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REVISIONAL – PORTUGUÊS – 1º ANO (20/03/2017) 1. (Ueg2017) Leia o fragmento e observe a imagem para responder à questão. Meus brinquedos... Coquilhos de palmeira. Bonecas de pano. Caquinhos de louça. Cavalinhos de forquilha. Viagens infindáveis... Meu mundo imaginário mesclado à realidade. E a casa me cortava: “menina inzoneira!” Companhia indesejável – sempre pronta a sair com minhas irmãs, era de ver as arrelias e as tramas que faziam para saírem juntas e me deixarem sozinha, sempre em casa. CORALINA, Cora. Minha Infância. In: Melhores poemas de Cora Coralina. 3. ed. São Paulo: Global, 2008. p. 97. O fragmento poético e a imagem entabulam diálogo ao retratarem episódios da infância,

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REVISIONAL – PORTUGUÊS – 1º ANO (20/03/2017)

1. (Ueg2017) Leia o fragmento e observe a imagem para responder à questão.

Meus brinquedos... Coquilhos de palmeira. Bonecas de pano. Caquinhos de louça. Cavalinhos de forquilha. Viagens infindáveis... Meu mundo imaginário mesclado à realidade.

E a casa me cortava: “menina inzoneira!”Companhia indesejável – sempre pronta a sair com minhas irmãs, era de ver as arrelias e as tramas que faziam para saírem juntas e me deixarem sozinha, sempre em casa.

CORALINA, Cora. Minha Infância. In: Melhores poemas de Cora Coralina. 3. ed. São Paulo: Global, 2008. p. 97.

O fragmento poético e a imagem entabulam diálogo ao retratarem episódios da infância,

a) transcorrida em brincadeira coletiva no fragmento e em brincadeira individual na imagem. b) que se afigura como um período infeliz e irrealizado tanto no fragmento quanto na imagem. c) que se mostra problematizada de modo realista no fragmento e feliz e idealizada na imagem.d) que se afigura como uma etapa plena de realizações tanto no fragmento quanto na imagem. e) transcorrida em brincadeiras solitárias e enfadonhas tanto no fragmento quanto na imagem.

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2. (Upe-ssa 1 2017)

A compreensão do texto, no informe publicitário acima, exige que o leitor perceba que, nele, apresentam-se duas normas linguísticas. Para diferenciá-las, o principal recurso utilizado pelo autor foi o de

a) representar, nas ilustrações, duas diferentes classes sociais. Isso justifica, por exemplo, as imagens de pessoas bem-vestidas juntamente com outras, de pessoas malvestidas.

b) mesclar, no texto, elementos verbais com elementos não verbais. Isso possibilitou que o texto fosse escrito na ‘norma culta’, e as imagens representassem a ‘norma popular’.

c) grafar algumas palavras em desacordo com as convenções ortográficas, porém de maneira mais aproximada da fala. Isso justifica, por exemplo, as diferentes grafias de “bem está” / “bem-estar”.

d) distribuir o texto em diferentes planos. Isso permitiu que a norma considerada ‘culta’ ficasse destacada em primeiro plano, e a norma considerada ‘não culta’ ficasse em segundo.

e) trazer, para o texto, diferentes gêneros. Isso possibilitou que a ‘norma culta’ fosse expressa na forma de versos, no gênero poema; e a ‘norma não culta’ fosse expressa na forma de prosa, no gênero anúncio publicitário.

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3. (G1 - cftmg 2017)

3. A leitura do infográfico indica que

a) mulheres tendem a ser menos felizes do que homens. b) jovens associam o envelhecimento ao aumento da dor. c) os fatores de felicidade são mais intensos na juventude.d) a percepção da felicidade é variável de acordo com a idade.

4. (Upe-ssa 1 2017) Leia atentamente os textos verbais e não verbais a seguir.

