0 / 7. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720984/per720984_1931_00024.pdf · iendo por base a ponta...

8
¦ /* ***0 . / 7 QUEM NÀ0CWORA..J A ^ jgm(|NÀQ^^MAr1m / \ Director-proprietario: APPOREÍ.LY ANNO III RIO, 6 DE JUNHO DE 1931 N. 24 A parada aérea na ponta do Galeão A brilhante demonstração das nos- sas forças do espaço com uma cometa automática, um momento de ansiosa es- Realizou-se, ante - hontem, iendo por base a ponta do Galeão, a annunciada parada deu o toque de sentido, orde. nando que cada um tomasse W33M&3 t|l||a|ÉMÉ^^^Ef^P^^^^^^ PÍBhH «PtüílI íÍ^^ÍS^Í»:'«;_H'-'VK^^liíifl¦ ÍK«í8ÍP*RSSÍflH'' ' :*. 'i '¦¦¦Bü^^^^^^^^^^^^^^H fiaHv3BitB ^Bé-' j^I ^^pT^^I ¦"*t"x -vBSk.^1^B B k^^^H3^^^ -^^bbHk^^Bt ^H^B oÊjjtüísÊ HBSBí-*c^B^^^''* ¦ •*¦^B ffly^BM^B!v!^':'iB''''v''*'*''**'':i'_wB^B Anteu redivivo 0 exmo. sr. barão de lt.r*ré, o verdadeiro Minis."* sio Ar aérea que dias fora trans* ferida, devido ao máo tem po. posição no respectivo apparo- lho. pectativa. Todos os olhares es tavam voltados, agora, para a figura enérgica do D'Annun- zio nacional, que captava e ir- radiava, em torno de si, ver- dadeiras ondas hertezianas de fascinação e sympathia. Num gesto marcial e rapi- do, o destemido argonauta te- vou a mão ao bolso trazíiro de suas calças de aluminio maleavel, retirando um molho de chaves de todos os feitios, do qua! pendia, ao lado duma figa de Guiné, o seu sonoro apito de commanJo. O arfar nervoso dos peitos dos presentes, tocados pela mais violenta emoção, confun- dia-se com o trepidar vibran- te dos motores. Num movimento firme! e re- soluto, desta vez, o glorioso vencedor de Itararé levou o apito á bocca assoprou: .— Prrrrrrrrrrrrrrlll.. Como tocados por uma for- ça invisível e poderosa seis aviões da nossa marinha de guerra, ao mesmo tempo, pu- zeram-se em movimento, de- collando com grande facilida- de alteando vôo, em seguida, para os espaço: celestes. Firme, na ponta do Galeão, o bravo commandante nova- (Continu'a na 2. pag.) A grande demonstração das nossas forças aladas foi assis- tida pelas altas autoridades da Republica Nova e repre- sentantes de nações amigas. Trajando seu vistoso unifor- fie amphibío de marechal-al- mirante-aviador o sr. parao de Itararé, commandante em chefe das esquadrilhas de ter- fa e mar, apresentou aos dis- tinctos visitantes os arrojado* pilotos nacionaes, formados a "m, de fundo, e, em seguida. Obedecendo com a maior presteza e respeito, és ordens decisivas do bravo poeta-sol- dado, considerado hoje nas rodas civis e militares como o verdadeiro Ministro do Ar, os abnegados aviadores corre- ram presurosòs para assumir a direcção dos aviões, cujas he- lices começaram em seguida a se movimentar violentamente, como os grandes ventiladores mithologicòs, usados no Olim- po pelos ícaros e Titans. Houve, então, na assistência Um soneto de Alberto de Oliveira A MANHA não poupa sa- crificios para proporcionar ao seu meio milhão de leitores as mais finas manifestações de arte. Ainda no ultimo nu- mero tivemos oceasião de of- ferecer ao publico a ultima producção da musa romanti- ca do poeta Felix Pacheco- Hoje é com a maior satis- facão que temos a honra de inserir em nossa pagina de rosto o magistral soneto com que o grande Alberto de Oli* veira saúda o não menos Al- berto e não menos grande A SANTOS DUM0N1 ü^ lli^lI æw'lWmmmmP5% •' v^I WiUimXWkYWmP* *¦¦ Bw*fJBBt'iBBSuSev^I^BB mMJM»JUmmMfiífmmBjfcSlBI M Waw^OmmmWfmmtmaWMÈzitiimn I lllillliiK-i H mmmmmmmTMmmmWi-lXYAym ^B^^Bl^BjBWK:.^^Bh<o^B^B' ,\m\Bpfl ¦s^ PRII BBP^S^B^!: : '¦'¦''ir'"','^B ^B"***"«ÈLnmm W^Stmm»'t^<áf- ::^H^f.v;:Í::-': -V-- -::'-. ::'^H^VH ¦i M mW&Êmm ¦3I mry:.-mwfUmWM^MSIM ,wÊÈ m/M I I mi siíà ^Bb^^^^^lmmTmW^mW-"''•*%•" ^^1 O vate ALBERTO DE OLIVEIRA Base, que em moço ao Velho Continente Entrou de rosto erguido e descoberto, E ascendeu em balão e, mão tenente, Foi quem primeiro o sol viu mais de perto; Águia da torre Eiffel, da Itu' contente Rebento mais illustre e mais diserto, E* o florão que nos falta (e não n'o tente Gloria maior), Santos Dumont Alberto ! Ah que antes de morrer, como o soldado Que, mai ferido da refrega, a poeira Beija do chão natal, me fora dado Vê-lo (tal Phebo esplende e é lus e é dia). Na que chamais de Letras Brasileira, Ou melhor nome tenha, Academia I ALBERTO DE OLIVEIRA brasileiro Santos Dumont, tão agula quanto elle próprio. , Nunca o artifice torctóol- loso e impeccavel da "Taça de Coral", o mestre lnconteste dq "enjambemen!" manejou tão dextramente o forceps dt poeta, no regaço das Musas como neste soneto, em que dois Albertos pairam fratér- nalmente nas mesmas altu- ras..

Transcript of 0 / 7. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720984/per720984_1931_00024.pdf · iendo por base a ponta...

Page 1: 0 / 7. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720984/per720984_1931_00024.pdf · iendo por base a ponta do Galeão, a annunciada parada deu o toque de sentido, orde. nando que cada um tomasse

¦ /*

***0 ./ 7

QUEM NÀ0CWORA..J A ^ jgm (|NÀQ^^MAr1m

/ \

Director-proprietario: APPOREÍ.LY

ANNO III RIO, 6 DE JUNHO DE 1931 N. 24

A parada aérea na ponta do GaleãoA brilhante demonstração das nos-

sas forças do espaçocom uma cometa automática, um momento de ansiosa es-

Realizou-se, ante - hontem,

iendo por base a ponta do

Galeão, a annunciada parada

deu o toque de sentido, orde.

nando que cada um tomasse

W33M&3

t|l||a| ÉMÉ^^^Ef^P^^^^^^

PÍBhH «Ptüíl I

íÍ^^ÍS^Í»:'«;_H '-'VK^^liíifl ¦ÍK«í8ÍP*RSSÍflH '' ' :*. 'i '¦¦¦Bü^^^^^^^^^^^^^^HfiaHv3BitB ^Bé-' j^I ^^pT^^I ¦"*t"x -vBSk.^1 ^B

B k^^^H3^^^ -^^bb Hk^^Bt ^H ^B

oÊjjtüísÊ

HBSBí-*c^B ^^^''* • ¦ •*¦ ^Bffly^BM ^B!v!^':'iB''''v''*'*''**'':i'_wB ^B

Anteu redivivo

0 exmo. sr. barão de lt.r*ré, o verdadeiro Minis."* sio Ar

aérea que há dias fora trans*ferida, devido ao máo tem

po.

posição no respectivo apparo-

lho.

pectativa. Todos os olhares es

tavam voltados, agora, para a

figura enérgica do D'Annun-

zio nacional, que captava e ir-

radiava, em torno de si, ver-

dadeiras ondas hertezianas de

fascinação e sympathia.

Num gesto marcial e rapi-

do, o destemido argonauta te-

vou a mão ao bolso trazíiro

de suas calças de aluminio

maleavel, retirando um molho

de chaves de todos os feitios,

do qua! pendia, ao lado duma

figa de Guiné, o seu sonoro

apito de commanJo.

O arfar nervoso dos peitosdos presentes, tocados pelamais violenta emoção, confun-

dia-se com o trepidar vibran-

te dos motores.Num movimento firme! e re-

soluto, desta vez, o gloriosovencedor de Itararé levou o

apito á bocca • assoprou:

.— Prrrrrrrrrrrrrrlll..Como tocados por uma for-

ça invisível e poderosa seis

aviões da nossa marinha de

guerra, ao mesmo tempo, pu-zeram-se em movimento, de-

collando com grande facilida-

de alteando vôo, em seguida,

para os espaço: celestes.

Firme, na ponta do Galeão,

o bravo commandante nova-

(Continu'a na 2. pag.)

A grande demonstração dasnossas forças aladas foi assis-tida pelas altas autoridadesda Republica Nova e repre-sentantes de nações amigas.

Trajando seu vistoso unifor-fie amphibío de marechal-al-mirante-aviador o sr. paraode Itararé, commandante emchefe das esquadrilhas de ter-fa e mar, apresentou aos dis-tinctos visitantes os arrojado*pilotos nacionaes, formados a"m, de fundo, e, em seguida.

Obedecendo com a maior

presteza e respeito, és ordens

decisivas do bravo poeta-sol-dado, considerado hoje nas

rodas civis e militares como o

verdadeiro Ministro do Ar, —

os abnegados aviadores corre-

ram presurosòs para assumir a

direcção dos aviões, cujas he-

lices começaram em seguida a

se movimentar violentamente,

como os grandes ventiladores

mithologicòs, usados no Olim-

po pelos ícaros e Titans.

