Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ......

52
Disciplina de Parasitologia Curso de Medicina 2017 Profa. Dra. Juliana Quero Reimão Tema: Leishmanioses

Transcript of Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ......

Page 1: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Disciplina de Parasitologia Curso de Medicina

2017

Profa. Dra. Juliana Quero Reimão

Tema: Leishmanioses

Page 2: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Generalidades

• Parasita heteroxênico eurixeno

O que é Leishmaniose?

A leishmaniose é uma doença crônica, de

manifestação cutânea ou visceral (pode-se

falar de leishmanioses, no plural),

causada

porprotozoários flagelados do gênero Leis

hmania, da família dos Trypanosomatidae.

O calazar (leishmaniose visceral)1 e

a úlcera de Bauru (leishmaniose

tegumentar americana)2 são formas da

doença.

É uma zoonose comum ao cão e

ao homem.3 É transmitida ao homem pela

picada de mosquitos flebotomíneos, que

compreendem o

gênero Lutzomyia (chamados de

"mosquito palha" ou birigui)

e Phlebotomus.

• Doença infecciosa, de manifestação cutânea ou visceral, causada por parasitas do gênero Leishmania

• Cerca de 20 espécies de importância médica

• Transmissão

• Exige dois hospedeiros

• Um vertebrado e um inseto

• Variedade de hospedeiros vertebrados

• Animais silvestres e cão

• Picada da fêmea de flebotomíneos

Page 3: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Manifestações clínicas

leishmaniose tegumentar

leishmaniose visceral

leishmaniose

cutânea

leishmaniose

difusa

leishmaniose

mucosa

Page 4: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Distribuição mundial • Doença tropical negligenciada

• Presente em 98 países 12 milhões de pessoas infectadas 2 milhões de novos casos/ano

• 90% Bangladesh, Brasil, Índia, Nepal, Sudão

Regiões tropicais e subtropicais

clima quente e úmido

Negligenciada populações

menos desenvolvidas

É a 3ª parasitose que causa maior

mortalidade (1º malária e 2º

protozoários intestinais)

Bangladesh é um país asiático

rodeado quase por inteiro

pela Índia.

Nepal é um país asiático limitado a

norte pelo Tibete, região autónoma

da China e a leste, sul e oeste

pela Índia.

Sudão é um país africano, limitado

a norte pelo Egito, a leste pelo Mar

Vermelho, por onde faz fronteira

com a Arábia Saudita. O Rio

Nilo divide o país em duas metades:

a oriental e a ocidental. Sua religião

predominante é o islamismo. Quase

um quinto da população do Sudão

vive abaixo da linha internacional de

pobreza, vivendo com menos de U$

1,25 por dia.

Wiki

*

* * *

Nepal

Bangladesh

Sudão

*

Bangladesh

Sudão

LT + LV www.bvgh.org/

Page 5: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Distribuição mundial

Forma Novos

casos/ano Países com 90% dos casos

Leishmaniose cutânea 1,1 – 1,5 milhão Afeganistão, Algeria, Brasil, Irã, Peru, Arábia Saudita, Sudão, e Síria

Leishmaniose mucosa 35 mil Brasil, Peru e Bolívia

Leishmaniose visceral 500 mil Bangladesh, Brasil, Etiópia, Índia, Nepal e Sudão

www.bvgh.org/

Page 6: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Espécies de importância médica

Forma clínica

Agente etiológico

Ásia e África

Cutânea Leishmania aethiopica; Leishmania major; Leishmania tropica

Difusa Leishmania aethiopica

Visceral Leishmania donovani; Leishmania infantum

Américas

Cutânea

Leishmania amazonensis; Leishmania braziliensis; Leishmania guyanensis; Leishmania lainsoni; Leishmania mexicana;

Leishmania naiffi; Leishmania panamensis; Leishmania peruviana; Leishmania shawi; Leishmania venezuelensis

