virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato...

35
ELENILSA RODRIGUES DE PAULA A IMPORTÂNCIA DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÁDE NO ACOMPANHAMENTO DO CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO NA PRIMEIRA INFÂNCIA.

Transcript of virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato...

Page 1: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

ELENILSA RODRIGUES DE PAULA

A IMPORTÂNCIA DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÁDE NO

ACOMPANHAMENTO DO CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO

NA PRIMEIRA INFÂNCIA.

Três Lagoas – MS

2011

Page 2: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

ELENILSA RODRIGUES DE PAULA

A IMPORTÂNCIA DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÁDE NO

ACOMPANHAMENTO DO CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO

NA PRIMEIRA INFÂNCIA.

Três Lagoas – MS

2011

Projeto de Intervenção apresentado à

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,

como requisito para conclusão do curso de Pós

Graduação à nível de especialização em Atenção

Básica em Saúde da Família.

Orientador (a): Prof. Dra. Suzi Rosa Miziara Barbosa.

Page 3: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

Dedico este trabalho a

minha mãe Amélia.

Page 4: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

Agradecimentos

Agradeço aos meus amigos que apoiaram e ajudaram na realização

deste trabalho.

Agradeço a minha tutora Prof. Dra. Suzi Rosa Miziara Barbosa pela

experiência, pela persistência e força na conclusão desta pós-

graduação.

Page 5: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................... 06

2. OBJETIVOS ............................................................................................................ 08

2.1 OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................... 08

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................ 08

3. METODOLOGIA ..................................................................................................... 09

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................... 10

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 18

BIBLIOGRAFIA

APÊNDICES

APÊNDICE 1 Ofício à Diretora de Saúde Coletiva.

APÊNDICE 2 Ofício à Secretaria Administrativa da Universidade Federal do Mato

Grosso do Sul Câmpus em Três Lagoas.

APÊNDICE 3 Questionário aplicado antes e após a capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde.

Page 6: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

1. INTRODUÇÃO

O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado pela Constituição Federal de

1988, para que toda a população brasileira tivesse acesso ao serviço de saúde

de forma integral, como um direito de todos e dever do Estado.

A Atenção Primaria faz parte do SUS, sendo o também conhecida como

Atenção Básica, onde esta inserida a Estratégia de Saúde da Família (ESF);

que tem como ações a promoção, proteção da saúde, prevenção de agravos,

diagnósticos, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde. Além de todas

estas ações a atenção básica tem como objetivo o vinculo, continuidade de

cuidado, responsabilização, humanização, participação social e coordenação

do cuidado com a comunidade em que esta inserida.

O Ministério da Saúde define que a ESF é prioritária para organização e

fortalecimento da saúde no Brasil, sendo formada por uma equipe

multidisciplinar que trabalham de forma articulada, considerando as pessoas

como um todo; sendo cada equipe formada minimamente por um médico, um

enfermeiro, um técnico de enfermagem e ACS, cujo total não devem passar de

doze; pois o numero suficiente para cobrir 100% população cadastrada, com no

máximo 750 pessoas por ACS e de 12 ACS por equipe de saúde da família

(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006).

O ACS é muito importante na implementação e no fortalecimento do

SUS. Ele tem o papel de fortalecer o elo entre a atenção primário do SUS e a

comunidade em que está inserido. Ele é também muito importante no

acolhimento da população, pois a partir do momento em que o usuário procura

o serviço de saúde e encontra um membro deste acontece o acolhimento, que

é uma das bases que fortalecem a saúde.

Segundo a Portaria n° 2488, de 21 de Outubro de 2011, a educação

permanente deve embasar-se num processo pedagógico que contemple

atualização do problema, planejamento das ações e organização do trabalho e

que considerem elementos que façam sentido para os atores envolvidos,

possibilitando dialogo entre os atores envolvidos neste contexto, estimulando

experiências inovadoras na gestão do cuidado e dos serviços de saúde,

reconhecendo que a educação permanente é de suma importância que cada

Page 7: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

município proponha e desenvolva ações de educação permanente

(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011).

