1

CÂNCER BUCAL: CARACTERÍSTICAS E CONSEQUÊNCIAS

CANCER: CHARACTERISTICS AND CONSEQUENCES

Resumo: Diante dessa modernização, urbanização, globalização, industrialização e a maior expectativa de vida da população são peculiaridade que cooperam para a ampliação de doenças crônica degenerativas, dentre elas o próprio câncer, em especial, a cavidade oral. Pois, o impacto do câncer bucal é doloroso na qual precisa ser compreendido, ou seja, especialmente as condições emocionais, socioeconômicas e culturais dos pacientes e de seus familiares, visto que é nesse contexto que emerge a doença, e é com essa estrutura familiar que vão responder à situação da doença. O objetivo deste estudo foi verificar as características e consequências do câncer bucal na contemporaneidade. Para tanto foi utilizado uma pesquisa bibliográfica, a partir de fontes primárias e fontes secundárias que é o alicerce de qualquer pesquisa, além disso, com a finalidade de alcançar os objetivos propostos. Verificou-se que os fatores de risco são tabagismo, alcoolismo, hábitos alimentares, radiação solar, idade, sexo, nível socioeconômico além de fatores genéticos como grandes consequências do câncer bucal. Portanto, essa temática teve por desígnio desenvolver uma análise crítica, a fim de entender a esse contextodo câncer bucal além de entender a peculiaridades e as sequelas desse tipo de câncer.

Palavras-chave: Câncer bucal.Características. Consequências.

Abstract:Faced with this modernization, urbanization, globalization, industrialization and increased life expectancy of the population are peculiarity that cooperate to the ex-pansion of chronic degenerative diseases, including the cancer itself, in particular the oral cavity. Therefore, the impact of oral cancer is painful in which needs to be under-stood, that is, especially emotional, socioeconomic and cultural conditions of patients and their families, as it is in this context that emerges from the disease, and it is with this family structured they will respond to the situation of the disease. The objective of this study was to determine the characteristics and consequences of oral cancer nowa-days. For this we used a bibliographical research from primary sources and secondary sources that is the foundation of any research, moreover, in order to achieve the pro-posed objectives. It was found that the risk factors are smoking, alcohol, diet, sunlight, age, sex, socioeconomic status and genetic factors such large consequences of oral can-cer. Therefore, this theme was to design develop a critical analysis in order to under-stand the context of this oral cancer as well as understand the peculiarities and the after-effects of this cancer.

Keywords: Buccal Cancer. Characteristic. Consequence.

INTRODUÇÃO

O significado científico do câncer refere-se aos tumores malignos, como sendo

uma doença marcada pelo aumento descontrolado de células modificadas

geneticamente, aonde insiste mesmo após a interrupção dos estímulos, devido aos

2

desvios genéticos e fatores coligados. Pode ser capaz por meio da corrente linfática ou

sanguínea depositar-se em outros sítios, formando novas metástases.1

Por vários anos o câncer foi considerado uma doença dos países ricos, porém há

quarenta anos a situação vem transformando e a maior parte do vínculo do câncer pode

ser notada em países em desenvolvimento, transformando-se em um atual problema de

saúde pública. A organização mundial de saúde avaliou que em meados de 2030,

espera-se 27 milhões de novos casos de câncer com maior prevalência em países

subdesenvolvidos.2

O câncer bucal que pode ocorrer nas mucosas da boca, abrangendo lábios, base

da língua, língua, gengiva, assoalho bucal e palato.3Esses cânceres afetam as seguintes

áreas anatômicas: mucosa dos lábios, orofaringe (amígdala, prega glossopalatina, palato

mole e úvula), nasofaringe, seios maxilares, cavidade nasal e seios etmoidais, glândula

salivares e glândula tireoide.4

Dentro dos grupos da cabeça e pescoço o câncer de boca é o mais prevalente dos

cânceres.5O carcinoma epidermoide é um câncer maligno que o envolve o epitélio de

revestimento o câncer mais comum da região da boca.6A prevenção é uma das maiores

providências tomadaspela política brasileira de saúde bucal, o câncer de boca institui

um problema nacional de saúde pública acometendo pessoas de todos os lugares.7

Mesmo que ainda não se tenham claros conhecimentos sobre a etiologia do

câncer fatores determinantes tem sido encontrados e investigados os quais compõe a

base para cuidado efetivo da doença. O câncer de boca é uma doença multifatorial, no

entanto, o tabaco e o álcool, ainda, são os dois fatores de risco fortemente relacionado a

esta patologia não só para o aumento da neoplasia como, também, para o seu

prognóstico.8-11 LUCENTEFORTE et. al., 2009; LI YANG et. al., 2011; SYRJANEN

et. al., 2011).

Cavalcante et al (2011)12 ressalta que para modificar o cenário atual do câncer, é

indispensável que haja estímulo a procura de informações precisas e de qualidade, sobre

a incidência e prevalência da doença nas pessoas, propiciando a fundação de políticas

públicas que induzam a prática de obras eficazes de prevenção e detecção precoce,

tendo em vista a diminuição de danos e taxas de mortalidade.

A antecipação diagnóstica e terapêutica determina o melhor prognóstico para o

paciente. Apesar disso, o atraso terapêutico explica o avanço do sofrimento do paciente

3

por perda de funções e mutilação, mas, também, no aumento do custo do tratamento, na

rejeição social e na má qualidade de sobrevida, o que significa uma qualidade de vida

contestável. Diversos estudos confirmaram que a demora no diagnóstico de câncer bucal

está ligado a pacientes, profissionais ou a ambos e tem sido conferido a diversos fatores,

como sociais e culturais, dentre outros.13-15 (WILDT; BUNDGAARD; BENTZEN,

1995; SUWANRUNGRUANG, 2011).

