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w JW^^l; 1 I RIO DB JANEIRO. —ANNO H. - N. lli * k-V- •=£' í:~~.-T: ASSIGNATURAS «ÔHT» B MITHBBOHT POB JlN*0 POB KOV* MBZBS...... PO» SEIS MBZBS POB TBBS MBZBS •••••••• >¦••*•••< t • • • 20J000 18S000 12S000 7Í000 Todas aa assignatura? são pagas adiantadas. O assignante nio tem direito ás folhas anteriores ao dia da sua inBcripção. ^HBH_^^ SAPBADO 24 M ABBÍL 1875 ASSIGNATURAS PBOVWCTÜL*] POB ANNO POB SEIS MBZBS >••••••• W$00u 141000 4:1 - «-+««.« «Sonatas adiantadas. O assignant» Toda. f^ffSfSSX^SSk af eriore. ao dia. da sua inscnpçSo.»; Orgao dedicado aos tateressS do Commeroio, W°™ ? I^etna, PROPRIEDADE DE GOMES DE OLIVEIRA & O. *.* ! zxri I LIBERDADE' PLENA DE ENUNCIAÇÃO DO PENSAMENTO COM RESPONSABILIDADE REAL E EFFEOTIVAj OOJVLIPI-.EIT.A- DO SEU AUTOR.í NEUTRALIDADE ISTA. LUTA DOS PARTIDOS FOLITIOOS SUAS COLUMNAS A TODAS AS ramMGBHOIAS QUE QUIZEREM C0LLAB0RAR l OFFERTA GRATUITA DAS OTASJOMJ^a ^«yjygjj püBLI0A TELEGRAMMAS Bendas publicas ALFÂNDEGA AGENCIA AMERICANA COMMEItCIAL Santos, 83 de Ahril A'S 1 HORAS E 50 DA. TARDE Entraram de Richmond a escuna ingle za Commodore com farinha de trigo. De Buenos Ayres o vapor Humbotdi; que carregara aqui 17,000 -accas de café. O va- por Rubens acaba de carregar amanha. Vendas hontem 6.000 saccas de café,base ainda de 6,300 «6,400; Stock.30 000 saccas. Venderam-se 8,000 fardos de algodão, base 5,100. Stock 40,000 fardos. Chegou o encouraçado dos argentinos e sahirá breve. AGENCIA HAVAS-REOTER POLÍTICOS Londres,'«3 de Abril Telegrammas de Calcutá annunciara que acaba de terminar o processe instaurado pelo governo das índias ao guikwar delia- rada. complicado na tentativa de ens^ namento commettido na pessoa do coronel O^defensor do accusado, o sargento Bal- lantire, apezar de sua hábil defesa, n&o pôde conseguir dissipar as vehementes provas que estabeleciam a culpabilidade íio accusado: o guikwar foi definitivamente deposto e declarado privado de todos os direitos á soberania de Baroda. Rendimento do dia 1 a 22. ªdo dia 23.... 2.682:253g859 83:586j?168 Somma2.765:840g62'7 REÇEBEDORIA Rendimento do dia 1 a 22 467:494g082 » do dia 2324:5438610 Somma492:03^692 MESA PROVINCIAL Rendimento do dia 1 a 22..213:5198546 do d ia 23_^°i4^ Somma245:1200024 Patacho norueguense aRask», Leith: carvão ^Barca1 alterna "«Heros». Setúbal: sal (em frente ao Becco das Canoas;. Barca americana «Lorena». Lisboa. sai (.em frente an cães da Imperatriz). Barca sueca «Svea». Cardiff: carvão. Patacho inglez «Era... Boulogne : cimento des- pachado para o trapiçhe Mauá. Bri«ue inglez « Countess of Dudley » : New- Castle: carvão (Gamboa). Barca insleza «Alice Tainter». Cadix. sal (em frente ao Becco das Canoas).. Barca ingleza «Nevado». Carditl : carvão (Ilha das Enxadas). ¦ ,r i„>a«™tviin An» a 3a Por meio da emissão concedida aos Costa, Joaquim Marinho bampwo. a mesmos bancos hoje existentes." ou outros téro de Azevedo Costa, Gaspar Jose^uo.....,__, Abreu. José Anastácio da Gama sua mu lher e 1 filho rasnor, Luiz R. de Almeida, Dr. Henrique Antão de Vasconce o,, Belisario Padua Monteiro, João da Silva. Rodolpho da Costa Sampaio. Antomo de Oliveira ; os portüguezes José Anastácio da Vei"-a e Antônio de Azevedo Co*ta. TtajahY - 6 ds.. pat. Paquete de Itajahy, ITÍ61 tons,,m. i<So Jos/ da Silva Porto Alegre, equip. 8 : c. madeira a Libeiato .& Irmãos. Movimento da aguardente em S3 do corrente TRAPIÇHE DA ORDEM Pipas Barr- Garr. 4,142 74 121 PEDIRAM ARQUEAÇÃO Escuna allemâ «Albertus». Montevidéo. Brigue portuguez «Lopes e Silva» Ayres, Buenos- 3<Ji'S Existiam em 22... Entraram hontem De Campos. Da terra... Pipas 18 3 Somma.... Sahiram hontem Para consumo.. » provincia .. » exportação. Exigência 39 1 1 81 4,223 Barr. 10 41 4.182 74 10 64 121 121 Florença, de Abril Acaba de chegará esta cidade o Príncipe Imperial da Allemanha Frederico, que vem pagar a visita que o Rei Victor Emmanuel fez o anno passado a seu augusto pai. Bahia, «3 de Abril Annuncia-se de Santo-Amaro queuma parte considerável desta ultima cidade foi nontem invadida pelas águas. Nio existe ainda particularidade alguma sobre o ca- racter da inundação e extensão de estragos que deverá ter occasionado. COMMERCIAES Londres, «« de Abril Cafó do.Rio. good channel floating, 75 sh. P°Dito2d1ebrSantos, good channel floating, 84 *iffi*d?d裫 muito calmo, indicando os preços tendência para a baixa Afrouxou a procura de café do liio eo Gêneros entrados pela estrada de Ferro D. Pedro BI NO DIA 22 Café 410,413 kilogs. Fumo ^290 » 5SSS?.::::::::::::::: 88 : Diversos 9,120 » Aguardente6 pipas. CABOTAGEM No dia 23 Algodão; 52 fardos.—Amendoim: 100 8aCcos. -Banha: 100 latas.—Feijão : 144 saccos.-Fumo: 667 rolos e 80 fardos - firaixa: 4.677 kilogrammas.—Meios de sola: 90 kilogrammas. —Milho: 597 saccos- Toucinho: 3,757 kilogrammas. Café : 344,700 kilogrammas. PEDIO VISITA Brigue italiano «Nueva Martetta», Bordeaux. EXPORTAÇÃO Embarcações despachadas no dia 23 de Abril Alcobaça.—Sum.nac.2Vowáo»\de55 tons., consigs. Faria Cunha & C : manifestou vários gêneros. S Matheus.—Sum. nac. Marquez de Caxias, de 68 tons., consigs. F>ina Cunha & U: manifestou vários gêneros. Lagos (costa d'África).-Barca ali. JoTiam Friedrick, de 258 tons., consig. L. Lau- re\s : segue em lastro. New-York - Paq. amer. Ontaio, de 3,160 tons , consigs. o agente da companhia americana : nao fechou o manifesto. Montevidéo - Sum. hesp. Çaraquena, de 119 tons., consigs. A. Wagner: segue em lastro.. _ Southampton e escalas - Paq. mg. Boyne, de 2 118 tons. consigs. o agente da Keai Companhia de Paquetes Inglezes: nao fechou o manifesto. AEACAJü'— Barca sueca Broge, de 3b9 tons., consigs. Viuva Cailson & C.: segue .'m l"istroSantos -Brig. ali. Adolph, de 260 tons., consig. o capitão : segue emlastro. Baltimore-Pat americ. R. C. Wright de 263 tons., consigs. Phipps Irmãos òi. O.: não fechou o manifesto. Pernambuco—Barca port. Activa, de Mb tons., consig. A. da Rocha Romanz: manifestou vários gêneros. Vapores esyseri r,o Grande do Sul (inglez). do Rio Grande, por tantos até 25 do corrente.. ~ r»vTiPA7 (nacional), de Santos, noje.. toS$£» (Inglez)! do Pacifico, por Montevi- dé&JÜÍ«daíSa. le Liverpool e escalas, até o ' dSSHJosW)-. «e Southampton e escalas, até °^™eWez).doRiodaPrata. até o fim d°Gnuevai (nacional), dos portos do norte, até -25 ^pSrfWcional). de Santos, no dia -27 do (nacional), do Montevidéo. pele,gRio Grande, Santa Catharina e Parauaguà, ate 28 dp corrente. COPEUNICOS ,111 do mez.. Giao.NDE (francez). do Rio do mez. glez), do Rio da Prata, até o fim da Prata, até o fim Vj«,j|ii«res h e»&i»ir AMERICA (nacional; para Saatos Montevidéo e ¦?kí wns '^s^ •*- ^GaA^-DO SO, (inglex).!..™ Hamburgo dã°arUZrf^^oTB& l,o 4ue ^Kam (in.lez). para o Pacifico por Montevi- dÓ&oSTuÍ&rpáraoRio da Prata. .ogo que ChBlzEUUA de Menezes (nacional(. para Macahé. h°fevESuÍ Sez). para Liverpoo. e escalas. 'TEa^TKacional). pe» o Rio-Grande do àS^PSõS (ingleza para Antuérpia, por Lon- ^SSV Bordeaux e escalas, no mercado mostra-se fraco 3»/. consolidados inglezes, yi. %íf novo empréstimo brazileiro, *"• oAancos particular^ descontaram hoje a 3 1/4 •/.. «to é, a 1/4 •/. aba.xo da taxa official do Banco da Inglaterra. Venderam-se hoje 1/700 aaccas de assu- car de £c sobre água pelo Wave, á razão ae20sn.6d-PorU2hbra8' íJverpool, «« *í« Abril. Mercado de algodão, hoje. cnlmo; preços sem alteraçãoio 000 fardos de ai- T,3'K) do Brnzd. Pavlt, «« «le Al»ril fambío «obre Londres, frs. 25., 1/2. 5»/" títulos, rente trançaise, 103 1/8. IMPORTAÇÃO Manifestos BRIGUE NACIONAL THEREZINHA DE MONTEVIDÉO Carne secca: 218.824 kilos.— Couros : 60. Línguas: 7,000, a Souza Irmão & Rocha. ||rtr»mmll E«t<baretaçdes eai <üe?»cnrs; 4i» S4 '-.IO Havre, »» <*« Abril Mercado de café. hoje, calmo e preços sem alteração. Marseille, »« de Abril Cota-se hoje o café do Rio first ordinary, a «)5 frs. por 50kiL- Berlim, de Abril Cambio «obre Londres, 20 m. 60 p. f. A-tW^Hw*» Abril SpW.lfork, »« de Abril O merC«do de cafó esteve activo hoje e °Bffido ^TargSes, H 1/4 a W 1/2 cents. P°CaSrd. mo good eargões, 18 a 18 1/4 *%oaZ*%ddM9 uplond. 16 3)8 cents. por iibra Recebe dosEstadosSJnidosd,' Preijo do ouro, ,UÍ> ^HACADAS A* TRAPICHES Barca norueguense «Albatros», Liverpool ;Ker reira) diversos gêneros. Barca ingleza «Ocean Express». Londres: (Pedra do Sal) diversos generoso objectos para o City Improvement Company despachados. Brigue inglez «l.eander», Liverpool : (Portas) diversos gêneros inflamniaveis para despacho. Barca françeza aTijuca». Liverpool : frerreira) diversos gêneros « Pa,'a ° trapiçhe Damião la- Barca portuguéza aClaudina», Porto ; (Saúde) diversos gêneros e paia despacho sobre água. Brigue allemão afjine», Valparaizo: (Vaporj la- r"l.úgar ru=so oürhou. Tarragona : (Saúde; vi- Barca ingleza «Anriola». Baltimore : (Pedra do Sal) farinha de trigo. ,.„..,.~ . ílu Brigue austríaco «Dte Zrne Bruder», Tneste ¦- (Vapoi) farinha do trigo. 29 ANCOHADOURO DA DBSCAIKJA Bii"uefrancez«íifimaculéCf)nceptiori»,Marseille-. TinhJs paia o trapiçhe Portas e telhas de=,pa- ChLúear americano «Ruth Robinson». New-York, madeira despachada, kerosene para o trapiçhe Lazareto e píita despacho; outras mercadorias oara a Alfândega. 1 Vapor inglez «Ibéria». Liverpool e escalas : ^Ba^^n^^Sa^^eille: telhas e lÍÍtpoíSaPneS°S« Buenos-Ayres ., Hamburgo. Lisboa e Bahia : gêneros para a Alfândega e paia despaCh°franceza «Vranciscopoljsp. Havre .-bata- Despachos de exportação uo dia »3 de Abril Canal e ordens-No lugar aliem. Brigitta, ..£l5*ásThorar.da manhã.victoria Wille Schimilinsk & C. 3.818 saccas de üiac^*s (uacional), para «apemirim V ctoria café, no valor de 120-.0Õ4S240.. I J£Tcruz e S. Matheus, no dia 30, á» 8 ho. a». New-York—No vap. americ Ontario, Muir & C, 100 saccas de café, no valor de 3:168*8000.T 4 _ , , Havre—Na barca franc. Berthe, A. Lenè- ricy &. C , 19 dúzias e meia decoueo- eirãs de jacaranda, no valor de 7:r>818uK). E J Albert & C. 96 couçoeiras de. ja- carandá, no valor de 2:8228400.- M. F. da Silva Novaes, 250 toros de pao-brazil, no valor de 6108000. Buenos-atres No vapor nac. America, Veiga & Araújo, 30 caixas com fumo, no valor de 2:6428600.. Montevidéo —No vapor nac. America, oor- rèa Araújo & Vaz, 5 barricas com doce («¦oiabadai, no valor de 3288000. Lisboa—No paq. ing. Boyne Luiz Barreto que se creassem, baseada essa emissSo na garantia do deposito official dos titulos divida publica consolidada.correspondendo a emissão autorizada ao restricto valor do deposito effectuado. » Isto é o que quer a imprensa que se tem oecupado com o assumpto. Posteriormente o articulista completou o seu pensamento, lembrando que o par- lamento está funecionando, que o gabi- nete conta com a maioria necessária para levar ao cabo a providencia pedida e que o governo deve conceder a emissão. Embora a imprensa, depois de expender tres alvitres, se inclinasse logo ao terceiro, dizendo que dos tres processos preferia o ultimo, o orador percorrerá os tres. Referindo-se ao primeiro ahritre, per- gunta o orador onde está a certeza de obter no exterior a 5 % tamanha somma. Tal seja a impressão causada nas praças européas por esta tendência pelo papel- moeda, que ó bem possível que se ob- tenha o empréstimo a 6 •/., e em tal caso as condições nâo serão as mesmas. Mas embora a fortuna do Sr. presidente do conselho o faça obter o empréstimo a 5%. pergunta o orador si ainda assim serão mesmo que o empréstimo interno não resgatavel. Si S. Ex. adoptasse esse conselho, faria mal; acredita que não é conselho de auxi- liar sincero da administração. Quanto ao segundo alvitre. pergunta que relação tem a divida fluctuante com a sup- posta necessidade da emissão de papel- moeda. A divida fluctuante nada tem com a creação de bancos de emissão. O governo, nahypothese do alyitre. terá de garantira emissão com ouro. Haverá então realmente dous empréstimos: um para resgatar a divida fluctuante, outro para comprar fundo para emprestar aos bancos. sabe o orador que o nobre presidente do conselho está com a resposta prompta. S. Ex. dirá que nada tem com 0 que diz a Dizer que n&o ha falta absoluta de meio circulante, mas escassez relativa, é o mes- ao que nada dizer, pois para haver falta absoluta arapreciso que não circulasse si- quer um conto de réis. O que se pergun- tavaera gi havia a escassez relativa. O Sr. Visconde de Souza Franco disse bem que não comprehendia o que era es- cassez absoluta de meio circulante. O que se quer saber é si a totalidade é suficiente. Dizendo pois o nobre presidente do con- selho que ha escassez relativa, nada disse. A somma total do meio circulante é ou não sufficiente 1 Esta é a questão. E qual foi nunca a praça em que houve s»mpre igualdade de meio circulante? Basta uma transacção importante para desfalcar a circulação. O orador achou lógico o discurso do no- bre senador pelo Pará; embora não con- eorde com as razões que S. Ex. deu de que ha deficiência do total do papel circulante. Em sejuida analysa e combate essas razões. O governo do Brazil é perdulário ; o ora- dor foi governo ; falia pois também con- tra si próprio. Todo o dinheiro que o go- verno recebe, gasta. Parece-se com certo jogador que, depois de ter perdido grandes sommas, ao metter-se na cama, foi procu- rar no bolso a ultima moeda que lhe res- tava e atirou-a á rua para que não lhe per- turbasse o Bomno. O augmento do imposto não influe no meio circulante. A. outra razão do augmento de obras tam- bem não colhe. E' verdade que ha com ellas um desequilíbrio; mas afinal nada tem. com o meio circulante. Neste ponto não pôde o orador deixar de rtnder homenagem ao Sr Visconde de Ni- th«rohy,a quem achou de accôrdo com sigo, assim como também comsigo conoordava o nobre presidente do conselho até Maio d* anno passado. O orador adduzirá uma razão para ex- plicar o phonomeno: era confrontar o preço nador pelo Pará um periodo juvenil em relação aos bancos de emissão. Refere-se ao credito phantastico, icario, como esse dos bancos de emissão. Não pôde ciassificar de outra fôrma dar- se a emissão aos bancos pelos bonitos olhos dos directores e confiar-se na es- peranea que elles têm no futuro. O orador torna a insistir no direito Monteiro, 1 caixote ue guiauaya., ~- .»»— de 208400: Alexandre Souza Neves Aguiar ,1/2 barrica de café, no valor de itipàiV. Vianna do Castello- No lúg port Mentor IIBernardo Gomes de Andraõ>,, i l/<í barricas de café, no valor de o48390; José Caetano da Silva.l sacca de café. no valor de 318080; José Pereira Gonçalves, 1 bar- _._.. ,i.. „of/. 1 rlit.ii com assucar, 1 dita com farinha de mandioca, no valor de 458400. Valores exportatlo* no i&in si» Ue Abril Southampton - No paq. ing. Bryne, The New-Loudon fcBrazilian Bank,(orno em barra) 42,770 grammas. Pernambuco- No paq. Boyne. \ . V. de ba Passos & C. (papel) 5:2008000. sumptos, collabora com a administração, com o parlamento. E si essa imprensa está em contacto com o commercio, merece que lhe attendam ás opiniões que manifesta e que as examinem. E' o que o orador está fazendo. Quanto ao terceiro alvitre, o Senado que é esse o regimen americano estabele- cido pela lei de 25 de Fevereiro de 1863. Mas esse expediente americano nenhum economista serio, salvo Chevalier, o ado- ptou; e a razão disso é que esse systema pecca pela base, porque a emissão firmava- se em titulos de divida publica que fluetua, e ainda quando fosse firme não eqüivale- ria ao ouro, única base de emi88ão que o mundo reconhece como base séria. Um titulo que pôde ter depreciação não eqüivale a ouro; isto entra pelos olhos ; as nossas apólices valem hoje 1:04Q$ ; quando Senado 15.a SESSÃO EXTRAORDINÁRIA, EM 23 DE ABRIL DE 1815. Presidência do Sr. Visconde de Jaguary. A's 11 horas da manhã fez-se a chamada, e achando-se presente, numero legal de Srs. senadores, o Sr. presidente abpio a sessão. Leu-se a neta da sessão antecedente, *•, não havendo quem sobre ella fizesse obser- vações, deu-se por approvada. O Sr. 1." secretario deu conta do se- guinte EXPEDIENTE. Officio de 19 do corrente mez do Minis- ^^p^sidente do conselho tiver de terio da Agricultura, remettendo as pitar* Aitos de oito annoe com apo- macõps requisitadas pelo Senado em 1 de b^ ^^ estas Q meam0? E' claro que Setembro do anno próximo findo, acerca> mlnatia do "-ad», que ultimamente n' æ. da m lavro Barca tas e cimento para despacho, Marseille : telhas Barca inídeza «Espriegle», 6 'vípo^poruU^ez-Juüo Diniz». Porto e çsca.as . I Raftael & irmau BeSs PPara alfândega (Saudc e Ordem;.L Zignago (dito g Vaoor americano «Ontariop. New York e «sca- Albelt & C. (E. Embarques de eafé NO DIA 22 Kern & C. (E. Unidos)..... E. Johnston & C. (Hamburgo)... M Fry & C. (Londres) Phip;.'s & C. (Ei Unidos)F & Tavulara (dito)¦ - Lackmann & C. (Hamburgo).-.. S. M. Kinnell & C. (E. Unidos).. Raftael & Irmãos (Londres) Viouf americano «raiaim», .tc- "',"";.' "" lAioerb». \^. Vi.. Unidos) Ias eeneros para a Alfândega e trapiçhe Vapor. Diversos (Diflerentes portos) Vapor inglez «Cincora..,GlaSgow: gêneros para a Alfândega e para u trapiçhe Freitas. SueiD»)e? «Willie». Glasgow; panellas £mm Svú '^ueros da tabeliã 7. ¦fl^oc Ingl»» «BoTnp». Rio da Prata . gêneros para a Alfaü:,,J::R- NO AN Patacho hespanhol aAmalia», Gualeguay carne s.ecca quiMcão. Dito de 9 de Abril, do presidente dp, col- ,egio eleitoral de Pouso-Alegre, remettendo uma das authenticas da acta da eleição a que se procedeu naquela cidade para ser saccas \ pi.0vida a vaga oceasionada pelo falleci- 50-° mento do amador Marquez de Sapucahy _ a.' commissão de constituição. Dito, datado de hontem, do Sr. Vjsepnde deInhomirim, participando que por motivo, de moléstia não lhe tem sido possível oom- parecer ás sessões.-Ficou o sen^o ÍD*p;. rado. . ^MaÍa* imprensa, que trata de taes as- d. oure eom o valor do papel. Esse foi o -••¦-- criterIo seguidu pelo Sr Visconde de Ni- therohy.NftQ é um critério theorico, é pra- tieo, não ha outro. Nem eaae critério serve para outras cir- culações diversas das que temos, isto é, nao serva para a circulação metaUica, ou mixta. Si a circulação é metallica o critério não pôde ter applicação, porque não pôde haver o confronto. Si a circulação ó mixta, o correctivo está na convertibilidade. Conseguintemente para a primeira ha o escoamento e para a segunda a converti- bilidade. O critério, portanto, apenas serve para uma circulação como a nossa. Como veio, pois, dizer o contrario o Sr. Presidente do Conselho. Q orador citou em apoio da sua opi- nião autoridades de toda a ordem; mas esta questão é antes de tudo pratica. Cita no entanto outra autoridade, que vam comprovar o que o orador disse, Não pôde deixar de agradeoer ao nobr - prasidenta. de conselho o ter-lhe lembrado q argumento do alto preço dos gêneros ; é realmente o que se dã. O nobre presidente do conselho citou allegado em discurso anterior, de oceu- par-se o parlamento com os bancos desta praça. Diz que açtualmente a imprensa ingleza analysa a politica dos bancos da Escossia, que se querem introduzir no mercado de Londres, que tem regimen diverso do dei- les. assim como analysa a política dos bancos allemães da mesma praça, e diz que estes querem abarcar o mundo com as per- nas No parlamento inglez faz-se a mesma analyse. E' o que o orador tom feito tam" bem. Si o orador citou um banco é que foi esse o unico a merecer a sua observação, por- que foi também o unico a declarar que es- perava providencias do governo. O Sr. Silveira da Motta.—Si V. Ex. examinasse as taxas dos outros bancos, achal-os-ia em iguaes condições. O orador o fez, fallou em geral; o nobre senador por Goyaz ou não estava presente, ou não quiz ler o resumo do discurso do orador. Nem tem em mente censura especial. Em seguida trata da questão de deposi- tos. e cita de novo Bonnet acerca de depo- sitos em conta corrente, que têm o grande perigo de obrigar, a pagar em prazo certo o que se recebeu por prazo incerto ; de modo que se considera disponível dinheiro que o não é. A sabedoria do banqueiro está em nunca ficar desguarnecido. O Banco Allemão modificou o seu proceder, e isto mesmo prova que antes não procedia com acerto, porque o acertado é proceder como está procedendo agora. O orador está convencido de que afinal os bancos lhe hão de ficar agradecidos Responde em seguida ao nobre relator da commissão de resposta á falia do throno, e entende que S. Ex. collocou-se em terreno muito inconveniente, fora do ponto de vista do governo, cujo órgão devia ser naquella cecasião. Promette tratar ainda da questão reli- giosa quando comparecer no Senado o no- bre Sr. ministro do Império. Occupa-se por fim com a deportação administrativa dos jesuítas de Pernambuco, e conclue asseverando que o governo não dará um passo em Roma para a solução da questão. Ficou a discussão adiada pela hora. O Sr. presidente deu para ordem do dia 24: A. mesma ja designada, começando a 2.a parte pelos requerimentos adiados do cor- rente anno. Levantou-se a sessão ás 3 horas da tarde. ::í -H ¦rs .V- ' i \ ííi {st -fl Basta que attendam ao exemplo da casa I de fa./enda Câmara dos Srs. Deputados SESSÃO EM 23 DE ABRIL DB 1875 Presidência do Sr. conselheiro Corrêa Ao meio dia feita a chamada, e havendo numero legal, abre-se a sessão. Lidas e approvadas as actas das sessSea anteriores, o Sr. Io secretario o seguinte EXPEDEENTE Um officio do Ministério do Império, re- mettendo copia do decreto que eleva a pensão a Jorge Alexandre de Abreu.—A* commissão ie pensões e ordenados. Requerimentos : Da Câmara Municipal de Porto Alegro manifestando-se em favor da eleição di- recta.—A' commissão especial. Da mesma câmara municipal pedindo para que as câmaras municipaes deixem de pagar custas judiciarias nos processos crimes.—A's commissOes de justiça civil a criminal. De Joaquim Cândido de Azevedo Marques, contador da thesouraria de S Paulo, pe- dindo uma subvenção para o índice alphar- bélica da legislação geral.—A' commissão l- I m Ú i 1,603 1.268 811 700 500 322 201 18(5 248 stancia que impossibilite a realização do. plano, como por exemplo a gu#rra; o no- bre presidente do conselho não irá pedir dinheiro para fazêl-a; seria um recurso immoral. O nobre presidente do conselho achou dinheiro para estradas de ferro, pa- ra a guerra não achará. Terá de lançar mão do bordão de çasat Si tal se der-, as apólices descerão a menos de 1;QQ0#0QQ..ü Que base é então n% dn ^.^ ^ YÍtre *? Souto, que suppoz ter diante de si, na af- fiuencia de depósitos, um mar sem mar- gepassa. a tratar da crise da agricultura. O que pretende fazer o nobre presidente do conselho? A lavoura não quer os 2 ,/° addicionacs ; nem se lhe o banco de emissão. Parece que se está zombando do paiz. O que o autor das Theses propõe é a mesma proposta do nobre presidente do conselho ; em v<íz de lhe dar na cabíça, na cabeça lhe dá; em vez do 2 o/», propoem-se 4 0/°. E a commissão? O Sr. Presidente do Conselho. A commissão é para estudar a questão. O orador diz que neste caso fica-se sa- bendo que a questão não está estudada, quando devia estar. A opinião do orador é que, para já, não ha outro remédio sinão o allivio de impôs- tos, e isso não precisa de commissão. Re- duzam-se os 2 */e da exportação geral, crea- dos pelas necessidades da guerra. Passa a considerar a segunda parte do discurso do Sr. Visconde c\t Nitherôhy, relativa ao credito r eaL. Volta a tratar do. livro da? rfheses, O ora- dor o leu com soffr'-cru;(jã0i a veT si elle Castro e Silva. O Sr. Theodoro da Silva manda á rnesa uma representação assignada por 5,533 pessoas da capital e diversos municipioa de Pernambuco. Esta representação não ê de câmaras municipaes; seus signatários são lentes de faculdades, advogados, mem- bros da praça do commercio, commercian- tes de grosso e miúdo trato, lavradores, e artistas; são todos pessoas qualificadas e ce nhecidas.—A' commissão especial. O Sr. José Calmon, assim como v, nobre deputado por Pernambm-.o, manàa á mesa uma representação da Câmara Municipal da Juiz de Fora, a favor da eleição directa, que tão hostilizada tem sido pelo governo do Imperador. Esta representação é mais uma prova de patriotismo que muita honra; faz aos habitantes daquelle esclarecido mu» nicipio.—A' commissão especial. ordem dia São approvados os projectos que ficaram encerrados na sessão de 21 do corrente, excepto o que diz respeito aos vencímen- tos do actual archivista da Câmara Muni- cipal da Corte. E' approvado em discussão o projecto sobre a aposentadoria de João Baptista de n % luz para a questão de colo- trariar ^o,4as rs idéas econômica» ~Mi>g Qg nlsaÇa0- aconomistas explicam *' actunm d»»- , , Patacho todos ofl pontos id<jm 30RADOURO OA PRAÍA *'~1 VBÍXK hespanhol aAmalia», Gualegua p7ta*ohu"Wtugue* aSapho».da Conceição: idem. Patacho nacional «Lauriano», Buenos-Ayre.-. Desde o dia Io. 12,917 196,509 I MOVIMENTO PORTO SAHID*S NO DIA 23 K»fS-H SS? 000 fardos dealgodão. «Tlgu. portuguea «Novo .^uete». Montevidéo ' dosjJnioo» Ojw Preço ^Patacho nacional «Fortuna». Paysandu idem. Patacho argentino « Anmta » . Montevidéo: ÍdRrigue oriental «Tre* Marias». Montevidéo: dem. em. éo : «antos, *3 de Abril prPÇ„ do ctó-P-orOpOO. 6S400po, 10 kilos.u . m fo interior 2,0001 Briga» nespan ChegaTc"fé1n»eSno riacho hespanhol «Carmen», Montevidéo 8aSram-se hoje transa^^m ! ^;anhno0rtuKuez «Sural». Pavsandn : idem ncipe Patacho allc.mSo «Ventas», Rosário: dem. Barca nacional «Favorita». Caysa.fd.Sj ide RrLua ütíspanhol « Loreto > , Monlovid* FALviouTH-Brie. ing. Union, V- 6 tons., m. Necholos De Dain. equip. 8: c cate. Barbadões —• Barca ing. Engelbert, 4b4 tons., m. Gilbert Anderson, equip. 13 : em lastro de pedra. Ania—Barca amer. Daron, 2b8 tons., m. Geo C William, equip. 9: c. vários ge- neros; passais, a filha do mestre e mais dous m SrdecáféJ,e os preços sustentados.g & QQQ BacCaB de café. j idam; Patacho portuguez «Silvai». Paysandu : idem. Brigua hespanhol «Príncipe». Montevidéo ORDEM DO DIA l.« parte Proseguio a discussão do projecto de res- posta á Falia do Throno, com a emenda do Sr. Jobim. Ó Sr. Zacarias fará alguns reparos ao discurso do nobre senador pela Bahia, re- lator da commissão de resposta á falia do throno, depois de ajustar com o nobre pre- sidente do conselho outra questão mera- mente temporal. A imprensa, não diz bem, uma pequena parte da imprensa da cârte tem procurado seduzir á força de lisonjas o Sr. presidente Ainda no regimen americano havia obri- gatoriamente um terço dos bilhetes emit- tidos em deposito ; mas pelo terceiro ai- vitre não, as apólices ficam para se vêr A verdade é que taes bancos começaram quebrados. Outro engano ainda. Nos bancos ameri- canos nunca o deposito autorizava a emis- são do triplo. A regra era outra: dava-se margem aos titulos para o sua depreciação possível; dava-se de 90 a 60 •/.. A.qui quer se emittir, fazendo uma operação de fallido. Em resultado a questão é esta: temos 180.000:000$. e, com a emissão que se pre- tende, torna-se a somma indefinida, e isto em papel inconversivel. Entretanto as serêas cantam. Acceite,po- Bonnet. Mas o próprio Bonnet diz que o.^ pI. phenomeno em França iUude epareee con- I ' * üruma II 1. . Kern pôde deixor de oecupar-se com o to: outras causas Uvro: esse livr0 é um documento parla- a 1TL contrariar o principio geral: houve ereacimento de industria. O orador não vê, pois. cabimento na ei- tação de Bonnet. Emquanto essa citação é feita aqui, a França entende que deve ir resgatando essa emissão extraordinária e tratando de voltar ao regimen metallico. Dizer o èacriptor que o caso apontado não foi tão maléfico como devia ser, não quer S. TnoMAZ-Pat. amer. Alberti, 396. tons.,COnselho," arrastando-o á emissão d.- m. H." h- Ormlt. equip. 9 : em lastro de pedra ; passag. a mulher do mestre Venderam-se Bahia, «» de Abril Cambio sobre Londres: Bancário 2b l/2tt Particular 26 1/» <*• """lll ÍdP"t'acho nacional «Josephina» Tuyii: idem. AypXcfheVPanhola «Vir&em dei Garmen», Mon- ^Potca^h^panhola «Juanita», Buenos-Ayres: ^Brigue inglez «Lince», Gualeguay : idem. OkANEL oKSPACHA: O- dizer que seja indifferente. O nobre senador pelo Pará disse que nada eatá previsto eestahelecido entre nós acerca meio circulante. Não é isto exacto. Comtudõ o nobre presidente do conselho nog^ p0rtuguezes, e deve dizer si o nosso meio circulante re- g©-86 pelo accaso. Olegislador tem estygmatizado o papel e mentar, encommendado pelo governo, im pressonaTypographiaNacional,distnbuido aos representantes da nação e conseguinte- mente sujeito a apreciação do parlamento. O orador achou muito curioso o tópico do livro, em que o autor achou oito causas que embaraçam a emigração para o Bra- zil. sendo a primeira o confiicto episcopo- maconico. O Sr. Figueira de Mello.—Isto é ridi- culo. Como se entende isto ? pergunta o ora- dor Militará também essa razão para com os emigrante catholicos ? para com italia te. ? E antes de 18b4 l Chama a attenção do Sr. presidente do conselho para a analyse, que o Anglo-Bra- Silian Times de 4 de Fevereiro faz da obra; nmm fUo, 23 de Abril Cotações ofíleiaes _>, JUNTA DOS COKRETORBS 0. _9«400 rs. cada um. Soberanos, * pde s. Meirelles. O presidente, « -ffttchinos. (Gamboa). , Arthur t> n. -«* *.r ing (JENBR08 K Galera tügWa «Fiaá«l!»*»/ Uverpooh carvão ' (KBa.ac1aaSmgleZa « Elwabeth». Suansen: «arvâb ^ácaTS^kmpUitrite». Liverpool- ,a, "%^l ^mSlcaí ^Friedlander. (arribada) .TtaAu todo o carregamento (Ilha das Enxada») Pafeale.a amertóana «'Prússia». Liverpool: carvão (UBa!SS míe^^Alabama», Greenock : carvão Victoria—Brig. Nossa Senhora dos Nave- qantes, 190 tons., m. João Maurício de Oliveira, equip 8 : c. vários goneros. übatuba e Caraguatatuba—Vap. Pirahy, 109 tons., comm. A. K. da Costa, equip. 16, c. vários gêneros; passags.: Joaquim Lopes Pinto, Francisco Luiz da Silva, Catharina Davides e 2 filhos ; Henrique Bictuucourt, José Pereira da Costa, Simão da Cunha. Estanisláo Rayhi wiez, Anto- nio Queijo, Bento Lendão, e 1 policial. entradas no dia 23 Londres pela Bahia-33 ds., (6 ds. do ul- timo) - Vapor ing Internacional, S3Ò papel. Previna-se S. Ex. contra esses cantos de sereia, na verdade arrebatadoras. Veja-se o modo ardilozo com 'Uie procuram arrastar para o abysmo a S. Ex, vários trechos de um artigo publicado no Globo e assignado por Mephistopheles. e repete que o artigo é verdadeiro canto sereia a convidar o nobre presidente do conselho. O orador não pertence ao numero da quelles que. desdenham da imprensa, aind: dizer que o legislador combate a emissão ; mss a auer de papel conversível. No futuro deve haver um banco nacio- rém, o nobre presidente do conselho o con-^ ^ ^ ^^. ^ isso selho de Ulysses: entupa os ouvidos e depoÍjj dfl limpo 0 mercado de papel in- conversível tem aeonaelhado o resgate. Não quer isto fi feifca C0(n nna critica. O livro encerra cousas boas : entre ellas a justiça que faz aos jesuítas que ao B -azil ~x «„J«mhfineftcio na opinião do escriptor. tons., comm. .„... A P. "M. Hayward equip. quando, julgando-se ellaoffendida, procun- 70"c cabo p.ra o telegr-plio submarino á E P. Wilson & C. Vem arribado com avarias no leme, segue para Calhao de pÍ^Sndu- por Montevidéo.-13 d*, do uj- timo, brig. nac. Therezinha. 201 ton^ m. Francisco represálias ; porque a imprensa em sua opi nião é a grande collaboradora das medidas administrativa?. Ou está com a vprdade «' deve ser aceeita a opinião que manifesta. Antoniod^Almeida, equip. 0u não está e a sua opinião deve ser ana- Pelo secretario, tàa» faToTavel a posição do merca ATXae' r nndree realizaram-se transacções I paVaoVzlo Rtodã Janeiro (Ule.n). - Barca ingleza aL lez dühristina». Liverpool: oarvao Janeiro (Idem). ehamann». Gaidill carvão (ll&faEÈdeza-aMargariteS,. Card.íf: carvão (Idem.«Tohn» Liverpool.- <:arvão (Idem). ISa^za^CaValieri. Gaidi.T: carvão t(ldem).. .„,„„ -Georae A. HotU. Greenock: ' car^parat 0^ 83? *'«*» ^a ^ ao c. carne a Sow* Irmão &. Bocha Torres,, equip. 10: c. gorduras a Mirandaimprensa, a que o orador se retere, Azevedo &C; passags.: 2 escravos a en- lysada e combatida. E' o queo orador pre tende fazer. A imprensa, a que o orador se refere não se limitou a esses cantos de sereia, Aracaju*'—W ds ,pat D. Guilhermina^ 2^1 apresentou projectos, su^gerio alvitres nada constou. - publicog reappare- jg^ãSggHfe Komercadodefunao^P^^ ^ apólices wl^rca allemâ;«Hu» ¦ c Wo defundos públicos reappare- ^ _3Tcaaoaeiuapólices Bak CBu aninaaçao. Alguns gg•^- vão (Nfphy u «Ü. de «% foram v«^'¦«BSSçSá V*cc°& ?Ln« „nr cWa uma, a ^nheiro.Barca . ,f?a «p8 leza «Plantagenet». Liverpool: car- '«Benjamin Courtney ». Bruns uíõteOtt». New-Castle: ca. Galera MSSF* Z ! vão JÜ^4S^fflteiaÍin Courtney -. Bruns- l:040g?orciwlí «Adamastor», Porto: (Sal) S^bSÍ. Cadix : sal (em H3l"Cíl íllft*^'"*** r "ÇJ a'' ¦ 9cS> a dinheiro, fechando firme R,^1^dBÍ, jsj&^m. Zdó im w^MM^m^Bê w^m^^^?^Lisboa: sal erCado *•«« ,ft «anco do BraxillPraiaha).Qii tons., m. Luiz da Silva Mares, equip. 8 : c assucar a diversos Porto-Aleg-re -1 ds., pat. L). Luiza, 226 tons., comm. Maqoe} Gonçalves de Saibro Sobrinho, equip. 10; c. vários gêneros; passais-: a mulher e 1 filho do mestre, e 9 escravos a entregar. êxitos hs., vapor mg. Laplace, tíàt> tons m J.Bhur, equip. 30; ç. vários generosa Norton Megaw & Youle. M^ngaratiba-8 hs., vap. Marambaia, BÔtoM eoinm. A. L. de Castro equip. 14 - café a Manoel Pereira Rodrigues Exarnipal-os-ha. Talvez algum pareça tão útil que mereça o assentimento geral. O articulista.a que se refere .lembra tres amarre-se ao mastro da náo do Estado No Episódio de Virgílio as praias alvejavam eom as ossadas ; entre 'nós as paragens, a que querem arrastar o nobre presidente do conselho negrejam com os destroços dos bancos quebrados. Resolva-se o nobre presidente do conselho a não continuar na dubiedade flagrante em que tem permanecido. Creia que, si tantas vozes pedem a emissão de papel, contra a qual o orador tem a franqueza de se mani- festar, é que a todos está acoroçoando a dubiedade do governo.^ , As h-ísitaçOes do nobre presidente do conselho são tanto mais notáveis quanto era decisiva a sua declaração nos seus rela- torio? de que havia superabundancia de papel-moeda,, O nobre presidente do conselho nunca se achou em circumstancias mai» difüceis e mais contradictorias do que presentemente. Outrora S. Ex. queria resgatar o papel- moeda como causa de todas as nossas diffl- o Sr. fizerambenefícionaopi Mas afinal para que se fez o livro, si o livro diz que o melhor no assumpo é o que O Sr. Fausto de Aguiar requer e a Ca- mara approva que este projecto entre cora dispensa do interstício em discussão. O Sr. Pereira da Silva deseja que a commissão que apresentou esta parecer lhe amplas informações a respeito, por- que pelo facto de um indivíduo ter ser- vido um emprego durante meio século recebendo os respectivos vencimentos, não é a seu ver, razão bastante para que a res- peito desse indivíduo se fica uma excepcão á re^ra geral das aposentadorias, com aa quaes o empregado publico perde as grati- ficacões pro ZaôoíV.Comprehsnde a excepcão quando haja serviços relevantes e concorda que estes podem ser prestados no campo da batalha ou no gabinete. Assim, emquanto não tiver as informações de que precisa» não poderá dar o seu voto ao projecto. O Sr. Fausto de Aguiar diz qua si o nobra deputado se tivesse dado ao traba- lho de ler o parecer da commissão^ahi teria achado transcripto o aviso de 24 de Janei* ro de 1872 dirigido, pelo nobre Presidenta do Conselho actual, como ministro da fa- zenda, ao empregado de que trata o pro- jecto por oceasião de remetter-lhe o de- Utopia ó o que hoje se quer fazer: ba quinhos. O orador, tratando deste assumpto, acredita ter vingado a memória dos ante- riorea ministros da fazenda, inclusive o pedio um aviso em 1870, prohibindo que se recebesse commissão, disse terminante- Não o melhor é isso mesmo. Passa a tratar da commissão do ultimo empréstimo em Londres. O r obre presidenta do conselho fez como próprio Sr presidente do conselho.I o medico de Moliére, que julgou impossi- TrTgfm.. amenc.no. a gra.de .mi*- Li,» o doente tivesse -nomdo,d£«^ sio da França, a suspensão dos pagamentos tomar os seus remédios. Como S. Lx. do Banco de Inglaterra, a nossa emissão. tudo é frueto da guerra. Não poie ser esse um alvitre normal quando apenas se falia em escassez relativa. Perguntam ao orador qual o remédio que indica. Si o orador diz que não ha tal escas- sez, nio pôde nem tem remédio a indicar. Quem reconhece a escassez que procure r«medial-a. Hoje é opinião corrente na escola eco- nomica sisuda que emissão é attribuição da soberania, não é negocio, não é opera- eSo bancaria. Como funeção soberana, a emissão pertence ao governo e pôde de- legal-a a um bancoque esteja sob as suas viBtas. ^ . FuncçSo bancaria é particular; funeção de emissSo é do governo. A própria facul- mo está fazendo ? estava sabido creto de sua aposentadoria ; em cujo aviso °ue para os incumbidos destas commissões |um ministro da ordem do Sr. Presidente do Conselho declara ser-lhe muito grato louvar a esse empregado pelos bons servi- cos que prestou ao Estado durante 49 an* nos, distinguindo-se por sua intelligencia zelo e probidad°,o que lhe mereceo sempra do Governo Imperial completa estima. Parece pois, que nem sempre a regra geral deve ser applicada cegamente. Em casos como este, a equidade pede que um mente que não houve commissão. Depois funccionario com taes predicados não seja culdades; queria-o ainda maia .que Visconde de Itaborahy que apenas pedia meios para sahir-se do embaraço em que modestamente o excesso da receita para está o Sr. presidente do conselho, e são os esse resgate .que reputava índispensaye . , ? .7, 3Hoie o nobre presidente do conselho diz dade de ,missão dada ao Banco de lngla Seguintes.1 "UJ°Uo-'rpf»BÍta¦ *"*'-'*"--¦¦ —«X /Iqttíq aoi «1° Por um grande empréstimo con- 0 inVerso, e ve.u declarar que a reco têrra trahido a 5 •/.. para coro ° Produc*° decresceu; pois a receita decresce delle resgatarmos toda nossa divida como- trangacçõescrescemtanto qUe exijam maior do aviso .tem havido dous empréstimos Não houve commissão em 1871 ? O Sr. presidente do conselho 8tíIÓ orador diz que tanto houve que por isso foi o Sr. Areias demittido. O Sr. presidente do conselho.—O Sr. Areias pedio a sua demissão. Agora, diz o orador, si não houve com- missão, nunca foi mais merecida. Trata em seguida da questão Mauá em Montevidéo e da intervenção da nossa força marítima. O correspondente do Jornal, ex- plicando agora o facto. diz que a pressão não foi contra os magistrados, mas contra o executivo. Houve em todo o caso pressão entênderRobertpêel que devia "ser I sobre um poder soberano obrigado no ultimo quartel da vida a redu- zir.o tratamento de sua familia, vendo-sa a isso obrigado com a diminuição de jen- dimentos, . , Alem desta razão aceresce a da utilidade; porque exemplos destes são sempro salutar estimulo, para que os empregados do Es- tado se appliquem com todo o afinco, conx todo o zelo e probidade ao desempenho da seus deveras. Assim, pois, julga ter dada' as informações que podem tranquillisar » nobre deputado. E' approvado o projecto. E* approvado o requerimento d^ adia* mento ao projecto sobre isenção de di* reitos de importação á companhia de me* n,¦ osta do Sr presidente do lhoramentos de Nitherôhy. e as ^^^^^m!^m!^^^M^^^^^^^^& da! Entra em 1.• discussãoe 6 approvada o di gal. sua mulher e' 2 filhos, Alfredo .- 235$, a dinheiro^ Em fMTcX realiza*» « W. SSW j^s transacções roo* pequenas. -índia Elizábeth». Fei nandi- j^gar americano «Jessiebuz ríà í (Flo"da) madeira (»»a £"*£lfafa (Bo- f°|°atacho ingle* «QôVOf^ despachado (Gamboa). Fruyer, João André, Carlos Oorrtaga Carvalho. Manoel Domingos Coelho Mar- nuese Quintino Benedicto de Sampaio. couim. Cândido Lopes Montinho^eqmp. fundando-se então os bancos de circulação provinciaes e municipaes sobre a base aa emissão de moeda papel garantida pela ff.v.fírro- i -«• *£«»£"f „„,<,„.„« Tose Joaouim reservametalhca.que seria o fundo empres- ,, Lwdr,s: ^enfoj f^e^^^fiíeX^S£^ tado aos bancos pelo próprio governo. Imbetiba £o: c. café á companhia estrada de; ferro lidada, fazendo reverter para D_ pára a industria e para o commercio, o ca^l*c<5piá de meio circulante t pitai improduetivo representado por essadente do cônSalho não divida onerosa.nuuro y « 2o Por meio de igual empréstimo, aes tinado ao resgate da divida fluctuante, em esse pouco aiaba Gladstone de dizer que tampo é «negado. Este» exemplos é que servem, não os dos Estados Unidos que ainda se ensaiam iiPie^S^^^li^lii^ilílí agencia brasileira em Montevidéo, não servej so a abundância de ouro outr'ora, e a»ora a falta delle não justificam a mn Entra em projecto sobre a interpretação do decreto de 22 de Junho de 1866. ¦ ¦ '¦¦. *•< ¦ .p A requerimento do Sr. JoSo Mendes, é) chega o déficit, o déficit previsto por outros que assistiam ao incremento exage- I r^dQ despia, ser ministro muitos annos, veja que essa emiss&Q não pôde ser dada a banquinhos. O orador acha no discurso do nobre se- dança do systema que se seguia.. Assim dispensado o interstício e o projecto ep*" como-se fazem remessa* aa Baneo Mauá-, 1 tra em 3.a discussão e fica encerrada a ro> far-se-hiam \ agencia, H* nisso algum ferida, discussão, nâo se, votando por fal^ mystejçio, ç^ue q, ^ejapo revelará.|dewiBaero. *J '.* ...••• fe: ¦•.v*--^- ]Y,r-^ ¦m ¦<;: ¦¦-rr:-A.' *M.*t-a - sàM^hà^Ê^^r^r--r~-

