aí, o critério do volume de negócios não tem qualquer reflexo na regulação das condições de trabalho ou no cumprimento de procedimentos, limitando-se a sua importância à medida da coima aplicável por contra-ordenação (ou seja, a uma relação de proporciona-lidade entre a capacidade económica e financeira e as sanções aplicáveis por incumprimento da lei laboral). Significa isto que uma empresa que, em razão do número de trabalhadores e à luz da legislação laboral, é considerada micro, pequena ou média empresa, pode não o ser para o efeito de obter a certificação PME, porque o seu volume de negócios é superior ao limiar máximo fixado para as PME´s no D.L. n.º 372/2007.

Feito este esclarecimento inicial, importa dizer ainda que não existe no Código do Trabalho (nem no actual nem no futuro) uma noção e um regime unifi-cado para as PME´s. Se atentarmos no art. 100.º da Proposta de Código de Trabalho (e no art. 91.º do actual Código), encon-

tramos quatro categorias de empresas de acordo com o seu número de traba-lhadores: microempresa a que emprega menos de 10 trabalhadores (no actual Código, até dez trabalhadores); pequena empresa a que emprega de 10 a menos de 50 trabalhadores (no actual Código, de 11 a 50 inclusive); média empresa a que emprega de 50 a menos de 250 trabalha-dores (actual Código, de 51 a 200 inclu-sive); grande empresa a que emprega 250 ou mais trabalhadores (actual Código, mais de 200). Para este efeito, o número de trabalhadores que releva é o da média no ano civil anterior. A quali-ficação como micro, pequena ou média empresa não determina, como referi-mos, a aplicação de um regime especí-fico uniforme para todas elas, associan-do-lhes apenas algumas especialidades face às regras gerais em determina-das matérias. Acresce que parte dessas especialidades deixa de fora as peque-nas e médias empresas, dirigindo-se tão só às microempresas.

Com efeito, com aplicação exclusiva às microempresas, são de apontar no novo Código do Trabalho (que em nada, ou muito pouco, difere nesta matéria do Código de 2003) as regras relativas a: prazos para afixação na empresa de alterações dos horários de trabalho (de três dias, enquanto a regra geral é de sete dias); marcação do período de férias (não sujeição à limitação da marcação entre 1 de Maio e 31 de Outubro, em caso de falta de acordo); dispensa de procedi-mento de despedimento colectivo em caso de encerramento total e definitivo ou de insolvência da empresa; dispensa de algumas formalidades no procedimento disciplinar para despedimento; oposi-ção à reintegração em caso de despe-dimento ilícito; e créditos de horas dos

membros das comissões, subcomissões e comissões coordenadores de trabalha-dores (redução para metade face à regra geral). Para além destas normas dirigi-das exclusivamente às microempresas, o critério do número de trabalhadores tem ainda relevância no que respeita ao “lançamento de nova actividade de duração incerta e início de laboração de empresa ou estabelecimento” como fundamento de contratação a termo (fundamento que, com o novo Código, passa a estar vedado às empresas com 750 ou mais trabalhadores), aos limites de duração anual de trabalho suplemen-tar (175 horas para as micro e peque-nas empresas, 150 horas para as médias ou grandes empresas), ao descanso compensatório devido por trabalho suplementar prestado em dia útil, em dia de descanso semanal complementar ou em dia feriado (que, em certas condições, nas micro e pequenas empresas, pode ser substituído por trabalho remunerado com um acréscimo não inferior a 100%), à recusa da concessão de licença sem retribuição (quando se trate de micro ou pequena empresa e não seja possível a substituição adequada do trabalhador), ao número de trabalhadores relevante para aplicação do procedimento de despedimento colectivo (dois trabalha-dores no caso de micro ou pequena empresa, cinco trabalhadores tratan-do-se de média ou grande empresa), ao limite máximo de membros das comis-sões de trabalhadores e de delegados sindicais que beneficiam do regime de protecção do Código do Trabalho, ao direito a instalações para o exercício de funções dos delegados sindicais (só nas empresas com 150 ou mais trabalhado-res), ao direito à informação e consulta dos delegados sindicais (não exercitá-

vel nas micro e pequenas empresas) e ao limite máximo de membros de direc-ção de associação sindical com direito a crédito de horas e faltas justificadas.

