^0 ™^QâRTA-FEIRA 2 DE DEZEMBRO DE 1885...

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-A.nno "VIII ^0_™^QâRTA-FEIRA 2 DE DEZEMBRO DE 1885 ) \DtRECTORES POLÍTICOS HENRIQUE SALES E OVIDIO DE ANDRADE. as \ m I GKS í ' j vil' Niivaero 164= Ort^XOI DO PARTIDO LIBERAI. MINEIRO ==±=====J==jmBMn REDACTOR M. ÉÜ fflffl MONTEIRO ASSIGNATmTNÙ^ | Por anno . . ÍEH3 política rico tesiemtt*"°»-— REDACTORES: DRS. BERNARDO MONTEIRO, CAMILLO DE BRITTO, M. J. DE LEMOS E XAVIER CAMPELLO. j O Centro director do partido liberal em Minas Geraes, eleito pelos membros da maioria da assembléa legislativa provincial, ficou composto dos seguintes ei- dadãos: Conselheiro Joaquim José de SanfAnna, "presidente. Dr. Manoel Joaquim de Lemos. $ Dr. Henrique de Magalhães Sales. Dr. Camillo Maria de Brito. Dr. Francisco Xavier Rodri- gues Oampellõ. Dr. Bernardo Pinto Monteiro, secretario. bnco testemunho de reconhecimento em nome do partido, ao illustre e digno liboral, Ur. Ferreira e Coita, quo, col locando a causa do mesmo partido acima du quaes juer consideraçõos, com edifi- cante abnegação deu-se pressa em sup- Pnmir sua candidatura ASSIGNATURAS FORA DA CAPITAL POr aM0•' . . 120000 PAGAMENTO ADIA3STTADO onda sabe Continuão como correspondeu tes da empreza na corte o Illms. Srs. Luiz Bernardo Gon salves Pereira & C, á rua de Uruguayana, n. 119. Ouro Preto, 2 do Dezembro do 1885. Ekçao provincial 1.° DISTRICTO O centro director do partido, havendo reconhecido, á ultima hora, que um . dos candidatos liberaes, Dr. Francisco de Paula Ferreira e Gosta, no caso de ser victorioso, teria a sua eleição <5m du- vida, pois que contra elle annuncia- vão ja os adversários uma incompati- bilidade; resolveu açoitar a desistência deste illustre liberal, que, no interesse do partido, declarou retirar-se do pleito, Em reunião do centro, a que assisti- rão muitas influencias políticas da ca- pitai, foi então acclamada a candidatura do Dr. Bernardo Pinto Monteiro. 'O centro, levando esta deliberação ao conhecimento do eleitorado, apro- veita a opportunidade para dar um pu- (121 AMIZ10 JjBMM 'H* ROMANCE BRASILEIRO GVI ÚLTIMOS RACIOCÍNIOS DE GABRIEL (Escriptos na casa de correição em 1882) (Conclusão) Ha cinco mezes e três dias que apodreço no aviltamento pavoroso deste sepulchro. Aqui não ha sol, nem amor. "Vivo inteiramente so meu passado inútil e pernicioso. Entretanto, o que mais me doe nao é a solidão, nem tampouco a saudade, pelos gozos fugazes de outro tempo; S A sofregíidão insanável e meus vicios, nem a falta absoluta dos ele- mentos essenciaes a vida. Nao!-O que mais me acabrunha, o que mais me opprime é o remorso. Soffro pelo mal que fiz e pelo bem que podia e deyia ter feito l D'entre os telegrammas do Jornal destacamos o seguinte : « Londres, 28 de Novembro.—Sa- be-se que até agora estão eleitos 141 conservadores e 145 liberaes ». Esta noticia é de grande interesse para a nossa politica. Quando, em 1878, disputamos uma eleição que confirmasse no poder o par- tido liberal, achava-se a Inglaterra em situação idêntica. Então dizia um notável publicista : « Os negócios das grandes nações são quasi os negócios de todo o mundo. As deslocações do poder, as oscillaçôes de opinião, as mudanças de politica que se produzem em um paiz, têm a sua reflexão nos outros. E' a historia destas eleições inglezas, que não tiverão somente importância in- terior para a Inglaterra, que forão um acontecimento para a Europa e cujas conseqüências ainda não podem ser presentidas ». Os liberaes da Inglaterra o os do Brasil deixarão o poder na mesma época e em condições quasi idênticas. Tinhão maioria nas câmaras e lu- tavão contra a resistência dos adver- sariosá reformasde alto interesse social. M. Gladstone cahio, quando foi rejei- tado pela câmara dos lords o novo bill que dava direito de voto a dous milhões de eleitores inglezes. Entre nós a reforma de elemento servil encontrou difliculdades que forão apenas illudidas e nunca vencidas, re- tirando-seos liberaes para não assu- mirem a responsabilidade de uma trans- acção inopportuna. Ainda que a direcção dada pelos tories aos negócios públicos seja mais razoável do quo a dos conservadores entre nús, não conseguirão.apezar disto, o apoio da opinião. Empregando todos os esforços para obter maioria, lord Salisbury trata de •evogaro «land act» que M. Gladstone expedio para proteger os proprietários irlandezes; procura as sympathias dos agitadores, ostentando um liberalismo exagerado. O que faz, porem, o Sr. Barão do Co- tegipe ? Promulga o regulamento dos escravos, a lei qu© lança o imposto de 5 % sobre todos os produetos, em de- trimento da industria^ do commercio; inaugura a politica dos solicitadores de palácio, que se alimentão de intrigas, e d'ahi as conseqüências que facilmente serão previstas. Suspendem-se leis e regulamentos no Rio Grande do Norte; exonerão-se ma- gistrados em Goyaz; no Piauhy.em um dia, demittem-se todos os funeciona- rios liberaes; por quasi todo o império os gritos dos saqueadores a pedirem os despojos para os vencedores, e as scenas de desolação, que ja figurarão outr'ora com o stigma da vergonha e do opprobrio! Os eleitores, quo teem diante dos olhos o regimen do terror e os attenta- dos commettidos por um governo que apregoa a abstenção no pleito eleitoral e o respeito á lei, nâo se deixâo illudir e protestão,em nome dos seus direitos, guiando-se pelas inspirações do pátrio- tismo. As preocupações do governo, que esqueceosfprogressos moraes e materiaes e as grandes aspirações' do paiz, no empenho de restabelecer as finanças por meio de imposlo.s.não podem merecer nem conquistar os seus ANTÔNIO DIAS Cláudio ..... Bernardo Monteiro . . Penna. . . QUELUZ Penna. Cláudio 83 44 32 32 28 Resultado conhecido de Ouro Preto, Antônio Dias, Cachoeira, Casa Branca! Ouro Branco, Itabira, S. Bartholomeo, Queluz, SanfAnna, Santo Amaro e Suassuhy. Dr. Cláudio ..... Peüna. . . . Dr Bernardo Albergaria F. e Costa. . . . . ' , Diversos . . . 290 134 10?i 11 10 7 9.* DISTRICTO v LEOPOLDINA, ANGUSTUBA E PIRAPETINGA Pimentel Barbosa (cons.) . . ? 87 Santa Cecília (üb.) . . ; yi 63 Oesario Cortes f.cons. J. . \ 33 Manso Montelr^republicano): '28 Limpo de Abreo (lib.). , . 21 iO.' DISTRICTO JUL^E FORA VraanciodeBá#ôs(,cons.). . 64 Sousa Lima (lib.) \ ... 42 Palleta (republicano) . . . . 20 53 42 o seu apoio sulíragioá. Minas, que no systema de preferen- cias odiosas tem sido a ultima, ha de s^m duvida manifestar-se em primeiro lugar, aproveitando-se da lição dada pelos liberaes inglezes. 