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n Agosto de 2015 n Mensal n Nº 831 n Ano XXX n Preço 5n Director José Luís Elias Turisver Grupo Six Senses Luxo tailandês entra na Europa pelo Douro Márcio Ferreira Ethiopian Airlines pode voar para Lisboa Brasil em destaque Operadores já vendem programas para réveillon Novas empresas turísticas Empreendedorismo

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n Agosto de 2015 n Mensal

n Nº 831 n Ano XXX n Preço 5€ n Director José Luís Elias Turisver

Grupo Six SensesLuxo tailandês entra na Europa pelo Douro

Márcio Ferreira Ethiopian Airlines pode voar para Lisboa

Brasil em destaque Operadores já vendem programas para réveillon

Novas empresas turísticasEmpreendedorismo

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>abertura

Hotelaria europeia

Indicadores de Junho em altaOs resultados da hotelaria europeia estiveram globalmente em alta no mês de Junho, com crescimentos na ocupação média, RevPar e ADR. No ranking das cidades, Lisboa foi das que apresentou aumentos mais expressivos nos indicadores económicos.

Segundo os dados mensais da STR Global, a cidade de Lisboa foi das que apresentou maiores subidas homólogas no preço mé-dio por quarto disponível e tarifa média diária no mês de Junho face ao período

homólogo do ano passado. Na capital portugue-sa, o RevPar aumentou 29% para 87,58 euros, en-quanto o ADR subiu 19,8% para 104,26 euros, com ambos os indicadores a crescerem bastante acima da ocupação que registou uma evolução homóloga positiva de 7,7% atingindo os 84%. De salientar que o índice de crescimento em todos estes indicadores ficou acima da média europeia para o mês em aná-lise, com a STR a destacar o facto de se esperar que o PIB cresça este ano em torno de 1,7%.Acima de Lisboa ficou Milão, com uma subida homóloga de 43,7% no RevPar para 135,82 euros, +10,9% na ocupação (76,5%) e +29,5% na tarifa mé-dia diária, que atingiu os 177,63 euros. Refira-se no entanto que em Junho a cidade italiana estava já a receber a Expo Milão que, nesse mês, foi visitada por 6,1 milhões de pessoas.No pólo oposto ficou a capital grega onde, embora a ocupação tenha registado um aumento homólo-go de 3,2% para 90,5%, viu o preço médio por quar-to vendido cair 0,7% ficando pelos 122,17 euros, enquanto a tarifa média diária desceu 3,8% para 135,04 euros. Sobre estes resultados, a SRT Global comenta que a procura pela Grécia enquanto des-tino turístico continua sólida, pese embora a incer-teza económica que se vive no país que espera o seu terceiro resgate.

Em termos médios, o RevPar europeu subiu 10,2% para 95,34 euros, enquanto a ocupação registou um acréscimo de 4,5% alcançando os 78,1% e o ADR cresceu 5,5% para 122,10 euros. No acumulado dos primeiros seis meses deste ano, a ocupação média europeia foi de 67,5%, com o RevPar a atingir os 75,74 euros e o ADR a cifrar-se em 122,27 euros.Ao nível dos países, o relatório mensal da STR Glo-bal destaca o comportamento de Itália, onde o Re-vPar subiu 20,5% para 124,81euros e o ADR 12,3% para 167,62 euros, com a ocupação média a au-mentar bastante abaixo dos anteriores indicadores: +7,4% para 74,5%.Já no que se refere à nossa vizinha Espanha, os re-sultados de Junho foram também positivos. A ocu-pação aumentou 3,5% em termos homólogos para 76,5%, com o RevPar e o ADR a subirem 12,2% e 8,4%, respectivamente, para 74,69 e 97,58 euros. <

T E X T O : F E R N A N D A R A M O S

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Dados STR GlobalJUNHO – LISBOARevPar: 87,58 euros (+29%)ADR: 104,26 euros (+19,8%)Ocupação: 84% (+7,7%)

JUNHO – EUROPARevPar: 95,34 euros (+10,2%) ADR: 122,10 euros (+5,5%)Ocupação: 78,1% (+4,5%)

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4 AGOSTO DE 2015 | TURISVER

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Turisver

Medalha de Prata de Mérito Turístico

do Governo Português

Medalha de Prata da APAVT

de Mérito Turístico

>editorial

4 AGOSTO DE 2015 | TURISVER

> Apontamentos de Agosto

José Luís Elias, [email protected]

Meu querido mês de AgostoPor ti levo o ano inteiro a sonharTrago sorrisos no rostoMeu querido mês de AgostoPorque sei que vou voltarMeu querido mês de AgostoPor ti levo o ano inteiro a sonharTrago sorrisos no rostoMeu querido mês de AgostoE trago Deus para me ajudarCantor Dino Meira

O mês de Agosto é sempre aquele em que escrever para este espaço se torna mais difícil, por se tratar de uma época em que pouco ou nada se passa que seja mere-cedor de grande comentário ou opinião. O país está de férias e os turistas estran-geiros juntamente com os emigrantes enchem as principais regiões turísticas, mas também todas as outras que se engalanam com as suas festas mais ou me-

nos genuínas e tradicionais e com isso atraem milhares de forasteiros.Novidade de Verão é a de que, independente do resultado das eleições legislativas do próximo mês de Outubro, o actual secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, não irá exercer este ou outro lugar no próximo Governo. No início do mês, em entrevista ao jornal Expresso, o secretário de Estado do Turismo colocou um ponto final nas especulações em torno do facto de o seu nome não figurar nas listas de candidatos às eleições, deixando claro que irá fazer uma pausa na política para se dedicar à sua carreira profissional. Novidade de Verão mas não surpresa. Constatação de Verão é a de que o Algarve está cheio com milhares de turistas, portugueses e estrangeiros, neste mês de Agosto. Uma constatação que também não é novidade nesta época, mas sendo habitual continua a estranhar-se que os responsáveis políticos, nacionais e regionais, não criem infra-estruturas compatíveis com uma região turística de qualidade. Ao não encontrarem uma solução e ao deixarem a região fora dos fundos comunitários, os governantes arrastam as soluções e penalizam o Algarve que já sofre de um problema que se tornou crónico e que dá pelo nome de sazonalidade. Polémica que o Verão trouxe em força foi a discussão sobre se temos ou não turistas a mais em Lisboa e mais recentemente o Porto foi também colocado “em cima da mesa” - um tema que parece dar “um enorme prazer” à imprensa que está a torná-lo num caso nacional. As discus-sões que se têm gerado em torno desta questão não têm clareza e em muitos casos parecem ter intenções duvidosas. O mês de Agosto fez o tema cair parecendo que entrou de férias, mas é bom que as associações empresariais e as entidades do turismo façam reflexões internas, para futuramente clarificarem as suas posições sobre esta questão junto da opinião pública.Uma das críticas que se faz à promoção turística é a da falta de um cartaz turístico interna-cional que seja atractivo e possa ser um “instrumento” para atrair mais turistas. Se partirmos do princípio que algumas das festas se realizam anualmente ou de dois em dois anos, e estão cada vez mais profissionalizadas atraindo já milhares de pessoas, como são os casos das Fes-tas do Povo de Campo Maior, a de São Mateus em Viseu, a dos Tabuleiros em Tomar, ou a Fatacil em Lagoa, será tempo de estas serem aproveitadas para que o país crie um forte cartaz internacional.

Vou terminar como comecei, como é habitual pouco há para comentar neste mês de Agosto. A proximidade de eleições legislativas tem contribuído ainda mais para este “vazio” mas o facto de o ano estar a ser considerado por todos, políticos e empresários, como bom ou até muito bom ano turístico, é por ventura o maior motivo. Não me lembro de em anos positivos se tecerem grandes críticas ou se fazerem exigências, ou seja, são anos “santos” para quem tem a responsabilidade de governar. <

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>entrevista

Turisver – A AviaTeam já representa hoje um leque bastante abrangente de companhias aéreas? Márcio Ferreira – Com

esta questão da aglomeração entre a AviaTeam e a Select Aviation, nós por uma razão de titularidade e de estra-tégia, deixámos ficar a Select Avia-tion a funcionar na área para a qual nasceu. Assim, a Select Aviation ficou exclusivamente dedicada à parceria com a Select Espanha, enquanto a AviaTeam, fruto desta passagem para si própria das representações do que estavam na Select Aviation, passa a ter um leque muito interessante de companhias representadas que co-bre praticamente todos os continen-tes, com uma presença fortíssima no Norte de África através da Air Alge-rie, uma presença ainda mais forte em termos de África global com a Ethiopian Airlines que é, neste mo-mento, a maior companhia africana em termos de rede, produção e fro-ta, servindo muito bem países com fortes ligações a Portugal como Mo-çambique e Angola e outros países

Márcio Ferreira – director-geral da AviaTeam

Ethiopian Airlines

pode voar para Lisboa

Em Março deste ano, a AviaTeam adquiriu a GSA Select Aviation, embora as duas empresas

mantenham como marcas independentes bem como as suas estruturas. O que muda é a

estratégia a seguir em cada uma delas e a força de representação da AviaTeam, como nos explica o

seu director-geral, Márcio Ferreira.

T E X T O : J O S É L U Í S E L I A S

“A Select Aviation ficou exclusivamente dedicada à parceria com a Select Espanha, enquanto a AviaTeam, fruto desta passagem para si própria das representações do que estavam na Select Aviation, passa a ter um leque muito interessante de companhias representadas que cobre praticamente todos os continentes”

lusófonos. Soma-se ainda a repre-sentação da SriLankan Air Lines, na Ásia, a Air Astana na euro-Ásia, a Czeck Airlines na Europa Central e a LC Peru uma companhia aérea doméstica que opera dentro do Peru e que apesar de poder ser con-siderado um produto menor a ver-dade é que tem já alguma procura. Já na Select Aviation continua a ser representada pela Luxair.Neste momento estamos a traba-lhar junto com a Select Espanha no que toca à adesão da Copa Airlines ao mercado português, uma vez que a Select já detém a possibilidade de fazer o GSA em Portugal da Copa e da Conviasa mas quer a companhia quer nós, achamos que o ideal será assumir a representação e a promo-ção desse produto quando estiver-mos no BSP, preparados para a distri-buição própria.

A AviaTeam está sediada no Porto mas também tem escritório em Lis-boa.É verdade. Somos o único GSA com base e estrutura montada no Porto,

a partir de onde trabalha também a Galiza, mas como não podia deixar de ser temos escritório em Lisboa. Além disso temos também presença em Angola através da StarTeam, uma em-presa local, e AviaTeam Cabo Verde. Embora nos dois países a empresa tenha sido licenciada, começámos nestes mercados como agente exclu-sivo da Hahn Air. O conceito passou por levar para estes países que são mercados não BSP, o stock da Hahn Air que disponibilizava na altura mais de 200 companhias aéreas, ou seja, quase que nos transformámos num consolidador com mini-BSP, princi-palmente com a plataforma que a TTS desenvolveu e a que nós demos o nosso pequeno contributo. Essa fer-ramenta tem-nos sido extremamente útil, temos conseguido um cresci-mento muito interessante. Em Cabo Verde temos inclusivamente uma parceria com a TACV para distribui-ção, o que significa que a TACV acaba por nos encaminhar as agências que não têm capacidade de apresentar a garantia. Ou seja, nos casos de Angola e Cabo Verde trata-se de um conceito

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>ligeiramente diferente. Também com a TACV estamos a entrar em Bissau e também chegamos ao Senegal a partir de Cabo Verde, assim como a partir de Angola já estivemos em São Tomé mas acabámos por abando-nar porque não havia massa crítica que o justificasse: só há duas ou três companhias e o cliente não vai às agências, compra directamente às companhias quando o nosso servi-ço, como acontece em Portugal, é para as agências.

COMPANHIAS REPRESENTA-DAS COM 2015 POSITIVO

Face à panóplia de oferta que vo-cês têm como é que está o merca-do português? Quem faz charters diz que está melhor, o BSP tem altos e baixos…Este ano, o BSP até tem tido mais baixos que altos e a nossa expe-riência diz-nos que o nosso BSP é inflaccionado pelas emissões das agências portuguesas em África, nomeadamente em Angola. Aliás, se pegarmos nas agências “top” do BSP vamos verificar que elas estão presen-tes em Angola, acabando por haver aqui uma “bolha”. Porque é que o BSP Portugal está agora a cair? Precisa-mente devido à quebra de procura no mercado angolano, à queda do preço do petróleo e, principalmente, pela dificuldade na transmissão de divisas para o exterior.Em termos das companhias que re-presentamos, em alguns casos esta-mos a falar de empresas recentes logo o crescimento é fácil porque crescer 10% em 100 é fácil, num milhão já é mais difícil. E quando crescemos a um ritmo demasiado rápido é porque alguma coisa estamos a fazer mal.A principal produção vem da Ethio-

rota de Madrid a Lisboa. Actualmen-te, a operação para Madrid é conju-gada com Roma mas, dados os bons resultados de vendas em Portugal e as excelentes ligações quer a Maputo quer a Luanda, e como já se percebeu a procura que existe no mercado por-tuguês, a companhia está a equacio-nar deixar de fazer o stop em Roma e transformar o voo para Adis-Abeba numa ligação Madrid-Lisboa. Se isso acontecer vai ser óptimo porque ain-da não temos companhias africanas com esta dimensão a operarem para Portugal.Além disso, a companhia faz ainda formação de pilotos, a Academia de Pilotagem da Ethiopian Airlines é considerada a melhor de África, tem também manutenção e tem uma frota extremamente moderna. Pese embo-ra a imagem que ainda se tem deste país, a verdade é que a Etiópia tem muito para oferecer enquanto destino turístico.

É um bom país para se visitar?Sem dúvida. A Etiópia tem uma histó-ria e uma cultura milenares, é o país mais antigo que aderiu ao cristianis-mo, os etíopes são cristãos coptas. É um país que tem muito para oferecer em termos de beleza natural e de praias. Por outro lado, tem também uma boa hotelaria até porque a Etió-pia esteve ligada a Itália, pelo que a cultura de serviço está enraizada no país.

Voltando às vossas representadas. A companhia checa continua a ser sazonal na operação para Portugal. Não há mercado para que passe a ser um voo anual?Isso tem a ver com a estratégia da pró-pria companhia que, inclusivamente, não apostou no hub de Lisboa, sendo

que neste momento a operação está a ser feita entre Praga e o Porto. É uma excelente operação que visa, sobretu-do, o mercado checo para o Porto mas que tem tido um acolhimento fantás-tico, aliás como todas as operações que são colocadas à partida do Porto. Já tive a experiência de lançar TACV e Air Malta e sempre houve excelentes resultados porque o Porto é um mer-cado que fervilha, que tem procura e onde a oferta ainda é reduzida. Claro que as low cost como a Ryanair que montou a sua base no Porto, criou um “boom” quer de procura quer de resultados de saída mas ainda existe mais espaço para crescer. A Czeck Airlines beneficia disso, neste mo-mento a operação está completa nos principais meses e está muito bem encaminhada nos meses de Setembro e Outubro.

O crescimento está entre os vossos principais objectivos?É claro que estamos sempre à procu-ra de novos negócios mas não é isso que nos motiva. Foi precisamente por eu entender que já não havia muito espaço para crescer no mercado por-tuguês que optámos pela aposta no mercado de África já em 2011, indo para Angola, e para Cabo Verde em 2013. Essa entrada em África acon-teceu porque em Portugal não havia muito a fazer, só comprando e tam-bém não havia grandes oportunida-des de aquisição.Agora, no entanto as circunstâncias mudaram por via da aquisição da Select. Com esta operação o cresci-mento aconteceu e agora temos que curar estas dores de crescimento para crescermos ainda mais, ou não, para nos tornarmos mais eficazes e pres-tarmos um bom serviço a montante e a jusante. <

>entrevista

pian Airlines que é a nossa número um em termos de BSP, com meses em que atinge os 450 mil euros de BSP o que é um valor já muito interessante, mas a Air Algerie está igualmente a crescer muito bem.

Que tipo de companhia é a Ethiopian Airlines? Tem distribuição para todo o continente africano?Mais do que isso. Neste momento, a Ethiopian Airlines é uma companhia global que serve todos os continen-tes, tem ligações a todos os principais países africanos, à Asia operando, no-meadamente, para os três principais destinos da China (Xangai, Cantão e Pequim), além de voar também para os Estados Unidos e vários destinos europeus. No momento está inclu-sivamente em estudo a extensão da

“Está em estudo a extensão da rota [da Ethiopian Airlines] de Madrid a Lisboa. Actualmente, a operação para Madrid é conjugada com Roma mas (…) companhia está a equacionar deixar de fazer o stop em Roma e transformar o voo para Adis-Abeba numa ligação Madrid-Lisboa”

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“Este tipo de turismo é cada vez mais interessante para

uma cidade como Lisboa ou Porto. As indicações que temos indicam que 90% das pessoas

que nos visitam ficam com uma forte intenção de regressar

as estas cidades. Cada um deles gasta quase 200 euros

experimentando diferentes tipos de actividades”.

António Pires de Limade visita a um navio de cruzeiros em Lisboa

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Jorge Rebelo de Almeida – O presidente do Grupo Vila Galé não perde a “veia” empreendedora, tendo o grupo anunciado recentemente o investimento de 28 milhões de euros em mais um resort no nordeste do Brasil. Na praia de Touros, no Rio Grande do Norte, perto de Natal, vai ver nascer em 2017 um empreendimento com 500 quartos que será a oitava unidade hoteleira a ostentar a bandeira da Vila Galé no mercado brasileiro. <

mais

Saúde e estradas estão “doentes” no AlgarveAs urgências médicas que têm tido rupturas nos principais hospitais do Algarve, havendo vários serviços afectados, como o apoio a grávidas, a ortopedia, entre outros.Mais uma vez o Ministério da Saúde não acautelou o reforço de profissionais e viaturas de urgência pré-hospitalar para a época alta do turismo na região e os resultados estão à vista: notícias negativas para o Algarve, quer na imprensa nacional quer internacional.O que também está “doente” no Algarve e de há muito é a Estrada Nacional 125, tanto que recentemente o próprio presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos,Jaime Mendes, falou dela e dos seus “males”. “Todos nós sabemos que [a EN 125] é uma estrada perigosa, onde há sempre muitos acidentes, e será muito difícil dar assistência com a falta destes profissionais em número suficiente”. <

Mario Pereira Gonçalves – O presidente da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) não desiste da luta pela reposição da taxa do IVA sobre os serviços de alimentação e bebidas nos 13%. Um dos seus argumentos mais fortes é o de que este sector de actividade já é altamente cumpridor no pagamento deste imposto ao Estado <

Um negócio que há que esperar para ver se saiSegundo fontes do mercado, o Grupo Sonae, depois de ter adquirido já este ano, por valores não revelados, a totalidade do capital da Geostar comprando os 50% que eram detidos pelo Grupo RAR, tem estado a negociar a venda da rede de agências Star à Springwater Turismo, grupo

conhecido em Portugal por ter feito o mega negócio da aquisição da Espírito Santo Viagens. Só que este negócio de que tanto se tem falado nos meios turísticos nacionais, e nunca foi desmentido pelas partes, está a demorar e a levantar rumores no sector de que não sairá de intenções.