Como foco fundamental entender o perfil epidemiológico dos portadores do

câncer bucal, é uma doença que até hoje, mesmo com os constantes avanços

tecnológicos na sua detecção e tratamento, ainda é extremamente associado à morte,

desde o diagnóstico até o fim do tratamento temido, além do paciente sofrer danos

físicos e psicológicos.

Nota-se que a cavidade oral reflete principalmente na saúde, uma vez que as

modificações observadas podem ser referentes de doenças sistêmicas como deficiências

vitamínicas, diabetes, consequências do consumo crônico de tabaco e álcool, ou ainda,

de efeitos de medicamentos que diminuem a habilidade proliferativa dos epitélios,

tornando a mucosa fina ou ulcerada. Disfarçadamente, as drogas antineoplásicas, ou

seja, podem contrafizer as glândulas salivares, amortizando a produção de saliva e

danificando a eficácia da barreira imunoprotetora da mucosa, acrescentando, assim, o

risco de infecções.16

Até os dias atuais, mesmo com os constantes avanços tecnológicos na sua

detecção e tratamento, ainda é extremamente associada à morte, desde o diagnóstico até

o fim do tratamento temido, além do paciente sofrer danos físicos e psicológicos. Uma

vez que, submeter-se aos procedimentos médicos geralmente agressivos, tem sua vida

totalmente transformada pela presença da doença.

Por exemplo, “[...] a quimioterapia, a medicação age em células com

características das neoplásicas, ou seja, células que tenham característica de mitose

constante. Naradioterapia, a radiação ionizante age sobre todas as células presentes no

local atingido pela radiação, tendo efeito sobre as células malignas, tecidos bucais

e peribucais [...]”17 (MENEZES; ROSMANINHO; RAPOSO, 2014, p.34).

Com isso, a descoberta do câncer bucal traz o medo da dor, do sofrimento, da

mutilação e a insegurança em relação ao futuro devido ao risco de morte. E, por fim,

talpesquisa possibilita reflexões, debates, análises, indagações, avaliações,

4

problematizações de um contexto complexo do tratamento do câncer como também

próprio desenvolvimento dos profissionais envolvidos. Dentro deste contexto, o presente

estudo buscou analisar as características e consequências do câncer bucal.

Nesse cenário, surgiu-se a preocupação de investigar sobre câncer bucal devido à

expansão significativa desse fenômeno e, concomitantemente os avanços tecnológicos,

industrialização alimentícias desenvolvidas, e os elementos da globalização que atuam

diretamente nas transformações dos hábitos alimentares dos seres humanos em

geral.Compreender esse contexto do câncer bucal requer um entendido coerente como

parte de um processo da saúde pública, além disso, instiga-se pelo processo da patologia

da cavidade oral.

Por isso, é conciso estudar tal temática para que melhore e instiga tais

questionamentos sobre o câncer bucal, além de proporcionar cientificamente uma

diminuição de doença supracitada.

Desse modo, o artigo em questão se estabelece em um mecanismo relevante no

que concerne à percepção acerca da realidade que irá estudar e pesquisar o que fornece

a possibilidade de novas descobertas sobre a temática.

Assim sendo, esse tema não se esgota neste trabalho, visto que há muitos

aspectos a serem avaliados e pesquisados, a fim de contribuir para riqueza da formação

profissional o qual lhe confere a consolidação intelectual como também a maturidade

intelectiva.

Como metodologia foi utilizada uma revisão de literatura com busca de artigos

nas principais bases de dados como Scielo, Google acadêmico. Mediante isso, para a

realização desta investigação utilizou-se a pesquisa bibliográfica, a partir de fontes

primárias e fontes secundárias ela é o alicerce de qualquer pesquisa, ou seja, é o

primeiro momento da pesquisa através do qual se obtém maior embasamento teórico

sobre a temática a ser estudada. Foram selecionados artigos na língua portuguesa,

limitando entre os anos de 2006 a 2015. Serão utilizados como descritores: câncer

bucal.

Inicialmente foram selecionados vinte artigos com base no tema. Após a leitura

dos resumos os vinte artigos referenciados, nesta investigação, são resultados de uma

revisão de literatura que garantem proximidade com a realidade e justificam a

veracidade das ideias desenvolvidas.

5

Foram abrangidos, no estudo, somente trabalhos na língua vernácula, artigos que

envolvessem temas “câncer bucal”, buscando analisar sua relevância clínica e científica.

Foram excluídos quaisquer artigos que fogem do tema abordado, os artigos que não

somam com a revisão de literatura e artigos que não foram publicados.

REVISÃO DE LITERATURA

Antes de contextualizar o perfil do paciente portador de carcinoma bucal de

células escamosas (CCE) cabe mencionar o conceito de câncer, causas, os fatores de

risco, detecção precoce e por fim elucidar alguns tipos de câncer.

O vocábulo câncer vem do grego karkínos, que quer dizer caranguejo, e foi

utilizado pelo precursor Hipócrates, que é o pai da medicina. Percebe-se que o câncer

não é uma doença contemporânea, ou seja, casos de ter sido detectado em múmias

egípcias corroboram que o câncer já prejudicou o indivíduo há mais de três mil anos.18

O Câncer é um conjunto de mais de 100 doenças que apresentam em comum o

desenvolvimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos do ser

humano, podendo alastrar-se para outras regiões do corpo do mesmo.

Mediante isso, estas células tendem a ser muito hostis e irreprimíveis, por um

lado, causando a formação de tumores de acúmulo de células cancerosas ou neoplasias

malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa

localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido

original, raramente constituindo um risco de vida.

