-r i TFXÉfíTlAMMASmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00127.pdf · 2012-05-06 · POB SEIS...

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Illllll M..IJI_IJ._!lI^.lil!..li ~t—g.-.>: : SÈSr-_. i»"* t*. *"** Í-? ** v. - m n janeiro, ^uno tr. - n. 127 J'Q :'-'< a* U3KJ iili £• ASSIGNATURAS «ÔBT» V KITHB10HT..,«..,. Po» ANKO?2onAn POB tíQVB MBZBSi ilnnA POB SEIS UBZBSírSnnft POB TBBS UBZBÉf7g000 Todaáas aBsignaturas sao pàgáB adiantadas. O assignante 7 nio tem direito folhaa.anteriorès ao dia da' sua inscripçSo. mBmW DB^ ^^^B K^s.*' muæ'""' SSBB \ Bk. í mW W ^QmmtW*^ ' eSjy.JjfiSH |PLlBImw^ ^mmm\'"¦ Efcft, æt 'iv* ;^,âífe-f--3bí? SEGUNDA-FEIRA 10 DB MAIO DE18T5 ASSIGNATURAS ^OVrHCIAJSj Por ANNO. i »..-... i . i . ."i . i i i »i«••••••***•'••«* •' Por Seis mezes••••248000 14S000 Todan as assignataras bSo pagas adiantadas. O assigixajiit ato tem direito ás folhas antenorea ao dia, da «na inscripção. Orsãbô dedicado acfâ interesses da Commerotó, U^rõllra e Industria LIBERDADE PLENA DE ENTJN0ÍAÇÍO PElísiiffEktb CÒK RESPOHSABILÍDÍDE REAL E EFPEOTIVaÍ DO SEU AUTOR. A ÓO^r^ÊTTA ^MjTB^mABÊ N^ LtJTADOS PARIDOS POLÍTICOS OFFERTA GRATUITA DAS SUAS COLUMNAS A TODAS AS INTELLIGENOIAS QUE QUIZEREU C0LLAB0RAK EU ASSUMPTOS DE UTILIDADE PUBLICA.- ¦ -• -•• -r i TFXÉfíTlAMMAS AGENCIA HAvAS-REÍTlR POLÍTICOS Londres, 8 Mato à TARDE Telegrapham de Berlim que o jornal semi- official Post consagra hoje um artigo rpui importante á discussão da diffèrenóa que recentemente surgio entre a Allemanha è a Bélgica. NeBte artigo, destinado a nro- duzir grande sensação, o orgSo semi-ofncial diz qne a resposta governo belga á nota do chanceller do Império da Allemanha está longe de ser tão satisfactoria como se dissera e que bem ao contrario das decla- rações parlamentares do Sr. Disraeli, na Câmara dos Communs o do Conde de D.erbj na Câmara dos Lords, a Allemanha náo se julga ainda era estado de considerar á quês- tão como definitivamente terminada. 9 de Maio Um telegramma de Plymouth acaba de nos trazer noticia de um terrível sinistro marítimo., _. O vapor ScUVer da Eagle-Lme Com- pany de Kew-York naufragou perto das ilhas Soulingues .Scilly) a oeste da ponta da Cornwall. Calcula-se em 300 o numero das pessoas que pereceram neste horrível desastre. ras,. Mme. Gabriele Adèh? Labat, 678. immigràntés de diversas nacionalidades e mais 41 passageiros ém trânsito. Santos.—27 hs., vap. franc. Villede Bahia, 817 tons., comm. P. Robert, equip. 30, c.: vários gêneros á Leuba & C.; passags. João de Barros Silva, Manoel Barrateiro, Francisco Martins, Victorino Brito; o italiano Águstínò Lqn/o.aído e 1 filho; os frahcezes François Bàlés, Rose Duelos è 2 em transito. Ubatuba, por Caraguatatuba e Mangara- tiba—8 horas, vap. Emiliano, 120 tons., com. João Francisco da Silva Santos, equip., 16; c. cafée fumo a Miranda Mon- teiro &C. ; passag. : Antônio Moniz do Vallo Porto, D. Gabriella de Castro Araújo, José Joaquim de Souza Telles, Manoel Vieira de Castro Araújo, Fran- cisco José Monteiro, 1 policiai e 1 recruta; o portugúez Francisco Corrêa de Mello. Pariz, » Maio O Sr. Floquet, republicano liberal, acaba de ser eleito presidente da câmara muni- cipal da capital.... A especulação que se havia mostrado tão emprehendedora e mesmo audaciosa desde algum tempo na Bolsa de Pariz. enfraqueceu subitamente o os especulados devur&o perder sommas consideráveis. Buenos-Ayres, 9 de Maio Realizou-se hontem a abertura das cá- maras. O presidente, na mensagem que dirigio ás câmaras, ao. mesmo tempo_ que propõe varias reformas administrativas, trata de uma lei estatuindo a amnistia de todas as pessoas condemnadas ou perse- guidaa por delictos políticos. O presidente declara, em seguida, que a política do go- verno será uma politica de paz e de con- cordia, tanto no interior, como no exte- rior. Quanto ás questões internacionaes ainda pendentes, o presidente aguarda a próxima solução dellas. Relação dos passageiros que seguiram hontem pira Imbêtiba no vapor aBezerra ãe Me- nèzés.v João Machado de Oliveira Vianna e 3 es- cravos, D. Anna Berhardína Vianna e 1 fi- lha, Horacio Fernandes da Silva Campos, Luiz Rodrigues de Almeida, Bernardino de Souza Leite Bastos, Nicoláo Alves Vianna, João Ighácio Garcia, José Gonçalves Vianna, commendador Luiz Canedo* João Baptista J... de. Lima Alves Vianna, Victo- rinoF.de Mendonça,D. Jacintha do Amaral, D. Helena R. do Amaral, D. Florinda do Espirito Santo, Antônio Soares Cruz, Antônio Pacheco S.obroza e sua mulher, Francisco Pereira Gonçalves, José Pinto da Costa Filho, José Maria Pereira Cardoso, José Manoel Pontes, Joaquim Francisco Pontes, Augusto Gonçalves Jaymes, An- tonio Dias Silva, José Fernandes da Silva, Joaquim Antônio Ferreira, Fernando Ribeiro,, Anastácia Delgada, Carlos Luiz Pereira de Souza, Alexandre José de Souza Ribeiro, Juliab Baptista Pereira de Almeida Júnior, Antônio de Souza, Ângelo Jacin- tho Simões, Augusto J. Vieira, Dr. Henri- que Ricardo Okeilly, João Paulo da Silva, Ambrozio de Souza Dias, D. Marianna Thereza de Jesus. VenancioGomes Arau- jc, Dr. José Bulhões, commendador José Alves de Azevedo Macedo,. Jgnacio Au- gustó de Andrauc Mendes Pinheiro, Joaquim Leite de Castro, Adolpho de Athaide; o allemão Gustavo Adolpho Fis- cher, 50 trabalhadores para a estrada de ferro, e 17 immigrantes diversas na- cionalidade3. Relação ãos passageiros sahiãòs hontem para allhaãos Açores no vapor nac.«Liãaãorr> Naséidó seio povo, eíevou-se ás mais altas posições do Estado, sempre co- herente com os seus princípios, cercado sempre do respeito e da veneração, que as paixões despertadas pela luta, não conse- guem riscar do coração de uma nacional*- dade, quando ha serviços reaes e meri- torios. Não repetiremos aqui a biographia do homem de Estado que ante-hontem se finou. O Brazil inteiro a conhece. Sabem todos que iniciou a sua carreira como empregado de uma casa ingleza de commercio e que desse tempo lhe ficou a sua predilecção pêlos estudos econômicos, noB quaes chegou a ser autoridade pôr todos acatada. hom- Montevidéo, 8 de Maío Surgiram sérias perturbações na cam- panha do Uruguay ; o governo toma ener- gicas medidas para restabelecer a ordem. Sabem todos que percorreu com bridade a carreira da magistratura, que foi ornamento do nosso foro, e a ninguém é permittido ignorar que, em uma epocha difflcil para o seu partido, foi, na câmara doa deputados, o seu único e extrenuo re- presentante. Defensor dos princípios liberaes' em todas as suas manifestações, pugnou tanto pela liberdade econômica como pela liberdad civil e religiosa. Distinguido a um tempo pelo povo e pelo Imperador que o collocaram no con- selho mais elevado da representação na- cionale nos conselhos da coroa, foi sempre um homem de trabalho e de energia. Ao vêl-o, alquebrado pelo estrago dos annos e da enfermidade, dominar a con- tingencia da parte perecível do seu ser, lia-se-lhe ainda na fronte o esplendor da alma victoriosa. Não.ha muitos dias, pisava osumbraes da mansão do repouso, e vimol-o erguer no senado a sua voz em prol das idéas que sempre defendera. Foi a ultima pagina da sua vida publica, mas foi uma pagina gloriosa, digno epílogo de sua obra. Ém torno da sua cadeira gruparam-se os senadores presentes a ouvirem-lhe o são conselho. A tribuna não fulgia illuminada pela palavra ardente do antigo parlamentar, como nos dias em que nella se erguia com os ímpetos da eloqüência; mas allumia- vam-na a sabedoria que juneto do túmulo é quasi videncia, e essa outra luzimmor- redoura que foi a sua melhor gloria—o pa- triotismo. Hoje, do velho batalhador, a quem a morte sorprehendeu na arena, restam o no- me e o exemplo. A' Providencia, nos seus secretos desi- gnios, por uma coincidência que é licito íembrar, aprouve chamal-o ao eterno des- canso no mesmo dia e mez em que ha no- venta e três annos se apagou em Portugal o espirito do homem de Estado qué se 2S7:611j?497 302:808$T05 900-.O00gG0O 550:000g000 !2. Fr.bricasª......: 13.Pvçsidios e Colônias Militares 14.Gv-jas, Militares-.. - •' •••••••• - i~<? ¦¦• ..•'•.-•«•• •>¦»> ¦•¦ ¦•-• ¦ 15.Diversas despezas e eventuaesArt 7 o O Ministro e Secretário de Estado do* Negócios da Agricultura, Commer- cio foWaEé autorizado, para despender, cornos serviços designados nas seguintes rubricas, a quantia ......•••• ••, •••,••••.•• n.250:895jJ773 254:000 $.000: 6:000g000 98:O00JSIO00 10:000). 000 20:000^000 24:0005.000 13:265g400 200:0008000 700:000^000 1.220:016j?373 4.187.-814J.0Ü0 1.720:0003000 1.100:000^000 1.060:000#000 1.800:000^000 100:0008000 3.372:8008000 1.305:000$000 60:0008000 8 é autorizado Lei TABELLA A TRANSPORTE DE SOBUAS « 2,348 ãe 25 de Acosto de 1873 IO—-O 1Q-IJ. Art. 2." chamou Marquez de Pombal. O século que os separou, nem em tudo os distanciou um do outro. Foram ambos homens de acção e de energia, votaram-se ambos á emancipação da sociedade civil, amaram ambos extre- mecidamente a sua pátria. Que melhor memória podem os homens públicos legar ás gerações novas ? ÜD OFFICiAL» Ministério da Fazenda. ... Fazenda, visconde do rio bkancu. da 15 negócios da COMMERCIAES Londres, 8 de Maio Houve hoje procura activa de dinheiro no mercado monetário. No mercado de café as transacções íoram quasi nullas e as cotações sao nominaes. Vendeu-se um carregamento de caie íair chauuel Santos, sobre água, por Catherma á razão de 81 sh. 6 por 112 libras. Mercado de assucar muito calmo, os preços tendem para baixa. Vendeu-se um carregamento de assucar da Bahia, sobre água, por Durance ao preço de 251/2 sh. por quintal. Antuérpia, 8 de Maio Esteve muito calmo o mercado de café, hoje, mostrando os preços tendência para baixa.... ¦ ' aq tio Café de Santos bom ordinário 49 1/4 cents. por libra. luiverpool, 8 de Maio Mercado de assucar, hoje muito calmo, preços tendem para baixa. M"ercado de algodão calmo, preços sem alteração., , , . Venderam-se hoje 6,000 fardos de ai- god&ó de todas as procedências, sendo 500 do Brazil. D. Emilia Dutra do Souto, D. Maria Lui- za da Costa; os portuguezes : Manoel da Ponte ,e.l filho, D. Anna Joaquina e 1 filho, D.. Maria Jeronyma, José Maria Fernandes, Manoel Coelho e 1 irmã, D. Julia Ferreira Torres e 1 filha, Manoel Bento Leite, sua mulher e 4 filhos, 1 Irmã, Francisco José de Andrade, Manoel Rapozo, sua mulher e 2 filhos, Manoel Tavares, José Tavares Ledo, D. Maria Leonor da Silva Avaliar e 2 filhas, José da Motta, Roberto Francisco, Antônio Pereira Coranto, Manoel Garcia da Rosa JoSo Rodrigues Caetano sua mulher e 2 filhos, D. Thomazia Filo- mena, Carlos José, Antônio Cardoso, D. Rosa Marianna, Antônio Garcia da Silva, José de Souza Costa, Francisco Antônio Xavier, João da Rocha Machado, José da Costa, Antônio Jacintho Vargas, sua mu- lher e 2 filhos, José Borges oelho, Fran- cisco Simão, João Machado, João José Cor- deiro, Antônio GonçalveB Teste, Serafim José Silveira de Lima, sua mulher, Manoel Ignacio Garcia, sua mulher e 6 filhos, Si- mão José Bittencourt. D. Anna Filomena das Dores, Luiz Machado Garrão e eua mu- lher, D. Ro»a Thereza de Jesus; Francisco SilveiraFelippe,Manoel Simão e sua mulher D. Maria Cândida Peregrina, D, Thereza de Jesus, Joaquim Dias de Oliveira, Francisco Leal de Brum e sua mulher, JoSo Espin- doía, João Gonçalves Leonardo, Manoel Ignacio Pacheco, sua mulher e 2 filhos; José Francisco de Vargas, D. Angélica Jesus e 2 filhos; JoséC. da Fonseca, Manoel Vieira, sua mulher e 3 filhos,D. Maria Fran- cisca, Joaquim José Machado,sua mulher e 2 filhos, Josó da Câmara, Vicitorino da Rocha Martins,Manoel Martins Godinho, Josá Mar- í>ns Cardoso, sua mulher e 1 filho, Manoel J. Mach.ado, Lauriano Pereira de Campos, Manoel Rodrigues de Serpa, sua mulher e 1 filho, Antônio Martins Amorim, Fran- cisco Luiz Pereira, Manoel Garcia da Rosa, Francisco Cardoso Sequeira, D. Anna de Jesus, Manoel Dias Arôas, sua mulher e 2 filhos, e mais 83 de 3* classe. ***,. mmè MílirfS tãS*» "¦«*,-«» \. Secretaria deEstado..: .>..«, .^.. ...«-_••-.-•;••"¦ ••••'•f'" 2. Sociedade Auxiliadora da IndustnaNacional 3-. Acqúisicão plantas, etc 4.Auxilio *ao Dr. Martius 5.Eventuaes.................••-•-• •. 6.Jardim Botânico da Lagoa de Rodrigo da Freitas 7.Dito do Passeio Publico .8. Corpo de Bombeiros.' 9.Illuminacão Publica,.^n^..^y ••••-•U 10.Garantia*de juros ás ostrada» de ferro.... 11.Estrada de ferro D. Pedro II..•' 12.Obras Publicas- 13.Esgoto da cidade............, Í'4.Telegraphos|pr 15.Terras publicas e colonisacão.; 16.Catechese e civilisacão de. índios. 17.Subvenção ás companhias de navegação por vapor18.Correio "Geral 19.Musôo Nacionah....... ii...; v.... a -... 43. - •«- - •• - 'V,;^." 20.Manumissões (o que produzirem as quotas.do fundo de emanei- T\Óo3íf\l.»••¦•••••••••••¦••••""'****""***"*"" Art 8-0 Ministro e Secretario de Estado dos Negócios, da Fazenda para despender, SSi os serviços designados nas seguintes rubricas, a quantia de 46.165:763í?000. ,, Juros. amortiza.ção e mais despejas da divida externa pertencente ao Estado, ao cambio par de. 27...... - Juros e amortização da divida interna fundada....... - - - Juros da divida inscripta, antes da emissão das respectivas; apoh- ces, e pagamento em dinheiro das quantias menores de 4008, na formado art. 95 da Lei de 24 de Outubro de 1832 Caixa de Amortização Pensionistas e Aposentados. Empregados de Repartições extmetas Thesouro Nacional e Thesourarias de Fazenda Juízo dos Feitos, da Fazenda.-. Estações de arrecadação..-,.,. Casada Moeda Administração de próprios nacronaes••.••.• .......••••• Typographia Nacional e Diário Official, Aiudas de custo•'• •,-.•• •: $ Gratificações por serviços temporários e extraordinários Ditas por trabalhos fora das horas do expediente,....... - Despezas eventuaes, sendo 150:0008 para diversas, e 615:178$ espe- cialmente para differenças de cambio ..;.. v.. ..........¦• Prêmios, juros recíprocos, etc, sendo,500:000). parmvanos servi-,m.^Qm0 cos e 1.038:5008 píra juros de bilhetes do Thesouro1!o'.Ouo!oÒO Jufos do empréstimo do , cofre de orphãos4o° ooo(>ouü Obras? Exercícios findos•• •; »x> •. :/•¦•** ¦ :_.* "j " 'J''' Adiantamento da garantia provincial de 2»/. as estradas de ferro da Bahia, Pernambuco e S. Paulo.. 22. Reposições e restituições exercício de 1873—1874 Ministério ão Império.—Decreto n. 5,829 de 22 d^ Dezembro do 1874. § 15. Câmara dos Deputados4:723$173 § 23. Faculdades de Medicina25:15^171 " Instituto dos Meninos Cegos6:5168911 Archivo Publico,203x923 Soecorros públicos'• r39':783go07 Obras....". 88:1958138 Eventuaes22:0298321 E3C0la C-tral ^SSf| 309:7988883 Ministério ãe Est-a?igeiros—Decreto n. 5,843 F de 31 de Dezembro de 18"74. Art. 4 ° § 1.° Secretaria de Estado.. § 4." Ajudas de custo 24:918). 112 21:8048999 .__ 46:7238111 4. 5. 6. 7. 8. a, 10. íi. 12. 13. 14. 15. 16. 12.535 17.551 406g000 : 1328000 art. 13 "da lei n. 99 de 31 de Outubro de 1835, e nos de 25 de Agosto de 1873, venho apresentar-vos a proposta exercicio de 1876^—1877. PROPOSTA i. do.art. 20 da"de n. 2,348 de lei do orçamento para o 18. 19. 20. 21. 50:0008000 218:6008000 2.265:6598000 37:838g000 1.56Í5:6418000 137:7138000 5.138:t568000 194:720g000 7G:622fl000 208:3768000 50:0008000 30:0008000 30:0008000 765:1788000 770:0008000 800:0008000 654:4508000 96:8728000 MINISTÉRIO DA MARINHA Decreto n. 4843 O de31 ãe Dezembro âelSIi Art. 5." § 3." Quartel General§-058???* § 6.° Intendeucia e accessorios... í, 11. Companhia de Inválidos § 16. Hospitaes g 19. Reformados § 20. Obras MINISTÉRIO DA GUERRA Decreto n. 5.813 <& áè'31 de Dezembro de 1874 6.° Arsenaes de Guerra. 7.° Corpo de Saúde e Hospitaes MINISTÉRIO DA FAZENDA Decreto n 5,842 de 26 ãe Dezembro de 1874 Art. 6.» § § 9:5418552 2:55158076 49:9728755 2:4078693 264:2838051 459.-8538312 100:4898504 333:820$111 560:342g816 Art. 7. Art. 8.- § 1 Art. 4 2.» Juros da divida interna fundada158:7808000 5.° Pensionistas e aposentados34:4008000 Juizo dos Feitos da Fazenda52:805;.000 9.° Estações de arrecadação72:8528000 11.Administração de próprios nacionaes ..65:7008000 12.Tvpographin Nacional e Diário Official.17:9248000 13.Ajudas de custo10:0008000 18. Juros do empresiimo do eoftv. de orphãos62:4798000 20. Exercícios findos..170:0008000 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA Decreto n. 5,843 B deS\ de Dezembrode 1S74 Secretaria de Estado52:921 $500 5.° Evpntuaes.16:34^8386 9.° Illuminacão publica6-8,68528 10. Garantia* de juros ás estradas de forro..222:5198442 13.Esgotos da cidade43:4658000 14.Telegraphos4208485 TABELLA— B CRÉDITOS SUPPLEMENTARES E EXTRAORDINÁRIOS Lei n. 2,348 ãe 25 ãe Agosto ãe lb73 EXERCÍCIO DE 1873—1874 Ministério ãe estrangevos.—Decreto n. 5,827 de 22 do Dezemb.o 7. Commmissões de limites e liquidação de 645:0008000 342:515p41 2.23S:2008202 Commmissões reclamações. de. 1874 1S1:82485S1 Ministério ãa Marinha.—Decretos ns. 5,813 G e 5,843 K de 31 de Dezembro de 1874 106,000:0008, e será CAPITULO Despeza Geral. __-z»»«4..'/vao aOAnitl.t.Afl ...-~ -_ 1. 2. 3. A- Estado dos negócios do Império é autorizado nas seguintes rubricas, a quantia de ..... 800:0008000 """ 96:0008000 150:0008000 Berlim, 8 de Maio Cambio sobra Londres 20 marcB 61 pf. Pariz, 8 de Maio Cambio sobre Londres 25 20 1/2 p. Titulos 5 % rente française 101 1/9. lb. W&pores esperados Havre, 8 de Maio No mercado de café, hoje, as transacções foram regularès e os preços bem susten- tados. Café de Rio bom ordinário 96 fr. por kbgs. 50 Bordeaux, 9 de Maio Chegou aqui, hontem, procedente da America do Sul, o vapor Orénoque da Com- panhia des Messageries Maritimes. . !1 m. Geiitfsro» entrados _pela Estrada de Ferro D. Pedro II Cf.rvántks (nacional) do Rio Grande tio Sul, a todo momento. Ptolemy (inglez) de Liverpool por Lisboa 8 Bahia, hoje. Teniehs (inglez) de Londres por Antuérpia, até 10 do corrente. LüiBNítz (inglez) de Liverpool por Lisboa e Bahia, até 12 do corrente. Rio-Grande (francez) de Bordeaux e escalas, ate 13 do corrente. America, (nacional) do Rio da Prata, hoje. Liguhia (inglez) do Pacifico, por Montevidéo, até 16 do corrente. Britaxnia (inglez) de Liverpool e escalas, até 18 do corrente. Bükxos-Avres (allemão) do Rio da Prata por Santo?, atô 17 do corrente. Sén-egal (francez) do Rio da Prata, ate 15 do corrente. Bahia (nacional) dos portos do Norte, ata 10 do I corrente. Vapores a saltAcr Júlio Diniz (portugúez) para Marseille, por Santiago e Lisboa, brevemente. Ptolemy (inglez) para Santos, logo que chegue. Teniers (inglez) para o Rio da Prata, logo que chegue. Leibnitz (inglez) para o Rio da Prata, logo que chegue._. _ , Rio-Grande (francez) para o Rio Prata, logo que que especificam os artigos seguintes Art. 2.» O ministro e secretario de para despender, com os serviços designados 7.645:4678428: Dotação" de Sua Magèstade o Imperador'•'••¦ Dita de Sua Magèstade a Imperatriz. Dita da Princeza Imperial a Senhora.D. Izabel•;Dita do Jr Duque de Saxe, viuvo de Sua Alteza a Princeza Sra D. Leopoldina^¦•!•"' •_•"•• " Alimentos do principe o Sr D. Pedro Ditos do Principe o Sr. D. Augusto., Ditos do Principe o Sr. D. José. Ditos do Principe o Sr. D. Luiz¦ Ditos do Principe o Sr. D. Felippe Mestres da Família ImperialGabinete Imperial - Câmara dos Senadores¦ •' Su^^So10^ Vin^ -vónà •dòs-Depúíadòs::::::::::: Conselho de Estado" ' Secretaria de Estado Presidências de Província" Culto publico" " ' Seminários episcopaes Faculdades de Direito Ditas de Medicina Escola Polytechnica; V Instituto Commercial..........: ••-..'¦¦"¦-'".•' 'AÂ1Í' Instrucção primaria e secundaria do município da Corta Academia das.Bellas-Artes., Instituto dos Menino Cegos Dito dos Surdòs-Mudos•• Estabelecimento de educandas no Para\ Archivo publico'.A"' ' Bibliotheca pu.blica:'.'."-J^"'.'¦,': Instituto Histórico e Geographico Brazüeiro Imperial Academia de Medicina Lyceu de Artes e Officios Hygiene Publica Instituto Vaccinico Inspecção de Saúde dos PortosLazaretos ;.,.¦.-;,• CA.PITULO II Receita ger ai ¦ At+ a receita íreral do Império é' orçada ha'quantia de effectSda com o prpdlcto d^anda geral aríecadada dentro do exercício da presente lei, sob os titulos abaixo designados : ^|--- Direitos de importação para,consumo» 58.800:0008000 Ex^oientl do^ generos^livres de direitos de consumo, na razãoA^ de 5 °/o•-'; _'700:0008000 Armazenagem.. 420:0008000 Ancoragem:1200008000 Imposto da doca •..-. •....;...¦>•> ¦* -»¦•*, q onn:nnnsnf,n Direitos de 9 '/. de UHtojâb dos gêneros nacionaes19-«^000J0J0 Ditos de 15 % de exportação do pao-brazil Ditos de 2 1/2 da pólvora fabricada por conta do governo, e 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Art. 5.° 12. Arsenaes 14. Força naval Despezas extraordinárias e eventuaes. Ministério da Guerra.—Decreto n 5,807 de 3 d( 1.098:6208090 896:3748554 273:4058831 2.268:4008475 Dezembro de 1874 0 Art. 6.° 6. Arsonáes de Guerra 7.Corpo de Saúde e Hospitaes.... 8.Quadro do exercito 15. Diversas despezas e evpntu:ies. Repartições de Fazenda 365:0008000 57:5068846 (580:2138095 225:3918543 25:9148044 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. Hosüital dos Lázaros-• v •,-:' ". Soecorros públicos e melhoramento do estado sanitário.. Obras•¦¦¦:A\ Directoria Geral de Estatística. Art. 3." O ministro t, -ec™iari°desJgn!ldos nas seguintes rubricas, a quantia 75:0008000 6:0008000 6:0008000 ....6:0008000 6:0008000 12:0008000 7:4008000 ......2:0718428 632:0488000 886:2408000 54:2508000 48:0008000 199:6958000 328:3038000 990:5348900 ... . 115:2508000 250:900*000 355:7508000 298:7988000 20:8008000 759:8218000 87:7608000 48:46S8000 .' 54:5958000 2-0008000 15:9208000 68:8008500 '.'..... 7:0008000 '.':000000o i0:00080oo 13:7608000 . . 14:0S08000 56:422j?600 7:7208000 2:0008000 "... 250:0008000 800:0008000 68:0808000 30:0008000 da Justiça, é autorizado 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28; 29. NO DIA. 8 DE MAIO €afó Fumo.1... Toucinho Qu<:ijos .. Diversos . 400,694 kilogs" 13,159 9,654 1,518 19.372 » MOVIMENTO PORTO SAHIDAS NO DIA. 9 vap os oothaaipton e escalas—Paq: mg. a Tiber, comm. A. Gillias, passags. AotÍehpiÍ—Vap.- rng. Gassendi, 738 tons comm. Armstrong, equip. 24; c.. cate HA-VRB^-Barcà franc. Bérthe, 387tons.,m. Zizon, equip. 12: c. café e couros. Guaü (West Indies)-Barca mg. Espiegte, 397 tons., m. Ths. Rundle, eqmp. 12: lastro di pedra.. . n-~L, WEST INDIAÍ-Lúg. amer. BenjamtnCo^t- wm, 410 tohs., m. Joseph G. Bacner, equip. 7: lastro "de pedra...;-'_, ItIguaht.-Esc. Flor de Ohvetra,tttons m Bentb José Lourenço, equip. 6= c. B^ffw^íhto União ãos Trez Morros. 44 tons., m. Francisco Jósó Pas- ™al eouio 5 : c. vários gêneros. cSoXfSSSpat. SubiU, 89 tons., m. Jos.é Ferreira, Ôquip. 6: em lastro de wfi».; m. Fíederico Fernandes da Paz, equip. 7 : c. vários gêneros. ¦ BNTRAJ3AS NO DIA. 9 t „„TLf.r« ^A* bri» frànc CUroline, ^Sfc^SKSí S Gefflot; equip.9: c. sal Sl TOlons., J Billard, equip 38 : ^ rios gêneros a J. P. Martin Pote»'& C., passags. francezes, Mme. Delphine Ba- ¦ Arinos (nacional) para Montevidéo, Porlo-Ale- <rre. Rio Grande do Sul, Santa Gatbanna e Para- naguá. amanhã ás 10 horas. Ville Bauia (francez; para o Havre por Lis- boa e Bahia, brevemente. America (nacional) para os Portos do Norte, no dia 12 ás 5 horas da tarde. PÀütiSTA (nacional) para Santos, amanha as 10 Gerente (nacional) para Macahé, amanhã. Buknos-Atres (allemão). para Hamburgo por Lisboa e Bahia, logo que chegue. SÉN-ÉGAi. (francez) para Bordeaux e escalas, no dia¦'te ás-3 horas. Presidente (nacional; para Itapemenm e esca- Ias, no dia 14 às 8 horas.,. ,,,,. Goytacaz (nacional) para Santos, no dia 14 as 10 hoias. para despender, com os serviços ãe 6.245:0358926. A saber: Secretaria de Estado Supremo Tribunal de Justiça Relações Tribúnaes do Commercio Justiças de Ia instância. Despêza secreta da policia Pessoal e material da policia Guarda nacional:.•"••:••" VÁ" Conducção, sustento e curativo de presos Eventuaes- •. Corpo militar de policia¦ Guarda urbana- '• ¦¦ Casa de Correcção da v^ôrte. Obras...........-•- .; •l •/.,• Classificação e consolidação de leis i?tXÍ4 - O \^SjLfíÍ^^S^ dos negócios Estrangeiros, é autorizado para despender? com os serviços designados nas seguintes rubricas 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 163:0908000 165:7428000 634:906$000 98:9058000 2.476:8528844 120:0008000 656:0098250 15:0008000 76:8108000 10:0008000 519:3408052 448:8908750 185:49.08030 50:0008000 24:0ÚÓ80Õ0 600:0008000 a quantia 096:3538333 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52; 53. 54. 55. dos metaes preciosos em pó, pinha, barra ou em obras. Ditolde 1 1/2 »/„ do ouro em barra, fundido na Casa da Moeda. Ditos de 1 % . dos diamantes....'•"• Exnediente das capatazias"';• ¦•; •'•••'""V"I" Juros das acções das estradas de ferro da Bahia e Pernambuco.. Renda do Correio Geral v •.« y. •••'••• Dita da estrada de ferro D. Pedro II. Dita da Casa da Moeda Dita da Lithographia Militar. Dita da Typographia Nacional Dita do Diário Offieial•,.,• Dita da Casa de Correcção•' Dita do Instituto dos Meninos CegosDita do Instituto dos Surdos-Mudos. Dita da Fabrica de Pólvora. •_- Dita da Fabricí de ferro' de Ypanema Dita dos Tele rrapbos eleetíicosDita dos Arsenaes....-.. ¦.. Dita de próprios nacionaes Dita de terrenos diamantinos: Dita do Imperial Collegio Pedro II........ ¦¦•-•¦/••:¦¦:• Foros de terrenos e de marinhas, excépto os do Munic pio da Corte e produeto da venda de pos es ou domínios nteia dos terrenos de marinhas, ht.s termos das Leis de orçamento ante- riores;¦*!** ",* Laudemios, não comprehendidos os provenientes das vendas ue terreno - >.e marinhas Corte. Dita"!Tegua8^ além' da' demarcação, ex^epto na cidade de Ni- therohy Dita addicional•—............_.......•.•• Matrículas dos estabelecimentos de instrucção superior Selio do papel fixo e proporcional. Prêmios de deposites públicos Emolumentrs...'..'......;.•. Imposto de transmissão de propriedade. Dito pessoal•••;•••,• •.-,•• *VÁ" '•" 'II VAA,". Dito sobre industrias e profissões, excluídas as fabricas de tecer e fiar algodão, de ferro,de machinas e estaleiros de construcçao Dito do consumo de aguardente Dito de .20 % das loterias Dito de 15 % dós prêmios das mesmas Dito sobre datas mineraes.-;-j ²T. Venda de terras publicasW•-Concessão de pennas d'agua Armazenagem de aguardenteW•« Cobrança de divida activa Extrao ãinéria Contribuição para o Monte-Pio Indemnisações;;«• ¦¦-.-. > •"•«»í Juros de capitães nacionaes—- •- •¦•••»>•".. Pròductó de loteri&s para fazer face ás despezas da Casa de Cor- reccão e do melhoramento sanitário do Império Dito de Í*/o das loterias, na fôrma do Decreto n. 2.936 de 16 de Junho 1862....:..,..,...., Venda de gêneros e próprios nacionaes,...,, Receita eventual, comprehendidas as multas por infracçãó de lei ou regulamento ....,..•,••.•...••¦••...;., 5:0008000 1. 2. 3- 4. 5. 6. 7. 'âo!cambio' d*e 27 d. sts. por 18000. para de., A saber: Secretaria de Estado... Legacões e Consulados, fS^Soíaolam^e 27 d. sts.. por 18000.. Extraordinárias no exterior, idem gn^S?" Íe1^Íe^oX^Soc\osd, Marinha é autorizado Ari. o. v iui-iiserviços designados nas seguintes rubricas a quantia 159:4458000 554:7758000 7:1338333 70:0008000 80:0008000 25:0008000 200:0008000 Renda com appliàaçãó espwtál Produeto das seguintes quotas destinadas ao fundo ^ emancipação, além de outras creadas pelo art. 3 o da lei n. 2.040 de 28 de Setembro de 1871:-:•':<• 1.Taxa de escravos.ií-£-3v' '" 2.Transmissão de propriedade dos mesmos 3.Multas.-.;'• •"¦ •' •'""' " * 4.Donativosr | L 5.Beneficio de 6 loterias isentas de impostos. 6.Décima parte das concedidas depois da lei......:......-••;: 7.Divida activa......'..;......:.:...... L 20:0008000 2:0008000 8:0008000 370:0008000 116:0008000 800:0008000 .800:0008000 10:0008000 2:0008000 140:0008000 10:0008000 96:0008000 7008000 8008000 3:0008000 1:2008000 130:0008000 40:0008000 150:0008000 50:0008000 80:0008000 12:0008000 18.0008000 2.200:0008000 70:0008000 220:0008000 156:0008000 3.800:0008000 16:0008000 400:0008000 4.200.0008000 160:0008000 2.400:0008000 240:000800 1 000:0008000 350:0008000 4008000 70:0008000 140:0008000 45:0008000 550:0008000 38:2008000 470:0008000 100:0008000 33:3008000 56:4008000 100:000800 . 600:0008000 106.000:0008000 Ministério da Fazenda.—Decreto n. Lrt. 7." 9. Estações de arrecadação, 1.354:0258528 5,842 de 2(5 de Dezembro 1874 678:7118000 4.482:9618584 EXERCÍCIO DE 1874-1875 5RIO Art. 2 forma MINISTÉRIO DO IMPI Decreto n. 5,802 de 30 de Janeiro ãe 1875 Recenseamento da população do Império, na da Lei n. 1,829 de 9 de Setembro de 1870 MINISTÉRIO DE ESTRANGEIROS Decreto n. 5,828 de 22 de Dezembro de 1874 Art. 2.° P;igamrmtode£ 38,675 da reclamação do Conde Dundonald. executor testamentario Qi> almirante Lord Cochrane, e de £ 1.623,5,9, valor dos juros até 23 de Janeiro ultimo, conforme a uecitão arbitrai, ao cambio de 27 d. por 18000 MINISTÉRIO DA MARINHA Decreto n. 5,784 de 4 de Novembro, de 1874 Art. 5.° 12. Arsenaes MINISTÉRIO DA GUERRA Decreto n. 5,830 de 26 de Fevereiro ãe 1875 Art. 6.° 2. Conselho Supremo Militar2:4008000 6.Arsenaes de Guerra980:0008000 7.Corpo de Saúde e Hospitaes ...51:3228911 8.Quadro do Exercito878:7328300 15. Diversas despezas eventuaes.286:4138000 300.0008000 358:2008999 3.OU0:O008000 Repartições de Fazenda. 30:9098000 2.229:8378211 : MINISTÉRIO DA AGRICULTURA Decretos ns. 5,793 ífe.ll de Novemb o de 1874 e 5,875 ãe 13 de Feverevo de 1875 Art. 8.° Despeza 4a futura Exposição Nacional e Inter- ¦ 232:0008000 Pedro II 4.117:9978440 nacional de Philadelphia.. Prolongamento da estrada de ferro D. Resumo: Exercicio de 1873—1874. 1874—1875. 4 349:9978440 10.238:0418650 4.482:9618584 10.238:041$650 14.721:0038234 despender, com os 0 GLOBO 604:67 190:0008000 20:0008000 . .4:0008000 257:4008000 10:0008000 47:0008000 1.133:0708000 210:000$000 somma Rio, 10 de Maio , O Visconde de Souza Franco "% gera- nome do Por largos annos.hão de as ções repetir com acabamento o estadista que soube gravar tnos annaes do Império brazileiro mais de urra pagina immorredoura. Hontem fechou-se sobre elle .aterra,da pátria que tanto amou.e servio, mas a sua lembrança perdurará na historia como a de um dos maisactivos çollaboradores do en- grandecimento nacional., - - Hontem, deante de sentuffuilp e conservadores .fraternizaram na ultima homenagem presteda. ao picada? ühistre. Hoje, nós que somos de todo alheiop á politica dos partidos, vimos também pagar a nossa divida para com o eminente bra- zileiro.;: ' E' que um pensamento, d. »<* conr sciencia de todos; a perda não a.soffreu um partido político, soffreu-a o Brazil. liberaes A saber:-.^..; •"'••' 1.Secretaria de Estado 2.Conselho Naval_ 3.Quartel Generalª 4 Conselho Supremo Militar?r5.ContadoriaU"" 6.Intendencia e accessorios;• 7.Auditoria e Executoria. 8 Corpo da Armada e classes annexas. 9. Batalhão Naval..L""'* 10 Corpo de Imperiaes Marinheiros 11'* Companhia de Inválidos 12.Arsenaes"""; ". 13.Capitanias de Portos 14.Forca Naval 15.Navios desarmados;; 16.Hospitaes .. .->' •¦ •••••• 17 Pharoes: , - i i-u 18. Escola de Marinha e outros estabelecimentos scientificos. 19! Reformados ..... ...•¦•• -~-* f v •: Xl;"'; 20. Obras •>?• •-•; t'":"" " """'? :'-' A'.': A'" 21 Despezas extraordinárias e eventuaesíj.:.> 22l Etapas..........:•' * l « * n Ministro e Seci etário de Estado dos Negócios da Guerra-é autorizado paraYespenderf cot oseSfr\%s designados nas seguintes .rubricas, a quantia de 15.655:0740724. Seeretóa de Estado e .Repartições annexas Conselho Supremo Militar Pacradoria das Tropas ... ...••/• •'• **•_: ArShiTO Militar e POfficina Lithographica... Instrucção Militar•:••¦;•' Intendencia-, Arsenal de Guerra Corpo de Saud«. e Hospitaes> Exercito.....;....•..;•••••-••:•• Commissões .Militares ..., Claspes inactivas, ......•••••';••• Ajudas de custo 120:3708000 50:3008000 30:6808000 15:7328000 116:4008000 127:2778500 4:9108000 891:8038568 232:6558186 1.054:4108600 13:7138750 3.933:055$282 284:4898225 2.706:1578404 38:r47g30I) 257:2888700 154:6968000 200:8968266 181:4138596 496:8028000 400:0008000 Imposto do gado de consumo, destinado ao paganiento de juro e amortização1 do empréstimo que fôr-contrahido para constFUCr •¦*' -'• cão do um ncr?o matádonronò Município, da Corte.............. Art* 10 O governo fica autorizado para emittir bilheítes do Thesouro até a ife:S;00(?-b0ftft corno antecipação de receita^ nefexercicio desta-lei.-¦> ¦ d Para^raphS único. Continua em vigor'a autorização do art 10, fMWjM^ da Lei n 2,348 25 Agosto de 1873, até que seja consolidada a divida fluetuante desta espécie...-- -f -. ( ' ¦'--'---" ¦' UCAPITULO III: .... :•» : •'A';"'¦;..¦'••-;•- Díiposiçâes geraes. ' Art. 11. E* autorizado o -góVerno para receber e restituir os dinheiros das seguin- tes origens:"'¦£*' :--Empréstimo do cofre de qrphaos. Bens de defuntos e ausentes è do evento. . . ... Prêmios de loterias". ' ; *.*""•. Depósitos das caixas econômicas. Ditos dos móptes de soecorró.. -.,. . .,...,..,,%. . ¦&.- ¦? -.,,(.,«..•• Ditos de diversaswigens.^ ££^ gerá ^p^^^^f»^ ias uestituidas ex a diffèrença. 0 saldo' ^Sl^^alillSi^lp^e ^a ordinaria e si as sommas O saldo, m excesso àá#|^^^S^^^^.^«^^- pectivo, conforme ô disposto no art-,41 da Lei- p, 62|.de 17 f-^S L4s íubricas - •¦•• Art 12 São approvados os transportes, de sobras de umas para outrasRoncas -a-^mM{0 exerêicio IhWW^M autorizado^ pelos decretos a que se refere a tabella>, na 9:120FU^ 'importância total dè-2:238.-2008262, " -• ,--',: : /' T .„„,„„+„.. Ho õuantia do _.-py| -fE, b t governo pSw^^^âfi^^^Ã^^^l^^lái^S l4.7ll:0038234Apertéhóèndo 4.482:95ll584 ao exercício de 1873-1874, e 10,238.0418650 1. 2. 3. "4. 5. 6. 7. 8. 9. iO, |ll. etc. 195:9988000 53:0868000 34:060$0Õ0 35:808g000 271'.:S13$2Q0 2.572:221g400 . 918:9021000 8.299:881»S75 99;423jjt000 Lllfr^^SôáT 50:000g000 A* despezas provenhas dest^ ^g^^^«^Í^^KÜ^S oasleis orçamento respectivas, excepto a de 4.11/.997Í.4W ao pçoionga áo de 1874—18^5, a qual será distribüidà por ministérios e verbas na forma da tã- bella B. '- -§2. votados nas'leis orçamento respect^H mehto^ da' estrada fèlíò D: Pedro^: "".'* '-7 „--««+na p<?npciaesmeneio- IS Art: 13. Continuam era vigor, m^m^^^m^M^cWilW^M nados na tabeliã C; íe bem ÃM^^f9^Wâ"«^frl^^^^blz^É dehtes, quê hão vèísarém parti-çülarmenle - sobre a &"£**£ ^^3p S?*dte sobre 'autorizações para WMS^J^^«^*^ pezas, reforma de repartições ou de legislação üscal e "que não tenham sido expressa- Total.. ¦ , TABELLA-C. CRÉDITOS ESPECIAES - Ministério do Império.. Lei n. 1,245, de 28 de Junho de 1865, art. 13 n. 2: Entrega do dote da Princeza a Sra. D. .lanuana, na importância ãf 7o0:000800O. casoelln filce a sua residência habitual fora do Império, efféctuando-se o pagamento, pior meio de operações de credito, pelo padrão monetário da lei de 8 de Outubro de 1833. Leis nsl 904 e 1.905 de 17 de Outubro de 1870, e 2,3tô de 25 de Agosto de 1873 ar ' MedicTu^e tombo das terras qúe, nos termos dos contratos matrimoniaes. tbr&am os patrimônios estabelecidos para Suas Altezas as «ras. D. Izabel e D. Leopoldina «seus AUgAs °eferi^RSVlèis autorizaram o credito de 70:0008 para este sorviço : será. poréifl, nece^ario um augniento de 30:0008 par», o actual exercício e o seguinte de 1875—1876. Lei n. 1.829 de 9 de Setembro de 1870, art. Io, § Io: Recenseamento da populaçãe do Império. „„„r„ •,.. ._,..„. A mencionada lei concedeu o credito 400:0008, qne, no caso do msufficiencia, pode ser elevado mediante á abertura de créditos snpplementares. Pára -i$ despezas,do exercicio de 1872—1873 foi preciso um credito supplementar da 100-0008 e para as de 1873—1874 e do corrsSrjg o de 300:0008000. " Em 187o-1876 será necessário o de 159:0008 approximadamente. Lei n. 2,348 de 25 de Agosto de 1873. art. 2.°, § único, n. 3: Acqúisicão ds um novo matadouro no Município da Corte ; ficando o governo auto- rizado para 'despender até a quantia de 2.000:0008, e podendo fazer a despeza pór meio de qualquer operação credito.:• Ministeriioãa Marinha.—Lei n.° 1,177 de 9 de Setembro de 1862, art. 22, § 3.° : Indemnisação das presas das guerras da Independência e do Rio da Prata, na im- portancia de 624:0008000.0„nnííft-.. ' Dt-ste, credito existe o saldo de 37:1 IO8S06.¦- -, Ministério ãa Fazenãa.—Resolução Legislativa n.° 1,746 de 13 de Outubro de 1869, ' Restratè dás propriedades das eomp.-m nas de docas. Leisn. 1.837 de 27 de Setembro de 1870, artigo único, e n. 2,348 de 25 de Agosto de 1873, art 7,°, § único, n. 4:'. Fabrico dfí moedas de mckel e de bronze, sendo concedido para as primeiras o cre- dito 650:0008, e para as segundas o de 2.000:0008000. Por conta aaquellò credito, se despendeu a somma de 248:8448684, custo das moedas de nickel cunhadas na Bélgica.. léi n. 2,34Sde 25 de Agosto de 1873; art. 7.°. § unicó, h. 3: Reforma do Regulaihonto da Typographia Tsacional e melhoramento de venciuien- tos dos empregados e operários...- Ministério ãa Agricultura.—Lei n. 1,953 de 17'de Julho' dei1871, árt".2.d,'§ 2.°':'': Prolongamento das estradas de ferro do Recife a S. Franciscoj da Bahia «o Joa*eH"0 e S. Paulo, segundo o troço que fòr julgado mais conveniente ; podendo o Governo despender aimualmente ení cada uma dellás a quantia de 3.000:0008 Jpor:"iSèÍâ de operações de. credito na insufliciència dos fundos consignados nas leis do di'^améíi'fo. No exercicio de 1871 —1S72 despéndeu-se com os *.studos a importa-rreia de 57-S568849, no de 1872-1873 a de217:0478102 e no de 1873—1874 a de 748:385jj226. Resolução Legislativa n. 2,397 de 10 de Setembro 1873: ' Estudos e constrúcçãó estrada de ferro do Rio Grande ' db Sul, ,e garantia, de juros de 7'6/o á companhia ou companhias com que se contratar parte desta linha, fer- rea ; sendo, aberto, desde já, o credito de 400:0008 para os estudos, e podendo o Gb- veimó fazer às Operações de credito necessárias. Resolução Legislativa n. 2,450 de 24 de Setembro de 1873:.. . GaTantía de juro não exceqente de. 7 °/;, ás, companhias que coustruirem vias ferfças; ficando ó Governo autorizado a éffectuar operações de credito, ias deficiência dos nieios Ordinários, pata pagar a despeza relativa ás estradas deferro a que applicar.esta Lei.'*••. tabélí1a: EkWrrJA pelo art. 12, § 1.*, da;= leí n: 1,177 de 9 de setembro db1862 ÍNDICAKDO 'AS VEEB.AS DO ORÇAMENTO PARA AS QUAES O GOVERNO PÔDE TER A KAÇUL- DADE DE ABRIR CRÉDITOS SUPPLEMENTARES ' Ministério ão Império.—Soecorros públicos. Ministério ãa Justiça—Justiças de 1." instância, Àjiídás' de "custo: '''-* ConduCção, sustento e cuTativo de presos.. Ministério ãe Estrangeiros.—Extrao rdin,ar;.as no exterior. Ditas jlo interior, !á3hdrts"tle'custo.'¦ "-r" ~>-;í,A.-.v.íí; ¦¦•¦. . „•.; . A .•?;*. Ministério ãa Matinê*.Forca naval: pelas comedorias e gratítícaçOes concedi- das a ofuciaes einái^''„«/.'«H ^rrrWnrt.os estrangeiros, maiorias dobradas aos on mente revogadas.,. . B,.„„¦, Art 114 Ficam revogadas as disposições- em .coníWXHíj- ^ Rio'de Jan?2o, 8 de Maio de 1875- Visconde do tofi Branw, praças ém portos estrangeiros, q;üe-sèrvèi»,i«^fiaz^sustento, tratameüto e M$£& de navms-'dá^Armada-; e pelos casos fortuitos de avarias, ménto de objectos ao mar, etc. curativo das guar- naufrágios, alija- Kaa: \a;'a^';:a;';Aaí:: '% ¦\.- li ' 'J- :A.-~ '¦.'. ^"A:.^¦',"->f:>>^. -¦;¦:•'¦¦;-:v-".v.-;s-:--.-:'¦-' ¦:'¦'¦-'-.*:-;•': ... ...f . . _.__... .¦A..":.-' -"¦. - / ...-'''

