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Umbanda

Uma publicação do Núcleo Mata VerdeEditor ResponsávelManoel Lopes

Leandro PerezGilberto PinheiroMônica DuranWalkyria Cozzi Coimbra Ribeiro

O disponibiliza desde 2006um módulo de ensino a distância voltado a todosos umbandistas.

Neste site você poderá fazer cursos específicossobre a religião de Umbanda.

Você inicia os cursos quando quiser e assiste asaulas nos dias e horários que achar maisconveniente.

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Durante o ano realizamos aqui nomuitas palestras interessantes.

Todas as palestras são filmadas e disponibilizadasna e na .Acompanhe pelos sites:

www.tv.mataverde.org - TV Mata Verde

www.tvsu.com.br - TV Saravá Umbanda

Na revista deste mês o leitor vai encontrar um textomuito completo sobre Iansã - A Rainha dasTempestades, elaborado pela Walkyria.

Continuamos a estudar a Fitoenergética aplicada naUmbanda.

Nosso ilustre colaborador Gilberto Pinheiro continuaa tratar da senciência dos animais e apresenta ummaterial muito interessante sobre a abelhas.

Mônica lembra que as plantas estão sempre a nossadisposição como excelentes remédios.

Leandro estava inspirado e neste número apresentaA história de um pequeno índio.

Aproveitamos para convidar nossos leitores para apalestra do professor e escritor João Luiz Carneiroque será realizada no Núcleo Mata Verde dia18/03/2017 às 19:00 horas.

Como fazemos todos os anos, estamos realizando umevento beneficente para arrecadarmos fundos para amanutenção do Núcleo Mata Verde; estaremosrealizando a 3ª Noite Italiana dia 15/04/2017.Os convites já estão a disposição no Núcleo MataVerde.

Finalizamos convidando todos os leitores a enviaremsugestões de assuntos a serem abordados nestarevista.

Saravá!

São Vicente, 05 de Março de 2017

Rua Julio de mesquita, 209Santos/SPCEP:11075-221

(13)991274155

Email: [email protected]: nucleo.mataverdeTwitter: @mata_verdewww.mataverde.org

7 coisas que você só descobre depoisde se tornar Umbandista

Pode parecer que é fácil, mas não é.

Essa cor traz uma responsabilidade enorme.Você terá que aprender a vigiar seus atos, zelarpelo seu espiritual e entender que há irmãosque precisam, naquele momento, mais do quevocê. Então, você trocará festas, shows, amigos,bebidas e um dia de descanso, para se doaralgumas horas para uma pessoa que vocênunca viu e provavelmente nunca mais vai ver,mas posso te garantir, vale a pena.

Não adianta você se enganar dizendo que émédium só no terreiro porque você não é. Amediunidade faz parte de você, sempre fez, eisso não vai mudar.

Aos poucos você vai descobrir isso e entenderque a espiritualidade não é culpada pela suacolheita. Eles te mostram um caminho, masvocê tem um livre arbítrio e realiza suas própriasescolhas.

Você planta, você colhe.

Nenhuma entidade esta ali de brincadeira.Todas elas, sem exceção, estão ali paratrabalhar, ensinar e também aprender, por isso,ouça-os com atenção e trate-os com muitocarinho e respeito.

Você vai entender que Exú não esta ali parabrincar, beber, fumar, dar em cima de alguémou amarrar uma pessoa. Não. Eles não sãoassim.

Exús e Pombo Giras são entidades quetrabalham nos planos inferiores sob a Lei do PaiMaior. São eles que nos protegem na entrada,na saída e nas encruzilhadas dessa vida.

Alguns são brincalhões outros mais firmes, mastodos carregam consigo a seriedade em seutrabalho, se utilizando somente da energia dabebida e do fumo, nada mais. E se for precisoExú trabalhar sem a bebida ou o fumo, eletrabalhará, sem dúvidas.

Ser médium e fazer parte de um terreiro não ésó chegar no dia da Gira e fazer seu trabalho.Não. Não é assim.

O chão que você encontrou limpo, alguémlimpou. A vela que você usou, alguémcomprou. O banho que você tomou, alguémmacerou. O local que você esta, a luz que vocêutiliza e a água que você bebe, alguém pagou.Então, ajude… Ajude a limpar quando puder,leve o seu material de trabalho e, toda vez quepossível, auxilie na compra daquilo que falta naCasa, colabore com o que conseguir para amanutenção do aluguel, da água e da luz…

Não. Isso não é sua obrigação, eu sei, mastambém não é minha e nem do Dirigente queali se encontra. A obrigação é nossa. Nós temosque manter e cuidar do lugar onde nossaespiritualidade escolheu para trabalhar.

Isso eu preciso te falar: Irmão, cansa.

Existe um antes, durante e depois, vou explicar:

ANTES de todo e qualquer trabalho, o terreiroprecisa ser limpo da maneira correta e asfirmezas precisam ser devidamente cuidadas.

Você precisará se alimentar de maneira correta,tomar seu banho de defesa, acender suas velase se direcionar ao terreiro, algumas horas antesdo inicio dos trabalhos, para ajudar, tentandopermanecer sempre em silêncio.

DURANTE todo e qualquer trabalho, vocêestará fornecendo e recebendo energias,então, é importante que o processo do ANTEStenha sido cumprido com rigor.

Se você for médium de passe, lidará diretamente com energias. Se você for cambono, tambémlidará diretamente com energias, por isso, em todos os casos e cargos, é importante manter afirmeza.