É na APS que o ACS está inserido e é onde ele vai desenvolver suas

ações de saúde. Quanto às atribuições básicas desse profissional previstas na

Portaria nº 1.886/1997, pode-se citar o incentivo ao cumprimento do calendário

vacinal e a busca ativa dos faltosos as vacinas, que é uma das estratégias mis

eficazes para redução da morbimortalidade infantil, possibilitando um impacto

na saúde integral da criança (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009).

O Programa Nacional de Imunizações (PNI), na área da saúde, é uma

prioridade nacional, com responsabilidades de todas as esferas de governo. E

a partir do momento que o município se habilita a receber os recursos da

União, começa a ser responsável de programar e ofertar em seu território, pelo

menos, os serviços básicos, inclusive domiciliares e comunitários. As ações de

vacinação em todo território brasileiro são coordenadas pelo PNI da Secretaria

de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e têm o objetivo de erradicar,

eliminar e controlar as doenças imunopreveníveis. O cartão de vacinas das

crianças é acompanhado pelas visitas domiciliares e através da busca ativa

oportunizada pelo acompanhamento dos ACS, esta população passa a ser

vista, cada vez mais, no seu todo, o que não justifica mais um plano de

vacinação isolado; ou a mobilização ou a montagem de operações de campo

somente para vacinar (ARADA; 2001).

O Programa foi criado em 1973, regulamentado no ano de 1975 pela Lei

nº 6.259, de 30/10/1975, e pelo Decreto nº 78.231, de 30/12/1976,

representando um instrumento destinado à proteção da população brasileira

contra doenças que podem ser evitadas e controladas com o uso de

imunobiológicos, incluindo as vacinas (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011).

Page 8: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVOS GERAIS

Realizar educação continuada com os agentes comunitários de saúde para que

sejam multiplicadores de informações em saúde junto aos usuários da micro-

área.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Avaliar o conhecimento dos agentes comunitários de saúde sobre a

temática.

Identificar mitos e analisar o olhar do agente comunitário de saúde frente

ao tema proporcionando uma melhor abordagem.

Capacitar os ACS quanto ao calendário básico de vacinação e a

importância de suas visitas domiciliares no acompanhamento deste.

Page 9: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

3. METODOLOGIA

Este projeto de capacitação teve como público-alvo os Agentes

Comunitários de Saúde de cinco Estratégias de Saúde da Família: Vila Piloto,

Paranapungá, Maristela, Arapuá, Garcias e Santa Rita no município de Três

Lagoas, MS, totalizando 67 ACS.

Para a execução da proposta, foi enviado um ofício para a Secretaria

Municipal de Saúde solicitando a dispensa dos ACS e o apoio necessário para

a realização da capacitação (apêndice 1); e um oficio a Universidade Federal

Mato Grosso do Sul (Campus I), no município de Três Lagoas/ MS solicitando a

utilização do Anfiteatro (apêndice 2).

O encontro foi realizado no dia 16 de agosto de 2011, com duração de 2

horas, no Anfiteatro da UFMS, Unidade 1, na cidade de Três Lagoas/MS.

Participaram 08 ACS da ESF Vila Piloto, 17 ACS da ESF Paranapungá, 09

ACS da ESF Maristela, 3 ACS da ESF Arapuá, 1 ACS do Distrito de Garcias e

16 ACS da ESF Santa Rita.

A metodologia estabelecida para a capacitação foi a realização de

palestra e roda de conversa. Envolveu também a aplicação de um pré-teste

(apêndice 3) para avaliação do conhecimento prévio dos ACS a respeito do

tema abordado, foram escolhidas 10 perguntas corriqueiras e que fazem parte

do conhecimento necessário para o acompanhamento das crianças através do

calendário básico de vacinação. Durante a aula expositiva foram abordados

temas de grande relevância para os ACS como: o que são vacinas, quais

vacinas ofertadas pelo Ministério da Saúde de acordo com a idade da criança,

quais doenças estas vacinas previnem, o que são estas doenças e como elas

atuam no organismo da população.