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Todaáas aBsignaturas sao pàgáB adiantadas. O assignante7 nio tem direito a» folhaa.anteriorès ao dia

da' sua inscripçSo.

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SEGUNDA-FEIRA 10 DB MAIO DE18T5ASSIGNATURAS

^OVrHCIAJSj

Por ANNO. i »..-... i . i . ."i . i i i »i«••••••***•'••«* •'Por Seis mezes •••• •

24800014S000

Todan as assignataras bSo pagas adiantadas. O assigixajiitato tem direito ás folhas antenorea ao dia,

da «na inscripção.

Orsãbô dedicado acfâ interesses da Commerotó, U^rõllra e Industria

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TFXÉfíTlAMMASAGENCIA HAvAS-REÍTlR

POLÍTICOSLondres, 8 dé Mato

à TARDE

Telegrapham de Berlim que o jornal semi-official Post consagra hoje um artigo rpuiimportante á discussão da diffèrenóa querecentemente surgio entre a Allemanha èa Bélgica. NeBte artigo, destinado a nro-duzir grande sensação, o orgSo semi-ofncialdiz qne a resposta dó governo belga á notado chanceller do Império da Allemanhaestá longe de ser tão satisfactoria como sedissera e que bem ao contrario das decla-rações parlamentares do Sr. Disraeli, naCâmara dos Communs o do Conde de D.erbjna Câmara dos Lords, a Allemanha náo sejulga ainda era estado de considerar á quês-tão como definitivamente terminada.

9 de MaioUm telegramma de Plymouth acaba de

nos trazer noticia de um terrível sinistromarítimo. „ , _. „

O vapor ScUVer da Eagle-Lme Com-pany de Kew-York naufragou perto dasilhas Soulingues .Scilly) a oeste da pontada Cornwall.

Calcula-se em 300 o numero das pessoasque pereceram neste horrível desastre.

ras,. Mme. Gabriele Adèh? Labat, 678.immigràntés de diversas nacionalidadese mais 41 passageiros ém trânsito.

Santos.—27 hs., vap. franc. Villede Bahia,817 tons., comm. P. Robert, equip. 30,c.: vários gêneros á Leuba & C.; passags.João de Barros Silva, Manoel Barrateiro,Francisco Martins, Victorino Brito; oitaliano Águstínò Lqn/o.aído e 1 filho; osfrahcezes François Bàlés, Rose Duelos è2 em transito.

Ubatuba, por Caraguatatuba e Mangara-tiba—8 horas, vap. Emiliano, 120 tons.,com. João Francisco da Silva Santos,equip., 16; c. cafée fumo a Miranda Mon-teiro &C. ; passag. : Antônio Moniz doVallo Porto, D. Gabriella de CastroAraújo, José Joaquim de Souza Telles,Manoel Vieira de Castro Araújo, Fran-cisco José Monteiro, 1 policiai e 1 recruta;o portugúez Francisco Corrêa de Mello.

Pariz, » d® MaioO Sr. Floquet, republicano liberal, acaba

de ser eleito presidente da câmara muni-cipal da capital. ...

A especulação que se havia mostradotão emprehendedora e mesmo audaciosadesde algum tempo na Bolsa de Pariz.enfraqueceu subitamente o os especuladosdevur&o perder sommas consideráveis.

Buenos-Ayres, 9 de Maio

Realizou-se hontem a abertura das cá-maras. O presidente, na mensagem quedirigio ás câmaras, ao. mesmo tempo_ quepropõe varias reformas administrativas,trata de uma lei estatuindo a amnistia detodas as pessoas condemnadas ou perse-guidaa por delictos políticos. O presidentedeclara, em seguida, que a política do go-verno será uma politica de paz e de con-cordia, tanto no interior, como no exte-rior. Quanto ás questões internacionaesainda pendentes, o presidente aguarda apróxima solução dellas.

Relação dos passageiros que seguiram hontempira Imbêtiba no vapor aBezerra ãe Me-nèzés.vJoão Machado de Oliveira Vianna e 3 es-

cravos, D. Anna Berhardína Vianna e 1 fi-lha, Horacio Fernandes da Silva Campos,Luiz Rodrigues de Almeida, Bernardino deSouza Leite Bastos, Nicoláo Alves Vianna,João Ighácio Garcia, José GonçalvesVianna, commendador Luiz Canedo* JoãoBaptista J... de. Lima Alves Vianna, Victo-rinoF.de Mendonça,D. Jacintha do Amaral,D. Helena R. do Amaral, D. Florindado Espirito Santo, Antônio Soares Cruz,Antônio Pacheco S.obroza e sua mulher,Francisco Pereira Gonçalves, José Pinto daCosta Filho, José Maria Pereira Cardoso,José Manoel Pontes, Joaquim FranciscoPontes, Augusto Gonçalves Jaymes, An-tonio Dias dá Silva, José Fernandes daSilva, Joaquim Antônio Ferreira, FernandoRibeiro,, Anastácia Delgada, Carlos LuizPereira de Souza, Alexandre José de SouzaRibeiro, Juliab Baptista Pereira de AlmeidaJúnior, Antônio de Souza, Ângelo Jacin-tho Simões, Augusto J. Vieira, Dr. Henri-que Ricardo Okeilly, João Paulo da Silva,Ambrozio de Souza Dias, D. MariannaThereza de Jesus. VenancioGomes Arau-jc, Dr. José Bulhões, commendador JoséAlves de Azevedo Macedo,. Jgnacio Au-gustó de Andrauc Mendes Pinheiro,Joaquim Leite de Castro, Adolpho deAthaide; o allemão Gustavo Adolpho Fis-cher, 50 trabalhadores para a estrada deferro, e 17 immigrantes dé diversas na-cionalidade3.

Relação ãos passageiros sahiãòs hontem paraallhaãos Açores no vapor nac.«Liãaãorr>

Naséidó dó seio dò povo, eíevou-se ás

mais altas posições do Estado, sempre co-herente com os seus princípios, cercadosempre do respeito e da veneração, que as

paixões despertadas pela luta, não conse-

guem riscar do coração de uma nacional*-dade, quando ha serviços reaes e meri-torios.

Não repetiremos aqui a biographia do

homem de Estado que ante-hontem sefinou. O Brazil inteiro a conhece.

Sabem todos que iniciou a sua carreira

como empregado de uma casa ingleza

de commercio e que desse tempo lhe ficou

a sua predilecção pêlos estudos econômicos,noB quaes chegou a ser autoridade pôrtodos acatada.

hom-

Montevidéo, 8 de MaíoSurgiram sérias perturbações na cam-

panha do Uruguay ; o governo toma ener-gicas medidas para restabelecer a ordem.

Sabem todos que percorreu com

bridade a carreira da magistratura, que foi

ornamento do nosso foro, e a ninguém é

permittido ignorar que, em uma epocha

difflcil para o seu partido, foi, na câmaradoa deputados, o seu único e extrenuo re-

presentante.Defensor dos princípios liberaes' em todas

as suas manifestações, pugnou tanto pelaliberdade econômica como pela liberdad

civil e religiosa.Distinguido a um tempo pelo povo e

pelo Imperador que o collocaram no con-

selho mais elevado da representação na-

cionale nos conselhos da coroa, foi sempre

um homem de trabalho e de energia.Ao vêl-o, alquebrado pelo estrago dos

annos e da enfermidade, dominar a con-

tingencia da parte perecível do seu ser,lia-se-lhe ainda na fronte o esplendor da

alma victoriosa.

Não.ha muitos dias, pisava já osumbraesda mansão do repouso, e vimol-o erguerno senado a sua voz em prol das idéas quesempre defendera.

Foi a ultima pagina da sua vida publica,mas foi uma pagina gloriosa, digno epílogode sua obra.

Ém torno da sua cadeira gruparam-se ossenadores presentes a ouvirem-lhe o sãoconselho.

A tribuna já não fulgia illuminada pelapalavra ardente do antigo parlamentar,como nos dias em que nella se erguia comos ímpetos da eloqüência; mas allumia-vam-na a sabedoria que juneto do túmuloé quasi videncia, e essa outra luzimmor-redoura que foi a sua melhor gloria—o pa-triotismo.

Hoje, do velho batalhador, a quem a

morte sorprehendeu na arena, restam o no-

me e o exemplo.

A' Providencia, nos seus secretos desi-

gnios, por uma coincidência que é licitoíembrar, aprouve chamal-o ao eterno des-

canso no mesmo dia e mez em que ha no-

venta e três annos se apagou em Portugalo espirito do homem de Estado qué se

2S7:611j?497302:808$T05900-.O00gG0O550:000g000

!2. Fr.bricas ......: • • • • • • • • 13. Pvçsidios e Colônias Militares • 14. Gv-jas, Militares-.. - • • • • • • • •' •••••••• - i~<? ¦¦• ..•'•.-•«•• • •>¦»> ¦•¦ ¦•-• ¦15. Diversas despezas e eventuaes • •

Art 7 o O Ministro e Secretário de Estado do* Negócios da Agricultura, Commer-cio foWaEé autorizado, para despender, cornos serviços designados nasseguintes rubricas, a quantia dé...... •••• ••, •••,• •••.•• n.250:895jJ773

254:000 $.000:6:000g000

98:O00JSIO0010:000). 00020:000^00024:0005.00013:265g400

200:0008000700:000^000

1.220:016j?3734.187.-814J.0Ü01.720:00030001.100:000^0001.060:000#0001.800:000^000

100:00080003.372:80080001.305:000$000

60:0008000

8é autorizado

Lei

TABELLA ATRANSPORTE DE SOBUAS

« 2,348 ãe 25 de Acosto de 1873IO—-O 1Q-IJ.

Art. 2."

chamou Marquez de Pombal.

O século que os separou, nem em tudo os

distanciou um do outro.

Foram ambos homens de acção e de

energia, votaram-se ambos á emancipaçãoda sociedade civil, amaram ambos extre-mecidamente a sua pátria.

Que melhor memória podem os homens

públicos legar ás gerações novas ?

ÜD OFFICiAL »Ministério da Fazenda . ...

Fazenda, visconde do rio bkancu.da 15negócios da

COMMERCIAES

Londres, 8 de Maio

Houve hoje procura activa de dinheirono mercado monetário.

No mercado de café as transacções íoramquasi nullas e as cotações sao nominaes.

Vendeu-se um carregamento de caie íairchauuel Santos, sobre água, por Cathermaá razão de 81 sh. 6 por 112 libras.

Mercado de assucar muito calmo, ospreços tendem para baixa.

Vendeu-se um carregamento de assucarda Bahia, sobre água, por Durance ao preçode 251/2 sh. por quintal.

Antuérpia, 8 de Maio

Esteve muito calmo o mercado de café,hoje, mostrando os preços tendência parabaixa. ... ¦ ' aq tio

Café de Santos bom ordinário 49 1/4cents. por libra.

luiverpool, 8 de Maio

Mercado de assucar, hoje muito calmo,preços tendem para baixa.

M"ercado de algodão calmo, preços semalteração. , , , .

Venderam-se hoje 6,000 fardos de ai-god&ó de todas as procedências, sendo 500do Brazil.

D. Emilia Dutra do Souto, D. Maria Lui-za da Costa; os portuguezes : Manoel daPonte ,e.l filho, D. Anna Joaquina e 1 filho,D.. Maria Jeronyma, José Maria Fernandes,Manoel Coelho e 1 irmã, D. Julia FerreiraTorres e 1 filha, Manoel Bento Leite, suamulher e 4 filhos, 1 Irmã, Francisco Joséde Andrade, Manoel Rapozo, sua mulher e2 filhos, Manoel Tavares, José Tavares Ledo,D. Maria Leonor da Silva Avaliar e 2filhas, José da Motta, Roberto Francisco,Antônio Pereira Coranto, Manoel Garciada Rosa JoSo Rodrigues Caetano suamulher e 2 filhos, D. Thomazia Filo-mena, Carlos José, Antônio Cardoso, D.Rosa Marianna, Antônio Garcia da Silva,José de Souza Costa, Francisco AntônioXavier, João da Rocha Machado, José daCosta, Antônio Jacintho Vargas, sua mu-lher e 2 filhos, José Borges oelho, Fran-cisco Simão, João Machado, João José Cor-deiro, Antônio GonçalveB Teste, SerafimJosé Silveira de Lima, sua mulher, ManoelIgnacio Garcia, sua mulher e 6 filhos, Si-mão José Bittencourt. D. Anna Filomenadas Dores, Luiz Machado Garrão e eua mu-lher, D. Ro»a Thereza de Jesus; FranciscoSilveiraFelippe,Manoel Simão e sua mulherD. Maria Cândida Peregrina, D, Thereza deJesus, Joaquim Dias de Oliveira, FranciscoLeal de Brum e sua mulher, JoSo Espin-doía, João Gonçalves Leonardo, ManoelIgnacio Pacheco, sua mulher e 2 filhos;José Francisco de Vargas, D. Angélica déJesus e 2 filhos; JoséC. da Fonseca, ManoelVieira, sua mulher e 3 filhos,D. Maria Fran-cisca, Joaquim José Machado,sua mulher e 2filhos, Josó da Câmara, Vicitorino da RochaMartins,Manoel Martins Godinho, Josá Mar-í>ns Cardoso, sua mulher e 1 filho, Manoel J.Mach.ado, Lauriano Pereira de Campos,Manoel Rodrigues de Serpa, sua mulher e1 filho, Antônio Martins Amorim, Fran-cisco Luiz Pereira, Manoel Garcia da Rosa,Francisco Cardoso Sequeira, D. Anna deJesus, Manoel Dias Arôas, sua mulher e 2filhos, e mais 83 de 3* classe.