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da sua inBcripção. ^HBH_^^

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- «-+««.« «Sonatas adiantadas. O assignant»Toda. f^ffSfSSX^SSk af eriore. ao dia .

da sua inscnpçSo. »;

Orgao dedicado aos tateressS do Commeroio, W°™ ? I^etna,

PROPRIEDADE DE GOMES DE OLIVEIRA & O.

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ALFÂNDEGA

AGENCIA AMERICANACOMMEItCIAL

Santos, 83 de Ahril

A'S 1 HORAS E 50 DA. TARDE

Entraram de Richmond a escuna ingle

za Commodore com farinha de trigo.De Buenos Ayres o vapor Humbotdi; que

carregara aqui 17,000 -accas de café. O va-

por Rubens acaba de carregar amanha.Vendas hontem 6.000 saccas de café,base

ainda de 6,300 «6,400; Stock.30 000 saccas.

Venderam-se 8,000 fardos de algodão, base

5,100. Stock 40,000 fardos.Chegou o encouraçado dos argentinos

e sahirá breve.

AGENCIA HAVAS-REOTERPOLÍTICOS

Londres,'«3 de Abril

Telegrammas de Calcutá annunciara queacaba de terminar o processe instaurado

pelo governo das índias ao guikwar delia-

rada. complicado na tentativa de ens^

namento commettido na pessoa do coronel

O^defensor do accusado, o sargento Bal-

lantire, apezar de sua hábil defesa, n&o

pôde conseguir dissipar as vehementes

provas que estabeleciam a culpabilidade

íio accusado: o guikwar foi definitivamentedeposto e declarado privado de todos os

direitos á soberania de Baroda.

Rendimento do dia 1 a 22.do dia 23....

2.682:253g85983:586j?168

Somma 2.765:840g62'7REÇEBEDORIA

Rendimento do dia 1 a 22 467:494g082» do dia 23 24:5438610

Somma 492:03^692MESA PROVINCIAL

Rendimento do dia 1 a 22.. 213:5198546do d ia 23 _^°i4^

Somma 245:1200024

Patacho norueguense aRask», Leith: carvão

^Barca1 alterna

"«Heros». Setúbal: sal (em frente

ao Becco das Canoas;.Barca americana «Lorena». Lisboa. sai (.em

frente an cães da Imperatriz).Barca sueca «Svea». Cardiff: carvão.Patacho inglez «Era... Boulogne : cimento des-

pachado para o trapiçhe Mauá.Bri«ue inglez « Countess of Dudley » : New-

Castle: carvão (Gamboa).Barca insleza «Alice Tainter». Cadix. sal (em

frente ao Becco das Canoas). .Barca ingleza «Nevado». Carditl : carvão (Ilha

das Enxadas).

¦ ,r i„>a«™tviin An» a 3a Por meio da emissão concedida aosCosta, Joaquim Marinho bampwo. a

mesmos bancos hoje existentes." ou outrostéro de Azevedo Costa, Gaspar Jose^uo ... ..,__,

Abreu. José Anastácio da Gama sua mu

lher e 1 filho rasnor, Luiz R. de Almeida,

Dr. Henrique Antão de Vasconce o,,

Belisario Padua Monteiro, João da Silva.

Rodolpho da Costa Sampaio. Antomo de

Oliveira ; os portüguezes José Anastácioda Vei"-a e Antônio de Azevedo Co*ta.

TtajahY - 6 ds.. pat. Paquete de Itajahy,ITÍ61 tons,,m. i<So Jos/ da Silva Porto

Alegre, equip. 8 : c. madeira a Libeiato.& Irmãos.

Movimento da aguardente emS3 do correnteTRAPIÇHE DA ORDEM

Pipas Barr- Garr.

4,142 74 121

PEDIRAM ARQUEAÇÃO

Escuna allemâ «Albertus». Montevidéo.Brigue portuguez «Lopes e Silva»

Ayres,Buenos-

3<Ji'S

Existiam em 22...Entraram hontem

De Campos.Da terra...

Pipas18

3

Somma....

Sahiram hontem

Para consumo..» provincia ..» exportação.

Exigência

3911

81

4,223

Barr.10

41

4.182

74

10

64

121

121

Florença, *» de Abril

Acaba de chegará esta cidade o Príncipe

Imperial da Allemanha Frederico, que vem

pagar a visita que o Rei Victor Emmanuel

fez o anno passado a seu augusto pai.

Bahia, «3 de Abril

Annuncia-se de Santo-Amaro queuma

parte considerável desta ultima cidade foi

nontem invadida pelas águas. Nio existe

ainda particularidade alguma sobre o ca-

racter da inundação e extensão de estragos

que deverá ter occasionado.

COMMERCIAES

Londres, «« de Abril

Cafó do.Rio. good channel floating, 75 sh.

P°Dito2d1ebrSantos, good channel floating, 84

*iffi*d?d裫 muito calmo, indicando

os preços tendência para a baixa

Afrouxou a procura de café do liio eo

Gêneros entrados pela estradade Ferro D. Pedro BI

NO DIA 22

Café 410,413 kilogs.Fumo ^290

»

5SSS?.::::::::::::::: 88 :Diversos 9,120 »

Aguardente 6 pipas.

CABOTAGEMNo dia 23

Algodão; 52 fardos.—Amendoim: 100

8aCcos. -Banha: 100 latas.—Feijão : 144

saccos.-Fumo: 667 rolos e 80 fardos -

firaixa: 4.677 kilogrammas.—Meios de sola:

90 kilogrammas. —Milho: 597 saccos-Toucinho: 3,757 kilogrammas. — Café :

344,700 kilogrammas.

PEDIO VISITA

Brigue italiano «Nueva Martetta», Bordeaux.

EXPORTAÇÃOEmbarcações despachadas no

dia 23 de Abril

Alcobaça.—Sum.nac.2Vowáo»\de55 tons.,consigs. Faria Cunha & C : manifestouvários gêneros.

S Matheus.—Sum. nac. Marquez de Caxias,

de 68 tons., consigs. F>ina Cunha & U:

manifestou vários gêneros.Lagos (costa d'África).-Barca ali. JoTiam

Friedrick, de 258 tons., consig. L. Lau-

re\s : segue em lastro.New-York - Paq. amer. Ontaio, de 3,160

tons , consigs. o agente da companhiaamericana : nao fechou o manifesto.

Montevidéo - Sum. hesp. Çaraquena, de

119 tons., consigs. A. Wagner: segue

em lastro. . _Southampton e escalas - Paq. mg. Boyne,

de 2 118 tons. consigs. o agente da Keai

Companhia de Paquetes Inglezes: nao

fechou o manifesto.AEACAJü'— Barca sueca Broge, de 3b9 tons.,

consigs. Viuva Cailson & C.: segue .'m

l"istro •Santos -Brig. ali. Adolph, de 260 tons.,

consig. o capitão : segue emlastro.Baltimore-Pat americ. R. C. Wright de

263 tons., consigs. Phipps Irmãos òi. O.:

não fechou o manifesto.Pernambuco—Barca port. Activa, de Mb

tons., consig. A. da Rocha Romanz:

manifestou vários gêneros.

Vapores esyseri

r,o Grande do Sul (inglez). do Rio Grande, portantos até 25 do corrente. .~

r»vTiPA7 (nacional), de Santos, noje. .

toS$£» (Inglez)! do Pacifico, por Montevi-

dé&JÜÍ«daíSa. le Liverpool e escalas, até o

' dSSHJosW)-. «e Southampton e escalas, até

°^™eWez).doRiodaPrata. até o fim

d°Gnuevai (nacional), dos portos do norte, até -25

^pSrfWcional). de Santos, no dia -27 do

T« (nacional), do Montevidéo. pele,gRioGrande, Santa Catharina e Parauaguà, ate 28 dp

corrente.COPEUNICOS ,111

do mez. .Giao.NDE (francez). do Rio

do mez.

glez), do Rio da Prata, até o fim

da Prata, até o fim

Vj«,j|ii«res h e»&i»ir

AMERICA (nacional; para Saatos Montevidéo e¦?kí wns '^s^ • •*-^GaA^-DO SO, (inglex).!..™ Hamburgo

dã°arUZrf^^oTB& l,o 4ue^Kam

(in.lez). para o Pacifico por Montevi-

dÓ&oSTuÍ&rpáraoRio da Prata. .ogo que

ChBlzEUUA de Menezes (nacional(. para Macahé.

h°fevESuÍ Sez). para Liverpoo. e escalas.

'TEa^TKacional). pe» o Rio-Grande do

àS^PSõS (ingleza para Antuérpia, por Lon-

^SSV Bordeaux e escalas, no

mercado mostra-se fraco

3»/. consolidados inglezes, yi.%íf novo empréstimo brazileiro, *"•

oAancos particular^ descontaram hoje

a 3 1/4 •/.. «to é, a 1/4 •/. aba.xo da taxa

official do Banco da Inglaterra.Venderam-se hoje 1/700 aaccas de assu-

car de £c sobre água pelo Wave, á razão

ae20sn.6d-PorU2hbra8'

íJverpool, «« *í« Abril.

Mercado de algodão, hoje. cnlmo; preços

sem alteração io 000 fardos de ai-

T,3'K) do Brnzd.

Pavlt, «« «le Al»ril

fambío «obre Londres, frs. 25., 1« 1/2.

5»/" títulos, rente trançaise, 103 1/8.

IMPORTAÇÃOManifestos

BRIGUE NACIONAL — THEREZINHA — DEMONTEVIDÉO

Carne secca: 218.824 kilos.— Couros : 60.

Línguas: 7,000, a Souza Irmão & Rocha.

||rtr»mmll

E«t<baretaçdes eai <üe?»cnrs;4i» S4

'-.IO

Havre, »» <*« Abril

Mercado de café. hoje, calmo e preçossem alteração.

Marseille, »« de Abril

Cota-se hoje o café do Rio first ordinary,a «)5 frs. por 50kiL-

Berlim, *» de Abril

Cambio «obre Londres, 20 m. 60 p. f.

A-tW^Hw*» Abril

SpW.lfork, »« de Abril

O merC«do de cafó esteve activo hoje e

°Bffido ^TargSes, H 1/4 a W 1/2 cents.

P°CaSrd. mo good eargões, 18 a 18 1/4

*%oaZ*%ddM9 uplond. 16 3)8 cents.

por iibraRecebe

dosEstadosSJnidosd,'Preijo do ouro, ,UÍ>

^HACADAS A* TRAPICHES

Barca norueguense «Albatros», Liverpool ;Kerreira) diversos gêneros.

Barca ingleza «Ocean Express». Londres: (Pedrado Sal) diversos generoso objectos para o CityImprovement Company despachados.

Brigue inglez «l.eander», Liverpool : (Portas)diversos gêneros inflamniaveis para despacho.

Barca françeza aTijuca». Liverpool : frerreira)diversos gêneros « Pa,'a ° trapiçhe Damião la-

Barca portuguéza aClaudina», Porto ; (Saúde)diversos gêneros e paia despacho sobre água.

Brigue allemão afjine», Valparaizo: (Vaporj la-r"l.úgar

ru=so oürhou. Tarragona : (Saúde; vi-

Barca ingleza «Anriola». Baltimore : (Pedra doSal) farinha de trigo. ,.„..,. ~ . íluBrigue austríaco «Dte Zrne Bruder», Tneste ¦-(Vapoi) farinha do trigo.

29 ANCOHADOURO DA DBSCAIKJA

Bii"uefrancez«íifimaculéCf)nceptiori»,Marseille-.TinhJs paia o trapiçhe Portas e telhas de=,pa-

ChLúear americano «Ruth Robinson». New-York,

madeira despachada, kerosene para o trapiçheLazareto e píita despacho; outras mercadoriasoara a Alfândega.1

Vapor inglez «Ibéria». Liverpool e escalas :

^Ba^^n^^Sa^^eille: telhas elÍÍtpoíSaPneS°S«

Buenos-Ayres ., Hamburgo.

Lisboa e Bahia : gêneros para a Alfândega e paiadespaCh°franceza «Vranciscopoljsp. Havre .-bata-

Despachos de exportação uo dia»3 de Abril

Canal e ordens-No lugar aliem. Brigitta, ..£l5*ásThorar.da manhã. victoriaWille Schimilinsk & C. 3.818 saccas de üiac^*s

(uacional), para «apemirim V ctoria

café, no valor de 120-.0Õ4S240. . I J£Tcruz e S. Matheus, no dia 30, á» 8 ho. a».

New-York—No vap. americ Ontario, Muir

& C, 100 saccas de café, no valor de

3:168*8000. „ T 4 _ , ,Havre—Na barca franc. Berthe, A. Lenè-

ricy &. C , 19 dúzias e meia decoueo-

eirãs de jacaranda, no valor de 7:r>818uK).E J Albert & C. 96 couçoeiras de. ja-carandá, no valor de 2:8228400.- M. F.

da Silva Novaes, 250 toros de pao-brazil,no valor de 6108000.

Buenos-atres — No vapor nac. America,

Veiga & Araújo, 30 caixas com fumo, no

valor de 2:6428600. .Montevidéo —No vapor nac. America, oor-

rèa Araújo & Vaz, 5 barricas com doce

(«¦oiabadai, no valor de 3288000.Lisboa—No paq. ing. Boyne Luiz Barreto

que se creassem, baseada essa emissSo na

garantia do deposito official dos titulos dádivida publica consolidada.correspondendoa emissão autorizada ao restricto valor dodeposito effectuado. »

Isto é o que quer a imprensa que se tem

oecupado com o assumpto.

Posteriormente o articulista completou

o seu pensamento, lembrando que o par-

lamento está funecionando, que o gabi-

nete conta com a maioria necessária para

levar ao cabo a providencia pedida e que o

governo deve conceder a emissão.Embora a imprensa, depois de expender

tres alvitres, se inclinasse logo ao terceiro,

dizendo que dos tres processos preferia o

ultimo, o orador percorrerá os tres.

Referindo-se ao primeiro ahritre, per-

gunta o orador onde está a certeza de obter

no exterior a 5 % tamanha somma. Tal

seja a má impressão causada nas praças

européas por esta tendência pelo papel-

moeda, que ó bem possível que só se ob-

tenha o empréstimo a 6 •/., e em tal caso

já as condições nâo serão as mesmas.

Mas embora a fortuna do Sr. presidente

do conselho o faça obter o empréstimo a

5%. pergunta o orador si ainda assim

serão mesmo que o empréstimo interno

não resgatavel.Si S. Ex. adoptasse esse conselho, faria

mal; acredita que não é conselho de auxi-

liar sincero da administração.

Quanto ao segundo alvitre. pergunta que

relação tem a divida fluctuante com a sup-

posta necessidade da emissão de papel-

moeda. A divida fluctuante nada tem com

a creação de bancos de emissão.

O governo, nahypothese do alyitre. terá

de garantira emissão com ouro. Haverá

então realmente dous empréstimos: um para

resgatar a divida fluctuante, outro para

comprar fundo para emprestar aos bancos.

Já sabe o orador que o nobre presidente

do conselho está com a resposta prompta.

S. Ex. dirá que nada tem com 0 que diz a

Dizer que n&o ha falta absoluta de meio

circulante, mas escassez relativa, é o mes-

ao que nada dizer, pois para haver falta

absoluta arapreciso que não circulasse si-

quer um conto de réis. O que se pergun-

tavaera gi havia a escassez relativa.

O Sr. Visconde de Souza Franco disse

bem que não comprehendia o que era es-

cassez absoluta de meio circulante.

O que se quer saber é si a totalidade é

suficiente.Dizendo pois o nobre presidente do con-

selho que ha escassez relativa, nada disse.

A somma total do meio circulante é ou

não sufficiente 1 Esta é a questão.E qual foi nunca a praça em que houve

s»mpre igualdade de meio circulante?

Basta uma transacção importante para

desfalcar a circulação.

O orador achou lógico o discurso do no-

bre senador pelo Pará; embora não con-

eorde com as razões que S. Ex. deu de queha deficiência do total do papel circulante.

Em sejuida analysa e combate essas

razões.

O governo do Brazil é perdulário ; o ora-

dor já foi governo ; falia pois também con-

tra si próprio. Todo o dinheiro que o go-verno recebe, gasta. Parece-se com certo

jogador que, depois de ter perdido grandessommas, ao metter-se na cama, foi procu-rar no bolso a ultima moeda que lhe res-

tava e atirou-a á rua para que não lhe per-turbasse o Bomno.

O augmento do imposto não influe no

meio circulante.A. outra razão do augmento de obras tam-

bem não colhe. E' verdade que ha com

ellas um desequilíbrio; mas afinal nada

tem. com o meio circulante.

Neste ponto não pôde o orador deixar de

rtnder homenagem ao Sr Visconde de Ni-

th«rohy,a quem achou de accôrdo com sigo,

assim como também comsigo conoordava

o nobre presidente do conselho até Maio

d* anno passado.O orador adduzirá uma razão para ex-

plicar o phonomeno: era confrontar o preço

nador pelo Pará um periodo juvenil em

relação aos bancos de emissão.

Refere-se ao credito phantastico, icario,

como esse dos bancos de emissão.

Não pôde ciassificar de outra fôrma dar-

se a emissão aos bancos só pelos bonitos

olhos dos directores e confiar-se só na es-

peranea que elles têm no futuro.

O orador torna a insistir no direito já

Monteiro, 1 caixote ue guiauaya., ~- .»»—

de 208400: Alexandre Souza Neves Aguiar

1/2 barrica de café, no valor de itipàiV.

Vianna do Castello- No lúg port Mentor

II Bernardo Gomes de Andraõ>,, i l/<í

barricas de café, no valor de o48390; José

Caetano da Silva.l sacca de café. no valor

de 318080; José Pereira Gonçalves, 1 bar-_._.. ,i.. „of/. 1 rlit.ii com assucar, 1 dita

com farinha de mandioca, no valor de

458400.

Valores exportatlo* no i&in si»

Ue Abril

Southampton - No paq. ing. Bryne, The

New-Loudon fcBrazilian Bank,(orno em

barra) 42,770 grammas.Pernambuco- No paq. Boyne. \ . V. de ba

Passos & C. (papel) 5:2008000.

sumptos, collabora com a administração,

com o parlamento. E si essa imprensa está

em contacto com o commercio, merece que

lhe attendam ás opiniões que manifesta

e que as examinem. E' o que o orador está

fazendo.

Quanto ao terceiro alvitre, vê o Senado

que é esse o regimen americano estabele-

cido pela lei de 25 de Fevereiro de 1863.

Mas esse expediente americano nenhum

economista serio, salvo Chevalier, o ado-

ptou; e a razão disso é que esse systema

pecca pela base, porque a emissão firmava-

se em titulos de divida publica que fluetua,

e ainda quando fosse firme não eqüivale-

ria ao ouro, única base de emi88ão que o

mundo reconhece como base séria.

Um titulo que pôde ter depreciação não

eqüivale a ouro; isto entra pelos olhos ; as

nossas apólices valem hoje 1:04Q$ ; quando

Senado

15.a SESSÃO EXTRAORDINÁRIA, EM 23 DE

ABRIL DE 1815.

Presidência do Sr. Visconde de Jaguary.

A's 11 horas da manhã fez-se a chamada,

e achando-se presente, numero legal de Srs.

senadores, o Sr. presidente abpio a sessão.

Leu-se a neta da sessão antecedente, *•,

não havendo quem sobre ella fizesse obser-

vações, deu-se por approvada.

O Sr. 1." secretario deu conta do se-

guinteEXPEDIENTE.

Officio de 19 do corrente mez do Minis- ^^p^sidente do conselho tiver de

terio da Agricultura, remettendo as pitar* itos de oito annoe com apo-

macõps requisitadas pelo Senado em 1 de j»

b^ ^^ estas Q meam0? E' claro que

Setembro do anno próximo findo, acerca >

mlnatia do "-ad», que ultimamente n' .da mlavro

Barca tas e cimento para despacho,

Marseille : telhasBarca inídeza «Espriegle»,

6 'vípo^poruU^ez-Juüo Diniz». Porto e çsca.as

. I Raftael & irmau

BeSs PPara alfândega (Saudc e Ordem;. L Zignago (ditog Vaoor americano «Ontariop. New York e «sca- Albelt & C. (E.

Embarques de eafé

NO DIA 22

Kern & C. (E. Unidos). ....E. Johnston & C. (Hamburgo)...M Fry & C. (Londres)Phip;.'s & C. (Ei Unidos) •F & Tavulara (dito) • ¦ - •

Lackmann & C. (Hamburgo).-..S. M. Kinnell & C. (E. Unidos)..Raftael & Irmãos (Londres)

Viouf americano «raiaim», .tc- "',"";.' "" lAioerb». \^. Vi.. Unidos)Ias • eeneros para a Alfândega e trapiçhe Vapor. Diversos (Diflerentes portos)

Vapor inglez «Cincora..,GlaSgow: gêneros para a

Alfândega e para u trapiçhe Freitas.SueiD»)e? «Willie». Glasgow; panellas

£mm Svú '^ueros da tabeliã 7.

¦fl^oc Ingl»» «BoTnp». Rio da Prata . gêneros

para a Alfaü:,,J::R-

NO AN

Patacho hespanhol aAmalia», Gualeguaycarne s.ecca

quiMcão.

Dito de 9 de Abril, do presidente dp, col-

,egio eleitoral de Pouso-Alegre, remettendo

uma das authenticas da acta da eleição a

que se procedeu naquela cidade para ser

saccas \ pi.0vida a vaga oceasionada pelo falleci-50-° mento do amador Marquez de Sapucahy

_ a.' commissão de constituição.

Dito, datado de hontem, do Sr. Vjsepnde

deInhomirim, participando que por motivo,

de moléstia não lhe tem sido possível oom-

parecer ás sessões.-Ficou o sen^o ÍD*p;.

rado. .

^MaÍa* imprensa, que trata de taes as- d. oure eom o valor do papel. Esse foi o

-••¦-- criterIo seguidu pelo Sr Visconde de Ni-

therohy.NftQ é um critério theorico, é pra-

tieo, não ha outro.

Nem eaae critério serve para outras cir-

culações diversas das que temos, isto é,

nao serva para a circulação só metaUica, ou

mixta.Si a circulação é só metallica o critério

não pôde ter applicação, porque não pôde

haver o confronto.

Si a circulação ó mixta, o correctivo

está na convertibilidade.