Como se constata, as especialidades

apontadas vão no sentido ou da simpli-ficação ou dispensa de procedimentos e formalidades, ou do estabelecimento de mecanismos de organização do trabalho mais flexíveis, ou mesmo da possibilidade de o empregador recusar certos direitos ao trabalhador por motivos relacionados com a organização do trabalho. Mas, para além destas regras destinadas directa-mente às PME´s (ou pelo menos a certas categorias de PME´s), certo é que outras regras de índole geral acabam também por ter um impacto especial, negativo ou positivo, nas micro, pequenas ou médias empresas. No que toca ao novo Código do Trabalho, prevê-se que novas figuras ou institutos como o contrato de trabalho intermitente, os horários concentrados ou a adaptabilidade grupal, bem como as alterações no cálculo das férias em caso de cessação do contrato de trabalho no ano civil subsequente ao da admis-são e, ainda, o alargamento do período experimental para seis meses para a generalidade dos trabalhadores, venham a ter grande importância prática para a actividade das PME´s, pois permiti-rão uma gestão mais flexível – e sensí-vel às flutuações do mercado – de uma mão-de-obra reduzida. Já o tão propa-lado banco de horas, porque pressupõe regulamentação colectiva de trabalho que o estabeleça, deixará de fora grande parte das PME´s. Em sentido inverso, o anunciado agravamento em 3% da Taxa Social Única nos futuros contratos a termo poderá vir a constituir uma fortís-sima restrição a esta forma de contrata-ção por parte de empresas com mão-de-obra curta e incerta, não lhes deixando pois outra alternativa, em muitos casos, se não a de transformar o período experimental alargado em sucedâneo da contratação a termo (com a vantagem, ainda, de as fazer beneficiar de uma TSU com uma redução de um ponto percen-tual face à que actualmente vigora, bem como de as dispensar do pagamento de indemnização no final do contrato).

Independentemente do maior ou menor impacto que estas medidas nelas venham a ter, fica a dúvida se o legisla-dor laboral não poderá (e deverá) ir mais longe na adopção de regimes adaptados à realidade específica das PME´s – ou, no que vai dar ao mesmo, se não deveriam ser tomadas como padrão (e não como excepção) na elaboração da legislação de trabalho. Isto se considerarmos que constituem a regra no nosso país por larga maioria (segundo dados oficiais, cerca de 97% do tecido empresarial português). Mas esta é uma discussão que, provavelmente, os tempos de crise económica se encarregarão de antecipar. prisma

* No que toca ao novo Código do Trabalho prevê-se que novas figuras ou insti-tutos como o contrato de trabalho intermitente, os horários concentrados ou a adaptabilidade grupal venham a ter grande impor-tância prática para a activi-dade das PME´s.

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04 * Prisma * pme *

Vodafone ultrapassa os 5,45 milhões de clientes em PortugalNos primeiros nove meses do ano a Vodafone Portugal conquistou 339 mil novos clientes, dos quais 183 mil foram angariados no último trimestre (Julho a Setembro). Em 30 de Setembro de 2008, a Vodafone Portugal possuía uma base de 5,450 milhões de clientes registados, um crescimento de 9,9% no último ano.Recentemente, o Grupo Vodafone anunciou o alargamento da sua base mundial para cerca de 280 milhões de clientes (proporcionais), tendo alcançado uma facturação total e um resultado operacional ajustado de 19,9 e 5,8 mil milhões de libras esterlinas (cerca de 25,1 e 7,3 mil milhões de euros), respec-tivamente, no semestre findo em 30 de Setembro de 2008. O Grupo Vodafone está presente em 67 países, incluindo 27 participações e 40 redes parceiras, apresentando actualmente uma capita-lização bolsista de cerca de 76 mil milhões de euros.