Houve, então, na assistência

Um soneto de Albertode Oliveira

A MANHA não poupa sa-crificios para proporcionar aoseu meio milhão de leitoresas mais finas manifestaçõesde arte. Ainda no ultimo nu-mero tivemos oceasião de of-ferecer ao publico a ultimaproducção da musa romanti-ca do poeta Felix Pacheco-

Hoje é com a maior satis-facão que temos a honra deinserir em nossa pagina derosto o magistral soneto comque o grande Alberto de Oli*veira saúda o não menos Al-berto e não menos grande

A SANTOS DUM0N1

ü^ lli^l Iw'lWmmmm P5% •' v^ IWiUimXWk YWmP* *¦¦Bw*fJBBt'iB BSuSev^ I^BBmMJM»JUmmMfiífmm BjfcSlBIM Waw^OmmmWfmmt maWMÈzitiimn

I lllilllii K-i HmmmmmmmTMmmmWi-lXYAym

^B^^Bl^BjB WK:.^^Bh<o^B ^B'

\m\ Bpfl

¦s^ PRI I

BBP^S ^B^!: : '¦'¦''ir'"','^B ^B"***"« ÈLnmmW^Stm m»'t^<áf- ::^H^f.v;:Í::-': -V-- -::'-. ::'^H^V H

¦i M mW&Êmm ¦3 Imry:.-mwfUmWM^M SIMwÊÈ m/M II mi siíà^Bb^^^^^l mmTmW^mW-"' '•*%•" ^^1

O vate ALBERTO DE OLIVEIRA

Base, que em moço ao Velho Continente

Entrou de rosto erguido e descoberto,

E ascendeu em balão e, mão tenente,

Foi quem primeiro o sol viu mais de perto;

Águia da torre Eiffel, da Itu' contente

Rebento mais illustre e mais diserto,

E* o florão que nos falta (e não n'o tente

Gloria maior), Santos Dumont Alberto !

Ah que antes de morrer, como o soldado

Que, mai ferido da refrega, a poeira

Beija do chão natal, me fora dado

Vê-lo (tal Phebo esplende e é lus e é dia).

Na que chamais de Letras Brasileira,

Ou melhor nome tenha, Academia I

ALBERTO DE OLIVEIRA

brasileiro Santos Dumont, tãoagula quanto elle próprio. ,

Nunca o artifice torctóol-loso e impeccavel da "Taça deCoral", o mestre lncontestedq "enjambemen!" manejou

tão dextramente o forceps dtpoeta, no regaço das Musascomo neste soneto, em quedois Albertos pairam fratér-nalmente nas mesmas altu-ras..

.

¦-.

Page 2: 0 / 7. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720984/per720984_1931_00024.pdf · iendo por base a ponta do Galeão, a annunciada parada deu o toque de sentido, orde. nando que cada um tomasse

fi'AMANHA

AMANHAÓrgão de ataques... de riso

Publica-se ás sextas-feirasDirt ctor-proprietario:

AFPORELL-

II parada aérea na ponta io GaleãoEXPEDIENTE

Não tem. Jornal sério, não**lve de expediente. Em todocaso cobra as asslgnaturas arazão de 10S000 por anno.

N. B. — O nosso Jornal nâotem cobrador para as assi-gnaturas. O leitor intelligentepercebe logo que as mesmasião pagas adeantadamente.

ANNUNCIOSIsto, agora, é por tabeliã.

CORRESPONDÊNCIAToda a correspondência, ln-

Wusive valores, deve ser en-liada ao nosso querido dire-ctor. Praça Floriano n. 19.(Edifício do Cinema Impe-rio), 5"* andar, sala 48. —Rio de Janeiro.

Telephone: 2-6977

EDIÇÃO DE 8 PAGINAS^WWWW«WVW»«NW/V<^/<^<V*^**>**'>'^ I

Tabeliã de annunciosPagina.. •*.... 2*000$0003/4 de pagina ../2:500*0001/2 pagina .. 4 l:250f0001/4 de pagina... 750|0001 centímetro.... 15*0001 cm. até 5 cms. 20*000

Os annucios redigidos e osque se publicarem na primei-ra pagina são cobrados emdobro.^vvwwyxwww/^MW**-»****

CASA FERREIRAOonmilssões, Consigiinçõe-*.

Conta PrópriaEfipcolail idade — frutas ver-des, seccas e artígos de M-

gorifico

Leonardo Ferreira & C.RUA DA AÍSSEMBLÉA, 95

Telephone: 2-3787Endereço telc-graphlco:

faEONAUDO —• Caixa Pos-tal 1017 —- IUo de Janeiro

-^VVVVVVV^^V^^***^r^r*^<t^A'V*^

0 MÜNIZ VAE CASARO Muniz vae casar, apezar

ida crise. Aliás esse casamen-to já tinha sido transferidovarias vezes, devido justa-mente ás aperturas do mo-mento. Agora, desta vez, po-rém, o Muniz casa e casamesmo, porque descobriu aa casa Muniz, Ouvidor 69, on-de adquiriu tudo o que preci-8ava em matéria de louças eartigos de copa e cozinha.Com dez réis de mel coado,vae passar uma lua de mel dooutro mundo... Um homemfeliz, o Muniz... Parece ver-so, mas é verdade...

(Conclusão da 1. pag.)

mente leva o instrumento ti-

bilante a cavidade buccal, fa-

zendo, agora, doit assopros:PrrrrrrrrIH. ...jPrrrrrrrrIH.. .*.

Era a ordem para a outra

esquadrilha levantar o vôo,e

sahir em perseguição da pri-meira, num sensacional exerc:-

cio de caça.Ergueram-se, então, mais

seis apparelhos dot que foram

trocadot por café e penetra-ram, celeret e aligeros, peloazul do céo, realizando, com

arrojo indiscriptivel, as mais

Inacreditaveit acrobacias, si-

mulando um violento cor.-.L.s

extra-territorial.

Emquanto a multidão nervo--.a e offer ante assistia équel-

le espectaculo maravilhoso,

acompanhando, cheia de an-

ciedade, at evoluções dot pas-saros mechanicot, o sr. barão

de Itararé, com aquella calma

irritante dot heroet que não

pestanejam deante do perigo,tomava logar no seu avião de

bombardeio, para turprehen-

der, mait uma vez, ot atitten-

tes com ot mais imprevistos e

sensacior.-... contorsionismos

sideraes.

Quando, em curva fechada,

e com uma t-~ --ahida o pos-sante apparelho, pilotado pelo

.epido az de borla e capei-

lo, descreveu ur semi-circulo,

levantando um rastilho de es-

puma na flor das águas, ouviu-

se uma exclamação de horror

colectivo, arrancada do seio

da multidão:

— Ohhhlll

Varias pessoas religiosas er-

gueram aos céot at tuat pre-:s i ,-elle instante, rezando

por alma do heroe magnific-,

que, com surpresa geral,

quando toJos julgavam vel-o

tossobrar com o avião no

concavo das ondas, dominou

por c....;leto a situação, c'

collando em parafuso e alte

ando o vôo num remigio ma*

ravilhoso de lenda e de tra

gedia.

Deante daquella visão ele-

ctrisante, em face da qual fi-

cavam suspensas ale segunda

ordem todas as respira:. .,

ninguém mais prestou atten-

ção para as esquadrilhas que,depois de arriscadas manobras

no espaço voltaram victoriosasao ponto dé amaragem.

O avião phantasma, entre-tanto, manobrado pelo pulsode aço do vigoroso condorhumano, continuava a perfuraro espaço subindo em espiral,atravez das nuvens de algodãodaquella manhã gloriosa!

•^^VVVVVV^vOv%t^tV»^a1'^Aa*>*>^^AAAA^

¦M3SI3IGJIB3 VS013IHQ V U10 S.1NV

r| & fl j

Depois de saboreal-a

Companliia taticaRua Or. José Hfoino 115 -• Rio

Conhecedor profundo dw

problema do mais pesado do

que o -r, o grande e destemi-

do aviador patrici..do o espaço, continuava a sua

temerária ascensão, jan-do para o incognoscivel.

Ot espectadores da pontado Galeão, agora, sé conse-

guiam lobrigar, atravez do

ether, uma espécie de bola lu-

minosa. Eram os iaios solares

que incidiam sobre a superfi-

cie metálica do avião, repro-

duzindo, em pleno dia, sobre

o raio visual da multidão o es-

pectaculo mystico dum balão

illuminado em noite de São

Joãol

E aos poucos, deante da as-

sistencia estupefacta, a mys-

teriosa e phantastica ave com

motor desapparecia no além,

para penetrar na ttatospheral

Poi ahi, então, que o sr. ba-

rão de Itararé, sentindo a ra-

refacção do ar e percebendoem tempo a auser.cia comple

ta de oxygenio para a com-

bustão indispensável dos teci

dos orgânicos, resolveu descerás misérias terrenas, elle, que,

qual ícaro moderno, ouséra

penetrar na morada eterna

dos deutet immortaetl

A descida já se sabe. F.V

feita em perpendicular, sobre

um angulo forçado de 90

gráos, tendo antes o bravo ai-

mirante do espaço arrancado

os motores para aliviar o peso,

O apparelho, com o escapeaberto, cahiu, em folha secca,

molhando apenas os flucHia-dores por occasião da ameris-

sage.

A demissão do general]Isidoro

0 ex-commandante da 2,Região vem para o Rio

Em torno do pedido de de.missão do Exercito do illustremilitar general Isidoro Dia-Lopes, os boateiros e os no-vellistas estão tecendo umaserie de commentarios, cadaqual mais estapafúrdio. Foicom a nobre intenção de res-tabelecer a verdade sobre ocaso que A IvlANHA enviou aS. Paulo um dos seus reda.ctores, que trouxe escriptaspelo próprio punho do general Isidoro as seguinteshha-s:"O meu pedido de demissãodo Exercito só pode ter umaexplicação: demitti-me, poi-que tenho que desenvolver aminha actividade noutro ra-mo de negocio. Aliás o meuamigo general Góes Montei-ro já declarou, em entrevista,que ha no Rio um bom logarpara mim. Eu vou para esselogar, isto é, para chefe dacasa Isidoro, á rua Sete deSetembro 99. Prefiro dedl*car.-me ao commercio hones*to, a estar rasgando seda coma gente da politica. As sedasda casa Isidoro, tenho certe-za que não se rasgam".^^^X^/s/s*vwvv»^<vv*^^*****<vvs^*****M/.

Para restabe'ecer o equilíbrio do caféVae ser, hoje, dada a primeira prova pratica

do aclual desequilíbrio

DR. FREITAS FILHOADVOGADO

Edificio Império — Sala 48-Tei. 2-6977

^VWVVVk*^Vk*i"'I«'^,'^V^^aMAA-V/,M<j

NOTAS SP0RTWAS0 resultado dascor corridas doDerby de EpsonLONDRES, 3 (Hovas) -0

resultado das grandes corri-das do Derby de Epson íoi oseguinte: IT, Cameronian; 2',Orden; 3o, Sandwich, e f,Gozecas.