Difusa Leishmania amazonensis; Leishmania mexicana; Leishmania pifanoi

Mucosa Leishmania braziliensis

Visceral Leishmania infantum (sinônimo Leishmania chagasi)

Page 7: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Manifestações clínicas

• Leishmaniose cutânea • Úlcera típica

• Áreas expostas

• Formato arredondado

• Bordas bem delimitadas e elevadas

• Fundo avermelhado com granulacões grosseiras

• Infecção bacteriana associada

• Tendem a cura espontânea

• Principais espécies no Brasil:

• L. braziliensis, L. amazonensis e L. guyanensis

Nomes populares: “Úlcera de Bauru”

“Botão do Oriente”

Page 8: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Manifestações clínicas

• Leishmaniose difusa • Disseminação das lesões cutâneas

• Lesões não ulceradas

• Evolução crônica e lenta

• Imunidade celular deficiente e baixa produção de anticorpos

• Resposta imune normal para outras infecções

• Muitos parasitos na lesão

• Baixa resposta ao tratamento

• Principal espécie no Brasil:

• L. amazonensis

Page 9: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Manifestações clínicas

• Leishmaniose mucosa • Primária

• Ocorre eventualmente pela picada do vetor na mucosa ou semimucosa de lábios e genitais

• Secundária

• Metástase por via hematogênica, para as mucosas da nasofaringe

• Resposta celular anti-Leishmania exacerbada

• Escassez de parasitos

• Principal espécie no Brasil:

• L. braziliensis

Page 10: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

• Perfuração do palato e faringe

• Comprometimento da fala e deglutição

• Desnutrição

• Insuficiência respiratória por edema de glote

• Destruição do septo nasal

• Nomes populares:

• “nariz de anta”

• “nariz de tapir”

Manifestações clínicas

• Leishmaniose mucosa

Page 11: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Manifestações clínicas

• Leishmaniose visceral • Baço, fígado, linfonodos e medula óssea

• Hepato e esplenomegalia

• Febre, emagrecimento, palidez

• Anemia, leucopenia, plaquetopenia, hiperglobulinemia (↑ Ac)

• Não tratada Óbito

• Única espécie no Brasil:

• L. infantum

Nomes populares:

“Calazar” “Febre dundun”

Page 12: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Leishmanioses

• Variação dos quadros clínicos • Espécie de Leishmania

• Fatores do hospedeiro

• Imunidade

• Fatores genéticos

• ...

• Susceptibilidade x resistência

Page 13: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Ultraestrutura

• Ordem Kinetoplastida

• Cinetoplasto

• Região rica em DNA (kDNA)

• Rede de DNA circular

• Próximo a ele parte um flagelo

• Mitocôndria

• Única, longa e ramificada

• Formas de vida • Amastigotas

• Promastigotas

Golgi

Acidocalcissomo

Citóstoma

Bolso flagelar

Axonema

Microtúbulos subpeliculares

Glicossomo

Reservossomo

Núcleo Cinetoplasto

Vacúolo contrátil

Nucléolo Mitocôndria

Vargas-Parada. Nature Education, 2010.

• Os tripanossomatídeos são protozoários

que contém no seu citoplasma uma

estrutura característica, o cinetoplasto,

ligado a sua longa mitocôndria.

• O cinetoplasto contém um DNA especial, o

kDNA.

• Próximo a ele parte um flagelo.

• Os reservossomos são organelas de

estoque de macromoléculas ingeridas.

Page 14: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Formas de vida

• Amastigota • Flagelo não ultrapassa os limites da célula

• 2-3 μm

• Reprodução por divisão binária

• Encontrada no hospedeiro mamífero

• Forma intracelular (células do SFM)

• Podem apresentar formas distintas que

ocorrem de acordo com o meio em que

se encontrem.

• Nos amastigotas, o flagelo não

ultrapassa os limites da célula, ficando

contido em um espaço, o bolso flagelar.