Líder em inovação e satisfação de clientes, conta já com mais de 5,45 milhões de clientes em Portugal. Falamos da Vodafone que através dos seus serviços móveis e fixos, tem vindo a ocupar o lugar da frente na preferência dos clientes. Actualmente a grande aposta é a integração de comunicações fixas e móveis numa só rede.

Vodafone

Operador global de comunicações

O serviço fixo da Vodafone Portugal já oferece actualmente uma cobertura de cerca de 65% da população portuguesa, através de 160 centrais telefónicas desagregadas disper-sas pelo território nacional. A convergência entre telemóveis, rede fixa e Internet cria condições aos utilizadores de obterem produtos complementares que acabam por conferir um serviço mais simples e célere. Até ao momento, a Vodafone Portugal já investiu 50 milhões de euros nos seus serviços ADSL, dos quais 30 milhões de euros foram aplicados no desenvolvi-mento da rede.

Tecido empresarial ainda não usa centrais telefónicas integradasUm estudo realizado pela DataE, e divulgado pela Vodafone, revela que no segundo trimestre de 2008, cerca de 38% das PME portuguesas, não possuía uma central telefónica, sobre-tudo as de menor dimensão. Este valor diminuiu 10% de 2006 para 2007. Em relação ao tipo de serviços de telecomunicações utilizados pelas empresas, a voz fixa lidera (95,6%), seguin-do-se os telemóveis (80,6%), o fax (75,9%), a Internet (70,5%), os alarmes, os serviços de dados e o hosting em último lugar.

Mercado Empresarial - Fixo

Segmentos e Serviços de telecomunicações utilizadas por Profissionais e Empresas

Serviços

Voz Fixa e Internet

Voz Fixa, Fax e Internet

Voz Fixa, Fax e

Internet

Voz Fixa, Fax e

Internet

Corp

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200 Colab

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Voz Fixa

Voz Fixa e Fax

Voz Fixa

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Fixa e Fax

1 2-4 5-10 11-49 > 50

N.º Colaboradores

O mercado fixo é sobretudo um mercado de VozA penetração de Internet em empresas de pequena dimensão é ainda baixa

O Fax é ainda um serviço essencialFonte: Estudos de Mercado, INE e dados internos da Vodafone

* Inovação, rede, assistência técnica, serviços, entre outros,que resultam em grandes níveis de satisfação.

Outra questão analisada neste estudo expõe que 66,9% das empresas não utilizava o mesmo fornecedor do serviço fixo e de Internet.Uma situação que pode resultar da falta de capital para fazer o investimento ou da diminuta informação sobre as poupanças que um investimento deste género pode gerar. Atenta a esta realidade, a Vodafone lançou recentemente três novas soluções de rede fixa – Vodafone PABX, Vodafone Voz Fixa Plus e Vodafone Rede Privada – que se destinam a poten-ciar a capacidade competitiva das empresas e constituem um passo importante para que a Vodafone se torne um presta-dor global de serviços de telecomunicações móveis e fixas. O objectivo está lançado: obter 10 a 15% dos clientes de Banda Larga Fixa em Portugal dentro de 3 a 5 anos. prisma

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Prisma * pme * 05

Receitas da Vodafone aumentam 4,6%As receitas de serviços da Vodafone Portugal, no primeiro semestre de 2008, ascenderam a 698 milhões de euros, um aumento de 4,6% face ao ano anterior. As receitas totais atingi-ram 763 milhões de euros, um aumento de 3,2% em relação ao período homólogo.

Vodafone Voz Fixa PlusDestina-se a PME que necessitam de mais do que uma linha de voz e não querem alterar a sua infra-estrutura de telecomu-nicações. Este serviço garante a interli-gação de qualquer tipo de central telefó-nica do cliente à rede Vodafone e permite às empresas salvaguardarem o investi-mento que já tenham efectuado em termos de equipamentos, nomeadamente centrais telefónicas e telefones fixos, mantendo os números de contacto existentes. É disponi-bilizado o serviço a um preço muito compe-titivo e sem assinaturas, uma vez que as mensalidades associadas a cada canal de voz, até um máximo de cinco, têm sempre associados pacotes de minutos para a rede fixa, 1000 minutos no Pack 1000 e tráfego ilimitado no Pack Total. Outra das carac-terísticas em termos de preço é que as chamadas para os telemóveis da empresa têm uma tarifa reduzida de apenas 0,026 euros por minuto. Para a implementação é necessária apenas a instalação de um router para ligar à central do cliente, que pode ser analógica ou RDIS.

