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â Salazar Apavorado Com a Revolta do «Santa Maria» Texfo ncr> pngirui 7 NOVOS RUMOS ANO II *io do ionmitõ!%êmõnõ 100 Dlrtor fatcwWv - Oriond» l»mHm Jr, p*,of r - jBg Alvti JSST5SC - frogmor, iorq.t URSS OU EUA: EM FAVOR DE QUEM TRABALHARÁ 1961? Q IIIMINO tio governo dt littnht- wer, ritptii rio titt onet do dt- ••••roço •dminlilmfát, dotoorta tm tf é» o «ftwffdt nova* etaaran-oi do qvt tM divtrftncla» entre o* litode* Uni* tíot t UISS. qut nõam o mvndt è ••?•¦J •• fltMFW. t)# OftQtjwtfJJl OM #vtr**i **»Am*tAmflM**t * amtkOaa ml Mm^a*tammml^m^ak Ailé*^ràXiW>*^ ^«e**t****r*tir**p*p. ****<*¦ rw w «******s**t7*********i*ff|*******p fWnfMICv oaoffita entro ot «Wm tiettwoi.. Como to apresentam ai cõfMM ntttt Itrrtnt? Vitando ¦ dar at» Itrltrti uma vlsõt panorâmica da wlwacão tctnémUa not fritados Unido* o na UtSS, bom co* uso perspectiva» para a ano qut tt Inicia, publicam»» atila edição, no 2' «adtmo, duo» página» wma itbro a tcantmia nortt-amtricana t outra U* br» a economia «ovlélico. dadt» foram retirado» dt publicaçte» rtctn- Ht, tanto omtricanat coma ttvittica» o ae rtportogent etcrrta* por Jtiué Al- ¦••ida Esqueleto: 72 mil favelados serão despejados MAIS de 3.0.00 barraco» da favela do Esqueleto (foto) deverão »er derrubado» para qut seja construída a avenida Radial* Oeste. O fato provoca- o despejo de 12 mil moradort» da favela. Eles não se recusam a sair, mal querem do governo a garantia dt qut receberão casas para morar em outro local. (Reportagem no 6' página do 1* caderno).ti! iíEt?ft6^'WANiJA^ INVADIR GRÁFICA: DITADOR EM AÇÃO Leia na 3' página Vitoriosa a greve dos 17 mil ferroviários do Nârdeste Rep. da AMARO VALENTIM na 2* página COM FIDEL E CONTRA INTERVENÇÃO fj! A poile do dia 20 instalou-te no Rio a Comissão Nacional Contra a Intervenção em Cuba- (foto) . Hoje, em Niterói, no Teatro Municipal, reali* tb-se ato publico de apoio a F**el. Essas duas manifestações, tomada» àt -.entenas de outra» que se realizam #1* diversas cidades do Brasil, revelam que o povo está com os barbudos contra a intervenção dos imperialistas norte- •americanos. (Reportagem na 3' pági- na do 1' caderno) . Aumento anuidader -p®&^$tvdantêfem pé-de-guerra t«"*«, na 4' página do cauerno KUBITSCHEK MÃO FORTE AO DITADOR PARAGUAIO Texto na 2* página do Io caderno Francisco Juliâo: eu nvo inventei as Ligas Camponeses ¦*** "Vi^am"»*»». i ¦ '¦'¦'•¦¦¦ -' ,tt fl' ^*lB*'' ***^H 14*9flV»A**ml¦¦!*fl •fji^**B¦TrTlBi- v »*íàítfBB j*^eflflBflflfl < á'Jflmmm%tP* *••#*¦$É^rÁ-^llpB^^Smflflflflfll i æflflflTi*7-VmH ,n \H '^HflflM \3¦¦¦ ltjmflfl * mlBar <.*r*Élr **¦ *•* vmflmmm. **" ¦**"**•W omfl -ftw*,--.*» ^flLmWUmlmBtm l\^H ^m«~4W kmflmmflmmmm^ '?¦"'*iTVmf flml ¦"" w-- - ¦"¦^B1 *M"mflmmflfflr *¦*?%•*?'"¦ *t %*¦ V H ' - «*¦*»¦ i ' JmflW*C*f-V*|IBi*H*£_* * M fmfl ¦mm1mmFmV^^mflmm^mmMlfc?1 *#-/! ?*•¦«'*B'^fl æHMnPJ'¦**Éa\*j*,. ¦¦ MElw -iMwBflflImm9•""íI æl"^M L''.rfl|*pp******|*P******(*t^>*****^^,.?.», v_| Bf'. -;^|P': 0fl-fl mmYèV *H^lt,. 4j> i^a!^ _ j .ti mVmTml¦aam^_^H"*m'*. ^^aSftaVr¦*•^V -«** '***¦twtm^mm^mm^mm^mm^mm^mm^mm^mm^mm^mm^B *********L. tf*!*!*!*!*!*!! 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Alt a momen* to «m» nu» enetiromo» trabalhai dtt* ta OtUcôt. nada »t tabia do etnertio (Abra a rompetíráo do novo governo O arttidentt tltlto fli do mlttérlo uma arma dt propaganda t dt aluarão ao* litica. Ma», wma coito t ctrta. Owal* autf au* te|a teu Mlnitttria, auoi»«(u*r r-we ttiam forro* ptlitico» ave fo- rtm chamadat a comaor tmt §ovimo, o ir. Jénlo Ovadrat, «a toasar aoiit. •netntroré nono aava hHtmda aar 11* btrtar*ta da mí»tria, da atraio t da ¦gnorància, atr con^iriitar otw ctmple- ta tmanciaafâa tconomita a aalo pie- no tnordtio dt mm itbtrawia, tnctn- trará notto aava Manda aa< wma no- va política, McioiMlioM a domacrótica. •mio *ofa a ntfa-ãa da lubatiiiâi at» mt«-«t*M do» monopólio» ntrtfamtri- conoi o da itrbitnritncia é vontade da Dtaartamtnto dt fitado. Aliai, na» prtmtiM» ftitai ptlo próprio ir. Jéeda Ouodrot, como candidato, tncantraré o aava arma» dt luta par esta roa*. va(âa. (lota a artigo «Jânio CHofow». na I* pagino, t a reportagem «O aava tem muito» promoitai a cobrar do Jo- nio», na 3* aéfl. do 1' caderno)- Benedito Cerqueira e o Partido Comunista Artigo de J0VER TELLES na 5' pag. do 2' cad. fGpTSTRm FACÓ na I' pág. do V cad. mmj •;> imS^^t^mmmmmmmm^V^SÊMS^^^' ShKkí^m^^i^^P^flR^aPasHt »'i WlMi *Í^KmmMjM-tiWffi;^^59 í*:lRft'*! il'jr 'flflflflWiil^ <m% ^::,'<;:fllKl',w'^^/ -Pil m "v-'' fl flflfltíí ilí'*?'', if- ' mmmMmmmmmW0$éM êê ¦ - .flaflf-'.fl*à^:*fl| fli;i-V'.-¦_&. >, mmKsv-'-afví sei- mWJfl mmV/sr^iilmWflfluKu-/^ ¦ ^IwflflVrt-i. Tfli i *-. ».Jb^» -.xrL- flT- flflfllflflK^: V.->:.' ,\.sft .1 flflflK*^^*^*KíK.;í-iMflmS;' /*%,;. 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Jânio Quadros foi, real- mente, o candidato dos monopólios ianques, da Slan- dard Oil e da Bond and Share, da light e da General Motors, de seus sócios e agentes em nosso pais. Apoia- ram sua candidatura os mesmos politiqueiros reacioná- rios que se beneficiaram do 24 de agosto e que di; rigiram as tentativas golpistas de 11 de novembro, de Jacareacanga e de Aragarças. Não deixam de ter razão os cartolas da UDN de São Paulo, repre»entantes diretos da oligarquia mais reacionária do pai», «o se considerarem vitoriosos com o resultado eleitoral de 3 de outubro. Vitoriosos foram também os dirigentes mais retrógrados do PSD e do PTB, que traíram e sabota- ram a candidatura do marechal Lott. E com justeza se consideram vitoriosos «O Globo», o «Correio da Ma- nhãí, o «Eslado de São Paulo» e outros órgãos da imprensa reacionária e pró-imperialistas. [ÜO ENTANTO, é igualmente certo que milhões de eleitores votaram no sr. Jânio Quadros acreditan- do em suas promessas, crendo ser êle capaz de re- solver o problema da carestia, da crescente exploração e da miséria do povo. Jânio foi a Moscou conversar com Kruschiov. Foi o Cuba conversar com Fidel Castro. Declarou-se partidário do povo argelino contra o im- perialismo francês. Apresentou-se favorável à legali- dade do Partido Comunista do Brasil. Issa s mai» outra» coisas certas e justas Jânio Quadros fêz e disse. E mi- Ihões de eleitores acreditaram nele. Sua vitória refle- AGORA, a imprensa janisla tem batido com insistén- cia na tecla da gravidade dos problemas que o novo governo terá de enfrentar. Intencionalmente, pin- ta com as cores mais sombrias a situação econômica e financeira que at-ravessamos. Assim fazendo, tenta jus- tificar medidas de arrocho, decisões quê, em nome do saneamento das finanças, permitem maiores lucros para os que possuem de sobra, á custa de uma exploração maior dos trabalhadores. *M|AS, NOSSOS problemas nàó~sao insoluveis, nem mesmo de solução difícil, a não ser para quem se negue a ver os rumos da Historio, náo queira ferjr os condenáveis interesses dos exploradores e seja surdo ao clamor dos massas, que aliás revelam crês- cente decisão de luta. Depois de realizadas as eleições presidenciais, cerca de um milhão de trabalhadores foram á greve. Funcionários públicos [na Minas Gerais do pessedista Bia» Fortes) trancaram as repartições. Soldados e oficiais (em São Paulo do janista Carvalho Pinto e no Estado do Rio do pelébisla Roberto Silveira) deixaram os quartéis para defender na rua o direito de não morrer de fome. Camponeses (em Pernambu- co do udenista Cid Samfyiio) ocupam a terra que lhes é negada. Os estudantes (na Guanabara que o la- cerdismo pretende dominar) interrompe as férias para dar inicio à campanha contra o aumento extorsivo àn» taxo». E' assim que as massas enfrentam os problemas, mostrando ser possível barrar o caminho aos seus ini- migos impor-lhei justa» toluoóes. ¦ ÁNtO vem cri diziam cortazes, Foi eleito a 3 de outubro. Dou o fora. Andou brincando de ca- bra-ctga no exterior. O povo, da sua parte, não •«- pero«j, seguiu lutando. Agora Jânio está na terra, eor- cado de mittério, dando motivo a man palpite* do qut o jogo de bicho. O povo continua lutando. Jânio vai, afinal, kunar posse a 31 do janeira. Comoçnrá trovo governo. O p*vo, nôo mi rtwwtíQ, continuará Mondo. ** èts* o caminho, "S

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    Salazar Apavorado Com a Revolta do «Santa Maria» Texfo ncr>pngirui 7

    NOVOS RUMOSANO II *io do ionmitõ!%êmõnõ N» 100Dlrtor fatcwWv - Oriond» l»mHm Jr, p*,of r - jBg Alvti JSST5SC - frogmor, iorq.t

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    Benedito Cerqueirae o Partido Comunista

    Artigo de J0VER TELLESna 5' pag. do 2' cad.

    fGpTSTRm FACÓna I' pág. do V cad.

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    CHEGOU o sr. Jânio Quadros, que já estará empos-sado na presidência da República quando sair

    o próximo número de NOVOS RUMOS. Com a chegadado homem, cresceram as especulações em torno da ori-entação do seu governo. Que posição assumirá diantedos problemas fundamentais do país? Como agirá di-ante do crescente de:"inlentamenlo popular?

    *T\ESDE setembro de 1959, nós, comunistas, denuncia-mos o caráter reacionário da candidatura do sr. Já-

    nio Quadros. Acreditamos ter cumprido um dever. Julga-mos também ler sido um dever lutar pela sua derrota.Com êsse objetivo nos empenhamos na campanha elei-toral. E não temos nenhum motivo para fazer, a respei-to, qualquer retificação. O sr. Jânio Quadros foi, real-mente, o candidato dos monopólios ianques, da Slan-dard Oil e da Bond and Share, da light e da GeneralMotors, de seus sócios e agentes em nosso pais. Apoia-ram sua candidatura os mesmos politiqueiros reacioná-rios que se beneficiaram do 24 de agosto e que di;rigiram as tentativas golpistas de 11 de novembro, deJacareacanga e de Aragarças. Não deixam de terrazão os cartolas da UDN de São Paulo, repre»entantesdiretos da oligarquia mais reacionária do pai», «o seconsiderarem vitoriosos com o resultado eleitoral de 3de outubro. Vitoriosos foram também os dirigentes maisretrógrados do PSD e do PTB, que traíram e sabota-ram a candidatura do marechal Lott. E com justeza seconsideram vitoriosos «O Globo», o «Correio da Ma-nhãí, o «Eslado de São Paulo» e outros órgãos daimprensa reacionária e pró-imperialistas.