As expectativas são grandes até porque a aquisição da rede Star e o volume de negócios que a marca detém no segmento corporate fará da Springwater Turismo “um gigante” no mercado, o que poderá alterar a ideia de alguns empresários de arriscarem mais no sector das viagens. <

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>por debaixo das estrelas

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8 AGOSTO DE 2015 | TURISVER

Data: 18 e 19 de Novembro Local: Madrid

Cimeira Internacional de Cruzeiros Os desafios da indústria de cruzeiros vão estar em de-bate na Cimeira Internacional de Cruzeiros que vai ter lugar em Madrid a 18 e 19 de Novembro.Responsáveis das principais companhias de cruzeiros e profissionais da área vão analisar, durante os dois dias, questões que se relacionam com a segurança na indús-tria, revisão dos procedimentos e salvaguardas para que esta indústria permaneça mais segura para o turismo, bem como os itinerários e todo o mapa de novas pro-curas, revisão da política de preços, a rentabilidade e os gastos a bordo.A cimeira internacional pretende examinar temas como o comportamento dos passageiros, a venda do produto, o papel das agências de viagens, canais de distribuição, terminais, impacto económico, criação de novos desti-nos, cruzeiros premium e, entre muitos outros, ainda a Península Ibérica como ponto focal para os itinerários no Mediterrâneo e no Atlântico. <

Data: 26 a 29 de NovembroLocal: Valladolid

Turismo do interior em exposição Cultura, natureza, arte e gastronomia são os sectores que constituem as propostas dos diferentes destinos que participam na INTUR (Feira Internacional de Turismo de Interior) cuja décima nona edição terá lugar de 26 a 29 de Novembro, em Valladolid.Destinada a empresas, instituições públicas e profissio-nais que trabalham nos diferentes ramos do turismo de interior, a Feira está concebida como um espaço de traba-lho para profissionais com actividades específicas como o mercado de contratação – INTUR Negócios -, e de divul-gação para as pessoas interessadas em descobrir destinos e propostas turísticas.O certame apresenta também iniciativas como o INTUR Rural, espaço onde os visitantes podem, durante o fim--de-semana, contratar destinos, actividades desportivas e experiências na natureza. <

Data: 9 a 13 de Março Local: Berlim

ITB Berlin de 9 a 13 de Março de 2016A ITB Berlin 2016 será realizada de 9 a 13 de Março, sendo que durante os três primeiros dias está reservada apenas para visitantes profissionais.Paralelamente à Feira, e entre 9 e 12 de Março, decorrerá o Congresso ITB Berlin, considerado o maior congresso in-ternacional monográfico do sector.Em 2015 a ITB Berlin acolheu 10.096 expositores de 186 países, que exibiram os seus produtos e serviços a apro-ximadamente 175.000 visitantes, quais 115.000 eram pro-fissionais. <

>agenda >notíciasTurismo do Centro aprovou linhas de acção e orçamento para 2016

Portugal está entre os dez países que mais procura de viagens captou durante o segundo trimestre do ano, segundo o relatório “Perspectivas do turismo global” realizado pela empresa de pesquisa de mercado Sojern.Estados Unidos da América, Espanha, Itália, Reino Unido, Alemanha, França, Turquia e Grécia, são os outros destinos que figuram no topo da procura de acordo com a pesquisa que analisou as preferências de viagens em todo o mundo para as regiões Ásia-Pacífico, Europa, América Latina, Médio Oriente e África e América do Norte.Os dados baseiam-se em padrões de busca e reservas feitas pelas grandes companhias aéreas, agências de viagens online, e outros prestadores de serviços de viagens online.Relativamente às tendências para o Verão o estudo mostra que a Grécia está afectada negativamente pela instabilidade política e económica e que a popularidade de Cuba dispara, alcançando a 14ª posição na lista dos 20 destinos mais populares das Caraíbas para os americanos, e subido 12 posições no ranking dos principais 50 destinos turísticos mundiais para os europeus. De Janeiro a Junho a chegada de visitantes norte-americanos a Cuba aumentou 54%, com a entrada de um total de 89 mil turistas procedentes dos Estados Unidos. Para o resto do ano prevê-se a tendência de crescimento de entradas de turistas estrangeiros em Cuba, devido aos acontecimentos programados para Agosto, com a abertura da Embaixada dos Estados Unidos em Havana, e em Setembro, com a vista do Papa Francisco. <

Portugal no top10 dos destinos mais procurados

Em assembleia geral realizada em Castelo Branco, a Turismo do Centro aprovou por unanimidade o seu plano de actividades e orçamento para o próximo ano, o qual vai contar com uma verba de 7,5 milhões de euros.Na mesma reunião foram ainda aprovadas as sete grandes linhas de acção a desenvolver no próximo ano, entre as quais se inclui o empreendedorismo, a qualificação do produto, formação ou o marketing digital. Foi igualmente apresentada uma nova proposta para a estruturação do produto turismo do mar e água.Pedro Machado, presidente da Turismo do Centro sublinhou o facto de nesta reunião em Castelo Branco ter sido lançado “o projecto de reestruturação do produto sol e mar”, depois de a Entidade Regional ter apresentado em Leiria o produto sobre o património cultural, histórico e religioso, e de em São Pedro do Sul ter sido lançado o produto turismo natureza. <

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9TURISVER | AGOSTO DE 2015

>notícias

Hotel Miraparque terminou remodelaçãoO Hotel Miraparque, em Lisboa, terminou recentemente as suas obras de remodelação, que permitem agora à unidade hoteleira desenvolver uma nova estratégia. Assim, o Miraparque vai agora virar-se mais para o exterior, assumindo-se como uma extensão do Parque Eduardo VII, sobre o qual se debruça.O projecto de renovação e modernização foi entregue à Viriato Concept Hotel que se inspirou no carismático traçado das sebes de buxo da alameda central do Parque para redecorar os 96 quartos, conferindo também a todo o hotel um ambiente contemporâneo, ainda que respeitando a história e o tempo do edifício, não abdicando nem do conforto, nem da autenticidade.A unidade ocupa, na sua totalidade, um prédio que integra um conjunto de edifícios dos anos 50, classificados pelo Instituto de Arquitectura e do Património Arqueológico, muito perto da Praça Marquês de Pombal. <

Pullmantur aposta na América LatinaA companhia de cruzeiros Pullmantur pretende reforçar sua presença na América Latina, procurando novas oportunidades num mercado que pretende que seja estratégico.Como parte importante deste processo, a companhia visa oferecer novas rotas e destinos atractivos para o público latino-americano, que já representa 50% do mercado do grupo, como a incorporação de Bonaire ao itinerário das Antilhas e Caraíbas do Sul, que será realizado com o navio Monarch já a partir de Setembro.O objectivo da Pullmantur é manter uma presença constante na América do Sul, que se converteu num mercado chave na sua estratégia, oferecendo viagens às Caraíbas com saídas de Cartagena, atractivos para o público sul-americano, como alternativa aos cruzeiros com saídas de Miami ou Fort Lauderdale. <

São Tomé vai abolir vistos para europeus

O governo de São Tomé e Príncipe decidiu isentar os cidadãos da Europa e dos Estados Unidos da América da obrigatoriedade de vistos de entrada no país, desde que a visita dure um “período não superior a 15 dias”.A medida foi já publicada em comunicado do Conselho de Ministros são-tomense, no qual se refere que a isenção de vistos de entrada e permanência “pelo mesmo período” é concedida também a cidadãos de “quaisquer outros países, desde que disponham cumulativamente de um passaporte com validade superior a três meses e de um visto válido “Schengen” ou dos Estados Unidos”. A isenção de vistos apenas entrará em vigor após os Ministérios dos Negócios Estrangeiros e Comunidades, da Administração Interna e da Economia e Cooperação Internacional de São Tomé apresentarem um projecto de regulamentação da medida agora aprovada, o que se prevê que demore cerca de um mês. <

O serviço de táxi marítimo “aquaTAXI” da Baía de Setúbal fornece deslocações para as praias de Tróia e da Arrábida, bem como passeios e observação de golfinhos.O novo serviço marítimo e turístico é flexível, desenhado em concordância com a vontade do cliente. Permite a deslocação directa para uma praia ou outro local, satisfazendo necessidades tanto de lazer como a nível de trabalho. Surgiu do desejo de proporcionar fácil acesso a zonas onde apenas se pode chegar por via marítima.O serviço, com um investimento inicial de 60.000 euros, tem de momento apenas uma embarcação no activo mas pretende alcançar o estatuto de serviço público no futuro. Está disponível em toda a zona do estuário do Sado, desde Alcácer do Sal até Sesimbra, com preços a variar entre os 4,90€, para uma viagem entre Setúbal e Tróia, e os 56€, para uma deslocação mais longa entre a Comporta e Sesimbra. <

Setúbal já tem táxis marítimos

Nortravel distinguida com PME Líder 2015O operador turístico Nortravel foi distinguida com o estatuto PME Líder em 2015, pelo oitavo ano consecutivo.O estatuto, criado pelo IPAMEI e atribuído em parceria com o Turismo de Portugal, visa notabilizar as empresas que apresentam melhor desempenho em diversos indicadores de crescimento. A renovada atribuição à Nortravel deve-se à sequência da qualidade do desempenho e perfil de risco da empresa, bem como ao “sucesso da [sua] estratégia empresarial e a importância do [seu] contributo para a economia nacional”. <

Receitas das Pousadas cresceram 15,5% no 1º semestre Nos primeiros seis meses deste ano as receitas das Pousadas de Portugal tiveram um aumento de um milhão de euros, o que corresponde a um crescimento homólogo de 15,5% ao nível dos resultados brutos operacionais (GOP).Estes resultados excluem as Pousadas do Freixo e Cascais que complementam uma outra oferta do Grupo Pestana – o Pestana Collection Hotels.Para Miguel Velez, administrador

das Pousadas de Portugal, estes resultados “reflectem que o produto Pousadas não só responde à procura do mercado nacional e internacional, como também tem sabido inovar e responder às solicitações mais exigentes”. O executivo realça que a “tendência de forte crescimento registada em 2014 está a ser ainda mais forte nos primeiros seis meses do ano e a ocupação para este Verão está em níveis históricos”.O primeiro semestre de 2015 ficou

marcado pela abertura da Pousada de Lisboa – Praça do Comércio, no final de Maio, que registou uma taxa de ocupação na ordem dos 75% nos dois primeiros meses de operação, sendo que a previsão para Agosto é de superar os 85%.Também neste semestre, a marca Pousadas de Portugal passou a integrar a cadeia internacional Small Luxury Hotels of the World, com a entrada das pousadas Mosteiro de Amares, Mosteiro do Crato, Palácio de Estoi, e de Lisboa. <

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10 AGOSTO DE 2015 | TURISVER

>reportagem

Novas empresas turísticas mudam paisagem do paísNos últimos anos o panorama turístico do nosso país tem mudado. Novas unidades de alojamento de várias tipologias e subordinadas a diversos conceitos e temáticas, novos produtos turísticos e uma oferta diferenciada de serviços e animação, marcam hoje as regiões turísticas portuguesas. Na base de tudo isto está o espírito empreendedor dos empresários e uma maior facilitação de processos introduzida na legislação.

Empreendedorismo T E X T O : F E R N A N D A R A M O S

Natura Glamping Gardunha

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11TURISVER | AGOSTO DE 2015

>

Empreendedorismo

estamos a colocar online, numa ou em várias redes sociais, a tal foto de fazer inveja, logo no aeroporto, só para dizer que estamos mais ou menos a caminho. Continuamos a contar tudo, é verdade, mas agora em tempo real, não apenas à família e aos amigos mas também aos desconhecidos e aos amigos, co-nhecidos e desconhecidos desses des-conhecidos. Complicado? Na verdade não, porque essa é a nossa experiência de todos os dias, com os nossos “posts”, fotos e filmes a vaguearem por aí, não se sabe bem por onde. E é em tempo real que elogiamos ou “deitamos abaixo” um destino, uma unidade hoteleira, um restaurante, um passeio, uma empresa. Por isso estas estão também cada vez mais atentas ao que se passa nas redes sociais.Tudo isto mudou a relação dos consu-midores com o turismo, tal como alte-rou também, obrigatoriamente, a rela-ção das empresas de turismo com esses mesmos consumidores – e quem não se adaptou ficou irremediavelmente para trás.Nas palavras do secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, “o sec-tor do turismo tem de preparar-se para os desafios e oportunidades da econo-mia digital”, havendo, a este nível, muito a fazer para “criar condições para apro-veitar em pleno as oportunidades que estão à nossa frente, nomeadamente a criação de destinos inteligentes”.Cada vez mais há mercado para tudo, para todos os gostos. Há quem prefira pacotes turísticos, outros preferem um “fato à medida”, outros ainda marcam tudo por internet e por moto próprio. Estão estes últimos mais susceptíveis de enfrentar problemas? Estão, claro, mas existem e são muitos, cada vez mais até.

Significa que as agências de viagens de porta aberta para a rua vão acabar? Cla-ro que não, a sua morte está anunciada há anos mas têm sabido reinventar-se, na forma como trabalham, no modo como se relacionam com os clientes, nos serviços que colocam à sua dispo-sição, fizeram do aconselhamento um dos seus principais core business e “em-brulharam” tudo com o papel do conhe-cimento tecnológico. A crise que se aba-teu sobre Portugal e que ainda aí está, fez com que algumas fossem obrigadas a fechar portas, é verdade, mas muitas das que ficaram reforçaram-se e, num panorama em que têm que enfrentar uma concorrência cada vez maior por parte até de quem tem uma “agência ca-seira”, agradeceram a redução em 50% das taxas de acesso à actividade que aconteceu já depois de ter sido alterada a legislação que rege o seu funciona-mento. Há muito para fazer em termos deste sector? Há, é só ouvir com aten-ção as intervenções que o presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo – APAVT, vem profe-rindo.Com a mudança de comportamentos, o turismo passou a ser experiência e este conceito, que segundo alguns já nem é o actual, tendo-se passado ao turismo das emoções, inundou tudo. E para que um turista tenha o que busca, uma ex-periência, é necessário muito mais do que recursos turísticos. Estes Portugal sempre teve, por isso o que houve a fazer foi dar-lhes uma envolvente diferente, o que aconteceu por mérito das empre-sas turísticas que mesmo em tempos de crise não baixaram os braços, conti-nuaram a investir e nesse investimento foi-se muito além do alojamento e da restauração, foi-se à sustentabilidade, à

Natura Glamping Gardunha“Campismo com glamour” é a base do conceito de glamping que “aterra” agora em Portugal. Nas Azenhas da Seda, em pleno Alentejo, já é praticado há uns tempos, recentemente juntou-se um empreendimento na Serra da Gardunha, o Natura Glamping Gardunha, em Alcongosta (Fundão), onde se aliam natureza e biodiversidade do território, luxo e glamour. As sete tendas são isoladas ao som e temperatura e têm uma janela panorâmica com cerca de oito metros, que permite admirar a paisagem que envolve o espaço. Uma das tendas tem 100m², sendo dedicada a eventos, e as restantes têm 35m² com capacidade para quatro pessoas, estando equipadas com roupeiro, duche de hidromassagem, minibar, salamandra e janela panorâmica de 8m. Algumas são direccionadas para a paisagem de montanha e outras para o horizonte e para a Serra da Estrela. <

criação de novos produtos. Nos últimos tempos foi até o número de empresas, principalmente pequenas e micro, a crescer e estas transformaram o pano-rama da nossa oferta turística da mes-ma forma que alteraram a paisagem das nossas cidades, do nosso litoral e do nosso interior.

ALOJAMENTO PARA TODOS OS GOSTOS

O esforço tem sido no sentido de dar ao turista aquilo que o turista procura, uma ideia que tem servido ao governo como justificação da alteração legislati-va que tem acontecido no sector, mui-ta dela considerada “bem-vinda” outra contestada, muito embora a contesta-ção se fique quase sempre pela área do alojamento onde à hotelaria tradicional se juntaram primeiros os hostels – e Portugal, diz-se, tem não só dos me-lhores do mundo como também o mais seguro do mundo e mais recentemente um alojamento local em que proliferam casas e apartamentos destinados ao aluguer turístico. O alojamento local foi regulamentado, aprovado que foi o seu regime jurídico e é uma realidade, embora não do agra-do de todos. Diz-se que veio para que o alojamento turístico que funcionava de forma clandestina tivesse oportunidade de se registar, pagar impostos como os outros. A ideia, expressa de resto por várias vezes pelo secretário de Estado do Tu-rismo, é a de que “o Estado não pode, nem deve, limitar o alojamento local” a que já acrescentou mesmo que nada impede os empresários do sector hote-leiro, os ligados à hotelaria tradicional, de abrirem unidades deste tipo. Para

Que o turismo está a mu-dar é uma expressão que todos nós temos vindo a ouvir desde há anos. E é verdade: o turismo está,

de facto, a mudar, como já estava há 25 anos, há 15 ou há cinco. O turismo muda porque mais do que qualquer outra acti-vidade, é feito por pessoas para pessoas, e estas mudam impulsionadas por um mundo que parece andar cada vez mais depressa. Se olharmos um pouco para trás – e não será preciso assim tanto -, muitos de nós nos lembraremos que não faz assim tantos anos que era por fax que as reservas chegavam aos hotéis ou às agências de viagens e hoje, volvi-dos anos que não são assim tantos, não haverá muitas empresas de turismo que continuem a usar aparelhos de fax, pre-teridos que foram pelos e-mails. As tecnologias mudaram o mundo, fizeram-nos avançar mais rápido, apro-ximaram o que antes parecia distante, alteraram usos e costumes dos consu-midores/turistas e modificaram a vida das empresas.Há alguns anos – uma vez mais, não tantos assim – íamos de férias, tirá-vamos fotos, fazíamos alguns filmes, juntávamos depois família e amigos e contávamos as proezas daqueles dias, as aventuras e desventuras. Aconselhá-vamos ou não a ida aos locais que tínha-mos visitado, aos hotéis / resorts onde tínhamos ficado – promoção “boca-a--boca” - e se alguma coisa tinha corrido mal, lá escrevíamos então ao operador, agência ou hotel, a reclamar e lá ficáva-mos à espera de resposta, com todos os procedimentos a demorarem eternida-des. Agora tudo isto é passado e ainda an-tes de chegarmos ao local de férias já

Cooking and Nature

– Emotional Hotel

Em Alvados, no concelho de Porto de Mós, o quatro estrelas Cooking

and Nature – Emotional Hotel, tem na sua génese um conceito inovador e no espaço o apelo aos sentidos, às

emoções e à imaginação. Tudo começa nos 12 quartos da unidade, cada um

deles tendo como tema uma emoção (surpresa, divertimento, paixão…).

De portas abertas desde o final de 2012 e situado no coração do Parque Natural

das Serras de Aire e Candeeiros, o hotel concilia natureza, gastronomia,

relaxamento e experiências únicas, tanto que já foi considerado um dos

20 melhores refúgios de montanha na Europa.

Spa, piscina interior e exterior, jardim com alpendre e baloiços para os mais

novos, acesso wi-fi, bicicletas e chef para show cooking estão entre os

serviço da unidade que permite aos hóspedes escolherem entre um serviço

tradicional à mesa ou um serviço em modo lição de cozinha. <

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12 AGOSTO DE 2015 | TURISVER

>Adolfo Mesquita Nunes, o alojamen-to local é uma tendência internacio-nal que não vai voltar atrás porque surgiu como consequência da altera-ção da própria procura. Defendendo que não existe concorrência desleal com os empreendimentos clássicos e que é aos proprietários que cabe a decisão do que fazer com os seus edifícios, para o governante, as altera-ções legislativas estão até a conseguir disciplinar o que parecia indiscipliná-vel - o alojamento clandestino -, uma vez que, como disse em Maio último, em apenas seis meses de vigência da nova lei o número de alojamentos particulares com fins turísticos “du-plicou no registo oficial”, passando de 6.000 para 12 mil. Os últimos dados dizem, aliás, que até final de Junho foram 76 os registos diários de aloja-mentos locais, num total que, segun-do avançou o ministro da Economia, António Pires de Lima, durante uma visita ao património recuperado para o turismo (hotelaria e alojamento local) em Lisboa através do programa Jessica, ultrapassou já os 17 mil. O que se modernizou e muito, mesmo em anos de crise, foi a hotelaria, a tal a que hoje chamamos tradicional, com o surgimento de unidades que acabam por ser quase um destino turístico em si próprias, pelas experiências que propor-cionam e pelas temáticas que agregam. A par dos hotéis mais clássicos, dos ho-téis de charme, de design ou “boutique”, há hoje um pouco por todo o país uni-dades que se aproximam do conceito mais descontraído dos hostels e os ho-téis temáticos começaram a proliferar. Há unidades ligadas ao enoturismo, ao mármore, à cortiça, à história e cultura, sobretudo ao ambiente – hotéis “ver-des” onde a sustentabilidade fala mais alto e a “pegada” deixada pelos turistas é reduzida ao mínimo possível. A oferta modernizou-se e não apenas pela cons-trução de raiz mas também pela adap-tação de edifícios com história e muitas estórias, e pela renovação de unidades já existentes mas que decidiram alterar o seu conceito para enfrentar melhor as exigências dos turistas de hoje.Tudo isto tem vindo a mudar a paisa-gem do país, mas já que estamos no alo-jamento, podemos até ir mais além, aos eco-resorts, ao eco-camping e, forma de alojamento ainda mais recente por cá, ao glamping, um conceito que se forma

trário o turismo é já considerado como o verdadeiro motor do empreendedoris-mo no país.

