Maria Fernanda Milão Fuscaldo - UFRGS · 2014. 3. 20. · Maria Fernanda Milão Fuscaldo [ART02077...

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Maria Fernanda Milão Fuscaldo [ART02077 Turma A ] Professora Cláudia Zanatta Deuses Gregos nos nossos tempos. O atelier de cerâmica I é a segunda cadeira que faço que esteja relacionada com esse material. Anteriormente a isso, não tinha nenhum contato, até mesmo com esculturas em geral. O primeiro contato que tive com a cerâmica foi muito positivo e fez com que tivesse vontade de trabalhar mais com o material. Entretanto, não comecei nada sólido na cadeira no primeiro semestre, foram apenas trabalhos para perder o medo. Nesse semestre tive a oportunidade de continuar experimentando. Eu e outra colega, Luana Baiocco, decidimos que iríamos trabalhar em conjunto. Para mim, foi uma forma de ver se seria tranqüilo ser uma dupla em tempo integral. A idéia inicial era de fazer deuses de várias mitologias, mas devido à quantidade, pegamos os mais “tradicionais” de ser ver esculpido, os gregos. Porém, decidimos que iríamos atualizar eles, mostrando o que os imortais estariam fazendo no nosso tempo. Dessa forma, temos um Apolo como músico fracassado e um Hermes carteiro. Entretanto, apesar de termos os mesmos objetivos, modelar os deuses, foi um trabalho bastante individual. Cada uma modelava um, criava a pose que queria e escolhia quais membros não seriam feitos. Não teve uma interferência “manual”, havia apenas sugestões de como resolver problemas, se achava que a Poseidon sendo feito.

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Maria Fernanda Milão Fuscaldo

[ART02077 Turma A ] Professora Cláudia Zanatta

Deuses Gregos nos nossos tempos.

O atelier de cerâmica I é a segunda cadeira que faço que esteja relacionada com esse

material. Anteriormente a isso, não tinha nenhum contato, até mesmo com esculturas em

geral. O primeiro contato que tive com a cerâmica foi muito positivo e fez com que tivesse

vontade de trabalhar mais com o material. Entretanto, não comecei nada sólido na cadeira no

primeiro semestre, foram apenas trabalhos para perder o medo. Nesse semestre tive a

oportunidade de continuar experimentando.

Eu e outra colega, Luana Baiocco, decidimos que iríamos trabalhar em conjunto. Para

mim, foi uma forma de ver se seria

tranqüilo ser uma dupla em tempo

integral. A idéia inicial era de fazer deuses

de várias mitologias, mas devido à

quantidade, pegamos os mais

“tradicionais” de ser ver esculpido, os

gregos. Porém, decidimos que iríamos

atualizar eles, mostrando o que os

imortais estariam fazendo no nosso

tempo. Dessa forma, temos um Apolo

como músico fracassado e um Hermes

carteiro.

Entretanto, apesar de termos os

mesmos objetivos, modelar os deuses, foi

um trabalho bastante individual. Cada

uma modelava um, criava a pose que

queria e escolhia quais membros não

seriam feitos. Não teve uma interferência

“manual”, havia apenas sugestões de

como resolver problemas, se achava que a Poseidon sendo feito.

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musculatura estava correta e outros detalhes.

Escolhemos a cor preta para se opor

ao branco das esculturas gregas originais.

Apesar de sabermos que estas esculturas

eram pintadas, elas são da cor do mármore

no imaginário popular. Dessa forma, para

mim, o preto representa visualmente a

degradação deles, mostrando que eles nãos

são os mesmos, pois perderam seus

adoradores e oferendas. Nas primeiras peças

queimadas, utilizamos o engobe preto com

brilho. O efeito foi do nosso agrado.

Entretanto, quando fomos queimar a

segunda leva, utilizamos outro preto, que

acabou mostrando ter mais diálogo com que

estávamos querendo. A partir disso,

pretendemos continuar a usar esse outro

preto.

No início do semestre fizemos uma

lista com os dez desuses (e sua respectiva

forma) que gostaríamos de fazer. Tivemos

algumas dificuldades quanto às peças

secaram precocemente, fazendo com que

quase todos tivessem algum membro que

teria que ser colado após a queima. Durante

o semestre realizamos cinco desuse.

Hera ainda não pronta