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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCAPRO-REITORIA DE EXTENSÃO – PROEX
CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOLÓGICO – CNPq
REDE NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL – COEPNÚCLEO DE ESTUDOS REGIONAIS – NERE
NÚCLEO DE ESTUDOS EM CIÊNCIA, ESPIRITUALIDADE E FILOSOFIA - NECEF
RELATÓRIO FINAL UNIVERSIDADES CIDADÃS
BOLSISTA: JOÃO PAULO FLÔRES TÔRRES –BOLSISTA DE APOIO TÉCNICO EM EXTENSÃO NO PAÍS – ATPORIENTADOR: DR. BERNARDO MELGAÇO DA SILVA
CRATO-CEOUTUBRO 2008
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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCAPRO-REITORIA DE EXTENSÃO – PROEX
CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOLÓGICO – CNPq
REDE NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL – COEPNÚCLEO DE ESTUDOS REGIONAIS – NERE
NÚCLEO DE ESTUDOS EM CIÊNCIA, ESPIRITUALIDADE E FILOSOFIA - NECEF
RELATÓRIO FINAL UNIVERSIDADES CIDADÃS
Relatório final sobre as atividades desenvolvidas como bolsista de Apoio Técnico ao País – ATP apresentado à coordenação do Programa, como parte dos requisitos exigidos pelo CNPq.
BOLSISTA: JOÃO PAULO FLÔRES TÔRRES –BOLSISTA DE APOIO TÉCNICO EM EXTENSÃO NO PAÍS – ATPORIENTADOR: DR. BERNARDO MELGAÇO DA SILVA
CRATO-CEOUTUBRO 2008
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PREFÁCIO
Este é um relatório técnico das atividades desenvolvidas no Projeto Universidades
Cidadãs, nas comunidades que se seguem, no Ceará, comunidade de Engenho Velho
(município do Barro), comunidade de Espinheiro (município de Aurora). Na Paraíba,
comunidade de Barreiros (município de Cajazeiras), comunidade de Lagoa de Dentro
(município de São José de Piranhas), comunidade de Pereiros (município de Bonito de Santa
Fé). Estas atividades desenvolvidas nas comunidades relacionadas acima são uma
continuidade das atividades que desenvolvemos no período de Dezembro de 2005 à Outubro
de 2006, como alunos estagiários, sob a coordenação da então professora Dr. Anna Cristina
Farias de Carvalho, professora adjunta do departamento de Ciências Sociais da Universidade
Regional do Cariri – URCA. Neste período o foco de trabalho era acerca da elaboração do
diagnóstico e demandas da comunidade, de oficinas sobre cooperação e associativismo,
cultura local, técnicas de xilogravura e literatura de cordel.
Estas iniciativas estão dentro do plano de trabalho do COEP, que historicamente
trabalhou com comunidades urbanas e rurais através de uma rede de cooperação estadual em
todos os estados, tendo como objetivo principal a inclusão social, utilizando os objetivos do
milênio instituídos pela ONU, como referência para os seus projetos.
No semi-árido em parceria com as Universidades Federal Rural do Pernambuco -
UFRPE, do Rio Grande do Norte - UFRN, Federal do Sergipe - UFS, Federal de Campina
Grade - UFCG, Federal do Piauí - UFPI e a Regional do Cariri – URCA, desenvolveram
ações nas seguintes linhas, Educação e cidadania, Trabalho e renda, Organização comunitária.
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RESUMO
Este relatório tem como objetivo relatar as atividades desenvolvidas no período de dois anos (2006 a 2008) enquanto bolsista de Extensão Universitária pela Universidade Regional do Cariri – URCA, Núcleo de Estudos Regionais – NERE e Núcleo de Estudos em Ciência Espiritualidade e Filosofia – NECEF, no Projeto Universidades Cidadãs, em parceira com CNPq, COEP e Universidades Públicas do Nordeste, desenvolvidas em comunidades rurais, que se seguem: Comunidade de Espinheiro (Aurora, Ceará), Comunidade de Engenho Velho (Barro, Ceará), Comunidade de Barreiros (Cajazeiras, Paraíba), Comunidade de Lagoa de Dentro (São José de Piranhas, Paraíba) e Comunidade de Pereiros (Bonito de Santa Fé, Paraíba). A equipe URCA, nesses dois anos, desenvolveu atividades voltadas para o cooperativismo, direitos humanos, trabalho e renda, educação e cultura, saúde e meio ambiente, inclusão digital, participação política e políticas públicas. Essas atividades foram desenvolvidas com o auxilio de uma equipe multidisciplinar, com alunos de graduação dos cursos de História, Ciências Biológicas, Ciências Sociais, Enfermagem e Pedagogia. Além das atividades nas comunidades, publicamos artigos científicos e participamos em encontros acadêmicos, socializando o conhecimento construído na extensão universitária da URCA. Esse projeto proporcionou um levante maior de conhecimento para a comunidade e para a universidade, aproximando o conhecimento cientifico do conhecimento popular, gerando uma troca de experiências e vivências, proporcionando a comunidade uma maior independência e aos acadêmicos uma melhor compreensão da realidade rural no semi-árido.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.,............................................................................................................... pág. 6
METODOLOGIA.............................................................................................................. pág. 8
Metodologia da Geografia Social............................................................................pág. 9
ATIVIDADES DE EXTENSÃO DESENVOLVIDAS (TRIMESTRAL).......................pág. 11
ATIVIDADES ACADÊMICAS.......................................................................................pág. 24
RESULTADOS.................................................................................................................pág. 25
CONCLUSÃO E/OU RECOMENDAÇÕES....................................................................pág. 35
REFERÊNCIAS................................................................................................................pág. 36
APÊNDICES.....................................................................................................................pág. 37
ANEXOS...........................................................................................................................pág. 68
AGRADECIMENTOS......................................................................................................pág. 70
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INTRODUÇÃO
As comunidades rurais do Nordeste enfrentam há anos problemas relacionados com a
seca, acesso a água e saneamento básico. Essas demandas em algumas comunidades foram
resolvidas em outras não. Surgiram outras demandas nestas comunidades como o acesso à
educação, ao conhecimento. Para que essas demandas sejam cumpridas as universidades têm
papel essencial, através de seu tripé educacional que é Ensino (processo de inter-relação
pedagógica aluno-professor), Pesquisa (processo de construção do conhecimento) e Extensão
(processo de inter-relação pedagógica do conhecimento sociedade-universidade); ela pode
interagir com a comunidade criando, re-criando o conhecimento, divulgando e construído na
universidade e aprendendo com as comunidades urbanas e/ou rurais.