Vodafone Rede PrivadaDisponível para empresas de qualquer dimensão, este serviço inovador convergente oferece a completa integração dos telefo-nes fixos (analógicos ou digitais) e móveis da empresa, tornando gratuitas todas as chamadas entre as extensões da empresa. Além de disponibilizar chamadas gratuitas entre os números fixos e móveis da rede privada, permite ainda que cada extensão da empresa, fixa ou móvel, tenha um número curto associado. Adicionalmente, é possível criar uma lista de destinos permitidos ou proibidos, definido para cada utilizador, por grupos de utiliza-dores ou para todos os utilizadores da Rede Privada.

Pode ainda ser configurado o desvio gratuito de chamadas, sempre que o número de origem e destino pertençam à rede privada. O desvio é efectuado no caso do destinatário estar ocupado ou não atender.

Vodafone PABX: “Uma grande central para pequenas empresas”O serviço Vodafone PABX disponibiliza num único equipamento, fácil de instalar e configurar, funcionalidades de central telefónica de última geração, router para acesso à Internet a 24Mbps e interface para até 8 telefones e computadores, com e sem fios. Este equipamento possui ainda funcionalidades de gestão de chamadas, como reencaminhamentos, captura de chamadas, marcação abreviada, música em espera, serviço nocturno e caixa de Voice Mail para cada extensão telefónica, entre outras.

Este serviço não inclui investimento inicial, assinatura ou custos de instalação. A partir de uma mensalidade de 16 euros por utilizador, a empresa tem acesso a chamadas para a rede fixa nacional e Internet com utilização ilimitada, um inovador conceito de convergência com a rede móvel com chamadas gratuitas para os telemóveis da empresa, uma consola telefónica para a empresa e um telefone fixo para cada utilizador.

A Vodafone na área Empresarial Satisfação com os serviços dos operadores

Principais Indicadores de Percepção

1º Lugar

2º Lugar

3º Lugar

Vodafone Tmn Optimus

Inovadores 37,1 27,0 21,1

Preços 31,3 28,0 18,2

Diversidade de serviços 35,4 29,2 16,3

Cobertura de rede 36,3 31,2 11,8

Melhor sinal de rede 37,1 30,3 14,2

Rede Indoor 35,4 27,1 12,5

Melhores Telemóveis 32,8 26,6 16,6

Assistência Técnica 26,8 21,9 9,8

Acompanhamento 22,6 18,7 8,7

Publicidade 34,1 27,9 17,0

Capacidade de resposta 26,5 23,3 12,0

Imagem global 28,6 23,5. 12,8Fonte: DataE 2º e 3º Trimestres de 2008

Base: Totalidade das Empresas. Admite resposta múltipla

Mercado EmpresarialServiços de telecomunicações utilizados

Tipos de serviços de telecomonicações utilizadas pelas empresas

Voz Fixa 96,0

Telemóveis 78,6

Fax 75,1

Internet 70,7

Alarmes 33,7

Pagamentode serviços

27,7

Serviços de Dados

(VPN)9,9

Hosting 3,1

Fonte: DataE 2º e 3º Trimestres 2008Base: Totalidade das Empresas. Admite resposta múltipla

A Vodafone na área Empresarial Satisfação com os serviços dos operadores

Satisfação TotalGrau de satisfação global com o operador

7,90

7,407,30

Vodafone TMN OptimusFonte: DataE 2º e 3º Trimestres de 2008

De acordo com uma escala que vai de 1 a 10 em que 10 significa Totalmente Satisfeito e 1 Totalmente Insatisfeito

Base: Empresas que possuem cartões com rede móvel

Percepção dos empresáriosUm estudo realizado pela DataE, alusivo ao 2º e 3º trimestre de 2008, revela que a Vodafone ocupa um lugar de liderança tendo em linha de conta os principais indicadores de percep-ção de satisfação dos empresários em relação aos serviços dos operadores.A Vodafone aparece em destaque em áreas a inovação, o preço, a diversidade de serviços, a cobertura de rede, a rede indoor, o melhor sinal de rede, a publicidade, entre outras.