DEPOIS de todo e qualquer trabalho, é preciso deixar o ambiente limpo de novo, então, pegue avassoura, a pá, a esponja e mãos a obra.

Dia seguinte você com certeza estará com o corpo dolorido, entretanto, digo mais uma vez a você:vale a pena!

Independentemente dos 6 itens acima, você vai se apaixonar. Seja você um cambono, um médiumde passe, um médium em desenvolvimento, um futuro sacerdote ou um simples consulente, estejavocê na corrente ou na assistência, você vai se apaixonar por essa religião e nada, NADA, vaipagar a sensação de paz que vai te invadir ao receber um abraço sincero de alguém que vocênunca viu, ao ver um sorriso no rosto de quem chegou chorando, ao ouvir o mais simples esincero “obrigado”… Nada vai pagar.

Então, você esta esperando o que?

Apaixone-se você também.

Fonte: http://www.tucchefedamata.com.br/single-post/2017/01/07/7-coisas-que-voc%C3%AA-s%C3%B3-descobre-depois-de-se-tornar-Umbandista

Iansã é um Orixá feminino a qual, na África é

cultuada sob o nome de Oiá. Iansã é

considerada uma dos Orixás do Candomblé com

maior inserção no sincretismo da Umbanda, por

ser o único orixá que se relaciona, na liturgia

mais tradicional africana, com os eguns (espíritos

dos mortos).

Em termos de sincretismo, costuma ser

associada à figura católica

de Santa Bárbara e

costuma ser saudada após

os trovões, porque Iansã é

uma das mais apaixonadas

amantes de Xangô, e o

senhor da justiça não

atingiria quem se

lembrasse do nome da

amada. Ao mesmo tempo,

ela é a senhora do vento e,

consequentemente, da

tempestade.

Ela surge quando

incorporada a seus filhos,

como autêntica guerreira, brandindo sua

espada, e ao mesmo tempo feliz. Sabe amar e

gosta de mostrar seu amor e sua alegria

contagiantes da mesma forma desmedida com

que exterioriza sua ira. Como a maior parte dos

Orixás femininos cultuados inicialmente pelos

iorubas, é a divindade de um rio conhecido

internacionalmente como rio Níger, ou Oiá,

pelos africanos, isso, porém, não deve ser

confundido com um domínio sobre a água. A

figura de Iansã sempre guarda boa distância das

outras personagens femininas centrais do

panteão mitológico africano, se aproxima mais

dos terrenos consagrados tradicionalmente ao

homem, pois está presente tanto nos campos de

batalha, onde se resolvem as grandes lutas,

como nos caminhos cheios de risco e de

aventura - enfim, está sempre longe do lar; Iansã

não gosta dos afazeres

domésticos.

Tem personalidade

extremamente sensual,

apaixona-se com

frequência e a

multiplicidade de parceiros

é uma constante na sua

ação, raramente ao mesmo

tempo, já que Iansã

costuma ser íntegra em

suas paixões. Nada nela é

medíocre, regular, discreto,

suas zangas são terríveis,

seus arrependimentos

dramáticos, seus triunfos são decisivos em

qualquer tema, e não quer saber de mais nada,

não sendo dada a picuinhas, pequenas traições.

É o Orixá do arrebatamento, da paixão.

Foi esposa de Ogum e, posteriormente, a mais

importante esposa de Xangô. é irrequieta,

autoritária, mas sensual, de temperamento

muito forte, dominador e impetuoso. É dona dos

movimentos (movimenta todos os Orixás), em

algumas casas  é também dona do teto da casa,

do Ilê. Iansã é a Senhora dos Eguns (espíritos dos

mortos), os quais controla com um rabo de

cavalo chamado Eruexim - seu instrumento

litúrgico durante as festas, uma chibata feita de

rabo de um cavalo atado a um cabo de osso,

madeira ou metal. É ela que servirá de guia, ao

lado de Obaluaiê, para aquele espírito que se

desprendeu do corpo. É ela que indicará o

caminho a ser percorrido por aquela alma.

Comanda também a falange dos Boiadeiros.

Existem duas lendas: a primeira é que Iansã não

cortou completamente relação com o ex-esposo

e tornou-se sua amante; a segunda lenda

garante que Iansã e Ogum, tornaram-se

inimigos irreconciliáveis depois da separação.

Iansã é a primeira divindade feminina a surgir

nas cerimônias de cultos afro-brasileiros.

Ela é a deusa da espada do fogo, dona da

paixão, da provocação e do ciúme. Paixão

violenta, que corrói, que cria sentimentos de

loucura, que cria o desejo de possuir, o desejo

sexual. É a volúpia, o clímax. Ela é o desejo

incontido, o sentimento mais forte que a razão.

A frase “estou apaixonado”, tem a presença e a

regência de Iansã, que é o orixá que faz nossos

corações baterem com mais força e cria em

nossas mentes os sentimentos mais profundos,

abusados, ousados e desesperados. É o ciúme

doentio, a inveja suave, o fascínio enlouquecido.

É a paixão propriamente dita. É a falta de medodas consequências de um ato impensado nocampo amoroso. Iansã rege o amor forte,violento.

Uma de suas atribuições é colher os seres fora-

da-Lei e, com um de seus magnetismos, alterar

todo o seu emocional, mental e consciência,

para, só então, redirecioná-lo numa outra linha

de evolução, que o aquietará e facilitará sua

caminhada pela linha reta da evolução.