• Nos promastigotas, parte da

extremidade anterior.

Localização:

Pro: tubo digestivo dos insetos

Ama: nas células do hospedeiro

vertebrado, especialmente macrófagos e

células musculares

Pro: dimensões variadas

doi: 10.1128/AAC.49.8.3274-3280.2005

Macrófagos infectados com Leishmania sp.

Teixeira et al. PLoS Negl Trop Dis, 2012.

Page 15: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Formas de vida

• Promastigota • Flagelo parte da extremidade anterior

• 10-40 1,5-3 μm

• Reprodução por divisão binária

• Encontrada no tubo digestivo dos insetos

Extremidade posterior

Extremidade anterior

Teixeira et al. PLoS Negl Trop Dis, 2012.

Page 16: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Ciclo de vida 1. Repasto sanguíneo ()

2. Ingestão de macrófagos infectados com amastigotas

3. Transformação em promastigotas procíclicos

4. Divisões sucessivas no inseto

5. Transformação em promastigotas metacíclicos

6. Repasto sanguíneo

7. Fagocitose (células do SFM)- vacúolo parasitóforo

8. Transformação em amastigotas

9. Divisões sucessivas

10. Rompimento celular

11. Infecção de novas células

12. Repasto sanguíneo

1) Hospedeiros vertebrados são infectados quando formas promastigotas metacíclicas são inoculadas pelas fêmeas dos insetos vetores, durante o repasto sanguíneo

2) Internalização de Leishmania

- Endocitose mediada por receptores na superfície do macrófago

-Formação do vacúolo parasitófoto (fagolisossomo)

3) Transformação em amastigotas

4) Sucessivas multiplicações

5) Ruptura

-Apoptose e morte celular

-Liberação de amastigotas

-Serão internalizadas por outros macrófagos

Teixeira et al. PLoS Negl Trop Dis, 2012.

Vacúolo parasitóforo

Promastigota metacíclico

Amastigotas

flebotomíneo ♀

Page 17: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Ciclo de vida

Promastigota metacíclico

flebotomíneo ♀

Promastigota procíclico

Teixeira et al. PLoS Negl Trop Dis, 2012.

Page 18: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Fisopatogenia • Inoculação de parasitos

• Inflamação local (picada)

• Cura (imunidade) ou disseminação

• Na LV: • Multiplicação

• Células de Kupffer (fígado)

• Células do SFM (baço, medula óssea e linfonodos)

• Hepato-esplenomegalia

• Hiperplasia e hipertrofia do sistema macrofágico

• Substituição das estruturas normais

• Resultado: anemia, leucopenia e plaquetopenia

• Caquexia e morte

• Na LT: • Picada + parasitos atração de macrófagos e neutrófilos

• Infiltrado inflamatório formação ulcerosa

Rey, 4ª Ed., 2011.

Macrófagos contendo amastigotas de L. infantum.

Imprinting de baço

Após a picada a resposta imune é

desencadeada, atraindo macrófagos e

neutrófilos

ao local. Quando as formas promastigotas

conseguem se aderir a superfície dos

macrófagos, elas são fagocitadas, perdem

o flagelo dentro do vacúolo parasitóforo,

fundem-se aos lisossomos e ao se

transformarem em amastigotas se

multiplicam por divisão binária. Para que a

doença ocorra essa está dependente da

resposta imune do hospedeiro. Todo o

processo imune desencadeado acarreta

na formação de um infiltrado inflamatório

que promove a formação ulcerosa

cutânea, que dá o aspecto da lesão.