2* DISTRICTO MARIANNA Ovidio de Andrade (lib.) . Dr. Almeida Gomes ( cons.) PONTE NOVA Antônio Martins (lib. ). . Cavalcante ( cons.) . gg Almeida Gomes .... Ovidio .... 38 28 113 «IO NOVO Tobias (co.ns.) . . . ,. Sousa Lima . . ». Maneio. . . ; ; ;v^ T3 SIMAO pereira Amancio . '. Sousa Lima. .[ . ' mi í&! DISTRICTO ^DIAMANTINA Camillo Prates (lib.) 123 Dr. Velloso (cons.). 57 ; CIÍI1 nmí~~ S. CAETANO nE MARIANNA Almeida Gomes ..... Ovidio. . . . «•o*«íeHe« riso, nem com o Ah! pela experiência chegamos a conhecer quanto nos punge a eviden cia irremediável de não nos termos aproveitado condignamente dos bens que a natureza poz á nossa disposição. Esta phrase—jaé tarde, não ha mais remédio ! eqüivale para a con- sciencia que a carrega um peso de cincoenta arrobas. Ninguém pode imaginar o qne se passa hoje no meu espirito. Ninguém sabe o que sinto todas as Yezes que, depois do presenciar o esphacelamento da ultima claridade do dia, tenho de ir, cansado da ociosidade e da inércia, assistir sobre as palhas do meu catre 0 dialogo doloroso, que se trava entre minha consciência e a alma mysteriosa e vadia da rio.'!?.- A noite! Como ella é terrível aqui REPRESENTAÇÃO PROVINCIAL 1.° ESCRUTÍNIO A 30 de Novembro de 1885 1.' DISTRICTO OURO PRETO Dr. Cláudio Bernhauss (cons.) Dr. Bernardo Monteiro (lib.) . Gommendador J. J. de Oliveira Penna (lib.) 87 55 30 Gomo ella é differente da noite de todos os outros ! Em quanto para os mais a natureza ainda palpita nas ' irradiações do sol. poente, ja ella de muito invadio minha espelunca, enchendo-a com o seu nada tenebroso. Quando por fora o dia ja se derrama pelo ar e a terra pa- rece resurgir, cantando pela garganta de seus pássaros, pelo murmúrio de suas fontes e pelo ciciar de suas brisas; aqui ainda a maldita noite boceja e se espreguiça, sem querer sahir. Oh! são terríveis as minhas noites! ¦íV Nem uma esperança risonha no fu- turo, nèm uma consoladora recordação no passado. Minha vida se extingue entre dous nadas formidáveis, que a enlalão e mortificão. Desgraçado quo sou : agora che- guei a comprehender que o nosso gozo e a nossa alegria nunca vem de nós mps- mos, mas sim reflectidos do bem que causamos aos outros. agora descorbi que neste inundo a nossa felicidade é sempre a conseqüência, ou de um sa- orifício realisado em favor de alguém que amamos, ou da gloria legitima um trabalho, que nos custasse todos os recursos da nossa actividado. E eu nada fiz,Je eu nunca amei; não conheço a casta satisfação que se ex- perimenta depois de um heroísmo; nunca fiz um sacrifício, nunca soffri pelos outros, nunca chorei.por uma dor que não fosse a minha. Sem ideal, sem ambições, sem a responsabilidade do amor, sem casa, sem familia, atravessei minha vida como um espectro e cahi, afinal, fati- gado de nunca fatigar, repellido e desprezado, como um bohemio inútil-e mao. E serei eu por ventura o culpado de tudo isso ? Não! o culpado de tudo isso fjprão os elementos que determinarão minha vida. CACHOEIRA DO BRUMA'0 Almeida Gomes (cons.). SUMIDOURO Almeida Gomes (cons.). . . Ovidio (lib.) 3.' DISTRICTO ITABIRA Silveira Drumond (lib.) . Dr. Olyntho Andrade (cons.) Dr. Sena (lib.) . . . . 7." DISTRICTO BARBACENA Bias Fortes (lib.) . . . A. Bernardes ( cons.) . . Américo de Mattos (lib.) . JOÃO GOMES Bias Fortes A. Moretzsohn 8 5 20 1 11 2 Ml 32 1 97 21 1 21 13 Da cidade de Ubá communicão-nos iue, reunida extraordinariamente a ca- nara municipal, sob pretexto de tratar le medidas attinentes \ obras publicas 1'illustre vgeador, alferes Joaquim* -<: liltencourlflárdicara que ofilcLe ' 10 Exm. Sr. presidente da provincia, representando sobre ser o 2.» supplenté lo juiz municipal daquelle termo, ca- pitão Antônio Albino José de Sousa 'parente do Dr. juiz de direito da co- marca. *: !": Tal parentesco, norem, não existe em grão que justifique semelhante repre- sentação, menos ainda a pretendida e sonhada incompatibilidade. Não passa de um manejo político com displante preparado para vassalagem daquella cidade, pasto de ódios e perseguições urdidas pelos homens da ordem, segundo rjj alli a chronica politica do inglório \ reisado de 68. m ú ' j tarão aquelles que tiverão de formar o meu caracter e a minha individuali- dade; foi a ausência de trabalho, foi a educação sentimental, foi o excesso de dinheiro. Hoje, que estou livre de todas as per- tubações que, desde o berço, determina- rão minha perda, reconheço que passei pelo mundo sem oiconhecer e existi sem viver. Fui simplesmente o pro- dueto legitimo de uma geração morta aggravado pelo choque de uma geração- nascente. Todavia, si eu não fosse ex- cessivameúte .rico e falsamente amado por quem se encarregou de minha educação, é natural que não suecum- bisse no conflicto das duas gerações Não estava preparado para receber a onda e cahi. Ella passou por sobre a minha cabeça, proseguio eeu fiquei Em quanto eu nesta prisão lamento' minha inutilidade; aquelles que nasce- rão commigo, mas que aprenderão no trabalho a ser bons e fortes, tratâo adiante de firmar o reinado da sciencia e da verdade, D'aqui ouço os clamores do velho mundo que vem a baixo. São elle-: que o destroem, para assentar sobre as ruinas suas baterias, do, bem e do sacrifício. Ja ouço os eebos da Mar- selheza. Ah! como são fólios «alegres! Como-caminhão corajosamente para. o futuro ! em quanto eu, o roíwantico, o Cdijhece o intelligente Sr. vereador Bittencourt os casos de incompatibi- Udadei: por parentesco ;e, pois, não 03 queira estentier a simples affinidades de pnmos em 3.-ou 4.-grão. Com taes disfarces, não logrará os seos intentos, vida, preparo-me para morrer, amor- ^2ma esoiSMe -S* Daqui a pouco, existirá de mim um corpo inanimado e frio. Pois oT ao menos,o exemplo de minha v aproveite a alguém.aa As Memórias do condemnado nro varaoopengo do romantismo e a ne- ieae estas memórias e estudae n perigo do dinheiro excessivo e o perieo ainda maior Ja educação romaS Abaixo o dealismo ' Ahai™^ V . Venhaav?rdade,T^ Peelajidaeoamoraosseus0seme£ . Eis.tudo o que colhemos das memo. nas do pobre Gabriel ¦ . °Jeitor q«e as leia e qüe nos nerdoe si nao as arranjamos melhor P d°8' edurSã?rlUannÍr°f0Í,bradar COntl* * euucaçao romântica, de que ató hma tanto se tem abusado- Trenó, e Je ujos resumos brotarão a raúot parte de nossos males. » pane "»• ¦ * . miuro 1 em quanto eu, o romântico 8- Foi o romantismo em que palpi-jidealista, que nunca coiUprebendeu FIM i

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-A.nno "VIII

^0_™^QâRTA-FEIRA 2 DE DEZEMBRO DE 1885)

\DtRECTORES POLÍTICOS :¦HENRIQUE SALES E OVIDIO DE ANDRADE.