Esta interação entre a universidade e a sociedade deve ser um trabalho constante, uma
ponte entre os conhecimentos formais e os saberes populares, uma interação que coloca em
prática a função social da universidade que é levar conhecimentos e assistência as
comunidades, recebendo em troca os saberes das comunidades, as suas vivências, os seus
pontos de vista. Criando um conhecimento mais consistente, por que a universidade é ouvida,
mas também ouve, e aprende que não é a dona da verdade e sim um espaço de construção do
conhecimento feito através de metodologias cientificas. A partir desta interação ela pode
construir planos de ações, pesquisas que contribuam para o fortalecimento da sociedade como
um todo, e respeitado as diferenças culturais que existem. Com essa interação a universidade
deixa de ser um espaço privilegiado do conhecimento, levando as informações geradas nas
pesquisas ao público não universitário, democratizando o saber:
A extensão universitária é, na realidade, uma forma de interação que deve existir entre a universidade e a comunidade na qual está inserida. É uma espécie de ponte permanente entre a universidade e os diversos setores da sociedade. Funciona como uma via de duas mãos, em que a Universidade leva conhecimentos e/ou assistência à comunidade, e recebe dela influxos positivos como retroalimentação tais como suas reais necessidades, seus anseios, aspirações e também aprendendo com o saber dessas comunidades. Ocorre, na realidade, uma troca de conhecimentos, em que a universidade também aprende com a própria comunidade sobre os valores e a cultura dessa comunidade. Assim, a universidade pode planejar e executar as atividades de extensão respeitando e não violando esses valores e cultura. A universidade, através da Extensão, influência e também é influenciada pela comunidade, ou seja, possibilita uma troca de valores entre a universidade e o meio (SILVA, 1996).
7
No período de dezembro de 2005 a outubro de 2006, realizamos uma primeira etapa
de atividades extensionistas, como diagnóstico de demandas, oficinas de associativismo e
cooperativismo, nas áreas de valorização e divulgação da cultura popular, com oficinas sobre
xilogravura e literatura de cordel, neste período estávamos sobre a coordenação da então
Professora Doutora Anna Cristina Farias de Carvalho.
Com a renovação do projeto e agora como bolsistas do CNPq, tendo como
coordenador o Professor Doutor Bernardo Melgaço da Silva, tínhamos como objetivo,
definidos pela coordenação geral, estão relacionados abaixo:
Contribuir no processo de organização e fortalecimento das comunidades COEP
rurais;
Executar nas comunidades as ações programadas sob orientação do professor bolsista,
desde a implantação até a avaliação dos processos implementados;
Organizar a logística das ações;
Colaborar nos conteúdos pedagógicos nos processos de capacitação que foram
realizados nas comunidades;
Fazer relatórios periódicos sobre andamentos das atividades desenvolvidas;
Contribuir na mobilização dos recursos da universidade.
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1. METODOLOGIA
Como o projeto era trabalhado com várias iniciativas, cada iniciativa tinha uma
metodologia de atuação diferenciada, que no decorrer do relatório será explicitada, mas
neste contexto mostrarei a metodologia geral como ela era estruturada e a metodologia da
geografia social.
As ações que foram desenvolvidas nas comunidades eram escolhidas, debatidas,
organizadas, em reuniões semanais tendo como referência o diagnóstico construído pelas
atividades do ano anterior sobre a coordenação da Dr. Anna Cristina, outras ações eram
escolhidas pelo debate construído nas visitas que se sucederam nas comunidades no período
das atividades. Houveram ações que foram desenvolvidas em formato de oficinas, com
duração de 4 horas a 12 horas, havia uma rotatividade, toda oficina era ministrada em todas
as comunidades. Nas comunidades utilizávamos a explanação oral, com o uso de recursos
tecnológicos, como o Data Show, utilizamos dinâmicas e debates em grupos.
Numa perspectiva geral trabalhávamos com a metodologia da pesquisa-ação que é um
tipo de pesquisa social com base empírica que é conhecida e realizada em estreita associação
com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os
participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo
cooperativo ou participativo. Que tem como eixos norteadores o:
Raciocínio hipotético;
Exigência de comparação;
Argumentação dos pesquisadores e participantes;
Concepção de hipóteses Vs. elaboração de testes de hipóteses;
Utilização do recuso da argumentação, onde as interpretações da realidade
observada e as ações transformadas são objetos de deliberação, são apresentadas
algumas reflexões introdutórias acerca do tema de relacionamentos entre
conhecimento e ação.
1.1. Metodologia da Geografia Social
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A metodologia da Geografia Social é dividida em três momentos:
a) Montagem do perfil da figura do mobilizador COEP;
b) Construção da geografia social (perfil social) da comunidade;
c) Montagem de um projeto social coletivo-participativo.