    [ÜO ENTANTO, é igualmente certo que milhões deeleitores votaram no sr. Jânio Quadros acreditan-

    do em suas promessas, crendo ser êle capaz de re-solver o problema da carestia, da crescente exploraçãoe da miséria do povo. Jânio foi a Moscou conversarcom Kruschiov. Foi o Cuba conversar com Fidel Castro.Declarou-se partidário do povo argelino contra o im-perialismo francês. Apresentou-se favorável à legali-dade do Partido Comunista do Brasil. Issa s mai» outra»coisas certas e justas Jânio Quadros fêz e disse. E mi-Ihões de eleitores acreditaram nele. Sua vitória refle-

    AGORA, a imprensa janisla tem batido com insistén-cia na tecla da gravidade dos problemas que o

    novo governo terá de enfrentar. Intencionalmente, pin-ta com as cores mais sombrias a situação econômica efinanceira que at-ravessamos. Assim fazendo, tenta jus-tificar medidas de arrocho, decisões quê, em nome dosaneamento das finanças, permitem maiores lucros paraos que já possuem de sobra, á custa de uma exploraçãomaior dos trabalhadores.

    *M|AS, NOSSOS problemas nàó~sao insoluveis, nemmesmo de solução difícil, a não ser para quem

    se negue a ver os rumos da Historio, náo queira ferjros condenáveis interesses dos exploradores e sejasurdo ao clamor dos massas, que aliás já revelam crês-cente decisão de luta. Depois de realizadas as eleiçõespresidenciais, cerca de um milhão de trabalhadoresforam á greve. Funcionários públicos [na Minas Geraisdo pessedista Bia» Fortes) trancaram as repartições.Soldados e oficiais (em São Paulo do janista CarvalhoPinto e no Estado do Rio do pelébisla Roberto Silveira)deixaram os quartéis para defender na rua o direitode não morrer de fome. Camponeses (em Pernambu-co do udenista Cid Samfyiio) ocupam a terra que lhesé negada. Os estudantes (na Guanabara que o la-cerdismo pretende dominar) interrompe as férias paradar inicio à campanha contra o aumento extorsivo àn»taxo». E' assim que as massas enfrentam os problemas,mostrando ser possível barrar o caminho aos seus ini-migos • impor-lhei justa» toluoóes.

    ¦ ÁNtO vem cri — diziam o« cortazes, Foi eleito a 3de outubro. Dou o fora. Andou brincando de ca-

    bra-ctga no exterior. O povo, da sua parte, não •«-pero«j, seguiu lutando. Agora Jânio está na terra, eor-cado de mittério, dando motivo a man palpite* do quto jogo de bicho. O povo continua lutando. Jânio vai,afinal, kunar posse a 31 do janeira. Comoçnrá trovogoverno. O p*vo, nôo mi rtwwtíQ, continuará Mondo.** èts* • o caminho,

    "S

  • NOVOS RUMO Rie dt Jontlro, wmane da 27 dt jonaiio o 2 dt ftvwtiie dt 1961 -Vitoriosa a Maior Greve DosFerroviários do NordesteRtfêrtHti- rá AMARO VAUNTIM (ccrrtspondtitft N IR M FirMmtoct)

    Qtttdt!j«» o»los4or, aroviòriot aoiuoi r«Mndka«6«M.aquiles Ir-A-AlioAcix •*•an peso da miséria, terão de enfrentar, ainda neste ano a lu"a po? mlhol.es salários B vencimentos. Na Guanabara, por exemplo o 8BPT assinalaque Oflcusto dr vida subiu de 33% entre 1.» de jaheir >e 31 de desemb ode 1960, c continuara subindo no ano corrente, desvalorizando cada vez-aiais os .salários e vencimentos atuais. caQa vez

    ,„„, E.^ necessidade, de se reforçar os laços de solidariedade se tornamais evidente cem a "ação do Governador de São Pauio contra o lusirímovimento dos bombeiros e militares da Força Pública. Com efeito a Po H cade austeridade que p governador Carvalho Pm* pretende tldoU» m MoPaulo, apo.ado na força das armas, e apenas um ato de ensaio da políticado Poupança que o sr. Jânio Quadros deseja levar à cena'nopato. PoSpanw(austeridade, diga-se de passagem, com aqueles, como oTbomteir£T$tdados da Força Publica, que vivem dos seus minguados vencimentos Aliáscompreendendo, o sentido justo e profundamente humano d™utAdKes inilltares, e que o proletariado pau-lista vem lhes emprestando toda a solida-llccade, e contribuindo, de maneira de-n.jivu. piua a vitória da sua eausâ, quée a causa cie todos os que lutam paraviver com dignidade e decência.

    Of 't"ü..fc. oi dtmaniliare* pe'ovire Ioda, nv néo 160 ai pi< .'Di»doiM do ordei", nem >QUolodo'«> «?•*doitiuidarei do patrimônio dai t- p¦»íoi a oo natdo. fo*»o tão acutadei aoautooaodei reacionèrioi A própriapoiiAe toi Iene*.ar,oi tlnhom o firme p ¦do defender o peliimònlo do IfN * «tpiqueioi rínhom inwwtõei neiie >*"¦do. e saio.ii». ii o • noite pelos bentdo ferrovia

    As caaperotivai dai »•-,...viuoéot •!•(••. ,. iltponec* etiionhoi noi dependi (íoida leoovia, Esto» laioi domonino*i ograu de ».g„.>,-.- •> doi operérioi t dti*»am claro, por outro lado, que quan*do ha perturbação noi »o> ¦ ¦ ¦ ig't"iiüi. ela nâo parle dot IrabolKa*doroí, mos dot autorldadei o dr> no-i''-¦.* • ¦," rfffiS. '-r_ •"*¦«**' : ^>'^",v- A~i -:*2|/W- .-V' í**^V^^'-^--^vÍnttA^ .-^J.taaTaw.. .a*2?*.mos-... „,r*K,. ^r.^M%sèu*l^mWmmm ¦¦','- '•¦« t**?»

    Un ttptctt ptUtico -.Durante a greve am problema de

    eertter polilico se colocou ants os fer-retsarioi. t quo alguns diretorei dafffN, teb proteste de quo o direior-su-perlnlendenlo da omprlia oitava alia-de aoi grevistas, pediram demissão dosmim cargoi. Oi ferroviários, exami*nande e siiuoçõo, concluíram que osdemissionários pugnavam por uma po-lirleo de repressão ao movimento grt-vista 0, nto a conseguindo^ prtttndt-rose incemporibltitar o dirtlòr-Xptrin-tendente com o Governo Fedcrol e coma IfF, vitondo ao teu afastamento docargo. Compreendendo o jogo, oi gre-vistos incluíram na sua plataforma dereivindicações a permanência do atuoldiretor-iuperintendenle, engenheiro Al-mir Iraga, que continua o frente daadminiilração da RFN.

    WvPlüflk vJLmiL ÍiSTaI*ÍJ° í d".tP,i m^ienÚe Mm^ ""'"W nnrtà dr quatroJVl >t Illitl Mlatlmi alirn r» notar mal oa Irabalhadnr.s .,n, « raiem funcionar vnr o*.-!*

    . ..somenli. oa l*;«ij-lr»», colocondo em IraW vnraailelras êçls "" *,„„

    «t* nIduplamente ía7Í.K,on,oUv*m M0> que M arf"Ma **? '"•"»» •••^ nor«Su'S

    Trabalhadoras Fixam PosiçãoAnto o Govirno üânlo Quadros•oteodoi noi resolutões dei úlH-

    mes conclovtt noclonolt dot trabalho-deres brasileiros, et liderei ilndicalides Ettadoi do São Paulo o da Gua-nabara tomaram a Iniciativa deelabo-rar deis longas memoriais contendo asrtivindlcbçõti de movimente sindicalnacional, paro ttrtm entregues ao fw-twre' preildenfe fa r'?púb»l

  • — P*o dt Jonejro, femono do V ds jentlro o ? de fevereiro de 1961 NOVOS RUMOS 3 —Durante t>u«t ram|mitli

  • £."4 NOVOS RUMOS Rio dt Jontlro, ttmona d* 27 ..«• (ontiro o 2 dt ftvtrtlro dt 1961 —

    w_bb^ _____________^***_______ |T __L •** T0AA^0*\mm* *_r ^________________l_r **í**^H ^^^^•*^e______________Q ___¦ ¦___ _________ V______J___I _¦_____ *-*?. janeiro, apósa realização de uma assembléia na se-de do Sindicato dos Trabalhadores naConstrução Civil,.o movimento dos la-drilheiros encontrou o apoio total dacategoria e a solidariedade do movi-mento operário sergipano. Um gran-de ato público teve lugar na sede doCentro Operário, patrocinado pela Fe-deração dos Trabalhadores na Indús-fria e sindicatos a ela filiados, pela Fe-deração dos Servidores PúdíIccs de Ser-gipe, pelos sindicatos da oilc marítima,pela Sociedade União dos Ferroviáriosde Sergipe e polo Centro Operário. Asmesmas entidades patrocinaram tam-bém uma grande passeata que percor-teu as ruas principais de Aracaju s ter.

    0 acoraoA assinatura do acordo realizou-se

    no dia 12, último prazo concedido pelomovimento sindical para a resolução doproblema (a greve geral seria iniciadano dia 13), e os seus termos apresen-tam os seguintes itens: a) Revisão sala-rial na base de 30 a 45%; b) paga-mento de 50% dos salários referentesaos dias de greve; c) instituição, em tô-das at empresas, de um intervalo diáriode 10 minutos para o café; d) aumentod# 30% sobre o salário mínimo regio-nal para os mestres que trabalham porobrigatoriedade de produção, s) nãopunição dos Irabalhadorer gfêvísTãsT

    s*.*^__ _»A m^ ^^ %k ffl_9-2___B __Hf "?_ -"¦tgffifll:_| ;_________|_J__________________P^Vr^______________u' k%M' **___

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  • - lio dn j8na|,o, «mono de 77 de janeiro 7 de fevereiro de I9ÓI

    Notas Sôbre LivrosNOVOS RUMOS .5,w

    n»i irtíf",i.^is..!fills* r«*n»»neps »lo ano p»M«do è*tr Mem ttw Cirãt» rara de

    notem? l8?*u\2,,fra^±LjMMn,,,r ,rJ» » rima "»«»•. *w **™ mo-NtaSferiU f'." ,,,Y8de,,«•,,•• »""•» «-*rra de economianuma dl iiíL düi.^»?.ií"m.?nfW" ,,0UVr*M,1^»t» «m dl»rio dn- rato* r«.

    Srlfld^miJ^^SS! ,r»°«»!^.'»rru SS oettrUuSlTdTp^

    3re2lf^é|&rla?ffi. ' "** * m,1*r'* em tórno ' a »»-»««••'»•

    sniuM^iffVdlS^ n^tf romance, de leitura muita» v*immrlmtV/rmíTtiJl mí, . «^^«í""1 li* Um íü»f,ü,Ur,(> P««>liro f sua rsmili»incoiuormsaocmai impotente* tom a pioletaruaçao sm que mergulham.

    Virgílio Alcântara dus ,uiti» de 20 uode. sem nenhuma duvida «.»encontrado ainda hoje im Belém do Para e Vin ô"tr"Vfffides do BrssUscalsiitandn o dese»pem na aventura du ro,Mrsbandu. *Um romanre de ontem?

    «cri JWÍ.Í!,"'" !"»¦•»¦ de hoJ«. •>'»4e^^vei'--a^-Tcmrà-1--^T0-fixar, atentamente, as reações, uma

    a uma, do personagem e do liando,meio cspeetal, que o tortura. Esabe nos comunicar o inferno aquo foi submetido o operário.Poucas páginas, na ficção bra-sileira, nesse sentido, podem sercomnaradas a estes capítulos enxu-tos de ••-Noite e Esperança*; O do-minio do lema. a segurança da pro-sa, a perspectiva formulada, tudonessa novela nos provoca admira-ção e nos comove.

    O operário especializado JoãoLuiz de Souza sai do inferno pornossas mãos também, de uns pou-cos ou cie muitos, deste nosso bair-ro e universais. Aos seus ouvidos,na. hora tremenda, podemos dizer:meu companheiro.

    Dura ao descrever à crueza po-licia 1. a novela, no fim, se im-pregna de' uma tranqüila certezae verdade, sem que berre a solu-Vau," ni.(-|aTê'a revolução, ou o fim"feliz, no ponto final.

    dade. podemos citar figuras comoo desembargador Djaci Falcão,presidente do Tribunal de Jtisti-ça, Pclópidas Silveira, viec-gover-nador do Estado, Miguel Arrues,prefeito de Recife, Hcrmilhió Bor-lia Filho, diretor do Departamen-lo de Documentação e Cultura daPrefeitura do Recife, Célio Mei-ra. presidente da Academia Per-nambucana de Letras, OlímpioCosta Júnior, diretor da Bibliote-ca Pública. Também NOVOS Kty.

    —>íf)K-"s(Tfez- representar, atravésde um de seus redatores, o escri-tor Rui Facó.

    Na ocasião discuiauo o novopresidente da UBE (seção de PE),o escritor Paulo Cavalcanti, quena ocasião referiu-se à nova faseda associação dos escritores bra-silcinis como auspiciosa, além (leabordar os problemas específicosdos homens de letras, entre elessuas preocupações e atividadesrelacionadas c o m os problemasgerais do país, os problemas denosso povo.