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mI GKS

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vil'Niivaero 164=

Ort^XOI DO PARTIDO LIBERAI.

MINEIRO ==±=====J==jmBMn REDACTOR M. ÉÜ fflffl MONTEIRO

ASSIGNATmTNÙ^ |Por anno . .

ÍEH3 política rico tesiemtt*"°»-— •

• REDACTORES:DRS. BERNARDO MONTEIRO, CAMILLO DE BRITTO,M. J. DE LEMOS E XAVIER CAMPELLO. j

O Centro director do partidoliberal em Minas Geraes, eleitopelos membros da maioria daassembléa legislativa provincial,ficou composto dos seguintes ei-dadãos:

Conselheiro Joaquim José deSanfAnna,

"presidente.

Dr. Manoel Joaquim de Lemos.$ Dr. Henrique de MagalhãesSales.

Dr. Camillo Maria de Brito.Dr. Francisco Xavier Rodri-

gues Oampellõ.Dr. Bernardo Pinto Monteiro,

secretario.

bnco testemunho de reconhecimentoem nome do partido, ao illustre e dignoliboral, Ur. Ferreira e Coita, quo, collocando a causa do mesmo partido acimadu quaes juer consideraçõos, com edifi-cante abnegação deu-se pressa em sup-Pnmir sua candidatura

ASSIGNATURAS FORA DA CAPITALPOr aM0 •' • • • . . 120000

PAGAMENTO ADIA3STTADO

onda sabe

Continuão como correspondeutes da empreza na corte oIllms. Srs. Luiz Bernardo Gonsalves Pereira & C, á ruade Uruguayana, n. 119.

Ouro Preto, 2 do Dezembro do 1885.

Ekçao provincial1.° DISTRICTO

O centro director do partido, havendoreconhecido, á ultima hora, que um

. dos candidatos liberaes, Dr. Francisco dePaula Ferreira e Gosta, no caso de servictorioso, teria a sua eleição <5m du-vida, pois que contra elle annuncia-vão ja os adversários uma incompati-bilidade; resolveu açoitar a desistênciadeste illustre liberal, que, no interessedo partido, declarou retirar-se do pleito,

Em reunião do centro, a que assisti-rão muitas influencias políticas da ca-pitai, foi então acclamada a candidaturado Dr. Bernardo Pinto Monteiro.

'O centro, levando esta deliberaçãoao conhecimento do eleitorado, apro-veita a opportunidade para dar um pu-

(121

AMIZ10 JjBMM'H*

JíROMANCE BRASILEIRO

GVI

ÚLTIMOS RACIOCÍNIOS DE GABRIEL

(Escriptos na casa de correição em 1882)

(Conclusão)Ha cinco mezes e três dias que

apodreço no aviltamento pavoroso destesepulchro.

Aqui não ha sol, nemamor. "Vivo inteiramente someu passado inútil e pernicioso.

Entretanto, o que mais me doe naoé a solidão, nem tampouco a saudade,pelos gozos fugazes de outro tempo;S A sofregíidão insanável e meusvicios, nem a falta absoluta dos ele-mentos essenciaes a vida. Nao!-Oque mais me acabrunha, o que maisme opprime — é o remorso.

Soffro pelo mal que fiz e pelo bem

que podia e deyia ter feito l

D'entre os telegrammas do Jornaldestacamos o seguinte :

« Londres, 28 de Novembro.—Sa-be-se que até agora estão eleitos 141conservadores e 145 liberaes ».

Esta noticia é de grande interesse paraa nossa politica.Quando, em 1878, disputamos uma

eleição que confirmasse no poder o par-tido liberal, achava-se a Inglaterra emsituação idêntica.

Então dizia um notável publicista :« Os negócios das grandes nações são

quasi os negócios de todo o mundo.As deslocações do poder, as oscillaçôes

de opinião, as mudanças de politica quese produzem em um paiz, têm a suareflexão nos outros.

E' a historia destas eleições inglezas,que não tiverão somente importância in-terior para a Inglaterra, que forão umacontecimento para a Europa e cujasconseqüências ainda não podem serpresentidas ».

Os liberaes da Inglaterra o os doBrasil deixarão o poder na mesma épocae em condições quasi idênticas.

Tinhão maioria nas câmaras e lu-tavão contra a resistência dos adver-sariosá reformasde alto interesse social.

M. Gladstone cahio, quando foi rejei-tado pela câmara dos lords o novobill que dava direito de voto a dousmilhões de eleitores inglezes.

Entre nós a reforma de elementoservil encontrou difliculdades que forãoapenas illudidas e nunca vencidas, re-tirando-seos liberaes para não assu-mirem a responsabilidade de uma trans-acção inopportuna.

Ainda que a direcção dada pelostories aos negócios públicos seja maisrazoável do quo a dos conservadoresentre nús, não conseguirão.apezar disto,o apoio da opinião.

Empregando todos os esforços paraobter maioria, lord Salisbury trata de

•evogaro «land act» que M. Gladstoneexpedio para proteger os proprietáriosirlandezes; procura as sympathias dosagitadores, ostentando um liberalismoexagerado.

O que faz, porem, o Sr. Barão do Co-tegipe ? Promulga o regulamento dosescravos, a lei qu© lança o imposto de5 % sobre todos os produetos, em de-trimento da industria^ do commercio;inaugura a politica dos solicitadores depalácio, que se alimentão de intrigas, ed'ahi as conseqüências que facilmenteserão previstas.

Suspendem-se leis e regulamentos noRio Grande do Norte; exonerão-se ma-gistrados em Goyaz; no Piauhy.em umsó dia, demittem-se todos os funeciona-rios liberaes; por quasi todo o impérioos gritos dos saqueadores a pedirem osdespojos para os vencedores, e as scenasde desolação, que ja figurarão outr'oracom o stigma da vergonha e do opprobrio!

Os eleitores, quo teem diante dosolhos o regimen do terror e os attenta-dos commettidos por um governo queapregoa a abstenção no pleito eleitoral eo respeito á lei, nâo se deixâo illudire protestão,em nome dos seus direitos,guiando-se pelas inspirações do pátrio-tismo.

As preocupações do governo, queesqueceosfprogressos moraes e materiaese as grandes aspirações' do paiz, noempenho de restabelecer as finanças pormeio de imposlo.s.não podem merecer

nem conquistar os seus

ANTÔNIO DIAS

Cláudio .....Bernardo Monteiro . .Penna. . .

QUELUZPenna.Cláudio

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Resultado conhecido de Ouro Preto,Antônio Dias, Cachoeira, Casa Branca!Ouro Branco, Itabira, S. Bartholomeo,Queluz, SanfAnna, Santo Amaro eSuassuhy.Dr. Cláudio .....Peüna. . . .Dr BernardoAlbergariaF. e Costa. . . . .

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Diversos . . .

