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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude 1

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude

O DIJ NA CASA ESPÍRITA

OBJETIVO

Informar o coordenador sobre a organização das tarefas de evangelização juvenil na Casa Espírita, com enfoque na sua importância.

O objetivo deste Módulo é o de promover o despertamento e conscientização dos orientadores de juventude e dirigentes espíritas acerca da importância do processo de evangelização do jovem na Casa Espírita, para auxiliá-lo como gestor de sua reforma espiritual e despertá-lo para assumir compromissos no Centro Espírita e no Movimento Espírita em geral.

Assim, passaremos a desenvolver alguns tópicos de importância precedente àquelas de informação específica sobre os trabalhos do DIJ, na Casa Espírita.

INTRODUÇÃO E BASE HISTÓRICA DO MOVIMENTO DE JUVENTUDE ESPÍRITA

A presença da juventude nas organizações espíritas, sejam centros ou grupos de estudo, é fator primordial e necessário para a própria sobrevivência daquela organização. O jovem, inserido nas atividades do Centro Espírita, estará sempre estimulando a participação de sua família, o aprimoramento dos trabalhos, além de estar-lhe sendo oferecida a oportunidade da experiência para que, mais tarde, se engaje, de forma mais compromissada ainda, nas atividades de direção da Casa Espírita, garantindo o próprio futuro do Movimento Espírita em geral.

Richard Simonetti informa no Livro Juventude Espírita que pelos idos de 1945 “floresceram as Mocidades autônomas. Representavam uma reação à estagnação dos Centros Espíritas, dirigidos, não raro, por pessoas de boa vontade, mas despreparadas, de limitadas possibilidades intelectuais e impermeáveis ao diálogo”.Essa experiência foi desastrosa, pois como continua o autor: “Centros espíritas (de jovens), funcionavam dentro de Centros Espíritas (de adultos) sem nenhuma vinculação entre ambos. Pior: sem o necessário entrosamento”. “Ensaiou-se a dissolução dos departamentos de mocidade. Os jovens deveriam fazer seu aprendizado na convivência com os adultos participando de suas reuniões e atividades. A experiência evidenciou o desacerto dessa idéia, porquanto sem ambiente próprio os aprendizes perderam a motivação para comparecer ao Centro Espírita, ocorrendo significativa evasão”. Se a idéia do centro de jovens era negativa, a ausência das juventudes nas organizações espíritas é mais grave, porque o moço é o futuro do espiritismo. O jovem deveria ser o dirigente a comandar mais tarde as organizações. Para isto, precisa ser preparado e orientado moralmente para a tarefa. Esta orientação pressupõe estímulo, apoio, correção e disciplina, e exigirá dos mais experimentados muita paciência e discernimento para transformar a energia criativa e muitas vezes excessivamente argumentativa do jovem, em força de trabalho e produtividade na Casa Espírita.O jovem de hoje tem muita ousadia e conhecimento dos processos e eventos do cotidiano e logicamente, o desejo de introduzir estas características nas atividades em que participa na Casa Espírita. Este fato poderia justificar a tendência perceptível em alguns grupos de jovens que buscam se auto-dirigir, querendo muitas vezes se desvincular dos processos da Casa Espírita. Tal maneira de ver as coisas é altamente prejudicial bilateralmente. Para o jovem que, em nome do liberalismo das idéias, acaba se fechando à influência da experiência e discernimento dos mais velhos e para a Casa Espírita e sua direção, porque perde a oportunidade de rever processos e conceitos que poderiam estar sendo melhorados, a bem de todos.

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O enfoque de mudanças propiciado pela integração do jovem nas atividades do Centro Espírita deve ser paulatino, objetivo, lógico e científico e acima de tudo, cristão, baseando-se nos ensinamentos de Kardec e no evangelho de Jesus. Desta forma, a interpretação doutrinária deve ser objeto de estudos constante pelos jovens, apoiados pelos comprovadamente mais experientes e, portanto, capazes de orientar as agremiações juvenis, levando-os a patamares de maior segurança na vivência espírita-cristã.Este processo de apoio e estímulo, embora à primeira vista possa parecer simples, a depender só da boa vontade dos mais experientes, não o é bem assim, porque envolve mudanças de conceito de parte a parte, disponibilidade íntima para não resistir às necessárias mudanças, para não se melindrar, para permitir que a lógica e o bom senso sejam os faróis a iluminar a fé raciocinada dos indivíduos. Por isto, o estudo contínuo do Evangelho e de Kardec é essencial. Ao lado disto, é necessária a conscientização de que os jovens são compromissos dos mais experientes, que não podem relegá-los ao abandono, ainda que muitas vezes, eles, os jovens é que se coloquem nesta posição..

A autora Elaine Curtis Ramazzini, na obra Juventude Espírita, alerta: “Se eles iniciam, na fase da juventude, o questionamento quanto à religião seguida pelos pais, como permitir que eles fiquem sem um norteamento, um respaldo, a fim de que possam discutir com alguém com conhecimento mais aprofundado nessa área, e em melhores condições de ajudá-los a definir-se? E continua “Como permitir que eles façam as opções por conta própria, sem a orientação de alguém mais velho que possa, com mais segurança pelos anos vividos, abrir-lhes um leque maior de possibilidades, capaz de ajudá-los na avaliação dos prós e contras dessas opções?”São muitos os que abandonam a Doutrina Espírita na juventude, embora conhecendo-a, em criança, porque não se sentem motivados, não foram envolvidos nas atividades da Casa Espírita, no sentimento da reforma íntima, não tiveram suas dúvidas resolvidas pelos profitentes mais próximos ou não tiveram nem mesmo a oportunidade de expô-las, porque talvez incomodassem...

André Luiz, na obra Conduta Espírita alerta que é preciso que o jovem “busque infatigavelmente equilíbrio e discernimento na sublimação das próprias tendências, consolidando maturidade e observação do veículo físico, desde os primeiros dias da mocidade, com vistas à vida perene do espírito”Constitui também tarefa dos dirigentes de trabalho na Casa Espirita, que lidam com os adultos, estar sempre alertando aos pais sobre a premência de seus filhos se engajarem nas juventudes espíritas. É preciso estabelecer um elo de confiança da Casa Espírita com a agremiação juvenil que a ela se vincula, para que o freqüentador - pais e mães espíritas - se sintam seguros em dividir com a Instituição, a árdua tarefa de encaminhar seus filhos pelas trilhas do Evangelho de Jesus e da Doutrina de Kardec. E porque não, alguns destes pais se tornarem colaboradores dos departamentos de juventude das Casas Espíritas, reciclando conceitos, convivendo com os jovens e os apoiando nas suas iniciativas? Dias virão em que a juventude espírita será vista como o mais disponível celeiro de trabalhadores do Centro Espírita. O Espírito Emmanuel já nos alertou na obra Caminho, Verdade e Vida: “O jovem poderá e fará muito se o espírito envelhecido na experiência não o desamparar no trabalho. Nada de novo conseguirá erigir, caso não se valha dos esforços dos que lhe precederam as atividades. Em tudo dependerá de seus antecessores.”

Texto extraído da apostila “Jovem Integrado na Casa Espírita é Jovem Partícipe da Unificação Doutrinária” trabalho apresentado pelo Setor de Juventude da União Espírita Mineira, no I Congresso Espírita Brasileiro, realizado em Goiânia em 1999.

A seguir, estaremos transcrevendo trechos de apostilas já divulgadas anteriormente pelo Setor de Juventude da UEM, bem como pelo DIJ da Federação Espírita Brasileira, naqueles tópicos que mais atendem ao objetivo do Módulo montado para este Curso específico.

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FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRASETOR DE APOSTILAS

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ApresentaçãoEstamos relançando a apostila de Organização e Funcionamento do Departamento de Infância e Juventude (DIJ) com adaptações que a prática do trabalho indica. São breves sugestões, o indispensável na constituição do DIJ na Casa Espírita e na Federativa Estadual. Dividida em blocos, trata da organização administrativa e pedagógica do DIJ na Casa Espírita; da realização de cursos de preparação de evangelizadores; de um modelo de confraternização de juventudes espíritas, sendo estes dois últimos blocos da competência das Federações Estaduais.Esperamos que essas sucintas informações, contidas no presente trabalho, atinjam seus objetivos.

Brasília, outubro de 1999.

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Sumário

Importância da Evangelização Espírita Infanto-Juvenil Organização do DIJ na Instituição Espírita (...)

Importância da EvangelizaçãoEspírita Infanto-Juvenil

Essa tarefa, a ser desenvolvida pelo Centro Espírita com atenção especial de sua diretoria e com o apoio dos órgãos de unificação do Movimento Espírita local estadual e nacional é, sem dúvida, importante realização para a qual se devem voltar as vistas de todos aqueles que se preocupam com o futuro do nosso Movimento, além de se interessar profundamente pela formação espírita das novas gerações.

Sem considerar, neste momento, a tarefa junto à criança e ao jovem na sua importância maior, que é a da evangelização á luz do ‘Espiritismo, vamos enfocar o aspecto continuidade e qualidade do Movimento ‘Espírita que, em futuro próximo, estará nas mãos dos que hoje freqüentam, na condição de crianças e adolescentes, as Escolas de Evangelização Espírita mantidas pelos Centros.

As exigências da vida atual no que tange à organização e ao funcionamento das Casas Espíritas, ao estudo metódico da Doutrina Espírita e às demais atividades desenvolvidas, estão a apontar maior complexidade no futuro, o que implica a necessidade de preparar os obreiros dos novos tempos com conhecimentos e firmeza de convicções tais que os capacitem a enfrentar, com segurança e eficiência, esse futuro que já aponta com características claramente perceptíveis.

Em razão do exposto, podemos concluir que a atividade de evangelização espírita no Centro é um empreendimento que está desafiando os dirigente, não só pela sua importância e oportunidade como e, principalmente,, pela sua complexidade; pois exige uma equipe com habilitação especifica para que possa ser desenvolvido.

Esse aspecto não deve, entretanto, servir de empecilho intransponível à realização da tarefa. É preciso, através de um plano elaborado com a participação de todos os trabalhadores do Centro, ir criando as condições para as atividades de evangelização das novas gerações. ‘Essas condições consistem em reunir pessoas interessadas no trabalho, em procurar os órgãos de unificação do Movimento Espírita para obter programas de ensino, planos de aula e outras informações, que são facilmente encontradas nesses órgãos. Deve haver um envolvimento geral de toda a diretoria da Casa no sentido de manifestar interesse pelo novo trabalho, gerando um clima propício à instalação e posterior desenvolvimento.

Criada a tarefa, parte-se em busca do seu constante aprimoramento, pois quem se dedica ao ensino da Doutrina Espírita às crianças e aos jovens precisa estar sempre atualizado em relação a métodos e processos de ensino, sem falar na necessidade dos conhecimentos doutrinários e da conduta condizente com a incumbência que lhe está afeta.

O Centro ‘Espírita, consciente de sua missão, deve envidar todos os esforços, não só para a criação das ‘Escolas de ‘Evangelização ‘Espírita Infanto-Juvenil como para seu pleno funcionamento, considerando a sua importância em termos da formação moral das novas gerações e da preparação dos futuros obreiros da Casa e do Movimento espirita. (…)”

Evangelização Espírita Infanto-Juveril. Reformador, 103 (1875): 180, junho, 1985.

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ORGANIZAÇÃO DO DIJ NASINSTITUIÇÕES ESPÍRITAS

1.Filosofia do Trabalho

Ao pensarmos em criar o Departamento de Infância e Juventude, DIJ, na Casa Espírita ou na Federativa Estadual, precisamos ter em mente, em primeiro lugar, finalidade e objetivos desse Departamento.

Já temos, sem dúvida, no Movimento Espírita um consenso: só há uma justificativa para separar crianças, jovens e adultos — a de ordem didático-psicológica no aprendizado da Doutrina Espírita.Essa certeza se robustece no fato de que o Espírito não tem idade e que, portanto, qualquer atendimento específico em determinada fase de seu desenvolvimento se fundamenta em necessidades de ordem psicológica.Fora dessas circunstâncias todos podemos e devemos aprender a Doutrina Espírita em conjunto, sem separações de qualquer espécie, pois os mais cultos ou mais inteligentes ajudarão os menos favorecidos a crescer e a aperfeiçoar-se; os moços auxiliarão os velhos com o seu dinamismo e estes àqueles com a sua experiência e assim por diante.

Cumpre acrescentar, ainda, que a Instituição Espírita é um todo homogêneo e que a sua divisão em Departamentos visa, tão somente, a facilitar a execução de tarefas específicas.Não tem, em razão disso, justificativa aceitável, o fato de, em uma mesma instituição, funcionarem setores com funções similares. Exemplo: Departamento de Assistência Social dentro de uma Instituição e outro no seio da Mocidade pertencente a essa mesma Instituição.Se a função do Departamento de Assistência Social é atender ao necessitado, cumpre ao freqüentador da Instituição Espírita, jovem, adulto ou velho cerrar fileira em torno dos objetivos desse departamento e nunca criar outro órgão para desempenhar idêntica função, sob qualquer pretexto.

Muitas vezes, no desejo de modernização, desejo em alguns casos muito justo, cria-se novo departamento com o mesmo objetivo do primeiro, como na situação acima exposta, em vez de procurar modificar, com paciência e perseverança, aquilo que está defasado, no já existente.

A experiência nos diz, pelo menos no Movimento Espírita, que criar órgão similar a outro em funcionamento, porque o primeiro se mostra incapaz de atender os reclamos da época, não dá certo.

O caminho correto, parece-nos, é colaborar para que o organismo incapacitado, mal orientado, ou fraco, se reestruture e se fortaleça para bem cumprir sua missão.

O “DIJ” na Instituição Espírita será um setor da Casa, nela perfeitamente integrado, fazendo parte do todo, dinâmico e ordenado, com delegação da sua diretoria para atuar no campo específico da criança e do jovem, agilizando as tarefas que estão a seu cargo e obedecendo à filosofia de trabalho emanada dessa mesma diretoria que,a seu turno, tem por dever cumprir e fazer cumprir os estatutos da instituição.

Muitas casas espíritas, entre Centros e Federações, adotam critérios diferentes de organização para essa área de atividade, organizando o Departamento de Infância separado do de Juventude ou Mocidade.

Considerando a identidade de objetivos, isto é, o estudo da Doutrina Espírita, segundo métodos didáticos apropriados, acreditamos que esse Departamento pode abrigar sem prejuízos, ao contrário, com vantagens, os dois setores referidos, uma vez que o segundo é uma seqüência natural do primeiro.

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II. O Departamento de Infância e Juventude na Federativa Estadual

1. Finalidade e Constituição

São finalidades do Departamento de Infância e Juventude — DIJ:

propiciar meios para que se alcancem os objetivos da Evangelização; cumprir os dispositivos estatutários da Instituição a que pertence; divulgar a importância da evangelização das novas gerações; incentivar e orientar, na Rede Federativa, as atividades de evangelização da Infância e

Juventude; propiciar ao Evangelizador recursos para a realização da tarefa; manter a unidade evangélico-doutrinária no desenvolvimento da tarefa; promover a integração das juventudes no Movimento Espírita; promover o aperfeiçoamento doutrinário-pedagógico dos Evangelizadores.

O DIJ é integrado pelos seguintes setores:

Setor de Infância; Setor de Juventude; Setor Técnico-Pedagógico.

2. Atribuições Específicas

Do Setor de Infância

Compete a esse setor:

propagar a importância da evangelização espírita infantil, promovendo, na Rede Federativa Estadual, a expansão da tarefa;

dinamizar o trabalho da Infância, incentivando a realização de encontros de Evangelizadores, encontros de Crianças, Reuniões de Pais e Evangelizadores e outras atividades que favorecem o seu fortalecimento;

promover campanhas específicas de divulgação da tarefa; divulgar um Currículo de ensino que permita alcançar um ponto de encontro entre todos os

espíritas e a divulgação dos princípios norteadores do processo de aperfeiçoamento moral.

Do Setor de Juventude

Compete a esse setor: coordenar o trabalho de Evangelização Espírita Juvenil em toda a rede federativa estadual; promover a sua expansão, incentivando a instalação de novas Juventudes junto às instituições

espíritas do Estado; sugerir recursos para o crescimento qualitativo das já existentes promover encontros específicos com os dirigentes desse trabalho com a finalidade de:

a) manter sempre presentes os seus objetivos eb) proceder à avaliação permanente do mesmo, visando ao planejamento ou replanejamento

futuros; promover Encontros de Juventudes com fins confraternistas ou de estudo, de âmbito municipal

ou estadual; promover, periodicamente, uma Confraternização de Juventudes de âmbito estadual.

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Do Setor Técnico-Pedagógico

Compete a esse setor:

As tarefas da competência desse setor são desenvolvidas por meio das seguintes atividades:

criar e ou adaptar materiais didáticos elaborar programas de ensino ou utilizar os já existentes, considerando os objetivos da

evangelização; elaborar planos de ensino; realizar cursos de âmbito municipal e estadual; promover reuniões de estudo e atualização de conhecimentos pedagógicos à luz da Doutrina

Espírita; catalogar o material didático existente; confeccionar recursos didáticos, colocando-os à disposição dos dinamizadores de cursos enviar aos Centros Espíritas sugestões de material didático alternativo ou enriquecedor das aulas; manter os recursos didáticos e os equipamentos em perfeito estado de uso; reunir-se com os DlJs dos Centros Espíritas orientando-os na confecção de material didático; organizar exposições de material didático; fornecer aos DlJs das Casas Espíritas orientações quanto à organização de materiais didáticos; fazer controle de empréstimo do material por meio de fichas.

