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C.N.P.J 05.493.830/0001-11Redação e Administração - Belo Horizonte - MGe-mail: [email protected]: www.jornalcriartvida.com.brDiretor editorial e executivo: Cláudio Martins NogueiraEditora de arte: V. M. A. NogueiraDepartamento comercial: (31) 4109-1192 Impressão: O Tempo - Serviços Gráficos Obs.: A Redação não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados e nem pelas publicidades, que são de intei-ra responsabilidade de seus autores.

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As três peneiras Neste ano, a cada dia que passa, uma dúvida permeia a mente do brasileiro. Depois de tantos escândalos envolvendo empreiteiras e políticos, em quem devemos votar? O sentimento de anular o voto é o primeiro que toma conta de nossa mente. Com esta postura estamos correndo o risco de, pela primeira vez na história do Brasil, ter uma eleição anulada por número alto de abstenção, de votos nulos e brancos. Quais as consequências disto? Difícil saber.

O que provavelmente vai acontecer é a permanência do mesmo governo e anulação desta eleição. Uma nova data seria marcada para que os brasileiros possam escolher seus representantes.Outra consequência pode ser o retorno dos governos ditadores, seja civil ou militar. Infelizmente em nenhuma parte do mundo os governos totalitários resolveram os problemas existentes.

A saída então seria as três peneiras para votar. A primeira delas é votar em uma pessoa que não se envolveu com estas falcatruas. A segunda é votar no candidato que gasta menos dinheiro nas eleições. A terceira é votar no candidato que possui algum trabalho social. Pensem nisto meus caros leitores e eleitores.

No mais, um forte abraço e não se esqueça de adquirir o livro “O outro lado da droga”, uma coletânea dos principais textos do Jornal CRIAR-T VIDA.

Conta-se que, em uma cidade do interior, um grupo de pessoas se divertia com um idiota que vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles o chamavam ao bar onde se reuniam oferecendo-lhe a escolha entre duas moedas: uma grande, de 400 réis, e outra menor,

de 2.000 réis. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo cha-mou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. Ele respondeu: – Eu sei. Não sou tão tolo assim. Ela vale quatro ve-zes menos. Mas, no dia que eu escolher a outra moeda, a brincadeira acaba e não mais ganharei minha moeda.

Esta pequena nar-rativa nos ensina que:

1 - Quem parece idiota, nem sempre é;

2 - Se você for ganancioso, acabará desperdiçando sua fonte de renda. Mas a conclusão mais interessante e impor-tante é a percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o

que importa não é o que pensam de nós, mas sim o que realmente somos. A sagacidade de um homem inteligente poderá fazê-lo parecer idiota diante de um homem idiota e presunçoso de ser inteligente.

Autor desconhecidoContribuição:

Aderaldo Sepúlveda

Histórias para crescer

Certa vez estava escutando uma entrevista com o famoso jogador de basquete brasileiro, o Oscar Schmidt, o maior pontuador de todos os tem-pos. De maneira irreveren-te como sempre, ele falou de sua trajetória no espor-te, e na sua luta contra um terrível câncer no cérebro. Uma vida regada por desafios, por dificuldades e muitas, mas muitas lutas.

Porém o que me marcou profundamente foi uma reclamação dele em relação à imprensa. Ele não concordava com o rótulo que a mídia colocou sobre suas atuações fenomenais ao longo de sua carreira. O célebre apelido “mão santa”. Segundo ele, a imprensa ia embora ao término do treino e não fazia a cobertura do seu treino individual até a meia noite, depois que todos iam embora dormir.

Ficava ele e seu personal arremessando a bola na cesta por até duas horas seguidas, todas as noites. Para ele a chamada “mão santa” era na verdade a “mão bem treinada”, a “mão dedicada”, a “mão suada”.

Nelinho e Éder Aleixo, os maiores bate-dores de falta de todos os tempos também concor-dam com o Oscar. Ambos ficavam horas a fio treinan-do as cobranças de falta. Os fracos preferem acreditar que as estrelas nasceram apenas com o talento.

Ao longo da nossa vida é comum termos este tipo de comportamento. Assistimos o sucesso dos outros, mas não observa-mos a dedicação deles pa-ra obterem este sucesso. Queremos a ‘medalha de ouro’ da vida sem nenhum esforço.

Atrás de todo su-cesso verdadeiro tem a de-dicação de corpo e da alma. Investimentos financeiros, emocionais, de tempo e de muito treino.

No lançamento do meu livro “O outro lado da droga”, fiz uma dedicatória que me fez pensar muito: “Todo sonho se realiza quando nos dedicamos de corpo e de alma para rea-lizá-lo”.

Nos momentos de crise econômica nada me-

lhor do que isto: treinar. A repetição é a maior mestra da sabedoria. Se não consegue aprender a matéria, estude. Se aquele serviço esta difícil, então procure fazê-lo com aten-ção quantas vezes neces-sário. Pergunte, pesquise, habilite-se para esta tarefa através da repetição. So-mente assim teremos uma “mão santa” para enfrentar os desafios da crise.