Seu filho é conhecido por seu temperamento

explosivo. Está sempre chamando a atenção por

ser inquieto e extrovertido. Sempre a sua palavra

é que vale e gosta de impor aos outros a sua

vontade. Não admite ser contrariado, pouco

importando se tem ou não razão, pois não gosta

de dialogar. Em estado normal é muito alegre e

decidido. Questionado torna-se violento,

partindo para a agressão, com berros, gritos e

choro. Tem um prazer enorme em contrariar

todo tipo de preconceito. Passa por cima de

tudo que está fazendo na vida, quando fica

tentado por uma aventura. Em seus gestos

demonstra o momento que está passando, não

conseguindo disfarçar a

alegria ou a tristeza. Não

tem medo de nada.

Enfrenta qualquer

situação de peito aberto.

É leal e objetivo. Sua

grande qualidade, a

garra, e seu grande

defeito, a impensada

franqueza, o que lhe

prejudica o convívio

social.

Iansã é a mulher

guerreira que, em vez de

ficar no lar, vai à guerra.

São assim os filhos de

Iansã, que preferem as batalhas grandes e

dramáticas ao cotidiano repetitivo.

Costumam ver guerra em tudo, são

competitivos, agressivos e dados a ataques de

ira. Costumam ser mais individualistas, achando

que com a coragem e a disposição para a

batalha, vencerão todos os problemas.

São fortemente influenciados pelo arquétipo da

deusa aquelas figuras que repentinamente

mudam todo o rumo da sua vida por um amor

ou por um ideal. É provável que uma súbita

conversão religiosa, fazendo com que a pessoa

mude completamente de código de valores

morais e até de eixo base de sua vida, pode

acontecer com os filhos de Iansã num dado

momento de sua vida.

Da mesma forma que o filho de Iansã revirou sua

vida uma vez de pernas para

o ar, poderá novamente

chegar à conclusão de que

estava enganado e, algum

tempo depois, fazer mais uma

alteração - tão ou mais radical

ainda que a anterior.

São de Iansã, aquelas pessoas

que podem ter um desastroso

ataque de cólera no meio de

uma festa, num

acontecimento social, na casa

de um amigo - e, o que é mais

desconcertante, momentos

após extravasar uma

irreprimível felicidade, fazer

questão de mostrar, a todos,

aspectos particulares de sua vida.

Os Filhos de Iansã são atirados, extrovertidos e

chocantemente diretos. Às vezes tentam ser

maquiavélicos ou sutis, mas a longo prazo, um

filho de Iansã sempre acaba mostrando

cabalmente quais seus objetivos e pretensões.

Têm uma tendência a desenvolver vida sexual

muito irregular, pontilhada por súbitas paixões,

que começam de repente e podem terminar

mais inesperadamente ainda. Mostram-se

incapazes de perdoar qualquer traição.

Seu temperamento sensual e voluptuoso pode

levá-las a aventuras amorosas extraconjugais

múltiplas e frequentes, sem reserva nem

decência, o que não as impede de continuarem

muito ciumentas dos seus maridos, por elas

mesmas enganados. Mas quando estão amando

verdadeiramente são dedicadas a uma pessoa

são extremamente companheiras.

O conjunto dessas

características forma uma

grande dificuldade de

relacionamentos

duradouros com os filhos

de Iansã. Se por um lado

são alegres e expansivos,

por outro, podem ser

muito violentos quando

contrariados; se têm a

tendência para a

franqueza e para o estilo

direto, também não

podem ser considerados

confiáveis, pois fatos

menores provocam

reações enormes e, quando possessos, não há

ética que segure os filhos de Iansã, dispostos a

destruir tudo com seu vento forte e arrasador.

Ao mesmo tempo, costumam ser amigos fiéis

para os poucos escolhidos ara seu círculo mais

íntimo.

Xangô enviou-a em missão na terra dos baribas,

a fim de buscar um preparado que, uma vez

ingerido, lhe permitiria lançar fogo e chamas

pela boca e pelo nariz. Oiá, desobedecendo às

instruções do esposo, experimentou esse

preparado, tornando-se também capaz de cuspir

fogo, para grande desgosto de Xangô, que

desejava guardar só para si esse terrível poder.

Ogum foi caçar na floresta. Colocando-se à

espreita, percebeu um búfalo que vinha em sua

direção. Preparava-se

para matá-lo quando

o animal, parando

subitamente, retirou a

sua pele. Uma linda

mulher apareceu

diante de seus olhos,

era Iansã. Ela

escondeu a pele num

formigueiro e dirigiu-

se ao mercado da

cidade vizinha. Ogum

apossou-se do

despojo, escondendo-

o no fundo de um

depósito de milho, ao

lado de sua casa, indo,

em seguida, ao mercado fazer a corte à mulher-

búfalo. Ele chegou a pedi-la em casamento, mas

Oiá recusou inicialmente.

Entretanto, ela acabou aceitando, quando de

volta a floresta, não mais achou a sua pele. Oiá

recomendou ao caçador a não contar a

ninguém que, na realidade, ela era um animal.

Viveram bem durante alguns anos. Ela teve

nove crianças, o que provocou o ciúme das

outras esposas de Ogum. Estas, porém,

conseguiram descobrir o segredo da aparição

da nova a mulher. Logo que o marido se

ausentou, elas começaram a cantar: 'Máa je, máa

mu, àwo re nbe nínú àká', 'Você pode beber e

comer (e exibir sua beleza), mas a sua pele está

no depósito (você é um animal)'. Oiá

compreendeu a alusão; encontrando a sua pele,

vestiu-a e, voltando à forma de búfalo, matou as

mulheres ciumentas. Em seguida, deixou os seus

chifres com os filhos, dizendo: 'Em caso de

necessidade, batam um contra o outro, e eu virei

imediatamente em

vosso socorro.' É por

essa razão que chifres

de búfalo são sempre

colocados nos locais

consagrados a Iansã.