Secretaria

Esse setor encarregar-se-á de:

arquivar toda a correspondência recebida e expedida; receber e arquivar relatórios dos DIJs dos Centros Espíritas; elaborar relatórios anuais, com base em dados fornecidos pelos demais setores, a serem

apresentados á diretoria da instituição pelo diretor do DIJ; expedir correspondência aos DIJs dos Centros Espíritas informando-os sobre reuniões, cursos,

encontros ou quaisquer atividades federativas do DIJ; organizar fichários com dados relativos aos DIJs dos Centros Espíritas, bem como os relativos

aos colaboradores do DIJ da Federativa; controlar a freqüência dos Evangelizadores; controlar o movimento financeiro do departamento, prestando contas das despesas autorizadas

pelo diretor.

III. Organização e Funcionamento do DIJ na Casa Espírita

O Departamento de Infância e Juventude tem a função especifica de levar às crianças e aos jovens os conhecimentos do Espiritismo e o estímulo à sua vivência.

No atingimento desse propósito, deve organizar-se de modo a atender às referidas tarefas que se entrosam, mas que tem cada qual peculiaridades e aspectos distintos.

O DIJ da Casa Espírita deve estar constituído, basicamente, dos setores de Infância e de Juventude, sendo coordenado por um Diretor, nomeado pelo da Casa, e que fará parte da Diretoria da mesma, assessorado Coordenadores quantos sejam os setores nele criados.

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1. Estrutura

Os setores de Infância, de Juventude, de Recursos Didáticos e dirigidos pelo Diretor, auxiliado por dois Coordenadores. Atribuições do Diretor do DIJ:

ser membro da Diretoria do Centro Espírita, quando a sua estrutura administrativa o permitir; administrar as atividades do Departamento; elaborar o plano de atividade do ano; apresentar o planejamento das atividades do DIJ à Diretoria; escolher os Evangelizadores que se responsabilizarão pela orientação dos ciclos de infância e de

juventude; escolher, entre os seus colaboradores, um coordenador para o setor de infância e outro para o

setor de juventude, quando as condições de trabalho assim o permitirem; freqüentar, junto com sua Equipe cursos e treinamentos com vistas à atualização de

conhecimentos; promover reuniões com seus colaboradores, tanto de ordem administrativa como de ordem

pedagógica; fazer a coordenação e o acompanhamento permanente das atividades dos setores do DIJ, por

meio de coleta de dados e sua análise; participar do movimento federativo municipal, regional e estadual; manter contato com o DIJ da Federativa Estadual, recebendo as diretrizes para o trabalho de

evangelização; proceder à avaliação interna, utilizando os dados no replanejamento do departamento; entregar relatório à Diretoria da Instituição; assinar, com o Presidente, a correspondência do Departamento.

Atribuições dos Coordenadores de Setores:

De Infância — são as seguintes:

coordenar as atividades de evangelização infantil do Centro Espírita; distribuir o material de evangelização entre os evangelizadores, orientando-os para a adequada

utilização; organizar a matrícula e registrar os dados de freqüência dos Evangelizadores; participar de encontros de Evangelizadores de infância; realizar reuniões de pais; proceder à avaliação interna das atividades do setor; realizar outras tarefas propostas pelo Diretor do DIJ.

De Juventude — são as seguintes:

coordenar as atividades de evangelização dos jovens no Centro Espírita; distribuir o material de evangelização com os orientadores dos ciclos; participar de encontros de orientadores de juventude; dar oportunidade aos jovens para integrar-se no Centro Espírita e no movimento espírita

municipal; organizar a matricula e registrar os dados de freqüência dos jovens; realizar outras tarefas propostas pelo Diretor do DIJ.

Atribuições dos Evangelizadores:

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estudar a Doutrina Espírita; desenvolver o plano de trabalha elaborado para o ano; comparecer ao trabalho com assiduidade e pontualidade, sendo um referencial de

comportamento responsável; comunicar, com antecedência, os seus impedimentos; participar dos Cursos Intensivos de Preparação ou Atualização; dos Encontros e Seminários,

sendo flexíveis e receptivos à aquisição de novos conhecimentos; manter em dia o registro de freqüência de sua classe; participar ativamente das reuniões de pais e evangelizadores; interessar-se por todas as atividades do Departamento, delas participando; acompanhar os alunos às festividades ou aos passeios coletivos programados pelo DIJ da Casa; estimular e apoiar os jovens na participação das atividades doutrinárias, assistenciais e outras da

Casa Espírita, no intuito de integrá-los à mesma; comparecer ás reuniões programadas pelo Diretor de Departamento e nelas atuar com

entusiasmo; avaliar-se constantemente, considerando o seu papel de mediador do conhecimento.

2.Funcionamento

Setor de Infância

Toda Casa Espírita deverá ter uma escola de Evangelização Espírita Infanto Juvenil com crianças de 3 a 12 anos, distribuídas da forma que se segue:

Maternal, crianças de 3 e 4 anos; Jardim, crianças de 5 e 6 anos; 1º Ciclo, crianças de 7 e 8 anos; 2º Ciclo, crianças de 9 e 10 anos; 3º Ciclo, crianças de 11 e 12 anos;

Cada turma deverá funcionar em sala própria e será orientada por um Evangelizador. No caso de falta de salas ou de evangelizadores, pode-se adotar o critério dos horários diferentes de funcionamento ou o das classes aglutinadas. A distribuição dos alunos, nos diversos ciclos, será feita pela idade cronológica e de acordo com a classificação já exposta.O programa de estudo, no 2º caso, deverá estar de acordo com a média de idade das crianças presentes.Escolhidos dia e hora para funcionamento da Escola, a Casa Espírita providenciará para que as salas estejam à disposição do trabalho, a fim de que este não fique prejudicado por falta de espaço.

Obs: Crianças muito pequenas deverão estar separadas das maiores para que haja aproveitamento de ambos os grupos.

Setor de Juventude

A organização de Juventude nas Casas Espíritas tem por finalidade: ministrar os conhecimentos da Doutrina Espírita, ensejando atividades de vivência desses

conhecimentos conceder aos jovens oportunidades de desempenhar tarefas compatíveis com as suas

possibilidades na Casa Espírita; conscientizar os jovens de que serão eles os continuadores do movimento organizado do

Espiritismo;

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favorecer o intercâmbio do jovem com outras juventudes e sua integração no Movimento Espírita em geral.

A Juventude, constituindo-se um dos setores do DIJ da Casa Espírita, está sob a jurisdição deste e abrange:

1º Ciclo, jovens de 13 e 14 anos; 2º Ciclo, jovens de 15 a 17 anos; 3º Ciclo, jovens de 18 a 21 anos;

Em caso de impossibilidade de efetuar-se a divisão proposta, por falta de salas ou de Orientador / Evangelizador, poder-se-ão reunir os ciclos de acordo com a maior proximidade das idades. Na hipótese de dificuldades maiores, poderá ser consultado o órgão técnico do DIJ da Federativa Estadual.

Cada ciclo do Setor de Evangelização Espírita de Juventude deverá ter um Orientador ou Evangelizador.

Os Orientadores / Evangelizadores dos dois últimos ciclos de Juventude poderão constituir uma Comissão de Assessoramento, composta de jovens integrantes desses ciclos, que tenham demonstrado interesse especial pelas atividades da Juventude.

Quanto ao aproveitamento do jovem na Casa, são lembradas as seguintes atividades para aqueles que integram os dois últimos ciclos de juventude:

colaboração nas aulas para crianças, pelo jovem de mais de 17 anos; prestação de serviços nos setores de secretaria, tesouraria, informática e atividades assistenciais

da Casa; colaboração nas reuniões públicas, doutrinárias, quer ocupando a tribuna, quer realizando outras

atividades programadas para essas reuniões; ajuda na divulgação da Doutrina, participando da organização de bibliotecas, periódicos, murais

e na distribuição de mensagens.

Além dessas outras atividades poderão propiciar a perfeita integração do jovem na Casa Espírita, dando-lhes oportunidades de prática da convivência fraterna com seus semelhantes e da cooperação nas atividades coletivas de socorro, de estudo, de trabalho, de divulgação.

3. Orientação Didática

Tanto os evangelizadores da Infância como os da Juventude imprimirão ao seu trabalho a orientação didática traçada na reunião de planejamento do início do ano, a adoção de um método que propicie a participação ativa dos evangelizandos, construindo seu saber. Abrange os seguintes aspectos: adoção de programa de ensino; métodos e processos de ensino; duração de aulas; emprego de recursos audiovisuais; atividades complementares; confraternizações de juventudes; reuniões comemorativas; avaliação.O programa de ensino a ser adotado, tanto para a Infância como para a Juventude, é fornecido pela Federativa Estadual.

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Os métodos e processos de ensino devem ser adaptados à situação real da escola, isto é, às possibilidades dos alunos, das salas de aula, do número de evangelizadores etc.

Texto Extraído da Apostila de Organização e Funcionamento do DIJ – Federação Espírita Brasileira – Setor de Apostilas.

A seguir transcreveremos apostila divulgada pela UNIÃO ESPÍRITA MINEIRADEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE na COMISSÃO REGIONAL CENTRO – JUNHO DE 2000, apontando questões importantes intitulada “Como a Federativa pode acompanhar o DIJ nas Casas Espíritas.

COMO A FEDERATIVA PODE ACOMPANHAR O DIJ NAS CASAS ESPÍRITAS

A União Espírita Mineira, Federativa ligada à FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA no Estado de Minas Gerais, aglutina, dentre suas funções, o Departamento de Infância e Juventude, que é responsável pela evangelização espírita da criança e do jovem.

Necessário refletir que, para alcance dos seus objetivos, o DIJ da UEM necessita, além de sua organização interna, contar com os mecanismos, técnicas e instrumentos do processo de unificação no Estado de Minas Gerais.

Tendo em vista a finalidade específica do presente trabalho, conforme seu próprio título “Como a Federativa pode acompanhar o DIJ nas Casas Espíritas”, teríamos como mecanismo, a metodologia que está sendo usada para alcançar o OBJETIVO.

MECANISMO = > METODOLOGIA = > OBJETIVO

MÉTODO => CAMINHO => ESQUEMA FEDERATIVO

Desta forma, as técnicas seriam a maneira de viver a metodologia.

TECHNE (grego) = > ARTE

Cada “step” ou “passo” corresponde a uma técnica, que encadeadas, formam o método.

Por instrumentos entende-se como os recursos que dão sustentação às técnicas ou aos passos do processo maior.

V.D., AS TÉCNICAS, SUSTENTADAS PELOS INSTRUMENTOS, FORMAM A ESTRUTURA DO MÉTODO.

Assim, desenvolvemos o presente trabalho, demonstrando, de forma geral, como se dá a atuação do DIJ da UEM, junto ao Movimento Espírita de Minas Gerais, sem nos preocuparmos em distinguir mecanismo de técnicas ou instrumento, porque entendemos que tudo faz parte de um processo, que é aquele que buscamos fazer funcionar.

Inicialmente, para que se entenda melhor as iniciativas de trabalho do DIJ-UEM, necessário recordar o IDEAL de UNIFICAÇÃO, que deve nortear, de forma geral, sua atuação.

POR QUE UNIFICAR?

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VEJAMOS:

- Jesus recomenda: “Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei”.João 15:12

- Kardec: “Espíritas amai-vos, este o primeiro ensinamento, instruí-vos, este o segundo.” (O Evangelho Segundo Espiritismo - Cap. VI)

- Doutrina: “Unificação: serviço urgente mas não apressado.”(Bezerra de Menezes – Mensagem psicografada por Chico Xavier - Uberaba)

- “A dificuldade, ainda grande, de reunir crescido número de elementos homogêneos deste ponto de vista, nos leva a dizer que, no interesse dos estudos e por bem da causa mesma, as reuniões espíritas devem tender antes à multiplicação de pequenos grupos, do que à constituição de grandes aglomerações. Esses grupos, CORRESPONDENDO-SE ENTRE SI, VISITANDO-SE, PERMUTANDO OBSERVAÇÕES, podem, desde já, formar o núcleo da grande família espírita, que um dia consorciará todas as opiniões e unir os homens por um único sentimento, o da fraternidade, trazendo o cunho da caridade cristã.”

(O Livro dos Médiuns - Cap. XXIX - item 334).

Esta é a meta.

Este é o objetivo.

Este o ideal daqueles que se integram à tarefa da Unificação.

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ONDE COMEÇAO SISTEMA FEDERATIVO NACIONAL?

ELE COMEÇA EM VOCÊ E COM VOCÊ...

Neste caso o 1 núcleo federativo é o Centro que freqüentamos.

AMOR

A CASA ESPÍRITA QUE ME ACOLHE

Sob o aspecto espiritual, a construção do Centro Espírita que é a célula fundamental do esquema federativo, pode ser assim resumida:

Se alicerça no AMOR, suas paredes se edificam na COOPERAÇÃO FRATERNA, tem por cobertura o EVANGELHO DE JESUS e suas portas se abrem para o auxílio aos que sofrem.

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ENUMERANDO AS FINALIDADES DO CENTRO ESPÍRITA

CASA DE ORAÇÃO - Onde buscamos, através da prece, a nossa integração com Deus, nosso Pai e Criador

OFICINA DE TRABALHO - Que nos oferece múltiplas oportunidades de aprendizado, pela exemplificação, na Seara do Evangelho.

HOSPITAL - Acolhendo enfermos do corpo e da alma, seja com os recursos da fluidoterapia, seja através das reuniões de auxílio espiritual aos desencarnados.

CASA DE CARIDADE - Tendo por legenda “Fora da Caridade não há salvação”, o Centro Espírita vivencia, pelo trabalho em favor do necessitado, a recomendação evangélica do amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

PRONTO-SOCORRO - Qual pronto - socorro espiritual, o Centro Espírita mantém permanente setor de emergência acolhendo os acidentados da alma vitimados por desequilíbrios, os mais graves que batem às suas portas pedindo socorro, ora no limiar do desequilíbrio mental, ora sucumbindo no desespero, na angústia, ora à beira do auto-extermínio e outros acidentes da alma.

ESCOLA - Onde recebemos as mais importantes e significativas lições do Evangelho aclaradas pelas luzes da Doutrina Espírita, para o crescimento espiritual de que necessitamos.

O CENTRO ESPÍRITA

O Núcleo Espírita é a célula fundamental do Espiritismo que se destina aos estudos Doutrinários, Prática Mediúnica, Tratamento, Desobsessão e Trabalhos de Assistência Social, visando a promoção do assistente e do assistido, enfim, núcleo de atividades cristãs com o objetivo da vivência evangélica, sob os ensinamentos clarificadores de Kardec.

Para um melhor funcionamento de suas atividades serão criados tantos Departamentos ou Setores quantos se fizerem necessários, os quais serão dirigidos por pessoas credenciadas, mais experientes, recrutadas entre os freqüentadores, afinizadas com a Diretoria e sintonizadas com o trabalho para o qual estão sendo convocadas.

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CENTRO ESPÍRITA

DAS DOM DESDE DCS DIJ DEZ

Setor Evangelho

Família FTESetor de Infância

Setor de Juventude

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INTEGRANDO O SISTEMA FEDERATIVO

Visando o fortalecimento e maior dinamização do Espiritismo, os dirigentes da Casa Espírita devem unir, fraternalmente, seus esforços às demais Instituições doutrinárias de sua cidade, através dos órgãos federativos para atenderem, coesamente, as elevadas tarefas a que se destinam. ``````````````````````````````

COMO E POR QUE ?

A nível municipal funciona uma organização federativa congregando as Instituições Espíritas da cidade.As suas denominações e de seus órgãos variam de Estado para Estado, mas são semelhantes em suas finalidades: Aliança Municipal Espírita (AME), União Municipal Espírita (UME) etc. Em Minas Gerais, o termo utilizado é AME (ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA).

EM MINAS GERAIS,

Segundo proposto pelo III Congresso Espírita Mineiro, realizado em 1958, delinearam-se as diretrizes do Sistema Federativo Estadual, prevendo que, em cada município onde funcionam duas ou mais Instituições que se orientem pela Codificação Espírita, estas se integrarão ao esquema federativo da seguinte maneira:

O presidente (ou o seu representante) de cada núcleo de uma cidade integrará um Conselho das Entidades locais, denominado CONSELHO ESPÍRITA MUNICIPAL (CEM).

Este Conselho poderá ser integrado também por Instituições de cidades vizinhas, onde só funciona uma Casa Espírita e o mesmo se reunirá periodicamente para estudar e direcionar deliberações de interesse doutrinário, quanto às atividades locais.

Caberá ainda a este Conselho eleger a diretoria da ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA (AME) que é o órgão executivo encarregado de levar a efeito as programações doutrinárias da localidade.