***,. mmè MílirfS tãS*» "¦«*,-«»

\. Secretaria deEstado..: .>..«, .^.. ...«-_••-.-•;••"¦ ••••'• f'"2. Sociedade Auxiliadora da IndustnaNacional3-. Acqúisicão dò plantas, etc4. Auxilio

*ao Dr. Martius • • •

5. Eventuaes •.................• ••-•-• •. • 6. Jardim Botânico da Lagoa de Rodrigo da Freitas7. Dito do Passeio Publico

.8. Corpo de Bombeiros. '9. Illuminacão Publica ,.^n^..^y ••••-•

10. Garantia*de juros ás ostrada» de ferro .... 11. Estrada de ferro D. Pedro II.. •'12. Obras Publicas-13. Esgoto da cidade............, • • • Í'4. Telegraphos |pr15. Terras publicas e colonisacão.;16. Catechese e civilisacão de. índios.17. Subvenção ás companhias de navegação por vapor • •18. Correio

"Geral

19. Musôo Nacionah....... ii...; v.... a -... 43. - • •«- • • - • • •• - 'V,;^."20. Manumissões (o que produzirem as quotas.do fundo de emanei-

T\Óo3íf\l .»••¦•••••••••••¦••••""'****""***"*""

Art 8-0 Ministro e Secretario de Estado dos Negócios, da Fazenda

para despender, SSi os serviços designados nas seguintes rubricas, a quantia de

46.165:763í?000. ,,

Juros. amortiza.ção e mais despejas da divida externa pertencenteao Estado, ao cambio par de. 27...... • • • -

Juros e amortização da divida interna fundada ....... - • • • - - •Juros da divida inscripta, antes da emissão das respectivas; apoh-

ces, e pagamento em dinheiro das quantias menores de 4008,na formado art. 95 da Lei de 24 de Outubro de 1832

Caixa de AmortizaçãoPensionistas e Aposentados.Empregados de Repartições extmetasThesouro Nacional e Thesourarias de FazendaJuízo dos Feitos, da Fazenda.-.Estações de arrecadação..-,.,.Casada Moeda • Administração de próprios nacronaes ••.••.• .......•••••Typographia Nacional e Diário Official,Aiudas de custo •'• • • • •,-.•• •: • Gratificações por serviços temporários e extraordináriosDitas por trabalhos fora das horas do expediente,....... - • • • • • • • •Despezas eventuaes, sendo 150:0008 para diversas, e 615:178$ espe-

cialmente para differenças de cambio ..;.. v.. •.......... ¦•Prêmios, juros recíprocos, etc, sendo,500:000). parmvanos servi- ,m.^Qm0

cos e 1.038:5008 píra juros de bilhetes do Thesouro 1!o'.Ouo!oÒOJufos do empréstimo do , cofre de orphãos 4o° • ooo(>ouü

Obras ? • • • Exercícios findos •• •; • • • »x> •. :/•¦•** ¦ :_.* "j " 'J'''Adiantamento da garantia provincial de 2»/. as estradas de ferro

da Bahia, Pernambuco e S. Paulo..22. Reposições e restituições

exercício de 1873—1874Ministério ão Império.—Decreto n. 5,829 de 22 d^ Dezembro do 1874.

§ 15. Câmara dos Deputados 4:723$173§ 23. Faculdades de Medicina 25:15^171" Instituto dos Meninos Cegos 6:5168911

Archivo Publico ,203x923Soecorros públicos '• r39':783go07Obras....". 88:1958138Eventuaes 22:0298321E3C0la C-tral ^SSf| 309:7988883

Ministério ãe Est-a?igeiros—Decreto n. 5,843 F de 31 de Dezembro de 18"74.Art. 4 ° § 1.° Secretaria de Estado..

§ 4." Ajudas de custo24:918). 11221:8048999

.__ 46:7238111

4.5.6.7.8.a,10.íi.12.13.14.15.16.

12.53517.551

406g000: 1328000

art. 13 "da

lei n. 99 de 31 de Outubro de 1835, e nosde 25 de Agosto de 1873, venho apresentar-vos a propostaexercicio de 1876^—1877.

PROPOSTAi.

do.art. 20 da"de n. 2,348de lei do orçamento para o

18.19.20.21.

50:0008000218:6008000

2.265:659800037:838g000

1.56Í5:6418000137:7138000

5.138:t568000194:720g0007G:622fl000208:376800050:000800030:000800030:0008000

765:1788000

770:0008000800:0008000

654:450800096:8728000

MINISTÉRIO DA MARINHA

Decreto n. 4843 O de31 ãe Dezembro âelSIiArt. 5." § 3." Quartel General §-058???*

§ 6.° Intendeucia e accessorios...í, 11. Companhia de Inválidos§ 16. Hospitaesg 19. Reformados§ 20. Obras

MINISTÉRIO DA GUERRADecreto n. 5.813 <& áè'31 de Dezembro de 1874

6.° Arsenaes de Guerra.7.° Corpo de Saúde e Hospitaes

MINISTÉRIO DA FAZENDADecreto n 5,842 de 26 ãe Dezembro de 1874

Art. 6.» §§

9:54185522:55158076

49:97287552:4078693

264:2838051

459.-8538312100:4898504

333:820$111

560:342g816

Art. 7.

Art. 8.- § 1

Art. 4

2.» Juros da divida interna fundada 158:78080005.° Pensionistas e aposentados 34:40080008° Juizo dos Feitos da Fazenda 52:805;.0009.° Estações de arrecadação 72:852800011. Administração de próprios nacionaes .. 65:700800012. Tvpographin Nacional e Diário Official. 17:924800013. Ajudas de custo 10:000800018. Juros do empresiimo do eoftv. de orphãos 62:479800020. Exercícios findos.. 170:0008000

MINISTÉRIO DA AGRICULTURADecreto n. 5,843 B deS\ de Dezembro de 1S74

Secretaria de Estado 52:921 $5005.° Evpntuaes. 16:34^83869.° Illuminacão publica 6-8,6852810. Garantia* de juros ás estradas de forro.. 222:519844213. Esgotos da cidade 43:465800014. Telegraphos 4208485

TABELLA— BCRÉDITOS SUPPLEMENTARES E EXTRAORDINÁRIOS

Lei n. 2,348 ãe 25 ãe Agosto ãe lb73

EXERCÍCIO DE 1873—1874

Ministério ãe estrangevos.—Decreto n. 5,827 de 22 do Dezemb.o

7. Commmissões de limites e liquidação de

645:0008000

342:515p412.23S:2008202

Commmissõesreclamações.

de. 1874

1S1:82485S1

Ministério ãa Marinha.—Decretos ns. 5,813 G e 5,843 K de 31 de Dezembro de 1874

106,000:0008, e será

CAPITULODespeza Geral.

__-z» »«4..'/vao aOAnitl.t.Afl ... -~ -_

1.2.3.

A-

Estado dos negócios do Império é autorizadonas seguintes rubricas, a quantia de

..... 800:0008000""" 96:0008000

150:0008000

Berlim, 8 de MaioCambio sobra Londres 20 marcB 61 pf.

Pariz, 8 de Maio

Cambio sobre Londres 25 20 1/2 p.

Titulos 5 % rente française 101 1/9.

lb.

W&pores esperados

Havre, 8 de Maio

No mercado de café, hoje, as transacçõesforam regularès e os preços bem susten-tados.

Café de Rio bom ordinário 96 fr. porkbgs.

50

Bordeaux, 9 de Maio

Chegou aqui, hontem, procedente daAmerica do Sul, o vapor Orénoque da Com-panhia des Messageries Maritimes. .

!1 m.Geiitfsro» entrados _pela Estrada

de Ferro D. Pedro II

Cf.rvántks (nacional) do Rio Grande tio Sul,a todo momento.

Ptolemy (inglez) de Liverpool por Lisboa 8Bahia, hoje.

Teniehs (inglez) de Londres por Antuérpia, até10 do corrente.

LüiBNítz (inglez) de Liverpool por Lisboa eBahia, até 12 do corrente.

Rio-Grande (francez) de Bordeaux e escalas,ate 13 do corrente.

America, (nacional) do Rio da Prata, hoje.Liguhia (inglez) do Pacifico, por Montevidéo,

até 16 do corrente.Britaxnia (inglez) de Liverpool e escalas, até

18 do corrente.Bükxos-Avres (allemão) do Rio da Prata por

Santo?, atô 17 do corrente.Sén-egal (francez) do Rio da Prata, ate 15 do

corrente.Bahia (nacional) dos portos do Norte, ata 10 do

I corrente.

Vapores a saltAcr

Júlio Diniz (portugúez) para Marseille, porSantiago e Lisboa, brevemente.

Ptolemy (inglez) para Santos, logo que chegue.Teniers (inglez) para o Rio da Prata, logo que

chegue.Leibnitz (inglez) para o Rio da Prata, logo que

chegue. _. _ ,Rio-Grande (francez) para o Rio Prata, logo que

que especificam os artigos seguintesArt. 2.» O ministro e secretario de

para despender, com os serviços designados7.645:4678428:

Dotação" de Sua Magèstade o Imperador '•'••¦Dita de Sua Magèstade a Imperatriz.Dita da Princeza Imperial a Senhora.D. Izabel • •; • • • •

Dita do Jr Duque de Saxe, viuvo de Sua Alteza a Princeza Sra

D. Leopoldina ^¦•!•"' •_•"•• "

Alimentos do principe o Sr D. PedroDitos do Principe o Sr. D. Augusto.,Ditos do Principe o Sr. D. José.Ditos do Principe o Sr. D. Luiz • ¦ •

Ditos do Principe o Sr. D. FelippeMestres da Família Imperial • •

Gabinete Imperial -

Câmara dos Senadores ¦ •'

Su^^So10^ Vin^ -é -vónà •dòs-Depúíadòs:::::::::::

Conselho de Estado " 'Secretaria de EstadoPresidências de Província "Culto publico "

" 'Seminários episcopaesFaculdades de DireitoDitas de MedicinaEscola Polytechnica ; VInstituto Commercial..........: ••-. .'¦¦"¦-'".•' 'AÂ1Í'Instrucção primaria e secundaria do município da CortaAcademia das.Bellas-Artes., •Instituto dos Menino CegosDito dos Surdòs-Mudos •• • • Estabelecimento de educandas no ParaArchivo publico '. A"'

'Bibliotheca pu.blica :'.'."-J^"'.'¦,':Instituto Histórico e Geographico BrazüeiroImperial Academia de MedicinaLyceu de Artes e OfficiosHygiene PublicaInstituto VaccinicoInspecção de Saúde dos Portos • •Lazaretos

;. ,.¦.-;,• CA.PITULO II

Receita ger ai¦ At+ q° a receita íreral do Império é' orçada ha'quantia de

effectSda com o prpdlcto d^anda geral aríecadada dentro do exercício da presentelei, sob os titulos abaixo designados :

^|---Direitos de importação para,consumo » 58.800:0008000Ex^oientl do^ generos^livres de direitos de consumo, na razão ^

de 5 °/o • • •-' ; _' 700:0008000Armazenagem.. 420:0008000

Ancoragem: 1200008000Imposto da doca •.. -. • •. ...;...¦>•> • • ¦* -»¦•* , q onn:nnnsnf,nDireitos de 9 '/. de UHtojâb dos gêneros nacionaes 19-«^000J0J0Ditos de 15 % de exportação do pao-brazilDitos de 2 1/2 da pólvora fabricada por conta do governo, e

1.2.

3.4.5.6.7.8.

Art. 5.° 12. Arsenaes14. Força navalDespezas extraordinárias e eventuaes.

Ministério da Guerra.—Decreto n 5,807 de 3 d(

1.098:6208090896:3748554273:4058831

2.268:4008475Dezembro de 1874 •

0

Art. 6.° 6. Arsonáes de Guerra7. Corpo de Saúde e Hospitaes....8. Quadro do exercito

15. Diversas despezas e evpntu:ies.Repartições de Fazenda

365:000800057:5068846

(580:2138095225:391854325:9148044

5.6.7.8.9.

10.11.12.13.14.15.16.17.18.19.20.21.22.23.24.25.26.27.28.29.30.31.32.33.34.35.36.37.38.39.40.41.42.

Hosüital dos Lázaros • • -• v •,- :' ".Soecorros públicos e melhoramento do estado sanitário..Obras •¦¦¦:A\Directoria Geral de Estatística.

Art. 3." O ministro t, -ec™iari°desJgn!ldos nas seguintes rubricas, a quantia

75:00080006:0008000

6:0008000.... 6:0008000

6:000800012:0008000

7:4008000...... 2:0718428

632:0488000886:2408000

54:250800048:0008000199:6958000328:3038000

990:5348900... . 115:2508000 250:900*000 355:7508000

298:7988000 20:8008000 759:8218000 87:7608000

48:46S8000.' 54:5958000

2-000800015:920800068:8008500'.'..... 7:0008000

'.':000000oi0:00080oo13:7608000

. . 14:0S08000 56:422j?600

7:72080002:0008000"...

250:0008000800:000800068:0808000

30:0008000da Justiça, é autorizado

9.10.11.12.13.14.15.16.17.18.19.20.21.22.23.24.25.26.27.28;29.

NO DIA. 8 DE MAIO

€afóFumo.1...ToucinhoQu<:ijos ..Diversos .

400,694 kilogs"13,1599,6541,518

19.372

»

MOVIMENTO DÓ PORTOSAHIDAS NO DIA. 9

vapos 3áoothaaipton e escalas—Paq: mg. a

Tiber, comm. A. Gillias, passags.

AotÍehpiÍ—Vap.- rng. Gassendi, 738 tonscomm. Armstrong, equip. 24; c.. cate

HA-VRB^-Barcà franc. Bérthe, 387tons.,m.Zizon, equip. 12: c. café e couros.

Guaü (West Indies)-Barca mg. Espiegte,397 tons., m. Ths. Rundle, eqmp. 12:lastro di pedra. . . n-~L,

WEST INDIAÍ-Lúg. amer. BenjamtnCo^t-wm, 410 tohs., m. Joseph G. Bacner,equip. 7: lastro "de pedra. ..;-'_,

ItIguaht.-Esc. Flor de Ohvetra,tttonsm Bentb José Lourenço, equip. 6= c.

B^ffw^íhto União ãos TrezMorros. 44 tons., m. Francisco Jósó Pas-™al eouio 5 : c. vários gêneros.

cSoXfSSSpat. SubiU, 89 tons., m. Jos.é

Ferreira, Ôquip. 6: em lastro de wfi».;

m. Fíederico Fernandes da Paz, equip.7 : c. vários gêneros. • ¦ •

BNTRAJ3AS NO DIA. 9

t „„TLf.r« ^A* bri» frànc CUroline,^Sfc^SKSí

S Gefflot; equip.9: c. sal

Sl TOlons., J Billard, equip 38 :

^rios gêneros a J. P. Martin Pote»'& C.,

passags. francezes, Mme. Delphine Ba-

¦ Arinos (nacional) para Montevidéo, Porlo-Ale-<rre. Rio Grande do Sul, Santa Gatbanna e Para-naguá. amanhã ás 10 horas.

Ville dé Bauia (francez; para o Havre por Lis-boa e Bahia, brevemente.

America (nacional) para os Portos do Norte, nodia 12 ás 5 horas da tarde .

PÀütiSTA (nacional) para Santos, amanha as 10

Gerente (nacional) para Macahé, amanhã.Buknos-Atres (allemão). para Hamburgo por

Lisboa e Bahia, logo que chegue.SÉN-ÉGAi. (francez) para Bordeaux e escalas, no

dia¦'te ás-3 horas.Presidente (nacional; para Itapemenm e esca-

Ias, no dia 14 às 8 horas. ,. ,,,,.Goytacaz (nacional) para Santos, no dia 14 as

10 hoias.

para despender, com os serviçosãe 6.245:0358926.

A saber:Secretaria de EstadoSupremo Tribunal de JustiçaRelaçõesTribúnaes do CommercioJustiças de Ia instância.Despêza secreta da policiaPessoal e material da policiaGuarda nacional :.•"••:••" VÁ"Conducção, sustento e curativo de presosEventuaes • - •.Corpo militar de policia ¦Guarda urbana • - '• ¦¦Casa de Correcção da v^ôrte.Obras ...........-•- • • • • • • • • • .; • •l •/.,•Classificação e consolidação de leis

i?tXÍ4 - O \^SjLfíÍ^^S^ dos negócios Estrangeiros, é autorizado

para despender? com os serviços designados nas seguintes rubricas

1.2.3.4.5.6.7.8.9.10.11.12.13.14.15.16.

163:0908000165:7428000634:906$00098:9058000

2.476:8528844120:0008000656:009825015:000800076:810800010:0008000

519:3408052448:8908750185:49.0803050:000800024:0ÚÓ80Õ0600:0008000

a quantia096:3538333

30.

31.32.

33.34.35.36.37.38.39.40.

41.42.43.44.45.46.47.48.

49.50.51.52;

53.

54.55.

dosmetaes preciosos em pó, pinha, barra ou em obras.

Ditolde 1 1/2 »/„ do ouro em barra, fundido na Casa da Moeda.Ditos de 1 % . dos diamantes.... '•"•Exnediente das capatazias "';• • • • ¦•; •'•••'""V"I"Juros das acções das estradas de ferro da Bahia e Pernambuco..Renda do Correio Geral • • v • • •.« • y. • • •••'•••Dita da estrada de ferro D. Pedro II.Dita da Casa da MoedaDita da Lithographia Militar. • Dita da Typographia NacionalDita do Diário Offieial •,.,• Dita da Casa de Correcção •'Dita do Instituto dos Meninos Cegos •Dita do Instituto dos Surdos-Mudos.Dita da Fabrica de Pólvora . • •_ -Dita da Fabricí de ferro' de YpanemaDita dos Tele rrapbos eleetíicos •Dita dos Arsenaes.. ..-.. ¦.. Dita de próprios nacionaesDita de terrenos diamantinos:Dita do Imperial Collegio dê Pedro II........ ¦¦•-•¦/••:¦¦:•Foros de terrenos e de marinhas, excépto os do Munic pio da

Corte e produeto da venda de pos es ou domínios nteia dosterrenos de marinhas, ht.s termos das Leis de orçamento ante-riores ;¦*!** ",*

Laudemios, não comprehendidos os provenientes das vendas ueterreno - >.e marinhas dá Corte.

Dita"!Tegua8^ além' da' demarcação, ex^epto na cidade de Ni-therohy

Dita addicional •—............_.......•.••Matrículas dos estabelecimentos de instrucção superiorSelio do papel fixo e proporcional.Prêmios de deposites públicosEmolumentrs...' ..'......;.•.Imposto de transmissão de propriedade.Dito pessoal •••;••• ,• •.-,•• • • *VÁ" '•" 'II VAA,".Dito sobre industrias e profissões, excluídas as fabricas de tecer

e fiar algodão, de ferro,de machinas e estaleiros de construcçaoDito do consumo de aguardenteDito de .20 % das loteriasDito de 15 % dós prêmios das mesmasDito sobre datas mineraes.-;-j T.Venda de terras publicas • • •- • • •Concessão de pennas d'aguaArmazenagem de aguardente • •«Cobrança de divida activa

Extrao ãinéria

Contribuição para o Monte-PioIndemnisações ;;«• ¦¦-.-. > •"• «»íJuros de capitães nacionaes —- •- •¦•••»>•"..Pròductó de loteri&s para fazer face ás despezas da Casa de Cor-

reccão e do melhoramento sanitário do ImpérioDito de Í*/o das loterias, na fôrma do Decreto n. 2.936 de 16 de

Junho dé 1862 ....:.. ,..,....,Venda de gêneros e próprios nacionaes,...,,Receita eventual, comprehendidas as multas por infracçãó de lei

ou regulamento ....,..•,••.•...••¦•• ...;.,

5:0008000

1.2.3-4.5.6.7.

'âo!cambio' d*e 27 d. sts. por 18000.

parade.,

A saber:Secretaria de Estado...Legacões e Consulados,

fS^Soíaolam^e 27 d. sts.. por 18000..Extraordinárias no exterior, idem

gn^S?" Íe1^Íe^oX^Soc\osd, Marinha é autorizadoAri. o. v iui-ii serviços designados nas seguintes rubricas a quantia

159:4458000554:7758000

7:133833370:000800080:000800025:0008000

200:0008000

Renda com appliàaçãó espwtál

Produeto das seguintes quotas destinadas ao fundo ^ emancipação,além de outras creadas pelo art. 3 o da lei n. 2.040 de 28 deSetembro de 1871: -:•':<•

1. Taxa de escravos .i í-£-3v ' '"2. Transmissão de propriedade dos mesmos3. Multas .-.; • '• •"¦ • • • • • • • — •' • • • •'""' " *4. Donativos r | 5. Beneficio de 6 loterias isentas de impostos.6. Décima parte das concedidas depois da lei.. ....:......-••;:7. Divida activa. .....'. .;......:.:......

20:00080002:00080008:0008000

370:0008000116:0008000800:0008000.800:0008000

10:00080002:0008000

140:000800010:000800096:0008000

70080008008000

3:00080001:2008000

130:000800040:0008000

150:000800050:000800080:0008000

12:0008000

18.00080002.200:0008000

70:0008000220:0008000156:0008000

3.800:000800016:0008000

400:00080004.200.0008000160:0008000

2.400:0008000240:000800

1 000:0008000350:0008000

400800070:0008000140:000800045:0008000

550:0008000

38:2008000470:0008000100:0008000

33:3008000

56:4008000100:000800

. 600:0008000

106.000:0008000

Ministério da Fazenda.—Decreto n.Lrt. 7." 9. Estações de arrecadação,

1.354:02585285,842 de 2(5 de Dezembro dè 1874

678:7118000

4.482:9618584

EXERCÍCIO DE 1874-18755RIO

Art. 2forma

MINISTÉRIO DO IMPI

Decreto n. 5,802 de 30 de Janeiro ãe 1875Recenseamento da população do Império, na

da Lei n. 1,829 de 9 de Setembro de 1870MINISTÉRIO DE ESTRANGEIROS

Decreto n. 5,828 de 22 de Dezembro de 1874Art. 2.° P;igamrmtode£ 38,675 da reclamação do Conde

Dundonald. executor testamentario Qi> almiranteLord Cochrane, e de £ 1.623,5,9, valor dos juros até23 de Janeiro ultimo, conforme a uecitão arbitrai,ao cambio de 27 d. por 18000

MINISTÉRIO DA MARINHADecreto n. 5,784 de 4 de Novembro, de 1874

Art. 5.° 12. ArsenaesMINISTÉRIO DA GUERRA

Decreto n. 5,830 de 26 de Fevereiro ãe 1875Art. 6.° 2. Conselho Supremo Militar 2:4008000

6. Arsenaes de Guerra 980:00080007. Corpo de Saúde e Hospitaes ... 51:32289118. Quadro do Exercito 878:7328300

15. Diversas despezas eventuaes. 286:4138000

300.0008000

358:2008999

3.OU0:O008000

Repartições de Fazenda. 30:90980002.229:8378211

: MINISTÉRIO DA AGRICULTURADecretos ns. 5,793 ífe.ll de Novemb o de 1874 e 5,875 ãe 13 de Feverevo de 1875

Art. 8.° Despeza 4a futura Exposição Nacional e Inter-¦ • 232:0008000Pedro II 4.117:9978440

nacional de Philadelphia..Prolongamento da estrada de ferro D.

Resumo: Exercicio de 1873—1874.1874—1875.

4 349:9978440

10.238:0418650

4.482:961858410.238:041$650

14.721:0038234

despender, com os

0 GLOBO

604:67190:000800020:0008000

. .4:0008000257:400800010:000800047:0008000

1.133:0708000

210:000$000somma

Rio, 10 de Maio ,

O Visconde de Souza Franco"%gera-

nome doPor largos annos.hão de as

ções repetir com acabamento o

estadista que soube gravar tnos annaes do

Império brazileiro mais de urra pagina

immorredoura.Hontem fechou-se sobre elle .aterra,da

pátria que tanto amou.e servio, mas a sua

lembrança perdurará na historia como a de

um dos maisactivos çollaboradores do en-

grandecimento nacional., - -

Hontem, deante de sentuffuilpe conservadores .fraternizaram na ultima

homenagem presteda. ao picada? ühistre.

Hoje, nós que somos de todo alheiop á

politica dos partidos, vimos também pagar

a nossa divida para com o eminente bra-

zileiro. • ;: '

E' que um só pensamento, d. tá »<* conr

sciencia de todos; a perda não a.soffreu um

partido político, soffreu-a o Brazil.

liberaes

A saber: -.^..; •"'••'1. Secretaria de Estado2. Conselho Naval3. Quartel General4 Conselho Supremo Militar ?r •5. Contadoria ""6. Intendencia e accessorios ;•7. Auditoria e Executoria.8 Corpo da Armada e classes annexas.9. Batalhão Naval.. ""'*

10 Corpo de Imperiaes Marinheiros11'* Companhia de Inválidos12. Arsenaes """;

".

13. Capitanias de Portos14. Forca Naval15. Navios desarmados • • ;;16. Hospitaes .. .-> ' •¦ • ••••••17 Pharoes : , - i • i-u18. Escola de Marinha e outros estabelecimentos scientificos.19! Reformados ..... • ...•¦•• -~-* • • f v •: • Xl;"';20. Obras •>?• • • • • • •-•; t'": "" " """'? :'-' A'.': A'"21 Despezas extraordinárias e eventuaes íj.:.>22l Etapas ..........: • • •'

* l « * n Ministro e Seci etário de Estado dos Negócios da Guerra-é autorizado

paraYespenderf cot oseSfr\%s designados nas seguintes .rubricas, a quantia de

15.655:0740724.

Seeretóa de Estado e .Repartições annexasConselho Supremo MilitarPacradoria das Tropas ... ...••/• •'• **•_:ArShiTO Militar e

POfficina Lithographica...Instrucção Militar • • •:••¦;•'Intendencia-, Arsenal de GuerraCorpo de Saud«. e Hospitaes >Exercito.....;....•..;•••••-••:••Commissões .Militares ...,Claspes inactivas, ......•••••';•••Ajudas de custo •

120:370800050:300800030:680800015:7328000

116:4008000127:2778500

4:9108000891:8038568232:6558186

1.054:410860013:7138750

3.933:055$282284:4898225

2.706:157840438:r47g30I)

257:2888700154:6968000200:8968266181:4138596496:8028000400:0008000

Imposto do gado de consumo, destinado ao paganiento de juro eamortização1 do empréstimo que fôr-contrahido para constFUCr

•¦*' -'• cão do um ncr?o matádonronò Município, da Corte..............Art* 10 O governo fica autorizado para emittir bilheítes do Thesouro até a

ife:S;00(?-b0ftft corno antecipação de receita^ nefexercicio desta-lei.- ¦> ¦d

Para^raphS único. Continua em vigor'a autorização do art 10, fMWjM^

da Lei n 2,348 dè 25 dè Agosto de 1873, até que seja consolidada a divida fluetuantedesta espécie. ..-- -f -. ( ' ¦'--'---" ¦'

CAPITULO III : .... • :•» :•'A';"'¦;.. ¦'••-;•- Díiposiçâes geraes.'

Art. 11. E* autorizado o -góVerno para receber e restituir os dinheiros das seguin-

tes origens: "'¦£*' :-- •Empréstimo do cofre de qrphaos.Bens de defuntos e ausentes è do evento. . . ...Prêmios de loterias". ' ; *.*""•.Depósitos das caixas econômicas.Ditos dos móptes de soecorró. . -.,. . .,...,..,,%. . ¦&.- ¦? -.,,(.,«.. ••Ditos de diversaswigens.^

££^ gerá ^p^^^^f»^ias uestituidas ex

a diffèrença.

0 saldo' ^Sl^^alillSi^lp^e m§ ^a ordinariae si as sommas

O saldo, m excesso àá#|^^^S^^^^.^«^^-pectivo, conforme ô disposto no art-,41 da Lei- p, 62|.de 17

f-^S L4s íubricas- •¦•• Art 12 São approvados os transportes, de sobras de umas para outrasRoncas-a-^mM{0 exerêicio IhWW^M autorizado^ pelos decretos a que se refere a tabella>, na

9:120FU^ 'importância total dè-2:238.-2008262, " -• ,--',: : /' T • .„„,„„+„.. Ho õuantia do_. -py| -fE, b t governo pSw^^^âfi^^^Ã^^^l^^lái^S

l4.7ll:0038234Apertéhóèndo 4.482:95ll584 ao exercício de 1873-1874, e 10,238.0418650

1.2.3."4.5.6.7.8.9.iO,

|ll.

etc.

195:998800053:086800034:060$0Õ035:808g000

271'.:S13$2Q02.572:221g400

. 918:90210008.299:881»S75

99;423jjt000Lllfr^^SôáT

50:000g000

A* despezas provenhas dest^ ^g^^^«^Í^^KÜ^Soasleis dè orçamento respectivas, excepto a de 4.11/.997Í.4W ao pçoionga

áo de 1874—18^5, a qual será distribüidà por ministérios e verbas na forma da tã-

bella B.'- -§2.votados nas'leis dè orçamento respect^Hmehto^ da' estrada dó fèlíò D: Pedro^: "".'* '-7

„--««+na p<?npciaesmeneio-IS Art: 13. Continuam era vigor, nó m^m^^^m^M^cWilW^Mnados na tabeliã C; íe bem ÃM^^f9^Wâ"«^frl^^^^blz^Édehtes, quê hão vèísarém parti-çülarmenle

- sobre a &"£**£ ^^3p S?*dtesobre

'autorizações para WMS^J^^«^*^

pezas, reforma de repartições ou de legislação üscal e "que não tenham sido expressa-

Total..¦ , TABELLA-C.

CRÉDITOS ESPECIAES -

Ministério do Império.. Lei n. 1,245, de 28 de Junho de 1865, art. 13 n. 2:Entrega do dote da Princeza a Sra. D. .lanuana, na importância ãf 7o0:000800O.

casoelln filce a sua residência habitual fora do Império, efféctuando-se o pagamento, piormeio de operações de credito, pelo padrão monetário da lei de 8 de Outubro de 1833.

Leis nsl 904 e 1.905 de 17 de Outubro de 1870, e 2,3tô de 25 de Agosto de 1873ar '

MedicTu^e tombo das terras qúe, nos termos dos contratos matrimoniaes. tbr&amos patrimônios estabelecidos para Suas Altezas as «ras. D. Izabel e D. Leopoldina «seusAUgAs °eferi^RSVlèis

autorizaram o credito de 70:0008 para este sorviço : será. poréifl,nece^ario um augniento de 30:0008 par», o actual exercício e o seguinte de 1875—1876.

