¦decLicajcio aos Comm e:rci ou Lavonrfí nmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00055.pdf ·...

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—r ¦ *V : ¦ •'¦-lW^'^r^^.',^-.-yy.-;-dl^V^:^»'- " ".¦'.t^.".^ •}-W&W:¦^^^h^m^^ ',''"P*. ææ" RIO DS JANEIRO. ANNO II. - 55 ASSIG NA TUBAS CÔRTH B NITHEROHY POB AJÍNO2QS0O0 POH NOVB MBZES18*?000 POH SEIS MEZES•••..12^000 POB TBBS MÉZBS70000 Todas as assignaturas sao pagas adiantadas. O assignante não tem d irei i o ás folhas anteriores ad dia' da sua inséripçâo. ¦ ••....•.• ¦ .. yv| ^&^Mmi-..., ;i.!'-?r?. -. ¦/4^-,"'f 1; 'v " '\*y{k^' W^^t:^^,l^&^' Kt-" ¦'•'l'' •'"'• 'ffilü -.»?.i;u.;yi..w ¦decLicajcio aos ¦"¦•: - v - •* •¦¦":•-' .-'¦-. ; !" - æ;•'": ¦.*- ¦¦'.,.,.-¦¦ .-v* . .-' ' *¦¦ "i .»¦;•¦••- E p^* QUINTA-FEIRA 25 DE FEVEREIRO DB 1875 ASSIGNATURAS PROVÍNCIAS POBANHO-•• ?f PÓS SKIS MEZBS.*X4J-*-W Todas as assignaturas sao pagas adiantadas. O Msigri^ato hão tem direito ás folhas anteriores ao dia da sua inscripção. Comm e:rci ou Lavonrfí e lu d 11 ?*trri n PEOPEIED ADE f)E GOÍIES DE OLIYEIBA & O. LIBERDADE PLENA DE ENÜKOIAOlO DO PENSAMENTO OOM RESPONSABDLIDÍDE REAL E EFFEOTIYAJ DO SEU AUTOR.,' ; .O-QáÇPJLià^A ISlETirr^Ai-i^A-I^TF': IW.à mTA0ÒSiPABTII>Oí5 FO^ITICOS*- nTíUí-RTA RRATITITA DAS SUAS 0OLUMSAS A. TODiS AS INTELLIGENCIA8 QÜE QÜIZFREM OOLLABORAR biua miaiuii** ZEM ASSUMPTOS DE UTILIDADE PUBLICA.' TELEGMMMAS AGENCIA AMERICANA COailIEHLCIAES Santa Catliarina, 34 de Feve- reiro ÁS 2 HORAS E 20 MINUTOS DA TAHDE Entrou de Montevidéo pelo Rio-Grande, e segue hoje para o Rio, o paquete nacio- nal Arinoi.* Santos, 184 «le Fevereiro ÁS 6 HORAS E 30 MINUTOS DA TARDE Venderam-se 9,000 saccas de café ; para immediato embarque base "5,900. Sábio para o Rio e Havre o vapor fran- cez Ville de Rio de Janeiro com 3,511 .«ac- cas de café. AGENCIA HAVAS-REÜTER POLITICOS Londres, »4 de Fevereiro. O governo foi interpellado na câmara dos communs. A pedido do govarno, foi ao- meada uma commis?-ão que examinará as differentes questõps em connexãb com esses empréstimos, e a natureza das difficulda- des a que deram lugar. Roma, S4 de Fevereiro O Papa acaba de dirigir uma encyclica aoB bispos da Aliemanba, ein que prohibe ao ejero allemão de acceitar beneficio e car- go algum concedidos pelo governo. Madrid, de Fevereiro Tinha-se annunciado a noticia da entra- da dos carlistas na cidade de Teruel, capi- tal da provincia deste nome. Esta noticia foi hoje formalmente desmentida. Foi adiada a viagem qun o Duque de Montpensier tinha intenção de fazer á Se- vilha. COMMERCIAES Londres, 2:5 de Fevereiro Mercado de café, hoje, calmo; preços sem alteração.\ O mercado de assucar esteve hoje calmo; as cotaçOes mantiveram-se sem alteração. O deposito de café de todas as proceüen- cias em Londres, hoje. ascende a 8,000 to- neladas, sendo 315,000 saccas de café do Brazil., , , Durante a semana que acaba de findar as entregas de café em Londres foram de 1,100 toneladas e" as descargas também de l'l00.r' ", T . As entregas de assucar em Londres, L,i- vurpool, Bristol <* Clyde foram, durante a semana, do 15,000 toneladas, e as descar- «ras de 10,000. O deposito de assucar nos quatro portos acima orça por 1(57,000 toneladas. Ovcrpcol, de Fevereiro Mercado de assucar, hoje, calmo; cota- cúcs, sem alteração, * No mercado de algodão as transacções foram hoje regulares, e as cotações susten- taram-se bem. Venderam-se boje 15,000 tardos de algo- dão de todas as'procedências, inclusive 1,200 de algodão do Brazil. Algodão de Pernambuco fair, 8 1/8 d. por libra.... Diio de Santos fair, 7 T/8 d. por libra. ..Vntucrpia, 99 de Fevereiro No mercado de café, hoje, as transacções foram regulares. e as cotações bem susten- líidns Café de Santos bom ordinário, 50 cents. por libra. Havre, SS de Fevereiro Entrou, hontem, do Rio de Janeiro e escalas o vapor Vüte de Bahia, da Compa- nhia des Chargeurs réunis du Havre.. O mercado de café esteve hoje muito cal- mo, e as cotações tendem para a baixa. Café do Rio bom ordinário, 94 fr. por oO kil. Algodão de Pernambuco, ordinário 95 ire., por 50 kil.. Dito de Sorocaba ordinário, 91 Ir. por 50 kil. Slarseille, «üe Fevereiro Preço do café do Rio, primeiro ordinário, 89 frs.°por 50 kil. Rendas pnblicas ALFÂNDEGA Rendimento do dia 1 a 23 ªdo dia 24 Somma 2.401:581#380 1*79:157^629 2.580:739JJ079 MESA PROVINCIAL Rendimento do dia I- a 23 ªdia 24. .1-: Somma RECEBEDORIA Rendimento do dia 1 a 23 ªdo dia 24... 90:957)3317 6:977gS94 97:944g911 471-.727$406 20:2230751 Somma. 491:951$157 Movimento da a^Ksardente era S4 do corrente TBAPinill! DA ORDEM Pipas Barr. Garr. Existiam em 23..3,057 70 2S2 Entraram hontem Pipas de Campos 91 » Ilheos,(Bahia). 17 108 Somma3,165 70 282 Sahiram hontem: Pipas Barr. Para consumo. 20 » provincia. 2 » exportação1 » attesto.... 261 Existência.!..3,139 69 282 Gêneros entrados PELA ESTRADA DE FERRO D. PEDRO II No dia 23 de Fevereiro Café 138.927 kilogs. Fumo Toucinho Queijos Diversos Aguardente POR CABOTAGEM No dia 23 de Fevereiro Aguardente: 164 pipas.— Arroz: 1,571 saccos.—Assucar: 456 saccos.—Farinha: 100 saccos.—Favas: 100 saccos.—Feijão: 1,658 saccos.—Lenha: 3,000 achas. Ma- deira: 522 dúzias. 14,379 » 7,277 » 4,374 » 53,807» pipas BARCA IMPORTAÇÃO Manifestos NORUEGUENSE ALBION DE VERPOOI. LI- Leite.— Ferro : 6 tons. a Samuel. Folha de Flandres : 80 caixas á Morissy, 50 á or- dem, 20 a Samuel, 3a "Voght.—Manteiga. 20 barricas a J. P. Mee. Objectos de armarinho : 4 caixas a Mil- ford, 3 á Sèrpa & Carvalho, 3 a Oliveira & Azevedo, 2 a Almeida Irmãos, 2 a F. J. de Miranda, 2 a Hegenbarth, 2 á ordem, Ia M. A. da Costa Pereira, 1 a J. À. da Silva, I a Wellitsch & Filhos.—Objectos de es- criptorio : 2 caixa» a Domère.— Objectos para ' lampista : 2S volumes a V. Garcia. Papel : 5 caixas a E. Peoher.—Pelles pré- pnradas : 3 vóls. a J. B. Breissan, 2 a J. M. Ribeiro, 2 a Oliveira & Azevedo, 1 a J. Petty. Tintas : 11 vols. a Voght & C. VAPOR INGLEZ—SORATA^—DE LISBOA Alpiste: 40 saccas a Netto Moraes & Fer- »*a (Ponta d'Arêa) . YBarca amencai reira. Batatas : 65 caixas a J. J. da Costa Si- mões & Irmãos. Carnes: 60 barris a Netto Moraes & Fer- reira, 20 a Gonçalves & Silva, 8 caixas a A. J. Pinto, 1 a*Cunha & Couto.—Casta?- nhas: 5 saccos a Xavier & Rabello, 5 a Magalhães Bastos & Cardozo.—Conservas: 30 caixas a Netto Moraes & Ferreira, 26 a Braga & Barboza, 13 a Xavier & Rabello, 12 a Ribeiro & Pereira, 10 a Magalhães Bastos & Cardoso, 1 a A. da Silva Alves. Passas : 5 caixas a Netto Moraes & Fer- reira, 1 a Xavier & Rabello, 1 a J. F. Gran- ja, 1 a Magalhã- s Bastos & Cardozo, 1 a Ribeiro &. Pereira.—Peixe: 42 vols. a Araújo Silva Fernandes &C, 25 a Netto Moraes & Ferreira, 16 a Ribeiro & Pereira, 14 a J. J. da Costa Simões & Irmão, 5 a Magalhães Bastos" & Cardozo, 5 a Xavier & Rabello. Gesso : 20 barris a J. Rodrigues Machado. Livros : 2 caixas a Garnier. Milho: 70 saccos a Netto Moraes & Fer- reira. Nozes; 15 vols. ao mesmo, "J. a Ribeiro & Pereira, 5 a Xavier & Rabello. 5 a Maga- lhães Bastos & Cardozo. Rolhas: 25 fardos a Pedro Soares Cal- deira.— Toucinho: 120 barris aMatheus Pereira de Almeida Silva, 80 a A. de Souza Pinto, 14 a Ribeiro & Pereira, 13 a Moreira Motta & C. 10 a Netto Moraes & Ferreira, 7 a Magalhães Bastos & Cardozo. "Vinho : 4 meias pipas. 82 barris a Cunha & Couto, 80 barris a Joaquim José Gon- çalves C, 50 a Gonçalves & Silva, 30 a Zeferino Manoel Gonçalves, 6 a A. J. da Veiga Pinto, 5 a A. de^Souza Pinto, 3 a F. Xavier Pacheco & Irmão. Barca portugueza «Josephina», do Porto .* sa' (Saúde). Brigue portuguez «Alegria», da Ilha do Sal .* sal (Prainha^.-J'' Barca ingleza «Prince Beatrice». de Sunderiand: carvão (Gamboa). Brigue inglez «Alfred», de Lisboa: sal (Saúde). Galera ingleza «David», de Greenock : caçfyão (Gamboa). -.Galera iuglez໫Gladstone», de Cardiil carv3< id;èm).•-. Lugar americano «Ada Wasewell», de Bangor: madeira (S. Gliristovão). Galei a ingleza «Western Belli», de Greenock .* carvão (Gamboa). Galera portugueza «índia», do Porto : sal (Saúde). Brigue norueguense «Catharine»,de Brunswick : madeira (Uhâ dos Ratos). Barca ingleza «Daniel Rankin», de.*SIew-Castle .* carvão e coke a E. F..D. P. íl (Gamboa). Liígar inglez «Hanccok», de Pensacola : madei- New-York, de Fevereiro O mercado de cate está muito calmo, mostrando os preços tendência a baixar. Café do Rio fair eargoes, 17 3/4 cents. por libra. Dito good eargoes 181/4 cents. por libra. Algodão middling upland, 15 1/2 cents. por libra. Receberam-se hoje do interior, em todos os portos dos Estados-Unidos, 12,000 far- <los de algodão. Preço do ouro, 114 1/2. Cambio sobre Londres, 4,83. Pernambuco, »4 de Fevereiro Cambio sobre Londres: Particular 26 3/4 d. " Bancário 27 d. Arroz : 500 saccos a Câmara & Gomes. Baunilha : 75 barricas a Frv. 70 á ordem, 50 a Pinto Bastos & C. Biscoutos : 15 caixas a H. N. Dreyfus. Carvão :50 tons. á ordem.—Cerveja :67 vols. a João José dos Reis & C, 100 a P. S. Nicolson, 83 á ordem, 52 a. E. Johnston, 50 a C. P. dos Santos, 25 a P. dos Santos & Braga, 17 a D. .1. V. Guimarães, 5 a S. P. Nora & Guimarães.—Chumbo : 100 vols. a Samuel, 99 a S. Monteiro, 4 a B. Niheuser.—Cobre : 195 vol-. a R. da Costa 6z. Guimarães. Drogas : 40 barricas a S. Monteiro & C. Fazendas de algodão: 20 Vols. a E. Pecher, 10 a Fry, 5 a Phipps.—Fazendas de lã: 10 vols. a Ashworth, 4 a Phipps.— Ferragpns: 170 vols. á ordem, 119 a Fon- seca, Machado & Irmão, 100 a P. S. Ni- colson, 43 a E. Pecher, 38 a J. E. Mansfield, 22 a S. Monteiro & C, 12 a Moreira & Gui- mnrães, 10 a A. J- de Seixas, 8 a Mello- mifoy, 6 a Samuel, 6 a R. Brochado, 2 a G Joppert, 2 a Casseis.—Ferro: 43 tons., á ordem, 41 a S. Monteiro, 33 a O. Gui- mar&es & Franco, 16 a Soares de Oliveira & C —Folha de Flandres: 110 caixas a S. Monteiro & C, 20 a Neves & Alfredo. Gesso: 30 barricas a S. Monteiro. Louca: 12 vols. á ordem, 8 a J. Moore, 4 a P- S.^Nieolson & C., Machinisino: 109 vols. a Norton, 57 a Milford & Lidgerwood. . Objectos de armarinho : 6 caixas a Al meida Irmãos, 5 a SáTOUel.-Oleo: 60 latas a S. Monteiro, 50 a Fonseca Machado, <2o& Fernandes Irmão & Girão. Sal: 100 caixas a P< S. Nicolson. Tijolos de. limpar: 250 caixas ao mesmo. Tintas: 5S vols. á ordem, 50 a Samuel, 30 a S. Monteiro & C, 10 a Fernando Ir- mão & f^irâo. Vidros : 4 barricas a Casseis Causer. BARCA FRANCEZA HUMBOLDT DE MAR- SELHA Agua de flor : 65 vols. a R. Martelet. Azeite doce : 112 caixas á ordem. Crina: 49 fardos a Lartigue. Ferragens : 4 caixas á ordem. PhosphoroB : 2 caixas a H. Kuhu, 1 a M. J. A. e Souza, 1 a J. F. R. Guimarães. 1 a J. E. da Veiga, Rolhas : 8 vols. a J. M. Queiroz. Saccos vazios : 5 fardos a F. Cresta. Telhas : 55,150 a J. F. Ortigé & C. 2.190 á ordem —Tijolos: 57,400 a J. F. Ortigé, 19,950 á ordem. Vermouth: 100 caixas a G. da Silva & Pimentel, 30 a M. May.— Vinho : 87 pipas, 435 quintos e 830 décimos a BerlaCotrim, 54 caixas a Careschi. PATACHO ALLEMÃO ALWINE - DE VALPARAIZO : ji , americana «Couser», de Brunswick : ma- deira (Ilha dos llatos). Galera ingleza «Intrépido, de Cardiil": carvão (Ilha das Enxadas).*/3 Barca ingleza «Sarah Chambers», de New- Castle : carvão para o Gaz do Rio de Janeiro (Praia Formoza) Barca norueguense «Agat», de Lisboa : sal (Praça da Harmonia). PEDIRAM VISITA Liigar portuguez «Rio Grande», do Porto Ale- gre. Brigue hollandez «Valharding», de Antuérpia. Patacho americano «Roòky Gleh», de Chun- fleld.* - ** EXPORTAÇÃO Embarcações despachada» no dia SS4 de"Fevereiro Relação dos passageiros entrados hontem de * Bo>ãeaux e escalas no paquete francez Niger. . Commendador João Pereira Darrigue Faro, sua mulher, >4 filhos e 1 criada, Dr. Antônio Pereira Pinto Júnior, José Vi- cente de Souza; os francezes Antoine Akiis Vial, Mlle. Louisè Leger,: Mme. Ernestine Louvèau e 1 filho; Mlles. Jeanne Eugenie Dessales, Clara Delmas, Alber- tine Delmas*e Susane Castera , Mme. Fran- çoise Salinas e 1 filha, Mlles. RitaPeyrée Victorine Dudois e 1 criada, Pierre Flaire, Jean Henry Jasson, Mme. Marie Desirè Eandot, Jean Baptiste Mathet; os suissós Éínesto Cámbestedes , Mllé . Chariótte Spreyermann; os hollandezes Moise Prins C&ÃnatolePrins ; o allemão Mafrtin Ree ; os IjEjliahos viuva Polônio Maríètta Colombo e|l filho; os portuguezes Francisco Goh- çalves Ferreira Bastos, Bernardo José Bar- boza, Gabriel Francisco Rodrigues e mais 1^1 passageiros em transito. Vapores esperado» í-Poitoü (francez), de Rio da Prata, até 26 do cor- gjg.te. cMaskelyne (inglez), de Liverpool, por Lisboa e Bahia, até 27 do corrente..—' Cristoforo Colombo (italiano,), do Rio da Prata, hoje, Meva (inglez), de Southampton e escalas, até o fim do mez. Conde d'Eo (inglez), do Rio Grande do Sul, até o fim do mez. Ville de Rio de Janeiro (francez), de Santos hoje. ¦ America (nacional), de Liverpool, por Lisboa e Bahia, até 27 do corrente. Govatacaz (nacional), de Santos, amanhã. An.mos (nacional), de Montevidéo e escalas pelo Rio Grande e Santa Catharina, amanhã. Calháo—Gal. ing. Squanão, de 1,239 tons., çonsig. Thomás Hndson; segue em - lastro. S. Thomaz— Brig. ing. Spring Bvd, de 180 tons., çonsig. o capitão; segue em lastro. Aracaju'—Barca sueca Oscar II, 482 tons., consigs. Viuva Carlson & C: segue em lastro. Rio da Prata—Pag. francez* Niger, 2,023 tons., çonsig., o'agente da Companhia Les Messageries Maritimes: não fechou o manifesto. Aracaju'.—Pat. allemão Mathilde, de 265 tons., çonsig. Brandes Krámer : segue em lastro. Santos.—Polaca hesp. Rita, de 209 tons., çonsig. José Romaguera : reexporta 400 saccos de farinha. Bahia, S4 de Fevereiro Cambio sobre Londres: Bancário 2fi 11/16 d. Paiticular26 3/4a2G7/8d. Farinha de trigo: Santos, «4 de Fevereiro Durante a semana que finda hoje, as en- tradas áe café do interior em Santos, foram de 3,260 saccas por dia. Durante este mesmo período, exportou- se para o norte da Europa, 3,277 saccas de café O deposito de café em Santos boje, é de 103*000 saccas. ISíGiKlAL Cevada: 100 saccos. Farelo: 2.149 saccos 2,350 saccos.— Feijão: 196 saccos. Massas: 100 caixas. Nozes : 220 saccos. Vem tudo a José Ro- maguera. Vapor inglez—Lalande— de Liverpool par- rio, 24 de fevereiro Cotações officiaes da junta dos corretores Cambio.—Sobre Londres 26 7/8 d ticolar a 90 d/v. hontem. Apólices.—Geraes de 6% a l:035g000 cada uma. O presidente:, J. P. de S. Meirelles'. O secretario, Alfredo de Banos. Arreios: 1 caixa a G. Janson. 1 a Rodri- gues da Silva & C.—Arroz: 700 saccosi ordem, 400 a J. J. de Oliveir;. Barboza, 200 a Soares & Filgueiras, 150 a Oliveira & Lima, 100 a A. J. G. Braga, 100 a J. A. C. Granado, 50 a Oliveira Fernandes & <J. Barbante : 5 fardos a A. Fry, 5 a P. S. Nicolson & C.—Barrilha : 20 "barricas a Samuel. Calçado: 1 caixa a J. P. Mee, 1 a L. A. Rodrigues, 1 a Souza Braga & C.— Canha- maço : 35 fardos a Schwind, 23 a J. Moore, 16 á A. Steele.— Chapéos de sol: 1 caixa a F. Ruch. Drogas : 35 volumes a Samuel, 3 a Anto- nio Soares Dias & C., 3 á ordem. Fazendas de algodão: 36 volumes a "W. Ford, 34 a Laugheinrich Castagneli & C, 29 a J. Bradshaw, 27 a I. Tavares & C, 27 a A. Steele, 27 a Norton Megaw, 26 á or- dem, 22 a J. Moore. 21a Phipps, 19 a-J. P. Bessa, 16 a Newlands, 15 a Pacheco &Hill, 11 a J. P. Mee, 10 a Lutz, 9 a Miranda& Pacheco, 9 a E.Baerwart, 7 a F. Strack, 7 a Bfttrih, 6 a A. J. da Silva Braga, 6a Samuel, 6 aHeyman & Aron,5 aHaupt,5 aLe Cocq. 5 a Fiorita & Tavolara, 3 a B. Simonsen, 2 Ri Priestle***, 2_a Rafael Irmãos, 1 a G. patacho allemãoLEOPOLDINA—DE NEW-YORK Aguardente : 100 caixas a M. C. M. Gui- marães. Banha : 100 barris á ordem. 50 a L. P. Baptista.—Breu : 100 barris á ordem. Drogas : 30 volumes a Casseis & C. Fazendas de algodão : 23 volumes á or- dem. Feno : 193 fados a J. M. Wright & C. —Ferragens: 23 volumes a E. Pecher, 15 a Fry, 13 a Casseis & C. Instrumentos de agricultura: 18 volu- mes a Milford & C. Kerosene : 1,500 caixas a V. Garcia, 500 a Pinto Bastos, 400 á ordem. Machinas de costura 22 caixas a J. M. Wright & C. Milho : 1,000 saccos a Wright & C, 100 á ordem.—Mobilia : 100 caixas a Freitas & Riedy, 6 a Casseis & C. Objectos para Ittmpistã : 21 caixas a V. Garcia, 4 a Hawkes Whittle. Relojoaria : 36 caixas a E. J. Gondolo, 24 a L. Bousse. Esí-iíasareaçôes ema «Ws*":;**'.""-^'» «o dia 25\TT*.ACADA.S Á ALPANDEGA E A TRAPICHBS Barca franceza «Normandie».Havre: (Alfândega) diversos gêneros, e infiaiamaveis para despacho. Barca ingleza «Mancy Bfisson», Richmond: (Vapor) farinha de trigo. Patacho inglez «Resttess», Liverpool: (Portas) diversos gêneros e ferro para despacho. Patacho americano «Johanna», Richmond : (Va- por) farinha de trigo. - Brigue hollandez «Goodrectk Odambt», Tiieste: (Pedra do Sal) farinha cie trigo. Patacho americano « John Welsh Júnior», Ri- chmond: (Vapor) farinha de trtgo. Barca norueguense «Albion», de Liverpool .* diversos gêneros (Ferreira), NO ANCOKADOUKO DA DESCARGA Lugar americano «Ada Weseveil», Bangor: ma- dfjn-a. Galera ingleza «South America», Londres : in- ílanimaviiis para despacho,e.outras mercadorias, e cimento para o trapiche Damião e para o trapi- che Ferreira. Lugar inglez «!pe Ipeus», Liverpool: salitre. ferio, barrilha, óleo e tintas para despacho e para o trapiche Ferreira. Barca ingleza «Emma», New-York : inflamma- veis para despacho e para o trapiche Lazareto. Barca insle/.a «Southwick», Newport: objectos paia a Estrada de Ferro de Cantagallo. Vapor francez "Rio Grande», Bordeaux .* gene- ros para a Alfândega. Brigue inglez «Marie Scammel», Hamburgo: inflammaveis para despacho. Barca norueguense «Segridde», Cette: vinho para despacho sobre agua. Brigue- allemão «Leopoldina», de New-York : feno e milho para o Lazareto, e inflammaveis para despacho sobre agua e gêneros para alfan- djBSgi.*- ^apor francez «Niger», de Bordeaux e escalas : gêneros para a Alfândega. NO ANCOBADOirRO DA PRAIA DO PEIXE Patacho hespanhol «Voluntário Catalan», de Montevidéo-. idem. Barca hespanhoia trZaragosa», de Buenos-Ayres: idem. Polaca hespanhola «Virgines», de Buenos- Ayres: idem. Patacho aliemão «Anna», da Enseada : idem. Barca nacional «Yicti-i..-». de Paysandii- idem. Patacho hespanhol«Aneiaide»,d« Bueaoí-Ayi es: idem. Brigue hespanhol «Flora»,de Montevidéo: idem. Polaca hespanhoia «Rita», de C. do Uruguai;, Polaca hespanhola «Dulcinóa», de Montevidéo: idem. Patacho portuguez «improviso»,, de Paysandü : idem. Polaca hespanhola «Joven Hortencia», de Mon- tevidéo .* idem. Brigue hespanhol «Pedrito», de Montevidéo : idem. Patacho hespanhol «Jaimes Soberano II», de Montevidéo: idem. Patacho nacional «Lauriano», de Buenos Ayres: idem. Patacho nacional «Maria José», de Paysandü : idem. Patacho hespanhol «Monjuick», de Buenas Ay- res: idem. Hiate portuguez «Caroline», de Buenos Ayres : idem. Escuna portugueza «Christina», de Ajo. idem. Patacho nacional «Minerva», de Montevidéo. Idem. Despacho» «ie exportação no cila S4 de Fevereiro Rio da Prata. Vapor francez Niger, Duarte Prado & C; 200 saccas de café, no valor de 6:132#000; A. M. Siqueira & Irmãos, 10 caixas de fumo, no valor de 613#"c'00; Ignacio F.Nunes.l caixa de dito, no valor de 65#700, e 1 dita de cigarro?, no valor de 200^000; Pinto de Oliveira & Bacellar. 70 rolos de fumo. no valor de 1:74~g200 ; Jorge Moreira Carvalho & C , 20 caixas de dito,no valor de 1:226$4G0. Gênova—Vap. franc. Poilou, F. J. Matt- mann & C, 12 saccas de café, no valor de 367í?920. New-York—Barca ingl. J. L. Pendergast, Ed. Johston & C.,- 2,900 saccas de café, no valor de 61:320^000 ; Kern, Hayn & C., 500 saccas de dito, no valor de 15:3300000. Porto—Barca port. Ristori, Alves Barboza & Noífriieira, 163 couros eecos, no valor de 480$CO; J. F. Torres, 12 saccas decufé, no valor de 367g920. Havre—Barca franc. Mathilde, A.l euba & C, 3,000 kilos de ossos de animaes, no valor de 210j<S* 30,000 unhas- de animaes,- no valor de 114g000. Vap. .franc. Ville de Rio de Janeiro, I,573saccasdecafé,novalorde48:228gl80; A. Lehericy & C, 2,960 saccas de dito, no valor de 90:753j>600. Onal Brig. franc. Edilh, E. J. Albert & C, 960 couros salgados, no valor de 7:200$000. —Brig. ali. A hoine, Euler, Waeny & C., 4.000 saccas de café, no vator de 30:660j?000. Hampton-Eoads—Pat. amer. Paysy, Euler, Waeny & C, 2,000 saccas de café, no valor de 61:320j?000. "í/apores a saSaii*" Lalandè (inglez), para Londres e Antuérpia pela Bahia, hoje ao meio dia Poitoh (francez), para Marselha e escalas, logo que chegue. Nigiír (francez), para o Rio da Prata, hojo ás 9 horas. Maskelyne (inglez), para o Rio da Prata, logo que chegue'.2 S. José (nacional), para Santos, hoje, ás 10 horas. Cuistoforo Colombo (italiano), para Marselha e escalas, logo que chegue. Cérv-antes (nacional), para o Rio Grande do Sul, hoje, ás 10 horas. Neva (inglez), para o Rio da Prata, logo que chegue. Cosdk d'Eu (inglez), para Londres, Antuérpia e Hamburgo, logo que chegue. Itajahy (nacional), para Montevidéo e portos do sul, no dia 28, ás 10 horas. Rivadavia (francez), para o Havre., brevemente. Viixe dk Rio de Janeiro (francez,, para o Ha- vre, pela Bahia, logo que chegue, PAULiSTa (nacional), para Santos, no dia 2, ás 10 horas, Goyatacaz (nacional), para Santos, no dia 4, ás 9 horas.i _ Gerente (nacional), para S. João da Barra, no dia 4, ao meio dia. Paraná' (nacional), para os portos do norto, e tocando na Victoria, no dia 1, ás 5 horas da tarde. bnÍETiBA (nacional), para Macahé. ho dia 28, ás 4 horas da tarde.' Ceres (nacional), para Itapemirim e escalaá, no dia 2, ás-7 horas da manha, ¦0 GLOB* -•£• "VaSores exportados no tlia S4 B*vHiA—Vap. ing. iãiáaãe, M. Carré & C. (papel), 1:262#320. SSmitarques de café DIA 23 DE FEVEREIRO E.Johnston & C. (Londres) E Waeny & C. (Estados-Unidos).. .f. Moore & C. (idem). F.& Tavolara (id<-m): Alexandre Wagner (idem) Wright & C. (idem).. -. Kern & C. (idem) J. T Ortigé & C. (idem) Mendes de Oliveira Jor. (Pernambuco) D. Prad & C. (Maranhão) Diversos (Diflerentes portos) Saccas 2 100 2,093 1.925 1,651 1,491 500 293 258 372 278 175 11,135 Rio, 25 de Fevereiro. . "^ A. erise monetária Na secção competente transcrevemo.. huje o;artigo que o Jornal do Commereio consa- groa hontem á situação financeira da nossa praça. " E acostumados, por tradição,;a attribuir, sempre a esse grande órgão da nossa im- prensa muito critério e reserva nas poucas reflexões que, de longe em longe,ayéntura, causou-nos extranheza a maneira pela qual procurou, com o seu artigo, abalar a con- Sança publica, aggrayando em vez alli- viar as difficuldades com que luta o nosso mercado financeiro. .<*.'_.' Antes de tudo, devemos declarar que esta- mos em completo desaçcordo com as opi- niões do nosso collega quando suppõe que a crise não tem por causas a defficiencia do meio circulante e à concurrencia do thesouro no mercado monetário, apezar de que quanto a esta ultima hypothese con^ cede o collega alguma influencia nos éffei- tos que são conhecidos. Para demonstrar a sua these, diz*o col- lega, que em 1866, todo o meio circulante elevava-se a 113 mil contos, ao passo que hoje eleva-se a 180 mil contos, ia|& é, teve um augmento de 62 %. Duvida o collega que no período.abran- gido entre 1866 e 1875 as transacções, a Desde o dia Io. 135,819 Até certo tempo a circulação monetari a de uma parte do paiz, a do Rio Grande do Sul, para exemplo, era em grande parte alimentada pela moeda metallica, ao ponto de que o' £ápel tinha ágio ás vezes muito elevado. Hoje essa circumstàncias e não dá; e todo esse vacuò foi preenchido pela circulação fiduciaria, derivada esta do mercado cen- trai qne foi sempre o desta capital. Para o norte er-sa derivação é hoje per- manente e continua pela larga introducção de braços escravos, qne por todos os pa- quetes aqui chegam. E essa circulação, como se sabe, pouco alenta, apezar disso, as industrias produetivas dessa região, porque o estado de ruína em que se eh- contra a lavoura do Norte e a baixa de sua pròducção tornam pouco activa a circula- ção fiduciaria que, ou sacrifica-se ao paga- mento das dividas contrahidas fora, ou es- terilisa-se nas mãos da usura e da des- confiança. Acreditamos, pois, que o meio circulante é deficiente e está em grande desproporção eom as necessidades creadas pelos novos serviços que hão sido emprehendidos. Não serve tão pouco de prova a circum- stancia de que não concorre cem o papel ò ouro, para assim ficar demonstrada ainsuf- ficiencia daquelle. O ouro é uma mercadoria que não acom- panha a fluctuaçâo das necessidades de quem delle sente a falta, mas sim acompa- nha a fluctuaçâo do seu valor, tratando de procurar o seu nivel e de collocar-se nos- logares aonde melhor podem pagar-lhe o seu serviço. Não é isso certamente que se pode dar comnosco, onde alem de ser predominante sinão exclusiva a circulação fiduciaria, esta- mos em déficit de pròducção relativamente á importação; e attestamas tabellas da Al- fandega um desequilíbrio importante na nossa balança mercantil. A duas causas attribue o collega a crise que não podendo oceultar, veio elle aggra- val-a ainda mais com as suas apreciações menos fundadas e, sobretudo menos crite-, riosas do que tínhamos o direito de esperar da parte de um órgão do commereio. Essas causas são as seguintes: uma tran- sitoria, outra antiga e que será duradoura: a recente venda de cambiaes feita pelo go- verno e no valor de um milhão esterlino (dez mil contos) e a fabulosa somma imo- büisaãa em empresas creaâas pelas utopias dos especuladores que os bancos ácóroçoaram mvnistrando-lhes capitães que agora com dif- ficuldaãepoderão rehaver. A primeira causa não tem para nós a im- portancia que lhe liga o eolb-ga, visto que essas cambiaes foram em grande parte to- madas com o capital do próprio governo, fto é, os bilhetes do thesouro cujo redes- conto foi aberto.ut . A segundai sendo importante; não foi p»]o collega apreciada noponto de vista racional, quanto ás exigências do mercado' financeiro, nem sob o ponto de vista da conveniência exigida por negocio tão ihe- lindroso e por estabelecimentos de credito da importância dos poucos Bancos que pos- suimos. - . Um annuncio da ordem d'a uelle a que o collega deu curso, sob a sua grande au- toridade, bastaria para determinar uma corrida sobre os depósitos bancários e tanto bastaria para que uma verdadeira catas- trophe se pronunciasse .' Perdôe-nos o collega : nem os Bancos poderiam logicamente recusar-se a auxi- liar as emprezas na escala em que o tize- ram; nem taes emprezas representam mé- ras utopias de especuladores; nem estão perdidos, eomo suppõe o collega, os capi- taes fornecidos a essas emprezas pelos re- feridos Bancos. Haja critério e prudência; adoptem-se e com urgência as medidas convenientes, en- tre as quaes figura, ao nosso vêr, a neces- sidade da emissão bancaria estabelecida que o meio circulante serve de interme diário, crescessem mesma proporção! em condições razoáveis, amplie-se a es GFNBROS A i GRANEL J/. DESPACHADOS, .Sobre Londres realizaram-se transacções insignificantes em cambio a 26 3/4d.,ban- cario, 26 7/8 e 27 d., papel particular. Venderam-se pequenos lotes de apólices geraes de 6 °/o a Í:Ò35$000 cada uma a di- nheiro.Dm lote'de 1,500 soberanos foi vendido a 9$350 cada um a dinheiro e um de onças a 30^300 a dinheiro. fim acçOès nada constou. As vendas em café foram mais que regu- larea. Fretou-se um navio para o Canal á ordem, cate 32/(5. Taizo-d' 1 a c* JJurüami 1 a ¦Dreyfus & Mwf-Sor ' 1 a Wille.-Fazendas de lã: 21 SíygaCphÍDDs. 21 a J. Moore, 17 a fe! As- Galeraingleza «Squando», de Liverpool: carvão (idem). Galera ingleza «Fredei ick»,de Liverpool: carvão (Enxadas). Galera americana «Eleonore» , de Cadix .- sal (Saudei. Baica ingleza «A. Wülianib*, deNew-CIastle: carvão á Estrada de Ferro D. Pedro 11 (Çainbóai. Galera americana «Georg Green ». de CaidilT: carvão e quatro volumes para a Alfândega -(Ilha das Enxadas)..-.. ,. .. Galera portugueza «Emilia Augusta», de Lis- boa: sal, ancoradouro da carga (Saudè). Barca ingleza oElizabeth», de Suansea : carvão (Ilha das Enxadas). Escuna ingleza «Lord-Baglan». de Sunderland: carvão (idem). Barca aliemã «Imperiuse», de Setúbal: sal (idem).¦ -• Barca ingleza «John Barinpi, Ilha do Sal: sal (Saúde). " ¦ " Barca ingleza «telicitas». Liverpool : citiyyaõ £^&l*£orde^:;"!i^V°^Jz^'llha das-Lnxadas) 8 a Steele, 8 a«Norton Meg..^.' °£ J«gS BsrCa sueca «Oscar II». de Oicix: sal (Saúde;. glish, 4aF. Strack, 2 a Oliveira v*" A,z®~ Barca russa «Aipphitntü», de Liverpool: cai vedo, 2 á Hfymann & Aron," Ia A". Pn--»ó (Ilha das Enxadas).. est»y, l_a CattiardNeveu', 1 a M. J. pe-v"Bai.^' oõrtugueza aFlorinda», da Ilha do Sal sal (l>rainha).M*'-*«o6Ía», de Biqnswièk Barca americana «Ma.-. -í, madeira (Saúde) reira.—Fazendas de linho :, 1.7 vols. á J. Moore', 4 ã NeulandsJ 2 à 'Backheuser,. 2 á ordem, a Baí-the, 1. a Miranda Ribeiro &'C, 1 aEVStràclí.—Ffezepdás d* seda: 2 caixas a Haupt, I' a Barth, 1 a R. iPiestleyj 1 a UáflVe Grihle.' Ferragens- 187 volúthès a S. Monteiro, ®>''0*fdéin, 22-aÜocti}h;1!8 a K. W.híttle, 9 âMonss- ~ ~ —"~ •"*- ¦ F. C."d" Samuel' Ribeiro, _ ... .,„ ,..„,„^„ & Frrtz, 1 a'J. F. t^rreS, 1 a Avelino y, í.a j. Moore, •' a feçnor, o:a a Costa, 4 á'Re'é, 3 a Alegria, 3,a , 3 a^ily* & Filnps,' i; Miranda & •1 a Siivn ^Kthafoc- ¦ 1 ác.,Máehado Barca norueguense «Hugen». de Cardiff: ca. ***'¦ (Ilha das Enxadas) s ' Barca italiana «Eliza Pratolong» de Calháo: guano, arribada (Ilha das Enxadiisji Galera americana «Tranquebarx. de Cardiff: carvão (Ilha das"Enxadas).. . Galera «.Elipbaletüreely»,de Cardiil: car.vão '(Mücanguê).* . Galera' ingleza « Windaon Castle» , arribada, diversos gêneros (MucangüÔ). '¦% Escuna aliemã «N. Star-uve»-; de Cadix: sal (Saúde).', r X/; '.'.¦'-.'¦'.:¦ - '•,'..'.' .mmiwi-Mm do porto SAHIDAS NO DIA 24 NEW-YoRk e escalas—Paq.americ. Mer ri- emak, comm. Wm.Weir, passags ; José Schmitt, Joanna Eulalia de Menezes, Dr. Júlio Augusto da Cunha Guimirães, Luiz Bezamat, Antônio Gomes de Oli- veira Guimarães, Manoel Pires de Carva- lho.frei Gabriel da Barra;os inglezes V.d\i- ardo Binny Calvin, Arthur Brejan Tug- well ; o peruano Assumpson Rerichefe e 1 filho; o hespanhol Francisco Antônio Salorido ; os italianos João Pedro Saio- mon, sua mulher e 5 filhos. Southampton b escalas—Paq. ing. Douro,. comm. J. Thevaites; passags. os publi- cados. S. Thomaz.—Lugar amer. J M. Leonarâ, 415 tons. m. Thomas Cronley, equip. 7: ein lastro de pedra; passags. os hespa- hoes José Almendro e 1 irmão. Marakhão Barca port. Guàdiana, 415 tons., m. José Cardia Fonseca ; equip. 14: c. vários gêneros; Rio de S. João—Hiate Amélia tf Clara, 100 tons., m. Antoníò J. Ribeiro; equip. 7 : em lastro de pedra; passags. Antônio F. de Sá. sua mulher e 3 filhos menores. Paraty—Hiate SubHl* 133 tons., m. Ma- noel Luiz da Costa; equip. 6: c. vanòs gêneros. Entradas no dia 24 Montevidéo e escalas 12 ds. ld. de San- tos;paq. Itajahy comm. o-l° tenente Paes;, passags. Antônio Fernandes de Aguiar, Claudmo Pereira da Silva, Rosalitto Bra- ga, Eduardo von Sydovo, João Américo, José Ferreira Machado, Antônio José Pe- reira, Reinaldo Gomes Tavare's, Antônio de Figueiredo Júnior, Manoel José da da Costa & C, Thocion, Honri^ueSerfa Mavignier e sua mulher, Emiliò Dias Barboza, Manoel Franco de SanÜAnna, Frnncisco Antônio Vieira; os portdgie- zes José Leite da Fonseca, Jooquim da Silva Sant'Anna e sua filha, Boaventura Rodrigues Raposo, Manoel Joaquim; os italianos Fernando Giripello,'Guilherme Ali-jaiidi'.-.),. . Çarlo-5..,Oravipa,».Bjçr;)aai''4o Harissoa. José Thpmé; ó hespanhol Manoel Velho Rodrigues, 2 escravos a entregar, 81 emigrantes diversas na- cionalidades e 2 recrutas pára'a marinha. Setúbal—55 dsl, pat. amer. Linçó\n, 269 1 toas., rò".'Ernè§t Fre^rick éqiiip. ?:'c. BaTao'-!?^»^ de 62 % A allegação da duvida houvera, sido mais plausível si o collega se tivesse dado ....-F... r ¦ .,.li, !_-:¦¦;) M'!;'*3, ¦'¦->. trabalho de computar amassa de nego- cios e serviços novos desenvolvidos no páiz dentro destes últimos dezannós. Queremos crer que si o collega se hou- vesse dado a esse trabalho teria modificado a sua opinião: porque, em verdade; ne- nhum progresso hciiveramos realizado si de3ui*so desse tempo, um páiz novo como o nosso, não houvesse aús-mentado e consideravelmente, não somente as suas transacções, como os serviços a que o meio. circulante presta utilidade immeàiata, ém- j bóra sob a forma de capital fornecido ao futuro a jüros^mais ou menos ónerpsbs, Compulsaiido^se os orçamentos todas as provincias verifica-se que todas ellas acham-se em verdadeiros apuros, justa- mente pelas necessidades modernamente creadas e pelos compromissos que süá satisfação reclama; circumstancia essa que alargou consideravelmente a areada fia- ctúação meio circulante , fazèíido' com que á corrente mbhétóná se espraiasse por uma vasta superfície, d'onde lenta e diffi- cilmentè pôde operar ó movimento dò. seu íeiluxo.. < Melhoramentos indispensáveis, gáran- tias de juro ás* est*radáà de ferro, estradas de rodágehi, navegação' de "rios, explora- ições sciéntineás, escolas, bibíidthècas po- .pülàresj lyceús, áugmehto de funiíciona- llismo, augmèntò da verba dos pensio phera do credito para que a circulação se active, volte a confiança ao mercado e dei- c ¦ < -t ¦ ü ¦¦¦ "¦¦¦ -.',.' . '. xem de retrabü^-se os capitães disponíveis, ou por terrores mal fundados ou por ope- rações do thesouro publico, e não somente as emprezas*se salvarão ; como os Bancos poderão rehaver cautamente os capitães lançados no gyro de importantes negócios, que estãoJhoje paralysados justamente por falta de numerário. Alargue-se a,hase da nossa circulação fi- du ciaria porque não temos outro instru- mento, •— garantia para o trabalho e propulsão para o progresso. Muitas dás emprezas queestão represen- tendo a imobÜisação capital bancário, es- tão esperando apenas algum tempo e ai- gum numerário mais, para entrarem rno seu período reproduçtivQ 9 compensarem" o sacrifício feito. Haja sobretudo previdência e discrição, que a cri-*é será .removida por meios qué estão nosso alcance, e sàhirémos todos ,de sq$ a pressão do pesadelo cruel que nós opprime,ercnja pressão acaba de ser ag- gravada jjelti ârtigb nosso collega; As finanças pa -províaicla tio Paraná Mereceurnos algumas reflexões este im- portante assumpto, como disso se lem- brarão os leitores, porque dèlle nos bceú- pámós em iááis de um "artigo ^ O mesmo*t-«mos feito e continuaremos.a nistas inactivos dos orçamentos geral ei fazer, óin qué' pese a qúesquer mediocri- provinciaes., melhórame*âtQS' 4e *goif'tos, cães e pontes, arsenaes novos óu 'renova- dos com certa recrudescèücíâ de fràSálhoa', tudo isso neste ultiiho périodò, aggiôine- rou-se e desenvolveu-séj ampÜBJidormni-tpí o serviço meio"-pirçü^àt)»t'@,'-cúj|a rüiá'cçâò: ó justamente servir : intermediário .aòs, serviços reproduetivos. einrfMáttò Grossoeêm Gòyà? í^ni.sidb; ultimamente collocados alguns milhares dadès qüe o sopro do governo erga á alturas que as entontecem e desvairam. E'ássànlpto este què ü*d"èreí;sa ap pro- gresso geral do paiz e qué exerce considé- ravel ínihiéncia no nosso orçamento na- cional. Embora, pela natureza eçiçecial da invés- tigacão administrativa, Ügtife ana, discus- 'saVhásecçãO:especial em que a cóllócamos ordinariamente, nem por isso deixa membros inflingio ao actual administra- dor do Paraná, inhabil para . as ele- vadas funeções publicas que está exer- cendo, com grave detrimento dos interes- ses daquella provincia. Obriga-nos a esta declaração a reconven- eão,de cunho official mal articulada, inserta no Jornal do Commereio de 22. que, desvi- ando assumpto do seu terreno natural, bus ca, por meio de allusões, enfraquecer a ac - cusação formulada contra o presidente, réo impenitente das! gravíssimas faltas e trans- gressõeslegaes, que maculam feiamente a sua administração. Antes de tudo, devemos recordar qu-, nos nossos artigos, não passamos do func- cionario ao individuo. Limitamo-nos ácri tica, severa, mas polida de umas propósi- ções desconnexas, condecoradas eom o titulo pretencioso de finanças, as quaes proposições por certo, prestando paia muita cousa,não poderiam entretanto ser- vir de modelos em qualquer classe de estu- dantes de grammatica. Estando despreoecupados da pessoa qu?1 nos consta exercer a presidência do Paraná, cumpríamos e continuaremos a cumprir na imprensa a missão que tem por alvo os interesses nacionaes, conservando o pen- samerito na. altura em que elles se deba- tem.; Para nós, por conseguinte, é circumstan cia de todo o ponto indiflérõnte que agradr. ou moleste ao presidente do Paraná o modo como desempenhamos o encargo social. Acceitando os conselhos e as lições dos homens de saber, circumsp^etos e bem in - tencionados, a quem acatamos, reeonh'- eemos depois delles o g.ande principio que nos inspira : a nossa própria consciência. A linguagem desbrag:ida, .oppo.sta áo exercicio «rio nosso direito de exame dos negócios públicos, patentea uin pfefundo \icio na administração superior, que põe em perigo a gravidade do principio auto- ritario. No exercicio dos cargos de qualificação levada são indispensáveis, primeiro que. tudo, os predicados moraes que forneceu, os instinetos, para se poder avaliar a san tidade dos delicados melindres do decoro pessoal e da dignidade humana. «•. *Ç< ironíou aue interrogação "2 Constitue a fortiticação da ilha de Martin Garcia uma infracçãc dos tratados que re- ciprocamente obrigam ao Brazil e á Cònfe- deração Argentina ? Importa essa infracçâo uma ameaça ao? interesses do Brazil e um ataque formal ao seu direito quanto á livre navegação do Rio da Prata e seus affiuentes ? Convém ao Império assistir impassível á fortificação desse ponto neutralisado por ser a chave da navegação desses rios ? No intuito d* Impéètr essa infracção do direito das gent--s e esse ataque aos inte- resses das nações interessadas nesse as- sumpto deve o Império proceder isolada- mente ou collectivamente por meio de uma reclamação diplomática eonjnncta e simul- tanea ? A obstinação do governo argentino nesse empenho cavilloso constitue um casus belli? E nessa hyputhese devemos deixar a ini- ciativa aos inimigos do Império, ou tomar- mos nós a dianteira na defesa do noirso in- teresse e segurança nacional? Pôde o Império, na emergência actual, acceitar a guerra que parece estar delibe- rada no animo do governo argentino ? Aceeita á guerra, pôde esta ficar limita- da, nas suas conseqüências, ao platônico principio da liberdade da navegação flu- vial, assim com- na guerra do Paraguay nos contentámos com o platônico principio do resgate de um povo escravo ? Estarão estudadas as condições com que. pôde o Império entrar na luta com um inimigo que, segundo a opinião Sr. Marquez do Herval, pôde transpor a nossa fronteira em 30 üias com um forte exer- cito de 60 mil homens emquanto nós care- ceremos de seis mezes para acudir conve- nientemente á província inyadida e asso- lada? A rápida invasão da provincia do Rio Grande do SuLpor um exercito forte, e dotado de recursos não poderá, pelo arre- batamento da nossa única cavalhada, pri- var-nos dos elementos de mobilidade indis- pensaveis em uma campanha aberta e não dominada por estradas de ferro ? Não conviria desde a concentração da nossa forea"maritima no porto de Monte- vidéo e a concentração da nossa força de linha na fronteira mais exposta á incursão do inimigo ? Não seria prudente, desde já, reforçar os elementos que temos em Matto Grosso e no Paraguay, investindo do commando das nossas, forças nessa republica um general de mais prestigio do que aquelle que até aqui se encontra ? Estará a nossa força naval bem apare- lhada para as emergências que parecem. íá- taes e ineludiveis"? Convirá esperar que cheguem os torpe- dos e os encouraçados, que a todo o mo- mento espera a Confederação Argentina, para iniciarmos, isolada ou conjuntamente, a intimação para o desarmamento da iihs de Martin Garcia *í*v A immediata. organização do corpo-de voluntários e a installatjão de vari-.-s soeie- dades de tiro, á semelhança:-da- instituição helvetica, náo seria uma imponente de- monstráçâo nacional que talvez arrefecesse NTE V IVorte «le S. Paulo.—Diz a Auroray de Silveiras, que ha peito dessa cidade nina importante mina de christál dèroclia. Minas.—Datas de Diamantina até'7 do corrente. Conta o Monitor do Norte que ha na Diamantina, ainda muito robusto 'écom perfeito uso de suas faculdades, um indi- viduo de nome Joaquim Camiílo, com 103 annos. Rio de .Soneãro.—No.dia 15 do cor- rent", morreu afogado no Parahyba, onde se. fora banhar, Juliiio de tal, preto livre. Desapparecen do Paty do Alferes um velho mendigo, de nome Rocha, sem que se saiba que fim levou. Desconfia-se que tenha sido victima de algum crime pór parte de um tal Hermes, que um dia o convidara para ir pernoitar em sua casa, pois dessa oceasião data o desappareei- mento de Rocha. A autoridade está em investigações. EXTIÍHIOK. ¦9: Correspondência para o «Globos Lisboa 9 de Fcverei.o de 1875.— As noticias' que o telegrapho ultimamente nos tem tranf-mittido de Londres, illu- dindo todas as anteriores esperanças de que o estado monetário se conset-VRria sem alteração, fazem, ao contrario, suppoi* que a taxa de desconto não se conservará muito tempo a 3 por cento. A exportação do ouro tem sido muito gran e e si ella continuar, o Banco de Londres ver-se-ha obrigado a elevar a taxa, afim de por este- modo procurar estabebcer o equilibro do. mercado monetário. Por emquanto náo ba ainda noticia de qun o desconto subias»-, è bom foi que passasse, sem assim aconte-- cèr, a ultima quinta-feira, dia habitual da reunião da direcção <iaq\iellé banco. Nu nor-sa praça ns transacções não lêm sido notáveis, e o jogo de fundos hx-spa- uhoes deixou de ter a importância que teve nos dias que se seguiram movi- mento attbnsista. E' de crer porém qúe, si continuarem em o norte os suecessos favoráveis ás tropas . governo e que a causa cavlista se veja perdida,, a el-i- vação, ainda que temporária'dos fundos hespnnhoes se verifique, e riõvaiiiente. se activem as transacções da nossa Bolsai Por agora as vendas e compras valios;is 'que se havian feito n prazo estáò todas liqüida- das, por isso que e>atri qüási todas pára os últimos dias de Janeirol Houve perdas consideráveis, porque muita* gente, com- prou na alta, c.óntnndocò ramais elevada cotação, e taes ctilculos fállíaràm'. '.¦ As veidas eíf-ctUadás ha -Bolsa de Lis- boa foram as seguintes:' . Em 3 de Fevereiro : 13 accòes do Baiico Uitraniarino a 10õg200 ; 5 ditas a lOSgOOÔ; 100 da Companhia do Crédito Predial a " l?gõ00, è 100 a 13#300 : £ 2,600 da dívida externa portugueza a 4T.4Í ev-H.iG.;. 49:700^000 de inseri peões de assentamento a 47,41 até 47,49; 1,130,000 escudos de fundes hespanhoes, com o coupòn..corrente a 1S,05, e com o coupan. do 2.° semestre de 1874 desde. 18,49 até 18,57. Em 4 : 10 accões do Banco Ultramarino 105£j)00 ;.4 títulos do Banco de. Portugal òS7|500; 200 accões do"'-C*r*pd^--Predi*í*i*-La^ 13*>300: 7 obrigações prediaes de coupous a 92íbOO ; 20 accões da. Sociedade Agrieola c Fin;incüira29ji!ò00;20 obrigações prediáés de assentamento 9*2^700 ; 2"á:800g000 de inscripções desde 47,4(3 n 47.50; 2,700 libras da divida extornaportugueza 4T,LI ; 260,000 escudos de fundos hespanhoes a 18,03 e 18,49, estes últimos. com o coupon do 2.» semestre. Em 5 .- 2 títulos do Panco de Portugal ai 5S8j?800 ; 4 accões dito, a 118$000 ; 6 ditas da Companhia Mineração Santa Enferma <a 80^000; 82 ditas de credito predial a Í3g400; 10 obrigações prediáés dei assentamento ->. Ü2j>700 : 31:50U-Í!000 de inscripções de- ás- sentámento de 47,95 até 48; 380,000 ês- j cudos de fundos hdspauhoés a ''18,21 e a | lf-1,72, estes uitimos com o 2o semestre. Em 6 : 10 obrigações do caminho de ferro do Minho e Douro a 8^600; 2,000 libras da divida externa portugueza a 48,05; 35 ntos de inscripções a 47,99 e 48 ;* 26p',O0O escudos de fundos hespitnhòeô a 18,27 a 18,30. Em 8: 24 obrigações prediaes de cou- pv/is'a. ^000 e 12 a92-j950 ; 10 obugações do caminho de ferro do Minho e Douro a 87#900; 7:OOU*?000 de inscripeõ-.-s de assen- tamento a 48,07 ; 5:000^000 a 48,08, e 5:0ü0)?000 a 48,10; 180,000 escudos d<>*fun- dos hespanhoes a 17,83 e 17,90 Na Bolsa do Porto as transacções realisa- ram-se pêlos seguintes preços": " Inscripções de assentamento 47,20, 47,28 e 47,44. Ditas de coupons. Fundos hespanhoes , coupon corrente 18,20 e 17,91." Ditos, coupon do 2o semestre de 1874 18,41. Banco de Coimbra 16g0Q0. Banco Industrial, com dividendo, 30g2G0. Dito Alliança 67#000. Dita União ri2<?0d0. Companhia Aurihcia lllflOOO. Obrigações do Minho e Douro 88#00(). Está ja realizada á ratificação das açeões do novo Banco Mercantil de Braga. Aen- trada é de 5 % ou 2&500 por acção. , ²Começou no dia 4 as suas operações a Caixa Econômica Penhorista. —A companhia de Seguros Douro dis- cutio e approvou a reforma. dpB seus et- tatutos. ²O Banco da Covilhã teve de lucros líquidos no anno ündo 9:328$262. B'aram applieados por dividendo 9:000j*{000, o que t presenta 3 %. —A Companhia de Seguros Bonança des- tribue nm dividendo de 4$500 por acçáo_ ²Vai-se tamíiem fundar em Chaves, um banco, com ò capital de 50Ú:000g00Or dividido, em 10,000 acçõe.s de 50^'OÜO. O capital está insçriptç». Até o ãíá 11 deve veriíicar-.ss a entrada da l.a presta- cão de 2g500 por acção. ²No Porto esta-se organizando uma nova companhia de segurus maritimos e eontraincendio.com o capital del.0ü0:000"f dividido em accões de 1:ÍKK)#000. ²O Banco de Viila Réalpágá este auho um divitíéüdo,'qué corresponde a lll/20/0 do capital desembolsado. As aeçõjs são deõOgOOO" e têm. de desembolso 30#00[)„ Os aCeiõnistas têm de entrar coiü a4.a prés- cação áté do currenté. "'•' O novo banco fundado na praça do Porjo e que se destina a fazer operações pro- vincia do Álemtéjo. breyi-meríTte-começará as suas operações. foi satisfeita ai.*- o enthusiasmo ydos nossos inquietos e vai- í prestação de 5^000 por ácção Rio da PBATA^-e ds.,váp. franÇ. Rivadavia, fde contos, coúsa que se não ~dává no* |fè- pértehcér-iiõs á responsabilidade .d.a^;ó.pi; L778 tonstjLmvBillard, fiqulP;.^^^"" Iriodo. a que allüdió o^ cóllegá, qtíànaò se niõés.emíttidas haquella s.éeçaó, como em riosgenerü-i-a ^i^nPotey&C: passags.circulação de 1866. 17 em transito. *-*rf-"*^--<>T-;*>^-»!-v^_i... ¦', * ^'<ía^..-•*"*.:*.-•>•*>,. Campos—4 ds., sumaca Maria da Ô^-frrlI^^ffl^^^Ç^^-fe^lWf; "^ . 87 tons., ni. Csetânó Marques Corrêa-,-1 ._e^átanclá que' *0aiôcer'a< pequena. »a s< equip. §: c. aguardente e -assucar aReiBl*J**1,*',iJ^ ••*? - v.^„ ííaiUni *nfljifttièià Brandão & C.LJijae sempre exerceu algema ^nau0neia, todtò a^ o^tftj^p. PxazTnõs, por^tanto, assegurar que é unanimemente solidaria a rédaççiô Glpri ía na |*qsta -^rafligação què uin de sens dosòs vizinhos, nesta phase característica do seu governo tradicional. Taes sãó, entre outras, as interrogações que Q-espirito publico formula a si próprio, sob a impressão dás ultimas noticias trans- mittidas do Rio da Prata, Resúmindo-aa e fbrmulando-as também nÓ8"úe$ie ligeiro artigo temos somente em vista prevenir ao 'paiz o ao governo. Os nossos votos são para que a illustrar cão e opatriotismo de ambos os governos gonjuretn essa calamidade, removendo de sobre os dous povos a nuvem negra que as- sqffia no horizonte desta parte da Americ». | foi o seguinte; Creou-se na cidade do Porto «ma .companhia sob o nome de Se'}P0la -Bgy- tianense, que tem pòr fim adquirir a fabrica de fiação e torcedura de sed;, estabelecida na.cidade da Guarda e pertencente a" Frau- cisco Antônio Fabricio. O preço compra é 25:696'?. A oom- panhia pretende dar grande desenvolvi- mentoá fabrica. O seu capital édeI20:0Q0£ divididos em 2 series de 60:OUOgOOÓ. A& acçõés são de 100$. Óão instállãüores os. Srs. João Pereira Dias £<-"marãe8, João Ferreira de Araújo Guimár&es "e Frahciscía Antônio Patricíb.' '^_Á Sociedade dos Banhos de Luso 'dis- tribuira um* dividendo1' de 7.1/4 0/*. ; —Segundo 9 relatório do Banco, p^ortu-: guez,o movimento dás tíahsaccÕe'^ém 1874 !\ ¦'-.-'":¦'-'¦ 'i*«-í<- ic* *"5:f V- >' -rtWJÍlSTOWOaclH ¦'-¦¦•• -v-v-í-*a*s<*saí) A. - ¦<*? V ... ,< - . . *. ¦- --. v'.... . '•. ' ¦ V">- ir •¦l--\'r y. '¦:..- > V>-:-'. ¦ V!.íS *-iV''*v;: í:" % vi.'¦ ÍÍVÍJ r~'-.-.- ^."-v.;;-"-'--'i:|;;í .*'¦'. X"' - '¦'*--.¦'¦'{. ..i*)S. '. . .»"¦;.- i ^ü&á&isSi*! " - 'i.;.XX-'-''xX.:. %':'riX,XPiêW-:'-'XX-: ;. ;.XX;,rXX'".' ¦ ;|í^íp&-'^\-yiv.^.:V^;y-y;.',. ^^^^^^À"¦':'¦ ^¦¦'*r\:^'X '. '•% -j-:- •'¦ ."' ¦^f*-':-':-:1' ¦ ''¦¦"¦ '¦¦¦•üwmSM -¦¦.v--?8!a!3g8M - •¦ ..¦¦"• ¦ :.¦•'•¦.¦ -'¦-¦ y ¦¦-.-} X"^"X-:-::x.X -.-¦¦...'¦^à.¦¦ ¦.-"¦= iy.--...'-':-.;> -'.'.::- ¦:.-•'. í-AHi \a8g3?j?.<;:&&ii -,.-.:v i.".':.V;.-, - ..;. ,-V:.'