Conseguintemente para a primeira ha o

escoamento e para a segunda a converti-

bilidade.O critério, portanto, apenas serve para

uma circulação como a nossa. Como veio,

pois, dizer o contrario o Sr. Presidente do

Conselho.Q orador já citou em apoio da sua opi-

nião autoridades de toda a ordem; mas

esta questão é antes de tudo pratica.Cita no entanto outra autoridade, que

vam comprovar o que o orador disse,

Não pôde deixar de agradeoer ao nobr -

prasidenta. de conselho o ter-lhe lembrado

q argumento do alto preço dos gêneros ; é

realmente o que se dã.

O nobre presidente do conselho citou

allegado em discurso anterior, de oceu-

par-se o parlamento com os bancos desta

praça.Diz que açtualmente a imprensa ingleza

analysa a politica dos bancos da Escossia,

que se querem introduzir no mercado de

Londres, que tem regimen diverso do dei-

les. assim como analysa a política dos

bancos allemães da mesma praça, e diz que

estes querem abarcar o mundo com as per-

nas No parlamento inglez faz-se a mesma

analyse. E' o que o orador tom feito tam"

bem.Si o orador citou um banco é que foi esse

o unico a merecer a sua observação, por-

que foi também o unico a declarar que es-

perava providencias do governo.

O Sr. Silveira da Motta.—Si V. Ex.

examinasse as taxas dos outros bancos,

achal-os-ia em iguaes condições.

O orador o fez, fallou em geral; o nobre

senador por Goyaz ou não estava presente,

ou não quiz ler o resumo do discurso do

orador.Nem tem em mente censura especial.

Em seguida trata da questão de deposi-

tos. e cita de novo Bonnet acerca de depo-

sitos em conta corrente, que têm o grande

perigo de obrigar, a pagar em prazo certo

o que se recebeu por prazo incerto ; de modo

que se considera disponível dinheiro que

o não é.A sabedoria do banqueiro está em nunca

ficar desguarnecido. O Banco Allemão já

modificou o seu proceder, e isto mesmo

prova que antes não procedia com acerto,

porque o acertado é proceder como está

procedendo agora.

O orador está convencido de que afinal

os bancos lhe hão de ficar agradecidos

Responde em seguida ao nobre relator

da commissão de resposta á falia do

throno, e entende que S. Ex. collocou-se

em terreno muito inconveniente, fora do

ponto de vista do governo, cujo órgão devia

ser naquella cecasião.

Promette tratar ainda da questão reli-

giosa quando comparecer no Senado o no-

bre Sr. ministro do Império.

Occupa-se por fim com a deportação

administrativa dos jesuítas de Pernambuco,

e conclue asseverando que o governo não

dará um passo em Roma para a solução da

questão.— Ficou a discussão adiada pela hora.

O Sr. presidente deu para ordem do

dia 24:A. mesma ja designada, começando a 2.a

parte pelos requerimentos adiados do cor-

rente anno.

Levantou-se a sessão ás 3 horas da tarde.

::í -H

¦rs .V- '

i \

ííi

{st-fl

Basta que attendam ao exemplo da casa I de fa./enda

Câmara dos Srs. Deputados

SESSÃO EM 23 DE ABRIL DB 1875

Presidência do Sr. conselheiro Corrêa

Ao meio dia feita a chamada, e havendonumero legal, abre-se a sessão.

Lidas e approvadas as actas das sessSeaanteriores, o Sr. Io secretario lê o seguinte

EXPEDEENTE

Um officio do Ministério do Império, re-

mettendo copia do decreto que eleva a

pensão a Jorge Alexandre de Abreu.—A*

commissão ie pensões e ordenados.

Requerimentos :

Da Câmara Municipal de Porto Alegro

manifestando-se em favor da eleição di-

recta.—A' commissão especial.

Da mesma câmara municipal pedindo

para que as câmaras municipaes deixem

de pagar custas judiciarias nos processoscrimes.—A's commissOes de justiça civil a

criminal.De Joaquim Cândido de Azevedo Marques,

contador da thesouraria de S Paulo, pe-dindo uma subvenção para o índice alphar-

bélica da legislação geral.—A' commissão

l- Im

Úi

1,6031.268

81170050032220118(5248

stancia que impossibilite a realização do.

plano, como por exemplo a gu#rra; o no-

bre presidente do conselho não irá pedir

dinheiro para fazêl-a; seria um recurso

immoral. O nobre presidente do conselho

achou dinheiro para estradas de ferro, pa-

ra a guerra não achará. Terá de lançar mão

do bordão de çasat Si tal se der-, as apólices

descerão a menos de 1;QQ0#0QQ.. ü

Que base é então n% dn ^.^ ^

YÍtre *?

Souto, que suppoz ter diante de si, na af-

fiuencia de depósitos, um mar sem mar-

gepassa. a tratar da crise da agricultura.

O que pretende fazer o nobre presidente

do conselho?A lavoura não quer os 2 ,/° addicionacs ;

nem se lhe dá o banco de emissão. Parece

que se está zombando do paiz.

O que o autor das Theses propõe é a

mesma proposta do nobre presidente do

conselho ; em v<íz de lhe dar na cabíça, na

cabeça lhe dá; em vez do 2 o/», propoem-se

4 0/°. E a commissão?

O Sr. Presidente do Conselho. — A

commissão é para estudar a questão.

O orador diz que neste caso fica-se sa-

bendo que a questão não está estudada,

quando devia estar.

A opinião do orador é que, para já, não

ha outro remédio sinão o allivio de impôs-

tos, e isso não precisa de commissão. Re-

duzam-se os 2 */e da exportação geral, crea-

dos pelas necessidades da guerra.

Passa a considerar a segunda parte do

discurso do Sr. Visconde c\t Nitherôhy,

relativa ao credito r eaL.

Volta a tratar do. livro da? rfheses, O ora-

dor o leu com soffr'-cru;(jã0i a veT si elle Castro e Silva.

O Sr. Theodoro da Silva manda á rnesa

uma representação assignada por 5,533

pessoas da capital e diversos municipioa

de Pernambuco. Esta representação não ê

de câmaras municipaes; seus signatários

são lentes de faculdades, advogados, mem-

bros da praça do commercio, commercian-

tes de grosso e miúdo trato, lavradores, e

artistas; são todos pessoas qualificadas e ce

nhecidas.—A' commissão especial.

O Sr. José Calmon, assim como v, nobre

deputado por Pernambm-.o, manàa á mesa

uma representação da Câmara Municipal da

Juiz de Fora, a favor da eleição directa,

que tão hostilizada tem sido pelo governodo Imperador. Esta representação é mais

uma prova de patriotismo que muita honra;faz aos habitantes daquelle esclarecido mu»nicipio.—A' commissão especial.

ordem d» diaSão approvados os projectos que ficaram

encerrados na sessão de 21 do corrente,excepto o que diz respeito aos vencímen-tos do actual archivista da Câmara Muni-cipal da Corte.

E' approvado em 1» discussão o projectosobre a aposentadoria de João Baptista de

n

%

luz para a questão de colo-

trariar ^o,4as rs idéas econômica» ~Mi>g Qg

nlsaÇa0-

aconomistas explicam *'actunm d»»-

, , Patachotodos ofl pontos id<jm

30RADOURO OA PRAÍA *'~1 VBÍXK

hespanhol aAmalia», Gualegua

p7ta*ohu"Wtugue* aSapho».da Conceição: idem.Patacho nacional «Lauriano», Buenos-Ayre.-.

Desde o dia Io.

12,917

196,509

I MOVIMENTO DÔ PORTOSAHID*S NO DIA 23

K»fS-H SS? 000 fardos dealgodão. «Tlgu.

portuguea «Novo .^uete». Montevidéo' dosjJnioo» Ojw

Preço^Patacho

nacional «Fortuna». Paysandu idem.

Patacho argentino « Anmta » . Montevidéo:ÍdRrigue

oriental «Tre* Marias». Montevidéo:dem.

em.éo :

«antos, *3 de Abril

prPÇ„ do ctó-P-orOpOO. 6S400po,

10 kilos. u . m fo interior 2,0001 Briga» nespanChegaTc"fé 1n»eSno riacho hespanhol «Carmen», Montevidéo

8aSram-se hoje transa^ ^m ! ^;anhno0rtuKuez «Sural». Pavsandn : idemncipe

Patacho allc.mSo «Ventas», Rosário: dem.

Barca nacional «Favorita». Caysa.fd.Sj ideRrLua ütíspanhol « Loreto > , Monlovid*

FALviouTH-Brie. ing. Union, V- 6 tons., m.Necholos De Dain. equip. 8: c cate.

Barbadões —• Barca ing. Engelbert, 4b4

tons., m. Gilbert Anderson, equip. 13 :

em lastro de pedra.Ania—Barca amer. Daron, 2b8 tons., m.

Geo C William, equip. 9: c. vários ge-neros; passais, a filha do mestre emais dous

m SrdecáféJ,e os preçossustentados. g & QQQ BacCaB de café. j idam;

Patacho portuguez «Silvai». Paysandu : idem.

Brigua hespanhol «Príncipe». Montevidéo

ORDEM DO DIA

l.« parte

Proseguio a discussão do projecto de res-

posta á Falia do Throno, com a emenda do

Sr. Jobim.

Ó Sr. Zacarias fará alguns reparos ao

discurso do nobre senador pela Bahia, re-

lator da commissão de resposta á falia do

throno, depois de ajustar com o nobre pre-

sidente do conselho outra questão mera-

mente temporal.A imprensa, não diz bem, uma pequena

parte da imprensa da cârte tem procurado

seduzir á força de lisonjas o Sr. presidente

Ainda no regimen americano havia obri-

gatoriamente um terço dos bilhetes emit-

tidos em deposito ; mas pelo terceiro ai-

vitre não, as apólices ficam só para se vêr

A verdade é que taes bancos começaram já

quebrados.

Outro engano ainda. Nos bancos ameri-

canos nunca o deposito autorizava a emis-

são do triplo. A regra era outra: dava-se

margem aos titulos para o sua depreciação

possível; dava-se de 90 a 60 •/.. A.qui quer

se emittir, fazendo uma operação de fallido.

Em resultado a questão é esta: temos

180.000:000$. e, com a emissão que se pre-

tende, torna-se a somma indefinida, e isto

em papel inconversivel.

Entretanto as serêas cantam. Acceite,po-

Bonnet. Mas o próprio Bonnet diz que o.^ pI.

phenomeno em França iUude epareee con- I ' * ürumaII 1. .

Kern pôde deixor de oecupar-se com o

to: outras causas Uvro: esse livr0 é um documento parla-

a 1TL contrariar o principio geral:

houve ereacimento de industria.

O orador não vê, pois. cabimento na ei-

tação de Bonnet.

Emquanto essa citação é feita aqui, a

França entende que deve ir resgatando essa

emissão extraordinária e tratando de voltar

ao regimen metallico.

Dizer o èacriptor que o caso apontado não

foi tão maléfico como devia ser, não quer

S. TnoMAZ-Pat. amer. Alberti, 396. tons., COnselho," arrastando-o á emissão d.-m. H." h- Ormlt. equip. 9 : em lastro de

pedra ; passag. a mulher do mestre

Venderam-se

Bahia, «» de Abril

Cambio sobre Londres:Bancário 2b l/2ttParticular 26 1/» <*•""" lll

ÍdP"t'acho nacional «Josephina» Tuyii: idem.

AypXcfheVPanhola «Vir&em dei Garmen», Mon-

^Potca^h^panhola «Juanita», Buenos-Ayres:

^Brigue inglez «Lince», Gualeguay : idem.

OkANEL JÃ oKSPACHA: O-

dizer que seja indifferente.

O nobre senador pelo Pará disse que nada

eatá previsto eestahelecido entre nós acerca

d» meio circulante. Não é isto exacto.

Comtudõ o nobre presidente do conselho nog^ p0rtuguezes, e

deve dizer si o nosso meio circulante re-

g©-86 pelo accaso.

Olegislador tem estygmatizado o papel e

mentar, encommendado pelo governo, im

pressonaTypographiaNacional,distnbuidoaos representantes da nação e conseguinte-

mente sujeito a apreciação do parlamento.

O orador achou muito curioso o tópico

do livro, em que o autor achou oito causas

que embaraçam a emigração para o Bra-

zil. sendo a primeira o confiicto episcopo-

maconico.O Sr. Figueira de Mello.—Isto é ridi-

culo.Como se entende isto ? pergunta o ora-

dor Militará também essa razão para com

os emigrante catholicos ? para com italia

te. ? E antes de 18b4 l

Chama a attenção do Sr. presidente do

conselho para a analyse, que o Anglo-Bra-

Silian Times de 4 de Fevereiro faz da obra;

nmmfUo, 23 de Abril

Cotações ofíleiaes

_>, JUNTA DOS COKRETORBS

0. _9«400 rs. cada um.Soberanos, *

pde s. Meirelles.O presidente, « -ffttchinos.

(Gamboa). ,Arthur t> n. -«* *. Lü r ing

(JENBR08 K

Galera tügWa «Fiaá«l!»*»/ Uverpooh carvão

' (KBa.ac1aaSmgleZa « Elwabeth». Suansen: «arvâb

^ácaTS^kmpUitrite». Liverpool- ,a,

"%^l ^mSlcaí ^Friedlander. (arribada)

.TtaAu todo o carregamento (Ilha das Enxada»)Pafeale.a amertóana «'Prússia». Liverpool: carvão

(UBa!SS míe^^Alabama», Greenock : carvão

Victoria—Brig. Nossa Senhora dos Nave-

qantes, 190 tons., m. João Maurício de

Oliveira, equip 8 : c. vários goneros.übatuba e Caraguatatuba—Vap. Pirahy,

109 tons., comm. A. K. da Costa, equip.16, c. vários gêneros; passags.: Joaquim

Lopes Pinto, Francisco Luiz da Silva,

Catharina Davides e 2 filhos ; HenriqueBictuucourt, José Pereira da Costa, Simãoda Cunha. Estanisláo Rayhi wiez, Anto-

nio Queijo, Bento Lendão, e 1 policial.

entradas no dia 23

Londres pela Bahia-33 ds., (6 ds. do ul-

timo) - Vapor ing Internacional, S3Ò

papel.

Previna-se S. Ex. contra esses cantos de

sereia, na verdade arrebatadoras. Veja-se o

modo ardilozo com 'Uie procuram arrastar

para o abysmo a S. Ex,

Lè vários trechos de um artigo publicado

no Globo e assignado por Mephistopheles.

e repete que o artigo é verdadeiro canto d»

sereia a convidar o nobre presidente do

conselho.O orador não pertence ao numero da

quelles que. desdenham da imprensa, aind:

dizer que o legislador combate a emissão ;

mss a auer de papel conversível.

No futuro deve haver um banco nacio-rém, o nobre presidente do conselho o con- ^

^ ^ ^^. ^ issoselho de Ulysses: entupa os ouvidos e

gó depoÍjj dfl limpo 0 mercado de papel in-

conversível

tem aeonaelhado o resgate. Não quer isto fi feifca C0(n nna critica.

O livro encerra cousas boas : entre ellas

a justiça que faz aos jesuítas que ao B -azil

~x «„J«mhfineftcio na opinião do escriptor.

tons., comm..„... P. "M.

Hayward equip. quando, julgando-se ellaoffendida, procun-

70"c cabo p.ra o telegr-plio submarino

á E P. Wilson & C. Vem arribado com

avarias no leme, segue para Calhao de

pÍ^Sndu- por Montevidéo.-13 d*, do uj-

timo, brig. nac. Therezinha. 201 ton^

m. Francisco

represálias ; porque a imprensa em sua opi

nião é a grande collaboradora das medidas

administrativa?. Ou está com a vprdade «'

deve ser aceeita a opinião que manifesta.

Antoniod^Almeida, equip. 0u não está e a sua opinião deve ser ana-

Pelo secretario,• tàa» faToTavel a posição do merca

ATXae' r nndree realizaram-se transacções

I paVaoVzlo Rtodã Janeiro (Ule.n).- Barca ingleza aL

lez dühristina». Liverpool: oarvaoJaneiro (Idem).

ehamann». Gaidill carvão

(ll&faEÈdeza-aMargariteS,. Card.íf: carvão

(Idem. «Tohn» Liverpool.- <:arvão (Idem).

ISa^za^CaValieri. Gaidi.T: carvão

t(ldem).. .„,„„ -Georae A. HotU. Greenock:' car^parat 0^ 83? *'«*» ^a ^

ao • c. carne a Sow* Irmão &. Bocha

Torres,, equip. 10: c. gorduras a Miranda imprensa, a que o orador se retere,

Azevedo &C; passags.: 2 escravos a en-

lysada e combatida. E' o queo orador pre

tende fazer.

A imprensa, a que o orador se refere

não se limitou a esses cantos de sereia,

Aracaju*'—W ds ,pat D. Guilhermina^ 2^1 apresentou projectos, su^gerio alvitres

nada constou. • - publicog

reappare- jg^ãSggHfeKomercadodefunao^P^^ ^ apólices

wl^rca allemâ;«Hu»

¦ c

Wo defundos públicos reappare- ^_3Tcaaoaeiu apólices BakCBu aninaaçao. Alguns

gg• ^- vão (Nfphy u«Ü. de «% foram v«^ '¦«BSSçSá V*cc°&

?Ln« „nr cWa uma, a ^nheiro. Barca . ,f?a «p8

leza «Plantagenet». Liverpool: car-'«Benjamin Courtney ». Bruns

uíõteOtt». New-Castle: ca.

Galera MSSF* Z !vão JÜ^4S^fflteiaÍin Courtney -. Bruns-

l:040g?orciwlí

«Adamastor», Porto: (Sal)

S^bSÍ. Cadix : sal (emH3l"Cíl íllft*^'"*** r "ÇJ a'' ¦

9cS> a dinheiro, fechando firme ,^1^ dBÍ, jsj&^m.

Zdó im w^MM^m^Bê w^m^^^?^Lisboa: salerCado *•«« ,ft «anco do BraxillPraiaha).Qii

tons., m. Luiz da Silva Mares, equip. 8 :

c assucar a diversosPorto-Aleg-re -1 ds., pat. L). Luiza, 226

tons., comm. Maqoe} Gonçalves de Saibro

Sobrinho, equip. 10; c. vários gêneros;

passais-: a mulher e 1 filho do mestre,

e 9 escravos a entregar.êxitos — 2õ hs., vapor mg. Laplace, tíàt>

tons m J.Bhur, equip. 30; ç. vários

generosa Norton Megaw & Youle.

M^ngaratiba-8 hs., vap. Marambaia,

BÔtoM eoinm. A. L. de Castro equip.

14 - café a Manoel Pereira Rodrigues

Exarnipal-os-ha. Talvez algum pareça

tão útil que mereça o assentimento geral.

O articulista.a que se refere .lembra tres

amarre-se ao mastro da náo do Estado

No Episódio de Virgílio as praias alvejavam

eom as ossadas ; entre 'nós as paragens, a

que querem arrastar o nobre presidente

do conselho negrejam com os destroços dos

bancos quebrados.

Resolva-se o nobre presidente do conselho

a não continuar na dubiedade flagrante em

que tem permanecido. Creia que, si tantas

vozes pedem a emissão de papel, contra a

qual o orador tem a franqueza de se mani-

festar, é que a todos está acoroçoando a

dubiedade do governo. ^ ,

As h-ísitaçOes do nobre presidente do

conselho são tanto mais notáveis quanto

era decisiva a sua declaração nos seus rela-

torio? de que havia superabundancia de

papel-moeda, ,

O nobre presidente do conselho nunca se

achou em circumstancias mai» difüceis e

mais contradictorias do que presentemente.

Outrora S. Ex. queria resgatar o papel-

moeda como causa de todas as nossas diffl-o Sr.

só fizerambenefícionaopiMas afinal para que se fez o livro, si o

livro diz que o melhor no assumpo é o que

O Sr. Fausto de Aguiar requer e a Ca-

mara approva que este projecto entre cora

dispensa do interstício em 2» discussão.

O Sr. Pereira da Silva deseja que a

commissão que apresentou esta parecer

lhe dè amplas informações a respeito, por-

que só pelo facto de um indivíduo ter ser-

vido um emprego durante meio século

recebendo os respectivos vencimentos, não

é a seu ver, razão bastante para que a res-

peito desse indivíduo se fica uma excepcão

á re^ra geral das aposentadorias, com aa

quaes o empregado publico perde as grati-ficacões pro ZaôoíV.Comprehsnde a excepcão

quando haja serviços relevantes e concorda

que estes podem ser prestados no campo da

batalha ou no gabinete. Assim, emquanto

não tiver as informações de que precisa»não poderá dar o seu voto ao projecto.

O Sr. Fausto de Aguiar diz qua si o

nobra deputado se tivesse dado ao traba-

lho de ler o parecer da commissão^ahi teria

achado transcripto o aviso de 24 de Janei*

ro de 1872 dirigido, pelo nobre Presidenta

do Conselho actual, como ministro da fa-

zenda, ao empregado de que trata o pro-

jecto por oceasião de remetter-lhe o de-

Utopia ó o que hoje se quer fazer: ba

quinhos.

O orador, tratando deste assumpto,

acredita ter vingado a memória dos ante-

riorea ministros da fazenda, inclusive o

pedio um aviso em 1870, prohibindo que

se recebesse commissão, disse terminante-

Não

o melhor é isso mesmo.

Passa a tratar da commissão do ultimo

empréstimo em Londres.

O r obre presidenta do conselho fez como

próprio Sr presidente do conselho. I o medico de Moliére, que julgou impossi-

TrTgfm.. amenc.no. a gra.de .mi*- Li,» o doente tivesse -nomdo,d£«^

sio da França, a suspensão dos pagamentos tomar os seus remédios. Como S. Lx.

do Banco de Inglaterra, a nossa emissão.

tudo é frueto da guerra. Não poie ser esse

um alvitre normal quando apenas se falia

em escassez relativa.

Perguntam ao orador qual o remédio que

indica. Si o orador diz que não ha tal escas-

sez, nio pôde nem tem remédio a indicar.

Quem reconhece a escassez que procure

r«medial-a.Hoje é opinião corrente na escola eco-

nomica sisuda que emissão é attribuição

da soberania, não é negocio, não é opera-

eSo bancaria. Como funeção soberana, a

emissão pertence ao governo e só pôde de-

legal-a a um bancoque esteja sob as suas

viBtas. ^ .

FuncçSo bancaria é particular; funeção

de emissSo é do governo. A própria facul-

mo está fazendo ? Já estava sabido creto de sua aposentadoria ; em cujo aviso°ue

para os incumbidos destas commissões |um ministro da ordem do Sr. Presidente

do Conselho declara ser-lhe muito gratolouvar a esse empregado pelos bons servi-

cos que prestou ao Estado durante 49 an*

nos, distinguindo-se por sua intelligencia

zelo e probidad°,o que lhe mereceo semprado Governo Imperial completa estima.

Parece pois, que nem sempre a regra

geral deve ser applicada cegamente. Em

casos como este, a equidade pede que um

mente que não houve commissão. Depois funccionario com taes predicados não seja

culdades; queria-o ainda maia .que

Visconde de Itaborahy que apenas pedia

meios para sahir-se do embaraço em que modestamente o excesso da receita para

está o Sr. presidente do conselho, e são os esse resgate .que reputava índispensaye . ,? .7, Hoie

o nobre presidente do conselho diz dade de ,missão dada ao Banco de lnglaSeguintes. 1 "UJ° o-'rpf»BÍta ¦ *"*'-'* *¦ "--¦¦ —«X /Iqttíq aoi

«1° Por um grande empréstimo con- 0 inVerso, e ve.u declarar que a reco têrratrahido a 5 •/.. para coro ° Produc*° decresceu; pois a receita decrescedelle resgatarmos toda nossa divida como-

trangacçõescrescemtanto qUe exijam maior

do aviso .tem havido dous empréstimos

Não houve commissão em 1871 ?

O Sr. presidente do conselho

8tíIÓ orador diz que tanto houve que por

isso foi o Sr. Areias demittido.

O Sr. presidente do conselho.—O Sr.

Areias pedio a sua demissão.

Agora, diz o orador, si não houve com-

missão, nunca foi mais merecida.

Trata em seguida da questão Mauá em

Montevidéo e da intervenção da nossa força

marítima. O correspondente do Jornal, ex-

plicando agora o facto. diz que a pressão

não foi contra os magistrados, mas contra

o executivo. Houve em todo o caso pressão

entênderRobertpêel que devia "ser

I sobre um poder soberano

obrigado no ultimo quartel da vida a redu-

zir.o tratamento de sua familia, vendo-sa

a isso obrigado com a diminuição de jen-

dimentos, . ,

Alem desta razão aceresce a da utilidade;

porque exemplos destes são sempro salutar

estimulo, para que os empregados do Es-

tado se appliquem com todo o afinco, conx

todo o zelo e probidade ao desempenho da

seus deveras. Assim, pois, julga ter dada'

as informações que podem tranquillisar »

nobre deputado.E' approvado o projecto.E* approvado o requerimento d^ adia*

mento ao projecto sobre isenção de di*

reitos de importação á companhia de me*

n, ¦ osta do Sr presidente do lhoramentos de Nitherôhy.e as ^^^^^m!^m!^^^M^^^^^^^^& da! Entra em 1.• discussãoe 6 approvada o

di gal. sua mulher e' 2 filhos, Alfredo

.- 235$, a dinheiro^Em fMTcX realiza*» « W. SSWj^s transacções

roo*

pequenas.

-índia Elizábeth». Fei nandi-j^gar americano «Jessiebuz

ríà í (Flo"da) madeira (»»a £"* £lfafa (Bo-

f°|°atacho ingle* «QôVOf^

despachado (Gamboa).

Fruyer, João André, Carlos Oorrtaga

Carvalho. Manoel Domingos Coelho Mar-

nuese Quintino Benedicto de Sampaio.

couim. Cândido Lopes Montinho^eqmp.fundando-se então os bancos de circulação

provinciaes e municipaes sobre a base aa

emissão de moeda papel garantida pelaff.v.fírro- i -«• *£«»£ "f „„,<,„.„« Tose Joaouim reservametalhca.que seria o fundo empres-

,, Lwdr,s: ^enfoj f^e^^^fiíeX^S£^ tado aos bancos pelo próprio governo.

Imbetiba

£o: c. café á companhia estrada de; ferro

lidada, fazendo reverter para _

pára a industria e para o commercio, o ca^l*c<5piá de meio circulante t

pitai improduetivo representado por essa dente do cônSalho não

divida onerosa. V» nuuro y« 2o Por meio de igual empréstimo, aes

tinado ao resgate da divida fluctuante,

emessepouco aiaba Gladstone de dizer que

tampo é «negado.Este» exemplos é que servem, não os dos

Estados Unidos que ainda se ensaiam

iiPie^S^^^li^lii^ilílíagencia brasileira em Montevidéo, nãoservej so a abundância de ouro outr'ora, e

a»ora a falta delle não justificam a mn

Entra emprojecto sobre a interpretação do decretode 22 de Junho de 1866.

¦ ¦ '¦¦. *•< ¦ .pA requerimento do Sr. JoSo Mendes, é)

chega o déficit, o déficit já previsto poroutros que assistiam ao incremento exage-

I r^dQ dá despia,

ser ministro muitos annos, veja que essaemiss&Q não pôde ser dada a banquinhos.

O orador acha no discurso do nobre se-

dança do systema que se seguia.. Assim dispensado o interstício e o projecto ep*"como-se fazem remessa* aa Baneo Mauá-, 1 tra em 3.a discussão e fica encerrada a ro>far-se-hiam \ agencia, H* nisso algum ferida, discussão, nâo se, votando por fal^mystejçio, ç^ue q, ^ejapo revelará. |dewiBaero.

*J'.* ...•••

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Page 2: t • • • • • • Orgao dedicado aos tateressS do Commeroio, W ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00111.pdf · l OFFERTA GRATUITA DAS OTASJOMJ^a ^«yjygjj püBLI0A

V. V f* Tf ri-."¦_ .

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n, ^ rt' n^í *>_*» GLOBO. "" ^1^,,l^.^___?,f!irioitr'0,> SaTb.ba<lo 34 <Se .A_t>:r-II <io _L«T»

ir

ra1

Ficam tambem encerrados, não se vo-tando pelo mesmo motivo, os seguintesprojectos:

1.° Mandando contar mais dous annosde antigüidade para a jubilação do Dr.Ferreira de Abreu.

2.° Sobre reforma dos officiaes do exer-cito e armada.

3.° Sobre reforma do Corpo de Saúde doexercito e a respectiva Secretaria.

4.° Sobre as licenças concedidas aos vi"

garios Antônio Pureza de Vasconcellos eJoão Evangelista de Carvalho.

A ordem do dia 24 é a seguinte :Durante a 1." hora, votação das matérias,

cuja discussão ficou encerrada. Apresenta-

ção de requerimentos, projectos o indi-cações.'

Depois da, Ia hora ou antes, discussão dorequerimento do Sr. Henriques, acerca dosactos praticados pelo chefe de policia daParahyba.

Discussão dó requerimento do Sr. Joséde Alencar sobre o numero de testamentos

que são anhualmentelevados á Provedoria.Levanta-se a sessão.

ÍNfEUfOBProvíncia do Rio tle Janeiro.—

TomoB jornaes de Campos que vão a 21 docorrente.. ....' —Achava-se em Campos o Sr.conego JoãoJesó da Silva Peçanha, cura da fregueziado Sacramento desta cidade.

Fallecêra em S. Gonçalo o Sr. Dr. Ma-noel José da Costa Bastos, abastado fasen-deiero, medico distiucto e cidadão pres-timoso...

De Màcànê temos datas até 21.'¦A -nassa-fallida de Domingos José de

Souza Ribeiro, por seu administrador, estápagando ultimamente o rateio de 15 %

S. .João .da Barra.—Datas até 18.Fallecêra o Sr.Manoel Felisberto de Souza.Lê-se na Epocha : ¦« Demente. — E' lastimável o estado do

demente Cesario Francisco Lyrio, que seacha recolhido ú cadeia desta cidade, pare-cendo-rros que vai definhando lentamenteá mingoa de recursos.

. a. Sabemos que o Sr. delegado de policiatem feito esforços aíim de envial-o para oHospício, o que hão tem conseguido, porestar completo o numero dos infelizes, quepodem ser recolhidos aquelle estabeleci-mento.

«Pedimos ao Exm. Sr. Dr. juiz do di-reito enérgicas providencias, alirn de obbtrum lugar para aquelle infeliz, digno detoda compaixão.»

Cantagrallo. — O Correio annunciouque uo primeiro futuro mez se inauguraráa Biblíotheca Popular.

_————— rvm ~a>zinzmi,-vmi*rnrrma

JJJLjRNí

m

• Arte de Viver mui toe com saúde

QUARTO DISCURSO OU CO_."E£._IO benevolo

(Escripto por L. Comaro na idadede 95 annos).

k,Para não faltar ao3 deveres que todo o

homem devo cumprir, e para gozar aomesmo tempo completamente do prazer quetenho cm viver, qui_ ainda escrever paiadizer aos que não sabem porque não meconhecem, cousas sabidas e vistas por todos

que se dão commigo.Muita gente considerará impossível e in-

crivei o que vou dizer, posto que seja reale muito verídico; entretanto poderão tirardisso vantagem.

Graças á bondade divina, cheguei áidade de 95 annos, passo bem, sou fe-liz, alegre, vivo contente, não cesso deTender louvores á Eterna Magestade pe-Ias graças que me concedeu, quando ve-

jo que ordinariamente os velhos chegamarrastando-se até a idade de 70 annos,alquebrados pelas enfermidades, infelizes,tristes, constantemente preoecupados coma morte, ignorando hoje si amanhã lhes pa-garão o fatal tributo, atormentados inces-

santemente por esta lugubre idéa, que não

podem esquecer um instante, ao passo quea mim ella não me dá cuidados.Porque meuespirito se tomaria de váos temores ? Es-

pero demonstrar que não tenho motivos

para isso ; farei ver que tenho a certeza deViver pelo menos cem annos.

Para proceder com ordem, tomarei o ho-

mem no berço e acompanhai-o-hei até o

túmulo.Alguns indivíduos nascem com uma par-

cella de vida tão pequena, que apenas du-

ram poucos dias, mezes ou annos. A cau.a

dessa existência tão curta, é difficil saber

si está nos pais, nas influencias funestas

dos astros ou em um defeito da natureza,

que é subordinada ás constellaç.cs. Custa-

me a crer todavia que a natureza, mãi de

todas as cousas, não seja imparcial paratodos os seus filhos. .

Já que é impossível conhecer as causas,

forca é tomar em consideração os effeitos

que diariamente presenciamos.Outros nascem sãos e bem conformados,

mas com uma compleição delicada, franzi-

na, alguns delles viverão dez annos, outros,

vinte, poucos, trinta ou quarenta, mas nem

um chegará á velhice.Ha,' finalmente, ainda os que vêm ao

mundo com uma constituição robusta;

esses chegam á velhice, mus são, ptda

maior parte, velhos cacochyinos ; são elles

mesmos a causa de suas enfermidade, o

caducidade, porque, apezar <:a razão e do

bom senso, confiaram demais na fortaleza

da constituição, não quizeram fazer altera-

cão alguma no modo de viver, moços ou

velhos Pensam estar aos 86 annos tão ro-"bustos como aos 25; é porque sua vida na

velhice não é mais regular do que na mo-

cidade, não pensam que envelhecem e que

a constituição ee enfraquece.

Não pensam que o.estomago perdeu o ca-

lor natural, e que conseguintemente forço-

go é mudar ria escolha da bebida e comida

e em sua quantidade, que cumpre dimi-

nuir.Ao envez disso augmentam-na, sob o

pretexto de que o homem envelhecendo

perde a força, e o único meio de conser-

vál-a è tomar mais alimento, porque o ali-

mento conserva a vida do homem. Que erro

profundo 1 A medida que a idade vai-nos

tirando o calor natural, devemos ir dimi-

nuindo os alimentos e a bebida, porque a

natureza se contenta com pouco para con-

servar á velhice.Basta o bom senso para comprehender

essas cousas, mas elles não querem ouvir

os conselhos da razão, preferem continuar

na irregularidade habitual. Si tivessem

tido coragem para abandonal-a em tempo

e seguir a vida sóbria e regular alcança-

riam uma velhice igual á minha, isenta de

moléstias, resultado tanto mais.íácil porisso que Deus lhes concedera boa e solida

constituição; viver até 120 annos,não lhes

era mais difficil do. que a outros que fo-

ram sóbrios, e de que alguns autores citam

exemplos. Verdade, ó que esses homens, que

alcançaram, tão adiantada velhice, tinham

lima compleição perfeita. Estou persuadido

de que si tivesse tal constituição alcançaria

o mesmo numero de annos, inas com o meu

temperamento delicado não irei além de

úmacenteria ; OutroB, em tão máscondiçOes

chegariam com saúde aosçem annos e mais,

como farei, si tivessem adoptado um modode vida regular como <_u fiz.

Esta certeza de viver muito pare*ce-mea cousa mais bella e agradável ; bazèa-seem razões naturaes que são infalliveis; éum sentimento opposto ao que opprimeconstantemente os homens que vivem nadesordem.

E' com effeito impossível que o homemque tem uma vida sóbria e regulada, caiadoente e morra de morte não natural (1\antes do seu tempo ; morrerá, é verdade,quando a oceasião chegar, mas antes não é

possível, porque a sobriedade tem o poderde expeliu* todas as causas da moléstia, eamoléstia não pôde manifestar-se sem quehaja uma causa; tirai a causa, tirareis amoléstia: não ha mais moléstia, nemmorte não natural.