Lei n. 1.829 de 9 de Setembro de 1870, art. Io, § Io:Recenseamento da populaçãe do Império. „ „„„r„ •,.. ._,..„.A mencionada lei concedeu o credito dè 400:0008, qne, no caso do msufficiencia,

pode ser elevado mediante á abertura de créditos snpplementares.Pára -i$ despezas,do exercicio de 1872—1873 foi preciso um credito supplementar da

100-0008 • e para as de 1873—1874 e do corrsSrjg o de 300:0008000." Em 187o-1876 será necessário o de 159:0008 approximadamente.Lei n. 2,348 de 25 de Agosto de 1873. art. 2.°, § único, n. 3:Acqúisicão ds um novo matadouro no Município da Corte ; ficando o governo auto-

rizado para 'despender até a quantia de 2.000:0008, e podendo fazer a despeza pór

meio de qualquer operação dé credito. • :•Ministeriioãa Marinha.—Lei n.° 1,177 de 9 de Setembro de 1862, art. 22, § 3.° :Indemnisação das presas das guerras da Independência e do Rio da Prata, na im-

portancia de 624:0008000. 0„nnííft-.. 'Dt-ste, credito existe o saldo de 37:1 IO8S06. ¦- -,Ministério ãa Fazenãa.—Resolução Legislativa n.° 1,746 de 13 de Outubro de 1869,

' Restratè dás propriedades das eomp.-m nas de docas.Leisn. 1.837 de 27 de Setembro de 1870, artigo único, e n. 2,348 de 25 de Agosto

de 1873, art 7,°, § único, n. 4: '.Fabrico dfí moedas de mckel e de bronze, sendo concedido para as primeiras o cre-

dito dè 650:0008, e para as segundas o de 2.000:0008000.Por conta aaquellò credito, já se despendeu a somma de 248:8448684, custo das

moedas de nickel cunhadas na Bélgica. .Dá léi n. 2,34Sde 25 de Agosto de 1873; art. 7.°. § unicó, h. 3:Reforma do Regulaihonto da Typographia Tsacional e melhoramento de venciuien-

tos dos empregados e operários. .. -Ministério ãa Agricultura.—Lei n. 1,953 de 17'de Julho' dei1871, árt".2.d,'§ 2.°':'':Prolongamento das estradas de ferro do Recife a S. Franciscoj da Bahia «o Joa*eH"0

e dé S. Paulo, segundo o troço que fòr julgado mais conveniente ; podendo o Governodespender aimualmente ení cada uma dellás a quantia de 3.000:0008 Jpor:"iSèÍâ deoperações de. credito na insufliciència dos fundos consignados nas leis do di'^améíi'fo.

No exercicio de 1871 —1S72 despéndeu-se com os *.studos a importa-rreia de57-S568849, no de 1872-1873 a de217:0478102 e no de 1873—1874 a de 748:385jj226.

Resolução Legislativa n. 2,397 de 10 de Setembro dè 1873:' Estudos e constrúcçãó dâ estrada de ferro do Rio Grande ' db Sul, ,e garantia, de

juros de 7'6/o á companhia ou companhias com que se contratar parte desta linha, fer-rea ; sendo, aberto, desde já, o credito de 400:0008 para os estudos, e podendo o Gb-veimó fazer às Operações de credito necessárias.

Resolução Legislativa n. 2,450 de 24 de Setembro de 1873:.. .GaTantía de juro não exceqente de. 7 °/;, ás, companhias que coustruirem vias ferfças;

ficando ó Governo autorizado a éffectuar operações de credito, ias deficiência dos nieiosOrdinários, pata pagar a despeza relativa ás estradas deferro a que applicar.esta Lei.'*••.tabélí1a: EkWrrJA pelo art. 12, § 1.*, da;= leí n: 1,177 de 9 de setembro db1862

ÍNDICAKDO 'AS VEEB.AS DO ORÇAMENTO PARA AS QUAES O GOVERNO PÔDE TER A KAÇUL-

DADE DE ABRIR CRÉDITOS SUPPLEMENTARES' Ministério ão Império.—Soecorros públicos.

Ministério ãa Justiça—Justiças de 1." instância, •Àjiídás' de "custo: '' '-*

ConduCção, sustento e cuTativo de presos..Ministério ãe Estrangeiros.—Extrao rdin,ar;.as no exterior.Ditas jlo interior,!á3hdrts"tle'custo.'¦ "-r" ~>-;í,A.-.v.íí; ¦¦•¦. . „•.; . • A .•?;*.• Ministério ãa Matinê*. Forca naval: pelas comedorias e gratítícaçOes concedi-

das a ofuciaes einái^''„«/.'«H ^rrrWnrt.os estrangeiros, maiorias dobradas aos on

mente revogadas. ,. . ,.„„¦,Art 114 Ficam revogadas as disposições- em .coníWXHíj- ^Rio'de Jan?2o, 8 de Maio de 1875- Visconde do tofi Branw,

„ praças ém portos estrangeiros,q;üe-sèrvèi»,i«^fiaz^ sustento, tratameüto e

M$£& de navms-'dá^Armada-; e pelos casos fortuitos de avarias,ménto de objectos ao mar, etc.

curativo das guar-naufrágios, alija-

Kaa: \a;'a^';:a;';Aaí:: '%

¦\.- li ' 'J- :A.-~ '¦.'. ^"A:.^¦',"->f:>>^. -¦;¦:•'¦¦;-:v-".v.-;s-:--.-:'¦-' ¦:'¦' ¦-'-.*:-;•': ... ...f . . _.__... .¦A..":.-' -"¦. - / ...-'''

Page 2: -r i TFXÉfíTlAMMASmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00127.pdf · 2012-05-06 · POB SEIS UBZBS írSnnft ... todas as pessoas condemnadas ou perse-guidaa por delictos políticos.

d o OTjOBO. — Wj]g <*e JTapg>ti»o, Segun<ia-feir»a IO de IMCalo de 1875¦ .,.~.-.-v».ij».s>'--J-J~-»:--r-:-.B>. j^é-"-'

,.ü,.^jjAA''.. ÜSpjS: ¦<>'¦ »j -. •¦¦—

DespezaB extraordinárias e eventuaes : por diffarenças de cambio e commissões dsaque, prêmios de engajamento de artistas, engajamento e recrutamento de P7*§2ftmenores, tratamento de praças em portos estrangeiros e em provincias onde u50^0?;,,hospitaes ou enfermarias, e preço de fretes. .*

""Ministério da Guerra.—Arsenaes e laboratórios : pelos jornaes dos operários^Corpo de Saúde e hospitaes : pelos medicamentos, dietas e utensis.Exercito: pelas etapas, forragens e ferragens, prêmio de voluntários e enga-jados. ,."

Classes inactivas : pelas etapas das praças invalidas. .Fabricas : pelos jornaes dos operários,

"matéria prima para as officinas, dietas^

medicamentos e utensis. .Presídios e colônias militares: pelas dietas, medicamentos, utensis e etapas

diárias a colonos. . ,Ajudas de custo : pelas que se abonarem aos officiaes que viajam em commissaõ ae

serviço.Despezas aventuaes: pelo transporte de tropa.

Ministério da Fazenda.—Juros e amortização da divida externa: pelas despezas queaccrescerem, em conseqüência de algum novo empréstimo competentemeuteautorizado.

Ditos da divida interna fundada: pela importância que exceder á decretada, prove-niente de nova emissão de apólices da divida publica.

Ditos aa divida inscripta antes da emissão das respectivas apólices, etc. : pelo* queforem reclamados além do algarismo orçado.

Caixa de Amortização : pelo feitio e assignatura de notas.JuizPs doa Feitos da Fazenda: pelo que faltar para pagamento de porcentagens da

divida arrecadada.Estações de arrecadação: pelo excesso da despeza sobre o credito concedido para por-

contagens dos empregados.Despezas aventuaes: pela somma que se fizer necessária afim de realizar-se a remessa

de fundos para o estrangeiro.Prêmios, juros recíprocos, etc. : pola importância que fôr precisa, além da consignada

para os serviços que correm por esta verba.Juros do empréstimo do cofre dos orphãos: pelos que forem reclamados, si a sua im-

portancia exceder á do credito votada.Reposições e restituições: pela quantia que fôr precisa para occorrer aos pagamentos

reclamados, quando a importância destes exceder á votada.Ministério da Agricultura, Commercio e Obras Publicas.—Illuminação publica.

Garantia de juros ás estradas de ferro, conforme os contratos: pelo que exceder aodecretado.

Correio Geral.

mentos, dos qüaes hay se uevc Flü^gSjgjj^vistn mie «rpm Ha deduzida não tem.de.re^

produzi r-se!ficáleile reduzmòá 102*702,73

Calculado o termo médiP com estes eleM parada com a leLyjgente; e suas explica--,_ '_. íí^— ».a'riSSÍm> ções são, em^regumo, as seguintes .•

DrFFEgENÇAS PAHA MAIS

As dnas^v|rj>çg&de despeza^da^diyida pu-^blicado Iú^jíPériuros e aí^?,r¥^ÇSo da

divida extep$a eftda interna.íundadar-8Sp

xime do resultado qne^â^o calcu^M^úgmentadas^;^5, pelo^j^dj^umanno

sobre a renda até af?oràarí%dada no exer- e amortização de.um semestreFdo empres-1

bfeio corrente; sendo dèv\d|mente;apjecla-J)imo de £ 5 000 00Q,legado em Londres

do" e inferior á somma que já ae pôde es-perar do mesmo exercício

rosto que, por? uu^fg» ^"""""fègfc/Vitermo médio da" referida tabeliã se appro-

râ . :e\ .'11 ^*AVá

Relíttorio apresentado a Assem-bica Geral Legislativa na 4.asessão da 1 B.a legislatura, peloministro e secretario de Estntlodos negócios da Fazenda, Vis-conde do Rio Branco.Augustos e digníssimos senhores represen-

tantes da nação.—Começarei pela justifica-ção da proposta de orçamento, para o exer-cicio de 1876—1877, o relatório que, emobservância da lei de 15 de Dezembro de1830 devo apresentar-vos.

ORÇAMENTO DA RECEITA

Nas informações prestadas o anno passadoa respeito da renda publica, notei que fora

interrompido o seu augmento progressivono 1." semestre de 1873—1874, não se po-dendo esperar que esse exercício igualasseao anterior.

Está verificado o decrescimento previsto.A renda total do exercício não chegou á

somma de 103.000:000$, calculada pela res-

pectiva lei de orçamento,mas a 101.200:000$,

pouco mais ou menos como se vê da tabeliãn. 1.

Foram expostas no anterior relatório as

principaes causas desta diminuição ; e, bem

que algumas subsistam, seu effeito vai-seattenuando no corrente exercício, em que a

renda do município da corte e de varias

provincias promette compensar o desfalquedas que ainda não readquiriram o seu mo-vimento ascendente.

E' isto o que demonstra a tabeliã n. 2.

A confrontação do 1.° semestre de 1873—1874 com o que lhe corresponde no exer-cicio actual, dá para este um augmentode 2.351:5430977.'" A mesma tabeliã n. 2 o as de ns. 3, 4 e 5demonstram o effeito das referidas causas.Antes, porém, de examinal-as, cumpre at-tender a um facto, a meu vêr, muito im-

portante, e que deve animar-nos : é quo o

progresso natural da renda publica do Im-

perio tem sido constante, apezar de umaou outra intermittencia, que de ordinárioapparece depois de algum período de avul-

tada arrecadação.p^Tomando por ponto de partida o de

1S50—1851, verifica-se a exactidão do queacabo de dizer:

1.° DECENNIO

Exercícios de 1850 a 1860

1850-51 31.532:76400001851-52 35.786:82100001852-53 36.391:032$0001853-54 34.516;455$0001854-55 35.985:478$0001855—56 38.634:35600001856-57 49.156:414$0001857-58 49.747:00700001858—59 46 919:995$0001859—60 -i 43 807:3400000

2.° DECENNIO

Exercidos de 1860 a 1870

1860-61 59 051:70300001861—62 52.488:89800001862-63 48.342:189$0001863-64 54.801:40000001864-65 56 995:92800001865-66 58.523:37000001866-67 64.776:84300001867-68 71.200:92700001868-69 87 542:53400001869—70 94 847:3420000

Tendo a renda subido de 31.500.0000000acerca de 36.400:0000000 no decurso de trêsannos, baixou a 34.500:0000000 em 1853-1854, e logo no exercício seguinte tornou asubir, excedendo á de 1851—1852. Vê-se

mais que o seu progresso continuou até

1858—1859. em que de novo foi interrom-

pído. Descendo a 43.800:0000000 em 1859-1860, reassumio esse movimento ascen-

dente no exercício immediato; novo abati-

mento soffreu em 1862—1863, mas logo em

1863 1864 produzio mais do que em 1861—

1862 e foi sempre elevando-se até ao anno

de 1869-1870..Ainda quando os augmentos dos últimos

annos representem em parte a elevação de

preços proveniente do menor valor do meio

circulante, e sejam também devidos aos

impostos que se crearam para occorrer ás

despezas da guerra do Paraguay, aquelles

algarismos confirmam a observação que

acima fiz. P*lo aue respeita ao producto

dos novos impostos, se fizermos abstracção

delles bem como da renda extraordinária

arrecadada nesse período, acharemos sem-

nre os termos de uma serie crescente, como

6 demonstrou o Relatório de Dezembro

de 1812.Outra inte-rupção deu-se no progresso da

renda em 1870-1871, embora seu algaris-

mo fosse então superior ao de 1869—1870.

Deduzida a importância de 1.000:000$, paga

pela Republica Argentina por conta dos

empréstimos que o Império lhe fizera nos

annos de 1865 e 1866, e a de 740:4500, difle-

renças de cambio do empréstimo que con-

trabimos em Londres em 1871, a renda de

1870—1871 não excede de 94.144:828$. A

ceita das provincias, em que foi mais nota-vel a differença para menos Compararam-se osprimeiroò semestres,porque o exercíciode 1874—1875 não é ainda de todo co-nhecido.

Verificando-se aquella differença na to-talidade da renda das provincias da Bahia,Pernambuco, Maranhão e Pará, o seguintequadro manifesta que taes impostos no

primeiro semestre de 1873—1874 produzi-ram maior somma nessas mesmas pro-vincias.províncias 1872-1873 1873—1874

Bahia 300:9350000 432:8200000Pernambuco.. 454:5010000 457:7700000Maranhão 84:7100000 86:7810000Pará 117-6730000 145:8000000

Na importação e exportação.porém.houveabatimento, que reduz a totalidade da ren-da, exceptuada a província do Pará quantoá exportação.

Importição

províncias 1872-1873 1873-1874

Bahia 4.679:7100000 3.290:2730000Pernambuco 6.193:5530000 4.760:9800000Maranhão .. P47:381$000 789:7330000Pará 1.362:4110000 1.071:2990000

Exportação

PROVÍNCIAS

BahiaPernambucoMaranhão ..Pará

1872—1873 1873-1874

744:3880000 574:71000001.060:2920000 626:1330000

164:0060000 152:9470000543:4580000 622:2820000

Est^s dados autorisam o juizo enunciadono anterior Relatório, relativamente á no-tada diminuição da renda, que attribui ao«xcesso de importação nos dous annus an-teriores, á escassez de safra em alguns dis-trictos, e, mais que tudo, á baixa dos pre-ços do assucar e do algodão.

No mesmo Relatório ponderei que a pri-meira causa desappareceria, quando omercado entrasse em suas condições nor-mães, e que as outras dependiam de reme_dios que viriam com o tempo, os esforçosda lavoura e a continuação dos auxílios daEstado.

De feito, os seguintes algarismos provamque, se a renda destas duas origens estáainda longe de approximar-se dos algaris-mos de 1872—1873, não tem comtudo con-tinuado adecrescer na mesma proporção de1813—1874 ; sendo que até a de importaçãomelhorou um pouco no Pará, e a de expor-taçâo na Bahia e Pernambuco durante oIo semestre do corrente exercício.

PROVÍNCIAS

de 1872—1873. porem elevou-se á conside-

ravel som ma de 106.805:9500, abatido igual-

mente o pagamento de 2.374:2730. eflectua

do pela sobredita Republica por saldo da

mesma divida.Em geral, as causas que produzem taes

diminuições nas fontes da receita publica,

sSo as antecipações de despachos, os ex-

cessos de importação ou a escassez das sa-

fras; e nem outras se observam no ultimo

amparando as rendas de importação,

exportação e do interior realizadas- pos pri-

meiros semestres dos exercícios de j.» - j

1S73 1873-1874e 1874-1875, as tabeliã*

L 3 4 e 5 mostram que os impostos di-

íectos. considerados englobâdamente. não'dTeram

maior renda nesse Periodo+do ul-

até não influíram hp decrescimento da re

IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO

1874-1875 1874—1875Bahia 3.174.7590000 588:6300000Pernambuco.. 3.734:7860000 650:8710000Maranhão.... 652:1850000 121:6800000Pará 1.180:5820000 513:3690000

A tabeliã n. 2, porém, mostra que duasoutras provincias, as do Ceará e S. Pedrodo Rio Grande do Sul, cuja receita no Iosemestre de 1873—1874 se avantajára á deigual período de 1872 — 1873. renderamagora menos. Em ambas exerceram algumainfluencia as menores taxas da nova tarifa:no Ceará fez-se também sentir a causa pre-dominante nas províncias do norte, isto é.

a baixa dos preços dos gêneros de exporta-

çao; accrescendo, segundo as informações,a falta de numerário : no Rio Grande doSul foram causas principaes a superabun-dancia de importação nos annos anteriores,a falta d'agua no Rio Uruguay, que con-

correu para a diminuta arrecadação da Al-

fíindega da Uruguayana até Outubro ul-

timo, e a fallencia de algumas casas com-mereiaes importantes.

Em Pernambuco juntou-se ás causas doexercício anterior areducção de direitos datarifa.

Não obstante, a renda do Io semestre doexercício actual apresenta sensível aug-mento no seu conjuncto, comparada com ade igual período do exercício anterior, emconseqüência da abundante colheita decafé em Minas, S. Paulo e Rio de Janeiro.

Esse augmento soffreu ligeira variação nacorte durante os primeiros mezes do 2o se-mestre, conforme se deduz da tabeliã n. 6,cujo processo de calculo, ordinariamentemais seguro do que o do termo médio dostrps últimos exercícios, dá para todo o pe-riodo financeiro, excluídas as quotas dofundo de emancipação, uma renda de cercade 103.400:0000, superior á orçada em iden-

tica tabeliã do Relatório anterior, na qual se

calcularam 103.000:0000, pouco mais ou me-nos. para o de 1S73—1874. Tendo-se.porém,restabelecido o progresso na Alfoudega do

Rio de Janeiro em Abril ultimo, e havendoagora probabilidades mais favoráveis, por-

que as causas da diminuição têm actuadomenos no corrente exercício, segundo fica

demonstrado, póde-se suppôr que a rendadeste se .elevará a 104.000:0000, sem aquel-

Ias quotas.Este resultado confirma o que fica acima

dito relativamente ao progresso natural darenda publica, pois excede não só á rendado ultimo exercicio encerrado, senão tam-

bem á de 1871—1872.

Por esta razão, e porque o termo médiodos exercícios de 1871 a 1874 não represen-ta o verdadeiro algarismo, que deve servirde- base á avaliação da renda futura, ado-

ptei a importância de 104.000:000$, parasobre ella estimar a receita de 1876—1877.

A tabeliã n. 1 calcula o termo médip em

103.976:134$; mas convém não esquecer

que no exercicio de 1872-1873. abatido

o pagamento realizado pela Republica Ar-

gentina, a renda de outras origens s<5 pro-

duzí* 100.805:9500000.. ,....'

Também *° ^ercieio de 1871-1872 hou-" * idêntica

Portanto, tomando para.base do calculo,da renda futura a mencionada importan-cia de 104.000:000$, a mesma de que meservi no anterior Relatório, quando esji-,mei a receita de 1875—1876 em 106.000:0000.entendo que esta somma deve ser manti-da, continuando a ser orçada, para 1876 —

1877, além da concernente ao fundo deemancipação.

Não repetirei as razões, que fazem con-tar com o progresso natural da renda pu-blica para elevar o orçamento a essa ultí-ma somma ; somente acerescentarei:

1.° que nenhum motivo, por ora justificao receio de soffrer a exportação do café,nos próximos futuros exercícios, diminui-ção na quantidade e nos preços;

2.° que a reducção de renda, attribuidaás taxas da nova tarifa em algumas provin-cias, ha de desapparecer com o andar dotempo, porquanto, não sendo geral, pôdeser considerada como resultado de circum-stancias locaes; acerescendp a isto que.ten-dendo aquellas taxas a diminuir o contra-bando e a facilitar o consumo dos gênerosde primeira necessidade, produzirão maiorrenda, logo que se verifiquem estas duascondições.

Na proposta exclui da receita geral, econsiderei sob o titulo—Renda com appli-cação especial—,o imposto do gado de con-sumo. por haver a Lei do orçamenton. 2.348 de 25 de Agosto de 1873, no § uni-co, n. 3, do art. 2', destinado esse item dareceita ã despeza do juro e amortização doempréstimo, que fôr contrahido para aconstrucção de um novo matadouro no mu-nicipio da Corte, sendo provável que an-tes do exercicio de 1876—1877 comece-ater essa r pplicação.

A tabeliã n. 7, demonstrando a renda eos depósitos arrecadados durante os ulti-mos 20 annos, completa os esclarecimen-tos que sobre este assumpto me cabiadar-vos.

ORÇAMENTO DA DESPEZA

Para seguir o mesmo systema quanto ádespeza publica, apresento-vos a tabeliãn. 8, da qual consta o seu movimento noreferido período de dous decenniòs.

Farei aqui breves reflexões no que res-peita ao Ministério da Fazenda.

A despeza deste Ministério que, no ulti-mo exercicio anterior á guerra do Para-guay (1863 — 1864) , não excedera de19 615:221$, elevou-se, e nem podia deixarde ser assim, durante a guerra, e mais de48.000:0000; já pelo considerável augmentodos encargos provenientes das operaçõesde credito, então realizadas em larga es-cala, e das pensões concedidas, já pelasdifferenças do cambio, cuja baixa extraor-dinaria está na lembrança de todos.

Tendo anttingido á somma de 48.958:0120em 18C8 - 1869, desceu em 1869—1870,quando cessara aquella calamidade, a42.745:4250; mas aó volveu a circumstan-cias normaes em 1870—1871. ,

Desse exercicio em diante teve o aug-mento proveniente, do juro das apólicesdadas em pagamento á Companhia da Doca,pela rescisão dos respectivos contratos, eda elevação de vencimentos concedida aosempregados de algumas Repartições deFazenda. Todavia, comparada com a quevotaram as Leis do orçamento, vê-se quepouco se afastou das consignações fixadaspelo poder competente.

No exercicio de 1871—1872, além dasquantias relativas ás diversas rubricas doMinistério, a Lei de orçamento destinou3:0000 para pagamento dos vencimentosatrazados do escrivão de africanos livresda Corte; e a de n. 1,837 de 27 deSetem-

ve uma verba ^raordiuaria de¦, . • *w -:o.da 1,147:256$,

procedência, na importanui-,,-,_ . .que, deduzida do total arrecadado,o *—a 100.139:3390000.

bro de 1870, abrindo um credito de 450:0000para o fabrico da moeda de nickel.autorisoua despeza que se fizesse no mesmo exer-cicio com esse serviço, e que importou em160:8440448.

Em 1872—1873. figura na despeza rea-lizada a importância de 2.379:0008, valorreal das apólices dadas então á referidaCompanhia. Este pagamento foi autorisado

pelo credito especial da Lei n. 1,746 de 13de Outubro de 1869, e, conseguintemente,ou deve ser abatido do total despendido,ou addicionado aos créditos votado3, paranão alterar-se a base da comparação. Alémdisto, aResolução Legislativan. 2,091 de 11de Janeiro de 1873 augmentou a verba Exer-cicios findos coma quantia de 300:000$ quetambém deve ser acerescentada aos men-cionados créditos.

Em 1873—1874 houve a despeza de jurosnão só das mencionadas apólices, mas tam-bem de outras posteriormente dadas áCompanhia. Esta despeza que, sendo auto-risada por lai, dispensava a abertura decredito supplementar, conforme a regra es-tabelecida pelas disposições do art. 18 dalei n. 2.348 de 25 de Agosto de 1873, im-

portou om 158:5680000.Oceorre-me ainda uma observação im-

portante. Antes da citada lei de 1873, osorçamentos não cqntemplayam averba—rer

posições e restituiçCíes-^çoni quantia defi-nida; do que resulta, que na avaliação dosrespectivos créditos cumpre considerarcomo autorisada a somma despendida pelamesma verba, e, portanto, acerescental-a áconsignação votada. Pelo contrario, ha-vendo-se creado nos balanços uma rubrica

para as despezas pagas e não escripturadasem exercícios anteriores, e tendo ellas sidolevadas ao Ministerip da Fazenda, emboranão lhe pertencessem exclusivamente, de-ve-sâ deduzi? sua impprtançja da despezaeff ;ctiva. ...-..-.,-.

Isto posto, o seguinte quadro demonstraa proposição que acima emitti: ,, ,,Exercícios Sommas votadas Sommas des-" '" • . •¦¦•;• pendidas.; l1870-1871. 39.635:1860000 40.0,86:8700000187i-1872. 40.174:7980000 39.267:01400001872-1873. 40.421:7740000 39.923:79300001873-1874. 43.0-8:8270000 42.605:8420000

No exercicio de 1871—1872 e no seguintenão se despendeu toda a somma votada.Em 1873—1874 o excesso, procedeu do ser-rviço daa capatazias da Alfândega da Corte,

que ficou de novo a cargo do Estado, pelaencaiupção da Companhia

"da Doca; mas,

reflectindo-rse em qúe esse excesso de d®sT

peza foi uma das conseqüências da execu-

ção da lei, om virtude da qual extinguip-aéá Companhia, reconheçérTse-jiaqúeestavaautorisado. Dahi também proveio que pas-sassem para a renda do Estado as taxas qu»ella cobrava.

^Io exercicio corrente e nos dpus seguia?tes, a despeza, ordinária do IpRisterio daFazenda ha de ser maior, por terem aceres-cido novos serviços.

A tabeliã n. 9 explica as.difB&renoas quea proposta para 1876-1877 apresenta, com-

no mez de Janeiro ultimo; a 2a, pelo jurodas apólices entregues á Companhia daDoca»

A de — Pensionistas e aposentados—,como sempre acontece, tem acerescimo emconseqüência das pensões o aposentadoriasconcedidas e approvadas depois da Lei.

A do..— Thesouro e_Thesourariasrde Fa-:zenda — carece de maior consignação paraP expediente, á vista dá despeza destaori-

gem,vrealfaíada..noa„ultimosíexeEcicios..Pela mesma razão convém dotar melhor

a do — Juizo dos Feitos da Fazenda —, na

parte relativa ás porcentagens e despezas

judiciaes.O orçamento de maior renda do que a

calculada^pelaLei.a inclusão da despeza daAlfândega de Serpa e das capatazias da Al-fandega da Corte, a reforma das Alfande-gas, que brevemente será publicada, o.aug-mento das porcentagens dos Cobradoresdas Recebedorias e a necessidade de elevar-se a consignação do expediente, alugueisde casas e ancoradouro justificam o aug-mento de despeza da verba —Estações dearrecadação—.

Nas verbas — Casa da Moeda — e — Ty-

pographia Nacional — é indispensável oaugmento, por não ter a Lei incluído nellastoda a importância precisa para realizar-sea reforma que autorisára.

O da verba — Administração de própriosnacionaes —basêa-se na elevação dos sala-rios dos libertos das fazendas do Piauhy emelhoramento das do Pará.

A despeza effectuada nos últimos exer-cieios moBtra a insufficiencia da dotação dalei quanto ás verbas — Ajudas de custo —

Gratificações por serviços temporaes e ex-traorôinarios—e—Juros do empréstimodo cofre de orphãos.

Finalmente, comquanto não se peça con-signação para o juro dos bilhetes do The-souro por antecipação de receita, por nãoser provável a sua emissão nos dous exer-cicios próximos futuros, em conseqüênciados saldos que o empréstimo externo hade deixar; como o Governo pode manterna circulaçãoaimportanciade20.0000:0000dos mesmos bilhetes, correspondente ásdespezas do prolongamento da estrada defarro de D. Pedro II. feitas pelo credito daLei n. 1,953 de 17 de Julho de 1871, é ne-cessario augmentar a dotação da verbaPrêmios, juros recíprocos, etc.—, uma vezque a Lei vigente calculou a taxa do juroa 4 1/2 %, e a média actual é de 5.

E se est1* pedido da proposta, feito nointuito de tornar mais exactb o orçamento,parecer á primeira vista escusado, pela con-Bideração de que talvez se possa applicaruma parte daquelle empréstimo ao resgatedá referida importância de 20.000:000$, ob-servarei que as novas operações de creditoque se fizeram para o serviço das vias fer-reas, até á somma empregada no resgate,também trarão encargos, de maneira que adespeza do juro apenas mudará de verba.

DD7FERENÇAS PARA MENOS

A reducção da despeza do fabrico denotas,e o destino dado a diversos emprega-dos extinetos, concorrem para que não sejanecessária toda a consignação votada paracada uma das verbas — Caixa de Amortiza-ção—e—Empregados de Repartições ex-tinetas—.

Tendo a lei calculado as differenças decambio pela cotação de 25, e podendo-seactualmente adoptar com segurança a de26, a consignação da verba—Despezas even-tuaes—está no eíiso de ser reduzida, e a

proposta effectivam ente a reduz, sem em-bargo de incluir maior quantia para diver-sas despezas, attendendo ao serviço, queaceresceu, dos telegrammas.

Destas differenças, para mais e para me-nos, resulta um augmento de 4,505:859$em relação á despeza do Ministério da Fa-zenda decretada na lei vigente ; augmentoque, em sua maior parte, provém da exe-cução de autorisações, que concedestes.

Entretanto, é fora de duvida que basta òserviço do novo empréstimo para elevaressa despeza, tornando-a superior não sóá votada para o corrente exercicio, senãotambém á orçada para o de 1875—1876 ; deonde resulta ser o saldo da receita ordina_ria do exercicio de 1876-1877 inferior aocalculado na proposta do anno passado,embora não haja alteração no orçamentoda mesma receita, como se vê dos seguin-tes algarismos:

Despeza:Ministério do Império..

da Justiça..de Estrangs.da Marinha.

» da Guerra..ii da Agricult.

da Fazenda.

exercicio, parav avaliar com maior proba-bilidade a receita do exercicio. corrente,occupar-me-hejU em primeiro lugar, como de 1873—1874* encerrado em Dezembrodo anno findo. '

Exe*çiç.io de 1873t-1874.

A. tabeliã n., 11, que indica, a^reçeita edespeza geraeSjdp^balanço prpvispjio^ dá osaldo de 2.218Í6460, differente do que. hade figurar englobâdamente nesse trabalho,por não conter a somma pertencente aofundo de emancipação, que tem applicacãpespecial, como é sabido.

No anterior relatório,, depois de estimara rpeeita deste exercicio, procurei calcularcom a maior approximação a despeza, re-gulando-me pela importância votada nalei, reunida ás dos créditos, extraordipa-rios, supplementares e especiaes já conce-didos, e assim avaliei-a em 118.952:3440000.