ANIMAÇÃO TURÍSTICA POR TERRA E MAR

As alterações introduzidas à legislação aplicável à animação turística, com a liberalização de algumas actividades, a facilitação do acesso, eliminação de al-gumas taxas e seguros obrigatórios, bem como a flexibilização do regulamento das embarcações marítimo-turísticas, levou ao surgimento rápido de inúme-ras pequenas e microempresas que se dedicaram a áreas que antes eram rele-gadas para segundo plano mas que ofe-

recem serviços turísticos e actividades que estão a ser já muito procuradas, seja ao nível da cultura e do lazer como dos transportes e serviços complementares.Propostas empresariais inovadoras não têm faltado, e ao seu aparecimento se deve também a alteração da “paisa-gem turística”, urbana ou não, do país. Tuk-tuk, segways, buggys, sidecars “ca-rochas” e “pães-de-forma” renovados, veículos anfíbios, pontos móveis para venda de alimentos, e até os “estranhís-simos” bike bar tours em que os turistas pedalam e pedalam enquanto tomam uma bebida – tudo isto existe hoje. Somam-se “casas de fantasmas”, outras de onde só se sai depois de resolvido um mistério, mitos e lendas que con-

>reportagem

Hostels de referênciaChegaram a Portugal há uns anos e hoje proliferam, principalmente em Lisboa e no Porto, com destaque para os bairros mais típicos e históricos. É verdade que têm sido algo contestados, mas também é inegável que os hostels portugueses têm sido amplamente premiados e que oito deles figuram entre os melhores do mundo. E o hostel que foi considerado como sendo o mais seguro em todo o mundo é também português, concretamente do Porto.Home Lisbon Hostel é um dos mais antigos hostels da capital e também um dos que mais prémios tem ganho. Em 2014 e este ano foi considerado o melhor do mundo. O conceito que segue é o de que cada hóspede não se sinta como tal e ande por ali como se esta fosse a sua casa.No centro da cidade (R. de São Nicolau), além da hospitalidade à portuguesa, a proprietária cuida que quem por ali se aloja experimente também a boa gastronomia nacional. <

Tuk-tuk e segwaysSão uma nova forma de visitar cidades, aparecerem há alguns anos em Lisboa, algo timidamente, hoje mudaram definitivamente a paisagem da cidade, invadiram as ruas íngremes das “sete colinas” e levam os turistas a locais que os autocarros ou mesmo carros não alcançam. Os tuk-tuk, que também já invadiram o Porto, são coloridos e a sua cabine transporta três ou seis pessoas. As empresas que comercializam este produto somam e seguem em número, tal como acontece com os segways, uma outra modalidade a que já nos habituámos, mas menos vistosa que a primeira. <

de dois outros, o campismo e o glamour.“Hoje, um turista escolhe onde gasta o seu orçamento, e todos temos expe-riências de pessoas que preferem gastar menos no alojamento e nem por isso são turistas de pouca qualidade, porque, depois, vão gastar noutras realidades. O alojamento tem de conviver também com essas novas opções e não é o Es-tado que as vai proibir”. Era assim que Mesquita Nunes respondia, em Janeiro deste ano, em entrevista ao Económico, mas a frase poderia ter sido retirada de uma intervenção sua em qualquer outro palco. Neste ponto, o secretário de Esta-do tem sido coerente, entrega os louros dos bons anos turísticos aos empresá-rios, diz que é às empresas que cabe sa-ber como se organizam, que os empre-sários sabem melhor que ninguém onde devem investir e que ao Estado cabe não interferir, acima de tudo “não estragar” e facilitar a vida às empresas.Dito de outra forma, “o papel do Estado num sector tão competitivo deve ser ajudar a oferta a adaptar-se à procura e permitir que seja o mais inovadora pos-sível, porque a legislação não entende os gostos dos turistas”.Não espanta por isso que “empreende-dorismo” tenha sido uma das palavras que mais se tem ouvido nos últimos tempos. Tanto assim que o presidente do Turismo de Portugal, João Cotrim Fi-gueiredo colocou esta ideia como uma das prioridades para 2015 e, diga-se, o sector não o está a deixar mal, pelo con-

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13TURISVER | AGOSTO DE 2015

Bike Bar ToursEste é um novo conceito de bicicleta com bar a bordo, diríamos mesmo novíssimo. A ideia passa por fazer tours ecológicos, em que os participantes se vão divertindo e conversando enquanto pedalam e tomam uma bebida. Ao mesmo tempo vão também conhecendo um pouco da cultura portuguesa e da cidade, uma vez que para já este conceito está implementado em Lisboa, embora haja já planos para que comece a funcionar noutras cidades, nomeadamente no Funchal. <

em jovens empresários empreendedo-res que têm tanto gosto em criar novas experiências como os turistas (ou qual-quer de nós) têm em vivê-las.O governo não manda nas preferências dos turistas, não manda no tempo, na praia e naquilo que todos nós, como os turistas, queremos ali encontrar. Por isso também a abertura e o funciona-mento dos apoios de praia foi flexibiliza-da, com os concessionários a poderem agora ter uma época mais alargada para trabalhar.Ao longo deste texto falámos muito de legislação mas nunca escrevemos a palavra “fiscalização”. Uma palavra que muitos não apreciam mas que, sem dú-vida é necessária, no alojamento como

nas empresas de animação turística. Para que o empreendedorismo perdu-re no turismo português sem mácula e para que ao turista ou a qualquer de nós não seja oferecido “gato por lebre”. Acre-ditamos todos no grande sentido de res-ponsabilidade de que os empresários já nos deram amplas mostras, mas o mer-cado está a tornar-se do tamanho do mundo e há que ter sobre ele um olhar atento e vigilante. A legislação tem tra-zido consigo a flexibilização do acesso a várias actividades mas o mesmo não pode significar permissivismo. Portugal tem uma imagem turística a defender e essa tem sido, até ao momento, uma imagem sempre relacionada com a qua-lidade. <

Percursos e trilhos terrestresSão muitas as empresas de animação que oferecem hoje os mais diversos percursos e trilhos pedestres, percorrendo paisagens de encantar que proliferam em todo o país. Desde percursos pelas aldeias históricas ou do xisto, por ruínas romanas, por paisagens onde se juntam serras e rios, campos e vinhedos, até às internacionalmente conhecidas Levadas da Madeira. Por terra, as propostas passam ainda por circuitos em bicicleta ou 4x4, percorrendo paisagens fascinantes onde a natureza se junta à história, atravessando aldeias remotas perdidas no meio de bosques, serranias ou vastas planícies. Passeios que permitem contactar também com as gentes, os seus costumes e tradições, a sua gastronomia.Para os mais afoitos e amantes da adrenalina, há propostas que passam pela escalada, pelo montanhismo, pelo arborismo e outros percursos de obstáculos (com recurso a manobras com cordas e cabos de aço como rapel, slide, pontes e similares). <

tam estórias da História, barcos-casa e embarcações que levam os turistas a observar golfinhos ou outras espécies, táxis marítimos, passeios em 4x4, a pé ou a cavalo, trilhos pedestres com guias abalizados… Seja qual for a actividade, desde a observação da fauna e flora à observação dos céus do Alentejo, da participação em vindimas e colheitas à pesca desportiva, do kitesurf ao mer-gulho ou outra qualquer actividade em que o turista pense, não há dúvidas de que ela é oferecida em Portugal, numa localidade do litoral ou do interior “per-to de si”.“Este empreendedorismo ajuda a au-mentar e a manter um círculo virtuoso do turismo português”, afirmou o SET

Táxi marítimo na Baía de Setúbal Surgido do desejo de proporcionar fácil acesso a zonas onde apenas se pode chegar por via marítima (ver notícia na página 9 desta edição), o “aquaTAXI” fornece deslocações para as praias de Tróia e da Arrábida, bem como passeios e observação

de golfinhos. Bastante recente, o novo serviço marítimo e turístico é flexível, desenhado em concordância com a vontade do cliente e permite deslocação directa para uma praia ou outro local, satisfazendo necessi-dades tanto de lazer como a nível de

trabalho. De momento apenas com uma em-barcação o serviço contou com um investimento inicial de 60.000 euros e está disponível em toda a zona do estuário do Sado, desde Alcácer do Sal até Sesimbra. <

aquando de uma visita a Israel, este ano. Não podemos duvidar quando os núme-ros têm o peso que têm: o ano passado foram criadas, em média, 50 novas em-presas de animação turística por mês e na primeira parte deste ano o número ultrapassou bastante as 300, ou seja, o ritmo de criação de empresas de ani-mação turística terá aumentado cerca de 70% desde a nova legislação. Mas se a legislação abriu portas – e afinal essa é a missão de qualquer governo – o que há de facto a realçar é o grande dinamis-mo empresarial a que se tem assistido no turismo. Um dinamismo que existe nas grandes empresas mas que, princi-palmente no caso da animação turísti-ca, vive nas pequenas e microempresas,

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14 AGOSTO DE 2015 | TURISVER

>reportagem

Centro Interpretativo

Sintra ganha nova atracção de 1,6 milhões de euros

T E X T O : S A R A C U N H A F E R R E I R A

O Posto de Turismo de Sin-tra, na Praça da Repúbli-ca, engalanou-se para re-ceber uma nova atraccão turística para a vila. O

Centro Interpretativo dos Mitos e Len-das de Sintra está instalado nos três

pisos do Posto de Turismo e divide--se em 17 espaços que visam cruzar a realidade e a ficção através da história, música e literatura, com recurso a téc-nicas “futuristas”, como hologramas e imagens a três dimensões. Num investimento que custou à Enti-dade Regional de Turismo de Lisboa e à Associação de Turismo de Lisboa 1,6 milhões de euros, como revelou à Turisver Vitor Costa, presidente da ERT-TL, a Câmara Municipal de Sintra entrou no projecto com a cedência do espaço.À margem da inauguração, Vitor Cos-ta explicou ainda à Turisver que este

novo equipamento da região de Lisboa serve para “melhorar a experiência em Sintra, tornando ainda mais inesque-cível a visita, ao mesmo tempo que é lançado o desafio para que, tanto tu-ristas como residentes, visitem os mo-numentos e locais onde estes mitos e lendas têm lugar”.Por sua vez, Mário Machado, presi-dente adjunto da ATL, disse no seu discurso oficial de inauguração ter sido “bastante fácil tomar a decisão de investir neste produto” e que a escolha do espaço foi “feliz”, já que se trata de um edifício que “representa há alguns anos o espírito da vila e que em 2014 recebeu 200 mil visitantes, passando a 350 mil se adicionarmos o segundo posto de informação que existe na vila”.Seguindo a premissa que a Associa-ção de Turismo de Lisboa tem como missão promover a região, este novo investimento “é também um compro-misso com uma gestão profissional, compromisso com o cross-selling e um compromisso com a promoção deste equipamento para trazer mais e mais turistas”. Já na apresentação oficial, Vitor Cos-ta referiu que “em resultado de um projecto regional, hoje temos aqui um exemplo prático do resultado que pode dar a colaboração estreita en-tre as três entidades envolvidas, que rumaram todas no mesmo sentido”. Trata-se, continuou, de um projecto que “faz parte do Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Turismo na Região de Lisboa que prevê uma aposta forte na promoção através de uma abordagem personalizada de experiências”, tendo em conta que “a Capital do Romantismo é um destino, por excelência, de ‘day trip’ pelo que a sua relevância para o turismo na re-

gião é muito superior ao número de dormidas”. Nesse sentido, Vitor Costa explicou que “dentro desta estratégia, está a ser cumprido um mosaico de expe-riências na região e que estão a come-çar a aparecer, sendo este o primeiro equipamento nesta estratégia”. Por este mosaico entenda-se a abertura entretanto formalizada do Posto de Informação Turística do Parque das Nações, e do centro de promoção e informação “Ask Me Arrábida”, a que se seguirão o posto de informação tu-rística de Cascais e de Mafra e o Mu-seu do Surf.

EXPERIÊNCIA IMERSIVA

O projecto Centro Interpretativo Mi-tos e Lendas de Sintra contou com a participação de arquitectos, cenógra-fos, guionistas, historiadores e espe-cialistas em audiovisuais, hologramas, efeitos sensoriais, realidade aumenta-da e filmes a três dimensões.Como resultado surge uma experiên-cia imersiva que pode ser visitada to-dos os dias das 9h30 às 18 horas e que se divide em cinco pisos, onde em cada um deles se desenrola por exemplo a Lenda dos Dois Irmãos, de Seteais, das Penhas e das Pegas, da Muda, do Ada-mastor, a Quinta da Regaleira e o Poço Iniciático ou a Lenda do Frei Honório, explicadas de forma interactiva, seja através de sensações, como frio, vento ou neblina, filmes ou jogos onde o visi-tante se torna protagonista.Por outro lado, como experiência in-clusiva, aos visitantes com deficiência auditiva ou visual é disponibilizado um tablet legendado e um áudio-guia específico que lhes permite acompa-nhar todo o percurso com descrição das acções e envolvência. <

Sintra tem uma nova atraccão turística. O Centro

Interpretativo Mitos e Lendas de Sintra foi inaugurado no início de Agosto e segundo Vitor Costa, presidente da

ERT-TL, pretende “melhorar a experiência em Sintra,

tornando ainda mais inesquecível a visita”.

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suplementoequipamentos e serviços para a hotelaria

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Remodelar para inovar e fidelizar

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EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA16 AGOSTO DE 2015 | TURISVER

>dossier

modernas nas cozinhas e lavandarias são algumas vantagens competitivas que devem ser acauteladas e pensadas quando se fala em modernização. São investimentos que se pagam por si.Remodelar é igualmente investir ao ní-vel do pessoal. Como nos diz o director--geral de Operações do Grupo Altis Hotels, Francisco Moser, “um hotel não se faz só de edifícios, localização e con-forto dos clientes, mas do serviço”.Este grupo hoteleiro de Lisboa acabou de concluir uma grande remodelação do Altis Grand, que custou 8 milhões de euros, mas “a grande mudança não foi nem na tecnologia nem no hardwa-re do hotel, e sim ao nível dos recursos humanos. Reciclamos os seus conhe-cimentos, vocacionámo-los mais para o serviço ao cliente e explicámos que o cliente de hoje tem um determinado tipo de exigências”. Tomar a decisão de remodelar e moder-

nizar uma unidade hoteleira não é fácil e imediata. Há diversos factores a ter em conta e um conjunto de situações que devem ser analisadas entre o deci-sor da obra, os arquitectos e os decora-dores, para “um bom resultado”, consi-derou o arquitecto Nuno Leónidas.

DO NOT DISTURB

Este arquitecto, que faz hotéis há mais de 30 anos, explicou o grande desafio que é renovar um hotel, até porque muitas vezes quem concebeu o produ-to não é o mesmo que vai remodelá-lo. Por outro lado, como a unidade hote-leira a remodelar raras vezes encerra as portas, a não ser no Algarve em que se aproveita o Inverno para fechar “te-mos o desafio da fazer a obra de forma faseada para não incomodar os hós-pedes, e encontrar soluções ideais de materiais e revestimentos para evitar

poeiras e barulhos”. O atelier Nuno Leónidas – Arquitectos Associados, Lda., fundado em Lisboa em 1980, está em condições de perce-ber as necessidades e corresponder às exigências dos empresários ligados ao sector da hotelaria, bem como aconse-lhá-los relativamente à elaboração do seu programa, quer seja de construção ou de renovação, como atestam mais de duas centenas de realizações. As exigências deste sector, e com vista a criar maiores sinergias e oferecer um produto integrado, levou à criação da NL Decoração, Lda., especializada em arquitectura de interiores, que funcio-na em articulação com o gabinete de arquitectura. Nuno Leónidas assume que “assim como o cliente de um hotel de negócios procura, conforto, localização e boas comunicações, o cliente do hotel de lazer procura que as suas férias lhe pro-porcionem experiências inesquecíveis. Isto significa, por um lado conceber os hotéis como a casa ou o escritório para quem está distante do seu meio, ou poder captar a essência dos locais e incorporá-la na arquitectura. Além dis-so cada cadeia tem os seus requisitos, imagem e modo de operar, o que torna cada projecto num desafio único”. Por isso, construir e remodelar unida-des hoteleiras são dois desafios que adora abraçar, mas “construir de raiz é mais aliciante porque estamos a conce-ber com menos restrições, pois numa remodelação temos sempre condicio-nantes”.Além disso há a questão do timming. As obras não podem durar “ad eter-num” até porque é preciso contar com o bem-estar dos hóspedes. Há que fazer, nesse sentido, um grande planeamento, com datas de início e de conclusão. Fe-lizmente, hoje em Portugal é facílimo encontrar materiais de alta qualidade e bons preços o que facilita uma remo-delação, quando antigamente, as coisas

“Um hotel não se faz só de edifícios,

localização e conforto dos clientes,

mas também do serviço”

Francisco MoserGrupo Altis Hotels

O cliente é quem mandaDe uma maneira geral Portugal oferece um parque hoteleiro moderno e de excelente qualidade, mas mesmo assim, as unidades hoteleiras não podem dormir à sombra dos louros conquistados. Remodelar também é preciso, até porque é necessário tornar a estadia dos clientes mais cómoda e acolhedora, no fundo, adaptar-se às novas exigências do mercado.