(apostila Anhanguera)

medula óssea

linfonodos

baço fígado

Page 19: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Vetores

• LC • Lu. whitmani

• Lu. wellcomei

• Lu. pessoai

• Lu. intermedia

• Lu. umbratilis

• Lu. flaviscutellata

• LV • Lu. longipalpis

• Lu. evansi

• Lu. cruzi

Principais espécies envolvidas na transmissão no Brasil

• Fêmeas de flebotomíneos • Nome popular: “mosquito palha”

• Gêneros: Phlebotomus (Ásia, África e Europa) e Lutzomyia (Américas)

• Classificação taxonômica • Classe Insecta

• Ordem Diptera

• Família Psychodidae

• Subfamília Phlebotominae

• Gênero Lutzomyia

Família Psychodidae

Psychodidae é uma família de

insetos que engloba dípteros

geralmente de pequeno porte,

como a mosca-dos-filtros e o

mosquito-palha, que

apresentam: Corpo e pernas

recobertos com um grande

número de cerdas longas.

Lutzomyia sp.

Page 20: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Biologia dos flebótomos

• Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida

• Ovo, larva , pupa e adulto

• Homometábolos (metamorfose completa)

• Oviposição • Solo úmido e matéria orgânica

• Bosques e florestas

• Matas secundárias

• Plantações

• Alimentação • Alimentam-se de seiva

• Fêmeas são hematófagas

• Maturação dos ovos

• Transmissão

Rey, 4ª Ed., 2011.

Page 21: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Reservatórios

• LC • Variedade de mamíferos

• Roedores, edentados (tatu, tamanduá, preguiça), marsupiais (gambá), canídeos, equinos e primatas

• LV • No ambiente silvestre:

• Raposas (Dusicyon vetulus e Cerdocyon thous)

• Marsupiais (Didelphis albiventris)

• Na área urbana: • Cão (Canis familiaris)

• Nunca descrita em aves e anfíbios

• Em répteis (lagartos) são agrupadas em outro gênero (Sauroleishmania)

Page 22: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Reservatório doméstico

• LC canina

• Úlcera cutânea única, eventualmente múltipla

• Orelhas, focinho ou bolsa escrotal

• LV canina

• Emagrecimento e apatia, ceratoconjuntivite, lesões na face e orelha, onicogrifose

SVS/MS

Page 23: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Características epidemiológicas

• Zoonose

• Transmissão silvestre

• Características de ambientes rurais

• Área de desmatamento ou extrativismo

• Expansão para áreas urbanas ATUAL

• Encontra-se em franca expansão

Região Nordeste

Áreas de leishmaniose visceral

Região Centro-Oeste Floresta amazônica (extrativismo de borracha)

SVS/MS

Page 24: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Leishmaniose tegumentar

SVS/MS

L. braziliensis L. lainsoni L. naiffi L. shawi L. guyanensis L. amazonensis L. lindenberg

SVS/MS

Page 25: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Leishmaniose tegumentar

Sinan/SVS/MS Consulta em 07/03/2017

http://slideplayer.com.br/slide/388993/

caso

s

ano

Casos registrados de 1980 a 2009:

• Casos confirmados Notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação • Período de 2007 a 2015 • Média de 22,4 mil casos/ano

22556 21581 23318 23493 23054

25252

19652 21959 21161

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

de

caso

s

Ano

Page 26: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Leishmaniose tegumentar

Sinan/SVS/MS Consulta em 07/03/2017

• Casos confirmados Notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação • Período de 2007 a 2015 (total = 202.026 casos)

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

40000R

on

nia

Acr

e

Am

azo

nas

Ro

raim

a

Par

á

Am

apá

Toca

nti

ns

Mar

anh

ão

Pia

Cea

Rio

Gra

nd

e d

o N

ort

e

Par

aíb

a

Per

nam

bu

co

Ala

goas

Serg

ipe

Bah

ia

Min

as G

erai

s

Esp

írit

o S

anto

Rio

de

Jan

eiro

São

Pau

lo

Par

aná

San

ta C

atar

ina

Rio

Gra

nd

e d

o S

ul

Mat

o G

ross

o d

o S

ul

Mat

o G

ross

o

Go

iás

Dis

trit

o F

eder

al

Ign

ora

do

/ext

erio

r

caso

s

16,83%

9,29%

14,39%

11,71%

1,14%

8,06%

5,38%

Page 27: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Leishmaniose visceral