E' incontestável que a regularidade davida, a sobriedade, tem bastante poderpara eliminar as causas de moléstia ; ellasactuarn nos humores, dos quaes de-

pende a saúde ou a moléstia, a vida oua morte do homem, conforme são bons oumáos ; .lias tornam-os bons e perfeitos emvirtude de uma certa propriedade natural.Sob sua influencia, o. homens unem-se,equilibram-se, ligam-se do uma maneiratão intima, que não podem sr-parar-so,

pôr-se em movimento, nem alterar-se, esfio exactamente essas revoluções que cau-sara a moléstia em primeiro lugar, e depoisa morte.

E' tambem verdade que não sofire co;i-testação, que os nossos humores, postoque de boa natureza, são gastos pelo tem-

po, que tudo gasta, e acaba por consu-mil-os e resolvel-os; depois de sua con-sumpção, o homem morre de morte na-tural, sem moléstia. E' o que me hadeacontecer.

Heide morrer naturalmente quando seesgotarem todos os meus humores ; masainda tenho bastante, e bons.

Nem de outra forma pode ser, porque eu

passo bi-m, sou alegre, contente, comocom disposição, durmo tranquillamente,meus sentidos gozam de perfeita integri-dade, a iutelligencia clara e solida, o juizosão, a memória segura, o coração bom

Ainda que é a vóz um dos órgãos queprimeiro enfraquecem, a minha tornou-semais cheia e sonora, o que obriga-me acantar as orações da noite e da manhã,

que em outros tempo., eu recitava a meiavoz ou em voz baixa.

Si não me ílludo, são e.-ses signaes cor-tos de que os humores estão em boas con-dieões, e. só se poderão consumir com otempo, conforme pensam oh que vivem cmem/tacto commigo.

Como 6 venturosa esta existencial Nãome faltou nem uma (bis felicidades que. se

pôde gozar neste mundo ; graças á idadee á razão, esquivei-me ás instigaçõos bru-taes dos sentidos; onde a razão impera,não ha mais lugar para a sensualidade,nem para o seu séquito de, fruetos amar-gos, paixões, perturbações, pensamentostristes.

Nem me oceorre a ideada morte, porquenão posso admittir cousa alguma que te-nh:i relação com os sentidos. A morte dosmeus netos, parentes, amigos, só no mo-mento me causam pezar, mas essa impres-são penosa depressa esvae-se ; os prejuízospecuniários têm ainda menos inliuoneiasobre mim,como muitas pessoas viram com

grande pasmo.Esta impassibilidade é uma prerogativa

Ia velhice, adquirida pela sobriedade e naopela força da constituição : demais os ve-lhos passam uma vida tranquilla em con-tinuo contentamento; Como não seh.id;ser feliz com uma velhice isenta dos innu-meros cuidados qu ¦ atormenta a moci-dade ?

O primeiro prazer dr- um velho é ser útilá pátria. Que satisfação tenho eu cm haverfeito comprehender aos nossos magistra-dos por qu'"> meio podemos conservar asnossas lagunas c o nosso porto ; o quecumpre fazer para pôl-os a salvo do lodo ;de que modo Veneza conservará a reputa-ção de cidade virgem, única no mundo ,-como estenderá ainda a fama de rainha domar. Por este Lido, é completo meu con-tentamento

Outro motivo ainda de satisfação paramim é mostrar-lhe que ella pôde crearabundantes recursos, transformando cam-pos inúteis, áridos, pantauosos, cm plnni-cies férteis que lhe darão um rendimentomuito superior á sua despeza.

Demonstro com igual prazer r, de ummodo irrefutável que Veneza, já b-^m forti-ficada, pôde sel-o ainda melhor, ao pontode se tornar inexpugnável, ficando maisbella, rica e arejada, comquanto já sejamuito rica e respire excellentes ares.

Esses prazeres, que goso com tanta f.-li-cidade, são todos nthos do desejo de serútil.

Quem m'o poderia levar a mal"?Mais um motivo dr. prazer. Revezes da

fortuna haviam privado meus netos degrande, pare. dos meus rendimentos; fies-cobri um meio, com o auxilio exclusivo daimaginação, sem cansaço corporal, somen-te com o trabalho do espirito, de repararesses desastres, e ganhar o duplo do queperdera.

Não ó tão pouco sem satisfação que seidos serviços qu? presta o meu tratado dasobriedade : aílirmam alguns de viva voz»outros m'o communicam em cartas, asse-gurando-me que me devem a vida a mimdepois de Deus.

Emfim, para cumulo de felicidades, possoescrever, com o meu próprio punho e parautilidade do próximo, tratados de agricul-tura e architectura.

Palestro com homens illustrados, eapren-do muito na conversação delles, o que nãoé tambem pequeno prazer para mim, por-que é muito para admirar que nesta idadenão tenha eudifnculdade em comprehendere reter counas profuddas e difficeis. Admi-ra-se muita gente de que eu tenha umavida, por assim dizer, dupla, uma terres-tre pelos actos, e outra celeste pelos pen-samentos. Esta ultima enche-me ae con-tentamento pela certeza que tenho d<; go-zal-a na eternidade, graças á bondade emizericordiade Deus.

Estimo a vida terrestre, recompensa daminha sobriedade, vida agradável a Deus,cheia de virtudes, isenta de vicio...

Tenho tambem em muito apreço ( como

galardão especial da Divindade ) a vidaceleste por meio do pensamento, que, des-

prendendo-sodascousas mundanas, encaraas alegrias futuras ecompraz-se na suacon-iemplação. A morte é apenas a passagemda alma desta vida terrestre o perecível paraa morada celeste e eterna. Meu pensamento,adejando nos ethereos espaços, não pôdemais importar-se com as misérias deste

(1) O autor entende por morte natural a quevem sem moléstia, quando o homem termina osdia_ que lhe estavam reservados.

Todo homem é destjnado a viver cem annos,

mundo, a vida do corpo lhe é indifferente,

preoecupa-o inteiramente a vida celeste edivina. Eis a explicação da minha vidadupla. ;, ..,:-.

Verei, portant j, sempezar,approximar-JBe:o fim da felicidade terrestre, e es3e dia meencherá de immensa alegria, jjorgus serioprincipio de uma vida glorio"sáÍlj_tri_nortal.Como não havemos de folgar com a perspe-ctiva de ventura tamanha! Esse fim tão tran-quillo- e invejável, poderá gozal-òj,o homemque tiver a vida, que tenho lévãdòl

Podem todos pôl-n. em pratica, porque,eu sou apenas um homem.e muito jmpar-feito. Si alguns indivíduos, que se entre-gam á vida mental e contemplativa,, abra-cassem ao mesmo tempo a yiçla7_eçq!ar-osóbria, tornar-se-hiam cem vezes mais agra-daveis a Deus e contribuiriam para o òm-bellezamento da sociedade. Venerado._co-mo os pais da Igreja que, raunipdq á:yi_l.iespiritual a vida regular, chegavam,á,ida_Ji.'de cento e vinte annos, como e^es.fariamtambem milagres, seriam sadios,, .viveriamalegres e satisfeitos, ao passo qo£ gão.peh-maior parte doentes, tristes, sorumbaticos.

Imaginam elles. q.ue Deus lhes .<>nvia e&ses males para castigal-os de s,rçss.faltas eadiaptal-os no caminho da salyaçãp-" Estaopinião é errônea, no meu entender.. : -

Não,posso com effeito suppôr qu.e Deusimpunha ao homem, su.-. creatupa. predi-lecta, uma vida cheia de attribulaçõ.es e en.fermidades : quero .crer antes;'que./.entxanos seus desígnios que o homempftsse umaexistência alegre, feliz e satisfeita, coma ados antigos padres, que tornavam-se cad.vez melhores servos de Deus, e illüstra-vara-se com milagres. ,.... - -_:'.;.•- '_>

Como seria o mundo ainla mais belloeagradável, com semelhante gênero de vidal

Seria muito mais bello do. que. antiga--mente, porque existe hoje grande numerode ordens roligiosas e mosteiros, que nãohavia outr'ora. Sob os auspícios dfftempe-rança encontrar-se-hlam alli numerososvelhos ; faltariam elles por isso ao regula-mento da ordem ? Pelo.contrario, augmen-tariam até a severidade, .-'¦'• _-.-'

E', com effeito, permittido em todas ascommunidades religiosas comer pão 6 be-ber vinho, muitas vezes ovos e 'alguína'

carne; o regimen compõe-se de 'sôpas delegumes, salada, fruetas: o que tem sidoprejudicial para muitos e tem eu tado ãvida a alguns. ... »..

Pelo facto de s_r esta nlim .ntação pro1-«cripta pelo regulamento, entendem osreligiosos que, cornmetteriam uma falta',"si não tíze.s.ein uso delia, quandoa ab.téri-ção seria toda em proveito delles; porquegozariam mais saúde. - '-•

A contar dos 30 annos, deveriam deixaro r. gimen de vida da communidádft e con-tentar-se com pão embebido ém vinho,caldo de ovos; é o regimen máiá" conv_-niento para conservar a existência do ho-mem franzino e de má constituição, e éainda mais suceulento do que o que segui-ram no deserto os antigos padres dá Igreja,"que Be alimentavam apenas com fruetosselvagens, raizes, hervas, bebiara somenteagua pura o entretanto viviam muito ecom saúde, alegres e satisfeitos.'

Assim seriam os padres do nosso tempo:Hes achariam tambem menos penoso o

caminho do céo, que está aberto pura todosos boas christãos. e cuj. entrada-ficou livredesde que deu passagem a Nosso SenhorJesus-Christo, que em sua infinita'bondadeveio aterra derramar teu sangue, para li-bertar-nos da tyramnica escravidão dodemônio. ;. i

Para concluir todos esses raciocínios, di-rei que a velhice é uma idade cheia de fa-vores e benefícios. Nesses benefícios tenhoa minha parte e é por mera caridade queproclamo altamente que goso mais def-íf-cidade do que posso escrever. -•.' - '. _¦-1

Comecei este pequeno trata Io-no intuito-de induzir a viver sóbria e regularmentetodos que. o lerem c forem tentados pornumerosos bens que são o apanágio da ve-lhice. E' com a esperança de ser ouvido quenão cesso de dizer :

— Vivei muito, para serdes -melhoresservos de Deus. _< .__b_-______b__b__________I ¦ n. _-g__B_-______a___a__a___-

__J!S|ii»lL_:Instrucçâo superiqr.

II. ^! ¦- -

Os concursos nas faculdades do.Impériodevem ser feitos exclusivamente, para asvantagens e progresso do ensino, e nãopara a satisfação de commodid.ades pes-soaes.

A observação diária nos confirma entretanto que elles não são feitos de accordocon as conveniências publicas, sendo mui-tas vezes preferido o candidato menos ha-bilitado.

De modo que um acadêmico intelligente,ornado com os louros da distíneção, pudistineto por sua notória aptidã-j, depoisde demonstrar á evidencia a superioridadedo seu merecimento, sente-se, esmagadopelo preito reúdido á mediocridade.

E' preciso, pois, que os intuitos gênero-sos dogoverno salvem tambem a dignidadedo professor, cuja força moral muito des-merece, desde que é indébita a sua collq-cação no grêmio das congregações docentes..

Para realizar-se tão razoável e necessáriofim é mister que o governo, que deve re-presentar a justiça em acção, afaste de siainda a mais leve suspeita, e nunca retarde,sem motivo justificado,os concursos,.comoagora se está dando com a E-cola Poívtech-nica.

Sempre que se faz uma reiforma na in-strucção superior parece que se mutila íunidade do plano, deixando aberta n pas-sagein, não por onde uma verdadeira capa-cidade possa entrarem cireumstancias singulares, mas para onde reflue o enxamedos candidatos a quem falta a verdadeiraidoneidade para o magistério.

Desta sorte, o fim essencial da nossa or-ganização scientifica, em vez de contribuir

para a real diffusão do ensino, que só comhábeis professores pôde ser conseguida,tende a aggravar o mal existente, pelo re-forço de outros condidatos, sem mérito ele?vado, que aspiram ser lentes, sem provas^de aptidão.

E' indispensável conter o ímpeto de tãofunesta corrente, oppondo diques Insupe-'raveis ás conveniências de meras'syinpa-thias, e consagrar-se uma certa veneraçãoá cadeira de lente.

Emquanto por esforçado emponho deyeo governo pôr tarmo ao uso prejudicial denomearem-se lentes sem concurso, e contraas conveniências da instrucçâo do paiz,não menos solicitas devem as suás*vistãsvolver-se lambem para o quadro âetüal _é

pessoal de nossas faculdades, e jjrqcurarinformar-se de sua aptidão é dignidade.

Por dolorosa que seja tal syndicanciá,impossível será sem ella a reorganizaçãodos estudos no Brazil, porque basta um só

ponto frágil em um monumento, mesmocolossal.para que sua ruina seja inevitável.

E' possível que em tantas faculdades doImpério haja um ou outro membro do ma-gisterio a quem convenha afastar do en-sino official;, mas esta importante medida.pôde ser executada serenamente e sem of-f.nsa ás mesmas corporações.

A insufficiencia de candidatos habilita-dos e as noras doutrinas que sempre sur-

'^em nas. reorganizações spientificas do paiz,hão de naturalmente levar o governo im-perial a jjrover-se no„e^trangeiro de pro-fesgores, como acaba de fazer-se com a Es-cola Polytechnica, e como provavelmentefará o governo com as outras faculdades do

Jtppçrio.-:- ;:; „-T. .......Si a formação de professores nacionaes"reclama

sei.ia isenção nó "ânimo do go-

.verno,-,o.contrato de professores estran-:geiro8

pede dobrado critério, para fazerem-?se valiosas aõquisiçO.es. ...

. A .circurnstancia só de ser forçado o pro-íféssbr contratado a exhibir-se ante umauditório, que falia língua differente, é"mais

qüésufiiciimte para levar o governoa sérias ponderações.

E' possível que os novos professores, cs-"trangeiros sejam puristas, e exponham com

demasiada pausa e clareza; em o todo caso,"porém, éf .mister que sejam elles professo-'res

abaliáádos.Para isto é preciso um critério próprio,

que os avalie e contrate, não só quanto aos"dotes intèllectuaes e instrucçâo prpüssio-nãl, corno sobre o suecesso provável quadevem conquistar na faculdade onde vãoprofessar.'

Euler è Agassiz professaram con_ admi-ração e ciiltó nó estrangeiro; os amohithea-tròs de Vièhha d'Áustria, ainda ha pouco,eram honrados pelo illustre Billroth; eigual destino está reservado ás grandes es-pecialidades, em todos os ramos de conhe-cimentos théoricos ou práticos.

Paian teve estatuas' ora sua pátria; e va-leria muito'a pena érgúel-as^s summid.a-des, que Viessem dirigir a instrucçâo pro-flásional dé nO-sós jovens acadêmicos," dári-do lhes maiores vantagens ainda do que seacabou de óíFerece.r ao eminente Sir JohnHaückShãw; mas é imprescindível quevenham homens eminente..

Na previsão de que nem todas as ceie-bridades poderão acceitar o convite do go-verno, cumpre igualmente pensar na esco-lha de alguns brazileiros que possam, iraos príncipáes centros da civilização, _ que.ouvindo os

'melhores mestres, importem

para a suá pátria a perfeição nos rnetho-dos de ensino.

Em três annos pode ser completa a reor-ganização do magistério no Bra.il, e cum-pre ao governo .snber aproveitar o tempo.

Desde que o magistério estiver montadocom os meios de vida necessários, é demodo que o professor possa dedicar-se ex-.lusívamente ao ensino, viver com di"-ni-dade, e ser um e3cript.or consumado nasmatérias de sua especialidade, o critériodo governo deverá dirigir-se de preferen-cia para que o professor não abandoneseus estudos privilegiados.

Um professor pôde colloear-se nas emi-nencias das posições socines, sem deseni-dar-se de sua grande reputação litteraria:mas não ha necessidade alguma, por sim-pies protecção, de distrahir-se um lentepara assumpto, que pouco se liga aos seusestudos especiaes, compromettendo a sorteda instrucçâo no Brazil: ••

Si Freire. Allemão conseguio conservaraccesaapyivacom que se devotou á scien-cia, não é que tivesse tido prêmio algum ;é que a suavida de sábio foi pouco di.tra-hida. . .,- ..

Zacharias_.de Góes, Christiano Ottonie Bonifácio,,de Abreu ainda podiam estarinflammando o animo da mocidade brazi-leira. na cadeira do professorado, si outrafora a organização da academia no Brazil

. Com segurança ninguém mais hábil doque Guilherme da Capaue.ma para o com-

..pieto estudo da carta mineralogiea e geo-lógica dó' paiz ; e este desiderntum se teriade preferencia conseguido, si não collabo-ijasse elle em questões de melhoramento-íhateriaés 'do exercito, e si mais algumavantagem edistineção fosse tributada aolugar de lente.

Não basta termos um professorado illus-tre para fundarmos universidades no Im-perio ; é preciso outras condições na orga-hizaeão dos éstiído3.

! O professor é incontestavelmente a mi-yaculosa alavanca que dirige e transformaa força intellectnal do alumno de modo.apoder este tirar o máximo proveito desousesforços; rrias com a serie de resistênciasimiteis, que se encontra na organizaçãoactual dós estudos, o melhor lente tende adar limitadíssimo produeto útil do suagrande aptidão.

' Carecemos, pois, ir abrindo mão dosvelhos preconceitos, e na faculdade of-ficial irmos assentando os fundamentos doensino livre.

j Ainda qüe o ministro illustre que dirigea pasta doTmperio, propenda visivelmente

pai-- a liberdade de ensino,"a importantereforma da Escola Polytechnica,. que lheljia de perpetuar o nome nos ahnaés denossa historia, muito mais poderia ter a-proveitado de tão notável pendor.

i E de facto não havia necessidade deobrigar um. alumno a perder a importan-cia de sua matricula, quando tenha dadoquinze pontos ; convindo ant -a que nâohouvesse ponto nas aulas.

E' exactamente de preferencia- para ascondições de vantagens e aproveitamentodo alumno, que deve dirígir-se o nobre in-

^Jtuito do governo; e.sina realidade desejaelle sinceraniente a fundação da universi-dade, é preciso organizaro ensino de modo

que.o gosto, a dedicação e aproveitamentodo alumno devam estar em harmonia coma superioridade do lente, a quem não devefaltar osinstrumentos necessários oo rigordas demonstrações theoricas e experimen-taeg.

1 _-___-._ aaBBBac

JULGAMENTOS

Revistas crimes. N. 2.196. Ouro Preto.R. Nicoláo Melliou. R. a justiça. Não to-maram conhecimento porque, se manifes-tada das decisões do tribunal, não é per-mettido em vista da expressa disposição doart. 5.° da lei de 20 de Dezembro de

*1830;

si do accordão. da Relação por ser segundado mesmo julgado.

N. 2,198 Itajubá. R. a justiça. R. Satur-nino, escravo. Foi nearada a revista.

N. 2,200. Porto-Alegre. R. a justiça. R.Joaquim Domingues Pereira.—Negada

Revista eivei. N, 8,616: Corte. RR, Del-fim Ribeiro de Assis e Dr. João da SilvaPinheiro Freire R. o curador da herançajaeente do Dr Feliciano José Vidigal <1eMedeiros. Foi negada. . ...

DISTRIBUIÇÃO

Reclamação de antigüidade. N. 2G5. Re-clameute o juiz de direito da 2.a vara eiveida comarca da capital de Pernambuco, Dr.Pedro Camillo Pessoa. Ao Sr. Barão de.Montserrate. . ----- ._.-_¦•.-.•:-.

Passagens. — Ao Sr. Barão de Montser-rate 8,672 ;ao.Sr. Villares 2.206. 8.6fi6; ao'Sr. .Albuquerque 8.639 ; ao Sr. Coito 2,197,8.63?, 8,643, 8,656; ao Sr. Costa Pinto8,657; ao Sr. Messias de Leão 2,190.

Causas com dia. N. 8,666 ao Sr. Villares;8,646 Sr. Valdetaro; 866 ao Sr. PereiraMonteiro.

dia. 22

Tribunal du Co.mi.uert.ioi.

Requerimentos.— De Manoel Gibriel Síni vai, pedindo ser admittnlo á matricula l">scómmerciantes. — DeTeix-ira &C;,pedindopara ser archivado o seu contrato. — De-feridos.

De Pedro José Gonçalves, agente deleilões desta praça, pedindo para ser pro-rógadó por mais um mez o prazo conce-dido para prestar sua nova. fiança. —Deferido.""

De João José BarbozaJuni. r, pedindo paraser nomeado corretor de mercadorias e na-vios na cidade de Santos. —Mandou-se pres-tar fiança.

Foi presente o boletim semanal da juntados corretores. - ;

«?:___.«- des. Provedoria.¦ ESCRIVÃO O SR. DUQUE ESTR-.D.S.

Justificação de identidade. J. José Joaquimdos Santos J. r» Dr: procurador do3 feitosProcesso n. 232 sobre o escravo José Ju'.-gada procedent" ; passe-se mandado de en-trega.—J. Juão Bonifácio Gomes de Gouvèa.Idem.

Contas detestamentaria: T. BcrnardinodaCunha Leão. F José Maria de Araújo. AoDr. procurador dos feitos.

Inventirios, ¥. padre João de Araújo Al-ves Marinho. Proceda-se ao calculo.

'— F.

D. Luiz.de Assis Masciuenhas. Ao Dv. pro-curador dos feitos e Dr. procurador fiscal.

Requerimentos para exoneração. S. AntãoJosé Hibtrião Barata. F. José Marques Pe-reira. Ao Dr. procurador dos feitos.—O(mesmo.nos autos de conta de Manoel Gon-çalves. Ao Dr. promotor fiscal.

Pam prorogação. S. Dr. Firmo de Albu-ouerque Diniz. F. D. Luiza Dauin. Conce-uidos 6 mezes.

Requerimento. S. Manoel Gomes dos San-to= Portella. Appense-se aos -autos de in-ventario ou a qualquer outro processo queexista.

Par d venda de prédio.—^. 85 da rua daAsssembléa, pertencente á Irmandade de3. Elesbão. S. Emílio Lenoble. Na fôrmada promoção, intime-se a adniini.tração.

Nolific ições. N Eugênio Emílio Ii.ufFa.rd.N. Felioiano José de Mello. Ao Dr. promo-tor fiscal— N Joaqui.o José Rodrigues Ma-chado. N. Baião de S. Gabriel, ao Dr.procurador dos feitos —N.Bernardo Affonsodo Miranda Indeferida a petição, prosiga-se.—N. Joaquim Ernesto Pereira Vianna.Inti:;ie_se. o testamenteiro do despacho.—X. João Iiapha.l Leite Pacheco. Deferida apromoção. —N. Francisco Ferreira de Cas-tro. Passe-se maudado de s.qm-stro. -N. Manoel Joaquim Vieira de Lima Pas--e-se precatória de intimação.—N. Fran-cisco Dias Leite, \rehive s,;. N. AntônioCarlos ila Silva Bouchard. Sejam ouvidosos usofruetuarios, hoje maiores.

— ~Primeira Vara Civ.c_

ESCRIVÃO O SR. LEITEExecuções. E. Domingos J03 . Monteiro.

E. Hazílio d'Avila Ferreira. Louvem-se aspartes ern 3.° perito —E. Joaquim Jo..é No-vaes da Silva Guimarães. E. Clara Mou-tinho Gomes da Silva. S'ja intimado o exe-quente para recolher ao cofre o produclo daarrematação.— E. Antônio Manoel Roiri-Grues de Carvalho. E. Antônio Luiz de Me-deiros. Keeebida a appellação em ambos os¦ tfftíitois;

Accões summarias. A. Antônio José deSouza Gomes. Ri João. BaptistaMascarenhas.Junte se conhecimento do imposto.—A. Ar-naldo José Pereira Dias. R. padre VicenteRodrigues «ia Costa Soaies. Co .dernnado oréo

Libellos A. a Sociedade Bio Orandens 'Beneficente Humanitária. R. Maria Fur-)uim de Almeida França, por si e como tu-tora de seus filhos. Recebida a contrarie,-dale, dê-se. vista ao curador lidea.

A. Manoel Borges da ('-ista. R. José An-tonio Pereira de Souza e outros. Vista áspartes

A, Manoel Alves da Silva R. GasparPinto Vista ás partes sobre a exeepção.

A. Albino August) Generoso Est-eda.R. Pedro Aff.mso dos Santos Deferida apefeão <io autor, quanto ao exame lou-vem-se as partes em peritos.

Execução de sentehçis. E. Francisco daSilva Ca. t.o. E. Feliciana Mei:-elle \l.esMoreira eseus filhos. L >u.em-se as p.rtsem., 3? perito. —E. Dr. Bartholomeu JoséPereira. E. Manoel Fernandes Peixoto. Digao appellado em 24 horas.

InventariaSi F. Manoel Franc scodeMen-donça..Digam os interroga-los sobre as de-claráções e avaliações. —F.José Martins L i-tão. Digam o curador do demente e o pro-curador dos feitos.

Averiguições. S. Matheus, por seu cura-dor, o Dr. Cezar Gonzaga. Recebida acontrariedade, cumpra-se.

ESCRIVÃO O SR. BRANDÃO

Notificações. N. Dr Pedro Ernesto Albu-querque de Oliveira. N. José Pinto de. Ma-galhães Sobrinho. Recebida a appellaçãoem um só effeito. —N. José Daniel da Silva.N. Antônio Pereira da Costa Magalhães.Deferida a petição, passe-se precatóriade levantamento.

Arbitramento. A. Dr. Constantino Joséda Silva Franzini. R. o espolio do finadoGervasio Mancebo. Recebida a appellaçãoem um.só.effeito.

Acção de despejo. A. Zeíerino de Oliveira<?. Si. \.a'..R. o • ,'lub Erato. Deferida a petiçãoda directoria, revogada a concessão

"do

mandado requisitorio.Libellos. A. Da união Pinto de Carvalhr. e

sua mulher. R. José limões de Figueiredo•A'vista da resposta, prosig:i-se eausa— A.Joaquim José de Menezes o outros. R An-tonio Manoel de Men-zes e outros Indefi-rida a petição dos réos —A. Antônio de .1-meida Pinto, por cabeça de sua mulher. R,Dr. Matheus aa Cunha". Recebida a replica,prosiga-se.—A. José dos Santos Castro R.o espolio dos finados Antônio Martins Bar-reims e sua mulher Irtd. ferídás as petiçõesde fl. 108 e 107, em vista da resposta.poden-do o depoimento ser tomado em casa doRupplicânte.

PeiihoráSt A: Zeferino de Oliveira e Silva.R. a administração do Club Erato; Despre-zados os embargos, prosiga a execacão.—A. o D. abbade de S. Bento R. o Dr." JoséCaetano dos Santos. Julgada por- sentença'a confissão e a habilitação,—A. CarlosAmérico de Sampaio Vianna. R José Pe-reira de Andrade. Julgado por sentença olançamento, expessa-se mandado contra odepositário

Execução. E. Francisco a: tins e Cas-tro. E Manoei Thomaz José da Santos.Deferido o requerimento, vão os autos aocontador:" '

Inventario. F. Antônio José Alve- Ra-mos. F. Ricardo Augusto Alves Rumos.Julgado o calculo por sentença.

a tréplica, prosiga-se.— A. José Augustoda Silva Freitas e A. Hyvernat & C. R. Ni-coláo Henrique Soares e sua mulher. Defe-rida a petição dos réos.

Absolvição de instância. S. Carlos Vieirado Couto. S. João Evangelista Marcondesdo Amaral. Ao Dr. juiz de direito.

Acção de reconhecimento. A. MathiasCan-cio de Pontes. R. o Dr. André Pereira Li-ma. Ao Dr. juiz de direito.

Primeira Vara de Oi*p8ião«

ESCRIVÃO O SR. FRANÇA. LEITE

Inventário. F. Lucin'a Rosa Bandeira.F. Arnaldo Francisco da Silva. Ao jui__ dedireito.

Emancipação. S. Hygino Leite de Maga-lhãe«. Julgada por sentença

1'EKNA.

Ferreira de Sei-ESCRIVÃO O SR.

Inventários F. Carlosxas. Julgado findo.

Co.it is. F. o conselheiro Luiz Carlos daFonseca. Julgadas as contas por sentença.

Acção o diniria. A. João Marcos Laureio.Recebida a app-Ilação em ambosos effeitos.

Emancipação. S Ülympia Carolina Pe-reira Braga SS. os filhos do capitão-tenenteManoel José Vieira. Julgados emancipa-dos

Tutrlt. S. Albertina, menor. Julgado olançamento por sentença.

Contrato de serviços. S. Renovato, pardo.Julgado o termo. . . .

-5.BÍZO de ausentes

ESCRIVÃO INTERINO O SR. RABELLO

Habilitação. S. Laurindo RodriguesFroip- ile Andrade o Bilduina Rosa. Freirede Andrade. S: o curador dás heranças.pelado finado Antônio Freire de Andrade' e oDr. procurador dos feitos. Julgados im-procedentes os artigos de opposição.

?áeíi,ai£_..a

escrivão o su

Vara Cível

ALBUQUERQUE

Libellos. A. Manoel Marinho Lopes.Ant nio José Fernaníles Corrêa Vistapartes.—A. Miíitiuo José de Mac-doMaria Theodora liodrig ies Baptista

¦Xix

tros. Em prova.-R. Duarte José T

R.ásR.

ou-José da Silva Pereira,ira Recebida a replica,

-A Barão da Póvoa de Varziirlucmu Tor

prosiga seli. Dr José Ca.-los P-reírade Alres e outros Deferida a cota

Penkoras Josephioa Honorata de Figuei-redo Cat-do/.o. R. Bernarda de Paiva. Vi<«tias partes.—A. o Barão de Maracanã. R. oDr. José Luciano Po-oira n outros. Junteo peticíonario a prova doalie-;ado.

Execução. E. o monsennor Antônio Joséde M.-.llo. E Marciano José de Oliveira Jou-ti lio. Em prova.

ESCRIVÃO O SR. SILVA JÚNIOR

Alvará de áuto-izaçSo pirí suòrogaçUo debens. S. Manoei José Rodrigues Gavinho osua mulher. Julgado por sént.n.ç-i.

Accões de liberdade. A. Paula, parda,porsu curad .r o D.. Eduardo Luiz Vai-d"taro R. Angélica Rosa de J .su- AmadoDigi o curador sobre a p.tiçáo da ré'.—\. J"suin:i, por seu curador Manoel Jou-quim de Sá Júnior. R Igaacia MariaBra_raJulgado por sentença o L.uçamento e porliberta a autora.

Acção de ¦rcon\ecimentn. A. Pedro La-bantn. R: Lourenço José Botelho Fragozo.eondemnad.i o re •.

Embargos. E Joaquim Ribeiro, por ca-bsçade suamnl_ter.fi. Rosa Maria de.lesus,Diga a pai te sobre a petição tio nitor.—E.Antônio José d ¦ Amaral. S. Antônio Luizdos :_a.>tos Lima. Ri.c.bi :a a app- Ilaçãoem um só effeito.

Embargos d ¦ obra nova. A. José JoaquimTmx ii-a R. Juão José Leite.Diga a p^rtesobre a caução.

Execuçã, d- sentf.içis E Custodio Fer-reira Sepulv-da. E J. da Silv.. Braga.Julgado j.or s.nte.nç. o lancanrnto. pas-

li. JoséAntônio

ub-.1 >"z

se.-se mandado de levanta mentoFerreira de Carvdho Júnior, fi.losé Rod-igu -.. Barcell >s. Idem.

Proce-so despachado pelo Dr.stituto :

Execução de. s°->itetiçz. E João AntônioSouvê;io ti. Carlos H-insCnildt. A' vista daresposta tio exemt-do e da replica do ov-qu.-nt , fica ind .fe ida a petição deste.

l_K-_EE_____)_rK______. . '^..i-. __*.-i_rx.___.•;.¦¦)_t.___,.n 4*_r__.>_._.L-. d_3«_7' _jsa-

LiEGISTEO-ÜTARSOíio .ira-o príncipe

príncipe

Terceira Vara, Cível.ESCRIVÃO O SR. FRANCA

A. José Cardozo Pi-es.Julgada procedente .

eu

Ir.,,'.- .. 21 . DE ABRIL DE 1875

S«premo Tribunal de Justiça¦';.;?: •¦ '

_.",i . •¦ . . . .(

Expediente. Officio.. do Sr. conselheiro.Mariani, dando parte que Continua doente.

Portaria do Ministério da Justiça reniot-tendo as certidões de exereiciq dos juizesde direito .das.comarcas de Camp' Largo o.Jardim, dá Baliia e Rio Grande do Norte.

Officios dos presidentes das- provi ncias:j De-Mina(- ,Geraes, ;participando ter-.-np-

rpeado o Dr. Francisco d^ Salles Dias Ri-beiro para'promotor público da comarca doPiranga.' Que concedeu um mez de licençaao Dr. Manoel José de Castro Monteiro deBarros, juiz municipal e de órfãos do termodjoMar.de Hespanha. ?

{ Do Pará, rameittendo um officio dP íui-de direito' da cofcaarca da Vigia, no qualdá Contados trabalhos da l.a sessão do jurydj_q nella comarca.

! Exposições. — N. -.672; pêlo Sr. Veiga,2,206; pelp Sr. Messias de Leão.

Acçãn summari..R, José de Souzaallegação.

Acçõ'Sde liberdade. A. Esperança porcundor o Dr. Alexandre Cardozo Fontes.R. Miliciana Netto Vivas. Julgada livre aautora.—A. Juliauna, por seu curador, dDr. Torres N<:tt>. A. o escravo pro indivisodo finado José Pedro de Mattos. Julgado oarbit-amento por sentença.

. Autos despachados pelo Dr. juiz sub-stituto.

Accões de liberdade. A. Ignacia, parda,por seu curador. R. Serafim Fernandes duMotta. Complete a autora a quantia emque foi arbitrada —A. Maria da ConceiçãoR. Victoriho Pinto de Sá Passos. Ao br.juiz de direito.

Justificação para embrrgos. J. FranciscoB-an.dim. J. Francisco Pereira da Costa.Deferida á cota.

Acção'de despejo. A. a Associação Com-mereial do Rio,4« Janeiro.. R. Jaines Waí-ter Grahan. Cumpra-se o accordão.

ESCRIVÃO O SR. BRA.NDÃO

Arbit-amento. A. o Dr. Manoe: da GamaLobo. R. os herdeiros do njnjor ManoelJoaquim Pereira Pinto SayãO. Registradosos embargos, subsista a sentenc_'.

Acção de liberdade. A Gertrucíes, por seucurador o Dr. Manoel de Araújo dos San-tòs. R Caetano Ráphael dós Reis, tiutd.r dosmenores filhos de T-hereza Bernardina daAlmeida, fíãò foi rocebida a appellaçãopor caber a causa na alçada.

Autos despachados pêlo. Dr. juiz substi-tuto.'. Libellos. A. Cândida Maria da Conceição.R. o Visconde de S. Christovão, Rccel_idà

Epliesnes .tua Sei".?.._¦_».._zll.—21 DE ABRIL — Km 1622regmte D. Pedro cheira de no.-e-s tardá (Quinta da Boa Vista, de volta .ia rápidaviagem política á província de Miuas-Ge-raes.

Ern Dezembro de 1821, Paulo Birbozada Silva tinha sido envi:ido da cidad' doRio de Janeiro a Minas Geraes. .sua pro-vincia, para alli promover representaçõesdo povo, pedindo ao príncipe i..g"nte°queficasse no Brazil, e conseguira não pouco,em favor da eattsa da independeueia.