Diante disso, o processo de formação do câncer é denominado de carcinogênese

ou oncogênese, ou seja, incide vagarosamente, podendo levar diversos anos para que

uma célula cancerosa se multiplique e dê origem a um tumor visível. As consequências

cumulativas de diferentes agentes cancerígenos ou carcinógenos são os responsáveis

pelo início, promoção, progressão e inibição do tumor, além disso, a carcinogênese é

determinada pela exposição a esses agentes, em uma dada frequência e período de

tempo, e pela interação entre eles. O câncer de boca é uma denominação que inclui os

canceres de lábio, mucosa jugal, gengivas, palato duro, língua, assoalho de boca e

amígdalas.19

6

Diante desse contexto, o risco de câncer, em uma determinada população,

depende das condições sociais, ambientais, políticas e econômicas que a rodeiam, bem

como das particularidades biológicas dos indivíduos que a compõem.

Cabe notar que o conhecimento do mecanismo causal dos diversos tipos de

câncer não seja completo, na prática, do ponto de vista da saúde pública, a identificação

de exclusivamente um componente pode ser suficiente para grandes avanços na

prevenção de determinada doença, por exemplo, o câncer de boca.

A partir da escolha de medidas preventivas. Em algumas ocasiões, por

precaução, poderíamos tomar modos em favor da proteção da saúde da população em

geral até mesmo antes que qualquer elemento do mecanismo causal seja descoberto.

Lembrando que o câncer bucal é a sexta malignidade mais comum em países

desenvolvidos representando quase 3% dos tumores malignos e mais 95% deles são

carcinomas de células escamosas.20

Em se tratando disso, existem fatores que dão ao organismo a capacidade de se

proteger contra determinada doença, daí serem chamados fatores de proteção. São

fatores de proteção, por exemplo, o consumo de frutas, legumes e verduras.

Percebe-se que as causas externas e internas podem interatuar de várias

maneiras, aumentando a verossimilhançade transformações malignas nas células

normais. Porém, o aparecimento do câncer depende da amplitude da duração da

exposição das células aos agentes causadores de câncer. Nesse ínterim, cabe citar e

elucidar alguns tipos câncer.

Breve Relato dos Tipos de Câncer

Nesse contexto, o câncer tem a possibilidade de aparecer em qualquer membro

do corpo humano. Destaca-se que determinados órgãos do ser humano são mais

comprometidos do que outros, por sua vez, pode ser agredido por tipos diferenciados de

tumores, mais ou menos agressivos. Mediante isso, os múltiplos tipos de câncer são

qualificados de acordo com a localização primária do tumor, por exemplo, colo do

útero, mama, pulmão, via oral, pescoço, estômago, entre outros.

Serão explanadas as seguintes informações resumidas sobre os tipos de câncer

mais emergentes na população brasileira veja a seguir que o câncer colo retal

compreende tumores que agridem um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto. É

7

tratável e, na maioria dos casos, curável, quando detectado precocemente, porém,

quando apesar não apreendeu outros órgãos.21

Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que

podem crescer na parede interna do intestino grosso. Uma maneira de precaver o

aparecimento dos tumores é a detecção e a remoção das excrescências carnosa que

surge de membrana mucosa antes de eles se tornarem maligna.

É um problema crescente da saúde pública no Brasil, já que preenche as três

condições essenciais descritas por Sinai para um problema caracterizado como saúde

pública: ser causa comum de morbidade e mortalidade, existem métodos eficazes de

prevenção e controle e estes não serem utilizados de maneira adequada pela

população.22

Já o câncer de esôfago mais frequente é o carcinoma de células escamoso

também denominado carcinoma epidermoide ou carcinoma espinocelular, embora,

responsável por 96% dos casos.23 Outro tipo, o adenocarcinoma, vem aumentando

significativamente na atualidade.

Cabe destacar também o melanoma cutâneo é um câncer de pele que tem origem

nos melanócitos, ou seja, células produtoras de melanina, substância que determina a

cor da pele, além disso, tem predominância desse tipo de câncer em adultos brancos. O

prognóstico pode ser analisado bom, se detectado no início.

O câncer de próstata é avaliado por um câncer da terceira idade, já que cerca de

três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos21. A ampliação das taxas

de incidência no Brasil pode ser não total justificado pela evolução dos métodos

diagnósticos, pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo

aumento na expectativa de vida. Determinados desses tumores podem desenvolver de

forma acelerada, espalhando-se para outros órgãos e podendo levar à morte.

Logo, o câncer do colo do útero, também denominado de câncer cervical,

demora muitos anos para se desenvolver. As alterações das células que podem

desencadear o câncer nas quais são descobertas prontamente pelo exame preventivo

conhecido como exame de Papanicolau, por isso é significativo a sua realização

periódica posteriormente dois exames anuais consecutivos negativos.

A fundamental alteração que pode induzir a esse tipo de câncer é a infecção pelo

Papiloma Vírus Humano (HPV), com determinados subtipos de elevado risco e

8

relacionados a tumores malignos. O vírus do Papiloma Vírus Humano (HPV) tem sido

correlacionado com lesões da boca semelhantes àquelas localizadas no trato genital,

sendo também implicado na etiologia do carcinoma bucal.24

Em consonância com esse contexto, há evidências científicas mostram que o ser

humano com câncer de pulmão apresenta risco acrescentado para desenvolver um

segundo câncer de pulmão, além disso, irmãos e filhos de pessoas que apresentaram o

câncer de pulmão proporcionam risco suavemente desenvolvimento desse câncer.

Contudo, é complexo constituir o quanto maior risco procede de fatores hereditários e o

quanto é por conta da rotina de fumar.25

Cabe citar que a doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos) do sangue.

Sua basilar característica é o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea, que

substituem as células sanguíneas normais. Observa-se que a medula óssea produz as

células que dão origem às células sanguíneas, que são os glóbulos brancos, os glóbulos

vermelhos e as plaquetas.