Os desafios da remodelação em hotelaria

T E X T O : M A R I A M O R G A D O

“Se o cliente se sente bem no hotel fica mais tempo

e consome mais”. Foi esta filosofia que esteve presente

na hora de actualizar a unidade do Algarve

Rodrigo MachazMemmo Baleeira

Na hotelaria quem manda é o cliente. Então é pre-ciso mantê-lo satisfeito. Por isso, um hotel bem mantido pode fazer uma

enorme diferença para os seus clientes, até na hora de decidir ficar ou voltar nas futuras viagens.A hotelaria neste momento é um sector muito competitivo, rivalizando entre cidades, marcas e até entre unidades da mesma cadeia. E para fidelizar os clientes e manter um hotel “na crista da onda”, como afirma o arquitecto Nuno Leónidas “é preciso remodelar, fazer uma avaliação para entender o que mu-dar, de acordo com as necessidades dos clientes, mesmo que o hotel ainda não esteja decrépito”. Mas não vale lavar apenas a cara, as cores, mudar revestimentos ou os ma-teriais porque os espaços estão degra-dados, fruto do passar dos anos. Re-modelar muitas vezes significa alterar estratégias ou mudar conceito com vista a proporcionar maior conforto aos hóspedes. Significa conjugar aspectos culturais da zona onde se integra com padrões e standards. Significa muitas vezes também renovar a tecnologia. “Hoje ter um sistema wi-fi de banda larga é um factor de decisão do cliente, como será uma boa cama e um óptimo chuveiro”, realçou o arquitecto. Remodelar também rima com poupar. Estamos em época de procura de novas formas de rentabilizar o negócio, e na hotelaria ainda mais, que olha cada vez mais para a maximização dos serviços e minimização de custos. Uma das for-mas de o conseguir é através da adop-ção das energias verdes.Em hotelaria a sustentabilidade não pode ser encarada como uma moda, mas uma atitude. A energia solar, a ventilação natural, o isolamento da envolvente, a maximização da eficiên-cia energética, tais como iluminação e águas, a domótica ou máquinas mais

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17TURISVER | AGOSTO DE 2015 EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA

>cozinhas

buffets

room service

bares

instalações de frio

lavandarias

aquecimento

ventilação

ar condicionado

mobiliário

consultoria e projecto | instalação | formação técnica | acessórios | assistência técnica

EFEN – Hotelaria, S.A. Parque Empresarial da Zona Oeste | Lote 8R | 9300-020 Câmara de Lobos | MadeiraT: +351 291 910 770 | F: +351 291 910 779 | E: [email protected] | www.facebook.com/fnhotelaria

SOLUÇÕES PARA HOTELARIA E RESTAURAÇÃODESENVOLVIDAS À MEDIDA DAS ESPECIFICIDADES DA SUA EMPRESA

PortoBay Liberdade

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boas tinham que ser importadas.

UMA QUESTÃO DE CONCEITO E NOVAS TENDÊNCIAS

Já Mário Stromp, consultor sénior de apoio a conceitos, fala-nos precisa-mente de conceitos e tendências. Diz mesmo que tudo começa pelo conceito,

o equipamento vai ter. Finalmente, tem que haver um acompanhamen-to para ter a certeza que há consis-tência nas mudanças efectuadas, “uma monitorização, que deve du-rar uma temporada, para constatar a aceitação do novo produto, traba-lho que deve ser orientado por um consultor sénior, com experiência e que tenha já estado em vários ho-téis em diversas partes do mundo”, esclareceu. “Se o que se pretende é um hotel para famílias, por exemplo, a apos-ta tem que ser nas facilidades às crianças, no acesso à informação, na animação e numa gastrono-mia mais saudável”, realçou Mário Stromp, acrescentando que hoje a hotelaria não se faz por categorias, mas na criação de modelos e ofer-tas que o outro hotel não possui. “Para ser líder de mercado tem que ter um conceito de serviço. Todo o processo tem que ter por base o que o mercado quer e de forma simples”.

QUANDO A REMODELAÇÃO DÁ DIREITO A PRÉMIO

O Altis Grand Hotel foi distinguido com o prémio Best Hotel Renovation/Refur-bishment - Country Winner 2014, atri-buído pelos Internacional Hotel Awards com o projecto de renovação assinado pela dupla de arquitectas Cristina

vem ser examinadas por fases. Primeiro é necessário criar um modelo de negó-cio e vender a ideia de investimento, depois é preciso envolver toda a equipa de gestão. “Isso acontecendo, os projec-tos tornam-se mais fáceis”. Após reunir toda a equipa: decoração, arquitectura e área técnica da unidade, é fundamental divulgar ao mercado as facilidades que

pelo diagnóstico, quem são os clientes, os preços e a tipologia da unidade, fac-tores que fazem a diferenciação. “Em remodelação não se pode ter em conta só o óbvio ou o mais bonito, o que inte-ressa é o que vai correr bem”, só a partir daí que é se deve começar a desenhar o projecto.São questões que em sua opinião de-

Altis Grand

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EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA18 AGOSTO DE 2015 | TURISVER

>Santos Silva e Ana Meneses Cardoso. Conclui-se, assim que remodelar dá também direito a prémio.O Altis Grand Hotel, um dos mais em-blemáticos hotéis de Lisboa, terminou, recentemente, a sua maior remodela-ção de sempre, que se iniciou em 2011 e foi executada por fases, de molde a não perturbar o normal funcionamento do hotel. Esta remodelação incluiu a trans-formação dos seus 300 quartos e suites de luxo, bem como as áreas públicas – nomeadamente o hall, bares, salas de reuniões e de banquetes, um novo Spa (com piscina, sauna, hammam, ginásio e salas de tratamentos).O primeiro envolvimento quando se pretende renovar um hotel “é identi-ficar o que o mercado procura e se o hotel está dentro do nível competiti-vo, de acordo também com o que a concorrência oferece. Feito esse diag-nóstico e identificando o que o clien-te procura traçam-se os objectivos e pensa-se numa estratégia de forma a que os clientes fiquem satisfeitos”, con-siderou o director-geral de Operações do Grupo Altis Hotels, Francisco Moser.Em relação ao Altis Grand, estando num grupo com hotéis novos e muito modernos, tornou-se ainda mais visível a remodelação e a necessidade do seu reposicionamento, uma vez que era o primeiro hotel da cadeia, “que nasceu em 1973, altura em que a hotelaria lis-boeta não era muito pujante”.Tudo isso levou o grupo a pensar que seria altura de reposicionar o 5 estrelas no patamar que lhe era devido. Com a envolvência da administração, com um grupo de profissionais especializados de arquitectura e decoradores, bem como com alguns profissionais do gru-po fez-se a obra.Na opinião de Francisco Moser, “nem sempre em fácil fazer uma obra desta envergadura, pois envolve custos muito elevados e um planeamento financei-ro muito delicado, mas com a ajuda dos bancos e com os bons resultados operacionais que fomos garantindo ao longo do processo, ajudou a catapultar todo o investimento que foi feito”.Foi uma obra de vários anos, que teve início em 2011 e só terminou em 2014 e,

como o hotel não encerrou, foi feito por etapas, “tendo sempre contado com a colaboração dos clientes”, disse o exe-cutivo, adiantando que “e fundamental informar os clientes do que está a acon-tecer no hotel, que estamos a fazer uma remodelação e vamos tentar não criar problemas em termos do seu conforto”.O trabalho feito surtiu efeito. Hoje, os clientes do hotel, mais que fidelizados, apreciam este upgrade, até porque “o hotel estava muito cansado e muitos deles já comentavam que a unidade precisava aqui e acolá de algumas re-formas. Por isso viram isto tudo com bons olhos”. No Altis Grand muitas outras inter-venções foram feitas sem que o cliente percebesse directamente, tal como ao nível do equipamento das cozinhas. Foi igualmente preciso dotar todo o hotel de uma potente e eficaz rede de wire-less, tanto nas salas de reuniões, quar-tos e áreas públicas, bem como adoptar um sistema informático interno total-mente modernizado.Por outro lado, o grupo levou a cabo, re-centemente trabalhos de renovação de uma parte da sua unidade de 4 estrelas, o Altis Park, sem encerrar o hotel. Está em projecto a conclusão dos restantes 100 quartos e áreas públicas.

Francisco Moser realçou que “na ho-telaria as remodelações têm que ser sempre feitas porque é uma actividade de investimento permanente. Estamos constantemente a investir em manu-tenção preventiva e correctiva”.

SE O CLIENTE SE SENTE BEMNO HOTEL FICA MAIS TEMPO

Para Rodrigo Machaz, director-geral do Memmo Baleeira, em Sagres, que foi remodelado recentemente, com um custo de 200 mil euros, “se o cliente se sente bem no hotel fica mais tempo e consome mais”. Foi esta filosofia que esteve presente na hora de actualizar a unidade do Algarve.O Memmo Baleeira esteve encerrado durante um mês e as obras, que ficaram concluídas em Março último, tiveram dois objectivos. Por um lado o hotel não era “mexido” desde a sua abertura, há oito anos, e por outro era preciso introduzir novos espaços. Assim, a re-novação incidiu no restaurante, zona de estar e bar. Segundo o seu director--geral “muita gente vinha a Sagres, fica-va no hotel, mas ia jantar fora. Por isso, criamos o conceito de restaurante ‘à la carte’ para um conceito mais informal “Fornaria”. Ou seja criamos um novo

espaço com identidade pró-pria”. A ideia, segundo o responsável é que os clientes não sentis-sem no novo espaço como se estivessem num restaurante de hotel, mas num local mais descontraído e com vista para a costa algarvia, a preços mais acessíveis. “Passámos a servir uma média de 70 jantares por dia, o que não acontecia anti-gamente”, disse.A intervenção incidiu também no layout da zona de estar e bar, passando agora a contar com o forno a lenha e bar como elementos centrais. O mesmo aconteceu com o de-sign deste espaço, conferindo--lhe tons mais quentes, que

combinam na perfeição com o mobiliá-rio vintage do antigo hotel da Baleeira. Não ficou um hotel datado e o produto final seguiu uma óptica de renovação e em que foi possível “actualizar o nosso conceito”.Este ano ainda a unidade incorporou full wi-fi com fibra óptica em todo o hotel (áreas públicas e quartos), até porque “vamos fazendo sempre inves-timentos para o produto se manter im-pecável, numa perspectiva de marke-ting pró-activo”, afirmou o responsável.Foi uma aposta ganha, segundo Rodri-go Machaz porque além de oferecer maior bem-estar aos clientes, trouxe negócio e maior rentabilidade. Este é aliás outro dos desafios da remodela-ção de um hotel.

INVESTIR HOJE PARA COLHER FRUTOS AMANHÃ

Remodelar significa, por outro lado, investir hoje para colher frutos ama-nhã. Dados do trivago Hotel Price In-dex indicam que os hotéis portugue-ses apresentam os preços mais altos dos últimos anos: um aumento de 13,04% face ao ano passado, o que leva o custo ponderado de um quarto du-plo ao valor recorde de 130 euros por noite. Muito desta subida de preços tem a ver com a qualidade do parque hoteleiro português.Agosto é tradicionalmente o mês mais caro para passar férias em Portugal mas este ano os hotéis sobem ainda mais a fasquia colocando os preços no seu ponto mais alto: a diferença face ao último ano chega aos 15 euros por quarto duplo - em 2014 o preço médio era de 115 euros e actualmente situa--se nos 130 euros. Em Agosto de 2013 a média era de apenas 105 euros e no mesmo mês em 2011 e 2012, o custo médio era, 108 e 107,respectivamente.Os preços aumentaram sobretudo  no Norte do país, onde alugar um quarto duplo nesta altura do ano passou de um preço médio de 76 euros, em 2014, para 106 euros este ano. Segue-se o Al-garve, cujo preço médio de aluguer si-tua-se actualmente nos 206 euros, mais 42 euros do no ano passado. <

>dossier

“Todo o processo tem que ter por base o que o

mercado quer e de forma simples”

Mário StrompConsultor

“Cada cadeia tem os seus requisitos, imagem e modo de operar, o que

torna cada projecto num desafio único”

Nuno LeónidasArquitecto

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19TURISVER | AGOSTO DE 2015 EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA

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EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA20 AGOSTO DE 2015 | TURISVER

>dossier

FN hotelaria Serviços à medida do cliente

A FN hotelaria, especializada na concepção, instalação e manutenção de equipamentos para hotelaria, desenvolve actualmente a sua actividade em diversas geografias. Alemanha, Argélia, Cabo Verde, Espanha, Reino Unido, Marrocos, Saint Martin, São Tomé e Príncipe e Tunísia são algumas das localizações que figuram no portfolio de projectos desenvolvidos.Para poder prestar um serviço integrado global, o leque de áreas de intervenção da FN hotelaria foi recentemente alargado. Além das cozinhas, buffets, bares, lavandarias e instalações de frio, as soluções de aquecimento, ventilação e ar condicionado e o mobiliário são alguns dos serviços com os quais os clientes desta empresa podem agora contar.Mas a FN hotelaria procura proporcionar aos seus clientes soluções personalizadas, com projectos e equipamentos desenvolvidos à medida, para a máxima adaptação à actividade que desenvolvem. É a personalização que diferencia a oferta da FN hotelaria e que a distancia de um mero fornecedor de equipamentos. “Os equipamentos que fornecemos são um complemento fundamental da solução. Mas o que realmente queremos afirmar é a marca do carácter único do serviço que prestamos. E essa é a FN hotelaria”, afirma João Abel de Freitas, director comercial da empresa.São estas soluções diferenciadoras que estão na base da confiança que grupos hoteleiros como Belmond, Eurostars, Hilton, Hyatt, HolidayInn, Meliã, Pestana, PortoBay, Riu, Sheraton, SixSenses e Vila Galé depositam no trabalho da FN hotelaria. <

A primeira fábrica dos di-tos elevadores verdes surgiu em 2007 na região de Tianjin, na China. O Centro TEDA recorre às

tecnologias mais avançadas, com vis-ta a reduzir o consumo de energia das instalações, no mínimo em 25%.Os elevadores amigos do ambiente são até 50% mais eficientes em termos de energia que os elevadores convencio-nais. Os Gen2 surgiram em 2000 revo-lucionando o mercado ao não utilizar cabos de aço mas sim cintas de aço revestidas a poliuretano.Assim, com os cabos na horizontal ao invés de ao redor de um núcleo, o raio de curvatura aumenta. Isto traduz-se na utilização de máquinas sem engrenagem, ou gearless, as mais eficientes em termos energéticos. Tra-duz-se também na não necessidade de lubrificação adicional, deixando de ser obrigatório armazenar, limpar e elimi-nar resíduos perigosos. O resultado final, destes elevadores sem casa das máquinas, é uma via-

A Otis a pensar e agir verdegem agradável e silenciosa.As drives ReGen™ reduzem o consumo de energia até 75%, quando compara-

das com drives não regenerativas. A ReGen injecta energia na estrutu-ra de alimentação eléctrica do edifício, sendo depois reutiliza-

da. As interferências com outros sistemas electrónicos do edifício são praticamente eliminadas e os custos operacionais do edifício baixam.Existem cinco categorias diferentes de elevadores verdes, adequadas a todo o tipo de situação. O Gen2

Comfort destina-se a edifícios de tráfego médio, o Gen2 Premier a tráfego intenso e o Gen2 Lux a edifícios mais altos. Já o Gen2

Flex é a solução apresentada pela empresa para edifícios já existentes

e o Gen2 Switch poupa até 82% de energia funcionando com corrente monofásica 220V e

energia solar, gerando energia e recarregando os seus próprios acumu-ladores.Também as escadas e tapetes rolan-tes da Otis são “verdes”, utilizando materiais recicláveis e modos de fun-cionamento que reduzem o consumo de energia. Por fim, a empresa oferece uma variedade de programas de ma-nutenção, com vista a prolongar a vida do equipamento.A Otis está presente um pouco por todo o mundo, incluindo Portugal, prestando serviço de manutenção

a mais de 1.6 milhões de elevadores e escadas rolantes. Quanto aos seus elevadores verdes, podemos encontrar o Gen2 em edifícios sonantes, como é exemplo a Calgary Tower em Alberta, no Canadá, e o condomínio Salvador Prime, no Brasil. <

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A empresa americana Otis Elevator Company fabrica e instala elevadores, escadas e tapetes rolantes há mais de 160 anos. Aposta na resolução de problemas e fez um compromisso para com o ambiente e o desenvolvimento sustentável, incluído no programa mundial “The Way to Green”, fabricando elevadores “verdes”.

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21TURISVER | AGOSTO DE 2015 EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA

Equipamentos para

sala de jantar

Equipamentos para

chocolates ebombons

Divisão de

restauração

Equipamentos para

cozinha

NEOQUIMICA EXPORTAÇÃO E IMPOSTAÇÃO SARua da Estação nº.20/22 Vala do Carregado2600-726 Castanheira do RibatejoTel: 263 856 200 | Fax: 263 856 210 DELEGAÇÃO NORTERua Padre Gonçalo de Sousa, 44455-462 PerafitaTel: 229 997 140 | Fax: 229 997 149

LANÇAMENTO DO WEBSITE NEOQUÍMICA, UM MOMENTO ESPECIAL QUE QUEREMOS PARTILHAR

WWW.NEOQUIMICA.PT

LANÇAMENTO DO WEBSITE NEOQUÍMICA, UM MOMENTO ESPECIAL QUE QUEREMOS PARTILHAR

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Porque o website é a primei-ra porta de entrada de um hotel, a GuestCentric pro-põe-se a projectar e cons-truir plataformas para que

o site de um hotel seja o principal ca-nal de vendas online e primeiro ponto de contacto entre o hóspede e o hotel.Com o produto “tudo-em-um” da GuestCentric, uma unidade hotelei-ra tem quatro soluções ao seu dispor para criar, modernizar ou optimizar o seu website e com isso impulsionar os seus resultados. E sendo uma aplicação modular, é possível às unidades hoteleiras inicia-rem o processo de optimização dos seus websites apenas com o motor de reservas, adicionando outras funcio-

GuestCentric

Soluções para hotelaria na nuvemA GuestCentric é uma

empresa especialista em software de marketing

digital na nuvem que ajuda os hoteleiros a proteger as suas marcas, a aumentar o

número de reservas directas e a conectarem-se com os seus clientes em todas as

plataformas digitais.

T E X T O : S A R A C U N H A F E R R E I R A

nalidades à medida das necessidades. Numa oferta baseada na “nuvem”, das soluções que a empresa oferece cons-tam design e gestão de websites para smartphones, tablets e computadores, em todos os sistemas operativos.No que ao motor de reservas diz res-peito, a GuestCentric propõe uma pla-taforma ‘user friendly’, com controlo total da disponibilidade diária, tarifas e inventário (IRA), permitindo que os hoteleiros respondam rapidamente às mudanças nas exigências e condi-ções de mercado, mesmo com dados ARI, já que o sistema da GuestCentric permite a integração com PMS, CRS e Channel Managers.Inclui ainda uma plataforma de mar-keting social para publicação de ofer-

tas nas principais redes sociais, e uma central de gestão de canais para gerir as ofertas na Booking.com, Expedia, TripAdvisor, entre outros motores.A tecnológica fornece uma solução que automatiza os interfaces dos ca-nais PMS (Property Management Sys-tem), gestor de canais e gateways de pagamentos automizados, com relató-rios completos de verificação cruzada dos ‘analytics’ do website, desempenho do motor de reservas e relatórios dos canais de distribuição.A GuestCentric assegura ainda mais de 400 integrações, nomeadamente com as principais agências de via-gens online, canais boutique, gros-sitas, GDS e Revenue Management Systems. <

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EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA22 AGOSTO DE 2015 | TURISVER

>dossier

NUTSII Abertura Hotéis/Pousadas

Porto e Norte* 14

Centro 6

Região Lisboa** 32

Alentejo 5

Algarve 4

Açores 3

Madeira 2

Total 66

*Porto Cidade 4

**Lisboa Cidade 25

Parque hoteleiro cresce em Portugal

Mais de 66 hotéis nos próximos anosT E X T O : M A R I A M O R G A D O

ampliação de um. Uma das novas uni-dades hoteleiras será instalada junto ao Chiado, duas ficarão perto do Mar-quês de Pombal e a última em Alfama. A unidade que vai ser ampliada é a Bairro Alto Hotel, situada no Largo Camões. A ideia é expandir as instala-ções até ao Largo do Barão de Quin-tela, ficando assim a ocupar todo o quarteirão que separa as duas praças, passando a mais 32 quartos a somar aos 55 já existentes, bem como cria-ção de espaços comerciais, salas po-livalentes e de congressos, bares, um restaurante, um ginásio e um Spa.Para o Chiado está ainda prevista a

criação de um hotel de cinco estrelas, na Rua António Maria Cardoso, num prédio que vai sofrer obras de amplia-ção.O outro estabelecimento hoteleiro a nascer prevê a alteração e ampliação para um estabelecimento hoteleiro de 5 estrelas na Rua de Santiago, Alfama.Junto à praça Marquês de Pombal es-tão dois projectos agendados, um para um hotel de 4 estrelas de grandes di-mensões na Avenida Duque de Loulé e outro para um empreendimento turís-tico na Rua Duque de Palmela. Para a Duque de Loulé, o projecto visa cons-trução de um edifício que se encontra

devoluto e a necessitar de grandes obras de remodelação.