Texto 1

Meus Oito Anos

Oh! que saudades que eu tenhoDa aurora de minha vida.De minha infância queridaQue os anos não trazem mais!Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Da rua de Santo AntônioDebaixo dos laranjais

(Casimiro de Abreu)

Texto 2

Meus Oito Anos

Oh que saudades que eu tenhoDa aurora de minha vidaDas horas

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De minha infânciaQue os anos não trazem maisNaquele quintal de terra!Da rua de Santo AntônioDebaixo da bananeiraSem nenhum laranjais

(Oswald de Andrade)

Texto 3

Texto 4

CARAMURU

Canto VI

XXXVII

Copiosa multidão da nau francesa Corre a ver o espetáculo, assombrada; E, ignorando a ocasião de estranha empresa, Pasma da turba feminil, que nada. Uma, que às mais precede em gentileza,Não vinha menos bela do que irada;Era Moema, que de inveja geme,E já vizinha à nau se apega ao leme.

XXXVIII

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— “Bárbaro (a bela diz:) tigre e não homem...Porém o tigre, por cruel que brame,Acha forças no amor que enfim o domem;Só a ti não domou, por mais que eu te ame.Fúrias, raios, coriscos, que o ar consomem,Como não consumis aquele infame?Mas apagar tanto amor com tédio e asco... Ah que corisco és tu... raio... penhasco? (...)

(José de Santa Rita Durão)

Texto 5

Texto 6

Com base nos textos 1, 2, 3, 4, 5 e 6, analise as afirmativas a seguir e assinale com V as Verdadeiras e com F as Falsas.

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( ) É considerado um intertexto todo aquele texto que cruza com outro texto e estabelece com este uma inter-relação nova e singular. Dessa forma, pode-se afirmar que os Textos 1 e 2 são considerados um intertexto.

( ) O Texto 3 se trata de um cartaz sobre uma campanha publicitária promovida pelo Ministério da Educação, em 2003. Nele se observa a predominância de uma função da linguagem, que é a função emotiva ou expressiva.

( ) O Texto 4 é um trecho do poema lírico do Barroco brasileiro, o qual narra os feitos heroicos de Diogo Álvares Correia, que ensina aos índios tupinambás as leis e a cultura dos europeus. Esse poema foi parodiado no filme Caramuru – A Invenção do Brasil, conforme está indicado no Texto 5.

( ) A paródia é a recriação de um texto com a finalidade de ironizar, criticar, provocar humor, satirizar um outro texto que serviu de referência. Assim, pode-se afirmar que o Texto 6 é um exemplo de paródia.

A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

a) V – V – F – V b) F – V – V – F c) F – F – V – F d) V – F – V – F e) V – F – F – V

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Leia os textos a seguir e responda à(s) questão(ões).

RETRATO

Eu não tinha este rosto de hoje,Assim calmo, assim triste, assim magro,Nem estes olhos tão vazios,Nem o lábio amargoEu não tinha estas mãos sem força,Tão paradas e frias e mortas;Eu não tinha este coraçãoQue nem se mostra.Eu não dei por esta mudança,Tão simples, tão certa, tão fácil:– em que espelho ficou perdidaa minha face?

MEIRELES, Cecília. Obra Poética de Cecília Meireles. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1958.

ENVELHECERArnaldo Antunes/Ortinho/Marcelo Jeneci

A coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecerA barba vai descendo e os cabelos vão caindo pra cabeça aparecerOs filhos vão crescendo e o tempo vai dizendo que agora é pra valerOs outros vão morrendo e a gente aprendendo a esquecerNão quero morrer pois quero ver como será que deve ser envelhecerEu quero é viver para ver qual é e dizer venha pra o que vai acontecer(...)

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Pois ser eternamente adolescente nada é mais *démodé com os ralos fios de cabelo sobre a[testa que não para de crescerNão sei por que essa gente vira a cara pro presente e esquece de aprenderQue felizmente ou infelizmente sempre o tempo vai correr.(...)