Por fim, o câncer que afeta os lábios e o interior da cavidade oral, na qual é o

objeto de estudo, o que inclui gengivas, mucosa jugal (bochechas), palato duro (céu da

boca), língua (principalmente as bordas), assoalho da língua (região embaixo da língua)

e amígdalas. O câncer dos lábios é mais comum em pessoas brancas, ocorre mais

repetidamente no lábio inferior e está associado à exposição solar, ao tabagismo e ao

etilismo.

Perfil do paciente portador de carcinoma bucal de células escamosas (CCE)

Cabe destacar que o perfil do paciente do portador de carcinoma está

relacionado com os fatores culturais, econômicos, sociais e políticos na qual estão

inseridos. Em se tratando disso, nota-se que o estilo de vida da população brasileira de

modo geral houve uma mudança ao longo da história. Houve várias modificações dos

hábitos alimentares em diversos lugares do mundo, inclusive no Brasil, na qual refletem

a complexidade dos exemplos de consumo e dos fatores que os determinam.27

Em conformidade com o argumento acima autores mencionam que a

globalização atinge a indústria de alimentos, o setor agropecuário, a distribuição de

alimentos em redes de mercados de grande superfície e em cadeias de lanchonetes e

restaurantes.28 Além disso, entende-se a idoneidade dos brasileiros em adotarem novos

9

hábitos, criados pela indústria alimentar e registrados pelo consumo exagerado de

produtos artificiais, em detrimento de produtos regionais com tradição cultural.29-31

Esse contexto supracitado é um dos fatores de estilo de vida da maioria da

população brasileira, porém, acaba influenciando ou encaminhando por uma

consequência maior dentre elas, diversas doenças, inclusive, o câncer. Diante disso,

percebe-se que o perfil dos portadores de carcinoma está relacionado, principalmente,

com tabagismo, etilismo, infecções por HPV

Conforme foi exemplificado que o câncer de cavidade oral é estimado um

problema de saúde pública em todo o mundo. A última estimativa mundial assinalou

que ocorreriam cerca de 300 mil casos novos e 145 mil óbitos, para o ano de 2012, por

câncer de boca e lábio (C00-08). Desses, cerca de 80% ocorreram em países em

desenvolvimento. As mais altas taxas de incidência foram observadas em populações da

Melanésia, do Centro-Sul Asiático, da Europa Oriental, Central e Ocidental, da África e

da América Central.

Segundo estudos sanam um risco muito maior de desenvolver câncer na

cavidade oral em indivíduos tabagistas e etilistas do que na população em geral,

evidenciando a existência de uma sinergia entre o tabagismo e o etilismo. Ressalvam

que há um aumento no risco de acordo com o tempo que a pessoa fuma, com o número

de cigarros fumados por dia e com a frequência de ingestão de bebidas alcoólicas.25

Interessante que a dieta também parece desempenhar um desempenho

formidável na prevenção desse tipo de câncer. Determinados estudos de base hospitalar

citam que o aumento da ingestão de frutas e vegetais coopera para a redução do risco de

desenvolver essa neoplasia.

Cabe destacar que as taxas de incidência para câncer de cavidade oral vinculado

à infecção pelo HPV, como amígdala, base da língua e orofaringe, vêm aumentando

entre a população de adultos jovens em ambos os sexos. Parte desse aumento pode ser

em razão de mudanças no comportamento sexual.

A despeito disso, as taxas de mortalidade por câncer da cavidade oral expõem

um declínio na maioria das populações masculinas. Apesar disso, em mulheres, esse

comportamento, embora não pode ser ressaltado, porque o início do uso do tabaco por

elas foi posterior ao dos homens.

10

O melhor modo de diminuir a incidência dessa doença é conterem-se os fatores

de risco que conhecidamente beneficiam seu desenvolvimento.

Para diminuir ou amenizar a mortalidade, é imprescindível que haja diagnóstico

precoce feito por meio do exame clínico dos tecidos da boca, efetivado

obrigatoriamente por um profissional de saúde capacitado, com o qual será admissível

identificar tanto lesões malignas quanto o câncer em estágios iniciais, permitindo um

tratamento menos agressivo e o aumento da sobrevida. O autoexame não deve ser

recomendado como método preventivo com o risco de disfarçar lesões e delongar o

diagnóstico do tumor.

Percebe-se no quadro acima apresenta que a cavidade oral há uma incidência

significativa nos Estados, em especial, no gênero masculino que é de 11.280 casos e a

taxa bruta é de 11,54, embora, nas capitais explana 2.220 casos e a taxa bruta de 10,40

casos desse gênero supracitado. Contudo há uma diferença grandiosa entre os Estados e

Capitais, isto é, de 9.060 casos na qual é bastante preocupante no país.

Cabe relatar também que no quadro mostra os casos femininos do câncer bucal,

além disso, são menores em relação ao gênero masculino, ou seja, de 4.010 casos nos

Estados e a taxa bruta de 3,2, logo, nas Capitais apresenta 1.050 casos e a taxa de bruta

de 4,2. Entende-se que há casos expressivos entre os Estados e Capitais do gênero

feminino, isto é, de 2960 casos fazendo um comparativo. Nota-se que são inquietantes

os casos dos gêneros supracitados e elucidado no quadro acima.

Diante do contexto apresentado, cabe acrescentar a região de Minas Gerais e

Belo Horizonte, na qual a estimativas para o ano de 2014 das taxas brutas de incidência

por 100 mil habitantes e do número de casos novos de câncer segundo sexo e

localização primária.21

Compreende-se que no quadro acima expõe que a cavidade oral há uma

incidência expressiva nos Estados, é peculiar, no gênero masculino, isto é, 1.100 casos e

a taxa bruta são de 10,75, não obstante, nas capitais ilustra120 casos e a taxa bruta de

10,54 casos desse gênero supracitado. Percebe-se que a predominância dos casos é

maior nos Estados. Contudo há uma diferença peculiar entre os Estados e Capitais, isto

é, de 980 casos na qual é bastante preocupante no país.