TURISMO 2020 QUER REQUALIFICAÇÃO

Este crescimento do parque hotelei-ro, um pouco por todo o país, está a acompanhar o aumento no número de dormidas que se tem verificado em praticamente todas as regiões do país.Mas atenção, o novo Quadro Comu-nitário de Apoio não sustenta mais a requalificação do que a construção. Um dos principais objectivos do Tu-rismo 2020 consignado no Plano de Acção para o Desenvolvimento do Turismo, é afirmar Portugal como o destino de maior crescimento turísti-co da Europa. De acordo com o Pla-no pretende-se que este crescimento seja suportado “na sustentabilidade e competitividade de uma oferta diver-sificada, autêntica e inovadora”, que permita consolidar o turismo como uma actividade central para o desen-volvimento económico do país e para a sua coesão territorial. Mas nunca fala em criação de novas unidades hoteleiras, apesar do objectivo ser de-senvolver o sector turístico para que, em 2020, Portugal esteja a registar 57 milhões de dormidas e receitas de 13,3 mil milhões de euros.

A oferta hoteleira em Por-tugal não pára de cres-cer. Em todo o país estão a nascer este ano e nos próximos 66 novos ho-

téis ( fonte AHP), sendo que a Região de Lisboa é a rainha das novas aber-turas com um total de 32 novas unida-des. Dentre estas, a cidade de Lisboa abarca 25 estabelecimentos. Seguem--se o Porto e Norte de Portugal com 14 unidades (quatro na cidade do Porto), seis na Região Centro, cinco no Alen-tejo, quatro no Algarve, três no Açores e dois na Madeira. A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) conta-biliza um crescimento de 5,4% no número de quartos que vão estar dis-poníveis no mercado. Este reforço da oferta passa por novas unidades, mas também pela remodelação e reconver-são de edifícios, alguns abandonados, em hotéis.Estes números não serão totalmente correctos, uma vez que pela nova le-gislação são as câmaras municipais que licenciam construção de novas unidades hoteleiras e seria impossível contactar os 308 concelhos existentes. No entanto, a tendência é que serão ligeiramente a subir.Só no início deste mês, a Câmara Mu-nicipal de Lisboa acabou de aprovar a criação de quatro novos hotéis e a

O Atlas da Hotelaria 2015 elaborado

pela Deloitte revela que nos últimos

10 anos foram criados 772 novos empreendimentos

turísticos em Portugal, que

representam mais de 45.000 novas

unidades de alojamento. Se em

10 anos a oferta hoteleira portuguesa cresceu a este ritmo, nos próximos anos a

tendência também não será, certamente,

de abrandamento. Vão chegar aí mais

66, sendo a cidade de Lisboa a liderar.

Fonte: AHP

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23TURISVER | AGOSTO DE 2015 EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA

>O “Turismo 2020” estabelece objecti-vos e prioridades de investimento para o turismo do país e das suas regiões, nomeadamente no que toca à atri-buição de fundos comunitários, con-siderando as diferentes perspectivas sectoriais e as diferentes especificida-des regionais preponderantes para o sector, uma vez que o que se pretende é apoiar projectos turísticos em todo o país até 2020. A expectativa é de que a sua aplicação permita ao sector do turismo receber mais de 780 milhões de euros em apoios europeus nos pró-ximos cinco anos.Portugal, no seu todo, vai receber cerca de 25 mil milhões de euros até 2020. O domínio “Competitividade e Internacionalização” está em desta-que e concentra 4.414 mil milhões. As regiões menos desenvolvidas vão receber 93% desse valor: Norte, Centro e Alentejo. As regiões Norte e Centro vão receber mais 25% do que no an-terior quadro comunitário 2007-2013. O Alentejo recebe mais 42%. Isto quer dizer que nem todas as regiões terão as mesmas oportunidades de investi-mento, o mesmo acontecendo tam-bém com o sector hoteleiro.Apoios às PME valem cerca de 25% dos 25,2 mil milhões que o país vai receber no Portugal 2020, ou seja 2,5 milhões de euros por dia, ao longo dos próximos sete anos. Empresas vão ter 8,5 mil milhões em apoios directos de Bruxelas.Alias, os sistemas de incentivos (QREN/Por tugal 2020, PRODER) apoiam o investimento na requalifica-ção de unidades hoteleiras bem como na criação de novas unidades, desde que estas se localizem em zonas em que a oferta é insuficiente, tenham um perfil diferenciado da oferta existente, e preferencialmente surjam da requali-ficação de imóveis classificados. As despesas apoiadas incluem a re-cuperação e ampliação dos imóveis (eventualmente a construção de novos imóveis), a aquisição de equipamentos básicos e de equipamentos de hotela-

ria bem como algumas despesas com projectos, imagem e promoção e a qualificação ou criação de empreendi-mentos diferenciadores ou resultantes da adaptação de património cultural edificado classificado. Igualmente, no âmbito da Iniciati-va Jessica existem apoios no âmbi-to da reabilitação de áreas   urbanas localizadas de relevância turística, criação   ou   requalificação   de   em-preendimentos  ou  actividades  turís-ticas,  culturais  ou  de lazer e projectos empresariais que potenciem a actuali-zação e fruição dos espaços públicos e do património cultural dos centros históricos. Ainda no domínio do apoio às empre-sas o Turismo de Portugal, ainda no quadro do Plano de Acção Turismo 2020, desenvolveu uma rede de par-ceiros com o mercado financeiro que permitiu a criação de linhas de crédito específicas para o sector do turismo. Para apoio ao investimento, sobretudo nas áreas da requalificação de unida-des de alojamento turístico e no de-

jul 2015

Hotel Nº Q Abertura Grupo Localização Cat. Fonte/Observações

Turim Saldanha Hotel 87 jul 2015 Turim Hotéis Rua Latino Coelho 93 4 http://turim-hotels.com/

Lux Lisboa Park 95 jul 2015 Lux Hotels Rua Padre António Vieira 4 http://www.luxhotels.pt/

Hotel Santiago de Alfama 19 jul 2015 Rua de Santiago 10-14 5 http://www.santiagodealfama.com/

Jupiter Hotel Lisboa 224 set 2015 Jupiter Hoteis Avenida da República 46 4 http://www.jupiterlisboahotel.com/jupiter-lisboa-1.html

Eurostars (Cais de Santarém) 91 set 2015 Hotusa R. do Cais de Santarém 40 5 projecto do Arq Silva Dias

Palace Lisboa Hotel 65 verão 2015 CS Hotels, Golf & ResortsRua Bartolomeu Dias 2 (antiga casa do

Governador da Torre de Belém)5

http://www.cshotelsandresorts.com/cs-hoteis/lisboa-cs-

hoteis/cs-palace-lisboa-hotel/cs-palace-lisboa-hotel.aspx

Vincci Selección Lisboa 85 out 2015 Vincci Hoteles Rua Rosa Araújo 16 4 http://www.vinccihoteles.com/

Hotel Riverside Alfama ? out 2015 Rua dos Bacalhoeiros 12 3 http://www.hotelriversidealfama.com/

Turim Terreiro do Paço Hotel 50 2015 Turim Hotéis Rua do Comércio 4 http://turim-hotels.com/_files/Brochura2015.pdf

Hotel Pestana 80 2017 Grupo Pestana Rua do Comércio 4

Memmo Príncipe Real 41 2016 Memmo Hotels Príncipe Real 4

Turim Boulevard Hotel 100 2016 Turim Hotéis Avenida da Liberdade 159 4 http://turim-hotels.com/_files/Brochura2015.pdf

Turim Marquês Hotel 130 2016 Rua Mouzinho da Silveira 4 http://turim-hotels.com/_files/Brochura2015.pdf

Hotel Real 70 2016 Hotéis Real ? ?

Melia Convento de Santa Joana 160 2017 Grupo Hoti Hóteis Rua de Santa Marta, 61-65 B 5

Hotel Nº Q Abertura Grupo Localização Cat. Fonte/Observações

My Story Hotel ? Praça da Figueira 3

My Story Hotel ? R. S.Nicolau+R. Sapateiros+R. Augusta 3

Hotel Indigo Lisbon Old Town 139 ?InterContinental Hotels Group

/Sowhat Turismo R. Fanqueiros 113 a 149 4 Site InterContinental Hotels Group

Palácio de Rio Maior 89 ? Portas de Santo Antão 5 Projecto de arquitectura aprovado na CML

Olissippo Oceanos Congress Center & Spa 347 ? Hotéis Olissippo 5 www.olissippohotels.com

Olissippo Rossio 106 em projecto Hotéis Olissippo Praça D.Pedro IV, 96 5 www.olissippohotels.com

Hotel CCB em projecto? Joe Berardo Projecto integra expansão do CCB

Palácio Condes Ribeira Grande 200 em projecto Grupo Fibeira Rua da Junqueira 4 Site Grupo Fibeira

2015

2016

2017

vistaNOVAS UNIDADES NA CIDADE DE LISBOA com abertura pre

Outros projectos para a CIDADE DE LISBOA referenciados, sem obra iniciada ou abertura prevista

Fonte: Observatório ATL

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EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA24 AGOSTO DE 2015 | TURISVER

>senvolvimento de actividades de ani-mação e de restauração com interesse para o turismo, está em vigor a deno-minada Linha de Apoio à Qualificação da Oferta, com um orçamento de 120 milhões de euros, criada em parceria com a maior parte das instituições de crédito que operam em Portugal.

MAIORES CONCENTRAÇÕES

Além do crescimento da oferta de alo-jamento local em todo o país (o Turis-mo de Portugal recebe 75 registos de alojamento local por dia), o documen-to “Turismo 2020 - Cinco princípios para uma ambição”, indica que Portu-gal fechou o ano passado com um total de 2.048 estabelecimentos turísticos, o que corresponde a 309.195 camas. Ainda com base no plano divulga-do pelo Governo, 74,8% desta oferta corresponde a alojamento hoteleiro, onde se incluem os hotéis, pousadas,

>dossier

Turim Hotels aposta na localização O grupo Turim Hotels vai aumentar a oferta em Lisboa, até ao final de 2015, de sete unidades para nove com a abertura este mês do Turim Saldanha Hotel e do Turim Terreiro do Paço Hotel, com 87 quartos e 100 quartos, respectivamente. A estratégia do grupo hoteleiro passa “pelo reforço da capacidade de oferta de alojamento em Lisboa, privilegiando a localização”, disse à Turisver o seu director Comercial, Luís Santos, que lembrou que a cadeia vai avançar, na segunda metade de 2016 com um hotel na Rua Mouzinho da Silveira, com 130 quartos e iniciar em 2017 as obras do Turim Boulevard Hotel, junto ao Cinema S. Jorge, com 120 quartos e possivelmente o primeiro 5 estrelas grupo.“Queremos concentrar-nos na hotelaria de cidade e em Lisboa”, referiu Luís Santos, sublinhando que “Lisboa está na moda e pode suportar ainda mais camas, mas “esta moda cedo ou mais tarde vai passar” daí que o país deveria “repensar a sua dinâmica de promoção e que não seja somente através do preço, sabendo que somos ainda a capital mais barata da Europa”.De acordo com aquele responsável “para não termos no futuro problemas de gestão e de sustentabilidade temos que apostar noutras ferramentas de divulgação porque só o marketing digital não chega”.Deveria “haver outra forma de consolidar o que já temos, sem ter que passar pelo factor preço”, refere Luís Santos, que revela estar receoso porque “já vimos este filme”. <

Vila Galé com os olhos em Lisboa

nacional registou um crescimento assinalável. Portugal conta hoje com 1.729 empreendimentos turísticos, quase o dobro dos contabilizados no Atlas da Hotelaria 2005 (886), que re-presentam mais de 130.000 unidades de alojamento. De acordo com o estudo, que anali-sa a indústria hoteleira em Portugal, e que a Deloitte realiza anualmente desde 2005, foram criados 772 novos empreendimentos turísticos no país nos últimos 10 anos, que representam mais de 45.000 novas unidades de alo-jamento. A Região do Algarve continua a con-centrar o maior número de empreen-dimentos turísticos do país (25%), seguida pela Região Norte, que reúne 21% dos empreendimentos turísticos, pela Região Centro (20%) e por Lisboa (15%), que em termos de unidades de alojamento é a segunda região mais re-presentativa (com 26.183 unidades). <

Jupiter Lisboa Hotel

apartamentos ou mesmo as antigas pensões. Em 2013, o valor situava-se em 73,6% e no ano anterior atingiu os 71,7%.Neste crescimento, os hotéis ganham peso com um contributo de 52,2% da oferta que resulta das novas 804 uni-dades hoteleiras que surgiram no mer-cado das categorias de cinco, quatro e três estrelas. Este reforço da oferta de hotelaria mantém-se em 2015.Olhando para a taxa de crescimento médio da capacidade de alojamen-to (avaliada em número de camas) e a evolução da procura (medida em dormidas), pode concluir-se que en-tre 2007 e 2014 estes dois indicadores cresceram 2,2%. No que se refere às dormidas, a capital lisboeta e o Norte do país são as regiões que mais cres-ceram, enquanto o Centro, Alentejo, Algarve, Madeira e Açores foram as re-giões que receberam mais camas.Na última década, o sector hoteleiro

O Grupo Vila Galé vai construir um segundo hotel no Porto, resultante da recuperação e reconversão de quatro edifícios que adquiriu nas proximidades da Alfândega do Porto, acaba de abrir o Vila Galé Évora e o Vila Galé Douro, mas tem “os olhos no centro de Lisboa”, disse à Turisver o seu administrador, Gonçalo Rebelo de Almeida.A cadeia hoteleira nacional refere que o foco será reconstruir ou

recuperar edifícios existentes, e “a principal zona de interesse será Lisboa”, com crescimento na base de “contratos de gestão ou arrendamento e não no investimento em propriedade, negócio tão interessante para nós como para o proprietário”.Segundo Rebelo de Almeida o grupo “está há muito tempo à procura de um edifício no centro de Lisboa para pequeno hotel de charme, mas em modelo de parceria”.No Douro o grupo comprou um hotel já existente e que estava em situação de falência, no Porto comprou um conjunto de edifícios para requalificar e em Évora acabaria por construir um hotel de raiz, mas em terreno que já tinha adquirido há muito tempo. O futuro passará por contratos de gestão ou arrendamento.Fora dos grandes centros de Lisboa e do Porto, a cadeia hoteleira pondera três factores, conforme referiu

Gonçalo Rebelo de Almeida: “Se a zona tem ou não procura de turistas, se a oferta hoteleira existente é suficiente, e que tipo de produto faz sentido para ser mais atractivo”.O administrador do grupo Vila Galé considera, por outro lado, que apesar de não faltarem camas em Portugal, de uma maneira geral, “podem faltar alguns tipos de produtos”, por isso “gostaríamos de ter um grande resort no Algarve tipo o Vila Galé Marés ou o Vila Galé Cumbuco”. Em sua opinião, Lisboa ainda aguenta algumas camas e o Algarve também. O Vila Galé critica, no entanto, o facto de só as PME terem direito a incentivos no âmbito do novo quadro comunitário de apoio. “Nós os grandes estamos excluídos de quase todos os programas que visam potenciar o nosso crescimento. É que grandes empresas competem à escala mundial e, nesse caso, continuam a ser pequenas”. <

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25TURISVER | AGOSTO DE 2015

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EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA26 AGOSTO DE 2015 | TURISVER

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>dossier

Mouraplás entra em EspanhaA Mouraplás, empresa que se dedica à comercialização e distribuição por grosso de produtos para Hotelaria e Restauração, prepara-se para abrir um armazém em Espanha e entrar directa-mente no país vizinho, para com isso “aumentar a nossa facturação”.Após uma primeira experiência de in-ternacionalização com o mercado an-golano, a Mouraplás prepara-se para entrar na distribuição do mercado espanhol com um armazém no centro empresarial de Huelva. À Turisver, Carlos Pinheiro, director geral da empresa portuguesa, explicou que “após em 2014 termos efectuado exportações para Angola, decidimos abrir até ao final deste ano um arma-zém em Espanha, por se tratar de um mercado que nos parece mais susten-tável e perto de casa”.

Como o negócio com Angola não se manteve, “por ser um mercado volátil e efémero”, mas que ao mesmo tempo “se fez reflectir positivamente na factura-ção da empresa, decidimos apostar no negócio fora de Portugal”.Por outro lado, em nome do “cresci-mento, vamos também alargar a nossa área de negócio ao grande público, com uma nova delegação na zona industrial de Olhão, numa área com cerca de 400 m2”. Com 1,7 milhões euros de factura-ção em 2014, Carlos Pinheiro explicou que mesmo com a abertura de novos negócios, a empresa “deverá manter os resultados do ano anterior e que se for registado crescimento, não deverá ul-trapassar valores de um dígito”. A cautela deve-se, no entender de Car-los Pinheiro, à “sazonalidade algarvia”. É que, “depois de percalços em Janeiro,

a verdade é que se chegarmos ao final do ano com estes resultados, vamos apresentar crescimento de certeza, mas sabemos que o último trimestre regista sempre quebras, por isso é pre-maturo avançar com resultados acima dos registados em 2014”. Com “resultados positivos nos últimos três anos”, Ricardo Belela, assistente de direcção da Mouraplás, explicou por sua vez que “o canal Horeca ocupa cerca de 75% do negócio da empresa”, e a abertura de novas unidades de aloja-mento “são uma óptima janela de opor-tunidade para conseguir novos clien-tes”, que são abordados “todos os anos pelos nossos comerciais que estão na

rua, mas também pela direcção, num contacto directo com os directores de hotéis e directores de compras”.Criada em 1999, a Mouraplás dedica-se, como agente especializados na distri-buição, a fornecer produtos e artigos de alta rotação, como descartáveis em papel e plástico, e impressão e publi-cidade em sacos de plástico, sacos de papel, guardanapos, toalhas de mesa, caixas de bolos paras as pastelarias e padarias. Mais recentemente, a Moura-plás alargou competências à lavanda-ria industrial, com o fornecimento de produtos, manutenção e formação dos equipamentos e produtos vendidos. Para além de fornecedor, a Mouraplás oferece ainda serviços de Consulto-ria e Assessoria, na formação para as boas práticas de higiene, limpeza e segurança. <

Registo de temperatura aumenta poupançaA Newshift oferece, desde 2006, soluções para o mercado da hotelaria e restauração no âm-bito do registo automático de temperatura. Se há uma década atrás este era um assunto que tendia a ser remetido unicamente para o sector da indústria alimentar, há já alguns anos que o sector hoteleiro se apercebeu que monitorizar automaticamente a temperatu-ra de armazenamento dos alimentos permi-te, a médio e longo prazo, poupanças econó-micas significativas. Uma vez que os sistemas existentes permi-tem alertar em caso de anomalia as tempe-raturas registadas, torna-se possível evitar a perda de stocks de alimentos ou, em situa-ções mais graves, eventuais intoxicações por ingestão de alimentos que tenham estado sujeitos a temperaturas mais elevadas por extensos períodos de tempo.A própria legislação ao ser actualizada no fi-nal de 2009, por via da portaria nº. 1129/2009, veio alertar todos os operadores que efec-tuam armazenamento de produtos alimen-tares da importância e obrigatoriedade de efectuar o registo periódico da temperatura dos alimentos armazenados, quer sejam eles congelados ou refrigerados.Também os fabricantes de equipamentos de registo de temperatura viram-se forçados a efectuar actualizações aos seus equipamen-tos, uma vez que a mesma legislação veio re-gulamentar este tipo de equipamentos, obri-gando a que os mesmos sejam alvo de um processo de homologação, para que possam ser utilizados na monitorização da tempe-ratura de alimentos. Em Setembro de 2013 a Newshift deu um passo importante, obtendo a homologação do seu equipamento LARUS.O sucesso deste equipamento reside no facto de os clientes procurarem produtos que se-jam acima de tudo económicos, simples de manusear e que solucionem um problema existente, aliado com a vantagem de poder obter poupanças económicas no futuro. <

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27TURISVER | AGOSTO DE 2015 EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA

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criar uma conta e será capaz de efectuar compras de forma mais rápida, estar actualizado quanto ao estado da sua encomenda, e

ficar com um registo histórico das encomendas que já realizou.