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RIO DS JANEIRO. — ANNO II. - 55ASSIG NA TUBAS

CÔRTH B NITHEROHY

POB AJÍNO 2QS0O0POH NOVB MBZES 18*?000POH SEIS MEZES •••.. 12^000POB TBBS MÉZBS 70000

Todas as assignaturas sao pagas adiantadas. O assignantenão tem d irei i o ás folhas anteriores ad dia'

da sua inséripçâo.¦ ••....•.• ¦ .. yv |

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QUINTA-FEIRA 25 DE FEVEREIRO DB 1875ASSIGNATURAS

PROVÍNCIAS

POBANHO -•• ?fPÓS SKIS MEZBS .* X4J-*-W

Todas as assignaturas sao pagas adiantadas. O Msigri^atohão tem direito ás folhas anteriores ao dia

da sua inscripção.

Comm e:rci ou Lavonrfí e lu d 11 ?*trri n

PEOPEIED ADE f)E GOÍIES DE OLIYEIBA & O.

LIBERDADE PLENA DE ENÜKOIAOlO DO PENSAMENTO OOM RESPONSABDLIDÍDE REAL E EFFEOTIYAJDO SEU AUTOR. ,' ; .O-QáÇPJLià^A ISlETirr^Ai-i^A-I^TF': IW.à mTA0ÒSiPABTII>Oí5 FO^ITICOS*- nTíUí-RTA RRATITITA DAS SUAS 0OLUMSAS A. TODiS AS INTELLIGENCIA8 QÜE QÜIZFREM OOLLABORARO» biua miaiuii** EM

ASSUMPTOS DE UTILIDADE PUBLICA. ' <»

TELEGMMMASAGENCIA AMERICANA

COailIEHLCIAESSanta Catliarina, 34 de Feve-

reiroÁS 2 HORAS E 20 MINUTOS DA TAHDE

Entrou de Montevidéo pelo Rio-Grande,e segue hoje para o Rio, o paquete nacio-nal Arinoi. *

Santos, 184 «le FevereiroÁS 6 HORAS E 30 MINUTOS DA TARDE

Venderam-se 9,000 saccas de café ; paraimmediato embarque base "5,900.

Sábio para o Rio e Havre o vapor fran-cez Ville de Rio de Janeiro com 3,511 .«ac-cas de café.

AGENCIA HAVAS-REÜTERPOLITICOS

Londres, »4 de Fevereiro.

O governo foi interpellado na câmarados communs. A pedido do govarno, foi ao-meada uma commis?-ão que examinará asdifferentes questõps em connexãb com essesempréstimos, e a natureza das difficulda-des a que deram lugar.

Roma, S4 de Fevereiro

O Papa acaba de dirigir uma encyclicaaoB bispos da Aliemanba, ein que prohibeao ejero allemão de acceitar beneficio e car-go algum concedidos pelo governo.

Madrid, 3» de Fevereiro

Tinha-se annunciado a noticia da entra-da dos carlistas na cidade de Teruel, capi-tal da provincia deste nome. Esta noticiafoi hoje formalmente desmentida.

Foi adiada a viagem qun o Duque deMontpensier tinha intenção de fazer á Se-vilha.

COMMERCIAES

Londres, 2:5 de Fevereiro

Mercado de café, hoje, calmo; preçossem alteração. \

O mercado de assucar esteve hoje calmo;as cotaçOes mantiveram-se sem alteração.

O deposito de café de todas as proceüen-cias em Londres, hoje. ascende a 8,000 to-neladas, sendo 315,000 saccas de café doBrazil. , , „ ,

Durante a semana que acaba de findaras entregas de café em Londres foram de1,100 toneladas e" as descargas também del'l00. r' ",

T .As entregas de assucar em Londres, L,i-

vurpool, Bristol <* Clyde foram, durante asemana, do 15,000 toneladas, e as descar-«ras de 10,000.

O deposito de assucar nos quatro portosacima orça por 1(57,000 toneladas.

Ovcrpcol, S» de FevereiroMercado de assucar, hoje, calmo; cota-

cúcs, sem alteração,* No mercado de algodão as transacções

foram hoje regulares, e as cotações susten-taram-se bem.

Venderam-se boje 15,000 tardos de algo-dão de todas as'procedências, inclusive1,200 de algodão do Brazil.

Algodão de Pernambuco fair, 8 1/8 d. porlibra. „ ...

Diio de Santos fair, 7 T/8 d. por libra.

..Vntucrpia, 99 de FevereiroNo mercado de café, hoje, as transacções

foram regulares. e as cotações bem susten-líidns

Café de Santos bom ordinário, 50 cents.por libra.

Havre, SS de FevereiroEntrou, hontem, do Rio de Janeiro e

escalas o vapor Vüte de Bahia, da Compa-nhia des Chargeurs réunis du Havre..

O mercado de café esteve hoje muito cal-mo, e as cotações tendem para a baixa.

Café do Rio bom ordinário, 94 fr. por oOkil. Algodão de Pernambuco, ordinário95 ire., por 50 kil. • .

Dito de Sorocaba ordinário, 91 Ir. por50 kil.

Slarseille, S» «üe FevereiroPreço do café do Rio, primeiro ordinário,

89 frs.°por 50 kil.

Rendas pnblicasALFÂNDEGA

Rendimento do dia 1 a 23do dia 24

Somma

2.401:581#3801*79:157^629

2.580:739JJ079MESA PROVINCIAL

Rendimento do dia I- a 23dú dia 24. .1-:

SommaRECEBEDORIA

Rendimento do dia 1 a 23do dia 24...

90:957)33176:977gS94

97:944g911

471-.727$40620:2230751

Somma. 491:951$157

Movimento da a^Ksardente eraS4 do corrente

TBAPinill! DA ORDEM

Pipas Barr. Garr.Existiam em 23.. 3,057 70 2S2Entraram hontem

Pipasde Campos 91

» Ilheos,(Bahia). 17 108

Somma 3,165 70 282Sahiram hontem:

Pipas Barr.Para consumo. 20

» provincia. 2» exportação 1» attesto.... 26 1

Existência.!.. 3,139 69 282

Gêneros entradosPELA ESTRADA DE FERRO D. PEDRO II

No dia 23 de FevereiroCafé 138.927 kilogs.FumoToucinhoQueijosDiversosAguardente

POR CABOTAGEM

No dia 23 de Fevereiro

Aguardente: 164 pipas.— Arroz: 1,571saccos.—Assucar: 456 saccos.—Farinha:100 saccos.—Favas: 100 saccos.—Feijão:1,658 saccos.—Lenha: 3,000 achas. — Ma-deira: 522 dúzias.

14,379 »7,277 »4,374 »

53,807 »pipas

BARCA

IMPORTAÇÃOManifestos

NORUEGUENSE ALBION — DEVERPOOI.

LI-

Leite.— Ferro : 6 tons. a Samuel. — Folhade Flandres : 80 caixas á Morissy, 50 á or-dem, 20 a Samuel, 3a "Voght.—Manteiga.

20 barricas a J. P. Mee.Objectos de armarinho : 4 caixas a Mil-

ford, 3 á Sèrpa & Carvalho, 3 a Oliveira &Azevedo, 2 a Almeida Irmãos, 2 a F. J. deMiranda, 2 a Hegenbarth, 2 á ordem, IaM. A. da Costa Pereira, 1 a J. À. da Silva,I a Wellitsch & Filhos.—Objectos de es-criptorio : 2 caixa» a Domère.— Objectospara

' lampista : 2S volumes a V. Garcia.Papel : 5 caixas a E. Peoher.—Pelles pré-

pnradas : 3 vóls. a J. B. Breissan, 2 a J. M.Ribeiro, 2 a Oliveira & Azevedo, 1 a J.Petty.

Tintas : 11 vols. a Voght & C.