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06 * Prisma * pme *

Gyptec, Figueira da Foz

Raumaster, Vila Velha de Ródão

Gyptec Administrativo

Celbi, Figueira da Foz

PME Líder

Crescimento sustentado suportado na valorização dos colaboradoresAníbal Cristina, fundador da Aníbal Cristina – Empresa de Construção Civil, em entrevista reflecte sobre o sector da construção civil em Portugal e orgulha-se de ser proprietário de uma PME Líder, uma distinção atribuída pelo IAPMEI.

Como define o sector da construção em Portugal?O sector da construção civil em Portugal está marginalizado pelo poder político, verificamos que apenas no nosso país existe um regime especial para as empresas de construção civil, quer a nível de incentivos do Estado que para a constru-ção civil são nulos, quer a nível de impostos tal como a nova lei do IVA. Esta situação tem sido consentida em grande parte pela falta de associativismo que se verifica no sector.O sector da construção necessita dos mesmos apoios por parte do Estado que os restantes grupos económicos, pois atravessa momentos de muita dificuldade e com a responsa-bilidade acrescida de ser talvez o maior sector empregador do País. Enquanto existirem apoios ou incentivos da Comuni-dade Europeia que não se estendam também há constru-ção propriamente dita de novas unidades industriais o sector está automaticamente em baixa, pois as empresas ainda que queiram investir na ampliação ou em novas unidades indus-triais terão sempre a dificuldade acrescida de não terem incentivos que lhes permitam atenuar os seus custos. Esta situação aliada agora à crise internacional que se observa e ao constrangimento do crédito por parte dos bancos será um impedimento claro ao desenvolvimento da nossa economia e, obviamente, ao sector da construção civil.

* “Aposta clara na formação dos nossos colaboradores.”

A Aníbal Cristina foi considerada “PME Excelência 2000”. Quais são os segredos deste sucesso?A distinção que a organização obteve em 2000 foi o reflexo da comparação com outras empresas. O segredo está no trabalho desenvolvido, um trabalho que se pauta pela satisfação dos nossos clientes que se mantêm fiéis ao longo dos anos e que

nos têm ajudado a crescer, pelo rigor com que actuamos que é do conhecimento dos que connosco trabalham, pelo cresci-mento sustentado que é suportado na valorização dos nossos colaboradores e nas parcerias encetadas com os nossos forne-cedores e clientes.Estas distinções têm sido uma forma da empresa ter um retorno do trabalho desenvolvido, e de alguma forma reconhecer o esforço e mérito de toda a equipe que diariamente tem traba-lhado no alcançar dos objectivos estratégicos da empresa.

Actualmente, a empresa é uma PME Líder. O que é que repre-senta esta distinção?Trata-se de uma distinção promovida pelo IAPMEI que nos agrada porque reflecte de alguma forma o trabalho das empre-sas.

* “Consolidação do mercado espanhol, onde estamos a actuar desde 2006, e estudo de mercados como potenciais alvos para uma investida da empresa.”

Quais são os objectivos estratégicos da empresa? Próximas grandes obras?Os objectivos estratégicos da empresa são em grande medida adequados ao panorama económico nacional e internacio-nal e assentam numa perspectiva de consolidação do traba-lho já desenvolvido no passado. Passam pela consolidação do mercado espanhol, onde estamos a actuar desde 2006 depois de aberta a sucursal espanhola da empresa e pela manuten-ção dos clientes nacionais com quem temos tido uma parceria interessante ao longo dos anos. Estão contudo a ser estudados novos mercados como potenciais alvos para uma investida da empresa, que a acontecerem serão devidamente estudados.Outro objectivo estratégico da empresa é a aposta clara que fazemos na formação dos nossos colaboradores e que constan-temente desenvolvemos em conjunto, permitindo que desenvol-vam as competências necessárias para o desenvolvimento dos seus objectivos pessoais e que através deles ajudem a empresa no cumprimento dos seus objectivos. prisma

Aníbal Cristina em Portugal e no MundoFundada em 1990 por Aníbal Cristina e Idalina Rodrigues, a empresa tem vindo a desenvolver a sua actividade na prestação de serviços de constru-ção civil e obras públicas em edifícios industriais, comercias, habitacionais e também em reabilitação de edifícios do mesmo género.