Cláudio Martins Nogueira

Psicólogo clínico

Crise - Mão santa

Um problema que vem afetando alguns dos meus colegas é o chamado “efeito príncipe Charles”. O príncipe Charles, como todo mundo sabe, um dia vai ser rei. Ele nasceu para ser rei, foi preparado para ser rei, e todo mundo fica o tempo todo dizendo que ele vai ser rei, que é só uma questão de paciência. Quando o príncipe Charles era jovem, alguém disse que a mãe dele, Sua

Majestade a Rainha, re-nunciaria quando o prín-cipe Charles fizesse 25 anos. Ele fez, e ela ficou na dela, só na moita. Digo, só no trono. A promoção a rei foi transferida para quando o príncipe Charles fizesse 30 anos, depois 40, depois 50... E lá está o príncipe Charles, viúvo e casado pela segunda vez, aos 56 anos, esperando a mãe renunciar para que ele, finalmente, se torne rei. Todo dia de manhã ele acorda e alguém diz: “Não se preocupe, caro Charles, é só uma questão de tempo”. A mesma frase que meus colegas andam ouvindo nas empresas

em que trabalham: tudo é apenas uma questão de tempo. Eles estão prepara-dos para uma promoção, a empresa jura que eles serão promovidos, mas, na hora H, sempre acontece alguma coisa e a promoção fica para depois. E a empresa diz que eles, como o prín-cipe Charles, precisam ter só mais um pouco de paciência. Não sei o que o príncipe Charles pensa de tudo isso, mas meus colegas que estão mofando há anos no mesmo cargo ficam se perguntando se vale a pena tomar uma atitude drástica. Do tipo: “Ou vocês se decidem, ou eu vou embora”. O pior,

no caso dos meus colegas, é que eles, até agora, só receberam promessas. O príncipe Charles, além das promessas, tem um monte de mordomias e uma vida cheia de regalias imperiais. Quer dizer, o príncipe Charles pode até esperar a vida inteira, que não vai fazer muita diferença. Mas, para quem já percebeu que está marcando passo na empresa, a melhora saída... É a saída.

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Todo fumante de uma forma ou de outra tem interesse em parar de fumar. Mesmo aqueles que, com muita convicção, falam para seus amigos e familiares que não querem, bem no fundo, na intimidade do seu eu, sentem esta necessidade. Se-ja pelos primeiros sintomas dos malefícios do cigarro como a tosse, o mau cheiro, a falta de ar, a falta de dinheiro para comprá-lo ou mesmo a pressão social que eles sofrem; todos, de alguma maneira sentem que mais cedo ou mais tarde eles terão que decidir a abandonar o tabaco.

A maioria dos fu-mantes sempre adia esta

decisão. O marcar uma data para parar é rotina na maioria dos casos. Infelizmente, poucos conseguem sucesso desta maneira. Eu conheço fumantes que fumaram mui-tos anos adiando a data de parar. Quando pararam já estavam debilitados, com sequelas físicas e emocio-nais. Não raro depois de um diagnóstico irreversível, como um câncer de pulmão, de esôfago, de estômago e de tantas outras complicações graves decorrentes do uso desta droga.

Diante destes fatos, faz-se necessário tomar medidas urgentes para parar de fumar agora. Vai aqui algumas dicas:

1 – Ninguém morreu porque parou de fumar. Você não vai ser o primeiro. Na verdade, você vai morrer antes do seu tempo se continuar fumando;

2 - Não é difícil parar de fumar. O difícil é tomar a decisão de parar de fumar e lutar para consegui-lo;

3– Faça uma lista de todas as vantagens de parar de fumar. Carregue-a dentro da sua carteira. Sempre que sentir vontade de fumar, releia estas vantagens;

4 – Adie o máximo possível o primeiro cigarro. Treine sua força de vontade e manipule a sua mente adiando a decisão de fumar para depois do almoço, do jantar, do futebol, etc.;

5 – Quando aparecer a fissu-ra (desejo intenso de fumar), coloque algo na sua boca (bala, chicletes, pirulito, etc.). Tome bastante água e sucos. Lembre-se, você não vai morrer se não fumar;

6 – A fissura do tabaco é passageira. Cerca de cinco minutos ela passa. A próxima que vier vai ser menor e cada vez mais espaçada até se transformar em uma vontade de fumar que pode ser negada sem sofrimento físico e psíquico;

7 – Não esqueça de fazer uma lista das desvantagens de continuar fumando. Anote desde o custo do cigarro até os malefícios que ele provo-ca na sua saúde e do seu pró-

ximo;

8 – Procure ajuda especiali-zada (médicos, psicólogos e grupos de ajuda mútua), eles serão importantes no seu tratamento;

9 – Lembre-se: deixar de parar de fumar amanhã pode ser tarde e muito mais difícil do que hoje. PARE DE FUMAR AGORA ENQUANTO HÁ TEMPO;

10 – Pratique atividade física e evite frequentar ambientes regado a bebidas. Eles são um convite ao primeiro trago;

11 – Procure ajuda espiritual. A dedicação a um ritual religioso pode contribuir com o tratamento;

12 – Leia bons livros, assista palestras sobre o tema. Procure se informar!