DAS – DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA SOCIALFAMÍLIA – SETOR DE FAMÍLIADOM – DEPARTAMENTO DE ORIENTAÇÃO DA MEDIUNIDADEDESDE – DEPARTAMENTO DE ESTUDO SISTEMATIZADO DOUTRINAFTE – SETOR DE FORMAÇÃO DO TRABALHADOR ESPÍRITADCS – DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIALDIJ – DEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDESI – SETOR DE INFÂNCIASJ – SETOR DE JUVENTUDEDEZ – DEPARTAMENTO DE ESPERANTO

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COMO FUNCIONA?

Na cidade em que funcionam 2 Centros ou mais, eles poderão se unir para programar e executar, de comum acordo, as tarefas de interesse, não apenas de um Centro mas da cidade, criando a Aliança Municipal Espírita que, para funcionar harmoniosamente, será constituída da seguinte maneira:

- No aspecto deliberativo: será constituído um Conselho - CEM - integrado por um representante (o Presidente ou seu substituto) de cada Centro.

- No aspecto executivo: este Conselho criará uma A.M.E. (Aliança Municipal Espírita) que cuidará das funções executivas.

C E M - CONSELHO ESPÍRITA MUNICIPAL

Órgão apenas deliberativo que congrega os presidentes das Casas Espíritas de uma cidade

COMO?

Semestralmente ou sempre que necessário as Casas Espíritas que compõem o CEM são convocadas para examinar e deliberar sobre os assuntos que lhe sejam pertinentes.

Poderá ainda participar do CEM, a Instituição espírita de cidade vizinha onde não exista AME organizada.

A M E - ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA

Criada pelo Conselho Espírita Municipal a AME (Aliança Municipal Espírita) será o órgão executivo local, encarregado de atender as atividades doutrinárias da cidade, em nome das Casas Espíritas e com a participação das mesmas, assim enquanto o CEM é um órgão deliberativo, a AME será o órgão executivo.

Será composta de uma diretoria e departamentos tantos quantos forem necessários para facilitar os trabalhos de integração.Sugerimos o mesmo esquema de departamentalização da Casa Espírita, o que virá a facilitar os contatos com as Casas Espíritas e os outros órgãos do esquema federativo.

C R E - CONSELHO REGIONAL ESPÍRITA

O órgão denominado Conselho Regional Espírita congrega as AME´s em sua Região, dividida territorialmente, sustentando o movimento espírita em cada uma. Por isso, o CRE tem sede na cidade de maior expressão doutrinária da Região.

Formação:- Presidentes das AME´s da Região

Direção:- Será presidido pelo Presidente da AME da cidade sede, que é definida através da sugestão levada

ao COFEMG pelos seus participantes.

Departamentos:

- Serão dirigidos pelos diretores da AME sede- As equipes que integram os departamentos da AME-sede ou do CRE podem ser as mesmas ou

equipes distintas para maior dinamismo dos trabalhos.

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- Devido à grande extensão territorial de Minas Gerais, o Estado (quase 900 municípios) foi dividido em 22 regiões, congregando o movimento espírita de cada uma.

REGIÃO TERRITORIAL DE MG CIDADE—SEDE DO CRECRE 1a. REGIÃO UBERLÂNDIACRE 2a. REGIÃO UBERABACRE 3a. REGIÃO VARGINHACRE 4a. REGIÃO MUZAMBINHOCRE 5a. REGIÃO ITAÚNACRE 6a. REGIÃO MANHUAÇUCRE 7a. REGIÃO JUIZ DE FORACRE 8a. REGIÃO BARBACENACRE 9a. REGIÃO JOÃO PINHEIROCRE 10a. REGIÃO BELO HORIZONTECRE 11a. REGIÃO GOVERNADOR VALADARESCRE 12a. REGIÃO TEÓFILO OTONICRE 13a. REGIÃO ALMENARACRE 14a. REGIÃO MONTES CLAROSCRE 15a. REGIÃO CORINTOCRE 16a. REGIÃO IPATINGACRE 17a. REGIÃO ITUIUTABACRE 18a. REGIÃO MONTE CARMELOCRE 19a. REGIÃO SANTA LUZIACRE 20a. REGIÃO LAVRASCRE 21a. REGIÃO VIÇOSACRE 22a. REGIÃO PIUMHI

ALGUNS DESTES CONSELHOS REGIONAIS ESPÍRITAS AINDA SE SUBDIVIDEM EM REGIÕES MENORES, CONGREGANDO ALGUMAS AMEs, COM A FINALIDADE DE MAIOR DINAMIZAÇÃO DOS TRABALHOS. ESTA ESTRUTURA, NO ENTANTO, NÃO É A OFICIAL, MAS SOMENTE UMA FORMA QUE ENCONTRAM PARA DIVIDIR MELHOR AS TAREFAS. COMO EXEMPLO: CRE DE BELO HORIZONTE, CRE DE UBERLÂNDIA.

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COFEMGCONSELHO FEDERATIVO ESPÍRITA DE MINAS GERAIS

Semestralmente, os Presidentes dos Conselhos Regionais Espíritas (CRE) se reúnem na sede da União Espírita Mineira, em Belo Horizonte, integrando o Conselho Federativo Espírita de Minas Gerais (COFEMG), órgão da UEM que tem por finalidade dar apoio ao movimento doutrinário do Estado. Todo assunto de maior relevância é levado à apreciação do COFEMG que decide sobre a sua conveniência e oportunidade.

As reuniões deste órgão constituem, sem dúvida, um verdadeiro congraçamento da família espírita do Estado a buscar, fraternalmente, o aprimoramento das atividades doutrinárias, sob a orientação da União Espírita Mineira. Portanto o COFEMG é o órgão deliberativo, enquanto a UEM e os CREs são órgãos executivos.

Os departamentos da UEM reúnem em reuniões setoriais com os diretores dos departamentos dos CREs, nesta oportunidade, formando um verdadeiro elo da família espírita mineira.

SÍNTESE HISTÓRICA DO ESQUEMA FEDERATIVO EM MINAS GERAIS

1944 - 1 CONGRESSO ESPÍRITA MINEIRO

1949 - PACTO ÁUREO

1952 - 2 CONGRESSO ESPÍRITA MINEIRO

1958 - 3 CONGRESSO ESPÍRITA MINEIRO(APROVADO ESQUEMA UNIFICACIONISTA PARA MINAS GERAIS)

1964 - INSTALAÇÃO DO COFEMG (ÓRGÃO UNIFICADOR DA UEM)

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ESQUEMA FEDERATIVO EM MINAS GERAIS

``

UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA

DIRETORIA COFEMG

CREDEPARTAMENTOS

CASA ESPÍRITA

AMECEM

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U E MUNIÃO ESPÍRITA MINEIRA

Casa Mater do Espiritismo em nosso estado tem a grande responsabilidade de coordenar o movimento espírita em Minas Gerais; para tanto, conta com o concurso ativo dos órgãos federativos.

É através do Esquema Federativo apresentado que a U.E.M. chega a Casa Espírita, por meio dos diversos departamentos que atuam nos órgãos federativos.

PARA ENTENDER MELHOR

São Órgãos Executores São Órgãos Deliberativos: Centro Espírita C E M

A M E C R EU E M COFEMG F E B C F N

RETOMANDO

Compreendendo os esforços de unificação do Estado, de forma geral, voltemos nossas vistas para o DIJ, que é o tema-foco deste trabalho:

Centrados na importância de atender à Casa Espírita, mas conscientes de que os braços do DIJ da UEM são os Departamentos das AMEs e, principalmente, dos CRE´s, haja vista a extensão territorial do Estado , que nos impossibilita acompanhar, uma a uma, as mais de 1200 Casas Espíritas existentes, divididas em 853 municípios, é que o DIJ tem adotado as seguintes formas de atuação:

SENSIBILIZAR SOBRE O COMPROMISSO DO TAREFEIRO DA UNIFICAÇÃO

O tarefeiro da Unificação como sendo todo aquele trabalhador que auxilia mais diretamente nas tarefas inerentes ao esquema federativo, precisa ser constantemente sensibilizado e estimulado a refletir que tal tarefa normalmente exige um dispêndio maior de dedicação e energia, porquanto:

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a) envolve um número maior de pessoas e equipes que transcende aquelas de nosso convívio usual na Casas Espíritas que freqüentamos;

b) exige um maior dispêndio de tempo, na medida em que o tarefeiro da Unificação tem que se ocupar das suas tarefas usuais no Centro Espírita ao qual é mais estreitamente vinculado, visto que só o trabalho confere autoridade moral ao trabalhador e, ao mesmo tempo, ocupar-se ainda da sua tarefa no órgão unificacionista a que pertence (AME,CRE, Federativa, etc).

c) não prescinde do preparo constante na sua área de atuação, porque a diversidade de contatos exige que o tarefeiro esteja “por dentro” de diversos ângulos do trabalho, pela diversidade de Casas Espíritas congregadas àquele órgão de unificação.

Por isto, procuramos fazê-lo refletir sobre a oportunidade das alertivas de Jesus:

“E a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e ao que muito se lhe confiou muito mais se lhe pedirá” (Lucas 12:48)

E, ainda:

“Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”.

(Mateus 18:20)

ESTIMULAR A DEPARTAMENTALIZÃO DA CASA ESPÍRITA E DOS ÓRGÃOS UNIFICACIONISTAS

Verificamos que ainda existem muitas Casas Espíritas que não funcionam com estruturas de Departamentos mas sim “estruturas de reuniões” ou “de tarefas” em que cada trabalho tem um coordenador de boa-vontade que o orienta, mas a integração entre os trabalhos é muito pequena, quando não é o próprio Presidente do Centro que “faz tudo”.Quando a UEM e principalmente o DIJ estimula a departamentalização da Casa Espírita, está estimulando a melhor organização, integração e crescimento dos trabalhos. Na área de Infância e Juventude, isso é extremamente importante, porque auxilia as iniciativas de evitar a evasão do adolescente, quando deixa as aulas de evangelização, por atingir a idade limite e do jovem, quando deixa a Juventude Espírita ao atingir a fase adulta, possibilitando que melhor se integre às demais tarefas do Centro Espírita.Quando visitamos os CRE´s ou quando se realiza o COFEMG, os trabalhos são divididos por Departamentos conforme a estrutura da UEM e só este fato já os tem estimulado a trabalhar de forma setorial.Quando visitamos as AME´s que nos solicitam, estamos sempre falando em estrutura departamental, e quando solicitados, informamos acerca do regimento interno com o qual a UEM trabalha, como opção de consulta para se organizarem.

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ESTIMULAR A FORMAÇÃO DE EQUIPE, A LIDERANÇA RESPONSÁVEL E A DELEGAÇAO DE RESPONSABILIDADES.

Constitui um grande desafio trabalhar bem numa equipe espírita.Existem várias páginas doutrinárias que nos alertam para os perigos sutis (íntimos e decorrentes de influenciações espirituais) que podemos enfrentar quando dispostos a formar uma eficiente e produtiva equipe espírita.O DIJ da UEM editou as apostilas “Formação de Equipe”, “Liderança Responsável” e “Delegação de Responsabilidades”, algumas delas até por incentivo de trabalhos sugeridos em anteriores encontros da Comissão Regional Centro, que tratam com detalhes de tão importantes temas.

“Não é a posição que exalta o trabalhador, mas sim o comportamento moral com que se conduz dentro dela” (André Luiz – Conduta Espírita – Cap. 3)

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda a criatura” (Jesus – Marcos 16:15)Estes trabalhos tem sido intensamente divulgados ao longo dos últimos três anos e verificamos que os CRE´s que os incorporaram e adotaram cresceram muito em termos de equipe e produtividade.Tratam-se de temas que praticamente todos os Departamentos da UEM são chamados a proferir palestras e aplicar oficinas. Sentimos, pois, que esta é uma iniciativa que ainda deve perdurar por muito tempo para facilitar a consecução do objetivo maior de chegarmos até a Casa Espírita. Sentimos mais ainda que este é o CAMINHO para se atingir a Casa Espírita.

CAPACITAR OS COORDENADORES DOS DIJ´s DOS CRE´s E AME´s A SEREM ELEMENTOS ATUANTES

Quando se fala em capacitar, estamos nos referindo a fornecer todos os subsídios ao alcance da Federativa para aqueles que, atendendo ao chamamento íntimo da Doutrina Espírita, sentem o compromisso com a árdua tarefa unificacionista, predispondo-se a ela, para que associe à sua boa-vontade, os recursos que o movimento espírita pode oferecer.

Este processo engloba diversas fases: informação, treinamento, estímulo e acompanhamento/avaliação.

Na primeira fase, fornecemos as informações básicas e todo o material pedagógico editado pela UEM e FEB que os auxiliariam para iniciar o trabalho ou mesmo incrementar seus processos. Além disto, material suplementar referente à organização e conduta, como exemplificado anteriormente, são fornecidos à medida que elaborados e aprovados em COFEMG´s, com ampla divulgação e participação dos CRE´s.Sempre que verificamos que determinada temática vem sendo repetidamente solicitada, procuramos criar uma pequena apostila que atenda a esses anseios básicos, por exemplo: Evangelização da Criança Carente; Aspectos Psicológicos do Jovem; Integração do Jovem na Casa

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Espírita; O Jovem e a Assistência Social, O Teatro Ante o Saber Espírita, que foram trabalhos mais recentemente lançados, ou que se encontram em fase final de elaboração.Na fase de treinamento, divulgamos na medida do possível, o acervo de trabalhos editados pela UEM/FEB, permitindo que os coordenadores/evangelizadores os manuseiem e aprendam como usá-los.A fase de estímulo sugere aquela em que estaremos discutindo com eles as iniciativas que tomaram no âmbito do órgão unificacionista a que se vinculam, sempre lembrando-os da promessa crística do amparo, eis que:

“A seara é realmente grande mas poucos os ceifeiros” (Mateus 10:37).

Na fase de acompanhamento/avaliação, alertamos para a importância de criarem no âmbito regional, meios de acompanharem o trabalho junto à Casa Espírita, como buscamos fazer com eles nas visitas regionais e nos dois COFEMG´s anuais.

Em relação à avaliação de atividades, editamos uma apostila específica que inclusive serviu de apoio para um trabalho no DAS no mesmo sentido – Avaliação nas Juventudes Espíritas - onde existem técnicas de avaliação que podem ser usadas nos trabalhos da Casa Espírita.Na medida do possível, tentamos sensibilizá-los para a importância e o enriquecimento dos trabalhos, da prática do processo de avaliação periódica. (Vide também Livro Técnicas de Ensino da UEM)

APLICAÇÃO DOS CURSOS DE FORMAÇÃO/ATUALIZAÇÃO DE EVANGELIZADORES DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

O fortalecimento dos órgãos de unificação permite delegar diversas atividades da Federativa ao nível mais micro para os outros órgãos unificacionistas, na medida em que as equipes desses se fortalecem. Dentre essas atividades podemos citar os Cursos de Formação/Reciclagem de Evangelizadores de Infância e Juventude.

No entanto, percebe-se que, periodicamente, é necessário que a Federativa aplique ela mesma estes Cursos, que contem módulos os mais variados, junto às AME´s que ainda não possuem equipe capacitada ou instrutores para tais cursos. É importante ainda que se congreguem os coordenadores de DIJ de todo o Estado, quando isto é economicamente possível.

Já conseguimos realizar dois Encontros Estaduais de Coordenadores de Juventude, o primeiro com a presença de quinze CRE´s e o segundo com a presença de dezenove CRE´s e apoio da FEB, que consideramos muito bem sucedidos e até hoje vem sendo colhidos frutos importantes deste contato maior.

A par disso, diversos CRE´s realizam cursos constantemente do mesmo teor, podendo citar o CRE-sede Belo Horizonte, CRE-sede Uberlândia, CRE-sede Ipatinga, CRE-sede Varginha, etc.

Por outro lado, o Setor de Infância tem realizado cursos em diversas AME´s do Estado nos últimos 30 anos e o Setor de Juventude, nos últimos 10 anos.

Frisamos, no entanto, que nosso objetivo maior é capacitar o coordenador do DIJ do órgão unificacionista para ele mesmo organizar as equipes de instrutores para ministrar tais cursos a nível regional, quando a multiplicação destes esforços permite que nos aproximemos mais do tarefeiro da Casas Espíritas.