A) Montagem do perfil da figura do Mobilizador COEP
Nessa parte há metodologia aplicada é a participativa, ou seja, foi solicitado a cada um
dos participantes que indicasse uma característica – apenas! - da personalidade humana
positiva, isto é uma qualidade humana que fosse apreciada, desejada e incorporada na imagem
do outro (o mobilizador). Assim, cada participante além de indicar uma qualidade humana
explicava também o seu significado. Aqui utilizávamos a técnica BRAINSTORMING (“chuva
de idéias”). Todos eram convidados a dar opinião a respeito dos significados dessas
qualidades ou valores humanos. A definição final era dada pelo facilitador (professor-
coordenador da Universidade Cidadã), aceitando uma das definições apresentadas ou
melhorando as definições com uma explicação síntese. E todas as indicações eram registradas
por um dos bolsistas da URCA.
B) Construção da geografia social da comunidade
Nessa segunda etapa dividimos os participantes em três grupos, a saber:
a) Trabalho e Renda;
b) Educação e Cultura;
c) Saúde e Meio Ambiente.
Para cada grupo foi designado um acadêmico (professor ou estudante da URCA) para
ser o facilitador nas discussões internas do grupo. A função do facilitador não é dar respostas
prontas as questões, mas sim de criar as próprias questões e provocar o debate entre os
componentes do grupo. E, além disso, cada facilitador escolhia um dos integrantes para
representar o grupo numa apresentação geral no final com todos os demais grupos. De modo
que, foi estabelecido um tempo de 40 minutos no máximo para cada grupo discutir os temas e
apresentar no final uma síntese do conteúdo discutido, mostrando uma relação direta com os
problemas de sua comunidade. Ao final dessa etapa foi solicitado tanto ao facilitador quanto
10
aos integrantes dos grupos que apresentassem no prazo máximo de 15 dias um questionário,
para que após as críticas e modificações necessárias fossem aplicados na comunidade pelos
próprios integrantes dos grupos. Essa metodologia possibilitou levantar questões para
investigação tanto pelo lado acadêmico quanto pelos moradores da comunidade que ali
estavam presentes. No final, todos discutiram os conteúdos dando sugestões para a etapa
posterior de criação de um questionário-guia de investigação. Espera-se que após a coleta e
análise de dados na comunidade, a própria comunidade terá subsídios para gerar seus próprios
conhecimentos a partir das informações coletadas, analisadas e interpretadas.
2. ATIVIDADES DE EXTENSÃO DESENVOLVIDAS (TRIMESTRAL)
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As atividades que foram desenvolvidas nas comunidades, através da equipe URCA,
tiveram como objetivo principal proporcionar aos interessados, instrumentos sociais para que,
os mesmos pudessem ter as condições necessárias de incentivar na sua comunidade um
desenvolvimento sustentável, partindo da consciência de sua realidade.
Entendemos que a comunidades pobres possam ter um desenvolvimento completo,
não será apenas com a geração de renda, mas também com a geração de idéias, de
conhecimento. Buscávamos um desenvolvimento de consciência, tanto de consciência global,
como a formação e/ou re-elaboração da identidade local, descobrindo e/ou re-descobrindo a
sua comunidade e os seus problemas, trabalhando para a busca de soluções.
Com as nossas oficinas tínhamos o objetivo de ensiná-los a pescar, eles próprios
seriam os criadores de suas idéias, os alunos da Universidade os instigavam a reflexa, a
pensar, a ter um pensamento autônomo.
Então, desenvolvemos oficinas com as seguintes temáticas:
Janeiro/ Fevereiro/Março de 2007:
- Oficina de Direitos Humanos - Por objetivo tratar dos direitos e deveres de cidadãos
garantidos pela constituição, falar sobre os direitos individuais e coletivos, também foram
levantadas questões como, os direitos de alimentação, habitação, como se dirigir aos órgãos
públicos, como fazer documentos direcionados aos órgãos públicos, falar das potencialidades
de cada individuo, citando a importância das reuniões e das instâncias da justiça brasileira;
Figura 1 - Professor Doutor Bernardo Melgaço da Silva (Coordenador) e Reges ( Bolsista) em palestra na oficina de direitos humanos
Figura 2 - Comunitários da comunidade de Engenho Velho (Município do Barro) participando da Oficina de Direitos Humanos
12
- Debate das demandas da comunidade – Esse momento teve por objetivo enumerar as
demandas que cada comunidade almeja. Comunidade de Espinheiro: Banco de sementes,
Figura 3 - Comunitários da comunidade de Barreiros (Município de Cajazeiras) participando da Oficina de Direitos Humanos
Figura 4 - Comunitários da comunidade de Espinheiro (Município de Aurora) participando da Oficina de Direitos Humanos
13
um curso de hortaliças, a criação de uma cooperativa para a produção de hortaliças, prensa de
resíduo, maquina de beneficiamento de arroz, curso de corte e costura. Comunidade de
Engenho Velho: Estradas, oficina para uso e o manuseio do computador, curso de ética no
computado. Comunidade de Barreiros: Técnicas de agricultura orgânica, curso de
reciclagem e de informações jurídicas. Comunidade de Lagoa de Dentro: manutenção dos
tele-centros, oficinas de cooperação, oficina de organização social, oficina de mobilização
social, reflorestamento, oficina sobre alcoolismo. Comunidade de Pereiros: cursos de
direitos humanos, oficina sobre o aquecimento global, oficina sobre o câncer de pele, tratar
das questões educacionais, curso de corte e costura;
Figura 5 - Comunitários da comunidade de Espinheiro ( Aurora) e Wilson , Agente de Desenvolvimento Local - COEP, participando do Debate de Demandas das Comunidades
Figura 6 - Comunitários da comunidade de Engenho Velho (Barro) e Wilson , Agente de Desenvolvimento Local - COEP, participando do Debate de Demandas das Comunidades
14
- Oficina de associativismo: Por objetivo mostra as várias facetas dos trabalhos em