Em mead iS de Março de 1822, chegaramde. Minas noticias desagradáveis: os libe-racs'(quasi todos os mineiros o eram) aeha-vam-.e divididos e em vivo antagonismo;osde idéas mais adiantadas e altruns repu-.blieanos queiiam que se respeitasse naconstituinte puitugu^za os princípios libe-raes da revolução de 1820, e que por issose adiasse a indepeutbncia do Brazil; osliberaes rnonarcliistus e patriotas iu.'epen-dentes sust ntavam a causa da iminediatat-eparação de Portugal, elevando-se aothrono constitucional do Brazil oD. Pedro

Ao annuncio de semelhante de. harmo-ni;i e aconselhado por seus ministros e pe-los chefes patriotas, D. Pedro partio paraMinas-Geraes a 25 de Março.

Joven, expansivo, en th usiasta, o príncipeD. Pedro entrou naquella província parareceber le villa em viJlá, de. povoado cmpovoado, estrondosas e _l<.ctricas acclama-ções do povo,'que em ar rebata me rito corriaa cereal-o, a saudal-o, a victorial-o.

Elle viajava em triun.pho : em Barbaoe-na, èmS. Jouo d'El-Rei. nas villas prin-cipaes a que chegou as d(!monstraçOes dopovo eram idênticas.

A 9 de Abril D. Pedro entrou em VillaRica (Ouro Pr. to,) foco principal da des-harmonia dos liberaes: o euthu ia.ímo po-nula • foi esplendido, e s-m duvid.s i poz-se aos cálculos políticos dos liberaes dissi.dentes; o caracter franco do príncipe, suaenergia, sua--, expansões de decid-çU dedi-cação á causa da independência e da mo-narchia liberal do Brazil serenaram deprompto os espirito . agitados, conquista-ram geral contiança, e restabelece am aconcórdia.

O príncipe deixou Villa Rica no dia 20 deAbrii. e festejado em sua célere passagempmas villas e povoaçQes, e victoriado.. nasestradas pela gente que corria para vel-o,veio chegar alegr ¦, feliz, ufanos3 á Quintada Boa-Vista já um pouco tarde, na noitede 24 de Abril:

No dia 25. o sei.uinte., entrou na cidadedo Ri. de Janeiro, sendo recebido pelosseus .habitantes com explosão de. júbilopatriótico.

f_pSie--ie.-_.2a Isisíorsea universal. -24 de Abril. — 1407. Morte de Oli-veiro de Clisson, eonde.stavel In Francanos reinados de Carlos V e de Carlos Vi;foi irmão d'armas de du Guesclin.

,1547. I..italha de Muhíberg. ganha porCarlos V contra os príncipes allemães.1606. Morte de Aselli, anatornista ita-

liano.1617. Assassinato.de Goucini. marechal

d'Ancre, por Vitry, capitão das auardastie Luiz XIII, rei de França, e por ordemdeste príncipe.

1797. Capitulação de Verona (campanha:de Itália). . .1819. Venda -de Parga,,. por Ali

de Janina. aos inglezeâ. -M&#^i\t4e i. rank, celebre- medicoallemão, de origem franceza.

ministério da Agricultura.—Porportaria de 20 do corrente foi cohcedidà àdemissão que pedio o engenheiro JoséWirt n. do car^o. d- chefe de secção da com-missão Se estudos da prolongamento daestrada de ferro <ie S, Paulo.

Por titulos de 21 do corrente mez foramhabilitados para exercer as funeções deagrimensor Alfredo Bai-tholoíncu da SilvaOliveira, Helvidio Augusto de Mattos eSilvestre . Mendes Ferreira de Magalhães.

Ffiomaeações.— Foi nomeado o capitãoreformado do exercito Ataliba Manoel Fer-nandes para exercer interinamente o lugardemestre.de gymnastica no deposito dosaprendizes artilheiros.

Paia escrevente da Ia delegacia de po-licia da corte José Bento Carrilho.

Requerimentos.—'• Tiveram despa-chosos seguintes:

Pelo Ministério de Império:Manoel Antônio de Menezes.— Junte fo-

lha corrida.Dr. Lucas Antônio ds Oliveira Catta

Preta—Idem.Cesario Augusto-da, Silva,— Compareça

na secretaria. " ^J ":.."..*._'/Pelo da Agricultura: J „^..^.l,.Antônio Izidro" GoriçalVès.— A!o*"cbhse-

lheiro procurador da coroa para informar.Agrimensor Joaquim José dos Reis Lima.

—Junte guia da thesouraria ou certificadodo director da colônia.

Réos• não agraciado-..—Pelo' Mi-nisterio da Justiça foram publicados osseguintes nomes dos réos que não obti-veram graça:

Padre Antônio da Silva Martins San-tiago, condemnado em 10 de Novembro de'-ISiiS á penade 14 annos de prisão sim pie--,'em virtude da decisão dòjurv do termode Vassouras, na província do Rio de Ja-neirn, por crime de homicídio pernetrado a4 de Maio de 1866'. • '

Vicente Freire Archanjo, condemnadoem 21 de Julho de 1874 á pena de 6 m.zesde prisão com trabalho, em virtude de de-cisão do jury da villa de Sento Sé, na pro-vineia da' Bahia, por crime de homicídiocommettido a 9 de Outubro de 1872.

loséCassiano dos Santos,condem nado.em23 de Novembro de 1870'á penádô 14 anhòsde prisão simples^ em virtude de decisãodo jury do termo de Tamanduá, na provin-cia d; Minas Geraes, por crime de homi-cidio comme.tido a 15 de Março de ls69

Joaquim Barboza de Almeida, condem-nado em 7dé Marco de 1867 á pena de .1.2annos de prisão com trabalho, pelo juiz dédireito da comarca de Piratiny, no RioGrande do Sul. por crime de homicídiocommettido a 6 de Julho de 1866.

I__:asnes. — O resultado dos examespreparatórios a que se proeed»u hoje háInspectoria O. ral da Instrucçâo Primariae Secundaria da Corte foi o seguiDte

Em portuguez —Chamados 10. — Appro-vados plenamente 3 : João Cândido deSouza Fardes, Joaquim Franci.co SimõesCorroa, Silvio Peilico B dchior. Appro:vados 3: Jacintho Henrique Furtado deMendonça Júnior, João Caetano AlvaresJoão Júlio dé Almeida Monte. Rem-ova-dos 4.

Ern geog'ap'iia.—Chamados 8.— Appro-vado plenamente : José Rodolpho Marcou-des do Amaral. — Approvados 5 : AugustoJosé Camillo Monteiro. Ienacio Moerbeek-.José .ntonio da Silva Camarinha, JoséMareonde* Figueira e Victor Manoel deSouza Lima.

_ O resultado dosexamesde hontem.naEscola Poiytechuica foi o seguinte:

Chimica. — Approvados plenamento :Francisco Cypriano de Oliveira Murtinho,Antônio Cândido de Azevedo Siidré e Ma-no.d Eugênio doPradó. Approvado ftim-plesmont., Carlos Guedes da Costa.

Physica.—A pprovados plenamente: Ben-jamim da Gama' de Souza Franco e GabrielMilitào de VillauovaMachado Júnior. Ap,-provados simplesmente : Estevão Ribeirotle Assi. Rezende e Carlos L ,'opoldo au-gusto Ferreira... .. .:„.-_„ ,._.,,

OlFerta de livi*os pstra as esco-Ias — Lê se no ultimo relatório do directorg"ral da instrucçâo publica da Bahia o se-guinte:

«Dos 6,000 livros generosamente ofte-racidos peio Dr. Abílio Cezar Borges paraas escolas publicas, já foram entregues ádirectoria 4,00'). »

Este ülu-tre baliiano, que tão digoa-mente exerceu o cargo de direetor da in-strucção publica nesta província, quiz darmais esse, testemunho de seu interesse pelainstrucçâo em sua terra natal.

E' um acto digno de louvor e tle ser itni-ta Io por rodos os que, possuídos de sin-cero patriotismo, reçpnlieçeija a necessidadedé auxiliar o governo na importante mis.áode instruir o povo, como condiçãoindispi n-savel para o e igrandeeimento e prosp:ri-dade do pais.

. SBissão (iiploanatiea- —Hoje, ás 7horas da tarde, deve ser recebido por S. M.o Imper:«d'or em audiência solemne e nopaooda Boa Vista o Sr Dr. Carlos Tejedor,enviado extiaordinario (i ministro ple.ni-j.ot nci irio da Confederação Argentinajunto ao governo do Brazil."

Partida.—Parte hojenosso digno cousocio José

para Europa oVicente T<juri-

nho. respeitável negociante desta praça,que vai com a sua esfimavel familia demo-rar-se alg nn tempo em excursão de recreio.

Fazemos votos pela prospera viagem donosso amigo.

a_uto—O Grande Oriente do Brazil aoValle do Lavradio encerrou por um dia os'seus trabalhos, e toma luto. por três, acontar de hoje.pela noticia do fallecimentodo Sr. Mi.ruel Tito de Sá, importante pro-prietario do Rio Grande do-Sul. .

Ci_í»o íeieíçrapliico. — Entrou hon-tem de Lond-es pela Bahia o vapor inglezInternacional.

Vem arribado cum avarias no leme e se-gue para Calháo de Lima. para onde1 con-duz uma secção de cabo telegraphico, quedeve ligar o Peru cem as demais republi-cas tio Pacifico. ,

RTova ff-tíiriea .Ie sguas ga_o-sas— O Sr. V. Lagarde inaugura amanhão seu novo estabelecimento de fabricarnguasgazosas á rua do Lavradio, onde pre-tende offereccr á Cüncurrencia publica,alem de um elegante recreio jp„ra famílias!prrductos de sua fabrica os mais variadosé di melhor qualidade'. . -_¦•''

~

O Sr. Lagards espera ser njud-ido :do pu-blieo fluminense, pois tenciona ceder a im-portaocia da venda desse dia em favor doInstituto dos Meninos:Cegos.

Ou.. Flor dos ._lp.>..<.. — Esta socie-datle, dará hoje o s-u saião bimensal, noedifício da rua do Gem-rai Câmara, ondeesteve a Secretaria da Policia.

Fac?._iâade de tilerficina.' -^Hoje..ás 10 horas da manhã,'etn uma das salas ¦desta fi.cultlade, fará exame de dentista'o Sr. P.actdo Meirelles de Almeida Reis.

r

Enfermos.—Foram recolhidos ao Hos-pitai da Misericórdia, José Maria Moreira,encontrado cabido, muito doente, no cãesPharoux, _ .Marianüüj escrava,' na rua doConde d'Eu:

os quaes estavam recolhidos á detenção porordem do Sr. desembargador chefe, depolicia- e por falta de reclamação*, deseus legítimos " donos são consideradosbens do evento:

Agostinho, do bacharel Antônio Gon-çalves de Carvalho; Genuíno, que ignora0-. nome de seu senhor; João. , de José doCanto.Caetano ;

"Manoel, de Francisco An-tonio de Albuquerque; Paulo, de FranciscoPereira de Lacerda, Caetano, de D. Mariados Anjos Feireira; Elizeu, de José SantosAndrade & C. ; Joaquim, de Antônio Sil-verio; Mariano, de Joaquim José FerreiraRodrigues; Romana, de João Mamede;Agostinho, de Fuão Paranho-'; Esperidião.de Manoel Martins; Cecília, de Rosa detal; o Tertulino, do Francisco José PedroLessa.

IJtesastre.— Ante-hontem, pela ma-nhá. na rua dos Inválidos;. José Marques dá

|$ilva, condúctorda carroça n. 919, aeseui-| dandp-sü um douço,.,na„oççasião .^e._dar a'volta;-òipisado

por uma dás rodas; fféanaocom o pé machucado o o dedo frueturaduRecebeu os primeiros soecorros na phar-machia da mesma íua, sendo depois strans-portado para ò Hospital da Misericórdia.

Perversidade. — João Baptista deAraújo estava irrasoivel, hontekn; á tarde,no Largo de S_. Francisco do Paula, e nãotendo com quem desabafar suas ira9, deu-lhe para atirar pedrasjpara o ar, jndo cahiruma sobre ò Sr. JoséThõmáá de Almeida,que na oçcasiã? passava, fnzendo-lhe umacontusão no braço direito. João Baptista foiprüso pelo rondânte e levado ao Dr. dele-gado de^semana.- ;' . .. i:> • ¦¦ -*';>.¦¦-$:;¦.

Imprudência. — Ante-hontem,,ás. 71/2 horas da noite, o çochèiro dó carro n.Õ10,. ao passar com. p mesmo pela rua déS. Pedro, não.quiz sujeitar-se á adverten-cia do cantoneiro e teimou ein seguir, le-vando a carroça de encontro ao bond n. 46,fazendo cahir" o. animal, que ;ficqu,muitomachucado. . _-. '•

,., .... ..

Que Cen^õesterfanr. — Antônio Josódos Santos estava deitado na rua dos Quar-teis, fingindo que dormia, ás 3 horas damadrugada. O rondânte encontrou-lhe umafaca bem afiada e. prompta

"para o primeiroencontro. Levado a policia, foi logo conhe-cido como borh ffeguez 3a" casa_. Vai serprocessado por quebra' de termo.

i Manoel do» Santos, á. mesma . hora. es-tava na Pra''a Formoza arriiado. com umapigtela fazendo pontaria ás estr.dlas. O ron-danto entendeu que a hora era imprópriapara semelhante divertimento e o conduzi»á policia.

li-ccndio.—¦ Anté-li^mtem, ás 8 horasda noite, no sobrado a rua dós,'jInválidos,n..85, onde se aeha.o cóllegió das oimhãada Sociedade Amante da Instrucçâo, um-nife.stou-yeiimpeque.no ineendío*RJm umoratório, sendo.logo extineto. po.r,-pessoasdo mesmo collegio.

Corpo -lilitar de Policia daCôrfe-—O commandante da forca esty.io-nada á rua Dous de Dez-mbro' féz recplhernessa estação afim. de serem apresenta-dos ao subdelegado .Ia freguezia ria GÍoriajJoaquim Antônio da Silva cJoão Bento,por suspeitos, visto serem encontrados a.vagarem pelas ruas fora de horas, achando-se ambos embriagados,

) da d. Catumby recelieu allios séguin-tes indivíduos conduziflos pela patruíliãque rondou o Rio Comprido da. 10 horas;da noite ás 4 da madrugada, afim'd^ seremapresentados ao subdere_^adò: dà;freguezia.do Espirito Santo; óportuguez Joaquim Jo-sé de Souza e a parda Maria Joanna. por-.suspeitos, risto encontral-os.vagaudo pelaitua fora de horas '

O da patrulha que rondou o. campo daAcclamação das 10' Horas dá noite ás 4 damadrugada conduzio á presença do, Dr.delegado de semana P'dro Ferreíi;a íiaSilva, Bernardo José Lourenço' è ÁritoníÓda Silveira Jorg-, por serem alli encontra-dos fora de lmras, este dormindo o aquelles;praticando actos immoraot;.''

O da que rondou antes de 1/2 noite a lu-gar denominado Tanoüé das" Saudades esuas immediações cónuuzio para o quartelá rua de Estacio dè Sá afim de sdr apresen-tado ao subdelegado dafreyuezia do En-genho Velho, José Antônio de Barros, porembriaguez e ter dirigi -o insultos à umcocheiro de tilbury.

O solilado d« ste corpo Bernardo PereiraGuimarães conduzio á presença' do Dr. de-legado de s.mana dons indivíduos, quê en-controu em luta corporal hontem ás li 1/2horas da noite, ao passar pela rua da Con-ceição. .'./,¦"

Prisões. — Foram presos nnte-hontem.por orlem .ie divers.-.s autoridades-

Pela 3" delegacia. — Manoel Pires. Ar-mado e Francisco Xavier da Silva LeitSopor embriaguez; Antônio da Silveira Joa-'quim e Maria, preta livre, por embriagueze desordem.

Na freguezia de S. José.—Joaquim, es-cravo de F. Caetano. Manoel de Deus. J"-.ronvmo José Coelho, Francisco da SilvaiMaria e Raphael Masso, por eiiibriàguez.

Na do Sacramento. — José Duarte dosSantos, por embriaguez e offe.nsas physi-cas em Luiz Manoel; Pedro; e_cravo deFrancisco da Costa Lima, por embria-uez-Camillo. escravo de José Machado^ narfiigido. . ''• • ¦ • - * ¦ >•

Na de SanfAnna (2.» .districto). — Anto-nio José dos Santos, por ser encontrado,as à horas da madrugada, dormindo narua tendo comsigo uma faca; Manoel dosbantos; porembriaguez é estar dormindocom uma pistola; Manoel José de Mirandapor embriaguez e desordeiro.

Na de Santo Antônio.—Firmino Ferreiradabilva, por desordem^ e Alfredo d» talpor embriaguez.

Na do Espirito Santo. - José AntônioBarbosa, por embriaguez ; José, escravo deJoaquim Mana e Maria Joanna, parda, porfugidos.Na da Gloria. -

Slva: e João B.-nto,-Joaquim Antôniopor embriaguez.

da

-leíeoroloíçia. -No Imperial Obver-vatorio Astronômico fizeram-se, no di-á.23,as seguintes observações :¦Hiras Th. Gent. Th. Fnhr. Dar. . O. Psijch. dr. A .

..m'—"• mm

?rTf/ l?J 67:46- ^59,47910—M. 21,5 70.-70 759.481ri' ^'2 71,60- , 758,6754-T. 22,2 71,96 757v?Ò.

Céo-etn': cirrus, cuiíiulus' : a stractusberras, montes e horizonte nevoadosgem fraca de-NO ás 7 e ,ás 10, SEai e ás 4 horas da tá^dé.-v: .=-.«"

14.0116.26lõ;9516,47itus.Ara-

regular

T_MECBOlOGíO

paoJ\á

•-xtry da Corte.—Entrou em julga-'mento ti réo Antônio Ferandet, francez, dei;37 annos de idade, empreiteiro de estrada ' 9de. ferro, sabendo ler é escrever'¦ ; áccusadó ' J- - --• — -o..L.,_de ter, ás 11 horas

"da noite de 7 de JTfineiro í Eugenho-Novo n. -12

do corrente anno, damnitícado a rotula dá"casa n. 173 du rua do General Câmara como fim de penetrar á força na referida casa,sondo preso nessa oceasião.

O réo negou o facto. declarando que es-tava embriagado e de nada ae recordava.

Sorteado o conselho, ficou e-.nipòs'to dosSrs._ Dr. Amaro Manoel de Moraes. JoãoCapistrano do Amaral, João de Barros Pe-reira do Lago, Augusto José. Freire Durval,Julião Baptista de Souza Cabral, FranciscoIgnacio de Aratijo Ferraz, Cassiano de Arruda Câmara, José Joaquim da Silva Bi-beiro, Francisco Lqis Sayão, FranciscoRatton, Antônio Leoeadio Cordeiro è JoãoDamasceno de Azevedo.

Foi defendido pelo Sr. Dr. PresailianoFreire e condemnado a 2 annos e 1 mez deprisão com trabalho, multa de 121/2 »/0 dóvalor do damno ecusta.. ; . •

Hoje será julgado Manoel da Silva Manoe, si houver tempo, iNorberto', é_-;cravo.Far-se-ha à apresentação do processo em que ajustiç-i é autora e réo Bmnardino José daC-stá preso em 26 de Janeiro e pronun-ciado a 24 de Marco de corrente no art. 204do código criminal.'

Morte súbita.—Ante-hontem, âs7 1/2horas da noite, faü.ceú reprmtinamentoAntônio P.reira Lima, no.'esrabélèc''mé_ttode ounvèsaiia á rua dos Ourives n. 125onde ei-a caixeim do Sr. Francisco de Paula-íarboza. ' '

, I-nterraineiaíos,—Sepultam-se hoje-No cemitério de S. João Baptista :A's8 horas da manhã, o innocente Pe-'dro, filho do Sr. Francisco da Veiga Abrpusahindo o enterro da rua de S! Sebastião'

n. 1. •' • ¦-. ¦¦. •'-' .-; ¦¦•!...-i- \-rj-!-

A's 9 horas, o Sr. Francisco Luiz Cron-^''çalves, salundo da rua do Hospício' n

"I6!vNo cemitério de S. Francisco Xavier ás.horas, o innocente Horaeio, riího do' SrJosé Dias da Costa, sahindo da praça do

: -&OU-IO. —Hontem, o Sr.. José Fernan-aQSimor^uor á'rua Nova'do Prineipen. 26,_í>i queixar-se ao (Dr.

>3° .delegado' de quena ;noite antecedente :ai*rí.m'bari\iiíi 'á caixa

de um menino d.e nome, Manoel Lágay, roo-radór ria iriésmá casa, ia uàhi levaram 3 li-bras este.ilinas, llgOOO em prata ealgunsnikels. O Dr. delegado prosegue em averi.guações-sobre o facto.

| Bens do evento*—Passaram adis-posição do Sr. Dr. juiz da provedoria osescravos constantes da relação seguinte,

_¦_

Missas.—Celebram-se hoje.-. .'«_*«...I Na matriz da Candelária, ás .8 hora^poralma do Sr. Felisberto José Garcia, corívi-

?- oPír- ° :lctc).a>Ja maçonica SilencioAs 8 horas por álmádo Sr! Di-. CaetanoXavier da Silva Pereira, convidando oa.Srs. Costa Machado & Guerra.A's 8 1/2 horas, por alma do mesmo fina-

ga_h_es'V ° 9S'. ^ Vllen?a & U*~

A's 8 1/2 horas por al,na do Sr. Franeís-qr,nVeS_^8 fi-.mó, convidando osSrs. Uaudmo Vicent- dn Rocha e commen-dador JoséIgnacio da Rocha '

Na matriz da" Gloria, ás 8 í/2 hórtfs;poValma do br. conego Luiz. Augusto TeiiJiraNetto* convidando a Sra 13. "GertrudM

Guilhermiha Monteiro Netto YertruclesNa matriz de S. Christovão. ás 8 1/2 ho-ras por alma da mãi da Sra, D. Maria Can-Mi sShSL11" - Rodri^es' mwmhNa igreja de S. Francisco de Paula-W9 horas por alma doSr. conselheiro,Joa;-

f.^_^O_ní5',_heir0 Martim Francisco |Wf|'de Andrada, conselheiro AffonsoAssis Figueiredo e Drav.orth.Celsa de

Jorge Jpâo/Ood-

Na igreja de Nossa Senhora áMtfm* ás.LiPJ10^' P^MpSpa«. 3r; Francisco Má-4ogl de Figueiredo, convidando a • SreDJortunata Rosa de Figúof. edo e os^ í_rs JoaSSS^^M^mm ffSmm__._*'... ..;a_ .u .ju..t.;jL.ias.ae..í;'i«,"u oirerif-Na igrMa da Cruz dos, Militar aa ásT5.as, por alma do«* Wtâ^&M&r '

ciru d- in»e ^.ho-divisãoDr: José'Márcellino dè Sesqriftá

~con^dando o Sr. Dr. cirurgião-md,!M_M_oS

AíMfÊ6l]a d^ &^í^ dà Mi^ríriordíát™

dTe Valença, as 10 frorasi^ór ai-ma do Sr José Francisco de Arauio e Sil-va, conv_dando a,mesma irmandade.

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Fall^oSmontos.—Sepultnram-se nosdifferentès cemitérios desta capital, no dia22 do corrente :

José' Manoel Barreto, 42 annos,' casado ;Domingos José Rodrigues, 36 ànnos, viuvo;Joaquim de Faria Peixoto, 16 annos; LuizFereira..23 annos: Joaquim !Jofcé Mves, 24annos; José Machado'dá Motta, 23 annos,solteiros-, portuguezós ;' Martin Lavseu, 22annos-, solteiro, norueguense; Nicola Car-dmal, 30 annos; Gofrido Goiolo, 14 annos,solteiros, italianos; Camillo; Insua, 31 an-nos ; José Farinha, 23 annos, solteiros, hes-panhpas; Julie du Gain,,27 annos ; RivièreVictor, 17 áhnos, solteiro, francezes; JoãoRodrigues de Almeida, 27 annos, casado,paulista.— Febre amarella. ,.'•.

Manoel Ferreira, 25 annos, solteiro, flu-minenee,—Febro intermittente,

Firmina Cândida Tinoco Costa, 21 annos,cusnda. brazileira.—Meningo-eneephalite.

Maria Benta dos Prazeres Carvalho. 31annos, casada, fluminense.—Pneumonia.

Amaro, filho ue João José Teixeira, 2 an-nos.—Tuberculos mesentericos.

Mnriana Rosa do Rosário, 40 s.nnos, sol-teira, africana.—Tuberculos pulmonares.

Felicidade, filha de José Rodrigues Ne-ves, 20 mezes, fluminense.—Catarrho suf-foeante.

Maria, filha de Francisco José FernandesLopes, 10 mezes, fluminense.—Broncho-hepatite.

Justiniana, filha de Manoel Vaz Ca-margo, 13 mezes, fluminense; Maria, filhade Jono Rufino. 9 mezes.—Convulsões.

Manoel, filho de "Manoel

Martins doMoute, f> dias ; Maria, filha de. Januaria, 7dias.—Tétano.

ISngiacia, exposta da Santa Casa, 10 dias.— lctericia.

Maria, tilha de Francisco Januário Go-mes, 7 mezes. —Bronchite.

Três fetos, sendo 1 filho de Rita Lúciade Azevedo, 1 de José Antônio de Mirandae 1. de Amélia.

Sepultou-se um escravo, que falleõeu deulceni no estômago.

No numero dos 3/ s--pultados nos cerni-terios públicos, estão luobíidos 16 cadave-r< s de pessoas .indigentes, a quem se üze-vam os enterros ijratis,

Sanüi Cíisi» rir- l%ais*-ri«í<nsi'<Ií« —

O moviínéut.f deste estabel-ciniento s< e i-fermarias annexas foi o seguinte :

DIA. 22NACIONAIS

. - - t» * ¦»

"J' O GLOBO. — J^to , -. _,~....

Livres iii.tr iivir-

V.t. i st iam.l'".nl raramKahinini .Falleceu..JÍTfl^Te.m . .

Musc.427

1331

436

b'eui.226

54

227

«ISC.

5112

151

50 11lípYB-ANGEJKOt*

Livres üscravusKcai.

34441

,33

Muac.52

51o

l-'eai61

1

Existiam . . 580Vir- iaram. . 35•':: li iram .... 23Fallece.ram.. 14iv/istem í578l..

Observações.— Moléstia do-- ni.hici so--:10 de febre «marcUa. ld tuhercilos pulmoníires, 1 de febre ml cr uut tente,. 1 do.Je-são caniinca. f d«"p'eritonite, 1 de vnriolncoiiflucnte. 1 d<; «rastro-entente, 1 <i<- '¦'--rasmo, 1 -Im!'tico.

na qualidade de cultores o adeptos da seiéncia, desprezal-as nem dispensar seuprestimoso concurso em nossas investi-gações phüosophicas, e dnhi, dedusindo afortiori que. não nos é licito desestimar oestudo do desenho, de' que é á ultima pa-lavra a geometria descriptiva, demonstrar-vós m mui alta importância scientifica eampla utilidade pratica da theõria dassombras,- da perspectiva e da este.reotomia,que temos de estudar nesta cadeira.' Sábeis qüe, como bem diz d'Âlembèrt, siconsiderarmos o conjuneto de todos os Co-nhecimentos humanos, varemos, quandoindagarmos quaes sãô os pontos de vista ecaracteres geraes que servem para discer-nil-os, que alguns desses.conhecimentos,puramente práticos, t r. \:ov fim a '-X' c -ção de alguma cousa; qu.; outros, simples-mente especulativos, se limitam ao examedo seu objecto e á contemplação das pro-priedàdes desse mesmo objecto; que, em-fim, outros ainda tiram do estudo espe-culativo de seu objecto o uso que delle sepôde fazer na pratica.

E, pois, a "sp:'.culição e a pratica, con-sti tu em a differença principal que distingueas sciencias dás artes, suas irmãs conge-neres e precognitas.

Stibeis também que podemos em nbstractodizer, com o mesmo sfibio, que cabe onomede—arte—a todo systema de conheci-mentos que nos é permittido reduzir a ro-gras positivas, invariáveis e independentesdo capricho ou da opinião.

Não ignorais que, nesse sentido, pode-mos com razão dizer que diversas das nos-sas sciencias são verdndeiras artes, quandoas consideramos pelo seu lado pratico.

Como também sabeis foi do abuso da forcamuscular que resultou a reacçao organi-zada pela cplligação dos mais fracos, quese reuniram pára reprimir aquelle primei oprincipio, a forca, que, por sua acção rudee brutal, annulíava o direito que todos oshomens tinham a serem iguaes.

A historia da humanidade vos ensinacomo a sociedade, na sua longa e tortuosamarcha atravez de séculos, foi de re cçâoem réacção, -itc- chegnr a proclamar queos talentos do espirito são superiores nosprebtimos do corpo.

Demais não ignorais que as artes meea-nicas, dependendo le uma operação ma-uual e avsissalladas a uma espécie de rotma.fo am abandonadasáquellés dentre oshomens; que os prejuízos e preconceitossociaes, tèm collocailo uas classes ínfe

ore».A indigencia. ^ue forçou esses homens

.1 a se applicaiem a um tal trabalho, para o7K) qual nem sem [ire o gosto e o gênio os im-

20 pellú.m, tornou-se d-pois uma razão para14 que. elles fossem olhados com desprezo, que

1 se traJuzio ua des st.ma e menoscabo d :s724 artes, em qu ¦ exerciam :i sua proveitosa

actividade;Assim í'"i, como infelizmente a uchi

boje. é: tanto é ve-, dade que a miséria ure-indica t doaquillo u que , ibi se allia, mir-rando com sua mão esquálida o que tocaeoü. s^uas ves-tes nndrsyt-oas.

Então, eomo agor», as op rações livesuo espirito, ü applicação e exercício da¦memória, da r«zao e da imaginação, q c,.-om.i sab-is, sã.) as tr-.-s maneiras diír-i-rent. s i or que a n ^-<i alma onera sobreolqect.-s ue su.is ideaIhii áuuell

posições dos objectos, deduzir desses phe-nomêiios regras pelas quaes possamos re-

presentaí, sobre superfícies conhecidas, ode modo a produzir mais ou menos Ulusaoscorpos quaesquer dados.

Do estudo dessa sciencia maravilhosapor suas illusões ópticas, e cujas basesíundamentaes existem na geometria, na

l',.:.l6-72

452,siy

671

scurbuto u 1 de tétano trnn

iiFíimo m

ospv ti-p ,uto

A"«>nc«ia «V>fnci«l «5*- Colonis*»-ç&o*!—Mlu<loii-|ie paniiplarKC ^»iJaço n. 5.

Mudan<!a.-C S. Cavalier & C, par-tScipam a seus freguezes e amigos que mu-daram o s-u estabelecimento de objectos deeSptorio, des-nbo e pintura da rua betede Setembro n-, 140, sobrado, paraa musmarua n. 144, loja. '

Jíal^s. — O Correio Geral expedirá,iTrvíTihá as seguintes malas :

Bahia: Pernambuco, Pará. S. Thomaz eNew-York, pelo paqu-te 0 >t irio; e provm-cia deS. Pedro do ^ul, pelo paquete Ler-vautes ¦ ... ¦

R.jci-ber-sc-hão maços d' jornpe- " on-1ros impressos, ate ás 1 horas da noite,, d-hoje,

"e cartas ordinárias ate ainaolm a* a

horas.de manha, .ou até as 8 1/2 com o

porte duplo.

Collcgio AJ»ilio.— Sahida geral hoj< .

S^aKütioria «1 » 'I,6j«suUi-«v--.Paga-se

no dia 24 do corrente todas as tolhas ate u1>recente annunciaua ¦•. e depois das hora-,1o expediente a de f- nas aos operários dnsUócas da Alfândega.

' c()WMÜiSJC\i)üS

Kscalii PolytccSmica

mSCVHHO

,)e abertura da aula de geometria descri-¦»liva tipplicada á perspectiva, sombras ePslereotoÍin

, proferido pelo respectivo

iente Dr Ernesto Gomes Moreira Man

M ns collügas, senhores aiumr.os mntri-

Ja, C na 8? cadeira -I- l.»»nn,d,c-..s,

SS sciencias pbysicas e ..^tbematicas -

IMstinguido pelo voto un-.iame .ia Coi g.e-cicao que mepropôz para ;> regenci i de ta

Sd ,ra em que se transformou a minha:in i('l aula d--d -senho descr pti.o, venhot • ¦ ;..- -i lis.iriü-ei-a ir.cumb .-rici-', ([U->

SS^o?íominl^^e^loo.r.meâfrentenV.Wdi-ti.ictaúirma do jovens talent.»os.íar 'áiai-OH nos seus estudos das doiirr -

S ?,nc construem as Atenas Uestamesma cadei-n. creada pelos novos esta,•rutos de~ia .seol-i re.for •!»;!¦> ..

Pi a não romper con. a-, praticas tradi-

(.joaaes das velhas escolas que vnm.o -nmidade da nbertura .le seus eur-o,.

„ oJSiifco azada para «tontor w B« 1« (

mni nue ,=e exornavam. rutilantes n

cspeS-. por seus Ur.sMt.iie.te.c.v,.bX£Í ;/deveria

"agora produzir uma

oração àcad-miica ou um discurso ::iaub'U-

raKueWia.h,,n .cabido, nesto mornent;.

ern que esta- nova <-scola comeo-, »

as primeiras pulsaçõ-s do seu novo,í.Tn ., f„rei «orem, porque amdi

JS deíodo^ealiAdas^ sabias vista.',

o floverno Imperial na ™™?*°d*,1»..rrandiosa reforma, cujo _ vanto plano rc

,u ou para bem longe o^ tristes t-jnr.os, qanão corriam propícios <¦ auspiciosos p*r.inutrir e incitarenthnsiíisiriort.

Tempos climatericps d-s quaes corn ra-

,ão ™

poderia dizer qu-. p«r;aina ab-rra-

i^rinla ííiílffie?que reduzia tuda.u•actividade escolar aestauo ma«nervacao que s<- entituavn..p denáunerava á .minguaSmoSía a vegetação raehitiçm queSphia pela pobr.za do meio,

^Í^VsSfmSkSSr nutrição, querre^ains^fflciente^no seu progressivodesfallecimento. '^¦ht.olÁ.i «m =ua

ff.rtos nue murchavam em fior toda a es-

,..iat sí-van.i ^offi^.l^gg*^% dando lucão aoenrfodô minh4S,llSPr& *-

aluía opera, tocaram em

que ae julgam nestemais favorecidos pela uaturez .

Entretanto, as vantagens que ns scien-cias c a.-- artes liberaos lôai sobro as artesmecânicas, pêlo trabalho que as primeirasexibem da razão o as segundas da.imagi-nacai>, e pela difficuldade de primar e sereminente em ambas, c largamente cóm-Lènsáda pela utilidade muito superior-queas ultima-', as artes mecânicas, nos cr -

porci-nam em geral na satisfaça:) de nossasnecessidades

Mas, como diz judiciosiimeute um Iomaiores e maisilluminados vultos da scien-cia o s;tbio cujo nome iliustre liavemõ3acima declinado, a s ciedade acatandocom ju<ticti s grandes gênios queaillu-minam, não deve aviltar-as mãos que aservem. .:

Na verdade quem duvMa que -i de-=eo-be.rta da bússola não c ineu-is vantajos.i <¦•

utii ao "-ene.ro humano, que ' é a pbysi a aexplicação das propriedades dessa mesmaagulha,"a que tanto devem as relações po-'litica« o. sociaes dos povos, o commerciodo mundo ,• a eivilisaçào da humanidade 1

Quem pode. duvidar que muitas das sei-eocias não teriam alarga.Io o campo desuas investigações, como a astronomia, sinão fosse o valioso » indispensável con-curso das m-tos mecânicas, q >e llu-.s tem

premir, do 0= ieh-.se,,pios, os chronouict-ose t-intos . urros meio- de observação .