Cabe descrever que no quadro manifestarem-se os casos femininos do câncer

bucal, além disso, são mínimas em relação ao gênero masculino, ou seja, de 420 casos

11

nos Estados e a taxa bruta de 3,69, logo, nas Capitais expõe 50 casos e a taxa de bruta

de 3,86. Entende-se que há casos significativos entre os Estados e Capitais do gênero

feminino, isto é, de 370 casos fazendo um paralelo entre a estimativa dos casos

supracitados. Advertir-se que são preocupantes tais casos dos gêneros citados e

elucidado no quadro acima.

Fatores de Risco e suas consequências

No momento em que determinadas pessoas possuem maiores probabilidades de

contrair uma enfermidade articula-se que instituem um conjunto de risco. Esses

indivíduos têm a possibilidades comuns de certas particularidades designadas fatores de

risco. Vale descrever os fatores de risco tal câncer, entretanto, tão-somente têm maiores

probabilidades de desenvolvê-la quando comparadas com a população.

Nessa conjuntura, o câncer de boca apresenta o seu desenvolvimento incitado

pela influência mútua de fatores externos, fatores ambientais e fatores do hospedeiro,

próprios do indivíduo. Os dois são modificados e as finalidades da formação do câncer

de boca não estão inteiramente esclarecidas, apesar da influência de fatores como

legado da genética, sexo e idade, entre outros. Cabe citar tais fatores mais associados à

origem do câncer de boca.

Tabagismo

O controle do tabaco é uma prioridade da saúde pública, uma vez que dentre as

causas de mortalidade que podem ser prevenidas, o tabaco é a maior delas.32 Diante

disso, o fumo é um dos mais fortes legados cancerígenos que o ser humano adentra

voluntariamente no organismo.

Os mesmos autores ressaltam que “o tabagismo é uma das maiores causas de

doenças e mortes. A mortalidade geral é duas vezes maior nos fumantes quando

comparados aos não fumantes. Fumar cigarro pode provocar: câncer, doença

cardiovascular, doenças pulmonares, úlcera péptica e outras patologias”32 (p.34).

Exemplifica Senad33 (p. 28-29) que o tabaco:

É um dos maiores problemas de saúde pública em diversos países e uma das mais importantes causas, potencialmente evitáveis, de doenças e morte. [...]. Uma das consequências é o

12

câncer bucal. [...]Existem evidências de que os não fumantes expostos a fumaça de cigarro do ambiente (fumantes passivos) têm maior de desenvolver as patologias que podem afetar os fumantes.33

Entende-se que o uso frequente do tabaco fumando os mais diversos tipos

cigarros, cachimbos, charuto, fumo de rolo, ou aspirado, constitui um dos principais

fatores de risco do câncer da cavidade oral confirmado em estudos epidemiológicos,

além disso, estima-se que o tabagismo seja responsável por mais de cinco milhões de

mortes anuais e que, se as tendências contemporâneas de uso do tabaco prosseguirem,

esse número possa superar oito milhões de mortes anuais até 2030.34 Quando à

consequência peculiar das mortes devido ao fumo passivo, são aferidas cerca de 600 mil

mortes anualmente entre as pessoas sujeitadas à fumaça do cigarro.

Sendo assim, o câncer bucal apesar com o efeito causador da injúria térmica

acendida na mucosa oral decorrente da combustão do tabaco, especialmente, nos

fumantes de cigarro de palha, naqueles que tem o hábito de fumar invertido como os

que fumam em cachimbo. Embora, também deve ser considerada nesta questão a injúria

mecânica derivada do atrito constante do papel, estrias da palha e boquilha do cachimbo

na semi mucosa labial que provoca vários danos, em peculiar o câncer bucal.

Alcoolismo

Cabe apresentar que o álcool é a droga lícita mais consumida no país, gerando

danos sociais, em especial à saúde. O alcoolismo é a terceira causa de mortalidade e

morbidade no mundo.34

Compreende-se que o quanto esse fator risco é predominante na atualidade, há

evidências sobre a potencialidade carcinogênico do álcool para o homem apesar de que

os mecanismos pelos quais as bebidas alcoólicas podem ocasionar câncer, porém não

serem claros. Entretanto, ação carcinogênica do álcool é conferida, sobretudo a um de

seus metabólicos, que tem a capacidade de causar mutações no DNA da célula com as

quais entra em contato. Por outro sentido, os atributos individuais que produzem uma

maior agilidade de modificação do etanol em acetaldeído no organismo podem, em

parte, esclarecer como determinadas pessoas desenvolvem câncer e outras não.

Dados confirmam que o consumo de bebidas alcoólicas acresce cerca de noves

vezes o risco de câncer bucal. Já as bebidas como cerveja e vinho aumentam mais o

13

risco de câncer bucal do que o próprio uísque. Apesar disso, a quantidade total de álcool

ingerida e o tempo de duração do hábito são mais enormes do que o tipo de álcool.21,33,34

A cada, cerca de dois milhões de pessoas consomem bebidas alcoólicas, o que

corresponde a 40% da população mundial acima de 15 anos de idade, e de dois milhões

de pessoas morrem em decorrência das consequências negativas do uso do álcool.34

Sendo assim, há alguns anos pesquisas investigaram que hábito de fumar e

ingerir bebidas alcoólicas cresce o risco do desenvolvimento do câncer bucal, ou seja,

será pior que o efeito carcinogênico isolado causado pelo álcool ou pelo tabaco.