conjunto, e os benefícios que esse tipo de estrutura social traz para as comunidades, mas para
ela crescer é necessário que todos participem;
Figura 7 - Comunitários da Comunidade de Lagoa de Dentro ( São José de Piranhas ) participando da oficina de associativismo
Figura 8 - Comunitários da comunidade de Pereiros ( Bonito de Santa Fé), participando da
Oficina de Associativismo
15
Abril/ Maio/ Junho de 2007:
- Geografia Social – O intuito dessa metodologia é inicialmente preparar e qualificar não só
os mobilizadores e líderes sociais, mas também todos os interessados no assunto que
participam da rede de universidades cidadãs do COEP (Comitê de Entidades no Combate à
Fome e Pela Vida). Essa metodologia potencializará as comunidades no sentido de se
tornarem capazes de responderem por si mesmos como vivem, criam, trabalham e constroem
suas realidades (Ver: Geografia Social, pág. 47-55);
Figura 9 - Comunitários da comunidade de Espinheiro (Aurora), participando da Geografia Social
Figura 10 - Comunitários da comunidade de Engenho Velho ( Barro), participando da Geografia Social
16
Julho/ Agosto/ Setembro de 2007:
- Importância da Informação – Objetivo mostrar para as comunidades a importância das
informações para a elaboração de projetos sociais, essas informações devem ser oriundas,
tanto da própria comunidade como de outros lugares, a comunidade deve está sempre atento
as informações, que ocorrem no mundo, para isso ela conta com a internet;
Figura 11 - Comunitários da comunidade de Lagoa de Dentro( São José de Piranhas), participando da oficina Importância da Informação
Figura 12 - Professor Dr. Bernardo Melgaço da Silva ( Coordenador) e comunitários da comunidade de Barreiros ( Cajazeiras), participando da oficina Importância da Informação
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- Geografia Social – O intuito dessa metodologia é inicialmente preparar e qualificar não só
os mobilizadores e líderes sociais, mas também todos os interessados no assunto que
participam da rede de universidades cidadãs do COEP (Comitê de Entidades no Combate à
Fome e Pela Vida). Essa metodologia potencializará as comunidades no sentido de se
tornarem capazes de responderem por si mesmos como vivem, criam, trabalham e constroem
suas realidades (Ver: Geografia Social, pág. 47-55);
Figura 13 - Sólon ( bolsista) e os comunitários da comunidade de Espinheiro participando da Geografia Social
Figura 14 - Professor Dr. Bernardo Melgaço apresentado gráficos da Geografia Social na comunidade de Espinheiro ( Aurora)
18
Figura 15 - Debate de comunitários na comunidade de Engenho Velho (Barro) durante as atividades da Geografia Social
Figura 16 - Debate de comunitários na comunidade de Engenho Velho (Barro) durante as atividades da Geografia Social
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Outubro/ Novembro/ Dezembro de 2007
- Geografia Social – O intuito dessa metodologia é inicialmente preparar e qualificar não só
os mobilizadores e líderes sociais, mas também todos os interessados no assunto que
participam da rede de universidades cidadãs do COEP (Comitê de Entidades no Combate à
Fome e Pela Vida). Essa metodologia potencializará as comunidades no sentido de se
tornarem capazes de responderem por si mesmos como vivem, criam, trabalham e constroem
suas realidades (Ver: Metodologia: Geografia Social);
Figura 17 - João Paulo ( bolsista) e comunitários da comunidade de Lagoa de Dentro ( São José de Piranhas), debate durante as atividades da Geografia Social
20
Figura 18 - Comunitários da comunidade de Espinheiro ( Aurora) durante atividades da Geografia Social
Figura 19 - Comunitários da comunidade de Pereiros ( Bonito de Santa Fé), durante as atividades da Geografia Social
Figura 20 – Professor Dr. Bernardo Melgaço da Silva, palestrando na comunidade de Barreiros (Cajazeiras).
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Janeiro / Fevereiro/ Março de 2008
- Oficina: Introdução a Informática e Acesso a Pesquisa - A oficina de Introdução a
Informática e a Acesso a Pesquisa, teve como público alvo as pessoas das comunidades COEP
atendidas pelo projeto Universidades Cidadãs, Equipe URCA, que não possuem noções de
informática e o grupo mobilizador.
- Inclusão e Mobilização social - Por objetivo ressaltar o valor do voluntariado, ressaltado
que não é o valor financeiro que move o COEP, e sim o valor intelectual, da solidariedade,
que as pessoas das comunidades que o participem das ações realizadas, só o conhecimento
nos dará a capacidade de mudanças;
Abril/ Maio/ Junho de 2008
- Oficina: Introdução a Informática e Acesso a Pesquisa - A oficina de Introdução a
Informática e a Acesso a Pesquisa, teve como público alvo as pessoas das comunidades COEP
atendidas pelo projeto Universidades Cidadãs, Equipe URCA, que não possuem noções de
informática e o grupo mobilizador.
Julho/ Agosto/ Setembro de 2008
- Oficina de Implementação de Projeto Social - Por objetivo explicar como funciona a
distribuição de recursos do governo, sua estrutura para projetos de implementação social,
usando como alegoria a caixa d’água, sendo ela o governo, os recursos, são as torneiras que
são a liberação de verbas para os projetos;
- Projeto Educação e Cidadania: Abrindo Janelas para Inclusão Digital no Campo, tem por
objetivo apresentar aos comunitários uma introdução da história do computador, uma
explanação acerca dos componentes físicos do PC e sobre os programas de computadores,
sobre a montagem de computador mostrando as peças que o compõe. Também haverá a
explanação sobre os programas de computadores com base de sistema Windows, úteis no dia-
a-dia da comunidade. Como o Word (programa de editor de texto), Excel (planilha para a
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efetuação de cálculos, amostragem e analise de dados), Power Point (criar e apresentações
para reuniões e afins) e o Acesse (para a criação de bancos de dado).