Urbanização e expansão

1983-1988 1989-1994 1995-2000 2001-2006

SVS/MS

Page 28: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Leishmaniose visceral

http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.ex

e?idb2010/d0205.def

caso

s

ano

Casos registrados de 1980 a 2009:

Sinan/SVS/MS Consulta em 07/03/2017

• Casos confirmados Notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação • Período de 2007 a 2015 • Média de 3,72 mil casos/ano

3562

3990 3892 3701

4105

3267 3470

3731 3770

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

de

caso

s

Ano

Page 29: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Leishmaniose visceral

Sinan/SVS/MS Consulta em 07/03/2017

• Casos confirmados Notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação • Período de 2007 a 2015 (total = 33.488 casos)

0500

100015002000250030003500400045005000

Ro

nd

ôn

ia

Acr

e

Am

azo

nas

Ro

raim

a

Par

á

Am

apá

Toca

nti

ns

Mar

anh

ão

Pia

Cea

Rio

Gra

nd

e d

o N

ort

e

Par

aíb

a

Per

nam

bu

co

Ala

goas

Serg

ipe

Bah

ia

Min

as G

erai

s

Esp

írit

o S

anto

Rio

de

Jan

eiro

São

Pau

lo

Par

aná

Rio

Gra

nd

e d

o S

ul

Mat

o G

ross

o d

o S

ul

Mat

o G

ross

o

Go

iás

Dis

trit

o F

eder

al

Ign

ora

do

/ext

erio

r

de

caso

s

13,63% 13,68%

11,30%

9,38%

5,08%

8,12% 8,71%

Page 30: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Leishmaniose visceral em SP

• Situação epidemiológica • Eixo de disseminação

• Sentido noroeste para sudeste

• Rodovia Marechal Rondon e gasoduto Bolívia-Brasil

• Detecção de Lu. longipalpis em zona urbana em 1997

• Detecção da LV canina em 1998

• Primeiros casos surgiram em Araçatuba em 1999

• Desde então, a doença vem-se expandindo pelos municípios de SP

• 1.919 casos e 169 óbitos, até 2011

• 73 municípios

RESULTADOS

: Foram detectados 73 municípios com

transmissão da doença. As primeiras

ocorrências deram-se em áreas com

maiores temperaturas e menores

pluviosidades, mas sua disseminação

também ocorreu em áreas menos quentes

e mais úmidas. A expansão da

leishmaniose visceral americana em

humanos apresentou um eixo principal de

disseminação no sentido noroeste para

sudeste, acompanhando a rodovia

Marechal Rondon e o gasoduto Bolívia-

Brasil, e um eixo secundário, na direção

norte-sul, acompanhando a malha

rodoviária. As taxas de incidência,

segundo regiões de saúde, apresentaram

um pico seguido de queda, com exceção

da região de São José do Rio Preto.

Observou-se maior concentração de

municípios com altas taxas de incidência e

mortalidade nas regiões de saúde de

Araçatuba, Presidente Prudente e Marília.

CONCLUSÕES

: Possíveis fatores determinantes da

expansão da doença incluíram a rodovia

Marechal Rondon e a construção do

gasoduto Bolívia-Brasil. Fatores climáticos

pareceram não ter papel determinante

nessa expansão. O uso de técnicas de

análise espacial permitiu identificar

municípios com possível subnotificação de

casos e óbitos e indicar municípios

prioritários para o desenvolvimento de

ações de vigilância e controle.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102013000400691

Cardim et al., Rev. Saúde Pública, vol.47 n.4, 2013

Page 31: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Cardim et al., Rev. Saúde Pública, vol.47 n.4, 2013

Page 32: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Diagnóstico

Humano

• Clínico-epidemiológico e laboratorial • Sintomas + história de residência em área endêmica