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A Enescoord tem dedicado a sua área de actuação ao sector hote-leiro através de serviços de ges-tão de projectos, requalificação e remodelação de edifícios, audito-rias técnicas e estimativas orça-mentais, auditorias energéticas, bem como ao desenvolvimento de competências na área da sus-tentabilidade e na formação de auditores.Ultimamente orientada para o sector hoteleiro, a Enescoord – Coordenação e Gestão de Projec-tos e Obras, tem participado na gestão de projectos de diversos hotéis, desde a fase embrionária até à instalação de equipamen-tos hoteleiros, designados por

furniture, fixture and equipment (FF&E) e operations and sup-plies & equipment (OE&E), em projectos de especialidades de todas as engenharias, incluindo a interligação com off&e e os&e, e o comissionamento de todas as instalações.A empresa tem igualmente em curso alguns edifícios hotelei-ros requalificados, que estavam devolutos, e que com o apoio da Enescoord em auditorias técni-cas (tecnhical due diligence) e estimativas orçamentais, avan-çaram para a requalificação, com resultados de excelente qualida-de.Destaque para os hotéis concluí-dos e em curso com a Explorer / DHM, nomeadamente o SixSen-ses Douro Valley, Furnas Bouti-que Hotel, Praia Verde Boutique Hotel, Hotel do Chá em Ponta Delgada, e vários edifícios de habitação para arrendamentos de curto prazo (turísticos), com destaque para a remodelação do edifício emblemático dos CTT em Lisboa – Lisbon 8 Building, entre outros.Nas auditorias energéticas tam-bém em edifícios hoteleiros, a Enescoord tem desenvolvido competências específicas, com

prioridade para o conforto e bem--estar dos ocupantes, ajudando na transposição da legislação em vigor e na sua adequação à reali-dade destes edifícios. Nesta área, destaca-se a auditoria ao Hotel Vidago Palace, Hotel Dolce Cam-po Real, Hotel Ipanema Park do Porto, entre outros.Para aumentar o valor acrescen-tado nos edifícios em que a Enes-coord participa, a empresa de-senvolve competências em áreas transversais aos edifícios, na área da sustentabilidade do ambiente construído e na formação de au-ditores de sustentabilidade para vários referenciais internacionais.Assim sendo, a Enescoord acre-dita que a experiência em gestão de projectos internacionais, no-meadamente com a equipa da SixSenses e a equipa de designers de interiores Clodagh Design, no edifício de escritórios em Sintra, edifício Sede da LIDL em Portu-gal, com uma equipa de desen-volvimento internacional alemã, num edifício de habitação em Lis-boa com uma equipa sul coreana, contribuiu para uma abordagem diferenciadora no mercado e que se espera vir a demonstrar as competências da Enescoord em novos desafios e oportunidades. <

Enescoord destaca-se na hotelaria Neoquímica aumenta estrutura

Fundada em 1978 pelo Grupo alemão NordmannRassmann, actualmente a Neoquímica S.A. conta com 32 colaboradores em Portugal, numa estrutura dividida em quatro unidades de negócio. São eles a Restauração e Equipamentos, Agricultura, Químicos e Alimentar.Certificada pelas normas de qualidade ISO 9001 e ISO 22000, a Neoquímica reforçou este ano os seus quadros com mais dois profissionais para a unidade de negócio Restauração e Equipamentos, mas também a plataforma logística, com a renovação da frota de viaturas de temperatura mista (refrigerados e congelados).Está também prevista a ampliação da capacidade de armazenamento da plataforma logística em refrigerado e congelado, de modo a elevar a qualidade de serviço e acompanhar o crescimento do sector. Ao longo dos anos, a Neoquímica tornou-se uma empresa de referência e confiança no sector Horeca Premium, representando em Portugal marcas de equipamentos para cozinha e sala, com a escolha criteriosa dos seus parceiros. Com a qualidade, inovação, funcionalidade, como critérios indispensáveis para os profissionais de Restauração e Hotelaria, a Neoquímica destaca como principais parceiras as marcas Villeroy & Bach, Frilich, Mercura, Matfer, Julabo, Blanco, Pavoni e Chocolate World. <

Nuno Enes Gonçalves

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EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS PARA A HOTELARIA28 AGOSTO DE 2015 | TURISVER

Azzaro, Algotherm, Bienvenue, Cla-rins, Damana, Damana Neroli, Dama-na Organic, Keiji, La Sultane de Saba, Missoni, Nuxe, Occean, Omnisens, Pascal Morabito, Sampar, Scandina-vian White, Sundari, Thierry Mugler, Woods of Windsor e Yves Rocher. Dentro destas marcas podemos en-

contrar produtos tanto de cosmética como acessórios, nomeadamente em embalagens personalizadas, conten-do produtos de higiene e beleza, mas também kits de costura ou esponja de limpeza de sapatos.Para além da cosmética, a A62 forne-ce ainda soluções em embalagens e produtos variados como chinelos, ta-buleiros, fitas sanitárias ou suportes ecopump, e em equipamento oferece ainda soluções em baldes, cabides, cama extra, chaleiras, espelhos, pape-leira e secadores.A A62 proporciona também respostas ao sector da restauração ao nível de F&B, através de produtos como por exemplo copos, guardanapos ou vare-tas. <

A62 – Amenities Exclusivos

>dossier

Pequenos grandes detalhesUm serviço Premium descobre-se também

nas pequenas coisas. A importância do detalhe

faz a diferença entre um e outro qualquer hotel, por isso, oferecer produtos de

qualidade e diferenciadores ao cliente é meio caminho

andado para firmar uma marca no mercado. A isso

não são alheios os amenities e atenta a esta realidade está

a A62, especialista nestes produtos que se querem

exclusivos.

T E X T O : S A R A C U N H A F E R R E I R A

Diz-se que para criar nome e imagem é pre-ciso dar importância aos detalhes. Esta má-xima pode aplicar-se a

qualquer ramo empresarial, mas com o actual crescimento do turismo e es-tando Portugal no mapa dos mais de-sejados destinos, os detalhes podem (e conseguem) efectivamente marcar a diferença.Neste campo entram os amenities, que num quarto de hotel brilham mais que tudo o resto e proporcionam aponta-mentos exclusivos, alimentando os olhos também de experiências diferen-ciadoras, mais ainda para quem procu-ra um serviço personalizado.A verdade é que a importância da lo-calização está para um hotel como os amenities estão para um quarto vence-dor: quem oferecer ao cliente o que ele realmente procura ou que o surpreen-da, mostrando maior dedicação em agradar, terá mais hipóteses de atingir o seu objectivo e com isso construir uma marca sólida.E estes produtos são de tal forma im-portantes que existem motores de bus-ca a realizar inquéritos junto dos seus utilizadores, para criar um ranking dos melhores e mais procurados amenities entre a hotelaria. Para ajudar nesta tarefa, a A62 - Ame-nities Exclusivos dedica-se a oferecer à indústria hoteleira soluções globais com um serviço Premium, tanto em Portugal, como em Espanha, Angola,

Cabo Verde e Moçambique, através do Groupe GM no papel de agente.Por tal, não são alheias as marcas que a empresa comercializa, revelando li-nhas de luxo que estamos habituados a ver desfilar nas grandes montras da moda e que pelo facto de acompanha-rem o cliente no que será a sua casa por uns dias, pretendem oferecer o conforto e luxo que se procura numa hotelaria de qualidade. Além do mais, seguindo o que ditam as tendências, a A62 está apostada em reger-se pela sustentabilidade, ao adquirir produtos, materiais e serviços social e ambientalmente sustentáveis, também em produtos de cosmética de qualidade e segurança comprovadas. Em termos de stocks, a empresa reve-la um sistema dinâmico, com fábricas certificadas pelas normas ISO 9001, 14001 e 22716, bem como Ecocert e Ecolabel, proporcionando o garante de um serviço em conformidade com as normativas europeias.

SOLUÇÕES À MEDIDA

Na senda da diferenciação, a A62 pre-para-se para adicionar ao seu portfólio a marca Viñali, a primeira marca de vino-cosmética ecológica, e recente-mente dedicou-se ao desenvolvimento de linhas específicas com empresas como a Castelbel Lírio e Castelbel La-vanda, a Portus Cale e a Real Saboaria. Em exclusivo, a A62 distribui linhas de renome, tais como Anne Semonin,

A importância da localização está para um hotel como os amenities estão para um quarto vencedor.

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Tecnologia também aplicável a equipamentos existentes

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30 AGOSTO DE 2015 | TURISVER

>hotelaria

O Grupo tailandês Six Senses Hotel Resorts & Spas assumiu a gestão da unidade hoteleira detida pelo

Fundo Discovery Portugal Real Estate e marcou no nosso país a entrada da marca de hotelaria de luxo na Europa, com o nome Six Senses Douro Valley.Num investimento total de oito milhões de euros, as remodela-ções do empreendimento detido pelo Fundo contaram com o fi-nanciamento da marca de hote-laria de luxo, do Millennium BCP e do Turismo de Portugal através

do Fundo Revitalizar Norte, com mais de metade do valor envolvido (6,5 M€) a ser dedicado a obras, de-

Grupo Six Senses

Luxo tailandês entra na Europa pelo Douro

Na Quinta de Vale Abraão, Samodães, em Lamego,

encontra-se agora o Six Senses Douro Valley, o primeiro

hotel da marca tailandesa na Europa. A unidade surge após

o investimento de 8 milhões de euros, com 6,5 milhões

dedicados a obras, decoração e equipamentos.

T E X T O : S A R A C U N H A F E R R E I R A

coração e equipamentos. Originalmente convertida em hotel em 2007, a mansão histórica que dá forma à unidade foi agora recriada e renovada para adoptar as técnicas e materiais que regem a chancela tailandesa, sem deixar de lado a sua própria identidade regional. Posicionando-se como “a derradeira experiência em vinho e Spa no Dou-ro”, o resort está localizado nos oito hectares da Quinta de Vale Abraão, em Samodães, na região de Lame-go, e conta com 57 alojamentos de categorias que vão desde Quinta Superior, Quinta Deluxe, Quinta Rio até espaçosas suites e villas com um, dois ou três quartos. Com vista sobre as vinhas, acessíveis através de terraços ou das numero-

sas janelas panorâmicas que o hotel possui, os quartos têm entre 40 a 50m2 e apresentam uma decoração que procura proporcionar serenida-de, ao mesmo tempo que compõem uma parceria entre as linhas puras da marca e o espaço histórico e tra-dicional onde se inserem. Por sua vez as suites apresentam tipologias variáveis entre 58 a 105 m2, enquadradas pelas vinhas e o rio Douro. Para estes alojamentos estão defini-das camas king ou twin, almofadas anti-alérgicas, ar condicionado, se-cador de cabelo, cofre, chaleira para chá e café, televisão de ecrã plano de 48 polegadas, minibar, IDD e wi-fi.Já as Villas dividem-se em um, dois ou três pisos onde se encontram

Six Senses Douro ValleySamodães, Lamego Investimento: 8M€Abertura: 24 de Julho

57 ALOJAMENTOS•16 Quinta Superior•17 Quinta Deluxe•8 Quinta River•4 Quinta Suite•4 Quinta Panorama Suite •1 Quinta Douro Master Suite•5 Vineyard Villa Suite•2 Vineyard Pool Villa

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31TURISVER | AGOSTO DE 2015

Direcção a cargo de Nicholas YarnellDiz-se veterano no sector da hospitalidade, graças aos seus 24 anos de experiência desde que começou como estagiário de gestão no Grupo Savoy, em 1990, após graduar-se em Ciências Económicas pela London School of Economics.Nick, como é conhecido entre os seus pares, é desde Outubro de 2014 director do primeiro Six Senses da Europa, e diz trazer consigo um amplo conhecimento e experiência em todos os aspectos do negócio hoteleiro.Para isso contribuiu o trabalho em muitos destinos do mundo, desde a cosmopolita Londres, à fashionista Los Angeles, utópica Maldivas e sofisticada Paris. A sua última experiência teve lugar em Marraquexe, Marrocos, como manager do Four Seasons Hotel, tendo passado por outras unidades Four Seasons e outras marcas hoteleiras. <

também um, dois ou três quartos, a variar entre 140 a 234 m2. O in-terior das Villas foi assinado pelo atelier Clodagh Design de Nova Iorque, bem como a arquitectura de todo o hotel, recorrendo a ma-teriais “amigos do ambiente” que combinam a natureza e tradições portuguesas, com destaque para os tons cinza claro, areia, pedra, madeira e água, elementos sem-pre presentes em toda a proprie-dade.Ainda nos alojamentos, a unida-de possui as Vineyard Villa Suite,

Wine Library

aquecida com jactos de água, ba-nho de vapor, sauna e Laconium. No seu menu sensorial podemos encontrar um leque de experiências e programas exclusivos, como o Vi-siting Practitioner da Six Senses, que conta com a participação de cem dos mais conceituados terapeutas e especialistas mundiais de Spa, ou os programas Yogic Detox e Yogic Sleep, para praticantes de yoga de variados níveis.Em lazer, no exterior do hotel po-demos encontrar uma piscina com vistas panorâmicas sobre o rio Dou-ro, uma zona de actividades e um ginásio com aerial yoga e personal trainers. <

Piscina exterior

cinco unidades dentro do mesmo edifício com 1, 2 ou 3 quartos, a partilhar uma piscina e jardim, e as Vineyard Pool Villa, duas moradias separadas, ambas com 1 quarto, piscina aquecida e jardim privado.

VALÊNCIAS PARA SEIS SENTIDOS

Passou igualmente por um proces-so de remodelação o restaurante Vale d’Abraão, a cargo do Chef Pau-lo Matos, que oferece um ambiente descontraído entre o interior e o terraço que o serve. Ainda na restauração, a Open Ki-tchen serve os pequenos-almoços, e o Quinta Bar e Lounge, que abre portas ao entardecer, oferece pratos que recorrem a fornos de lenha e Josper Grill, para permitir interac-ção entre a equipa de cozinha e os hóspedes.E como do Douro se trata, o Six Senses Douro Valley dedica-se ain-da a um programa educacional e interactivo onde são apresentados e degustados os vinhos mais represen-tativos da região, onde os hóspedes poderão aprender sobre as cerca de 80 castas do Douro e estilos de vi-nhos em provas conduzidas por pro-dutores da região, bem como pelas Wine Directors do resort. Um dos espaços de eleição para apreciar os vinhos, acompanhados por diversas tapas, é o Wine Library, no coração do resort, que se apresenta como um verdadeiro retiro para momentos de relaxamento e descontracção. No que ao Spa diz respeito, o espa-ço de 2,200 m2 possui dez salas de tratamentos, uma piscina interior

RESTAURAÇÃO• Vale d’Abraão• Open Kitchen • Quinta Bar e Lounge • Wine Library (na foto em cima)

SPA (2,200m2)• 10 salas de tratamento• Piscina interior aquecida com

jactos de água • Banho de vapor • Sauna• Laconium• Programas Spa• Visiting Practitioner da Six Senses• Yogic Detox e Yogic Sleep

LAZER• Piscina exterior • Zona de actividades • Ginásio com aerial yoga e personal

trainers

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32 AGOSTO DE 2015 | TURISVER

>hotelaria

Parque de campismo de Vilar de Mouros vira resort de luxo

Os “habituées” festivaleiros de Vilar de Mouros vão

sentir saudades dos amplos espaços onde podiam

montar as suas tendas. É que do antigo parque

de campismo nasceu um resort de luxo, o Prazer da

Natureza Resort & Spa.

T E X T O : M A R I A M O R G A D O

Prazer da Natureza Resort & Spa

Em Vilar de Mouros, fregue-sia do concelho de Cami-nha, onde se realiza o mais antigo Festival de Música de Verão em Portugal, aca-

ba de nascer um aldeamento turístico de 4 estrelas no antigo parque de cam-pismo que dava apoio ao festival.Foi o passado e a história do mítico festival que inspiraram a construção deste resort em madeira, cuja decora-ção está relacionada com a música, o rock e Vilar de Mouros, num conceito de turismo da natureza. Este equipamento, que implicou um investimento de 5 milhões de euros, pode acolher até 140 pessoas distri-buídas por villas (bungalows) e apar-tamentos geminados, criou 15 postos de trabalho directos e 30 indirectos. O objectivo é oferecer aos turistas quali-dade no meio da natureza. A nova uni-dade hoteleira promete revolucionar a estrutura turística até aqui apresenta-da e integra um conceito de Turismo da Natureza Soft & Hard, visando proporcionar uma estadia única e de excelência aos seus visitantes.

INTEGRADA NA PAISAGEM

Os promotores optaram por uma

unidade perfeitamente integrada na paisagem, em tons terra combinados com o verde dos jardins e o colorido das flores. Na decoração interior das villas (bungalows modernos) e dos

apartamentos, a inspiração foi o Fes-tival de Vilar de Mouros, presente em várias ilustrações emolduradas.A propriedade é de uma família de Barcelos que aproveitou os dez

Espaços e serviçosPrazer da Natureza Resort & SPAHHHHVilar de Mouros, Caminha

Investimento: 5M€Abertura: Junho 2015

23 Villas T1 e T212 apartamentos turísticos T1 geminados

• Serviço de bar• Lavandaria• Sala de pequenos-almoços • Restaurante buffet• Piscinas interior e exterior• Spa• Squash• Campo de ténis/basquetebol• Ginásio

Este aldeamento turístico de 4 estrelas oferece um conjunto de 23 Villas T1 e T2 (bungalows modernos) independentes e dispersos por todo o espaço, assentes em pilares fixos  e  com acesso directo ao jardim. Todas as Villas têm casa de banho, sala de estar, ar condicionado, wi-fi, televisão LCD, telefone e kitchenette equipada com placa de fogão, micro-ondas, frigorifico e utensílios de cozinha.A unidade dispõe ainda de 12 apartamentos turísticos T1 geminados. Com uma área de aproximadamente 40 m2 cada, os apartamentos têm quarto com cama de casal, casa de banho com duche, telefone e ar condicionado no rés-do-chão, e uma espaçosa kitchenette completamente equipada, sala de estar e terraço com vista para centro do resort, no primeiro piso. Estes apartamentos podem alojar até dois adultos e uma criança, oferecem wi-fi e televisão LCD.A nova unidade dispõe ainda de serviço de bar, lavandaria, sala de pequenos-almoços e de um restaurante buffet, onde os hóspedes podem degustar diferentes paladares e sabores.Há ainda um conjunto de outros espaços, serviços e actividades de lazer para usufruto dos clientes, tais como piscinas interior e exterior, Spa com sauna, banho turco haloterapia (tratamento de inalação de sal), squash, campo de ténis/basquetebol e ginásio. <

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33TURISVER | AGOSTO DE 2015

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hectares de terreno para fazer algo mais pela aldeia. Se inicialmente pensarem em manter o conceito de parque de campismo, depressa chegaram à conclusão que o local, pela sua beleza e localização, pedia muito mais. Assim, colocaram mãos à obra que tiveram início em 2010. Foram necessários cinco anos para que este projecto viesse à luz do dia, e abrisse as portas no passado mês de Junho. Valeu a pena esperar, pela estética formidável e pela solu-ção feliz que foi encontrada para o projecto, numa região pautada pela beleza.Durante a inauguração oficial da nova unidade hoteleira “Prazer da Natureza Resort & SPA”, o autarca de Caminha, Miguel Alves, anun-ciou que deu já entrada na Câmara

Municipal mais um projecto na área turística, para a mesma freguesia, e que representará um investimento de 1,3 milhões, na zona de Mari-nhas.