    A nova diretoria ficou assimconstituída: presidente, Paulo Ca-valcanti; Io vice-presidente. Car-los Moreira: ^°, \JcCj_Cssa_io_ke--"iViclo; l" secretário. César Leal;-2". secretário, José Gonçalves de

    Oliveira; Tesoureiro, Audélio Al-ves: diretor da Divisão de Teatro,Joel Pontes; diretor da Divisão deIntercâmbio Cultural, Edson Ré-gis; diretor da Divisão de ArtesPlásticas, Abelardo da Mina, dire-tor da Divisão de Im prensa. Pau-Io Fernando Craveiro. O Couse-lho Fiscal foi formado por (ias-táo de Holanda, Edmir Domin-gues da Silva, Lucilo Varejão Fi-lho, Clóvis Melo c Renato Carnei-

    „uido projeto d? --.= i¦ .1.. e Cultura,O senso prático do urofeior

    Clovi* Salgado muito contribuiupars derijKijar o projelo de »en*exetnoa e |»ara tornado rnaiü viá*vil, i'.r.iu/i.i-.- « dOMna de turnosa .i|--ni, trís: diieção-piuduçio.einecrafia e montagem, Aa •ugea-lõen do mlnlatro e o projeto de or*K«iiixa..ào da Bieoli voltaram iÃBCC qua *>* discutiu minuciosa-mente e com profundo e sslutsr in-terè-ae. Km aojtuidn o* irmios San-tua Pereira encaminharam o pro-jctn já devidamente elaborado aoministro ds Kducaçao e Cultursoue ii levou à aançio preaideneial.Se tudo correr k»m. no próximoano teremos a Ksicols Nacional deCinema funcionando no Rio de Ja*nelrò. Sr o atual projeto atenderáao interêise da cinemalográfin na*cional e dou futuros estudantes è oque discutiremos em próximo ar-tipo.

    Agosli escreve

    a Astrojildo:

    Machado de AssisO escritor argentino Heitor

    P. Agosti, diretor ds revists CÜA*DERKOS DE CULTURA, enviouuma carta s rumo colsboradorAstrojildo Pereira, onde sso feitasalgumas considerações em torno«le Mai liado dr Assis c do que sepublica sobre êle. Abaixo publi-camos o texto da carta:

    Buenos Aires, 12 de dezem-bio de 1960.

    Meu muito prezado Astrojil-'•o Pereira:Já faz muito tempo que lhedevo uma resposta à tão cordial

    remessa de seu livro MACHADODE ASSIS. Fui retardando essaresposta na espera de obter seuendereço particular, o que nãome foi possível. Escrevo-lhe ago-ra, por intermédio da editéra, naesperança de que estas linhas pos-sam chegar ao seu poder. Agrade-cer-lhe-ei, em todo caso, que meponha a par do recebimentodesta.

    Nâo sou um conhecedor mui-to assíduo de Machado de Assis,porém o seu livro abriu-me novasperspectivas referentes so signi-ficado que se pode atribuir ao su-tor de BRÁS CUBAS.

    Há algum tempo atrás, li naREVISTA BRASILIENSE um ar-ligo de Ortavio Brandão que medeixou desconcertado. Parece-meque êle se defendia das objeçõesde alguns críticos ao seu livro ONIILISTA MACHADO DE ASSIS.Nào conheço o livro de Brandão(que observo ser por você quali-ficado de infeliz); náo conheçonada dele, exceto as objeções quelhe fazem os críticos, mas, atra-vés delas, parece-me um livromareado por um erro de perspee-tiva histórica, isto é, pela preten-são de julgar a obra de um escri-tor do século XIX retirando-o domeio social concreto em que essaobra se manifestou.

    A importância que vejo emseu livro, meu prezado Astrojil-cio, é — à parte de seu estilo tãoclaro e atraente — a cie reivindi-car paia Machado cie Assis a po-sição de valor nacional do povobrasileiro, Assumi essa posiçãocritica repetidas vezes e, desde já,sinto-me satisfeito por vé-la com*partilhada. Muitos de nossos e.quí-vocos nesse assunto provieram decerta inflexibilidade dogmática nuapreciação dos fenômenos cultu-rais, Dessa forma, entregamossem luta as classes dirigentes ri-quezas culturais que pertencemexclusivamente ao povo. O casocie Machado de Assis, pelo que sedepreende de seu livro, parece-me,a êsse respeito, típico e exemplar.Faz bem você, portanto, em re-cuperá-lo com veracidade, seio de-magogia, enquadrando-o no seuambiente histórico, explicando ascircunstâncias concretas que te-nham podido determinar seus li-mil es ideológicos. Creio que a cri-tica marxista não pode agir deoutra forma.

    Felicito-o muito cordialmen-le pelo seu trabalho e permita-me estia.ulá-lo a prosseguir nes-sa tarefa, pois, antes de tudo. te-mos de empreender o necessáriotrabalho de revisão na históriacultural de nossa América.

    Faça-me saber, por favor, serecebeu estas linhas e me envieseu endereço. É francamente Ia-mentável a falta de comunicaçãocom que nos encontramos em nos-sa America.

    Desejo-lhe os melhores votospara 1961 e aperto-lhe fraternal-mente a mão,

    HÉCTOR P. AGOSTIgjcheuta 537, 2n. TBuenos Aires, Argentina

  • — 6 NOVOS RUMOS Rio de Jt-ftielro, s«mono d« V d« janairo o 2 do fevereiro de 1961 —

    Favelase a Constituição

    NtMOUS COWUâ 00$ REISA KíS-i h»ion„ ilos to.«lodoi porá iunqui.i«n o dirtilo dt morar num

    barraco lhes wsltu inúmeras viraria», piincipalment» dttaisrepriafots, f>or ato*da CtVtsswa Munifloal. dt terrenos ondt tt loialiiavom algumas favelas daCuarsobafo.

    Hoje, Isso diroilo, conquistado ò «>sla dt duras lulas, ja t reconhecidoi-oi omalot stlorts. inclusive da odwlniilr©c.ao, somo o *¦* *ifl

    OmfwL^m r^^ lm&. *'*' itit#''-',l'>>Jí*™***mWSzmm mw ^Ct9s- .,5 Jmsl f_«r; :¦•>mmW? ,--*r^*lr •*. JrUWawM. i5to. < *vEmmm% JJ1- &G[4. -&¦ ' ., ^B^BI B^bV l-^^^^H B^Hl^B^H iãsB^^fl' v*a*l* ¦HjHUt***! *2h ^MÉ1bVp*BbWSS ^k^B^hl r^B^Bi b^bV

    ^^E i^B^H BEl^'¦¦'•?i :«J' ' m IbÉbIÉB b^kIbP^iB 1i»w' ' -^fflbfiil '^^tPtV/^^R^ -M^B ^Lu mmmm m\\

    •1ffimlÊlÊmmmim^m\ t^Lr ¦-¦ mLBk'' '''

    d iz.cn í cli s, nau int ics*.ii. O dinheiro «t.iu veniiíuu u u i ii:;'m.o iia..i j..i.i co.isíruir oulro barraco.

    :'i com u ma m*n única in ' ¦'-,

    '.' nSo lia..

  • — Rio da Janeiro, itmono d» 77 d» {onairo 2 dt ftvtrotro do 1961 , _

    vINTERVENÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS FOI A RAZÃO DA ORISE

    Laos: Frente Quenlena «Guerra Fria»

    NOVOS RUMOS7 —

    • £'2 horas e 30 minutos dodl» 9 de agosto dc 1080, a» tro.pas de paraquedlatrta comandada*pelo capitão Cong Lee, rompi*tando o movimento Iniciado noiprimeiro» dias dc Julho, dce-baia*tava uma trama contra-revoluclo*«ária e assegurava a exlatêncla dogoverno prcs.dldo pelo piínctpefiuvanna Fuma. Tica dias depola,a maioria de 30 dos 52 deputadosdo Parlamento laoclano aprova-va a constltuiçào do novo govér*no do Laos. Ja com o referendodo rei. e levava o ptimelro-mlnls-tro ocldentailsta Sonsanlth * sedemitir. Sc dai para a frente tudocorresse normalmente, se nfto *cregistrasse mais um episódio dcingerência aberta dos EstadosUnidos nos assuntos internos deum pais, por-se-la fim a mais umfoco de crise no sudeste asiático,crlar-ie-lam aa condições part aaplicação de uma politica deacordo com os Interessei do povoda Jovem nação.

    Aa origem da criie

    Sob o dominlo da França dei-de 1803, o Laos só conquistou a• sua independência definitiva em1954, depois da derrota dos colo-nlallstas franceses na Indochinae em virtude dos acordos de Qc-nebra que puseram fim a êsse do-minlo. A luta pela libertação co-meçou realmente cm 1040, com* organização do Laos Iuaralc(movimento de libertação laocia-no), sob a liderança doi príncipesSuvanna Fuma, Petsarath e Su-vanavong. A ocupação Japonesapropiciou a formação de um pri-meiro governo independente, dis-«olvido em 1040 com a retomadado território pelos franceses. De*poli dlsio, desagregou-se a frentepatriótica e, enquanto SuvannaFuma assumia as rédeas de umgoverno fantoche no Laoa trans-íormado em protetorado francês,o príncipe Suvanavong reorgani-aava o Laos Issarak e reiniciavaa luta armada contra oa colônia*listai, participando ativamente daguerra da Indochina que levou àliquidação definitiva do colônia-lismo francês no sudeste asiático.

    A nova situação criada na-qucla região, abriu as portas paraoj apetites imperialislas dos Es-tados Unidos, que iniciaram asrunobras para se apoderar dasáreas antes sob o domínio do só-tro colonialista europeu. Õ Vietnãdo Stii è a Tailândia logo caíramtm suas gárias; o que náo ocorreucom, ò C.-.m;c. g;, t\ue conseguiuéà.âojiisar a inu:;,..o interna eòiiehtar-se por uma poiiüca ex-térná rieutra/isia. O ãcJrao de Ge-híbra, fjüe pus fim à guerra naliiáocíihia, assinado por 8 paises(lulSS, Grã-Bretanha, França,China Popular, Vietnã do Sul,República Democrática do Vict-nã. Cambodge e Laos), não con-seguiu pôr um freio ã ação ilegaldos imperialisüas de Washington.Depois do fracasso no Cambodge,os Estados Unidos voltaram suasvistas para o Laos.

    . A paz interna aparentementeconseguida, não agradou oa nor*te-amerlcanoa qut viam diminuircada vei mala aa poaalbUldadoade ae apoderar do Laoa o initalarno pala um governo completa*mente tervii á sua política, laaaipoulblildadaa ae apreeenterammau remotas dtpoti daa eleiçõesde maio de 1958, que marcaramaa tendências do povo laoclano(o Neo Lao Hakaarat, partido po-Ktico em que ae transformou o Pa*thet Laoa, elegeu 20 deputadoanum Parlamento de 00), e se cons*tltulram em aprovação tácita pa-ra a politica ncutrallata do primei*ro-mlniatro Suvanna Fuma. Aieleições levaram o chefe do govér*no a considerar a situação do palaplenamente normaltiada o a aoli*citar a retirada doa membros daComissão de Controla.

    Foi a conta. Oa elementosreacionários do pala começarama ae organiaar o a preparar, coma ajuda doa norte*amarlcanoa, umgolpe de Estado. Sob a direção doeirmãos Fui e Ngon flananikonaurgiram organuaçoM dlreltlataaqua Iniciaram, aob a capa do an*ticomunlsmo. a luta aurda paradesalojar do Poder aa forcai neu-irallsta. Em agosto de 1958 aamanobras foram coroadaa de cxi-to: um golpe de Estado derrubouo governo de Suvanna Fuma eFui Sananikon assumiu aa rédeasdo Poder. O parlamento foi dis-solvldo, os membroa do Neo LaoHaksarai perseguidos a aprisiona-doi.

    Êste país, entretanto, apre-sentava uma situação peculiar.Durante a luta de libertação, ospartidários dc Suvanavong se o -ganiaaram no Pathet Laos, òrga-nismo político e militar que con-trolava as províncias de SemKeua e Forig Saly, no extremonorte do país que, pelos acordosde Genebra, receberam estatutode autonomia completa. A situa-ção foi reconhecida por todas asnações (inclusive os Estados Uni-dos), que se comprometeram arespeitar os termos uo tratado ao-binado em Genebra. A reintegra-ção das províncias au.ônomas sópoderia se eíctlvar após negocia-ções entre o Pathet Laos e o go-vêrno lauciano. Uma comissão in- ••ternacional da qual pártiçlpáyaríSa Índia, o Canadá c a Polônia foitfjalgnada para fiscalizar o cum-primento das resoluções de Gc-nebra.

    O príncipe Suvanna Fuma,chefe do governo, conseguiu, em1957, após 3 anos dc negociações,a unidade do país. Fèz-se o acôr-do com o Pathet. Lacs, as pro--vincias passaram no controle dogoverno de Vlcflnnc, as forças ar*madas revolucionárias fornm ab-sorvidas pelo exercito real e opríncipe Suvanavotvr. juntamen-te com outro líder cio Pathet Laos,passou a interar o governo decoalisão formado depois do açor-tio.