Outros Fatores

O carcinoma bucal pode padecer influência da dieta do mesmo modo, o exagero

ou a carência vitamina pode afetar o metabolismo e ativação, específica dos

carcinógenos.35 Por exemplo, a vitamina C, é apropriada para dificultar a nitrosação de

aminas secundárias, impedindo consequentemente a formação de nitrosaminas mediante

isso são fatores riscos que tem possibilidade da formação do câncer bucal.

Outro fator importante é a exposição solar que ocorre nos períodos de sol mais

intenso entre 10 e 15 horas é causa de tumores principalmente em lábio inferior, além

disso, é uma a radiação solar que está profundamente ligada ao câncer bucal,

notadamente o de lábio inferior naquelas pessoas que permanecem expostos à luz solar

por longos períodos, devido as suas profissões, especialmente agricultores, marinheiros,

pescadores, pedreiros e desportivas.36

Cabe destacar que um fator surpreendente é a dieta desprovida de vitaminas e

sais minerais, como aquelas carentes em frutas e vegetais frescos que seria relacionada a

um risco somado de câncer de boca do mesmo modo o excesso de consumo de carne

vermelha. Além disso, está conexa uma pobre higienização bucal que pode atuar

sinergicamente com o álcool que nessas condições, acrescenta a produção a acetaldeído

na saliva, um metabólico do etanol que colabora para o desenvolvimento do câncer

bucal.3

Espera-se que algumas pessoas proporcionam uma maior suscetibilidade a

alterações cromossômicas originadas pelos elementos carcinogênicos, de maneira que

essas pessoas compareceriam um risco maior de desenvolvimento de câncer. Como

14

também os vírus semelham ter um potencial para induzirem neoplasias, mesmo que não

se tenha ratificado a participação de qualquer vírus no carcinoma bucal.

Os vírus oncogênicos podem ser do tipo DNA (herpes vírus, papilomavírus e

adenovírus) ou RNA, chamadas de retrovírus. O HPV(vírus do papiloma humano) pode

estar envolvido no desenvolvimento de lesões bucais sendo que em 70% dos casos de

câncer bucal pode-se constatar a presença de vírus.35,37

Percebe-se a importância de elucidar tais fatores de risco na qual trazem novos

conhecimentos como também orientações adequadas do processo do câncer bucal. Cabe

explanar como é a localização desse tumor da cavidade oral, deste modo, o profissional

especializado irá exercer sua função crítico na abordagem multidisciplinar para o

tratamento do paciente com câncer, proporcionando uma apropriada preparação da

cavidade oral do paciente para confrontar-se o tratamento oncológico, extinguindo as

doenças da cavidade oral e adaptando menos sequelas no tratamento e melhores

condições orais.

A Importância da Localização do Tumor

Conforme as orientações acima, o câncer localizado na cavidade bucal (mucosa

dos lábios superior e inferior, mucosa julgal, áreas retromolares, vestíbulo bucal,

rebordo gengival superior e inferior, palato duro, assoalho da boca e língua). A cavidade

oral é o espaço limitado pelos lábios anteriormente, e mucosa jugal lateralmente; palato

duro e mole superiormente, língua e arcada dentária inferiormente e posteriormente pelo

istmo da garganta.25

Cabe mencionar que a localização anatômica foi ponderada fator de influência

no prognóstico, considerando-se que os tumores proporcionam comportamento clínico

diferente, conforme a sua localização. A mucosa jugal foi o sítio de maior incidência em

pacientes acima de 60 anos.38

Nesse contexto entende-se que a cavidade oral é composta por mucosa jugal,

assoalho bucal, gengivas, palato e língua conforme as informações supracitada, além

disso, a mucosa que a reveste é constituída por epitélio do tipo escamoso estratificado

formado pelas camadas basal, espinhosa, granular ou intermediária e superficial, que

pode ou não ser queratinizada. O epitélio escamoso se nutre por um sistema de

15

renovação celular ininterrupto, no qual as jovens células da camada basal migram para a

superfície para suprir aquelas que são esfoliadas parafraseando.39-40

O momento promovido para a divisão, maturação e migração da célula para a

camada superficial modifica de acordo com o tipo de contextura, significando que as

células da mucosa oral, que se reconstroem a cada 7–14 dias, alteram quase três

semanas para chegar à superfície.41

Nessa conjuntura as células da mucosa oral contêm idoneidade metabolizadora

e, por se abordar da primeira barreira contra substâncias tóxicas e mutagênicas,

deglutidas ou inaladas, são analisadas nos sistemas para a avaliação de danos no DNA.

A apreciação tóxico genética empregando células epiteliais esfoliadas da mucosa oral

atribuem distintas vantagens, por isso que, além de ser alvo primário de exposição, a

aquisição minimamente agressiva autoriza o monitoramento de populações expostas a

agentes genotóxicos e permite perpetrar associações entre o estilo de vida e os danos

localizados nesse epitélio.42

Compreende-se que de suma importância mencionar tais informações dessa

localização, pois são relevantes e peculiares para os pacientes do câncer bucal, além

disso, é necessário que a análise seja feito o mais precocemente possível para que o

tratamento seja eficácia e coerente que seja menos mutilador possível.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O câncer da boca conforme foi elucidado acima, infelizmente, persiste como

sendo um legado relevante de Saúde Pública, embora o avanço científico seja

significativo na sociedade atualmente, porém tal progresso e grandes descobertas

científicas não consegue efetivar e propagar tal conhecimento a população em geral

sobre o câncer, apesar de que já houve mundialmente uma ínfima evolução a despeito

das diferenças entre os países, em ações que impactem positivamente os indicadores de

incidência e morbimortalidade dessa conjuntura.

Diante de contexto supracitado, o crescimento das células cancerosas é diferente

do crescimento das células normais conforme diz os autores supracitados ao longo do da

construção do artigo, mas percebe que as células cancerosas, em vez de morrerem,

continuam crescendo incontrolavelmente, formando outras novas células anormais.