Pois bem. sendo assim. cum. p..der-mos,.(.o-(ir imoo:tnncia e d< sprezar o e*tud..d-iquelles nossos conheci mentos quepos-q..„i ser considerados como u-tes?

Vo próprio desenho, que tanto utiliza a«ciência do eng-nheiro. do construetor edo a.chitecto, não nos é permictldo negara alta importância que lhe cabe. quan>to o

I considerarmos como um meio ídeograplucoI de revelação de ideas, e como uma língua

universal traduzida em uma arte que mi-1 nistra um poderoso auxiliar as sciencias

que investigam as propriedades aos corpos,da extensão e das grandezas.

Mas si isto 0. assi U inn -travei a respeitoda importância e utilidade da arte em geral,o que deveremos julgar daquelles nossosconheci n-ntos qua particpam d- dupla

natureza do seienciae de arte. ou me,u.,

dos nue podemos judicios-ui-nte. eonside--ar i-o -o sciencias po- constituírem co-nhecimentos claros ,-. cxaclos .ia nossa ra_

zão fundados cm demonstrações lógicas !

A theuria das sombras, a pe speçtiy - o a

estereotomi», artes quando ns considera-mo. pel-.eu lad ¦ pratic ¦. s«o vo-.h.dei

^ssci-nçiiiR, ciii.l' radas pelo seu h-do ebpe-^Eis

porque cilas fazem, com toda pro-nriedade, objecto exclusivo desta cadeira.

Nl;.,, d;<to íevornos ponderar que grandedev^s-r »ar:i nós, :: importanciu que con-sagram os

'ás sciencias,-ta.s como as três

enumeadas. as quaes.coi !-•>'¦mení-' '*<m,.i-r :íiop pôr em duvidabe .ticos em matei-ia d

physica e na phvsiologia, resaltara a sua

grande utilidade ou oseu valioso prestimopara os engenheiros,, archltectos e con-struetores. Para' os astrônomos, para osfíeographos o tantos outros que exercemurofissões que dependem das scienciasexactas, sem mencionar os artistas aos

quaes falia bem alto, recommendando-lheso -eu proveitoso estudo, o freto mui si-

gnificativo do concurso da estatua de Mi-hervà, snlre PhidiaS eAleamonõ.-

No correr desse agradável estudo. v< reis.meus collegas, como.ã'sci meia creada peloiliustre Monge, c.-nsiderada nas suas theo-rias as mais elevadas, se ostenta comoinstrumento poderoso de investigação, naresolução das questões ópticas e physiolo-gicas

*que entendem com a visão ou me

são concernentes, e como este mesmo ms-trumento. é de um soecorro indispensávelpara oué possamos penetrar a fundo emtudo o qu.- se liga ao mecanismo do orgaoda vista. ....

Vereis como a perspectiva elucida e ex-

plica a deficiência da pintura na represen-tacãoda natureza, a impotência de seusmeios iiara reproduzir os effeitos das ima-

trens retlectidas jxdos espelhos, e a com-uleta iIlusão do stereoscopo; assim comovencida neste terreno pela scenogrophm.invoca muitas vezes em seu auxilio mewsestranhos, quaes os qui produzem a illusaoprodigiosa dos dioramas.'

Entrando no estudo da estereotomia,reconhecéreis de--.de logo que e ella tam-

beraumaimmediataeutiIissimnap;ili-iaçaoda geometria descriptiva.

Vereis que este importante ramo d >a -

plicaéão da thêòfia geral das pTojecções,rios liab lita por seus m-thodos peculiarr-s tão phílosophicos quão fecundos, a tajll.ar poV meio de. cortes determinados,sobre. rWlrase madeiras de formas irregu-hres. como as que elles aff-ctam qüandosão extrahidasda natureza, figuras detlni-dus, d.» modo a dar-lhes a fôrma que me-Iher conv.,nha ao lugar que devam occupaiem um conjuneto de p cas disposta, em

e.ndicões dadas de equilíbrio o pressõesnue t*nhau de supportar, det r.ninada.*,

pelos preceitos da mecânica anplica as ar-

tua de construcção.Prose--uiudo nesse, estudo, cuja utili-

dad-5 para um grande numero de prohssõesé manifesta, eonh«c«rois cm que, lavgaes-cala a est-reotomia tem contribuiuo pa. .

i, ealiZHCão d-s-es estu. end .« mouumen-tos que tem feito a admiração ''os sccqlos.cuia edacidade affrontam arrugantes, p...aattestar as gerações, que junto d elles per-passem «bsortas, o gemo do homem asupremacia da sua intelligencia, e ° tnu !l" ; ^^M°S

pho esplendido de seu, t: forços UUmicos — •>-

-obre as puiantes forcas da natureza.Teudo assim ves fullado do alio valor

scieiitirico das matérias de cujo estudo nosvamos oecupar. e as havendo exposto ae

passagem por seu lado utilitário, entrai eiagora na minha pp-fis-ão de íé.

Meus companlu iros das afaaosns nl"Sacadêmicas que vamos encetar.

Ao tomar o posto de honra com qm; a

Congretracab da Escola me distinguio s > •

bremodo," apezar da minha in-uííicieu.ín.-u devo dizer-vos que não v uho para vosimpor dogmas; uão venho para constran-ge- vo^sa liberdade d- pensamento nemItolher as livres evoluções <lo vosso espi-Irito: venho sim. como mais provecto, di-'ri<'ir vossos estudos ; esclnr.ecer-vos nisduvidas qu,. o estudo vos posa depari.r;¦ret im- e-ar vosso e -ípenho cu veuc-r uir-flcuidades que vos assoberb m ; mostrar- |

'vos as verdades da scieucia c os s-gr d .sd-, pratici, convencendo vos unicamente i

pela luz da razão. ;Não quaro qu3 jureis me minha- pala-:

vras : só desejo que adopteis o que vossarazão abraçar

Não pret-nlo que me consioereis -orno

dispost--> a, prevalecendo-me de miuha po-sicão o austeridade de in«s.tre, impò--vos aminha opinião: não qirro smão que metomeiscomo pri mus inter pares, amando acontrovérsia c a discussão didascalica, queelucida com proveito do ensino.

Quero qu-. me oiiui^ como irmão mais,velho incumbido de guiar seus irmãos maisnovos ii'nmn na't« da -spinhosa - .-nda dasciencia por ond ¦ prose-ui ido, guiados!por melhores me.-tres. chegareis á alcançarIa imola etlorifera estra Ia que conduz aofiorido e fulgurante Panüieon da sib donae da gloria.

ConHai em mim pela mi nha experiência.¦>. >mo cu con rio om vós ,.¦ 1 ¦• v i- so t dento evos a applicação ; e o tri unpho será vosso.liiaut- de quem se abrem os largos horizon-tes do um porvir auspicioso, pois sois jo-»

ivens quereis a scieucia, quereis o conhe-cimento da verdade, e porque vos sent-scom a forca da águia, para arrojar-vos noespaço eiii demanda de ignotas rejíiõrfs.

Para isse, pri-ení, .'¦ u cessario que naovos deix. i^ conta ..in; r pela descrença,não esmoreçais quando outros forom fui-minados pela injustiç-i-dos homens nas lu-

!tus .-. tempestad-s da vida publica; nnoolvi iei- que '- uuicn aristocracia que temresistido impávida i força iu<r«nte dasídéas que se emp-niiam tenazmente uo

grande vantagem do ensino, se resumona matéria dos exercícios em <£»'•»»*proponho a fazer cortar em cartão e.emmassa de gêsso, o que bouverdes tiradoem vossos desenhos de projeções. Por eswmeio, que amenisa o estudo pratico, tornando-o mais attractivo, cada um de vos

poderá familiarisar-sè com os diversos me-thodos do córtè das pedras; ao passo que,robustecendo sua confiança nos connecvmentos que adquirir por sua perseverançano estudo, perceberá desde logo, com moifacilidade, a fecundidade, dos mesmos me-thodos, e a diversidade de applieacoes úteis,de que são susceptíveis „„0„am

Agora que vos tenho dito em linguagempallidae desbotada,.o que deveria dff r-vo*em elòcucão animada pelo bnlhan.e. colo-rido da palavraisi para tanto me nao Ul-le.cessem os talentos, eu concluirei, sau-dando-vos, e declarando inaugurado ocurso das lições desta cadeira.

aa eoa m 1-

stou, rRtirnra-se. dall.i e, aqui chegadop»ra a Bahia, sem dizer cousa algumapequena despeza. que fez, fel-a em pura per-da, o que nos não causa assombro.—sendomembro da fàmiIi-< da agencia.

Ajuda de custo do medicq è do pharma-ceutico de Assuuguy 400^000.

Então o medico e pharmaçeuticolonia figuram como despeza comlograda expedição ingleza?

Foram nomeados para tratar unicamentedos colonos ingleza?

Ora, Srs. da agencia ; isto é persuadi-••em-se que estão discutindo com meninosde escola. . ... . 4! .... .,>.¦„

Desp;>zn*- feitas pélocófn.m.issatio do Go-verno. couselhciiv/T, ,TS Pinto Serqueira.S. Ex. poupou-nos a análysé cóm a decla-ricão f-ita nas..folhas dehoje. ' -*-,

Não despendeu' u.n real com serviço decolonisação inglézã- ,

Despeza feita pél i Sr: Elpidio de Mello,em Cananéa 22:000^000.

Quantia entregue ao juiz de direito deSantos para dèspezasne Cananéa 5:000#000

Os esc-ipto.-es da agencia são de umasimplicidade pasmosa í. Os 5:000# que oDr. juiz de direito de Santos recebeu foipara entregar ao Sr. Elpidio de Mello e ,fi-guram nos 22:000g despendidos por este,quando direetor da Colônia.; e nem todaessa quantia se deve considerar despen-dida com a emigração ingleza ; porquanto,ço no já.tivemos occasião de dizer era paratüdoo'custeio d*i colônia; como medição de1q1'bs\ ordenados *ir,s emp" gados e Outrasque nad-i têm que ver com n emigraçãoingleza.-

Quantia entregue pelo Sr. conselheiroPinto Serqueira ao actuil direetor de Ca-nanéa, 5:000g000. ¦ .

Si o Sr. Elpidio de Mello ja tinha deixadomorrer os emigrantes inglezes de bexigas,e os que. grac-is ao•»sentimeqtos de huma-nidade do aei"uai direetor e zelo do medico,escaparam, tinham sido est-^belecidospeloSr. capitão-tenente Leitão da Cunha,

mas-arar tfetractores. recorremos a todas 1 Como conta-se esta quantia na somma dasas fontes officiaes que nos podiam fornecer . despezas feitas com os colonos inglezes T

Abril 2^2SZ^mmsmm B _ —-.—^ —--¦-¦m

Escola Polytechnica, 19 de Abril de 1S15.

E. G. Moreira Ma.ia.

fiiispêlilçiw•.ti-rA-gríita ;t^KQjaHaa?-£*

A. entigpav***> e ° &***w*°

Quanda em 25 de Março os escriptoresda agencia publicaram so, sen çah-.ulo dadespeza, qúe presumiam realizada com amalfadada expedição de colonos inglezesem fins de 1872, cóm a impudencia que dao despeito, exageraram aquelle algarismo

; á enorme somma de 519:000^000. Indigna-! mo-nos de ver o desplante com que se íal-I tava aos sãos princípios da verdsde e res-tabelecemoí-a, visto que tão deshumana-mente tinha sido postergada.

Contestaram-nos sem prova, e uugmen-taram o algarismo. No empenho de des- j

*

rabalhando em alcruma obra publiça,quan-do ha., Acontece freqüentemente *^e£endods melhores terrenos cabido em partuna aos

que antes delle vieram estabelecer-se na co-lonia,.não ó tão fértil, nem tão bem situaaoo lote; que elle escolheu ; ahi, no entanto,permanece descontente, sem horizonte aefuturo, sem communicação com seus vizi-nhos-, ás vezes muito distantes de sua. situa-cão.Si pretende fugir desta realidade des-ânimadora,embaraca- o a divida,que ja con-trahio com o Estado pelos adiantamentosque recebeu e pelo preço da terra qúe com-prou. Não tem esperança de solver essadivida, que de dia para dia agumenta; epara maior desanimo, o titulo de domínioque lhe passaram é provisório, e portantouma simples promessa, respeitável é-ver-•iadt),' mas que não lhe dá direito de cha-mar-se proprietário da terra onde plantouseu domicilio. _., , . ... .,

« Dè-se de barato que o colono, trabalnan-do com afinco e felicidad3 no seu küome-tro de terra, conseguio-fazér fiorescer umaabundante seara e realizar colheita qüe ex-cede assuas mais ardentes -.spiraçoes. Quala perspectiva-de vantagem, que se lhe an-tolha ? Para transportar o producto da. co-lonia Blumenau (que é das duas colôniasde Itíijahv a melhor situada ) ao mercadotem' de

"pagar alto frete, quer por terra,quer por água. "'."'.' s _

« No mterc-.ado da villa de Ita.iahy Dao achacompradores •. vai em demanda do de SantaCatharina; as despezas de transporte so -broea-regam o gênero, e a venda não com-pensa o custo da producção.

O lesultado necessário desta serie decir-cumstanciis contrarias é o prejuízo daausência d- lucro ou lucro insignificantedo produetor e. o conseguinte abandono aamesma pro Iucçüo

« Faltam-lhe, para augmentar e melho-rar o seu trabalho, os bancos populares,que encontrava no alcance da mão no paizde origem.

O colono deixa então de lado.a-cultura

as 1UUIBS uinua. u H-v ...— _

esclarecimentos: percorremos o Di '.no Uf/i- jciai; folha por folha, extrahimos quanto nos ;

podia servir para demonstrar a verdade, eem 12 de Abril provámos cabalmente queexagerada aquella despeza não podia elevar-se acima de 276:T71#000.

Em vista dos algari.-mos que citamos, uaI fidelidade com que mencionámos as datasI das diversas ordens do Ministério d i Agn-I cultura, pa»a que facilmente se pudesseI verificar a exactidão examinando o DiarxoI Officid, julgámos que os escrevin liado res

| da asrencia sumir-se-hiam pela terra ue-i-itro corridos de vergonha!! Como nos enganámos 1 Os detr.ictores1 não se embaraçam com pouca Cousa.

A demonstração comprovada é trucida-da calcada, torcida, augmentada, e noGlobo de 21 do corrente apresentam-se denovo, com uma longa lista de algarismos,e dizem muito anclios — => despeza não é de

k, como dissemos; .ihi os algaris-mos. ainda mais augmentadose sem incluiros cifrões. achámos T79:509^682! !

Mas onde vão os escriptores da agenciabuscar est.es aiuarismos: coüio querem im-pitígir-nós esta pulula, si não nos dizem de

que'repartição os. obtiveram ; de que docu-mentos o-- extrahiram , . .

Foi o Thesouro Nacional que lln.:- minr--trou esses algarismos?

Foi ;i Secretaria da Agricultura?São tirados, de documentos archivados

na Agencia Official?Digam-nos em que fonte bebem esse

dados e nós iremos examinal-os e, si liou-ver ver lade nessos algarismos, acceitíil-os-hcuios e far-ílies-hemos justiça.

Em quanto.porém, nos disserem qüe saodocumentos officiaes bebidos em fontesque ignoramos : havemos de sustentar quesão algarismos forj-id s na mente dos Srs.

¦ Elpidio de! Mello &C ; que são despezasi improvisadas afim de hostilisar o governo.! »li mentaudo assim uma vingançasinha po.r! haver o -murado Si ministro -ta agneul-

turã demittídü" e v sponsabilisado um! pelos seus desmandos na din-cção da colo-

nia de Cananéa : - atirado o projecto dos' 200.000.000$ do outro ao monte do-' papeisinut.is.

E es a crençíi profunda já por si crescede ponto, quando vemos o Sr. capitão-te-nente P Leitão di. Cm i.a que «e dizia terdesnendidO na commissão de que fura en-carregado 16:130#150, vir á impren-a r. de-clarar solemnement- qu- a d speza. quefiz-ia íbi-a apenas de-i.-'l«=iP20 ; quando vo-mos o Sr. conselheiro Pinto Cerqueira de-clarar que u- ahuma dcsp.-z-i fizqra e-n rere-rencia á colonisação iuglezn : que tOra ascolônia?.em c.mmi-são do governo ms-£eccional-as efiscalisár os actos de seus

administradores ' que as despezas que[realisára nade \ssunguy foram de caracter

geral - uão nu interess? d?.sta ou daquellaespécie. - „.„„

Em visei da d.clara cão firmada por f,stesnomes o que dizem os escriptores oa ageu-cia ?F.zem a -st-ulta declaração qu- seapres, fitai no Globo de hoje com o pseudo-nvnio O autor. Att.ibue-se-nos a.( colara-cão de que-. Sr. c-apitãn-t.unente Leitão daCunha d«sp<md.erà. it.8:869$25Ô, quando, tra-b.ndo deste assumpto pela primeira, vezdiss-ono- qu" aquelle commissario do go-verno ha viu despendido cerca de 5:()0üg ; e

quamio pela segunda voz refutámos as tal-si ia.les dos escriptores Ua agencia demonstiámos-lueos ¦• is-ro- nem entendiam o

Despeza feita pelo Sr. capitão-tenenteLeitão da Cunha em Cananéa, 18:869g->50.

Gre.ças ao caracter deste cavalheiro, ode-mentidò não se fez esperar, S. S. des-

pendeu como declarou 4:484P'20 !!.'A quem daremos credito ; ao Sr. capitão

tenente Pedro Leitão da Cunha ou aos es-criptores da agencia?

\ escolha não pód-1 *-e* duvidosa.Consignação de 3:000# meusaes ao actual

dir.ectorde Cananéa em 18 mezes. 54:000g.Mas ainda é (lesp.-za com a emigração

moleza?! .'Não h.iatli obras a fazer? Edi-iiciosa reparar? Não ha a conservação decaminhos e pontes?

Farão o obséquio de riscar a somma.Passagem de 800 colonos descontentes,

que voltaram paraa còrte.a 18$, 14:4000000.Aqui cabe a mesma observação que fize-

mos sobre o preço da passagem para a ida :e si voltaram 80Ó colonos e outros morre-ram, çpmoatô hoje ainda fazem tao avul-t-.icías despezas . . .,

Pagamentos d- fornecimentos feitos pelaagencia na corte 23:209g527.

Já" tivemos occasião de, respondendo,confessar que não tínhamos encontradopossibilidade de verificar esta despeza po-estar envolvida com outras propriamente diairuiiciH : não duvidamos porém do excessoque houve nellas, porque encontrámos efiz mos menção de uma ordem do mirus-terio mandando, caso fosse necessário, pro-ceder a um arbitramento dos preços po.-,.ue' eram fornecidos os gêneros. Que. talnão eram elles que a Secretaria notou lhesaexorbitancia?'.! ... .

'.'•¦

passagem dos 35 depo- todos.os escriptoresdu ag nei;i é que os classificam dé deporta-dos -nada nos consta que oceasione o es-¦filto emprego da palavra, 3:90u#000.

Repatnacão de 600 emigrantes pura In-

glaterra 50:0000000.Onde, em que documento encontraram os

escriptores da agencia mencionado seme-ihante algarismo? .

Quando rotulámos o calculo que haviamapresentado, mencionámos as fontes ondeDeberarnos os dados p-.ua combatel-o : qual-quer antaironista que tivesseu,os adiantede nós. ou se chamasse- Elpidio de M-lloouPhil Slaugliter, querendo contestar-nos, sif.ss- um cavalheiro pn eederia dn m s naórma. indicaria os documentos de que

do solo e entrega-se á derrubada e a serra-o-em da m .deirã, devastando assirn nossasbellas mattas e muitas madeiras de lei,paracujo corte obtém licença, sem cuidar d.:replantal-as. Emquanto o arrQteaniento.sulimita ao necessário para a cultura, con-stitue um trabalho cr.oadpr, e salutar ; desde

que porém, só se emprega o machado pta-adestruir, cumpre que os poderes públicostratem seriamente de pôr limite á obra

estragadora, cuja conseqüência será apro-funda alteração na salubndade do clima,das regiões assoladas. •

« Descorocoado da lavoura; nao podendodar a seus

'filhos conveniente instrucção

pratica; caminhando de. decepção em de-cepção. o emigrante, vendo fugir-lhe comos meios de adquirir fortuna, a garantiada propriedade, lança os olhos para Deus e

procura na religião a esperança que lhefallece na alma. Si e catholico e entra, pararezar no estreito :ecinto da humilde esingella capclÜnha,. alli existente, procuraeujbakle b sacerdote, qúe celebre missa ouo õucá de doõfissão; e.mbalde, sua m.iiher,seu filho, ou seu vizinho .pedem nas vascasda agonia os Sacramento»,, que lhe d emsalvo condueto para a derradeira viagem eentrada no limiar dá etemid-id»; embuldese vai em demanda dn pia baptismal. Aigreja catholica de Blumenau .-sta viuvad"c padre, ha mais de anno e meio!!

a Assim acnhado em suaes|ihe 'ade aeti-vidade. afastado de todos os gozos da so-ciabilidade, de tod.osas distracções agrada-veis que amenizam a vida, estimulam aenergia do espirito e viyificain o trabalhoproduetivo; privado do «xeicicio do cultoe das consolações da fé ; sem segurança de

propriedade ;Win mo:.ode tornar fru tiíaroo seu trabalho paia fundar o futuro da la-milia, 0 emigrante, agora constituído tis-cravo forendo ao capital, sente abatida asua coragem e procura libertar-se do pa-sado jugo a qu ¦ o prenderam; si desertada colônia, é logo constrangido a voltar aella ; si pede rapatriação, não a consegue,porque está pre-.o á colônia pela uivida,

que contrahio.« E, no entanto, ns suas cartas -os ami-

sujeitou-se- a esta condição, comove certo

porque razão negar-se ás outras ?Daq.ueii.não esouivou7se,submetteu-se sem protesaou reclamação alguma, observou-a mui reto

peitosamente e.em silencio, equai serias-razão ? Porque determina, mui claramen ena décima condição, o que se vai ler.tasomente em vista do conhecimento do depo-posito da -eferida somma, será o proponenteadmitlidoao concurso, Para.ser admittido,S.S. conheceu, a obrigação, não quer,po-rém, sujeita7-se ás outras condições, re-volta-se' contra ellas. Si foram edital umsimples chamado ou convite a particulares,não obrigaria S. S. ,afazer o deposito de 20:0000000(que nao e

hngatelW. principalmente na actunlidade,sendo admittido ao concurso em virtude dnobservância do edital, arvora-se em censordo governo, advertindo-o com tom mngis-trai— o ramal, nos termos do edital é inexe-

quinei, a estrada deve ser de bitola estreita^directamente desta cidade a Itoguahy, soassim poder-se-ha levantar capitães e satis-fazer-se melhor o interesse publico

E tanto .parece procedentd o que dize-mos, traduzindo bem o seu pensamento,quo, pondo de parte toda a siiã reconho-cida modéstia, termina S. S. o seu artigode hontem nos termos que o leitor vai apre-cbu-.—Não é possível que se despreze este

plano (si as palavras servem para'exprimiros nossos pensamentos, estas ¦- que se des-preze— a quem se referem? A nós, não.certamente, nem aos outros três concur-rentes), único exeqüível e vantajoso. _ pHornmal (isto é, como quer o governo) e im-

possível- e damnoso (exçèptó si a carne íos-se conduzida pelo meio indicado ma pro-posta ue Furani. Irmão.Cardozo e outrosda—navegação a vapor) si não vier a ser atearriscado quanto á trnnqualidade publicaHorresco referens '.....

E enião. quem sé animaria a tanto?!...Somente Mario, como já fez na Reforma.

Felizmente ternos, porém, bastante con-fiança na alta administração do Estado,que-por certo não se amedrontará com operigo de ver perturbada a tranquillidadepublica, si não corresponder aos desejosde S. S. adoptando o plano que acaba deindicar.

C, F, e B.Abril,- 23 de 1875. - ¦;¦¦-'¦

«WdBBEBW*Farca <9í Siri to

extnüiira os d" ms qu- t-a-zi» » pqbbco !¦Co-uo, porém, classificar quem proced¦;

de outro modo : como d momiron- quem vaiinventando despezas n.-.-.gm. nas, ex-ore-rando us verdadeiras p fa/pndo dupli •atas

para excitar aoimosidades?Qualifique o publico que. nome merece

Q.nem prooede tão torpenwute para enco-brir a verdade, e tisnar com a calomma

quem sobem pode merecer p los esforços

que. emprega cm bem servir a su* p-itna.

JOPINSEK

Kio, 23 de Abril de ISln.

49 J5«vcrn« ca emij^vaVão

XXXII

E. ta acontecendo o que foi previstoe por todos os b uiicn- práticosno

emigrantes que.-o governosi eram idôneos e s'jm laze.irkis preparativos para reo bel

porOs

gose conhecidos de rdém-mar retratam emiconicH pintura o« seus soffrim ntos noBrazil ; os nossos gratuitos detractorescarregam as côivs do quad-o e como corol-lario

"apparece inevitavelmente a repu-

gnancia do estrangeiro para tránsport ir7se. ao Império, com .mimo de aqui pérmá-iiecer e a próliibíção de emi rar para oBrazil, imposta pelos governos dos Esta-dos, donde nos podem vir os emigrantes,de que precisamos »

Do trecho que acabamos de transcrever,a única parte com que não nos podemosconformar, é a que se refere ao abandonodas colônias, Ja parte dos colonos descon-tentes, e á repatriação dos mesmos.

Ao inverso do que pensa o Sr. conse-lheiro Cardozo de Menezes que, natural-mente, não foi iniciado pelo governo nestemysterio, esses colonos, embora sobrecar-rc'o-íidosdedivid>,s que representam as des-pezas com elles f-itas. eff. ctivamentese re-tiram das colônias, muitas vezes com pas-sa"-cns pagas pelo governo, e são depois re-

patriados. igualmente, á custa dos cofres

públicos. .(Coutinv.a)

sintstiiSíiüíía.

SCENA. NO VATICANO

O p"2>a T*io JX sentado em seu thrn.io. aolado direito está o c irde-l Antoneili c áesquerda Fr. Beckv.

I . . . .Sua infallibiudade. — Horror, Anto-

nelli ! que vergonha Beckx não sentis atristeza de um ancião aqui cn captiveiro ?

Cardeal Antonelli:— Vossa Santidadesabe. que eu ha muito resolvi tornar-meuin homem dr bem.

Fn. Beckx (interron pendo) — Nunca.

Antoneili nunca te deixaremos voltar ascostas aos teus confrades e tp tomares réoconfesso.

Sua. iNi^Ái-MBiLiDAin?. —{Aparte) E'ver-dadeirairitmté torrivél servir ii-- pára-choqueentr estes dous hoinens-. (Alto ) Não iiossosoffrer isto. Ter-i eú de anthematisal os ?Vós me dais msis trabalhos do que todasas ovelhas do meu rebanho, ou por outra,eu deveria dizer— do que todo o m-u di-nlieiro.

Vn. Bkchx.—Podeis fazel-o, si isto vosagrada."Receberemos

vossos anathcmss, comodisse o mancebo quando o jumento ceou-ceou-o. .

Cardeal Antonei.i.i—Vossa Santidadeestíí,tão amável como sempre. N.omr-ai-mevosso suceessov. corno prova de respeito,p-los meus lonfros serviços r como pala-ciano de fino trato .

Sua infalibilidade.—Parece que pen-s-ies.ppla maneira porque vos dirigis amim,que eu estou caduco.

Cardeal Antonei.t.i —Como assim ?Sua infallibilidade.—Minha morte se-

ria a vossa eleveçáo.Fr. Beckx.— Não confiicis nelle, San-

tidad'\ Si elle tiver* de ser papa eu não po-derei ficar aqui. além de. que minha Santr.Ordem e a Madre Igreja se separariam.

Sua Infall'bilida.dk. — Quanto ao ai-cance do que .dazeis, seria um beneficiopHra o mundo, apezar de quo eu não o devia.dizer.

Fr. Beckx.—M s então nos estrangu-lariamós mutuamente.

Sua Infallibilidade.—Poucos poriam aisto objeccões.

Fr. Beckx.—Vossi Santidade está brin-cando á custa dos vossos sagrados servos.Sua Infallibilidade. —Vossas fallas can-saram-me. Vou procurar algum exercícioao ar livre. Durante o meu passeio, sen-tem-se ambos nesta cadeira, este alçapão

purgutorio,

Franca e naquolles de fora MMVMMggulteriormente designados ; mandar a execucão da sentença de Pronu^Va' a eobstante appellaçâo sem PJ^Jg^Jcondemnar os Srs. Richard a. Muller asCU0

defensor dos .Srs. Richard 3 ^uUertêm concluído ; que agrade ao^tribuna de-

clarar os Srs.Martell & C nao recebive sou mal fundados nas suas demandas soltar os Srs. Richard e Muller e condemnaros Srs. Martell & C. ás custas.

QUESTÃO DE FACTO .r.

Secundo citavam em data do 7 de Matyode 1864, por ministério do Sr. Beanvíiis.official dd justiça em" Bordéos;' registrada;nsSrs.Martel &'Cv, negociantes em co-

i -nao, fizeram citar os Srs. Richard te Mui-íer, negociantes em Bordéos, a comparacerdiante do presente tribunal, para como sediz nesta citação:. .-.,<-- -

Visto que à marca dos rt-querentes paravenda das aguas-ardentes de cognac, econhecida no mundo inteiro, que.goza deum grande favor e representa uni valor im-portante '"',. ' „ .,

Que os Srs. Martell Irmãos do Vajr.ostentaram nestes últimos anncra abusar dasemelhança no nome para facilitar a vendados seus pVoductos, muito inferiores aquel-les dos requerentcs,eque, com o fim dera-voreceras suasmonobras.-tinham adoptadouma etiqueta que. não é sinão uma imitaçãofraudulenta daquella que os requerentestèm regularmente depositada ;

Que estas tentativas culpaveis tinhamescapado bastante, tempo á atte.nção dosrequerentes, cm conseqüência do pequenodesenvolvimenlo que tinham alcançado, oque se comprehende quando se sabe queos Srs. Martell de Valros têm desconti-bundo, desde então, o seu Ucc-ocio.

/isto que, no auno do !Su9. os Srs, Ri-chard e Muller, que negociam ein Bordéosdebaixo desta firma, compraram dos Srs.Martell Irmãos de Valros. ou antes, aluga-rum o uso do nome e da etiqueta destes ul-timos, pagando-lhes-, mensalmente, umaquantia de 100 francos;

Que fazem uso deste nome e desta eti-quetapara negociar nas aguas-nrdentas deCognac. procurando, por este meio, s-ibsti-tuir-se aos requerentes ua freguezia daquel-les: que conseguiram, de-facto, enganar opublico, e vender os seus productos a pes-soas que pensaram comprar dos reque-rentes;

beneficio d»s artes, si nao un-como snciileg-s •¦sciencia, as pnla-

sentirjjcistirnão - i

rasmatico de• cada vez maisdu incentivo.

V.-.-.H autoriza Ias do iliustre Woilg.-. que e.súus br; ha ,tes licõc*. da Ecole Normal.

dizia, in pirado por p.ofixmla sabedoria.,!,, «dn uo mais puro amor da p.itria:

„Í\ p^a-aiitaff«ux.a Peducation nalin-..ai-de répaudro les co-iivus-a. ces quoivo.-uf t iurner mi p "fit desaits.» _'

Demais essas três «ciência-- sao essen-ciilm. ute três ramos di-itinctos, masconS por seus methodosseraes. de utoi-

. eurio'-as app.üçaçÕeS imm-diatas da geo-m.tria descriptiva,que abrange asciencmtran-cundentí que. forn-cendo nviosfe-,„,wlos • nodii.osoi de investigações phi-fiopSciTõnV tudo que e.attinenteá tor-

mnP dimensões e posiçOes das figura-definida levou á posteridade o nome doSoque a ereou, u/^-gando a esphora dnpeão da intelligencia humana.

À th -oria das sombras uma das mais in-rcressi.ntes dessas a^pücações, prend-.-ireoinetri» e a physica j.

donde soelementos

(jue.• •eu-

iotiódüc

irar a

oortJnidade ¦ para aprecentai-

<lU; SÍSS-SS? .mtn^r^s^ob ítns e-ntT)Xões do espirito humano, perco-jaVe8«^l,nente que as sciencias e artesoemos taciimcmau efficaz auxi-

ho. deBorteqnoi»™» . . 0.

^»trsí»Sffpf^»-,r°*™'raHas artes correlata\ as. ae:n desenvolvi-

origina a impoJ*"»"* ^ da scieucia. as-meu. aos o^^ScSmo seus valiosos'¦' "uu am do abatimento

:. •„ ivsica p >r laços in.lis.solu-

v,is no estudo das sombras propmn o pro-

Lidas dos corpos, das \"^^^ílexw, revelando saa importância na ferti

idade da especulação de seu objecto, u

sua utilidade na variedade de seus fins.NÍStodo especulativo, mas mm attra •

hente desta tão intiressnnte, quão uti?h"oria vereis,. meus collegas, como a

a óu íria vem em soecorro daquella part,Sàonv-ici que faz conhece,-as p-o.-.edad sl a lu, ou desse ngen-e myst rios que.produz em nos. por sua acção sob e a re-

tina, o phenoine.no dayisan . MfltlUVereiL com-.- deixando d • part. a _b.- po-

th.-scsda emissão e »s das 0|...,ut_ ço -. ou

ShfpothS que Newton eDes.art s çiva-',....,

nnr s ussvstcmas explicar a na-

tun-^a d vuuellc m.favillu;So, agente phy-*uio" cí= P cnomenos luminosos, f^rain-

rem- sda esscnciãdcss- «.}'-m..»g^q«J.sem urejuizo <ias nossas indagações puilo-r diica poderemos considerar co-no eilei-

to i nèonTpfeíiensivei s inexplicável .de uma

causa igualmente inexplincavel e inmpre-

heSícm1 disto vereis também como fazeiid ,

âi.w^fi de nlo-uns princípios estabeleci

£ fsetos curiosos da visao que se h-

tjnàd eVse° mesmos eftoitos, desnudar,.-lyeanao *— ns

CK.Cu!tos recursos da°~ ' P*- baixo relevo, de que canto

estudo do claro-

)i-(u>osito deliberado de derrocar e d-jstruiros privilégios, é a do talento cultivado.

vttendei que nes-..; século, em qu.d-s .brocham u prodigiosamente s multi-

plicam os benéficos resultados das maioresinvenções, te temunhnmos o esp ctaculo

g:-a idíoso do estrepit.oso embate das ideasadiantadas das novas g-raçoas empenhadasna luta hercúlea da eivilisaçào, que gera ces.iar--e a luz immensa que illumina :. mar-cha assombrosa da humanidade s mi poderdesfiar os príncipes do nobre empenho em

que esforçados diligenciam ainda maisexaltar s úis proeminentes merecimentoscom os dotes d. scieucia, consagrados pe-los louros e applausos das academias.

Redob-ai pois, d esforços na conquistados cy.b .ia-s inexhaui-iveis da sciencia,que derramam os ineffaveis bens Ua opu-1-ncia Sobre, u^qu a cultivam com ardor,em proveito <¦ gloria da

'pátria, e em bene-ficio do g. n ro huriano.