Ao final da aula, foi aplicado um pós-teste (apêndice 3), que continha as

mesmas questões do pré-teste, a fim de avaliar o conhecimento adquirido

durante a aula. Vale ressaltar que todas as questões presentes no pré e pós-

teste foram abordadas durante a aula.

Os resultados do pré e pós-teste foram analisados e serão apresentados

a seguir.

Page 10: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Na capacitação estavam presentes 80% de Agentes Comunitários de Saúde

convidados (54), sendo que os 20% faltantes não justificou a ausência.

Observando o gráfico -1 a faixa dos ACS participantes compreende entre18 a

29 anos(05), 30 a 49 anos (26) e de 50 a 59 anos(05)e não responderam (18),

podemos perceber que a maior parte dos participantes compreendeu entre 30 a 49

anos.

Gráfico 1- Faixa etária dos Agentes Comunitários de Saúde em Capacitação.

20 a 29 30 a 49 50 a 59 em branco0

5

10

15

20

25

30

idade (anos)

num

ero

parti

cipan

tes

Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.

Em relação ao sexo gráfico-2 34 respondeu ser do sexo feminino, 01 do

sexo masculino e não responderam compreende19 participantes. Pode-se

perceber que o sexo feminino estava em quantidade muito maior que o

masculino.

Page 11: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

Gráfico 2- Sexo dos Agentes Comunitários de Saúde em Capacitação.

feminino masculino em branco05

10152025303540

sexo dos ACS

num

ero

parti

cipán

tes

Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.

Quanto à escolaridade conforme gráfico 3 mostrado 03 apresentavam

ensino fundamental, 28 com ensino médio, 04 apresentou ensino superior e 19

não preencheram este item.

Page 12: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

Gráfico 3- Escolaridade dos Agentes Comunitários de Saúde em Capacitação.

0

5

10

15

20

25

30

escolaridade dos ACS

num

ero

parti

cipan

tes

Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.

A primeira questão do teste foi uma pergunta aberta perguntando o que

são vacinas, houve muitas duvidas nas respostas e 45 responderam no pré-

teste. Comparando com o pós-teste 53 participantes responderam de forma

mais completa. As vacinas são substâncias derivadas ou quimicamente

parecidas com o agente que provoca doenças.

Page 13: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

Gráfico 4- Resultados do pré e pós-teste sobre vacinas

responderam no pré-teste; 45

responderam no pós-teste; 53

Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.

O PNI preconiza que os recém-nascidos tomem a primeira dose da

vacina contra hepatite B e BCG nas primeiras 12 após o nascimento, sendo de

preferência ainda na maternidade. Quando questionado os 36 participantes

responderam corretamente no pré-teste e 47 responderam corretamente no

pós-teste.

Gráfico 5- Qual (is) vacina que a criança recebe nas primeiras 12 horas após nascimento?

correta

incorreta

branco

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

pré-testepós-teste

numero de participantes

resp

osta

s

Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.

Page 14: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

A criança ao completar um mês recebe a segunda dose da vacina

hepatite B (recombinante) se ela tomou nas primeiras doze horas após

nascimento. As respostas foram 47 corretas no pré-teste e 54 corretas no pós

como mostra o gráfico seguinte.

Gráfico 06- Qual (is) vacina a criança recebe com 1 mês?

pré-teste

pós-teste

0 10 20 30 40 50 60

Série 1

numeros de participantes

resp

osta

corr

etas

Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.

Aos dois meses a criança recebe a primeira dose da

Tetravalente (vacina adsorvida Difteria, Tétano, Pertussis e Haemophilus

influenzae b (conjugada)); a primeira dose da vacina poliomielite 1, 2 e 3

(atenuada); a primeira vacina oral Rotavírus humano G1P1 [8] (atenuada) e

a vacina pneumocócica 10 (conjugada). Sendo que 35 responderam

corretamente no pré-teste e 47 acertaram no pós.

Gráfico 06- Qual (is) vacina a criança recebe com 2 meses?

Page 15: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

resposta correta resposta

incorreta

01020304050

pré-testepós-teste

Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.

Após seis meses a criança recebe a terceira dose da vacina Hepatite B

(recombinante), Tetravalente, pneumocócica 10-valente e poliomielite 1, 2 e 3

(atenuada). As respostas foram 28% corretas no pré-teste e 36% no pós.