Mas, apre ciando as sobras que algumasverbas poderiam deixar, reduzi a totalidadea 117.831:5010000. A referida tabeliã mos-tra que, com excepçâo da despeza dosMinistérios da Marinha e da Agricultura, arealizada até ao encerramento do exercicionão se afastou muito da orçada : pois, seem alguns ministérios foi superior a.esta,em outros foi inferior, como melhor se. vêda seguinte confrontação :MINISTÉRIOS RELATÓRIO DESPEZA EFFECTUADA

DE 1873'

Império 7,122:8290 7,398:2290Justiça 4,869:2480 4,815:1710Estrangeiros 1,103:1240 948:9270Marinha... . 17,462:988$ 20,277:497$Guerra 18,531:7620 19,100:9740Fazenda 41,948:9740 42,648:1950Agricultura. 26,792:5760 25,742:2050

7.645:46704286.245:03509261.096:3530333

11.320:323037715.655:074072417.295:895077346.165:7630000

105.378:9130561Receita lí>6.000:0000000

Saldo 621:0860439

Eâte saldo não comprehende o fundo deemancipação, e reunido ao dos depósitos»

que se pôde avaliar em 1.500:0000, dedu-zidos os da Caixa Econômica que podemter applicoção especial, elevar-se-ha a2.121:086043*9.

ORÇAMENTO DO FUNDO DE EMANCIPAÇÃO.

A citada tabeliã n. 1 calcula em 1.266:8030o termo médio da arrecadação, nos trêsúltimos exércicios, das quotas destinadasá libertação de escravos. Essa somma com-prehéndé os donativos que até agora naoera possível orçar. Todavia, tendo cessadoa cobrança dos emolumentos da matrícula,não se deve contar com o resultado desse

calculo, e por isso avaliei a renda, de quese trata, em; 1.133:0700. algarismo da ulti-

ma proposta.A tabeliã1». 1Q mpstraqúe ás quotas co-

bradas desde a execução da lei n. 3,040 dé28 de Setembro d« 1871', que creou esta re-

,ceita,scbem a.sóníma de 4.336:8090958, de

que .cumpre dedü'4r a de ^95:31508^7, des-

pezas de arrecadação j$ conhecidas, ü-cando liquida a de 3.99L494$061.

O governo nío adóptou ainda um novo

plano p rá>s loteria"? llY?es de impostos,

pertencentes «o fimdí dô emancipação*conforme a autorisação dada pelo art. II,1íd?, da lei n. 2,348 de 25 da Agosto deÍ87Í3. "

'" "-' l':ã:.

• E' m**sr.ia que demanda maior estudo;è pòt iãso, nâo .podendo aquella autorisa-:ção ter vigor por mais de • dous annos, nostermos do art. 19 da mesma lei, peço-yoique a renoveis, . ,-

ESTADO DO THESOURO,

Segítindp o methodo de examinar o re»

117,831:5010

O excesso que mais avulta é o do Minis-terio da Marinha; mas, da exposição demotivos dos decretos ns. 5,843 C e 5,843 Ede 31 de Dezembro do anno passado, cons-tam as causas que tornaram indispensa-vel a abertura de dous créditos, um ex-traordinario e outro supplementar, no to-tal de 2,268:4000475, além dos mencionadosao sobredito relatório.

Entre estas causas sobresahem as novasconstrucções no estrangeiro ; a acquisiçãode apparelhos e machinas para as offlcinasdos arsenaes; a compra de madeiras decon-trucção naval, artilharia, armamentode mão. munições bellicas e navaes; oaugmento da despeza' do combustível,quer pelo maior movimento dos navios,

quer pela elevação do preço deste arti-

go; o supprimento de medicamentos eutensis á Varias- enfermarias ; as obras doedifício dalntendencia da corte e do diqueSanta Cruz; differenças de cambio, aju-das de custo, passagens, tratamento de

praças fora dos hospitaes, e outras despe-zas eventuaes.

A diminuição, verificada na despeza doMinistério da Agricultura, procede de terficado a despeza da estrada de ferro D. Pe-dro II muito áquem da calculada.

Montando a despeza total a 120,931:1980,conforme fica demonstrado, e não havendoa renda produzido a somma orçada no ul-timo relatório, pois que ficou abaixo de102,000:0000, deduzido o fundo de eman-cipação. o saldo da receita geral não pas-sou de 2,218:646$, incluída a importânciados depósitos, que teve algum augmento.

O de 1813—1874 encerrou-se, em 31 deDezembro ultimo, com o saldo de caixa de4.017:6220, segundo se vê da tabeliã n.12; esta somma, porém, é formada pelossupprimentos recíprocos do mesmo exer-cicio e do actual, e, portanto, não repre-senta o verdadeiro saldo do primeiro; aoque aceresce achar-se incluído nella opertencente ao fundo de emancipação.

A mencionada tabslla n. 11 mostra tersido a emissão de bilhetes do Thesouro,neste exercicio, de 14 50:7000, somma

que não só completou a emissão de20.0 0:0000, concedida pela Lei n. 1,953de 17 de Julho de 1871 para as despeza8do prolongamento da Estrada de Ferro D.Pedro II, mas excedeu-a em 5.779:6000000.Entretanto, este excesso emittido por con-ta das autorisações que concedestes paraoperações de credito, destinadas á con-strucção e prolongamento das vias férreas,já foi resgatado no corrente exercicio como producto do empréstimo externo, ulti-mamente contrahido em virtude das mes-mas autorisações.

Exercicio de 1874—1875

Estando em andamento este exercicio,só por estimativa podem ser conhecidassua receita e despeza, que a liquidaçãofinal terá de rectificar.

Já avaliei a renda, base ando-me no cal-culo proporcional da tabeliã n. 6. Em-quanto á despeza, sendo de todo pontoinadmissível estimal-a á vista da que setem effectuado, pelas razões em outooa re-íatorios expendidas, continuarei a cin-gir-me ao methodo de acerescentar ásom-ma votada na Lei de orçamento a dos cre-ditos abertos posteriormente.

Antes, porém, de fazel-o, cumpre-meobservar que, embora dous Ministérios nãotenham aberto créditos supplementares ouextraordinários para occorrer á despeza

que excederá votada, deve-se, comtudo,contar com esse acerescimo, afim de quenão fique incompleta a estimativa. Refi-ro-me aos Ministérios dos Negócios Es-trangeiros e da Fazenda.

No exercício anterior foi insufflciente

para as despezas das verbas—Commissõesde limites e liquidação dé reclamações—òcredito, concedido na Lei vigente, de130:0000 ; pelo que a Proposta de 1875 —

Í876 as calculou em 30Ò:OÓÕ$ÒÓO.

Dahi a necessidade de abrir-se ao mes-mo exercicio o credito extraordinariq de181:8240581, autorisado por Decreto n.5,827 de 22 de Dezembro do anno passado.

, Ora, ó provável que no actual exercicio.haja a mesma necesBÍdatJe para o serviçoda Comrhissão demarcádora' de uossos' li-mites coma Bolivia. Avaliando a despeza

pela que se effectuou no exercicio anterior,e tendo em vista que outras verbas dei-xaram sob-, as, creio que o excesso prove-níéhté desta origem, compensado com asmesmas sobras, será apenas de 142:0000000.

¦ NP Ministério da Fazenda ha que acçre?-

centar um serviço novo aos previstos pelaLei^o do empréstimo. externo do corrente

annpVdeque se tem de pagar um semestrede juro em Julh» prQxjinp fuítu.'*©, aa imii^-"tauçm 4e I,ll9;8â41lâ0tv ¦

ferença8 de cambio ha de ser agora^njerior;es^a.economia, porém, será absj£v$a pordespezas novas, como a da, çprjtçgpondenciatelegraphica.

Istoposto, sendo de 42.565:48J^adespezaordinária effectuada no ultimo0 e^rcicioeneerrado, elevar-se-ha no actujL^ cpm o

pagamento do juro do empresjimo, a43.755:304$ ; o que dá sobre a votadaa na.Lei um excesso de 1.875:4000000.

Além do que fica exposto, é preciso pon-derar que p Ministério da Agricultura preçi"sara, para as despezas do prolongamentoda estrada de ferro D. Pedro II, de maiorcredito que o de4.117:9970, aberto por De-creto n. 5,875 de 13 de Fevereiro do cor-rente anno. Orçando a despeza para todoo. exercício em 6.528:8110, de.ve-se contarcom o acerescimo de 2.410:8140000! Também é. necessário não esquecer a

despeza dos .estudos das es.tradas.de ferrode Coritiba a Miranda e do Spl ap .Norte, d oImpério.

RECEITA

Renda, conforme o calculodo artigo antecedente 104.000:0000000

Depósitos líquidos 1.500:0000000Pagamento do resto da di-

vida da Republica do Pa-raguay, proyeniente da.estrada ae ferro de As- .sumpção, incluídos osjuros

Emissão da moeda de ni-ckel, fabricada no paiz

Producto do empréstimolevantado em Londres nomez de Janeiro do cor ¦rente anno, deduzido odesconto de 5 % das an-tecipações , que , pelascommunicações recebi-das, se pôde calcular em322:6250000 44.121:8200000

ifimsterio da"Agricultura

imento da estra-¦ da,deierro'.D.SPedro II|

R^Sí £?/os bilhetes do

Thesouro, emittidos noexercicio de 1873—1874,

' além dos 20.000:0000autorisados pela lei de

17 de Julho de 1871 paraa despeza do mesmo

prolongamento

2.410:8140000

115.682:629000040:0000000

3,000:0000000

5.779:6000000

Sendo a receita de....

Haverá .o saldo de.

140:2760000

175:000$000

121.462:229$000152.155:7420000

30.693:5130000

Podendo.. hayeE, ou.antea. sendo .certo

que nas verbas de alguns ministérios ha-

verá sobras, p total da despeza orçado por

esta fôrma soffrerá abatimento.As sobras que, por ora, parecem liqui-

das, pertencem, aos ministérios do Impe"

rio, da justiça e da Agricultura. Calcula-

se para o l.8 a importância, de 45:5000,

para o 2.« a de 208:7000, e para o 3." a de

450.0000. Deduzida da despeza a somma

destas três parcellas, ficará ella reduzida a

114 978-429$, e distribuída deste modo :

Ministério do Império.... 7.359:3930000da Justiça..... 4.904:0650000de Estrangeiros 1.517:6190000da Marinha.... 13.674:6480OOOda Guerra 18.103:7570000da Fazenda.... 43.781:305$000da Agricultura. 25.637:6420OOO

5.000:0000000

120,931:198$

": "'¦izie- 114.978:4290000dos bilhetes do

Thesouro 5.779:6000000Resgate

149.937:0960000Saldo do exercicio anterior 2.218:6460000

98.250:1680000

120.758:0290000

Sendo a receita de 152.155:7420000O saldo importará em.

Leijn.2,348de25deAgo -'toBJe" 1873, art. 7.°,f§

gsunico, n. 4.*—Fabricodas moedas de nickel e

s^de bronze •Emenda votada pela Ca-,

mara dos. Srs. Deputa-dos. — Prolongamentoda estrada de ferro Di

flgPédro IILei n. 1,953 de 17 de Ju-

lho de 1871, art. 2.'—Prolongamento das es-tradas de ferro da Ba-hiae Pernambuco 6.000:0000000

Estudosda de S. Paulo.. 200:0000000Resolução Legislativa n.- 2,397 de 10 de Setem.-?... ¦

G brodel873.—Construe-\ ção da estrada-de ferro

do Rio GrandeResolução Legislativa n.

2,450 de 24 do mesmomez e anno.Garantia de juros dire-

cta ás seguintes estra-das provinciaes,

Central da BahiaDa Imperatriz, nas Ala-

gôasFiança do Estado a diversas, a sabor

De S.: Paulo e Rio de Já-; neiro-De Campos a Carangóla.,Do Conde d'Eu, na Para-

hyba ........-••.De Baturité, no Ceará...Do Limoeir», em Pernam-búco.

De D. Thereza Christina;,em Santa Catharina^.

De Sorocaba, em-S. PauloDo Natal a Nova Cruz. no

Rio Grande do Norte...

201:0000000

105:0000000

420:0000000105:0000000

140:0000000150:0000000

17É-.OOO0OOO

70:000000070:0000000

31.397:7130000

152.155:7420000

DESPEZA

Somma votada nas rubri-cas da lei vigente....

Importância autorisadapor diversos créditos ex-traordinarios, especiaes

. e 8upplenientares, a sa-ber:

Ministério do Império

Leis n.»s 1.904 e 1,905 de17 de Outubro de 1870.-Créditos especiaes paramedição e tombo dasterras, que formam o

patrimônio de SS. AA.as Senhoras princezas D.Izabel e D. Leopoldináe seus augustos esposos 16:0000000

Decreto n. 5,862 de 30 deJaneiro de 1875.—Credi-to supplementar para orecenseamento dapopu-lação do Império.—Res-

: to que se despenderán«ste exercicio 200:0000000

Ministério de Estrangeiros

Decreto n 5,828 de 22 deDezembro de 1874.—Cre-dito extraordinário parapagamento da reclama-ção do Conde de Dundo-nald, executor testa-mentario deseuftdleeidopaio almirante Lord Co-chrane 358:2070000

Ministério da Marinha,

Decreto n. 5,880 de 26 deFevereiro de 1875. —Credito extraordináriopara a verba—Arsenaes 3.000:000000o

Ministério da Guerra

Decreto n. 5,880 de 26 deFevereiro de 1875.—Cre-

dito extraordinário paradiversas rubricas...... 2.299:8370000

Ministério da Fazenda

Lei n. 2,348 de 25 deAgosto de 1873, art. 7°,§ único, n. 4.—Créditosespeciaes para o fabricodas moedas de nickel ede bronze 26:0000000

Ministério da AgriculturaLei n. 1,953 de 17 de Ju-

lho de 1871, art. 2»,§ 2.°—Estudo do pro-longamento das Estra-das de ferro da Bahia,Pernambuco e S. Paulo 479:2060000

Carta itinerária do Im-

perio 100-0000000Resolução Legislativa n.

2,397 de 10 de Setem-bro de 1873 —Fiscalisa-cão e estudo dos traba-lhos preliminares paraa estrada de ferro daprovíncia de S. Pedrodo Sul 400:0000000

Dita n. 2,450 de 24 domesmo mez e anno.—Garantia de juros ás es^tradas provinciaes, nahypothese de não serpaga pelas provincias;a saber:

Estradade Baturité 70:000(,'(JOOdo Limoeiro 35 ;000§000de Sorocaba 20:000^000

Concluirei as informações que me cum-

pre dar-vos sobre o estado do Thesouro no

corrente exercicio, observando que.sepa-rada da despeza acima mencionada a parterelativa ás estradas de ferro, que é reali-

zada por meio de créditos e fundos espe.-

ciaes, a restante, ordinária e extraordina-ria, importará em 105 705:4120, para acu-

dir á qual será suffieiente a renda orçada

com os depósitos líquidos, o recebimentoda divida da Republica do Paraguay e aemissão da moeda papel, no total de

105.815-2760000Idêntico resultado apresntou a liquida-

ção dos exercícios de 1870—1871, 1871—1872 e 1872—1873, comove vê do seguinteresumo não ; acontecendo o mesmo quan-to ao de'1873-1874, não só por haver di-minuido a renda, senão também por tersido indispensável dar maior desenvolvi-mento aos meios de defesa, a que alludino anterior relatório.

Despezaordina- Recaitae d«posi-ria e extraordi- sitos, excluídas

exercícios • naria, excluída as operações dea das estradas credito,do ferro.

1870—1871.. 97.490:9930 97.736:56001871—1872.. 95.701:9740 104.650-34101872—1873.. 110.920:4120 110.712:4450

Nas datas dos últimos balanços recebi-dos existiam em diversos cofres os saldosindicados na tabeliã n. 13.

Exercicio de 1875—1876Não estando ainda votada alei do orça-

mento deste exercicio, a estimativa da suareceita e despeza ordinárias só pôde assen-tar sobre a respectiva proposta e as emen.das que lhe fez a câmara dos Srs. Deputa-dos.

Talvez parecesse melhor adoptar a de1876—1877, que acaba de vos ser apresen-tada, por ter attendido a serviços e oceur-rencias posteriores á do anuo passado .mas, para dar preferancia ao primeiro ai vi -tre, basta reflectir: l.°que na de 1875—1876já se fizeram as alteraçõos mais importan-tes de accôrio com as novas necessidades ;2.° que a de 1876—1877 contém despezas nãorealizáveis no exercicio anterior.

Assim, terei em vista a receita è despezada proposta e emendas quase acham emdiscussão, deixando de incluir a despezaextraordinária dos Ministérios da Marinhae da Guerra, por não ser passível desde jácalculal-a. ...

Não devo, porém, limitar o calculo á re_ceita e despeza ordinárias. Faz parte da re-epita do E«tado, embora a Lei não lh-iassigne quantia definida, o producto dosdppopitos, isto é, o excesso das entrãda8sobre os pagamentos destes em virtude dodisposto no art., 41 da Lei n. 628 de 17 deSetembro de 1851 ; e bem assim a omissãoda moeda de nickel, mandada escripturarem verba especial pela Lei n. 1,837 de 27de Setembro de 1870.

E quanto á despeza, desde que se contaCjm o saldo do corrente expreicio, quepruvéin do empréstimo levantado ultimamente para occorrer aos gastos exigidospelo prolongamento e construcção de es_tradas de ferro, é indispensável attender aesses encargos extraordinários, a que estásujeito o mesmo saldo.

RECEITARenda orçada na Proposta 106.000:0000000Depósitos liquidos,....., 1.500; 0000000Emissão da moeda nickel 200-0000000

107.700:0000000Saldo do exercicio anterior 31.397:7130000

105:0000000

119.465:7010000.u RESUMO .-

Receita 139.097:7130000Despeza 119.465:7010000

Saldo 19.632:0120000Releva observar que, se adoptirdes a

reduc jão parcial dos direitos de exportaçãooara auxilio á lavoura, nos termos da pro-posta do governo, submettidaá vossa de-

liberação, este saldo diminuirá : mastam-bem cumpre attender :

1.° á circumstaneia de que a despezaacima calculada,, para a fiança das estradasde ferro provin ciae»i; só se effectuará nocaso de não pagarem as respectivas pro-vincias o juro que garantiram ;

2 • áo augmento que terão os depósitosem conseqüência do estabelecimento dascaixas econômicas e montes de soccorrodas provincias, emquanto nSo'sa der áasommas desta origem a applicação indi-cada em uma das emendas approvadas pelacâmara. ,

São estes os esclarecimentos,5que possoagora prestar-vos a respoito do estado dothesouro no corrente exercicio, e do saldo

presumível, que terá no seguinte do 1875—1876. Beunidos ás considerações já feitassobre o orçamento de 1876—1877, creio quevos habilitarão para deliberar sobre a re-ceita e despeza deste.

125:0000000

- Mas não é só a esse aUgmehtó que temos'de attender; a despeza do^exercicio anteriorprova què a consígriàçSP"dá"Lei hão fpisuffieiente para todos os encargos desteMinistério;, e por isso o calculo mais. seguroéj tómar para o correriteexercicio a somma

despendida em ' 1873 — Í874, addicionan-do-lhe a daquelle juro. .....

i Ê' certo que, tendo o .Governo deixadode comprar' cambiaes para satisfazer seusencargos, em Londres, desde qüô"se rea-

Bultado da liquidação provisória do ultimo lizou o novo empréstimo, a despeza.de dif-

Decreto n. 5,793 de \l deNoyembrp de 1874—=Crédito extraordináriopara despezas com afu-tura Exposição Nacic-nal e Internacional dePhiladelphia

Dito n. 5,875 de 13 de Fe-véreiro de 1875.—Cre-dito extraordinário parao prolongamento dá es-trada de ferrp D- P^e-;Qro ii••»•••¦¦••¦••¦••

Despeza para a qual pe,-dio credito e findos, a.proposta de 187Ãh=l§1ôi

Estudo.3' das •»*-" '.' fc. ..^radas de

^rro de Coritiba a Mi-rahda e do Sul ao Nortedo Império (S. Francis-co e Tocantins)

Excessos de deapeza jáprevisto:

DESPEZAOrdinária:

Ministério do Império....da Justiçade Estrangs!..da Marinhada Guerra ....da Fazenda...da Agricultura

232:0000000

4.117:9970000

1.650:0000000

WM.svírj Ministério.^dfiCEstrangeiros

í;Serviço das Commissões! de limites.......:.~V' 142:0000000

j Ministério da Fazeni*

Juro .de um semestre doultimo' empréstimo: éx-terno e outros serviços. 1.875:4000000

De créditos especiaes tLei n. 1,245 dé 28 de Ju-

nho de 1865^ art. 13^ a,12^Juros das opera-,ções de credito,'.<""' „têm de r* .. .•>...i eahzar, se torentregue o dote da Vvm~ceza Sra. D. Januariãj

pelo padrão monetário "

da lei de 8 de Outubrod 6 1833 .. '• ••••••*• í •••'

Lei n. 1,829 de9 de Setem--bro dè 1870, art l>v §;1>—"Recenseamento dapopulação do Império.'.

Leis ns. I,904T e 1,905 dè17 de Outubro1 de 1870.—Medição H tombo dasterras", :que íoimain 30-

' patrimônio' de Suas Al*tezas as; Senhoras Pr in-^cezas D. Izabele D. Leo-

ppldinae seus AugustosEsposos...............

139.097:713s!000

7.788:1850,0006.087:81600001,187:9620000

10.977:806000015!, 557:8430000,44.992:791000016.852:2930000

103.444:7010000

¦¦¦:*:-.¦¦*.< sirr-T

72:0000000

15O:000$000

-ifci*St.

18:0000000

Investigações bibliograpliicas ehistóricas.

Entre as obras inéditas da collecção doXVIII século, qae possue a interessantesecção de manuscriptos da Bibliótheca Na-cional do Rio dft Janeiro, se notam doiscódices do mais subido valor è dos quaesvamos hoje dar noticia aos amadores des-ta espécie de curiosidades litterarias.

As obra3 de gênero manuscripto concer-nentes ao Brazil têrn sido tão descuradasentre nós, que ainda ha bem poucos ah-nos nenhuma importância se ligaya a estescódices inéditos, e entretanto ó bem ver-dade que além de custarem fadigas e vigi-lias, t> muita vez a própria vida a seusautores, são e serão em todo o tempo au-xiliares valiosissimos para nossa historiaigeral.

E' já tempo de. salvarmos dá indignaobscuiidade em que permaneceram até agoramuitas memórias da pátria e os nomes d.eaeus illustres autores.

I Nos tempos coloniáés'não faltaramescriptores brázileiros que sè dessem aòtra-balho de recommeadar á posteridade mui-tos factos históricos de sua pátria, sua con-figuração geographica, seus primitivoshabitantes e suas linguns, a riqueza desuas minas e mattas, os produetos de'seuscampos e serras, a gi-andeza de seus rioa ebahias, a variedade e a pompa de seus ve-getaes, a abundância e preciosidade de seusfruetos, a admirável novidade'de seus'»nirmães, a constante benigoidade de seu climae b azul de sed céo; e si é certo que nãoescreveram uma historia geral, legaram-nos, todavia, historias particulares das ca--pitaniás ou provincias,' relações dos acon-tecimentos, feitas com esclarecido critériocom a deducçSO phílosophicá e coma luzpura da verdade.

•' AprovéítararK^e" porvenKra^odos ess eBricos mananciaes?

Infelizmente não. Ao coutrario disso,sepultaram-se( não ^poucos.escripto;.ea.dèmérito como abraçados com suas pj.-oduc-ções litterarias: .a ignorância ou t> deleixode seus herdeiros as entregou i^ora^emdos annbs: esses nomes vieram a esva^-cer-se quasi de todo. e até se. perdeu a no-ticia dos. lugares em que o* beneméritosescriptores haviam nascid.o ou a'provínciaque honraram com seus brilhantes talen-tos. com suas gloriosas fadigas.

Uma das mais poderosas causas a que sedeve esta lamentava e sensível falta depublicidade, dos. sscriptps das cousas pa-trias, foi o triste fado que sobreofirazil pe-sou pelo não.curto estaco de mais 4e, tre-zéntos annos. Sabe-se que o brazileirP eraobrigado a mendigar o favor 4aa^typógra-phias da metrópole portugueza, pois qu*.nao se. consentia .estabelecer uma sóofficinadeste gênero na então colônia.

O monopólio, da 'adminis^raçÉjo;!.ppjrtu-

gueza se estendia até ápublicação/ do^es-criptos dos brazileirpSj e pôr isso ou mor-riam no olvido e na poeira, das. bibliotb,ecase dos gabinet s particulares, servindo depasto aos. insectos, ou - emnV mutiladospelos «censores .das íUjesas do-Santo-pffieio*do ÓTdtnario e do paço, epor for matai quemuita vez. perdiam ,quáai tpdpv o^seja valoçcon>o documentos fuadamentaes para, ahistoria gera do Brazil.

, Qí» o governo portuguez prphjbü>^c.omtenacidade ^introdncç^o^.propagae^p. daimprensa.no Brazil, sa confirma evidente-mente pela seu-acto ap, meado do XVIIIséculo, mandando destruir a única' officina'typographicá estabelécidappr>A.ntonipIs>doro da Fonseea,no Rio de Janeiro, donde

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Page 3: -r i TFXÉfíTlAMMASmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00127.pdf · 2012-05-06 · POB SEIS UBZBS írSnnft ... todas as pessoas condemnadas ou perse-guidaa por delictos políticos.

o GLOBO.— T-tlo dejanoiro, Sestinfla-foir-a IO de ]yra.lo^o_*gy5La

sahirá,em 1747, in-4*. a Relação ãa entradaqugjes d. Fr .^Antônio'ão Desterro Malheyro,bispo do Rio de Janeiro, em o primeiro ãiideste anno etc, escripta pelo juiz de foraLuiz Antônio Rosado da Cunha. Correcomo certo que a mesma officina conse-guio viver bastante para imprimir com datade 1748, si bem que com indicação falsa delugar (Madrid.) a obra intitulada Examede Bomòevos do tenente de mestre de Campogeneral Alpoim; e ainda se dis, talvés sem-grande fundamento.que na mesma officinaegualmente se fés a impressão clandestinade outra ubra de Alpoim intitulada;—Ex-t,medr artilheiros: T.ishoà na officina ãe?-José.Antônio Platjs 1844, in-1*.: mas o que êcerto é que dahi nao passou.

O Sr. Innocencio da Silva, tratando daRelação ãa entrada ão bispo, diz em seu Diccionario bibliogr. portuguez :

« Este opúsculo tórná-se.dobradamentecurioso, pela singularidade de ser a únicaproducção. litteraria que consta se im-primisse. naquella officina typographica,que pouco antes do meado do século pas-sado se tentou introduzir no Rio de Janei-ro : estabelecimento que foi de curtíssimaduração, indo logo ordens da corte paraser desfeito e abolido ; sem duvida por-que as conveniências políticas, ou razõesde Estado obstavam a que se permittissenas colônias o uso da imprensa , e comelle tal ou qual diffusão de luzes, que en-tão se julgava nociva aos interesses dametropole,-,e perigosa para o seu domínio 1Parece comtudo que, apezar da prohibi-ção, aquella imprensa trabalhara ainda

por algum tempo clandestinamente, outalvez com o consentimento tácito do vice-rei e governador do Estado : presumindo-seque alli se estampara, quando menos, oExame de Bombeiros, que appareceu im-

presso sob a indicação de Madrid. »Grandes foram as cautelas que o indus-

trioso impresaor Antônio da Fonseca, pa-trocinado pelo.» incansáveis padres da Com-

panhia d'' Jesu3, empregou em prol de suaimprensa, e todavia não escapou ella áviolenta e insana espada da destruicção !

Ricos de saber graças á escola jesuíta,assim se finaram tantos brazileirossem po-der dar expansão ao seu gênio, á sua illus-

tração e a seus variados conhecimentos porfalta absoluta de imprensa no Brazil.

Que de males isso nos causou, inútil é

dizer. Tomos epochas cm nossa historia

a-sa? obscuras e só se não elu3id«m porqueCorrem perdidos os pre.iosos documentosd.s testemunhas o ícnlares.

Dentre as poucas obras que hoje restam

d • illustres patricios, se destaca uma Me-morta do Dr. Antônio Pirrs d i Silva Pentes

dh-igidi cm 1790 em fó-mn d« carta a um

sf\bio naturalista seu compatriota, o Dr.

A lexandre Rodrigues Ferreira. Esta ,Me-n,vria toda escripta por lettra da própriamão, dó autor, derrama alguma luz sobremuitos pontos geographicoa, hydrogra-

phicos e mineralogicos das antigas capita,

nias de Matto-Grosso e Cuyabá, das quaesti lha o Dr. Pontes conhecimentos de toda

a natureza como se comprova pelos traba-

11.os .que deixou, e que chegaram até uôi.

Eis aqui as indicações bibliographicasd sta alfaia por todos os títulos preciosa :

« Memória Phisico-Geographica, acom-

punhada de um plano di.s lagoas Gayvã,1'berava e Mandiozem, que offerece ao Sr

Dr. Alexandre Rodrigues Ferreira, fatura-

li-ta no serviço de S. Mag^staue por seo

condiseipulo e criado nbrmo. Dor. Pontas.»

Com -Sr. D". Alexandre Rodrigues Fer-

reira.-Muito meo Sr. e condiscipulo de

toda a minha veneração ; da &ua precio-za charta de Mayo de H9U vejo que Vm.

.se acha cm vêspernsrdé seguir a snaDn--rota Filosophica para o Cuyaba e Nova

pOlciS do ParaguahyCoimbraabaixo.

A -.—Sè Vm. tiver a fortuna que eu não

pude alcançar de Ve" as fontes do Para-

,íuahy será tou piei o o meu gosto. D os" leve a sal-amoD'.o —v9 de Mayo de

X^m. — de Vm. criado e condiscipulomuitu obrigado.—Antônio Pires da Silva

Pontes»Segtie-se em folha separada um N. B.

que começa — quatro léguas abaixo da Po-

voaçao de Albuquerque.Autographo. Códice de 1 fl. não num , 14

rp. num., 1 fl. não num. -23 centímetros de

altura por 17 de largo.Parese, ás vezes, de bem pouca impor-

tancia o conteúdo de um manuscripto, mas,

no meio de muitas cousas inúteis, se

acham algumas de valor que servem paraexplicar outras, que, aliás, ficariam de todo

obscuras sem este auxilio. Neste caso, po-rém. não está a Memória do Dr. Pontes,¦ooiri, além de seu interesse de autographo,

teor irrecusável valor intrínseco.