Depois diste não deviria vos dizer maisnada : mas faz-se n --oss iri > que ainda vosdiga alguma cousa. que di ei cono um ue-diuo meu v*"\ que uão o esqu-auais :

Xa épocha «fliictiva dos exames, não oc-cn'p"s em vão o< vossos amigos e os meus

qu-nlo por eircumstancias infeliaes e cs-tranhas á vossa vontade, não acha.-des bas-tnnte fortes para vos submetterdes cou.vantagem aquelas severas provas oseo-

Tendi- b m presente em vossa lembrança

que no meu anirno de juiz imparcial .; mo-¦lerado, não podem actuar smão as provasde implicação que houverries dado durante0 anno lectivo. e as áe aptidão que produ-zírdcs nesses mosmos eximes.

Agora, para rematar, exhibirei em re-sumo o meu programma.

Saheis que a sci-ncia da eommunieaçãoIas idéas não se limitar, cróar o methodoque -e deve seguir na exposição das mesmas,déas, dispondo-as na ordem maisnatu-.ald^modo a comporem uma cadeira, sein so-l-*cão de continuidade, formada de deduc-cõês immediatas ; cila deve eusinar alemdisto o que se faz necessário para exprimir

A . .-j.-... j.. .., n t. ,..' ,.n o ,n-.ii« clara-TIOSsivel.

qu« liam: e haviam citado como- aespezr.a quantia que por saldo entrara no The-souro Nacional.

De quanto subterfúgio, d" quanto ardilmiserável se ?eivem osescriptores da ageu-cia paru denegrir um quadro que já por siera tão triste !!

Mas é que os escriptores da agencia que-rem afastar de si e dos seus a culpabili-dade que tiver- m em tão triste historia.

Vamos, porém, acompanhar a conta dosescriptores da agencia e examinar a exacti-dã i e fundamenr.o de cada uma dellas.

« Despezas feitas na Inglaterra com pro-pügfthda, annuncios-e.tc, ^CifViOjjOOO ¦

Oud" acharam os escrioto-es d-à agencia•i quantia de 7(5.0008 para esta addição? Sinos indicarem o documento official dondea extrahiram, poderemos ncceital-a.do con-trario protestamos contra a sua veraci-lade.

Passaffens d¦¦ lf-00 e:ni-grtS. • , 101:0S7í?918Já demonstrámos em 12 de Abril que

nelas pass-.-g.us de emigrantes inglezesforam pagas no Thesouro Nacional letrasio valor d- £ ü.2U_, o que reduz aquella

sem. indagar•¦ oa neci'ssa--os, f>z intro-

duzii- tão de chofre no paiz, já estão baten-do a linda plumagem. Nas noticias da pro-vincia de 8. Pedro, publica .as no Di&iodo Rio, lê-se-o seguinte.: .

« D is 131 colonos que o Calderon levarapa a Porto-Alegre, apenas seguiram cercaue 30 porque os outros continuara^' avia-gem. á-sua custa para Montevidéo. Abordodo Calderon haviam travado desordem, daqual resultou ácar um esfaqueado.)»

A' vista deste suecesso o que dirá o go-verno? Provavelmente que o paiz foi muitofeliz em veiv&e livre dessòs emigrantes,s&tn ter de fazer com elles despezas maio-res. sem ter de dar-lhes a passagem in-teira de repatriação e sem ver-se envolvidopor cousa delles em complicações diplo-maticas.

Da nossapa-te linitamo-nos a propor ao"¦overno o seguinte problema mathema-tic-, cuja solução respeitosamente solicita-'"si 'emuma

expedição de 131 emigrantes,101 já sahiram do paiz. quantos do, preço-uisad.s 5,000 (!) que o governo tez intro-duzi.-, ficarão no Brazil no fim de seis me-

•7

¦uuniWiraiBHil"'""

s.a fií.agsiiiiliy

do

ZeS í

quaes, consi-auxiliares. as rehabilnue as aviltavam ««'<1UDeixando de parte a

ou in- liioi.

^StídótiVã os artista? noescuro.

ao estudo d' p-uspectiva otiitar

^iUíSndade ;las1 P^^:;Z[^Z^^o dageometria

•taes q*1<'aV,:ít;iaesiConicas, sublime tra- tav.ns eis s.usm s^asKaberraçOes e

2S0mSagriVi £ \SSS««5"« *--i?*»^tJâ^ 1 ^^^^r^s^^«T^SS^^Sí«3^«*«» ----------- • - - -ajTsi

^-enio, tão.Spplaudrvado com .como mateSas de qucaesii.,- ^-^ tím sumas dequ-i*-—j. resúmidá em ^importância í g^ ny f:ict0 signih-v4T^? falhem .-ais. directamentefalh.re

tnntido.: | ousidêmi-Pi,,uiu, . ¦¦.¦¦-.¦ vista I velam a existênciaartes que a P»«| ;trtes visão, isto é que

Mecânicas, para provar q

Sph™-"««da deSmM P°í^-reconhecendo os phenomerios qae

cada idéá da maneira a mais clara possíveldecompondo aquellas que encenem .um2-rjmde numero de i iéas simples, encaran-do as por todas as suas faces, apresentau-,do-a.-., emfim. sob uma fôrma que as tornefáceis de serem entendidas.

Pois bein, uo programma que organizei,e nue a Congregação approvou sem discr^-paucia. áttendi, cuidadosam-.nte, aos pre-ceitos esiabelecidos.pela lógica; de sorte

que tant.) na pa/iw especulativa como na

parte applieada.. s-.-gui. de preferencia omethòdosvnthetico.marchando do sunph-spara o composto, e só lançando mao domethodo analytico. sem perturbar o plano«•erãld.e exposição que adoutei, .quando sefez necessário a bem da clareza da matexw.

Para proceder com ordem e faeilitaraco mor hensão. das theorias.da perspectiva,ante'-uz ao estudo desta sciencia, o.datbeo-ria das sombras : assim como, attendendoaos

'fins especiaes e exclusivos dos cursosdesta escola, não duvidei dar a custo darjer-p^çtiva aérea, maior desenyolvimentoá uerspectiva linear, única que. na opiniãoautorizada dos melhores mestres, ia.de serno recinto de um gabinete estudada, comfrneto. sobre livros.

1?-;! udaremos, pois, as três mat.erias aacadeira na ordem em que as enunciei aci-ma sendo as licõ-s feitas por aquelle mesmoDroWauima, _e vos sendo absolutanmntajlivre estiubd-aspor onde vos convier.

Não obstante, aconselho-vos que. tirar-i*or véito"ein consultar a-sci«i.cia do de-^; |0 _p'õr L. C. Vallée. para o ;que fôrconí rn':;te ás. duás.wimeiras. materm-s, e.a-Ésteretomia. de Leroy—para o que fôi.relativo áultima, o.n ao corte de pedras

Nesse proü-ranima. a qu-. me tenho vete-rido, só ha á ííosso resp ito, isto c •< respeitodos que hão tstiidado qs cursos de. enge-

ilü, r,-, nharia em nossa terra, uma innovriçao,que,meio da| não sendo mais iítíqüe^'^.^SSscoíá

quantia a 62:410$. Os escriptores da ag .meiadesculpar-nos-hão a franqueza : porém so-mos obrigados a confessar que acreditamosm is no Diário Official do que nas suas as-ser-ções, que tantas vezes temos verificado

Despezas feitas pela agencia 46:000$000.Não verificámos <-sta despe/.a como ja de-

ciáramos : deixámos esse cuidado ao Sr.conselheiro ualvão que agradeceria aosseus filhotes o esbanjamento que lhe attn-buiam. • ,

Passagem de 1,500 emigrantes para os

portos das colônias a 18,$... 27:0000000.Com que direito, depois de provado que

o custo destas passagens foi de sete rnü esantos réis e oito mil e tantos réis. eomoorovámos com os pagamentos constantesíio extracto do expediente do Ministério <laAgricultura, com que direito os escriptoresia Agencia calculam esta despeza, a ltí,> -A. passagem dos 1,500 emigrantes a 8,*> ter-mo médio, importou em 12:000$ e naoem 2"?:000jj000.

Conduccão de 1,100 emigrantba.'!!ge>s," de Paranaguá até Ai10$, 11:000^000.

Despeza feita pelo Sr. Cenci em Paraná139:000$000. :

Mas onde se realisaram estas despezas .'

Quem as satisfez, não fòi a Thesourana deParaná? Si o foi, e nã > podia deixar desel-n, como além das ditas quantias, naimportância .total de 150:000$, mencionamescriptores da agencia outra verba de139:657$8~4 dn despeza realizada pela the-souraria? Quem pagou a outra? O br.Cenci?

cs e suasisunguy a

nos rè

Esta duplicata é tão grosseira que" soalo-um pobre colono. a pôde engolir, comoongoliam os vales do Sr. Elpidio de Melloa troco de quitação das quantias que lhesdeviam ser abonadas em virtude do Regu-amento. . ¦ ,

]São dissemos nunca que em Paraná sehavia despendido a quantia de 130:000$ ;quando os escriptores da agencia a.men-cionaram, açceitamòl-a : e o. que então dis-semos foi que,. nãP duvidávamos que essadespeza tiv.-sse sido exorbitante porqueesses eplonos foram acuinpanhados pelocoronel americano C. B. Cenci, que os con-servou em Bariguy quasi uma eternidadeIsto foi o que dissemos; tudo o mais é ardilgross-iro.' . . _ , -,

Despez;' feita na provinciado Paraná. dÇ*0 de Fevereiro de 1814 até hoje, 30:000$.

Mas, ainda se está fazendo alli despezacom a colonisação ingleza? Então os ingle-zes morreram qiiasi todos,foramrepatriaüpsos que escaparam e, desde 18"J3 até agora,ainda alli se faz despeza com os colonos m-glezes 1 B.isca4a a addição por inconse-quente. ' .

Despezas feitas pelo commissario do go-verno, Dr.Innocencio Galvão de Queiroz (?)

Não sabemos o que fez o Sr. Dr. Clalv-áode Queiroz em Assunguy : cremos mesmo

XXXIIIVamos expor mais uma iliustre victima

ás iras dos escriptores officiaes que, prole-¦indo uma abundância de impropérios,ju''-am ter respondido cabalmente as ar-«mícQes ao governo feitas pelas pessoas ;1-ux-stradas e dístinctas,cujos/'.scriptos; temoscitado O seguinte trecho notável da iinpoi-tar,te obra do Sr. con elb-iro Cardozo deMenezes ha de valer a S. Ex.. sem duvida,umagran le desçomno.-tura da parte desses«scriptores .iue com tanta, corag.on e dedi-cação se pr-stam a manejar a injuria n o

dóesto (suas armas predilectas) em dei nderi patriótica causa do Governo Imperial:

« Embarca--- o colono ern um dos vapo--es da linha do sul -ladirecçao. por exern-,1o, ás colônias do Itajahy, que são repu-ilidas entre nós como um ios melhores locosd. attr.iccão pára os emigrant s

« Faz ndo, ou não, esc .ia peUs cidadesie Paranaguá e do Desterro, abi .-a o vapur

á villa de Itajahy. Nessa localidade, emcuia barra é quasi sempre difficil a entradade uma embarcação de vela, conde nao harebocadores; nessa localidade, que e apenasumportodéembarque dai madeiras forneci-das pelos numerosos engenhos de serra doscolonas de Blumenau e Bruaque, e ondefaltam muitos dos recursos e commodosda vida, não ha lima cata de recepção parao eolouo que fica á mercê da cari iade publicá e muitas vezes abrigado em íinpro-visadas barracas do panno, ¦ quando naoexpostos á intempérie dás estações, ate

que sigam pava algumas das colonias.UScaminhos que levam para Itajahy e ülu-menau (colônias) são péssimos e . quasisempre convertidos em lairiaçaes nã qua-dra das chuvas, O.colono, ás veze, aco.n-pànnadd de mulher e filhos de tenra idade,e obrigado a palmilhar a pé a distanciaque vai da villa de Itajahy ao ponto de seudestino. Chegando á colônia, recolhe-se,só ou com sua família, a um repartimentoda denominada casa de recepção, em cujo

-1 ¦_:_<:;. v...„ o^, »n;'AmnTTi>nm"nutros eu.i-

Não queremos fatigar a attenção dosleitores reproduzindo, nindaque em syn-these, toda a nossa argumentação estabe-lecidu em .princípios e bases sólidas, m-concussãs, das quaes se ha sempre desvindoO nosso iliustre contender para tirar oscollomrios que lhe aproúve, invertendoCHlculadamente os pontos cardeaes e esta-belecendo princípios e theorias novns deordem tal , que somente para chegarao seu fim animiir-sfi-hia a crcal-as. As-sim continuaremos a negar suas conclu-sõ-s, filhas de princípios tão falsos e atemesmo tão perigosos, que si fossem aceei-tos, acredita mos que nem mesmo o illus-tre conusudor, em posição de fazer a suaapplicação, se animaria srm qvp? a sua con-sciencia*se arrepiasse e a sua mão tremesse.

A prevalecerem elles o resultado seria ainversão completa de todos os princípiosda administrarão, das r, gras e praxes es-tabelecidns para a decisão qu resolução da

questão de que nos havemos oceupado.E' c rtame.nte para causar admiração

que ainda o iliustre Sr. M..J. C. diga que —si iViliou na navegação a vap ir propostapor Farani, Irmão,

'Cardozo e outros, foi

pur fazer reé-útar a vantagem do trans-porte da carne verde por mar no caso deinterrupção do transito da estrada quet.-rn de servir ao matadoro Para fazer re-saltir a desvantagem e a incongruência desemelhante meio, que'já ficou .iémbnstradad", modo a co-ivencer ao próprio defensorda prouosta e que demovo fallamoa nella.

Acceitamos a confissão do iliustre con-tendnr quando assevera, que — ninguémignora que ás margens das estradas secream.até espontaneamente, núcleos depo-voíições; -si assim é. já vè que a sua pro-bosta de creaçãodè núcleos çoloniaès tinhaReferencia a esse desencolcimentn espontâneoie população, que não custaria sacrifício

[pecuniário, e pois, que era illusoria comojá classificámos. ;.

CbnsentiráS: S. que por nossa vezlhe de-fiaremos que as &bstrus"astb,eorÍMB eós prin-¦cipios que adrede forjou, isto é. que. o edi-.tal é urii simples convite ou chorando ans par-litciüa es. que não cr ca di eilos, nem obriga-ções, que o governo pôde â>sprezar todas as

propostas inlimine e ad libicum, e até mes-mo contratar com quem aão apresentou pro-posta, emfim. com quem não concorreu.

Na yerd-de, custa a C: êr que S. S.atanto se animasse ! ..

O Sr. M.J. C. consiuera-se tão poderosoe tão furte qu não se pôde sujeitar á me-diocre condição <ie j>roponente, quer darsevera lição áó governo e fazer prevalecerseu plãnó de estrada nos seguintes termos—oránialnci condições do edital è inexe-

Vinde, bom Beckx, pulai para traz e dei-xaí-vos cahir sobre ella emquanto ergo-me,paia que não fujam algumas almas qiu-possam empurr.r o alçapão, quando eulargar esta santa cadeira ..Muito bem,ficai abi sem vos mi cher, até que eu volte..

Fr. Beckx. —Antoneili, o ódio pie en-che o peito.

Cardua.l Antonelu.—Não te mechas,não ouviste as ordens de Sua Santidacb- ?

Fr. Beckx. —(Dá um murro no cardeal,empenham luta e caln-m do throno. O ai-capão abre-se e por oil<- IV-gem todas as ai*-mas em captiveiro no purgatório.)

11

Que estas manobras constituem as con-currencias desleaes que os tribunaes tèm odireito e o dever de reprimir;

Em conseqüência, conceder aos Srs. Mar-teli & C. conclusões iguaes aquellas queforam tomadas á audiência cm favor delles.As quaes, de resto, são as mesmas quoaquellas que são transcriptas no principiodo presente auto.

A causa foi registrada no rol..Desde então, e depois da queixa feita

pelos Srs. Martell & C, Rm data de '6 deAgosto de 1874, o tribunal da policia cor-recciohal de Bordéos pronunciou uma sen«tençá', cujo dispositivo é concebido nestestermos:

O tribunal declara Muller culpado de t<=rem Bordéos, em menos de três annos. irni-tado fraudulentamente a marca de .T. n F.Martell de- Cognac, e de ter feito uso dadita marca' fraudulentamente, imitada

liü conseqüência, os condemna em u unmulta de mil francos.

. Pronuncia a confiscação tias etiquetasappreliendidas,. segundo processo veibí.lde Paucuult," official de justiça em Bordéosdos doze e quinze de Dezembro de mil oi-,tocentos e setenia e três. :

Manda que a presente sentença seja. in-vsseta, uma vez, ás custas de Muller, em umdes jornaes; segundo escolha da partocivil, que são publicados nas seguintes ei-dades':

Bordéos, Pariz, Londres, New-York. Li-má, Vaípaiaizb, Rio de Janeiro, Motitevi-déo, Buenos-Ayres e Calcutá.

Condemna Muller em pagar a J. F. Mar-tc.ll a quantia de mil francos, a titulo duperdas e dainno;;, e o condemna, alémdisso, ás custas, etc.

E*ta sentença foi registrada no dezoitodo mesmo mez de Agosto.

Posteriormeute appareceu no jornal doRio deJanei;o unia nota assim concebida:.

« Em conseqüência das falsificações quetiyeiam lugar com o Cognac da nossmmarca, resolvemos mudar a nossa etiqu-ta.O Sr. H. de Dreyfus - endo o único deposi-tariò d;^s nossas aguas-ardentes. Bordéos,a qiiát.ru de Outubro de mil oitocentos csct<-nta e quatro, íirmauo : Martell Irmãos.<-'.c Vali os. .)

À causa nesta situação tendo sido lev:yflae chamada ás audiências dos dezese.ro edezenove de Dezembro do presenta uuz,os defensores das partes foram ouvidos na*?suas razõis e meio de defesa.

A' ultima destas audiências for.im alémdisso, ouvidos nas suas conclusões, e o Tri-bunal mandou que sejam os autos de] osi-tados sobre a mesa, para ser a sentençnpronunciada em uma das próximas audien-das,

A causa tem sido chamada á audiênciadeste dia. Si houve, de decidir as seguintesqu. stões :

QUESTÃO DE Dlltr.lTO.

Dia 1.3 de Maio de 1S~5

( Sua Infalibilidade entrando, vè o car-deal Antoneili e Fr. Beckx lutando no chão,o alçapão da cadeira aberto e o purgatóriovazio).

Sua infaubilidíDR : — Meus deveresestão acabados. Fugiram to ias ; nada maistenho que fazer. (Morre).

IIIConclave dos cardeaes

Despachos transmittidos da Áustria,França, Allemauha, Grã-Bretanha, Itáliaeoutros paizes, intimando que «i um subditode qualquer dos governos i'ôr elevado aopanado, os padres serão banidos dessespaizes. Um avisodo rei da Balia declaraqueo novo papa.sehdoeléito, terá de mudar seuquartd' general para outros climas (sob acircumstancia de que os seus afazeres depeidoar as almas termiuam com a fugadellas. E como nenhum paiz permittiráum papa nômada de atravessar ou se esta-belecer em seu território e como a santacadeira estava para sempre destruída pelaforca com que as almas impurraram o as-sento na su>t fuga, a Santa Sé deixou deexistir.

Pesrador do engano.Ml IIIIIIIMMII

Seuteaca «Io Tí-í»mzii*1 tio Goa»-UkÇireãoi de ílo/iJéos :i favor «osS»*s. 5lâi*iell & C. contra os Srs.

recinto fica em còíómünf coro"outros emi

grantes, que lhe são estranhos. E ahi per-inanecè áté que escollia |gu ío^de terras ;coüstiur- oseú rancho òu casa de morada ;effuctue, ou complele a derrubada: ama-nhc o solo e faça á-eeineadura ou plantação.

. .« tíiradoece,* fiilta-lhe uma enfermaria

cativo ""..'"(^..r;^ só . ousiu o»»« —y ----- pv-ot,.ncia doa corpos por niciuu» «»v -".w' , ,„,-mP-ra vez nesta escola, de Queiroz emAssunguy: cremo» u>v0m.:

-oarecem-lhct- bwl nue não podemos, rotJ.o ^

reoufar, a-que se recolha; boticabem sor-tidae medicos,.oue tenham seu tempo livre

para todos os chamados, curativos e ope-rações ; a obstetrícia não tem alli um pro-fessor oü professora'nem as colônias obe-recém caTOpo ou elementos para que essaarte nella seja exercida por pessoas habiti-tadas. O lote de terras, que lhe e distribui-do e em cujo arroteamento elle muitasvezes balda suas forcas, adquirindo moles-tias çrae o inhabüitam para o trabalho e o

prostram com"as infefínidades propms cio

pí-riôdò de acclimacüo, não pôde produzir,ainda mesmo beneficiado em regra, sinao no

prazo de um anno. Emquanto espera pelofrueto do suor de seu rosto,ganha o salário

Em primeiro lugar cumpre notar o se-

guinte. Si o ramal é inexequivel, nostermos do edital, quem obrigaria S, S. aconcorrer e aacceitar o convite, ou o sim-

pies chamado, como sempre o considerou?Para que fim entrou em concurrenchv? Sio edital não obriga os concurrentes a su-

jeit-arem-se ás condições que elle em si en-cerra, a qúe vem as* expressões "nas condi-ções do. edita\, de que, S. S. se serve? Cer-tâmênte pára provar que sem a observan-cia dellas não seria permettido a ninguémeoiicorrer.-..''

Está S. S. sem constrangimento eonfes-sando o contrario do-que ha dito.

Muito pó le a "própria cbnsciencia, ainda

quando a palavra pretenda oceultar os seusdictámes; a verdade é, como vulgarmentese diz. o azeite oqe sempre ocoupa a partesuperior aá água,' ainda quando posto nabarte inferior, tende elle por força de seu

peso especifico procurar o^seu lugar—a su-

perticie. . . •.' •,..•'Quanto ao cansado ponto Au cdi\-à.\ níiocrear obrigações, na opinião do illu-*tre con-teivdor, insistiremos mais uma vez em con^tfarial-o, lembrando-lhe a pergunta quetivemos -H;;honra,.de:lhe. fazer;e que aindanão se dignou de lesppudur. Si S. S. paraentrar ém concurso nao fiz o deposito porexigido no The*.ouro isacional? ürasit-lle.

-.¦-.itiliiiLií-ã & Sluller3ECRIPTORIO DO DR. J. B. GIRARD, DEFENSOR

JUNTO AO TRIBUNAL DO COMMERCIODE BORDÉOS. RUA S. REMI N. 16.

„SentençaRepublica Franceza

EM NOME DA NAÇÃO FRANCEZA. —O Tribu-nal uo Commercio* de Bordéos pronunciou^a seguinte sentença á qual assistiram os3rs."rlenri Brunel/cavalU-iro <la Ordem daLegião de Honra, pie.~idente; Baour,iuiz,[Trove, juiz substituto, chamado na ausen-cia de outros juizes. .

Presente e escrevendo, A. Raymond, es-crivâo dependente juramentado.

Entre os Srs. Martell & C , negociantes,residindo e domiciliados em Cognac (Cha-re te): os quaes têm escolhido o seu-tlcr-;micilio em Bordéos, no escrivitorio do Sr..Larré, procurador das causas,rua Vial-Car-les, n. 5, os requerentes comparecendo napessoa do Sr. Girard, defensor juuto ao

presente Tribunal, portador de, uma ('ro-euração registrada no 18 de Julho de ltíl-i,e referendada pelo escrivão, o dito Sr. Gi-rard autorisando na audiência, o Dr. La-fõn,'-advogado de uma parte. ' --"

E os Srs, Richard e Muller, negociantesresidindo em

"Bordéos, ca--Ç de Paludate,

h: 34, réos comparecendo na pessoa do SryDubõsq, defensor junto ao presente Tribu-hal, portador de uma procuração registra-

Deve o Tribunal dizer que os Srs. Ri-chard e Muller fizeram áos Srs. Martell &C. uma concurreneia desleal, e em repara-cão do prejuízo causado, condemnar osditos Srs. Richard e Muller a perdas odaranos en favor dos*requcrentes ?

Qual deve ser a cifra destas perdas adamnos ?

Deve-se fazer inhibição e prohibir moãíSrs. Richard e Muller OUSàr pelo fútuco onome Martell Irmãos de Valros, no sau ne-gocio de aguas-ardentes?

Deve-se mandar a publicação da senten-ca, e em quantos joruaes e quautas vezes?

Que deve-se decidir respeito aos juros eás custas ?

Ouvidos os defensores das partes nosseus meios de defesa c nas suas conclusões:

Visto que Richard o Muller conseguiramem 18(59, deE. Martell sênior e de CusimirMartell, domiciliados em Valros (Herault),n cessão da marca Martell Irmãos, debaixoda qual os ditos Martell fizeram anteceden-tement-V, em sociedade, o commercio doslíquidos ; que desde então Richard e Mui-ler despacharam regularmente quantidadesconsideráveis de aguas-ardentes debnixc>do nome Martell Irmãos, e com etiquetasimitando aquellas da casa Martell &C, doCognaè, precisamente sobre os mercadosonde a sobredita casa possue a sua princi-pai venda;

i Visto que Martell & C. tem, por cansãfdestes faetos, citado Richard & Mullerdiante do tribunal da policia correccional,como imitando frauduleutaruente a ,sua-m»rca, e diante do tribunal do commercio,como fazendo uma concurrenciá • desleal,levando perdas e damnos, e inhibição ausar no futuro do nome Martell Irmãos/ /•

Visto que o tribunal da policia correcem-nal reconheceu a imitação fraudulenta damarca de Martell &¦ C: é eondemnóu-*a Ri-chard e Muller, par este facto. aumaífiultáde mil francos, e mil francos de perdas edamnos, mais 6. confiscação das etiquetasapprehendidas e a inserção da sentença,ama vez, em um dos jornaes de dez cida-,•les designadas. '..-o.,

Visto que si é constante que os irmãos.Martell fizeram o commercio dos liquidbss•lebaixo da firma Martell Irmãos, e pude-

legalmente transmittrl-a, não é ine

.11.

da no rÍ0 de Março de 1874, e * referendada

pêlo'escrivão, o "dito

Sv- Dubosq, autori-èando na audiência o D.rv'Trarioux, advp-gado de outra parte. '" '' '

,'' conclusões

: \ ^. ; ¦' <% ""

'¦ 'p defensor dos, Sís- Martell.& C^tômconcluído.- que' agrade, ao..tribunal semdêt'er-'se a cousas ditas ou allegadas pelosSfs! Richard e Muller, dizer e declarar queOS Srs. Richard e' Muller fizer am áos. Srs.Martell.&. C, uma Qoncucrcnciadesleal de-baixo de nomes que não são seus próprios,epòr meip.de; uma etiqueta que nüoeaquella dá sua eása ; em reparação do pre-juízo; causado, condemnar os Srs. Richardé Muller por todos os. meios que concede alei, a oagar aos Srs. Martell ceC-, a quantiade duzentos mil francos a titulo de perdase damnos, cóm os.juros legues1; fazer inhi-bicão e prohibir aos Srs. R-icárd è Mullero usar, pelo,futuro, o nome qe M.arteil Ir-mãos de Valros; do negocio, das água^-aí-dentes : mandar que a 'sentença dj&pí-onun-ciar-se seja

'public^d^ gp> jornaes de

nos certo que não tiveram nunca nenhuma.notoriedade sobre os mercados, para onde,rdesde então, Richard e Muller despacha-,ram aguas-ardentes debaixo do nome do3primeiros; que,-além disso, a-casa de Mar--tell Irmãos já não existia desde 1865 ; cad».um dos irmãos se deu dés:de então ¦ a: ope--rações cominerciaes distinctaB ; < que ne-?:nhum.-j, freguezia já não erá ligada á dita:marea em 18G9; que Richaid eMuüer.farzíam nessa épocha um commercio.impor-vtáhtc em aguas-ardentes, e que o nome-sempre obscuro-e então esquecido de Marrs.tell Irmãos de Valros não podia-ser paira-elles de nenhum valor por si mesmo; que-o.un.co fim delles o tomarem não podia ser,.,como sé deu a conhecer mais tarde, sinão.-para crear uma confusão entre esta marca,e a mãroa-I. e B Martell, pertencendo ácasa Martell & G. erdistrahir. assim, em-proveito delles uma parte da freguezia des-tes últimos 5 ' ¦ •'•¦ õ:..-. í '¦.' . iioijaiiqafííti j ír

Visto que estes faetos constituem no maisalto grão a concurrenciü, desltal..i ^.,. - .-v-- Visto que-segundo a jurisprudência, derr-,terminada daqui .por diante a este respeito,-;-ainda que o nome patronimico •ooustitaia.uma propriedade, .se deve, comtudOj-prohLy^bir o uso ao negociante que não usa,? dellevvsinão para produzina. confusão' procurada, jqestas circumstancia^per Richard'& Mul-wv,fer, (vêr Pariz, 23 de Junho de 1843, tà deMarço de 1851, 6 de Fevereiro de. 18bo, e,principalmente, 1 de Agosto de 1S74, causaNoel). íò .<.. i sb o;-;.. , ::-: . .- . ., :-,^.

Sobre as .perdas e damnos e a-publici^.L:dade.

Visto quo a concurrenciá desleal prxjpa-t,?.;rada.pela.aequisição da rin&rca,.Martell Ir4,)ímão3, não se realizou de facto.sin-^o pelasv."expedições do. aguas-ardentes datjaixo da-•'naarca Imitando fraudulentameo.'ce aqueTLla :-¦de Martell & C.que o Tribunal correeiomal 'tem já.estatuído sobre a questão das "per-das e, damnos resultantes destes faetos, è"

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O GLOBO--— rtlo <3Lo Jaiiotr-o, Sabbado S4 cio At>r»U do lSTrê»

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que nao pertence ao presente Tribuual mo-dificar a cifra que diz respeito ao que é an-terior á sentença correccional.

Mas visto que desde esta sentença sue-cedeu um facto novo que parece dever ag-graval-os:

Visto que, effetivamente, trazem umanota inserta ha pouco tempo em um jornaldo Rio de Janeiro, e assim concebida :

« Em conseqüência de falsificações quetiveram lugar com o Cognac da nossa mar-ca, resolvemos mudar a nossa etiqueta. OSr. H. de Dreyfus é o único depositário dasnossas aguas-ardentes.

« Bordéos, 4 de Outubro de 1874.—Fir-mado, Martell Irmãos de Valros.

Que esta nota só não enganará o publicoBobre a verdadeira causa da mudança obri-gatoria da etiqueta,e queria subtrahir assimos produetos de Richard e Muller á des-consideração merecida que lhes imprimiaa sentença correccional, mas podia aindacontribuir para fazer pensar a diversaspessoas, em conseqüência da semelhançada etiqueta I e F. Martell com a antiga eti-queta Marte II (Irmãos de Valros), que eraáquella a imitação da outra:

Que pôde seguir-se da dita nota um novoe serio prejuízo para Martell & C; que emtodo o caso esta nota constituía da parte deRichard e Muller uma perseverança nassuas manobras desleaes, cujas consequen-cias devem ser apreciadas severamente sobo ponto de vista das perdas e damnos.

Que este facto mostra, além disso, aprecisão de dar uma grande publicidade ápresente sentença, afim de fazer conhecer atodos a verdade que Richard e Muller tei-mam a desfigurar desta maneira.

Por estes motivos o tribunal diz que Ri-chard & Muller fizeram a Martell & C,uma concurrencia desleal.

Condemna, em conseqüência, Richard &Muller por todos os meios que concede aleia pagar a Martell &C, a quantia de 5,000frs , perdas e damnos, em reparação do pre-juízo que lhes causaram, com os juros le-

A inhibição prohibe a Richard & Mullerde usar para o futuro o nome de Martell Ir-mãos de Valros, no seu negocio de águas-ardentes.

Manda que a presente sentença seja pu-blicada três vezes em um jornal de cadauma das seguintes cidades : Pariz, Lon-dres, New-York, Lima, Valparaizo, Rio deJaneiro, Montevidéo, Buenos-Ayres e Cal-cutá, aos cuidados de Martell &C, eásCustas de Richard & Muller.

Condemna Kichard & Muller a todas ascusías taxadas em 10 frs. Tõ eentimos,assim como ás custas da minuta, da regis-tração, da expedição e da notificação dapresente sentença.

Assim sentenciados em Bordeos, em au-diencia publica do Tribunal do Commercio,a 28 de Dezembro de 1874.

Em conseqüência, o presidente da Repu-blica manda e ordena a todos os offlciaeso"e justiça, por este fim requeridos, de pòrem execução a presente sentença; aos pro-curadores* geraes e aos procuradores daRepublica junto aos tribunaes de primeirainstância de vigiar, a todos os commandan-tes e officiaes da força publica de prestarKiuda quando forem legalmente requeridos.

Em fé do que a presente sentença tem sidofirmada pelo presidente e pelo escrivão.

Assim firmado.H. Brunet.

A. Raymond, escrivão dependente.

Registrado em Bordéos, a dezeseis de Ja-neiro de 1875, f. 55, c. 7 a 8. Recebido con-demnacão a 2 p. 100 cent. francos, direitosíixos, sete francos, cincoenta eentimos ; de-cími, vinte .e seis francos, oitenta e oitocantimos.

Firmado: Tailhade.Para expedição:

O escrivão do tribunal,G. Laroze.

Cazotte, por indicação do ministro fran-cez, e pelo mesmo trazida a resposta.

Também não é exacto, que o imperadorabdicasse ás 3 horas da madrugada do dia7 de Abril, mas sim á meia noite, pois queá 1 hora já estávamos de volta emS. Chris-tovão, de ter ido pedir ao almirante inglezBeker, da parte do ministro inglez, o trans-f»orte

necessário para o imperador reco-her-se a bordo da náo ingleza Warspile.

Não nos oecuparemos do mais que se dizdo povo, tropa e chefes de partidos, porquetodos, mais ou menos, já expiaram as suasfaltas.

Si a idéa moderada lhes sobreveio, depoisde promoverem a revolução, e com ella adesmoralisação geral 1 foi sem duvida peloprincipio da conservação, pois que o abys-mo que cavaram, a todos ameaçava siib-mergir; foramm a todopor conveniência-própria.Destas pequenas correcções farão VV.SS. o uso que melhor entenderem.

C. L.

Salvo de uma morte imiuineiiteEntre as enfermidades produzidas pelosremédios mineraes, as mais terríveis são

as mercuriaes. Algumas vezes chegam adestruir quasi inteiramente o corpo hu-mano, incluindo, « ossos, medula e tudo. »Um dos casos mais horríveis desta ordem,veio narrado em um diário da capital, e emmuitos outros periódicos—faz alguns an-nos. Este homem achava-se ás portas damorte, quando providencialmente lhe a-conselharam que expeimentasse a Salsa-parrilha de Bristol. Quando elle principioua tomal-a, estava elle quasi reduzido a umesqueleto, e as poucas carnes que aindalhe restavam, estavam cobertas de asque-rozas ulceras mercuriaes.de sorte que todoo seu corpo era uiua chaga viva, curtido dedores. Ao cabo de duas semanas de haverusado este grande antídoto, pôde já le-vantar-se da cama, sendo isto no entantouma verdadeira resurreição. As ulceras fe-charam-se para nunca mais se abrirem, e odoente recuperou novas forças, novascarnes e nova vida. Isto são factos comprovados, bem conhecidos pelo publico, enunca são postos em duvida. A Salsapar-rilha de Bristol, curaimmediata e prompta-mente todas as moléstias ulcerosas e eru-ptiveis. Acha-se á venda em todas as prin-cipaes lojas de drogas e boticas.