Enfim, você pode fazer muita coisa, só não pode continuar fumando.

Cláudio Martins NogueiraPsicólogo clínicoespecializado em

dependência químicaContato: (31) 4109-1192

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O mal existe?

Um professor ateu desafiou seus alunos com a seguinte pergunta: – Deus fez tudo que existe? Um estudante respondeu corajosamente: – Sim, fez! – Mas, Deus fez tudo mesmo? – Sim, professor - respon-deu-lhe o jovem. O professor replicou: – Se Deus fez todas as coisas, então Deus fez o mal, pois o mal existe, e considerando-se que nossas ações são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mal. O estudante calou-se diante de tal resposta e o professor, feliz, vangloria-va-se de haver provado uma vez mais que a fé era um mito.

Outro estudante levantou sua mão e disse: – Posso fazer-lhe uma per-gunta, professor? – Sem dúvida, respondeu-lhe o professor. O jovem ficou de pé e perguntou: – Professor, o frio existe? – Mas que pergunta é essa? Claro que existe, você por acaso nunca sentiu frio? O rapaz disse-lhe: – Na verdade, professor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade, é ausência de calor. Todo corpo ou objeto pode ser estudado quando tem ou transmite energia, mas é o calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor. Todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Criamos esse termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor. E a escuridão, existe? - continuou o estudante.

O professor aquiesceu: – Mas é claro que sim! O estudante continuou: – Novamente o senhor se engana. A escuridão tam-pouco existe. A escuridão é, na verdade, a ausência de luz. Podemos estudar a luz, mas a escuridão não. O prisma de Newton decompõe a luz branca nas várias cores de que se compõe, com seus dife-rentes comprimentos de onda. A escuridão não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca. Como se faz para determinar quão escuro está um determinado local do espaço? Apenas com base na quantidade de luz presente nesse local, não é mesmo? Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz

presente. Finalmente, o jovem es-tudante perguntou ao pro-fessor: – Diga, professor, o mal existe? Ele respondeu: – Claro que existe. Como eu disse no início da aula, vemos roubos, crimes e violência diariamente em todas as partes do mundo, essas coisas são o mal. Então, o estudante concluiu: – O mal não existe, profes-sor, ou ao menos não existe por si só. O mal é simplesmente a ausência de Deus. É, como nos ca-sos anteriores, um termo que o homem criou para descrever essa ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a fé ou o amor, que existem como existem a luz e o calor. O mal resulta de que a humanidade não tenha Deus presente em seus corações. É como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que acontece quando não há luz.

Autor desconhecidoContribuição:

Tamires Pegoraro


Drogas: A Doença3 Jornal CRIAR-T VIDA, Belo Horizonte, Setembro / 2016 / Ed. 151

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O jogo dos sete erros Ao longo de mais de 26 anos convivendo com as famílias de dependentes químicos foi possível detectar alguns erros mais comuns ao longo do tratamento. Desde a demora do diagnóstico e da iniciativa de buscar o tratamento, os erros continuam acontecendo ao longo deste caminho. Neste espaço vamos refletir sobre os sete erros mais comuns cometidos pela família durante o processo de internação do dependente químico:

Erro n:1 – Relaxar no tratamento: após a internação a família tende a se afastar das reuniões e da psicoterapia. Como o maior proble-ma foi aparentemente resolvido, a família tende a relaxar e acreditar que nove meses está longe demais para se preocupar com isto agora;

Erro n:2 – Ceder às vontades do residente: vítima do temor do dependente desistir do tratamento, a família vai atendendo todos os pedidos dele, afinal, se falar “não” corre o risco do mesmo sair da fazenda e começar o inferno tudo de novo;

Erro n:3 – Não procurar informa-ções: a família acredita que somen-te o dependente precisa se tratar. Ela já está fazendo demais pagando o tratamento para ele e que não precisa envolver mais do que isto. “Para que ler sobre este assunto se não tenho este problema comigo?”;

4 – Cair na chantagem emocional do residente: é comum ao depen-dente químico ao se internar fazer um jogo de chantagem emocional com a família. O discurso de como a Comunidade é ruim, como está sofrendo lá com perseguições da coordenação e dos demais residentes é uma rotina para aqueles que ainda não entenderam o tratamento;

5 – Tomar o chá de “já tá bão”: assim como o dependente toma o famoso chá do “já tô bão”, a família ao se deparar com o seu ente querido fisicamente recuperado tende à ilusão que agora ele já está bom para voltar e que ele não precisa realmente ficar os nove meses;

6 – Ressuscitar “defunto”: A fa-mília codependente ao visitar o de-pendente tende a discorrer sobre fatos do passado, especialmente do período da ativa. Isto cria um mal

estar enorme no contato familiar e não resolve nada, pelo contrário, só atrapalha;

7 – Só fala de problemas: a visita resume em falar dos problemas fi-nanceiros, de saúde e de convivência na família. O residente fica confuso e sem saber o que fazer acaba tomando a decisão de desistir do tratamento.