Olír. ántonio Pires da Pilva Pontes

nasceu na antiga capitania de Minas-ge-

raes, na freguezia de N. S. do Rosário, co-

marca de Marianna e baptisou-se a 17 de

Abril de 1749, sendo filho legitimo do ca-

pft&o José da Silva Pontes e sua mulher

D. Marianna Dias Paes Lume. ..A'cerca do autor ouçamps o que diz Ma-

XloqI Pires da Silva Pontes a seu primo o

desembargador Rodrigo de Souza da Silva

Pontes, em carta autographa que temos á

vista, 'datada

de Ouro-Preto a 14 de Abril

de 1838: ¦« Pelo que toca porém aos dados

para "a

biograpbi* do grande homem (diz

elle), como cumpriram ma-car-se o dia de

seu nascimento, tenho pedido a certidão

de baptismo. que também enviarei, infor-

mando desde Já, que desde os primeirosaunos mostrou tanta capacidade intelle-

ctual, que foi preciso esperar a idade de 9

annos, para entrar no latim ; e que o go-

vernador. Luiz Diogo Lobo, assistindo ás

conclusões de philosophia, em que o dito tio

foi defendente, depois de abraçal-o, con-

gratulou a nosso avô pelo fllho que tinha,

offerecendo o seu prestimo, para que o ii-

z-.sse seguir para a universidade. Nào possomarear a epocha em que elle foi matríeu-

liado, nem a ordem dos seus estudos antes

da reforma. Sei, porém, que estudou o

grego com tanto enthusiasmo, como si ou-

tra faculdade não houvesse. Comtudo,

quando se effectuou a reforma, já elle tinha

,feito o 1° acto de direito civil e canonico..Deu-se depois ao estado das sciencias

eXàCta»? e das saturaes, recebendo não só o

gráode bacharel em philosophia, mas o

capello de do.utor. Nomeado pela corte,

como um doa astfpnomos mais notáveis,

para a diligencia das Acareações, partio

de Lisboa com seu collega Francisco José

•de Lacerda, çom-os engenheiros Almeida

Serra, e Ferreira, P naturalista Alexandre

Bodrigues e dous .jeejnhadores. Entrou

pelo Pará até Mattp-Grosso,- «n<Je chegoi*

em Mauço de-1782 Occupádo desd«, "atftoem explorar aquelle. continente, examinare demarcar os rios:queo-r«taiham, jiassouno anno dél786afintaro^n"esmo serviço emCuyabá. Além dasrsituações e fôrmas duserrenos que percorreu,, qs seus:diaPÍ'«Kde/

que vi um resumo escripto em bello latim),

Continham deseripções dos objectos dos trêsreinos da natureza, íseus"prestimos e seusdesenhos. Em 11 annos ell mezes/que des-

pendeu nestas*regiões afastadas dos focosda civilisação, aproveitava o tempo querestava das oecupações do serviço, na leituradas obras novas, que seus correspondenteslhe enviavam regularmente ; no estudo dalingua - tupin, e no manejo das armas decavallaria .porque achou conveniente assen-tar praça no regimento do: Pará, logo quesaltou em terra.

Voltando desta ^expedição . a Portugal,passou do oxoroitu de terra pata a m^inha 5ignora-se porém a marcha de suas ptomo-Içõss e o tempo que exerceu-as funeções delente na Real Academia da, Marinha. Foicondecorado com a Ordem de Ayiz, na qualteve a tença. de-2000,-si bem me lembro; eteve um lugar na Academia Real-de Scien-cias. A sua litteratura consummada e a po-lidez das suas maneiras lhe deram tantainfluonciano espirito de Martinho de Mello,

que si fosse menos modesto poderia terabusado das graças des e ministro; e abrin-do-lhe as sciencias exactas egual accessono gabinete de D. Rodrigo de Sousa Cou-tinho, achou mais prudente acceitar acommissão para o Espirito Santo, de queprovocar o ciúme de outros validos doministro... Entre as numerosas obras quecompôs, Portugal deve-lhe uma excellenteCarti topographica do Porto de Lisboa; o

Mappa do Amazonns; o do Brazil o melhor

que havia <lo seu littoral, antes que os en-

genheiros de Russin levantas9em a exis-tente; e a Bahia deve-lhe o plano de seu

porto e dos recôncavos!Das muitas memórias, que elle leu na

academia, copiei algumas; mas confiandoestes monumentos ao Gomide e ao visconde

de Caetò, nunca mais pude recolhei-os !

Pelo que toca a collecção de suas o!>serva-

ções astronômicas (que enchia um grossovolume); das numerosas cartas topogra-

phicas de Cuyabá e Matto-Grosso; da pro-vincia do Espirito-Santo, do Pará etc, di-zem que tudo foi parar ás mãos do Quelús.

Voltando outra vez ás cousas da capitania(do Espirito Santo), porque V. Ex. pôdeignorar alguns pormenores interessantes,vou informal-o que não deve presumir queseu pae tivesse o menor abuso de autori-dadeetc. »

A estes interessantisssimos dados para avida do illustre varão, acerescentaremos :

O Dr. Pontes matriculou-se na universi-dade de Coimbra em 1772 na faculdade demathematica, recebendo o g áo de doutora 24 de Dezembro de 1777. Partio de Lis-boa para o Brazil na charrua Coração deJí-sus e Águia Real a 8 de Janeiro de 1780,aportando á cidade do Pará a 26 de Feve-reiro do mesmo anno, tendo por compa-nheiros osDrs. Ricardo Franco de AlmeidaSurra e Francisco José de Lacerda e Almei-da. O Dr. Alexandre Rodrigues Ferreira,não fazia parta da commissão do Dr. Pon-tes: foi encarregado da viagem philo^o-phiea pelo Estado do Pará, e tendo partidode Lisboa na charrua Agui-i a 1 de Setetu-bro de 1783, em companhia do bispo D.Fr. Caetano Brandão e do governador Mar-tinho de Souza e Albuquerque, chegou aoPará a 21 de Outubro do mesmo anno.

Por carta patente de 13 de Abril de 1*791foi u Dr. Pontes nomeado lente demathe-matica da companhia dos guardas ma~i-nhas. Por essa oecasião já era capitão defragata da armada real. Nomeado governa-dor da capitania do Espirito-Santo por car-ta patente de 16 de Fevereiro de 1798, a

qual está registrada a fl. 103 do livro 3°^de registros do archiyo da câmara da ci-dnde da Victoria, tomou posse do lugar a23 de Março de 1800, entregando o ditogoverno ao seu suecessor a 17 de Dezembrodé 1804.

Morreu a 21 de Abril de 1805.E' ao Dr. Pontes que se deve a navega-

ção do rn Doce. e foi elle quem deu onome Aa Porto do Souza, em honra de D.Rodrigo de Souza Coutinho,ao lugar sobrea margem meridional do mesmo rio, ondeestabeleeeu o quartel de um destacamento.Igualmente levantou a carta do rio Docedesde sua fóz no Oceano até ás cachoeirasdas Escadinhas, onde então terminava acapitania do Espirito-Santo, cuja carta foicontinuada por um sobrinho seu.

O Dr. Antônio Pires da Silva Pontes,bem conhecido nao só pelos seus estudosem mathematica mas ainda pelos seus ser-viços, nas demarcações de limites pelaparte do Pará e Matto-Grosso, era um ver-dadeiro philosopho. Eram de sua alçadatodos os productos da natureza ou perten-cessem ao reino vegetal, ou ao mineral ouao animal. Escreveu muito e alguns diáriosde suas explorações no interior do Brazilchegaram até nossos tempos.

E' ainda a este sábio brazileiro que sedeve a grande, e preciosa Cai ti geog-aphicade projecção espherica e orth.ogono.1 da novaLuzitinia ou America Portugueza, e Estadodo Brazil, levantada em 1798. Desta bellaCarta, que ainda hoje se conserva inéditae da qual existem algumas cópias, se hãoaproveitado nacionaes e estrangeiros.

A Bibl. Nacional possue valiosos docu-meutos para a biographia dn astrônomo egeographo de D. Maria I, colligidos porse', filho, o desembargador Rodrigo daSilva Pontes, os quaes servirão de grandeauxilio a quem se propuzer ampliar a queescreveu o Sr. Visconde de Porto Segurono tomo XXXVI, 1823 da Revista trimensildo Instituto IHslorico ão Bra-iil, parte 2a.

Do numero dessas preciosas relíquiasconserva a°Bibiiotheca emjgrande estima-

ção a que se intitula-:« Epitome de que em Breve summa con-

tém a Satita-Provincia dèNossa Senhora daConcepção da cidade do Ryo de Janeiro doEstado do Brazil: offerecidoa -nosso caris-simo Irmão Fr.Fernando de Santo Antônio,ex-Provincial, lente de;Sagrada theologia,definidor geral de toda a Ordem de N. Se-raphico Padre S. Francisco, e Provincialda mesma Provincia, pelo mais indignis-simo filho delia Fr. Apolinario da Conce-

peão, religioso Leigo natural de Lisboa eservo de todos. Anno de 1730. »

Trás no principio dedicatória « A.N. Ca.-rissimo Irmão Fr. Fernando de Santo Ant.ex Prov. Lente da Sagrad.i Thiologia, Prov.da mui Sta. Prov. da Imm. Concepção deN. Sra. daeiã. do Rio de Janr. em o Brazil,Diffiniãor Ger. meitissimo ãe- toãa a or-ãem ãe nosso Seraphico Paã. São Francisco »

que começi — Este hô Pad'. Carissimo oepitome de nossa Prov. — e aciba : e nossoconsolo. Deste Hospício de N. Snra. da'Concepção do Ryo de Janeiro em a Cidadede Lisboa occidental vinte, e três de Fev.de mil sei te centos, e trinta. — ; e Prólogo,que começa—Leitor, curiozo saberas q. oq. me moveo a fazer este epitome — .

Contém 27 §§ :§. 1.° —Da origem,» e prencipio donde

emannouesta Sta. Prov., e seus relegiozos-Com. — Principiou a sagrada religião de

N. padre São Francisco no anno de mil>e duzentos e nove.

§ 2.° — Do tempo em que chegaram aoconvento do Rio de Janeiro as Patentes eBulla desta nova criação de N. Santa Pro-vincia.

§ 3.° — Breve relação do estado do BrazilPrimazia que nelle tem os religiosos de N.ordem, e vidas de alguns delles athé o tem-po de N. Provincia.

§ 4.e Dos fundres (sic) desta santa Pro-vincia e das Capitanias em que está fun-dada. - . . -

§ 5."—Descripção do Convento de SantoAntônio do Ryo de Janeiro, e algumas no-ticias da cidade em que está fundado.

§ 6.° — De alguns religiozos de vertude

que houve neste convento, e nelle estão se-

pultados como também de Outro que st.n-do delle Guardião passava a Portugal eacabou em Marrocos.

§7.-—Breve noticia da villa da Vito-ria, e de (sic) Conv. que nella temos.

§ 8.- Dasheroycas virtudes de religiososde que neste St. Conv, estão suas relíquias-'

§ 9.- — Discripção da Villa do EspiritoSt., e do Conv. de N. Sra. da Penha.

§ 10. — Do Espicio de St. Ant. naldea dosCampos dos Gaitaca.zea.

§ 11.—Descripção da cidade de NossaSenhora da Sumpção, e de convento quenella temos.

§ 12.—Do convento de São Boaventura eda villa de Santo Antônio de sua onda

(sic) esta Fundado.§ 13.—De três relegiosos dignos de lem-

branca.§ 14.—Do convento do Bom Jesus da

Ilha.§ 15.—Do convento de São Bernardino

da Villa da Ilha Grande.§ 16.—Do convento de Nossa Senhora do

Amparo evilia de São Sebbastiam.§ 17.—Do convento de Santa Antônio da

villa de Santos.§ is.—Em que se dâ noticia de hú relê-

gioso que neste convento está sepultado.

§19.—Do convento de N. SeraphicoPadre São Francisco da Cidade de SãoPaulo.

§ 20.—De alguns relegiozos de que nesteSanto Convento se deve dar noticia.

§ 21. — Do Hospício sito na aldea deS. Miguel.

§ 22—Do convento de Santa Clara daVilla de Taubatô.

§ 23.—Do convento de S. Luiz da Villade It.ú.

§ 24.—Do convento de N. Senhora daConceição da Villa de Itanhem.

§25.—Do Hospicij daldea de S. João,e de N. Senhora da Concepção em Lisboaoccidental.

§ 26.—Do Hospício da cidade nova colo-nia do Sacramento em que Finaliza a NossaSanta Provincia.

§ 27.— Conclusão das noticias da SantaProvincia.

Acaba — para gloria de Nossa Santa Pro-vincia e lembrança de seu filho que tambéma honrou ainda que acabace delia tão dis-tante. — Fr. Apolliuario ãa Conceiçã).

Index do que comp-ehende este Epitome emseus parag aphos.

Adictamentos.—FundsLÇã.o do Convento de

Cabo Frio. .Com. — Na era de 1684. sendo Provincial

o Sr. Lente Fr. Agostinho da Conceição.Ac. Esta noticia me, da o Padre Gam

do dito Convento por sua carta de 27de Agosto, anno de 1743.

0 iginal Códice de 4 ff. não num ; 191 pp.num., ff.— 14 centímetros de altura por10 1/2 de largo.

Peia discriminação dos §§. se vê que estaobra é concernente ao Brazil em geral, e

qual seu interesse. Os adictamentos comomostra a nltima data, foram escriptos pos"teriormente.

O abbade de S- Sever nos tomos I e IVde sua Bibliotkeca luzitma quando tractado auetor, menciona entre suas obras ma.nuscriptas umasobo titulo seguinte :

a Epitome do que em breve summa contem

sadas pelo terremoto que sueceden emLisboa a 1 de Novembro de 1755, mas oSr. Innocencio da Silva (t. I, ff.300) disque

parece que ainda vivia no Brazil èm 1759:»Naturalmente escapou a indicação'ás.:Bibl.luzit. ao douto auetor do Dicc. bibliogr. porf.

Das numerosas obras que escreveu epu-blicon este laborioso filho de S. Franciscoalgumas disem respeito ao Brazil. « O es-tylo e linguagem destas obras (diz o Sr. In-nocencio da Silva) nem sempre são purose correctos, co:m; seria para desejar,e bemmostram que seu auetor escrevia de curió-sidade, faltando-lhe os. estudos neeessa-rios. Mas para resgatar este defeito ofier^-cem muitas..noticias locaes,.e particulan-dades as vezes interessantes. Pelo que nãopode reputar-se inútil a lição dellas, tantopara os portuguezes, como para os brazi-leiros com quem o auetor viveu por muitosannos. »

Rio. 28 de Abril de 1875.. O^Alfredo do Valle Cabral.

Em Fevereiro 16, sendo'5 do sexo mas-culino e 6 de feminino e 5 ingênuos..Em Março 18. sendo. 10 do sexo mascu-

lino e 8 do sexo feminino.Na freguezia de Jacárepaguá, no mez de

Janeiro 26, sendo 10' do sexo masculino e16 -dó fèmininóv Em Fevereiro,123,"hendò10 do sexo 'ináscülitio è 13* 'ãô -feminino.Ém Março, 16, sendo 9 do sexo maseulinot e7 So femmihó..

REGISTRO DIABI0Epliemerida Iiistoriea do TBra-

zil.—dia 10 de maio.—A esquadra hollan-deza que a 4 de Maio de 1624 chegara avista da costa do Brazil e se reunira emfrente do morro de S. Paulo (veja-se oarti-go de 4 de Maio) toma seis dias' depois, a10 do mesmo mez, a cidade do Salvador.

O almirante .Tacob "Wlllekens não quizesperar pelo navio em que vinha Johan vanDorth, commandante das tropas de desem-barque e destinado a governador da con-quista que se efíVetuasse, e a 9 de Maio en-trou á barra da Bahia, onde fez romper o.fogo contra quinze navios, dos quaes to-mou oito, sendo os outros entregues áschammas para não cahirem em poder do ini-migo: ao mesmo tempo, o vice-almirantePieter-Heyn tomava o forte do mar, e ,emseguida, o major Allert Schauteu, em faltade Johan van Dorlh. desembarcava no poc -tal de S. Antônio com mil e duzentos sol-dados.

A cidade do Salva lor estava sem defen-sores; o governador Diogo de Mendonçadispuuha de algumas dezenas de soldados,e os habitantes da cidade fugiam aterrados.

Tarde se arrependeu o bispo D. MarcosTeixeira de haver concorrido tanto para aretirada da gente do Recôncavo, que acu-dirae se armara á voz do governador ge-ral, e tão grand» foi o seu arrependimento,que chegou a offerecer a Diogo de Meudon-'ca os seus serviços pessoaes e os do seuclero para defesa da cidade.I

Na noite de 9 para 10 de' Maio, a maior'parte da tropa regular (que não chegava a400 homens) e os moradores da cidade, queainda nella tinham ficado, a abandonaram,dando tudo porperdido. 0: bispo f. i dosprimeiros a retirar-se nessa noite. i

O governador Diogo de Mendonça ficouno seu po*to e fortaleceu-se no palácio.

No dia 10 dé Maio, pela manhã, os hol-landezes entraram sem opposição na cidadedo Salvador, e de toda ella seapoderaram,e não tardaram em atacar o palácio, ondeDiogo de Mendonça se defendeu heróica-mente, até ser, cora os PoMados lieis que ocercavam, esuingado pelo'número.

Succedi-u immediatamente, á tomada dacidade, ímmenso e terrível saque.

03 hollandezes acabavam de conquistara capital do Brazil-colonia pn-a perdel-a umanno depois, tendo podido admirar duranteesse tempo n galhardia, o patriotismo e ovalor, com queosb^hianos.logo em armas,os tiveram encurralados na praça até. ache-gada das esquadrashespanholae portuguezaque os obrigaram a capitular a 30 de Abilde 1625.

.Epliemeridn histórica univer-sal. — Dia. 10 de Maio.—1511. Primeirasessão do décimo nono concilio geral, ce-lebrado em S. João de Latrão. Este conci-lio durou emeo annos e foi suecessiva-mente presidido pelos papas Júlio II eLeão X.

1497. Primeira partida de Américo Ves-pucio

1632. Execução do marechal de Mariilac(ministério dô cardeal de Richelieu, noreinado de Luiz XIII, em França).

1696. Morte de Ia Bruyère," escriptorfrancez, autor dos Caracteres.

1774. Morte de Luiz XV, Rei de França.1775. Morte de Carolina Mathilde, Râi-

nha da Dinamarca, irmã de Jorge III, Reide Inglaterra; foi aceusada de ter tidocommercio adúltero com o ministroStruensee.

1785. Morte de Estevam Floquet, com-positor francez.

1794. Execução da princeza Elisabeth,irmã de Luiz XVI, Rei de França (revolu-ção franeeza).

1796. Batalha de Lodi (primeira campa-nha de Itália).

1806. Creação em França da Universida-de Imperial.

1822. Morte do abbade Sicard, suecessordo abbade ''e 1'Epée na creação do Iristitu-tos dos surdos-mudos.

1833. Bom successo daDuqueza de Berry,nora de Carlos X, Rei de França, n-1 ci-dade de Blaye, onde estava prisioneira.

Licença.— Foram concedidos ao solicitador dos Feitos da Fazenda Nacional,Estevão José Pires Ferrão, três mezes de li-cença, para" tratar de sua saúde onde lheconvier.

Nomeação.—Por proposta doDr. pro-curador dos feitos, interino, foi nomeadoRodolpho Marques Perdigão para exercer,interinamente., o lugar de solicitador dosFeitos da Fazenda Nacional, durante a li-cença concedida ao solicitador Pires Ferrão.

Junta de quaiificação da Gan-delaria.—Tendo sido annullados os tra-'•alhos feitos, procedeu-sé hontem á novaeleição da junta de qualificação, que ficouconstituída do seguinte modo:

Presidente, José Francisco da Costa, Iojuiz de paz ; secretários, Dr. Augusto Al-vares de Azevedo e commendador Fran-cisco Luiz Salgado ; escrutadores, tehêntfi-coronel João Francisco da Costa Ferreira eJosé Jequitinhonha de Oliveira Freitas.

Primeiro regimento de cria.—Ante:-hontem compleiçón-se a .muTdança dá 1".? regimento' de ..cayallaria R-geira,;doantigo quartel |da rua.„'da Santa-Anna pára o novo, quartel. òm-^S,- Christo-.vão... -"#•" •

Cobrança de impostos.^-Declaraa Recebedõ-ria, do município, que está pro-cedendo á cobrança dos impostos da con-sumo de aguardente, do districto do in-teríor ; imposto de seges, carros e carro-ças ; todos correspondentes ao 2.°.semes-tre do exercício de 1874 a 1875. -

Movimento do porto.—Entraramem nosso porto durante d último trimestre7,399 estrangeiros, sendo riò mez dè Ja-neiro 1,861,"destes. l,50á dó exterior e.357do. interior. Nó méz dé Fevereiro .1,764,sendo do exterior.1,408 e do interior 356.No mez de

'Marco 3.777, sendo do exterior3.329 e do interior 448, v

Sahiram no mesmo trimestre 4.276 es-trangeiros, em Janeiro'1.183, destes pira oexterior 886 e para o, interior 502. Em Fe-vereiro 1,204, sendo para-o exterior 657 epara o interior 547. Epçi Março sahiram1,884, sendo para o exterior 986 e pára ointerior 898.

niorte repentina.— Hontem, ás 5horas da manhã, o Sr. José Gonçalves Bor-ges, que seguia para embarcar no trem deferro, falleceu repentinamente próximo ácasa do Conselho Supremo Militar. O ca-daver ,foi recolhido ao necrotério, ond1? oSr. Dr. 2.«delegado foi proceder aosneces-sarios exames.

Freguezia de Paquetá.— No dia2 dã.c.ojrenté tomou cont-i, corno vigário,desta freguezia o Sr. padre Jacintho MessiasPeixotohave ,ndo missa solemne e bençãodo SantiBsimo Sacramento.

II. Em verdade, não eram só brazileiros f Santa Provincia. ãe N. Senhora ã% Cone et-

os que nos tempos do absolutismo concor-riam com suas luzes para o engrandeci-mento do futuro Império de Santa Cruz.outros tantos illustres portuguezes, mór-mente os religiosos, deixaram não poucostestemunhos de su^ vinda ao Brazil e fio

amor que a elle vota .-am, compondo obrasde summo interesse.

Muita3 destas preciosidades, tiveram a

mesma sorte dos escriptor dos brazileiros;

grande parte d?ilas *e perdeu. Das que ti-

y.eram a fortuna de escapar, já correm es-

tampadas algumas, como a famosa obrade Gabriel Soares de S uza, o Tractido

di Terra ão Brasil, do p.^í- .d- Migalhães,de Gandavo e a Kirr*titi Epístola- deFernão Cardim, esc aptos do XVI século,

que se conservaram inéditos por mais de

duzentos annos.Ahi estão Diogo Barbpssa Machado com

sua BibliOtheea lusitana. Pinelo e seu addi-í

cionador com a, BiblWhsç* occidental, Fr.

Manoel de Sá com suas Mè^-OTV-thifto ieasdos escriptores portuguezes da orãení "1Carmo e Jaboatam com sua Chroíiica ãosfr.,ães menores ãa .província ão israzil;quando tracta doa escriptores. da ordem,

para corroborar nossas a.3aerçõ"s; d'entrétantas centenas d^ obras manu-ícriptas de

br^UeiroH e.portuguezes.- relativas áhis-

toria philb8òp>ic^Pu,it-ica-« Ütt^raí^ da

antiga cblonia iportüg^6^ nft- África;

ção do Rio ãe Jaieiro em o Estaão ão Bra^zil. Anno ãe 1739. »

Ora, como se vê e não resta a menor du-vida, é a mesmapbra de que|aqui se tracta,e que felizmente se "conserva entre as rique-zas da Bibliotheca Nacienal dá Corte

Fr. Apollinario da Conceição era naturalde Lisboa e nasceu a 23 de julho de 1692tendo por prog^nitires Domingos Alvaresda Rocha e Maria Leitoa. Não tinha aindacompletado os três annos de edade, quan-do deixou sua pátria e veiu para o Rio deJaneiro. Tendo vocação para a vida monas-ti ca recebeu o habito da ordem seraphicade S. Francisco da provincia da Concepçãodo Rio de. Janeiro no convento da cidadeÁe S. Paulo a g deseptembro de 1711, cujoinstituto professou nó estado de leigo.

í Dedicando-se á l;ção dos auctores ai-cancou varias noticias de sua ordem, deCujas apnaese chronicas era summamenteversado; esçreyeu numerosas o£rag e nemlhe serviram de obstáculo para tão laborio-

ga empreza as largas jornadasj^ue fès^não

ó oor «ram<i9 parte do Bra?ü mas em

Roma e Madrid.

mencionadas por est<s do,.i t>ibliOà'ra-

Não obstante seu estado de leigo, b

pbôa^e ^chl-ôrfistáé, qúáissi è-'q,?iiiitfts' Weixa- iram vestígios ou paasarám á posteridade? jft. IV, pp

nunca querer receber a ordem , sacerdotal,á qual o queriam prqmoyer seus prelados,foi procurador geral dp conventqd0^^ 3?Janeiro, cabeça da província, e chronista&oni$3do a 1 de Junho de 1740 e conflr-mado a 10 do mesmo mez e anno.

M9TIW, assegura Barbosa Machado*• 63) opprimido das ruínas cau-

Requerimentos. — Tiveram despá-cho, pelo Ministério da Guerra, os de :

Alexandre Tires Ferreira.—O supplieantnnão está comprehendido nas disposiçõesdos arts. 323 e 324 do regulamento dê 19de Outubro de 1872, oppondo-se ao defe-rimento do art. 6.* do decreto de 15,de Ou-tubro de 1857, por isso que não sãó.diffe-rentes as funcçSes dos amanuenses e es-creventes. v..

Marcellino Pereira de Medeiros.—Tem-seadoptado outro systema de armamento. \

Garcia, Martins & C—Nao tem lugarem vista da informação:. .., ¦. ,. jJosé dos Santos Torres.—Não tem lugarpor ora. .... "i . ¦, •

Manoel Fernandes de Araújo.— O sup-;plicánte será attendido, quando lhe tocarpor antigüidade V i: .:;.- .,..,,,• ¦' I

Luiz Pinheiro de 'Pinho;—Não tém lugarpor ora. '¦*.":' ' c- íf '"i A ¦¦. ¦

Vicente Ferreira daSilvá:— Não tem la-gar em vista das informações.

D. Amélia Januaria de Andrade.—-Tendojá a supplicahte recebido a fé de ofilcioi[d<- rc jUu.ej,,Là.< ha mais que deferir/, (.Jorge Adclpho Rao::x, Gustavo Adólphode':01ivrir» è J > é 'I homaz dá Silva Sal-gneiro.—Não t m iíigiTr por ora. . ; ,,-

Não .foi atttíCÜníiaã petição de graca dpex-forriei d > > x'icii >, Lbcrãhhõ Rodifgue§Machado, cftijd*'-:.»!'^!.*? em virtude de sen-tenca do Cens lho Supremo Militar de 11de Setembro- de 1858. á pena de carrinhoperpetuo, pelo crime de homicídio.

Pelo da Agiculturá •;Lourenço Gpnçálvfs dos Santos.—De-

ferido. . ,. t ,Gomes Pereira &. C.—Idem. •,¦...,. |Pedro Peixoto le A aújó e D. Josephiha

Belmira de Araújo.—Idem. |Manoel de Campos Salvaterra.—Não esta

vago o lugar que requ ;r. . .Antônio Jnnocençiy dá Silva Pinto.—

Não t'in-lugar: ,: •• •'" ' ¦'.-' ' êCláudio Gmgon. '•— Já foi attendido pelodecreto n. 5,074 .de. 28 .de Agosto dei1872:Euduro de uarvaiho Castello Brancó.-r

Satisfaça o que pfeceitúa o decreto n. 2,711dè 19 de Dezembro dé 1860.

A. Mqttà.'-—Idem idemV 'Jpsé Bernárdes da Silva Moreira. — Rer-

queira ao ministério a quem compete conrceder licença para a organização de ban-coa. "" *

Casamentos,— Na freguezia do Cam-po-Grar;de éfféctu aram-se: nó mez dè Ja-neiro 6, em Fevereiro 3, em Março 1._ ^a ^e Jacarépaguá : ém Janeiro 2, emFevereiro 2. g

Baptisados. — Durante o mez de Ja-neiro foram baptisados na rreguezia:v*aoCampo-Grande 44 crianças; sepdo'15 dosexo masculino e 1? do feminino e 17 in-genuos.

Prado Fluminense.—Effectuàram-se hontsra as corridas,;do Jockey-Club.diante de um publico nümerosissimo queenchia as archibancadas e o espaço reser-vado aos carros e cavalleiros. Lindíssimastoilettes davam ao espectaculo de todaaquella festiva multidão uín aspecto es-plendido.

Na Ia corrida, que era de 1,056.metros,ganhou o Tempestade, tendo deixado decorrer o Attilz, e cabido logo ao sahir^ojockey do Golfinho ; o que fez com. que nãohouvesse novas provas.Na 2a, que era de igual numero de metros,correram a Vanda e a Garça, ganhando aprimeira.

Na 3.», que era de 1,584 metros, correrama Mobilisee e a Miss Jane Leof, deixandode correr o Douro e o Zut e ganhando a pri-meira.

No interyallo da 3.a á 4." corrida houvedous desafios particulares, ganhando ó pri-meiro o cavallo Duque, em aposta com oíndio, e o segundo o pequira Tirlba emaposta com oCaípva. Os dous orimeiros fo-ram montados pelos seus proprietários, eos dous últimos por jockéys.

A 4.* e 7.» corridas, repetição da 1.», nãose eífectuaram.

Na 5.* corrida, que era de 1,056 metros,ganhou a Haydéa á Pérola, tendo deixadode correr a Araponga.

Na 6.a e ultima, que foi a mais dispu-tada, ganhou o Solitário, apezar de cegode um dos olhos e ter por competidor oGnarany. Sobre o Black ganhou distan-ciado.

Assistimos com verdadeira satisfacçãoao progressivo desenvolvimento da socie-dade Jockey-Oub e á crescente animaçãocom que a po-pulação fluminense accode aoseu convite,para o que incontestavelmentese pôde chamar festas úteis.

Tlieatro D. Pedro II. — Estreouante-hontem. neste theatro a companhiafranceza, dirigida pela Sra. Jeanne Phi-lippe.com a composição de Coignard e Emi-lie lonas La chatte bl inche.

A sala estava repleta de espectadores eapresentava o mais bello effeito. Poucassalas o apresentarão melhor do que a dotheatro que a capital do 'Império deve áperseverança e ao zelo do Sr. BartholomeuCorrêa da Silva.

Cemo composição dramática La chatteblmche é o qao tão todas as mágicas: umpretexto para exhibição de pemarins,roupas é outros accessoriós que muito con-correm para tornar attrahentes taes espe-ctaculos.

No entretanto fora injustiça não dizerdesde já que a mágica que nos offereceu acompanhia franceza. além daquelles ap-prestos, deu-nos mais alguns trechos d^musica agradavelmente cantados e umbom corpo de baile. .

Si os artistas dramáticos não tiveramopportunidade de mostrar os seus recursos,excepção feita do Sr. Didier que na scena daloucura sehouve bem;na parte cantante pri-mou a Sra. Henry que disse muito bem duascanções que foram logo applaudidas ; e naparte dansante conquistaram tambpm me-recidas palmas asbailarinas Sras. Bazzano,Engelmayer, Antonia, Marie Louise, Pau-line. Aubert e Cuippani.

Alguma incerteza e falta de precisãono movimento de scena devem ser attri-buidas ã primeira recita, que por via deregra é quasi sempre o verdadeiro ensaiogeral.

Acreditamos que La chntte blanche semanterá em .scena, pois é digna de ver-se,e desejamos á empreza prospera carreira,para que nos possa dar boas composiçõesdramáticas, de que é rico o repertório fran-cez.