O prêmio de Cameronianfoi de 10.000 libras, que, nomomento em que foi levan*tado, representavam em moe*da brasileira 700 contos. Essaimportância, provavelmentequando a redacção d'A MA"NHA receber este teiegram-ma, em conseqüência das de**claraçoes do sr. Otto Nie-meyer, poderá estar diminui*da, mas também poderá es*tar augmentada, se o coronelJoão Alberto resolver fazeideclarações sobre o caso aocafé.

Por Isso, torna-se diffic-1estabelecer um calculo exactosobre o valor do prêmio ooCameronian.

O cavallo "Sandwich" í»1•comido pela multidão.^vwwvwvwwwv^*******'^

DIA 10

1 contosFOR 30Ç000

LOTERIA DE MINAS-GERAES

Extracçáo ás 4 horasda tarde

o_p_as mm . s» sí *"«-*de eliminação dps caféscomprados para restabelecero equilíbrio entre a offerta ea procura do produeto, vaedar, hoje, ás 10 horas damanhã, a primeira demons-tração pratica do actual des-equilíbrio, lançando ao marcerca de 5 mil saccas da pre-ciosa rubiacea.

Esse café foi carregadohontem num batelão da Com

para fórá da barra, ondeserá lançada aos peixes apreciosa mercadoria.

A Commissão Executivaconvidou para assistir a ceri-monla os representantes da

Dr. Abelardo de HrittoAssistente da Faculdade de

hontem num batelão da Com- odontologia - Avenida Riopanhia de Construcçoes Ci- ,. .* ,fl4

I vise Hydraulicas, que deverá! Branco, 111.3 . sala304.

imprensa, levando como me-dico assistente o dr. JulianoMoreira.

Pelos cálculos feitos por umespecialista em proporções epermutas, levando em consi-deração a facilidade que seencontra hoje para trocaraviões por café, fica demons-

.trado que a rubiacea que vaeser inutilizada, daria para oBrasil comprar o "Do-X" ou,si preferisse, o "Graff Zep-pelin", com o commandanteEckenflT e tudo.

DIA 8

60:000 S 000POR 15$«00

Loteria do Espirito•Santo

Extr**cç*io fe 3 **w""J'lS

torde.

l| ^^________^

mW o «d sSfTS". *¦**"" -jçj^jyjsWmmWwmmm+at&mm.aU!ii&

ww^mmU- «•»***•**•.•*¦*•¦ <*"»** * "2^Zl!'^^m'ZmmaTmm <& Íl«& Jl*»*ft* "*¦__.aX-mmWaVO*\W?»» m J_»0*W»l«mfgO- f ***=!

•'¦'ir-1.';,,:.' .i.

Page 3: 0 / 7. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720984/per720984_1931_00024.pdf · iendo por base a ponta do Galeão, a annunciada parada deu o toque de sentido, orde. nando que cada um tomasse

Supprimentode Purtugali

Diretoire intelrinho: Varãpn de Paixoto Sena

U Basco segue amenhà pra Oròpa

Um vanurama du Cáes du Porto, bendo-se alguns baicalnos fazendo ais suas dispidiãas - Nu midalhãon bê-se usinholre Rauli Campos, prnsidente du tri-campeaon

Stá marcada para ama-nhã, a partida du Bas-co da Gamia pra a O'ropa.

Aláim du time du cluvio,que, diga-se de passagem, stáda punfcinha, bão attonpa-nhando u Basco dlbersosmembaros da culónla, d'altaruspunsavilidade e ruprusen*taçãon suciale.

" U quadro du Basco stácumposto dus suguintes ali-mentos: Almaida Ravello(gole); Rauli Campos e Bul-leza (béques); Paixoto Serra,Silba Santos e Remalhôa(fulo-béques); Rainho, La-burairo, Bilellai Rapuseira eCabuçadas (atacadores).

Na reserba irãon: — Seixi

nhas dais Tintas, Femelicãon,Soiza Prego, Silba Vastos,Juequim Balscunsellos, LápisPurnandes e Fllnto d'Almai-da.

U primalro incontro duBasco com us petricios daterra, será em Lisvôa, contrau "Leãon da Istrella Futi-Ból Cluvio", du Abeiro

U sigundo bae mesmo sei-re nu Porto com o time do"Sporte Cluvio Beirãon" emuinto prubabelmente u tur-ceiro spectadulo, marcado pra(fuimvra contra u "UrfeãonFutl-Ból Cluvio", cum cirtezanaim bae chegaire a riali-sar-se, purque a rapaziadada tuna, bae logo beire que

é bubagem tentairè um Jogísério cumus cruzmaltlnos.Aquillo bae seire de Jnnte azero pra cima.

Us bascainos invarcam pio"Nyassa", que sae amenhã,si Deus quizére, para Leixõe_>tendojá cumeçado ais dispi*didas.

tfirãnn suciale. • «a reseroa irauu. — oci**- i oui vm»« , _._> -__.*.-_-. .

Ü2üüz: ,. -— ~~~~~~A D1SCUVER7A DA FUTUGREFIA

A urigem deste impurtante milhuramentoFutugrefia é uma sciencia

que taim pru fim íutugrafal-re uma p'ssôa calquére.

— Nãon me trumviques apeciencia.

TF-oi cando, antãon, u oitro,¦ Mu.i i 'i_._i____W-_-l---^_---P»™ww»M«"MMWMMMMW<ÍMMWMMM^IMWWWW^I^^»*-

__J 7^ _-kJ\C_- *_nC____r' Ac

iA____r*H^^' ' _r >_______D

— Saves u que mais?A urigem deste impurtan-

te milhuramento debe-se áuma vrlga birulenta que tibe-ram dois gajos.

— E's uma vesta! — disseum.,

r* Vesta é bocê! — arris-pundeu u oitro.

Bae-te futugrefaire!sintindo já a mustarda asuvir-lhe au neriz, ixclamoufurivundo:

— Saves u que mais? Bae-te futugrafairè"!

Staba dlscuverta a futugre-fia!

Cumiçaram, dahi, us futó-grafos a s'ispalharem piomundo intairo: —¦ alm Lis-vôa, nu Porto, alm Paris, narua da Querioca., na Ablnida,um horrolre!

Hoje em dia, pur dá cáaquella palha, tome ritrato!

Si um gajo cumpleta mais Ium annibirsario. ritrato!

Si elle bira impurtante, ri-trato!

Si bae biajaire, ritrato!Si morre, ritrato!Si nãon morre, tamvaim!A futugrefia qu'eu cá acho

mais infressante é a que setira á noite.

U futógrapho agrupa aisp'ssoas, ajeita a mánica, dir-rama numa vandijita uma

ímim

Cheradas á moda

Acha graça — Uma.Nãon gosto de tumaire —

mais duas.Precunçaito:Uma purçãon de quevritos.Rusposta:Ri-vanho.

pitada de magnesla purgati-ba e ixclama:

Votem cá ü olho nestevuraco, que bae sahlre umpasserinho!

Us gajos olham. Ahiuvru-to nãon sei u que é que faizque a mánica dá um tstolro:

Pum!...E tome fumaça!E' fumaça que te parta!É u infaito da magnesla

nãon si faiz ispraire: — unsispirram, oitros assustam-see, com u susto, dãon-se coisasdu oitro mundo.

E* que ningaim agüentacum u cheiro que cumeça as'ispalhaire plu amviente.

Ahi alibantam-se todos asurrire vestamente e u futó-grafo ba-se imvóra.

E' uma sciencia muito in-fressante a futugrefia!

Furnandes Albaralhãon

A sopa incunomicaU generale Cramona atíava

d'introduzlre nu rancho dussuldados de terra e maré dePurtugali, como mldida d'in«cunumia, a chemada "sopaincunomica'*, que baim a sei-re, aflnale, um almoço ajan*tarado, num prato só.

A "sopa incunomica" cun-taim ingridientes curruspun-dentes aus treis reinos da na-tureza, que sãon: —- animale,begetale e mlnerale.

Da parte animale, prupia-mente dieta, só bae baccá-lhau e coube trunchuda.

Da begetale, já a mãon stámala carregada: — léba ru-polho, ravanete, naviça, paio,lingüiça difumada, maxixe,vatata doce, pipinos e umpouquito d'espinafra.

Da minerale, só bae ai água(água minerale, já se bê), *umas pitadas de pidregulho.

Um suldado que come ai"sopa incunomica", rubaten-do tudo com um gólè de gue-zulina ou alcool-motoire, pó-de marchaire cinco dias saimparaire. ¦_

A sopa incunomica nao esopa..*i^/ytrtA)VVV*MV*»*.*.-i-*l*,"*^**,>A'>'**

IINãon é vôa—Unia.Travalha nu torno —

que sejam treis.Precunçaito:Impregado da Laite.Rusposta:Maturnairo,

Bá lá

¦ ¦ ¦ mi m ¦ ——¦"¦¦' li i—1"' ^T" | """ """1

Votem cá u olho neste vuraco qne bae sahircnasserinho!

um

A stabulisaçãon damueda purtugueza

guberno purtuguela acava.de decretalre a stabullzacfton <__.mueda da terra.

Im blrtude desse dlcreto bit»telre curso furçado . us eubera-nos » meios suberanoa, como

pur inzemplo, u Príncipe duaGallos.

guberno lusitano, cum ea-

sa ruforma, prutendé stabult»saire a mueda cum padr.tonmubidiço, criando muedas de 2,3, 4 e G mil rfds, afim de fa-cilitaire _. culonia câ. dumlci-lhada ais compras naia LojasAmericanas, que tambaim «ta»bulisaram. us seus prec-3 èm2, 8, 4 e 5 mil ráis,.

.-....•: .... . . «_uc«-_ía_w_a_«á_ft_tt^

Page 4: 0 / 7. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720984/per720984_1931_00024.pdf · iendo por base a ponta do Galeão, a annunciada parada deu o toque de sentido, orde. nando que cada um tomasse

• riAMANHA*M*»«M*-A-*«'**»*VV*M»»'-»*---***'**^^ A oqueiros

A. MANHA Inicia um inquérito scieníifico en\torno dos milagres de Manuelina

^¦V*'*i*tV*'«l^VVVV**»^ vv

0 BRASIL SEMPREHOSPITALEIRO!

Uma tocante homena-gem aos soberanos

inglezesFoi indeferido pelo minis

tro da Fazenda o requeri*mento em que o BritishBank of South America pe-dia o embarque de 50 milsoberanos. .