Iansã percorreu vários

reinos, foi paixão de

Ogum, Oxaguian, Exu,

Oxossi e Logun-Edé.

Em Ifé, terra de Ogum,

foi a grande paixão do

guerreiro. Aprendeu

com ele e ganhou o

direito do manuseio da

espada. Em Oxogbô,

terra de Oxaguian, aprendeu e recebeu o direito

de usar o escudo. Deparou-se com Exu nas

estradas, com ele se relacionou e aprendeu os

mistérios do fogo e da magia. No reino de

Oxossi, seduziu o deus da caça, aprendendo a

caçar, tirar a pele do búfalo e se transformar

naquele animal (com a ajuda da magia

aprendida com Exu). Seduziu o jovem Logun-

Edé e com ele aprendeu a pescar. Iansã partiu,

então, para o reino de Obaluaiê, pois queria

descobrir seus mistérios e até mesmo conhecer

seu rosto, mas nada conseguiu pela sedução.

Porém, Obaluaiê resolveu ensinar-lhe a tratar

dos mortos. De início, Iansã relutou, mas seu

desejo de aprender foi mais forte e aprendeu a

conviver com os Eguns e controlá-los. Partiu,

então, para Oyó, reino de Xangô, e lá acreditava

que teria o mais vaidoso dos reis, e aprenderia a

viver ricamente. Mas, ao chegar ao reino do

deus do trovão, Iansã

aprendeu muito mais,

aprendeu a amar

verdadeiramente e com

uma paixão violenta, pois

Xangô dividiu com ela os

poderes do raio e deu a

ela o seu coração.

Chegando de viagem à

aldeia onde nascera,

Obaluaiê viu que estava

acontecendo uma festa

com a presença de todos

os orixás. Obaluaiê não

podia entrar na festa,

devido à sua medonha aparência. Então ficou

espreitando pelas frestas do terreiro. Ogum, ao

perceber a angústia do Orixá, cobriu-o com uma

roupa de palha, com um capuz que ocultava seu

rosto doente, e convidou-o a entrar e aproveitar

a alegria dos festejos. Apesar de envergonhado,

Obaluaiê entrou, mas ninguém se aproximava

dele, nenhuma mulher quis dançar com ele.

Iansã tudo acompanhava com o rabo do olho.

Ela compreendia a triste situação de Obaluaiê e

dele se compadecia. Iansã esperou que ele

estivesse bem no centro do barracão. O xirê

(festa, dança, brincadeira) estava animado. Os

orixás dançavam alegremente com suas ekedes.

Iansã chegou então bem perto dele e soprou

suas roupas de palha com seu vento. Nesse

momento de encanto e ventania, as feridas de

Obaluaiê pularam para o alto, transformadas

numa chuva de pipocas, que se espalharam

brancas pelo barracão. Obaluaiê, o deus das

doenças, transformara-se num jovem belo e

encantador.

O povo o aclamou por sua beleza. Obaluaiê

ficou mais do que contente com a festa, ficou

grato. E, em recompensa, dividiu com ela o seu

reino. Iansã então dançou e dançou de alegria.

Para mostrar a todos seu poder sobre os mortos,

quando ela dançava agora, agitava no ar o

eruexim (o espanta-mosca com que afasta os

eguns para o outro mundo). Iansã tornou-se

Iansã de Balé, a rainha dos espíritos dos mortos,

a condutora dos eguns, rainha que foi sempre a

grande paixão de Obaluaiê.

Oxaguiam (Oxalá novo e guerreiro) estava em

guerra, mas a guerra não acabava nunca, tão

poucas eram as armas para guerrear. Ogum

fazia as armas, mas fazia lentamente.  Oxaguiam

pediu a seu amigo Ogum urgência, Mas o

ferreiro já fazia o possível. O ferro era muito

demorado para se forjar e cada ferramenta nova

tardava como o tempo. Tanto reclamou

Oxaguiam que Oiá, esposa do ferreiro, resolveu

ajudar Ogum a apressar a fabricação. Oiá se pôs

a soprar o fogo da forja de Ogum e seu sopro

avivava intensamente o fogo e o fogo

aumentado derretia o ferro mais rapidamente.

Logo Ogum pode fazer muitas armas e com as

armas Oxaguiam venceu a guerra. Oxaguiam

veio então agradecer Ogum.

E na casa de Ogum enamorou-se de Oiá. Um dia

fugiram Oxaguiam e Oiá, deixando Ogum

enfurecido e sua forja fria. Quando mais tarde

Oxaguiam voltou à guerra e quando precisou de

armas muito urgentemente, Oiá teve que voltar

a avivar a forja. E lá da casa de Oxaguiam, onde

vivia, Oiá soprava em direção à forja de Ogum. E

seu sopro atravessava toda a terra que separava

a cidade de Oxaguiam da de Ogum. E seu sopro

cruzava os ares e arrastava consigo pó, folhas e

tudo o mais pelo caminho, até chegar às chamas

com furor. E o povo se acostumou com o sopro

de Oiá cruzando os ares e logo o chamou de

vento. E quanto mais a guerra era terrível e mais

urgia a fabricação das armas, mais forte soprava

Oiá a forja de Ogum. Tão forte que às vezes

destruía tudo no caminho, levando casas,

arrancando árvores, arrasando cidades e aldeias.