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9.* DISTRICTO vLEOPOLDINA, ANGUSTUBA E PIRAPETINGA

Pimentel Barbosa (cons.) . . ? 87Santa Cecília (üb.) . . ; yi 63Oesario Cortes f.cons. J. . \ 33Manso Montelr^republicano): '28Limpo de Abreo (lib.). , . 21

iO.' DISTRICTOJUL^E FORA

VraanciodeBá#ôs(,cons.). . 64Sousa Lima (lib.) \ ... 42Palleta (republicano) . . . . 20

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o seu apoiosulíragioá.

Minas, que no systema de preferen-cias odiosas tem sido a ultima, ha des^m duvida manifestar-se em primeirolugar, aproveitando-se da lição dadapelos liberaes inglezes.

2* DISTRICTOMARIANNA

Ovidio de Andrade (lib.) .Dr. Almeida Gomes ( cons.)

PONTE NOVA

Antônio Martins (lib. ). .Cavalcante ( cons.) . ggAlmeida Gomes ....Ovidio ....

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«IO NOVOTobias (co.ns.) . . . ,.Sousa Lima . . ».Maneio. . . ; ; ;v^ T3

SIMAO pereiraAmancio . '.

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í&! DISTRICTO^DIAMANTINA

Camillo Prates (lib.) 123Dr. Velloso (cons.). 57

; CIÍI1 nmí~~S. CAETANO nE MARIANNA

Almeida Gomes .....Ovidio. . . .

«•o*«íeHe«

riso, nemcom o

Ah! só pela experiência chegamos aconhecer quanto nos punge a evidencia irremediável de não nos termosaproveitado condignamente dos bensque a natureza poz á nossa disposição.

Esta phrase—jaé tarde, não hamais remédio ! — eqüivale para a con-sciencia que a carrega um peso decincoenta arrobas.

Ninguém pode imaginar o qne sepassa hoje no meu espirito. Ninguémsabe o que sinto todas as Yezes que,depois do presenciar o esphacelamentoda ultima claridade do dia, tenho deir, cansado da ociosidade e da inércia,assistir sobre as palhas do meu catre0 dialogo doloroso, que se trava entreminha consciência e a alma mysteriosae vadia da rio.'!?.-

A noite! Como ella é terrível aqui

REPRESENTAÇÃO PROVINCIAL

1.° ESCRUTÍNIO

A 30 de Novembro de 18851.' DISTRICTO

OURO PRETO

Dr. Cláudio Bernhauss (cons.)Dr. Bernardo Monteiro (lib.) .Gommendador J. J. de OliveiraPenna (lib.)

8755

30

Gomo ella é differente da noite detodos os outros !

Em quanto para os mais a naturezaainda palpita nas ' irradiações dosol. poente, ja ella de muito invadiominha espelunca, enchendo-a com o seunada tenebroso. Quando lá por fora odia ja se derrama pelo ar e a terra pa-rece resurgir, cantando pela gargantade seus pássaros, pelo murmúrio desuas fontes e pelo ciciar de suas brisas;aqui ainda a maldita noite boceja e seespreguiça, sem querer sahir.

Oh! são terríveis as minhas noites!¦íV

Nem uma esperança risonha no fu-turo, nèm uma consoladora recordaçãono passado. Minha vida se extingueentre dous nadas formidáveis, que aenlalão e mortificão.

Desgraçado quo sou : só agora che-guei a comprehender que o nosso gozo ea nossa alegria nunca vem de nós mps-mos, mas sim reflectidos do bem quecausamos aos outros. Só agora descorbique neste inundo a nossa felicidade ésempre a conseqüência, ou de um sa-orifício realisado em favor de alguémque amamos, ou da gloria legitima dèum trabalho, que nos custasse todos osrecursos da nossa actividado.

E eu nada fiz,Je eu nunca amei; nãoconheço a casta satisfação que se ex-perimenta depois de um heroísmo;nunca fiz um sacrifício, nunca soffripelos outros, nunca chorei.por uma dorque não fosse a minha.

Sem ideal, sem ambições, sem aresponsabilidade do amor, sem casa,sem familia, atravessei minha vidacomo um espectro e cahi, afinal, fati-gado de nunca fatigar, repellido edesprezado, como um bohemio inútil-emao.

E serei eu por ventura o culpado detudo isso ?

Não! o culpado de tudo isso fjprãoos elementos que determinarão minhavida.

CACHOEIRA DO BRUMA'0

Almeida Gomes (cons.).SUMIDOURO

Almeida Gomes (cons.). . .Ovidio (lib.)

3.' DISTRICTOITABIRA

Silveira Drumond (lib.) .Dr. Olyntho Andrade (cons.)Dr. Sena (lib.) . . . .

7." DISTRICTOBARBACENA

Bias Fortes (lib.) . . .A. Bernardes ( cons.) . .Américo de Mattos (lib.) .

JOÃO GOMES

Bias FortesA. Moretzsohn

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Da cidade de Ubá communicão-nosiue, reunida extraordinariamente a ca-nara municipal, sob pretexto de tratarle medidas attinentes \ obras publicas1'illustre vgeador, alferes Joaquim* -<:liltencourlflárdicara que só ofilcLe '10 Exm. Sr. presidente da provincia,representando sobre ser o 2.» supplentélo juiz municipal daquelle termo, ca-pitão Antônio Albino José de Sousa'parente do Dr. juiz de direito da co-marca. *: ":

Tal parentesco, norem, não existe emgrão que justifique semelhante repre-sentação, menos ainda a pretendida esonhada incompatibilidade. Não passade um manejo político com displantepreparado para vassalagem daquellacidade, pasto de ódios e perseguiçõesurdidas pelos homens da ordem, segundorjj alli a chronica politica do inglório \reisado de 68.

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tarão aquelles que tiverão de formar omeu caracter e a minha individuali-dade; foi a ausência de trabalho,foi a má educação sentimental, foi oexcesso de dinheiro.Hoje, que estou livre de todas as per-tubações que, desde o berço, determina-rão minha perda, reconheço que passeipelo mundo sem oiconhecer e existisem viver. Fui simplesmente o pro-dueto legitimo de uma geração mortaaggravado pelo choque de uma geração-nascente. Todavia, si eu não fosse ex-cessivameúte .rico e falsamente amado

por quem se encarregou de minhaeducação, é natural que não suecum-bisse no conflicto das duas geraçõesNão estava preparado para receber aonda e cahi. Ella passou por sobre aminha cabeça, proseguio eeu fiqueiEm quanto eu nesta prisão lamento'minha inutilidade; aquelles que nasce-rão commigo, mas que aprenderão notrabalho a ser bons e fortes, tratâo láadiante de firmar o reinado da scienciae da verdade,D'aqui ouço os clamores do velhomundo que vem a baixo. São elle-:

que o destroem, para assentar sobre asruinas suas baterias, do, bem e dosacrifício. Ja ouço os eebos da Mar-selheza. Ah! como são fólios «alegres!Como-caminhão corajosamente para. ofuturo ! em quanto eu, o roíwantico, o

Cdijhece o intelligente Sr. vereadorBittencourt os casos de incompatibi-Udadei: por parentesco ;e, pois, não 03queira estentier a simples affinidadesde pnmos em 3.-ou 4.-grão. Com taesdisfarces, não logrará os seos intentos,

vida, preparo-me para morrer, amor-^2ma esoiSMe -S*Daqui a pouco, só existirá de mimum corpo inanimado e frio. Pois oTao menos,o exemplo de minha v dáaproveite a alguém. aaAs Memórias do condemnado nrovaraoopengo do romantismo e a ne-

— ieae estas memórias e estudae nperigo do dinheiro excessivo e o perieoainda maior Ja educação romaSAbaixo o dealismo ' Ahai™^ „ V .Venhaav?rdade,T^Peelajidaeoamoraosseus0seme£

. Eis.tudo o que colhemos das memo.nas do pobre Gabriel ¦. °Jeitor q«e as leia e qüe nos nerdoesi nao as arranjamos melhor P d°8'

edurSã?rlUannÍr°f0Í,bradar COntl* *euucaçao romântica, de que ató hmatanto se tem abusado- Trenó, e Jeujos resumos brotarão a raúot partede nossos males. » pane

"»• ¦ * . miuro 1 em quanto eu, o romântico8- Foi o romantismo em que palpi-jidealista, que nunca coiUprebendeu

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lIdERAL MINEIROth

que lhe afDrmamos só Visão o campoda politica. ¦„.'