• Diagnóstico diferencial

• LT: Tuberculose cutânea, hanseníase, úlceras e neoplasias

• LV: malária, toxoplasmose, brucelose, tuberculose, esquistossomose

• Confirmação: exames laboratoriais • Parasitológico

• Imunológico

• Molecular (PCR)

Canino • Sorologia

• 3 testes de princípios diferentes

Brucelose: infecção generalizada causada

por bactérias do

gên. Brucella (esp. Brucella melitensis, B.

abortus, B. suis e B. canis ) e transmitida

ao homem por contato com caprinos,

bovinos, suínos e cães, respectivamente; a

incubação é em média de três semanas, e

os sintomas incluem febre, anemia,

nevralgia, dores nas articulações e suores;

febre de malta, febre do mediterrâneo,

febre ondulante.

Page 33: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Diagnóstico

Exames parasitológicos

Exames imunológicos

(Pesquisa de amastigotas)

LV: Análise de material obtido de punção, aspirado de medula óssea ou biópsia de fígado ou baço

LV: Sorologia

LT: Análise de material obtido de raspagem da borda da lesão, imprinting feito com fragmento da biópsia ou histopatologia

LT: Reação de Montenegro (Pesquisa de anticorpos)

Page 34: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Diagnóstico

• Exames parasitológicos • Biópsia ou raspado (LT)

• Mielograma (LV)

• Cultivo e inóculo (LT e LV)

• Para identificação da espécie

• Limitação: longo prazo

Biópsia de pele

Inóculo (hamster)

Punção de medula

Inóculo (camundongo) Cultura

LV LT

Page 35: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Diagnóstico

• Intradermoreação de Montenegro

• Reação de hipersensibilidade tardia aos Ag de Leishmania

• Formas promastigotas mortas de L. braziliensis

• 0,1-0,2 mL do Ag e faz-se a leitura no 3º dia

• Positividade: pápula eritematosa ≥ 5mm

• Sensibilidade = 80 a 100%

• Pode ser negativa na LT difusa e LV

Exames imunológicos

Page 36: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Diagnóstico laboratorial

• Visam demostrar a presença de anticorpos específicos no soro

• Métodos mais usados • Reação de imunofluorescência indireta (RIFI)

• Disponível na rede

• Teste imunoenzimático (ELISA)

• Teste de aglutinação

A sorologia (pela

imunofluorescência,

hemaglutinação ou pelo método

de ELISA) é eficiente para

demonstrar a presença de

anticorpos específicos no soro.

Imunofluorescência: Permite a

visualização de antígenos nos

tecidos ou em suspensões

celulares utilizando

corantes fluorescentes.

www.sucen.sp.gov.br

Exames imunológicos

Testes sorológicos

ELISA

Teste de aglutinação

RIFI

Page 37: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Exames inespecíficos

• Na leishmaniose visceral • São importantes devido às alterações que ocorrem nas células

sanguíneas e no metabolismo de proteínas

• Hemograma • Pode evidenciar pancitopenia

• Diminuição do número de todos os elementos figurados do sangue (hemácias, leucócitos e plaquetas)

• Dosagem de proteínas • Há forte inversão da relação albumina/globulina

(valores normais: albumina 60%; globulinas 40%)

Page 38: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Tratamento

1º linha

• 1) Antimoniais pentavalentes

• 2) Anfotericina B

• 3) Pentamidina

Teste clínico

• Miltefosina

• Paromomicina

• Sitamaquina

• Anfotericina B (novas formulações)

1º linha

• 1) Antimoniais pentavalentes

• 2) Pentamidina

• 3) Anfotericina B

Teste clínico

• Paromomicina tópica

• Miltefosina

• Sitamaquina

• Azóis (cetoconazol, fluconazol e itraconazol)

LV

• Fármacos mais eficazes e que atendam aos padrões atuais de segurança

– Prioridade para o controle da leishmaniose

LT

OMS, 2011.