O povo reconhecia o sopro destrutivo de Oiá e

o povo chamava a isso tempestade.

:

– Ligada a Xangô e até confunde-se

com ele, Oyá dos raios.

– Rainha da cidade de Ira, doce

guerreira ligada às águas de Oxun. Veste rosa.

– Oyá com fundamento com Oxossi,

Egun,Exú,Ogun   guerreira dos ventos os

estreitos das matas.

– Oyá raríssima, ligada

Yemanjá e Airá.

– mora no

tempo ligada a Oxun e

Exú.

veste

branco ligada a Oxalá ao

vento frio.

veste vermelho,

ligada a Xangô, ao

fogo,  carrega o ajerê

fervendo na cabeça.

.o vento dos

pássaros, veste

estampado, ligada a Ewá

 A senhora do vento quente, ligada

 Oxumare e Omolu.

  ligada a Ogun,

Odé, guerreira e caçadora.

: – Igbalé, aqui

vive com os mortos/eguns/veste branco e

mariwo, ligada a Oxala, Nanã,  e ao vento do

bambuzal

Igabalé, a que encaminha os

mortos/eguns/veste branco e mariwo, ligada a

Oxalá, Nanã e ao centro do bambuzal.

Igbale, a que ilumina o caminho aos

mortos/eguns/veste branco,mariwo ligada a

Oxalá, Omolú e Nanã, ao bambuzal.

-Igbalé, a que recebe no

portal os mortos/eguns/veste branco e mariwo,

ligada a Oxalá e Nanã ao bambuzal.

Existem outros nomes de

Oyá que se confundem ou

são os mesmos, títulos,

epítetos, e qualidades

diversas, entre elas: Oyá

Olodé, Tonin’bé, Fakarebó,

Adagambará, Filiabá, Iyá

Popo, Iyá Kodun, Iyá Abomì,

Logunere, Agangbele, Petu,

Arira, Doluo, Bamila,

Kedimolu.

No estudo da Umbanda,

dentro do Núcleo Mata

Verde, Iansã é representada pelo Reino do Ar,

que significa comunicação e expansão e é

regido pelo número quatro.

No último discurso de Sócrates, ele menciona:

O elemento do Ar é muito

importante para a manutenção

da vida no plano físico, pois sem

o ar, as pessoas não podem

viver por qualquer período de

tempo.

A atividade benéfica do ar é sentida na brisa

tépida ou fresca, onde quer que ela seja

solicitada. O ar constitui também o meio de

acionar barcos e navios em oceanos e mares,

bem como aviões. Vemos sua atividade

destruidora nos furacões, ciclones, tempestades.

"Ar, meu sopro..."

Nos ventos, nas brisas, na nossa respiração...

sentimos o sopro de vida vindo do Universo.

O ar é um fio condutor que nos une ao Grande

Pai e a Grande Mãe. Ao nascer, nós iniciamos

este ritual da respiração: inspirar e expirar, onde

a vida e a morte se encontram continuamente,

ensinando-nos a lição mais importante no ato de

viver que é compreender a própria morte como

parte inseparável da vida.

Os Xamãs pedem ajuda ao ar, quando é preciso

reaprender a respirar, a viver. O ar auxilia o

curador quando alguém precisa muito se dar

conta da sua vida (encarnação) e da sua morte

(transmutação), do inspirar (ganhar vida) e do

expirar (doar vida).

As elementais do ar podem

ser sílfides, hamadríades ou

fadas.

As sílfides são os mais

elevados de todos os

elementais, já que seu

elemento nativo é o de mais

alta taxa vibratória. Vivem

centenas de anos,

frequentemente atingem um

milênio de idade e nunca

parecem envelhecer. A líder

dos silfos é chamado Paralda

e afirma-se que vive na mais alta montanha da

Terra. Alguns acreditam que os Silfos se reúnem

em torno da mente de um sonhador, dos

artistas, dos poetas,e os inspiram com seu

conhecimento íntimo das maravilhas e obras da

natureza. Seu temperamento é alegre, mutável e

excêntrico. A eles atribuem a tarefa de modelar

os flocos de neves e arrebanhar as nuvens,

tarefa esta de desempenham com a ajuda das

Ondinas, que lhes fornecem a umidade.  .

Hamadríades - ligadas aos espíritos da natureza,

especificamente às árvores, onde fazem a sua

morada permanecendo ligados desde o

nascimento até a morte. Na sua forma natural,

irradiam um amarelo-esverdeado, podendo ser

percebidos pelo homem, por sua luz delicada e

um brilho levemente cintilante.

As fadas são uma "espécie" de Devas dos

vegetais e estão diretamente ligadas a terra e ao

ar. Fisicamente são pequenas e ágeis,

irradiando-nos um brilho luminoso

esbranquiçado, lembrando-nos um núcleo, um

bloco de energia pura. São elementais que têm

percepções naturais da sensibilidade e da

harmonia da vida. São leves e sutis a ponto de

realizarem trabalhos minuciosos, como o de

preencher uma flor colocando-lhe as pétalas.

Silfos ou Sílfides- Estes elementais reinam no ar,

nos ventos, sendo os que mais se assemelham

aos anjos. Têm uma capacidade intelectual

sensível, chegando a favorecer o homem na sua

imaginação. São reconhecidamente belos,

assumindo vários tons de violeta e de rosa. As

lendas contam que são os sílfos que modelam as

nuvens com suas brincadeiras, para embelezar

o dia-a-dia do homem na Terra.