Figura 21 – Comunitários da comunidade de Espinheiro ( Aurora) e voluntários em reunião para projeto Inclusão Digital no Campo
Figura 22 - Comunitários da comunidade de Engenho Velho (Barro) e voluntários em reunião para projeto Inclusão Digital no Campo
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Outubro de 2008
- Projeto Educação e Cidadania: Abrindo Janelas para Inclusão Digital no Campo, tem por
objetivo apresentar aos comunitários uma introdução da história do computador, uma
explanação acerca dos componentes físicos do PC e sobre os programas de computadores,
sobre a montagem de computador mostrando as peças que o compõe. Também haverá a
explanação sobre os programas de computadores com base de sistema Windows, úteis no dia-
a-dia da comunidade. Como o Word (programa de editor de texto), Excel (planilha para a
efetuação de cálculos, amostragem e analise de dados), Power Point (criar e apresentações
para reuniões e afins) e o Acesse (para a criação de bancos de dado).
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ATIVIDADES ACADÊMICAS
Janeiro/ Fevereiro/ Março de 2007
- 4ª Reunião Projeto Universidades Cidadãs - Esta reunião ocorreu em Natal, no Rio
Grande do Norte na UFRN, tinha por objetivo debater e planejar as atuações das equipes das
universidades, a URCA mostrou a sua linha de atuação que foi: Organização comunitária;
Educação, cooperativismo e desenvolvimento ético e sustentável.
Abril/ Maio/ Junho de 2007
- II Encontro Jornada Cientifica do Argonautas: Cultura e Cotidiano em Alagoas,
realizado em Arapiraca/Palmeiras dos Índios, com a apresentação do trabalho GEOGRAFIA
SOCIAL – UMA METODOLOGIA DE CONSTRUÇÃO NA REALIDADE SOCIAL.
Universidade Estadual de Alagoas. Argonautas – Núcleo de Estudos em História de Alagoas.
- I Encontro Estadual de Educação Popular, realizado em Fortaleza, com a apresentação
do trabalho, EDUCAÇÃO E CIDADANIA: ABRINDO JANELAS PARA A INCLUSÃO
DIGITAL NO CAMPO. Universidade Federal do Ceará - UFC.
Abril/ Maio/ Junho de 2008
- VII Encontro Cearense de Historiadores da Educação, realizado em Barbalha – CE, com
a apresentação do artigo GEOGRAFIA SOCIAL: POR UMA ANÁLISE DOS
ASPECTOS DA EDUCAÇÃO E CULTURA NA COMUNIDADE DE ESPINHEIRO –
CE. Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira,
Núcleo de História e Memória da Educação.
- 2º Fórum do Programa Comunidades Semi-Árido Comunidades do Milênio, realizado
na Ilha de Itamaracá – PE.
25
3. RESULTADOS
O resultado principal que esperávamos em todas as iniciativas desenvolvidas nas
comunidades foi alcançado, todas as comunidades aumentaram o seu nível de consciência e
de critica, estes resultados não podem ser quantificados.
A quantificação que será mostrada abaixo é em relação aos produtos que foram
gerados na Geografia Social, como quadros e gráficos, os gráficos representam a pesquisa
criada pela própria comunidade sobre as condições do trabalho, da saúde, educação, cultura e
meio ambiente na comunidade. Esta iniciativa da pesquisa foi gerada nas atividades da
Geografia Social, e têm o intuito de incentivar a comunidade há uma reflexão dos problemas
de sua realidade, a partir desta reflexão, iniciar práticas de mudança, o primeiro passo da
mudança efetiva é o conhecimento. Este foi o objetivo buscado, abaixo estão os gráficos que
os representam. Representam o conhecimento construído em junção, a comunidade e a
universidade, construíram um conhecimento que geram mudanças. O quando abaixo é
referente às qualidades que um mobilizador comunitário tem que possuir.
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Qualidades/Comunidades Barreiros Lagoa de Dentro
Engenho Velho
Espinheiros Pereiros
Ágil X
Amizade X X X
Amor X X X X
Atuante X
Atencioso X
Atitude X
Ativo X
Ação X
Articulador X
Compromisso X X X
Caráter X X X
Confiança X
Culto X
Coragem X X X X
Conhecimento
Da causa
X X
Carisma
Comunicação X X X X X
Competência X x X X
Criatividade X X X X
Coletividade X
Capacidade de conjunto de valores
X X X
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Compreender a realidade que está inserida
X
Caridade X
Capacidade de tomar decisões
X X
Critica x
Capacidade de compreender
X X X
Capacidade de representar a sociedade
x X X
Carisma X X
Coerência X
Dedicação X X
Disponibilidade X x
Disposição X X
Determinação X
Deve pensar primeiramente na
comunidade
X X
Educação X X
Ética X
Fé X
Força X
Humildade X X X
Honestidade X X X
Interesse X X X
Igualdade X
Inteligência X X X X
Idealista X
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Sempre Atento a comunidade
Levar a serio o trabalho X
Líder X
Liberdade X
Lealdade X
Memória X
Não pode esquecer X
Não pode pensar no bem próprio
X
Não ser desonesto X
Não pode ser mesquinho X
Organizado X X X
Organizar a comunidade X
Objetivo X X
Otimista X
Paciência X X
Pontualidade X X
Participação X X
Persistente X X
Pacificador X X
Parceiro x
Prazer em realizar X
Pensamento crítico X
Poder de transmissão X
Persistência, insistência naquilo que acredita
X X X
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Percepção X
Perfeição X
Responsabilidade X X
Respeito X X
Responsabilidade Social X
Realista X X
Sinceridade X X X X
Sabedoria X
Simpatia X X
Simplicidade X X
Solidariedade X
Saber perdoar X
Sonhador X
23 - Quadro com as caracteristicas do mobilizador
Este quadro representado acima, se refere a uma das etapas da Geografia Social, como
podemos observar temos representado todas as comunidades, e na coluna à esquerda estão
representadas as qualidades que um grupo mobilizador da comunidade tem que possuir. Essas
qualidades servem como uma referência das qualidades que o ser participativo da comunidade
tem que possuir, serve como uma busca de cada um. Para que a comunidade tenha um
desenvolvimento sustentável, solidário, as pessoas que vivem nestes locais, devem cultivar
estes sentimentos, estas práticas.