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PARA QUE TUDO ISSO FUNCIONE

a) Envio de material – Todos os materiais divulgados são entregues nos COFEMG´s e na primeira visita a determinada AME/CRE que ainda não tenhamos visitado recentemente. Além disso, é divulgado o endereço da Livraria da UEM, para onde podem solicitar o envio de material já editado.

b) Ligações telefônicas – Os nossos telefones da UEM, e ainda o particular das coordenadoras do Departamento são divulgados nos COFEMG´s e nas viagens e constantemente recebemos ligações para atendimento de solicitações e informações. O Setor de Infância atende mais especificamente todas as quartas-feiras à tarde e o Setor de Juventude aos sábados, às 16 horas.

c) Reuniões semestrais com todos os CRE`s realizadas em abril/maio e outubro/novembro de cada ano onde temos oportunidade de um contato mais estreito com os Departamentos vinculados aos CRE´s, em que a presença desses têm sido bastante expressiva.

d) Atendimento na U.E.M. – Da mesma maneira, recebemos os que nos procuram nos horários acima na UEM, e ainda no Sábado à tarde, quando marcado previamente.

e) Através de Cartas – Esta forma de comunicação é a mais intensamente utilizada pelo DIJ da UEM. São várias cartas recebidas e enviadas durante o ano, convites recebidos, respostas, e-mails enviados e recebidos pelo endereço eletrônico da UEM e particular.

f) Viagens para ministrar cursos de preparação/reciclagem de Evangelizadores e Coordenadores de Juventude, bem como cursos para Coordenadores de DIJ´s, conforme especificado nos itens anteriores. Praticamente todos os meses temos uma viagem marcada. Estas marcações são feitas por carta ou diretamente, por ocasião do COFEMG.

g) Viagens – São previamente marcadas, inclusive durante os COFEMG´s, e envolvem a visita do Departamento da União Espírita Mineira. São solicitadas por determinados CRE´s que sentem a necessidade de um maior envolvimento de sua região com a tarefa espírita no seu aspecto geral. Tais viagens tem representado um verdadeiro congraçamento da família espírita e só não são realizadas mais amiúde, em virtude dos custos de sua realização que são normalmente altos, além de outras limitações que temos procurado vencer.

h) Jornal “O Espírita Mineiro” – Este órgão de divulgação da União Espírita Mineira é publicado bimensalmente e sempre procuramos estar divulgando os trabalhos realizados e artigos de interesse da área de Infância e Juventude, eis que é enviado gratuitamente para cada Casa Espírita do Estado.

i) Folders e Cartazes – Temos percebido que a aceitação dos folders hoje é muito grande no meio espírita, talvez pela falta de tempo das pessoas, esta forma de divulgação atinge mais rapidamente o objetivo no sentido de demonstrar, em síntese, o conteúdo de determinada campanha ou determinado conteúdo trabalhado. Recentemente o folder “O Jovem e a Assistência Social” foi muito bem aceito no COFEMG e temos solicitações para envio deste material para trabalharem o tema nas regiões. Encontros e cursos que são oferecidos no interior que recebem o apoio da União Espírita Mineira, como as chamadas viagens-pólo, quando divulgadas em folders, também tem sido atingido um melhor nível de penetração.

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Quanto aos cartazes, temos divulgado os que são fornecidos pela FEB, já que desde a realização do Censo, não tivemos a oportunidade de elaborarmos outro cartaz.

j) Internet – O DIJ da UEM dispõe de uma página na Internet, vinculada ao site da União Espírita Mineira – www.uembh.org.br. Verificamos que não é difícil colocar uma página na web, o difícil é mantê-la atualizada e ser capaz de responder às questões que são feitas via internet, pela rapidez da fluência da informação.

CONCLUINDO

Conforme iniciamos o trabalho, entendemos que o Mecanismo é bom, foi inspirado pelos Espíritos da Unificação, as técnicas e os instrumentos/recursos que têm sido utilizados são eficientes, mas para sua real eficácia, é necessário que permeando tudo isso haja muito amor, pois conforme o Espírito Emmanuel nos alerta a questão da Unificação Doutrinária se assenta basicamente na União dos Espíritas.

Por isso é sempre oportuno lembrar do ensinamento de Jesus:

“NISTO TODOS CONHECERÃO QUE SOIS MEUS DISCÍPULOS, SE VOS AMARDES UNS AOS OUTROS.”

(Jesus - João 14:35)REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Feb, Setor de Apostilas – Organização e Funcionamento do DIJ. Brasília. Editora FEB.1999

União Espírita Mineira, Apostila – Como a Federativa pode Acompanhar o trabalho dos DIJ´s nas Casas Espíritas. Belo Horizonte. Junho/2000

União Espírita Mineira, Apostila – Jovem Integrado é Jovem Partícipe da Unificação Doutrinária. Belo Horizonte. Trabalho Apresentado no I Congresso Espírita Brasileiro.

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União Espírita MineiraDepartamento de Infância e Juventude

Setor de JuventudeSetor de Juventude

Belo Horizonte - 20014ª edição

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SUMÁRIO

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DEJUVENTUDE ESPÍRITA

Apresentação 3

I - JUVENTUDE ESPÍRITA 41. Conceito 42. Objetivos 4

II - ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO 51. Nome 52. Regimento

53. Integrantes

54. Extensão do Ciclo 65. Coordenação

76. Comissões ou Quadro de Auxiliares 97. Reunião 118. Programas

139. Férias 1410. Reuniões com os Pais 1411. Conduta Pedagógica com a Juventude Espírita 14 12. Integração

1513. Integração entre os Ciclos 1614. Integração com o Centro 1715. Integração com o Movimento Espírita 1816. Atividades Socializadoras 19

III - CONSIDERAÇÕES FINAIS 231. Quanto aos Dirigentes de Centros 232. Quanto aos Jovens 23

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Apresentação da 4ª edição

Passados alguns anos da primeira edição da obra e vivenciadas diversas experiências junto aos CRE’s do Estado de Minas Gerais que puderam nos dar retorno sobre o trabalho, temos a alegria de relançá-lo, com algumas modificações estruturais que entendemos torná-lo mais prático e de maior compreensão e aplicabilidade. Isto significou agregar os tópicos “Organização” e “Funcionamento” em um único, revermos vários trechos da obra e incluirmos citações evangélicas e doutrinárias específicas que pertinem a cada ponto abordado.

Outra questão foi, afinal, a adoção do termo “Juventude Espírita”, já incorporado pela Federação Espírita Brasileira- FEB há alguns anos, na busca constante que tem empreendido a União Espírita Mineira de fortalecer a unificação.

Alguns itens do trabalho tem sido ampliados em outros projetos do Setor de Juventude e foram referenciados no corpo deste trabalho.

Continua a obra inconclusa, posto que a Doutrina Espírita, como expressão da verdade, evolui com o próprio homem.

"Os que nenhuma autoridade admitem não compreendem os verdadeiros interesses da Doutrina. Se alguns pensam poder dispensar toda direção, a maioria, os que não se crêem infalíveis e não depositam confiança absoluta em suas próprias luzes, se sentem necessitados de um ponto de apoio, de um guia, ainda que apenas para ajudá-los a caminhar com segurança."

( Obras Póstumas, 22 - FEB, pág. 351 )

Setor de Juventude

União Espírita Mineira

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude

I - JUVENTUDE ESPÍRITA

1. Conceito

Grupo de adolescentes e jovens espíritas, que se reúnem em prol do objetivo comum de estudar a Doutrina Espírita e o Evangelho de Jesus e vivenciar estes ensinamentos através do trabalho espírita-cristão.

“Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus.” (Coríntios, I, 3:9)

2. Objetivos

- Geral:

Proporcionar a conscientização do adolescente e do jovem da necessidade do estudo sistemático do Evangelho de Jesus, da Doutrina Espírita e do trabalho de assistência espírita-cristã, como requisitos básicos para renovação das suas questões íntimas, visando sua cristianização e maturação espiritual.

- Específicos:

a) Propiciar transição tranquila e natural nas diversas etapas do processo de aprendizado da Doutrina Espírita.

b) Promover constante estímulo ao estudo sistemático do Evangelho de Jesus e da Doutrina Espírita.

c) Oferecer alternativas de trabalho e atividades complementares para orientação segura e desenvolvimento das potencialidades e necessidades do adolescente e do jovem.

d) Integrar e preparar o adolescente e o jovem para assumir responsabilidades nas atividades do Centro e do Movimento Espírita.

e) Oferecer um ambiente Evangélico-Doutrinário que lhes propicie a convivência e troca de experiências com os demais participantes da Casa Espírita.

f) Favorecer a formação de recursos morais e espirituais que possibilitem ao adolescente e ao jovem um posicionamento cristão na sociedade.

g) Despertar o interesse pelo ideal da Unificação.

h) Estimular a atuação construtiva no Movimento Federativo.

i) Despertar a responsabilidade para a participação no cumprimento da missão espírita do Brasil perante o mundo.

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude

Observação:

Na estruturação e implantação da Juventude, bem como no seu período efetivo de funcionamento, a colaboração dos companheiros mais experientes e mais velhos, convidados pela coordenação, dará maior estabilidade, segurança e estímulo às iniciativas dos adolescentes e jovens.

“Semelhantemente vós, mancebos, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revestí-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes”. (I Pe:5:5)

II - ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

1. Nome:

É conveniente que a Juventude Espírita tenha o mesmo nome da Casa Espírita na qual funciona, para melhor identificação, já que ela é um grupo de trabalho da Casa.

Exemplo: Centro Espírita Boa Nova Juventude Espírita Boa Nova

2. Regimento:

É o instrumento que visa auxiliar e organizar as atividades de uma Juventude. Busca facilitar a compreensão destas atividades e a integração do adolescente e do jovem na estrutura da Casa Espírita, permitindo que a Juventude se conduza num regime de disciplina indispensável ao seu bom funcionamento e ao alcance de seus objetivos. O Regimento não tem a finalidade de burocratizar, tornando inflexíveis suas atribuições; por isso, deve ser periodicamente revisto e atualizado, visando uma melhor adequação à realidade de cada Juventude.

“A ordem é irmã gêmea da disciplina que sustenta a produção e inspira o progresso.” (Joanna de Angelis - Messes de Amor - Cap. 4 )

Apresentamos ao final do trabalho, a título de sugestão, um modelo de regimento, que poderá ser modificado de acordo com as necessidades e a realidade de cada Juventude.

3. Integrantes:

“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelha-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.” (Mateus, 7:24)

Integrarão a Juventude Espírita todos os adolescentes e jovens na faixa etária de 13 a 25 anos, divididos em três ciclos, a saber:

1º Ciclo: Constitui-se de adolescentes na faixa etária de 13 e 14 anos, que venham do Setor de Infância do Departamento de Infância e Juventude, seguindo naturalmente a sua instrução doutrinária, bem como aqueles que tiverem pouco ou nenhum contato com a Doutrina Espírita, os quais aí permanecem, ou numa sala separada, até que recebam conhecimentos gerais e passem a

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventudeacompanhar as reuniões de sua faixa etária.

2º Ciclo: Constitui-se de jovens na faixa etária de 15, 16 e 17 anos, oriundos do 1ºº Ciclo, bem como os demais jovens dessa faixa que chegam à Casa Espírita e que apresentem conhecimento doutrinário ao nível da programação deste Ciclo.

3º Ciclo: Constitui-se de jovens egressos do 2º ciclo, bem como os demais jovens de 18 a 21 anos que chegam à Casa Espírita e que apresentem conhecimento doutrinário ao nível da programação deste Ciclo.

Observações:

a) Na estruturação e implantação da juventude, bem como no seu período efetivo de funcionamento, a colaboração dos companheiros mais experientes e mais velhos, convidados pela Coordenação, dará maior estabilidade, segurança e estímulo às iniciativas dos adolescentes e jovens.

b) Na divisão da juventude em ciclos, deve se considerar:

. Condições físicas do Centro

. Número de participantes

. Disponibilidade de Coordenadores

. Adequação dos participantes nos ciclos de acordo com sua idade cronológica, mental e biológica.

4. Extensão do Ciclo:

“Há tempo de nascer e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que plantou.” (Eclesiastes, 3:2)

1º Ciclo – A duração deste ciclo deverá ser de 2 anos no máximo, com vistas a iniciar o adolescente numa forma de aprendizado da Doutrina Espírita e do Evangelho, diferenciada em relação ao aprendizado infantil. Visa, também, prepará-lo, adaptá-lo e proporcionar-lhe amadurecimento para ingresso no 2º Ciclo, bem como iniciá-lo em alguns tipos de trabalho no Centro Espírita.

2º Ciclo – A duração deste ciclo deverá ser de no máximo 3 anos, com a função básica de dar continuidade ao aprendizado do 2ºº Ciclo, buscando manter o nível de interesse do jovem, além de aprofundar um pouco mais nos estudos evangélico-doutrinários. Visa proporcionar também a participação efetiva em trabalhos espíritas.

3º Ciclo – A duração deste ciclo deverá ser de tantos anos quantos faltarem para que o jovem atinja a idade máxima de participação na juventude espírita. Este período é suficiente para aprofundar seu conhecimento evangélico-doutrinário e dar-lhe suporte efetivo no sentido de que sejam alcançados todos os objetivos da juventude espírita, especialmente, aqueles que pertinem ao seu ingresso na Casa Espírita, nos demais departamentos de atividades.

5. Coordenação

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de JuventudePara o bom funcionamento das atividades de uma Juventude, com vista ao cumprimento de seus objetivos e à perfeita integração com o Centro Espírita ao qual pertence , é necessário estruturá-la internamente.A estrutura de Juventude não comporta uma diretoria, pois é um setor do Departamento de Infância da Casa Espírita. É prejudicial manter diretoria organizada dentro da Juventude, que desenvolva trabalhos paralelos aos da Instituição. A experiência registra a inconveniência de tal estrutura que acabou por alimentar processos de emancipação de Juventudes. Eram "centros" dentro de outros Centros.

Surge então a necessidade de uma estrutura de coordenação definida no item "Regimento".No intuito de aprimorar a função do Coordenador, é desejável que os elementos que ocupam essa função possuam e desenvolvam determinadas características tais como ;

- Conhecimentos Evangélico-doutrinário que atenda pelo menos o nível do 3º Ciclo.

- Necessidades, características e recursos do Movimento Espirita em geral.

- Técnicas de liderança, se possível.

- Organização administrativa da Casa Espírita em à qual pertença.

- Habilidades para:

. Comunicação . Disciplina

. Liderança . Responsabilidade

. Iniciativa . Humildade

. Tomada de decisões . Vigilância

. Percepção individual e grupal . Equilíbrio emocional

. Conduta . Boa vontade

"Porque se em vós houver e abundarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo. "II Pedro, 1 ; 8.

_ Os critérios de escolha dos coordenadores estão sugeridos no item “Regimento” artigos 10 e 11 _

A coordenação é responsável pelo planejamento de todos os aspectos relacionados à Juventude

dentro de metas propostas pelo Diretor do Departamento de Infância e Juventude ou Diretoria do Centro.

A atuação da coordenação é fundamental para a estabilidade do grupo. A quem coordena não cabe a “palavra final”, a imposição de idéias. Cabe sim, coordenar democraticamente os anseios, as expectativas e a energia que o grupo de Juventude possui, conduzindo todos os adolescentes e jovens a atingirem os objetivos explicitados neste documento.

_ Para maior detalhamento, consultar os trabalhos “Liderança Responsável” e “Delegação de Responsabilidades” da UEM, SJ _

Cabe a cada coordenação uma série de funções, para que o conjunto possa funcionar harmoniosamente. Apresentamos, a título de sugestão, atribuições de algumas coordenações. Cada

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de JuventudeJuventude deve fazer as suas adaptações, de acordo com as possibilidades físicas, humanas e estruturais.

5.1 Da Coordenação Geral

Abordamos aqui, algumas atribuições essenciais do Coordenador Geral, devendo as mesmas serem adequadas ao perfil de trabalho de cada Juventude.

- Coordenar e acompanhar todo desenvolvimento das atividades da Juventude, cuidando da perfeita integração entre os Ciclos.

- Analisar e aprovar, em conjunto com os Coordenadores de Ciclo, os programas de estudo da Juventude e atividade socializadoras.

- Selecionar e convidar os elementos para integrarem as coordenações de Ciclos.

- Orientar os trabalhados desenvolvidos pelos Coordenadores de Ciclos.

- Zelar pela harmonia e o bom entrosamento entre os Coordenadores de Ciclo.

- Representar a Juventude em sua relação com terceiros, com o Diretor do Departamento de Infância e Juventude e a Diretoria do Centro. Espírita.

- Zelar pelo cumprimento do Regimento Interno da Juventude

- Aprovar o cronograma geral das várias atividades da Juventude

- Assinar os relatórios, avisos, correspondências e outros de interesse da Juventude, isoladamente, ou com o Diretor do Departamento de Infância e Juventude, ou Diretoria do Centro.

- Supervisionar a distribuição de folhetos, mensagens, revistas, etc.

5.2 Da Coordenação de Ciclos

Compete a cada Coordenador de Ciclo desenvolver e exercer algumas funções básicas. Indicamos abaixo uma relação das mesmas, ficando a cargo de cada Coordenação Geral ampliá-las ou não.

- Divulgar o Regulamento da Juventude X a todos os seus integrantes.

- Coordenar e acompanhar todas as atividades de seu Ciclo.

- Representar o ciclo junto à Coordenação Geral.

- Selecionar e convidar em conjunto com o Coordenador Geral, os elementos para integrarem às comissões.

- Orientar e avaliar os trabalhos desenvolvidos pelas Comissões do Ciclo.- Zelar pela harmonia e bom entrosamento dos integrantes do Ciclo e nas Comissões.

- Auxiliar a Coordenação Geral na análise dos programas de estudo e das atividades socializadoras programadas pelas Comissões específicas.

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude

- Auxiliar a Coordenação Geral na supervisão da distribuição de folhetos, mensagens, revistas, etc.

- Preparar o local e o material didático necessário às exposições.

- Dirigir a reunião doutrinária ou indicar pessoa escolhida previamente, que fará abertura e encerramento da mesma, bem como dará os avisos.