VAPOR INGLEZ—SORATA^—DE LISBOA

Alpiste: 40 saccas a Netto Moraes & Fer- »*a (Ponta d'Arêa). Barca amencaireira.Batatas : 65 caixas a J. J. da Costa Si-

mões & Irmãos.Carnes: 60 barris a Netto Moraes & Fer-

reira, 20 a Gonçalves & Silva, 8 caixas aA. J. Pinto, 1 a*Cunha & Couto.—Casta?-nhas: 5 saccos a Xavier & Rabello, 5 aMagalhães Bastos & Cardozo.—Conservas:30 caixas a Netto Moraes & Ferreira, 26 aBraga & Barboza, 13 a Xavier & Rabello,12 a Ribeiro & Pereira, 10 a MagalhãesBastos & Cardoso, 1 a A. da Silva Alves.

Passas : 5 caixas a Netto Moraes & Fer-reira, 1 a Xavier & Rabello, 1 a J. F. Gran-ja, 1 a Magalhã- s Bastos & Cardozo, 1 aRibeiro &. Pereira.—Peixe: 42 vols. aAraújo Silva Fernandes &C, 25 a NettoMoraes & Ferreira, 16 a Ribeiro & Pereira,14 a J. J. da Costa Simões & Irmão, 5 aMagalhães Bastos" & Cardozo, 5 a Xavier &Rabello.

Gesso : 20 barris a J. Rodrigues Machado.Livros : 2 caixas a Garnier.Milho: 70 saccos a Netto Moraes & Fer-

reira.Nozes; 15 vols. ao mesmo, "J. a Ribeiro &

Pereira, 5 a Xavier & Rabello. 5 a Maga-lhães Bastos & Cardozo.

Rolhas: 25 fardos a Pedro Soares Cal-deira.— Toucinho: 120 barris aMatheusPereira de Almeida Silva, 80 a A. de SouzaPinto, 14 a Ribeiro & Pereira, 13 a MoreiraMotta & C. 10 a Netto Moraes & Ferreira,7 a Magalhães Bastos & Cardozo."Vinho : 4 meias pipas. 82 barris a Cunha& Couto, 80 barris a Joaquim José Gon-çalves C, 50 a Gonçalves & Silva, 30 aZeferino Manoel Gonçalves, 6 a A. J. daVeiga Pinto, 5 a A. de^Souza Pinto, 3 a F.Xavier Pacheco & Irmão.

Barca portugueza «Josephina», do Porto .* sa'(Saúde).

Brigue portuguez «Alegria», da Ilha do Sal .* sal(Prainha^. -J''

Barca ingleza «Prince Beatrice». de Sunderiand:carvão (Gamboa).

Brigue inglez «Alfred», de Lisboa: sal (Saúde).Galera ingleza «David», de Greenock : caçfyão

(Gamboa).-.Galera iuglez໫Gladstone», de Cardiil • carv3<id;èm). •-.

Lugar americano «Ada Wasewell», de Bangor:madeira (S. Gliristovão).

Galei a ingleza «Western Belli», de Greenock .*carvão (Gamboa).

Galera portugueza «índia», do Porto : sal(Saúde).

Brigue norueguense «Catharine»,de Brunswick :madeira (Uhâ dos Ratos).

Barca ingleza «Daniel Rankin», de.*SIew-Castle .*carvão e coke a E. F..D. P. íl (Gamboa).

Liígar inglez «Hanccok», de Pensacola : madei-

New-York, S» de FevereiroO mercado de cate está muito calmo,

mostrando os preços tendência a baixar.Café do Rio fair eargoes, 17 3/4 cents.

por libra.Dito good eargoes 181/4 cents. por libra.Algodão middling upland, 15 1/2 cents.

por libra.Receberam-se hoje do interior, em todos

os portos dos Estados-Unidos, 12,000 far-<los de algodão.

Preço do ouro, 114 1/2.Cambio sobre Londres, 4,83.

Pernambuco, »4 de Fevereiro

Cambio sobre Londres:Particular 26 3/4 d. "Bancário 27 d.

Arroz : 500 saccos a Câmara & Gomes.Baunilha : 75 barricas a Frv. 70 á ordem,

50 a Pinto Bastos & C. — Biscoutos : 15caixas a H. N. Dreyfus.

Carvão :50 tons. á ordem.—Cerveja :67vols. a João José dos Reis & C, 100 a P.S. Nicolson, 83 á ordem, 52 a. E. Johnston,50 a C. P. dos Santos, 25 a P. dos Santos& Braga, 17 a D. .1. V. Guimarães, 5 aS. P. Nora & Guimarães.—Chumbo : 100vols. a Samuel, 99 a S. Monteiro, 4 a B.Niheuser.—Cobre : 195 vol-. a R. da Costa6z. Guimarães.

Drogas : 40 barricas a S. Monteiro & C.Fazendas de algodão: 20 Vols. a E.

Pecher, 10 a Fry, 5 a Phipps.—Fazendasde lã: 10 vols. a Ashworth, 4 a Phipps.—Ferragpns: 170 vols. á ordem, 119 a Fon-seca, Machado & Irmão, 100 a P. S. Ni-colson, 43 a E. Pecher, 38 a J. E. Mansfield,22 a S. Monteiro & C, 12 a Moreira & Gui-mnrães, 10 a A. J- de Seixas, 8 a Mello-mifoy, 6 a Samuel, 6 a R. Brochado, 2 aG Joppert, 2 a Casseis.—Ferro: 43 tons.,á ordem, 41 a S. Monteiro, 33 a O. Gui-mar&es & Franco, 16 a Soares de Oliveira& C —Folha de Flandres: 110 caixas a S.Monteiro & C, 20 a Neves & Alfredo.

Gesso: 30 barricas a S. Monteiro.Louca: 12 vols. á ordem, 8 a J. Moore, 4

a P- S.^Nieolson & C.,Machinisino: 109 vols. a Norton, 57 a

Milford & Lidgerwood. .Objectos de armarinho : 6 caixas a Al

meida Irmãos, 5 a SáTOUel.-Oleo: 60 latasa S. Monteiro, 50 a Fonseca Machado, <2o&Fernandes Irmão & Girão.

Sal: 100 caixas a P< S. Nicolson.Tijolos de. limpar: 250 caixas ao mesmo.

— Tintas: 5S vols. á ordem, 50 a Samuel,30 a S. Monteiro & C, 10 a Fernando Ir-mão & f^irâo.

Vidros : 4 barricas a Casseis Causer.

BARCA FRANCEZA HUMBOLDT — DE MAR-SELHA

Agua de flor : 65 vols. a R. Martelet.Azeite doce : 112 caixas á ordem.Crina: 49 fardos a Lartigue.Ferragens : 4 caixas á ordem.PhosphoroB : 2 caixas a H. Kuhu, 1 a

M. J. A. e Souza, 1 a J. F. R. Guimarães.1 a J. E. da Veiga,

Rolhas : 8 vols. a J. M. Queiroz.Saccos vazios : 5 fardos a F. Cresta.Telhas : 55,150 a J. F. Ortigé & C. 2.190

á ordem —Tijolos: 57,400 a J. F. Ortigé,19,950 á ordem.

Vermouth: 100 caixas a G. da Silva &Pimentel, 30 a M. May.— Vinho : 87 pipas,435 quintos e 830 décimos a BerlaCotrim,54 caixas a Careschi.

PATACHO ALLEMÃO — ALWINE - DEVALPARAIZO : ji ,

americana «Couser», de Brunswick : ma-deira (Ilha dos llatos).

Galera ingleza «Intrépido, de Cardiil": carvão(Ilha das Enxadas). */3

Barca ingleza «Sarah Chambers», de New-Castle : carvão para o Gaz do Rio de Janeiro (PraiaFormoza)

Barca norueguense «Agat», de Lisboa : sal(Praça da Harmonia).

PEDIRAM VISITA

Liigar portuguez «Rio Grande», do Porto Ale-gre.

Brigue hollandez «Valharding», de Antuérpia.Patacho americano «Roòky Gleh», de Chun-fleld. * -

**

EXPORTAÇÃOEmbarcações despachada»

no dia SS4 de"Fevereiro

Relação dos passageiros entrados hontem de* Bo>ãeaux e escalas no paquete francezNiger.. Commendador João Pereira DarrigueFaro, sua mulher, >4 filhos e 1 criada, Dr.Antônio Pereira Pinto Júnior, José Vi-cente de Souza; os francezes AntoineAkiis Vial, Mlle. Louisè Leger,: Mme.Ernestine Louvèau e 1 filho; Mlles. JeanneEugenie Dessales, Clara Delmas, Alber-tine Delmas*e Susane Castera , Mme. Fran-çoise Salinas e 1 filha, Mlles. RitaPeyréeVictorine Dudois e 1 criada, Pierre Flaire,Jean Henry Jasson, Mme. Marie DesirèEandot, Jean Baptiste Mathet; os suissósÉínesto Cámbestedes , Mllé . ChariótteSpreyermann; os hollandezes Moise PrinsC&ÃnatolePrins ; o allemão Mafrtin Ree ; osIjEjliahos viuva Polônio Maríètta Colomboe|l filho; os portuguezes Francisco Goh-çalves Ferreira Bastos, Bernardo José Bar-boza, Gabriel Francisco Rodrigues e mais1^1 passageiros em transito.

Vapores esperado»í-Poitoü (francez), de Rio da Prata, até 26 do cor-

gjg.te.cMaskelyne (inglez), de Liverpool, por Lisboa e

Bahia, até 27 do corrente. .—'Cristoforo Colombo (italiano,), do Rio da Prata,

hoje,Meva (inglez), de Southampton e escalas, até o

fim do mez.Conde d'Eo (inglez), do Rio Grande do Sul, até

o fim do mez.Ville de Rio de Janeiro (francez), de Santos

hoje. ¦America (nacional), de Liverpool, por Lisboa e

Bahia, até 27 do corrente.Govatacaz (nacional), de Santos, amanhã.An.mos (nacional), de Montevidéo e escalas pelo

Rio Grande e Santa Catharina, amanhã.

Calháo—Gal. ing. Squanão, de 1,239 tons.,çonsig. Thomás Hndson; segue em

- lastro.S. Thomaz— Brig. ing. Spring Bvd, de

180 tons., çonsig. o capitão; segue emlastro.

Aracaju'—Barca sueca Oscar II, 482 tons.,consigs. Viuva Carlson & C: segue emlastro.

Rio da Prata—Pag. francez* Niger, 2,023tons., çonsig., o'agente da CompanhiaLes Messageries Maritimes: não fechou

o manifesto.Aracaju'.—Pat. allemão Mathilde, de 265

tons., çonsig. Brandes Krámer : segueem lastro.

Santos.—Polaca hesp. Rita, de 209 tons.,çonsig. José Romaguera : reexporta 400saccos de farinha.

Bahia, S4 de Fevereiro

Cambio sobre Londres:Bancário 2fi 11/16 d.Paiticular26 3/4a2G7/8d.

Farinha de trigo:

Santos, «4 de Fevereiro

Durante a semana que finda hoje, as en-tradas áe café do interior em Santos, foramde 3,260 saccas por dia.

Durante este mesmo período, exportou-se para o norte da Europa, 3,277 saccas decafé

O deposito de café em Santos boje, é de103*000 saccas.

ISíGiKlAL

Cevada: 100 saccos.Farelo: 2.149 saccos

2,350 saccos.— Feijão: 196 saccos.Massas: 100 caixas.Nozes : 220 saccos. Vem tudo a José Ro-

maguera.Vapor inglez—Lalande— de Liverpool

par-

rio, 24 de fevereiro

Cotações officiaes

da junta dos corretores

Cambio.—Sobre Londres 26 7/8 d

ticolar a 90 d/v. hontem.Apólices.—Geraes de 6% a l:035g000

cada uma.O presidente:, J. P. de S. Meirelles'.O secretario, Alfredo de Banos.

Arreios: 1 caixa a G. Janson. 1 a Rodri-gues da Silva & C.—Arroz: 700 saccosiordem, 400 a J. J. de Oliveir;. Barboza,200 a Soares & Filgueiras, 150 a Oliveira &Lima, 100 a A. J. G. Braga, 100 a J. A. C.Granado, 50 a Oliveira Fernandes & <J.

Barbante : 5 fardos a A. Fry, 5 a P. S.Nicolson & C.—Barrilha : 20

"barricas a

Samuel.Calçado: 1 caixa a J. P. Mee, 1 a L. A.

Rodrigues, 1 a Souza Braga & C.— Canha-maço : 35 fardos a Schwind, 23 a J. Moore,16 á A. Steele.— Chapéos de sol: 1 caixa aF. Ruch.

Drogas : 35 volumes a Samuel, 3 a Anto-nio Soares Dias & C., 3 á ordem.

Fazendas de algodão: 36 volumes a "W.

Ford, 34 a Laugheinrich Castagneli & C,29 a J. Bradshaw, 27 a I. Tavares & C, 27a A. Steele, 27 a Norton Megaw, 26 á or-dem, 22 a J. Moore. 21a Phipps, 19 a-J. P.Bessa, 16 a Newlands, 15 a Pacheco &Hill,11 a J. P. Mee, 10 a Lutz, 9 a Miranda&Pacheco, 9 a E.Baerwart, 7 a F. Strack, 7 aBfttrih, 6 a A. J. da Silva Braga, 6a Samuel,6 aHeyman & Aron,5 aHaupt,5 aLe Cocq.5 a Fiorita & Tavolara, 3 a B. Simonsen, 2

Ri Priestle***, 2_a Rafael Irmãos, 1 a G.

patacho allemão LEOPOLDINA—DENEW-YORK

Aguardente : 100 caixas a M. C. M. Gui-marães.

Banha : 100 barris á ordem. 50 a L. P.Baptista.—Breu : 100 barris á ordem.

Drogas : 30 volumes a Casseis & C.Fazendas de algodão : 23 volumes á or-

dem. — Feno : 193 fados a J. M. Wright& C. —Ferragens: 23 volumes a E. Pecher,15 a Fry, 13 a Casseis & C.

Instrumentos de agricultura: 18 volu-mes a Milford & C.

Kerosene : 1,500 caixas a V. Garcia, 500a Pinto Bastos, 400 á ordem.

Machinas de costura • 22 caixas a J. M.Wright & C. — Milho : 1,000 saccos aWright & C, 100 á ordem.—Mobilia : 100caixas a Freitas & Riedy, 6 a Casseis & C.

Objectos para Ittmpistã : 21 caixas a V.Garcia, 4 a Hawkes Whittle.

Relojoaria : 36 caixas a E. J. Gondolo,24 a L. Bousse.

Esí-iíasareaçôes ema «Ws*":;**'.""-^'» «odia 25 ,»

\TT*.ACADA.S Á ALPANDEGA E A TRAPICHBS •

Barca franceza «Normandie».Havre: (Alfândega)diversos gêneros, e infiaiamaveis para despacho.

Barca ingleza «Mancy Bfisson», Richmond:(Vapor) farinha de trigo.

Patacho inglez «Resttess», Liverpool: (Portas)diversos gêneros e ferro para despacho.

Patacho americano «Johanna», Richmond : (Va-por) farinha de trigo. -

Brigue hollandez «Goodrectk Odambt», Tiieste:(Pedra do Sal) farinha cie trigo.

Patacho americano « John Welsh Júnior», Ri-chmond: (Vapor) farinha de trtgo.

Barca norueguense «Albion», de Liverpool .*diversos gêneros (Ferreira),

NO ANCOKADOUKO DA DESCARGA

Lugar americano «Ada Weseveil», Bangor: ma-dfjn-a.

Galera ingleza «South America», Londres : in-ílanimaviiis para despacho,e.outras mercadorias,e cimento para o trapiche Damião e para o trapi-che Ferreira.

Lugar inglez «!pe Ipeus», Liverpool: salitre.ferio, barrilha, óleo e tintas para despacho e parao trapiche Ferreira.

Barca ingleza «Emma», New-York : inflamma-veis para despacho e para o trapiche Lazareto.

Barca insle/.a «Southwick», Newport: objectospaia a Estrada de Ferro de Cantagallo.

Vapor francez "Rio Grande», Bordeaux .* gene-ros para a Alfândega.

Brigue inglez «Marie Scammel», Hamburgo:inflammaveis para despacho.

Barca norueguense «Segridde», Cette: vinhopara despacho sobre agua.

Brigue- allemão «Leopoldina», de New-York :feno e milho para o Lazareto, e inflammaveispara despacho sobre agua e gêneros para alfan-djBSgi. *-

^apor francez «Niger», de Bordeaux e escalas :gêneros para a Alfândega.

NO ANCOBADOirRO DA PRAIA DO PEIXE

Patacho hespanhol «Voluntário Catalan», deMontevidéo-. idem.

Barca hespanhoia trZaragosa», de Buenos-Ayres:idem.

Polaca hespanhola «Virgines», de Buenos-Ayres: idem.

Patacho aliemão «Anna», da Enseada : idem.Barca nacional «Yicti-i..-». de Paysandii- idem.Patacho hespanhol«Aneiaide»,d« Bueaoí-Ayi es:

idem.Brigue hespanhol «Flora»,de Montevidéo: idem.Polaca hespanhoia «Rita», de C. do Uruguai;,Polaca hespanhola «Dulcinóa», de Montevidéo:

idem.Patacho portuguez «improviso»,, de Paysandü :

idem.Polaca hespanhola «Joven Hortencia», de Mon-

tevidéo .* idem.Brigue hespanhol «Pedrito», de Montevidéo :

idem.Patacho hespanhol «Jaimes Soberano II», de

Montevidéo: idem.Patacho nacional «Lauriano», de Buenos Ayres:

idem.Patacho nacional «Maria José», de Paysandü :

idem.Patacho hespanhol «Monjuick», de Buenas Ay-

res: idem.Hiate portuguez «Caroline», de Buenos Ayres :

idem.Escuna portugueza «Christina», de Ajo. idem.Patacho nacional «Minerva», de Montevidéo.

Idem.

Despacho» «ie exportação no cilaS4 de Fevereiro

Rio da Prata. — Vapor francez Niger,Duarte Prado & C; 200 saccas de café,no valor de 6:132#000; A. M. Siqueira &Irmãos, 10 caixas de fumo, no valor de613#"c'00; Ignacio F.Nunes.l caixa de dito,no valor de 65#700, e 1 dita de cigarro?,no valor de 200^000; Pinto de Oliveira &Bacellar. 70 rolos de fumo. no valor de1:74~g200 ; Jorge Moreira Carvalho & C ,20 caixas de dito,no valor de 1:226$4G0.

Gênova—Vap. franc. Poilou, F. J. Matt-mann & C, 12 saccas de café, no valorde 367í?920.

New-York—Barca ingl. J. L. Pendergast,Ed. Johston & C.,- 2,900 saccas de café,no valor de 61:320^000 ; Kern, Hayn &C., 500 saccas de dito, no valor de15:3300000.

Porto—Barca port. Ristori, Alves Barboza& Noífriieira, 163 couros eecos, no valorde 480$CO; J. F. Torres, 12 saccas decufé,no valor de 367g920.

Havre—Barca franc. Mathilde, A.l euba& C, 3,000 kilos de ossos de animaes, novalor de 210j<S* 30,000 unhas- de animaes,-no valor de 114g000.

Vap. .franc. Ville de Rio de Janeiro,I,573saccasdecafé,novalorde48:228gl80;A. Lehericy & C, 2,960 saccas de dito,no valor de 90:753j>600.

Onal — Brig. franc. Edilh, E. J. Albert& C, 960 couros salgados, no valor de7:200$000.

—Brig. ali. A hoine, Euler, Waeny & C., 4.000saccas de café, no vator de 30:660j?000.

Hampton-Eoads—Pat. amer. Paysy, Euler,Waeny & C, 2,000 saccas de café,no valor de 61:320j?000.

"í/apores a saSaii*"Lalandè (inglez), para Londres e Antuérpia

pela Bahia, hoje ao meio diaPoitoh (francez), para Marselha e escalas, logo

que chegue.Nigiír (francez), para o Rio da Prata, hojo

ás 9 horas.Maskelyne (inglez), para o Rio da Prata, logo

que chegue'. 2S. José (nacional), para Santos, hoje, ás 10

horas.Cuistoforo Colombo (italiano), para Marselha

e escalas, logo que chegue.Cérv-antes (nacional), para o Rio Grande do

Sul, hoje, ás 10 horas.Neva (inglez), para o Rio da Prata, logo que

chegue.Cosdk d'Eu (inglez), para Londres, Antuérpia e

Hamburgo, logo que chegue.Itajahy (nacional), para Montevidéo e portos

do sul, no dia 28, ás 10 horas.Rivadavia (francez), para o Havre., brevemente.Viixe dk Rio de Janeiro (francez,, para o Ha-

vre, pela Bahia, logo que chegue,PAULiSTa (nacional), para Santos, no dia 2, ás

10 horas,Goyatacaz (nacional), para Santos, no dia 4, ás

9 horas. i _Gerente (nacional), para S. João da Barra, nodia 4, ao meio dia.

Paraná' (nacional), para os portos do norto, etocando na Victoria, no dia 1, ás 5 horas da tarde.

bnÍETiBA (nacional), para Macahé. ho dia 28,ás 4 horas da tarde. '

Ceres (nacional), para Itapemirim e escalaá, nodia 2, ás-7 horas da manha,

¦0 GLOB* -•£•

"VaSores exportados no tlia S4B*vHiA—Vap. ing. iãiáaãe, M. Carré &

C. (papel), 1:262#320.

SSmitarques de café

DIA 23 DE FEVEREIRO

E. Johnston & C. (Londres)E Waeny & C. (Estados-Unidos)...f. Moore & C. (idem).F. & Tavolara (id<-m):Alexandre Wagner (idem)Wright & C. (idem).. -.Kern & C. (idem)J. T Ortigé & C. (idem)Mendes de Oliveira Jor. (Pernambuco)D. Prad & C. (Maranhão)Diversos (Diflerentes portos)

Saccas2 1002,0931.9251,6511,491

500293258372278175

11,135

Rio, 25 de Fevereiro.

. "^ A. erise monetária

Na secção competente transcrevemo.. hujeo;artigo que o Jornal do Commereio consa-

groa hontem á situação financeira da nossa

praça. •"

E acostumados, por tradição,;a attribuir,sempre a esse grande órgão da nossa im-

prensa muito critério e reserva nas poucasreflexões que, de longe em longe,ayéntura,causou-nos extranheza a maneira pela qualprocurou, com o seu artigo, abalar a con-Sança publica, aggrayando em vez dè alli-viar as difficuldades com que luta o nossomercado financeiro. .<*.'_.'

Antes de tudo, devemos declarar que esta-mos em completo desaçcordo com as opi-niões do nosso collega quando suppõe quea crise não tem por causas a defficienciado meio circulante e à concurrencia dothesouro no mercado monetário, apezar deque quanto a esta ultima hypothese con^cede o collega alguma influencia nos éffei-tos que são conhecidos.

Para demonstrar a sua these, diz*o col-lega, que em 1866, todo o meio circulanteelevava-se a 113 mil contos, ao passo quehoje eleva-se a 180 mil contos, ia|& é, teveum augmento de 62 %.

Duvida o collega que no período.abran-gido entre 1866 e 1875 as transacções, a

Desde o dia Io. 135,819

Até certo tempo a circulação monetari ade uma parte do paiz, a do Rio Grande doSul, para exemplo, era em grande partealimentada pela moeda metallica, ao pontode que o' £ápel tinha ágio ás vezes muitoelevado.

Hoje essa circumstàncias e não dá; e todoesse vacuò foi preenchido pela circulaçãofiduciaria, derivada esta do mercado cen-trai qne foi sempre o desta capital.

Para o norte er-sa derivação é hoje per-manente e continua pela larga introducçãode braços escravos, qne por todos os pa-quetes aqui chegam. E essa circulação,como se sabe, pouco alenta, apezar disso,as industrias produetivas dessa região,porque o estado de ruína em que se eh-contra a lavoura do Norte e a baixa de suapròducção tornam pouco activa a circula-ção fiduciaria que, ou sacrifica-se ao paga-mento das dividas contrahidas fora, ou es-terilisa-se nas mãos da usura e da des-confiança. •

Acreditamos, pois, que o meio circulanteé deficiente e está em grande desproporçãoeom as necessidades creadas pelos novosserviços que hão sido emprehendidos.

Não serve tão pouco de prova a circum-stancia de que não concorre cem o papel òouro, para assim ficar demonstrada ainsuf-ficiencia daquelle.

O ouro é uma mercadoria que não acom-panha a fluctuaçâo das necessidades dequem delle sente a falta, mas sim acompa-nha a fluctuaçâo do seu valor, tratando de

procurar o seu nivel e de collocar-se nos-logares aonde melhor podem pagar-lhe oseu serviço.

Não é isso certamente que se pode darcomnosco, onde alem de ser predominantesinão exclusiva a circulação fiduciaria, esta-mos em déficit de pròducção relativamenteá importação; e attestamas tabellas da Al-fandega um desequilíbrio importante nanossa balança mercantil.

A duas causas attribue o collega a crise

que não podendo oceultar, veio elle aggra-val-a ainda mais com as suas apreciaçõesmenos fundadas e, sobretudo menos crite-,riosas do que tínhamos o direito de esperarda parte de um órgão do commereio.

Essas causas são as seguintes: uma tran-sitoria, outra antiga e que será duradoura:a recente venda de cambiaes feita pelo go-verno e no valor de um milhão esterlino(dez mil contos) e a fabulosa somma imo-büisaãa em empresas creaâas pelas utopiasdos especuladores que os bancos ácóroçoarammvnistrando-lhes capitães que agora com dif-ficuldaãepoderão rehaver.

A primeira causa não tem para nós a im-portancia que lhe liga o eolb-ga, visto queessas cambiaes foram em grande parte to-madas com o capital do próprio governo,fto é, os bilhetes do thesouro cujo redes-conto foi aberto. ut .

A segundai sendo importante; não foip»]o collega apreciada noponto de vistaracional, quanto ás exigências do mercado'financeiro, nem sob o ponto de vista daconveniência exigida por negocio tão ihe-lindroso e por estabelecimentos de creditoda importância dos poucos Bancos que pos-suimos. - .

Um annuncio da ordem d'a uelle a queo collega deu curso, sob a sua grande au-toridade, bastaria para determinar umacorrida sobre os depósitos bancários e tantobastaria para que uma verdadeira catas-trophe se pronunciasse .'

Perdôe-nos o collega : nem os Bancospoderiam logicamente recusar-se a auxi-liar as emprezas na escala em que o tize-ram; nem taes emprezas representam mé-ras utopias de especuladores; nem estãoperdidos, eomo suppõe o collega, os capi-taes fornecidos a essas emprezas pelos re-feridos Bancos.

Haja critério e prudência; adoptem-se ecom urgência as medidas convenientes, en-tre as quaes figura, ao nosso vêr, a neces-sidade da emissão bancaria estabelecidaque o meio circulante serve de interme

diário, crescessem ná mesma proporção! em condições razoáveis, amplie-se a es

GFNBROS Ai

GRANEL J/. DESPACHADOS,

.Sobre Londres realizaram-se transacçõesinsignificantes em cambio a 26 3/4d.,ban-cario, 26 7/8 e 27 d., papel particular.

Venderam-se pequenos lotes de apólices

geraes de 6 °/o a Í:Ò35$000 cada uma a di-nheiro. •

Dm lote'de 1,500 soberanos foi vendido a9$350 cada um a dinheiro e um de onças a30^300 a dinheiro.

fim acçOès nada constou.As vendas em café foram mais que regu-

larea.Fretou-se um navio para o Canal á

ordem, cate 32/(5.

Taizo-d' 1 a c* JJurüami 1 a ¦Dreyfus &Mwf-Sor

' 1 a Wille.-Fazendas de lã: 21

SíygaCphÍDDs. 21 a J. Moore, 17 a fe! As-

Galeraingleza «Squando», de Liverpool: carvão(idem).Galera ingleza «Fredei ick»,de Liverpool: carvão(Enxadas).Galera americana «Eleonore» , de Cadix .- sal(Saudei.

Baica ingleza «A. Wülianib*, deNew-CIastle:carvão á Estrada de Ferro D. Pedro 11 (Çainbóai.

Galera americana «Georg Green ». de CaidilT:carvão e quatro volumes para a Alfândega -(Ilhadas Enxadas). .-.. ,. ..

Galera portugueza «Emilia Augusta», de Lis-boa: sal, ancoradouro da carga (Saudè).

Barca ingleza oElizabeth», de Suansea : carvão(Ilha das Enxadas).

• Escuna ingleza «Lord-Baglan». de Sunderland:carvão (idem).

Barca aliemã «Imperiuse», de Setúbal: sal(idem). ¦ -•

Barca ingleza «John Barinpi, Ilha do Sal: sal(Saúde).

" -¦ ¦ "

Barca ingleza «telicitas». Liverpool : citiyyaõ£^&l*£orde^:;"!i^V°^Jz^ 'llha das-Lnxadas)8 a Steele, 8 a«Norton Meg..^.' °£

J«g S BsrCa sueca «Oscar II». de Oicix: sal (Saúde;.glish, 4aF. Strack, 2 a Oliveira v*" A,z®~ Barca russa «Aipphitntü», de Liverpool: caivedo, 2 á Hfymann & Aron," Ia A". Pn- -»ó (Ilha das Enxadas). .est»y, l_a CattiardNeveu', 1 a M. J. pe- v"Bai.^' oõrtugueza aFlorinda», da Ilha do Sal

sal (l>rainha). M*'-*«o6Ía», de BiqnswièkBarca americana «Ma.-. -í,madeira (Saúde)

reira.—Fazendas de linho :, 1.7 vols. á J.Moore', 4 ã NeulandsJ 2 à

'Backheuser,. 2

á ordem, a Baí-the, 1. a Miranda Ribeiro&'C, 1 aEVStràclí.—Ffezepdás d* seda:2 caixas a Haupt, I' a Barth, 1 a R.iPiestleyj 1 a UáflVe Grihle.'

Ferragens- 187 volúthès a S. Monteiro,®>''0*fdéin, 22-aÜocti}h;1!8 a K. W.híttle, 9âMonss- ~ ~ —" ~ •"*- ¦F. C."d"Samuel'Ribeiro, _ .. . .,„ ,..„,„^„& Frrtz, 1 a'J. F. t^rreS, 1 a Avelino

y, í.a j. Moore, •' a feçnor, o:aa Costa, 4 á'Re'é, 3 a Alegria, 3,a

, 3 a^ily* & Filnps,' i; Miranda &•1 a Siivn ^Kthafoc- ¦ 1 ác.,Máehado

Barca norueguense «Hugen». de Cardiff: ca. ***'¦(Ilha das Enxadas) s '

Barca italiana «Eliza Pratolong» de Calháo:guano, arribada (Ilha das Enxadiisji

Galera americana «Tranquebarx. de Cardiff:carvão (Ilha das"Enxadas).. .

Galera «.Elipbaletüreely»,de Cardiil: car.vão'(Mücanguê). * .Galera' ingleza « Windaon Castle» , arribada,

diversos gêneros (MucangüÔ). '¦%

Escuna aliemã «N. Star-uve»-; de Cadix: sal(Saúde). ', rX/;

'.'.¦' -.'¦'.:¦ - '• ,'..'.'

.mmiwi-Mm do portoSAHIDAS NO DIA 24

NEW-YoRk e escalas—Paq.americ. Mer ri-emak, comm. Wm.Weir, passags ; JoséSchmitt, Joanna Eulalia de Menezes, Dr.Júlio Augusto da Cunha Guimirães,Luiz Bezamat, Antônio Gomes de Oli-veira Guimarães, Manoel Pires de Carva-lho.frei Gabriel da Barra;os inglezes V.d\i-ardo Binny Calvin, Arthur Brejan Tug-well ; o peruano Assumpson Rerichefe e1 filho; o hespanhol Francisco AntônioSalorido ; os italianos João Pedro Saio-mon, sua mulher e 5 filhos.

Southampton b escalas—Paq. ing. Douro,.comm. J. Thevaites; passags. os já publi-cados.

S. Thomaz.—Lugar amer. J M. Leonarâ,415 tons. m. Thomas Cronley, equip. 7:ein lastro de pedra; passags. os hespa-hoes José Almendro e 1 irmão.

Marakhão — Barca port. Guàdiana, 415tons., m. José Cardia Fonseca ; equip.14: c. vários gêneros;

Rio de S. João—Hiate Amélia tf Clara,100 tons., m. Antoníò J. Ribeiro; equip.7 : em lastro de pedra; passags. AntônioF. de Sá. sua mulher e 3 filhos menores.

Paraty—Hiate SubHl* 133 tons., m. Ma-noel Luiz da Costa; equip. 6: c. vanòsgêneros.

Entradas no dia 24

Montevidéo e escalas — 12 ds. ld. de San-tos;paq. Itajahy comm. o-l° tenente Paes;,passags. Antônio Fernandes de Aguiar,Claudmo Pereira da Silva, Rosalitto Bra-ga, Eduardo von Sydovo, João Américo,José Ferreira Machado, Antônio José Pe-reira, Reinaldo Gomes Tavare's, Antôniode Figueiredo Júnior, Manoel José dada Costa & C, Thocion, Honri^ueSerfaMavignier e sua mulher, Emiliò DiasBarboza, Manoel Franco de SanÜAnna,Frnncisco Antônio Vieira; os portdgie-zes José Leite da Fonseca, Jooquim daSilva Sant'Anna e sua filha, BoaventuraRodrigues Raposo, Manoel Joaquim; ositalianos Fernando Giripello,'GuilhermeAli-jaiidi'.-.),. . Çarlo-5..,Oravipa,».Bjçr;)aai''4oHarissoa. José Thpmé; ó hespanholManoel Velho Rodrigues, 2 escravos aentregar, 81 emigrantes $è diversas na-cionalidades e 2 recrutas pára'a marinha.

Setúbal—55 dsl, pat. amer. Linçó\n, 2691 toas., rò".'Ernè§t Fre^rick éqiiip. ?:'c.

BaTao'-!?^»^

de 62 %A allegação da duvida houvera, sido

mais plausível si o collega se tivesse dado....-F... r ¦ .,.li , !_-:¦¦;) '!;'*3, ¦'¦->.

aò trabalho de computar amassa de nego-cios e serviços novos desenvolvidos nopáiz dentro destes últimos dezannós.

Queremos crer que si o collega se hou-vesse dado a esse trabalho teria modificadoa sua opinião: porque, em verdade; ne-nhum progresso hciiveramos realizado sinò de3ui*so desse tempo, um páiz novocomo o nosso, não houvesse aús-mentado econsideravelmente, não somente as suastransacções, como os serviços a que o meio.circulante presta utilidade immeàiata, ém- jbóra sob a forma de capital fornecido aofuturo a jüros^mais ou menos ónerpsbs,

Compulsaiido^se os orçamentos dè todasas provincias verifica-se que todas ellasacham-se em verdadeiros apuros, justa-mente pelas necessidades modernamentecreadas e pelos compromissos que süásatisfação reclama; circumstancia essa quealargou consideravelmente a areada fia-ctúação dó meio circulante , fazèíido' comque á corrente mbhétóná se espraiasse poruma vasta superfície, d'onde só lenta e diffi-cilmentè pôde operar ó movimento dò. seuíeiluxo. . <

Melhoramentos indispensáveis, gáran-tias de juro ás* est*radáà de ferro, estradasde rodágehi, navegação' de "rios, explora-ições sciéntineás, escolas, bibíidthècas po-.pülàresj lyceús, áugmehto de funiíciona-llismo, augmèntò da verba dos pensio

phera do credito para que a circulação seactive, volte a confiança ao mercado e dei-

c ¦ < -t • ¦ ü ¦¦¦ "¦¦¦ -.',.' .