Os sentimentos e/ou práticas solidarias mais citadas por quase todas as comunidades
foram, Amor, Coragem, Comunicação, Competência, Criatividade.
30
Abaixo estão representações dos gráficos, que contêm informações acerca da pesquisa
que a comunidade realizou em reunião com a equipe URCA. A universidade decidiu qual o
melhor formato de gráfico, ajudando na visualização das informações coletadas por ela. Os
gráficos representados mostram informações sobre educação e cultura, saúde e meio ambiente
e trabalho e renda.
Através deste questionário, podemos fazer uma interpretação, entender onde estão os
problemas das comunidades e como resolvê-los. Por exemplo, através da pesquisa acerca da
saúde e meio ambiente observamos vários problemas como: a falta de tratamento de água, que
a maioria das pessoas queima o lixo (ver figura 24), não há um tratamento adequado por parte
da prefeitura; os rios que cortam algumas comunidades estão assoreados; há um grande índice
de desmatamento, o uso da broca para fazer o preparo da terra; o grande uso de agrotóxico na
agricultura, ocasionado doenças nos agricultores; a falta de postos de saúde nas comunidades;
a maioria dos comunitários não tem acesso ao atendimento dentário; muitas casas ainda não
possuem banheiro.
Sobre educação e cultura, constatamos: que a maioria das pessoas não cursaram, o
ensino médio; grande parte dos jovens não pretendem fazer faculdade; afirmam que tem
habito em leitura; o transporte escolar em algumas comunidades é precário, principalmente
em épocas de chuvas, que o acesso as cidades ficam difíceis, por causa da lama e dos buracos
(ver figura 25), além das condições precárias das escolas que existem nas comunidades ( ver
figura 26), que possuem salas com alunos de séries diferentes, com professores que em sua
Figura 24 - Queima de lixo na comunidade de Espinheiro ( Aurora)
31
maioria só possuem o nível médio; o principal meio de informação da comunidade chega
através da televisão, a maioria das casas possuem parabólicas, mas a estrutura das residências
ainda fica muito a desejar (ver figura 27); segundo as entrevistas a maioria das pessoas
desconhece histórias e/ou lendas de suas regiões.
Figura 25 - estrada que dá acesso a comunidade de Engenho Velho (Barro)
Figura 26 - Escola da comunidade de Espinheiro (Aurora)
32
Sobre o trabalho e renda, a maioria da renda das famílias tem origem no trabalho do
homem da casa, o pai e/ou avô, tendo também origem nos benefícios do governo federal,
como aposentadoria, bolsa escola, etc.; a maiorias das famílias conseguem o seu rendimento
mensal exclusivamente da agricultura; a maioria das famílias tem renda de até um salário
mínimo; o principal produto que produzem nas terras cultiváveis são os cereais; as maiorias
das mulheres são do lar, não trabalham fora; as maiorias das famílias não possuem plantação
irrigada; não existe na cidade a oferta de cursos que auxiliem na melhoria das técnicas
agrícolas; grandes partes da produção das áreas cultiváveis são para o consumo familiar, uma
pequena parte é para a venda; um dos problemas que todas as comunidades enfrentam é o
período de seca (ver figura 28)
Figura 27 - Casa na comunidade de Espinheiro
Figura 28 - Comunidade de Pereiros (Bonito de Sanara Fé)
33
Figura 29 - Gráficos da comunidade de Espinheiro (Aurora), Saúde e Meio Ambiente
34
Figura 30 - Gráficos da comunidade de Barreiros ( Cajazeiras), Educação e Cultura
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Figura 31 - Gráficos da comunidade de Lagoa de Dentro ( São José de Piranhas), Trabalho e Renda
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CONCLUSÃO E/OU RECOMENDAÇÕES
Todas as comunidades que atuamos nestes dois anos de bolsa do CNPq, têm uma vida
melhor que a outra, mas em todas as comunidades as condições de vida são difíceis, todas
enfrentam problemas como: de acesso a informação, acesso a atendimento médico e
principalmente a precariedade das escolas que existem nas comunidades, o descaso no
transporte escolar, que as crianças andam em carros de carga adaptado, sem segurança
alguma. As maiorias dos jovens acham que o único jeito de mudar de vida, é saindo do seu
local de origem.
Com a chegada da universidade as coisas mudaram muito, a comunidade começou a
refletir ter idéias, vontade própria, criticar, tiraram o “cabreço” colocado pelos lideres
políticos locais, foi sendo retirado aos poucos, eles perceberam que para mudar não basta só
dinheiro, é preciso lutar junto, querer junto, pensar junto, e repensar as práticas, as atitudes.
A universidade não muda a realidade, mas ela tentar através das oficinas, da geografia
social ser um “cutucãozinho”, que instiga a comunidade a pensar em novas práticas, novas
posturas.
Com a extensão nos docentes e discentes deixamos os murros quase intransponíveis da
universidade, para refletir, construir, aprender com as comunidades, esta interação mostra que
não existe conhecimento inferior ou superior, aprendemos que existem conhecimentos
diferentes.
Espero quer esta iniciativa do COEP, seja exemplo para um maior incentivo a
extensão, esperamos que as universidades brasileiras saíssem às ruas, para as estradas, no
intuito de divulgar o conhecimento criado na universidade, mas que também esteja disposta a
aprender, a reaprender a conhecer, a respeitar estas comunidades que tem tanto a nos ensinar.
37
REFERÊNCIAS
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Paradigma. 3a ed. São Paulo: Ática. 1999.
BOFF, Leonardo. “Ética Mundial e Processo de Mundialização”, 1a ed., Rio de Janeiro,
UAPÊ, Leda Miranda Hüme, 1997, pp.195.