Gráfico 07- Qual (is) vacina a criança recebe com 6 meses?

28%

36%

22%

14%

Qual (is) vacina a criança recebe com 6 meses? resposta correta pré-

testeresposta correta pós-testeresposta incorreta pré-testeresposta incorreta pós-teste

Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.

A Tetravalente atua contra Difteria, Tétano, Pertussis e Haemophilus

Influenzae B (Conjugada). A seguir no gráfico-08 podemos notar que 23

acertaram no pré-teste e 52 acertaram no pós-teste.

Page 16: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

Gráfico 08- A vacina Tetravalente protege contra o que?

A vacina Tetravalente protege contra o que?

resposta certa no pré-testeresposta certa no pó-teste

Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.

A vacina contra Febre Amarela é utilizada por estar localizado em áreas

de alto risco sendo estas as regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste. È

administrada quando a criança completa nove meses. Esta foi uma das

questões em que os participantes mis acertaram sendo que 51 acertaram no

pré-teste e 53 acertaram no pós-teste.

Gráfico 09- Qual (is) vacina a criança recebe com 9 meses?

51 corretas no pré-teste53 corretas no pós-teste

Qual (is) vacina a criança recebe com 9 meses?

Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.

A primeira dose da vacina Tríplice Viral contra (sarampo, caxumba e

rubéola) e administrada quando a criança completa 1 ano de vida. Ao ser

Page 17: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

questionado os 39 participantes responderam corretamente no pré-teste e 49

acertaram no pós-teste.

Gráfico 10- Qual (is) vacina a criança recebe com 1 ano de idade?

0

10

20

30

40

50

60

pré-teste pós-teste

num

ero

de p

artic

ipan

tes

A primeira dose da vacina Tríplice Viral contra (sarampo, caxumba e rubéola) e

administrada quando a criança completa 1 ano de vida. Ao ser questionado os

39 participantes responderam corretamente no pré-teste e 49 acertaram no

pós-teste.

Page 18: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

Gráfico 10- Qual (is) vacina a criança recebe com 1 ano de idade?

respostas corretas

respostas incorretas

0

10

20

30

40

50

60

pré-teste pós-teste

num

ero

de p

artic

ipan

tes

Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.

Foi acrescentadas no calendário básico de vacinas a vacina

Meningocócica C (conjugada) que a criança recebe a primeira dose com 3

meses e a segunda com 5 meses. A seguir o gráfico esclarece que 33

participantes acertaram a resposta no pré-teste e 44 acertaram no pós-teste.

Gráfico 11- Qual (is) vacina a criança recebe com 3 meses e 5 meses de idade?

pré-teste

pós-teste

0 10 20 30 40 50 60

corretaincorretabranco

numero de participantes

Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.

Em 1961 foi realizada a primeira campanha contra a poliomielite, projeto

experimental em Petrópolis – RJ e Santo André – SP e apenas em 1986 houve

a criação do “Zé Gotinha”, personagem símbolo da erradicação da poliomielite.

100% dos participantes responderam corretamente a pergunta.

Page 19: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

Gráfico 12- O personagem Zé Gotinha faz parte de qual campanha de vacinação?

acertaram0

102030405060

O personagem Zé Gotinha faz parte de qual campanha de vacinação?

pré-teste pós-teste Fonte: Questionário aplicado em capacitação, Três Lagoas/MS, 2011.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho foi realizado com o objetivo de promover a troca de

experiências, realizando educação continuada com os Agentes comunitários de

Page 20: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

saúde, este que está no dia a dia em contato direto com as famílias, em suas

residências promovendo saúde.

O intuito deste trabalho é despertar nos Agentes Comunitários de Saúde

a sua importância como ativadores de mudanças, diretamente com a

comunidade, para que através de seu desempenho consigamos um índice de

100% de crianças imunizadas.

O tema proposto foi bastante trabalhando, onde se pode notar que

houve realmente uma troca de conhecimento e um interesse muito grande pelo

tema discutido.