- Avaliar o material de estudos apresentado pelos expositores.

“Porém o maior dentre vós será vosso servo.” (Mateus, 23:11)

6. Comissões ou Quadro de Auxiliares

A experiência tem mostrado que em Juventude com maior número de participantes, o trabalho da coordenação se torna mais produtivo e democrático, quando conta com uma equipe de auxiliares, devidamente estruturada em comissões, tendo cada uma seu respectivo coordenador. Os participantes escolheriam aquela Comissão com qual mais se afinizam e formariam o quadro de auxiliares.

“Homem nenhum possui faculdades completas. Mediante a união social é que elas umas às outras se completam, para lhe assegurar o bem-estar e o progresso.” ( Livro dos Espíritos P. 768 Cap. VII parte III)

Relacionamos abaixo algumas comissões com suas respectivas atribuições. Fica a critério de cada coordenador avaliá-las ou criar outras que atendam mais especificamente às necessidades de sua Juventude.

a) Secretaria:

- Digitar o material usado na Juventude e efetuar as necessárias correções.

- Acompanhar a reprodução de todo o material solicitado pelos coordenadores.

- Organizar e arquivar todo material utilizado na Juventude

- Elaborar a correspondência da Juventude

- Fornecer e controlar todo material utilizado na Juventude

b) Estudos:

- Efetuar, de acordo com os critérios estabelecidos, o levantamento das necessidadesde informações doutrinárias e evangélicas.

- Programar os estudos de todos os Ciclos para o período pré - determinado.- Acompanhar, avaliar e reestruturar o programa de estudo de todos os Ciclos.

- Selecionar e convidar expositores de acordo com o programa de estudo elaborado juntamente com os Coordenadores de Ciclo e Coordenador geral.

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude

- Acompanhar a atuação dos expositores.

- Programar estudos substitutivos, prevendo o não comparecimento do expositor.

- Apresentar periodicamente algum estudo.

- Formar novos expositores entre os integrantes da Juventude

- Elaborar e apresentar dinâmicas de grupo.

- Promover a distribuição de mensagens e páginas de natureza doutrinária e evangélica entre os integrantes da Juventude

- Realizar periodicamente uma avaliação do trabalho.

- Manter organizado o material e o arquivo utilizado pela Comissão.

- Submeter à Coordenação de Ciclo e Coordenação Geral toda etapa de trabalho elaborado.

c) Integração:

- Organizar as solenidades comemorativas da Juventude.

- Organizar um arquivo contendo nome, endereço, data natalícia dos integrantes da Juventude, oferecendo a cada um deles, na data respectiva, uma recordação em nome da Juventude.

- Enviar carta-convite aos que estiverem afastados da juventude.

- Divulgar as atividades da Juventude de acordo com o parecer do Coordenador Geral.

- Promover a integração dos participantes da Juventude definindo dinâmicas nos horários estabelecidos de trabalho.

- Cuidar da organização, coordenação e execução das atividades de natureza integrativa, sempre em acordo com a Coordenação de Ciclo e Coordenação Geral.

- Acolher com fraternidade e espontaneidade todos os que se aportarem à Juventude, orientando-

os corretamente quanto aos objetivos e atividades, encaminhando-os às reuniões adequadas.

- Manter o bom ambiente no recinto do Centro, salas e corredores para que prevaleçam a ordem e o silêncio necessários ao bom desenvolvimento das atividades da casa.

- Estabelecer um critério para os novos colaboradores poderem participar das atividades desta comissão.

- Manter-se integrado às demais comissões de trabalho.

- Submeter à Coordenação de Ciclos e à Coordenação Geral toda etapa de trabalhos elaborada.

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude- Realizar periodicamente uma avaliação pela comissão.

- Manter organizados o material e o arquivo utilizados pela comissão. - Promover um clima saudável, amigável, descontraído e cristão de modo fraterno e natural, desenvolvendo relações de amizade, através da integração individual e coletiva.

- Selecionar, cantar e tocar músicas espíritas nos intervalos da Juventude.

- Verificar e motivar os adolescentes e os jovens ausentes nas reuniões de estudos.

- Evitar a formação de grupos isolados.

- Promover a divulgação do Regimento Interno da Juventude através de trabalhos específicos junto aos jovens, tais como: dinâmicas, teatro, jogral, etc.

d) Artística:

- Programar, organizar e participar de atividades artísticas nas solenidade comemorativas da Juventude, quando solicitada, com a aprovação prévia da Coordenação de Ciclo e da Coordenação Geral.

- Responsabilizar - se pela apresentação dos teatros, corais, poemas, etc., levando a arte de uma forma criativa, descontraída e primando pelas mensagens de otimismo, alegria e reconforto íntimo.

- Zelar pela pureza doutrinária e disciplina nas apresentações artísticas.

- Elaborar e confeccionar cartazes e informativos da Juventude.

“Agora pois há muitos membros, mas um corpo.” (I Coríntios, 12:20)

7. Reuniões:

a) Local:

As reuniões dos três ciclos da Juventude deverão ocorrer em salas distintas dentro das dependências da Casa Espírita ou, caso não haja condições para tal, utilizar sala de reuniões, de passes ou outras dependências da Casa Espírita.

“E disse-lhe o Senhor: Tira as alparcas dos teus pés, porque o lugar em que estás é terra santa.” (Atos, 7:33)

b) Dia e Hora:

Como toda reunião espírita depende da colaboração de pessoas e do amparo dos amigos espirituais, ela deverá ter um dia na semana em que mais se adapte aos participantes e orientadores e um horário determinado. O dia e hora uma vez escolhidos, devem ser cuidadosamente observados e serem os mesmos para todos os ciclos, em comum acordo com o Departamento de Infância e Juventude ou Diretoria do Centro. É necessário salientar que alguns horários não são adequados e

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventudeserve de obstáculo para o crescimento e manutenção do grupo.

No entanto, é importante, a título de adequação de horário, evitar mudanças que acabam desestruturando o trabalho.c) Duração:

O tempo de duração da reunião para cada Ciclo não deve exceder de duas horas para evitar desgastes e prolongamento das discussões. Este espaço de tempo é suficiente para a prece inicial, atividades de estudo, arte, avaliação, avisos e prece final.

d) Dinamização das reuniões:

É importante a dinamização das reuniões, para que os assuntos sejam apresentados de maneiras diversas, com o objetivo de aumentar a motivação e o interesse dos adolescentes e jovens pelo estudo da Doutrina. Assim sendo, o expositor deve fazer uso de técnicas, recursos e métodos diversificados, dando sempre aos adolescentes e jovens a oportunidade de participação e favorecendo o entrosamento entre eles.

Lembrando-se de que as técnicas são meios e não fins, deve-se escolher entre as inúmeras existentes, a que melhor se presta ao tema, cuidando para que o estudo não fique em segundo plano, o que fatalmente irá provocar a saturação dos adolescentes e jovens e o desmoronamento das reuniões.

É importante que as técnicas sejam bem aplicadas, sendo desaconselhável a utilização daquelas que o expositor não esteja seguro ou que o tema não comporte. Em qualquer esforço de canalização de valores espirituais faz-se importante que os fatores segurança e sentimento sejam a tônica.

O expositor, após o uso das técnicas, deve fazer a conclusão doutrinária do assunto, baseando a palavra final sempre no Evangelho e na Codificação.

_ Consultar também o livro “Técnicas de Ensino” da UEM, SJ _

e) Avaliação:

É importante para o crescimento do grupo e para o aperfeiçoamento do trabalho, devendo ser efetuada pelos integrantes dos Ciclos, com a direção de seus respectivos Coordenadores e com o acompanhamento da Coordenação Geral.

Esta avaliação poderá ser periódica, podendo ocorrer uma flexibilidade devido às circunstâncias ou às necessidades que possam surgir.

_ Consultar o trabalho “Avaliação nas Juventudes Espiritas” da UEM, SJ _

“Sabeis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.” (Tiago, 1:19)

8. Programas de Estudos:

“Tu, porém, fala o que convém a sã doutrina.” (Tito, 2:1)

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude- Objetivo:

Definir as diretrizes dos estudos evangélico-doutrinário da Juventude, propiciando fluxo natural e crescente de abordagem dos temas.

- Conteúdo:

Devem constar de temas doutrinários, evangélicos, históricos, filosóficos, científicos e organizacionais do Espiritismo.

- Elaboração:

. É de responsabilidade da Comissão de Estudos, com a aprovação dos Coordenadores de Ciclo e Coordenação Geral.

. Caso não haja esta estrutura, fica sob responsabilidade do Coordenador Geral da Juventude, em conjunto com o Departamento de Infância e Juventude ou Diretoria do Centro.

. Preferencialmente recorrer aos órgãos de unificação para obter linhas programáticas previamente elaboradas, como por exemplo, Grade Curricular associada ao Currículo para Escolas de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil e respectivas apostilas da F E B.

- Planejamento:

. Deve ser definida em uma seqüência lógica de desenvolvimento das idéias, agrupando-se os temas afins, para que não haja solução de continuidade nos estudos e no desenvolvimento dos ciclos.

. Deve ser estabelecido para um período pré-determinado.

. Deve atender às necessidades dos adolescentes e jovens no campo do estudo, consoante os objetivos da Juventude.

. O programa de estudo dos ciclos não deve ser tão rígido a ponto de não aceitar inserção de temas considerados importantes e emergentes para a Juventude, nem tão flexível que invalide o seu planejamento.

- Acompanhamento:

O programa deve ser analisado periodicamente visando seu aperfeiçoamento e adequação à realidade da Juventude.

9. Férias:

“E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.” (João, 5:17)

As férias são dispensáveis para os três ciclos da Juventude, uma vez que a interrupção nos estudos quebra a harmonia do grupo, dispersa as atividades e exige readaptação por ocasião do reinicio dos

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventudetrabalhos.

Para se evitar quaisquer dificuldades ou monotonia nos estudos, sugere-se a elaboração de um programa adequado, que pelo seu dinamismo, crie condições de constante interesse para os Coordenadores e participantes. As férias escolares não devem servir de parâmetro nas justificativas para uma descontinuidade dos trabalhos.

10. Reuniões com os Pais:

Devem ser programadas reuniões com participações dos pais sobre temas específicos e abrangentes, que venham a favorecer a integração entre eles, os filhos e a Casa Espírita, bem como auxiliar na condução e orientação do processo educacional.

Estas reuniões também proporcionarão aos pais a oportunidade de conhecerem a programação e o funcionamento da Juventude.

Sugerimos que essas reuniões sejam esporádicas, preferencialmente realizadas no próprio Centro .Espírita.

Os temas devem abordar assuntos de interesse e importância da atualidade do adolescente e do jovem, dentro da ótica da Doutrina Espírita, tais como: Psicologia do Adolescente, Relacionamento Pais e Filhos, Espiritismo e Lar, Educação Geral, etc.

Os pais devem ser convidados através dos próprios jovens, com antecedência suficiente e deve-se buscar meios de divulgação e promoção destas reuniões, no ambiente de Juventude, com o fim de se obter o máximo de participação possível.

11. Conduta Pedagógica com a Juventude Espírita

O processo de aprendizagem é dinâmico e pessoal. Toda e qualquer mudança de comportamento do ser humano implica em reflexão e consciência de sua realidade existencial. Não basta simularmos esta realidade, o jovem deve estar nela mergulhado.

O nosso convívio em sociedade demanda a conquista de valores e a formação de um julgamento moral no jovem.

O bebê não tem ainda consciência de regras e normas, mas na primeira infância irá descobrindo que o convívio com outros depende das regras, como também não as aceita sem uma reflexão prévia. Mais ainda, ele busca reformular as regras quando questiona a sua realidade pessoal e social.

Na adolescência, o jovem não só tem consciência das regras, como também não as aceita sem uma reflexão prévia. Mais ainda, ele busca reformular as regras, quando questiona a sua realidade pessoal e social.No seu trabalho com o próximo, o jovem irá descobrindo que é beneficiado em sua evolução espiritual muito mais que os outros. Além disso, terá a oportunidade de aprendizado concluindo que, longe do convívio com o próximo, torna-se impossível e que sem mudança pessoal e do grupo em que se vive, muitas pessoas terão dificultada a sua evolução.

Para facilitar o processo de amadurecimento do adolescente e do jovem no que tange ao despertamento da sua consciência moral é importante:

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude

- Trabalhos em grupo “que proporcionem ao evangelizando atividades com outros evangelizandos, facilitando o processo de convivência fraterna nos padrões da solidariedade e da tolerância, aproveitando-se o ensejo para estabelecimento de laços afetivos e formação de grupos espontâneos”...(1)

- Estabelecimento de regras a partir das necessidades e realidade do próprio grupo. Estas regras estarão baseadas, é claro, no Regimento da Juventude, respeitando o nível de desenvolvimento de cada grupo e a região em que é estabelecido.

- Análise de situações existenciais e portanto reais. O jovem está inserido num mundo em permanente mudança e sob a influência dos meios de comunicação escritos e falados, além de, em função de sua etapa de desenvolvimento, descobrir situações e relações sociais diversas em sua cultura. Esse todo que o jovem percebe, tem que ser analisado e refletido cuidadosamente, de modo que ele possa construir seus valores dentro de princípios estritamente cristãos.

As atividades da Juventude deverão ser:

- Dinâmicas e Desafiadoras - que despertando o interesse e a curiosidade do evangelizando, proporcionem sua participação ativa, levando-o a aplicação de soluções evangélico- doutrinárias para resolver os problemas cotidianos.

- Significativas - que possam ser compreendidas e assimiladas pelo evangelizando, conforme objetivos preestabelecidos, de acordo com o seu nível de interesse.

- Individuais - que esteja ao nível de cada um evangelizando em particular, permitindo o atendimento às diferenças individuais, pois embora o desenvolvimento se processe por leis universais, condiciona-se às circunstâncias cármicas particulares “(Condições bio-psico-sócio-econômico-culturais-espirituais)”(1)

_ (1) Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil na FEB- Cap. 03-Item-1 _

12. Integração

O QUE É :

Integrar é propiciar ao adolescente e ao jovem o seu entrosamento na Juventude Espirita, na casa espírita e no Movimento Espírita, oferecendo-lhes oportunidades para tornarem-se elementos atuantes na Casa Espírita, de acordo com as suas potencialidades.

PARA QUE:

- Assegurar a permanência e atuação do adolescente e do jovem no Movimento Espírita, possibilitando-lhes a busca de sua renovação espiritual.

- Garantir a continuidade do Movimento Espírita, uma vez que o adolescente e o jovem de hoje serão seus futuros participantes, coordenadores e dirigentes.

- Incentivar o intercâmbio dos adolescentes e jovens nos diversos trabalhos da Casa Espírita e entre as demais Casas Espíritas, em cooperação com os Órgãos Unificadores.

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude- Estimular a convivência entre os mais velhos e os adolescentes e jovens.

“O moço poderá e fará muito se o espírito envelhecido na experiência não o desamparar no trabalho. Nada de novo conseguirá erigir, caso não se valha dos esforços que lhe precederam as atividades. Em tudo, dependerá de seus antecessores.”

(Emmanuel - Caminho, Verdade e Vida - Cap. 151)

COMO:

- De forma espontânea e gradativa.

- Oferecendo oportunidades de trabalho e de estudo.

- Oferecendo apoio, segurança, confiança, incentivo e respeito à sua capacidade como espírito.

- Permitindo o diálogo e a troca de experiências dentro de uma convivência fraterna.

- Utilizando os recursos naturais que os jovens oferecem: entusiasmo, boa vontade, energia, alegria e conhecimento.

“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” (João, 13:35)

13. Integração entre os Ciclos

“... Acreditar - mas acreditar mesmo - que nada conseguiremos de bom, perante o Senhor, sem humildade e paciência, tolerância e compreensão, uns diante dos outros...Cada um de nós, na equipe de ação espírita, é peça importante nos mecanismos do bem. Jamais esquecer-nos de que o maior gênio não consegue realizar-se sozinho e que, por isso mesmo, Jesus nos trouxe à edificação do Reino de Deus, valorizando o princípio da interdependência e a lei da cooperação.” (Emmanuel - Segue-me - Cap. 57 § 3, 10, 11).”

A passagem do jovem e do adolescente da evangelização para a Juventude, bem como o encaminhamento seqüencial nos três Ciclos, constitui um fator preocupante para os Coordenadores de Juventude, pois esta se deve ocorrer naturalmente, sem que haja um comprometimento na motivação, evitando evasões tão freqüentes. O prosseguimento do jovem dentro da Doutrina Espírita e principalmente dentro da Juventude, será favorecido pela maneira de se conduzir este processo.

a) Objetivo:

Possibilitar o perfeito entrosamento entre os participantes e coordenadores de Ciclos, obtendo como conseqüência a harmonia, o crescimento, a renovação íntima e plena adaptação dos adolescentes e dos jovens na Juventude.

b) Sugestões:

No Movimento Espírita há muito para se desenvolver para alcançar o objetivo proposto, constituindo-se desta forma tarefa gigantesca, mas de profícua repercussão para as Juventudes.

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude

Não temos a pretenção de apresentar soluções definitivas e completas acerca do assunto, pois sentimos que o mesmo exige uma análise mais profunda e sistemática, a fim de que, as soluções sejam adequadas à realidade de cada Juventude.