'.

xem de retrabü^-se os capitães disponíveis,ou por terrores mal fundados ou por ope-rações do thesouro publico, e não somenteas emprezas*se salvarão ; como os Bancos

poderão rehaver cautamente os capitãeslançados no gyro de importantes negócios,

que estãoJhoje paralysados justamente porfalta de numerário.

Alargue-se a,hase da nossa circulação fi-du ciaria porque não temos outro instru-mento, •— garantia para o trabalho e —

propulsão para o progresso.Muitas dás emprezas queestão represen-

tendo a imobÜisação dó capital bancário, es-tão esperando apenas algum tempo e ai-

gum numerário mais, para entrarem rnoseu período reproduçtivQ 9 compensarem"o sacrifício feito.

Haja sobretudo previdência e discrição,que a cri-*é será .removida por meios quéestão aó nosso alcance, e sàhirémos todos

,de sq$ a pressão do pesadelo cruel que nósopprime,ercnja pressão acaba de ser ag-gravada jjelti ârtigb dó nosso collega;

As finanças pa -províaicla tioParaná

Mereceurnos algumas reflexões este im-portante assumpto, como disso se lem-brarão os leitores, porque dèlle nos bceú-pámós em iááis de um "artigo ^

O mesmo*t-«mos feito e continuaremos.anistas inactivos dos orçamentos geral ei fazer, óin qué' pese a qúesquer mediocri-

provinciaes., melhórame*âtQS' 4e *goif'tos,

cães e pontes, arsenaes novos óu 'renova-

dos com certa recrudescèücíâ de fràSálhoa',tudo isso neste ultiiho périodò, aggiôine-rou-se e desenvolveu-séj ampÜBJidormni-tpío serviço dó meio"-pirçü^àt)»t'@,'-cúj|a rüiá'cçâò:ó justamente servir dò : intermediário .aòs,serviços reproduetivos.

Só einrfMáttò Grossoeêm Gòyà? í^ni.sidb;ultimamente collocados alguns milhares

dadès qüe o sopro do governo erga á alturasque as entontecem e desvairam.

E'ássànlpto este què ü*d"èreí;sa ap pro-gresso geral do paiz e qué exerce considé-ravel ínihiéncia no nosso orçamento na-cional.

Embora, pela natureza eçiçecial da invés-tigacão administrativa, Ügtife ana, discus-'saVhásecçãO:especial em que a cóllócamosordinariamente, nem por isso deixa dé

membros inflingio ao actual administra-dor do Paraná, inhabil para . as ele-vadas funeções publicas que está exer-cendo, com grave detrimento dos interes-ses daquella provincia.

Obriga-nos a esta declaração a reconven-eão,de cunho official mal articulada, insertano Jornal do Commereio de 22. que, desvi-ando assumpto do seu terreno natural, busca, por meio de allusões, enfraquecer a ac -cusação formulada contra o presidente, réoimpenitente das! gravíssimas faltas e trans-gressõeslegaes, que maculam feiamente asua administração.

Antes de tudo, devemos recordar qu-,nos nossos artigos, não passamos do func-cionario ao individuo. Limitamo-nos ácritica, severa, mas polida de umas propósi-ções desconnexas, condecoradas eom otitulo pretencioso de finanças, as quaesproposições por certo, prestando paiamuita cousa,não poderiam entretanto ser-vir de modelos em qualquer classe de estu-dantes de grammatica.

Estando despreoecupados da pessoa qu?1nos consta exercer a presidência do Paraná,cumpríamos e continuaremos a cumprirna imprensa a missão que tem por alvo osinteresses nacionaes, conservando o pen-samerito na. altura em que elles se deba-tem.;

Para nós, por conseguinte, é circumstancia de todo o ponto indiflérõnte que agradr.ou moleste ao presidente do Paraná o modocomo desempenhamos o encargo social.

Acceitando os conselhos e as lições doshomens de saber, circumsp^etos e bem in -tencionados, a quem acatamos, só reeonh'-eemos depois delles o g.ande principio quenos inspira : a nossa própria consciência.

A linguagem desbrag:ida, .oppo.sta áoexercicio «rio nosso direito de exame dosnegócios públicos, patentea uin pfefundo\icio na administração superior, que põeem perigo a gravidade do principio auto-ritario.

No exercicio dos cargos de qualificação• levada são indispensáveis, primeiro que.tudo, os predicados moraes que forneceu,os instinetos, para se poder avaliar a santidade dos delicados melindres do decoropessoal e da dignidade humana.«• . *Ç<

ironíou aue interrogação "2

Constitue a fortiticação da ilha de MartinGarcia uma infracçãc dos tratados que re-ciprocamente obrigam ao Brazil e á Cònfe-deração Argentina ?

Importa essa infracçâo uma ameaça ao?interesses do Brazil e um ataque formal aoseu direito quanto á livre navegação doRio da Prata e seus affiuentes ?

Convém ao Império assistir impassível áfortificação desse ponto neutralisado porser a chave da navegação desses rios ?

No intuito d* Impéètr essa infracção dodireito das gent--s e esse ataque aos inte-resses das nações interessadas nesse as-sumpto deve o Império proceder isolada-mente ou collectivamente por meio de umareclamação diplomática eonjnncta e simul-tanea ?

A obstinação do governo argentino nesseempenho cavilloso constitue um casus belli?

E nessa hyputhese devemos deixar a ini-ciativa aos inimigos do Império, ou tomar-mos nós a dianteira na defesa do noirso in-teresse e segurança nacional?

Pôde o Império, na emergência actual,acceitar a guerra que parece estar delibe-rada no animo do governo argentino ?

Aceeita á guerra, pôde esta ficar limita-da, nas suas conseqüências, ao platônicoprincipio da liberdade da navegação flu-vial, assim com- na guerra do Paraguaynos contentámos com o platônico principiodo resgate de um povo escravo ?

Estarão estudadas as condições com que.pôde o Império entrar na luta com uminimigo que, segundo a opinião d° Sr.Marquez do Herval, pôde transpor a nossafronteira em 30 üias com um forte exer-cito de 60 mil homens emquanto nós care-ceremos de seis mezes para acudir conve-nientemente á província inyadida e asso-lada?

A rápida invasão da provincia do RioGrande do SuLpor um exercito forte, edotado de recursos não poderá, pelo arre-batamento da nossa única cavalhada, pri-var-nos dos elementos de mobilidade indis-

pensaveis em uma campanha aberta e nãodominada por estradas de ferro ?

Não conviria desde já a concentração danossa forea"maritima no porto de Monte-vidéo e a concentração da nossa força delinha na fronteira mais exposta á incursãodo inimigo ?

Não seria prudente, desde já, reforçar oselementos que temos em Matto Grosso e noParaguay, investindo do commando dasnossas, forças nessa republica um generalde mais prestigio do que aquelle que atéaqui lá se encontra ?

Estará a nossa força naval bem apare-lhada para as emergências que parecem. íá-taes e ineludiveis"?

Convirá esperar que cheguem os torpe-dos e os encouraçados, que a todo o mo-mento espera a Confederação Argentina,para iniciarmos, isolada ou conjuntamente,a intimação para o desarmamento da iihsde Martin Garcia *í* v

A immediata. organização do corpo-devoluntários e a installatjão de vari-.-s soeie-dades de tiro, á semelhança:-da- instituiçãohelvetica, náo seria uma imponente de-monstráçâo nacional que talvez arrefecesse

NTE V

IVorte «le S. Paulo.—Diz a Aurorayde Silveiras, que ha peito dessa cidade ninaimportante mina de christál dèroclia.

Minas.—Datas de Diamantina até'7 docorrente. Conta o Monitor do Norte que hana Diamantina, ainda muito robusto 'écom

perfeito uso de suas faculdades, um indi-viduo de nome Joaquim Camiílo, com 103annos.

Rio de .Soneãro.—No.dia 15 do cor-rent", morreu afogado no Parahyba, ondese. fora banhar, Juliiio de tal, preto livre.

— Desapparecen do Paty do Alferes umvelho mendigo, de nome Rocha, sem quese saiba que fim levou. Desconfia-se quetenha sido victima de algum crime pórparte de um tal Hermes, que um dia oconvidara para ir pernoitar em sua casa,pois dessa oceasião data o desappareei-mento de Rocha.

A autoridade está em investigações.

EXTIÍHIOK.

¦9:

Correspondência para o «GlobosLisboa 9 de Fcverei.o de 1875.— Asnoticias' que o telegrapho ultimamente

nos tem tranf-mittido de Londres, illu-dindo todas as anteriores esperanças deque o estado monetário se conset-VRria semalteração, fazem, ao contrario, suppoi* quea taxa de desconto não se conservarámuito tempo a 3 por cento. A exportaçãodo ouro tem sido muito gran e e si ellacontinuar, o Banco de Londres ver-se-haobrigado a elevar a taxa, afim de por este-modo procurar estabebcer o equilibro do.mercado monetário. Por emquanto náo baainda noticia de qun o desconto subias»-, èbom foi já que passasse, sem assim aconte--cèr, a ultima quinta-feira, dia habitual dareunião da direcção <iaq\iellé banco.

Nu nor-sa praça ns transacções não lêmsido notáveis, e o jogo de fundos hx-spa-uhoes deixou de ter a importância queteve nos dias que se seguiram aò movi-mento attbnsista. E' de crer porém qúe,si continuarem em o norte os suecessosfavoráveis ás tropas dò . governo e quea causa cavlista se veja perdida,, a el-i-vação, ainda que temporária'dos fundoshespnnhoes se verifique, e riõvaiiiente. seactivem as transacções da nossa Bolsai Poragora as vendas e compras valios;is 'que sehavian feito n prazo estáò todas liqüida-das, por isso que e>atri qüási todas pára osúltimos dias de Janeirol Houve perdasconsideráveis, porque muita* gente, com-prou já na alta, c.óntnndocò ramais elevadacotação, e taes ctilculos fállíaràm'. '.¦

As veidas eíf-ctUadás ha -Bolsa de Lis-boa foram as seguintes:' .

Em 3 de Fevereiro : 13 accòes do BaiicoUitraniarino a 10õg200 ; 5 ditas a lOSgOOÔ;100 da Companhia do Crédito Predial a "l?gõ00, è 100 a 13#300 : £ 2,600 da dívidaexterna portugueza a 4T.4Í ev-H.iG.;.49:700^000 de inseri peões de assentamentoa 47,41 até 47,49; 1,130,000 escudos defundes hespanhoes, com o coupòn..correntea 1S,05, e com o coupan. do 2.° semestre de1874 desde. 18,49 até 18,57.

Em 4 : 10 accões do Banco Ultramarino105£j)00 ;.4 títulos do Banco de. PortugalòS7|500; 200 accões do"'-C*r*pd^--Predi*í*i*-La^13*>300: 7 obrigações prediaes de coupousa 92íbOO ; 20 accões da. Sociedade Agrieolac Fin;incüira29ji!ò00;20 obrigações prediáésde assentamento 9*2^700 ; 2"á:800g000 deinscripções desde 47,4(3 n 47.50; 2,700 librasda divida extornaportugueza 4T,LI ; 260,000escudos de fundos hespanhoes a 18,03 e18,49, estes últimos. com o coupon do 2.»semestre.

Em 5 .- 2 títulos do Panco de Portugal ai5S8j?800 ; 4 accões dito, a 118$000 ; 6 ditas daCompanhia Mineração Santa Enferma <a80^000; 82 ditas de credito predial a Í3g400;10 obrigações prediáés dei assentamento ->.Ü2j>700 : 31:50U-Í!000 de inscripções de- ás-sentámento de 47,95 até 48; 380,000 ês-

j cudos de fundos hdspauhoés a ''18,21 e a| lf-1,72, estes uitimos com o 2o semestre.

Em 6 : 10 obrigações do caminho de ferrodo Minho e Douro a 8^600; 2,000 librasda divida externa portugueza a 48,05; 35eó ntos de inscripções a 47,99 e 48 ;* 26p',O0Oescudos de fundos hespitnhòeô a 18,27 a18,30.

Em 8: 24 obrigações prediaes de cou-pv/is'a. ^000 e 12 a92-j950 ; 10 obugaçõesdo caminho de ferro do Minho e Douro a87#900; 7:OOU*?000 de inscripeõ-.-s de assen-tamento a 48,07 ; 5:000^000 a 48,08, e5:0ü0)?000 a 48,10; 180,000 escudos d<>*fun-dos hespanhoes a 17,83 e 17,90

Na Bolsa do Porto as transacções realisa-ram-se pêlos seguintes preços": "

Inscripções de assentamento 47,20, 47,28e 47,44.

Ditas de coupons.Fundos hespanhoes , coupon corrente

18,20 e 17,91."Ditos, coupon do 2o semestre de 1874

18,41.Banco de Coimbra 16g0Q0.Banco Industrial, com dividendo, 30g2G0.Dito Alliança 67#000.Dita União ri2<?0d0.Companhia Aurihcia lllflOOO.Obrigações do Minho e Douro 88#00().Está ja realizada á ratificação das açeões

do novo Banco Mercantil de Braga. Aen-trada é de 5 % ou 2&500 por acção. ,

Começou no dia 4 as suas operaçõesa Caixa Econômica Penhorista.

—A companhia de Seguros Douro já dis-cutio e approvou a reforma. dpB seus et-tatutos.

O Banco da Covilhã teve de lucroslíquidos no anno ündo 9:328$262. B'aramapplieados por dividendo 9:000j*{000, o quet presenta 3 %.

—A Companhia de Seguros Bonança des-tribue nm dividendo de 4$500 por acçáo_

Vai-se tamíiem fundar em Chaves,um banco, com ò capital de 50Ú:000g00Ordividido, em 10,000 acçõe.s de 50^'OÜO.O capital está já insçriptç». Até o ãíá 11deve veriíicar-.ss a entrada da l.a presta-cão de 2g500 por acção.

No Porto esta-se organizando umanova companhia de segurus maritimos eeontraincendio.com o capital del.0ü0:000"fdividido em accões de 1:ÍKK)#000.

O Banco de Viila Réalpágá este auhoum divitíéüdo,'qué corresponde a lll/20/0do capital desembolsado. As aeçõjs sãodeõOgOOO" e têm. de desembolso 30#00[)„Os aCeiõnistas têm de entrar coiü a4.a prés-cação áté lü do currenté. "'•'

O novo banco fundado na praça do Porjoe que se destina a fazer operações nâ pro-vincia do Álemtéjo. breyi-meríTte-começaráas suas operações. Já foi satisfeita ai.*-

o enthusiasmo ydos nossos inquietos e vai- í prestação de 5^000 por ácção

Rio da PBATA^-e ds.,váp. franÇ. Rivadavia, fde contos, coúsa que se não ~dává no* |fè- pértehcér-iiõs á responsabilidade .d.a^;ó.pi;

L778 tonstjLmvBillard, fiqulP;.^^^"" Iriodo. a que allüdió o^ cóllegá, qtíànaò se niõés.emíttidas haquella s.éeçaó, como emriosgenerü-i-a ^i^nPotey&C: passags. circulação de 1866.17 em transito. *-*rf-"*^--<>T-;*>^-»!-v^_i... ¦', * ^'<ía^ ..-•*"*.:*.- •>•*>,.

Campos—4 ds., sumaca Maria da Ô^-frrlI^^ffl^^^Ç^^-fe^lWf; "^. 87 tons., ni. Csetânó Marques Corrêa-,-1 ._e^átanclá que' *0aiôcer'a< pequena. »a s<

equip. §: c. aguardente e -assucar aReiBl*J**1,*',iJ^ ••*? - v.^„ ííaiUni *nfljifttièiàBrandão & C. >¦ Jijae sempre exerceu algema ^nau0neia,

todtò a^ o^tftj^p.PxazTnõs, por^tanto, assegurar que é

unanimemente solidaria a rédaççiô dó Glpriía na |*qsta

-^rafligação què uin de sens

dosòs vizinhos, nesta phase característicado seu governo tradicional.

Taes sãó, entre outras, as interrogações

que Q-espirito publico formula a si próprio,sob a impressão dás ultimas noticias trans-mittidas do Rio da Prata,

Resúmindo-aa e fbrmulando-as tambémnÓ8"úe$ie ligeiro artigo temos somente emvista prevenir ao 'paiz o ao governo.

Os nossos votos são para que a illustrarcão e opatriotismo de ambos os governosgonjuretn essa calamidade, removendo desobre os dous povos a nuvem negra que as-sqffia no horizonte desta parte da Americ». | foi o seguinte;

— Creou-se na cidade do Porto «ma.companhia sob o nome de Se'}P0la -Bgy-tianense, que tem pòr fim adquirir a fabricade fiação e torcedura de sed;, estabelecidana.cidade da Guarda e pertencente a" Frau-cisco Antônio Fabricio.

O preço dá compra é dé 25:696'?. A oom-panhia pretende dar grande desenvolvi-mentoá fabrica. O seu capital édeI20:0Q0£divididos em 2 series de 60:OUOgOOÓ. A&acçõés são de 100$. Óão instállãüores os.Srs. João Pereira Dias £<-"marãe8, JoãoFerreira de Araújo Guimár&es

"e Frahciscía

Antônio Patricíb.''^_Á Sociedade dos Banhos de Luso 'dis-tribuira um* dividendo1' de 7.1/4 0/*.

; —Segundo 9 relatório do Banco, p^ortu-:guez,o movimento dás tíahsaccÕe'^ém 1874

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GLOBO. •¦ Rio d? Jaiiel_rof vQ*èÉ-i3.-ta^felr»at 25 deFeveretro de 1875=-==

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3.533.332#377

394:61*5^503.534:080pfit-»1.045:380ji(8253.423:671 «5103.653:Cfl5$25tí1.194-217P75

Letras descontadas 4,454..Empréstimos sobre penho-res i

Transforcncias de fundos.Deposito a preço fixoDitos á ordem'.'Contas correntesTransacções em,fundos etc. .

Os lucros do banco foram de 174.2"UjJ5l.>jaendo os lucros líquidos de 137:^'^$~?k.

O dividendo complementar é de 3$53l)por accão. .A

A assembléa geral deste banco, reunidano dia 4 deste mez, resolveu que tossecreada, como a direccão propunha, umacaixa filial no Rio de Janeno, e que seauguientasse a dotação da caixa hhal pe"Lisboa. Tara este fim resolveu-se "frual-mente que se fizesse uma emissão de 2,000contos, realizada sem prêmio.O invento do Sr. Pinheiro Baião,de, queiá. lhes falb-i.continúaa attrahir a attenção.Ha dias levou aquel le senhor ao ministériodas obras publicas um modello, que toivisto e elogiado por nlguns homens competontes. A. invenção do Sr. Baião, consis-tíndo como sabem èm locomotivas a vaporpara as estradas ordinárias, parece oilere-cer maiores vantagens oue oisystema Thom-pson. usaiiõ cm Londres e nu America.

__ O Sr. Braulio de Castello Branco re-quereu para estabelecer nas ruas de Lisboauma rede de carris de ferro, sendo a tracçaofeito por animaes, para o transporte demercadorias.

Afundou-sc á entrada da barra doDouro o vapor inglez Vesta, procedentede Londres. A tripolação salvou-se e parteda carga.

O incêndio do Cospatricli

O tenente Macdonald, um dos tres sobre-

viventes á perda do navio inglez Cospatrich,oceorrida no alto mar a 17 de Novembro,escreveu acerca do lamentável suecesso oseguinte relatório :

« Partimos de Gravesend a 11 de Setem-bro, com destino para Auckland, com 400emigrados e outros passageiros, além de41 homens de equipagem. Na terça 17 deNovembro, a 37° 17 latitude sul e 12° 2olongitude este. havendo fraca brisa do nor--noroeste, e mar calmo, estava eu de quarto,no tombadilho, das oito horas á mei-noite Tudo era então tranquillo, c fui sub-stituido por outro ofllcial. Começava adormir, quando o grito de fogo me acordousobrcsaltado. Saltei logo da cama abaixo.e apressado subi ao tombadilho.

« Dirigio-se-me o capitão, ordenando-meque fosse á proa saber o que havia. Es-peaso fumo pahia das escotilhas, e os pas-íageiros desorientados subiam para a tom-bauilho. Deitamos muita água no porão. Ocapitão e eu fizemos grandes, mas vãos,es-forços para arribar o navio o pòl-o á capa.() togo augiiientava muito, e já a chainmasabia das escotilhas, apezar dos nossos es-iuicos para extinguil-o. Os passageiros im-pediram o trabalho correndo de uma a outrnextremidade do tomoadilho, e gritandocheios dc nt.licção.

«O navio collocou-se na direccão dovento; o fu no e aschammas foram impei-]idos sobre os botes suspensos na proa, osnuaes arderam Pedi ao capitão que desseordem de lançar á água os outros botes;mas elle recusou-se dizendo que ainda sudeviam fazer esforços paia comprimir oincêndio. .Táentão os passageiros se tinhamlançado em dous outros botes: eram pelo-menos oitenta no estibordo, e entre ell^smuitas mulheres As amarras quebraram,e os botes cahiram ao mar, alogando se osque iam ne.lles. Eu tinha postado algunshomens da equipagem junto do bote docapitão, ordenando-lhes que não deixassem-ninguém lançal-o ao mar. Trabalho inútil:os passageiros apoderaram-se deste comodos outr«.s. Então cahioo mastro damezena.levando o fogo a tudo quanto encontravaiunto de si; ouvi o capitão que dizia: «Agora"trate cada qual de. salvar-se como puder.»A mulher e o filho delle, c o medico debordo estavam juntos do capitão. Algunsofficiaes e eu tentamos lançar á água o botegrande, mas não éramos em numero suífi-ciente, e a popa ardia já; forçoso erarenun-ciara isto. Lançou-se o gig, mas desappa-receu. Ao ver isto, deu ordem de deitar aomar o bote grande; estava ainda meio des-cído, quando tomei lugar nellc juntamente»com grande numero de pessoas. Logo qu*n,.s afastamos do navio, o primeiro oiii-ciai atirou-se ao mar e nadou para nós.'

ressamo-nos a recjlhel-o, assim comoao todo éramos trinta c

Entre nós, os que medem toda a extensãodosou merecimento não podem pagar-lhe,pelo que valem, os seus inspirados traba-lhos, e os que o poderiam fazer, estão emoutra impossibilidade ainda mais lamen-tavcl— a de comprehendel-o.

No entanto nenhum artista conseguiuainda entre nós popularisar tanto ás suasobras, rompendo á custa de inquebrantavcl

perseverança a geral indifferença pelos tra-balhos dé arte. Quasi todos os salões danossa sociedade, que se prezam de algumgosto, têm pelo menos um quadro do privi-legiado talento que, si não nasceu entrenós, entre nós se formou.

E o que é mais, conseguiu-o semlançarmão do recurso extremo a quo se viramob ligados pintores nacionaes de muitomérito, que sem isso não se poderam liber-tiir das contingências da vida materialencher as telas destinadas ás creaçõesideaes com a vera effigie de bons burgue-zes, dispostos a pagar oitocentos mil réis

pelo próprio retrato, mas de todo avessos adispender um real com gente que nuncafoi de suas relações, o muito menos com« cópias de morros, de navios e até dematto», como já ouvi a um daquelles porquem espera o reino do céo.

Trabalhando de continuo e trabalhandocom presteza inaudita, a ponto de parecerque a concepção inteira se-lhe-appresentade chofre, armada como Minerva, e tem

pressa de se ver posta por obra; pintandoa óleo uma tela pequena em dous dias, um

quadro histórico de dous mettos de largo¦im um mez; fazendo exposições de quatroem quatro mezes,não para mostrar um tra

Esta intuição ao menos temos hóa. A artenão é protegida pelos, particulares, masainda ninguém censurou aogoverno acomrpradas poucas producções, artisticas-qúéentre nós ápparecem, para enriquecer! a-,nossa insignificante collécção.

Depois dos quatro grandes quadros aqueme referi, quatro menores.prenderanfemea attenção . A torre de S. Miguelem&hbdes.Um navio inglez na bahia de Plymouth, Umnavio inglez em Smyrna e Uma tromba devento no mar.

Tamanha é a individualidade dò artista,todos os seus trabalhos têm um cunho tãoseu, que apesar de muito conhecido o ge-nero de pintura a quese consagrou, póde-sequasi dizer que De Martino creou um ge-nero novo de marinhas.

Achar a harmonia das linhas hirtas deum navio eom as linhas ondulosas do mar,e no mar e no céu descobrir os tons decada clima, e em cada clima o colorido decada hora do dia; possuir o.segredo datransparência da água, da côr da procellae da côr da bonança ; .Iluminar uma telacom a dupla luz que se projecta atravezdo espaço e que sobe por meio da refrac-ção da superfície das águas; eousas sãoestas que assignalam a De Martino umlogar distineto entre os pintores modernos.

Ex-officiai de marinha, só Deus sabe em

quantas noites de quarto sorprehendeutodos esses eífeitos brilhantes que nos temmostrado em suas obras.

Nos seus quadros a água é realmenteliquida ; miram-se nella os navios fundea-dos, vê-se o movimento dos que estão emmarcha; ao sopro brando do vento arru-ga-se a face do oceano, e, quando o furacão

Deste venerando Accordão se deduzem I caise. Visto as partes.— J. Pinto & Car-duas questões principaes, uma, prejudicial JS&Jj. ^fL*tl™t G^r\l de(ifi-nmn-bnH.io -„f--..i„ «,^-v/-. Aguiar e Dr. Jòãò Carlos Garcia de Al-

balho novo,mas vinte trabalhos; e achandosua academia • se desencadeia, as vagas sobem e encres-

pam-se e aos navios communica-se toda aainda tempo para estudar naanicaató hoje—a natureza, paraler os criti-cos,para aprender nos mestres,para ir a todaa parte, aos theatros, aos bailes.aos salões,iis festas, ás partidas intimas da nossa me-llior sociedade, de tal fôrma que raros lhedesconhecerão no Rio de Janeiro o for-moso e jovial semblante, a conversaçãocheia de vivacidade, o espirito cultivado;fazendo tudo isso ao mesmo tempo e com

peregrina ingenuidade, deixa. De Martinono Brazil 434 quadros, algarismo eloquen-

que por si só diz mais do que eu pudera

Apum passageiroquatr<-. . .

« AWns instantes depois ouvimos cnbivo mastro grande. Na queda certamente fez.rninde numero de victimas. Bem depressase abrio a popa do navio ; um passageirodisse-me que. vio o capitão lançar a mulherao mar e saltar apoz ella, assim como om.ídico, tendo nos braços o filho do capitão.tVtéao dia ficamos pf-rto do navio. Muitosdeserncado3 se haviam agarrado aos fra-ementôsdelle. Recebemos um homem que,Stísde a véspera, estava sobre uma taboa."De manhã navegamos para fragmentos qu *

divisávamos ao longe. Lá encontramosoutro bote cheio de gente, mas sem ofh-ciai A pedido destes náufragos tomei ocommando delle. passando para alli comnm passaireiro, por esse barco estar menoscarregado do que o nosso. A's cinco horas dat-trdeDo navio afundou-se; toda a noit >nos afastamos do rumo: no dia seguinte,de manhã, dividimos os remos.

« No meu bote recebi dous remos, mas na.»th ha leme, nem mastros, nem velas, nemuma, gota de água; a saia, de uma passa--eira de outro bote serviu-nos de vela;todo o dia 20 navegamos de conserva nadireccão do cabo da Boa Esperança. Masdurante a noite de 21 o vento soprou maisforte e o outro bote desappareceu. Fize-inos todos os esforços possíveis para o an-contrar; assobíeí,gritei, mas não obtive res-nosta; quando amanheceu não o vimos. Nomeu bote vinha o padeiro do Cospatnch,nm cozinheiro e 23 passageiros dp sexomasculino; o que havia desapparecido le-vava o primeiro piloto, o carniceiro e 2onassao-eiros, homens e mulheres, a uma.criança de onze dias. No domingo 22 omar era forte e o tempo sombrio. A sedecomeçava a sentir-se cruelmente; um ho-mem èahiu da borda do bote. A 23 o ventosoprava com força, e o mar crescia Setehomens morreram loucos, depois de terbebido água do mar. íamos morrendo deí'ome e tão horrível era a sede que. fomosobrigados a sugar o sangue e comer o fi-

gado de nossos companheiros jullecidosde manhã. ,. ,

« Nesse, mesmo dia perdemos o remopor culpa dò homem que governava, e quendormecera. A 2-í os bancos da embarcaçãoe os vestidos dos mortos __r.viram-nos paruconstruir um apparelho que tornasse o botemais firme contra as águas. A 2í> 0 tempoacalmou, porém estawà horrivelmente que»-te. Muitos de nossos companheiros sue-cumbiram, e ficamos só 8 a bordo, estan-do 3 já com a razão perdida. Eu próprioestava muito doente. Na quinta feira demanhã, antes de amanhecer, uma embar-cação de tres mastros passa junto de nós ;aoèzar de gritarmos, não recebemos res-Posta. Esta decepção tira-nos toda a esp»-F-inca Morre outro companheiro, bomosobrbrados a buscar alimento no sangu*.oue sugamos, dos que já não existem. Nasexta-feira 26 sobrevem chuva, mas n»»ocou-eguimos tomar uma gota de água plu-vial De manhã morrem 2 homens. Lança-mos ao mar o cadáver do primeiro, masnão t-raos força para levantar o ào segun-do Contando commigo, somos 5 no Dot».Um dos sobreviventes era 1 passageirooue tinha querido por tres vezes lançar-seao mar Torna-se ca».a vez mais desespe-rada a nossa situação; para matar a sedséramos obrigados a beber água salgada.

« Estávamos a dormir quando ac.c.om» imordido no pé por um homem. Era ura des-¦a-racado louco, porém graças a sua loucuraâe«cobri um navio que navegava para nos.Era o B ttish Sceptre de Liverpool que iade Caleuttá para Dundu. Recolheram-nosa bordo e prestaram-nos os cuidados repla-imados pela nossa triste situação.

a Ainda dous homens succumbiram : ummarinheiro e o desventurado passageiro.Eu e dous marinheiros, únicos que sobre-vivemos ao desastre, chegamos a ilha deSanta Helena, onde nos desembarcaram. »

Eduardo de Mas-tino

HontíJin fui vêl-o ao modesto estudo, ná

sala do arsenal que o ministério da mari

nha lhe eoneedeu, para que perpetuasse

«a tela os gloriosos feitos da esquadra na-

«eíonal.A Inglaterra nol-o rouba; era pieciso

vêr ainda uma vez o pouso do aleyone, .que

vai trocar estes mares banhados <le l"*2* j.

como os de sua pátria, pelos mares tory_.« I

e peloa nevoeiros da velha Albion.. | pens,Leva-o o natural desejo de esgolher mais I que o pintas^'

amplo theatro para o seu futuro arttstic.o. j dos seus goneraes

cedizer em elogio do artista em todas ascolumnas desta folha.

Com uma indole destas é natural que nosdeixe a nós sisudos e preguiçosos flumi-nenses.

E para que nos deixe, não 6 preciso que va.

queixoso e descontente: bem pelo contrario,aqui formou-sc-lhe aalma de artista, a suaescola foi principalmente a nossa natureza,

pert»mce-nos tanto como si nascera aqui,deixa-nos crescido numero de quadros qu.;a todo o tempo ha de ser uma gloria nossa;t-m por conseqüência sobeja razão paradeixar-nos com saudade, e é crença minha

que, sejam quaes forem os futuros lourosdo artista, entremeiados de bagas de ouroou entretecidos de espinhos, no seio danossa esplendida natureza,como em um seiomaterno, virá mais tarde repousar do afan

glorioso, ou buscar nova força para o por-fiado combate, destino de quasi todas asfrontes em que o Omnipotente depôz o selloda sua luz creadora.

Bem poucos quadros, avista do numero

que ultimamente expôz, havia já no seuestudo, quando hontem o fui vêr.

Entretanto, para não mencionar todosesses pequenos mimos de composição, de-senho e colorido, que á primeira inspecçãòrevelam a mão do artista, apontarei aquias telas que encontrei_ainda.

Um episódio da guerra cisplatina, A co.-veta brasileira Bertioga fazendo prisioneiraa corvela argentina Gobernador Dorrego.no dia 24 de Agosto de 1828 ás 5 horas d>tarde, horas que é preciso mencionar quan-do se não vê o quadro, mas que se lêemnelle claramente.

Outro episódio, mas este da guerra doParaguay, Bombardeamento de Cu>uzú, a 3de Setembro de 1866, com um fundo admi-ravel, a fugir pela tela dentro por muitase muitas milhas.

Um estudo de marinha brazileira a vapor,Aboidagem do encou, açado Barroso pelascanoas paraguay as, po>to do forte de Tagy,na noite de 9 para 10 de Julho de 1868. ámeia noite, cujo effeito de luar é magnífico.

Outro estudo de marinha brazileiramixta, Passagem da esquadra imperial

pelo Tonele o em 17 de Dezembro de 1851,com uma prespectiva aérea que permitteque se desenvolvam até aos planos mni=remotos os navios da esquadra, e deixa quesobre a transparência da água voem asnuvens de fumo e circule o ar, cousa queparecia segredo e privilegio do pintor na-cional do Combate de Riachuelo.

Pelo seu merecimento e pelo assumpto,estes quatro quadros não devem sahir do

Brazil. Estão muito bom, onde estão.Sei que entre nós liga-se de ordinário

pequena importância a estas eousas de arte ¦

mas a grande verdade é que são tão indis-

pensaveis á vida de uma nação culta comotudo quanto lhe é essencial.

Não basta que venhamos a possuir boasestradas de ferro, excelentes telegraphcs,o-randes manufacturas, ricas industrias:não basta mesmo que propaguemos a ins-

truecão por toda a vasta superfície do Bra-

zil, e que as nossas academias e universi-dades venham a dar-nos grandes sábios.