Segundos fomos informa-dos, ò illustre titular dapasta das Finanças frecusouessa permissão por

"julgar ir-real a cifra apresentada pe-lo British Ban k,pois não éconcebivel que nesta épocade ¦ democracias avançadasainda existam 50 mil sobe-ranos em todo o mundo.

O sr. José Maria Whitac-ker, em todo o caso, mos-trou-se surpreso com a re-velação inesperada e resol-veu abrir inquérito sobre aexistência real desses mo-narchas em nosso paiz, que,a ser verdadeira, não podedeixar de interessar viva-mente aos nossos altos cir-culos sociaes.

Caso se verifique a pre-sença em nosso meio circu-lante de tantos e tão impor-tantes personagens, pareceque é pensamento do gover-no provisório, offerecer-lhes,em nome da nossa sobera-vnia, hospedagem offiçial, porconta da Republica Nova,em aposentos regios, na Ca-sa da Moeda, não permittin-do a sua sahida para o ex-terior como pretende o Bri-tish Bank.

O nosso paiz, sempre hos-pitaleiro, saberá montarguarda a tão illustres hos-pedes e tributar-lhes as ho-menagens que merecem.

.^•V-*-*****l-***-Ar^*V'***A«»*V

COISAS SABIDASQuem quer ir de pressa, corre.Quem soffre dos calos, manca.Mas quem padece do esto-

mago,Deve tomar Fernet Branca.ftt**»j^^V-->it*>^**»«**>>»***««i«*^V^*4«>*VV^-V^A/SAAA^A-A^S»A^»

õwntifrkio' de fama

\yy(VWWWWW^^V^^VWVNAAAAAAA/V

A MANHA, por um escru-pulo muito natural, até ago-ra não se pronunciou offiçial-mente sobre o caso da Santade Coqueiros.

E' verdade que já temosem nossas columnas feito al-gumas referencias á thauma-turga Manoelina.

Essas noticias, porém, de-mol-as, por um dever de of-ficio .registrando, apenas,sem commentarios, factosconcretos, que não nos eralicito silenciar.

Jornal de responsabillda-des definidas e definitivas,na mais alta accepção dosvocábulos, não deviamos, an-tes de um inquérito scienti-fico, procedido por autorida-de competente, emittir umijuizo final sobre os extraphoscasos que se verificavam nomunicipio de Entre Rios.

Assim, resolvemos contra-ctar os serviços profissionaesdo illustre psychiatra prof.Austregesilo, para que proce-desse, por nossa conta e ris-co, as investigações que jul-gasse necessárias á elucida-ção completa do mysterio deCoqueiros.

Dando cumprimento á mi-lindrosa missão que lhe com-mettemos, o preclaro neuro-logo esteve incógnito, naquül-la localidade, colhendo abun-dante documentação, com aqual organizou um minucio-so relatório.

O prof. Austregesilo queregressou ante-hontem deJoão Ribeiro, submetteu áapreciação do nosso queridodirector a referida monogra-phia, que foi desde logo jul-gada interessantíssima pelodistincto literato que dirigediscricionariamente esta fo-lha.

O relatório do prof. Austre-gesilo será oportunamentepublicado em volume, sob o

titulo "A verdez sobre o ca-so de Coqueiros".

Tratando-se de um issum-,pto altamentf rendoso, é dénossa conveniência manterpor emquanto o maior sigillopossível em torno da obre. ao

Êmmm

6 prof. Austregesilo, que es-tudou, in loco, o caso de

Coqueirosprof. Austregesilo , mes m oporque o segj.*edo é a alma donegocio.

Nã podemos, entretanto,deixar de offerecer aos nossosbravos leitores, que tão bomcomportamento têm mantidonos últimos tempos, jipezarda baixa do cambio e da altados gêneros, como prêmio daS. João, as conclusões do re-latorio do prof. Austregesilo,as quaes certamente orienta-rão definitivamente as mas-sas heterogêneas, sobre esseruidoso episódio jornalistico.CONCLUSÕES SOBRE OSMILAGRES DE COQUEIROS

Balanceando os milagresconcretos da santa de Coquei-ros, mister é dividil-os emphenomenos .reaes e psycho-ses apparentes. Os pheno-menos, reaes, verifiquei-os devisu, abstraindo deles tudo o

pudesse haver. Assim, foi mudado observar a cura decrentes, mudos e cegos, e, aomesmo passo, o castigo de in*créos e blaphemos, que per-deram o dom da faiança c oprivilegio da visibiiidez. Res.non verba. Os factos são in-contestes e são já da conhe-c e n ç a publica. Assistimoso caso do general Góes Mon*teiro, militante de rara bra*veza, que, hontem, emmude-cido, hoje, tem a mor desen-voltura no linguajar diulur-no; testemunhamos a mu*dança ou, melhor, a muclezrepentina de que foi accom-mettido o tribuno Mauríciode Lacerda, que calou de re-pente e verificamos ainda ainsania rebelde do tenente-coronel Pheopompo que, delegalista vermelho, transmu-dou-se em revoltoso revoltan*te.

Temos, agora, a apreciar osphenomenos metaphysicos oupsychoses apparentes, quetão discutidos estão sendo emtodas as camadas. Estou cer-to que muitos se curam porvia suggestiva ou auto-sug-gestiva, de accordo com omaior ou menos gráo de con-fiança.

Não entro na questão reli-giosa. Não desejo af firmarnem negar. Já Charcot dizia,entretanto, que a fé é umdos grandes elementos cura-tivos, dependendo porém, orestabelecimento do doenteduma questão de fé de maisou fé de menos.

Em ultima analyse: — eucontinuo na mesma. Só seidizer que vi a Manoelina. Es-se o facto concreto, que, nodizer de Lombroso a ninguémé dado negar de bôa fé. ("IIfatto concretino nemo nega-re potes". — Pag. 100 -"L'homo delinqüente").

Este é o meu despretencio-so opinar.

OLHO VIVO

«SiO capital não é

necessárioPORQUE?

A Capital vende tudoem dez prestações

ti

A bordo do "Asturias" se-guiram, hontem, para o Es-tado do Paraná, o ministroda Polônia, sr. Thadeu Gra-bowski, e o ophtalmologistapolonez prof. Júlio Szymans-ki,

O ministro da Polônia vaea serviço e levou comsigoaquelle ophtalmologista, comcerteza, para abrir os olhosdos colonos polonezes, sobrea situação daquelle Estadoou, melhor, sobre c estadodaquella situação.

Representantes:

GASA FOSTER18, Avenida Rio Branco

WAKEPIELD Distribuidores:

[ooza Sampaio tClli73, General Câmara

O melhor oleo para motor

PRUPARADOSDE VALOR DA FLORA MEDICINAL(f-no-T-lll nC SóffrimentòLUbbULUo -de estorna-go, dyspepsias, tonteiras, dôrde cabeça, peso e somnolen-cia depois das refeiçOes, etc.

CARPASINA — ricnaãastKma t> bronchite asthma-tica.

Suecofresco

da MUSA SAPIENTUM, quemelhor resultado tem produ-zido nas bronchites, tosses,grippea •» escarros de sangue.Vca-a-FM-rte

MUSA SEIVA —

AGONIADA — TTtXmetrite e endometrite, coli-cas o difíiculdades de re-gras, corrimentos, ventrevolumoso e dolorido.PIPJTD Medicamento po-rir Cri deroso, indicadopara o tratamento das he-morrhoidas.

CHA' ROMANO - ÍT/obrando e útil na sprisões de

ventre. Pôde ser Usado dia-riamente, sem nenhum In-conveniente.

r PIiarmiicisíH. Peçamem íodiis nn Droc-arinN<*a íaloAi.N n

SILVA & CIA.It.nn S. .lottt "5

J. MONTEIRO DAlUntrls: RUA S. PEDRO .18—IJiiípíi filínl nn Rio

CADA TERRA COMSEÜÜSO

" No Norte, um dos maiores

prazeres, nas horas de "dolcefar niente", é estar na rede.Estar na rede, deitado, de pa-po para o ar, dando um ba-lanço geral na situação dopaiz, é, de facto, um dosmaiores gozos do caboclo.

No Rio, é tudo o contrario.O maior prazer do carioca,não é estar na rede, mas simna rede estar, isto é, na RedStar, apreciando as lindissi-mas exposições de mobílias,cada qual mais tentadora,que que estão ali na Avenida180.

E' verdade que para o ca-bocio que vem do Norte oupara o gaúcho que aporta doSul, agora, tanto faz estar narede, como na Red Star, vemdar no mesmo, porque, afinal,ninguém' pôde fugir ao en-canto e attracção daquellesmobiliários do mais requinta-,do gosto e perfeito acaba-mento. E* ali que se vê comotanto faz dar na cabeça, co-mo na cabeça dar.;.

Seguro morreu de velhoSeguro morreu de velho...

Mas estamos seguros que Se-guro não teria morrido, se ti-vesse se segurado no LloydAtlântico, á Avenida RioBranco n. 108, que faz segu-ros seguros, marítimos e ter-restres.

BARBA NÃO E'DOCUMENTO

Barba não é documento,porque um documento parater valor precisa ,antes de tu*do, levar uma estampilha daCasa Forte, Rosário 57, ondeAbilio, o mais gentil dos ven-dedores, é capz de offereceraté saliva, para ser agradávelá sua numerosa freguezia.

mmmmmmmmmmmmmm^m^mm^^m.^^ -.

MONTBLAMSI NÃO FÔR MONTBLANC

Não vale a penCANETAS - TINTEIRO E LAPISEIRAS

Artigos para Escrlptorios e Papelaria em GeraiPRESENTES PARA QUALQUER OCCASIAO

"CASA MONTBLANC"7, RUA RAMALHO ORTIGAO, 1

Caixa Postal 181 —- : Rio de Janeiro

IB5EMI

Page 5: 0 / 7. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720984/per720984_1931_00024.pdf · iendo por base a ponta do Galeão, a annunciada parada deu o toque de sentido, orde. nando que cada um tomasse

JfH <*ÊÊÊ\ <sm%^s^JÊ^^m Orsano IHI. ia ulia lia

lledaçó b? Zan Baulotio Largue da Abax'c nquc'

Dlrcttore: JUO' BANANE»EBPoete. Barbiere e Giurnallst*

Us consegiio qm auesto financista denpra in?unzeríá as finanzas do o Brasile

Celentissimo Signore Dot-tore Gitulio Danella, Prisi-dP"t,*no indifinit.ivo da a Ri-

'"'¦: ";•:¦'¦--' :>: :Ív-'^ ;-¦¦:•: v'-v/*:>> ;;:-:;::":':'v a.":-:-: ¦>:*:::--v'v:

Ciro Otto Nimaia

publiga Provizoria du Bra-sile.