Noticias da Europa. — O vaporfrancez Rivaãavia, entrado hontem do Ha-vre, nenhuma noticia importante nostrouxe,

Cidade de Passos.—Sob este ti-tulo publica o Sul Mineiro de 1 do corren-te, o seguinte:

«Segundo participações do promotor pu-blico da comarca de Jacuhy, e presidenteda Câmara Municipal de Passos, feitas ápresidência desta provincia, é anormal oestado desta cid*de, cuja população seacha em s jbresalt ¦ pelos criminosos quepas°eiam pelas ruas, coagiudo e amedron-tando as autoridades lpcaes. i5

A' vista desta grave situação pede-sedalli ao governo provincial um destaca-mento e um nelegado militar. »

Falta de domicilio.— Antônio So-ares Júnior, ante-hontem, ás 10 horas danoite, talvez por falta de domicilio, quizentrar á forca na casa h. 15 da{rua de Ha7dock LóboV^hcle~resi;:.e Thereza dè tal, aquem elle":não conhecia. Foi preso emflagrante.

1 Contrabando.—Na Praça _das Mari-nhas; alguns carregadores invisíveis dei-xaram 4 caixões envolvidos em palha;élles estavam cheios de alguma cousa por-.que,;pésávadcrbastánte. Eram 10 horas danoite quando o rqndante do lugar vio fugirdous vultos e encontrando os caixOes foidepositai-os na estação dá guarda urbana.

1 Damno.-À carroça n. 609. ao passarem disparada pela rua*da Conceição, antehontem á tarde; foi de encontro á casan. 79. è inutilisoú-lhe a janella.

O dono ou o morador, si quizer, que façao concerto ; porque o conduetor da carroçaevadio-se.

Enferma.—Com este titulo publica-mos hontem ter sido recolhida ao Hospitalde Misericórdia a preta Thereza, escravade Bem ando Ferreira Caparica, encontradana rua doente.

Temos a acerescentar que. examinada naSanta Casa, descobrio-se-lhe um largo fe-rimento na cabeça, e a preta, tornada a sida sincope de que fora accommettida. de-clarou ter sido o ferimento praticado porum seu parceiro, depois de altercar comella na rua.

Corpo Militar de Policia daCorte.—O commandante da força esta-cionada á rua Dous de Dezembro recebeunaquella estação, afim de serem apresen-tados ao subdêlegado da freguezia da Glo-ria, o preto Ernesto, africano livre, e o por-tuguez José Joaquim Braga, este remettidopelo inspeetor do 2- quarteirão e aquelleconduzido por uma das patrulhas que ron-daram aquella freguezia, ambos por seremencontrados fórã de horas, embriagados edormindo na rua.

I A patrulha; que rondou das 6 horas á meianoitè^árua dó Marquez d • Abrantes,por or-dem do subd síegádo'da^freguezia da Gloria,conduzio pa.ra o depósito geral um carroparticular, por ser encontrado com as lan-ternas apagadas.

O cabo de esquadra deste corpo, Fran-cisco Cândido Pimsntal, conduzio tambémás 7 horas da noite á presença do officialde estado-maior no quartel, á ruadeEstaciode Sá. um portuguez que declarou ser pro-prietario e estabelecido á rua do Machadi-nho, acompanhado por dous urbanos, umdos quaes fericío no rosto, queixando-seter sido tal. ferimento resultante de umsoco dado pelo mesmo portuguez; o ofiB-ciai deliberou mandal-os todos á presençada autoridade local, afim de syndicar dofacto.

Prisões. — Foram presos á ordem dediversas autorida des ante-hontem :

Pela 2a delegacia.—Regna HamblameeManoel Gomes, p-or vagabundos, Escolas-tica Maria do Rosiario.

Na freguezia de t?»nto Antônio.—Joa-quim dosSantos Fenvdra Balthazar, Fui-gencia

' da Silva, por estarem em lutacorporal, Joaquim Seabra'. por embriaguez,Ant mio de Souza Marinho, por suspeita deser desertor dá armada.

. Na freguezia de Sant'Anna('i° districto). —Firmino Antônio Fernandes de _ Oliveira,João Antônio Duque e a preta livre Con-stanca. por embriaguez.

Na* freguezia de Santa Rita(Io distri-cto) —Antônio; escravo de F. Rocha.

Na fregueziade S. José.—Domingos JoséAlve3. por embriaguez.

Na freguezia do Espirito-Santo.— Ahto-nio Soares Júnior, por entrada em casaalheia ás 10 horas da noite.

Na freguezia da Gloria.— José JoaquimBraga e Evaristo, por embriaguez.

Meteorologia.—No Imperial Obser-ratorio Astronômico fizeram-se no dia 9de Maio, as seguintes observações :Horas Th- Cent. Th. Falir. Bar. a O. Psychr. de A

Fallecimentos.—Sepultaram-se noadifferentes cemitérios desta capital, no dia8.do corrente .

Doninique Ferrier, 25 annos; JosephmeMollard, 33 annos, solteiros, francez ; JoséManoel Rodrigues Pacheco, 13 annoa; An-tonio Simões, 20 annos ; Antônio Henri-quês Carvalho, 23 annos, solteiros, portu-guezes ; Victor, 26 annos, solteiro, belga ;Pastor Varella, 44 annos, casado, hespa-nhol; Joaquim, filho do coronel ManoelGomes Campos, 6 annos, fluminense.—be-bre amárella. ,. .

Domingos José Fox, 24 annos, solteiro,portuguez.—Febre advuamica. ¦

Maria Rosa da Silva, 70 annos, solteira,fluminense.—Febre' cerebral.

Maria Cândida da Silva, 24 annos, viuva;João de Oliveira Borges. 31 annos. solteiro,portugaezes.—Tuberciilis pulmonares.

Maria Amalia Lobo Botelho, 17 annos.solteira, fluminense.—Congestão cerebral.

José Francisco Xavier, 39 annos, sol-teiro, portuguez. —Congestão pulm.inar.

José Martins Fernandes, 74 annos, Viuvo,portuguez —Pneumonia.

Rosa Maria da Conceição, 45 annos, s^l-teira, africana.—Queimaduras.

João Antônio de Souza Guimarães, 55/annos, solteiro, portuguez.—Lesão do co-ração.

José Marques da SJva, 28 annos, casado,portuguez.—Ferida contuza.

José Maria Pereira deSoaza, 50annos,solteiro, portuguez.Capitolino, filho de João C >elho Rodri-gues, 6 annos. fluminense.—Febre perni-ciosa.

Eugenia, filha dè Ricarda Maria da Con-ceicão, 15 mezes; Manoel, filho de Mariada

"Conceição, 1 anno, fluminenses.—Tu-

bercu!os mesentericos.Felesmina, filha de Felesmina Victoria,

2 annos, fluminense.—Meningo encepha-lite.

José. filho de Orozimbo Carlos CorrêaRego, 7 dias. fluminense.—Tétano dos re-cem-nascidos.

3 fetos : um filho de Francisco da CostaNunes, outro filho de Francisco Coelho eoutro filho de João de Figueiredo Lima.

Sepultaram-se mais 5 escravos, tendo.fallecido : 2 de lesão do coração, 1 de te-tano traumático, 1 de pleuro-pneumonia e1 de febre perniciosa.

No numero dos 28 sepultados nos cemiterios públicos estão incluídos 8 cadáveresde pessoas indigentes, aquém se fizéramosenterros grátis.

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Oleo paro Medicinal «sado de Bacalfea >, de Canm» ^&Kemp. -V • \l,i.. 'Quando aa doenças dos pulmSes ou dai

garganta chegão a desenvolver-se em.fôrma de tísica, a crença geral é que JS^não ha esperança para o -mísero doente-.Isto é um erro perigoso. Milhares de.pe?-?/;soas, que se achavamnessecaso.curaram-ses .com o Oleo puro Medicinal de Fígado de^Bacalháo, de Lanman & Kemp. Porém h%.casos em que o Oleo de Fígado de Bacalháújínão produz bem nenhum, E sabeis por que £E' porque o artigo èra uma preparaçãoe^pnrea, adulterada c<.m azeite de baleia„toucinho e outros ingredientes nao menoar,depreciaveis, destituídos de toda a vir-tude medicinal. Por ventura, tendes ai-guma vez ouvido, dizer que o Oleo de Fl-gado de Bacalháo de Lanman &• Kempfora administrado sem produzir ós maisfelizes effeitos, nos casos de tísica, bron-chites, a.sthma,affecção do ligado ou escro-jfulas? Nunca 1 Com tudd ainda não se ha^notado um só caso em que tenha falhado-Em todas as partes do mundo —porque*conserva-se perfeitamente em todos osvclimas—este grande remédio, tem tnum-phado uma e outra vez, onde todaa os:mais foram inúteis. A sua superior rres-

r <ura e pureza são proverbiaes em todoa osh.-ispitaes dos Estados-Unidos. Cuidadocom as imitações M Acha-se de venda çm*tods a parte do mundo, em todas es prin...cipaes boticas e loja de drogas. «£ J

7—M. 18.1 64,58 759,105 11,9610—M. 20,5 68,90 759,356 14.471-T. 22.8 ^,04 759,171 17,084—T. 22,8 ^3.04 75S,364 15,95

Céo em cirrus e stratus. Serras e montesnevoados, horizonte limpo. NO fraco ás 7 eas 10, aragem de SE á 1 e ás 4 horas datarde.

REGISTO ESPECIALO Mequetrefe.—O escriptorio deste

jornal satyrieo e illustrado mudou-se paraa rua do Ouvidor n. 45, sobrado.

Thesouro Nacional.—Paga-se nodia 10 do corrente, depois das horas do ex-pediente, aos operários da Fortaleza daConceição e das Docas da Alfândega.

Malas.—Pelo paquete Arinos o correioexpedirá amanhã malas, para os portos doSul, recebendo impressos e objectos re-gistrados até ás 7 horas da noite de hoje ecartas ordinárias até amanha ás 8 horas damanhã o a até ás 8 1/2 com o porte duplo.

E pelo vapor Ville ãe Bahia expedir-se-hão malas, hoje, para Bahia, Pernambuco,Havre, Lisboa e , Hespanjia, sendo, paraesta, segundo a respectiva convenção; acorrespondência será recebida pela fôrmaseguinte : impressos até ao meio dia, regis-trados até a 1 hora j e cartas ordinárias atéás 2 ou até ás 2 1/2 com o porte duplo.

NECROLÓGIO

Grande dentada.—A' 2.» Delegaciafoi hontem queixar-se José Moreira dosSantos, sócio e companheiro de José deLima, de que este, na véspera, tivera comelle uma altercaçâo por causa de negpciosda cocheira, á rua da Gamboa, onde resi-dem, e atracando-se, dera-lhe uma grandedentada na face direita. Em presença damesma autoridade procedeu-se a coipo dedelicto. O aggressor evadio-se.

Desordens.—Ante-hontem á noite, narua de S. Jorge, jpaquim Guilherme daCosta e Maria de Sá lutaram por muitotempo, dandob primeiro muita pancada nasegunda antes de sei*preso e levado á pie-sença do Dr. 2.° delegado,

— Hontem pela manhã brigaram tam-bem, na rua da Quitanda, Bárbaro Pinto deLima e José Maria de Vasconcellos. O pri-meiro, apezar do nome que tem íoi maisfraco do que o segundo, apanhou deveras.

Bombeiros esquentados.—Ante-hontem, ás 8 horas da noite, oal>omb,ei-ro'J do posto da rut^..do.Llvramçinçó, tendomais fagg ija cabeça dó' que água nasbombas," atraçaram-ae cóm tal furor }uedous ficaram feridos e outros confusos.Essas. praças são^odas de. nacionalidadeítftliapáV- ¦•»»?'., "i:«f.;;•¦ V-.-ic: ¦¦¦ ,• -,-; ¦- -•

Q {liréptor.do corpo, tendo noticia do.facfco, fez transportar os doentes para a en-farmaria do posto central e prendeu osaggreBsores. , .

Tentativa de suicídio.—A parda,Henriqueta, .escrava do Sr. Manoel JoséPereira Guimarães Filho, hontem, ás 5 ho-ras da manhã,, tentou suicidarrse preeipi-tando-se á rua. d,e uma <^as janellas dosobrado n. 137 da rua do Conde d'Eu, onderezidia. Foi transportada pára ó Hospitalda Santa Casa dè Misericórdia. Q Sr.Dr.2." deleg,do tomou conhecimento do oc-corrido, procedeu a corpo: de dejictó e £sperguntas que ó caso eiígia'.' '¦ '" ¦

f alEeçf mento —Np -Hospital de Misgricordia falleceu ante-hontem^rás rí\"— .da noite, Francisco Pinç-T?" "- —orasfora recnU^-*- . „„.cui, que alli

.— mu em conseqüência dos feri-mentos que lhe fizera aeu sobrinho do .mus-mo nome, ha noite de 2 para 3 dó passado,á rua da Prainha, conforme noticlámps.'

Três Conceições.; — Ante-hontem,ás8 horas da noite, na rua da' Conceiçãon. 23, Escolastica Maria da Conceição, aiurgada de Sophia Maria da Conceição, atracou-se com esta apertando-lhe o pescoço de talmodo que Sophia cahio quasi asphixioda.Foi presa em flagrante á ordem do Sr. Dr.8.° delegado.

Missa**.—Celebram^se hoje :Na matriz de S. José ás 8 1/2 horas, por

alma do Sr. José Teixeira Bastos Sobrinho,convidando para o acto a Sra. D, Luiza Ma-ria de Menezes . Bastos,, os Srs. Frahci-coJosé Teixeira Bastos e súa senhora, ManoelJosé Teixeira Bastos, Francisco JoséTci-xeira Bastos Júnior e seus irmãos, e tenenteFrancisco Agostinho de Mello Souza Me-nezes.

Por alma do Sr. Jacob Teusch, ás8 horas,convidando a Sra. viuva Catharina Teusche filhos, Magdalena Müller, Suzanna Mül-ler, Pedro Müller e Carlos Müller.

Na matriz de Santo Antônio, ás 8 1/2horas, por alma da Sra. D. Rosa Izabel Soa-res da Costa, segundo nnniversario do seufallecimento, convidando seu marido o Sr.'Francisco Antônio Soares da Costa e suamãi a Sra. D. Fraucisca Amélia VellosoSoares.

Na matriz da Candelária ás 8 horas :Por alma do Sr. Francisco Bittencourt

Mendonça, fallecido ni ilha Graciosa, con-vidandoseu filho o Sr. Francisco Bitten-court Mendonça Júnior.

Por alma do"Sr Jacintho José deOlivei-ra, fallecido na ilha do Fayal, ás 8 1/2 ho-ras. convidaudo os Srs. João Antônio deOI veira, José Antônio de Oliveira, Jacin-tho José de Oliveira Júnior, Antônio Jacin-tho de Oliveira (ausente), Francisco Anto-nio Brum e as Sras. DD Francisca Magda-lena de Oliveira Brum e, Maria JacinthaNetto.

Na matriz de SaifAnna ás 8 1/2 horas,por alma da Sra. D. Zulmira Augusta deOliveira Garcia, convidando a Sra. D. Vic-toriana M. Matta e s-i >s filhas.

Na matriz de S. Christovão, ás 81/2 ho-ras, por alma da Sra. L>. Clara Francisca deOliveira Costa, convidando os Srs. Joa-quim Luiz de Azevedo Costa, Manoel Pe-reira de Oliveira, capitão Francisco Pereirade Oliveira Camarão, João Francisco deJesus e a Sra. D. Ianocencia Rosa de JesusOliveira.

Na matriz de S. João Baptista da Lao-ôa,ás 8 horas, por alma da Sra. D. Luiza Mariade Andrade, convidando o seu sobrinhoManoel José de Azevedo.

Na igreja de S. Francisco de Paula :A's 8 horas, por alma do Sr. José Gon-

çalvei Couto, fallecido na ilha Terceira,convidando o Sr. Antônio Francisco dosSantos e sua senhora D. Cândida .Borgesdos Santos.

A's 8 1/2 horas, por alma do Sr- òonse-lheiro José "Vicente Jorge, convidando oSr. Adolpho de Carvalho e Mello Mattos.

Por alma de Mme. Joanna Maupier, con-vidan io uma pessoa muito grata á sua m >mo ria:

Por alma da irmã e cunhada do Sr. Hen-rique de Castro Neves, que convida para 0acto.

A's 9 horas, por alma da Sra. D. LuizaGuimarães Mohiz, convidando seu maridoAugusto Moniz e'filhos.

Por alma do Sr. conselheiro José Vicen-te Jorge, convidando o Sr. Antônio Sil-veira Maciel Júnior e o Sr. commendadorCarlos Antônio Gomes, ausente.

Na igreja de Nossa Senhora da Con-ceicão:

A's8 horas, por alma do Sr. José Gonçal-ves Borges do Couto, fallecido na ilha fer-çe^ra, convidando sua filha a Sra. D. RitaIgriez Borges-da Cunha. v.-\í ,. -

Na igreja de & Gonçalq Garcia,- ás 9h«ras, por alma do Sr. Dr. José da CostaLima e Castro.'; \':;:'...-

Na,igreja do.Sr.B^m Jesus do Calvário:A;s 7horásWPor alma- dô.Sr. Francisco

Pinto Gonçalves, convidando a directoriado Club Musical Recreio dos Chapelleiros.

A's 8 1/2 horas, por alma do Sr. AntônioJosé de Souza e Almeida, convidando suasenhora D. Deolinda Rosa de Almeida eseus filhos. ;

Na igreja da Lapa do Desterro, ás 8 1/2horas, por alma da Sra. IX Clara Joaquinadá Silveira, convidando suá mãi a Sra.D. Cárlqta Joaquina da Silveira e os Srs.José Antônio da Cunha Silveira e JoséJoaquim da CQsta Ferre.ira, içmãQ e OU-hhado da fallecida.

íjíq convento.do Carmo, ás 9 K„ras rioralma d,p gr.,Jqse Maria-P- „oras, porha 9 annos, cpn

a:

A' S. M. o Imperador eáS. Ex. oSr. Ministro da Fazenda

TYPOGRAPHIA NACIONAL

Incumbido pelo Governo Imperial dt irá Europa, estudar melhoramentos da artetypographica, grave preoecupação aííligiaoSr. João Paulo Ferreira Dias a respeito dequem o substituiria; feliz inspiração teveS. S. ao lembrar-ae de seu filho, o Sr. Dr.João Paulo Ferreira Dias Júnior, não sim-plesmente pelo interesse de família, massim por um outro de muito maior alcance,o de conservar a Typographia Nacional forade vistas profanas ; e a elle que tinha con-sciencia dos abusos que constantementepraticara, não convinha que um extraiíhoviesse devassar seus mysterios.

Poderia, porém, o Sr. Dr. Ferreira DiasJúnior, ser nomeado para interinamenteadministrar a Typographia Nacional, quan-do se achava empregado na Estrada deFerro D. Pedro II ? Acreditávamos que não;no entretanto sem ter sido pelos jornaespublicada a sua nomeação, como si a ad-ministração de um estabelecimento pu-blico fosse um negocio de família, entrouS. S. em exercício do seu novo cargo,

dando ainda era empregado do Ministérioá Agricultura, quando sabia que seu pai

tinha de demoiar-se na Europa mais d<j6 mezes.

Acaso não é bem patente que tudo istonão é mais que um arranjo da pxmilia pro-prietiria da Typographia Nacional, sem-pre em prejuízo do serviço puhlico? Osaltos poderes do Estado qúe o julguem.

Deixemos, porém, de parte estas vergo-nhosas combinações e investiguemos si porventura estaria o Sr. Dr. Ferreira Dias.Ju-nior, habilitado para dirigir um estabelercimentp typographico. Onde adquiririaS. S. as luzes para isso? Será acaso provade capacidade o ter S. S. também abusiva-mente recebido férias como compositor daTypographia Nacional quando cursava asaulas da Escola Central, e nas mesmas con-dições de seu irmão o Sr: Antônio Dias,que, como asseverámos, nunca trabalhounas officinas da typographia ?

Cumpre dizel-o : o administrador inté-rino não fez mais do que seguir as pecadasdaquelle a quem substituía, quanto a abu-sos ; excedeu do-o, porém, quanto á incúriaem dar andamento aos trabalhos que seaehavam na typographia.

Em testemunho destas asserções, podia-mos invocar nomes de altos funecionariospúblicos, e até membros do parlamento,que ahi imprimiram suas obras, e crijoclamor é publico, queixando-se, não só dapéssima impressão, como da demora sof-frida.

E o que influiria para isso ? Falta de pes-soai? Deficiência de material? Não; acausa primordial está na consciência delles,de todos e de nós que acima dissemos—oSr. Dr. Ferreira Qias Júnior não está ha-bilitado para 'administrar a TypographiaNacional, pqrém e^a a única pessoa a quemtambém convinha occultar seus myste-rios.

A moralidade.Rio de Janeiro, 9 de Maio de 1875.

Ao publicoO abaixo assignado., estando prestes a

partir para Portugal, indo visitar sua mãi emais fanylÜa , residente na villa da Ponte4vt Barca, provincia do Minho, lugar desim nascimento, t'm constituído seus pro-curadores,1 estando em primeiro lugar oseu especial amigo o Sr. Manoel J^só daCruz, commerciante muito conhecido nestapraça, que fica fazendo as vezes do abaixoassignado, durante sua ausência na Eu-ri<pa, podendo qualquer pessoa entender-secom o meame senhor em tudo quanto disserrospeito ao abaixo assignado, quer no quefór concernente ás suas casas de negocio,apezar de seu sócio qua fica nesta corte,quer no que fôr relativo a seus negóciosparticulares. Aproveita-se o abaixo assi-guado da presente oceasião para, por estemeio, despedir-se dos seus amigos e conhe-cidos, não podendo pelos seus muitos afa-zeres despedir-se pessoalmente, esperando.purtir no paquete do dia 16 do corrente,oiferecendo aos seus amigos e conhecidos

,n seu pequeno prestimo no lugar paraonde se dirige.

Rua do Senhor dos Paasos, n. 2. •Francisco José Gomes de Abreu.

I 8 de Maio de 1875.

O que houve?

A policia toda pedio demissão, sem dartempo a que o Sr. Ministro da Justiça pro-curasse novo chefe de p ilicia *

O que deu lugar a este facto extraordi-nario ?

O que aconteceu. Sr. Ministro da Jus-tiça ?

A população quer saber o que houve.ColVvrinhos.

lüsqanidra Inigierit»!CARNE VKSDH

Boletim16 quartos, 3.» qualidade20 » 4.» S.

» 5.» »

40Isto não vai bem.

liul (luiAii IfiU

AUXILIARDA

GARANTIDAPELA

FISCALISAÇAO DO GOVMO IMPERIAL81 Rua do Ouvidor SIRecebe em depoaito qualquer quantialesde 1$000 para cima e paga:Hhn conta corrente e retiradaslivres 4 •/„

A prazo de 3 mezes. 51/2 •/„A prazo de 6 mezes, capitalisan-

do-8e os juros e continuanao •»deposito por mais H mezes.... 6 °'0

A prazo de 12 mezes, capitalisan-do os juros de 6 em 6 mezes,podendo retirar estes por tr>~mestres ou por semestra-i 7 °/o

A prazo de 12 mezes, não poden-do retirar o capital sinão nofim de 5 aunos, o applicandoos juros ás prestações dos con-trates de benefícios mutuo»feitos ou que haja de fazer-se. 7 <>ja

RMPRESTA DINHHEiao SOBRE CAUÇÕESAãveHencia

Os depositantes de prazos fixos, ntincamenores de 6 mezes, têm direito n 50 °/„ios lucros líquidos das operações daCiixa annualmente, alem dós juro* databeliã acima , na forma do art. 22 dosestatutos e art. 5." das cláusulas geraes.—O director grerente. João F. Clavv. (•

IDeeima urbana, de uma léguaalém tlíu demarcação e addi-cional.

Pela Recebedoria do Rio d« Janeiro faz-sepublico que se está procedendo á cobrançana décima urbana, de uma légua além dademarcação e addicional correspondenteao 2.° semestre do exercício de 1874^18T5..

Os collectados que não pagarem até 30de Junho futuro incorrerão na multa esta-belecida.

Rio, 30 de Abril de 1875.— Manoel PauloVieira Pinto, administrador.

Polieía da corte.A' disposição do 1» delegado de policiada corte acham-se detidos, afim de serem

reclamados por seus sehhores, com docu-mentos que provem estar quites com aFazenda Nacional 3 matriculados os esera-vos seguintes : Miguel, de Mano»! de tal;Benerticto, de José Pinto Guimarães; Lui-za, do Antônio Rodrigues de Carvalho;Maurício., de José Mariani : Ambrozio, deAlbino de Oliveira Santos; Garcia, de JoséChrispim.

Rio, 3 de Maio de 1875 — O escrivão in-terino, Martinho Berillo.

Imposto de seges, carros, car-roças etc:

Pela Recebedoria do Rio de. Janeiro faz-sepublico que se está procedendo á cobrançado impoBto sobre seges, carros, carroças;etQ., correspondente ao 2» semestre

"do'exercício de 1874 a 1875.

Os collectados que não pagarem até 3Í.do corrente mez, incorrerão na multa esta-holecida.

Rio,4 de Maio de 1875.—O administrador,Manoel Paulo Vieira Pinto.

AudiênciasDe ordem do Hlm. Sr Dr. juiz de di-

reito da Ia Vara Cível faço publico quedurante a presente, .sessão do jury, queestá sendo presidida pelo mesmo Senhor,aí audiências deste juizo serão noa mes-

mos dias de costume (quartas e sabba-dos), ás 10 horas da manhã; e as do Sr.Dr. juiz substituto nesses mesmos dias, áa10 1/2

Rio, 8 de Maio de 1875. — O e8criv5o,N. Augusto Branãão. ¦

Imposto de consumoaguardente

de

Pela Recebedoria do Rio de Janeiro se fazpublico que s& esta procedendo á cobrançado imposto do consumo de aguardente,do districto do int rior. relativo ao 2.° se-mostre do exercício de 1874 a 1875:

Os collectados que não pagarem até 31do corrente, incorrerão na multa estabe-lecida.. ,v

Rio, 4 de Maio de 1875-—Oadministrádor,Manoel Paulo Vieira Pinto-

jx. - t .agoso, fallecido«, _.xuándo sua^viuva.

i- . eapéüa da Conceição no EngenhoNovo^-ásS 1/2 horas, por., alma da bra.D. Elvira Augusta da Süva Chagas, convi-dando os Srs. João de Oliveira,Chagas, D.Maria Emilia da„Silva, Antônio Amceto daSilva. José Corrêa da Rosa, DD. JulianaEmilia da Rosa e Maria Magdalena daSilva Leite e Hermenegildo José Leite, ma-rido,.mãie tios da fallecida. . .

Na matriz de S. João Baptista de Ni-therohy: • ,-• ,... . -± j- . í'-,',' A's8 horas", por alma do Sr. José CorrêaMaduro, convidando a Sra D. Maria JoséCorrêa, o Sr. £rahcu.co da Costa Corrêa ea Sra- D. Maria

'José Gertrudes? mulher,"sobrinho e afilhada do fallecido.

. Theatro S. Luiz

,.:,«.;, . . LlSÍ A.M TODOSS3o 'prevenidas todas as pessoas que

^requentarem este theatro, mesmo com-praudo bilhete, que.de hoje em diante, sãoobrigadas aapplaudir: até ao deliria qsárcístas Ianienia e Dias Braga, sendo pro-hibidas expressamente, embora 03 nãopossam aturar, de o dizerem, ainda mesmoem segredo, ássuas famílias.

Qutnosimjfic^m.de um.a_ vez para sempreprevenidos todos Õs Srs. noticiaristas, quede. hoje para o futuro não poderão gostardo Sr. Graçaí àem acharem saborosíssimosos,Srs. Eugênio, D. Braga,- Ismenia e Do-mingos e todos, os majs que forem deter-minados pela' sabia ..empreza;;'

'" \"

Si" póf' qualquer cif oumstància os Srs.noticiaristas ou ó publico incorrerem emalgúmá.de8tas gfavéí feitas, sèrâó corrigi-do3,: segundo a emprezaria julgar em seualto juizo. ..;¦;...-..-.,

if rr A.modéstia.

wl mVmr -

IMPERIAL SOCIEDADE AüXILíMa DAS ARTESMECÂNICAS E LIB^ÀES E BENEFICENTE

.Tendo--6 conselho administrativa de darcumprimento áo disposto ho árt. 89 dos estatutoa^ convida ós Srs: socio8 que seacham atrazados no pagamento de auasmensalidades a quitarem-se com os cofresda sociedade, dentro "dó

prazo improro-gavel de 3 mezes, a contar desta data ; e9-perando o mesmo conselho que, attend endoa importância e fins da instituição, seusdignos associados, na circumstancia pre-vista, correspondam a este convite, para oque acharão em poder do Sr. thesourefre,ná casa de sua residência á rua da Consti-túiçãó n. 30, a respectiva -relação dosdébitos é tódós óa necessários esclareci-Hcntos.. Secretaria da Imperial SociedadeAuxiliadora das. Artes Mecânicas e.Liberaeso Beneficente em 6: de Maio de 1805.—0 1,*aecretario, Antônio Bruna\:d{ Qiiieifa%:ii,:^

-T-V..Í.,., r^/rtris e¦> .i^,

s '¦*-.: :¦. ¦ -*W3S?>2 ¦- '"¦'/.¦'' •¦*&.,-'¦ ->:»:'.-'.'--'i'L :" "_¦ u '"¦ -\~ *':

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Page 4: -r i TFXÉfíTlAMMASmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00127.pdf · 2012-05-06 · POB SEIS UBZBS írSnnft ... todas as pessoas condemnadas ou perse-guidaa por delictos políticos.

'-¦*Ww*w**WíBsus*.lfciitofc»c»-^sj_Bcu:

PWMWsst—B__B

SOCIEDADE PHILflLRHOMC/L

jSe^niida-feira 10 de Maio lia-Verá ensaio de canto e orchestra»o éonsérVatorio de Musica, ás8'boras da • noite em ponto.—Dr.•f. Z. 91. Bruni, Io secretario.

CONTRA FOGOAutorizada por Decreto.n. 3,353

do f-de Abril de 1854 «?;pro-rogado o prazo de sua furacãopor mais a» annos,.pelo Oe-«iieto^o. 5,598 de 18 de Abril

• de lí5,s _*?„•<, ,-,., Ui _t.- (,,,; , tn<if„m.i,(t ,.../¦O escriptorio desta companhia

* ii rua do Sacramento, esquina*SA travessa das Uellaü Artes, u.l^oqualse aehaabertoem to-dos a>& dias úteis, das 9 horas damanhã ás 3 da tarde.

CAPITAI.»0 .tl-£»-íí <;',.!. ,v ,' ,. tlRepresentado por valores

seguros em 31 de Dezem-bro de 1874... ;..

Em Janeiro ¦, ¦ . , «1,208:000#00Q\

672:500)J000/

Policia da Corte; ¦Pela'Secretária dá Policia dà CÔtÜe sèfaz

público, para conhecimento de qjie.m cbh-vier, 9ue ac*lia-se detido o^pardoiíraz, q_úe,qiie acaba de ser para aqui íetiiettiãopêlo Dr. "chefe "de polícia, da ptòvinciadá Bahia, onde foi encontrado oceulto :abòrdò do ; vapor injjlèz Neva, procedentedeste "porto,

e que, segundo informaçõfesalli prestadas pêlo Dr.'Antônio SBsaajréffôda Rocha, foi o dito pardo cria de sua casae-escravo, afim de ser reclamado. -

Secretaria da Polícia da corte, 8 de Maiode 1875. — F. J. de Litita. ~y ---';

63,246:500^000

•li aiz o (üommereial .