Eparrei na Aruanda

A nossa mãe é Iansã

Gira deixa a gira, girar

Gira deixa a gira, girar

Oh deixa a gira, girar

Saravá Iansã

Meu Pai Xangô e Iemanjá

Eh oh, deixa a gira, girar

A Iansã é rainha de Umbanda

Mais ela é dona do seu Jacutá

Oh Eparrei, Eparrei, Eparrei

Oh mamãe de Aruanda

Segura o terreiro

Que eu quero ver

Chora na macumba Iansã

Chora na macumba Iansã

Estava na beira da praia

Iansã chorou, chorou, chorou

Oh Santa Barbara de Nagô ela é

Oh Santa Barbara Nagô é, ela é

Santa Barbara é moça linda, ela é

Oh moça dos cabelos loiros, ela é

Santa Barbara virgem

Dos cabelos loiros

Mora na pedreira

Na terra do ouro

A Iansã é mulher guerreira

A Iansã é mulher guerra

A Iansã é mulher guerreira

A Iansã é mulher guerra

Oh minha Santa Barbara

Kaô, Kaô

Oh meu São Jerônimo

Kaô, Kaô

Eu sai a procurar

Um fundamento ninguém veio a saber

Oi abre a porta venha receber

A Iansã, Santa Barbara de Nagô

Estava numa ladeira

Sem poder descer

Oh Santa Barbara virgem

Venha nos-vale

Iansã tem um leque de pena

Pra abanar em dia de calor

Iansã mora nas pedreiras

Eu quero vê meu Pai Xangô

Iansã Orixá de Umbanda

Rainha do nosso congá

Saravá Iansã lá na Aruanda, Eparrei!

Eparrei Iansã venceu demanda

Iansã, saravou pra Xangô

No céu, onde se coroou

E lá nas matas leão bradou

Saravá Iansã

Saravá Xangô

Oiá é moça rica,

Ela é filha de Xangô

Iansã chegou na Umbanda

O seu reino saravou

Iansã, Iansã

Segura seu Erere, Iansã

Oh Iansã, oh Iansã

Segura seu Erere

Oh venha me valer, Senhor

Santa Barbara está chamando e Xangô

Vá dizer a Santa Barbara

Pro vento continuar

Tenho pena mãe de Deus,

Eu vou para o congá

Eu vou para o congá

Minha Santa Barbara

Que linda coroa

Pelo amor de Deus,

Santa Barbara não me deixe a toa

Raio de luz clarão no céu

É ventania que vem lá

A noite inteira vento vem e vai

Rodopiando a bailar

Com a espada erguida ao luar

Surge a guerreira

É Iansã varrendo os males

É Iansã oh mãe valei-me

Levai nesses ventos os nossos tormentos

Levai minha dor

E quando sessar a tempestade

E eu vislumbrar um novo amanhã

Explode em meu peito um brado Eparrei

Oh mãe Iansã

Põe no tacho azeite pra ferver  de Oiá

Põe meio tempero desse acarajé

Que possuir coragem pra seguir viajem

Filhos que tem fé

Oh Oiá me chamou

Eu fui atender

Tava sentada Iansã

Na palha do dendê

Oh guerreio, guerreio relampejou

Oh voou cravo, voou rosa relampejou

Iansã é a dona do mundo

Dona do fogo, da faísca e do trovão

Eparrei Iansã na Aruanda

Santa Barbara com a espada na mão

Fonte:

http://www.casaiemanjaiassoba.com.br/iansa.html

https://play.google.com/store/apps/details?id=com.eiye.ebook.AOVFXEJSCSLBEDMVA&hl=pt_BRhttps://ocandomble.com/2008/09/11/qualidades-de-oya-iansa/http://www.caminhosdeluz.org/A-123C.htmhttp://reidospontos.blogspot.com.br/p/pontos-de-iansa.html

Por Gilberto Pinheiro

Estudos científicos alusivos a certaspeculiaridades dos animais continuam ecomprovam habilidades antes impensáveis.Depois da descoberta da senciência animal,parece que houve motivação para este fim.  Osmais recentes estudos publicados pela revistaScience aludem sobre as abelhas, no caso, tendohabilidades de resolver tarefas, usandoferramentas.

Destacam as pesquisas que elas são capazes deaprender novos comportamentos apenasobservando outros animais da mesma espécie.Pesquisadores da Universidade Quenn Mary ofLondon demonstraram que as abelhas podemdesenvolver técnicas para sobrevivência, como afalta de alimentos e a necessidade de fuga.

Os cientistas ensinaram às abelhas como moveruma bolinha amarela de um canto para outro,no centro de uma plataforma.  Após esta tarefa,recebiam uma solução de água com açúcarcomo recompensa. À luz dessa observação, ospesquisadores notaram que as abelhasaprenderam a mover a bola, tornando-se maiseficientes ao longo do tempo.  Portanto, umprogresso contínuo.

Em outra experiência, as abelhas aprenderam amovimentar a bola amarela simplesmenteobservando outras abelhas treinadas para este

fim, levando o objeto até o alvo.  Observaramtambém que as abelhas se tornaram maiseficientes, aprendendo mais rápido do queaquelas que observaram o modelo de plástico(bola).

Eu, Gilberto Pinheiro, sempre destacarei asnovas pesquisas, afinal, a senciência dos animaisveio para ficar e modificarmos nossoentendimento em relação aos animais.  Uma vezmais, insisto que é indispensável que se ensinenas escolas o referido assunto que me debruçoe estudo com muita dedicação e entusiasmo.   Sequisermos combater a crueldade contra osanimais, precisamos saber desde o início queeles sentem como todos nós, tendo certaspropriedades antes inimagináveis e agora,cientes de tantas verdades e descobertas sobreeles, não podemos mais dizer que "nãosabíamos".