E„ ademais, como obstáculo a seosdesígnios, falta a disposição restrictivado art. 6.° § 1.° do decreto i\. 4824 de22 de Novembro de 1871, que taxativa-mente especificou os únicos casos emque os supplentes dos juizes munici-pães poderão perder qs seos lugares:a ella remettemos o Sr/vereador Bittenccurt, chamando e pedindo poroutro lado a esclarecida attenção e cri-terio do Exm.' Sr. Dr. Portella, que,certo, não se prestará a taes manejose vinganças.

Para fechar esla noticia, deve ficarbem consignado que o Sr. vereadorBittencourt era o menos próprio parasemelhante representação, por isso queS. S , mudado definitivamente para oRio Branco, não pode continuar a exer-cer funeções de. vereador no municípiode Ubá.—Ja passou felizmente o tempode Manoel de Sousa, de quem tudo con-seguião e conseguirão os caudilhos po-liticos.

XTemos também exactas informações

do município de Baependy, onde sepretende, < forjando delictos.inventandocalumnias e dando-s» força á machinaeleitoral, para triumpho do impostocandidato, demittir-se o honrado col-lector daquella cidade, capitão AntônioDeocletiano Nogueira, funccionario dis-tinctissimo, que jamais será substituídono que concerne á fiscalisação, arre-cadação e boa guarda çíos dinheirospúblicos. »

«Infelizmente, vingará ^perseguiçãodo petit chefe — phariseu, alli aportadopor capricho do destino, e barra fora làirão os dinheiros da provincia; poisconsta nos que o indicado substitutonão oH'.re:e as condições de idoneidadepara o exercício do cargo. »

Se S. Exc. o Sr. >r. presidente daprovincia prezar os foros de adrriinis-irador zeloso e honra Io, informaudo-seda repartição co npeteate, por dignidade sua, não consentirá em semelhantedestituição.

O Sr. capitão Deocleciano, cooo odemonstrão os exercícios encerrados,desde a data de sua nomeação, temapresentado notável progressão baarrecadação das rendas do rauui-cipio, a par do maior escrúpulo e zelona guarda das mesmas. E é dolorosoque a desgraçada politica entre noscofres públicos, entregando-os ás ra-pinas dos corvos do levante, arribadosem 20 do inditoso mez de Agosto.

XNa ultima revisão eleitoral daquelh

comarca, segundo nos informão, o SrDr. juiz municipal do termo, proce-dendo com a mais accentuada parciali-dade politica, negou direitos eleiioraesaalistandos perfeitameate em condi-ções da lei, levando até o cynismo 4'*ponto também de negar certidões paraos mesmos fins; e sobre tudo indamais nos afilrmão que S. S., juiz pre-parador do alistamento eleitoral, es-tando agora em exercício do cargo dejuiz de direito, pretende também encarregar-se do alistamento definitivo da

I comarca.Parece-nos, segundo a lei, manifesta

a sua falta de jurisdicção e competen-cia para este serviço. Se a lei, para osnovos interpretes da conveniência, nãoé clara, perguntamos:

Que garantias tem o alistando ante• usa^fliz que* é a um tempo preparador

e julgador?Valha-nos o Sr. Dr. Portella.

A'b 10 hüraa, reunidos os Exms. Srs.lesembargadores, foi abaria a sessão.Lida e approvada a acta da antecedente.o Sr. presidente delarou que se iSojulgar os feitos seguintes:

Appellação crimeN. 1913.— Do Bom Jardim.Appellantes Domingos e outros.Apptdlada a justiça.'Relator, Frederico Augusto, revisores

Alves de BntVeG-omes Guimarâ<;s.Auullfto o julgamento.

Appellações eiveisN. 1072.—De Pouso Alegre.Appollantoa João Vaz de Lima e sua

mulher.Appellado JoSo Rolrbufts Barros.Relator Frederico Augusto, revisores

Alves de Brito e Pir«s Carai>g>.Convertem o julgamento em dili-

¦í.nciaN. 1117. —Do Carangola.Appellaate o juizo.Appellado Ricardo, escravo.Relator Frederico Augusto, reviaareB

Alves de Brito e Pires Camargo.Não tonião conhecimento da appel»

lação.Embargos a accordâos cíveis

N. 1037.—De Piumhy.Embargante Pio Ribeiro da Silva.Embargado Antônio Ferroira de

VguiarRelator conselheiro Silva, revisores

Frederico Augusto e Alves de Brito.Recebera os embargos.N. 1042.—Do Parabybuna.Embargante Braz Oardoso da RisaEmbargado João Rodrigues Bom-

tempo.Relator Frederico Augusto, revisoret-

AWes de Brito e Pires Camargo.Drtspreíião os embargos.Dada a hora. levantou-se a sos^So.

ÓBITO.—Subifamon te, ao recolher-seá sua morada,pelas 11 horas da noite dohonlem, finou-se, victima do uma lesãocardíaca, o nosso estimavel conterrâneo,o Sr. João do Sonsa da Silveira Palhares,moço intelligente, bem educado o polido,que algum tempo exerceo Yarios cargosna repartição de obras publicas, na secretaria da assemblea provincial e actualmente na policia do districto de suaresidência, militaudo sempre e mui ac-tiYamente nas fileiras do partido con-servador.

A' sua extremosa família, os nossospêsames.

AGENCIA POSTAL.—Autorisou-se acreação de uma agencia de correio naestação de Prados, da ferro-via de oeste,nesta provincia.

DESPEDIDA.—De volta para a corte,onde continuarão a ser devida e vanta-josamente utilisados os seus prestimosde perito e eximio na ai te typographica,de nós se despedio hoje o nosso intelli-gente e honrado companheiro de tra-balho, o Sr. José Ricardo Conrado daSilva, a quem desejamos prospera via-gem e na grande cidade o benevolo aco-lhimento de que tão digno é.

DOUS DE DEZEMBRO.—Para solem"oisar o faústissimo anniversario natalicioile S. M. o Imperador, a illustrissimscâmara municipal da corte apresentaooje em exposição os mais reservadose 'valiosos documentos históricos, politicos e religiosos, que possue no seo archivo. c

SECÇÃO JUDICIARIA*Tribunal da Belação do Ouro

PretoSESSÃO ORDIHARIA EM 24 DE NO-

VEMBRO UE1885.

Presidência interina do Exm. Srdesembargador Silva Guimarâe», pro-curador da cORok o Sr. conselheiroSilva, servindo de secretario

* o ami

aueuae,Fianciaco, Julm Henrique Ma-

J-rd» «

CASAMENTO.-^-No dia 28 do mezpassado, celebrou-se, na fazenda daPaciência, município do Juiz de Fora,o casamento do nosso illustre amigo,Dr. José Maria io Pinto Monteiro, com aExm.tt Sra. D. Flora Barbosa Horta,interessante e virtuosa filha do distin-cto chefe liberal, nosso amigo, Exm.Sr. Barão de Itatiaia.