CONTACTO COM A REGIÃO MINHOTA

O Prazer da Natureza Resort & SPA associou-se a uma empresa espe-cializada na área do ecoturismo  o que permite aos hóspedes um leque diversificado de percursos pedestres, roteiros e programas te-máticos tendo por base  o turismo cultural na Serra D´Arga e na Re-gião do Minho.Caminhadas, trilhos pedestres e alu-guer de bicicleta durante todo o ano possibilitam aos participantes um

contacto com a natureza no seu es-tado mais puro. Estão também dis-poníveis descidas dos rios Minho e Coura em kayak (Março a Setembro), partidas de golfe no campo da Este-la, durante todo o ano, cursos, aulas e passeios de windsurf e stand up paddle surf, só no Verão, bem como worshops e degustação de produtos regionais.“Mosaico de Paisagens” - é assim que se define Caminha, o concelho do litoral Norte de Portugal marcado pela beleza e pela diversidade. A pai-sagem é diversificada e a vegetação exuberante. Com magníficas praias, paisagens de rara beleza, serra e rios, o “mosaico de paisagens” é rico em termos ambientais, paisagísticos, re-cursos naturais, patrimoniais, cultu-rais e gastronómicos. <

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34 AGOSTO DE 2015 | TURISVER

O novo catálogo 2015-2016 do operador turístico YOU tem ofertas para pratica-mente todo o mundo. Está dividido em duas partes

“Viagens da sua Vida”com propostas de circuitos culturais, e “Praias dos seus Sonhos” com sugestões para des-cobrir os diferentes paraísos na terra. Destinos do Pacífico Sul, Índico e Mar das Caraíbas, verdadeiros “paraísos na terra”, como o operador os denomina, estão em destaque nas cerca de 20 pá-ginas que no catálogo são consagradas às “Praias dos seus Sonhos”. Havai, Polinésia, Tailândia, Ilhas Malaias, Vie-tname, Sri Lanka, Maldivas, Maurícias, São Tomé e Príncipe, Seychelles, Zan-zibar, Bahamas, Antígua, Santa Lucia, Grenada, Jamaica e Barbados, são os destinos sugeridos pela YOU.“O exotismo e animação das praias havaianas”, “Glamour e romance nas praias da Polisénia”, “Langkawi, Bor-néu e outras encantadoras ilhas ma-laias” e “As virgens ilhas de Com Dao e Phu Quoc” são algumas das sugestões de praias que o operador faz nesta sua brochura, acrescentando ainda “O luxo e exclusividade dos atóis nas Maldivas, “Zanzibar, as mais transparentes águas do mundo”, Bahamas, Antigua, Jamai-ca, Barbados e Santa Lúcia” e “Grena-da, a especiaria das Caraíbas”. Por fim, uma secção dedicada às luas-de mel, bem como casamentos no Pacífico Sul e Índico.Neste capítulo também há cruzeiros

pelas Ilhas Adriáticas ou maravilhosa Costa Turca, e passando para os rios a proposta é numa panóplia de Cru-zeiros Fluviais como o realizado ao longo do rio Mekong, de Saigão a Siem Reap, ou no rio Irrawaddy, na Birmânia. Somam-se cruzeiros no Danúbio, pela floresta amazónica, e no Canadá.O operador turístico diz no novo ca-tálogo que pretende “oferecer locais únicos e exclusivos, de grande glamour e privacidade, caracterizados pelas exóticas cores das suas águas, praias imaculadas, exuberante vegetação, hotéis de elevado charme e serviço de excelência, conciliados com graciosos apontamentos culturais e povos sim-ples e genuínos”.A YOU refere ainda nesta brochura, que pode ser visionada e descarregada no website do operador turístico, que as propostas que apresenta são mais do que férias na praia, o prazer do sol e do mar em locais animados e cosmopoli-tas, mas sim “locais no nosso planeta, que são verdadeiros paraísos na terra, destinos muito exclusivos, de grande glamour e que têm o seu apogeu de procura, para além do Verão europeu”.

VIAGENS DE UMA VIDA

Na outra “face” do catálogo, as opções para a realização de “Viagens da sua Vida” são extensas e sugerem destinos como a Pérsia Antiga, a Rota da Seda, a Etiópia da Rainha de Sabá, o Sri Lanka, a Guatemala, Honduras e Belize, as

Montanhas Rochosas do Canadá ou a Rota da Música Americana. São apenas algumas das muitas viagens sugeridas. Os programas, na maioria circuitos culturais, são para viagens a efectuar em grupo, com data de partida fixa e acompanhamento YOU, ou individual-mente.Estes destinos, baseados em circuitos culturais “vão desde uma Europa tão rica em História, onde a antiga capital do império romano do Ocidente tem destaque central, às Rotas de Seda e das especiarias, com ênfase na antiga Pérsia, aos mais exóticos e cultural-mente ricos, países Sul e Centro ame-ricanos ou grandes parques naturais norte-americanos”, destaca a YOU.E porque o conceito do operador visa aproximar os agentes de viagens de um tipo de consumidores que colocam acento tónico em viagens que são “ver-dadeiras experiências culturais, que permaneçam na memória”, as suges-tões passam ainda pela “mítica Rota 66, ou ao coração da música Country e dos Blues, às montanhas rochosas do Canadá, até à lendária Ásia profunda, com incidência nos encantadores cru-zeiros fluviais, em locais tão transcen-dentais como a Birmânia, hoje Nyan-mar”.O operador não esqueceu também destinos como “o mítico rio Mekong no Vietname, até Siem Reap no Camboja, ou profundo Rio Amazonas, o Danúbio Azul, a costa da Turquia em celeiro, ou as ilhas adriáticas”. <

De um lado as “Praias dos seus Sonhos – Paraísos na Terra”, do outro “Viagens

da sua Vida – Circuitos Culturais. É assim o

catálogo do operador turístico YOU que já está em comercialização nas

agências de viagens de todo o país e também disponível

no seu website. As ofertas abrangem praticamente

todo o mundo.

Locais únicos num só catálogo

YOU – Tour Operator

T E X T O : M A R I A M O R G A D O

>av&to

Viagens da sua VidaCircuito Culturais

Praias dos seus SonhosParaísos na Terra

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35TURISVER | AGOSTO DE 2015

Departamento de Reservas / Reservation DepartmentCampo de S. Francisco, 19 - 9500 - 153 Ponta DelgadaTel. +351 296 304 891 - TLM. +351 912 223 993E-mail: [email protected]

exercício fiscal, o grupo alemão redu-ziu as perdas líquidas em 52,4% para 169,3 milhões de euros, enquanto a facturação aumentou 6,9% para 12.020 milhões de euros.Importante para estes resultados foi o comportamento da cadeia hoteleira RIU Hotels & Resorts que aumentou em mais de 61% o seu EBITA subja-cente para 67,3 milhões de euros, e viu crescer os lucros em 22 milhões, em-bora a operação de uma outra empresa do grupo, a TUI Cruises se tenha apre-sentado positiva, com o segmento dos cruzeiros a registar mais 20,8 milhões de euros em ganhos que nos trimestre homólogo do exercício anterior.As contas do grupo, que espera ver o seu EBITA crescer entre 12,5 e 15% até final do ano fiscal em curso, foram no entanto impactadas de forma negativa pelo atentado terrorista na Tunísia em finais de Junho. De acordo com o co-municado da TUI, na altura a priorida-de foi o apoio às famílias das vítimas, bem como aos clientes e empregados. O repatriamento de clientes e o cance-lamento das operações para a Tunísia custou ao grupo “cerca de 10 milhões de euros”.Por mercados, Reino Unido, Irlanda, países nórdicos, Canadá e Rússia au-mentaram os ganhos em 10,9%, com o grupo formado por Holanda, França e Bélgica a ver a facturação a reduzir-se em 1,4%, devido, sobretudo, ao aten-tado na Tunísia. Já a Grécia não foi penalizada pela situação económica e as reservas estiveram até um pouco acima do ano passado para o grupo, apesar de alguns desvios de mercados como o alemão.“Os acontecimentos na Tunísia de-monstraram a resiliência, robustez e flexibilidade do nosso modelo inte-grado de negócio e da nossa nova es-

Ano fiscal 2014-2015

TUI cresceu no terceiro trimestre

No terceiro trimestre do seu ano fiscal de 2014-2015 que

terminou no final do mês de Junho, o grupo alemão

TUI conseguiu melhorar as suas contas apesar

do impacto negativo de 10 milhões de euros que

acarretaram os atentados na Tunísia.

T E X T O : F E R N A N D A R A M O S

trutura de grupo. Fomos capazes de acelerar o crescimento do nosso grupo através da integração bem-sucedida e da implementação consistente da nossa estratégia. Estamos por isso confiantes que vamos conseguir fazer

crescer o nosso EBITA subjacente em 12,5 a 15% para a totalidade do ano fiscal”, afirmam, em comunicado, os CEOs do grupo, Fritz Joussen e Peter Long. <

No terceiro trimestre do seu exercício fiscal de 2014/2015, o grupo TUI viu crescer o seu volu-me de negócios além

de ter entregue ganhos. No período de Abril a Junho deste ano, o grupo atin-giu um EBITA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) subjacente de 194,2 milhões de euros, reflectindo um crescimento de 18,6% face ao período homólogo do exercício anterior. Os resultados operacionais incluem o efeito da época da Páscoa que não tinham sido introduzidos ainda pelo grupo nos resultados do trimestre anterior, bem como os efei-tos do câmbio de mercados exteriores. Excluindo estes efeitos, diz o grupo em comunicado, o EBITA subjacente terá totalizado os 185 milhões de euros, o que significa um aumento de 13% face ao ano anterior.O volume de negócios consolidado registou um aumento de 6,4% tendo ultrapassado os cinco mil milhões de euros, enquanto os lucros líquidos atingiram os 49,4 milhões de euros que se comparam às perdas de 5,6 milhões registadas há um ano.No acumulado dos três trimestres do

Peter Long e Fritz Joussen

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36 AGOSTO DE 2015 | TURISVER

Operadores já vendem programas para réveillon

T E X T O : M A R I A M O R G A D O

O fim de ano ainda vai longe, mas os operadores turísticos já lançaram no mercado alguma da sua programação especial de réveillon, designadamente, para o Nordeste Brasileiro, em operação charter, Cabo Verde, Madeira e S. Tomé em voos regulares.

Brasil em destaque

>av&to

Q uem quiser festejar o fim de ano em grande e a preços competitivos, já pode encontrar nas agências de viagens

alguma programação lançada pelos operadores turísticos, em venda an-tecipada (até finais de Agosto para alguns programas e até finais de Se-tembro para outros), para destinos como o Nordeste do Brasil, Cabo Verde, Madeira e S. Tomé.Os operadores turísticos Solférias, Exoticoonline, Egoravel e Alto Astral contrataram dois voos charter à Hi-fly para a passagem do ano em Salva-dor-Maceió, com partida de Lisboa a 26 de Dezembro, para programa de sete noites, e Salvador-Natal, com

saída de Lisboa no dia 28 de Dezem-bro. O avião que será utilizado nestas operações é um Airbus A330 com três classes – 10 em executiva, 40 em classe económica plus e 275 lugares em económica. No total, existe uma oferta de 650 lugares em operações charter para o final de ano, a que pode acrescer mais 325 de um novo voo caso haja procura no mercado português e brasileiro. Estas operações só são possíveis porque o grupo de operadores por-tugueses encontrou agências de via-gens parceiras em Salvador, Maceio e Natal que garantem ocupação com turistas brasileiros que procuram

Portugal para as suas férias durante a passagem do ano.Disponível já no mercado e em ven-da antecipada até 31 de Agosto, está apenas a programação para Salva-dor.A restante programação, que se en-contra em comercialização, é basea-da em voos regulares.

SOLFÉRIAS: BRASIL, S.TOMÉ, MADEIRA E BOAVISTA

A Solférias já apresentou ao mercado a sua programação de réveillon para o Brasil, S. Tomé, Madeira e Boavista.Em relação ao Brasil, a proposta do operador turístico, para reservas até 31 de Agosto, é para Salvador e Praia do Forte, em sete noites e par-tida em voo especial da Hifly a 26 de Dezembro, com o preço de chamada de 1.269 euros por pessoa, em quarto duplo, no Hotel Vila Galé Salvador, 4 estrelas, em regime de alojamento e pequeno-almoço. Na modalidade do Tudo Incluído, a Solférias propõe quatro unidades hoteleiras na região, com o custo a partir de 1.835 euros.Para a passagem de ano em S. Tomé e Príncipe o operador oferece dois programas de cinco noites em luga-res garantidos nos voos da TAP, com partida a 29 de Dezembro e regresso a 3 de Janeiro de 2016. As reservas têm que ser feitas até 28 de Setembro. A primeira sugestão diz respeito à cidade de S. Tomé, com preço desde 1.170 euros por pessoa, em duplo, e alojamento num hotel de 4 estrelas com pequeno-almoço. Há suple-mentos para meia pensão e pensão completa, (excepto no Club Santana em que a comercialização do pacote já inclui a meia pensão), bem como

para o jantar de réveillon. Para os hóspedes dos hotéis Pestana (Mira-mar e S, Tomé) há oferta de um bap-tismo de mergulho na piscina, acom-panhado e explicado por um monitor credenciado.O segundo programa para este ar-quipélago africano custa desde 1.225 euros na modalidade de alojamento e pequeno-almoço e, para além de S. Tomé, inclui o Ilhéu das Rolas. Exis-tem suplementos para meia pensão e pensão completa, bem como para a gala de fim de ano mais brunch do dia do ano novo, que serão passados no Pestana Equador, nas Rolas.As vendas antecipadas para o ré-veillon na Madeira também já estão a decorrer até 30 de Setembro, com partidas de Lisboa, em programas de três noites (30 de Dezembro a 2 de Janeiro) e de quatro noites, com partida a 29 de Dezembro. Os preços são desde 389 euros e a partir de 415 euros, respectivamente, por pessoa, em duplo, e compreende apenas o alojamento. Há suplementos para pequenos-almoços, meia pensão e pensão completa. O suplemento de réveillon é opcional para os hóspe-des em regime de pequeno-almoço, mas obrigatório para os que estive-rem alojados nos hotéis na modali-dade de meia pensão.O operador ainda lançou uma pro-moção de réveillon para a ilha da Boavista, com preços desde 699 eu-ros por pessoa em reservas antecipa-das até 30 de Setembro.A proposta da Solférias tem como base programas de sete noites de alojamento, com partidas de Lisboa, Porto ou Faro, em voos TAP. O preço apresentado é para alojamento no Hotel Boavista, de 3 estrelas, em regi-

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37TURISVER | AGOSTO DE 2015

me de alojamento e pequeno-almoço.

SOLTRÓPICO PROGRAMA NA BASE DE VOOS

REGULARES

A programação de fim de ano da Sol-trópico, já disponível no mercado, é baseada em voos regulares da TAP tanto para o Brasil (Ceará, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte) como para Cabo Verde (Boavista).Para quem pretende começar o ano de 2016 no Brasil, o operador turísti-co Soltrópico lançou no mercado um especial fim de ano para a Bahia, com partidas diárias em voos da TAP, en-tre 26 e 30 de Dezembro.O preço base deste programa de sete noites é de 1.378 euros e diz respeito a estadia no Hotel Vila Galé Salvador (4 estrelas), em regime de alojamento e pequeno-almoço.Para Fortaleza, a programação espe-cial de passagem de ano, com parti-das diárias em voos TAP, entre 26 e 29 de Dezembro, tem preços desde 1.466 euros para estadia de sete noites em regime de alojamento e pequeno-al-moço, no Oásis Atlântico Fortaleza, unidade hoteleira de 4 estrelas.Para conhecer o destino, o operador turístico sugere algumas excursões, nomeadamente a Cumbuco, Beach Park, Morro Branco, Canoa Quebrada e Águas Belas.Por outro lado, a Soltrópico sugere um programa de réveillon em Natal e Pipa, desde 1.726 euros por pessoa em quarto duplo. O Especial Fim de Ano visa uma viagem de oito dias e sete noites, com partidas de Lisboa a 27 ou 29 de Dezembro.Os hotéis seleccionados são o Varan-das Mar de Pipa, na categoria de 3 es-

trelas, o Pontalmar Praia Hotel, de 4 estrelas, e o Ocean Palace Hotel e Pestana Natal Beach Resort, na categoria de 5 estrelas. O progra-ma visa o regime de alojamento e pequeno-almoço, fora no Pestana Natal Beach Resort em que a mo-dalidade é Tudo Incluído.Em venda antecipada está também disponível o réveillon para Porto de Galinhas, Cabo de Santo Agostinho e Maraggogi, em programas de sete noites e partida a 28 de Dezembro em voo TAP. O preço de chamada é de 1.977 euros por pessoa em du-plo, para o Grand Oca Maraggogi (Alagoas), de 4 estrelas, em Tudo Incluído. As vendas antecipadas (até 30 de Setembro) para o especial fim de ano para a ilha da Boavista – saí-da de Lisboa em voo da TAP a 26 de Dezembro, estão a partir de 707 euros, em regime de alojamento e pequeno-almoço, em unidade de 3 estrelas. Na modalidade do soft tudo incluído, a Soltrópico anuncia preços desde 798 euros e em tudo incluído os preços são a partir de 844 Euros. O operador também tem oferta para o Natal, com saída a 19 de Dezembro e na base de um hotel de 3 estrelas, ao preço de 682 euros.

EXOTICOONLINE E EGOTRAVEL: RÉVEILLON

NA BAHIA

O operador Exoticoonline lançou no mercado uma campanha especial de vendas antecipadas para o réveillon 2015 na Bahia, com preços desde 1.266 euros por pessoa em pacotes de sete noites, para reservas efectuadas até ao final deste mês.

Os pacotes têm base em voos espe-ciais directos da HIFLY com partida a 26 de Dezembro e regresso a 2 de Janeiro e, além do alojamento, in-cluem transferes entre o aeroporto e o hotel e regresso, taxas e assistência local.O preço de chamada (1.266 euros) refere-se a alojamento em regime de APA no Vila Galé Salvador, mas a ofer-ta na capital baiana inclui outros ho-téis como o Pestana Bahia e o Catus-saba Resort. No caso de alojamento

SOLFÉRIAS > BOAVISTA – O operador apresenta outras opções, como o Marine Club Beach Resort, também de 3 estrelas com preços desde 989 euros por pessoa em duplo APA, tendo já incluído o suplemento especial de réveillon que neste caso é obrigatório. Na categoria de 4 estrelas o hotel proposto é o Royal Decameron, com preços a partir de 1.395 euros em regime de Tudo Incluído, custo que também inclui suplemento de réveillon. Nos 5 estrelas, o Iberostar Club Boavista apresenta preços desde 1.409 euros e o ClubHotel Riu Karamboa a partir de 1.719 euros.