Certificação ISO 9001:2000 desde 2002Uma estratégia definida aliada à preocupação de a mesma ser validade por organismos esternos, fez com que a administração da empresa desse um passo importante e obtivesse, a 5 de Abril de 2002, a certificação do Sistema de Gestão da Qualidade da Organiza-ção, de acordo com a então Norma NP EN ISO 9002:1995. Com o aparecimento da Norma Np EN ISO 9001:2000, deu-se início à transição do referencial de certi-ficação do Sistema de Gestão da Quali-dade. Este processo de transição foi concluído a 11 de Março de 2004 com a emissão do certificado de conformi-dade do SGQ de acordo com o Referen-cial Normativo NP EN ISO 9001:2000.O maior reconhecimento das capacida-des da Organização, remanesce até hoje, nas convicções dos clientes com os quais a organização colabora.

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Prisma * pme * 07

* Notícias

Perguntas Curtas, Respostas Concisas

O que é uma PME Líder?É uma marca registada do IAPMEI, atribuída no âmbito do Programa Fincresce, em parceria protocolada, até agora, com cinco grupos bancá-rios a operar em Portugal: Banco Espírito Santo, Banco BPI, Caixa Geral de Depósitos, Banco Santander Totta e Banco MilleniumBCP.

O que é o Programa Fincresce?O Programa FINCRESCE tem como objectivo optimizar as condições de financiamento das empresas que prossi-gam estratégias de crescimento e de reforço da sua base competitiva. Direc-cionado para o segmento de PME que se encontrem num estádio de desen-volvimento estável e que apresentem boas performances e perfis de risco, o Programa visa incentivar estratégias empresariais alinhadas com as priori-dades da política económica, favore-cendo dinâmicas de crescimento e de afirmação nos mercados, bem como o fortalecimento da estrutura empresarial através da consolidação de lideranças sectoriais.

Quem se pode candidatar a PME Líder?As PME Líder que estiverem interes-sadas podem protocolar com o IAPMEI um conjunto de serviços que tem subja-cente a implementação de um plano de acção formatado à medida das suas necessidades específicas, visando a melhoria contínua da sua capacidade competitiva ‘rumo à excelência’. A um conjunto restrito das melhores PME é atribuída anualmente a distinção PME Excelência, com repercussões impor-tantes ao nível da sua notoriedade e afirmação junto dos vários agentes do mercado.

Quais são os destinatários?Programa tem como destinatários as PME Líder, empresas que pelas suas qualidades de desempenho e perfil de risco se posicionem como motor da economia nacional em diferentes secto-res de actividade, prosseguindo estraté-gias de crescimento e liderança compe-titiva.

Por quanto tempo é válido?O estatuto de PME Líder+e válido pelo período de uma ano.

Mas é passível de ser actualizado?É passível de ser actualizado anual-mente tendo em conta: a revisão pelo Banco protocolado, do nível de rating que permita a manutenção do estatuto PME Líder, a revisão, pela empresa, da certificação online que permita confir-mar a condição de PME.

Fonte: www.iapmei.pt

PME Investe III atribui crédito de 1600 milhões de eurosJosé Sócrates assinou os protocolos no âmbito da linha de crédito PME Investe III que permite a criação de três novas linhas de crédito bonifi-cado no valor de 1600 milhões de euros.

Luís Portela distinguido com prémios de excelênciaLuís Portela, presidente do Grupo Bial, foi distinguido recentemente com o prémio ‘Personalidade 2008’, atribuído pela Associa-ção Portuguesa de Gestores e Técnicos de Recursos Humanos (APG), e com o prémio ‘Profissional do Ano’, entregue pelo Rotary Club Porto-Foz.