Foi celebrante o venerando Sr. con-olheiro monsenhor José Augusto Fer-reira da Silva e testemunhas, por parteda noiva,ja Exm.1 Sra. D. Maria EugeniaParreiras Horta e commendador PedroHorta; por parte do noivo, a Exm.4 SraD. Placidina de Sá Barbosa e o Sr. DrHenrique Sales, director politico destafolha.

O noivo é filho do nosso prezadoamigo e prestigioso liberal, Sr. majorJosé Mariano Pinto Monteiro, e irmãoJo proprietário e redactor deste jornal,Dr. Bernardo Monteiro.

A tão distinetos cônjuges, as nossassinceras felicitações.

\ GOYAZ: —A respeito da adminis-tração conservadora n'esta provincia,escreverão á Gazeta de Noticias o se-guinle:

: < Corre aqui que os candidatos dogoverno são, pelo primeiro districto,um filho do Sr. .Andrade Figueira e,pdo segundo, um primo do Sr. conse-lheiro Paulino. Quem quer que sejão,a derrubada tem sido feita a capricho»especialmente no segundo districtoonde não se deixou pedra sobre pedra[

Depois de quasi terminada sua obra,o vice-presidente, desembargador Júliode Vasconcellos, passou por uma trans-formação interessante; ficou com medode pau, Tive trancado em casa e so saheá rua cercado de soldados.

Tinha-se de pleitear no juizo da ca-pilai diversas questões sobre pagamen-tos de dividas contrahidas pelo vice-presidente em Paraná e Ceará. Erãoprocuradores dos credores o Dr. Leo-poldo de Bnlhões e desembargador An-tonio Felix. Os supplentes do juiz mu-nicipal erão, porem, liberaes e o vice-presidente, não contando com elles, de-mittiu-üs e nomeou conservadores.

D'ahi resultou conflicto. O Dr. Gui-marães Natal, que exercia interina-mente o logar de juiz de direito, en-tendeu que o acto era illegal e negoujuramento e posse aos novos nomeados.Por acto que não se fez esperar, o vice-presidente suspendeu-o e mandou-oresponsabilisar perante a relação, por-que elle era empregado privilegiado.Neste caso poderia suspendel-o ? »

"S. M. A IMPERATRIZ. — Ao Jornal4o Commercio de hontem deve-se agrata noticia do teor seguinte;

« Afinal,achão-se felizmente arredadasquaesquer conseqüências que fossei'para receiar da desastrosa queda qu<acarretou para S. M. a Imperatriz afractura de um braço.

Do doloroso transe conservará a au-gusta senhora tão somente a recordaçãodos testemunhos de amor e affecto detodos os brasileiros e de quantos estrangeiros lhe conhecem, para prezal-os,os inestimáveis dotes da alma e do co-ração bondoso.

Congratulamo-nos todos cora a adoradaImperatriz ecom S. M. o Imperador,para quem será grande satisfação noseo anniversario natalicio ter ao lado,inteiramente restabelecida, a sua estre-mecida consorte ».

CONSELHEIRO ÀFFONSO CELSO.—Diz o Pharol de 29 do p. passado:

De passagem para S. João d'El-Rey,pernoitou hontem nesta cidade o Exm.0Sp. conselheiro Afonso Celso de AssisFigueiredo.

Na visita que se dignou fazer-nos,S. Exc. pedio-nos que o deseul-passemos para com as pessoas que oprocurarão no hotel Rio de Janeiro eàs quaes, por falta de tempo, nãopoude pagar as visitas.

INDUSTRIA NACIONAL—A fabricade tecidos Industrial Mineira, de Ma-rianoo Procopio, diz o Jornal do Gommmercio de hontem, enviou-nos variastmostras de algodões riscados, entran-çados e lisos, fabricados n'aquelle esta-belecimento, quô

'acaba de inauguraruma turbina," podSndo desenvolver umaforça superilr a duzentos cavallos.

CURSO JURÍDICO.—Por decreto de28 do p. passado, foi suspensa a exe-a ção dos estatutos das faculdades delireito mandados observar polo decretoo. 9360 de 17 de Janeiro do correnteanno. ' '

Com relação a este assumptn.o minis-terio do império na mesma data expediu aos directores das faculdades delireito de S. Paulo e do Recife o se-guinte aviso :

« Gommunico á Y. S. que, por decreton. 9522 desta data, foi suspensa a exe-cução dos estatutos das faculdades dedireito que baixarão com o decreton. 9360 de 17 de Janeiro deste anno,passando a reger-se desde ja asmesmas faculdades pelas disposiçõesque vigoravão anteriormente.

« E tendo o governo deliberado apre-sentar à assemblea geral, na sua pro-xima reunião, propostas de lei parareorganisação do ensino publico no im-perj^, cumpre que, pelo que respeita auestudo das sçiencias jurídicas e sociaes,a congregaíp dessa faculdade nomôed'entre seus membros uma commissãoque se incumba de elaborar um projectode estatutos, tendo em attenção asdifferentes disposições, que pareceremaceitáveis, do decreto de 19 de Abril de1879 e anteriores, bem como do decretoora suspenso, enviando a este ministe-rio, até 31 de Março do anno próximofuturo, o referido trabalho, depois dediscutido e approvado pela mesma con-gregação. »

MACROBIAS.—A 25 de Outubeo pro-ximo, falleceu na villa de Itabaianinha(Sergipe), na idade de 120 annos,D. Maria Quiteria, ainda no gozo desuas faculdades mentaes.

Diz a Gazeta de Aracaju que estarespeitável senhora ja dizia a seusnelos:—«dá-me os teus bisnetos—.»

Pois disso não se admirem. Tambémaqui em Ouro Preto, na parochia de\ntonio Dias, em o bairro denomi-nado—Encardideira—, existe ainda Del-fina Teixeira da Costa, que ja conta abagatela de 116 janeiros, sem a menormanifestação de enfraquecimento senil.

ARAXA'.—Foi nomeado juiz municipal e de orphãos deste termo o ba-charel Antônio Augusto Ribeiro deAlmeida.

AGRACIADOS.—Perdoou-se :—A José Hilário Caetano Al ves,a pena

de 1 anno de galé e multa de 5 por %,a que havia sido condemnado em vir-tude de decisões do jury do termo doPará.

—A Carlos Henry Willians, a de 3 me.zes de prisão e multa correspondente ámetade do tempo, imposta pelo juizmunicipal de Sabará, em processo deinjurias verbaes.

REGISTRO DA CIDADE.—Em visitaa seu cunhado, o nosso amigo e com-panheiro de trabalho, Dr. Xavier Cam-pello, aqui chegou o nosso digno co-re-,ligionario, Sr. Antônio Catão Júnior,ex-promotor de Baependy e uma dasvictim^s do celebre Manoel de Sousa.

UM PHENOMENO.—Diz o Correiode Campinas:

< Sabemos que o estimavel fazen-deiro, Sr. Cândido Álvaro de SousaCamargo, vai mandar para a exposiçãoregional uma amostra bellissima donosso exuberante mundo vegetal.

Será uma taboa, cortada transver-salraente- de um toro de peroba, aqual mede nove palmos e meio de dia-metro e vinte e seis de circnmferencia!

Pode-se com essa taboa fazer umamesa á roda da qual se sentem umasdoze pessoas.