SOLTRÓPICO> BAHIA – O programa sugere ainda o Pestana Bahia Hotel (5 estrelas), desde 1.502 euros, em regime de alojamento e pequeno-almoço, o Sauípe Resort (três unidades de 4 estrelas) desde 2.291 euros na modalidade de tudo incluído. Também em tudo incluído, a Soltrópico propõe os 5 estrelas Grand Palladium Resort Júnior Suite Roulette, desde 2.169 euros por pessoa em duplo, o Vila Galé Marés desde 2.093 euros, o Iberostar Bahia com o preço a partir de 2.481 euros e o Iberostar Praia do Forte, com o custo a partir de 2.639 euros por pessoa em alojamento duplo. O único a oferecer estadia em meia pensão é o Tivoli EcoResort Praia do Forte, um 5 estrelas premiun, com o preço de 5.189 euros.> FORTALEZA – Para o Oásis Atlântico Imperial (5 estrelas), em regime de APA, o preço por pessoa em duplo sobe para 1.573 euros, para estadia no Vila Galé Fortaleza (4 estrelas), cada pessoa paga em APA e quarto duplo, 1.603 euros, e para o Carmel Charme Resort (Suite Superior 5 estrelas) o custo é de 4.616 euros. Em meia pensão o operador sugere o Dom Pedro Laguna (deluxe) com o preço a partir de 2.705 euros por pessoa, enquanto para a modalidade do tudo incluído a única opção da Soltrópico é o Vila Galé Cumbuco, passando a viagem a custar por pessoa, em duplo, 2.049 euros.> PERNAMBUCO – Pontal de Ocaporã (4 estrelas, alojamento e pequeno-almoço desde 2.450 euros); Summerville Beach Resort (5 estrelas, pensão completa desde 3.330 euros) e Nannai Beach Resort (5 estrelas, meia pensão desde 3.574 euros). No que à modalidade de Tudo Incluído diz respeito, destaques para os 5 estrelas Enotel Resort e Spa Porto Galinhas (2.821 euros por pessoa), Enotel Acqua Club (3.285 euros por pessoa em quarto duplo) e o Vila Galé Eco Resort do Cabo (2.146 euros).> BOAVISTA – Na modalidade do soft tudo incluído, o operador anuncia preços desde 798 euros e em tudo incluído são a partir de 844 Euros.

EXOTICOONLINE > BAHIA – As opções de alojamento incluem ainda o 4 estrelas Sauípe Resort (Costa do Sauípe), os 5 estrelas Vila Galé Marés (Praia de Guarajuba), Grand Palladium Imbassai Resort & Spa, Iberostar Bahia e Iberostar Praia do Forte e Tivoli Eco Resort.

EGOTRAVEL > BAHIA – Para o Catussaba Resort o operador oferece preços APA desde 1.525 euros. No que diz respeito às unidades com a modalidade do Tudo Incluído, destaques para os resorts de 4 estrelas da Costa do Sauípe (1.775 euros em júnior suite) e para os 5 estrelas Grand Palladium Imbassaí (1.946 euros), Vila Galé Marés (1.836 euros) Iberostar Bahia (2.360 euros) e Iberostar Praia do Forte (2.430 euros).

em Salvador, o operador oferece um tour de Full Day à Praia do Forte.Entretanto, a Exoticoonline já está a comercializar o voo de 28 de Dezem-bro para Salvador, sendo que a opção mais económica é de 1.225 euros.Outro operador que se associou ao charter para Salvador para a passa-gem do ano é a Egotravel, que apre-senta preços desde 1.269 euros em hotel de 4 estrelas, num programa com a duração de sete noites e para reservas até 31 de Agosto. <

Itacimirim, Camaçari, Bahia

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38 AGOSTO DE 2015 | TURISVER

ALTIS GRAND HOTEL – LISBOA 2/3 NOVEMBRO

XI edição do principal “fórum” dos profissionais dos Eventos e do Turismo de Negócios

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>cruzeiros

Royal Caribbean

Experiências de luxo na Classe Royal Suite

A Royal Caribbean vai incluir na sua frota a

Classe Royal Suite, que a companhia de cruzeiros

considera ser uma experiência inigualável,

com “uma grande variedade de benefícios

e serviços, desejados por quem pretende fazer umas

férias luxuosas”.

T E X T O : S A R A C U N H A F E R R E I R A

A partir de Maio de 2016, os navios das classes Oa-sis e Quantum – Anthem of the Seas, Quantum of the Seas, Allure of the

Seas e Oasis of the Seas, e o Harmony of the Seas e Ovation of the Seas, após a sua inauguração na Primavera de 2016, irão ter uma nova classe de luxo – a Classe Royal Suite.Para além dos camarotes bem equi-pados, Michael Bayley, presidente e CEO da Royal Caribbean Internatio-nal, diz que “a nova Classe Royal Suite redefine o luxo em alto-mar, com ex-periências excepcionais que os nos-sos hóspedes irão apreciar”.Dividida em três níveis de serviço, a Classe Royal Suite irá oferecer um vasto leque de comodidades exclusi-vas. Por exemplo, o nível Premium in-clui um Royal Genie (mordomo), cer-tificado pelo British Butler Institute, 24 horas por dia, para satisfazer todas as necessidades dos nossos hóspedes. Tem também um serviço de acesso à internet gratuito, o mais rápido em al-to-mar, o VOOM, bem como refeições de especialidade, pacote de bebidas Ultimate, gratificações incluídas, lu-gares reservados em locais específi-cos a bordo e upgrade de serviços no camarote.Esta divisão por níveis de serviço da Classe Royal respeita também a cate-goria da suite. Ou seja, divide-se em Classe Star, Classe Sky e Classe Sea.

Como explica Michael Bayley, “temos das mais fantásticas e únicas suites a bordo nos nossos mais revolucioná-rios navios e, com a Classe Royal Sui-te, estamos a criar uma experiência que é tanto convidativa quanto revi-gorante, para hóspedes que procuram umas férias luxuosas que sejam tudo menos monótonas”.Nesse sentido, a Classe Star inclui a mais vasta selecção de comodidades e serviços, bem como os camarotes mais espaçosos e melhor decorados, caso das Royal Loft Suites de dois andares na classe Quantum, Owner’s Loft Suite, Four Bedroom Family Sui-te, Grand Loft Suite, Sky Loft Suite e Two Bedroom AquaTheater Suite.A Classe Sky inclui uma selecção de comodidades incluídas em vários ca-marotes, tais como as AquaTheater Suite, Crown Loft Suite, Owner’s Sui-te, Royal Family Suite, Superior Grand Suite e Grand Suite. E a Classe Sea inclui detalhes luxuo-sos em suites espaçosas, tais como as Family Connected Junior Suite, Family Junior Suite, Spa Junior Suite e Junior Suite.

OFERTA DE SERVIÇOSEXCLUSIVOS

Em “estreia” na companhia, os hós-pedes da Classe Star dispõem do novo serviço de mordomo Royal Genie, que trata também das reser-

vas de restaurantes e espectáculos, pedidos de refeições na suite, entre outros – desde lavandaria, engoma-doria e engraxamento de sapatos, transporte e respectiva arrumação de bagagem e até a elaboração de cocktails feitos nas próprias suites, bem como ajudá-los a escolher e reservar excursões em terra perso-nalizadas. Por outro lado, os hóspedes da Classe Royal Suite irão ter acesso a comodi-dades superiores, tais como produtos para casa de banho da Hermès, Ferra-gamo e L’Occitane, e colchões almofa-dados de luxo, sendo que os hóspedes da Classe Star poderão desfrutar de colchões exclusivos Duxiana DUX e lençóis Frette.Para além das comodidades, conforto e serviço personalizado, os hóspedes da Classe Royal Suite terão acesso exclusivo e prioritário ao restauran-te chic californiano Coastal Kitchen, reservado apenas a passageiros alo-jados em suites. Na praia privada da Royal Caribbean em Labadee (Haiti), os hóspedes têm acesso à exclusiva Barefoot Beach, podendo reservar cabanas privadas na ilha. Adicional-mente, os passageiros das Classes Star e Sky têm acesso privado ao Suite Sun Deck e lugares VIP nos espectá-culos de entretenimento, tais como nos musicais ao estilo da Broadway e os espectáculos no AquaTheater, da Classe Oasis. <

Michael Bayleypresidente e CEO

Royal Caribbean International

“Estamos a criar uma experiência que é tanto

convidativa quanto revigorante, para hóspedes que procuram umas férias

luxuosas que sejam tudo menos monótonas”.

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39TURISVER | AGOSTO DE 2015

ALTIS GRAND HOTEL – LISBOA 2/3 NOVEMBRO

XI edição do principal “fórum” dos profissionais dos Eventos e do Turismo de Negócios

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VIII edição dos Prémios dos Eventos

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40 AGOSTO DE 2015 | TURISVER

Algumas companhias aéreas já anunciaram o reforço das liga-ções para Portugal no seu horá-rio de Inverno.A British Airways vai passar a

quatro voos semanais para o Porto durante o Inverno, enquanto no Verão aumentará de duas operações por semana para seis, o que se traduz num crescimento de capacidade 4,5 vezes. Por outro lado, em relação ainda ao Porto, a transportadora aérea troca a actual rota de Heathrow para Gatwick (aeroporto onde a British Airways concentra o maior nú-mero de rotas associadas a destinos de lazer).Esta nova rota conta com o apoio da Associa-ção de Turismo do Porto e Norte e terá início já a partir de 11 de Fevereiro do próximo ano.Para Portugal, a transportadora aérea bri-tânica passa assim dos actuais 60 voos com apenas cerca de 10.000 lugares/ano, para uma oferta de 268 voos com aproximada-mente 43.000 lugares disponíveis por ano, o que se traduz em 35.000 entradas adicionais de turistas britânicos, considerando um load factor estimado de cerca de 80%. Este incremento acontece no âmbito das negociações que o Turismo de Portugal tem mantido com a British Airways e a operação, que também é apoiada pela ANA Aeroportos, insere-se no âmbito do programa Initiative.pt. <

Inverno IATA

Companhias aéreas reforçam ligações a Portugal

Ainda estamos no Verão e várias companhias aéreas já anunciaram alguns dos seus

voos para o Inverno IATA 2015-2016, nomeadamente

para Portugal. A maior parte reforça as suas ligações

para a Lisboa, mas o Porto também está na calha.

>aviação

T E X T O : M A R I A M O R G A D O

Aigle Azur passa a 12 voos semanais para LisboaA Aigle Azur vai passar a 12 voos semanais entre Paris e Lisboa no seu horário de Inverno 2015/2016, contra os actuais sete. Neste que é o seu segundo mercado mais importante, a Aigle Azur vai igualmente lançar uma nova ligação no mercado português, passando a operar entre Paris-Orly Faro, 2 vezes por semana, às quintas e domingos.Estes novos voos juntar-se-ão aos já existentes operados durante todo o ano pela Aigle Azur, com ligações diárias entre Lisboa e Porto, Funchal uma vez por semana, Faro durante a época estival e os Açores em parceria com a SATA. Entre os projectos futuros, a Aigle Azur pretender reforçar a sua presença na Argélia, onde irá manter os 5 voos entre Paris e Argel, incluindo um novo voo à partida do aeroporto Roissy-Charles de Gaulle. Ainda no continente africano a empresa aérea francesa vai passar a operar uma vez por semana, ao sábado, entre Paris-Charles de Gaulle e a ilha do Sal, e entre Marselha e Dakar, duas vezes por semana, aos sábados e segundas.A Aigle Azul, que já oferece ligações para Bamako, no Mali, vai manter no Inverno o terceiro voo semanal com partida de Paris-Orly Sul, lançado este Verão. <

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41TURISVER | AGOSTO DE 2015

Emirates duplica para a capital portuguesaA Emirates vai passar a dois voos diários entre o Dubai e Lisboa a partir do próximo dia 1 de Janeiro de 2016. A nova ligação será feita em Boeing 777-300ER, e irá oferecer 8 suites em Primeira Classe, 42 assentos totalmente reclináveis em Classe Executiva e 310 espaçosos assentos em Classe Económica. O voo EK 193 sairá do Dubai todos os dias às 14h40, tendo chegada prevista a Lisboa às 19h20. O voo de regresso, EK 194, partirá de Lisboa às 21h00 aterrando no Dubai às 08h45 do dia seguinte. Este segundo voo diário, criado para maximizar o aparecimento de novas ligações para Lisboa, vai oferecer aos passageiros uma boa alternativa que lhes permitirá viajar durante a tarde, do Dubai, reforçando simultaneamente as ligações da Australásia, do Este e Oeste Asiático e da África do Sul à capital portuguesa.Desde o início da operação regular para Lisboa, o que aconteceu em Julho de 2012, a transportadora aérea tem registado um aumento médio anual de 15%. <

TACV escala Las Palmas nos voos para LisboaA TACV retoma uma escala semanal em Las Palmas, capital da ilha canarina de Grã Canária nas ligações para e de Lisboa, desde a Cidade da Praia, a partir de 14 de Dezembro. Os voos entre as Cidade da Praia – Las Palmas – Lisboa (VR033) serão operados no Boeing B737-800 ou B757-200, às sextas-feiras e têm como objectivo transportar sobretudo turistas portugueses para as Canárias.A viagem inicia na capital de Cabo Verde, com partida às 07h30 e chegada a Lisboa às 14h35. No regresso (VR034), a ligação será à segunda-feira, com partida de Lisboa às 15h15 e chegada à Praia às 19h50.A empresa aérea caboverdiana já efectuou esta ligação em final de 2010 quando teve autorização das autoridades aeroportuárias portuguesa e espanhola para operar a 5ª liberdade, ou seja, de poder transportar passageiros de Lisboa para Las Palmas e vice-versa.A TACV pretende igualmente recuperar a 19 de Dezembro a rota Sal – Milão/Bérgamo com um voo por semana. A companhia aérea de bandeira cabo-verdiana inaugura em Dezembro, uma nova rota para o Recife (Brasil) estabelecendo voos semanais à partida do Sal, o que acontece poucos meses depois da abertura da rota Recife/Cidade da Praia. <

easyJet abre Lisboa-Lillea 27 de OutubroA easyJet anunciou a abertura de uma nova rota a partir da cidade de Lisboa, para Lille, em França, com inauguração prevista para o próximo dia 27 de Outubro.A nova operação contará com três voos semanais – terça-feira, quinta-feira e sábado – e será a quinta rota que a easyJet inaugura entre Lisboa e França, assim como a 19ª ligação entre a capital portuguesa e a Europa.Entretanto, no seu horário de Inverno 2015-2016, a easyJet irá duplicar os voos entre Lisboa e Ponta Delgada, passando de três para seis ligações semanais. Por seu turno, a Lufthansa está a preparar para abrir Cancun, Malé e Maurícias no Inverno 2015/2016, entre 8 de Dezembro e 11 de Abril de 2016. Os passageiros terão à sua escolha dois voos semanais de Frankfurt para Cancun, Malé e Ilhas Maurícias, respectivamente, que serão operados por um Airbus A340-300, com 298 lugares distribuídos por três classes: Business, Premium Economy e Economy Class.De acordo com a transportadora aérea alemã, estas ligações foram escolhidas para permitir aos passageiros da Europa, nomeadamente de Portugal, fazer uma conexão com tempo em Frankfurt. <

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42 AGOSTO DE 2015 | TURISVER

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>figuras >últimas

Sandra Serra é a nova gestora de contas da Hoti Hotéis. A profissional vem, assim, reforçar a área de recursos humanos do grupo hoteleiro.A nova gestora de contas exercia, anterior-mente, o cargo de sales manager no Hotel Chiado, já contando com experiência pro-fissional como coordenadora de grupos e

eventos num dos hotéis do grupo Hoti, o Tryp Lisboa Oriente.Licenciada em Marketing pela Escola Superior de Gestão, Ho-telaria e Turismo da Universidade do Algarve, é também deten-tora do MBA Executivo de Gestão de Negócio de Turismo, da Universidade Autónoma de Lisboa. <

Sandra Serra Gestora de contas Hoti Hotéis

Henrique Mota assumiu, no início do presente mês de Julho, o cargo de director de alojamentos do Hotel Mundial e do Hotel Portugal, em Lisboa, ficando agora responsável pela supervisão e operação das duas unidades.Henrique Mota é licenciado em Turismo pelo Instituto Supe-rior de Novas Profissões. Transitou do Hotel Miraparque, onde desempenhou funções de chefe de recepção durante sete anos.O cargo de director de alojamentos era anteriormente ocupado por Bruno Matos, que assume agora a direcção de vendas de ambos os hotéis. <

Henrique Mota Director de Alojamentos Hotel Mundial e Hotel Portugal

André Silva assumiu, a 1 de Agosto, a li-derança do restaurante Largo do Paço, do hotel Casa da Calçada Relais & Châteaux, em Amarante. O profissional era desde 2010 subchefe do Largo do Paço, depois de um percurso que lhe valeu o Troféu Nobre Jovem em 2007, vencedor da Revolta do Bacalhau, em 2010

ou o título de Melhor Chefe Cozinheiro do Ano, em 2013.André Silva estudou cozinha na Escola Profissional Infante D. Henrique, passando por vários restaurantes e hotéis, como o Hotel Eurosol Estarreja ou o Hotel Meridian no Porto. <

André Silva Chefe Executivo Casa da Calçada

A garantia foi dada pelo presidente do Gover-no Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, por ocasião da reabertura do Auditório Municipal das Velas, na ilha de São Jorge.Aproveitando o facto de estar em São Jorge, Vasco Cordeiro exemplificou a sua afirmação com o crescimento turístico desta ilha, em dormidas (+60% em Maio) e proveitos do tu-rismo (+33,4% entre Janeiro e Maio).“Os últimos dados que são conhecidos do Serviço Regional de Estatística demonstram claramente que este modelo está a servir to-das as ilhas da nossa região. Está no fundo a reverter em benefício de todas as ilhas da nossa região, sobretudo numa matéria que tem a ver com o sector turístico e com um

novo impulso que foi dado a este sector”, dis-se o presidente do governo regional.Vasco Cordeiro referiu-se também às novas obrigações e serviço público inter-ilhas que, segundo disse, vão provocar uma “diminuição muito significativa” nos preços dos bilhetes aéreos.Recorde-se que o novo modelo de transporte aéreo vigora desde o passado dia 29 de Março, tendo liberalizado as ligações aéreas entre o Continente e as ilhas açorianas de São Miguel e Terceira, com os restantes aeroportos dos Açores a ficarem com obrigações de serviço público. <

Novo modelo de transporte aéreo dos Açores beneficiou todas as ilhas

A segunda edição da iniciativa Tomorrow Tourism Leaders vai realizar-se entre os próximos dias 13 e 18 de Setembro em dois espaços diferenciados, a Universidade Lusófona, que vai rece-ber as sessões diurnas do evento e duas unidades do Grupo Altis Hotels, concretamente o Altis Grand e o Altis Avenida que vão servir de palco às palestras com os mentores.Vila Galé, Amadeus, Neoturis e Leading são algumas das empresas que já confirmaram a sua participação neste evento que junta, ao longo de uma semana de trabalho, várias das mais pres-tigiadas empresas de turismo com um grupo de 20 jovens que pretendem entrar no mercado de trabalho. Para as sessões de Mentoring estão também já confirmadas as presenças de Frédéric Frère, presidente do Fórum Turismo 2.1 e CEO da Travelstore American Express e Francisco Moser, Operations General Manager dos Altis Hotels. Quem também já confirmou a sua presen-ça na sessão de encerramento foi o secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes.Recorde-se que um dos grandes objectivos desta iniciativa é o de “permitir o contacto dos participantes com empresas de diferentes áreas do sector do Turismo”. Durante o evento, as empresas presentes desafiam os participantes a resolverem um problema real e a apresentar soluções, o que permite a identificação, pela empresa, de um potencial candidato para a vaga que procura. <

Tomorrow Tourism Leaders 2015 de 13 a 18 de Setembro

Bruno Matos Director de Vendas Hotel Mundial e Hotel Portugal

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Tomorrow Tourism Leaders 2015 de 13 a 18 de Setembro

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