Depois de tudo isto faltar-nos-ha ainda

metade do que carecemos, si ainda não

possuirmos a arte.Já ha muitos annos dizia um grande

pensador: « Só a verdade não basta á vida

do homem ; a intelligencia e o coração tèm

necessidade de mais alguma cousa. Depois

da sciencia, depois da explicação dos se-

gredos da natureza, são-lhe necessárias a

arte e á poesia, a arte sob todas as suas

fôrmas ; são--lhe necessários palácios, qua-dros, estatuas, symphonias e poemas ; e

tem sido assim que a verdade, isto é. todos

os erros cada dia menos errôneos quesueces-sivameníe tèm sido assim chamados, têm

crescido, têm-se enriquecido de dia em dia;

e ao lado d'ella a belíeza, a arte, a poesia,eousas todas estas que não passam de uma.só, ta»2m continuado a viver e a engrande-

ecr-se, a eneautar-nos e a furtar-nos ás

tristes realidftdesvjia vida..$a muito tempo

que Platão disse í «0-bello ê o esplendor

da verdade.» Eis porque a sciencia e a ai te

não .se podem excluir uma á outra. Uma

sem outra dei*£aria a intelligencia humanaviuva e desolada;»

Para a sorte dos futuros combates navaes

4o imppr'0 tanto hão de concorrer a scien-

cia dòs professores da nossa academia demarinha, as custosas machinas vde guerra

que montam pesada .artilharia_ e montamtambem a sommas não menos pesadas,1como hão concorrer estaa obras (Jg arte

que ahi ficam como nobre *e

patrióticoexemplo ás gerações novas.

A glpriçsa Athenas como unicarecom-•«v ao yepçèdor de M.arathona, mandou

—OI& çm um quadro á frente

vida e movimento do barathro.Vêde-o, porém, desdenhando o colorido

quente de um horisonte esbrazeado, queacabou de fixar com mão segura, repousaro espirito em uma velazinha distante, porhoras do crepúsculo, entre.as duas linhasquasi confundidas do horisonte e do mar,e dir-me-heis si pôde haver mais fundarnelancholia em uma palheta de artista.

Dizendo quanto fica dito em elogio doartista, não vão suppor que para mim nãotenha elle defeitos, apezar de olhar paraestes assumptos como simples amador.

Acredito que De Martino tem aindamuito a fazer no estudo do corpo humano,

para conseguir tudo quanto o seu esplen-dido talento lhe dá direito a conseguir napintura histórica; mas tenho convicção deque o seu brilhante engenho e provadoamor ao trabalho abrir-lhe-hão com otempo os mais escondidos thesouros daarte, quinhão dos mestres.

Mencionarei ainda uma pequena tela queme encantou : O pirata no A -chipelago se-

guido por um navio de guerra.Todos os dotes do artista estão alli pa-

tentes.Sob o fogo do vaso que o persegue e eu-

jas balas levantam no mar as brancascolumnas d'agua, foge um pequeno barco,cuja vela desenha-se amplamente comoduas azas de uma enorme ave de rapina.

Dentro do barco a tripolação, vestidacom a roupa de cores varias dos orientaes,parece esperar o momento da abordageme, emquanto o espera, apresta-se para ofogo de fuzilaria.

O mar tem as pequenas ondas que seesgarçam na proa do corsário . no pico deuma ilha prende-se tênue nevoeiro; o am-biente é diaphano e puro como convém aum horisonte grego; os dous navios cor-rena, póde-se até ver qual dos dous incurtao espaço que os separa.

Todo o quadro tem um tom harmônicoque encanta.

A tripolação do pirata, com a naturalgradação das cores do prisma nas roupas,piramida-se dentro do pequeno casco.

Disse-me o artista que destina esse qua-dro ao Imperador, como ultima lembrançade seu reconhecimento pelo monarcha.

Pela minha parte,— e sem que com istoqueira menoscabar o que só é digno delouvor, porisso que as mercês honoríficasnunca têm melhor emprego do que nestescasos,— acho que o Imperador dando aoartista o officialato da Rosa e o artistadando ao Imperador a tela do Pirata, quemafinal viria a dar mais seria o artista, sinão estivesse convencido de que uma dassuas melhores composições vai para asmãos de quem sabe ligar a estas eousasde arte o valir que ellas têm.

24 de Fej£e*?eiro.C/ Salvador de Mendonça.

de competencia^pútra- de meritisl ¥Na questão prejudicial firma. o. Supremo

Tribunal a seguinte doutrina.:'.« A queixa d%âa.contra um desembargador

com posse e exercício em uma- das .Relaçõesdo'lmperio, é da-competência dó TribunalSwpremo, embora os factos de queixa ou aceu-sação sejam de responsabilidade do querélla-do—e por elle praticado em seu offieio dejuide direitos^ i*,'

Achamos procedente e de harmonia como preceito constitucional (art. 164 § 2)doutrina do Supremo Tribunal.

Perante o disposto no art. 154 § 2 da Con-stituição duas condições são precisas paradeterminar no caso preséjite competência:

l.a Que o facto seja delicto ou erro deofficio.

2.a Que o delinqüente seja membro daRelação. ".'¦-']

Si o facto (delicto ou erro de officio) foipraticado pelo delinqüente antes de serdesembargador, nem por isso falha a com-petenciá, por que esta então se determinapela qualidade legal de que se reveste oagente naJ occasião do processo ou aceu-sação.

Na questão de mentis se defirma o se-guinte principio.

A queixa por delicto ou erro de officiouma vez dada a um tribunal (como a Relzção)e por elle julgado improcedente não podeser mais admittido.

Pensa assim p venerando Tribunal pprnão ter applicação á hypothese o art. 329do Código do Processo e o Aviso de 9 de Fe-vereiro de 1838, interpretativo desse artigo.

E já (diz o Accordão) porque tratando ocitado artigo dos crimes communs, não pôdeessa disposição ser. ampliada aos de respon-sabilidade.

Acceitamos a primeira razão — que ex-clue completamente a segunda.

O art. 327 do Cod. do Proc. ( base da pri-meira razão ) não pôde ser 'invocado

por-que figura a hypothese de conhecimento dofacto criminoso e ignorância do outro, epor tanto determina—que em quanto ocrime nâo prescrever possa-se dar o pro-cesso, descoberto que seja o delinqüente.

Não é esta a hypothese em questão—odelinqüente é conhecido—o facto crimino-so declinado e portanto não se pôde appli-car a doutrina do art. 329 do Código doProcesso interpretado pelo Aviso de 9 deFevereiro de 1838.

Supponhamos-nos porém em frente daapplicação da doutrina do art. 329 do Códigodo Processo, segue-se que elle só tratêdoscrimes communs e exclua os de responsa-bilidade, eis o que não podemos admittircomo quer o Supremo Tribunal, e por issodissemos que a l.a razão do Accordão ex-cluia a segunda.

Com effíito dê-se a hypothese de umcrime de concussão em uma repartiçãofiscal por exemplo; si entre o grande nu-mero de empregados não se descobrir logoo concussionario ou si,elle fôr mal indicado,seguese que o processo não possa ser nova-mente instaurado, descoberto o verda-deiro responsável ? (art. 329 do Código doProcesso)

Eis o que não podemos*admittir, e o queo Supremo Tribunal acceita com a razãoque dá de decidir. „.»*-* '"*

Portanto, o principio a estabelecer seriao mesmo que fica estabelecido, acerescen-tando-se iU_. .

— Visto como não se ap esentim novasprovas que altere o juizo formado com a pri-meira queixa ou denuncia.

meidá. J.^ Domingos Luiz Pacheco. Corraem apartado, á notificação.

Penhor a. A. o D. Abbadédo Mosteiro deS. Bento. R. o Dr José Caetano dos San-tos. Prosiga-se á" vista da impugnação daparte.'

' ^; ^ Escrivão o Sr. Silva Júnior

Notificação. R. *Ljiiz Pereira Sudré Ju-nior. N. Maria LUdovinádo Espirito Santo,Barrcto. Recebidos os embarges como con-1 estação, prosiga-se.^Deposito pa>a liberdade. A. Delfina porneu curador o Dr. Jozimo filho. R. Améliade «Azevedo Ferreira Guimarães; Julgadalivre a,autora.

Acção summaHa.- A. Manoel GonçalvesTeixeira. R. Maria "Vicencia da Silveira.Preste o autor juramento suppletorio.

Libello. A. Carlos Fleuss. R. a compa-nhia Loeomotora. Na fôrma da cota. Re-duza-se a termo o accordo.

Execução de sentença.. E. Mpnsenhoi* An-tonio José de Mello. E. Marcianno José deOliveira Coutinho. Na fôrma da represen-tacão .do escrivão.

1% tL y T si alunoi

Gphemerida histórica do JSra-zil.—25 de Fevereiro.—Em 1652 D. JoãoIV supprime o governo geral do Estado doMaranhão, dando jurisdiceão independenteã cada uma das duas capitanias do Mara-nhão, e do Grão-Pará.

Esta medida foi tomada em virtude derepresentação dos habitantes do Pará.

A Resolução Regia de 25 de Fevereirode 1652. aliás de bem inspirada politica,não tem verdadeira importância; porqueaté o reinado de D. José I o systema admi-nistrativodo Brazil-eolonia, ainda mesmoem relação ao governo das capitanias, es-teve sujeito a tantas excepções, que é dif-ficillimo o seu estudo.

Pernambuco é o Rio de Janeiro tiverampor vezes governadores independentes dogoverno-geral dò Brazil.

O Rio de Janeiro foi além disso por duasvezes capital de um governo-geral do Sul,em ambas com ephemera duração.

O Ceará pertenceu ao Estado de Mara-nhão e mal se sabe ou não se sabe, quandoe como foi delle separado.

E, prova notável de que nessas provi-dencias ordinariamente não havia estudozeloso e reflexão da parte do governo dametrópole, a Resolução Regia de 25 de Fe-vereiro de 1652 vigorou durante o periodode trez annos 1...

Em Maio de 1655 André "Vidal de Ne-greiros tomou posse do cargo de Governa-dor Capitão-General do Estado do Maça-nh io e Grão-Pará.

.$. ¦-

SECÇÃO JURÍDICAChronica da quinzena

15 DE FEVEREIRO.

Começaram a funecionar os tribunaesnó dia Io do corrente, deoois de passadosos longos quarenta e cinco dias de feria,que sem dar descanso aos empregados doforo, são altamente prejudiciaes ao anda-mento dos processos.

O Supremo Tribunal, apezar do descanço,

pouco ou nada tem julgado, porquantoapenas conheceu de dous feitos a que ne-erou revista.

Como porém publicou um Accordão pro-ferido antes de férias—mencional-o-hemos.

« Visto,s expostos e relatados os presen-tes autos de queixa e denuncia, dada pelobacharel José Marques dos Santps, na qua-lidade de curador geral das heranças ja-centes da cidade da Bahia contra o Des-embargador da Relação de Goyaz Joaquimde Azevedo Monteiro, por factos pratica-dòs quando juiz de direito da provedoria.e substituto da vara de orphãos daBahia, etc.

. « Jultram competente o juizo e improce-dente a queixa. E' competente o juizo porqu» sendo o privilegio, conferido pelaConstituição art. 164 § 2 aos membros daRelação ou desembargadores desertam jul-gados por este Supremo Tribunal' pelos?delictos e erros de officio, essencial e intei-ramente liçradp ap cargo por utilidade pu-blica. como todos os reconhecidos pelamesma Constituição no art' 1"?9 § 16, bastapara formar a competência deste tribu-nal, a qualidade não contestada ao querei-lado de desembargador como prova o exer-ciçio em uma Relação do Império, semattehcaò'ao" lugar, en> que foram pratica-dos os factos criminosos, que lhe são im-putados.

« E' improcedente a queixa, porqu.: osfactos riella contidos, exceptp ò desuspen-sãò,'de qüe trata àporjbaria áfls.; fizeramgííiecto de que foi dada a Relacãp da Bahiae qiic ella julgou improcedeoW*comôsp vêdo documento de fl.—portanto nesta parteé esta segunda queixa inadmissivel, .já pornão se veriflear a hypothese prevista noart. 329 do Codigô do Processo, que nãose presta á intelligencia que lhe quer darno-Aviso 'dé 9 de-íayayWQ.- d_^1838Â que

22 de fevereiro de 1875.

Tribunal da Relação da Corte

Aggravos julgados. N. 24 Ia Vara Civel.Ag. José Luiz da Cunha Alves. Ag. An-tonio Ricardo Pereira Lima Juizes os Srs.Tavares Bastos e Magalhães Castro. Deramprovimento pa-a que o juiz a quo se jul-gue competente para proseguir no feito.

N. 25. Corte. 2a Vara Commercial. Ags.E, P. "Wilson & C. Ag. Charles Walter-hause. Juizes os Srs. Travassos e Campos.Negaram provimento. .

N. 26. Corte. 3 a Vara Civel. Ags. PedroPinto da Silva e outros. Ag. Dr. AntônioAugusto César de Azevedo. Juizes os Srs.Campos e Magalhães Castro. Negaram pro-vimento.

N. 27. Corte. 2.a Vara Commercial. Ag. acompanhia Lyrica Franceza do Alcazar. Ag.Alberto Gaux. Juizes os Srs. Gouvêa eTravassos. Negaram provimento.

N. 28. Nitheroy 2a Vara Civel. Ag. Iza-bel Maria Orneílas de Couto. Ag. Mariapor seu curador. Juizes os Srs. Azevedo eCampos. Negaram provimento.

N. 29.^Carla testemunhavel, Ia Vara Com-mercial. Ag. Deziderio de Souza Dias. Agi.Gaspar dac_ilva& C. Juizes os Srs. A;ze-vedo e Paiva Teixeira. Julgaram imprdce-dente a carta.

N. 30 Corte, 2a Vara Commercial. Ag. Ma-noel Joaquim Corrêa Chaves Pereira Ag.a companhia de seguro Confiança. Juizes osSrs. Travassos e Magalhães Castro. Nega-ram provimento ¦ v

N. 31 2a Vara Civel. Ag. o administja-dor da massa fallida de João Luiz Schrpe-der. Juizes os Srs. Sayão Lobato e GouyêaIdem.:.

N 32 Corte.l.a Vara Commercial. Ag. JpséAlves da Silveira Ags. Manoel José da^a-ria. Juizes os Srs. Baptista Lisboa e SayãoLobatp. Idem. ,

N. 33 Corte. 2.a Vara d<*. orphãos. Ags.Simão Carneiro Vidigal e outros Ag. Vi'-ginia Guedes de Aiitorim. Juizes os Srs.Tavares Bastos e Baptisa Lisboa. Negou-seprovimento.

Epoesn «rifla histórica uni versal.—1601. Execução do Conde de Esse(reinado de Izabel. rainha de Inglaterra).

1634. Morte de Wallenstein, depois deGustivo Adolpho, o primeiro herde daguerra dos trinta annos.

1712. Morte dn Catinat, marechal deFrança.

1713. Morte de Frederico I, eleitor daBrandeburgo, primeiro-rei da Prússia.

1756 Evasão de Masers de Latude, de-pois de trinta e seis annos de captiveiro naBistilhade Pariz.

1761. Morte de Desmaieis, litterato fran-cez.

1798. Morte do Duque de Nivernais, parde França e poeta.

1832. Ukase do imperador da Rússia,declarando que desde então a Polônia seriareunida ao Império Russo.

Diário da Campanha do Para-jçuay.—Commando em chefe do Sr. Du-que de Caxias. -25. de Fevereiro de 1868.— A's 3 1/2 horas da madrugada fez-se otoque da alvorada. A' essa hora S. Ex. oSr. general em chefe montou a cavailo, e,acompanhado do seu estado-maior, sahioa percorrer o acampamento.

Os corpos achavam-se formados. S. Exfoi a cada um delles. deu algumas ordensaos comraandantes de brigadas e divisões,e fez mudar de posição a algumas bi igadas,tendo em-vista um

"ataque á esta hora.No acampamento da vanguarda esteve

S. Ex. com o general Barão do Herval, e aoalvorecer dirigio-se para o acampamento doexercito argentino, onde teve por algumtempo uma conferência com o generalGelly y Obes.

A'st horas seguio S. Ex. para Tuiuty, eahi chegou ás 10.

A ida de S. Ex. a este acampamento tevepor fim resolver, em vista do terreno, omodo por que deveria ser fechado um doslados do redueto central, no sentido.deres-tringir-se a Jinha de entrincheiramentos.Tendo conferenciado com o general Argoloacerca deste assumpto, e observado de ummiradouro as posições nossas e do inimigo,designou S. Ex. o

"traçado do referido lado,

tendo em consideração as condições de de-fesa e resistência com pouco pessoal.

A's 5 horas da tarde pôz se S. Ex. emmarcha para Tuyu-cuê, chegando ao seuquartel-general ás oito da noite.

Não- oceorreu durant s o dia novidadealguma.

Ministério da Agricultura Com-mereio e Obras Publicas.—Por por-taria de 22 do corrente foi nomeado JoãoMaria de Almeida Portugal, para serviremcommissão na colônia Blumenau, provin-cia de Santa Catharina.

Por outra de igual data, foi concedido aManoel Pires da Silveira, agente da estaçãode Sapopemba na estrada de ferro D.Pedro II, dous mezes de licença.

Por outra de igual data, foi concedido aHenrique Joaquim de Macedo Brigsr, esta-cionario de 3a classe da repartição dos tele-graphos, tres mezes de licença para tratarde sua saúde.

Por outra de igual data, foi prorogadappr um mez a. licença concedida por por-taria de 4 de Dezembro ultimo, a AntônioÂngelo Pedroso Filho, fiel do almoxari-fado da estrada ferro de D. Pedro II.

. À'8 thesourarias do Paraná a quantia de900$, para oceorrer ao pagamento da.ajudade.Gusto arbitrada ao j uiz de direito Sal-vadôr Pires de Carvalho, e Albuquerque.

Dà- Bahia a de 609$200, pára despezascom" a continuação dos reparoêno;prédioda-Secròtaria da Policia.

PelÒ"dâf Agricultura:De '300:000$ ao director da estrada de

ferro D. Pedro II pára ser^appluggda *Jopagamento das despezas ordinária*' damesma estrada, em Novembro.

De 228:466$400 ao engenheiro João Mar-tins da Silva Coutinho, de estudos feitospara o prolongamento da estrada de ferrode Pernambuco. i%-

Abono da ajuda de custo de 150$ a cadaum dos agrimensores Joaquim José dosReis Lima e Adolpho dei Pico Zambaccari,nomeados para servirem nas colônias doMucury. fe " , ^

A Henrique^W-lls da Silva, 2o ajudanteda commissão, de estudos para.o prolonga-mento da estrada ae ferro de S. Paulo,seja paga a consignação mensal de 300$ao seu procurador nesta corte.

Dé 88$880 ao còmmándãhte do trans-porte de guerra Wernech excesso de des-pezas de comedorias, com a commissãoencarregada do exame dos portos de Para-,naguá e Antonina, provincia do Paraná

De 762$ a Hyppolito José Pinto & C,de objectos fornecidos para o expedientedesta Secretaria de Estado, em Novembroultimo ; de 1:800$ a Júlio Ricard , pelofornecimento de 5parelhasdebestaspara_oserviço do corpo de bombeiros; de 2:251$050das folhas de vencimentos do pessoal em-pregado nos trabalhos extraordináriosocea-sionados pelas grandes cbavas de Abrildeste anno; de 15:i78$658 das férias idemnos trabalhos florestaes, conservaçãO( e re-paros dos encanamentos, caixas d'agua,bicas publicas e outros trabalhos a cargoda Inspectoria Geral das Obras Publicas domunicípio.

De 3:563$850 id -m nas obras do edificio.á praça D. Pedro II, de Novembro findo;311$ idem nos reparos e conservação do ater-rado de Santa Cruz a Itaguahy, no mesmomez, 658$250 idem nas obras accessoriaspara a collocação de registros appropriadosé extineção de incêndios na parte commer-ciai desta cidade. j"

De 5:610$, idem dos guardas dos chafa-rizes, bicas publicas, caixas de água etc,de Novembro ultimo. 3:173$ á companhiaPonta d'Arèa, de registros e outros obje-ctos fornecidos para o serviço da extineçãode incêndios nesta cidade, e 500$ ao enge-nheiro João Camillo Affonso Costard, deajuda de custo para despezas de viagem,até á provincia da Bahia onde vai exercercommissão d-ste ministério.

De 45$ da féria do empregado que per-tenceu ao antigo telegraphico óptico, deNovembro ultimo ; 1:041$ ao vicedirectordos telegraphos, da féria dos trabalhado-re s que se acham ao serviço dos mesmostelegraphos; 2:304$600 ao mesmo da dosoperários da officina, de Novembro ultimo.

De 6:000$ á companhia de navegaçãoa vupor do Rio Parahyba; 4:500$ á deEspirito Santo e Campos ; 18:000$ á nacio-nal de nav»;gação a vapor, á mesma 7:500$pelo paquete Ar mos

A de 1:508$800 das férias dos empre-gados no assentamento de novos encana-mentos.

lensão sendo

i - *; >m- i

sesoecorre o queiÃsoí; já' porque tratando?o citado artigo dos~crimes cótrám-ns hão''pode sua disposição ser ampliada-aos deresponsabiliaJade,.

« È'peío que respeita a su|pensãoèstacòmp fòi uiháctò dé jurisdicçãpnistraírivá, exercida Üè conformidade coin ásattribuiç§es que a l§i concebe as autòri-dades competentes, como se v£ ua certidãoconstahíS da documento de fl., 4e seme-lhante acto nehhum^a::ín"uai-íi*d^Póderesultar ao querella.o. • ; w-kv-T"

.«Portanto, assim j"ulgando,condemnam oqüeixpàohas custas.»

Tribuaal do CotumercioRequerimentos. De Raymuale José Nunes.

Frederico Bier Sobrinho e Francisco Pintode AzamOuja pedindo serem admirtidos amatricula de commerciantes. Deferidos.

De Rodrigues Mascarenhás & C., CostaGuimarães & C. ; Manoel Joaquim Fer-nandes. Soaros de Medeiros <& C. pedindoregistro para seus contratos.

Manoel José Gomes de Oliveira e Anto-nio José de Figueiredo pedindo novos ter-mos nos livros commerciaes+-de JoaquimArsenio Cintra da Silva, agente da fabricade tecidos da Companhia Petropolitana, pe-d indo para se fazer uma declaração nostermos de seu copiador. Deferidos.* •'

Luiz Zignago, liquidante da extinta firmade. Fratéllí Ziijnágõ'. M ndou-se' qjae ex-$li-casse o que pede. . ' '. ,

Foi presente á pertÀdão dp official dejustiça, declarando ter intimado á José An-tonio" Fernandes Guimarães, fiel do'tra-piche Vapor. _ -

Segunda Vara CivelESCEIVÃO O SE. ALBUa-tpEBQUE

Caria citatpria. S. p capitão JoaquimCardozo Duarte. Deyolvá-se.' l''

Lilellos. A. Joaquim Alves More|ra. RL„| FranCfsoo Martins Pinheiro, administrador;

da ini*.3!*a fa't].i4ade Rias Carreiros & Péirxoto. Cumpra-se o aecordão, proceda-se oexame.-sendo -peritos o escrivão Caminhae Pedro.de:.Almeida França,

A. Barcei-os & Vianna.* R. a companhiaCitylmprovem-ènt. Na fôrma da informa^ção jío e8criváo,: fica rescindido o lança-•mento.— A. Ma.riatLuiza de Araújo LòljaiÉÜ;' Ffánciscò ítfaxiino dé Almeida e suamulher. Prtfcedè á ijüstíficadão^dé-pohrei*'.

Embargos: É; Manoel» José de;; Aiméida:eSUva.'^.Qaspar Pinto. Não; ten-^lugar^olançamento Teqüèridp. N"'

'J^ailuiénÇão. S. Éaifròsiha.i-SJ-llàriaíÇre-c"oáa !"?erfeira'.4e. -"Arav^qXima" ajúlgadqppr. geòteúça o .lánçainentq.

È®eàuçfâ,-*~B,~. Albino Joaquim da Silva.E- José.. Anto nio Cordeiro. Proeede a iusti-.ncaçao u*- ausência. *_ite-sepor editae"s. gJustificaçãopára embargos:—»*J;T J Má-thman & C, J. Bank BraaUienne Fran -

Exames. — O resultado dos exames-preparatórios a que se procedeu hontemfoi o seguiiite:

Em inglez.— Chamados 8. Comparece-ram 7 Approvados plenamente 2: AugustoCândido Ferreira Leal. Augusto PeregrinoFabregas. Approvados 4 : Adriano CorteReal, Simão Gustavo Tamm. João Alvesda Costa Rocha, Manoel Francisco BarrosoNunes.

Emgeogriphia. Chamados 6. Comparece-ram 5. Approvados 3: Manoel Athanasioda Fonseca Barroso , Manoel GonçalvesBarroso, Honorio Bicalho Hungria. Re-provados 2.

Em philosophia.—-Chamados 11. Compa-receram 8. Approvado com distineção JoséBernardino de Senna. Approvados' plena-mente: Eduardo da. Fonseca Guimarães,José Ignacio de Moura Aíevedo, BelisarioJosé de Oliveira, Tito de Sá Macedo, Car-valho. Approvados: Thopjaz Augusto de5_ellQ Alves, Izaias Martins de Almeida.Reprovado l.

Em geometria: Chamados 12. Approvadosplenamente: João Pedro Pourch; t. Angus-to Rodrigues Vianna. Approvados. JoãoBaptista Ledo, José Alves Sardinha, Pau-lino José Vieira Bra/a. Fidelis de AzevedoAlves, Antônio Cândido de Assis Andrade,Alfredo Pimenta Brazil. Não comparece-ram 4.

Pagamentos.—Solicitaram-se' ao Mi-nisterio da Fazenda os seguintes :

Pelo do Império.pe.ll:99.4$3Q0aÓDr- Glasiou, importan-

cia das férias dos operários que trabalharamno ajárdinamento do Campo da A.ccla-má ção.

De 89$661 de gaz consumido no edifícioda Escola Polytechiiica dps mezes de Ou-tubro á Novembro. - '

A Bernai-dino Ribeiro Nunes e JoaquimPinto aa Silva Pereira 2 771$433 impor-tancia da cantaria destinada ao Institutodos Cegos.

. A Francisco Antônio Ennes Salgueiro.4:553$35J3 pelas obras de estuquè da Es-cola dá Gloria'Para abonar 1G0$ á irmandade deNossa Senhora da Copacabana, prestaçãomensal,

54$600 a Luiz Augusto Hachpòr epca-dernaçôes feitas para o Archivo Publico.

Pelo da Justiça.Da ajuda de custo de 800$ arbitrada ao

iuizdàdireito Pedro Franceliuo Guimarães,•na.ijnpòrtancia d_ 800$ ; e da de 100$ arbi-tradá ao juiz municipal e de orphãos; doterrho: de-Mangaratiha, bacharel Franciscode Paula Fernandes.eSôúza/' : *" /"Dá- àéspeíá feita íiò ihWpassãda com aguarda' nacional da côrte^ ha importânciade-l-J^âíM);' è com' o-material da Ca-*"^»Cprrecçãqna de 6:185$^r_-j_. „,,--- "-*"**

¦ Da 'gratificação' áhHÜál^ié 700$, além do

respectivo ordenado, que compete ao juizmunicipal eqe orDhao-....¦.?»...*-. .£Q Qa victo-

^Ka- provincial >eri^^ccTmo daPde 600$ ao juiz «ffg^iíiorphãos.do termo de Pao d Alho, na mesma

provincia, '

Requerimentos.—Tiveram despa-cho os segruintes:

Pelo Ministério do Império :Frei Bento da Trindade Cortez. Indefe

rido.Pelo da Justiça:Empregados

"do foro da corte pedindodiminuição do tempo de férias. Requeiramao poder legislativo.

Rosendo Jesuino de Souza Brito, pedin-do o officio de escrivão de appellações daBahia.—Ao presidente da província paraque tome em consideração o requerido.

Bacharel Carlos José "Augusto

de Olivei-ra, pedindo o lugar de juiz municipal e. d»»orphãos do termo »le Santa Rita do Turvo,na provincia de, Minas Geraes.—Indeferi-do porque não está creado em Santa Ritado Turvo o lugar de juiz municipal e deorphãos.

¦Licenças.— Foram concedidas asse-guintes.

Pelo Ministério do Império :A' Antônio José Ferreira e Rosa Maria

da Conceição; Antônio Pedro Martins eFelismina Bezerra; Balbino Xavier Itabo-rahy e Guilhermina Maria Rodrigues; Cie-mentino José Martins e Eugenia Maria daConceição; Generoso Rodrigues da *-"ilva eRita Antonia de Jesus, a Joaqu imAlves daSilva Carlos e Anna Francisca de Campospara impetrarem da nunciat:ira apostólicabreve de dispensa de impedimentos ma-trimoniaes.

A' Henrique Pedro Ayque Caldas eAdéle Carlota Montes; João dos SantosCorrêa e Maria Jesus da Encarnação.

Companhia Estrada de Ferrode Petropolis.—Reuniram-se hontem,em assembléa geral, vários senhores accio-nistas, representando 2,135 acçõ°s, paraapresentação do relatório ebalanço de 1874e procede--se á eleição da commissão d«contas, que ficou composta dos seguintessenhores:

Antônio Joaquim Vieira de Carvalho,Stamley Youle e Victorino Ferreira daSilva.

Por deliberação da assembléa foi a mesmacommissão encarregada de formular umprojecto de reforma d»*>s' Estatutos.

Sub delega ei a da Lagoa. — A au-diencia nesta, sub.ielegacia, na presentesemana, ha de ser feita hoje, 25 do corrente,á hora e no lugar do costume..

Visita sanitária.—No 1.° districtoda freguezia de SanfAnna os membros dacommissão medica Drs. Rego César, presi-dente, e Garcez Palha, acompanhados dorespectivo fiscal, visitaram diversos esta-belecimentos e casas de negocio, multandoos donos das estalagens ns. 73, 79 e 93, ascasas de pasto n, 62 e 87 e a cocheira n 99,todas da rua do General Pedra, por faltade asseio ; e bem assim a padaria n. 95 damesma rua, por ter sido encontrada no seuinterior, uma fabrica d»* torrar e moer café,onde foi apprehendida grande quantidadede milho torrado e moidp.

Associação Promotora da In-strucção de Meninos — Pelo presi-dente (iessa 'associação, o ^ár. conselheiroCorreia, foram nomeados os Srs. • DrFrancisco Leopoldino de Gu=>raão Lobo,conselheiro Adolfo Manoel Victono daCosta, Dr. Joaquim Pinto Netto Machado,Dr. Antenor Augusto Ribeiro Guimarães eo mestre ein. artes José Manoel Ga^òia,para a commissão que, na fregqezia do Sn-er.amento, tem de auxilmr 8 directoria. n.:,realização dos fins da associação.

Abertura de propostas —Hoje, ás11 horas-lamanhã, effectuar-se-ha naDire-ctoria das Obras Publicas do Ministério daAgücultura, a abertura das proposta- paraa construcção da Estrada de Ferro de Sapo-pemba a Itágnah.y.

Publicações. —Recebemos a Consnli-dação do Processo Criminal, incumbida áòSr. conselheiro Tnstão Alencar Araripepelo governo imperial, bem como outraobra do mesmo autor Compilação Jurídicada Legislação relativa ás'Relações.

De tão importantes trabalhos nos oceu-paremos na nossa secção jurídica.— Remetteram-'.nos*igualmente a tlieseque, perante a Faculdade d" Medicina daBahia sustentou o Sr. Dr. Manoel Goncal-ves Theodoro.

A dissertaçEífl versou sobre HemaluHaendêmica do,s paizes quentes^

Sabão e sabonetes phenieos —Esta excellente invenção recomiaenda-sepelos bons resultados 'que

oíferece. á hy-giene. sem comtudo prevalecer se da suaimportância para exigir dos consumidoresalguma pesada contribuição.

Chamamos a attenção dos leitores pára oannuncio que no lugar competente pu-blicamos.' Hygiene publica.—Uma das carro-pinhas da Misericórdia que se emprega notransporte de cadáveres, regressando hon-tem do cemitério, vinha litteralinente em-bestando as ruas por onde passava.

Tal era o cheiro horrível' que tresandava !Ora ípso, em um dia como o de hontem,

é querer semear febre amarella!Não seria possível desinfectar es=es vé-

hiculos. áo menos quando.voltam do cemiterio?

Feridos.—Ante-hontem. ás 8 1/2 ho-ras da noite foi» encontrado José FranciscoTavares com uin profundp ferimento nf_testa- declarando. .qu,e lhe fôrã feitV*-^,r--fim*ind^viduo n'a travessa de iDl^-G-osTa Velhoè. "qúe sé evatüra. F;\_"àtorcíoado pela pan-cada.nãO õtpáâ_-p-^guir-'''" :^

..^4-<a. 3a'delegacia requereu hontem Vi-cencio Serpa para qiie sè lhò fizesse corpo-de delicto-nos ferimentos e contusões queapprescntaya, pratícadospòr Gaspar Çliá-no. depois de uma desordem.

Waufaa-agioi'-—NaufragouÍíhon^en-1 ás 4horas dá? manhã, na ponta NE ^à^ilhasde Maricá, o v^por Diligente, ha viagem dtj,Carav.eflas para -este'porto,, ; _,\

Ã's 2 horas dà madrugada começou aceírar-se u horizbnte por

uma espessa^e-blina- de modo que l *<>*/*J™^**10nada se diBtinguia em volta d.0TaP°5;dra.

Assim qúe o navio bateu ¦»-?»--VP«dríf'trazendo por cautela apenas a_marcha aeumã;! quarta parte de força, fín-se itaundandodB-úma maneira extraordinária. _

O èoramandante pensou logo em sa ivarob paâságeiros, em numero approximaaoa sessenta, e eonseguio-o, mandando on-niéiro os botes para terra com grande nu-mero de passageiros, e ficando o resto e atripolação á bordo á espera que os botesvoltassem. , , ^

Lutando estes ainda com a* neblina quetudo'escondia, appareceram afinal, quandoo vapor já se submergia.

Duas horas depois do naufrágio, estavamsalvos todos os passageiros, entre os quaesmuitas senhoras e crianças, e bem assimtoda a tripolação.

Não se poderam salvar as malas do cor-reio. conseguindo-sè apenas salvar poU-quissimá bagagem. ,.,

Todos os náufragos foram recolhidos abordo dò brigue inglez 'Zincara,',

qué es-tava fundeado não a grande, distancia,onde foram agazalhádos de" uma maneiradigna de louvor:

O vapor de reboque Competidor, por no-ticia que trouxe o infmediato do vapornaufragado, seguio para o lugar do sinis-tro e trouxe os passageiros e tripulação,entrando no nosso porto -hontem ás 6horas da tarde. *

E' para louvar, dizem-nos, a maneirapor que, em tão tristes circumstancias, seportou o commandante, abandonando ovapor somente quando este se submergio,depois de ter com toda a calma providen-ciado a respeito da salvação de todas asvidas.

Naufrago. — Chegou hontem, proce-dente de Itaguahy, á bordo da sumacaUfiião, o capitão do patacho nacional NovoPensamento, Antônio de Oliveira Soares,que naufragara em 8 do passado sahindode Itaguahy para este porto, com carrega-mento de made iras.

O capitão e 8 tripolantes foram salvosna lancha do navio com risco de vida.

O pataoho era propriedade do Sr. com-mendador Francisco de Souza Ferreira,negociante de nossa praça.

"Vapor perdido. — üm telegramma

de Pernambuco para uma importante casaccmmeicial desta praça communica ter-seperdido hontem, dentro do porto de Per-nambuco, o vapor inglez Stulént, proce-dente de Liverpool, por Lisboa.