Muito há que se pensar e trabalhar neste sentido, mas oferecemos algumas sugestões:

- Implantar uma estrutura com a utilização de recursos que tenham o objetivo de favorecer a adaptação do adolescente no ingresso à Juventude, bem como na sua transição de um Ciclo para o outro.

- Cuidar para que o programa de estudos, na sua aplicação, não caia em abordagem repetitiva, devendo ter uma estrutura lógica, aprofundando gradativamente nos assuntos, no decorrer dos Ciclos.

- Realizar encontros, seminários, congressos, festivais, etc., de tal forma que permita a participação em conjunto dos adolescentes e jovens da Juventude.

- Estabelecer reuniões periódicas entre os Coordenadores de Ciclos, com o objetivo de acompanhar toda a atividade da Juventude, e favorecer a solução de eventuais problemas.

- Elaborar atividades a serem executadas em comum pelos integrantes de todos os Ciclos, tais como: campanha do quilo, evangelização, visitas fraternas, campanha do agasalho, campanha do natal, etc.

14. Integração com o Centro

“... Ninguém guarde a presunção de elevar-se sem o auxílio dos outros, embora não deva buscar a condição parasitária para a ascensão. Referimo-nos à solidariedade, ao amparo proveitoso, ao concurso edificante. Os que aprendem alguma coisa sempre se valem dos homens que já passaram, e não seguem além se lhes falta o interesse dos contemporâneos, ainda que esse interesse seja mínimo...”. (Emmanuel - Caminho, Verdade eVida Cap. 175 § 4)

Para que ocorra a integração do jovem com o Centro, não basta apenas definir tarefas, é preciso motivá-lo a participar. É necessário antes de tudo, que ao fazê-lo, haja por parte da direção da casa e coordenação das atividades, o apoio necessário, sentimento de fraternidade e confiança, desejo de ajudá-lo, para que realmente o jovem se torne um componente efetivo na força de trabalho do Centro.

Somente neste processo de convivência fraterna, torna-se possível que jovens e mais velhos caminhem juntos na sustentação da Casa Espírita, traçando os destinos de nosso abençoado Movimento.Sugerimos abaixo algumas atividades nas quais os adolescentes e jovens possam atuar:

*A partir do 1º Ciclo:

- Participação em atividades de cunho filantrópico ( campanhas de: agasalhos, brinquedos, alimentos, etc.).

- Visitação a creches e asilos.

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude

*A partir do 2º Ciclo:

- Confecção de enxovalzinho.

- Banho e alimentação infantil

*A partir do 3º Ciclo:

- Colaboração na evangelização da criança.

- Colaboração nas tarefas administrativas do Centro: secretaria, biblioteca, distribuição de mensagens, etc.

- Participação nas reuniões públicas.

- Colaboração na tarefa de passe.

- Participação nos trabalhos expositivos evangélico-doutrinários.

- Participação na reunião mediúnica.

- Auxilio nas equipes de implantação de Culto no Lar.

Com o envolvimento do jovem no trabalho e conscientização maior de sua responsabilidade, poderá vir a ocupar função na Diretoria da Casa Espírita.

15. Integração com o Movimento Espírita

O DIJ - Centro Espírita deverá estar integrado junto às AMEs, participando de todas as atividades promovidas pelo DIJ-AME tais como, encontros e reuniões de orientadores e cursos onde poderão trocar experiências e avaliar o trabalho.

Esse intercâmbio favorecerá o fortalecimento das Juventudes e permitirá o conhecimento do que fazem as demais Instituições, que sejam centros ou Entidades, ao mesmo tempo ampliando os recursos do próprio Movimento Espírita.

Deve-se tomar o cuidado para que a Juventude não se envolva em nenhuma atividade própria paralela às do Centro e do Movimento Espírita. “Integrar para Unificar”.

_ Consultar a apostila “Jovem Integrado é Jovem Partícipe da Unificação” _

“Na edificação espírita-cristã, auxiliemos cada companheiro a perceber o valor do esforço que se lhe atribui... Nunca será demais repetir que todos, encarnados e desencarnados, atendendo aos interesses da própria evolução na obra da Doutrina Espírita, funcionamos em equipe visado a um fim - a consolidação do bem geral...”. (Emmanuel - Benção de Paz - Cap. 10 § 1, 2)

16. Atividades Socializadoras

São outras atividades de cunho educativo evangélico-doutrinário mantidas pelas Juventudes

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventudediferentes daquelas essenciais de estudo e trabalho, tais como:jogral, mural de poesia, coro falado, canto-coral, teatro, encontro lítero-musical, excursões, passeios, comemorações de datas importantes dentro do Movimento Espírita, encontros e confraternizações, trabalhos manuais junto às crianças da Escola de Evangelização ou assistidos pela Casa, etc.

* Objetivo:

- Colaborar para desinibir o adolescente e o jovem, favorecendo a convivência e o relacionamento;

- Permitir a expansão da criatividade.

* Organização:

- O planejamento prévio e a organização das atividades, devem ficar a cargo dos Coordenadores de Ciclo, em conjunto com os Coordenadores de Comissão, devidamente acompanhados pela supervisão da Coordenação Geral.

- Devem ser aprovadas pelo Diretor do Departamento de Infância e Juventude ou Diretoria do Centro.

É de suma importância, observar que nenhuma atividade socializadora deverá ser desenvolvida em detrimento das reuniões de estudo evangélico-doutrinárias.

_ Consultar o “Manual de Organização e Funcionamento de Confraternização de Juventudes Espíritas”, UEM, SJ __ Consultar, ainda, a apostila “Teatro ante o Saber Espírita, do SJ/UEM” __ Finalmente, consultar a apostila “O Jovem e a Assistência Social” elaborada em conjunto DAS/SJ/UEM _

III - CONSIDERAÇÕES FINAIS

01) Quanto aos Dirigentes do Centro

Há necessidade de que os Dirigentes de Centros Espíritas estejam atentos à responsabilidade que lhes cabe na tarefa de orientar o jovem, de facilitar o seu acesso aos trabalhos da instituição espírita que freqüenta, mesmo que compatíveis com os seus conhecimentos e maturidade.

Nota-se, às vezes , certa resistência entre os jovens e os mais velhos no entrosamento nas tarefas no Centro Espírita, e também em se admitir a possibilidade do diálogo.

Entretanto, mais que nunca, há necessidade que caminhem unidos, procurando com fraternidade e tolerância dirimirem as dúvidas e vencerem todos os obstáculos.

Esta tarefa cabe, em grande parte, aos Dirigentes das atividades espíritas já que, como líderes do Movimento e sendo mais experientes, reúnem maiores condições de exemplificação: Para isso, é necessário que haja boa vontade e amor à Doutrina Espírita e não aos cargos.

02) Quanto aos jovens

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de JuventudeDiante do contexto da atualidade, quando os chamamentos da sociedade são para postura às vezes não muito cristãs, cabe ao jovem espírita, através do conhecimento evangélico-doutrinário, adquirido nas Juventudes, portar-se de forma consciente no mundo.

Isso implica em uma maior compreensão da vida, alçando vistas para interesses do espírito, esquecendo o individualismo, o personalismo em beneficio de si mesmo e dos que caminham ao seu lado.

Para que o processo seja encaminhado com segurança, o jovem não deve separar-se do convívio daqueles espíritos que jornadeiam um pouco mais adiante.

“Portanto, meus amados irmãos, sede firme e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.” (I Coríntios, 15:58)

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de JuventudeANEXO 1

APRESENTAÇÃO DA 1ª EDIÇÃO

O presente trabalho originou-se por ocasião da reunião do COFEMG, realizada em 25 de Novembro de 1989, na União Espírita Mineira. Simultaneamente reuniram-se os representantes dos Departamentos de juventude dos CREs, com o objetivo de traçarem roteiros para uma melhor dinamização das atividades relacionadas com a Juventude Espírita em Minas Gerais, oportunidade em que se detectou, como primeira necessidade, a elaboração de um Manual de Organização e Funcionamento de Juventude Espírita.

Formou-se então, sob a coordenação do Diretor do DIJ da União Espírita Mineira, uma equipe composta de representantes do DIJ/UEM e CREs, que trabalhou segundo as seguintes premissas:

- Utilização do livro “O Jovem e o Espiritismo”, e resultante do esforço conjunto dos CREs de Minas Gerais, publicado em 1985 pela UEM.

- Adotado o termo MOCIDADE ESPÍRITA, por ser de uso comum em Minas Gerais, em vez da nomenclatura JUVENTUDE ESPÍRITA.

- Exclusão da terminologia PRÉ-JUVENTUDE, pois, além de entender-se ser o mesmo um período da Juventude, a experiência tem mostrado que o termo não tem boa aceitação pelos adolescentes. O primeiro ciclo da Juventude corresponderá à anterior Pré-Juventude.

- O trabalho foi desenvolvido buscando uma abordagem de forma geral, sem perda do objetivo de traçar-se um roteiro básico de procedimento, para organização e funcionamento eficaz de uma Juventude Espírita.

O presente trabalho procurou levar em conta a heterogeneidade das Juventudes e Casas Espíritas em Minas Gerais, desde aquelas com pequeno número de participantes até aquelas que necessitam de uma estrutura maior para a sua coordenação. Assim, as sugestões aqui contidas poderão ser utilizadas pelas Juventudes em geral, dependendo naturalmente de uma adaptação à realidade e aos objetivos de cada uma delas.

As propostas aqui apresentadas, devem ser analisadas, acompanhadas, avaliadas e poderão ser implementadas uma vez aprovadas pelo Departamento de Infância e Juventude, Diretoria do Centro ou órgão respectivo responsável segundo a estrutura organizacional da Instituição, num trabalho integrado de cooperação mútua e de entendimento quanto à dinâmica e aos objetivos que devem nortear a Juventude Espírita.

De início o trabalho está pronto, porém inconcluso. A partir de sua aplicação prática, idéias naturalmente poderão surgir a proporcionarem condições de completá-lo pela inclusão de novas experiências.

O Departamento de Infância e Juventude da União Espírita Mineira x se coloca à disposição para, dentro de suas possibilidades, dirimir dúvidas acerca deste manual, ao tempo em que aguarda sugestões dos diversos órgãos envolvidos no trabalho de Juventude Espírita.

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de JuventudeANEXO 2

UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA

DEPARTAMENTO DE INFÂNCIA E JUVENTUDE

SETOR DE JUVENTUDE

MODELO DE REGIMENTO INTERNO DA JUVENTUDE ESPÍRITA “ X “

Artigo 1º - A Juventude Espírita “ X “, nos termos do Artigo ...... , parágrafo ........., do Estatuto da xxxxxxxxxxxxxxx, é órgão do Setor de Juventude do Departamento de Infância e Juventude, da Xxxxxxxxxxxxxxxxxx, e tem por objetivo:

a) Integrar o jovem no esforço de evolução consciente, com base nos enunciados da Doutrina Espírita e do Evangelho de Jesus;

b) Desenvolver nos jovens o interesse pelo estudo da Doutrina Espírita, através de um processo sistemático de transmissão de seus ensinos, capaz de motivá-los a um esforço permanente pela própria transformação moral;

c) Oferecer aos jovens um campo de desenvolvimento de suas potencialidades e de aplicação dos conhecimentos adquiridos, preparando-os para sua participação efetiva nas diversas áreas de trabalho da Xxxxxxxxxxxxxxxxxx, das demais instituições espíritas e na sociedade em geral.

Artigo 2º - Integrarão a Juventude os jovens oriundos da Evangelização Infantil que constituirão sua formação natural, bem como outros que chegarem à Xxxxxxxxxxxxxxxxxx.

Artigo 3º - A Juventude será coordenada por um Colegiado, composto por um Coordenador geral, e dos Coordenadores de Ciclo, sendo todos, se possível, integrantes do Setor de Juventude. Os ciclos serão coordenados pelos integrantes do Colegiado, em número de dois.

Parágrafo Único - A juventude contará ainda com a cooperação de tantos Coordenadores quantas Comissões forem necessárias para seu melhor funcionamento.

Artigo 4º - O mandato dos Coordenadores na Juventude serão de 3 anos, com início a 1º de Março.

Artigo 5º - Compete ao Coordenador Geral:

a) Acompanhar todo o desenvolvimento das atividades da Juventude , cuidando da perfeita integração entre os Ciclos.

b) Analisar e aprovar, em conjunto com o Colegiado, os programas de estudos da Juventude e atividades complementares e socializadoras.

c) Selecionar e convidar os elementos para ocuparem as Coordenações de Ciclos, e as Coordenações das comissões em conjunto com o Colegiado.

d) Zelar pela harmonia e bom entrosamento entre o Colegiado e os Coordenadores de Ciclo. e) Representar a Juventude em sua relação com terceiros, com o Setor de Juventude e a

Diretoria da Xxxxxxxxxxxxxxxxxx f) Zelar pelo cumprimento do Regimento Interno da Juventude

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventudeg) Aprovar o cronograma geral das várias atividades da Juventude juntamente com o Colegiado.h) Assinar os relatórios, avisos, correspondências e outros de interesse da Juventude

isoladamente, ou com o Setor de Juventude. i) Supervisionar a distribuição de folhetos, mensagens, revistas, etc.j) Analisar e enviar os relatórios anuais, apresentados pelo Colegiado, ao Setor de Juventude.

Artigo 6º - Compete ao Colegiado:

a) Selecionar e convidar os elementos para ocuparem as Coordenações de Ciclos e das Comissões.b) Orientar e avaliar o trabalho desenvolvido pelos Coordenadores do Ciclo e das Comissões.c) Zelar pelo cumprimento do Regimento Interno da Juventude .d) Zelar pela harmonia e bom entrosamento das Comissões e dos integrantes do Ciclo.e) Zelar junto de todos os responsáveis por Comissões para que o horário à reunião de estudos da

Juventude não seja utilizado, de modo paralelo, para qualquer outra atividade.f) Analisar os relatórios anuais das tarefas levadas a efeito pelos Ciclos da Juventude bem como o

programa do período seguinte, remetendo-os ao Coordenador Geral.g) Acompanhar pessoalmente qualquer iniciativa relacionada com atividades extras evitando que à

sua revelia sejam feitos convites e comunicados diretos aos jovens.

Artigo 7o - Compete ao Coordenador de Ciclo:

a) Coordenar e acompanhar todas as atividades do seu Ciclo.b) Representar o Ciclo junto ao Colegiado e ao Setor de Juventudec) Representar o Ciclo junto às atividades socializadoras da Juventude d) Contribuir junto ao Colegiado na análise e aprovação dos programas de estudos e das

atividades complementares e socializadoras.f) Auxiliar Colegiado na supervisão da distribuição de folhetos, mensagens, revistas, etc.g) Zelar pelo material didático necessário às exposições, e o selecionado pela comissão de

estudos.h) Dirigir a Reunião Doutrinária ou indicar pessoa escolhida previamente, que fará abertura e encerramento da mesma, bem como dará os avisos.i) Avaliar o conteúdo e recurso didático dos estudos apresentados pelos expositores, em conjunto

com os integrantes do Ciclo.j) Elaborar relatório semestral das atividades do Ciclo.

Artigo 8º - Em seus impedimentos, o Coordenador Geral da Juventude será substituído por um elemento representante do Colegiado, previamente escolhido.

Artigo 9º - A Juventude Espírita “ X ” manterá tantos ciclos de estudos quantos forem ditados pela necessidade de seu funcionamento regular e eficiente, organizados de acordo com o Colegiado da Juventude, levando-se em consideração a faixa etária e a experiência doutrinária de seus participantes.

Artigo 10 - A Juventude Espírita “ X ” promoverá reuniões públicas semanais de estudos Evangélico-Doutrinários com base em linha programática definida pelo Colegiado.

Artigo 11 - A Juventude Espírita “ X “ poderá manter, em caráter eventual ou permanente, outras reuniões de estudos que se fizerem recomendáveis, ouvido neste caso, o Colegiado da Juventude, bem como o Coordenador Geral.

Artigo 12 - Para atender a seus objetivos, serão mantidas frentes de atividades, devidamente estruturadas em Comissões, nas áreas de estudos Evangélico-Doutrinários, Assistência Social,

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de JuventudeAtividades Artísticas, Evangelização da Criança, Divulgação Doutrinária e outros trabalhos. Para tanto, o Colegiado da Juventude deverá estar em consonância com o Estatuto e demais normas gerais baixadas pela Diretoria da Xxxxxxxxxxxxxxxxxx.

§ 1°- Quando acionadas frentes de trabalho, ligadas direta ou indiretamente a outros Departamentos, tais sejam: Evangelização da Criança, Assistência Social e outros, estas só serão implementadas após entendimentos com os seus respectivos Diretores.

§ 2°- As atividades a que se refere este Artigo deverão ser sempre regidas por normas específicas, aprovadas pelo Colegiado da Juventude, de acordo com o artigo 3o.

Artigo 13 - O Colegiado da Juventude e, em especial o Coordenador Geral do Colegiado da Juventude Espírita “ X ” procurará manter maior aproximação com o Setor de Juventude, buscando condições de integração dos jovens da Juventude em outras atividades habituais da Xxxxxxxxxxxxxxxxxx ou de outras Casas Espíritas, a fim de aproveitar o seu potencial nas frentes de trabalho doutrinário ou assistencial, tais como: Cooperação nos Passes, Evangelização da Criança, Exposições Doutrinárias, Serviço de Secretaria, Assistência Social, etc.