CARVALHO, Anna Christina Farias de; TÔRRES, João Paulo Flores; MORAIS, Solon
Alexandre de. Relatório de atividades nas comunidades COEP do Ceará e da Paraíba no
Período de Maio a Julho de 2006. Crato: URCA, 2006.(Mimeo.)
DELAMARO, Maurício César. Para além da administração das coisas. Modernidade,
solidariedade e cidadania no contexto brasileiro, Rio de Janeiro, Tese de Doutorado,
COPPE/UFRJ, 1997, pp.212.
DOWBOR, Ladislau. A Reprodução Social: Propostas para uma Gestão Descentralizada.
Petrópolis-RJ: Vozes. 1998.
FREIRE BRASIL, Deusimar. Extensão Universitária: Uma Abordagem a partir da
Indissociabilidade Ensino-Pesquisa-Extensão, Site MOBILIZADORES COEP:
http://www.mobilizadores.org.br/coep/, 2007.
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Psicológicas Completas de Sigmund Freud, vol.XXI, Rio de Janeiro, Imago, 1974, pp.325.
FROLA, Francisco. A Cooperação Livre. Coleção Moderna de Cultura Vol. V. Rio de
Janeiro: Athena, 1937,
FURTADO, Celso. O Capitalismo Global.
LALOUP, Jean e NÉLIS, Jean. Cultura e Civilização: Iniciação ao Humanismo Histórico, 3a
ed., São Paulo: Herder, 1966, pp.239.
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38
RECH, Daniel. Cooperativas: Uma alternativa de organização popular. Rio de Janeiro:
DP&A, 2000.
SANTOS, Milton. Por uma Outra Globalização: Do Pensamento único à Consciência
Universal. 3a ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Record. 2000.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa -ação. São Paulo:Cortez, 2005.
THUROW, Lester C. O Futuro do Capitalismo.
39
APÊNDICES
QUESTIONÁRIO SOBRE O MEIO AMBIENTE
1. EM RELAÇÃO À ÁGUA VOCÊ TRATA?
( ) SIM
( )NÃO
SE SIM COMO?
( ) FILTRANDO
( ) FERVENDO
( ) COM CLORO
( ) POTE DE DECANTAÇÃO
2. TEM FILTRO EM CASA?
( ) SIM
( ) NÃO
3. DE ONDE VEM A ÁGUA CONSUMIDA EM CASA?
( ) RIO
( ) AÇUDE
( ) POÇO PROFUNDO
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( ) CISTERNA
( ) OUTRO QUAL?-----------------
4. O QUE VOCÊ FAZ COM O LIXO
( ) QUEIMA
( ) ENTERRA
( ) COLETA DA PREFEITURA
( ) OUTRO QUAL?---------------
5. QUAL O ESTADO DO RIO DA SUA CIDADE? COMUNIDADE
( ) POLUÍDO
( ) LIMPO
( ) CONTAMINADO
( ) ASSORIADO
( ) OUTRO QUAL
6. TEM ÁREA DESMATADA NA SUA COMUNIDADE?
( ) SIM
( )NÃO
7. COMO VOCÊ PREPARA A TERRA PARA PLANTAR?
( ) DESMATA
( ) QUEIMA/BROCA
( ) OUTRO QUAL?________________
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8. VOCÊ PERCEBEU MUDANÇAS NO CLIMA?
( ) MAIS QUENTE
( ) MAIS SECO
( ) MAIS FRIO
( ) MAIS CHUVOSO
( ) MAIS ÚMIDO
9. COMO FORAM OS ÚLTIMOS INVERNOS NA SUA COMUNIDADE
( ) FAVORÁVEL A AGRICULTURA
( ) DESFAVORÁVEL A AGRICULTURA
10. COMO VOCÊ COMBATE AS PRAGAS NA ACRICULTURAUSANDO SUBSTANCIA;
( ) ORGÂNICAS
( ) AGROTÓXICO
SE AGROTÓXICO QUAL A FREQUÊNCIA
( ) UMA VEZ POR SEMANA
( ) UMA VEZ POR MÊS
( ) A CADA SEIS MESES
( ) A CADA ANO
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QUESTIONÁRIO SOBRE SAÚDE
1) QUAIS AS DOENÇAS MAIS FREQUENTES NA SUA CASA?
( ) HIPERTENÇÃO
( ) DIABETES
( ) PROBLEMAS CARDÍACOS
( ) DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
( ) DENGUE
( ) ENXAQUECA
( ) DIARRÉIA
( ) VERMINOSES
( ) PROBLEMAS DE PELE
( ) PROBLEMAS DE COLUNA
2) QUAL A DOENÇA QUE VOCÊ MENOS CONHECE?
3) VOCÊ SABE O QUE É DST/AIDS?( ) SIM
( ) NÃO
4) TEM POSTO DE SAÚDE NA COMUNIDADE/( ) SIM
( ) NÃO
SE SIM, QUANTO A SUA ATUAÇÃO
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( ) BOA
( ) ÓTIMA
( ) REGULAR
( ) RUIM
( ) PÉSSSIMA
5) COMO VOCÊ ADQUIRE OS SEUS MEDICAMENTOS( ) HOSPITAL
( ) FARMÁCIA
( ) NATUREZA
( ) POSTO DE SAÚDE
6) VOCÊ FAZ SEU PRÓPRIO REMÉDIO?( ) SIM
( ) NÃO
7) VOCÊ SE MEDICA SE MEDICA OS OUTROS( ) SIM
( ) NÃO
8) TEM CASO DE DEPENDENTES DE DROGAS EM CASA? QUAL?( ) ALCOOL
( ) CIGARRO
( ) DROGAS PESADAS
9) JÁ SOFREU ALGUMA VIOLÊNCIA EM CASA? QUAL?( ) FÍSICA
( ) PSICOLÓGICA
10) EXISTE BANHEIRO DENTRO DE CASA( ) SIM
( ) NÃO
SE NÃO ONDE SE LOCALIZA?----------------------
11) QUE TIPO DE ALIMENTO VOCÊ MAIS CONSOME?( ) CARNE
( ) VERDURA
( ) MASSAS
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( ) FRUTAS
( ) FRITURAS
( ) DOCES
12) SOBRE O CANCER DE PRÓSTATA VOCÊ SABE( ) MUITO
( ) POUCO
( ) NADA
13) SOBRE O CANCER DE MAMA VOCÊ SABE( ) MUITO
( ) POUCO
( ) NADA
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Questionário educação e cultura
1.Quantas pessoas são residentes no domicilio ?___________
2.Quantos homens ?__________ quantas mulheres ? ____________
3.Qual a faixa etária das pessoas da casa ?( colocar a idade de cada residente da casa )
_____________________________________________________________________
4.Quantas pessoas estudam na casa ?______________________
5.Qual o nível de escolaridade ?