16

Diversos organismos vivos podem apresentar, em algum momento da vida,

anormalidade no crescimento celular – as células se dividem de forma rápida, agressiva

e incontrolável, espalhando-se para outras regiões do corpo – acarretando transtornos

funcionais. O câncer é um desses transtornos. O câncer se caracteriza pela perda do

controle da divisão celular e pela capacidade de invadir outras estruturas orgânicas.

Destaca-se que esse processo tem como interferência na atual circunstância, em

especial econômico, social e político na qual incide a cavidade oral, em discussão neste

estudo, por isso que cabe explana o conceito, os tipos de câncer, sobretudo entender o

contexto real dessa temática, especialmente, o perfil do paciente do portador de

carcinoma está relacionado com conjuntura diversa na qual estão inseridos, além disso,

a incidência significativa nos Estados e nas capitais que são crescentes entre homens e

mulheres.

Perante essas ponderações, o que apontam algumas elucidações do câncer, em

especial, os fatores de risco da cavidade oral, contudo, tão-somente têm maiores

possibilidades de desenvolvê-la quando comparadas com a população, na qual trazem

novos conhecimentos como também orientações adequadas do processo do câncer

bucal.

Houve explanações sobre localização desse tumor da cavidade oral na qual se

entende que a importância de identificar tal tumor e diagnosticá-lo, cabe o profissional

especializado irá exercer sua função decisiva na abordagem do tratamento do paciente

com câncer. Interessante que há uma necessidade significativa sobre a produção de

evidências científicas para aturem nessas ações que corroborem apropriados impactos

sobre os apontadores epidemiológicos do câncer da boca em detrimento de ações

isoladas, voluntariosas e incoerentes da ação pública, nomeadamente na condição local.

Sendo assim, cabe enfatizar que a necessidade da motivação, do incentivo,

estímulo por parte do processo da patologia da cavidade oral, consequentemente, à

percepção acerca dessa realidade fornece a possibilidade de novas descobertas sobre a

temática, além disso, ao realizasse esse estudo foi perceptível compreender a

necessidade de valorizar a pesquisa do câncer bucal para a formação de muitos

profissionais e contribuir para amenizar tal câncer estudado.

Mediante disso, todo profissional de saúde deve ter conhecimentos concretos sobre

o câncer em geral para que possam: corroborar, pesquisar, cuidar, orientar, cogitar, e

17

encaminhar corretamente os pacientes. A gravidade da circunstância do câncer como

problema de saúde pública conforme elucidado acima atinge boa parte da população,

todos os profissionais de saúde, em maior ou menor grau, é responsável pela ocorrência

das ações de controle da doença.

Deste modo, cabem tais os profissionais fazer as intervenções adequadas e

estudos coerentes juntamente com a equipe multidisciplinar e, em especial com a

família podem reduzir internações desnecessárias. As redes de apoio permitem a

distribuição de recursos para famílias em situação de carência e a disseminação da

noção de prevenção, recuperação, e ter uma saúde adequada.

Este trabalho não foi contemplado com nenhum financiamento de órgãos de

fomento, sendo resultado de um Trabalho de Conclusão de Curso. Não há conflitos de

interesse.

REFERÊNCIAS

1. SALLES, J.M.P. Câncer de Boca: Uma visão multidisciplinar. Editora: Coopmed, 2010.

2. INSTIUTO NACIONAL DE CÂNCER. ABC do câncer: abordagens básicas para o controle do câncer. – Rio de Janeiro: Inca, 2011.

3. DOBROSSY, L. Epidemiological Characteristics of cases of mouth câncer registered in a hospital in the city of Uberaba from 1999-2003: warning toward the need for early diagnosis. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 11, n 4 p. 584-596, 2010.

4. BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Falando sobre o tabagismo. 3ed. Rio de Janeiro: Contapp. 2011.

5. ALVARENGA, L.M., et al. Epidemiologic evaluation of head and neck patients in a university hospital of Northwestern Sao Paulo State. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, v. 74, n. 1, p. 68-73, 2010.

6. BRENER, S., et al. Carcinoma de células escamosas bucal: uma revisão de literatura entre o perfil do paciente, estadiamento clínico e tratamento proposto. Revista Brasileira de Cancerologia, São Paulo, v. 53, n.1, p. 63-69, jan./ mar. 2010.

7. WÜNSCH, Filho V. The epidemiology of oral and pharynx cancer in Brazil. OralOncology. p, 737-46, 2012.

18

8. SCHIU, M.N.; CHEN, T.H.I. Impact of betel quid, tobacco and alcohol on three-stage disease natural histrory of oral leukoplakia and câncer: implication for prevention of oral câncer. Eur Journal Cancer Prev, v. 13, p. 39-45, 2011.

9. LUCENTEFORTE, E. et al. Dietary factors and oral and pharyngeal cancer risk. Oral oncology, v. 45, n. 6, p. 461-467, 2009.

10. LI, Y.; YANG, H.; CAO, J. Association between alcohol consumption and cancers in the Chinese population—a systematic review and meta-analysis. PloS one, v. 6, n. 4, p. e18776, 2011.

11. SYRJÄNEN, S. et al. Human papillomaviruses in oral carcinoma and oral potentially malignant disorders: a systematic review. Oral diseases, v. 17, n. s1, p. 58-72, 2011.

12. CAVALCANTE, D.R.R. et al. Effect of green propolis on oral epithelial dysplasia in rats. Brazilian journal of otorhinolaryngology, v. 77, n. 3, p. 278-284, 2011.

13. KOWALSKI, L.P.; OLIVEIRA, B.V.; CURADO, M.P.; PEREIRA, R.N.; SILVA, M.E.; et al. Risk factors for oral cancer in Brazil: a case-control study. International Journal Cancer, v. 43, n.6, p.992-1000, 2011.