Page 39: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Antimoniais Pentavalentes

• 1ª escolha no tratamento da leishmaniose (Brasil) • LV e LC na maior parte do mundo

• 100 anos – 1913/2013

• Estibogluconato de sódio • Pentostam (GlaxoSmithKline)

• Disponível nos Estados Unidos e Reino Unido

• Antimoniato de meglumina • Glucantime (Aventis)

• Disponível no Brasil, França e Itália

Page 40: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Glucantime®

• Recomendações para o tratamento (Brasil) • 20 mg de SbV/kg/dia

• Limite de 3 ampolas/dia

• Uso parenteral

• Via intravenosa

• Via intramuscular

• Infusão lenta

• 20 a 40 dias consecutivos

• Requer hospitalização e acompanhamento clínico

• Requer exames complementares para detecção de intoxicação

• Hemograma, uréia/creatinina, TGO/TGP e ecocardiograma

• Não indicado para co-infectados HIV/leishmaniose

Page 41: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Anfotericina B

• 2ª escolha no tratamento da LV (Brasil) • Resposta insatisfatória ao SbV

• Duas apresentações: • Desoxicolato de Anfotericina B (Fungizone®)

• “droga livre”

• Alta toxocicidade

• Efeitos colaterais graves

• Anfotericina B lipossomal (Ambisome®)

• “droga encapsulada”

• Baixa toxicidade

• 2ª escolha no Estado de SP

Page 42: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Desoxicolato de Anfotericina B

• Dose • 1mg/kg/dia em dias alternados

• Total: 3 g

• Limite máximo de 50 mg/dia

• Ex: pessoa de 60 kg = 60 mg/dia (máx. = 50 mg/dia) 60 dias de tratamento total = 120 dias (alternados)

• Administração • Via endovenosa - infusão lenta (4 a 6 horas)

• Efeitos colaterais durante a infusão:

• Febre, tremores, mialgias, flebite (inflamação da parede das veias, que permite a aderência de plaquetas), cianose e hipotensão

• Requer hospitalização e acompanhamento médico

• Potássio, uréia e creatinina

Page 43: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Anfotericina B lipossomal

• AmBisome® • Anfotericina B encapsulada em lipossomos (< 100 nm)

• Fosfatidilcolina e colesterol

• Vantagens • Biocompatibilidade

• Liberação controlada

• Menor nefrotoxicidade

• Tratamento de menor duração

• Eventos adversos • Raros.

• Quando observados são:

• Febre, cefaléia, náuseas, vômitos, tremores, calafrio e dor lombar

Núcleo

Lipossomo

Fusão

liberação

fagocitose

Page 44: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Anfotericina B lipossomal

• Indicações • Crianças < 10 anos

• Adultos > 50 anos

• Co-infecção HIV/LV

• Transplantados

• Imunossuprimidos

• Recidiva ou falha com SbV

• Gestantes

• Insuficiência renal, hepática, doenças cardiovasculares

• Esquema terapêutico • 5 mg/kg/dia

• Duração: 5 dias

• Infusão venosa

Recomendações CCD: tratamento da LV no Estado de SP

Limitação: Custo elevado

Page 45: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Pentamidina

• Indicação • Infecções por L. guyanensis

• Melhores resultados que o SbV

• Não é amplamente utilizada

• Eficácia inferior ao SbV e AmB

• Exceto L. guyanensis

• Efeitos colaterais maiores

• Anorexia, astenia, náusea, dor abdominal, hipoglicemia, taquicardia e outras arritmias, insuficiência renal e pancreatite que pode levar a diabetes mellitus

• Esquema terapêutico • 4 mg/kg/dia, a cada 2 dias, até completar 2g

• Intramuscular

• Requer exame semanal de glicose

Page 46: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Miltefosina

• Vantagens • Uso oral

• Baixa toxicidade

• Reações gastrointestinais

• Nefrotoxicidade ou hepatotoxicidade (1%)