Enfim, dezenas de erros acometem a família codependente. Com certeza quem leu esta matéria vai ficar pelo menos atento a não cometer estes erros na próxima vi-sita. Infelizmente, aqueles que não se interessam por este assunto vão continuar errando e sofrendo as con-sequências destes erros ao longo da vida. A decisão é de cada um, mas as consequências podem afetar muitos.


Este ditado nos convida a uma reflexão muito importante: o cuidar da nossa fala. Muitas pessoas inteligentes, com-petentes e com um futu-ro promissor erra neste princípio básico. Na maioria das vezes por não cuidar da saúde psí-quica e emocional, estas pessoas deixam ser leva-das pelos sentimentos de angustia, medo, raiva e insegurança e começam a falar o que deveria calar. Exemplo clássico são aqueles funcionários que, de maneira precipitada ‘batem’ de frente com o seu chefe, descarregando nele toda a sua insatisfação com a empresa ou mesmo com a postura do seu supervisor. Quando ‘o vendaval’ passa já é tarde. Os riscos de ser mal in-terpretado, de não ser compreendido pode levá-lo a perder uma promoção ou perder até mesmo o emprego. O termo ‘dá bom dia ao cavalo’ talvez signifique exatamente is-to, ficar sem rumo, sem direção e confuso.

Outro risco que acometem a todos é serem levados pela famosa fo-foca. Muitas vezes os pró-prios colegas começam

difamando um colega ou um chefe. De maneira despretensiosa, a pessoa passa estas informações para frente até chegar à vítima daquela fofoca. Quem começou esta história é difícil saber, mas o último que contou vai ter que arcar com as consequências dos seus atos.

Antes de passar para frente o que você ouve é bom fazer algumas perguntas para si mesmo:

1 – Você tem certeza do fato ocorrido?2 – Se é verídico, isto acrescenta algo positivo na vida das pessoas que es-tão escutando?3 – Você teria coragem para contar isto diretamente pa-ra as pessoas envolvidas?4 – Como acha que sentiria se o protagonista desta história fosse você?

De acordo com suas respostas você vai decidir se vale ou não passar esta história para frente. Muitos aborrecimentos serão evi-tados com estes simples cuidados.

Cláudio Martins Nogueira Psicólogo clínico

contato: (31) 4109-1192

Sociedade do pódio Sede – Rua Henrique Gorceix, 80 - Padre Eustáquio Reuniões: 3ª, 4ª e 5ª às 19h 30 min.

Unid. Barreiro – Salão Paroquial da Igreja São Paulo da Cruz - Barreiro. Reuniões: Sábado às 17:00h.

Unid. Eldorado - Salão Paroquial da Igreja Nossa Se-nhora da Glória - Próximo ao Big Shopping. Reuniões: 2ª e 4ª às 19h 30min.

Unid. Alto Vera Cruz - Salão Paroquial da Igreja Nossa Senhora Aparecida - Rua Desembargador Bráulio, 978 - Alto Vera Cruz. Reuniões 2ª às 19:00h.

Unid. Maria Goret - Projeto de inclusão social - Rua dos Coqueiros, 205 - Bairro Maria Goret. Reuniões 4ª às 20:00 h.

Unid. Inconfidentes - Paróquia N. S. Sagrado Coração - Praça do Cigano - Rua Manoel Gonçalves de Rezende, 155 - Bairro Inconfidentes - Reuniões 6ª às 19:30 h 30min.

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Quem fala demais dá bom dia ao cavalo

Nos anos que são marcados pelas competi-ções olímpicas fica claro como a nossa cultura super valoriza o sucesso, o campeão e muitas vezes esquece o esforço do atle-ta para subir no pódio. Ficamos emocionados quando escutamos o hino nacional e a bandeira do Brasil em destaque para o mundo assistir.

Infelizmente, esta sociedade do pódio, sem

perceber, vai construindo a cultura do prazer, do glamour e da glória des-prezando a disciplina e o esforço para alcançar tudo isto. Uma geração de fracassados será o re-sultado desta educação equivocada. Todos, espe-cialmente as nossas cri-anças, adolescentes e jo-vens, vão ansiando pelo sucesso. Quer ter o carro do ano, bons empregos, querem ter o direito de receberem suas “medalhas olímpicas” da vida, po-rém eles não foram prepa-rados para alcançá-las através da dedicação, empenho e honestidade. Desta maneira, diante das primeiras dificuldades, o desânimo toma conta e desistir se torna a única opção. A saída então é a

ganância e a corrupção. Não importa os meios, mas sim, os fins. A ética perde espaço para a famo-sa lei do Gérson: “eu gos-to de levar vantagem em tudo”.

Quando não con-seguimos subir no pódio, a frustração sobe à nossa cabeça, a autoestima de-saparece e a sensação de fracasso e inveja toma conta do nosso eu.

É preciso entender que não existe vitória sem luta e nem conquista sem ousadia. O verdadeiro sucesso é construído em cima da ética, respeito e honestidade, além é cla-ro, de muito suor. Co-mo diz Albert Einstein: “um gênio se faz com 1% de inspiração e 99% de transpiração”. Pense nisto!