14. WILDT, J.; BUNDGAARD, T.; BENTZEN, S. M. Delay in the diagnosis of oral squamous cell carcinoma. Clinical Otolaryngology, v. 20, n. 1, p. 21-25, 1995..

15. SUWANRUNGRUANG, K. et al. Quality of case ascertainment in cancer registries: a proposal for a virtual three-source capture-recapture technique. Asian Pac J Cancer Prev, v. 12, n. 1, p. 173-8, 2011..

16. SQUIER, C.A.; KREMER, M.J. Biology of oral mucosa and esophagus. J. Natl. Câncer. Inst. Monogr. p. 7–15, 2010.

17. MENEZES, A.C. et al. Abordagem clínica e terapêutica da mucosite oral induzida por radioterapia e quimioterapia em pacientes com câncer. Revista Brasileira de Odontologia, v. 71, n. 1, p. 35-38, 2014.

18. ANDREOTTI M, et al. Ocupação e câncer da cavidade oral eorofaringe. Cadernos de Saúde Pública, v. 1, n.05, p. 110-20, 2011.

19. MIGLIORATI, C. et al. Systematic review of laser and other light therapy for the management of oral mucositis in cancer patients. Supportive Care in Cancer, v. 21, n. 1, p. 333-341, 2013.

19

20. MIGALDI, M; PECORARI, M; FORBICINI, G.; NANNI, N.; GROTTOGALA, A.GRANDI, DONNE, G.D. LEOCATA, P. TROVATO, D. SGAMBATO, A. Low prevalence of human papiloma vírus infection in the healthy oral mucosa of a Northem Italian population. Journal Oral Pathology Medical. v. 41, p. 16-20, 2012.

21. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (INCA/MS). Carcinoma de células escamosas bucal. Estimativa da incidência e mortalidade por câncer no Brasil. Revista Brasileira de Cancerologia, v. 53, n.1, p 63-69, 2011.

22. CHAVES, M. M. Odontologia Social. 3ed. Rio de Janeiro: Artes Médicas, 2011.

23. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Estimativa 2014: Incidência de Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2014.

24. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Falando sobre câncer do colo do útero. – Rio de Janeiro: MS/INCA, 2012.

25. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Instituto Nacional de Câncer. Abordagem e tratamento do fumante. Rio de Janeiro: INCA, 2013.

26. OMS A. et al. Global cancer statistics. CA: a cancer journal for clinicians, v. 61, n. 2, p. 69-90, 2011.

27. PINHEIRO, K. História da Alimentação. Universitas Ciências da saúde. 3 ed. 2011.

28. GARCIA- ARNAIZ, M. Paradojas de la alimentación contemporánea. Barcelona: Instituto de Catalá d Anttropologia, 2013.

29. BLEIL, S.I, O Padrão alimentar ocidental: considerações sobre a mudança de hábitos no Brasil. Cadernos de Debate, v.6,p.1-25, 2010.

30. MONDINI, L. Mudança na Composição e Adequação Nutricional da Dieta Familiar nas areas Metropolitanas do Brasil. Revista de Saúde Pública, v, 34, n.3, p.251-258, 2010.

31. SOUZA, M. D. C. A.; HARDT, P. P. Evolução dos hábitos alimentares no Brasil. Brasil alimentos, agosto, 2012.

32. NUNES; Sandra Odebrecht Vargas, CASTRO, Márcia Regina Pizzo de (organizadores). Tabagismo: abordagem, prevenção e tratamento. Londrina: Eduel, 2010.

20

33. SENAD. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas. Capacitação para conselheiros e lideranças comunitárias. Ministério da Justiça, 6. ed. – Brasília, DF/UFSC, 2013.

34. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Oral health surveys: basic methods. World Health Organization, 2013.

35. NAVARRO, C. et al. Population-based cancer registries in Spain and their role in cancer control. Annals of Oncology, v. 21, n. suppl_3, p. iii3-iii13, 2010.

36. WERNER, J.E.; FONTANELLA V. Perfil Epidemiológico dos Pacientes Portadores de Cancer Bucal Atendidos no Hospital Santa Rita, Porto Alegre/RS. Stomatos, Porto Alegre, v. 15, n.28, p. 3-16, jan/jun 2010.

37. FURRER, V. E. et al. Biopsy vs. superficial scraping: detection of human papillomavirus 6, 11, 16, and 18 in potentially malignant and malignant oral lesions. Journal of oral pathology & medicine, v. 35, n. 6, p. 338-344, 2009.

38. SCHANTZ, S.P.; HARISON, L.B.; HONG, W.K.Cancer of the head and neck In: DE VITA, V.T.; HILLAN, S.; ROSENBERG, A.S. Cancer: Principes and practice of oncology. 4, edn. Philadephia: Lippincort CO 2013; 574-672.

39. TEN Cate, AR, Ten Cate, R and Copelad E. Oral Histology: Development, Structure and Function. Mosby-Year Book, p. 439, 2010.

40. CELIK A, Çavas T, Ergene-Güzükara S. Cytogenetic biomonitoring in petrol station attendants: micronucleus test in exfoliated buccal cells. Mutagenesis. p. 417-421, 2010.

41. TOLBERT, PE.; SHY, CM; ALLEN,J.W. Micronuclei and other nuclear anomalies in bucal smears methods development. Mutat. Res, Amsterdam, v.271,n.1, p.69-77, 2012.

42. HOLLAND, N.; BOLOGNESI, C.; KIRSCH-VOLDERS, M.; BONASSI, S.; ZEIGER, E.; KNASMUELLER, S.; FENECH, M. The micronucleus assay in human buccal cells as a tool for biomonitoring DNA damage: the HUMN project perspective on current status and knowledge gaps. Mutat. Res. 659 p.93–108, 2010.