*démodé: fora de moda

www.arnaldoantunes.com.br/new/sec_discografia_sel.php?id=679

ESTATUTO DO IDOSO (fragmentos)

Art. 2 – O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.Art. 4 – Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou por omissão, será punido na forma da lei.

www.planalto.gov.br/ccvil_03/leis/2003/L10.741.htm

PARA SEMPRE JOVEM

Recentemente, vi na televisão a propaganda de um jipe que saltava obstáculos como se fosse um cavalo de corrida. Já tinha visto esse comercial, mas comecei a prestar atenção na letra da música, soando forte e repetindo a estrofe de uma canção muito conhecida, “forever Young... I wannaliveforeverand Young... (para sempre jovem... quero viver para sempre e jovem). Será que, realmente, queremos viver muito e, de preferência, para sempre jovens? (...)

O crescimento da população idosa nos países desenvolvidos é uma bomba-relógio que já começa a implodir os sistemas previdenciários, despreparados para amparar populações com uma média de vida em torno de anos. A velhice se tornou uma epidemia incontrolável nos países desenvolvidos. Sustentar a população idosa sobrecarrega os jovens, cada vez em menor número, pois, nesses países, há também um declínio da natalidade. Será isso socialmente justo?

Uma pessoa muito longeva consome uma quantidade total de alimentos muito maior do que as outras, o que contribui para esgotar mais rapidamente os recursos finitos do planeta e agravar ainda mais os desequilíbrios sociais. Para que uns poucos possam viver muito, outros terão de passar fome. Será que, em um futuro breve, teremos uma guerra de extermínio aos idosos, como na ficção do escritor argentino Bioy Casares, O diário da guerra do porco? Seria uma guerra justa? /.../

TEIXEIRA, João. Para sempre jovens. In: Revista Filosofia: ciência & vida. Ano VII, n. 92, março-2014, p. 54.

PROMESSA CONTRA SINAIS DA IDADE

O tempo passa, e com ele os sinais da idade vão se espalhando pelo nosso organismo. Entre eles, os mais evidentes ficam estampados em nossa pele, e rostos, na forma de rugas, flacidez e perda de elasticidade. Um estudo publicado ontem no periódico científico JournalofInvestigativeDermatology, no entanto, identificou um mecanismo molecular em células da pele que pode estar por trás deste processo, abrindo caminho para o desenvolvimento de novos tratamentos para, se não impedir, pelo menos retardar o envelhecimento delas e, talvez, as de outros tecidos e órgãos do corpo.

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Na pesquisa, cientistas da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, analisaram amostras de células da pele de vinte e sete doadores com entre seis e anos, tiradas de locais protegidos do Sol, para determinar se havia alguma diferença no seu comportamento com a idade. Eles verificaram que, quanto mais velha a pessoa, menor era a atividade de suas mitocôndrias, as “usinas de energia” de nossas células. Essa queda, porém, era esperada, já que há décadas a redução na capacidade de geração de energia por essas organelas celulares e na sua eficiência neste trabalho com o tempo é uma das principais vertentes nas teorias sobre envelhecimento. /.../

BAIMA, César. O Globo, 27 de fev. 2016, p. 24.

LEITE DERRAMADO

“Um homem muito velho está num leito de hospital. E desfia a quem quiser ouvir suas memórias. Uma saga familiar caracterizada pela decadência social e econômica, tendo como pano de fundo a história do Brasil dos últimos dois séculos.”

Não sei por que você não me alivia a dor. Todo dia a senhora levanta a persiana com bruteza e joga sol no meu rosto. Não sei que graça pode achar dos meus esgares, é uma pontada cada vez que respiro. Às vezes aspiro fundo e encho os pulmões de um ar insuportável, para ter alguns segundos de conforto, expelindo a dor. Mas bem antes da doença e da velhice, talvez minha vida já fosse um pouco assim, uma dorzinha chata a me espetar o tempo todo, e de repente uma lambada atroz. Quando perdi minha mulher, foi atroz. E qualquer coisa que eu recorde agora, vai doer, a memória é uma vasta ferida. Mas nem assim você me dá os remédios, você é meio desumana. Acho que nem é da enfermagem, nunca vi essa cara sua por aqui. Claro, você é a minha filha que estava na contraluz, me dê um beijo. Eu ia mesmo lhe telefonar para me fazer companhia, me ler jornais, romances russos. Fica essa televisão ligada o dia inteiro, as pessoas aqui não são sociáveis. Não estou me queixando de nada, seria uma ingratidão com você e com o seu filho. Mas se o garotão está tão rico, não sei por que diabos não me interna em uma casa de saúde tradicional, de religiosas. Eu próprio poderia arcar com viagem e tratamento no estrangeiro, se o seu marido não me tivesse arruinado.