Artigo 14 - O Colegiado reunir-se-á pelo menos 1 vez a cada dois meses com os Coordenadores das Comissões.

Artigo 15 - As correspondências inclusive mensagens, convites, cartões de campanhas, boletins, jornais ou revistas só circularão mediante autorização do Colegiado da Juventude e do Setor de Juventude,

Artigo 16 - Quaisquer atividades da Juventude Espírita “ X ”, fora da tarefa central de estudos, são consideradas complementares e socializadoras, razão pela qual a participação dos jovens, em qualquer uma delas, fica condicionada à sua presença habitual na reunião doutrinária. Os casos que extrapolem à determinação deste Artigo serão examinados, particularmente, pelo Colegiado da Juventude em conjunto com o Coordenador Geral, que ouvirá, se necessário, o Setor de Juventude.

Artigo 17 - A fim de que seja assegurado o melhor rendimento nas reuniões de estudos Evangélico-Doutrinários da Juventude, os responsáveis pelas Comissões e demais atividades, terão sua presença habitual nessas reuniões.

Artigo 18 - A Juventude poderá proporcionar atividades de confraternização e congraçamento, visando aproximação dos jovens, mediante planejamento e programação antecipada.

Artigo 19 - A Juventude realizará uma atividade anual, no período do carnaval, em regime de internato, objetivando o estudo Evangélico-doutrinário.

Artigo 20 - A Juventude manterá junto à sua secretaria, os registros necessários ao seu cadastro e demais anotações para o seu funcionamento regular.

Artigo 21 - A Juventude Espírita “ X ” não terá movimento financeiro próprio, devendo as necessidades dessa ordem serem equacionadas com o Setor de Juventude. Parágrafo Único - Todos os gastos efetuados pela Juventude serão aprovados pelo Colegiado mediante orçamentos prévios apresentados pelos Coordenadores de Comissão que serão encaminhados à Diretoria da Xxxxxxxxxxxxxxxxxx.

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de JuventudeArtigo 22 - Fica vedada a realização remunerada de qualquer atividade em nome da Juventude, ressalvando-se aquelas que se destinarem à arrecadação de fundos para as atividades da própria Juventude ou do Setor de Juventude, de conformidade com o Colegiado, , o Setor de Juventude e a Diretoria da Xxxxxxxxxxxxxxxxxx.

Artigo 23 - O nome “ Juventude Espírita X ” só poderá ser usado nas atividades levadas a efeito pelos seus responsáveis, ficando vedada a sua utilização a nível pessoal ou em empreendimentos fora dos programas da Xxxxxxxxxxxxxxxxxx, salvo autorização expressa da direção da Casa.

Artigo 24 - A fim de que sejam resguardados ordem, silêncio e respeito no recinto da Xxxxxxxxxxxxxxxxxx, também utilizado para outras reuniões de estudos, prece, etc., os Coordenadores da Juventude diligenciarão no sentido de se evitar movimentos mais ruidosos, como vozerio, ensaios, cantos, que venham a perturbar o melhor funcionamento e o bom ambiente espiritual da Xxxxxxxxxxxxxxxxxx.

Artigo 25 - Tendo em vista as várias atividades de interesse de outros Departamentos e Organizações que também utilizam as dependências da Xxxxxxxxxxxxxxxxxx, qualquer alteração de horário das tarefas e utilização de salas ou do próprio salão só poderá ser adotada mediante anuência do Colegiado, e do Setor de Juventude que ouvirá, se necessário, a Diretoria da Xxxxxxxxxxxxxxxxxx.

Artigo 26 - Todos os horários das atividades da Juventude bem como as dependências utilizadas devem estar afixados no quadro de atividades gerais da Xxxxxxxxxxxxxxxxxx.

Artigo 27 - As dificuldades porventura surgidas na administração da Juventude serão equacionadas mediante entendimentos ou recomendações do Colegiado da Juventude, e do Setor de Juventude, da forma do artigo 3º.

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de JuventudeSETOR DE JUVENTUDE

JUVENTUDE ESPÍRITA “ X “

Atribuições das Comissões

Comissão de Estudos

Objetivo: Promover , organizar e incentivar o estudo da Doutrina Espírita e Evangelho de Jesus, proporcionando ao jovem o conhecimento necessário, como requisito básico para a sua renovação íntima.

Atribuições:

- Efetuar, de acordo com os critérios estabelecidos, o levantamento das necessidades de informações doutrinárias e evangélicas.

- Programar os estudos para o semestre previamente estabelecido.

- Acompanhar o programa de estudos e reestruturar o programa quando necessário.

- Buscar intercâmbio e recursos com o Departamento de Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita da .............

- Selecionar e convidar expositores de acordo com o programa de estudos elaborado, dando prioridade àqueles vinculados à UEM, com o objetivo de unificação.

- Preparar o local e o material didático necessário à exposição.

- Programar estudos substitutivos, prevendo o não comparecimento do expositor.

- Apresentar simpósios, seminários e debates.

- Preparar os integrantes da Juventude X para serem expositores.

- Elaborar e apresentar dinâmicas de grupo.

- Manter contato com os diversos Departamentos da UEM, Centros Espíritas, AME e outros, objetivando integração e aproveitamento dos eventos espíritas.

- Planejar um trabalho de motivação à leitura.

- Dirigir, em conjunto ou em substituição à Coordenação do Ciclo, a reunião doutrinária ou indicar pessoa para tal, promovendo a abertura, o encerramento e divulgação do avisos de rotina, anteriormente examinados pela Coordenação do Ciclo.

- Promover a distribuição de mensagens e páginas de natureza doutrinária e evangélica entre os integrantes da Juventude X. ( conf. art. 15 do Regimento da Juventude X.)

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude- Convidar e preparar novos colaboradores para participarem das atividades desta comissão.

- Manter-se integrada com as demais comissões da Juventude X.

- Submeter à apreciação do Coordenador do Ciclo toda etapa de trabalho elaborada.

- Submeter, para exame e aprovação, a programação de estudos elaborada, bem como os temas e nomes indicados ao Coordenador de Ciclo e ao Colegiado.

- Realizar semestralmente uma avaliação do trabalho.

- Preparar, organizar e atualizar uma agenda de expositores espíritas.

- Manter organizado o material e atualizar o arquivo da comissão.

- As dificuldades porventura surgidas na comissão ou na Juventude X, deverão ser encaminhadas ao Coordenador da comissão ou ao Colegiado.

Comissão de Integração

Objetivo: Proporcionar ao jovem a oportunidade de entrosamento na juventude oferecendo-lhe condições de se tornar elemento atuante em suas múltiplas atividades.

Atribuições:

- Organizar as solenidades comemorativas da Juventude X.

- Organizar um arquivo contendo nome, endereço, telefone e data natalícia dos integrantes da Juventude X, oferecendo a cada um deles na data respectiva uma recordação, em

nome da Juventude X.

- Enviar carta convite aos que estiverem afastados da Juventude X.

- Realizar a divulgação interna das atividades da Juventude X por todos os meios disponíveis.

- Promover a integração dos participantes da Juventude X, definindo técnicas apropriadas nos horários pré-estabelecidos.

- Cuidar da coordenação, organização e execução das atividades de natureza integrativa, sempre em acordo com o Colegiado, tais como: passeios, festividades, aniversários, etc.

- Planejar as atividades de natureza integrativa com antecedência suficiente, a fim de evitar improvisações.

- Cuidar no sentido de se evitar prática de arregimentação de integrantes ao final das reuniões para encontros, em nome da Juventude em qualquer ambiente, que extrapolem a programação normal da Juventude X.

- Convidar e preparar novos colaboradores para participarem das atividades desta comissão.

- Manter-se integrada com as demais comissões da Juventude X.

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude

- Submeter à apreciação do Colegiado toda etapa de trabalho elaborada.

- Realizar semestralmente uma avaliação do trabalho.

- Manter organizado o material e atualizar o arquivo da comissão.

- As dificuldades porventura surgidas na comissão ou na Juventude X, deverão ser encaminhadas ao Coordenador da comissão ou ao Colegiado.

Comissão de Assistência Social

Objetivo: Promover, organizar e incentivar a participação dos jovens nas campanhas e visitas assistenciais, oferecendo a oportunidade da vivência evangélico–doutrinária, conforme artigo 12º parágrafo 1º do Regimento.

Atribuições:

- Elaborar e promover as campanhas de arrecadação.

- Armazenar as contribuições em local adequado da UEM.

- Convidar e preparar novos colaboradores para participarem das atividades desta comissão.

- Buscar intercâmbio e recursos no Departamento de Assistência Social da .........

- Zelar pela segurança dos integrantes durante as campanhas.

- Manter-se integrada com as demais comissões da Juventude X.

- Submeter à apreciação do Colegiado toda etapa de trabalho elaborada.

- Realizar semestralmente uma avaliação do trabalho.

- Manter organizado o material e atualizar o arquivo da comissão.

- As dificuldades porventura surgidas na comissão ou na Juventude X, deverão ser encaminhadas ao Coordenador da comissão ou ao Colegiado.

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de Juventude

INTEGRAÇÃO DO JOVEM NA CASA ESPÍRITA

Jovem Integrado na Juventude Espírita é Jovem Partícipe da Unificação Doutrinária

INTEGRAÇÃO DA INFÂNCIA E JUVENTUDEGrande problema tem enfrentado as Casas Espíritas para fixar a criança do III ciclo de Evangelização Infantil na atividade que naturalmente se precederia, que é a participação do jovem na reunião de juventude Espírita.

Não existem " receitas" infalíveis para se conter a evasão e somente um estudo científico de pesquisa permitiria um diagnóstico mais seguro dos fatos que causam tal evasão.

A experiência tem demonstrado que as atividades Infanto-juvenis por si só, não são suficientemente integradas, o que dificulta a transição natural.

Providencias para visitas dos evangelizandos de III ciclo, acompanhados pelo evangelizador, aos estudos da juventude; visitas dos jovens de I ciclo às reuniões de evangelização para auxiliarem com leituras, músicas, apresentações artísticas, etc., a participação de jovens de III ciclo da juventude na Evangelização também favorece a integração, tudo poderia facilitar o entrosamento.

Isto porque, nesta fase, o adolescente tem necessidade extrema de aceitação no grupo e somente a influência paterna ou do evangelizador às vezes são insuficientes para que ele sinta segurança na transição.

A programação de reuniões com os pais dos evangelizandos de infância, com a presença dos evangelizadores de juventude, que esclarecerão sobre estrutura dos trabalhos da juventude e isso poderá facilitar a tão esperada transição.

Outras atividades conjuntas precisam ser inseridas além das visitas mútuas, para tanto precisa-se usar da criatividade de coordenar para " outros " a distância.

Isto exige perseverança, simplicidade e dedicação daqueles que lidam na seara infanto-juvenil, mas os frutos podem ser muito bons.

INTEGRAÇÃO NA JUVENTUDE ESPÍRITA

Recepção/acolhimento - Acolher o jovem com atenção, simpatia, carinho e respeito, fazendo-o sentir que é bem vindo. Este primeiro momento é muito importante para a integração do jovem na Juventude Espírita, pois como qualquer indivíduo, o primeiro contato causa forte impressão. Nem exageros nesta recepção, nem muito menos frieza ou indiferença.

Informação/Regimento - Esclarecer o jovem sobre os horários das atividades do Centro e principalmente das atividades da Juventude, para que ele possa ter alternativas e escolher melhor onde se adapte. Da mesma forma, o regimento interno deve ser colocado à disposição para que o jovem possa tomar conhecimento e cumprir as normas estabelecidas, porém nunca impostas. Ele precisa sentir que a agremiação tem metas, disciplina, sem perder o seu “ar” de alegria e otimismo.

Conscientização de Papéis - Orientar o jovem a fim de que se possa conscientizar sobre seu papel e sua contribuição em prol da juventude espírita e doutrina espírita. Além disso, deve conhecer o papel da coordenação da Juventude Espírita, dos Departamentos da Casa e da sua Direção. Seu primeiro referencial será a Coordenação dos trabalhos representada por um indivíduo ou um pequeno grupo de trabalhadores.

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de JuventudeApoio da Coordenação/Preparação de Coordenadores - É importante que a coordenação esteja pronta a oferecer todo o apoio solicitado. Para estar apto a ser orientador de juventude, é necessário, além dos conhecimentos doutrinários, a capacitação didático-metodológica compatível com a natureza do pensamento espírita a qual pode ser buscada junto aos órgãos de unificação, através dos cursos de preparação de coordenadores por eles ministrados.

Organização da Juventude em Áreas de Atuação - A agremiação juvenil deve estar organizada em áreas de trabalho, o que facilita a integração do jovem, paulatinamente, na juventude espírita como um todo. Assim, as chamadas Comissões de Estudos, Biblioteca, Secretaria, Assistência Social, Artes, etc.. devem ser preparadas para receber o novo jovem que queira se engajar em algum trabalho. A Comissão de Integração seria aquela mais apta a promover as primeiras aproximações, em apoio à Coordenação. Em grupos pequenos, estas áreas podem estar sendo exercidas individualmente por jovens preparados para a responsabilidade, sem nenhuma perda de qualidade

Estímulo à participação nas tarefas promovidas na juventude espírita - Por sua natureza dinâmica, o jovem necessita receber os incentivos imediatamente e para realizar tarefas necessita sentir-se seguro, bem-quisto e saber que pode opinar. O jovem que não aprende a obrar junto aos seus iguais, trabalhando em equipe, dificilmente, operará bem nas atividades espíritas a que for chamado mais tarde.

Convite/informação - A Juventude deve estar sempre convidando o jovem, à participação nos estudos e demais tarefas. A informação deve alcançá-lo por todos os meios de comunicação social espírita possíveis, que o sensibilize, pois o chamamento espírita precisa ser estimulante o suficiente para mantê-lo envolvido com as tarefas da juventude. Murais, jornaizinhos, avisos fraternos constituem meios eficazes para tanto.

Avaliação/Acompanhamento - Para averiguar se objetivos e metas estabelecidos estão sendo alcançados, devem ser realizadas avaliações periódicas, o que facilita o acompanhamento da juventude. Há recursos variados para realização de avaliações fraternas e cristãs feitas ao final de um período preestabelecido de acompanhamento do jovem pela Coordenação. É importante que o grupo vá adquirindo a disciplina e a maturidade para realizá-los sem que se melindrem os indivíduos, pois os ganhos para a tarefa são realmente tangíveis.

Programa de Estudos compatível - Elaborar um programa de estudos de acordo com a realidade de cada juventude, adequando seu conteúdo ao nível cognitivo e afetivo de cada fixa etária, de modo a desenvolver a compreensão da doutrina espírita sobre seu tríplice aspecto e possibilitar ao jovem a capacidade de estabelecer conexão com outras áreas do conhecimento humano, no sentido de ampliar e universalizar a visão do mundo e do homem. A juventude poderá recorrer aos órgãos unificadores na obtenção de linhas programáticas, que venham a facilitar este processo. As técnicas de ensino para aplicação do programa devem utilizar métodos dinâmicos e desafiadores, para manter o interesse da mente juvenil. Evitar tanto a “mesmice” das reuniões de estudo, quanto o excesso de inovações que acabam prejudicando o conteúdo dos estudos, cujas reuniões devem ser sempre bem planejadas.

Atividades socializadoras estimulantes - Buscar realizar, com criatividade, atividades estimulantes e atrativas, que possam acrescentar ao jovem valores cristicos com o objetivo de auxiliá-lo na sua promoção. Dentre elas a arte espírita sob as suas diversas manifestações: teatro, canto livre, canto coral, poesia, jogral, etc., que contribui enormemente para a integração do jovem. Devem ser seguidas orientações específicas para que este tipo de tarefa esteja compatível com a pureza doutrinária, e com o objetivo de elevação do espírito.

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de JuventudePreparação para integração na Casa - Estabelecer o canal de comunicação com o jovem, mostrando-lhe que está se habilitando para tornar-se um colaborador efetivo da casa. Seminários e cursos podem ser oferecidos nesse sentido.

Valorização pelo esforço - “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para domar suas inclinações más” (ESE-Cap XVII). O jovem deve sentir que está sendo valorizado pelo esforço empreendido em prol das atividades desenvolvidas na juventude, com o objetivo de estimulá-lo na sua continuidade no trabalho. A Coordenação do grupo precisa estar bastante atenta a este aspecto para conseguir manter o nível de interesse do jovem na tarefa que vem realizando: a correção fraterna também lhe será excelente estímulo.

INTEGRAÇÃO DO JOVEM NA CASA ESPÍRITA

Disseminação da Filosofia de Integração - Os coordenadores devem manter sempre a harmonia doutrinária com as diretrizes da casa, a fim de constituir exemplo para os jovens que estão sob sua coordenação, enfatizando que, através da ponderação e equilíbrio, estaremos oferecendo subsídios para uma integração total do jovem na casa e no movimento doutrinário. A melhor filosofia de integração é aquela sugerida por Jesus e interpretada por Bezerra (Reformador Fev/96)

“Recordemos na palavra de Jesus que a casa dividida rui; todavia, ninguém poderá arrebentar um feixe de varas que se agregam numa união de forças”.