Do livro “O outro lado da droga”

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O fazendeiro resol-ve trocar o seu velho galo por outro que desse conta das galinhas. Ao chegar o novo galo, e percebendo que perderia suas funções, o velho galo foi conversar com o seu substituto: – Olha, eu sei que já estou velho e é por isso que meu dono o trouxe aqui. Mas será que você poderia deixar pelo menos duas galinhas para mim? – Que é isso, velhote? Vou ficar com todas, meu chapa! – Mas só duas... - ainda

insistiu o galo. – Não! Já lhe disse! São todas minhas! – Então, vamos fazer o seguinte - propõe o galo velho. – Apostamos uma corrida em volta do gali-nheiro. Se eu ganhar, fico com pelo menos duas galinhas. Se eu perder, são todas suas. O galo jovem mede o galo velho de cima a baixo, e pensa consigo que certamente ele não será capaz de vencê-lo: – Tudo bem, velhote, eu aceito. – E olhe, já que realmente minhas chances são poucas, deixe-me ficar vinte passos à frente. Pode ser? - pediu o velho galo. O mais jovem pen-sou por uns instantes e

aceitou as condições. Iniciada a corrida, o galo jovem dispara para alcançar o outro galo. O galo velho faz um esforço danado para manter a vantagem, mas rapidamente está sendo alcançado pelo mais jovem. No momento em que o mais velho ia ser alcançado pelo mais novo, o fazendeiro pega sua espingarda e atira sem piedade no galo jovem. Guardando a arma, comenta com a mulher: – Num tô intendendo, uai! Já é o quinto galo veado que a gente compra este meis! Nunca subestime a sabedoria dos mais velhos.

Autor desconhecido

Elke Maravilha Recentemente per-demos uma das mais ir-reverentes atrizes dos últi-mos tempos. Elke Ma-ravilha como era chamada, sempre mostrou uma ale-gria contagiante por onde passava. Seu sorriso, suas roupas coloridas e seus acessórios escandalosos, marcavam a sua presença em qualquer lugar.

Numa das tantas homenagens recebidas em decorrência do seu fale-cimento escutei uma frase dita por ela que chamou muito a minha atenção: “Não leve a vida muito a sério, afinal, você vai perdê-la mais cedo ou mais tarde.”

Fiquei pensando muito nisto desde o mo-mento que eu ouvi. Tantos pais estressados, tensos, ansiosos, nervosos e irri-tados por coisas banais, dificultando as relações familiares, especialmente com os jovens...

Com certeza, mui-tos filhos gostariam de conviver com pais menos ranzinzas, mais descon-traídos e mais alegres. Como era gostoso ver a Elke Maravilha como jurada do Chacrinha. To-dos riam de suas boba-gens e se sentiam bem na sua presença.

Que todos os pais possam aprender com esta nobre mulher, tal-vez não tanto com suas vestimentas, mas sim com um pouco mais de humor.Pensem nisto pais e filhos, com certeza a vida em fa-mília será bem melhor


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Chegando ao carro após malhar na academia Mergulho, me deparei com um exemplar do jornal CRIAR-T VIDA no pára-brisa. Achei estranho e ao pegá-lo percebi que tinha um recado do leitor com os seguintes termos:

“Por se tratar de um assunto tão delicado, vocês do jornal, deveriam recorrer ao manual de psiquia-tria e não à Internet. As informações estão muito superficiais.”

O leitor estava di-zendo da matéria veicula-da na pág. 05 da edição de agosto/16 sobre o transtorno de Borderline escrita pela psicanalista e especialista em transtorno de personalidade, a Douto-ra Lindalva Moraes, com adaptações efetuadas pela minha pessoa. Para esclare-cimento do nosso leitor vão aqui alguns pontos importantes:

1 – Uma das adaptações que fiz no texto foi exatamente

retirar as citações da autora sobre DSM-04, MANUAL DE PSIQUIATRIA. Por se tratar de um jornal educativo voltado para a população em geral e não um texto para o público acadêmico, não vi a neces-sidade desta citação;

2 – O texto foi elaborado por uma profissional con-ceituada no Estado de São Paulo. Todos os leitores que quiserem aprofundar no te-ma, não só podem como devem consultar a Internet, com o cuidado, é claro, de selecionar a fonte;

3 – A ideia do Jornal CRIART-VIDA é informar ao leitor que existe este transtorno e, caso tenha alguma identificação com o

mesmo, deve procurar umaajuda profissional para a confirmação do diagnósti-co e um possível tratamen-to. Muitas vidas poderão ser ajudadas com este sim-ples texto;

4 - O texto foi adaptado, sintetizado para caber den-tro de um espaço limitado. Textos grandes não são li-dos pelas pessoas que ainda não desenvolveram o hábito da leitura. Palavras técnicas também são evitadas para não afastar este leitor.

Diante do exposto, gostaria muito de agradecer ao nobre leitor pela sua contribuição e me coloco à disposição para quaisquer esclarecimentos. Não sei se você é um profissional da área de saúde. Se for, será um prazer receber sua contribuição com um texto aprofundando mais ainda neste tema tão delicado, com a sua permissão, é claro, de fazer algumas adaptações para o nosso público em questão.