Em Portugal existem 290 mil pequenas e médias empresas (PME) que representam 75% do emprego e 56% da facturação. O PME Investe III sucede a uma primeira linha de crédito de 750 milhões de euros, que se esgotou rapidamente, e a uma segunda (PME Investe II), de mil milhões de euros, que já está utilizado em 75% - ambas para apoio aos processos de quali-ficação e inovação empresarial. A divisão será efectuada da seguinte forma: 500 milhões para o sector exportador da indús-tria e serviços, 500 milhões para o turismo, 400 milhões para as micro e pequenas empresas, a que acresceram 200 milhões para as empresas exportadoras do sector automóvel, no âmbito do plano de apoio a este sector.

Anje promove Prémio do Jovem Empreendedor Termina a 30 de Dezembro o prazo para entrega das candidaturas para o Prémio do Jovem Empreendedor, uma iniciativa da ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários, que conta com o apoio do IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional.

O grande objectivo da 10ª edição deste Prémio é distin-guir e valorizar empresas em fase de criação e/ou expan-são de negócios. Os candidatos devem preencher um Plano de Negócios que contemple os seguintes dados: informação pessoal; apresentação do negócio; análise do mercado; aplica-ção económico-financeira; amostragem da conta Estado e outros entes públicos; cálculo de resultados previsionais; e balanços previsionais. Para os apoiar na elaboração do business plan, a ANJE elaborou um documento pré-formatado, o qual pode ser descarregado no site da associação (www.anje.pt/academia ) ou solicitado na sua Sede Nacional (Casa do Farol – Rua Paulo da Gama, 4169-006 Porto). Podem candidatar-se cidadãos entre os 18 e os 35 anos, bastando que estes apresentem projectos de criação ou expansão de empresas com os seguintes requi-sitos: exequibilidade financeira, adequação ao mercado, carác-ter inovador e credibilidade das referências académicas e/ou profissionais dos seus promotores.

De relembrar que na primeira edição, o Prémio do Jovem Empreendedor foi atribuído à Critical Software, uma empresa da área das TIC sediada em Coimbra mas que, em virtude dos serviços que presta à NASA, tem também escritório em Silicon Valley, na Califórnia, EUA.

O galardão atribuído pela APG destina-se a premiar a individualidade que, no exercício das suas funções profis-sionais em Portugal, se tenha distinguido pela excelência da sua actuação na área da gestão e do desenvolvimento das pessoas. O prémio foi entregue durante o jantar do 41º Encon-tro Nacional da APG, realizado na cidade do Porto.

O grupo Bial emprega actualmente mais de 700 colabo-radores altamente qualificados, dos quais mais de 65% são licenciados ou doutorados, apostando fortemente na formação e desenvolvimento dos seus recursos humanos. Em 2007 os colaboradores Bial tiveram em média 84 horas de formação, estando prevista a manutenção do volume de investimento nesta área para os próximos anos.

O Rotary Club Porto-Foz – que distingue anualmente as personalidades que mais se evidenciam na sua profissão - elegeu Luís Portela o ‘Profissional do Ano’, num reconheci-mento público ao seu mérito profissional. Natural do Porto, onde nasceu em 1951, Luís Portela é licen-ciado em Medicina pela Universidade de Porto e presidente do Grupo Bial desde os 27 anos. Sob a sua presidência, a Bial tornou-se o maior grupo farmacêutico português, internacio-nalizou-se, operando actualmente em mais de trinta países, e iniciou a sua actividade de investigação de novas soluções terapêuticas. Actualmente Bial tem patenteados seis poten-ciais novos medicamentos a nível mundial, entre os quais um antiepiléptico que está já em fase de registo junto das autori-dades regulamentares dos EUA e União Europeia. Luís Portela é também presidente do Health Cluster Portugal, vice-presi-dente da Fundação de Serralves, administrador da COTEC, membro da Assembleia Estatutária da Universidade do Porto e membro do Conselho Consultivo do Plano Tecnológico, entre outras funções que exerce em diversas instituições.

Luís Portela, presidente do Grupo Bial

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