Vai ser exposta no chalet dos con-struetores. *

Em passeio, á tarde, houve alguémque, recostando-se no tronco de umarvoredo na lagoa de Pari, assim ex-clamou:

Um facto joco-burlesco-comico e ri.diculo teve um dia por scenario a ei-dade do Rio Pardo,..

Attendite et videte, si est shiltitiatsimilts! •'

Em tarde de certo mez, entrava pelaruas da cidade ura viajor a pé, tra-zendo ao lado uma pequena sacola dealgodão branco.suja e empoeirada, mos-traffdo, pelos trajes que vestia e pelocansaço visível, ter vencido uma longajornada.

E' que dentro da pequena sacola deJgodão branco, suja e empoeirada, en-cerrava-se talvez a creação de um outromundo ou, antes, o aviso da próxima'vinda do anti-christo!

Aconteceo, porem, que o tal viajor :encontrou-se no largo da igreja comum indivíduo, que dizem ser Quintona lealdade (posto que devia ser o in-fimo) e chefe dos conservadores.

E, juntos, dirigirão-se para a casa doIntimo Leal (pois assim chamai-se-hatal personagem neste conto) e entrarão.

Poucos momentos depois, atordoavaos ouvidos dos pacientes habitantesda cidade uma foguetaria sem numero(algumas quatro dúzias talvez).

Foi geral a curiosidade de saber-seque nova annunciava tão grande es-trondo.

Interroguei então a um transeunte,que trazia no rosto um riso sarcástico:

O que significa esta tão descom-muual foguetaria ?

Declarou-se acaso a republica noBrasil? Declarou-se a abolição geralda escravatura ou escravisou-se o ventrelivre ?

Pois o amigo ignora o grande sue-cesso do dia ? redarguio-me o interro-gado. Não sabe, seriamente ?

Não vio aquelle cansado próprio, queencontrou-se no largo da igreja com oínfimo Leal e juntos dirigirão-se paracasa?

Não notou que o tal próprio trazia aolado uma pequena capanga de algodão,cor de terra, empoeirada ?

Não sabe o amigo o que ella continha ?Pois era a nomeação do 1.° e 2.° sup-ulentes do delegado de policia destetermo !

E o transeunte, com uma gargalhadamephistophelica, seguio o seo caminho.Attendite et videle, si est stultitia si-

milis!...

Anoiteceo, finalmente... e os habi-tantes dos qnatro cantos da cidadescientificarão-se do maior aconteci-mento politico, depois da subida dosconservadores.

As trevas de densa e escura noitevinhão abrilhantar a alegria popular.Para substituir a luz das estrellas e dalua.occultas sob negras nuvens, estavãoilluminadas algumas quatro casas nolargo da igreja, inclusive as dos no-meados.

Depois de subirem ao ar alguns fo-guetes na porta do supplente Norinho,depois de se levantarem vivas comme-morativos e esgotarem-se algumas gar-rafas de bom vinho tinto, seguio-se apasseiata pelas ruas.

Era chegada, a hora de ostentarem-seos dotes oratórios dos festejantes.

Na porta de um celeberrimo Dr. deolhos azues, ouvio-se uma voz rou-queuha, que dizia os vivas seguinte :—Viva S. M. o Imperador!

—Vi... vi... vi... va!—Viva o partido conservador l—Vi... vi... vi... va!E esses vivas erão respondidos pelotreme-treme que o álcool produz nalíngua.E seguio-se a passeiata, ao som daorchestra, composta de uma clarineta,tocada por um indivíduo que dizemchamar-se Salú Cachorro.e de um baixo.De vez em quando, levantava-se umviva mephitico e fraco, que mostrava

estar desconfiado de si mesmo quem opronunciava de tal modo.

Alguém, que era recluso nos seosbastidores, desejou presenciar o grupodos festejantes.Imagine-se a sorpreza que se apode-rara desse alguém ao ver que o tal

grupo compunha-se de uns vinte ma-nolas, sevandijas, sem eira, nem beira,e todos no excesso do álcool.Attendite et videte, si est stultitia si-milis...

m

Dias depois, chegava pelo t>0ITG.-nnomeação de administrada de renLAinda bem ;belb..;ínti2deasS:DeítnnrT,^116 ° nomeado éperito na arte de berliques e berloques,com que deo o primeiro passo na vidapublica ; e, alem disto, deve possuirainda a varinha de condão, com quetantas proezas fez.

Novo motivo de alegria, nova Togue-taria nos ares (algumas duas dúzias).Um amigo do nomeado chegou apres-sadamente em sua casa e começou adeitar fogo em meia dúzia de foguetes,qoe estavão adrede preparadosFoi então que uma mulher, o inter-rogando, disse;

•-Qoe noticia chegou? Conta-me.conta^rae depressa."-Pois Vmc. não sabe ainda? Nãosabe ainda? O compadre está rico...foi nomeado administrador de rendas"...Attendite et videte, si est stultitia si-milis,kagoa doPari.H de Outubro de 1885,

..).

Page 3: ^0 ™^QâRTA-FEIRA 2 DE DEZEMBRO DE 1885 MINEIROmemoria.bn.br/pdf/248240/per248240_1885_00164.pdf · -a.nno "viii ^0_™^qârta-feira 2 de dezembro de 1885) \dtrectores polÍticos

IftrianuftLIBERAL MINEIRO

1NSPECTORIA MUNICIPAI/DA INSTRUCÇÃOPUBLICA EM MÁRÍANNA, 20 DE NOVEM-BRO DE 188S.Exm Sr.—Tendo de communicar-me'

com V. Exc, nfio posso deixar de con-gratular-me com a provincia de M nas;'por se achar na gerencia de sua admiDistração ura cidadão distineto o illustrado, capaz de promover com tino

•aeo progresso material, litterario,moral e religioso, como se taz misto--.

Exm. Sr. Me ó agradável dizer àV. Exc. que, cabando-me por taballao ser delegado da instrucção publicadesta cidade desde 1861 ,* depois in8pector municipal ; mais adiante da co-marca do Piranga ; posteriormente doio.' circulo litterario o, por miis umavez agora.munioipal (24 annos), e nestoquasi 5 lustros empregando os esforçwa meo alcanoe,como filho obscuro destacidade, neste ramo de serviço publicoae tanta transcendência ; recebi demeos superiores e subjuríaliacionariostoda a benevoleucia ; razão por qu-»não pedi a minha exoneração a maistempo.

Agora, conhecedor doa homens e da«cousas e desejando por meos incun-modos retirar-me da vida publica «afanoaa e, mesmo, não me convind > serpolítico mais e nem usar de meo titulnobro de eleitor em uma época cheiade ideas tão extravagantes a não se eutender o que querem os homens, que vãcaminho desconhecido ; devendo únicamento passar a rezar o meo breviarioe dizer minha missa (conselho de umpolítico de 1868—ja fallecido); e sendograto aos Exms. governos, que me con-fiarão datas encargos; sou hoje forçadoa pedir minha exoneração, com urgen-cia, e a não consentir razão de forçamaior que me faça continuar em somo-lhante gerencia, dando-me desde ja porexonerado.

Deos guarde a V. Exc.

terras ou na própria casa dous ou treicriminosos como protegidos IAqui perto, havia um fazendeiro que«erapro tinha quatro e mais criminosos

o o filho, delegado, vae seguindo asmesmas tradições honrosas.

Agora o que tem mais indignado opublico e a escandalosa protecção dia-pe.sada a um celebre Aihayde JoséVieira, criminoso de muitas mortos naprovincia da Bahia o verdadeiro sul-teador de estrada.