Violência policial.— Com a devidavenia recommendamos esta noticia aos nos-sos collegas da Nação. A pretexto de serum inimigo do altar e do throno, por serprotestante e attribuirem-lhe opiniões re-publicanas, foi o Sr. Manoel Jacintho Bo-telho victima de insultos e prisão arbitra-ria por parte do subdelesrado do EngenhoNovo, lugar de sua residência.

O queixoso narrou-nos detidamente to-das as affrontase injurias que diz ter-lhediriçrido a referida autoridade, concluindopor dentar armar-lhe um processo.

Effectivamente, por um simples pretextoe por uma verdadeira pantomima policial,foi o Sr. Botelho recolhido á prisão, dondesahio no fim de quatro horas, a pedido deum patrono, que teve eloqüência bastantepara fazer sentir á autoriuade arbitraria aínnocenciada sua victima.

Ora, o dilemma é simples.Si crime houve, não podia o Sr. Botelho

ser preso sinão nas condições estatuídaspela lei da reforma judiciaria, e portantonão devia ser solto a pedido; si o foi poresta fôrma, é porque não havia commet-tido delicto que autorizasse a prisão, e por-tanto fica provada a arbitrariedade policial.

Estes e outros factos é que concorrempara o desprestigio da autoridade e para oódio que se lhe vota, e que nós, de certo,não queremos incitar.

Estimaríamos ouvir a. defesa da autori-dade a quem se increpã esta violenta in-justiça.

Tentaçfto de Receado j-0 preto

obÍect1sJqTSão"T "amostra

nas-portasa J t«hfirna<T Olhar para um queijo, uma?? h„ Joiabada um vidro de conservas, élata da goiabada, um &. n_oser tentado.pelo peccaao b ,

inclina-se muito para osio á amostra nas portas

Olhar para um queijo, uma- -* - conservas, égúlá, e' hão

está nellc dominar a '

ra?o? maisj de umfveTÀntonio JoaquimFor mais ae' ""-

d_ £, preeença dar.SrfdÍdePBrPor commeS^ Ism peccadi-

porque .SAado/com a mão na «toetmPreso em flagrante, no acto em queí iur

tloã!fãse\-S& eu g^^^

o toucinho, porque me escorregariamãos.

das

IVovo meio de apagar incen"dios.—Fez se hontem a experiência domeio inventado pelo Sr. E. Frank, paraextinguir promptamrnte os incêndios. Es-tiveram presentes os Srs. Drs. Capanemae Azambuja, membros da commissão no-meada pelo governo para assistir á ex-periencia.

Preparou-se uma fogueira de madeirasseccas com 3 metros de altura. No centrohavia um barril com cavacos ensopadosem alcatrão. Em cima da lenha derramou-se uma lata de petróleo. Collocou-se emfrente úma ppquena bomba eom a capaci-daie de 200 litros d'água. Ahi o Sr. Frankdissolveu 3 kilosdo-* pós de sua invenção.

O Sr; tenente, coronel Carvalho toien-carregado de mandar pôr fogo e quandoas chammas estavam na maior intensidadedeu-se movimento á bomba. O effeito fqisorprendente. Fez-se segunda e terceiraexperiência e em menos de 30 segundos ofogo ficava dominado.

Todas as pessoas que assistiram á expe-riencia ficaram satisfeitas dp seu bom re-sultado. -

Diz o Sr. Frank que os pós de que fazuso para esse effeito são de matérias exis-tentes no Brazil, e que com pouco dispen-dio se pôde conseguir grandes vantagens,poupando 88 %> d'agua, sem necessidade deápparelhos especiaes.

«Jury da Corto.—Compareceu -paraser julgado o réo John Nugent, int-léz sol-teiro, 28 annos, pintor, sabe l»*.-*-;e escrever;aceusado de ter, no dia 24-Üe Novembro dòanno passado, penetrar!o- no quarto da es-talagem n. 61 da rua de Santa Luzia, onderesidia Júlio dos Reis?Campos e furtãd*divetsas peças de roupa pertencentes aomesmo Campos.

O réo negou o facto A promotoria apre-sentou uma certidão para mostrar que oréo fora prezo por diversas vezes por igualdelicto, — ¦ -¦ ' . • -.

Estiveram no conselho os Srs. João Igna-cio da Silva, Affonso Hercúlarto de Lima,José Ribeiro Franco; José Antônio Corrêade Mello, Ignacio Pinheiro de Souza Go-mes, José Maria da Trindade, J jão.Bernar-dino Lobato. Antônio Maria da Luz. LuizMaria Epipbanio de Almeida, Antônio Fer-reira de Magalhães, Caetano José de Faria,Dr. José Ferreira de Souza Araujò.

O réo foi defendido peio Sr. Dr. Presci-liano Freire e condenn.nado a um mez deprisão com trabalho e multa de 12% dovalor dps ohjecos furtados o nas. c»_stass

Hoje será julgado, q réq Auto-,^ Au^us-to Guimarães. p,dr- crime '_'e furto.Adjunta dos promotores.— Hon-

tem, O*1"», presença do Sr. conselheiro presi-'-.ente do Tribunal do Jury prestou jura-mento de adjunto dos promotores públicos,e Sr. Dr. João Evangelista Sayão de Bu-lhões Carvalho. •

Os carroceiros - Continua a pro-duzir mãos resultados a falta d è perícia oude cuidado dos conduetorés de vehiculos.Hontem ao meio dia. na rua Estreita deS. Joaquim, Domingos Gonçalves, con-duetor da carroça n. 26, foi* com ella deencontro ao Sr. João Moreira de Mendonçae uma das rouas esmagou-lhe dóus dedosdo pé direito ; Gonçalves foi preso e Men-d onça foi conduzido á Misericórdia,

Limpeza das praias. — Referem^nos que na praia do Caju. era frente, espe-cialmente, á. enfermaria de S. F. Xavier,onde estão sendo medicados doentes devaríola e febre amarella, existe ha muitosdias grande quantidade de matérias emputrefacção, que viciam profundamente aatmosphera. ¦.-..¦

Acreditando verídica a informação, cha-mamos a attenção de quem cabe provicten-ciar a respeito para semelhante facto.

Enfermo.—Ante-hontem foi recolhidoao hospital da Santa Casa Onofre Antôniode Oliveira, por ser encontrado cahido narua da Saúde, muito doente.

Tambem as mulheres. — No 2»;districto do Sacramento assignaram termode bem, viver Umbelina Alves de Figuei-redo e Dolores Lopes, por ebrias, turbu-lentas, provoçadoras de desordens com òsvizinhos, a vêr sipor este meio ficam maispaciíieas e morigeradas. * - .

Imprudência.—O Sr. Antônio,; Ta^lvares dè Almeida, morador JL-Jtádeixa jíoLivráinenton. 5, hontem,aj-ilOs 1/2da manhã,querendo matar uma- porção dè formigasque estavam àej&r(?de nina pahella. encheuum tubo. ãolh pólvora

'e deitou-lhe fogo.'F__-explosão; e o Sr. Almeida ficou feridoem ambas as mãos.

Argumento poderoso! —- Hontem,:péiamanhã,'ô Sr. Sebastião Teixeira "1x10,4radòf no largo do Machado n. 42, fqL quei-

ixar-se ao Dr. T."delegado quq. tjèud,oneces-sidade de fallar com Josj» ò^è/Paiva Bérilho _á rua da Saúde ri; 28(7, nau ò encontrou aua lcasa, -mas fallou cõm 'umT

empregada a-* 'rnome'-Manoel, que'o recebeu ipifjj,".!**• ' Ventão uma áltêrçaçâp, de, pàíavr-- __ouvepregado ármòjil-s-e. çte um "' -s, e o em-íamenteqpuTÍhè »»-'" "-. .' iacête è traicoéi-toldada tn-^:-. «guinas cacetadas A au-

. ¦.•:¦; ¦' ,__oUk conhecimento do facto*.

nocnpdens- Na pracá dãsMarinhas,

beca™èÇMartins.\cudio ojondante, e ponr^em do commandante da 5.» estação 101

o ferbdo9conduzidó á pharmacia n, 8 da ruaPrimeiro ae Marco, onde recebeu curativo.Ts 11 horas, no cáes Pharoux. dous ma-

rinheiros inglezes apostavam qua^ItWtadaria maissoecosum no outra^ Tanto se esmurraram.que um cahio sem sentidos e 101levldo para a Misericórdia. O vencedor foi

para o xadrez.A vermelhinba. — Foram presos no

Campo da Aclamação, Manoel DemetritvdaSilva e João Maximiano da Cruz, por esta-rem jogando a vermelhinha.

Reo pronunciado. - Foi bontem

preso na freguezia da Gloria. Goncalo Pe-reira da Silva, por estar pronunciado, pelojuiz do 9.* districto criminal, em crime ueestupro.

Corpo Militar de Policia daCôrteT — Dia. 24. — O commandante daforca estacionada á rua.Dous de Dezembro,recebeu naquella estação por ordem dosubdelegado da freguezia da Gloria os in-dividuos Goncalo Pereira da Silva, Fran-cisco Gonçalves Pinto, José Dias da Ca' eLuiz Felix" Bernardo : o 1 ° por se acharpronunciado e os 3 seguintes por suspei-tos, visto andarem vagando na. rua fora de.horas ; remetteu para o Hospit-»1 da SantaCasa da Misericórdia o indivíduo DuarteMachado, por se ter pisado com a carroq»_n. 6, da qual é conduetor.

A patrulha que rondou o Campo da Ac-clamacão, das 4 horas da tarde ás 10 danoite,

"conduzio para a 8a estação da

Guarda Urbana os indivíduos Manoel Dc-metrio da Silva e João Marianno, afim.deserem apresentados á autoridade, local,por serem alli encontrados em jogos pro-hibidos.

A que rondou das 10 horas da noite ás 4da madrugada, o mesmo districto, condu-zio á presença do Dr. delegado de semana,um indivíduo, cujo nome não declarou porser alli encontrado cahido.embriagado.

A que rondou das 6 horas á mei noite •___differentes ruas da Lagoa, conduzio á Tpre-sença da autoridade local, o portuguezManoel Soares, por ter abandonado a car-roça n. 832, da qual é conduetor., e por-tar-se mal quando a patrulha o advertia,sendo por ordem da mesma autoridaderecolhido ao posto policial em Botafoíro ea carroça conduzida ao respectivo depo-sito.

A patrulha que rondou das 10 horas danoite ás 4 da madrugada em differentes-ruas da freguezia do Espirito-Santo, con-duzio para o posto policial em Caturnby,afim de ser apresentado ao respectivo sub-delegado, o indivíduo Sebastião Nunes.porsuspeito, visto ser encontrado a vagar narua fora de horas.

Prisões.—Foram presos ante-hontem,á ordem de dWbrsas autoridades :

Pelai* delegacia. —Manoel do Sacramentoe João "Vigilante Fraga, por embriaguez;João Francisco de Souza e Manoel Bastos,por vagabundos; Thiago Tranquilino deSouza, por embriaguez e desordem ; .ToãoLoret, por vagabundo e ratoneiro.

Santo Antônio—Narciso, crioulo menor,escravo de F. Pacheco, por fugid.o; Reemi-no Joseph, por embriaguez.

Sant Anna.—(1.° districto^ Quirino, afri-cano livre, por embriague.; Francisco, es-cravo de F. Mello, por íurto; Manoel De-metrio da Silva e João Maximiano da Cruz,por serem encontrados em jogo; (2o distri-eto) Luiz; Pedro de Ambrosio,. Manoel Al-ves Guerra, Moníca da Penha e M»»noelBernardino, por embringuez. í.i»

Sacramento.—(Io. districto) An tonio MariaQuintella, José Pereira da Silva, ManoelJosé Barboza e Antônio Jacintho de Oli-veira, por embriaguez; (2* districto) Tor-quato Alves de Moura, por embriaguez;.José Nunes da Cunha, por suspeito de.desertor.

Meteorologia.—No Imperial Obáer-vatorio Astronômico fizeram-se, no àia 24do corrente, as seguintes observaç/ôes:Horas Th. Qmt.,Th- Pahr. Bar. a O- Pscj/ch. de A.a O-

mm7--M.

>0—M.1—T.4—T.Céo

26,3 79.34 753,13930,8 87,44 752,401.34,0 93,20 751,66234,2 93,56 751,472»

em cirrus, cumulus e stratus.

21,4923,7522,9924,05,Ser.--

ras, montes nevoados, horizonte limpo.Aragem de NO ás 7, ás 10 e á 1; calma, ás4 horas da tarde.

r-Observações meteorologicaâ'feitas nolaboratório chimioo do Imperial InstitutoFluminense de Agricultura, no Jardim Bo-tanico, no dia'24.Hor- Th- Cent. Banm. Tens.dovap. Gráo de satu-

Wagua.mm ração do ar

7—M. 27,5 757.0 19,95 0 7310-M. 31,6 758.0 22,98 0 661—T. 34,3 757,5 25,79 0 644—T. 31.2 756.8 24,49 0,72:

Céo pouco nublado, serras e horizonte»claros, NN. regular ás 7, N ás 10, O»muito fraco á 1 hora, S fraco ás 4.

Pj. nònoras

NECBGL0GI0Enter ramen to.—Sepu.\ta-se boj

cemitério de S. Jòao Baptista,' ás 10r"i._A.da manhã, o Sr. Cândido Ignacio dé. Fariasahindo o enterro da rati das Larang-eirasn. 77. •

Missas.—Celebram-se hoje:Na matriz do Sacramento, ás -9. horas,

por alma do Sr. Dr. Vicente. José da CostaCabral, convidando para o acto os Srs. JoséÇhristmo da C. Cabral e Antônio Gervasioda C. Cabral. . .

Na< matriz de S. José, ás 9 horas, poralma do Sr.,Henrique José da/CostaNa matriz da Candelária, ás 8 1/2 horas»,

por alma do pai do Sr. João Marques deCarvalho Júnior, convidando este senhor.Na matriz de Santa Rita. ,ás 9 horas, poralma do Sr. José Antônio da Cunha Oli-veira, convidando a Sra. D. Emerenciana.Maria Sodré de Oliveira. ..-;?.

Na. igreja de S. Francisco de Paula :A's 81/2 horas, por alma da -Sra. -DFrancisca Rosa deSouza Saíga'do,/ cohvi-dando os Srs. Dr. Antônio Joséde-ArauTO.Pinheiro, tenonte Antônio J. dc A Pi-nheiro Júnior e Carlos José de A. Pinheiro*A's9 horas, por alma do Si*. Luiz NnWlaoFagundes Varella, convidando a viuvapai, irmão, tios e um amigo do illustre fi'nado. . .'Na

igreja do Carmo, ás 8 Í/2 horas^™*alma do Sr. João Moreira do Vali» Ciuimarães, convidando a Sra. D. Edwixres de-Souza Ribeiro GuimarãesNa igreja da Conceição e Bôa Morte (noHospício), as 8 horas, r«ar alma da Sra DFrancisca^EmÍliaí.do Rego, convidando os

parentes da finada

_. «3i íf rifja da s8óm^* vm. S.Christovão.as 8 1/2 horas, por alma do pai do Sr. Ms*-noel Joaquim Perei**a, convidando este se-nhor eos Srs. Delphino José Pereira, Casi-miro J. Pereira eGaspar. Àntõhio PereiraNa matí-iz «_e S.-João Baptista, em Ni-therohy, ás 8 1/2 horas, por alma-do, SrLuw. Nicoláo Fagundes Varella. convida nAc\as STas. D Emilia de Andrade Varella e DMana..Belij;aria de Andrade Varellf p n Sr"Dr. Etniliano Fagundes Varella.

Na matriz da freguezia da Ôuia áo qtei/01-

*lm*A d„ Sr* BenS Ckrd0,riContente,* convidando a Sva. D Mari. aÍZPassos Alyes da Silveira e,, òt^^^S]^!turno Alves da sa^f*» Dr B6m^fPs;Manoel Luiz

Alves dá Silveira, tAlves Machadta e coronelAlves,

Santa Casa da BIiseriot>rdia'O movimento deat*. eatab.laJmTjto fV~fermanas m^^o ,d*_ffl/fMo1^K;

Existiam..Entraram.Sahiram..Falleceu ..ptjxistem .,

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Page 3: ¦decLicajcio aos Comm e:rci ou Lavonrfí nmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00055.pdf · 2012. 5. 6. · LIBERDADE PLENA DE ENÜKOIAOlO DO PENSAMENTO OOM RESPONSABDLIDÍDE

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O GLiOBO. — üio a& Jaaaelyo,. Qttlrita.--foiic»a agS cio fevereiro de lg75ESTRANGEIROS

LivresMaac.

Exintiam ... 580Entraram... 29Sahiram.... 48Falleceram.. 3Existem .... 558

EscravosMunir. Fom. Totui

05 3 67032

504'

57 4 640

F«m.32

121

30Observações. — Moléstias dos fallecidos:

1 de plourlz com derramamento, 1 de tu-bereulOB pulmonnrcH, 1 de febre typhoidee 2 de fobre amareila.

No dia 23NACIONAES

Mures

Existiam..Entraram.Sabiram...Falleceu...Existem...

Muhc. Kern437 227

4•6 1

¦Jlscravns

&íiii(C. Fom Total

437

4464

4fi

211

O Sr. d'Eichthal juntou á sua excellentememória o diário de Uma excursão a Troya eds fontes do Mendèré (Scamnndro) pelo Sr.J JTge Perrot. Ebbo diário dá-nos uma des-cripçBo viva e ao natural da planície daTroade no seu- estado actual, e do cursoimpetuoso do Scamandro atravez das gar-gàntas pitorescas e das profundas solidoesdo monte'Ida.

Até onde vai a mlse-en-scéne.—No dítf dá inauguração da nova opera dePariz, um espesso nevoeiro cahira com ainoite sobro a cidade. Mal se distinguiu ailliiininncão du rua da Paz.,. Ap lord mayor de Londres, na escudariaexterna, disse uni francez :

— Está vendo. Milord, queosparizienseslevam muito longe a arte damise-en-sèène .-729 .mandaram vir de Londres o nevoeiro para

230ESTRANGEIROS

Livrei Kscrevos

16

17Ifi

1721)

Masc.558493610

561

Fem.30212

29

Múac.57

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2

55

lotai(549513912

649

Existiam..Entraram.Sahirnm ..FalleceramExistem ..

Observações. — Moléstias dos fallecidos :9 de febre amareila, 1 de epylepsia e rheu-mntismo, 1 de diarrhéa. 1 de cntarrhopul-monar e 1 de tuberculós pulmonares.

Falleeimentos.— Sepultaram-se nodia 23 do corrente nos differentes cemite-rios desta capital:

Emilio Girio, 30 annos, casado, italiano;Arie Don, 18 annos, hollandez ; Luiz Pe-dro Ferreira , 24 annos, João Gomes, 10annos, Manoel de Paiva, 27 annos, MiguelAntônio Nunes, 25 »nros, portüguezes; Si-mor Toi-syth, 22 annos, inglez ; RomanChubnr, 20 annos, Francisco Bovache, 23annos, solteiros, austríacos.— Febre amarella

2° Cadete Alfredo T oyola Spindola, 2oannos, espirito-santense.—febre pernieio-sa, João Ferreira Pinto. 73 annos, solteiro,portuguez; Ernesto, filho de Manoel Fran-cisco da Rosa, 8 mezes—Gastro-enterite.

José Coelho de Oliveira, 52 annos, viuvo,pernambucano. —Tuberculós pulmonares.

Antônio, filho de Manoel Machado Maria-no, 1 anno e 7 mezes; Alfredo de Paula"Vanconcellos, 12 annos, fluminenses. —Turberculos mesentericos.

Maria Magdalena de Mattos Faro, 51 an-n0£. viuva; Balduina Carolina de CastroSampaio, 70 annos. viuva, fluminenses.—Lezão orgânica do coração.

Maria, filha de Elóy Teixeira Dantí-,8 dias, fluminense; José Judice de Gouvê :,

13 annos, paulista —Tétano traumático.José, filho de Beraldo Marques Car-

dozo, brazileiro. 3 anno«. Variola.Guilherme Antônio Delis, brazileiro, 31

annos. viuvo. Pneumorrnpia.Carl Frost, allemão, 59 annos, solteiro.

Catarrho pulmonar.Maria Emilia Nunes, rio-grandense do

sul, 56 annos, viuva.Cancro do utero.José, filho de Albino Francisco da Silva

Coimbra, fluminense, 6 annos. Queima-

Julieta filha de Ursula Estrella de SouzaAzevedo,' fluminense, 1 anno. Bronchitecapillar. .

Ermelinda, filha de .Tose Joaquim Cor-Tèa, 14 mezes. ConvulsQes.

Sepultaram-se mais 4 escravos, tendofállecido: de tuberculós pulmonares 2. delesão orgânica do coração 1 e 1 de abeessosdiífm-.is.

No numero dos 28 sepultados nos cemi-terios públicos, estão incluídos 7 cada-vere.s de pessoas indigentes, a quemflze.un os enterros grátis.

pbsequial-o

Nova serra— Um notável resultado.diz o Yron de 12 de Dezetírbro ultimo, foiobtido nas officinas dos Srs. Brown & C.em Sheffield na Inglaterra.

Um disco gyratoii... feito de uma serrapara trilhos, cujos dentes tinhatusido to-dos aparados, foi montado sobre um eixoque lhe deu um movimento de 3JX)0: revo-luções por minuto. Tendo o disco três pésde diâmetro, isso dava-lhe- uma velocidadede rotação de cerca de cinco milhas porminuto.

_0s trilhos de aço apresentados a essedisco eram instantaneamente cortados •dir-se-hiaquese derretiam diante da serra,que, ao atravessal-os, levantava chuveirosde faíscas, sem ficar sensivelmente aque-cida.

Festas <lo Anno Bom.—Conta umafolha françeza:

Ha ce^ca de quinze dias uma formozapretendente apn seutou-se em casa de umalto personagem.Sei muito bem, disse ella. que os seusminutos estão contados; serei breve: ventiopedir-lhe que condecore meu marido.

A senhora pede-me isso?Lembre-se de que ,elle tem apenas ai-

guns anno1» de serviços administrativos...E' um homem tão honrado !Não digo o contrario; mas para o

que a senhora quer, carece ainda de outrostítulos.

Ora ! Daqui á quinze dias é dia deAnno Bom I

Por vida minha, minha senhora, disseo alto personagem apertado, dér-me outrasrazões, procuremol-as juntos.Oh! como o senhor é bom!.,.

Vamos a vêr, fez já elle alguma bo-nita acção em sua vida ?

Nisto a physionomia da pretendenteilluminou-se de súbito.Pois não! em 1868 salvou os nossos

moveis de um incêndio!Ah ! neste caso...

E o caso é que o marido teve o seu en-feite, a requerimento da esposa, para o diade Anno Bom.

correspondentes, e nada disso se ohserv-com relação ao serviço do que nos occupaarooa.

«Evidentemente inadvertem os collegasque o credito especial da lei de 9dè Betem-bro de 1870, prorogado á 1873-1874'e 18741—¦1875 pelo art. 21,dessa mesma lei de 25do Agosto de 1873, foi votada com, a-, ex-pressa declaração. de que seria pago pelosmeio? do orçamento E esta disposição tan-to è applicaysl ao exerci ei o da lei como aaqüelles a que ella foKprorogada.

«Seria aliás absurdo, o o absurdo não se;suppSeno legislador, que no mesmo actoem que prorogou.um.credito, declarando-oem vicror, o subordinasse a urna regra^ueo tornassj inexequivd.

« Desde que o legislador prorogou noart. 21 os credito? extraordinários da reso-lução legislativa de 23 de Setembro dé1871. que tem quantiacerta, votou-lhes osfundos correspondentes que devem ser pa-gos pelos meios estabelecidos ná lei de 9d". Setembrode 1870, a que a resolução sérefere. ¦ * • ¦.

« NSo menos que os nossos distinetoscollegas somos obrigados a attender a ou-tros assumptos, 'e estimaríamos pôr termoá presente discussão.

« Não o faremos, porém, em quanto aosnossos illustres adversários restem duvidassobre a 1-galidadè dos actos questionados.

« Si estas tiverem de ser as nossas ulti-mas palavras. sobre taes actos, decidida-metate nos fica o.direito de affirmar que oillustrado Sr. ministro do Império, n'ume n^outro, não se apartou da escrupulosaobediência ás leis .que invariavelmentetem presidido a sua laboriosa, solicita e.intelligente administração. »

O Apóstolo

mm e; pecjalIftrazíXia..— Fabrica a vapor de café

moi io especial. O café desta fabrica acon-dicionado em pacotes com chumbo não sealtera com o tempoe conservn toda a su.fra"-rancia e bom gosto. Vende-se tambémembatas de 10 kilos para cima, com abati-mento de 10 % nos preços; árua do Se-¦nad.i ii. 32.

>:*ternato de Marinba.— Devemcoro oarecer hoje para as provas ornes dehistoija e linguas, os Srs. alumnos nppro-vadps rt^s provas escriptas.

HSalas. •—¦ Pelo paquete Cervantes, o

Correio Gerai expedira hoje malns para oRio Grande do S.ul- recebendo cartas ordi-nari is até ás 8 horas damanhã. _

T mbem serão expedidas hoje malas parua Bahia, Antuérpia e Londres pelo vaporLalo.nde. recebendo correspondência ate, as10 boras damanhã.

Pelo paquete francez Niger, o correio ex-

pedi-á hoje malas para Monteviü¥-0 e Bue-nos \>ri-s, recebendo correspondência ateás 8 horas da manhã. ,

«Ainda, o «nao queremos» do «globo.»—Desejando não faltar á corteziá para comos Srs. redactores do Globo, discutindocom elles assumptos, que importam a reli-gião catholica, apostólica, romana, quefoi declarada n Religião do Estado; não pormera graça do poder social, mas por effeitoda influencia de toda a população do Im-perio, continuaremos a tomar ém conside-ração as idéas, que elles emittiram no seuartigo: o que não queremos. publicado*a 5 docorrente, e por agora faltaremos da secu-larisação dos cemitérios, objecto dos ar-dentes votos do Globo

« Não queremos, diz este, que a Igrejamonopolize os cemitérios públicos, ve-dando que nelles durmam o derradeirosomno os que não tiveram a dita de morrerem seu materno r*-.f?aço. A administração esuperintendência dos cemitérios sejam daalçada das câmaras municipaes, permit-tirido-se aos ministros de cada culto benze-rem ou consagrarem o jazigo do fiel, queahi repouzar. »:

« Deste trecho vê-se bem, que algrejamonopolisadora, á que se refere o Gl <bo, éa Igreja Catholica ; mas si essa Igreja foiquem adquirio os terrenos para os cemi-terios, e delles se tornou proprietário reco-nhecida pelos poderes do Estado em virtudeda persoanalidade jurídica, de que gosa ;si essa igreja destinou esse ultimo jazigosomente para os seus fieis, o por esse mo-tivo os benzeu e consagrou çom partícula-res ritos ; como podem homens, que per-t'-neemá outros cultos, pretender o direitoe faculdade de ser depositados na term,que elles não compraram, e que não foiconsagrada pelos seus ministros?

« Em boa e jurídica linguagem é issomanifesta usurpação da propriedade quehade sempre digna de reprovação na Iin-guagem catholica ; porém hadê ser sem-pre uma, revoltante e indigna profanaçãodos santos ritos com que a Igreja solemnlsaos últimos, e mortaes despojos dos quo lhepermaneeerem fieis.

« Algreja Catholica Apostólica Romanaforma uma associação, destinada a condu-

! zir a humanidade ao seu ultimo destino.

TCovo modelo de encouraçado.—O jornal russo o NJoHd diz que um na-vio encouraçado, cujo desenho foi feitopor principies totalmente novos, acha-seaçtualmente em construcçao nos estaleirosdo almirantado.

Este navio, que rect berá o nome deCruzador, foi desenhado pelo vice-almi-rante Popor, autor dos planos do naviocircular a que deram o nome de PopokaNovgorod.

A principal novidade da construcçaodeste navio consiste no seguinte, que" acouraça deve ser coberta de um revesti-mento de madeira, cuja espessura excederámuito quanto até hoje se ha feito nestegênero.

O fim da innovação é duplo : em primei-ro logar o revestimento augm ntará o po-de-de fluetuação, e depoi- amortecerá oschoques no caso de abordagem.

Boas contas f»zia cila! — Aos { conforme as santas leis de Christo ; as pes-paic. que lhe propunham um noivo, dizia

MOSAICOBj^cialrtadeperante a rampa.—A

tribumi do proscênio da nova Opera dePariz, pertencente ao Marechal Mac-Ma-hon. èollocada á direita dos actoies e pri-jnitivameiite destinada ao imperãdqr, es-tavn mais alui que a tribuna quj lixe" cor-respondia defronte e d; que édono o prin-cipe Troubetzkoi.

O m:ire"hi:l presidente não qmz acceitaressa desigualdade. O Sr. Garnier, archi-tecto da Opera, inetteu mãos áobra e dentrocm doucos dias estavam as tribuna* najnes.oa altura.

F >i em todo caso um exemplo de corteziáe boa educação.

A.bsalto noclurno. — Escrevem deNapoL-s ao Átheneum de Londres :

«O nosso aquário, construído eom grandedespeza .na est-.ição zoológica de Nápoles,acaba de ser litteralmente assaltado pploratos, que eausnram-lhe damno considera-vel : roeram as madeiras e chegaram apescar os peix-^ que adormeceram duranteai noite na superfície das bacias.

a Verificou-se o facto achando-se um dosroetiores gulosos preso nos tentáculos deum OsCtopus (espécie de polvo), que, depoisde arrsstal-o para baixo da sua pedra, su-gou-lhe todo o sangue: só lhe ficara aTjelle e o esqueleto. Outro, apanhado pelas-pinças de unt earangueijodebom tamanhosoltava agudos; gritos, e só se vio livre doabr^eoYoInTmígo pelo guarda que acordouaos s"eus lamentos.

« Todas as rãs, e mU/tas pertenciam a•espeei-s muito raras, assim como as sala;mandras do México, foram devoradas pelosassaltantes V

"Victorias da eloíiu*»ncíaV—, ^msacerdote pregnva acerca da cariu.*^?ther.na edificante, e desenvolvia-o com ver-dadeíra uneção.

Entretanto o auditório conservava-seralmo : só um velhote de aspecto sórdidoparecia commovido e compenetrado daverdade chri-dã.

s o terminar o sermão, perguntou-lhe umVizinho:

-Eitpo o pregador convenceu-o?—Convencen-me. disse o velho.— A dar esmolas ?—Não! a pedil-asAs ruínas de Troya,— Depois que

aí explorações do Sr. Sehliemann naTroade e as suas descobertas archeologi-cas em Hissarlik, chamaram a attençãodos sábios para o sitio verdadeiro ou provavel da cidade de Troya, numerosos es-criptos têm apparecido acerca desta quês-tão controvertida. -j

Sob o titulo .- O sítio de Toya, conformeLechev ilie* ou conforme o Sr.' Sehliemann(livraria de Durand e^Pedone-Laurie],. 9,xua CujasJ. o Sr. Gustayo d'Eichthal acabade publicar por suavezüm trabalho muitocompleto e muito interessante, que resumee confronta o maior parte dos argumentosproduzidos em favor dos dous systemasoppostos-, um dos quaes, apoiando-se naautoridade do viajante franc.z Lechev.a-lier, colloca a antiga cidade de Ilion naseminências escarpadas do Balii-Dagh,perto dá aldeia de Bounarbachi, e o outro,defendido pelo Sr. Sehliemann. pretendeter achado a6 ruínas da cidade celebreperto de Hissarlik, no logar que oecupououtr'ora a Nova Troya, a - Troya de Ale-íjandre. -.- ' '

; rJípram sábios francezes, como. observa

o Sr. ÍL d'Eichthal, que primeiro levanta-ram e resolveram esta questão de archeo-lo<ri» qué os antigosr talvez porque anãoconsideravam duvidosa.;deixa-am sem de-cisão á posteridade. Lechcvalier e o Sr. deChoiseul Goufíler, no fim do feculo pas-«4do soecorrendo-se, nos-próprios lugrares,do texto :da Iliaoa de Homero, recoi.Jiece-iam sem hesitação que n cidade de P iamonão pôde ter existido sinão nas ultimasvertentes do Ida. junto daspidas que ainda existemA maior parte dos homens de lettran .-om

Dartiram esta opinião, queo Sr. (¦• ¦' r.ichtl.ãi põe bem dura. Excavações que s

lazesseií na escarpa do BalUDagn, iorne

ceriam provavelmente boa prova.

uma mocinha de 18 anuos :— Vosmecês vejam que elle tem 36 an-

ios. o lobro da minha idade 1 e quequando eu tiver ' 0 annos... elle terá60 !

IH« NACIONALA l\ação

a Aind*. o credito.—Mí-is por eorrespon-der a uma prova de, corteziá do que porexigências da discussão, voltamos aindauma voz ao assumpto que a nossa epigra-phe recorda.

« Começamos esta discussão antecipandolouvores aos nossos çolleiras da ReformaHela L aldade que d'eíles esperávamos, enão tem"inos ter de encerral-a com umadesillusão.

« Em reconhecer que obedeceram a pri-meirns irnp-esFõe» no qualificar com irri-tante. severidade ou dous actos questiona-dos, não vai de certo alguma c „usa quedesabone os mais justos créditos.

« NSo ha aqui, de uma purtu e de outra,jima questão de amor próprio, que bempequena seria, e por isso mesmo cumpreque n&o nos retiremos do debate som dei-xar bem averiguado o que é preciso que opublico julguTe dos iictos em questão.

« Não procedendo como outros a quempouco impressiona que lhes desbaratem átarde os alga-ismos'da manhã, a Reformanos acaba de dar um bom exemplo de quepode a discussão, si, desprendida ou nãodo sugerestões partidárias, é dominadapelo nobre desejo de chegar áv°rdade,

« Resta que os nossos iliustres collegasadiantem mais um passo, e nos digam deuma vez por. to ias que muitos arbítriosterá o actnal governo commettido em factode despeza puhlici , reservnndo-nos nóso direito de os discutir, mas não o houvenos decretos n. %>JA1 de 31 de Dezembrode 1873 é 5,862 de 30 de Janeiro de 1S75.

« Para que a isso nos sobre direito, nãotemos sinão que responder aos breves re-paros de hoje, e o faremos tão rápida ed"spretenciosamento como foram articu-lados.