Salute e figlio másculo.Incarigato do us gredore

straniére do o Brazile di in-virificá a situaçó finanziéra

du arifirido Brazile e vê sigiá era óra di tumá gontadas arfandiga o si ainda te-nia uno.gittig.no di ingoncer-tá as fínanza "meio" straga-da do o Paese io vegno acu*municá p'ra Vostra Cellenzaa migna imbalizad pinió dicome é chi devi sê u giogop'ra ingoncertá isto gioça.

Io gunceglio p'ru guverni-mo do o Brasile, p'ra ingon-certa ista furzacca nistus cin-que o vintes anno as siguintemidida:

1*) Tuttas mogliére tê daintregá as gioia. Us gazalotê da intregá as lianza. Chitive dento di oro, gasto dibingala di oro o di pratta opratta du tempo du Imperochi non era infarsificata co-me u dignero da a RipubligaNuova, tê da intriga tuttop'ru guvernimo p'ra apagadivida.

Chi deve i non tê co cheapágá non si mettia sebo ditê gioia o denti di ôro.

2°) — U gambio pricisa sê

La tiuria vilosofica du "Idialisimo"U "Indialisimo" é una tiu-

ria vilosofica chi vive das bri-zia i dispreza as cosa imma-teriall, come u vile mitalo(vurgo dignero), as pusiçósuciali ecc. ecc. E* una tior.achi quere u amiglioramentoda a sucietá andove tuttosdevi sê serio, indisinteressa-to, puro come una pombignai chi ninguê devi anda afaze-no cavaçó di sinisgura comenu tempo du Perrepê. U in-dealisimo tê a seguinte divi-sa: — Giustizia, virgogna ibistraçó di lucro. .

Nu tempo du Perrepê uBrasile era una poça virgo-gna. Só si via gavaçó, pira-taria, nigoziata, imprettadagrossa p'ru figlio di papaio,tomove di lusso p'ru gaxori-gno du Prisidentimo, stato disitio permanenti, gilacfera,Gambucy, legge insalariata,

gatunagia inda a as inleçó,ecc. ecc.

Tenia inveiz us indealistechi spiava tutto istu e grida-va inda a imprensa, gridavanas squina, i agonsplravagontra ista pocca virgogna-

Assi era io che sempri sgri-via nus giurnáli gontra aquil-

omi di bê chi non afaceváparte da gavaçó du Oxinto idu Giulio Imprestimo!

Juó Alberto, Gitulio, Xic-co Sciyenza, Luizardo, stótuttos di lado... Non si vêuno gauxo, uno paraibano,uno parnambugano cupanoimprcgo nisciuno... Tuttos

^^v^,-

Panatrope com Radio mod. "42"

Toca seguidamente 20 discos

Nos Estados Unidos a nota sensacional de 1931 está

tendo dada pela BRUNSWICK com o apparelho acima.

Visite-nos, — AINDA QUE POR ME'RA CURIOSIDADE,¦— para constatar a perfeição alcançada pelos technicos es*

pecialistas da

alivantado perché stá moltobaxo. E' priciso manda afa-zê uno macaco du tamagnodo Pó di Assuca i" tuttos bra-ziliére tê da virá ú macacoco gambio inzima p'ra vê sealivanta elli (u gambio), chistá maise vacagliado chi aGiunta du Sanzó c'oa Dallilai maise baxo di rabbo di ga-xorro.

3o) U Brazile tê da intránu rigimo da ingonomia ge-nerale forzata come a Oroppanu tempo da a guerra c'oaLernagna.

Non tê maise ista storiadi mangiá figió-co arrozo igame a volontá do o gorponó signore.

Tê da fica stabilicida a sis-tema da raçó da siguinte ma-niéra: — gada persona só po-di amangiá duas veize u dieuna raçó di mezzo ghilo difarello, farelligno, miglio ifijó di vacca.

Una veiz per settimanauno pó di testo i centogramma di game di gavallo.

4o) Co gapitalo ingreiz, ma-rigano i franceiz, perché bra-ziliére só tê garganta i nontê gapitale, vamos afundauno Banco di Deiz Gontos.

Istu Banco é uno Bancochi u gamarada traiz unogonto di fijó, di gafe, di ti-cido o di quarquiére marga-duria i leva in troca "deizgonto" di dignero papelo daRipubliga Nuóva, infabricaçóspeciali sopra da a direçó duArbino Mende.

5o) Moratori agenerale!Ninguê paga p'ra ninguê!Atraversê! Balance! Tuto coparo du visavi! Avõ placo! •..

Sendo solo istu che mi dis-gorre indo o momente, termi-no ista inviano mortas rigo-mendaçós p'ras grianza euno abbraccio du amigo Coastima da ingonsideraçó —Ciro Otto di Nimaia.

t***»»_y*»^**^<^**^**k_**"*kj**»»**'**^*-''*»«*'*>*«***»^**>»*"^

ZfênmMMck^DISTRIBUIDORES: &

' ASSUMPÇÂO &CIA. LTDA.Av. Rio Branco,/. 147, Rio Pça. do Patriarcha, 6£ S4 Paulo

Cai PatenteVISCONDE, DO BIO BRAN-

CO 15-17RODRIGO SILVA 32

CATTETE 55-57ARCHIAS CORDEIRO 256

WÊÈ____r ¦¦¦ :*v:y?W;;/mm'

''MaF^ ¦ism^rm, 'ÍÊ

¦ «sív ****** ' '*\i^Sl

¦ '- W ^Êm\ HW v?***--' LM

/'flflm\\ '¦ ¦fl 9lk?C:.;..,^'/ ¦•¦¦ li

____H_É|Í___fl_' A--:-'-' . - ^^H

wÈiiÊÈÊÊÊkU indialiste Juó Alberto

los pirata i come io, u "Stá",u "Diário Popolaro" u MarioPintoserva ,ecc. ecc. in ZanBaolo.

Indialiste tambê era uPartido Dismograticco chiacumbatia u Perrepê comeuno lió i tenia da vive fugi-no da giladêra...

Segondo a tioria du "In-dealisimo" us indealiste sóaquillos chi larga u paio, amaia, a mogliére. i us figlio,arrisca u pelo i dispreza aspusiçó, p'ra aprumuvê u bêgeneralo p'ra tutto o mondoi non u bê particolare p'ra

ellis.Coa recente rivoluçó bra-

ziliana nois tivémo uno gran-di inzempio di indealisimo.

Inquanto u Perrepê afaziauna brutta farra cos aramoda a genti, uno gruppo bene-gado di pulitticos i tenentes"indealiste" insagrificava tu-tto p'ra asarvá a Pátria dasgarra dus pirata 1 intregá nasmó dus omi di bê, isto tuttoco maiore indisinteresse sêquerê nada p'rellis. Era ugrandi piqueno Gitulio Da-nella, u Antônio Garlo dosAndrada, u Xicco Scienza.ugrande puete gauxo Juó Ne-vis, u Battista LuizardoVardo Aranha, na turma dusindealiste civile, i.na turmadus militáro us tenente JuóAberto, Siguêra Gampo, Gio-areiz,' Digiárrha Dutra, MiguéGosta, garunello Gois Mon-têro e generalo Zidoro.

Cunformo é du gunheci-mente di tutto o mondo aga-gnada a inrivoluçó, nisciunode istus "indealiste" appru-veitaro nada da inrivoluçó!As posiçó illos úero p'rus

indealisti! Indealistis purosangue!!...

Juó Aberto, grandi uzinêroin Barnambucco, millionarioguattros veiz maise do oFordi, afazêno u sagrifizio diaguverná Zan Baolo p'raagagná ventos gonto purmeze! •.. Benegato! Indealis-te dicciotto quilatto!...

Migué Gosta! grandi fidar-go argentino chi amorava inBenosaire n'un palazzo, cogriadaggia, dignero p'ra bur-ro, gama, meza i robba lavat-ta, insagrifigato come gum-mandanto da a forza publi-ga i segretario da Inseguran-za Publiga... Goitadignoü...

U Gois Montero tuttosmunno stá veno u disprendi-mente delli..." Non andaatraiz di imprego né un poe-co!!... Non quizi acavá ulugaro di zeffe du Stato Ma-giore du Inzercito i né u lu-garo di gummandanto da Asegonda rigió! Non quere na-da u Gois Montero!!... Só seillo pudesse inguli Zan Baolointirigno c'oa garganta, aítarveiz illo quizesse...

Indialisimo é una tioria vi-losofica chi vive das brizia idispreza as cosa immateriale.-.

PARA.DOENÇAS. _

.DA^-lPEUtC^

PARA LAVAR'A CABEÇA

Page 6: 0 / 7. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720984/per720984_1931_00024.pdf · iendo por base a ponta do Galeão, a annunciada parada deu o toque de sentido, orde. nando que cada um tomasse

A MANH1

Santos Dumontvem ao Brasil!

O grande aviador teveque fazer em viagem

uma amerissagemforçada!

Santos Dumont, que não êapenas pae, mas uma verda-deira mãe da aviação, estáenfermo e, a conselho medicovem fazer um tratamento noBrasil.

O grande brasileiro, que'tanto necessita de repouso, in-

Move' 'is ne escnpioniiinioQuem comprar

é palermaMas quem vendo

é Palermo ...Avenida Rio Branco 111

Quitanda 72

10 Baccarat em jogo

mento na Junta deSansões

Entre nu.... jsos proces-sos que têm dado entrada naJunta de Sansões, foi registra-do o relatório éa Commissâode syndicancias do Institutodo Café de S. Pôs ' em que é

ODREVEIS A DO-XUm pedido de desafora- As dillikrammos te Bordo Braia — Vae ? — Nong

t ^mmr&&r*wS^F;X'-:'-'^

I Ângelo L Ia PortaQue distribuía

A sorte pela loteriado

Estado de SantaCatharina

Agora o faz pelaloteria do

Estado de Sergipecujos bilhetes tra-

zem impressa aprotectora imagem

de

vae ? — Fui ? — Nong fui ? — Gonfusong gon-temnafel! — Chende gorendo...

mmyw.: fm-yyyiiv. '•¦¦¦¦

O grande brasileiro SantosDumont

Felizmente, acaba de soffrer, abordo do "Lutetia" um graveaccidente: — foi eleito, con-tra a sua vontade para a'Academia Brasileira.