Enfoque no Assessoramento Adulto - Diz-nos Richard Simonneti na obra Juventude Espírita: “Razoável que os jovens aprendizes exercitem suas iniciativas, realizem seus estudos, desenvolvam atividades. Mas não podem prescindir do assessoramento adulto. Se todos concordamos que o Centro Espírita é uma escola, porque dispensar os professores ou deixar que os alunos chamem a si o encargo de coordenar o próprio aprendizado?”

Estrutura de Departamentos/Conhecimento Programas de Trabalho - A Casa Espírita que se organiza em departamento, comprovadamente, obtém melhor resultado nos seus campos de atuação, devido a uma maior organização dos trabalhos. Os grupos de juventude espírita, que devem sevincular ao DIJ, encontram maior facilidade de, através das direções departamentais, conhecer os programas de trabalho específico de cada um, sentindo-se, desta forma, mais integrados na Casa Espírita como um todo. A partir do momento que a Juventude toma conhecimento dos trabalhos daCasa, torna-se interessante a abertura de um espaço nos seus estudos, para que cada departamento continue divulgando seus trabalhos, enfatizando a importância da contribuição do jovem naquela área de trabalho.

Engajamento nas Atividades dos Departamentos - A juventude espírita que possui seu programa de trabalho integrado ao plano global do Centro colaborará espontaneamente com as atividades dos departamentos, consciente de suas responsabilidades e compromissos doutrinários, sob a coordenação específica destes departamentos, sem prejuízo das atividades do jovem no âmbito do grupo juvenil. A Coordenação da juventude espírita, mesmo à distância, precisa estar atenta a este jovem que presta sua colaboração sob a supervisão de outro departamento, monitorando-o no trabalho. É de suma importância, quanto aos estudos, que a transição do jovem para a reunião doutrinária do Centro se faça de forma estimulante, já que as reuniões se estruturam de maneira bastante diversa. Integrar os jovens em grupos de estudo sistematizado da Doutrina Espírita, ao lado dos adultos favoreceria este período de transição.

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de JuventudeAproximação da Direção da Casa - A juventude espírita deverá fazer parte de um planejamento global da Casa Espírita e seu programa harmonizado com os diversos setores, promovendo desta forma uma aproximação mais estreita com a Direção da Casa. É papel do DIJ oferecer subsídios para que a Coordenação da juventude mostre ao jovem a necessidade de esforçar-se a fim de se integrar nas diversas atividades do Centro, formando os futuros dirigentes e evitando que a juventude se torne um grupo de estudantes descomprometidos. Por outro lado, é preciso que o jovem se acostume a conhecer e conviver com os dirigentes da Casa, que poderiam visitá-los, buscando também a criação de elos de amizade e confiança.

Valorização do Potencial de Trabalho da Casa pela Direção - “Os grupos de mocidade devem ter, sem dúvida, papel de grande destaque nas casas espíritas, não só por propiciarem aos adolescentes a base filosófica coerente de que eles necessitam como também porque serão a fonte de renovação para própria instituição que não pode imobilizar-se no tempo, sob pena de ter que fechar as próprias portas, mais cedo ou mais tarde, por não ter mãos que dêem seqüência aos seus projetos doutrinários e assistenciais “

( Nos Caminhos do Amor - Dalva Silva Souza). Portanto, dirigente de casa espírita não conscientizado da importância da participação do jovem e sua evangelização pode correr o risco desnecessário de por barreiras para o avanço do próprio espiritismo. Ainda é Emmanuel que contribui para nossa reflexão: “Saibamos honrar cada obreiro na tarefa que a vida lhe atribui”(Benção de Paz- Cap.45).

Vivenciação dos Papéis - O quadro demonstrativo exemplifica pontos importantes:

Casa Espírita Juventude Espírita Jovem Espírita

Adequar o ambiente físico às tarefas

Oferecer ambiente psíquico equilibrado

Harmonizar-se

Estruturar o DIJ Oferecer Apoio e Segurança Confiar

Conscientizar-se quanto à importância da evangelização do jovem

Oferecer oportunidade de conhecimentos e troca de idéias

Dialogar

Dar prioridade ao ensino espírita

Estimular ao Estudo espírita Estudar

Oferecer alternativas de trabalho

Recrutar trabalhadores Trabalhar

Preparar Evangelizadores Compromissar-se com o Jovem Compromissar-se com o trabalho

Divulgar as atividades convidando a participar

Buscar a participação do jovem Integrar-se/Cooperar

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INTEGRAÇÃO DO JOVEM NO MOVIMENTO ESPÍRITA

Disseminação da Filosofia Unificar, Não Uniformizar - A consciência de que a unificação não significa uniformização tranqüiliza o jovem que, naturalmente, questiona esta ordem de coisas. Como, com propriedade, revela texto publicado na Revista Reformador Mar/91: “Desta forma, observamos que o trabalho de unificação do Movimento Espírita vem atendendo aos seus objetivos básicos, estruturando-se dentro dos princípios de simplicidade, fraternidade e liberdade, promovendo a doutrina em toda a sua pureza, sem rituais, sem ídolos, sem liturgias, sem dogmas e sem formalismos de qualquer espécie. (parágrafo) Sua tarefa vem sendo realizada sem organismos centralizadores que inibam iniciativas, que imponham resultados e que pretendam uma padronização artificial e automatizante, incompatível com o clima de liberdade que é fundamental ao crescimento do movimento espírita e à difusão da Doutrina Espírita”. Esta consciência precisa ser despertada e alimentada no seio das juventudes espíritas, com vistas a um futuro mais promissor para o Espiritismo.

Conhecimento da Dinâmica do Movimento Espírita/ Órgãos Unificacionistas - Como em toda estrutura, a Doutrina Espírita também necessita de órgãos orientadores e responsáveis pela divulgação e unificação de seu movimento. Disciplina é imprescindível em qualquer parte onde pese a responsabilidade e comprometimento do ser. Cada federativa possui seus órgãos unificacionistas, cujas funções devem ser de amplo conhecimento do jovem e não apenas as famosas siglas desconhecidas.

Intercâmbio e Participação nos Órgãos Federativos - À medida que o amadurecimento é conquistado pelo jovem, seu campo de visão se estende e neste momento, o papel da juventude na contribuição para com o movimento espírita também se amplia, visto que a troca e participação nos órgãos federativos é de suma importância para a unificação.

Participação nos Eventos Unificacionistas - O jovem amadurecido poderá contribuir com os eventos unificacionistas, não só como participante, mas principalmente como elemento motivador e organizador destes eventos. A experiência tem demonstrado que a participação do jovem em tarefas de secretaria, recepção, divulgação da arte espírita, durante tais eventos, tem se revelado gratificante a todos.

Participação nos Encontros de Juventude Espírita - Tais encontros constituem coadjuvantes importantes no processo de evangelização do jovem porque a convivência com outros jovens de outras agremiações e a postura adequada ao ambiente são fatores que o auxiliarão na formação de sua personalidade baseado em princípios de fraternidade e cristandade. Por isto, os órgãos unificadores têm se preocupado em realizar tais encontros que, se bem orientados, também capacitam o jovem a se integrar no movimento espírita, através dos órgãos unificacionistas promotores. O intercâmbio favorece o fortalecimento dos ideais, permitindo o conhecimento do que fazem as demais instituições, o que amplia os recursos do próprio movimento espírita.

Conscientização da Missão Espiritual do Brasil - “Cabe aos espíritas do Brasil porem em prática a exposição contida no livro “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, de maneira a acelerar a marcha evolutiva do espiritismo” (Ata de Reunião da FEB de 5/10/1949). O jovem, de maneira particular, que revisa na sua educação formal, a história de nosso País, está acessível a compreender este momento do nosso povo no âmbito da educação espiritual, tendo, para isto, a contribuição incisiva da visão espírita ante os compromissos da Pátria do Cruzeiro, no que concerne à missão espiritual do Brasil. Isto o ajudará não somente como jovem espírita, mas sobretudo na formação de seu caráter como cidadão brasileiro capaz de compreender a missão maior de seu país e, para isto, contribuir eficazmente.

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de JuventudeCONCLUSÃOPara concluir as reflexões, recorreremos mais uma vez à autora Dalva Silva Souza, quando na sua obra Nos Caminhos do Amor, nos traz: “Precisamos buscar conhecimentos que nos possibilitem a dinamização das atividades dos jovens dentro do Movimento Espírita, integrando-os, gradualmente, nos diversos setores de trabalho, afim de que não continuemos a ter o quadro que observamos hoje: os grupos de evangelização infantil são numerosos, mas os de mocidades se reduzem consideravelmente e, nos diversos departamentos da casa, é raro encontrar o trabalho do jovem. (parágrafo) Os adultos que se apresentam para as tarefas são criaturas trazidas à casa espírita, geralmente, pela dor e que, encontrando o lenitivo que buscavam, permanecem e se integram na tarefa com a qual mais se identificam, conscientes da própria necessidade desse envolvimento. Poucas vezes encontramos nos trabalhos dos diversos departamentos de uma casa espírita aqueles que transitaram naturalmente das classes de evangelização para a mocidade e, em seguida, para o engajamento no trabalho. (parágrafo) O atrativo que outros setores sociais exercem sobre o adolescente e os compromissos escolares e afetivos são, de modo geral, apontados como causas para seu afastamento das atividades espíritas, mas acredito que esse quadro pode mudar, se houve um empenho sério dos dirigentes da instituição, para criar uma ambiente que gere no jovem motivação, senso de responsabilidade e consciência da importância desse envolvimento, para a obtenção dos seus objetivos na encarnação atual”.

Como a autora, também acreditamos que é possível mudar a ordem atual das coisas, sendo evidente que, para isto, haja um movimento de forças a este favor, conforme pretendemos ter demostrado ao longo do desenvolvimento do trabalho.

Além disto, é Jesus e o Espírito Emmanuel que nos trazem a palavra final: “Mas os cuidados deste mundo, os enganos da riqueza e as ambições doutras coisas, entrando, sufocam a palavra que fica infrutífera” (Marcos 4:19)

“É imprescindível - escreve o autor espiritual - tratar a planta divina com desvelada ternura e instinto enérgico de defesa. Há muitos perigos sutis contra ela, quais sejam os tóxicos dos maus livros, as opiniões ociosas, as discussões excitantes, o hábito de analisar os outros antes do auto-exame” (Fonte Viva - Cap. 40)

Portanto, cabe ao espírita mais experimentado, espírito tão eterno quanto o do jovem colocado sob sua tutela, assumir seu papel de orientador, porque como asseverou Jesus na obra Boa Nova “...ser velho ou ser moço no mundo, não interessa!... antes de tudo, é preciso ser de Deus!

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BIBLIOGRAFIA

1. KARDEC, Allan - O Evangelho Segundo o Espiritismo - Capitulo XVII - Ed. FEB

2. XAVIER, Francisco Cândido - Boa Nova - Velhos e Moços - Ed. FEB

3. SOUZA, Dalva Silva - Os Caminhos do Amor - Ed. FEB

4. SOUZA, Syllvio Dionysio de, Juventude Espírita - Ensaios por professores, escritores e educadores - Ed. EME

5. XAVIER, Francisco Cândido - Conduta Espírita - Cap. 2 - Ed. FEB

6. XAVIER, Francisco Cândido - Caminho Verdade e Vida - Cap. 151, Ed. FEB

7. XAVIER, Francisco Cândido - Vinha de Luz - Cap. 40 - Ed. FEB

8. XAVIER, Francisco Cândido - Bênção de Paz - Cap. 45 - Ed. GEEM

9. SETOR DE JUVENTUDE - DIJ/UEM - Manual de Org e Func. de Moc. Espíritas – UEM

10. REVISTAS REFORMADOR - Fevereiro 1996 e maio de 1991.

11. SETOR DE JUVENTUDE - DIJ/UEM - Técnicas de Ensino - Ed. UEM -3a ed. 1996

12. DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - UEM - A Assistência Social e o

Jovem Espírita - Apostila

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Anexo 01

Tipos de Tarefas Condizentes com a Atividade Juvenil

“Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” I Pedro 4:19

FAIXA ETÁRIA (CICLO) ATIVIDADES VISITAS

1º Ciclo:

13 e 14 ANOS

Agasalhos, Brinquedos,

Alimentos

(Campanha do Quilo )

Creches, Asilos e Assistidas (os) da Casa

2º Ciclo:

15 a 17 anos

Confecção de enxovalzinho, Banho e Alimentação Infantil.

Campanhas de Distribuição de Sopa Fraterna, Pãozinho, Agasalhos,

Colaboração na Evangelização da Criança, distribuição de sopa, música na Casa Espírita

Creches, Asilos, Hospitais, Visitas Domiciliares

Anexo 02

Técnica Sugerida: Movimento e Mocidade ( M & M )

DEFINIÇÃO:

Discussão e análise do Movimento Espírita no Brasil

OBJETIVOS:

- Esclarecer os objetivos gerais do Movimento Espírita

- Mostrar a importância da Mocidade Espírita no Esquema Federativo

FUNÇÕES ESPECÍFICAS:

01 coordenador

Relatores ( número variável )

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NÚMERO DE PARTICIPANTES:

De 40 a 80

MATERIAL NECESSÁRIO:

Lápis, papel, cópias de documentos, perguntas por escrito.

TEMPO PREVISTO:

30 a 60 minutos

DESENVOLVIMENTO:

- O coordenador divide o grupo em subgrupos de 02 a 08 participantes;

- Solicita que cada grupo eleja, em 01 minuto, 01 relator;

- Distribui para cada subgrupo 01 pergunta por escrito sobre o Movimento Espírita Brasileiro;

- O relator deverá ler a pergunta e anotar resumidamente as respostas;

Exemplos de perguntas:

O que é uma Mocidade Espírita?

Por que você participa de uma Mocidade Espírita?

Qual a importância do Movimento Espírita para você como jovem?

Quais os objetivos de uma Mocidade Espírita?

- O coordenador cede 10 minutos para os participantes discutirem e responderem entre si;

- Distribui para cada subgrupo cópias de documentos ou textos que fundamentem e ampliem o conteúdo das respostas;

- Cede 15 minutos para a comparação entre as respostas dadas e o documento distribuído;

- Pede para os relatores que em 02 minutos tragam as conclusões dos subgrupos;

- O coordenador analisa e fundamenta todo o trabalho proposto, em 15 minutos.

OBSERVAÇÃO:

As cópias dos documentos deverão estar embasadas na Doutrina Espírita e no Evangelho de Jesus. Como exemplo: artigos do Reformador, textos de obras subsidiárias, etc.

Fonte: Técnicas de Ensino - DIJ - SETOR DE JUVENTUDE - UEM 3a edição 1996.

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UNIÃO ESPÍRITA MINEIRA DIJ – Setor de JuventudeAnexo 03

Jovem Integrado é Jovem Partícipe da Unificação Doutrinária

Integrar é Tornar uno, inteiro, indivisível

“E, se uma casa se dividir contra si mesmo, tal casa não pode subsistir”(Jesus em Marcos 3:25)

O Que é Integrar o Jovem?

É propiciar seu entrosamento na juventude espírita, na casa espírita e no movimento espírita, oferecendo-lhe oportunidade para se tornar elemento atuante em cada nível. A juventude espírita é a porta de entrada do jovem no universo da instituição, mas não necessariamente a única. Pode ele vir também pela assistência social, pela reunião pública., etc. No entanto, são os grupos de juventude espírita que exercerão, sem dúvida, sobre o jovem a necessária influência de que não prescindem e o ambiente adequado aos seus anseios juvenis. Não só por propiciarem a base científico-filosófico-religiosa de que precisa para sua reforma íntima, como também porque serão a fonte de renovação da própria instituição espírita, que não pode imobilizar-se no tempo, sob pena de ter que suspender atividades, pela ausência de tarefeiros que dêem sequência aos projetos da Casa. É necessário que todos os dirigentes de Centros Espíritas e demais orientadores de juventude espírita busquem conhecimentos e implantação de esforços para dinamizar as atividades juvenis dentro do Movimento Espírita em geral, a fim de que consigamos mudar o quadro atual: grupos de evangelização infantil numerosos e raros grupos de jovens, além de ser raro encontrar o trabalho juvenil nos demais departamentos em funcionamento regular nas casas espíritas.

Para Que Integrar O Jovem?

- Para assegurar sua permanência no movimento espírita, de forma a buscar sua contínua reforma espiritual:- Para garantir a sobrevivência do próprio Movimento Espírita;- Para incentivar o intercâmbio e a convivência entre os mais velhos e os mais jovens,

proporcionando troca de conhecimentos e desenvolvendo a capacidade de compreensão e respeito mútuo

Como Integrar O Jovem?

- Espontânea e gradativamente, oferecendo oportunidades de trabalho e de estudo, direcionados dentro dos padrões evangélico-doutrinários;

- Propiciando apoio, segurança, confiança no jovem, incentivando-o a prosseguir trabalhando para sua evolução;

- Mantendo diálogo fraterno, troca de experiências e vivências entre os jovens e os outros colaboradores da Casa Espírita;