Este trabalho terá continuidade através da educação continuada com os

agentes comunitários de saúde do município que não haviam sido

contemplados neste primeiro momento. Será realizada uma segunda etapa de

capacitações para que possamos qualificar 100% dos nossos ativadores de

mudança.

BIBLIOGRAFIA

Page 21: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção À Saúde. Departamento de Atenção

Básica. Política Nacional de Atenção Básica (Portaria nº 648/GM de 28 de março de

2006). 4. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2007. 68 p. – (Série E. Legislação de

Saúde) (Série Pactos pela Saúde 2006a; v. 4)

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção À Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 4. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2007.

BRASILSUS. PORTARIA Nº 2.488, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011. Disponível em: <http://www.brasilsus.com.br/legislacoes/gm/110154-2488.html>Acesso em 30-10-2011

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção À Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia prático do agente comunitário de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 4. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009.

Manual de Procedimentos para vacinação/ elaboração de Clélia Maria Sarmento de Souza Arada et al. $. Ed. – Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde; 2001 316 p. il.

GUYTON, A. C. Tratado de Fisiologia Médica / Arthur C. Guyton, John E. Hall. Rio de

Janeiro: Elsevier, 2006.

Page 22: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

APÊNDICEAPÊNDICE 1

Page 23: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

Ofício à Diretora de Saúde Coletiva para liberação dos ACS, coffee break e materiais

necessários para realização da capacitação.

Ofício n. 01/2011 Três Lagoas/MS, 21 de junho de 2011.

À ilustríssima Sr.ª Diretora de Saúde Coletiva de Três Lagoas/MS

ANGÉLICA TRONCOSO BOTTURA MANTEIGA

É conhecimento de Vossa Senhoria a participação de alguns membros da rede

municipal de saúde no curso de pós graduação ministrado pela UFMS - Universidade

Federal de Mato Grosso do Sul, através da parceria com a FIOCRUZ e UNASUS,

denominado Pós Graduação e Atenção Básica em Saúde da Família - EAD, que se

encontra em fase de conclusão, necessitando de uma intervenção no ambiente de

trabalho de cada unidade.

Tendo em vista a importância do Agente Comunitário de Saúde na Estratégia

de Saúde da Família das ESF Maristela, Vila Piloto, Santa Rita, Paranapungá e

Arapuá (perfazendo um total de 70 servidores), bem como a proximidade destes com

a vida da população, foi proposto um programa de capacitação aos agentes

comunitários de saúde (ACS), com o intuito de construir agentes informados e

capacitados para multiplicar a educação em saúde nos termos da capacitação

oferecida, no qual estes irão participar de encontros semanais entre julho e agosto de

Page 24: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

2011, na Unidade I da UFMS, conforme contato já em andamento com o responsável

pelo local.

Os encontros de capacitação terão a duração de 04 (quatro) horas - das 13h às

17h, sendo um total de seis encontros, cf. cronograma anexo, sendo que em todos os

encontros os participantes serão submetidos a dinâmicas de motivação, pré-testes,

palestras, pós-testes e debate dos assuntos ministrados no dia.

Com o intuito da qualidade esperada para o encontro, os organizadores

necessitam de alguns incentivos da Secretaria de Saúde, tais como: a dispensa dos

ACS no dia dos encontros, materiais didáticos e pedagógicos (pasta fina com elástico,

canetas, resma de papel A4, data show, notebook e demais materiais que possam

surgir no decorrer dos encontros), transporte para os ACS do distrito de Arapuá e

coffee break.

Ciente de vossa compreensão e atenção, aproveito o ensejo para demonstrar

elevada estima e distinta consideração ficando no aguardo de vossa resposta.