Um jovem índio observava atentamente oseu pai, enquanto este afiava as suas

flechas. Eles estavam sozinhos e próximos a umafogueira que clareava a misteriosa noite da mata.

O jovem sentia-se imensamente feliz por estarali, ele queria ser como o seu pai, um grandecaçador e conhecedor dos segredos da natureza.O calor na fogueira acalmava o seu coração. Osom dos ventos e as sombras que sedesenhavam distantes, lá onde a luz nãoalcançava, não o faziam temer, pois o seu paiestava ao seu lado.

Eram tantas as perguntas que ele queria lhefazer, tantos medos que ele queria lhe confessar,mas ele apenas o observava e se perguntavacomo conseguiria se tornar tão corajoso e fortecomo o seu pai.Cada vez mais aqueles galhos se transformavam,eram esculpidos, ganhando a forma de flechas elanças.O jovem tomou coragem, mas ainda assim, comum olhar tímido, perguntou-lhe:

- O senhor tem medo?O índio parou por instantes de afiar suas flechase voltou a sua atenção à curiosidade de seu filho:- Por que me faz essa pergunta?O jovem encabulado prosseguiu:- O senhor é tão corajoso, tão forte e sábio,parece não ter medo de nada...E com um olhar triste e cabeça baixa, continuou:- Pai, eu não sou corajoso como o senhor, nemtão forte e inteligente. Eu tenho medo dasolidão da mata, da correnteza dos grandes rios,da força das tempestades...As lágrimas corriam no rosto daquele pequenoíndio, que mesmo envergonhado e de cabeçabaixa, permanecia sentado ao lado de seu pai.O índio levantou lentamente o rosto de seufilho, olhou suavemente em seus olhos e disse-lhe:- Filho, não tenha medo, nunca estamos sós. Osespíritos da floresta nos guiam e nosaconselham. A mata, os rios, os animais e nós,somos todos um só, por isso devemos terrespeito e gratidão pela natureza. Hoje servimo-

nos dos seus recursos, quando morrermos,nosso corpo retornará a terra e servirá dealimento a outros seres e em espíritoseguiremos, protegendo a floresta e o nossopovo.- Você é um garoto muito inteligente e corajoso,quando crescer um pouco mais lhe levarei paraconhecer tudo o que a natureza tem a nosoferecer.

- Lembre-se filho, todos estamos ligados, por isso,devemos viver em harmonia com a natureza,toda a força, saúde e sabedoria que precisamosestá na natureza. Quando você se une a ela,você consegue senti-la, você se aproxima dosespíritos da natureza e então, todo o medo edoenças vão embora. Sempre que você sentirmedo ou as dúvidas invadirem sua mente,acalma o seu coração, respira e escuta o que anatureza tem a lhe dizer.O tempo passou e aquele jovem cresceu,tornou-se um grande índio e assim como um diaesteve junto ao seu pai, aquecidos pela fogueiraque iluminava a noite misteriosa da mata,ensinava aos seus filhos sobre a natureza, sobrea coragem e sobre como todos estamos ligados.

Ele sentia toda a natureza a sua volta, cadabalançar de folhas, sentia também ali presente,o seu pai e todos os seus ancestrais, ele tinhaconsciência de que era parte da natureza e porisso, não tinha medos ou dúvidas. Ele tinha comele a coragem e a firmeza, tal qual seu pai.

Na última revista divulgamos um estudorealizado no Núcleo Mata Verde, pelo GEAU –Grupo de Estudos Avançados de Umbanda,onde foi levantado o perfil vibracional dealgumas ervas.

Este estudo foi publicado inicialmente no Blogde estudos do Núcleo Mata Verde e recebeu otítulo de Fitoenergética e Radiestesia – Avibração das ervas.

Continuando com a divulgação deste estudo,iremos agora fazer um elo entre a umbanda e afitoenergética na visão doutrinária dos setereinos sagrados.

No Núcleo Mata Verde entendemos que osOrixás são as grandes luzes espirituais quecoordenam o universo, sua força conhecida natradição africana como “axé” existe em todos oslugares, objetos, animais, flores, frutos, pessoasetc…

Na visão racional umbandista seguida peloNúcleo Mata Verde, identificamos estas forças,estes “axés”, a partir do processo evolutivo doplaneta Terra.

De forma didática este processo evolutivo deaproximadamente cinco bilhões de anos, foidividido em “períodos”, fases que são chamadosde

Para aqueles que ainda não conhecem a

recomendamos os textos existentes no Blog, oscursos a distância oferecidos pelo Núcleo MataVerde e a leitura do livro

(3)

Entre as dezenas de textos divulgados naInternet sugerimos, por exemplo, a leitura dotexto “ ” quemostra bem esta relação.

Os cinco bilhões de anos, da formação eevolução, do planeta Terra foram divididos emperíodos e estes períodos receberam nomes queidentificam a similaridade existente com a

vibração dos orixás, segue abaixo os sete reinose seus orixás regentes:

Lembramos que estes sete reinos são as setelinhas da Umbanda, e que o axé existente emcada reino, se mistura aos demais e tudo o queexiste, na natureza, possui estas

em proporções ou intensidadesdiferentes. (1)

Costumamos dizer no quesomos filhos de todos os Orixás, pois todas asforças estão presentes em nossa vida.