( ) 1ª a 4ª serie ( ) 5 ª a 9ª serie
( ) 1º ao 3º ano( nível médio) ( ) nível superior
5.Cursam-se o nível médio pretendem fazer faculdade?
( ) sim ( ) não
6.Qual curso deseja fazer ?___________________________________________________
7.Quantas pessoas não estudam na casa? ___________________
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8.Por que não estudam ?
( ) Acham a escola chata ( ) não querem estudar ( ) não tem condições de ir a escola
( ) tem que trabalha ( ) Não há vaga na escola ( ) Outro
9.As pessoas da residência têm o habito da leitura?
( ) Sim ( ) Não
10.Tem acesso a livros ?
( ) Sim ( ) Não
11.Se a resposta for afirmativa para as alternativas 9 e 10 , onde as pessoas da residência lêem, que o local tem o acesso aos livros?
( ) em casa ( ) na escola ( ) na casa de um amigo ( ) na biblioteca ( ) outro
12.Qual o meio de transporte que utilizam para ir há escola?
( ) a pé ( ) bicicleta ( ) carroça ( ) cavalo
( ) moto ( ) carro ( ) transporte escola ( ) outro
13.Qual a distancia da sua casa para a escola ?
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( ) 1 km a 4 km ( ) 5 a 10 km ( ) 15 km ( ) outros ______________
14.Se o transporte que utiliza for o escola, como você o avalia :
( ) ótimo ( ) bom ( ) razoável ( ) ruim ( ) péssimo ( ) desconheço
15.Quais os acessos que a família tem a informação ?
( ) televisão ( ) radio ( ) jornais ( ) internet
16.Qual o tipo de programa que você gosta de assistir ?
( ) novela ( ) jornal ( ) programas de auditório
( ) educativos ( ) filmes ( ) futebol ( ) religiosos ( ) outros
17.Que esporte pratica ?
( ) futebol ( ) ciclismo( ) voleibol ( ) natação
( ) caminhada ( ) corrida ( ) não pratica esportes ( ) outros __________________
18.Qual o seu lazer?
( ) festa ( ) sinuca ( ) baralho ( ) encontro com amigos no bar
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( ) assistir programas de televisão ( ) assistir dvd
19.Em relação ao lazer e cultura o que o jovem da comunidade desejaria que existissem no local onde reside ?
( ) Quadra Poli esportiva ( ) Casa de Espetáculos ( ) Biblioteca ( ) Cinema ( ) Teatro
20.Você conhece alguma lenda ?
( ) sim ( ) não
21.Qual?______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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GEOGRAFIA SOCIAL: POR UMA ANÁLISE DOS ASPECTOS DAEDUCAÇÃO E CULTURA NA COMUNIDADE DE ESPINHEIRO – CE
João Paulo Flôres TorresDra. Anna Christina Farias de Carvalho
Dr. Bernardo Melgaço da SilvaURCA – Cariri
A geografia social é uma metodologia utilizada em comunidades rurais do semi-árido, tem como objetivos,
BARBALHA, 27 A 31 DE MAIO DE 2008212 PÔSTER – RESUMOS – EIXO TEMÁTICO 4
Artes e Práticas Culturais
tornar as pessoas residentes nestas localidades interpretadores de sua realidade e não apenas meros objetos de estudos. Por isso que, através de oficinas dividimos a comunidades em grupos de trabalhos, abrangido os temas: Trabalho e Renda, Saúde e Meio Ambiente e Educação e Cultura, para discutir os problemas relacionados com os temas dos grupos. Posteriormente é feito a confecção de questionários de pesquisa que as próprias pessoas que participaram do grupo irão pesquisar a sua comunidade. É feito um debate sobre os dados e gráficos para representar melhor os resultados da pesquisa feita pela comunidade. Uma comunidade só pode mudar a sua realidade, quando a mesma tiver consciência dos problemas que ela vive, para dessa forma utilizar esta consciência para uma mudança efetiva.
Palavras-chaves: Geografia Social. Espinheiro. Educação.
212 PÔSTER – RESUMOS – EIXO TEMÁTICO 4Artes e Práticas Culturais
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ANEXOS
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AGRADECIMENTOS
Por meio deste relatório veio agradecer a todas as pessoas que me ajudaram de forma
bem direta, e de forma indireta á está nesta bolsa, e conseguir ficar até o final. Primeiramente
agradece a minha mãe por ter conseguido dar-me uma educação de qualidade, segundo ao
meu pai que não pode ver a minha vitória de ter entrado na universidade. A Anna Cristina que
me deu a oportunidade de mostrar a minha capacidade, a Megalço pela confiança. E ao colega
Sólon este companheiro das horas mais necessitadas, a Ana Maria pelos conselhos fora de
hora, aos companheiros que por motivos extras não conseguiram permanecer na bolsa, ao
Allan e Reges obrigado pela contribuição, as meninas do MEC, e agora a turma boa do
PROEXT. Agradecer ao CNPq por ter proporcionado o financiamento da bolsa e ao COEP e
seus parceiros pela força, a vontade de mudar o nordeste.