POLYANA ROSSINO CESTARI

-Enfermeira / ESF Vila Piloto-

PARTICIPANTES:

- ANA PAULA BARROS MARTINS - Odontóloga/ ESF Maristela

- DARCY DA COSTA FILHO - Médico Pediatra/ UBS Santa Luzia

- ELENILSA RODRIGUES DE PAULA - Enfermeira/ ESF- Arapuá

- FABIANA VASCONCELOS EPIFÂNIO - Médica/ ESF Maristela

- LUCELI APARECIDA DE ALBUQUERQUE ABRÃO – Enfermeira / ESF Vila Piloto

- MARIA LUIZA GASPAR - Enfermeira/ ESF Paranapungá

Page 25: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

- MIRIAM YURIKO GIRATA - Enfermeira/ ESF Santa Rita

- POLYANA ROSSINO CESTARI - Enfermeira/ ESF Vila Piloto

- SONIA SATIKO MORITA - Enfermeira/ Clínica da Criança e Ortopédica

- MARIA DE LOURDES MEDEIROS DA SILVA - Enfermeira/ ESF Maristela

CRONOGRAMA:

Data Tema Palestrantes

19/07/2011 Fluxograma do SUS

Hábitos Saudáveis

Darcy

Fabiana

26/07/2011 Medicalização

Planejamento Familiar

Maria Luiza

Maria de Lourdes

02/08/2011 Criança: Uma visão geral

Odontologia Intrauterina

Darcy

Ana Paula

09/08/2011 Pré-Natal

Aleitamento Materno

Polyana

Luceli

16/08/2011 Cuidados com o RN

Imunização

Izabela

Elenilsa

23/08/2011 Exame Citopatológico e câncer de

colo de útero

Mirian

Page 26: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

Exame clínico e câncer de mama Sônia

APÊNDICE 2

Page 27: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

Ofício à Secretaria Administrativa da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

Câmpus em Três Lagoas, para autorização do uso do Anfiteatro.

Ofício n. 03/2011 Três Lagoas/MS, 08 de Julho de 2011.

Ilmo Sr

Gerson Oliveira Pinto

Secretaria Administrativa

CPTL / UFMS

Venho por meio deste solicitar espaço físico (auditório ou sala com capacidade

para atender um público de aproximadamente 70 pessoas no campus da Unidade I)

para realização de programa de capacitação aos agentes comunitários de saúde

(ACS) do município, com o intuito de construir agentes para multiplicar a educação em

saúde.

Esta capacitação é uma das medidas de intervenção a ser desenvolvida no

município inserida no curso de pós- graduação ministrado pela UFMS - Universidade

Federal de Mato Grosso do Sul através da parceria com a FIOCRUZ e UNASUS,

denominado Pós Graduação em Atenção Básica em Saúde da Família - EAD, que se

encontra em fase de conclusão.

Os encontros de capacitação serão semanais nos meses de Julho a Agosto

com duração de 04 (quatro) horas com horário previsto: 13h às 17h (cronograma em

anexo).

Ciente de vossa compreensão e atenção, aproveito o ensejo para demonstrar

elevada estima e distinta consideração ficando no aguardo de vossa resposta.

Page 28: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

Mirian Yuriko Girata

-Enfermeira / ESF Santa Rita-

PALESTRANTES:

- ANA PAULA BARROS MARTINS - Odontóloga/ ESF Maristela

- DARCY DA COSTA FILHO - Médico Pediatra/ UBS Santa Luzia

- ELENILSA RODRIGUES DE PAULA - Enfermeira/ ESF- Arapuá

- FABIANA VASCONCELOS EPIFÂNIO - Médica/ ESF Maristela

-IZABELA CRISTINA CARDUCCI RODRIGUES - Enfermeira/ Hospital Auxiliadora

- LUCELI APARECIDA DE ALBUQUERQUE ABRÃO – Enfermeira / ESF Vila Piloto

- MARIA LUIZA GASPAR - Enfermeira/ ESF Paranapungá

- MIRIAM YURIKO GIRATA - Enfermeira/ ESF Santa Rita

- POLYANA ROSSINO CESTARI - Enfermeira/ ESF Vila Piloto

- SONIA SATIKO MORITA - Enfermeira/ Clínica da Criança e Ortopédica

- MARIA DE LOURDES MEDEIROS DA SILVA - Enfermeira/ ESF Maristela

APÊNDICE 3

Page 29: virtual.ufms.br · Web viewProjeto de Intervenção apresentado à Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, como requisito para conclusão do curso de Pós Graduação à nível

Questionário aplicado antes e após a capacitação dos Agentes Comunitários de Saúde.