Att:Cláudio Martins Nogueira

Psicólogo Clínico

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Recado do leitor

O galo esperto

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A Periodontia (pe-ri = em torno de; odonto = dente) é a especialidade da odontologia que estuda e trata as doenças dos tecidos de suporte dos dentes. Essa estrutura é chamada de periodonto, formado pelo osso alveolar, liga-mento periodontal e ce-mento radicular, tendo como função a inserção óssea e conservação da superfície da mucosa da cavidade bucal. Existem duas enfermidades muito comuns na periodontia: gengivite e a periodontite. Normalmente a gen-givite é fácil de se tra-tar quando diagnosticada rapidamente, sua princi-pal característica é o san-gramento exacerbado quan-

do a gengiva é esti-mulada e o seu prin-cipal fator causal é o acúmulo de placa que se forma sobre os dentes. Quando não é tratada, a inflamação e a infecção migram para os tecidos de suporte destruindo-os, ocasionando espaços entre a gengiva e o dente com acúmulo contínuo de placa e tártaro, e consequente-mente, mobilidade e perda dos dentes, evoluindo para periodontite.

Há também mui-tos casos de pacientes que possuem muita sensibili-dade nos dentes ou que estão esteticamente insa-tisfeitos com o sorriso devido à exposição da raiz ou recessão gengival, sendo o periodontista, o especialista mais indica-do para tratar esse fenô-meno com cirurgias de reposicionamento e reco-brimento da raiz do dente.

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Espero todos vocês no lançamento do livro ‘O OUTRO LADO DA DROGA’ no Barreiro no dia 06/10/16 no restaurante Celeiro

de Minas as 19h30min

Presença do Sr. Carlos Alberto da Contabilidade

Ideal

Presença da Érika do Celeiro de Minas

Momento de autógrafos Presença do Leonardo da CM - Contabilidade Minas

No dia 17 de Agosto de 2016 o Diretor da Editora Forum lançou o primeiro livro do editor do jornal CRIAR-T VIDA, Cláudio Martins Nogueira (foto ao

lado). O evento aconteceu na Livraria Leitura do BH Shopping. Agradecemos a presença dos familiares,

amigos e patrocinadores do jornal CRIAR-T VIDA. Foi um prazer compartilhar este momento tão importante.

Jornal CRIAR-T VIDA e Editora Forum lança livro ‘O OUTRO LADO DA DROGA’ na Livraria Leitura do BH Shoping

Continuação da edição anterior

Passo 5

- A alimentação comple-mentar deve ser oferecida com a colher;

- No início, os alimentos de-vem ser pastosos, como pa-pas, purês de legumes, cere-ais e frutas. Pouco a pouco, a criança pode começar a re-ceber alimentos mais sólidos;

- A partir dos 8 meses, ela já pode comer o mesmo que a família, desde que os alimentos sejam amassa-dos, desfiados, picados ou cortados em pedaços bem pequenos.

Passo 6

- Desde cedo a criança deve se acostumar a alimentos va-riados e coloridos, garantindo a ingestão de uma alimenta-ção mais nutritiva e atraente. Nesse período, ela adquire bons hábitos alimentares;

- É importante oferecer os alimentos em separado pa-ra que a criança identifique cada um deles e se familia-rize com todos. Mas não insista, apenas incentive.

Passo 7

- Estimule o consumo diário de frutas, legumes e verduras nas refeições;

- É importante variar, utili-zando alimentos da época e da região.

Passo 8

- Evite açúcar, café, enlata-dos, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida;

- O açúcar só deve ser usado na alimentação da criança após 1 ano de idade;

- O sal deve ser usado com moderação.

Passo 9

- Cuide da higiene ao manu-sear e preparar os alimentos para a criança, lavando bem as mãos e os alimentos;

- Garanta o armazenamento e a conservação adequada;

- Tudo deve ser preparado pouco antes do consumo;

- Não ofereça restos de uma refeição, mesmo que seja uma refeição rejeitada pela própria criança.

Passo 10

- Estimule a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação;

- A criança doente, em geral, tem menos apetite. Por isso deve ser estimulada a se alimentar, sem, no entanto, ser forçada;

- É importante também ofe-recer mais líquidos;

- Já que o apetite da criançaestá menor, deve-se aumen-

tar o número de ofertas e re-feições com menos alimen-tos e sem regras rígidas de horários.

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Caía uma chuvinha fina e fazia muito frio, ela havia se deitado e feito suas orações. De repente come-çou a lembrar-se dos pobres e desamparados que dormiam ao relento. Tamanha foi a sua dor e aflição que se levantou apressadamente, jogou o chale nos ombros e saiu rua afora, quase no escuro.E eles eram tantos... Começou reco-lhendo os mais necessi-tados e levando-os para sua casa para aquecê-los. E assim foram muitos. E com a casa cheia, conseguiu uma ga-ragem desativada para abrigá-los. Pela manhã, logo que as lojas se abriam, saía

para angariar mantimentos para alimentá-los. Chegando em uma loja encontrou o dono muito nervoso, estressado, agitado e fazendo o caixa.Ela ergueu a mão e pediu uma esmolinha para os seus pobres. Ele bravo, nem respondeu nada. Ela continuou a insistir: -“Uma esmolinha pelo amor de Deus”. - E brutalmente ele deu uma cusparada na mão dela e disse: - “Toma!”. Mas ela humilde-mente limpou a mão no avental e levantando a outra disse : -“Esta foi para mim. Agora dê para os meus pobres .” O lojista envergo-nhado e arrependido deu-lhe uma cesta básica e ela magra e fraquinha jogou a

cesta nas costas e saiu alegremente, sabendo que poderia alimentá-los ao menos naquele dia. Esta é mais uma passagem da vida de santi-dade de Beata Irmã Dulce da Bahia.