No di* 10 do correhte,'áo meio:dia,*émaudiência do Dr. juiz cOmmercial dá1 2*vara, serão abertas as propostas para cc-in-pra da escrava*Maria, dé idade de40atínos,avaliada em 600$, ria execução promovidapelo Lbndòn and Brazilian *

Bank contraRodrigues Pereira &C'A' escrava acha-se na rua das Floresn. 82.

O «ísslíôwo. «-^sk» w&m^^^m s^ik&aá^MraTO^Q msm&é '*&&&¦

•Óleo P«po de F^ado ie BacaMoI»_R:E»?'A3ElAX>0 POB i

Extrahido directamente dos-figadpsfres-cos do -bacãlháo, por meio, dá çoinpressão,ésem aceâo calonca alguma, depois de tersido peacadonos bancos da Terra Nova. Jb.d&gostò-agradavei ecoutém ifldo emgraadeproporção. E' de. effeitos adimirav.eis Jiocurativo da tisica.; - Fortalece * delicada na".turezadas ciàanças, faz engardar.ecom.mu-nica as cores da saúde águelies que fazemuso delle. .«m-íjÍiV-?

"ffij TOETALE

de 1875..£m Feverei-

ro de 1875Em Marco

de 1875:.Jim Abril

de 1875..

4,287:5000000

1,164:500$OOOÍ

l,242:500$00oj

67,534:000^000'desde a'Nuade: Abril de

Esta companíiiafkindaçào, em Ír44^54, atés3f ie Dezembro de18*93, tem distribuído por seusassociados o elevado algarismode 1 ;246:650$41-í, os sensLdivi-dendos têm sido sempre supe-riores ã BO °/0, attíngindo em ai-gpans annos a 65 %.

BIRECTORES :'JLnnual. — Desembargador Izidro

Borges Monteiro.Gerente.—Manoel Joaquim de Ma-

cedo Campos.

CONSELHO DK ADMINISTRAÇÃO :

Presidente. —Desembargador IzidroBorges Monteiro.

Seo-etario. —Comménd&ílor Fran-cisco João Soler.

Visconde de TocantinsÇommendador A n t o-

nio de Calazans Ray-tbe.

Antônio José de Ma-cedo.

Çommendador Pio An-tonio de Souza.

Joaquim dose do Ro-sarlo.

IHanoel José da Fon-seca.'

Manoel Joaquim doMacedo Campos.

Rio, 5 de Maio de 1895.-OSdirectores, Izidro Borges'Mon-teiro.—M. J- de .Macedo Campos.

Banco Commércíal do Rio de Ja-nciro

RUA PRIMEIRO DE MARÇO N. 48

De ordem do Conselho Director convidoaos Srs. accionistas que aceitaram as ác-ções da 2" serie, a realizarem, até o dia 15,do eorr-nte, a 3* prestação de 5% ou 10$por seção, de conformidade com o annun-cio de 7 de Novembro próximo passado.Secretaria do Banco Commercial do Riodo Janeiro, 7 da Maio de. 1875.—F. de P.MayHnh, Secretario do Banco.

Companhia Ferro-Carril IUi-tneroliyense

De ordem da directoria faço publicoqué db'âia 10 do corrente em diante ücamKupprimidos os; trens ns. 1 e4, sendo sub-stituidos pelos abaixo designados.

DE

b, O3E ET QU1NINERemovei a caspa, dá brilho ao ca-

bello,1 previne-a.sua decoloração, for-tifica as raízes e impede a queda.

ÚNICO DEPOSITO

JATVTES NÉRRIS & C.49 Rua dos Ourives 49

(PLACA)

RIO DEJANEIRO

SOCIEDADE •'PÕRÍIÜBUÍBÉ~A DEBEWEFICEMCIA

i k%brecnSu?a âa^>ç^|s^|^>^tugueza de Beneficência, proffun-damente sentida eòm o cassa-mento do seu conso.cio ibeneme-rito, èoh s e 1 ft é ijrò-m or domo1è ex-vJc&-pre"sidenfé, comiíaen-dador Francisco José da 'CostaBraga, falfécldo no Porto, manda-suffiragar <a sua alma com uraa.missa ma capeíla do hospital deS. João de Deus no dia f fl docorrente, SO" dia -do seu *allerícimento, ás « fl/S Uoras, ,dainanbã ; ^ convida todos os seuseonsocios, rparentes e amigosdo finado. areompsafíPceF»™1 a esteacto dé f elígiad « stau€|ai|e. .

Slecrct.iria da Sociedade |»or-tugueza de Beneficência n.o.Miodé-janeiro, ^ de Maio^de .1875.

VALHO RAMOS, l ° Secretario. ;

D£ BWIST0L0 GRitó IPÚRÍÉCÀDOR 1)0 SÀNGÜÈ

, Garantida como 'remedib infallivel con-

txa a escrofula em: todas-as ^uas fôrmas,chagas perniciosas einveteràdas, syphilis,"tumdre*s,

erupções cutâneas, rheüinàtis-mo chrohico, debilidade geral do sys-Ijema e todas as moléstias que têin a sua.jorigem na impureza do sangue e dós hú- >tnòíes. '}

Estáno^rélo, e sahirá brevemente álüz: r|

odffliiniiD;(perfis históricos -biographicos)

SUPERIORÀftMZ Di CA«0LINAVende-se na rua de S. Pedro

n. at9, placa..IJm saceo 10$SOO.üim porções far-se-ba abati-

mento á proporção da* quanti-dade. <ã ¦*'•%% i>á.---^-^ ¦ -¦->k

W. B. Os saecosjcontèm .&*& Uilos líquidos. (

m

^B [fPOR í»*v~

fefülÁS DA SILYA JÚNIOR

ÜO 111

AO GRITIGO ANÂLYTICOPELO CONSELHEIRO

I.te

«"íEsta publicação será f ita em sete cader-netas.. -v- ¦

A primeira, contendo o histórico do Mi-nistario da Guerra, durante a nctual situa-ção, acompanhada da biographia e retrato 'Ldo Exm. Sr. conselheiro Junqueira, será Spublicada brevemente. *?£*_?*• ¦i-âá^3_ss àS

Preço de cada caderneta, ^jJOOO. jgRecebemrse assighefuras á rua de Theo- i\&

philo.Ottohi n. 145, typo jraphia,;b na[livra-

mm IÂcliam-se acenda:

"Nesta typographia.

\V Na typographia da Nação

CastellOes.

-á ria dojlargo do Paço n. 16.

Na confeitariagtr.-.-?-g»

J Na confeitaria Uasteiioes/. í

iic^Na^livraria de E Dupont. 1

*(t,•CS'e-81eeX

DK TARDECHEGADA PARTIDA

h.Nitherohy '3,00'S.'Goriçalo '3,20 3,22Alcântara 3,35

DE TARDEPARTIDA CHEGADA

h.Alcântara 5,25S. Goncalo 5.38 5,40NitheroTiy 6,00

Nitherohy, 3 de Maio de 1875.— O en-genheiro em chefe, J. Nery Ferreira.

Policia da Corte

EXPOSIÇÃO UNIVERSAL DE¦COALHA N r.» CLAME

AL. LÍBaRMÜUE & O-'

.c

m

Directoria Geral dos Correios

CARTAS RETIDAS

DirecçSes idênticas

Antônio Augusto Hibeiro 1, S. Francis-fco; Antônio Cardoso da Silva Júnior 1,Campo Bello; Antônio Ferreira Martins"Júnior 1, Parahybnna: Antônio FlorentinoBz. C 1, Parahybuna; Antônio Gomos La--vina^ 1, Vargem Grande; Antônio Hènri-que da Silva Bottas 1, S. Sebastião ; Anto-mio Joaquim Leal 2, Campo'Bello; Anto-mio Joaquim da Silva Lima 1, Queluz;Antouio José da Costa 2, Campo Bailo;Antônio José de Oliveira Bastos 2, S. Se-Imstião; Antônio Júlio da Costa 1, RioPardo; Antônio Júlio da Costa 1. S JoãoI>Iepoinuceno ; Antônio Malheiros de SouzaMenezes 1, Parahybuna; Antônio das Neves"ÍVlariano 1, Santa Cruz ; Antônio Rodrigues"Vieira 1, Vargem' Grande ; Antônio Tei-jceira Pa'lhares 1, Rio Grande; AugustoJosé daHilvaRico 1, Parahybuna; Benodi-<>.ío Augusto VieiraBarboza 1, Rio Claro;^Bernardo Alves Pereira 1, Parahybuna;«ChriPtovao José Pinto Guimarães Júnior 1,ÍS. Goncalo ; Custodio Duarte GhlvSo 1, Pa-rrahybuna; Diogo dos Santos Pinto 2,«Campo BpIIo; Domingos Baptista Carva-;iho 1, Campo Bello; Felice Calderaro 1,ÍRio Grande; Francisco José Rodrigues 1,«Oueluz; Francisco de Paula Souza Primol,Rio Claro; Francisco de Salles MoraesÍSTavarro 1, Cajurú; Faustino Vaz Figueira1, Ouro Fino; Gaspar dos Reis e Silva 1,SanfAnna; Guneroso Rodrigues de Car-•valho 1, Parahybuna; Guido de Andrade 1,Parahybuna; Gregorio José Continentino 1,.Cachoeira; João Baptista Francisco de Car-'valhoÃ, Parahyba; João BaptistaNascimen--to Pereira 1, Queluz; João Gomes Marcon-«des 1, Monte Redondo; João José Basto^Guimarães 2, Campo Bello; João de Mi-randa Vianna 1, Rio Grande; João PedroAlves de Barros 1, Corumbá; JoaquimArante 1, Queluz; Joaquim CastanhedoPimentel 1. Espirito Santo; Joaquim Mon--teiro dos Santos 1, Limoeiro; Joaquim Pe-s-éira Lima 1, Parahybuna; José Antôniolemos 1, Ouro Fino; José Cerino da òilva2, Queluz; José Ribeiro de Burros 1, Brotas;Leonardo da Costa Barboza 1, Parahybuna;Marcellino José de Oliveira 2, Ouro Fino;Miguel Marques Lisboa 2, Parahybuna;"Viuva BernardeB & C. 1, Campo Bello:Viuva Carvalho & C. 1, Limoeiro.

Direcções desconhecidas

Ar-tonio Alves da Cunha 1, fazendade Itamaraty; Antônio José da Rocha 1,Guaratuba (Minas); Arnold Meyer 1, Bar-ra do Tamboril; Augusto Pereira da Cos-ta Guimarães 1, S. José da Rolinha; Fer-nai Io José Ferreira 1, Rio de Santo Anto-nio ; Fernando Lourenço Roque 1, S. JoséBa roso (S. Paulo); Joaquim Custodio daSil/ai. Ponte da Pouca Massa; Joaquim Joséda Silva Abranches 1, S. José do Barroso(S. Paulo) ^Pedro Antônio Chartiml, S.JoséCalcado (Mihás); Pedro" Celestino Gomes .daCuáía 1, S.' Sebastião (Varge Alegre) ; Sil-ventre Martins Couto 1, Cláudio (S. Paulo).

Sem Direcção'Amaro José Ramos 1, Anna C. Jansen

de L-ma 1, Antônio de Souza Campos 1 ;CasiniroLúcio da Silva 1, RopuloColaça 1

Sellos obliterados

Manool Ferreira Pinto Bastos 1, Para-hyba do Sul.

Por infracção do regulamento

Uma eneommenda para Francisco deAssis Fonseca Vianna em Santa Luzia doSabará.

3.» Secçáo, 7 de Maio de 1875.—O chefe,J. F.Çhrisostomo de Mello.

Pela Secretaria da Policia da Corte se fazpublico para conhecimento de quem con-vier, e alim de ser reclamado, que se achadetido na cidsde de Arèas, provincia deS.Paulo, um creoulo, que diz chamar-seHonorio, e ser escravo de João AntônioAlves, morador no Maranhão, donde veioha tf-mpos para esta corte a bordo do vaporCheiro do Sul, remettido por seu senhor,afim de ser vendido, e que no acto do des-embarque conseguio fugir.

Secretaria da Policia da Corte, em 7 deMaio de 1875. —F. J. de Lima.

.-?:¦-, ~ APIPROVADO PELA ACADEMIA DE MEDICINA

SÁUTUAIIDADEAssociação Brazileira de Seguros e"Be-

neficios Mútuos Sobre a Vida, ContraFogo e Caixa Geral de EconomiasMutuas.

49 .RUA DOS O.ÜMVES 49(SOBRADO)

CAPITAL SOCIAL EM 30 DE ABRILDE 1875

S,?.l?íí8:550j?»'yi

OPERAÇÕESígO I SEGURO MU MFaz seguros em caso de morte

temporal sem risco algam,ren(lavitalícia iuimediata, dita defe-trida, constituição de dotes oucapital deferido, seguros a prazoíixo, etc.

SECCÃO E Ml WMSegura toda a classe de bens

inoveis e ümmoveis, ainda <Jue oincêndio seja produzido pòr cx-Intl-ições electro-attnospliericasou por explosão de gaz.

Recebe-se desde 1$ até a maioríguantia, collocacão de capitãese juros compostos, economiasou capitães em deposito e emconta «orrente a juros.

Desde o dia 3 .° de Janeiro de1894.

PAGA

Km conta corrente, comretiradas livres 4 %

Em conta corrente, coma vizo de fl í> dias... 5 %

A.o prazo de 3 mezes K */S %Ao prazo de 6 mezes G °/0A.o prazo de flS mezes,

com direito a perceberos juros trimestral-mente ou cãpEtálisal-os semestralmente....

O director geral, «loãoPires Camargo.

OQuInfiuin K.àt»ai**aque éum vinh oepiiíién-'temente tônico e febrifugo,,destinado á substituir todosos outros preparados de quina.

Os vinhos de quina ordinariamente empregados emmedicina, são preparados com cascas de quina, cujariqueza de elementos activos é extremamente variável;aceresce ainda que em razão d'esse modo de praparação,estes vinhos contém apenas alguns vestígios dos ele-mentos activos.

0 QuiniuBHL fcalbarràèiiiè} approvadp pela Âca-demia imperial de medicina, constitue pelo contrarioum medicamento de composição determinada, rico deelementos activos e com o qual podem sempre contaros médicos e os enfermos.

Pode-se dizer hoje como uma verdade incontestávelque naõ ha indisposição continua sem principio febrildo qual, quem soffre, não tem conhecimento algumasvezes, mas que nem por isso deixa de existir. Por issoas pessoas fracas e debilitadas, quer por diveisas causasde esgotamento, quer por conseqüência de moléstia, osadultos cançados por um crescimento rápido de mais,as raparigas que têm difficuldade em se formar e,desen-volver, estão sempre submeltidos a uma acçãu febrilcontinua. É n'estes casos que o .Quinium Labarraque

pode ser administrado com a certeza d'um êxito com-

pleto. Nas convalesceu cias, o Quinium è o tônico porexcellencia : junto com as Pilulas de Valht, produzeffeitos maravilhosos.

Nos casos de ehlorosis, anemia, e cores paliidas, elleé um poderoso auxiliar dos ferruginosos. Junto porexemplo com as pilulas de Valia produz effeitos nota-veis pela rapidez d p «sua acçaõ.

m Aconselhei o uso de Quinium Labarraque a uin gr«nde numero de

doentes, tanto na minlia casa de saúde como na minha clinica externa.

Como trato especialmente as tffecçoes cancerosas, procurei por muito

tempo um tônico poderoso. Tendo-o encontrado no Quirájan, o qualconsidero como o rasUurador por excellencia das constituições exhaustas-

I

"9 %Iflaràa

r IH(

COMPANHIA. BRiZíLEIlU

iConselho de Compras da Inten-de»cia da Guerra.

Este "conselho recebe propostas no dia 14

do corrente mez, até ás 10 horas dama-nha, para a compra dos artigos abaixomencionados, a saber:

4 677 metros de jvanno. azul regular.'l32 metros de panno azul fino.

665 metros de panno mescla fino.105 metros de panno amarello.

84 l/a metros de panno carmesim.45 metros de panno côr de rape.

18 1/2 metros de panno branco.17 1/2 metros de7panno encarnado.

.40 metros.de panno preto.n 049 metros de brim branco liso.£495 metros de brim escuro trançado.1,032 metros de briu> branco fino para ca-

pasdebonels.718 metros.de algodão mescla trançado

para fardamento.2 162 metros de ániagem para entretéla.3',364 mantas de lã escura.

81 cobertores da lS;encarnada.2,146 lenços de algodão..

500 colchões che.jos de capim, com ca-pas de algodSo americano trançado e ris-cado, tenüo lm,76 de comprimento porO» ,66 de largura e 0m ,13 de altura.

O fornecimento destes artigos deve serde: prompto, á excepçío dos colchões, queserão entregues no menor prazo possível.

-Asfazendas derem ser de qualidade^côr ístual ou muito próxima a dos typosexistente» nalntendenoia, sendo neste casoobritrafcoria a apresentação das respectivasamostras. Os cobertoresserSp inteiramenteieuaea á amostra que se acha exposta,.

Aspropostãs devem ;ser em duplicatacom refeíencia a um só artigo, e assignadasS próprios proponentes, que deyerSoeS^oé^'on^u^exmTeBoniMcomwri^rSènmnto na occasiSo da sessão ; tendoSSm vista aa disposições do regula-manto em vigor a todos os respeitos,^«áià dás BôBSSea do Conselho de Com-

^âRitflSSSS de 1875-0 2* offiçial!SFÍraTÍe.Sou*a da Süveira, servindo de

secretario do conselho.

OE

1PMM0Linha do Sul

O PAQUETE \ VAPOR

1^

ri

commandante o 1.° tenente E. P. Seixaa,sahirá amanhã 11 do corrente, ás 10 horasda manhã, e recebe carga pelo trapicheSilvino hoje para

ParanaguáSanta Catnarina

Rio-Gran.de do SulPorto-AIegre e

Alontevidéo

Encoaimendas e valores até a 1 hora dodia de hoje no escriptorio, onde se tratamas passagens.

63 RUA DA ALFANDE&A 63A. companhia segura os valores embar-

cados em seus paquetes. - pí; ,..'i ^r> ., .

AK.NÜMCI0SVETíDE-SE

um rico oratório . (obra detalha), no Campo da Áeçlamação n»20.

água m mmrecebida directamente, vende-se, á ruaPrimeiro de Março n. 71 B. (•

Mm1 I

t A. Snr.* A... de Bourbon, com vinte e oito annos de idade, tinha febwsob differentes typos, ha dezoito meies. Ella tomara uma anorme quan-tidade de sulphato de 'quinino, de maneira que seu estômago nao podiamais toleral-o, mísmo misturado coin ópio. 0 estômago achava-se de tajõorte fatigado que nem mesmo podia supportar o sulphato de ferro; estesal provocava-lhe cuhcas e ui*a excessiva repugnância. Foi n'essas con-dições que receitei o vinho de Quinium, cuja apparição era recente. Estando

pouco íamiliarisado com seus effeitos, grande foi minha surpresa ao tércom que

"promptidão, elle fizera desapparecer a febre da Snr.1 A..., que

ha dous annos não tem tido, a menor recahida. »• 0 Snr R..., de trinta e dous annos de idade, proprietaiio-coltwador

em Ygrande, teve durante os verões precedentes alguns aceessos de febraque cederão com o uso do sulfato de quinino. No mez de Agosto de 1859,foi de novo atacado pela mesma febre ; Kias, d'esta vez, o sulfato de qui-nino nau produziu o resultado acostumado, üccasionava-lhe grandes dôre»de p^tüinago, e, eni seguida, uma repugnância inTencivel. A febre aüg-\nentava de intensidade. Apparecerão o fastio, grande fraqueza e trísteucom o pensamento que elle suecumbiria, visto que hão podia tomar nemsupportar o único remédio capaz de o curar. Receitei-lhe quatro cálicesie vinho de Quinium por dia... A febre dèsappareceo. o doente rectt-

;u réu dé novo o appetite, o somno e a alegria, e só faz uso do vinho, dimi-unindo sü doses de uia em dia. »

t a Snr." t... de vinte e seis annos de idade, estava devorada por umalebre, haviaõ cinco annos. Apezar da sua mocidade, apresentava o aspecto<lu velhice : pelle côr de lerra, olhos embaçados, etc* Deade seu casa-mento que datava de seis annos, residia n'uma casa bem situada na apps-rciifia, sobre uma collina", adiando-se entretanto no alto do tanque daHüíliers. Ora a metade d'esse tanque está secca durante o terio.

o KeceUei-ilie o vinho de Quinium por doses de quatro cálices por dia.Passados quinze dias, o mando veio dar-me parte de grande melhora doestado de sua mulher. A íebrp desapparecera completamente, a pellstornara-se alva o áppétíte e o somno voltarão; mas é tal o medo que temde rec.ihir doente, que ella reclainòu-me ainda uma garrafa da vinho doQuinium

« D1 REonAUM. •

s lia alguns annos que trato os doentes da fabrica de Maieline et O;receitei sempre com exilo constante o vinho de Quinium Labarraque comofebrifugo e lonicò em todos os casos que os operários (em numero de 800á 1,000) achavão-se enfraquecidos pelos miasmas paludosos que exhalãoos terrenos do « Eure. »

« OS'. Mazeline mesmo, achai ido-se em estado de magresa assai grave,por causa do excesso de trabalho, u'uma localidade onde as febres sãofreqüentes, foi regenerado pelo vinho de Quinium tomado em dose de umcálice pela manhã e á noite, recuperando d'esta sorte sua perfeita saudt

• D* Banira

BtpMlto «a Varit ma «ha, 5#. fRSRB. !•• ca» «mo»

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BV m.n«i M'H VRW ikmSh1. UnEBlJ]}] sefia»! GStfsSSfli IESbEB? liTmeW/jltmaSaamWlSa

BS^^Sm&SV^SMSSw&^^JS&iSÉ^È^S^^S^^^i StíSixA<0t V^íSS^v- SfeSStS^S \^>.^^éSl ^f^^^srx^

Sâl-VÉ-SÕE U'

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^ t^>og^apliiííb cio '- ÜLOBC)-;^-[incunibe-se de cjriialc[iaer « óbar?a typo^

e preços ix|,uitp pa^Qí^ei^. _y|:;?

11 .. "ÍM:âis. m

âSPSGTÔ DÁ CAIXINHA ABERTA

Os Slobelos 4m jrompbaft, eotao bg pode ver xao deseniho que aqui ^ai, wEb;cpsapletaiaente ôsphericos o pouco mais ou büsüos da grossura de úhxt ervilha,teamando-isô d*está maneira fáceis á èngolir-se; sua capa gelatinosa sendo muitofina, pode-se absorver uma quantidade relativamente considerável de copaMban'um fraco volume. -; - •' "'¦; >''•'

Cada caixinha contem ?0 glóbulos representando 28 grammas de copàbiba,isto é sete grammas de copàbiba de mais.que as caixinhas ordinárias de comme:-cio, enjas cápsulas grandes e ovaes sãe engolidas com difficuldade.

Esa todas as circumstancias os Glóbulos de Josepkot têm grande vanta|«a. -

ifrt£b ÍWPORYANTE. ^ l: 4-

= - A copahiba do commercio é freqüentemente falsificada e n'este caso perdetodas as suas propriedades. 0 prespecto que acompanha eada caixinha indicaum meie ftteü de reconhecer as falsificações. Por este meio cada qual poderáin-tehrar-se dá purem absoluta da eepahibe que introàuso c.ios meus glóbulos.

i

§é9^ ^: u taa l. fipE, 10, m Umi, «a fm

^mjaBSViScB '3^ ¦ ;IjEi - ^éSzfÈ&wT \H wS/^r m/Sm ~~J w^i^w&SKQz^iivtXfáf

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Za i ¦¦ ¦ .^¦¦-¦¦¦ i ¦ i ¦ m~— i. ~ i ' •••—' *- ¦ ¦ |

PE PARIS

iSS&':^-*i-JSÍ--Í--.' swCÍ

' ;7->. fe,^ iííi,^-7;; :-;í?H

Tinta rosa.ÍTintá azul preta.Tinta verdè-negra.Tinta preta sympathiea.

Estas tintas sao, ao escrever,de uma côr belíissima, tomando-se em pouco tempo preta e inalte-rayel.

Tinta preta azeviche.Excellente tinta preta e

lnstrosa.Tinta violeta, extra-flna.

Belíissima pela côr e effeito.

Estas magníficas tintas para escrever n5o precisam ser encarecidas ; o seu co ásumo espantoso é sobeja prova das suas bpas qualidades. Para comprovar mais, se ópossivel, a excellencia destas tintas, primor industrial neste, gênero, inseriremos aadiversas e imparciaes opiniões das honradas redaeçSes dos principaes periódicos destaCorte :

Jornal do Commercio de 17 de Março, Gazetilha diz :a Â. experiência que temos feito das tintas de Monteiro, n&o nos autoriza ã dar

um juizo seguro da sua durabilidade, seria preciso para isso espaço muitb longo eanalyse chimica. Entretanto á primeira vista pareceu-nos* que as denominadas verde-neqra, azul-preta e preta sympüthica, rivàlisam com as tintas inglezas importadas nesteImpério, com a vantagem para as de fabrico nacional, de serem mais hqüidafe, correrno papel e não estragarem facilmente as pennas. »

Do Globo, de Fevereiro, Registro Diário diz :a Tintas de Monteiro. — A. industria nacional tem adquirido mais uma pedra

bem lavrada, para o modesto pedestal em que pretendeu levantar as provas do seuprogresso e do seu adiantamento. Às tintas de Monteiro sao hoje conhecidas para pou-par-nos ao trabalho de pôr em relevo sua perfeição e suas cores fixas; -porém ellas sãouma daquellas invenções que enriquecem as pequenas industrias de um paiz; queservem de estimulo pára outras mais importantes, sem perderem o menor átomo desua utilidade e perfeição. As amostras que temos empregado, bem nós convencem quecumprimos um simples e justo dever, recòmmendando ao publico a8 tintas de Mon-TEIRO. , - -íi!

Diário do Rio de Janeiro de 29 de Março, no Noticiário, depois de algumas con-sideracSes, acerescenta: *

<¦¦. O que nos parece, no entanto, para poder concluir, é que, algumas das novascomposições apresentam certas vantagens que lhes dão preferencia, podendo competircom as melhores tintas estrangeiras que vêm ao mercado:. A. azul-preta e a verde-negraque temos usado, parece-nos mesmo preferíveis á tinta ingleza, não sendo tão grossaeomo esta, e por íssj, muito próprias para facilitar b/evidade na escripta, parmittindoa penna correr facilmente soore o papel sem receio de o cobrir de borrões, como acon-tece com algumas das estrangeiras. ; .

Nação de 21 de Janeiro, o Noticiário, referindo-se a uma carta que lhe enviemosldiz :

« Os produetos da antiga fabrica do Sr. Monteiro, vulgarisados e conhecidoscomo são, nos parecem dignos do acolhimento que têm merecido, e é louvável que ofabricante procure vendel-os a preços razoáveis, e com particular cuidado evitandofalsificações. O Sr. A.. C. Monteiro ê incoritestavelmente um inteligente e laboriosofabricante, e as suas tintas de varias qualidades satisfazem as condições que desteartigo podem ser exigidas. »

Vendem-se em todas a» livrarias da Corte e principaeslocalidades do Império e Rio da Prata

RIO DE JANEIRO—A. C. MONTEIRO & C.

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iiima»0 fiteferjat ebagem a tirarão aleatrioa

\ ssa cerimonia • • ceu ámargor innrpporUveis,'

r> • tenta mui sohml. Aprovaüand* wuí

émettíuiMt dia prepara um licor coa-Sosatrado âaalcatrSo,» qual, sob om paqueno

*bm, «oatta «ma grande preperçio é»principks activos.

® aUmmuam à» ctmfm* (Goudron d*6ojst) posso» por eoaseqaeaeia todas as vai*-.tagea* da ajua da akatrlo ordinária, Ma tar•• iecsQuakBtaf. Besta deitar d*€tts uma

lójft ua —p» és, nainapla sam ilia m'"

«atri» «usas «rasa fcaoso, o4e tampo, UcãMsàsé»

«•TiUamkuéatiodttucndavaioai0 AteatHte Am i

vantagem muitas lisaifiaMts, aos eaaos é»

O «empragada «•«« i f «SitO MSI»?3«p

[fP UÊBL —* pmaealherde eofit para mm cepa éa^tà aa dam asãárüfarofa :•ROMCHtTKfe , ;

CATARRHO BB BBUBABlfLUEOS ...

ffOSSB PBRNITA1iÜRITAClC) BB PEITO

fOSSB CONVBLSA

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ArFBBÇOBft 6* BBLLB6OHICH0KS

¦OLBBYIBB BB CBttRO «ABBLLBBB

«•* Bmaparteie Ue9re«u*tre£afm<»t*u»*%rLBIOt ABTIBOt ©B RBCBNTBt

8ATARRMO BA BIMBA

0 Alamtvête a\a ChiyBt fei experimentada com mm eerdeisirt mm» nasprincipaes hospitaes de Franca, de Bélgica e m\ IfrjTinis Tii rm§mhaâi$que, p&rs es tempos és eel&r, eüe ecnsíitus a bebiaara atais hugientea, e ee-Wetude durante es tempos de epidemia. Uma intrms^eaeempanhat

Ojí! il

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CARTAS DÉ ENTERROa

>i-imem-se cartas «de eritex»2?oa^alqtxier liora do dia e da noite

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, *¥***?** *****'•!* ««i»«m «os cs fo%ificadoreekusmeurpam a ásstgnàtura é Yòtule Whonrados negociantes_fofi^^amby pm^ vexes um producto àcies»**noctvo á saúde sob um envoltório semelhante ao dosobre este artigo um descrédito ,taõ merecido,

. 4)s Pós nuríçatíro» y«?*-. u0^, mMeámW^¦ãtadenüade medicina de Pari», é nni dos proar»**,,frequenxernente falsificado,, por vausa d*. *«o considerftvelPwH -evitar aos eompraüá^ tnda

•i confusão, pes*we%'. uma-mínfièt^hacaba dé ter feito, hòs envolkrm 4ót(raseosj - < • « '¦ííí*M!^'%\\Oj*

ufoi^^^í^MmkiètCúme

$5^^BP^S"JfeteWBÍ frascos tende4» -cada extremidade um-carimbe im-fresco em ^UsWftG 6ÒHES, « da qual

Bv aaosas» aqui a saw-smwmsa eaaaamm. ^^ma^^^^kW^^^^ - 7 -- ; '_'¦'¦'A^^m^^LltA. ..r.-Í!í^Á

^WMmmmwSmmL.- ZZH. ~^7~T7" BVBlBVRMH^BÍVBMBVBlB^B^BBV>^*M*aaB^>^^^^^^M^_^B^r

~- - ^^^^^^^^^^^^^^^^M*^*^^***^**^J^MI'P^M^nMBBBKBBMaBB^5JBlATUi*^*Ma<aaa^^^^»»^_—." ~" " ü___B^Bi^BBMBTvnoarraphia do — GLOBO — rua dos Ourives,

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í Ja- ^9f*/&&£SS!ímtx ,SSAA_m^-'.p,<t»fj.-.;?fas£ ¦

ggca^jjjlL r«tt ifúiL á» jg£ JBj( íi»

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