    Um novo período

    Consumado o golpe, oe norte*-americanoa panaram a auxiliarabertamente o noro governo. Oadólares começaram a aer derra-madoa em quantidade* incrivelapara um pala como o Laoa: doise melo milhoea de dôlarea men*sais para um pala de 1.5 milhõesde habltantea (o maior índice per*capita de auxilio Já fornecido pe-loa laudos Unidoa a qualquerpala). Dinheiro para comprarconaclênciaT e"alimentar üm gru*po de provocadores voltado con-tra a China Popular e o VietnãDemocrático. A corrupção passoua imperar; o povo, apesar do "au*xílio" ianque, vivia miserável-mente.

    Os elementos do Pathet Laos,expulsos do governo e sujeitos auma onda sem precedentes deperseguições e violências; cqncen-trárairt-se ridvániéfitê rias dtíãáprovíncias dó fiófte è fêirüèlârárna luta guerrilheira contíà à cá-marilha reacionária ejuéseapodé-rái-a tio Poder è abandonará á po-litica dé neutralidade exigida pelamaioria dã população. Vóiíává ôLáds à âpléseritâr ti éjüàéiíti éxls-•fantè em 1954 e que obrigou à ins-tituição da Comissão de Controle.Diversos países exigiram a voltados representantes da Polônia, daíndia e do Canadá para examinara nova situação. O governo rea-cionário do Laos, sob a orienta-ção dos Estados Unidos, se ne-gou a aceitar que a Comissãoreiniciasse o trabalho. Assim o fi-zernm também alguns países li-gados à política agressiva norte--americana. O golpe de Estadoinstaurara uma situação Ilegal noLaos, abertamente apoiada pelosianques e por seus sócios asiáti-cos das Filipinas, da Tailândia eda Austrália (membros da SEA-TO).

    Entretanto, o regime de côr-rupção c violências posto em prá-tica pela quadrilha de Sanani-kone e a orientação cada vez maisbelicosa imprimida á política ex-torna do pais, provocou um sen-timento de revolta quo ia crês-cendo. O reinicio da guerra civilfazia aumentar o clima dc inse-gurança e abalava os alicerces quejamais foram sólidos do governoreacionária. A ação dos paraque-distas de Cong Lee, em agosto de1960, foi a conseqüência lógicade uma crise que amadurecia aolhos vistos.

    Suvanna Fuma. em df«»cur*o quefês no Parlamento no dia 12 deagôato de 1000, afirmou que o aeugoverno Iria "aplicar uma políticade neutralidade, de acordo com aa«¦pi uçflea do povo e com a poni-Ção geográfica do reino». Dissetambém que Iria lutar pela «pacifl»cação do pala, contra a corrupção«• aplicar uma política de rlgorosnausteridade». Prometeu a rclnte*srncãn dn* direitos democráticos áv'da do pata.

    A rwqrosta dos renclonArioa fois 'uti srmsdn, a formnçüo «!•• u-^iexercito mercenário que. a puril;da Tsilándis. iniciou uma guerracivil no pai* e estabeleceu un go*vêrno Ilegal apoiado pelos K»ia*doi Unidos.

    Reflexos internacionais

    A nova situação criada no Uo»,levou ao sudeste asiático as nu-vens amaçadoras da guerra, trmm-foinicu-o em foco perigoso a abriuuma crise que poderá redundtr tmcatástrofe mundial. A União So-ié-tica e a China Popular, ao mwmote.-üpo que o presidente Eisenhnwirmandava porta-aviões e fuz.hu ospara aquela região, propuseramimediatamente a reorganizarão daCormViáo de Controle para pnei*ficar o Laos. Os norte-americanos,apesar da proposta ter Bido accitnde imediato por paises neutralistascomo a Índia e o Cambodge e pelaInglaterra, rocusaram-na aoredi*tando que resolveriam a situaçãopela força das armas. Esperavamk vitória dos mercenários • react>nários contra o« guerrilheiros doPathet Laos e oa soldados de CongLe». A conquista dar capitais LuançPrabeng e Vientiane foram vitó-ria» efêmeras logo postas em che-que pela contra-ofensiva das fôr-ças populares de Suvanavong e docapitão Cong Lee. Do ponto de vis-ta militar, a situação, apesar deincerta, eatá mais para ob partida-rioa do governo legitimo do prínci-ps Suvanna Fuma. Apesar do au-xílio militar dos Estados Unidos,inclusive fornecendo aviões e fo-guetes para be contra-revolucloná-rios tudo indica que não lhes Rerápossível subjugar o povo laocianopela força das armas.

    Diante disso, e em virtude da po-slção assumida pelos governos dospaises socialistas, pelos paises neu-tralistas, e pelos próprios aliadosdos EUA, é possível que o presi-dente Kennedy abandone a orlen-tação quase suicida adotada porEisenhower na questão do Laos ese disponha a resolvê-la pelo ca-minho das negociações, reconhe-cendo em Suvanna Fuma e noseu governo as únicas autorlda-des legais com aa quais se podediscutir e resolver a crise abertapelo seu antecessor na Casa Bran-ca.

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    -guerra norte-americanos procuramlocaltzá-lo. Conscientes do perigoque corre o sócio rio outro lado doAtlântico, os homens de VVashin-gton colocaram os seus recursosbélicos para ajudar o ditador.Transformando em «ato de pira-taria" uma rebelião política carac-tcrlzada contra a ditadura de Sa-lazar, querem justificar assim aintervenção noa assuntos interno;de Portugal, e a violação dos princípios do Direito Internacional.

    No Brasil, para onde, segundeinformaram as agências interna-cionais, se dirige o transatlânticoportuguês, as reações e as mani-

    fcstaçScé de solidariedade do povoc de personalidades começaram asurgir logo que foi divulgado oacontecimento. Diplomatas e perso-nalidades políticas fizeram decla-rações de apoio e justificando o itodo capitão Galvão e, cm São Pau-lo, o general Humberto Delgadoconcedia entrevista à imprensa es-clarecendo o caráter político daação p apelando paru a compreen-são dos governos de todos os pai-see.

    O Ttamaratí, entretanto, divul-gou nota lacônica assinalando que,no caso de o 'Santa Maria-, inter-nar-se em águas brasileiras, a Ma-rinha brasileira devo agir de acôr-do com os princípios da legislaçãointerna e das convenções inter-nacionais. Isto quer dizer que ogoverno pode considerar oe homensque ocuparam o barco como «pira-tas». Essa atitude ambígua causapreocupações e revela a orientaçãoreacionária do Itamaratí. Além riomais, o caso do «Santa Maria» põea nu os perigos que podem acarre-tar nnra o prestígio internacionaldo Brasil a ratificação cio Trata-do de Extradição assinado comPortugal. Se êsse instrumento jáestivesse vigorando, o governo bra-sileiro, no caso de o «Santa Maria >anortar em terras do Brasil, se-ria obrigado a enlrepar Galvão eseus homens à sanha dos bele-guins de Salazar.

    ÀS VÉSPERAS DA CONFERÊNCIA SUL-AMERICANA PELA ANISTIA AOS PRESOS POLÍTICOS

    Espanha: Prisão c TorturasPara Milhares de Patriotas

    Em Montevidéu, de 27 a 29do corrente, reallzar-se-á a II Con-ferência Sul-Amerlcana Pró-Anis-tia Para os Presos e PerseguidosPolíticos da Espanha e Portugal,manifestação de aolidariedade dospovos desta partt do Continenteaos milhares de democratas dosdois países ibéricos que se encon-tram nas maamorraa de Piancoe Salazar, sujeitos a torturas esofrimentos de toda a sorte. A con-ferência que vai se realizar, e apropósito da qual publicamosabaixo um apelo feito por pátrio-tas encerrados na prisão de Bur-gos (Espanha), participarão per-sonnlidades políticas, dirigentessindicais e intelectuais de todosos países sul-americanos.

    0 reverso da medalha $** • A verdade aôbre a Espanha

    O retorno do país às noiteslegais estabelecidas pelos acordosdc Genebra, depois da ação dosparnauedlstâs de Cong Lee one le-varam o príncipe Suvanna Fumaa chefiar o novo governo, dadicali-zaraiti vms a situação no paia Osreacjonir'o.s tk-i-alojiídos do P^Jerabro am definitiva mente o jogo e,sob r- proteção descarada doa Es-vpílos Unidos t) ft-us asseclas d.)Vietnã e da Tailândia, recomeça-ram a luta contra o governo legal.

    "I/Express", prestigioso sema-nário francês, recebe» recente-mente, por intermédio de um ad-vogado, um apelo sucinto,' escri-to em papel higiênico e provenien-te da prisão de Burgos, na Es-panha, que dizia o seguinte. "Nóssomos homens e mulheres víti-mas de uma injustiça. Em virtu-de do estado de exceção prccla-mado em nosso país no princípiode uma guerra civil que já ter-minou há 21 anos, fomos conde-

    nados por delitos de opinião emconseqüência de atividades queem qualquer outro país seriamconsideradas como o exercícionormal de nossos direitos cívicos.Continuamos a pagar nossas pe-nas".

    Há um mês, entretanto, oMinistério da Justiça do regimede Franco reiterava a uma comis-são de advogados, pela segundavez em quatro semanas, que "nãohavia nas prisões espanholas umúnico detido condenado por fa-tos remontando à guerra civil".Depois das afirmações do go-vêrno espanhol é que o mundo to-mou conhecimento do apelo dosprisioneiros de Burgos. Foi depoistambém que Alejandro Navarro cAnastasio Merino, presos em Bar-celona em março de 1959, foramcondenados à morte pelo Tribu-nal Militar de Madri por suas ati-vidades em Turleque j(.provínciade Toledo), em 1936 !

    Novas torturas

    O conhecimento desses fatoslevou "L'Express" a fazer umainvestigação na Espanha sobre asituação dos presos políticos. Otrabalho realizado pelos jornalis-tas franceses.revelou a existênciade uma infinidade de casos: o de

    Adolfo Prieto, cego, encarceradoem Burgos há 18 ano..; o de Pai-mira Marcos e Antónia Sanchez,presas em Madri em 1941 e que seencontram em Alcalá de Hena-res, prisão de mulheres perto dacapital espanhola; o de Júlio Ce-ron, jovem diplomata católico echefe da Frente de Libertação Po-pular, condenado a 8 anos; o deSanchez Montcro, comunista, há20 anos na prisão.

    Espantosa revelação das tor-turas a que são submetidos ospresos políticos nos cárceres daEspanha, foi fornecida pelo advo-gado do dr. Jorgi Pujol, detido emSaragoça, que declarou ms Tri-bunais: "F u i oficial da Legião.Acreditava conhecer todas as tor-turas. Mas, aprendi muitas no-vas tomando conhecimento dassevícias a que foi submetido o meucliente".

    A lista é enorme: LucianoRincon, Jornalista; Gregório Or-tiz, advogado; Emílio Sanz, estu-dante; Raimundo Ortcga, estu-dante ("não há estudantes nasprisões de Espanha", assegura oministro de Educação). Quantosdetidos políticos, então? Mais dc150 em Caramanchel, outro tan-to, pelo menos, em Barcelona,mais de 500 em Burgos, e deze-nas e dezenas em Saragoça, San-tona, Valadoid, Granada...

    Os aco^çcimenlosO apresamento do Santa Ma-

    ria» verificou-se na madrugada desegunda-feira, dia 23, quando obarco navegava de La Guayra (Ve-nezuela pr.ra Gorl Evm-gb '-s(EUA). Sob o comando do oa-i-tão Henrique Galvão, rrenbrr ¦'

  • OIDA DE VIOLUCIM ESCONDE ESCÂNDALO HO MIM|STÉHIO OA FAZENDA

    Viúvas Dos Militares QueremSaber Para ondeFoi o Dinheiro Das Pensões

    Attumt oiptdo vtrdodtiromtnle ...lomileio o caio dei viúvot • otmlonii-loi di i. cufei provento» loiomitajuiiodoi otlot dtcrttot 3.763 dt 4dt maio do ono poiiado t 3.783 dt30 dt julho, t ©>t até o momtnlo não

    »tgu ¦'» n itctbti um único ctnlovodot «ontogtnt flnonctirot qut a mtdidaIht* piopoicionou. Etptlóculoi lililt»,chocanttt, vim enlõo it dtitnrolondoquott coiidianamtnte no Dirtiorla daDttpeio Publica do Ministério da Fo-xtnda, ondt ot velhinhai, viúvas dt

    ¦ lotes ha muito lottcidot, ao lado dtiovtnt viuvai dt heróli moriot noi com«pot da Itália t dt pcbiti òrfooi qutrtesconhtctm o tritit futuro qut Intlaguaido, vão implorar ooi carroncudot• i.onot do Fattndo, o pogomtnto da-quilo qut Ihti é atsegurado por um dl-rtito liquido t indiicutivtl. No inicio,limitavam-it apenat a não tomartmconhtcimtnio dt itui rogoi. Como en*trt aqutloi mulhtret porem comtcauea se maniftttor o tipirito dt luta t InS"líniivamtnlt, dt modo natural, come-cassem a se" organizar, panaram tntãoas violências. Era a vei da Policia (cha-maool dar inicio á lua Irisie função.