BUARQUE, Chico. Leite derramado. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, p. 10-11.

5. (Epcar (Afa) 2017) Nos textos em geral, manifestam-se simultaneamente várias funções da linguagem. No entanto, sempre há o predomínio de uma sobre as outras. Após a leitura dos textos, assinale a alternativa correta.

a) No texto, “Estatuto do Idoso”, a função da linguagem predominante é a metalinguística, porque há uma explicação do código, o qual é o foco do discurso.

b) No texto “Envelhecer” tem o canal como elemento de destaque, logo o predomínio é da função fática da linguagem.

c) O referente é o elemento que se sobressai sobre os demais no trecho do livro Leite derramado, caracterizando o predomínio da função informativa sobre a poética.

d) A função poética se destaca no poema Retrato, tendo em vista a preocupação do enunciador em enfatizar a mensagem.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

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6. (Puccamp2017) Está correto o seguinte comentário: o quadrinho acima

a) é composto de unidades produzidas pela associação entre imagem e linguagem verbal; o sentido de cada unidade é determinado pela relação de oposição que o quadro estabelece com aquele que vem imediatamente anterior, contraste que produz o humor.

b) correlaciona os quadrinhos por meio da relação consequente entre as diversas ações das personagens, fato que determina uma única direção possível de leitura, a horizontal, da esquerda para a direita, da primeira para a segunda tira, desta para a terceira.

c) é composto de um bloco e uma sequência, esta construída pela permanência da personagem “mulher alterada”, que manifesta, nas diferentes unidades, distintos sentimentos, com exceção da tristeza pelo mal cometido, o que produz o humor.

d) apresenta uma frase exclamativa que introduz imagens, aliadas à linguagem verbal, que aparecem em quadros antecedidos de legendas; estas remetem a um mesmo sujeito, enunciado na frase exclamativa, e esse fator dá unidade ao conjunto.

e) inova o gênero História em Quadrinhos ao delinear os balões de modo a distinguir se seu conteúdo é um pensamento ou uma fala da personagem; ao não se valer de interjeição ou onomatopeia; ao expressar movimento somente pela sequência dos quadros.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Leia o fragmento e observe a imagem para responder à(s) questão(ões).

A mulher era uma pena na cidade grande.E a cidade grande se lhe exibia como uma prostituta na vitrine. E se insinuava, sorrateira, entre um

e outro setor. Vista num relance, seu conjunto urbano parecia se erigir em meio aos interstícios de sonhos diacrônicos, que, unidos, formavam um mosaico por meio de cujo vislumbre o presente e o passado conviviam na forma arquitetônica de seus prédios. Era antiga e nova ao mesmo tempo. Essa cidade grande se chamava Trude e era fruto de um desejo e de uma realidade.

[...] Então HeloíseDena passou a sentir muito medo. Não da cidade em si, nem dos perigos e dos

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riscos multiplicados pela configuração da urbe imensa. Seu medo era de algo mais profundo, menos aparente. No fundo, receava não conseguir viver o contexto de uma busca e de um encontro em meio a tantos e tão altos prédios. Por essa época, só se sentia realmente à vontade dentro de seu carro, quando estava com os vidros fechados e as portas trancadas.

FREITAS, Ewerton. As metades invisíveis. São Paulo: Ixtlan, 2010. p. 130.