3?f

A' S. Ex. o Sr. Ministro da Agri-cultura

ESTRADA DE FERRO DE SAPOPEMBA AITAGUAHY

Uigem as circumstancias que V. Ex. re-solva esta questão, não só porque é neces-sario que aestrada esteja prompta em tempopara o serviço do matadouro e novo Ar-senal de Guerra, como também é o meiode fazer calar todos esses pretendentesque formigam na imprensa, e que com seusartigos só servem para suscitar na opi-nião publica a idéa de que o governo nãopôde desenredar-se desses pretendentes.Toda demora prejudica os interesses pu-blicos e privados Nem isso é cousa queprecise demonstração.

Fazemos votos para que S. Ex. não de-more uma decisão qualquer sobre a questão.

O Bom senso.

A' Epheinerida Histórica doBrazil

Illms. Srs. Redactores do Globo.—Con-temporaneo da nossa emancipação poli-ca, ainda que em modestíssima posição,com pezar lemos as inexactidões que seescrevem sobre muitos de seus factos, po-rém, não dispondo do tempo preciso paraos commentar. contentamo-nos com lasti-mar a fertilidade da imaginação que osimprovisa, exclamando com outros: eiscomo escreve-se a historia .'...

Todavia alguns ha que provocam o es-forco, e despertam o remorso de os deixarpas*sar sem reparo. Os resumos, que o seuGlobo tem publicado depois de 6 do corren-te mez, com a titulo de Ephemerida Histo-rica do Brasil, em parte tem-nos produzidoesse effeito.

O Imperador, o Sr. D Pedro I não man-dou o chefe de policia convidar o senadorVergueiro para o Poder, autorisando-o aorganizar novo ministério, como alli diz-se.O imperador sabia, que ligado o senador,

ásideas do Club que presidia, com o fim depromover a abdicação, voluntária, ouinvo-luntaria (palavras que nos foram referidasainda na noite de 6), em inútil fazer-lheesse convite.

Frias, trazendo ao imperador, á meianoite de 6, as communicaçues do generaldas í^rmas, de que a tropa havia marchadoiiara o campo, sem ordem sua, e que os gru-pos revoltosos continuavam a percorrer asruas commandados pelo Republico, La-phue'nte, e outros, o que elle próprio gene-ral, vindo a S. Christovão ás 8 horas danoitís ja havia participado ao imperador ;teve «m resposta a entrega do Decreto daabdicação, que acabava de assignar, paraque o ciésse ao general.com as palavras jápublicadas, mais ou menos exactas.

Frias apenas demorou-se em S. Christo-\So o tempo preei«o para dar o recado deque era portador, « receber o Decreto cí-tado • Era meia noite, como já dissemos.

Lo^o depois, a instâncias dos ministrosde Inglaterra ede França, que alli tinhamido oüereeer seus serviços, houve uai mo-mento de reconsideração no imperador, eentão foi-nos ordenado, que chamássemosa Frias, o que conseguimos com a maiorrapidez'; porém, quando chegámos com oFrias a S. Christovão, já aquelles minis-tros haviam cedido ás reflexões do impe-rador, e por elle nos foi dito, de uma dasjanellas do torreão—deixe-o ir.'—O impe-rador havia ponderado que, desraoralisadoo povo e tropa, pela revolução, seriam mu-teis todos os seus esforços: que estavaconvencido que a abdicação era o deside-ratio do partido exaltado, porque elletmhao peccado da origem, como tantas vezes lhelançaram em face ! e que só o amor dapa-tria que adoptára, e por ella tudo fizera, edos tenros filhos que devia deixar, 1/ie ti-nham ató alli tolhido a mao para ,paoassignar. mas que agora o fizera, quando adeserção do batalhão que fazia a sua guar-da' e tinha o seu nomel levando em suacompanhia o commandante da sua guardade honra, lhe haviam feito cref que tinhaperdidd a gratidão dos brazileiros, fl quenada ma& devia esperar!

O Duqutí 4uí Leuchtemberg havia partido'para a Furopa muito tempo antc« da abdi-

íaí-ão não fazia pois parte da comitiva dotrnperador. no dí! 7 ÁO Abril do 18:51, comoCBFraSco'vínola Barbo-/,*, Marquçz dePiiranatruá, brazileiro m\úi\mmo diHfcineto,nunca foi adverso á índopedeiicia da ma,-pátria, como «e diz; o o Correto Brazileiro,Lu então publíeava-ac em Londres, oâttesta, transcrevendo a parte do seu ener-kíco discurso, quando deputado nas cortesportuguezas, depois de aesignar a patrióticaKclaraçao de 18 de Setembro de Í82? comL dignos brazileiros Andradas,Lino O»-fTnho Fernando* Pinheiro o outros, em queripídarfiu, que voava m Brazil a tomar parle«1 sua independência, airopessando o oceanocom a sua ítpada na boca-, requerendo logoao goWrno portuguez a demissão de fodosos s£Is emíregos e postos, secretario 4»Academia M das Ciências, ente datcademia de Marinha e major de erige-nheiros, o que *ó conseguira a 17 de Maiod6F1oSdos a fallar da deserção daquelle ha-talMo. na noite de 6 parafde Abril,, devoconfessar, que seu digno e brmso major sóo acompanhou pela cega obediência mili-tar pois que pouco antes havia ofíerecido£usP servkW ao imperador, para ir aocampo promover a reaeção, para o que lhebafava o commando daquelle batalhão.A briosa offèrta foi recusada com receio dederramamento de sangue de Jrmíos porTa causa, embora lhe certificassem, qneíudose faria paciBcumente; e porque es-tava crente, que a desmoralisação do povo

£ Nao* eSftoter sido anteâatado o Decretode'6 de Abril de 1831,.que nomeou o con-Sheiro José Bonifácio de Andada paratutor do Imperador o br. D. ^euro n.í O Sr D. Pedro I assígnou effectivamenteLueí<e decreto na noite de 6 de Abril,lolo q% recebeu do conselheiro José Bo-nifacio1 \ resposta effirmativa ao pedidoque em cax"ta lhe fizera, para acceitar a aomeacão.

Cidade Leopoldina — MinasJosé Pereira Lopes Guimarães e sua mu-

lher, retirando-se temporariamente paraPortugal no paquete Boyne, servem-se destemeio para despedirem-se das pessoas desua amizade, por isso que não puderam fa-zel-o pessoalmente, na incerteza de effe-ctuarem a presente viagem quando parti-ram daquella cidade, pelo que esperam serdesculpados.

Rio de Janeiro, 23 de Abril de 187õ.

Despedida"Wencesláo Á^tonio deMesquita.partindo

hoje para á Europa Z?° paquete Boyne, des-pede-se de todos os ami^s 6 afíViçoados^e pede-lhes desculpa de não ir pOSBOal-mente receber suas ordens.

"W. Antônio de Mesquita.Rio de Janeiro, 24 de Abril de 1815.

Esquadra iiuperia.)CARNE VERDE

Boletim12 quartos, 2.* qualidade18 » 3.» »

» 4.a »Pobres marujos.

ED1TAESEdital

O Dr. Caetano José de Andrade Pinto,Juiz de Direito da 1.» Vara Cível nestacorte e cidade do Rio de Janeiro e seuTermo. etc.Faço saber aos que o presente edital

com 20 dias de pregões virem, que o por-teiro dos a ouditorios deste juizo, ha detrazer a publico pregão de venda e_arre-matação a quem mais deraos diasõ, 8 e12 doproximo futuro mez de Maiodo cor-rente anno, depois da audiência que terálugar á 1 hora cia tarde, ás portas do pre-dio da rua da Constituição n. 54. a casade sobrado da rua do Monte n. 59, hoje 45,a qual tem de vão 4 metros e 2 decimetros,de fundo 21 metros, paredes da frente elados de pedra e cal e partes de pilares efrontaes de tijolo, com 2 portas nas lojas,p.ortaes de madeira dividida em sala só-mente; O sobrado tem 3 janellas de peito-ríl na frent<e, portaes de madeira, divididoem 2 salas, gabinete, e 2 alcovas quarto ecozinha, assoalhado e forrado menos a co-zinha, mais divisões de tijolo e esfuque, oquintal tem 35 metros pelo morro acimaa nntestar com a pedreira, dividido em 3taboleiros com 4 lances de escadas de tijolotodo murado de pedra e cal, avaliado por3:500$, cujo prédio vai á praça para pa-gamento da execução que Jacomo Nicoláode Vincenzi e sua mulher movem a FeüxAntônio Vaz e sua mulher. E para quechegue; &o .epnhecimento de todos mandeipassar 3 de iguaj keor5 que serão publicadosem um dos jornaès m.ais lidos desta corte,dos e affixado pelo respectivo porteiro destejuizo em lugar publico, que de assjní p ha-ver .cumprido passará a competente certi-dãojqúe.traráa juízo. Dado e passado nestacorte do Rio de Janeiro, aos 12 de Abrilde 1875.—lí eu Nicandro Augusto Brandãoescrivão que o aubser.evf.—í-a.í/tfwo José deAndrade Pinto.

Edital de praça com o prazo deSO dias

O Dr. Caetano José de Andrade Pinto,Juiz de Direito da Ia Vara Civel, nestaCorte, cidade do Rio de Janeiro e seutermo, etc.

Faço saber aos que o presente edital depraça com o prazo de 30 dias virem, queeste j uizo recebe propostas em cartas fe-chadas durante os mesmos 30 dias, a con-tar da data deste edital, para a arremata-ção do escravo José, crioulo, de 14 annosde idade, do serviço doméstico, avaliadopor 800$000. Cujo escravo é vendido parapagamento da execução que FranciscoCaetano do Valle move* a Domiciano DiasAlves, e de conformidade com o decreton. 1695 de 15 de Setembro de 1859, man-dei passar o presente edital com o prazode 30 dias, que será publicado e affixadopelo respectivo porteiro em lugar publico,e pelo qual convido a todas as pessoas quequizerem arrematar o dito escravo, paraque tragam perante mim as propostas emcartas fechadas, que serão abertas na pri-meira audiência deste juizo, que terá lugarno prédio á rua da Constituição n. 54,á 1 hora da tarde que se seguir depoisdos 30 dias, que serão contados da datadeste, sendo por conseguinte a audiênciada abertura das propostas e decisão da ar-rematacão, a do dia doze de Maio próximofuturo do corrente anno, na qual deverãocomparecer os proponentes, afim de queseja effectuada a venda com aquelle ouaquelles, que mais vantajosa proposta fi-zer. Cujo escravo acha-se a rua de Rezen-de n. 100, onde pôde ser visto pelos pre-tendentes. E para que chegue ao conheci-mento de todos, se passou o presente e maisdous de igual teor, que será publicadoem um dos jornaes mais lidos desia corte eaffixado pelo respectivo porteiro deste Jui-zo em lugar publico, que de assim o havercumprido, passará a competente certidão,que trará a Juizo. Dado e passado nestacôrie aos 12 de Abril de 1875. Eu, NicandroAugusto Brandão, Escrivão que o sub-screvi: — Caetano José de Araújo Pinto.

Edital. DE PRAÇA PELO PREÇO DA ADJUDICAÇÃO

O Dr. Antônio Carneiro de Campos, juizde Direito da 2.a Vara Commerciál destacorte do Rio de Janeiro, etc. Faço saber aosque o presente edital virem, que em praçadeste juizo no dia 27 do corrente mez, dê-pois da audiência, á porta da casa do Juizodo Commercio á rua do Lavradio n. 13, oporteiro dos auditórios ha de trazer a pu-blico pregão de venda e arrematação, pelopreço de ajudicação, para pagamento deexecução que o New London and BrasilianBank Limited, move á Agostinho Ferreirada Silva e Rodrigues Pereira & C, os bensmoveis seguintes.- 1 mobília de mogno,constando de 4 cadeiras de braços, 1 sofá,2 consolos com tampo de pedra* mármore,18 cadeiras e 1 piano também de mogno doautor Pleyer, tudo avaliado por 862#500.Para constar mandei passar o presente emais dous de igual teor, aue o porteirodos auditórios publicará e affixará na fôrmada lei, lavrando a competente certidão paraser junta aos autos. Dado e passado nestacorte do Rio de Janeiro, aos 22 de Abril de1875. Eu Joaquim Ferrei/a Pinto o sub-screvi.

'- J"* *"*- r-*^*< T*JTT7JZXr.

CAIXA ECONÔMICA AUXILIARDA

Edital

DB CITACXO COMO PHAZO DB 5 DIAS AOS CRE-DOU EB DA MA8RA J'*W/?A DB ANTÔNIO DIASMAIIT1NH, A.V1M l>K l>r/.WW tfO/UlK A Cl.AS-HIl'ICAV'AO OU ÜKAPUAÇAU Mi HKW OUE-DJTO.S.

O Dr- João Cesario dos SantoM. juiz sub-stítuto da 1» Vara de Direito do Commercionesta corte do Rio de Janeiro etc.

Faço saber aos quo o presente edital decitação com o prazo de cinco dias virem quepor parte dos administradores da massafajiidft de Antônio Dias Martins me foi di-rig)da a petição do teor seguinte:—Illm.Exm. Sr- Dr. juiz de direito da 1» VaraCommerciál. — Dizem J P- Martin Po-ttey & C. administradores .da massafalfida de Antônio Dias Martins, que tendos,ido admitidos ao passivo da fallencia oscréd.Or.GB 1ue apresentaram seus títulosconf0rme o á.rL 859 do cod. commerciál, enão havendo coníestação alguma da partedos mesmos, 08 supptycantcs apresentam aclassificação junta, § pedem a V- Ex. sejaservido mandar que coiil «Ha se junte esfaaos autos e se ejgam 03 mais termos, anm deproceder-se a rateio conforme o art. 867 domesmo código.E.R.Mce.Rio, 2? de Abril del&jfi O advogado. José Soares da Silp.a.— Despacho.— Como requer. Rio, 22 deAbril de 1875,— Cesario dos Santos.—Emvirtude do que são pelo presente edital ei-tados os credores da massa falllda ,de An-Lonio Dias Martins, para que no prazo decinco dias, que lhes será assignado em au-"^

tenda venham a este juizo allegar o quetiverem <?Ònfr.a a classificação ou gradua-cão de seus credito? SPb pena de lança-mentoe por ella sô pr$e£der aorepectivoíatâo?E para constar ae çwmJ> pre-sente editai e mais dous de igual teor queserão publicados e afllxados na fôrma aalei pelo porteiro dos auditórios, quedeassim o haver cumprido, lavrará a compe-tente certidão para sgr juftta aos anjos.Dado e passado nesta corte ds» Rm.de.Ja:

PERSEVJ&RA.NÇA BRAZILEIRA

GA-ANTIDAPELA

FISCALISAOAO DO GOVERNO IMPERIAL

81 Rna do Ouvidor 81Recebe em deposito qualquer quantia

lesde IjJOOO para cima e paga:Km conta corrente e retiradaslivres 4 0/o

A prazo de 3 mezes 5 1/2 0/oA prazo de 15 mezes, capitalísan-

do-se os juros e continuanao jdeposito por mais 6 mezes.... (5 U/o

A prazo de 12 mezes, capitalísan-do os juros de 6 em 6 mezes,podendo retirar estes por tri-mestres ou por semestres 7 O/o

A prazo de 12 mezes. não poden-do retirar p capital sinSo nofim de 5 annos, ou applkandoos juros ás prestações dos aon-tratos de benefícios mútuosfeitos ou que haja de fazer-se. 7 O/o

EMPRESTA DItfHHEIRO SOBRE CAUÇÕES

AdvertênciaOs depositantes de prazos fixos, nunca

menores de 6 mezes, têm direito a 50 0/olos lucros liquidos das operações da:aixa annualmente, além dos juros databeliã acima , na fôrma do art. 22 dosestatutos e art. 5.° das cláusulas geraes.—O director gerente, João F. Clavo. (•

Secretaria da IPoliciaPela Secretaria da Policia da Corte, se

faz publico para conhecimento de quemconvier que se acham detidos os escravosClemente, de Luzia das Neves Soares deSouza e Joaquim, que se ignora o nomede seu senhor, afim de serem reclamados.— Secretaria da Policia da Corte, 23 deAbril de 1875. — F. J. de Lima.

Instituto PharmaceuticoPRESIDÊNCIA DO SR. EDUARDO J. JANVROT.

Sessão ordinária hoje pelas 7 horas datarde no edificio da rua de S José, n. 75.—O secretario geral, Azevedo Cô le Real.

leacão. , .„ ¦?¦;„ ., / *~ -rS. «m 23 de Abril de 1875. Eu Jo.ao daA carta foi levada a dha do Paquetá, re- neirv ^j-eite n subscrevi.—JoãoCesano dos

sidencia do conselheiro José Bonifácio, pelo j Costa ^ £ ^ ¦¦

nosso amigo vice-cooeul francez, Sr. H. de Santos. - r

Policiada CorteA pessoa que veio á esta repartição e

deixou ficar um livro, pôde vir buscal-o.—Secretaria da Policia da Corte, 23 de Abrilde 1875..— F. J. de Lima.

IMPERIAL COMPANHIA DE SEGURO MUTUOCONTRA FOCO

Autorizada por Decreto n. 1,353do Io de Abril de 1854 e pro-regado o prazo de sua duraçãopor mais SO annos, pelo De-cre to n. 5,598 de 18 de Abrilde 1894.O escriptorio desta companhia

é á rua do Sacramento, esquinada travessa das Uellas Artes, u.1, õ a.ual se aclia aberto em to-dos oh dias úteis, das i* horas damanhã ás 3 da tarde.

CAPITAL

Representado por valoresseguros em 31 de Pezem-bro de 1874 63,246:5000000

Em Janeirode 1875.. I,208:000j<f000 \

Km Ff?vorei- /rodo 1875 «72:5000000 [• 3,045:0000000

E m Marco )de 1875.. l1mW)§()00,

66,291:5000000

lista companhia desde a suafundação, em 14 de Abril de1854, até 31 de Dezembro de1873, tem distribuído por seusassociados o elevado algarismode l,a4G:t>5O0419, os seus divi-dendos tem sido sempre supe-ri ores a 50 %, a t tingindo em ai-fffuns annos a G5 %•

MRECTORES ;

An?iual. — Desembargador IzidroBorges Monteiro.

Gerente.—Manoel Joaquim de Ma-cedo Campos.

CONSELHO DS. ApBIftySTRAÇÃO :

Presidente. —Desembargador IzidroBorges Monteiro.

Secretario.—Commendador Fran-cisco João Soler.

Visconde de TocantinsCommendador Anto-

nio de Calazans ílay-f he.

&Qton$0 tfosé de Marcedo.

Commendador Pio An-tonío de Souza.

Joaquim José do Ro-sario.

Manoel José da Fon-" 'seca.,.Manoel Joaquim de

Macedo Campos.Dio, 3 de Abril de 1895.—Os

direcjtor.es f Uszidro Borges Mon-teiro.—M. J. de Macedo Campos. I

Associação Commerciál do Riode Janeiro

Tendo S- M. o Imperador de-signado o dia 24 do corrente, ás11 horas da manhã, para o as-sentaniento da pedra fundamen-tal do edificio destinado ao Cor-reio e Caixa da Amortização,pelo qual devem principiar asobras da Associação Commer-ciai, a directoria assim o par-tícipa aos Srs. sócios e possuí-dores de cautellas do empresti-mo, afim de ttues se dignem assis-tir a este acto.

Rio de Janeiro, SI de Abril de1895.—Manoel Salgado Zenha,servindo de secretario.

Reunião MaranhenseOs senadores e deputados pela

provincia do Maranhão convi-dam a todos os maranhenses re-sidentes na Corte e provineia doRio de Janeiro, para se reuni-rem, domingo, 25 do corrente,ás 11 horas da manhã, no sallãoda Imperial Sociedade Auxilia-dora das Artes Mechimicas, Li-beraes e Beneficente, ã rua dosInválidos, junto & igrej-.a de San-to Antônio dos. Pobres, para ofim de tratar-se «ia creação dasociedade de Beneficência Slara-nhense.

. BEMFFITORA

Soeiedade Brazileira de SeguroMutuo sobre a Vida, annexaao Banco Commerciál do Riode Janeiro.

LIQUIDAÇÃO DE 1875

Os senhores contribuidores abaixo men-cionados têm de apresentar, até o dia 30do corrente mez de Abril, a certidão daexistência dos segurados dos seus contra-tos em 31 de Dezembro de 1874 á meianoite, ou a certidão de óbito, si estes hou-verem fallecido depois desta data, devendoter em vista (Art. 28 dos estatutos) que naosendo taes documentos apresentados noprazo marcado e fatal, serão os segurados,para todos os effeitos, considerados falle-cidos antes do termo dos respectivos con-tratos, isto é, antes de 31 de Dezembro de1874 á meia noite. Rio de Janeiro, 15 deAbril de 1875. — O encarregado da conta-bilidade dos seguros, Elysio GonçalvesMendes.

Srs. Miguel Francisco Rodrigues Pi-nheiro, Vicente Marques Lisboa, ArnaldBrugger, Manoel Luiz Pinheiro, Fortunatodo3 Santos Gomes, Manoel Victor de FariaSalgado. Carlos José Pires, João de SouzaVieira, João Gonçalves Guimarães. HilárioAugusto Machado, capitão José de AquinoPinheiro, D. Catharina Hugar, Eduardode Seixas Van-Erven, Joaquim Barboza deCastio e Souza, Luiz Coelho de Faria Ma-galhães, Felisberto Antônio de Moraes,Antônio Lopes Martins.

MUTUALIDÂDEassociação Brazileira de Seguros e Be-

neficios Mútuos Sobre a Vida, ContraFogo e Caixa Geral de EconomiasMutuas.

49 RUA DOS OURIVES 49(SOBRADO)

CAPITAL SOCIAL EM 28 DE FEVEREIHODE 1875

S?.133:l?9$CSO

OPERAÇÕES

SECCiO DE SEGURO SOBRE VIDAFaz seguros em caso de morte,

temporal sem risco algum,rendavitalícia immedíata, dita dele-rida, constituição de dotes "Ucapital deferido, seguros a prazofixo, etc.

Segura toda a classe de bensmoveis e immoveis, ainda que oincêndio seja. produzido por ex-kalnções electro-atmospliericasou por explosão de gaz.

T

^••,"?y'1}

REAL COfêPÂNH.ADB

Paquetes a Vapor de Sou-thampton

O PAQUETE A VAPOR

sahirá para Southampton, com escalas pelaBahia, Pernambuco, S. Vicente e Lisboa,no dia 24 do corrente, ás 8 horas da manhã.

Este paquete recebe passageiros paraCherburgo e Havre, que seguirão de Sou-thampton, por conta da companhia.

Fncommendas até á 1 hora datarde do dia S3.

Para fretes, passagens e mais informa-ções, trata-se na agencia,

6 RUA PRIMEIRO DE MARCO 6Thomas Holloeombe,

AGENTE.

COMPANHIA. NACIONAL 01 NAVE

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COMPANHIAWM I.

SHI

0 paquete a vapor norteamericano

sahirá para New-York. com escala pelaBahia, Pernambuco, Pará e S. Tnomaz, nodia 25 do corrente, ás 10 horas da manhã.

Recebe carga para Bahia e Pará somenteno dia 23.

Encommendas, valores e amostras até aomeio dia de 24.

Para passageiros e mais informações di-rijam-se a agencia,

1 Rua do Hospício 1O AGENTE, F. A. VAZ.

LEiLÒEF

RAÇÃO _A_ VAPOR.LINHA INTKRMEDTA«ÍA

O PAQUETE

ITAJAHYcommandante o Io tenente Paes Leme,sahirá no dia 29 do corrente, ás 10 horasda manhã, e recebe carga pelo trapicheSilvino, até o dia 27, para

Santos, Cananéa, Iguape,Paranaguá, Antonina,

S. Francisco, Itajaliy, SantaCatnarina, Rio-Grande

MONTEVIDÉOEncommendas e valores, até á 1 hora

do dia 28, no escriptorio, onde se tratamas passagens.

63 Rna da Alfândega 63A companhia segura os valores embar-

cados em seus paquetes.

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COMPANHIADE

W fiai PAULISTA

Recebe -se desde 1 $ até a maiorquantia, collocaçào de capitãese juros compostos, economiasou capitães em deposito e emconta corrente a juros.

Desde o dia 1.° de «Janeiro de1S*4.

PAGAEm conta corrente, com

retiradas livres 4 <¦/Em conta corrente, com

aviso de 15 dias S °/Ao prazo de 3 mezes 5 1/!S »/Ao prazo de <} mezes O •» /Ao prazo de 19 mezes,

com direito a perceberos juros trimestral-mente ou capitalizai-os semestralmente.... ? %O director geral, João Maria

Pires Camargo. (*

MO E BUENOS-AYRESO PAQUETE A VAPOR

AMERICAsahirá para os portos acima no dia 25 docorrente, ás 10 horas da manhã.

Recebe carga pelo trapiche MAUÁ atéo dia 23.

Para as de SA1VFOS» trata-se com Da-niel, no trapiche, e pc^a os outros portos,no escriptorio.

Passagens para todos qs portos acima,encommendas e valores, trata-se, até aves-pera da sahida, no escriptorio da compa-nhia,

107 Rna Primeiro de Março 107

61

OiPIiil m PLGttitS M»A0EíN'C1A'|

RÜA PRIMEIRO DE MARÇO 61±° A> TSTJO.A.

nova NtlMEBAÇ&^f AÜT!Q9 73-<»;c

t \ &K wvw

HOJESABBADO 24 DO CORRENTE

A's IO 1/8 horas em ponto

SILVA BRAGAvenderá em leilão

Ro trapiche

FREITASpor conta do seguro e em presença doagente dos seguradores Lloyds :

168 caixas de massas diversas, de marcaH S, com avaria de água salgada, vindasde Marselha pelo navio Loundary.

HOJEsabbado 24 do corrente

A's 11 horas

SILVA BIIAG/por ordem de diversas casas im-

portadoras vende em leilão,em seu armazém, á

115 Rua da Quitanda 115Um variado sortimento de fazendas in-

gíezas, francezas, allernãs e suissas, delã, linho, algodão e seda, de todas as qua-lidades, tendo por especialidades, que"se-rão vendidas

Ao meio-diauma partida cie

BH1NS DE L1NI0côr de chumbo, trançados e de espinhacom Dintas de mofo. *

.

E CASIM

100U DE GRATIFICAÇÃOAndam fugidos os escravos José, crioulo,

de 40 annos de idade, barbado, alto, comfalta de dentes e signaes de feridas no cal-canhar do pé direito; e Claudino, crioulo,preto, magro, estatura regular, olhos aver-melhados, andar pouco firme, 30 annos deidade, estava oecupado em vender hortali-ça, e por isso traz comsigo a respectiva li-cença.

Quem os apprehender e levar á rua Pri-meiro de Março n. 103 receberá a gratifi-cacSo acima.

rMudou-se para o largo do Paço n. 5.

PERUA Dl PAPEISQuem tiver achado um embrulho de pa-

peis de justiça, relativamente ao Juizo doCommercio, queira ter a bondade de ir en-tregal-os na rua da Carioca, n. 57, (placa)2.° andar, que será bem gratificado.

SEMENTESde hortaliça e flores, novas afiançadas, ávenda na loja da Tulipa.

Rua do Hospicio n. O, antigo.

GLÓBULOS DE JOSEPHÂTBE COPAHIBA PURA

m m spis ã íHife §191ASPECTO DA CAIXINHA ABERTA

0* ©lelmloa ém JoMphat, como «• pode vêr no desenho que aqui vti, siocompletamente esphericos • pouco mais ou menos da grossura de uma ervilha,tomando-se d'esta maneira fáceis a engolir-se; sua capa gelatinosa sendo muitofina, pode-se absorver uma quantidade relativamente considerável de copahiban'um fraco volume.

Cada caixinha contem 70 glóbulos representando 28 grammas de copahiba,isto é sete grammas de copahiba de mais que as caixinhas ordinárias de commer-cio, cujas cápsulas grandes e ovaeo são engolidas com difüculdade.

Sm todas as circumstancias os Glóbulos de Josepkat tém grande vantagem.

AVISO IMPORTANTEil copahiba do commercio 4 freqüentemente falsificada e n'este caso perde

todas as suas propriedades. 0 prospeeto que acompanha cada caixinha indicaum meio fácil de reconhecer as falsificações. Por este meio cada qual poderá m-tàrar-se da pureza absoluta da copahiba que introduxo nos meus glóbulos.

leftiite |enl: n üu L. flIRI, 19, na Jieob, » Ptrii

0 Pantheon do BrazilPnhio á luz a 1.* caderneta do 1.° volume

do Pantheon do Brazil.Assigna-se a 20g o volume contendo 18

cadernetas de 32 paginas cada uma e íinis-situas gravuras.TYPOGRAPUIA DO PAIZ, RÜA SETE DE SETEMBRO N. 142

DE

CANEZZA. & COMI».

em peças e emdades é gostos.

cortes, de todas as quali-

COBERTORESescarlates, brancos e escuros

E finalmente,um completo sortirrentode

OBJECTOS DE LÃconstando de jaquetões, cache-nez, sahida»de baile, capotinhos, capinhas, pelerines,toucas, gravatinhas, paletots, chalés, etc.

_ Também as seguintes fazendas: com ava-ria de água salgada, que ser3o veadidaspor conta do seguro

19 peças de chita larga para colcha, dacaixa n. 1,337 e marca P C dentro de umquadrangulo e M á direita, vinda pelo va-por Leibuitz.

200 cobertores escarlates, pertencentesao fardo de marca P S e n. 192, vindo peloMinho.1,000 cobertores escuros.40'peças de algodão mesclado.12 peças de algodão fio grosso.K outros muitos artigos em menores

qqantidades pelos çjiiaea o leilão çoiqecar4.

ANNUNGI0SDESEJA-SE

fallar ao Sr. Zenhirino Jo> 6 daSilva Lemos, chegado ultimamente da

Barra Mansa, para negocio de seu; interesse,deixando a suá morena nesta typographiaem carta fechada com ás iniciaes O. 0. O.para ser procurado,

<rl | Pi ff% JlJ müs»

commandante JACQUES, da linha circular, sahirá para

LIBBQA K BOEÇEAUXCOM ESCALAS

pela 33aliiaa Pernambuco e Dakarno dia 5 de Maio próximo, ás 8 horas da manha.

•¦—- -.jjm^,* j*-

O PAÕtiBTE

BCIVt>SI,AO Antônio deMesquita, Joalheiro :'t

rua dos Ourives n.. 90, r.e|i-ramltKse luoje, SS4 ,' 'pór al^umtenípo para a Europa uo paquete« Boyne » , deixa na gerencia desua casa o seu sócio e nmig-o oSr. Arthur Alberto Dias, e pedeaos seus amigos e freguezeç acontinuação da pip.oífcçaO'e"con-fiança que por longos annos lhedispensaram. Rio de Janeiro, 34de Abril de 1875.—W. Antôniode Mesquita.

Er¥CESí.ÁO Antônio deMesquita & C, joailiei-ros em uma das lojas do prédio à

rua dos Ouriyes í\. "??j, iiartici-pam a praça, que tendo de se au-sentar por algum tempo o sócioprineipal, assume a gerencia dacasa o soeio Artbur Alberto Dias.Rio de Janeiro, 34 de Abrilde 1875.—W Antônio de Mes-quita & C.

AttsnçãoAu-um super omitiu, Deus super aurumOvehemente desejo que temos degrau-

gear a maior freguezia possível, faz comque vendamos, com um lucro tão pequenoque motiva estranheza, fazendas, cuja qua-lidade ninguém anima-se a contestar ; ditoisto, renovamos o pedido que fizemos ásExms. famílias de protegerem a nossacasa, e agradecemos áquellas que nos têmhonrado, visitando o nosso estabeleci-mento, e aos que compram e nos man Iamfregueze8.IM Rua da Uruguayana 124

Cavalcanti & C

GHECOU EM BORDÉOSUm grande perfumista.foi preso.Quem o mandou prender ó um nego-eiante desta praça afamado por sua-escru-

pulosa honestidade.Perfumista e negociante, dous produetosfrancezes que rivaiisam de... originalidade.

M.ME D^lTJRE IPARTEIRA \

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Tendo regressado da provincia deMinas, onde esteve em exercício desua profissão, participa aos seus ch-entes que se acha na sua casa de Ma-ternidade S. Vicente de Paula, á tra-vessa da Barreira n. 43, á disposição,a toda hora do dia e da noite para osseus trabalhos de partos.

EAÜ VEGETALEDE

SalsaparrilhaDE BRISTOL^'

0 GRANDE PURIFICADOR DO SANGUE^'Garantida como remédio infallivei con-tra a escrofula em todas as suas formas

chagas perniciosas e. inveteradas, sypiiüis,'tumoresí, érupçõ.es cutâneas, rheumatis-mo chronico, debilidade geral do 6ys-tema e todas as moléstias que têm a suaorigem na impureza do sangue e dos hu-mores.

KOSE ET QUININBRemove a caspa, dá brilho ao oa-bello, previne a sua decoloração, for-ti fica as raizqs e impede a queda.

ÚNICO DEPOSITO

JAMES N0RP//S & C.49 ílua dos Ourives 49

(PtAOA)

RIO DE JANEIROlCARTAS DE ENTERRO

Nesta typographia promptificam-se car-tas de enterro, nitidamente, impressas epor preços razoáveis a quatóuer hora do diaov. da noite.

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DESCORFIAfi DOS LADRÕES !#» Ladrões mais pérfidos que existem sãos os falsificada** que

usurpam a assignatura e rotulo oVhonrados negociantesFornecendo a maior parte das vexet um, pzodueto detettavel e

nocivo á saúde sob um envoltorifi semelhante ao do inventor, lança,sobre este artigo um descrédito naõ merecido.

% f>4» ttwrgatívOff de Hogé, mditomento avpmeaao/pelaAcademw de medicina de Paris, i um dos produetos franeexes *freqüentemente falsificado, por causa de tua considerável venda.^ Para evitar aos comoraAoxM todaê confusão poss£ydt «**»« modificaçãov.mba de ter feita nos envoltórios do*frascos, . •-"*•¦ "

Considere-set de hoje em dianís, comounicamente *uu>Ai>qn4» os frascos tendeem ce,da extremidade um carimbo Uu*presto em QUATRO CÔRE8, • 4» fNftf

mau

commandante DELABARRE, da Hn^a circular, esperado de

T3Qi?çieaux ô escalasaté o dia 1£ de Maio, sahirá para

3VIÜÉ0 a"buehos-ayrbsdepois da indispensável demora.

ÊsmPara fretes, passagens e mais informações, trata-se na agencia, ou para carga

spmente, com o Sr. H. David, corretor da companhia, á rua dó Visconde de Itaho-rahy n. 3, 1" andar.' ifecéí»"' çgvgano trspjí1"* da o- ?-íu.

CHAPÉOS íl PELO PEITO

T;IT ?,TOL,TISTI, agente,

Para hofl}en,8 a S$, s.em eaixa,e lOg com caixa; camisas finaspara homens, com duas bór-dadas em cada dúzia, 52$

(vale 90$; ceroulâs de linho, dúzia 38$;ditas de cretonne, 20g; camisas de meiade algodão, inglezas, todas abertas nafrente, dúzia 40g (vale 90#); ditas de fia-nella de lã, 40jjjt; meias sem costuras, duzia 1$; chapéos de sol mg^ezes, a tin,ta.Sara

"naarcafc roupa; yend^-se' nà rua da. &&KR&8 (antigo lQI),loja d,e/m.usiçaa4e p.Jíilrppone,

jBi^a porto* pu n i»3=nriãE H eoclam tetra ttn «ob#í- Bfl HBIS 4kèu*me»*»tarlmtf*»W\ammsm *» i* à+rum mmã&EÍ

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.6.1 Rua dos Ourives 51Typographia do — GLOBO - rua dqs Qurives^ n, 51,

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