« Ponderaram os collegas. sem mais fa-zer questão de muitas outrns questões,"que, d -cretando a lei do orçamento vigentea caducidade dos créditos contemplad.isem suas rubricas, não teve legai funda-mento o ultimo credito, como não o tivera3 de 31 ds Dezembro de 1873

« Incorre evidentemente este argumentonáquelle defeito lógico a que s^ chama pe-rição de principio, que é dar por provadoo que careee de prova.

e Para que a conclusão fosse verdadeira,era p^eeisp ter demonstrado que o creditodestinado ao Fecenseamento houvesse pas-sado para alguma ou aigunias das rubricasdo orçamento Mas é precisamente o que,com todo o seu esforço e talento, 7?i?,o lo-grou a Reforma provar.

tf. B-m ao contr u-io. Concordando cmque o serviço do recenseamento édistineto

"* d» Seóartácão de Estatística, a Reforma• .x.. *• j.*. _..' i._~ .. „:~An i.„;„a

implici.reconhecda lei d'art. 1

?**i*{gníe-'«.ti

25 de

nasfont s lim-

Boupavbachi.

r^coníieceu, e ainda hojet§Í •¦•'iação o § 42, art. 2°• -i-^fjj- jeom ,b

'.credito do

g 1.° da lei de 9 .. -^a só ver-1870. Não havendo com effeito u... - '£*.ba, das que enchem o § 42 que seja Prplicuvel a serviços próprios do recensea-mento, e tendo os collegas reconhecidoque a intenção dos lègisládorls não po-deria ser a interrupção de um serviço aque destinara cent-nas de conto*, ó con-eludentissimo que a excepcão do art. 21 dalei do orçamento vigente não é applicavelao credito prorogado pela resolução legis-lativa de ^3 de Setembro de 1871."

« O recenseamento tem despezas pro-prias, que são conhecidas. Desde que ne-nhuma das rubricas da lei attende a esses3 ¦rviços. por modesta que seja a consigna-ção, é intuitivo não se tratar de um dessescréditos que devam ser reputados semvigor por terem passado para as rubricasdo orçamento.

a Até curioso, porém, é dizer a Reformaque o acto de 31 de Janeiro tanto carece defundamento legal, como o de 31 de Dezem-bro de 1873.• «Já tendo reconhecido comnosco que olegislador não -podia querer, salvo o ab-surdo, que se sustasse o serviço do recen-seamento, desejávamos saber como a esseserviço se poderia ter acudido, no exercíciode 1872 -1873, a não julgar-se extensiva aresolução de 23 de Setembro ás despezaspróprias dó recenseamento.

« Alei do orçamento que regeu por pro-rogaçao esse exercício, a de 1871 a 1872,não

"cogitou *m suas rubricas do. serviço

do recenseamento nem do .da Direeto-iaGeral de Estatística. Ora, a^ entender-seque a resolução de 23 de Setembro só-mente prorogou a lei de 8 de Setembro naparte concernente á Repartição, S'-ri.n iuevi-tavel o absurdo"qüe á Reforma declara nãoquerer attribuir ao legislador: isto é, sus-pender todo o serviço-do recenseamento edar assini por desprbvéitosaiu' ute despen-dido o que atérahi o.tinha sido

« Estti -ponto -rica fora de. q^-e^ão.« .Mas.pondera aRéfo-m-. <,u n.v. ~e po-dia jpffectiiar a despeza .te 3 i0 çdhi.;,s como rectínseamento pois a Y i d.. 25 d ¦. \ ^ ¦ todetermina que nenhuma u .-pezn y.P-.. serrealizada sem verba no orçamento, ou semque o poder legislativo decrete os fundos

soas pertencentes a qualquer associaçãocontrahem certos direitos e certos deveres.e somente a essas pessoas podem ser reco-nhecidos os primeiros e prestados os se-gundos.

« Digam-nos os Sr«. d« Globo bona fidei podem a isso ter direito os religionarios,

que não pertencem^ ao grêmio dos catholi-cos apostólicos romanos ? De certo quenão, se isto nem para repouzarem na terrado cemitério catholico. nem para terem asbênçãos dos ministros ou padres cntholi-cos, si foi conhecido, que delles se affasta-ram infelizmente, enão quizeram voltar aoseio da Igreja, em que foram baptizados.

Seria isso uma profanação dos ritossagrados, que somente devem a.pplicar-seaos catholicos:. seria uma exigência infun-dada em favor dos inimigos da Igreja,quando pertence a outros-cultos: em favoi*dsshypocritas, que simular-im viver nella,mas que abraçaram doutrinas contrariasaos seus dogmas e preceitos, e até em favordos atheus, que estão fora de tod i a reli-gião, porque negando a Deus,negim todasas relações, que o homem possa ter paracom ellè.

a F=t9 do\itrina foi sempre seguida emtodo .-r p

'71'- rh'*i«tâos: o.o não c'ritã(-B Hs¦ ee:i jtprii-s a''i e-!ão -¦: • "'-^d1 vssegnoiiii as su?Í4 rc ip-iõ •-• : õs rn htifííé •tanf>;; .- !'.nj ms tçm os s .ii'. sempri <«])•'.-radiis dos•'chri-tãoí« : è "s d---t s 9 I -videm pela mesma, fó ina. --i-onfo -raa per-ténceni ao grêmio cafholieo ou h\o pro-testante, nos paizes em que do min rim rsdoutrinas do catholicismo.

« Em nosso paiz. desde que pelos tra-tndos celebrados coma Inglaterra foi per-mittido aos protestantes ter casas deoração, foi-lhes também permittido ter ce-miterios particulares, è elhs nunca recla-maram o ser enterrados nas igreias ou nascatacumbas e nunca o fizeram der-ois queforam creados os cemitérios públicos por"sforços, e com dinhoiros dos catholicos.Tanta justiça reconheceram em ser-lhe.sdenegada sepultura nos eemite.rios indi-cados; e por isso trataram de comprarterrenos para os seus cemitérios, ou dealargar oscemiterios que já tinham; masnunca apoiaram a gritaria, qüe levantaramos Gangwelli, e em que desgraçadamenteos acompanham os senhores do Gl^bg. ,

« Donde vera, pois. es^e* novos desejosdos nossos philosophantes quanto aos ce-mijterios? Do plano premeditado de profar.nrem os restos mortae" que. a religiãocatholica tem cqnsagrado, de abalarem to-das as crenças dos catholicos, e dé cámi-nharem sempre e sempre á destruição dareligião do Estado, que refuta sua' falsasciencia, impedo seus planos demolidoresda moral divina e das sociedades-bem or-granizadas Provêm ainda da indigna hy-pocrisia, com que esses puilosophantesr sedizem catholicos, somente, para poderemchegarva representação nacional, e ficaremassim habilitados afcombater a religião doEstado, que aliás juraram

'defender:

«Os cemitérios são lugares tão sagrados,como são as Igrejas: nelles se fazetp actosde culto para. eneommendar os morta* aoperdão e misericórdia de Deus: o Globoassim o reconhece, pois diz-nos, que sedeve permittir aos ministros de cida cultobenze- ou consagw o jazigo do fiel, que ahirepousa'-. M"S diga-hos o Globo, o atheu, o

i ^^teriatistafn pan,theis-fca, odeistáé fiel de"—«ri fi^Jfo"?

"Não'.;' será" çeríamente-a suaalgu^ - ' " "r

resposta. ¦. ^ ^| jpfelizes« E então como podem i, 3â* aes^jjue

jazigo na terra, que é destinau^ -:--

pr-stam um culto a Deus? E si taesphuo-sophos, livres pensadores, hão podam pelosm smos princiidos do Gtobo ser sepultadosem terra, em que dá-se um culto a Deus,seg-ue-se qup elles devem ter seu especialcemitério, e que nenhum embaraço devehaver, para. cfüe os cultos acatholicospu protestantes tenham cemitérios espe-ciaes para todos os seus mortos, si ellesse podem accommodar sem offensa de suasleis. Nós, os catholicos. dispensámos terpor companheiros os atheus. e os adversa-rios do nosso culto, e nos opporemos comas armas da razão á essa miscellanea demortos de diversas crenças,

« Dir-nos-hão os Srs. do Globo, que sãode ordem disciplinar ás leis da Igreja Ca~tholica relativas aos cemitérios, e que ellaspodem ser reformadas, si assim a enten-derem os poderes civis : mas nós lhes resrponderemos, com um escriptor nacional,que combateu o projecto do padre Feijó.em favor do celibato, que tendo sido adop-tàdo pelo art 5- da Constituição brazileira.á religião catholica apostólica romana,como a religião do Estado, estão nessaadopçâo comprehendidos no sentido 'bvio,nãosomente os dogmas da-tei de Christo. maslambem os preceitos ãa^Igreja de.Roma:.,eda antiga disciplina eçclésiastica dá'mesmaLgrej-i., pois não fez-se nessv artigo distinc-ção de disciplina, nem reserva .somentequanto á parte do dogma e da moral, süb-èntendendo-se por isso, mesmo, qué adõp-tava a parte dis.ciplinar da mesma religião.

« Poderíamos continuar o assumpto ; masisso excede aos estreitos-limites de umjornal; e por isso remetteremos os Srs.idoGlobo para os art%os, que publiGanrosThaApóstolo do; janno antecedente, devidosiasubia p°nna do Sr. Concha, áutpr^clo De-reeho ecclesiastico publico. iRefute-o o Gl*boseriamente, e deixe-se de palavrões, vasioade sentido.»

Jornal do Commercio

: rliO movimento commercial da nóBsnpraça continua peado, sem que o recente'pagamento dos juroR da divida publica, di-Tidendos dos, ban,cos e companhias indús-triaes.relativos ao ultimo semestre, pode-setornal-o 'folgado; ^orno se esperava, e setem observado, em oecnsiões análogas.

« Pessoas comp^tentissirnsa n dignas iletoda a fó asseguram ser',hoje difícil obtrirdinheiro, mesmo sobre garantia dos maisacreditados títulos,-isto á, apólices da dí-vida publica, acções dp -Banco do Brn-zil, etc, ainda

"mediante juro bastante

elevado. , ,. ..,.t ;„, , , .„ j« Isto indica excessiva desconfiança oiiesgoto dos recursos disponíveis.

« Assignnlam-se como causas destapressão a insuficiência do meio circulante.-e a concurrencia do thesouro no mercadomonetário. '-

«Não cremos, nem em uma, ,nem naoutra deatas; ,suppostas; causas.f

« Será insuffiçienteem relação ao acervoCremos que não.

« Por oceasião dá promulgação da lei de12 de Setembro de 1866. que cassava aoBanco do Brazil a faculdade emissoria,vomeio circulante, composto de papel-moeda(notas do thesouro), notas do Banco doBrazil e suas fíliaes, e dos bancos a quemo poder executivo concedera emissão antesda lei de 22 de Agosto de 1860, elevava-sea 113,000 contos de réis.

« Açtualmente attinge a 180,000 contosde réis, verificáhdo-se ò augmento de cercade 62 %. -

« Cresceria na mesma proporção a massadas transacçõesi para as quaes serve de in-termediario o meio circulante? NSo esqup-çamos que este, como o mesmo termo in-dica. não passa de um instrumento parafacilitar a permuta dè. gêneros onde ser-viços, e não representa capital própria-mentetdito. A sua quantidade é marcadapela somma das transacções a que tem deservir de intermediário., e a sua superabun-dancia ou carestia revela-se ,pela depre-ciaçâo ou alta, quando se tratar de circu-lá ção fiduciaria como a nossa, pela expor-tação ou importação, tratando-se de cir-cuíacão metallica.

« ái o nosso papel.circulante fosse ..real-mpnte insuííieiente para-os misteres a qu<íse destina, veríamos cumulativamente comelle correr o ouro, ara supprir^lhe a falta,como por vezes temos observado, m:is aindanão vemos agora.

« Quanto á con cu ire n cia dq^ thesouro aomercado monetário, pode, ter'contribuído,e cremos que de facu contribuio, para oestado presente; mas não pôde mais spra=signalada como causa actual do aggravodas difficuldades, desde que ha tempos otnesouro não só deixou de concorrer eu*busca de capitães, mus antes por meio ch-.redesconto <los seus bilhetes está libertandoparte dos que em si tinha. '- .

« Quanto a nós as verdadeiras causassão duas : uma =>ntiga e que será ainda dá-rn doura, outra transitória e de momento.

« Em 187 i despontaram os symptiíniasd i febre especulativa que progressiva nienteganhou intensidade.* « Ê' fabulosa a somma immobilisada,d"sde aquella epocha. em emprezas e asso-ei ações pelas hoje victimas da proptifi.avidez ou creduliiiade.

«« Cumpre observar que os grandes capi-tnlistas encontraram na sua prudente rerserva, correctivo contra o enthusiasmo es-p-culativo, mas os bancos, em vez de ob-starem ás utopias dos especuladores e doseinprezarios. acoroçoaram-n'os ministran-du-lhes capitães qüe agora com difrlcul-d;idé p-jderão rehaver: • '" -r

« O excesso de negócios trouxe por con-seqüência necessária excessos de outraordem. Muitos, sob a perspectiva de ávul-tados lucros, alargaram a esphera de suasoperações, commodidades é gozos, confia-dos- em capitães alheios, sem proveremquão fallaz é esse recurso.

« Os bancos acham-se hoje na impossi-bilidade de ministrar novas sommas a quemtf m operado fora da proporção dos própriosmeios. E dos capitalistas não é fácil obterrecursos^ porque esses só confiam o seudinheiro contra títulos do governo.

« Nas circumstancias em que nos acha-mos. uma. contracção não póle operar-se.sem abalo. Entretanto ai não houver muitaprudência e um retrahimento gradual, aconseqüência inevitável será a liquidaçãode grande parte das emprezas concebidassem estudos muito sérios; evitar que essasliquidações sejam violentas é a grandemissão do commercio açtualmente.

« A causa transitória a que nos ref ri-mos é a venda que consta haver feito og «verno de cambiaes sobre o empréstimoultimamente' contraindo em Londres. Nacompra destes cambiaes empregaram-setalvez 10,000:000$, e emquanto ellas nãof.jrem revendidas, o qne só gradualmentese effectuará, é claro que fica immobilisadaaquella somma, que poderia acudir a mui-tas necessidades do commercio.

<c Esta causa, como dissemos, é de rno-

da serra dò Andarahy, onde recolherá ar.onside-avel massa dágua proveniente dasmontanhas cjrcumvisinhan, e nao aproêeí-tadas para o ^abastecimento da cidade, ühqúaes, derramándo-se áctúàímórite em dif-fertntès dirécçjõcB, formam rios de poucacorrenteza e charcos om vários lugares. »

Pois não seria de mais conveniência aopublico e de mais vantagem no Estado, queessa considerável massa d'águas fosse reu-nida em um deposito collector paraaug-meritnr o vnlurne das que abastecem a ei-dade, do que perdel-as emu ma obra comoessa do inj-ustiflcnvel canal, dispendiosis-«uma.

E par ¦¦ que a futilidade de levar anave-

gação até o Andarahy?Quaes são osj produetos a exportar do

o meio circulante 1 \ndarahy, onde não existe industria qual-das transacções ? J . _ . ?quer para entreter o commercio fluvial so-nbadó pela ,èom missão ?

No lugar não ha fazendas de lavoura ouide criação, e apenas casas de campo echácaras de recreio.

, Poderáalguemacceitar a asserção de ba-Irateza em um canal com comportas para^regular a altura das águas nas diversassecções? .. ; ... ., .

Haverá quem admitia a preferencia dotal canal, quer para o movimento de cár-

gas do uso doméstico, quer para o trans-ito pessoal, quando nos vehiculos. de ro-dagem esse serviço é e ha de ser,semprefeito cum mais prestesa, fácilid ide e eco-

nomia,.Bem.as baldeações imprescindíveis,em um canal .que, pela sua naturesa, não

pôde ném receber nem conduzir á porta de

cada um os objectos que deve transportar?E, voltando ás águas do Andarahy, sendo

ellas potáveis, é para estranhar que, con-,forme áfflrmaa commissão, estando o lugar |j|íaprojectado para a bacia de recepção 9m720

acima do ponto em que termina o canal

do Mangue, não aconselhe antes o ap rovei-

tamento em beneficio do povo do que es-

tragal-as em um carnal inútil, cuja execu-

ção e conservação são de metter medo.

O custeio de semelhante obra foi porven-tura calculado?

E assim se illude as mais momentosas

aspiraçõesde um povo paciente 1 Ah! Júlio

Verne. íeu exemplo é contagioso, e já entre

nó^ a vertigem do imaginário penetrou no

melhores talentos. - •'('- p.Uiu-ú.í.)

rigor inexorável, tendo nós feito algumasmodificações adaptadas ás nossas circurn-stancias. O projecto de Parent Duchutelettinha alguns defeitos incompatíveis comjoestado de nossos costumes e legislação.Entre oiijtros concedia aos chefes do policiauni poder. deRcricionario susceptível dédegenerar em abusos que convém' & m'esmàlef prevenir.

Art. 1." A repressão da prostituição publicaserá confiada aos chefes de policia.

Art. 2° A prOStitnttí&opublica será pro-vada po>- notoriedade;' provocatí&o directa epublica e por averiguações ex-òfficio, d reque-rimento e d denuncia de dous ou mais agentes' de policia

Art. 3.° Os chefes de policit síío compe-tentespa>-a organizar os regulamentospreci-sos e concernentes á repressão da prostituiçãoe.cont-a a\ propagação da syphilis; os quaesdependerão da approva,ç%o do ministre do Im-pe-io.

A-t. 4o. Oi- dispensatorios (dispensaires)qu* forem fundados em conseqüência, dos re-gulamentos sanitários serão conside adosestabelecimentçi de salubridade publica eeomo taes sujeitos ao Ministe iodo Impe>iopó • cujo orçamento correr&o suas despezae receita.

Percebe-se que a tolerância é inevitável,e nem por isso a lei erguerá em nrofissãoa exploração do corpo que repugna á con-sciencia da hamanidade e a; religião fui-mina.

A prostituição longe de ficar reconheci-da por lei e elevada á altura de um direito,em nossa humilde opinião, é condemna-da. Em todo caso si ella nâo pode punir aprostitução como um crime, porque seriainexequivel, e si não pode regulal-a por setornar em opposieâo aos sentimentos ho-mstos e cúmplice da immoralidade, nãodeve-se calar diante dos escândalos, dosperigos e depravações que reclamam dia-riumente o arbítrio e a intervenção da po-

AVISOS

mento e irá essando á medida que reven-di dos os saques se fôr tornando outra vezdisponível a somma nelles empregada ; anutra levará mais tempo a remover-se. »

/4eIhoramentos materiaes da ei-dade do Rio de Janeiro

1 ° RELATÓRIO DA COMMISSÃO AD HOC

No relatório, a commissão começa fa-zeodo uma exposição resumida das instruc-çõrfs, formuladas pelo Ministério do Impe.-rio com o fim de guial-a nos seus trabalhos.

Desse resumo infere-se que a commissão-ultrapassou as vistas do governo, trans-pondo as raias da cidade para cuidar deobras não cogitadas, como são as que pro-jeptou para simples embellezamento delu.rares, por assim dizer, ainda existentesno est;ido da natureza. ., ;

Intra-mn os sobrava campo para a applicação sensata de grossas sommas com indispensáveis melhoramentos que ao mes-*mo consultassem as exjgençias imperiosase inadiáveis da hygiene, a,facilidade dacirculação, e a belleza architectonica dasconstrucções. .

O dessecamento de pântanos, a ventila-ção das casas, o^escoamento das águas, oalargamento das ruas,, o arrazamento dosmorros, emfim , tudo quanto pódeiinte"ressap a galubridado e CQmmodida.de pu-blieas, tinha a CQmmissão dentro dps-.limi-tes da aidade,propriamentedita,pariOCCu-

par a sua. attenção; que jamais deveriatransviar^e com o devaneio de longas averr-.nidas, extensos canaes á comportas, vastasbacias de fluetuação, hortos zoológicos ebotânicos, parques,,.etc. etc, através deterrenos êrmqspu aindçi pauco edificados.

gi ha, conyçnioucin Jo, uíoVoKíiidq" o Tu-"

tü^ro, prêêáràí-"sè'd«gde já alinhamentos

de novas VÍa» á* communícaçao nós »Kft-

baldes, por natural CôMpexv^cia pertenceisso á Câmara Municipal, e não deve a reft-

lisação de semelhante serviço, sem razãoactual, prejudicar os que justamente re-

clama a cidade como condição vital paraos seus habitantes.

¦ Primeiramente o necessário j depois o,util; e mais tarde o agradável. .' . .'

Esta regra de condueta dos velhos ro-manos, que eram ricos, com mais funda-mento devemos fielmente observar, nós;que somos pobres.

A mania de começar por onde ag na-ções mais experimentadas acabam, nãopôde merecer o cunho do bom senso.\. E nem se comprehehdé* corno admittéácommissão o pensamento de levar páraum canal desnecessário, distrahindo éinüítilisando assim para o consumo da pbpiulação, as águas dos-rios da serra dp Ah-daVahy, as quaes si, como diz, 'não estãoaproveitadas, Vá a censura a qüém.toca.. E' Uma denuncia séria dè negligencia,, ado; abandono dessas'ágüas,^"quando app-

pulação da capital dòjínperio sbffre sede; e

prbtende-se á custa dè nmmènsos.^çapitaesiríbuscar a grandes distancias e^se èlemen-to essencial dá vida. ' ?'

« ... prejéfetóÜTi-feoTrrmiseao,--{d-í^ re-latorio) prolongar o canal até pertodaraiz

Hygiene administrativa.

A. PROSTITUIÇÃO NA CIDADE DO RIO DE" JANEIRO

Necessidade ãe medidas e regulamentos contraa propagação da sypJiilis

XVI

Les prostituces mèritént depèrdre une partie de leur li-bertè.

(Montesquieu,)

O trabalho, estalei prescriptapelo Crea-

dor.que se refere ao progresso moral e

material e interessa a humanidade inteira,tornando o. homem feliz e respeitado, e

sendo a base da prosperidade das nações,encontra obiess na prostituição para o seu

florescimento.Asauie publica resente-se dos mesmos

damnos. As moléstias medonhas e o depe-recimentó das forças physicas são os re-sultados immediatos da prostituição e daincúria da administração.

A infecção syphilitica se propaga de ummodo aterrador, inutilisando a mocidadeem queo Estado perde cidadãos aptos parao trabalho, soldados para süa gloria e de-fesa, gerações inteiras em qüe repousam-as"sperartçasdo futuro. A loucura, asnévrò-ses. as le?ões uterinas, as epidemiasjcnor-tiferas acham nas meretrizes o campo paraas suas devastações.

A embriaguez e outros vicios, como a

gula e o jogo, a esterilidade que dificultaò acereseimo da população são ainda con-seqüências desta horrorosa industria.

A moralidade dos costumes, longe demelhorar nq Rio.de Janeiro, soffre cadavez mais um abatimento notável, e muitasdesgraças suecedem, que a sociedade de-

pois lamenta mas não pode remediar.Si aqui ainda não chegamos francamente

à esta situação não é menos verdade que-a policia tenha conhecimento de muitoscasos de latrocínio, de falsificação e estel-lionato, havendo por ponto de partida ai-

guma prostituta, comquanto, façamos jus-tiça, muitas sejam dotadas^de probidadepagando as dividas que contrahem e pos-suindo até outras qualidades bons como acaridade e a dedicação pelas companheirasem suas doenças, o amor filial e maternaletc.

Eis como a prostituição fere os alicercesde toda organização .social,- Os poderespúblicos que são os defensores do trabalho,da ordem, da moralidade e da saúde do

povo incorrem na obrigação de attendercom medidas repressivas e sanitárias.

Em Londres Leon Faucher obsprvou arelação intima entre os ladrS;s e as rnere-trizes, confirmando o que diz Richelot:« a ausência de medidas repressivas da

prostituição arrasta fatalmente esta a umaestreita alliança com o roubo. »

Essas que se, cobrem com o*anto e res-

peitayel nome de ,artistasr^que fulguramcomo gstrellas, mas infectadas de.syphilise de vicios hediqndps, esses vultos, dos

prostíbulos e das, saturnaès de. noss.a.;:ci-dadç., ostentando : o tiaüsto é/a grandeza,essas outraa que arrastam VeUndos; a sedaspelas ruas ou salpicam a lama de seus trenssobre a. honestidade e a honra, attrahindoos olhares de todos provocam o luxo e ocrime e são a origem da. grande desordemmo"s.l quo irjvadc hoje a população.

Quantas, fortunas "esbanjadas j quantas

famílias repudiadas pelos seus naturaes

pretectorés -quantas mais amiciãè gêniem

r.dV &Ht ^POSÇIS: M *? desffragaj ^9^8filhos','quantas castas, espqsas

rosto de vergonha ;

4íftWeWn ° oomo ha negar-se ao Estaüoo direito e o dever de acudir aos malesque t-ndem á sua dissolução, á quebradoselementos mais bellos da sociedade bra-zilefra. '""'"'"•"•. 5-- ~.

; Nã> queremos leis.,e medidas taes as deRoma, de Bysanciq, de Carlos Magno eoutras em qute os legisladores, ao emvez deempregarem a .tolerância imprescindivel, a

protéècão e os soccorros physicos ê moraesdéque essas infelizes tanto carecem, appli-'cáram iüüteís rigores, as prisões, tas mui-tas" exhorbitaütes'« até o'castígo corporal.

Sabemos qUe. ém- conseqüência do.pro-

gr-ísso das idéas moraes é imjòssivel fir-mar =á tolerância-da'prostituição na Hei,estabelecendo-se ós;casos em que possa'seexercer e marcando aqüelles ehjque incorranas:penas, poiáVeria funesta immoralidadea própria-lei autorizar Som a sua.magesrtade um tal abiuo,.da..Uberdadè.'rb^mana.

.Comtudo attendendo -aòs,;tâorfegrándes

m.5|le.s, Physicos e ás desordens moraes.* qüeproduz, offerecemos um projecto de lei se-melhahte ao de Parent Duchâtelat",- em éfaenein a tolerância é reconhecida e nem o

Assim determine ao menos até ondeesta intervenção pode ir sem offender eviolar pretendidos direitos e a liberdadeindividual.

Si com o projecto. que lembramos nãosatisfazemos todas as exigências dos nos-sos costumes e as condições actuaes dopaiz, ao menos mostramos bons desejo.--dè que esta questão seja meditada.

Dr. José de Góes Filho.

{Continua), t -

Empreza da actriz IsníeniaSó o despeito justifica a contestação dos

valiosissimos serviços que á regeneraçãodii. arte dramática está prestando a com-p8ninada.Sra. Ismenia. que açtualmentetmbalha no theatro S. Pedro de Alcântara.

56' mal entendidos interesses, que sesu ppõem offendidos, perturbaram a consci^ei cia de poucos que á socapa jogam a alei-vizia. ¦

A verdade, luz que não se empana,esta mostrandoa todos que entendem daai te quantos esforços e que somma desacrifícios são necessários para manter,et mo aquella, uma empreza que, pelavariedade e escolha das peças, riqueza epropriedade dos vestuários e severidadedos scenarios, firmou seus créditos, con-q listpu a sympathia geral, os applausosd:i imprensa e as ovações da platéa intel-lljente que lhe freqüenta os espectaculos.

Triste «ymptoma de decadência, lamen-tavel prova de desamor pela arte, inani-festação do bello. daria a-nossa sociedadesi a coádjuvação faltasse á uma emprezacomo a dirigida pela( Sra. Ism»?nia.

%*»! ria geral da instruc-ária e secundaria do'

da corte.

¦nspectori

Exames preparatóriosSçxta-lçirr, SS.de, Pevereijo do corrente,

serão chamados a' exame os seguintesalürnnos. r

•*Em historia

Manoel de.Albuquerque Lima.José Bernardo da Silva Figueiredo.Bernardo Cândido Mascarenhas.Fíorencio Antônio da Paixão.José Joaquim Monteiro de Castro Júnior.Manoel Luiz Vieira de Souza Babello.Alfredo Gustavo de Pinho.Álvaro Alberto da Silva.Francisco Pedro Vasco.Alfredo Augusto de Avcllar.Augusto Josó Ferreira Villaça.Octaviode Figueiredo Garcia.

Em álgebra

Luiz Manoel de Souza Bastos.Augusto Cândido Ferreira Leal.José Paulino Ribeiro Gorgulho.Luiz Aleixo Ferreira Tinoco.Manoel Gonçalves Barrozo.Manoel Athânasio da Fonseca Barrozo.Bacharel João Corrêa de Moraes.Christovão Pereira Nunes.Arthur Pinheiro.Leonte Martins de Menezes.

Em geometria.Francisco Affonso da Silva Valente.Conrado José Cardozo.João Antônio Lopes de Figueiredo.Francisco Pinto da Luz.

-Luiz Alves Soares.Affonso Moreira da Silva.Manoel Marcondes do Amaral.Adolpho Augusto da Costa Lobo.- ;Em24-de Fevereiro de 1875.—4.Z>.Cor-

deiro, servindo de secretario.

Valença

Companhia União Valenciana

Nada responderei ao gerente da Compa-nhia União Valenciana.

»Si procedesse por outra fôrma, decahi-ria, por certo, do conceito publico.

A' vista disso, perguntarei somentenos accionistas da Valenciana a quem de.vem o dividendo de 8 %, que lhes vai serdistribuído?

Que o digam as discussões de Fevereiroi Março de 1874.

Rio, 24 de Fevereiro de 1875.

Luiz Augusto de Oliveira.

í Àlfandegra do Rio de fanelroEDITAL N. 19, COM PRAZO DE 30 DIAS

Pela Inspectoria da Alfândega se faz pu-blico que, achando-se as mercadorias con-tidas nos volumes abaixo mencionados nocãsó de serem arrematadas para consumo,nos termos do cap. 6o do tit. 3o do regula-mento de 19 de Setembro de 1860, e art.18 do decreto de 31 de Dezembro de 1863,os seus donos ou consignatarios deverãodespachal-as no prazo de 30 dias, sob pe-nane, findo elle, serem vendidas por suaconta, sem que lhes fique direito de alie-gar contra os effeitos desta venda:

Deposito Inhomiim

Marca H. F. M.: Um barril, vindo deLondres nó Leopoldo II, entrado em 26 deMarço de 1874, contendo 4 kilogs. do poi-vora, depositado por Allend & C.

Marca S. B. C. nó centro de um quadro :Cinco barris, vindos de Londres no Me-olemburg Ma. th tf Clara, entrado em Marçode 1867, contendo 46 kilogs. de pólvora,depositados por E. Busk & C.

Mesma marca : Seis caixas, vindas nomesmo navio, contendo 200 kilogs. de poi-vora, depositadas pelos mesmos senhores.

Mesma marca : Uma caixa, vinda de Lon-idres no Hollandez, entrado em 28 de Se-tembro de 1867, contendo 18 kilogs. depólvora, depositada pelos mesmos sen hores.

Marea C. S. C.: Cem barris, vindos deLondres no Santanelle, entrado em 6 deNovembro de 1867, contendo pólvora, de-positados por André Stul &. C.

Marca CS & C. : Duzentos barris, vin-dos de Londres no Urayo Ernesto,entradoem 15 de Novembro de 1867, contendo poi-vora, depositados pelos mesmos senhores.

Marca M. & M.: Uma caixa, vinda deLondres no Jane, entrado em 28 de Outu-bro de 1865, contendo 31 kilogs. de poi-vora, depositada por Samuel Irmãos & C.

Marca N. D. no centro de um quadri-longo : Trinta caixas, vindas de Liverpoolno Tàwespol, entrado em 20 de Novembrode 1865, contendo 200 kilogs. de pólvora,depositadas por John Moore & C.

Marca C. no centro de um triângulo e P.por baixo: Uma caixa, vinda no mesmonavio, contendo 120 kilogs. de pólvora de-positada pelos mesmos senhores.

Marca C. H. no centro de um quadri»longo: Um barril, vindo dp- Londres noArtuxer, entrado em 26 de Maio de 1866,conteddo 1/2 kilog. de pólvora, depositadopor Samuel Irmãos & C.

Mesma marca: Um barril, vindo de Lon-dres no Bruno hf Ma^ia, entrado em 7 de(Agosto de 1870, contendo pólvora, pesando1/2 kilog., depositados nos mesmos se-nhores.

Marca R. no centro de um qiiadrilongo:Um barril, vindo dê Glaggow, no Primei oRcmgsbu-g^ entrado em 12 de Julho de18(56, contendo 9 kilogs de pólvora, deposi-tado por W. Retheles & C.

Alfândega, em 15 de Fevereiro de 1875.—O inspector, B. A. de Magalhães Taques.

Ministério da Agricultura, Comimercio e Obras Publicas

milECTOmA DAS OBRAS PUBLICAS

Propostas para construcçao de cães no porto'de Santas

Pelo. presente, se faz publico que tendocaducado a concessão feita no Conde <U Im-trella e.ap Dr. Franciscp, Praxedèá,,de, Apr".drado-Pertencei e a que se refere o. decreto ¦n. 4,584 do 31 de, Agosto ,del87P^jiara, a,construcçao de docas no porto de Santos;..,a Directoria,das Obras Publicas, do, Mínis^.,terio dà Agricultura recebe propostas, omcarta fechada, dentro de 30 dias, contadosdesta data, para a construcçao de um ,çaos ,e outras obras de melhoramento nò mesmoporto, mediante privilegio e. percepção detaxas, sob as seguintes condições:

As obras constarão de um cáes dé850,00m de extensão; estabelecimento, dearmazéns, telheiros, trilhos, calçamento,etc, destinados ao serviço da carga e desrcarga de mercadorias ; tudo de conformi-dade com os planos, memórias justifica-tivas, systema de, construcçao e mais es-tudos, executados por ordem do Ministérioda Agricultura.

A empreza construirá de preferencia,a parte comprehendidai entre;a ponteda estrada de ferro, náquelle porto, até asproximidades do Arsenal de Marinha, naextensão de 620,m00 ; podendo ser adiadaa construcçao da parte -restante paraquando, a jíiizo, do governo, odesenvol-vimento commercial o exigir.

II

Os planos e mais documentos poderãoser examinados na Directoria das ObrasPublicas, todos os dias úteis, das 9 horasda manhã ás 8 da tarde.

UB-p}^pi

Os concurrentes poderão apresentar mo-ditícação aos referidos planos e orçamentos,uma vez que fundamentem com dados edesenhos as alterações do systema deconstrucçao que propuzerem.

IV ;'

O ,irazò da concessão, não éxoederá d60 annos^ findos os quaes-reverterão pareo Estado, sem indemnização alguma, e emperfeito estado de conservação, o cáes, nr-mazens e o material de propriedade daempreza.

V.

As obras terão começo no prazo de um,anno, e ficarão concluídas dentro de três,contados da data da assignatura do res-pectivo contrato.

VI.,As tarifas dn cáes, embarque, desembar-

que e armazenagem não excederão dos se-guintes limites :

Importação estrangeira:Pela descarga de cada volume de 100 ki-

logrammas, 140 réis.Importação nacional:Pela descarga de cada volume do 60 ki-

logrammas, 60 réis.Armazenagem :Importação estrangeira:Por dia e por unidade de 10 kilogram-

mas, 2 reaes.Importação nacional ::Por dia e por unidade de 10 kilogram-

mas, 1 real. .. ..'•:•Pelo embarque de cada volume de 60

kilogrammas, 60 róis.Por metro de cáes oecupado, 800 rs.