Moral da historia: “A caridade é a rainha das virtudes!”

Enviado por Dalva Campos Sant’ Ana

A santa brasileira

Você já parou para pensar quantos copos plásticos você consume durante um ano? Quem trabalha fora de casa e não tem o hábito de ter uma garrafinha ou uma caneca, consome, facilmente, no mínimo, 3 copos plásticos por dia! Em um ano são mais de 700!

A SPONGE incen-tiva a substituição dos co-pos plásticos por canecas, ou garrafas, ou qualquer outro utensílio que não seja descartável. O consumo consciente é fundamental

para começarmos a fazer a diferença e pensando nisso compartilhamos abaixo al-guns bons motivos para você começar a diminuir o consumo de copos plás-ticos:

1) Um único copo descar-tável leva mais de 200 anos para se decompor – isso gera uma grande quantidade de lixo que afe-ta o planeta e também as nossas vidas;

2) O Plástico utilizado para a produção do copo descartável provém do

petróleo (fonte não reno-vável) e grande quantidade de água e energia é deman-dada no processo.

3) Os copos plásticos po-dem fazer mal à saúde quando aquecidos. Em con-tato com líquidos quentes, como o café, podem liberar estireno (copo plástico possui poliestireno em sua composição). Segundo pesquisa da UFMG, o es-tireno é tóxico e pode até causar câncer em altas concentrações.

5) A reciclagem de copos plásticos é pequena em com-paração com a quantidade que é produzida. Poucas cooperativas reciclam co-pos descartáveis, porque faz muito volume, têm pouco peso e precisam ser limpos. O processo de reciclagem do plástico consome água, energia e mais plástico. Além disso, geralmente dá origem a produtos de qualidade infe-rior à original.

Fonte: https://sponge.eco.br/blog/

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Adote um caneco: a natureza agradece

1. Mesmo que você não siga nenhuma religião, entre em uma igreja ou templo vazio, sente-se e descanse, apreciando o silêncio e a paz. 2. Participe de um trabalho voluntário. Ajudar a quem precisa dá sentido maior à vida. 3. Aprenda a rir de si mesmo. 4. Curta aquilo que você tem e não fique comparan-do posses. 5. Não repasse notícias ruins. Uma situação vira tragédia quando repassada de boca em boca.

Se ouvir informação triste, guarde-a para si.

6. Compartilhe suas incer-tezas. Ao escutar o que os outros têm a dizer, as dúvidas ganham lucidez. 7. Preste atenção à sua in-tuição. Ser intuitivo é como deixar o coração dar um pulinho no futuro e voltar. 8. Diga mais vezes “eu te amo”. Demonstre entrega, carinho e disposição para aceitar o outro do jeito que é. Não espere uma ocasião especial. 9. Tenha jogo de cintura. É mais fácil aceitar mudanças quando entendemos que não é possível controlar nem tudo, nem todos. 10. Arranje um passatem-po. Você nunca conseguiráestar à frente no seu traba-

lho se tudo o que você é se resume ao seu trabalho. 11. Saiba receber um elo-gio. A admiração pode ser sincera e fazer bem ao ego. 12. Agradeça. Você pode levantar as mãos para o céu, dobrar os joelhos, acender uma vela, beijar uma imagem... Não importa o ritual. Vale a sensação de que o universo está lhe dando o que pode dar - e que você é uma pessoa abençoada por isso.

Autor desconhecido

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A valsa da vela!Vestida de branco,

estalos de couro,crepita no choro

pra valsa da morte!Hilários minutos

contagia na dança,na doce lembrança,

o vento é sorte!

Esse choro é alegre,a morte é certeira,

nascida da cera,o soluço é febril!

Derrete em lágrimas,todas contagiantes!No fogo incessante

que queimam o pavio!

Às vezes é um tédio,outrora é a alegria,

me inspira poesiano fogo danado!

Na cadência bináriae no castigo da vela,

há lágrimas sinceras, durante o valsado!

Há um curto enfadode fogo e vela!

A pobre donzela na labareda aquecida!

Duas caras-metades, bem diferentes!

No baile envolventena dança da vida!

Roni Von Lacerda

Cuia de esmola ao Chico

Do desolado ao rude,eu fiz o que pude ao fitar-

me os olhos,parei-me na rabeira,

e na grama rasteira, as águas tristes caíram!

Ao ver o Velho Chico,que um dia fora rico, e

hoje triste e imundo,com a cuia de esmola, pensei em ir embora,

mas meu coração ouviu o seu grito!

Ao pedir-me um abraço,por perder o espaço, à imundiça dos homens,quão doente aparente,

desde a nascente, parecia com fome!