    M-nistérios militares pagaramQuando morre um militar, viuvai,

    herdeiros e orfãoi panam a recebertuas pensões no ministério ao qual omesmo portenclo. Depois de certo tem-po. entretanto, ficam os dependentessu.citos aos pagamentos através doMinistério da Fazenda. Começa ai a viaCiucil das pensionistas. Somente paracs formalidades de transferência de uml ,-:o para o outro, são necessários asvises, anos de terrível espera. Surge aio fantasma dos exercícios findos. Peloque dever.a ser, quando uma pensãopor um motivo qualquer cai em exerci-cio findo, isto c, ultrapassa o més de

    — St Itm mesmo fomt, porque«ão vtndt todas mo. medalhei poroCOffltr?

    ¦r

    Miséria, misériaCaioi como o do viúva do mojor

    Póduo, tililtm InúmtrotDono Zulmlro Cordlm dt Sarros por

    txtmplo, qut moro not confim dt la-cartpaguó (Eitrado dt Tlndlba, Aiitu-bo, av. 80, caia 3) conhecida como a• Vovó dai Ptniloniitai» e qua itm 77anoi dt Idadt, 19 filhos, 31 netos t26 blmttoi, vívt na malt extrema mi-léria. Do última vez qut a vimos juntoái companhtíroí dt Infortúnio no Mi-nistério da faxtnda, tinha empenhadoum dot objtloi dt maior valor qut poi-tuia, iuo tesouro, para pagar a pana-gtm. Como itntla vtrtlgtm dt fomt,btm como o bismtlnha quo lho ocom-panhova, ttve de timolor tm plano rt-cinto do Ministério o fim dt poder com-prar alguma coita para mitigar a fomt.Dona Zulmiro, tnlrttanto, é uma daimaii batalhadorai. Dt ctrta ftito lubiucom ai demais companheiros ptla tsca-da até o 10 and. para tentar te avistarcom o ministro Sebastião Patt dt Al-mtida. No ptreurso muitas caíam decansaço e a velhinha dt 77 anoi asreanímava. Quando atingiram o gabi-nele o Ministro não estava e ot teusrepresentantes recutoram-te O recebe-Ias. Há diai, tnlrttanto, foi o coraçãoda -Vovó* qut ctdtu numa destas su-bidai. Ouvimos então dt um dot guar-dai qut tt conservava no andar dt boi-xo: «Uma velha caiu na escada, nin-guém vai lá. Quem lhe mandou subir?..

    Hâ também dona Arlentt Barbosa daCosta, viúva de um cabo-pracinha quemorreu de neurose de guerra. Afã hojenâo conseguiu receber um tostão damesada que lhe ficou. Mora no Morroda Matínha, Rio Comprido. Tem cincofilhos pequenos e porá tutttntá-los le-vanta-se antet da meia noite para car-regar latat dágua de morro adma, asquais vende a CrS 10,00 cada. No diade Nolal não teve um torrão de açúcarpara fazer uma água doce para daraos filhos. O pior de tudo é que seumarido antet de morrer havia consegui-do um apartamento no Conjunto Resi-dencial dot Pracinhat (Benfica) equando deixou de existir, lá se obole-tou arbitrariamente um guarda munici-pai de nome Manoel Pena, o qual.serecusa a abandonar o imóvel bem comoainda ameaça constantemente a indefe-sa viúva. «Qualquer dia darei venenoàs crianças e tomarei minha própria do-se > — disse-nos ela há poucos dias.

    Há dona Selma de Queirós Cavalcan-li Springer (rua Getúlio Vargas, 709 —S. Gonçaio), viúva de um tenenfe-coro-nel, mãe de seis filhos menores e quepara viver levanta-se às 6 da manhãa fim de costurar para uma fábrica atéas 3 da madrugada. Há outras que mor-rem à mingua. Há crianças que pastamfome. Há miséria, muita miséria. Háainda a chefe da Seção de Pensionis-tas que se chama Maria José Ruas, jáconhecida através da imprensa coma «AFera da Despesa Pública». Mulher ter-rivel e que trata com revoltante desprê-sa aquelas que dependem diretamente

    dt tua mttqurnho ptiiòt. Pará tftr'aiptniionittoi tão «viuves do POratitru^oNação* ou «umo cambada ttt-comu-mito»». Iuo mufhtr e filha 40 jrjllifa)t iwa mèt é pensionista. I»to,' M'**'.rtctot no Mlnlitéfio da Guerfo. Ir*ecom- ttvt proMmrõs om dio t aitlm m«t.mo quando va! recebe ioi a filha •««•-vtl a acompanha a fim dt Iq alegarivo condição dt cfttlt da Seção .dePtnslonlstat do M. da Faitndo e naoler nem ao menos que tnfrar.no filo.

    Responsa bilididcrOt verdadeírot reiponiáveit por etta

    tiluação ficam jogando o coto de umlado para outro. No Dttptia Público,per txtmplo, o dlrttor do árgâo, ir.Álvaro Brandão, funcionário com mèitde 40 ano* dt tervlço, esquive-se: «Nãohá dlnbtlro sufldtntt. Também não te-moi gentt para trabtlhor. Segunde tuottxplicocôtt, são ao. todo, mait ae. 30mil processos do rtojuttómontoi deptntôet t coda um com 'tua partícula-ridode. Ttm então ot mesmos qut te-rem,examinado* ttparadamtntr «t lisodemanda muito tempo>. Acontece pt-rém que há meiet o ir. Alvará Brandãovtm contando a nittma historie tomapresentar nenhuma solução. Pala con-trárlo, aquilo funcionário enganou aipentlonittoi promtttndo-lhtt poaatnen-to onttt do Natal.- O rompo qut dt-mondaria foi decorrendo e agora, comoresposta, chama a Polida para inter-vir e agredir ot pobres senhoras. Fa-la-ie qut txisto um grande desfalquena Diretoria da Despesa Pública e aitalvez esteja o «segredo» de tãda otrama. As portos agora ettão fechadaspara ai pensionistas. Oi corredores e«-lão cheios de policiais fardado* a tiraique te disfofsam oté em repórteres paraprovocar balbúrdia a ocutar asvelhi-nhas indefesas dt agitadoras. • < •''

    Uma v ez tentaram a* pontionittaiacampar no .cinto do Ministério daFazenda. Pariam greve de fomt, té ioi-riam do lá com o dinheiro. Poi* btm, fo-ram expultat violentamente do prédioe jogadat na rua debaixo dá um vio-lento temporal que desabava na oca-sião. Tudo já foi tentado, inclusive a in-terferinda dos Clube* Militar, Naval1 eda Aeronáutica. Alguns ofieiais-gtrte-rais chagaram mesmo a sa dirigir amtelegrama ao* diretores dos clube*, pe-dlndo' providencio». - - Nada

    ' adiantou.

    «Forno* abandonada! polo pessoal daativa» — reclamam tias. Por duat vi-zet filtram pontal* ptlo contra dacidade carregando cartazes o o- queconseguiram é que. te chamatto contraelas, da última vez, um choque da Po-licia Militar com toldadot armadot dtmetralhadora* e bomba* de gát lacri-mogênio. Diante dt tal situação, dizia--no* uma jovem senhora no dia emque o* restos do* heróis vindo* de Pis-táia eram depositado* na cripta do mo-numento do aterro da Gloriai

    — Mausoléu om mármore de Car-rara com vistos panorâmicas om «Ray--Bon» não tornarão mono* triste* os ai-.mas do nosso* maridos. Prefeririam iles,muito mais,, que nos, suas mulheres, eseus /ilhos, estivéssemos amparadospela Pátrir

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  • Julião: Eu Não Inventei as LisasElas São a Flor

    -

    Que se Abre no LodoReportagem de RUI FACÔEnviado ispecial de Hfl a Pernambuco

    *> Foi um começo de polêmico bot-tonto oceto o que «• trovou do onle*«•ipero de Notol de 00 à véipero deffeii de oi enlre o governador CidSampaio e franciuo Julião. Ette itvoutodos ai vantogeni com tuo Irépliro, eo governador tó lerio o perder como proitegulmenlo do debate. Oetittíumuito lensalomtnle. Juliáo lem a teufavor uma couta jutta, que jó in-tereiio dirtlomenle a dezenot de ml-Iharot de pettoot — ot camponeses"foi ligot e homem progreitítiai dai ei-iodei. A vantagem de Julião etlavaigualmente no teu raciocínio brilhante,na tua lógica baseada em fotoi, notargumentoi irreipondíveit com que de-núncio uma ordem de coitat já codu-:oi.

    Em tua «Retpoila ao Governador"•ti Sampaio* .(Jornal do Comércio,

    SI. 1961) tão detfei'01 uma a umoot elegacòei do chefe udeniiia de Per-nombuco.

    Posição definida• Julião considera a reforma agro-

    fier a *-»-íe mait importante dat queenfrenta hoje o povo brasileiro. E et-crevti «... foco as minhat denúnciassu levanto os meus protestos na es-peranca de abalar a consciência dopovo brasileiro • conquistá-la paraVencer, amanhã, t nao doqui a umano, a dez, a cinqüenta, a moicr deIodas as questões, maior do que aAbolição, maior do que a Pelrobras,que i a REFORMA AGRARIA».

    O dirigente das ligas campone-tnt é lambem um tribuno ardoroso <advogado de profissão. Por isso, decerto, cai ai num determinado exagé-ro, nào levando na devida conla a im-porláncia histórica, epocal, como di-riam outros, de coda uma daqueloslutai. Mas assume uma posição clara,definida, ante o grande obstáculo in-terno ao progresso do pais. E colocaCid Sampaio na posição incômoda dosque no pastado, sob o pretexto de pre-•ervar a ordem pública, não panavamde adeptos mascaradot do regime ei-craviita. Acusa-o de comportar-ie emtalaeão, ^rmémiu. uatium.^pm. .*«,,,.polialivot, com ot panot mornoi e ot•mplattrot que sc usa para manter depé um doente sem cura — o latifún-dio. . . >E desafia o governador a quemencione um exemplo sequer, na his-tória de qualquer povo, em que umareforma de base, sobretudo quando vi-ia a-modificar as relações de trabalhojo. campo, te lenha verificado, comosretende Cid Sampaio, «sem perturbare regime, tem fomentar dissenções*.

    0 começo foi assitLComo vemos, Francisco Julião tem

    ¦ma compreensão revolucionada doproblema da terra no Brasil. Certa-Tienle nem sempre foi esta a sua ali-tude. De origem pequeno-burguesa,:om tua família ligada à propriedaderural, ainda hoje possuidor de terra(juntamente com seis irmãos tem 280hectares em Bom Jardim), veio para a

    lula doi comportem peraombuconoicomo limplei advogado. Quando lur*giu o coio d» Golie,u. mo aiuocão telimitava eiiencialmente ó ordem jurídi-ca. Sua projeção como o lider campo-nit de enorme prestigio que é hoje tedeve ao foto de ler reconhecido honet-lomente — de maneira corajoia — terimpottivel reiolver qualquer coiia dt•ério únicamenie por meioi juridicot.Em nona longa converta no caiarão deCaxangá He me dine com lodo a tin-cerídodei

    — Comecei eom quettóet no fã-ro, há quatro onot, eita cata cheia.300 camponetei dormiam netlat solai,nai cadeirai, no chão, no alpendre,por làda parle. Quando ot tenhoret--de-engenho louberam começaram avir me procurar. Um dia veio um delescom a determinação de brigar. — Muilobem, vamot converiar, disse-lha eu. —E convertamos horat seguidas, entra-moi pela noilt. Finalmente éle me dis-;e: — Vou-me embora, poii do con-Irario me converto ao tocíalitmo. . .

    Em tua aluacáo como odvogadode camponèt, acabou Julião por con-vencer-se de qu* oi reiultadoi eramquate nulos. A lei, no Bratil, defendeem ludo o latifundiário, nega lodoios direitos oo trabalhador agricolo, aos«em-terra.

    — Dentro do lei, acrescenta Ju-liáo, ainda ogora é difícil ao juiz fa-vo«*cer oo camponês. De inicio; a ma-qitlralura lhe era profundamente hos-lil. Atualmente, ésle estado de espiritovai se modificando, embora aot pou-cos. Já encontramos juizes que desejamuma legislação adequada à solução ju-ridica de sérios problemas humanoique surgem no campo.

    Naturalmente, esta mudança dratitude do juiz é também um reflexodo próprio movimento despertado pelasLigas, das lulas dos camponeses porseut direitot vitait.

    0 surgimento das ligasFrancisco Julião encontrou .em

    Pernambuco um terreno propício à-or-gánizacão das ligas camponesas. Co-mo' se

    'saÜê";Vi-^fMilrSi^rTddttar at-

    regímentando habitantes pobres docampo tob tua direção te denomina-ram oficialmente de Sociedades bene-ficentet,. tendo como objetivo socorreros camponeses. . . not enterros. Os quefaleciam eram tão pobret que não ti-nham um mísero caixão ou uma redepara sepultar-se. A luta foi dando aoscamponeses a consciência de. que antesda morte existe .a vida. E êlet foramganhando ânimo e confiança paracombater por uma vida melhor. O con-taclo coma grande cidade — Recife —foi-lhes mostrando que lodot vivem me-lhor do que.eles.