• Desvantagens • Teratogênico

• Contraindicado: crianças < 2 anos e gestantes

• Seleção de resistência in vitro

• Diferenças de sensibilidade

• < L. braziliensis, L. guyanensis, L. mexicana

• > L. donovani

• Esquema terapêutico • 2,5 mg/kg/dia por 28 dias

Aprovada para o tratamento da leishmaniose em vários

países:

Alemanha, Nepal, Bangladesh, Índia,

Paquistão, Argentina, Bolívia, Colômbia,

Equador, Paraguai, Peru, México, Honduras e

Guatemala

Eficácia no Brasil não estabelecida

Page 47: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Profilaxia e controle

• Dirigidas ao homem • Notificação dos casos

• Proteção individual

• Repelentes e mosquiteiros

• Educação/conscientização da população

• Dirigidas ao inseto vetor • Levantamento entomológico

• Aplicação de inseticidas

• Saneamento ambiental

• Limpeza urbana

• Eliminação de fonte de resíduos sólidos

Rey, 4ª Ed., 2011.

Page 48: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Profilaxia e controle

• Dirigidas à população canina • Controle da população canina errante

• Proteção dos cães

• Coleira inseticida e mosquiteiros

• Eutanásia de cães soropositivos

• Recomendação do Ministério da Saúde

• Tratamento e vacinação NÃO são recomendados

• Infectividade para os flebotomíneos persiste mesmo após a melhora clínica do cão infectado

Rey, 4ª Ed., 2011.

Antes do tratamento

Depois do tratamento

Page 49: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Prevenção

Page 50: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Dúvidas?

Page 51: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Referências • Material para estudo

• REY, L. Bases da parasitologia médica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

• NEVES, D. P. Parasitologia humana. 13. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2016.

• FERREIRA, M. U. Parasitologia contemporânea. Guanabara Koogan, 2012.

• Manuais • Manual de vigilância e controle da leishmaniose visceral. Editora do

Ministério da Saúde, 2006.

• Manual de Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana. Editora do Ministério da Saúde, 2007.

• Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral Americana do Estado de São Paulo. SUCEN e CCD, 2006.

• Sites para consulta • www.estudeparasitologia.wordpress.com

• http://www.bvgh.org/Current-Programs/Neglected-Disease-Product-Pipelines/Global-Health-Primer/Diseases/cid/ViewDetails/ItemID/5.aspx

Page 52: Disciplina de Parasitologia · mucosas da nasofaringe • Resposta celular anti-Leishmania ... •Ciclo de vida • Inclui quatro fases da vida ...  s

Vídeos relacionados

• Ciclo da Leishmania no mamífero • http://www.youtube.com/watch?v=AUUYsYNl-AY

• Ciclo de vida da Leishmania no inseto vetor • http://www.youtube.com/watch?v=kRRlapcxDFs

• Interação da forma amastigota de Leishmania com macrófagos • http://www.youtube.com/watch?v=COK2zBcitCE&feature=c4-

overview&list=UUx2xLIbUHBBYUmSslzGszuQ

• Interação da forma promastigota de Leishmania com macrófagos • http://www.youtube.com/watch?v=L9SNM5W6THk&list=UUx2xLIbUHBBYUmSslzGszuQ

• Estrutura da forma promastigota de Leishmania • http://www.youtube.com/watch?v=wlpdEWPCvv4&list=UUx2xLIbUHBBYUmSslzGszuQ

• Estrutura da forma amastigota de Leishmania • http://www.youtube.com/watch?v=xM9jUV9DhtI&list=UUx2xLIbUHBBYUmSslzGszuQ

• Leishmaniose: sintomas e diagnóstico • https://www.youtube.com/watch?v=CwAD_nEGUmE

• Diagnóstico LT – raspado da lesão • https://www.youtube.com/watch?v=vYhTnZT6WmY