7. (Ueg2017) A seguinte relação pode ser estabelecida entre o fragmento e a pintura:

a) a pintura deixa-se pautar por uma preocupação de ordem social, ao passo que no excerto nota-se o retrato de um drama de contornos individuais.

b) a imagem veicula um sentimento de nostalgia, ao passo que o fragmento se constrói, em termos discursivos, com base no presente da narrativa.

c) tanto a pintura quanto o fragmento constituem exemplos de obras cuja intencionalidade se volta para a representação do sentimento de plenitude humana.

d) tanto a pintura quanto o fragmento constituem exemplos de obras cuja intencionalidade se direciona para o retrato de eventos trágicos vivenciados pelas personagens.

e) a imagem deixa-se pautar pelo retrato de uma cena comum às cidades de médio porte, ao passo que o fragmento retrata e descreve uma cidade pequena.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Para a(s) questão(ões), considere o texto que segue:

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8. (G1 - ifal2017) No processo de interação linguística, estabelece-se um diálogo entre o autor e seu(s) interlocutor(es). No texto, a autoria, que pode ser compreendida como a empresa que vende o produto, fala a um público-alvo específico, cujas características se apreendem da seleção operada nas linguagens verbal e não verbal dispostas no enunciado.

Quanto à visão que se cria dos possíveis destinatários desse texto, o que não é correto afirmar?

a) Assume-se uma visão de que, ao não alisar seu cabelo, mantendo-o com o aspecto natural – ondulado, cacheado ou crespo –, o interlocutor deseja impactar as pessoas ao seu redor.

b) Identifica-se o interlocutor como alguém próximo, familiar, que não se prende a maneiras formais de interação e que adota, em sua linguagem, gírias que circulam na sociedade nos tempos atuais.

c) Mulheres afrodescendentes são o público-alvo privilegiado desse texto, para quem seu interlocutor cultiva valores como beleza exterior, orgulho e poder.

d) O interlocutor é alguém que deseja um tratamento individualizado para seus cabelos, para os quais o cuidado dispensado supõe procedimentos específicos que se assemelham, metaforicamente, a um ritual.

e) Vê-se o interlocutor exclusivamente como alguém que se identifica com ritmos como funk e axé, e que tem, como valores fundamentais, a força coletiva, a ideia de raça e de respeito às diferenças.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

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9. (G1 - cps2017) Esse cartaz faz alusão à questão da fome no mundo, convocando o leitor a repensar e mudar os seus hábitos de consumo.

O cartaz é um gênero textual cuja função é chamada de injuntiva e apresenta características tais como

a) um caráter persuasivo e a presença de verbos no imperativo.b) um caráter descritivo, sem defesa de um ponto de vista. c) a presença de estrofes e versos que apresentam rima. d) a descrição de um ser vivo, um objeto ou um ambiente. e) o desenvolvimento de um enredo, composto de clímax e desfecho.

10. (Fac. Albert Einstein - Medicin 2016)

Trecho A

Todavia, importa dizer que este livro é escrito com pachorra, com a pachorra de um homem já desafrontado da brevidade do século, obra supinamente filosófica, de uma filosofia desigual, agora austera, logo brincalhona, coisa que não edifica nem destrói, não inflama nem regela, e é todavia mais do que passatempo e menos do que apostolado.

Trecho B

Tu tens pressa de envelhecer, e o livro anda devagar; tu amas a narração direta e nutrida, o estilo regular e fluente, e este livro e o meu estilo são como os ébrios, guinam à direita e à esquerda, andam e param, resmungam, urram, gargalham, ameaçam o céu, escorregam e caem.

Os trechos acima, do romance MemóriasPóstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, apresentam,

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ambos, dominantemente linguagem de idêntica função, ou seja,

a) Metalinguística, por explicitar os conteúdos do livro e explicar a forma de produção de seu estilo.b) Conativa, por incidir persuasivamente sobre o leitor e convencê-lo da verdade da obra. c) Poética, por usar significativo processo de seleção e de combinação das palavras, caracterizando a

montagem estética do texto. d) Referencial, por informar dominantemente sobre a filosofia do livro e os movimentos pachorrentos do

autor.

11. (Espcex (Aman) 2017) Marque a alternativa correta quanto à função sintática do termo grifado na frase abaixo.

“Em Mariana, a igreja, cujo sino é de ouro, foi levada pelas águas”.

a) adjunto adnominalb) objeto direto c) complemento nominal d) objeto indireto e) vocativo

12. (Eear2017) Leia:

I. Lembrou-se da pátria com saudades e desejou sentir novamente os aromas de sua terra e de sua gente.II. A defesa da pátria é o princípio da existência do militarismo.