No desordeiro cansaço,estiquei-me o braço onde

faltava-lhe vida,às margens os gravetos

e eu inquieto a cicatrizar lhes as feridas!

Eu preciso de um abraço,pra vencer o cansaço e saciar me minha sêde,

igual ao Velho Chicoque sofrendo delito, não

põe mais peixes nas redes!

Mostrei a um amigoum presente mendigo, a minha cuia de esmola!

Ao Chico, peço um coração valente,

já que minhas lágrimas ardentes, já não mais te

consolam!Roni Von Lacerda

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A história de Bill W. co-fundador do A.A.Continuação da edição

anterior

Em nossas histó-rias pessoais, vocês en-contrarão uma ampla di-versidade no modo com que cada um concebe e se aproxima do Poder que lhe é superior. Concordar ou não com um determinado enfoque ou conceito pare-ce fazer pouca diferença. A experiência nos ensinou que estes são assuntos com os quais, para o nosso pro-pósito, não precisamos nos preocupar. São questões sobre as quais cada um deve decidir por si.

Num ponto, entre-tanto, estes homens e mu-lheres concordam com unanimidade. Cada um deles encontrou e acredita num Poder superior a eles. Em cada um dos casos, tal Poder realizou um milagre, humanamente impossível. Como disse um famoso estadista ame-

ricano: “Vejamos o que diz a história.”

Temos aqui milha-res de homens e mulheres,realmente experientes. To-dos declaram, categori-camente, que, desde que vieram a acreditar num Poder superior a eles, a adotar uma determinada atitude em relação a tal Poder e a realizar determi-nadas coisas simples, des-cobriram fluindo dentro deles uma nova força, paz, felicidade e sentido de orientação. Isto aconteceu logo após terem cumprido, com sinceridade, algumas poucas exigências sim-ples. Antes confusos e de-sorientados com a aparente futilidade da existência, apresentam agora as razões ocultas que lhes tornavam a vida difícil. Deixando de lado o problema da bebida, dizem porque vi-ver era tão insatisfatório. Demonstram como se deu, neles, a mudança. Quando

várias centenas de pessoas são capazes de dizer que a conscientização da Pre-sença de Deus é, hoje, o fato mais importante de suas vidas, estão apresen-tando um forte motivo pelo qual se deve ter fé.

Este nosso mundo fez maiores progressos materiais no último sé-culo do que em todos os milênios anteriores. Quase todos nós sabemos qual a razão. Estudiosos de história antiga nos dizem que o intelecto dos homens daquela época eram iguais aos melhores de hoje. Ainda assim, o progresso material na época antiga era terrivelmente lento. O espírito de investigação, de pesquisa e invenções científicas modernas era praticamente desconheci-do. No terreno material, as mentes humanas eram prisioneiras de supersti-ções, tradições e todo o ti-po de ideias fixas. Alguns

dos contemporâneos de Colombo consideravam absurdo ser a terra redonda. Outros quase condenaram Galileu à morte por suas heresias astronômicas.

Perguntamos a nós mesmos: - Não seremos, alguns, tão preconceituosos e irra-cionais no terreno espiri-tual quanto os antigos o foram no terreno material?

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Continua na próxima edição

Vivência 8Jornal CRIAR-T VIDA, Belo Horizonte, Setembro / 2016 / Ed. 151

“E aqui se entra com espírito ruim e sai um servo do Senhor”!

Uma fazenda onde se recebe pessoas fracas em seu viver e se trabalha conforme os dons e a von-tade de Deus.

Aqui um adicto em recuperação se torna um soldado e se abre para que o Espírito Santo se faça presente, em um solo aonde aos poucos que chegam sente esta presença.

O que foi quebra-do pela hipocrisia, pode-se renascer como um brotinho de uma flor. Aqui adquirimos conhecimento, sabedoria e perseverança e enchemos

nossos corações com muita fé nos ensinamentos do Poder Superior. Conhecemos as virtudes dos 12 passos e do FTI (Felicidade, um trabalho interior).

Meu nome é Lucas Portella Silva e sou um adicto em recuperação. Aqui estou

me tornando uma pessoa mais feliz e aprendendo a viver mais e construir melhor a minha vida.

Vida e Renascer, o nome já diz tudo, não só eu, mas como todos os irmãos de caminhada estamos renas-cendo de novo.

Agradeço eterna-mente a minha nova mãe, a mulher que nos ajuda nesta luta: Dona Vera.

Agradeço também à direção do Jornal Criar-T Vida pelos exemplares en-viados à nossa comunida-de. Está sendo de grande proveito para o nosso tra-tamento.

Que Deus continue abençoando todos vocês que

ainda acreditam na recupe-ração de nós, dependentes químicos.

Residente da Comunidade Vida e

RenascerTexto enviado através do residente Gabriel Braga

Obs.: esta coluna é desti-nada a todos que já foram beneficiados com o conteúdo do nosso jornal. Se isto já aconteceu com você, envie seu e-mail e relate sua experiência. Não precisa se identificar. Será um prazer publicá-la.

[email protected] a salvar vidas!

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