    E as sociedades beneficentes ga-nharam a denominação de Ligas cam-ponesas. Num passado bem próximo,ligas camponesas se haviam espalha-do pelo interior de Pernambuco, entre1946 e 1947, em geral estimuladas pe-los comunistas. Mas não há dúvida de

    que erom «limitai, teciariot e, por issomeimo, forom facilmente golpeadasP»lo reocõo dtpou da interdição doPCB.

    At ligai atuait lim eilrulurot bemdiverta, tão incomparavelmente mauamptot, o que noo impede que contraeloi íe lancem oi lanfundiaríoi comteut capangoi, o governo com o tuapolicia, e temem liquidá-las por \i£t>%oi meiot. •

    Moi, di* muito justamente Julmoem tua retpotro ao governador dePernambuco, «ot lígat Compondo» nooturgiram por acato nem foram impostaspela vontade de ninguém. Eu nuo atinventei. Elat naiceiam do ventre dopróprio latifúndio. E' uma flor que teobi* tõbre o ode.

    A comporaccio poelica, nem poritso menot verdadeira, revela oulia facela do etpiriio de Fiancitco Julião.Nele »* confundem o revolucionário eo intelectual, que acaba de publicar umromance, eterito ha 15 anot, (IrmãaJuazeiro! cujo fundo e a tragédia dnpopulação rural pobre do Nordette. Oteu espirito, portanto, jó te alormen-lava de há muilo onle a tiiuacáo damoisa camponesa, no seu viver tub-humanot. Era, talvez, uma atitude ain-da puramente sentimental, mus quenada impedia evoluísse paro umo ati-tude revolucionária. O espectador setransforma em homem de ação.

    A barreira é forte, mas aos pouce .vai sendo vencida. Existem alunlmentr*m Pernambuco umos 30 Ligas estu-luradas depois da questão do engeniGaliléia,

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    «.***-*- ^%«-"\W JL|.,

    Organização incipiente

    Ao contrário do que se possaimaginar, as ligas camponesas, mesmo as de Pernambuco, ainda náo têmuma estrutura sólida, embora ja con-tem com milhares de filiado;. Estes soconseguem realmente manter uma cer-Ia unidade nai propriedadei onde for-mam uma etpécie de cooperativa, co-mo no Galiléia.

    Que tipo de organização conse-9"1 ,obJj^JXU^l>m •no«nno ond« odono, • com teus capangas, perseguecruelmente ot trabalhadores e os ex-pulsa sem piedade à menor denúnciade que estão filiados às Ligas? Poisesta é a realidade. Nâo os coesionanem mesmo uma obrigação elementarcomo o pagamento das mensalidades,a insignificante quantia de 10 a 20cruzeiros. Julião me diz que esta exi-gência é satisfeita apenas por uns10% dos filiados ás Ligas, tamanha atua pobreza.

    Mas, quando se trata de mobili-zação, estão presentes — e esta é asua grande força. Em geral não fal-tom ás passeatas convocada! por Ju-lião, no Recife ou nai cidades maispróximos, ás demonstrações de rua, co-mo ás vésperas das eleições de 3 deoutubro do ano passado, e em geralsão unânimes nas decisões eleitorais.

    Aqui, o governador Cid Sampaiolança outra insidia contra Francisco

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    mm M»T*«T WiA AtmVmmA^Kmilm4.'.

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    ordem é o próprio latifúndio.Pergunto a Julião te, apetar das

    ferozes perseguições dos latifundiáriosos trabalhadores dot engenhos conse-guern manter-se filiados àt Ligas.

    ¦— Sim, ai Lígat funcionam tam-bém nas propriedades dot latifúndio-rios. Ai são mait vulneráveis, é verda-de, mait fácil de terem liquidadat. Masé um grande pano na organização, noesclarecimento dos camponeset quondoconseguimot organizá-los dentro daspropriedades dos senhores.

    E nas cidades?O nosso plano, responde Ju-

    lião, é levor as Ligas para as cidades.Pode parecer paradoxal, mos * umanecessidade na fase atual da nossa lu-ta. Nas cidades elas têm a opiniãopública a seu favor. A experiência janos mostrou que nas cidades onde fun-cionam os Ligas nunca houve quedas.Exemplos neste sentido sâo Pesqueira,Jaboatâo, Vitória de Santo Anlão, en-Ire outras.

    E além das fronteiros de Per-nambuco já se fundam Ligas cámpone-sas?

    Sim, e seu numeio cresce dia adia. Cito um exemplo. Em Sapé, naParaíba, há uns quatro meses organi-zou-se uma Liga com cerca rie 800membros. Convidaram-me a visita-la.Estive lá, * voltei entusiasmado com aspossibilidades locais. Hoje, essa Ligaconta 4.000 membros. Pode-se dizer que é a GalilérTJ da Paraíba. E omovimento das ligai se eslendeu aSanta Rita, Almandra, Esperança, Ita-baiona, Souza, Campina Grande — ouja estão estruturadas ou em fase deorganização. Nas últimas eleições, Iam-bém ali onde at Ligas atuavam foramvitoriosos os candidstos por e.los apoia-dot, tal como acon!e«éu em Pernam-buco.

    Julião tem notícias de iniciativaspara a fundação das Ligas em outrosEstados do Nordeste, sobretudo Ala-goas e Bahia. O mesmo occVre no Pa-raná, onde existem condições excepcio-nais para seu funcionamento e proli-feração.

    e PaulaJulião. Ad-

    miram-no e seguem-no milhares de po-bret homens do campo que iniciam osprimeiros passos nn lula conlra a opreJ-são e a miséria Jo latifúndio. No airo-so • obscurantismo cm que vivem, ai-gun$ se aproximam de Julião em otitu-d« reverente, como se êle fosse um san-Io. Beijam-lhe a mão. Uma mulher cam-pone5a no interior dizia-lhe um diadestes:

    — Dr. Julião, eu :ui á igre|o *ouvi o padre falar sobre as Ligas. Fa-lou contra e lambem cortia o senhor,

    u escu'ei, escutei, mas dentro do meupeito eu sentia outra coisa diferentedo que éle dizia. Eu sei quo o senhorC que e o enviado de Jesus Cristo

    Julião reage de maneira profun-damente humana a oilas manifesta-çoes de misticismo. Nao tis repele dechóf'e — seria um etio fazé-lo dian-le de verdadeiras crianças. Com umsorriso natural, sem fingimentos, semexagèio, sem gestos demagógicos oupalavras demagógica-., -— homem ex-tremamenle simples e natural que é— Francisco Julião lhes fala ric igualpara igual. Explica o que cada um quersaber, com toda a paciência, icm ai-terar o tom de sua vo* pausada e compalavras compreensíveis mas comuns. Oconlacto amiudado mostia quo êle nãoé homem de beija mão nem de lana-lismos religiosos. E um lulcidoi, confiatia força da massa camponesa o pio-cura incutir nos camponeses a con-.a-ència do propna fòica.

    Esle o sngiédo clc sun ciesccntopopularidade.

    E esta sua accio cotidiana, oslasua dedicação sem limites á causa doscamponeses pobres veio dissipandoaquele véu de misticismo eme aindaobscurece a mente de muitos, Toque naprática Francisco Julião, mesmo na ela-pa aluai da luta que dirige — que na-da tem de radicalismo, nem pode ler— funciona como um clemente rcv»v-lucionário, ajudando o deíperío. de mi-Ihões de oprimidos que -.,0100, mais ho-je mais amanhã, o aliado efetivo doproletariado urbano nas profundastransformações econômica.., políticas esociais por que há de passar o Brasil.

    casamento

    na roça

    .\» tora as noivas não vão à íktp.ju i.ih aiilotiiõvHs iluminados Põem sm vesürintranço, de noiva - v.rii o grinalda — p. acompanhadas do ..nho, tamln-n, ,1 •branco, e ilos .mmifr-. (..convidados, vão a pp polo chão

  • - 2 NOVOS RUMOSlie dt Jo»tlfP, if "-ei-o do 77 *y«"» W ^ |K UV

    í?^i^T">aT¦ *.¦' ¦ %^lv4';** v5 vC B \ ?\» q

    lísi^' ?¦; ' 52: :55 ;54 55 56 57 58 5* 60(*ái£*

    Af*«: nroducão, i j

    c ca-paciíladc

    \ -!•¦ ífritfln), jiiililiciulo nu riniPí de1! de nnveiiilivn último, nml¦*-•»»» vera i!'-s;n ii|>ii'.-i;nn entre :i Lv.pickimk; do|ii'n:lin;iio ila sl;l*jntr(íia iKirlr.aninricfl-ii,i "¦ ,¦'"..: 'Ins (Mil lii'ttlli'ti) i* ai|iiilo i|iierln |ioiIp piiHliizii* (rclAlltriilris jirrlos).

    poljtiea d*>.v " aupvnifl ii e\Man» .Ir/* nitiiii. tli-**lf 1940. At-Mlm*-t>tt*ir* il»-»n «tr S mi SA mUh"**«. Par»t4r% o lulilro * tiiialn». nir lm*rrti>.

    giu 150.8 Momando*se 1U47-11H»igual a 100), ao mesmo tempo emque o índice dos preços das mor*cadorias constituía 117.7. O rápi-do aumento do valor dos serviço»absorve as poupanças rio publi*co que seriam destinadas à aqui-si^âo de bens duráveis. Além dis-so, acumularam-se as dividas alongo prazo: 13 por cento dos che-quês emitidos hoje nos EstadosUnidos correspondem a dfrrtda*contraídas anteriormente.

    Comércio exterior *.Em 1960, os Estados IhtàJoo

    elevaram suas eaportações,ti vãmente a 1990. Istoa fatores temporários,mente, a primeira explicaçãoo fato reside na faae de apogeuque está atravessando a eoono»mia européia. Ora, tendo perdidoparte dos estímulos que malenta-ram êsae "boom", oa prod-rtetetda Europa procurarão dmmômatualmente eles próprios a ma*o-aparte das necessidades dos issipaíses e por isso é de se eepevaaem 1961 uma nova redução daiexportações norte-americanas pa-ra os mercados tradicionais.

    Por outra parte, enquanto aEuropa Ocidental vincala-ee makie mais aos países socialistas —-texemplo disso são. entre o*»*t»of,jos recentes e grandes acordos fir-imados pela Itália e a Alemanha1Ocidental com a União Soviética—, os Estados Unidos insistem emsua política de discriminação.Pior ainda, cometem erros cia-morosos, como a virtual remin-cia ao mercado cubano, privandosua indústria de 500 milhões dedólares por ano, conseqüênciainevitável da esfúpida suspensãodas cotas de açúcar cubano paraos Estados Unidos.Militarismo e desprestígio

    Num beco sem saída, os ho-mens que tem a responsabilidadede conduzir a economia norte--americana persistem num cami-nho perigoso: buscam a saída naguerra. Mas, s:vá a guerra umasolUção? E, antes disso: conse-guirão os loucos belicistas ianquesvencer as resistências à guerraque se erguem em todo o mundo?

    O fato é que dos 82,3 bilhõesde dólares do novo orçamentonorte-americano, 58 bilhões serãodestinados a fins puramente mi-litares. Do chamado auxílio ao es-trangeiro, de 3,6 bilhões de dóla-res, 50 por cento destinam-se aochamado auxíüo müitar...

    Corno se vê, apesar de qaefoi precisamente a política de con-quista da hegemonia mundial queage a vou a situação econômica doaEstados Unidos, influentes effcu-los norte-americanos tei-mam em ater-se a ela. Os bi-lhões de dólares sçastoe parasustentar os "chian-kaish-sks" e"si-ngmán-r-hess" n ã o impediramque o prestigio norte-americanocaisw tão baixo, mas foram deci-Sivos para que o dólar chegasseá iminência da drsvalorizaçào.

    Continuará Kennedy pelo ca-minho trilhado por Elsenhower,que, em última análise, é o ca-minho on opróbrio político e oaruina econômica? Ou, ao contra-rio. se esforçará por refutar n íe-se d° Kruschiov de qm1

  • — »>§ de Jone.ro, wmw 4* 7? de i§ne!fo o 2 de fevereiro de 1961 NOVOS* RUMOS

    UmmW conomsa Sov.ética Avançaa Ritmos Impressionantes

    As It !•:..- da manha do dia21 .1. dr*!¦ - aos deputadosde unt lonjjo relatório sôbre o es*tado da eronomia soviética; tomocorreram a* cowas em 1960 c oque será feito em 1801. Êsse ho-mem. que talava a um auditórioextremamente atento, era o depu*tado íí. V. NoviHov. vice-prcslden*te do Concelho de" Ministros dnliRSS e presidente do Plano deEstado da Uniào Soviética."As coisas vôo bem com anossa economia nacional" — dis*se Novikov — logo no Inicio dos««u diicurso. Os latos que ali*nhou a seguir, as abundantes ci*Iras que apresentou atestam quenio se tratava simplesmente depalavras, mas que. realmente, aeconomia soviética vai bem.