Assinale a alternativa que apresenta correta afirmação sobre os termos destacados nas frases I e II.

a) As frases I e II apresentam em destaque adjuntos adnominais. b) As frases I e II apresentam em destaque complementos nominais. c) A frase I apresenta em destaque um objeto indireto e a frase II apresenta em destaque um complemento

nominal.d) A frase I apresenta em destaque um objeto indireto e a frase II apresenta em destaque um adjunto

adnominal.

13. (Eear2017) Na oração “Informou-se a novidade aos membros e diretores do grupo”, qual é a classificação do sujeito?

a) Ocultob) Simplesc) Compostod) Indeterminado

14. (G1 - cp2 2017) A inversão de termos sintáticos é um recurso que objetiva conferir maior expressividade ao texto.

“No verso “Já não me convém o título de homem.” (verso 44), o termo “o título de homem”, que está na ordem indireta, exerce função sintática de a) aposto. b) sujeito.c) objeto direto. d) complemento nominal.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

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Apresentador Chris Rock fica à revelia de polêmica sobre racismo no Oscar

Quando Chris Rock, 51, apresentou o Oscar pela primeira vez, em 2005, dos indicados 1às categorias de atuação eram negros. Naquele ano, foram lembrados Jamie Foxx, Don Cheadle, Morgan Freeman e Sophie Okonedo. As vitórias históricas de Halle Berry e Denzel Washington em 2002 – primeira e única vez em que as estatuetas de melhor ator e atriz foram para negros – também estavam frescas na memória.

Onze anos depois, a história é outra. O anúncio da volta de Rock como apresentador da edição do prêmio antecedeu o 2anúncio dos indicados e 3a constatação de que, pelo segundo ano consecutivo, 4não havia negros nas categorias de atuação. 5Muito se especulou que o comediante poderia abrir mão do cargo como forma de protesto, mas sua resposta foi um tuite apontando o Oscar como o equivalente branco do BET (Black EntertainmentTelevision), prêmio anual dedicado a artistas negros. Agora, recai sobre ele a responsabilidade de fazer coro 6às críticas de colegas como Spike Lee e 7o casal Will e JadaPinkett Smith – que não irão à 8cerimônia em protesto –, mas só o suficiente para não espantar o público.

Há pressão do canal ABC sobre Rock para reverter a queda acentuada de audiência do ano passado ainda maior entre a população negra segundo a consultora especializada Nielsen. Segundo

Reginald Hudlin, um dos produtores-executivos da transmissão da cerimônia – e também negro –, o espectador deve esperar piadas sobre a controvérsia. 9“A Academia espera que ele faça isso”, declarou ao programa de TV “EntertainmentTonight”. “Os membros estão animados com a possibilidade, porque sabem que é disso que precisam. 10Sabem que é o desejo do público.”

Além de Rock, a produção do Oscar já anunciou a participação de 11 negros na cerimônia, entre eles Whoopi Goldberg, Quincy Jones e Kerry Washington. A escolha reflete os recentes esforços da Academia, anunciados pela presidente, a afro-americana CherylBooneIsaacs, para se diversificar.

Folha de São Paulo, SP, 28/02/2016. Autora: Maria Clara Moreira.

15. (G1 - ifce2016) Sobre os termos constituintes da oração, é correto afirmar-se que

a) na oração “Naquele ano, foram lembrados Jamie Foxx, Don Cheadle, Morgan Freeman e Sophie Okonedo”, os termos em destaque compõem o sujeito do verbo lembrar.

b) no período “Há pressão do canal ABC sobre Rock para reverter a queda acentuada de audiência”, o termo destacado compõe o sujeito do verbo haver.

c) no período “A escolha reflete os recentes esforços da Academia, anunciados pela presidente, a afro-americana CherylBooneIsaacs, para se diversificar”, o termo em destaque é vocativo.

d) no período “As vitórias históricas de Halle Berry e Denzel Washington em 2002 – primeira e única vez em que as estatuetas de melhor ator e atriz foram para negros – também estavam frescas na memória”, o termo em destaque é predicativo do sujeito do verbo estar.

e) na oração “O anúncio da volta de Rock como apresentador da 88ª edição do prêmio antecedeu o anúncio dos indicados”, os termos em destaque compõem o complemento nominal de prêmio.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

FELICIDADE CLANDESTINAClarice Lispector

Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.

Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do

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Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como “data natalícia” e “saudade”.

Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.

Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.

Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.

Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.

No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.

Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do “dia seguinte” com ela ia se repetir com meu coração batendo.

E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando-me mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.

Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.

Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!

E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: “E você fica com o livro por quanto tempo quiser.” Entendem? Valia mais do que me dar o livro: “pelo tempo que eu quisesse” é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.

Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.

Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.

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Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo. Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.

Com base no texto acima, responda à(s) questão(ões) a seguir.

16. (Efomm2016) Nas passagens que se seguem as expressões sublinhadas cumprem a função de predicativo. Assinale a EXCEÇÃO.

a) Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder (...)b) Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda (...) c) O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico. d) (...) quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa (...) e) Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha (...)

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

CAFEZINHO

Leio a reclamação de um repórter irritado que precisava falar com um delegado e lhe disseram que o homem havia ido tomar um cafezinho. Ele esperou longamente, e chegou à conclusão de que o funcionário passou o dia inteiro tomando café.

1Tinha razão o rapaz de ficar zangado. Mas com um pouco de imaginação e bom humor podemos pensar que uma das delícias do gênio carioca é exatamente esta frase: – Ele foi tomar café.

A vida é triste e complicada. Diariamente é preciso falar com um número excessivo de pessoas. O remédio é ir tomar um “cafezinho”. 2Para quem espera nervosamente, esse “cafezinho” é qualquer coisa infinita e torturante. Depois de esperar duas ou três horas dá vontade de dizer: – 3Bem, cavalheiro, eu me retiro. Naturalmente, o Sr. Bonifácio morreu afogado no cafezinho.

4Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho. Sim, deixemos em todos os lugares este recado simples e vago: – Ele saiu para tomar um café e disse que volta já.

Quando a Bem-amada vier com seus olhos tristes e perguntar: – Ele está? – alguém dará nosso recado sem endereço. Quando vier o amigo, e quando vier o credor, e quando vier o parente, e quando vier a tristeza, e quando a morte vier, o recado será o mesmo: – 5Ele disse que ia tomar um cafezinho...

Podemos, ainda, deixar o chapéu. Devemos até comprar um chapéu especialmente para deixá-lo. Assim dirão: – Ele foi tomar um café. Com certeza volta logo. O chapéu dele está aí...

Ah! 6Fujamos assim, sem drama, sem tristeza, fujamos assim. A vida é complicada demais. Gastamos muito pensamento, muito sentimento, muita palavra, O melhor é não estar. Quando vier a grande hora de nosso destino nós teremos saído há uns cinco minutos para tomar um

café. Vamos, vamos tomar um cafezinho.

BRAGA, Rubem. In.: O conde e o passarinho & Morro do isolamento. Rio de Janeiro: Record, 2002, p. 156-157.

17. (G1 - ifsc2016) Considere as seguintes afirmações:

I. Em “Bem, cavalheiro, eu me retiro.” (referência 3), o termo em destaque exerce função sintática de aposto.

II. Na frase “Ele disse que ia tomar um cafezinho...” (referência 5), o verbo em destaque é transitivo. III. Em “Ah, sim, mergulhemos de corpo e alma no cafezinho.” (referência 4), a palavra em destaque foi

empregada no sentido conotativo. IV. Na oração “Tinha razão o rapaz de ficar zangado.” (referência 1), o sujeito é oculto.

Assinale a alternativa CORRETA:

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a) Todas as afirmações são verdadeiras. b) Somente I, II e III são verdadeiras. c) Somente I e II são verdadeiras. d) Somente II, III e IV são verdadeiras. e) Somente II e III são verdadeiras.