No caso das ervas, que é o assunto tratado nestetexto, também possuem combinações diferentesde cada (2)

É por isso que na umbanda dizemos quedeterminada erva é de Ogum, outra é de Xangô,outra é de Iemanjá; mas se pesquisarem verãoque existem muitas ervas que são de váriosorixás, ou seja, possui o axé de vários Orixás.

Este conhecimento é passado através datradição, embora na maioria das vezes aspessoas não saibam explicar ou justificar omotivo, gerando muita confusão.

(Estamos tratando somente da Umbanda, nãoestamos nos referindo aos cultos de Nação)

No estudo realizado pelo foi feito um“mapeamento” do de cadaerva e que pode ser observado no artigo

– A vibração daservas, onde divulgamos uma tabela com osvalores em porcentagem (Publicado na Revista11/2017).

E qual a utilidade deste estudo para oumbandista?

São muitas, podendo ir do equilíbrio físico,mental, emocional , proteção espiritual até acura de algumas doenças.

Como usar as informações obtidas pelo grupode estudos?

Vamos identificar, por exemplo, quais as ervasque pertencem ao

Sabemos que

Vamos até a tabela e identificamos as ervas quepossuem maior percentagem no .

Obtemos:

Podemos usar qualquer uma destas ervas nosbanhos, caso necessitemos da força do OrixáOgum.(ou podemos combiná-las)

Vamos verificar as ervas para

Podemos compor banhos com varias ervas.

Vamos preparar um banho juntando as ervas

Qual o padrão vibratório deste banho?

Ao misturarmos as ervas, reforçamosdeterminadas vibrações.

Verificamos abaixo onde descrevemos aspercentagens da força primordial em cada erva,conforme a sequência dos sete reinos:

Vamos compor as vibrações por reino ouvibração:

Pelos valores obtidos, percebemos que estebanho é indicado para a vibração de

podendo ser utilizado também quandonecessitamos das energias de ou

(Não calculamos a média, comojuntamos três ervas o correto seria dividir osvalores por três)

Este banho possui uma característica de

Conforme a necessidade de cada um, podemoscompor os banhos para imantar a energia doOrixá.

No Núcleo Mata Verde não trabalhamos com aenergia do Orixá propriamente dita, utilizamos aforça existente em cada reino.

Os nomes que identificam estas vibrações são:

Esta opção em trabalhar com a energia dosreinos facilita o entendimento e a manipulaçãoenergética, pois existem reinos onde vibramvários Orixás e existem Orixás que vibram emvários reinos.

Na África existiam centenas de Orixás, noCandomblé foi incorporado como qualidadesdos orixás, que é um conceito não existente naumbanda.

Na doutrinaseguida pelo Núcleo Mata Verde, não limitamosa quantidade de Orixás existentes, mas o quenos interessa é a existência destes sete reinos edestas sete vibrações primordiais e que são assete linhas sagradas da Umbanda.

É com a força destas sete linhas que trabalhamos.

(1)Recomendamos a leitura do texto “As SeteForças Primordiais e as Sete Linhas daUmbanda” .Em outra linguagem podemos dizer quetrabalhamos com sete axés. Axé vermelho, axémarrom, axé amarelo, axé azul, axé verde, axébranco e axé preto.

(2)Todas as ervas pertencem ao Reino dasMatas, que está na regência de Oxossi, portantotodas são ervas de Oxossi, mas possuem a forçados outros orixás em proporções diferentes.

(3)Os cursos a distância estão disponíveis no sitewww.ead.mataverde.org

Palestra :Teologiade

Umbandas e das Religiões Afro-brasileiras: entrea caridade e as éticas - 18/03/2017

O Núcleo Mata Verde convida para a palestra:

Local: Núcleo Mata VerdeRua Julio de Mesquita, 209 - Vila Mathias - Santos/SPDia: 18/03/2017 (Sábado)Horário:Das 19:00 às 20:00 horasPalestrante: João Luiz CarneiroInvestimento: GRATUITOInformações: (13)991136464

João Luiz Carneiro é Mestre de Iniciação (sacerdote) na Umbanda Esotérica, sendo discípulo diretode Mestre Arapiaga, Iniciado no Candomblé, feito pelo Babá Rivas Ty Ogiyon.Doutor em Ciências da Religião pela PUC-SP.Mestre em Filosofia pela UGF-RJ.Especialista em Teologia Afro-brasileira pela FTU-SP.Especialista em Gerenciamento de Projetos pela Universidade Federal Fluminense e graduado emAdministração de Empresas pelo CEFET-RJ.Autor dos livros: "Religiões Afro-brasileiras: uma construção teológica" pela Editora Vozes, "Éticacomo extensão do Diálogo" e "Teologia da Tradição Oral" pela Arché Editora.Membro do grupo de pesquisa "Diversidade religiosa e secularização" vinculado ao programa depós-graduação em Sociologia da USP é coordenado pelo prof. Reginaldo Prandi. Atualmente realizaestágio pós-doutoral em Ciências da Religião pela UMESP e atua como coordenador de curso edocente da Faita-SP.

Convidamos todos os amigos para 3ª FESTA ITALIANA DO NÚCLEO MATA VERDE

Dia: 15 de Abril de 2017 (Sábado)

Horário: 19:00 horas

Local: Salão de Festas da Loja Maçônica XV de Novembro

Rua Xavier Pinheiro, 163

Macuco - Santos/SP

ADQUIRA HOJE MESMO SEU CONVITE

NÃO VENDEREMOS CONVITES NO LOCAL

Compre no Núcleo Mata Verde ou reserve pelo Telefone (13)991136464