    Superado o planoO Plano Setennl c dividido em

    planos anuais, que o Sovictc Su*premo e o Partido Comunista,pelo seu Comitê Central, con tro*jam às vtv.es mais de uma vez emcada ano. Em 190U. segundo anodo Plano SctenaJ, as metas pre-

    en* terao mais 185 milhões de me*lios quâiírados de tecidos, mali0 :..í. de pares de •-.-.¦...-• decouros e mais umas 300 mil to*neiadas de cante.

    i . . .... mais ndianle daagricultura soviético, mas desdeia queremos reproduzir as pala*vrai de Novikov de que tambémnesse setor a economia soviéticacontinuou a expandtr*se. Em ..:>>¦'! (oram incorporados ao cultt*vo mais 7 míinôts de hectares drsuperfície» cultivávcis tcérc.i deum 'i o u ; Icii.-cii.. .te

    i i .va cie oO l)il. (..'ü„.,,':-'.;.-,a i a do cimen-

    ;¦ ( ,1 l'..:"i nit!! 0?S CiC

    rj o a. i-.idhlo eni

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    ] 1K J

    t.> sofitíli-

    À incdldu lo Estado. De ano pnraano são maiores as cifras do comércion varejo »a União .Soviética.

    tio, áetenal, a URSS inverteu na-da menos de 490 bilhões de ru-blos em setores básicos da econo-mia, sendo 231 bilhões no primei-ro ano e 259 bilhões em 1960. Pa-ra se ter uma idéia do que taisnúmeros exprimem, será suficien-te esclarecer que nos 22 anos queprecederam a última guerra mun-dial todos os investimentos rea-lizados foram menores que osfeitos somente em 1959 e 1900.Nos dois últimos anos erntraramem funcionamento mais de duasmil novas grandes empresas.

    Entre os grandes empreendi-mentos concluídos no ano quefindou inc-ui-sc a central hidre-létrica cie Stalingvado q u e, só-mente ela, produzirá até 12 bi-lhõr.s c!¦' ouhovyàtts-hora por ano,Pü 6 \..::..i mais do que tòcia aen?t lá pvQQU^lda durante a Rús-sia c:tari£ta. Também começou afuncionar o maior altp-forno domundo, na siderúrgica de Krivo-rojie, na Ucrânia.

    No ramo da industria quinii-ca. começaram a funcionar gran-(i?s f'á':r'cas de fibras e tecidos' '-'.s ii' s '•' '.y '-"• de Engels,

    Duraiue o ano cie 1360, a pio-

    CUtfo, mesmo na indústria,cujos progressos são notáveis,nem tudo são flores. Em algumasempresas, afirma Novikov, mani-fe«taram-se deficiências e os res-pectivos planos não foram cum-pridos. Entretanto, são uma ex-ceção. A regra é o avanço, são osêxitos na produção.

    A idéia da comparação é ine-vitável. Dir-se-a: mas com todoésee progresso, o nível de vida doamericano médio é superior ao docidadão soviético. Sem duvida,isto é certo. Todavia, para o cam-ponés ou o operário da URSS agrande, a incomparável vantagemdo socialismo está em que élevive hoje certamente melhor doque ontem e amanhã viverá ain-da melhor. Entre 1953 e 1959, oconsumo anual de carne por ha-bitante na URSS, passou de 38pára 50 quilos, ou seja, 137 gra-mas por dia por pessoa. O consu-mo de manteiga subiu de 4,7 para6.4 quilos por habitante por ano.E o plano prevê novos aumentos.Quem põe em dúvida de que taismetas serão atingidas? Estão cer-tos os soviéticos de que dentro demais alguns anos isso que nos pa-rece hoje o máximo — os níveisatingidos pelos Estados Unidos— também será por eles supera-do.

    Um perigo que não existe

    Diz um dos artigos da Cons-tituição Soviética que "quem nãotrabalha não come". Ha, aí. cer-lamente, deveres recíprocos do ci-dadão e do Estado. Do primeiroé o dever de trabalhai-; do Esta-do o de proporcionar-lhe traba-lho. Em tudo- o que se tem escri-to contra a URSS nunca ninguémaiirmou haver desempregados lá.E de fato não existem. Apesar dasgigantescas proporções da econo-mia soviética, nào existe falta detrabalho, mas sim, em alguns lu-gares, escassez de mão-de-obra.Os soldados recentemente desmo-bilizados estavam tranqüilos, poissabiam que não ficariam de bra-ços cruzados. Muitos saíram dassuas unidades dissolvidas direta-mente para as fábricas c os cam-pos.

    De acordo com o último re-censeamento realizado na URSS,em 1959, dos 208 milhões c 800mil habitantes do pais, a popu-lação se repartia do seguinte mo-do. segundos os grupos sociais:142 milhões e 700 mil operários eemoregados (nas cidades e ai-r>-• - !°fiõ iv'" õcs e 5n'i mil t"im-p o n e s e s colcosiauos tiuu m 11

    campoiKMi individuaiseartefiqi "safe.. .^M*Jà»âM^r.*.: là* f^if1"^ V'W^Ê^,^?f^^r1^(SÍ

    cola. ao contrario, diminuiu de .. , *v^l ., > jM ítiM \' ^*! 15U.1 por cento parn 38.8 por cen* '•*'•.>-'- JÁ -n\ -V :^M *kt jto, em coi :. ..i do aumento f ^ < ApsMk. * ,.ÍJt3ki t i*da produtividi»*'? e dos progressos ,< v^jM[*mÈ # |f avlenltiira ê amplamenle de.tratores, engenheiros, técni- ,),, ,ii a^ «••'«*»'.. viria e »» sramii-. rrprMn». ancos. agrônomas, professores, medi* llt

    rt>1-^ snnwriisda» sa» éss,. rim.cos. cientistas, etc, \erificaram-scnas regiões menos desenvolvidas, forem considerado? os estutlan- ela nao tem acompanhado os no-Enquanto no conjunto da URSS, les a comparação será ainda tavws êxitos da industria. No anoentre 193'J e 1959 o« cientistas mais esmagadora. que findou, por exemplo, varias.lassaram de 14 mil para 316 mil, n . 1Qí:, deficjenoas foram assinaladas eUo é. multiplK-ararrVae 32,5 vé- 0 piano para 1961 um Pleno do Comitê Central doIM no Kazakstão e na Ásia C«m- Certos economistas norK IK.1ÍS foi convocado pr«KipaJ-trai passaram de ."KM vara. K mil -americanos vêm ha alguns ano.*- mflnte para tratar do assunto. Ase 90b\ aumsntando em 74 véses. Intendo na tecia *• quo a URSS dificuldade* encontradas pela

    Outros dados que mostram •*" desenvolve a ritmos tão rápi- agricultora soviética foram sai-«traordinério incremento da do« por ser um |>ais

    "imaturo", fiadas com satânica aJegna psèsuéSicia e ds técnioe na URS6 sèo de econorma ainda mu expansão, imprensa dos pa*** wptoimÀm.os -Mgwtntee- entre 1929 e 1069 ma* qt>e i>o futuro crescera na Um jornal paulista chegou, ro**-o numero de engenheiros teschii- mesma progressão que os países mo. a falar em

    "fracasso" do so-dos os diretores de empresa* do capitalismo clássico. Os fatos, cialismo na agricultura e aindachefes de oficinas) aumentaram porém, refutam essa tese. Veja- esta semana, num artigo de jor-de "M7 3 mil para 834 3 mil; os mos o piano para 1961, para nal. o sr. Roberto Campos atribuíaconstrutores e desenhistas

    ' de ano que se inicia. o não cumprimento úr alguns ob-

    projetos passaram de 1039 mil A produção industrial global letivos do plano a uma vingançapara 297 1 mil; os médicos e au- aumentará em 8.8 por cento, re- dos camponeses contra Marx...xiliares passaram de 67° fi ml! lativamente. a ü*50. fazendo com Sao um tanto apressados tais

    para 1 milhão e 702.5 mil.' O mi- que o ritmo de expansão desse comentários Ási principais re-mero de cientistas colaboradores primeiro triênio do Plano Setenai gioes agrícolas da URSS sao a Re-científicos e professores de esco- situe-se em torno de 10 por cento publica Russa, a Ucrânia e ago-Ias superiores praticamente trtpli- ao ano. A primazia continua sen- ra. depois cia política cie assimi-cou: subiu de 111,6 mil para ... do dada a indústria de base. que laçao das terras.virgens, lambem3lfi4 mi, tem um aumento previsto de í"..i o Kazakstao. Na Rússia, o plano'Nenhum

    país no mundo, ai por cento, contra 6.9 por cento de produção cie cereais foi atin-incluídos os Estados Unidos, podo para a indústria de bens de con- giclo e ultrapassado, tendo s i d oapresentar cifras t ã o elevadas, sumr colludo.v4,8 bilhões de puds cer-

    quer no r i t m o de crescimento. Por setores, o quadro previs- ca de U milhões de toneladas),

    quer em valores absolutos. E se to é o seguinte: Na Ucrânia, a colheita foi de 1

    bilhão ()30 milhões de puds (pra-Perro fundido (em milhões de t) -í-u"! licamente a mesma do ano ante-Aço (em milhões de t) l-A rior) c no Kazakstao os cereaisLaminados (em milhões de t) y-;' vendidtís ao Estado estiveram 19Petróleo tem milhões de t) iM.onn ^oJ, (,(.n)n aixnX() (j0 pianificadoCarvão (em milhões de 1) lo'2 ^42 milhões, ao invés dos 794Eletricidade (em bilhões de quilov/atts-hora) •''-' milhões de puds. cuia compra

    Esses são anenas aíeuns nu- quadrados de tecidos. 577 milhões pelo Estado constava do plano).Esses sao apenas aiguns iiu i l"J''- i,„.,,,.,„,,m 440 mi- Somente nestas três reu ões —meros que estao longe ae expn- ae peças de liicotagcm iui mi tll-ineimis mns 11 pomlr todo o complexo quadro da lhões de pares de sapatos (mais que

    sao as pimcipais mas nao11111 iüuo o LumpivAu Huau.lu ' imi-iitnnfpt et

    t ria siderúrgica norte-americana economia soviética em empreçn- de ™s'iqau^™

    continuar trabalhando nas bases dlmentos básicos, ascenderão, cm da economia agiopecuana .0 i<

    atuais — utilizando apenas de 1961. a 20 bilhões e 40 milhões uca.50 por cento de sua capacidade cie novo.- rublos. Convertidos cm- a produção absoluta de aço dos dólares (1 dólar

    -- 90 copeques *mpll3-se a democrac...Estados Unidos será inferior à da novos), significam um investi- ..„.„,„..,;.. .. ...URSS era 1961. O fato teria mento de mais cie 32 bilhões de Lata quem

    atompamia a \i-unoo, cm «ui v -« ... T„,,,i„ „,n ..joio n fnln de da soviética, a real zacao co iikii-maior significação, assinalando dolaies ^

    " ..J cionado Pleno, tanto pelo nume-

    perda de uma supremacia mun- 1 e a P oc ao 1 ustiial hb P

    dial norte-americana que vera o, -,u ei .a . . ida e bem pai.licl£arami c(Mn0 ,)(,0 ?ómdesde a ultima década do século mawi que a soviética, ç que os tn .,..,.,,.,,,'

    ,' a„üd'a, -,.«••.,„ccorin vestimentos nos Estados Unidos, cios acoaies, pi ias aguoas ciui-[Jdsaauu. nclnrãn nm tnrnn rinnilP- Cas leitas teill a lliaior significa-No oue se refere ao sei 01 cvle ano, estai ao cm i-oi 110 uaqui t> .energético, o incremento da pro- ln cifra, pode-se perceber o quan-, jao.

    lanto ma» quanto as chsc -

    dução petrolífera introduzira pro- to e mais rápido o ritmo de ex- soes foi am p «bUcadw pe Ia m

    fundas modificações no balanço pansão da economia soviética, :\ picnsa sovictica ( cieias lorio o- n géti da uSs. O petrõ mais ainda, que essa diferença de povo

    tomou conhecimento. Semim.igcuH.u uci vi ukj, w | ., ipnrip a alimentar com sombra de duvida, o fato assina-e o gas em 1961, construirão 4j tende a aumentai

    com ^ importance ampliação da

    por cento do consumo de combms- l. mpo. democracia politica na 1-íSS. só-tiveisno pais, contra .11.8. em .. w hdamente apoiada na democrá-1938 Em relação com isto o pre- da m>nòmic> socialista.ço de custo de uma tonelada oe Desde- 1". de janeiro ultimo Em particular a atuaçao decombustível convencional redu- (.S|H em vigor na URSS o novo ^ruscliiov nesse Pleno iwla vi-zir-se-á de 13 por cento, cm 1961, rublo, equivalente a 10 rublos an- Víl(,idHflp de Mias intervenções erelativamente a 1958. tigos. Ü conteudo-ouro da nova Q pnorn)p (,onhct,imento qUG de.

    vn«t;m»ntnc P ino.Wtria leve n,oeda ,lol'nou',a "ma

    ,das m a's monstrou da.s questões agrícolas,Investimentos e industria leve fo,,les do mund0i d tai modo que cei.tomente contribuirá para a atj-

    O nível já atingido pelo de- seu vaJ01' suPera ° d° dolar>,°.no' peração dos erros e a punição dos

    senvolv mentí industrial na URSS vo rublo que re etcto orUüec- |.esl^n,ave,s pov f,.audos e ilTOgu.

    permite ao governo soviético am- menl° da econom a soviética, tor- laridades, Êsse Pl£no ao mesmo

    S consideravelmente a produ- ^r-se-a, provavelmente, dentro ,.pvt1o- as faIhag da

    So de bens cie amplo consumo. Je algum tempo, uma nova moe- agn1rul,;ira da URSS e indicou osO volume geral de investimentos cla

    i'on\eisivei, isto e ae caminhos para saná-las. consti-na indústria leve aumentara em CUIÍ5° em l(XU) ° munuo- tui uma demonstração do que é1961 de uma vez e meia cm com- n nrnU„mj, apr;c(>la a democracia socialista em ação,paração com o ano anterior. Na- u

    P«""":i.ia

  • •— 4 NOVOS RUMOS Bio dc Janeiro, itmana de 77 da iortei'9 o 2 da íaveraíi© dt l?él

    Nossa Pásínaem Nova fase

    Novo ¦••-. ¦•!¦ ¦ ¦ mi.it*. Dftitrttd?»** toma, NOVOS RI'*.UNi rei»• o. i.i |« [Itllllll .- ,-. .!•• .114 |MUMMr*iudaniil. Mn.i i» -.!.• m nossas|il. Irll-,... Hllrll»"'. ».U» ..«»IH«

    pi.iiiM, i'..i.... iiritlilim plitliu rgtandr ii iimm mínimaiit. 1.. e demasiada |»r«*ifii**»»****quando *ru* exetutorni sabem ipir;...'. 11 . •••»*-¦- «uni «1 >HI «UM»umIn «• ativo «'• um grande cole-tiví de jovens.