De balde, o professor Ho-rnero Pires, que é dono dumenorme coração de ouro, ten-tou evitar-lhe o desagradáveldesastre,, candidatando - se,com rara abnegação e louvayel espirito de sacrificio, hmesma cadeira dura, onde sesentou Graça Ar nha, e ondequerem que se sente agoraSantos Dumont.

Não houve, porém, possibilidade de deter a mão da fa-talidade, que se voltou contra

¦ o glorioso patrício: -- o gran-de aviador que contornou otorre Eifel, foi constrangido auma amerissage forçada noPetit Trianon.

O pioneiro da navegaçãoaérea, felizmente, não estádesamparado. O sr. HomeroPires, com a mesma dedicação

que vem acompanhando os

passos do notável soluciona-dor do problema do mais pe-

MA CAIHApassando a esta

tituloA'Bilhetes & venda pelos mes-mos Agentes, Sub-Agentes e

revendedores.Extracções &s QUINTAS*FEIRAS, em ARACAJU»RUA JOÃO PESSOA N. 5

Concessionários:

fegnlo M. La Porta & C.

g:, ¦¦¦:

O sr. Alberto Baccarat

sr,indiciado, entre outros, oAlberto Baccarat.

Em requerimento apresenta-do ao tribunal revolucionário,o patrono do aceusado pediu,hontem, o desaforamento doprocesso para São Paulo, ondeactualmente o jogo é franco eo Baccarat goza de grandeprestigio.

A Junta de Sansões não de-feriu o pedido de desafora-mento por consideral-o umdesaforo.V^V^»*»***»^S»^^*»»»****^^*^^**A**AA**VS»*»»-t>

Barrése imborsiíel gue dengchende dong iknorrande,dong purra, gue vae basá dil-likrammos gome estes gue aschornals dudes ties estongbupligande brasima to fia-cheng ta arrioblane allemongDO-X! E barrése mendirrague as chornals mais imbor-dandes e zirgumsbékdes taRio te Chanerra vong azeidáe esdambá nos seus golumnesestas dillikrammos!!!

Ekcemblo:BRAIA, 3 — A DO-X vae

faicê eksberriengsies bra af uábra Pracil.

BRAIA, 3 — A DO-X cháestá faicendo eksberriengsiesbra tegolá bra Fertinand teNorronha.

BRAIA, 3 — A DOX fizung borsong te eksberrieng-sies bra afuá bra Pracil, masdudes ingfrudiferos.

BRAIA, 3 Nong está fertadegue a DO-X fiz eksberrien-gsies bra tegolá bra Pracil. Aengchenherra Tornler 11 ague mantei engajodá a ap-parrelha bra manta elle tefolda bro Alle...manhe.

sado do que ar, está dispostoconforme declarou ao Gordi-nho Sinistro, a continuar pu-gnando pelo merecido des-canso a que faz jus SantosDumont.

Assim, caso a illustre com-panhia insista em perturbar atranquiilidade daquelle quenão precisa da immortali-dade acadêmica, Homero Pi-res se offerecerá graciosamen-te para fazel-õ adormecertranquillamente, lendo-lhe to-dos os dias pequenos trechosde sua obra intitulada "Jun-

queira Freire" e que já estásendo recommendada em di-versos hospitaes, por acatadnespecialistas em doenças ner-vosas.

^i**H^A^A.'^-*^»*\^'^***»*V*l)*A**N»^*»»»*4****^\**'^^

BRAIA, 3 — A DO-X vae.

BRAIA, 3 — A DO-X nongvae.

BRAIA, 3 — A DO-X fui*

BRAIA, 3 — A DOX nongfui.,

COUPON DE ASSIGNATURAJunto á presente a quantia de lOfOOO

para que seja remettida uma assignaturaannual d'A MANHA, ao seguinte endereço:

NOME . .

RUA ..

CIDADE

ESTADO

N, B. — Corte e envie este coupon áredaccão d'A MANHA — Praça Floriano, 19Sala 48 — 5o andar (Edifício do CinemaImpério) — Rio de Janeiro.

Paes e PaizinhosOs jornaes noticiaram que o

indivíduo que dá pelo alcunhade "Paezinho",

profissional do"paço", é actualmente prefei-to dum municipio do interiorde Alagoas.

Que mal.tem que o "Paezi-

nho" seja agora, na RepublicaNova, prefeito dum municipio,si o Álvaro Paes, foi, na Re-publica Velha, presidente doEstado?

O essencial é que tudo fi-que em paz...

BRAIA, 3 — A DO-X fizung eksberriengsie bra tegolábra Pracil, mas nong aran-gchel nada. Elle dinha muidegarço, muide béso, e endonga sua gommantande ortenei

bra dudes basacherres e dri*bulandes bra elles dirrá brafora os malas te pakáchenge dudes robas gue elles nongbarcisava.

E fiz odreveis nofos eksbei¦«riengsles, e ainta nong budetegolá! Endong a gomman*tande tise gue dudes dinhague dirá os robas! E a chen-de fiz, mas figuei dudes gomgamisa e Ruékas! A arriobla-ne fiz, endong os últimos eks-ber riengsles e nong bude te-goláü!

E endong a gommantandr-figuei prabo! tanado! gocei afacanhak, olhei bras basa-cherras e bras dribulasongs ctise milldarmente, chermani-gamende: — A arrioblaneainta deng muide garço, nongbode tegolá. Foceis vong du-des gorendo no "gacinhe"...

— !!!!!!

ir

westocoesfrmo3xoffeccõèsdeçorçG/ito,smM/smçt/e/flese^móis graves, a*

pliirr nw> DPAGEAS DEOXIGENEO NASCENTB

£UÇA).YPTO^/AENTHCH.AbASSÍ&A AtfAU.30ftC.LTBNfflJA I* à* MAPÇO 9* 13 «O

MOSCOSO. CASTRO & CIA. LTDA.CASA BANCARIA

yua Alfândega, 51 Tel. *U-OOi2

IA LOTERIA FIII

f»AA->VV-»A**S**SAi^V*>^i^

Num submarinopara o Polo!

PROVINCb TOWN, 5(U.P.) — O submarino "Nauti-

lus", do famoso explorador po-lar Wilkins, partiu a caminhode Spitzberger, donde tentaráa travessij do Oceano Arcti-co. O commandante Wilkinspreparou o seu submarino comtodo o conforto, tendo instai-lado uma linda banheira pre-ta, encop-nendada á firmaMacedo Irmãos, eciSabelecidaá rua 13 de Maio n°. 41, noRio de Janeiro, afim de tomarbanhos quentes, quando se ap-proximar dos gelos polares.

O explorador Wilkins pare-ce que conseguiu explorartambém os srs. Macedo Ir-mãos, pois conseguiu por pre-ço baratiscimo esse lindo emoderno aparelho sanitário,hoje usado por todo o mundoelegante, >.

Pagou os seguintes prêmios: 34802 — 100 contos, aosSrs. Castilho & Bossi, á rua Luiz de Camões 6.

4103 — 20 contos, aos Srs. José do Valle, a rua aoCunha 38, Catumby e Tito José dos Santos, á rua Har-monia, 67. „., ,

' ¦37942" — 20 contos, ao Sr. Severino Süva, á ma Cinco,

Cruzeiro, S. Paulo. V

A Loteria FederalExtrahirá hoje

ÍOO Contosintegraes

PRÊMIO 20 CONTOSPRÊMIO 10 CONTOS

POR 20$000

O BILHETE INTEIRO, EM TODASAS CASAS DE LOTERIAS

Em 20 de Junh<5O tradicional sorteio de Sao João

400 Contosem 3 sorteios

2°3o

j-.«mkk'ss'v- as-; --ímí "um:m&mE&ess!m:ik r- ... . ¦:.*!¦ w.]tá£sifiÍÍ

Page 7: 0 / 7. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720984/per720984_1931_00024.pdf · iendo por base a ponta do Galeão, a annunciada parada deu o toque de sentido, orde. nando que cada um tomasse

Zubblemend toAlie... manho

Dirrektor inderrinha : HUM BERTÜS VON K1PP1N1NG

Guê gue ha?Nos rotas allemongs ta Rio — Gommendarries brasima to fiacheng toDO-X — Borgause te gui a arrioblane chikandesca allemong nong bode

afuá ?O MANHO deng uma zub-

blemende allemong, gomedudes nadurralmende cházabe, e nesta zubblemendeelle vae bupligande dudès in-gformasong e nodisies brasi-ma te azumbdes inderresan-des bras allemongs ta Rio teChanerrá e bras odres engcherrai te dude Pracil e taesdrangcherra dampeng, in-gluciíe, nadurralmende, oAlie... manho.

E gome a zumbde bringsi-baal, hoche, bras allemongste dudo munto, está o fia-cheng ta arrioblane kolossaalallemong DO-X, nois fui bri-kundá bra ung borsong tebadrisies te este sitade guêgue elles tiz, guê gue ellesbengsa to fiacheng ta arrio-blane, e guê gue ha gom aDO-X.

A brimerra gue nois indero-quei fui, nadurralmende, azenhor Hubertus Kniping, aallemong mais alde e maisimbordande gome as odresdudes chundes. E elle res-bonti atimlrrade: — Ja, Lan-tzmann, eu nog.zabe guê gueeu vae tizê. brasima te estanekocie. Eu bengsa gue aDO-X barcisa se padiçá odre-veis... — E nong guiz tizêmais nada!

Tispois nois falei gom azenhor Herr Tirektor Sch-midt. Elle fejei as olhes, po—dei as tedos no desta, tispoisgocei a fakanhac, apriu asolhes, olhei bra nosa rebor-der e resbonti: —• Ach! duliebe Augustin! este hisdor-rie ta DO-X está ung ferco-nhe bro Alie..manho e brasallemongs!

Eu nao sabe guê gue fize-rong bra nosa DO-X. Nungauma allemong fiz goiseruing! nunga o Alie.. .manhodinha gue se enferconhá gomgwalguer goise e açora vengeste hisdorrie te esta arrio-blane bra faicê a chende fi-gá drisde!..