. VII.

O governo terá o direito de resgate, de-corridos que sejam os dez primeiros annos,contados da conclusão da primeira partedas obras. O preço do resgate será regu- (lado por arbitramento, e poderá ser pagocem títulos da divida publica interna de6 •/..

.¦¦'"

VIII

O governo poderá inserir no contrato ¦para a construcçao, uso e gozo das obrasacima referidas, e no que fôr appli cavei, ascondições que acompanharam o decreton. 1,746 de 13 de Outubro de 1869.

IXO proponente prestará no Thesouro Na-

cional, e antes de findo o prazo do con-curso, uma fiança em dinheiro ou apólicesda divida publica de 20:000$, destinada ágarantia das multas do contrato que ce-lebrar. Sómento em vista do conhecimentodo deposito da referida somma, será o pro-ponente admittido ao concurso.

Si, preferida a sua proposta e acceitas asbases do contrato; recusar-se assignal-o,perderá Q proponente, em beneficio domesmo Thesouro, a importância do de-posito,

X

mè-,$>¦

'¦• A' ineiuoriá do poetaeJL. W. Faguudes Varella.Ave 1 pátria infeliz nos gênios teus

; 5 Avel nem mais um ai; - ilEnxuga opranto que em teus lábios corre,Como a matéria corrupta não morre

Um gênio que se esvai 1

Ave ! por sobre o teu celeste azulAlmo festivo coro

Não ouves entoar mimosas fadas,Divas almas sublimes mergulhadas

Na posse de um thesouro? !...

Varella 1 foi luzido meteoro r - -•. Poisado em nossos céon,-; .

Sopre nós éspargio brilho, scienciaMas divino mortal em sua essência

Foi viver junto a Deus.

Gênio tão grande em-tão--pequeno mundoViver era um-martyrio ~-

Ante a luz que seu cérebro cediaEm ciúmes o mundo sé mordia,

O sol um frouxo cyrio 1

Viveu (.., e sua vida foi ebntinuosLaivos de divindade,

Mártyr em seus amores preferiaO fej' amargo á solita ambroziaDa fatua humanidade-

Cantou ! e em seus cantos inspirados»i Foi sempre americano ;Do porvir devastou livre os arcanos

E do gênio ao batei abrindo os panosAos céos voava insano..í -

Morreu ! mas não 1... deixou o cárcereDe ferro que o continha

E p'ra junto de Deus livre su^ a^maLibrqu-se èintre $is é prantp.s sempre calma

Feliz mas tão azinha.

1. HHBjjg

os.^e-se a- origem e naosymptomas \

Devemo-nos l°mbrar que os symptomassão as provas da luta da natureza com amoléstia. Diz-se-hos^qúeíis forças animaesestão lutando com o veneffa-óqcültor-íAu-xilism-se e fortifiquem-se com esse restau-.rativò natural è

"soberano cháinàdó a Salsa-

parrilhade Bristol, e o rezultado não, seráduvidoso. Nenhuma doenéa póde~ resistirá essa poderosa alliança. Si o inimigo seacha derramado

'^pelas-Yeissf. este grande'd/fcergente o busca e desaloja dellas. Con-

Içlpido isto, atosseiquTí dndica^tisica-;;asjchagas que denotam a presença das escro-fuias* os terríveis padecimentos do corpp, edoí espirito "ihherehtes a' um estomágoácha-cado; e o estado preternatural do ventre,desapparecem logo e logo, Este. puro. e po-deiroso tônico éálterativo vegetal e antise-ptico, limpa, regula, fortalece e vigorisatoda* organizaçãoSntériõf,

"ea cuta\é jçqrn-plêtaí Acha-se á venda em todas as partesdo mundo civilizado, em todas as principaeslojas de Drogas e Boticas.— 30S.

Secretaria da Policia

2.a secção. — Pela Secretaria da Policiada Corte, se faz publico, para conbeci-mento de quem convier.que acham-se ,de-tidos os escravos, Henrique de William B..fones, e Rita, de yimáo de tal, afim deserem reclamados. ,

Secretaria da Policia da Corte, 24 de Fe-vereiro de 1875.—F. J. de.Lima.

Alfandegra do Rio de Janeiro

EDITAL N. 13 COM PRAZO DE 30 DIAS

Pela Inspectoria da Alfândega se faz pu-blico que, .achando—se as mercadoriascontidas nos volumes abaixo mencionadosqo caso de seretò arrematadas para con-sumo, nos termos do cap. 6o do tit. 3o doregulamento de 19 de Setembro de 1860, eart. 18 do decreto de 31 de Dezembro de1863, os seus donos oü cõnsignátàriòs de-verão despachal-as no prazo dé 30 dias,sob pena de, findo elle, serem vendidaspor sua conta; "sem

que lhes fique direitode allegar contra os effeitos desta venda:

Armazém n. 3,

Marca Tí Vinte caixas vindas- de Ham-burgo no Ville de Rio, entrado em 21 de.Maio de 1874,eontendo bither, pesando 144kílosrs. a E. Wanry.

Marca T: Vinte ditas vindas de^ambur-go. no Valpi-aizo, em 3 de Junho de^lá74,contendo bither, pesando 144 kilogs. aomesmo.

Marca M- M. & C.; Três caixas vindas deBordeaux no Senegal, em 28 de Outubro de1874, contendo vidros quebrados a M. May& C;'-.. Marca T. C. G.: Uma caixa vinda nomesmo navio, em 15 de Outubro de 1874contendo doce em latas a Sá Règó.: Marca F. W.: Um barril vindo do Havreno Ville de Rio,-em, 3A de Maio de 1874,contendo manteiga á ordem, . • :- ->'• ~%

,Marea C: Uma ancoy&ta Vind>i de Livér'

poalno IlUmani:,. ^m tü© ^lllho de 1874vazia áN- írmlOã & *" " J

^ M^» A.»'^oi8 barris vazios a T. J. C.

AàgísSiiéida: ' m -,MàrcàTvJ. B: Um dito dito, a T. Ir-

mãos & Bastos.Marca J. C. S. M: Um dito dito a M. J.

daSilvaSo>r fe ^ . " ~pp

MarcsUS-rS. D, e J< ,0. por .baixo: Um ditodito áo.rdem+.bi<r-& n.-. .ís*?í-.»í-:

Marca C: Uin dito dito á ordem.Vindos do Porto no Almeida Qarrett, em

14-de Jülhode 1874. • ,-- :A\ ísaijjiMarcárPí.sB.eHr por baixo: Sessenta cai

xãa; vindas dç Lpndres no Humbolãtl em 2de JiílhO díe T874r contendo1 vinho* secco,medindo .570 litros a Pinto Bastos.

-Matcá'-I\ B. e I..H por-baixo:;B)ze ditasvindas de Glasgovv no Ville Wé Rio, em 1deíJulho de;?1874:,'C0ntend^ j^pâahq, secco,medindo 103 litros, ao mesmo.'-J

Marca D-. J>,D- C : Vinte barriéásVindasdé Hamburgo ho' Rio, em' 6'dè Agostode 1874» o ont.endp_.cevada,p^ando .1,548'kilogs-á^brdemt ^ 1 -*- , '• ¦ •¦.J$£j(,^£-"-*i .ir\.

Marca P. B : Duas caixas vindas do Rioda Prata, ein 4 de Julho de 1874, contendovelas stearihas, pesando Í6-kilogs, a PintoBastos & C.

Marca. ]iV. C rUmacaixa vinda .no mesmonavto.^Va^a, áisÁiithur'Moss"& ÍJ-,

Alfândega, 8 de Fevereiro de 1875. —inspector, B. A.'de Magalhães Taques.

^ Aos ex-concessionarios das docas deSantos, Conde ua Estrella e Dr. FranciscoPraxedes de Andrade Portence, caberá, em ¦igualdade de condições, a preferencia parao concessão a quê se refere o presenteedital.

XI.¦ ' ¦.... *¦ - -.} 'ii \< ¦ í: ¦!

Não tendo 'lugar a preferencia -de quetrata a condição antecedente, cabe ao go-verno o direito de escolher dentre ps pro-ponentes, o que acceitar condiçõesijue lhe.pareçam vantajosas e exeqüíveis, e que, a-seu júizoi possa melhor realizada erhprbza.

Directoria das Obras Publicas do Mi-nisterio dos Negócios da Agricultura, 33de. Fevereiro de 1875.— .á/. Buarque deMaceda. i.. i

Banco do Commercio... v.:s .

77 RUA PRIMEIRO DE MARÇO 77

Recebe dinheiro em conta corrente com movimento.».. 4: °/Bcom 3© dias de avãsu a S %com 641 dias de aviso a 6 %H*or letras, sendo <* juro aé-cumulado; ^ o sello por contado Banco ç.íe '4 a 4 mezes.a «S uiezes.. ..**,..

56

V.%

A prazo maior de 6 meze ojoro será convencionado. . ,.;]ISmitté saques para Portngaisobre o Banco de. Portugal ea»'Lislioa, sobre a caixa filial do'mesmo no Porto, e sobre as.agencias nas províncias,

'r^p".":"'.-Também emitté, sobre o dito

estabelecimento, saques paga-reis emXondres, Pariz, Havre,Hamburgo e madrid, nasnaoedasi.dessas praças.

Itio de .lâneiro Io dè FevereirodejI87S;—Bento .José Gomes» se-oretario do Banco.

Compãnliía Brazil InduslriáfOs Srs. Accionistas'Besta. Com-

panbia são convida dos psira usuareunião «tia assembléa geral queterá lugar no dia S* «ío C/orreiitean, meio dia,no escripterio, á ruado Visconde de Inhc.üiua n. 4 3,sendo está reunião convocadapára os fius do art. 13 dós Está-tutos. Rio de «Janeiro,-13 de Fe-vereiro de 1S7S—OsBirectores,Francisco de Assis Vieira Bue-no, Zeferino de Oliveira e Silva,Joaquim Dias Custodio de Oli-veira*

Esquadra Imperial

. ¦CJjÉlNB VBRDE . ¦ zf~p?

Boletim !

16 quartos, 3*qualidade

17 4,«

Ora... favas.

:- Secretaria dePolicia. >. >;.ii "1 .il' <£¦ ú .'2 "¦>'•¦'¦ ¦'.-•,; ¦--¦ ''.' rr A. bís-2.^-.Seeéão.r—Pela Secretaria; da Policia

da Corte sè fez publico para conhecimentode quem convier de que se acham detidoscé.seguintes, escravos: André, de FuSo Fi-gueirôaí é.iTóaquim1 rott<VJZeferinb, de Ma-noel dé tal, afim de reclamal-ôs. , yi-r.

. Secretariada Policia da Corte, em 19 déFevereiro^ de lST51—F.J.de£ima.

Sociedade Reunião dos Exposi-tores da Industria Brazileira

Hoje, quinta-feira 25 do corrente, haverá,sessão ordinária, ás 6 horas da.tardei¦; en»uma das .salas da Escola 3?oíytéchhíca.

O Io Secretario M. C. Menezes de Maçado,

.¦ =: -:-, ';¦ ; ¦:- -•.J '•<PêtfiSI

Policia da Corte

4a SecçÍQVrjrPèlã Seeretàríiida PoEcia ãi,Côrte,se/aa pubHco,:pjuraiebnheciménto-dequem oohviervjquo«è acha detido o escravoDomingos, benguella, de •Antônio-.Roxo,afim de ser reclamado.

Secretaria da Policia da Corte, 22 de Fe-vereiro dè 1875.—.F. J. de Lima. >'

Valençar¦¦•,- i\* :¦

COMPANHIA =UNlla VALENCIANA t*PP'P':

Convido os Srs. aceionistas uvíreni receber no escriptorio «Ia.Companhia, o ií." dividendo tlesuas í.ecoes, ã razão 4e.'8,/»oa'1©$ por accãó,r Vnlença, "81

deFevereiro de 187S.—O gerente.Pedro Moreno d'Alagào.

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ssWSSSííwaSSS»*1.

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Page 4: ¦decLicajcio aos Comm e:rci ou Lavonrfí nmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00055.pdf · 2012. 5. 6. · LIBERDADE PLENA DE ENÜKOIAOlO DO PENSAMENTO OOM RESPONSABDLIDÍDE

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<P GLOBO» .Rioj. d<# Janeiro, 0«In±etrÇéI!f»a 135? dLe Fevereiro <ie ÍSVSBANCO' NACIONAL- :- *j.H1 • • • ! -v.-^-,*. A- «. -, .-., .Este Banco continua a receber

dinheiro a juro peta seguintetoxa:lie Sfc a 5 mezes dè prazo 5 %»e 6 a 8 « « « 6 %pcOalS « é i .... -y/o

Sello pago'pelo Banco e jurosadiantados. •"•• " *1.TofryWBJo de -Janeiro, 5 de Fevereiro

de 1'875. —O presidente do Bán-eo L V C de Sinlmbú. T '•

Hompanhiade Navegação Trans-atlântica « v

Tendo o Sr. IJenrique Alvares de Azeve-do allegado haver-sa extraviado a caútellan. 26, de sua propriedade, representando 50acções desta companhia com entradas rèa-lizadas de 50 °/0, previne-se que a mesmaoautella será substituída por outra, sedentro do prazo de 30 dias não houver re-clamáção.

Escriptorio da Companhia de Navegaçãotransatlântica," rua' do Visconde de Ihhã-úma n. 26, sobrado. Rio de Janeiro, 15 déFevereiro de 1875.—T.Petrocochino; direc-tor.

LEILÕES

LEILÃODE

60,000 .kilogj?. cie©ai?ne secca

A BURUODA

Barca hespanhola Zarageza

m } itquiiila-feira 25 do corrente

A'S 11 HORAS EM PONTO

1P. Muíará leilão, por conta de* quem pertencer, de

60,000 kiíogrammasde carne secca de superior qualidade,vinda na barca hespanhola Zaragoza, a

âual se acha ancorada em frente, ao cáes

as Marinhas (praia do Peixe).O leilão terá lugar a bordo

ás 11 horas ena ponto.

i n 9iJFAZ

".S

LAC

NDAS

por crdem o conta dediversas o a » a !>¦» im-portadOí.*as

FAZEX)E LEI

LISMPASE AVARIADASETAMBÉM DE

CANHAMÀOOcom avaria, da marca W P, ns. 1,164,

1,105 e 1,186 a 1,193

E

idem ns. 1,166 a 1,185As uviiriadaB por conta do seguro e vin-

das pelo vapor Colina

HOJEquinta-feira 25 do corrente

ÁS 10 1/2 HORAS BA. MANHÃ

26 RUA DO VISCONDE DE INHAÚMA 26

i Jíí r.*j k i i.ír H \

\ fc .. li ?JU ÍJ ! í J • ti '

UE

ga tâ» na uaJ sarnl mm _J»ãs M

AMANHÃSEXTA-FEIRA 2 6 1)0 CORRENTE

A'S 11 HORAS

SILVA BRAGApor ordem de diversas casas importadoras,

venderá em leilão, em seu armazém, á

115 Roa da Quitanda 115um variadissimo e importante sortimentodegíazendas inglezas, francezas, allemiíés esuissas, de lã, linho, seda e algodão, con-stando

fi2SI-*JEC_L*JL$!EIVirEde chitas em morim estreitas,..de todas asqualidades e gostos.

Ditas largas em morim, musselina, cassae baptiste.

Algodões lisos.Baetas azues, escarlates e pretas.Báetão superior.Brins de Angola e mineiros.Maripozas e beija-flor, branco e de cores.Gorgorõès e nobrezas de seda preta.Brins de linho branco e de cores.

E outras muitas fazendas.O leilão começará á hora marcada, por

uma variadissima factura de

para senhoras e crianças.Também fazendas de diversas qualida-

des e

C A U H A M A Ç 0com avaria, por conta do segu'*o.

AIICIOS MARITI

BJ$táH|" jip

\f ili l lã 11 #1.1*m$

81 RUA PRIMEIRO Df MAR6f-

OVA N-ÜM-ERAÇÀQí, ANTIGO 13

1*1

61

•: Í.Í. .-..-¦, = • i „;*;,-n8 - Ç|k f

commandante de SOMER, da linha directa, sahirá para

MONTEVIDÉO | BUEIGS-AYRK8liojo, ás 9 lxor»as dLa inaiiliã. ;,;

O I^A.-QTJTEST^:

commandante DELABARRE, da linha circular, sahirá para

LISBOA E BORDEAUXtocando xia .Balxia, Pernambuco & Üaltãi»

no dia 5 de Março, ás 8 horas da manhã.

Pará fretes, pnssagens e mais informações, trata-se na agencia, ou para cargacom o Sr. H. David, corretor da companhia, na rua do Visconde de Itaborahy n. 3,l" andar.

Recebe carga no trapiche da Ordem.

BERTOLINI, agente.

mmí GENERAí !Transporia !¦_?•*•

m>

O PAQUETE A JÀPÚJ

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Í\í\iYtk1 mimÂLUGA-SE

em uma casa estrangeira bo-nitos quartos mobiliados com banhos de

chuva, na chácara rua de D. Luiza n. 55.placa.

jrENDE-SE brim de Angola superior a(590réis (vale 800); árua do Rosário n.100.

VENDE-SE mais barato 20 % do qüe emoutra casa algodões emòrins-. pecá"s déalgodão superior l#6Q0,e 2jJ400; diW;de

morim largo e sem gomma 4$, 5$ e 6S; árua do Rosário n. 100.

•o.'-cosamandant • li_a-ZO-Ví.;-.-: j:da Prata até o oia 2-. _.u »íor**ente, sahirá, jdepois da indispensável aeu.ora. para

VENDE-SE a 240 rs. o covado de fustãó

branco por ter grande quantidade de re-talhos (é pechincha); á rua do Rosário

do Río n. 100:

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i wiiINDE-SE no morro de Santa Thereza,| Tem Um dos lugares mais sadios, um so-f brado com bons commodos, quintal è boa1 vista para a barra; para informações, na

ruade Evaristo da Veiga n. 1Í2, antiga dos; Barbohos.

ENDE-SE um terreno no Riachuelo,!.'ara fretes, passagens e mais informa- lT .„ --<„ • . ,. -.r-;--'ções, trata-se com o?consignatarios " ISa#£3^1K^^ de frente.e 32 detundos com duas frentes, para a travè&sa

jdo Engenho Novo e rua dá B.oa-Vistá

M

13.li TI \

ã . A_nt»<3*c»t; S& O-DA ALFÂNDEGA M

ÕOMPANltíA NACIONALGAGÃO 1 Ü

dacom uma casa por acabar, água- defronte,são terras próprias; tráta-se na rua da As-semblóa n. 91

ENDE-SE uma quadra de terrenos narua de S. Sebastião,"Alcântara e Bonds;

para informações, na rua Direita n. 47,armazém.

OE NAVE-

LINHA INTERMEDIÁRIA

O PAfiCETE

VENDE-SE casas, chácaras, terrenos,

pianos, estabelecimentos, gêneros, fa-ze ndas e recebem-se parahypotheca, vendae aluguel na travessa de S. Francisco dePaula n. 5, das 8 horas ás 3.

VENDE-SE uma vaca com leite e cria,

dá-se tres dias a contento; pára ver e tra-tar-se na rua do Rozo n. 30, placa, comVictorino José Gonçalves.

ITAJVENDE-SE

a 240 rs. o covado de chitafranceza, larga, superior, á rua do Ro^sario, n. 100. .-

PECHINCHAS, vende-se só nesta casa ;ceroulas de linho superiores a 2#, á ruai do Rosário, n. 100.

sahirá no dia 28 do corrente, ás 10 horas i "STENDE-SE beija-flor de lã em retalhosda manhã, para

Santos, Cananéa, igtsa.pc:,Paranaguá, Antonina,

:s. l^ríanciseo, Itajaliy, Santa-Catliarina, Eio-Grandee

BEoiSÍCviíléo.

Recebe carga pelo tr:*pítfh.e Silvino nosdias 24, 25 e 26, devendo a carga para Co-rumbá fícar embarcada no primeiro dia.

Encommendas e valores a frete, até á 1hora dò dia 27. no escriptorio, onde se tra-tam as passagens

"grandes, quasi todos dão vestidos, para

queimar a 200 rs. na. rua dò Rosário n.100.

VENDEM-SE grenadines de linlio e seda

em retalhos a 120 rs., na rua do Rosário|n. 100.

ENDEM-SE retalhos de diversas fazendasa 160 rs., na rua do Rosário n. 100.

83 Rn A< degaA companhia segura os valores embar-

cados em seus vapores.

¥ ENDEM-SE colchas acòlchoadas páracama de casados, pechincha 7^000; 100

| rua do Bósario.

VENDE-SE por 18$ uma caixa com 6 cá-

misas de linho finas, todas bordadas, naI rua do Rosário h. 100. ' " '=¦ ••; '•| z.. —^ r—:—¦ =rr*;-Q|mAA E 10$ cada corte de vestido deÓ£?i*v" linho moderno, com figurino ;v-hde-se á rua do Rosário, n. 100.

EÍ.XJ

DA

ALFÂNDEGA

N. 1 *¦,

vjj^liwa gjt _r %

ESQXJIJxA

t>è

RUA

H rTíNOVAS

suai s ¦ri'-- ¦—/^¦-¦y>'t» .¦•.-•-¦ ---.•.'_,•.-.-¦' t . ^^ • TÍ . .... j-.!.''» 'j-.. ¦"-*.

PHMICOSPRIVILEGIADOS PELO GOVERMO IMPERIAL

Salsapárr ilha

.SEU USO—é um grande preservativo contra a febre amarella,varíola, moléstias cutâneas, etc, etc.

SABÃO PHEWICO—empregado na lavagem de roupa, faz a mes-ma ficar desinfectada, ainda que se lave junto com roupa de pes-soas infectadas de febre amarella, varíola, sarna etc, etc, muitoútil para as lavadeiras que moram em estalagens, por nao sersujeito a apodrecer as águas, ainda <|ué fiquem por muito tempoparadas. ,,- | si'' <¦ -' .*'--¦'•"

SABÃO PHEWICO—empregado em lavagem de casas e navios;desinfecta e purifica todos os pontos infectados.

SABÃO PHENICO-é muito ntil para lavar cavallos e cães, et«>dos os animaes de estimação; tira-?ikes todas as moléstias da pellee faz-lhes crescer o pello, dando-.iie um bonito briESio. e

SABONETES PHEfVJCOS-muito úteis e recoiéniendaveis a todasas pessoas q.ue se estimam, para banho do corpo, curando todas asmoléstias cutâneas e ficando a eutâs limpa e transparente.

SABÃO E SABONETES PHENICOS-para todos os usos domes ti-cos, tanto para famílias de tratamento, como para as mais pessoasem geral por seus salutiferos effeitos, e por purificar tudo que comelle se lavar.

PREÇOS DO SABÃO.—Be 1 a IO caixas com 3S tijolos, cada caixa6$400; de 11 a S5 caixas O^OOO; de 36 caixas para cima 5)>300 :tamb'<*m ha* meios e quartos de caixa.

PREÇOS ROS SABONETES COSIMIJWS.-Re 1 a f OO caixas, comuma dúzia carda caixa l#SOO; de lOO caixas para cima, fl^SOO ca-da caixa. -

ACHÃW-SE—â venda no DEPOSITO á rua do REGENTE N. 9. ÊS-.QUINA DA RUA RA CONSTITUIÇÃO, padaria hespanhola, e emtodas as principaes vendas da Corte e Nitherohy. Igualmente ven-dè-se para as províncias na fabrica, â TRAVESSA DA OAlÉROÃn. 4 B.

PRECISÃNDO-SE—estabelecer un* deposito em cada provincia epovoações importantes deste Império, se convida a todas as-pes-soas ou casas habilitadas, que queiram tomar conta de um ou mais,a dirigirem-se á fabrica para tratar com o seu proprietário*

ISTicolá-s de "L-eoii

GLÓBULOS DE JOSEPHÂ?OB COPAHIBA PURA

llÍJLlftiW*_P_B36'j'0Írf.HUt*t_FfTT*V'^^t3ÍXuii6gB3yip^55 rTJ^F.TTPfP ""--TmtTS^TT5í 5 55Ijl'3!"Jflt.5E' 551 5 "Hf ' 55 ÍB5 BBE^^BB k.

IM^^2j5_<_HjH_hi5_^S_K WomÊ&ÊÊsiÈom Blt^SMaÉÍ P^ctg>jtft MKEr^Mg-»BBÍ^^^ÍÉa KfeF^^ra T^fa^zZí&sjSBti^Úam^^^'^^r^g_>5^^^*^^CTÍi^SQ^_^^^_^^T^:i^

ÍSPECT0 DA CAIXINHA ABERTA

0s Cllobslos éo Josephat, como se pode vêr no desenho que aqui vai, s2ocompletamente esphericos e pouco mais on menos da grossura de nma ervilha,tornando-se d'esta maneira fáceis á engolir-sé; sua capa gelatinosa sendo muitofina, pode-se absorver uma quantidade relativamente considerável de copahiban'um fraco volume.

Cada caixinha contem 70 glóbulos representando 28 graxninás de copahiba,isto é sete grammas de copahiba de mais qué as caixinhas ordimariaj» de commer-cio, cujas cápsulas grandes a ovaessão engolidas com diftículdade.

Em todas as circumstancias òs Globuios de Josepkat têm grande vantagem.

AVISO IMPORTANTEA copahiba do commercio d freqüentemente falsificada e n'este caso perde

todas as suas propriedades. 0 prospecto que acompanha cada caixinha indicaum meio fácil de reconhecer as falsificações. Por este meio cada qual poderá in-feirar-se da pureza absoluta da copahiba ijueintròduxo nos meus globuios.

~

teprito geral: n eu* L. IRIRE, 19, ra* Jieob, ei Paris

13ÍBLI0THEGA DO GLOBO

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ÍMÍM-Iii_#mWm teTiSsí»

PORÍÀBO I ASSIS

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i^gKM Sljf km BSt ^B^B e5^S jj^ hdS^hí üÊf ÊmS flBn

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DÈ É^itSi^i-

__ Garantida èomb rètnediò iníaliivei con--íSaa escrofnlSfeíitt iSídài' ás- suásí' fófmas,chagas' j^raicíwtaã é inveteradas.1 sy jhilístninóres,'T èrapcõeiv ^^c^táittêíraj" rliettniátis-ffiô' ctífonicò5;' deb'üidádè;; "geral" dB* sj-s-temtf íé tòdàs ás'"â-il esstíás g.üert&m á-stiáorigem na impureza dos&ngué e' dòáliu-mores.

Roga-se ao senhor que alugou uma salana casa da rua da Alfândega n. 39, sobrado,6 bbsequiò de vir énfregàr a chave ;no casocpntrariorse requererá abertura judiciid.-*t?^è^^^5^r-i^^^^

$i O Djç. Augusto Teixeira dé." Freitas , antigo advogado"" ' »*ás*Bimpor-

V; <£'test». corte, dá 'consm patrocina negócios•»' tantés, em seu escrupiorio, «$ ã; jmm dé S.. Pedro' n. «^ ;*a auxiliado por seu filho o Dr. aã) Augusto Teixeira de Freitas -Y)QP «Jusiíoir. Cf^CQ^^rg___^_^_^_--^__fX^---x'-» ¦^w^» "» -^<7>f,a a^*^*Y^-f^T^f *L\fl\\T~*\ A

filho

VASSOURAS"Vende-se uma boa situação de-

nomináda S. Roque, na íregne-zia de S. Sebastião de Ferrei-ros, município dé "Vassouras,distante da Estrada Kova deSan f Anna uma légua, com 33alqueires de terra, sendo f O emínattá virgem, e tendo dé SO aOO mil pés de café, casa dé v|-venda regular, paióes parst mi-lliò e café, bom engenho de màn-dioca, senzalas, carro e umaboa junta «le bois, com doze és-cravos ou sem elles; para ver étratarj na. mesma, com o pró-prietario Manoel Rodrigues Fer-reira.

Chegaram *pelo ultimo vapor nacionalCeará, os legítimos charutos das marcasSuspiros, Guáráhy. Imperiaes, 2 de Julho,Exposição e outras marcas que se vendempor atacado e a varejo á rua do: Ouvidorn. 132, porta sõ.

. ESSEHGIA DE CAROBA• Cura ' sárnás, empigens^"' coniicKSes;darthros. manchas^ moléstias do* nariz 'edos ouvidos, sypMlis é todas as moléstiasda pelle-, frasco 2$. dúzia 20g ; Unicamentena rua da AssémbléaRaspail.' ""' • ~r-'~. '¦ n. 80, pharmacia

CALLOSíHÜl »I MES

Òs que soArem deste terrível íiàgellò éporque querem, pois temos ahi o emplastrode' Béhthóm que allivia immédi atam enteas dores mais agudas e ém poucos dias ex-termina inteiramente os callos, como podeser provado por milhares de attestadas depessoas que têm sido beneficiadas com aapplicação desta incomparavel composição.

Por causa dos seus effeitos calmantes, ecuradotes tem sido com justiça cognomi-nado o alliviador e consolador da huma-nidade soffredora.

O uniço deposito e agente desta mara-vilhoso emplastro é na rua do Ouvidor n.133, cautela coütrà ãs falsificações.

(Tinta

preta sympatbica. í^^^fe^^KV-í'*Tinta verde-negra-. •- 'p^^^^m^i:Tinta roxa. â^%«#íTinta violeta, extra-flna. _ 'x';"}§^^*?sTH

^^^S_^_»>! ¦-_^ji*.";S.-"í'» Éaà

Estas magnificás tintas sãosuperiores a todas' as tintas fa-Meadas no pâiz e rivaüsam comas dos melhores autores estran-geiros: Vendém-se em todas aslivrarias da corte e principaes lo-calidades do Império.

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f! DL t A RES^^ ——j^*"*"*'*''*1'*—**T '.

•¦^fSll!ELECTfíO MAGNÉTICO

Eslbe estabelecimento, que funeciona ha 25 annos, recebe alumnos somente inter-nos até á idade de 14 annos e prepara-ros em todos os preparatórios exigidos nas aca-dèmíãs do Império. Leccionam as differentes oiaterias os senhores

; PEOFE8SOEESJosjé yictorino Ereitag, primeiras lettras e in**trucçao religiosa.JÒse Miguel Salgueiro, portuguez e rhetorica..TòSo Baptista da Silva Guimarães, historia, gnographia, arithruetica e portuguez-.Bàcaharel Luiz Leão Heller, francez e mathematicas.Dr. Açhilles Biolchini, latim, philosophia e mathematicas.Carlos Neucomd Palmer, inglez.Ernesto Hartgen, calligraphia, allemão e desenho.Dr. Thomaz Costa Ferreira Serrão, franciz.Jodos os professores são ipternos <* privativos do eollegio.Podem obter estatutos e mais informações ; á rua Primeiro de Março n. 0 , rua da

Alfândega n. 6. 0

r-vfii-^siitJ&^ító-.fí^.s^íte'(gf_tó_ífiSa}a3i"H"S.,íí!;

Dl GOTO? 'twta «Mszimuin i nmw

Déntição! Coáviilsõés J"Os pais podem preservar seus filhos desta

cruel moléstia, fazendo-lhes trazer ao pes-coco um legitimo e afiançado collar electromogrietico de Rover, dê Pariz. Atalaia,rua do Ouvidor 133, placa.

FORÇA240 kilos COAGULINA FORÇA

240 kilosConcerta, sem deixar vestígio algum, o

crystal, a porcellana, a madreperola, ocoral, o âmbar, o mármore, o marfim e amadeira : afiançarse ser verdadeira; encar-rega-se de concertar quaesquer objectos ;na loja da Atalaia, na rua do Ouvidor n.133, placa.íi.i ;i iWiiiniiniii.mnn-i

José Christino da Costa Cabral, e Anto-nio G-ervasio dá Costa Cabral mandam re-zar hoje, 25 do corrente, na igreja do Sa-crameat , ás 9 horas da manhã, uma missapor alma de seu irmão. Dr. Vicente J. daCosta Cabral, fallecido na capital de S.Paulo.

• tdr 60701 djftjtm a tirar ao aleatrto ana icrimonia o o sen tmargor insapporttwf,o çae o torna mais solúvel. Aproveitando essafalte descoberta,.ello prepara om licor con-centrado da aleatrto, e qual, sob om pequenaroium*, contam uma frauda proporção daprincípio* 3cíiTos.

0 AlwtMe <lf Gmyot (Soudron dsSnTat) posso* por conseqüência todas u vau-tagens ida afeita dia aicatrãoordinária, santoos iDconTí*ai«_4o8. Basta deitar d'eüo ama

eolhcr ia «A a*«a »pc •?t|Qa om tíAttloft«m«po& taedleata tgoM 4a cloatrl»s«m fosst «asamdard. «Mb «aal aod-«ss» saaMira prãparat a mu «co» to ai-çatria enando d'tBa pradsa, • «iè «ife-éeeoDomia és tampo, fadfidads «* tráatsMflaTiUanuntjotttdasiírtda^iatkaírt*».

0 OAifMtBfm Ac «ay*t sabstmw «aavantafem moitas tisanaa aaa» óo caanatiaartas. oca casos dc deDoxoe, bmdutss,

eatarriK». ' '.

4» 4hB7««««mprtfado cem «maior «sito tm moléstias ccfomtan:— ümooolkeTdooufipojra um eopo éTuem o» duas eeikom Ao

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J07 MA PRllíRfDE MARÇO 107

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afiançando-se a sua gernki-aaeão -¦¦¦* ~?•«¦-.

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DE "- .,

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1 Bna # 4-lfandegfi• • ISQOIIÍA-BA RÜ,PR(MEIRfa Di MARÇO

BESGOlHAE D05 Wíl^l0* tadrdet mais pérfidos que existem sãos os falsificadores queu^amaassign^áêrotulo^^

.'.J^!S^^''9í^.\^^^^eA^0t^*n um produeto detestável enoàwoá saúde sob um envoltório sevielhante ao do vnveníÓf, tancàsobre este artigo um^credüontô m&emdo. ^ ^ -í '

;""' M£XhVÒs purgativoa dç kíogé^rmedicamento approvado pelaAcademia de mediam de Paris, é tprt dçs p^oãuitos franceses^,

freqüentemente falsificado, por musa dc sm cvmuler,avel venda.Para evitar.... aos* compradores Bda

a confusão ppssiveli uma modificaçãoacaba de ser feita nos envoltórios iosfrascos. ,*'•¦ ¦ -,:.-.r.;^"^ . . ,./

"fkmsiãere-se, do hoje em diante* oomomwamente vnntvmmom oé frascos te idoem cada extremidade um carimbo im-ÇW«i QUATRO CORO, a do oualdásmla^m''^-'--"

mav

S]\r—r» porUnt pi» <• |,!gjg H] cactaot Uttprimé od (jcatrr |j}BB jffl coQlenr» <_nn ttncoaii- |jj! H

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