    Oíerevrim».. |i..ii.u-nesta « real da Revolução Cubana.

    Revolução consolidacir

    "A Revolução é. hoje. um fatoconsumado, estando consolidada.Kla è um estauo dc espirito dopovo cubano" —- com ctan$ pala-vras Guanais iniciou a sua entre*vista. "AiH-sar do pengo de Inva-sâo pelos imperíalistas ianques,apesar das contra-revoluclonartossabotadores, nada poderá deté-la.Aus atos de terrorismo, o governoa nutrar atos dc repressáo quechegarão ate aos fuzilamentos. Ogoverno agirá desta forma, niopor uma posição pessoal, comojKiderá parecer, mas porque o po-vo cubano a.st»im o exige, t o ho-mem comum da rua que, pergun-tado sóbre a solução para o pro-blema, responde: "Al paredon1"

    Milícias populares

    Perguntamos ao presidente JaUNE como eram formadas as mi-licias populares. "Elas são forma-das pelas Bases Operárias. Cam-ponesas e Estudantis. O entualas-1110 dessas Milícias é crescente, es-i.tnclo elas dispostas a defender asatuais conquistas revolucionárias,bem como lutar por novas vitó-rias. Esse é o setor armado da po-pulação" — respondeu o nosso - -\-t revistado.

    ituação dos hotéio»

    Guanais nos informou que osHotéis se encontram aob interven-ção do governo. Como corweqüén-cia dessa intervenção. c* preçossão populares, acessíveis a todasas camadas da população. É co-mum encontrar-se cm hotéis lu-xuosos — como no Habana Libre,por exemplo —famílias modestas,dn interior, usufruindo de todoconforto. Esses populares são aten-(lidos com a mesma atenção comque eram os ianques, pois o pior

    ta

    . citudani.es secundários daGuanabara realizaram uma pas-scata de protesto contra a amea-ça de fechamento fio Restauran-te do Calabouço. Antes da passea-ta foi feita uma concentração-monstro no Restaurante da Poh-ta do Calabouço. o movimento te-ve a liderança da União Brasilei-ra de Estudantes Secundários ecia Associação Metropolitana ciosEstudantes Secundários, tendorecebido o apoio do ministro chiEducação, sendo também um pro-testo contra o aumento cie anui-dades.

    A ameaça ue fechamento cioRestaurante do Calabouço é cen-.seqüência do descaso do SAPS,encarregado de fornecer as reíei-ções. O SAPS se recusa a assinaro convênio com o MEC alegandoinatualidade cios preços apelan-cio para unia majoração de pre-ços. A UME não aceita, e n?mpoderia fazê-lo, o aumento dc pre-ços, que viria pesar na bolsa ma-gra do estudante pobre.

    Os secundaristas deixaram oRestaurante e seguiram pelas ave-nidas Calógeras e Graça Aranha,alcançando a rua São José o ocu-pando as escadarias do PalácioTiradentes, onde funciona a As-"jembléia Constituinte. Usaram ciapalavra cni apoio aos estudantes

    os deputados Roland Corbisier,Hércules Correia e Paulo Alberto.

    No Ministériode Educação e Cultura

    O ministro Clóvis Salgado in-formou aos lideres estudantis queo congelamento das anuidades es-colares só será possível depois dolevantamento do aumento do eus-fo de vida a ser feito pela Fun-dação Getúlio Vargas.

    Pado Operário-Estudantil

    . ii. Associação Metropolitanaos Estudantes Secundários cn-

    trará em contato com os líderessindicais da Guanabara a fim cieser assinado um pacto Operário-Estudantil de combate aos "tuba-rõr.s" do ensino. Os lideres estu-clanlis e operários deverão reunir-se proximamente em mesa-redon-cia paia discutir as bases do pacto.

    Ação cia UBESA União Brasileira cie ...u-

    dantes Secundários tratará doaumento abusivo das taxas esco-lares no próximo Conselho da ei-dado -:!e Campina Grande. Esta-cio cia Paraíba. Se a ¦situação nãose alterai- até lá, proporá umagreve-gcral dos estudantes secun-clarins de todo o Brasil. Para tan-lo já conta com o apoio de S ã oPaulo e da Guanabara.

    crime cm Cuba è a diicriminaçiotpuíuiMi, religiosa, racial ou *•>•ciai), f tm d.mucraittaçáo q-.«'o povo cubano defende ao afirmaique ninguém me toma issi*"autü*. eu nem |khH" enlnr nes**»•. hotéis".

    ReforiM urbana e agrária"O

    povo cubano se orguma misua reiotma Urbana como de m...reforma Agiam*' — cotuiiu.iui• ' ..11..1. "A refortpa urbann ¦esta dando seus primeiros resulta*dos, entrando a população dc

    -•-*•se de suas residências. A reformaagrária è uma realidade que nin*..governo revolucionário construiuctdades-operárias nos arredores deCuba constituídas de bloco-, ueaparUmentas de quatro and*..— a juntou o entrevistado. "8aoreMdènctos padronizadas ri-.- •do a ser luxuosas".

    Yi4a cmmuu"A vida d...,,a esta sendo pre-

    jiidicada pela possibilidade °* m-vaaáo de Cuba pelos EUAesclareceu Guanais ao ser irvqu.-rido pelo ritmo de vida em Hn-vana.

    O pre«id«ote da UKZ relatou-ív» que o povo cubano conta co-mo certa, como coisa preMntp. ainvasão de Cuba. A par disto huuma grande predisposição dp r^wMJHr^l!SíTZf:.-' &>MÊmM ] t-Xr' n^ ímWi~£-? ¦''i'hK*t^$*% - ¦ ^Él ' fa.- I ¦m W?MMÍ**-m&-^:~ M Kl fl I

    Wf* ^(W^-J^fi^^tV^hJl W!^ ' ¦' ** \m^L2¦ ¦•JS E^fl W *y • • 'fl I¦T. 'M Wkm.' S. MMMM^ ^ ^tmMmmm WM***»t^SMB^*M!l WTpfc* ¦*-?'» ^^^-tflfl Wii ¦ ^L^L^L^L^L^L^L^L^L^L^L^L^L^L^L^L^M¦^iP^lP^ fa"- ÜMr^Éta^tf K'^%sLmfa l ¦••«? V t- l. :pa ^i IWkW&&>- kUWmP^fa ¦ 'íwW'' flfà*W}>\ -:wv¦¦¦&&££&$£&,¦ ¦¦'•üSm- fl flic»--!¦BaÉSífiS'w»^t ¦*i*'»ISfaBiP8lB*a3sfh ¦'¦¦-^m\ •* -Mm^t\íf-¦¦.'¦*«*irVil«!»•••«)• j{«»«rd«-phiiT»w. ia

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    — ISo Í9 JoncUo, «mono dt 77 d» |entlro 2 dt ftvtrtlro dt 1961S -i,<

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    Benedito Cerqueira e o Partido ComunistaO ?'Carreio da Manha", cio dia

    IS deite més, r-Maropou em suasi nt;i!..i- uma entrevista do de K. M. Blkov y I. T. Kurtzln Cr$ 500,00Poemas / Mao Tse Tung Lt* w'wPEDIDOS PELO REEMBOLSO POSTAL PARA

    EDITORIAL VITÓRIA LTDA.Kua Juan Pablo Ouartc n." 50/Sob./Tel.: 22-1613Caixa Postal 105Rio de Janeiro / GB

    ^**1J**HÍi%ím

    dÜ Movimeiito^perárío (LXIV)Ivan Ramos Ribeiro

    Oe 13 a 15 de marco dc 1898 reuniu-se clandestina-mente, em Mlnsk (liussia Branca), o primeiro Congressodo Partido Operário Soclal-tlcmocrata da Rússia, com a

    presen^ de 9 delegado-., representantes de 6 organiza-

    {•õos, entre as quais rigurava a mata antiga e a ma sexpressiva politicamente, a

    "Unlao dc lula dc 1 eters-bttrço.

    O Congresso, entre outras decisões, proclamou a fun-dacão do Partido, elegeu um Comile Central de .mem-

    r„s e lançou um "Manifesto". Lenin, que continuavadeportado na Sibéria e não pôde, assim, comparecer aoCongresso, considerou-o ".um passo Importantíssimo Jomovimento operário russo para a sua íusao com o movi-mento revolucionário niMo", c, apesar das deficiênciasnoliUcas do "Manifesto" do Congresso, nao vacilou ema-,niá "o cilando-lhe expressamente as teses principais,A redigir, em fins de 1899, o

    "Protesto de social-dcmocra-tas russos".

    Naqueles ano? siíiíira. no seio da social-democraciada Rúisla, a primeira corrente

    'oportunista,-conrilJÃdora.^

    o "ceonomlsmo", segundo a qual o proletariado - ja que

    „ nais se encontrava diante de uma revolução, burguesa_ devia lim!tar-?e a lutar por suas reivindicações econo-

    m-c-K dcKn-tno à burguesia, considerada como ; elemen-to revolucionário", a tarefa de organizar e dirigir a lutarmlitica O "Protesto" era um enérgico desmasçaramentoán certo gruno de "economistas", autores da cínica pia-',forma

    rcbo-iuMa intitulada "Credo". Discutido e apro-vido vn a^-nb^la, íitirinlmementc. pelos ib companhei-rós «(.chl-demneratas que então viviam com Lenin nacolônia de depurtação da aldeia siberiana dc Ermacovs-

    COMO ÜNÍFÍCAR AS FORÇAS DA SOClAL-DEMpCRACIA RUSSA?

    qui, o "Protesto" teve, cm seguida, larga difusão cm toda-a Rússia.

    Quanto ao pequeno Comitê Central eleito pelo ICongresso, logo depois os seus membros caíram nas garrasda policia trarista, e deixou de existir. De fato o Congres-so não conseguiu unir e ligar orgânicamente os círculose grupos marxistas que existiam dispersos pela Rússia.Faltavam para tanto, ainda, o programa do partido, seusestatutos, uma linha única de conduta para as organi-/.ações locais, um centro único dirigente."Ao dar esse enorme passo adiante" — a referênciaé ao I Congresso — "é como se a social-democracia russativesse esgotado por certo tempo todas as suas forças edado volta atrás para o anterior trabalho fragmentário daaorganizações locais isoladas. O partido não deixou deexistir, apenas voltou-se para dentro de si mesmo, pararecuperar as forças e situar o problema da unificação'^é~iTnlã-a---3ae4a'^^maQMLcij> sobre um terreno sólido"(Lenin). "

    "

    Como resolver êste problema? Lenin atribula impor-tâncla fundamental à atividade das organizações social--democráticas locais, considerava-a "a base dc toda aatividade do partido", de vez que "a social-democraciabebe toda a sua força no movimento operário espontâneo,que se manifesta desigual e dissimultãneamente nos di-fercnlcs centros industriais". Mas, justamente porque otrabalho dc caráter apenas local tá estava amplamentedesenvolvido em toda a Rússia, então se tomara evidente,

    gritante, a sua precariedade intrínseca, chegara o nlomento

    dc ser negado, superado: "A nossa prlneinm» ,n»""oI1í!l£íSpara cuja eliminação devemos orientar todas

    M nossasforças, c o caráter estreito, artesão, do trabalho

    local,dada essa insuficiência, as diversas manifestacoes

    davitalidade do movimento operário russo Permaneciam

    como

    puramente locais, não podiam servir dc modelo para

    toria a social-democracia; os operários nao P»"»™J»"?"o necessário conhecimento do caráter comum «#,seus

    intensses em toda a Rússia, nem 1 gar a sua lota com

    o

    pensamento do socialismo e da democracia msos, en

    fim, os diferentes pontos de vista teóricos e práticos doscamaradas não podiam ser de todos

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