E a zenhor Schmidt se ga-lei, apajei o gapêça, dabel asolhes gom os tois mongs, za-gutinde ó gapeça bra lá e bragá. Barrese gue elle estava

jorrande! Bobre, goidade!...Endong nois fui simpora e

brigurrei odre durrune to go-lonhe allemong, a zenhorFranz Becker. Esta zenhorfui tizendo immetidamende:— O meu obiniong está mui-de zimbles e glarro. A DO-Xestá uma arrioblane alie-mong, to Alie..manho, egwande a chende fala te Al-le. .manho e te allemong,dudes dirra a jabéu gom res-beito. Pong. Orra, se a ar-rióblane allemong se esgan-calhei e nong guer afuá mais,o g u 1 p a, nadurralmende,nong está bro elle e neng brao Alie. .manho, e neng dam-peng bras allemongs. Bar-cisa brigurrá as gulbades fó-ra to Alie ...manho e endrechendes gue nong está alie-mongs* Sing, a nosa arrio-blane sahiu to Alie.. .manhobra Pracil, mas dive gue bar-rá bra tesgangzá e doma umachopp nos golonhes bordu-queces to Afriga. Ahi ellebarrei, uma pogatinhe bragondinuá tispois; e indé ho-che elle nong bude afuámais! Orra, tendro ta arrio-blane, chunde gom as arrio-blanistes allemongs, vinhadampeng uma borduqueis, ai-mirrande e afiatoor. E gwan-de esta arrioblane jequei noAfriga borduqueis, elle nongguer mais sahir te lá!...Borgause te guê? Ninquengzabe, ninqueng eksbliguei in-dé hoche. Mas barrese gue eubode tar ung eksbligasongbra isto. Dude mundo zabetr^»^-^»_VW*¥W*M>_,_-WV*_*_*WNAAA»^/*«AA»V/

UNG GART FICIDANDES

5§*_f |

ilftlltl-lfiflii

*w_____»_»i»_-»-»«»_»_»__»i,»_,»,,i,**,»*,,T

Ung orraçongGwande eu viu estes ties o borsisongTe Nosa Zenhorra te Gonseisong,Gom muides badres, pispos e garteaal,Eu tise: —• Bucha, tiabo! nochmaal.. -,Eu está simblesmende uma fikarioGue vae sembre recando gom a roçaria»O! Teus! Omnibodende, Boderroso,Jeio te Craca e micerrigortioso!Fais, gom a Tua boder zelesdiaal,Gue eu figa dampeng pispo ò garteaal!Endong...Bucha tiabo!!!(O! bertong!...)

BADRE DOMÀIS FONDES.

gue as allemongs nong estonggabais te costa te nêgres.Brimerra — borgue ellas es-tong brettes gome garfong,sekunde — borgue ellas dengung kadinka tiscrasade gueninqueng bode acuendá (na-durralmende, — "ninqueng"— está uma moda te fala...deng alcuma chende gue cos-ta peng to kadinka tas nê-gres). Orra, se esta arriobla-ne está allemong e se as suasdribulandes estong dudes ai-lemong, elle nong ia, nadur-ralmende, se encrasá gom asnêgres afriganes... Mas, sefiachar chunde uma odrebersôa gue nong está alie-mong. guê gue se vae bengsate esta arrioblane? Nada, na-durralmende, mas te estabersôa a chende bode bengsaalcuma goise.*.

Sing, borgause te guê estaarrioblane empaguei nos go-lonhes afriganes e nong guersahir mais? Borgue a almir-rande gue fiacha chunde es-tá sembre tendro ao elle?Barrese gue esta ariroblanefiguei imbreknade, engfeidi-çade, ibnodiçade gom o bre-cengsa ta almirrande e açoraelle dampeng está costandeto kadinka tos nêcrinhesafriganes e nong guer maissahir te lá!... Eu nong car-rande, me barrese, sómen-de...

Bucha, tiabo! eu só estábengsande gome a chendevae faicê bra endrá nesta ar-rióblane gwande elle vae je-cá agui na Rio, gom esta ga-dinka te nêgres. Mas, eu car-rande gue se a sua gomman-tande poda uma imbosto teendrade bra pordo ta DO-Xbra gada homeng gue vae fi-cidá bro elle, agui na Rio, en-dong elle bode achundá ungfordunaü! Borgue agui deng

muide chende gue guer sendiresta "jêrrinhe"...

E nong tize mais nada!SJSJ*J**A^SJ^**^*if^^V^A*Aim*i***mSr*m+>*&>

"Zenhor cherrende ta Zub-blemende allemong.

Eu chá veng bra muidedempo agombanhande a suachornalcinhe gom as suaszubblemendes, e eu está cos-tande muide bra isto gue azenhor está esgrefendo. Na-durralmende, nois allemongsestong muide gondendegwande nois vê gue esta ba-drisie dampeng zabe esgrefêbra pracilerra, e dong peng,dong tirreidinhe, gue barresemesma uma pracilerra gueestá esgre.fendo bra alie-mong!.. • E eu dampeng cos-ta te esgrefê bra pracilerra.Eu foi no esgola te praciler-ras bra ofcrentê o lincua toelles. e eu abrenteu, mesma!Bucha tiabo! eu dinha guetesabrentê o meu lincua evirrá elle peng virrade brafala pracilerra, mas eu feis eaçora eu zabe, crassa Teus!

E bor iste eu veng bra be-tir bra fosa ekzellengsie ze-nhorria bra azeidá umas ar-dikes gue eu está esgrefendobra sua chornal. Se a zenhorme vae tizê — sing — eumanta estas ardikes, mas se azenhor me vae resbontê —-nong —• endong eu vae ras-cá bra elles e poda fora! Maseu bengsa gue a zenhor nongme vae resbontê — nong —borgue as ardikes estong "tobondinhe", te "jubêtta"...

Me tesgulpa, zenhor cher-rende e figa pong. Adé lôgue,

, hé... — EDGARD SCHMIDTI (Engchenherra delephonisteI ta The R. J. L. and P. Co.

Ltd.)-

MOISSI

tHmKmCONgp

Correio Aéreo MorMula*» — r.rk«M *»¦ IS tu».-*-

Retd-trado- t* 1_ horasSEGUNDAS e QUINTAS

nnra o SULQUARTAS para o NORTE-

Herm Stoltz & Cia.At. RIO BRANCO. «8/7*

Tel. 4-«121

yVVVVVVV*»»0VV*«*^»^<***_W**»^**-'<,-*«

Gome nois chá nodisiei eas odres chornals dampeng,vae jecá hoche bra Rio teChanerrá a crande akdoordrachigue allemong, Freiherrvon MOISSI, uma pichongmesma gurrucherra naahalkoallemong.

O andiko sosietade alie-mong Deutsch-Theater-Vé -rein chá nomeei ung crandegommisong te allemongsmuide imbordandes ta Rio teChanerrá bra ir dudes chun-des ingorborrades bra resepêesta sueheide gue veng ungveis bra gá.

A brecitende ta sosietadedeadral allemong, zenhorDispo J. P. BISCHOFF cháfalei gom a nosa grteal ebetiu lizengsa bra ir chundegom o gommisong, e a zenhorgarteal tise bro elle — guesing. __. o crande gommisongfiguei asing orkaniçade: —Toktor Hubertus Knipping;Herr tirektor Schmidt; Hein*rich (tirektor dampeng; Wie-demann; tirektor Schultz;brecitende J. P. Bischoff(gue dampeng gueria ung-veis figa garteaal.-.); gabi-dong Alex. Frank; toktorHans Muth; Leutnant FranzBuecken (Chico); Herr Her-mann Prechtl, jeffe to sek-song te brobakande e bupli-sitade tá nosa chornalcinhe:Herr Professor Everhard Ba-ckeuser e a Feld Marschalvon Chopp.

O panda te mucik to Lyra-Mucikanten-Gesellschaft vaedampeng chunde bra dogáumas danguinhes peng re-gueprades. ._.-

O MANHO resepi a bracêfte ung ficidasong te umagollégue te imbrengsa, o RE-FISTA SIEMENS, n. 5, eti-song bra pracilerra. Está ti-rektor-retaktor-cherrente téeste refista a nosa disdingdegollégue e chornaliste guer-rérréka zenhor LeutnantFrangzisque Buecken (Chicota Ratio-Telefunken). Esterefista está uma berriodiguomuide inderressande gommuides glijés e redrates tasbringsibals fikurres ta cofer-na brofiçórrie ta Pracile, tastirekdorres ta Panga Alie-mong Dransadlandigue e taex-kaiser Wilhelm IIo.

A zenhor Chico fiz ung re»ferengsie brasima ta nosaguerride tirektor, ticendo gueelle está uma rabais te muidepong baladaàr borgause guese gombrei uma ratio to afa-mademarga TELEFUNKENW 40. Sing, está fertade. Areglame gue a zenhor vonChico-fiz, fui muide ponido emuide orrichinaal.

nrDoTi-õjirr'0 jekade ta arrioblanamais maior ta mundo brao ilha ta zenhor Ferti-

nand te Norronha .-A Do-X jequei!Nadurralmende. Gueng

deng "muke", deng "muke"mesma...

Numa odra locar ta nosazubblemende nois buplicahôche ung éndrefiste guenois fiz bra alcumas tas ai-lemongs mais imbordandes taRio brasima to bardide ta ar-rióblane mais maior ta mun-do. Nadurralmende, guenggonhese as allemongs e o Al-le.. .manho, logo vae vê guenoso éndrefiste nong esta se-rie, fui ung dabeasong guenois fiz chunde com aguellasnosas amigues e gombanheir-res te retaksong to MANHO.As nosas endref istades estongdudes rabais faristes, pringa-lhongs, chende mesma "tofuçarko"! chende gue gonhe-se gome se fais ung dabea-song tas iknorrandes —

Endong, gueng gonhese oAlie... manho e as allemongsnong viu logo gue este chen-de nong bode íaicê popache-ngs? Endong deng alquenggue ia agretidá gue a Do-Xnong ia afuá na Pracil? En-dong dudo mundo nong zabe— Muke está muke? —• gueallemong nong folda?

Bode dudes fala, manta dil-likrammos mendirrose, bodedudes sirir e faicê pringuedesgom os golses tas allemongs eto Alle...manhe. Mas nin-gueng bode tizê que a Do-Xnong adrafesei a Adlandiguee gahiu na maar, e dudesdeng gue endrecá as bontese gandá chunde gom as alie-mongs: — Deutschland, Deu-tschland ueber alies...

Esbera ung pogatinhe: Ocrande gommisong te alie-mongs imbordandes chá estáorkaniçande uma brokram-mo kolossal te resebsong bradribulandes, gommantande ebasacherres allemongs t aDo-X, gwande elles vong Jecá

| a«mi na Rio. Vae tê chopp braI purro!...

!SS____k-'¦¦¦;'..'¦ '¦-:>'-'-__l t*V_Lí-f-. lí-í ffife-«15-í.s: .-r^--— -,•-•¦¦• -¦¦-" '"-¦ "•'"¦"':

¦_._i-_-*_.*_-_-»i*Ü-. ¦>¦*''--¦>-'

Page 8: 0 / 7. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720984/per720984_1931_00024.pdf · iendo por base a ponta do Galeão, a annunciada parada deu o toque de sentido, orde. nando que cada um tomasse

V«• i— Wt.**r--* V*"- **"»•*"*

./-^

/

O commando da iCOMBATE A' HEROINA2* Região

Os motivos superioresque determinaram a no-meação do general Góes

MonteiroAssumiu o commando da -

Região M.'..lar, com sede em

5. Paulo, o .üustre militar sr.

general Góes Monteiro, ex-

chefe do Estado-Mai*. *

Forças Revolucionárias o anti-

go companheiro de armas do

sr. barão de Itararé, como

qual concertou o plano estra-

tegico da dt.-osiçao dos diri;

..•"es da Republica Velha.

f O general Soes Monteiro

foi nomeado para aquelle alto

posto pelo governo discricio-

nario, a pedido ainda do sr.

barão de Itararé, que precisade um homem de inteira con-

fiança no commando das

guarnicões paulistas, para po-ider levar avante o seu vasto

programma de regeneração

nacional.

Apezar da grande estin.a

que o illus.re titule* votava ao

A campanha interna-cional contra

os entorpecentesNa conferência internado-

nal dos entorpecentes, reali-zada em Genebra, foi pedida

ÍQUEMfjÃOCHORA.\ _ __* *_¦ [NÀ0/!f^)MAr1A***

ANNO III RIO, 6 DE JUNHO DE 1931 N. 24

jSSs___i BPw-»' ¦'¦*"- ¦*- *¦ www

i^R^'.?^»"--' ^_í*::^^_l _¦

"° __ * *__f wx&fàfà

;*;.vv';.v;.y.\\v.\'^v^^

¦:L '-¦ : ** ¦¦¦'¦:¦,

Não pediu nem pedirá demissãoImportantes declarações do chefe do governo provisório sobre a con-

vocação da constituinte

__fS-'-".. .^^S^^^^^^^^^^^B^¦ MS/i'¦•w___l _H

_H_P^jH__mt '43a 11\\\Wm:^mmmmW^VSkJT ^V / mm\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\W

___£$ WÊj&Lm\o|feií---../^'-,.5rí\2^__BpsS__&..-;^

-**¦' ;

¦.

D. Tributina. a heroina deMontes Claros

a prohibição do fabrico da"heroina".

Essa resolução tem provo-cado protestos dos interessa-dos, que se têm dirigido, dediversas formas, ao Conselhode Genebra, por se julgaremprejudicados..

Por intermédio do nossochanceller, sr. Afranio deMello Franco, já foram enca-minhados daqui dois protes-tos, ambos findos de MinasGeraes, sendo ura firmadopoi* d. Tributina, de MontesClaros, e outro pela coronelaElvira Kom Mel, de Bello Ho-rizonte."-'"^^•"•••¦•¦¦••^^¦i-^-.^^^V-»--»--^-^-^-*-'**^

Bilhetes de loteriaspremiados

No passado: a qne maisrendeu; — no presente:.aane mais vende: — no fa*turo: a qu- mu is> render*.

CASA GAÚCHORUA CHILE. »

> Osr. general Góes Montei-ro, commandante da 5S.'

Regia©

general Isidoro Dias Lopes,

muito a contra-gosto viu se

forçado a dispensar os seus

lerviços, em virtude das liga-

ções que este :nha Itima-

mente mantendo com certos

oficiaes suspeitos á actual le-

galidade.Como medida preventiva, o

sr. barão de Itararé ainda fex

remover o tenente - coronel

Theopompo, com toda a pom-

pa, de Sáo Paulo para Matto

Grosso, donde em breves dias.

ídeverá seguir para o Amazo-

nas e de lá retornar para D.

Pedrito.

INTERVENTOR DAPARAHYBA

Encontra-se nesta capitalpara organizar um

concertoEncontra-se nesta capital

o iílustre artista Tenor Na-varro, interventor federal naParahyba e parente do astrocinematographico R a m ã oNavarro.

O ténor Navarro, que tam-bem é. da scena muda, negou-se por Isso, a fazer declara-ções á nossa folha, sobre osverdadeiros motivos de suaviagem â metrópole.

Insistimos, entretanto, emcolher algum informe inte-ressante para ieste quinta-fe-rino e Inquirimol-o, á saldado hotel: ,

Vem tratar de prgani-zar algum concerto?

—Sim, — respondeu secca-mente o artista. E depois du-ma ligeira pausa:O concerto... das fl-nanças...

O sr. Navarro dahi por de-ante deu demonstrações queestava inteiramente prom-pto... para nos attender, per-dendo, portanto, todo o inte-resse jornalístico.

Tendo corrido, hontem, ánoite, com certa Insistência eduma maneira alelvosa, oboato de que o nosso distln-eto amigo e talentoso colla-borador sr. dr. G. Tullo Dor...nelles Vargas tinha pedidodemissão do cargo de presi-dente discricionário da Repu-blica Nova, destacamos umdos nossos lnnumeros reda-ctores, afim de ouvir no Cát-tete, dlrectamente, a palavraautorizada de S. Exia.

O relógio da Gloria batiadesabaladamente as dozepancadas do estylo, annun-ciando a meia noite pelo me-ridiano de Greenwich, quan-do o nosso enviado especialpenetrou no "Salão Silva Jar-dim" do Palcio das Águias.

O chefe do governo pro-visorio não se fez esperar,apresentando-se com um vis-toso pyjame kakl, com ala-mares azul-electrico e cadar-ço militar da mesma côr.

Posto ao corrente do objer.ctivo da nossa visita, o sr. G.Túlio Vargas esboçou um sor-riso enigmático, capaz de ma-tar de inveja a Gioconda deda Vinci, si viva fosse.

Logo a seguir, automática-mente, retirou do bolso de ai-forje uma fina canneta au-tomatica, "Mont-Manc" e, embello cursivo, redigiu ali mes-

mo, sobre o joelho, as seguin-tes declarações, cuja publica-ção nos solicitou juntamentecom a conta, que deve sei pa-

H8-. ¦ "WmSsS ív:v;,;::;:::';;:.v*::::;,v:;::^>'v;::::::::*:;-.:;A

_W_5 —MB—i _-W ri "*"*"!>¦— !Ê**mmW'

^____ ^¦BBffl_&£__á*ii

ANTARGTICACervejas. Guaraná, Água Tônica e Licores

Entre- Immediata a domicilio - TELEP.: 2-5181

5YPHILI5 ERHEUMATI5MD

DOENÇAS DO SANGUE

TÂYUYADE SÃO JQÃ0 DA BARRA

As conseqüênciasdo jogo em S. PauloUma casa bancaria que

entra em phase deprosperidade

5. PAULO, 5 (Do correspon-

dente) — O estabelecimento

bancário, denominado "Banca

di credito Irreale, estabelecido

á travessa Tagliarini, nesta ca-

pitai, r em virtude da actual

crise que atravessa o Estado,

tinha p.?r-.'yzado por comple-

to os seus negócios.

Dr. G. Túlio Dot... nellesVargas

ga pela receita particular deS. Excia.

"E* verdade que, ás vezes,no meio desta bagunça na-cional, tenho tido Ímpetos desolicitar demissão do cargoque venho oecupando desde oInicio do actual regimen re-volucionario, não tendo, po-rém, corporificado essa reso-lução, por não saber a quemdeveria dirigir o pedido de re-nuncia. Agora, com a mesmafranqueza, devo declarar quenão têm o minimó fundamento os boatos propalados,pois estou disposto a aguen

Com o recente decreto do

interventor João A 'ierto, re-

gulaméntado o jogo, o "Ban-

cá di Credito" conseguiu, de

repente, úm surprehendentemovimento..

Todo esse prestigio, deve-o

o alludido. estabelecimento de

credito, a uma simples tabole-ta, colocada á entrada da ca-1

tar a mão até a volta do paizao regimen constitucional.

A convocação da consti**tuinte depende, entretanto,ainda duma reforma do nos-so calendário, cujas basespara estudo estão confiadasao secretario da presidência,sr. coronel Gregorio da Fon-seca, e ao sr. dr. Juliano Mo*reira, medico assistente doMercado do Cambio.

Com algumas suggestões dscoronel Gregorio, represen*tante do calendário gregoria-no, e com outras do dr. Ju-liano, que defende o calenda-rio do mesmo nome, será or-ganizado um novo calendáriocom a denominação de getu*liano.

O futuro calendário getü-liano contará períodos chro-nologicos elevados á quinta-essência, de maneira que umanno getuliano corresponda aum quinquennio gregorianoou a um lustro juliano. .

Uma vez decretado o usoofficial do calendário getulia-no, far-se-á a convocação daconstituinte, que deverá re-unir-se impreterivelmenteidentro dum anno getuliano,

Desta maneira penso queficarão harmonizadas as di-versas correntes, que piei-teiam umas para Já, outraspara mais tarde, a reuniãodos constituintes.

TQS5E-A5THNACOQUELUCHE

GRINDELIAOLIVEIRA

JÚNIOR..'

sa e" onde se lê singellamente

este aviso:"BANCA Dl CREDITO IR-

REALE"—- A BANCA PAGA

E RICIVE

São os primeiros benefíciosdo jogo regulamentado. A"Banca di Credito Irreale"-

que andava apitando na cur-va, hoje é já considerada co-mo uma casa o.. .polenta ¦

vvs**.**-^**^**^**|-*-*|-***--***--***-************'-***' mmmmr^^r^r-mrmrm,. — -m- —

GRANDE FABRICA DE CONSERVAS DE

Carlos H. Oderich & Cia.S. Sebastião do Cahy

PEPINOS. SALSICHAS. PRESUNTO EM LATAS,PATE'S FOIE GRAS. TRUFFES. ETC.

EM TODOS OS ARMAZÉNS

,.-,(/ ,-.. ....._^_._„