Este monstro esteve na povoaçao deS. Domingos cinco dias e andava allipublicamonto.sein ninguém inquiotal-o ;quando, a muito custo, o delegado 1.»supplente deo duas praças ao ju z mu-nicipal para proudol-o, foi adianto oaviso e o homem foi abrigar-te noPontal, bom perto do subdelegado!

Pedio-se força para ir ao Pontal,mas,em vez de força, mandai ã) avião aocriminoso p, quando chagou alli umaescolta de paisanos, maudada pelo juizmunicipal, não ach ra mais a fera!

Ainda por cima o subdelegado di-lugar, Carlos Fre.re, ficou muitozangado, por ter ido alli procurar oassassino uo seo terreiro (pois que otal Pontal é fazenda do dito subde-legad )!

Eis o quo são as autoridades pelhiao*ia sexualidade!

Gomo preci ã i de capangas para faz-utò ror, o Atihy le cahio-lhes do coo !

Volha-nus o Sr. presidente da pro-vincia.

INão tendo tempo de despedir-me pes-

soalmente de todas as pessoas que mehonrão com sua amisade, sirvo-medeste meio e offereço os meus insigni-ficantes prestimos no Rio de Janeiro,para onde sigo.

Ouro Preto, 2 de Dezembro de 1885.J. R. Goniiado da Silva.

Não podendo pessoalmente despe-dir-mede todas as pessoas que hon-rão-mo com suas amisades, o faço poreste meio.

Agradecido por tantas attenções recebidas, offereço o meu limitadoprestimo na cidade do Pomba, ondecontinuo a residir.

Ouro Preto, 22 de Novembro de 1885.Dr. J. Gonsalves Ferraz.

^AMnMm»s«w««w***

Ilm. e Exm. Sr. Dr. Manoel do Nas-cimento Machado Portella, D. D. pre-ssdente da provincia de Minas.

Evinspeotor, conego JoAo CustodioCoelho Pinto de Anchieta.

Administração gorai doicorreios

No Vinte de Agosto, n. 19, de 10 docorrente, pedem-se-me providenciascontra o facto, que dizem dar-se, de,em certas horas, não haver nesta repartição quem venda sellos; «, no n. 23,de hontem, se aceusão irregularidadesde trocadilhos e extravios na entregada correspondência.

Quanto ao primeiro artigo, seja-mepermittido contestar: durante as horasem que esta aberta a administração (daa6 da manhã ás 6 da tarde ou até quando4 preciso), ha sempre quem satisfaça aspartes, salvos os casos de ausência mo-ínentanea do empregado para acudir•a qualquer necessidade vital ou quando,por falta imprevista, h mister de sub-stituição.

E, quanto ao segundo, cabe-me dizer

que, si os queixosos se dirigissem ajnim, seria corrigido o erro ou punidoo faltoso, como sempre procedo nos

pasos injustificáveis, pois, por vagas

acusações, difficil é remediar-se o mal.

Goa?tudo, tendo providenciado paranão sueceu^r o que se argue no pri-meiro fiz taS^em hoje observações

sobreoassumpto do segundo áquelles

artigos.Ouro Preto, 20 de Novembro de 1885.

O administrador,Jost' Bento Soaues.

Gid&do do Bom-âraSr. redactor. — Rogo á V S. o favor

de inserir era seo jornal, Liberal Mineiro, estas poucas linhas, suggcridaPor imperiosas circurastancias.

Peço aos de*affectos, que insistemem pedir ao governo provincial quei«j i cassida a nomeação que receute-mente obteve meo genro, José OlympioNogueira Penido, para collector destacidade, que venhão à imprensa solem-nemente declarar qual o movei de tãoapaixonado e injustificável procedi-mento.

Si a guerra é contra a familia Penido)calarei ; si, porem, fôr por minhacausa ou por causa de me ¦ pao, protestodesde ja contra a injuria que fazem ádnoeridade das convicções conserva-toras de meo genro ; pois elle tem fe-

l zraente (apezar de ser eu e tambémmei pae liberàes intransigentes, ma-espeitadores das convicções alheias)'

wdo civismo para livremente continua^a prestar seos serviços ao partidconservador, onde sompre foi conside-rado, como ainda agora eleito vereador.

Declarem si duvidão da convicça i doneo genro ; si elle tem toda a idônea

capacidade para o emprego; si temou ntto altivez e integridade de caractor.

Si é guerra pessoal a mira e a meo

pae, empuuhem as armas; estamos emcampo e não recuamos ura passo sequeisob qualquer ponto de vista.

13 de Novembro de 1885,

ANTÔNIO THOMAZ DA SlLVA CAMPOS.

Sucuriú, 6 do Hwiabro do

O Dr. Bernardo Pinto Monteiro, das8 ás 12 horas do dia, trata exclusi-vãmente de negócios relativos á adYO-cacia, rua do Paraná, n. 19, e das 12e X ás 3 da tarde poderá então serprocurado no escriptorio do LiberalMineiro para negócios politicos o con-cernentes i imprensa.

ADVOGADOS

Dr. Henrique de Magalhães Sales, ruado Paraná, n. 19. —Ouro Preto.

Dr. Bernardo Pinto Monteiro, rua doParaná, n. 19. —Ouro Preto.

Dr. Francisco Xavier Rodrigues Cam-pello, rua dinita, em frente á relação.—Ouro Preto.

Dr. Camillo de Brito, rua Nova, n. 36.Ouro Preto.

Dr. Cesarino Ribeiro, rua da Boa Vista.Ouro Preto.

PIUMEIHO TABELLIAO

Bento Antônio Romeiro Veredas ó en-contrado para os misteres de sua pro-fissão, das 9 ás 3 horas, em seu es-criptorio á rua do Paraná, n. 1.—Ouro Preto:

agencia de JORNAES EBORRACHA

CARIMBOS DE

Cidado doArasswhySr, TOdaotor.—Desde o mez de Se

tembn', estamos aqui soffrendo as maisterriveií ameaças da parte dos novo»dominadores da paiz.

E' mania desta gente rodear-se«ampre de <saangaa pira atterrar seo*

'adversários, e d >s maiora-es quasi nã >

«e encontra um que não tenha em suaB

Sr. redactor. — Residindo eu, hamuito, nas imme(iav3,ÍJ <•* fazenda daC bra, deste distnct» e vinl >-rae à

ã)- o n. 15 do pm-olrao Vinte deAgosto, de 23 de Outubro p. passado,liunei pasmo com a leitura ,que fiz detim artiguito d'aqui datado, no qualseatirâoinjuritse oalumuias a cida-dã".s respeitáveis e se rende homena-ceróao crime»"

Os filhos1 da parochia do Sucuriú ôãusâocalumaiadaes; são sérios, amante,da honra e sabem pn-zar a sua e a re-

putaçâo alheia.Para que, pois, nSo se acredite a

looee que deste recanto d° »»rmo deMinas Novas existe alguém tào mise-

aval que se preste a ser mamvalla d.' . ' ; n-ii.hÁ A.. ESnnd.v nHili—SB a

ei, quo bc pi«;»« - — — —

jualquer Pujichà do Fanado; Ped.-seJorrespondente que decline seu nom.

para ter cabal resposta.

Conservador amante da honra,

Fabricio Ignacio de Andrade, rua di-reita.n. 5.—Ouro Preto.

CASA DE SAQUES

Carlos Gabriel Andrade, rua de Tira-dentes, n. 3, em Ouro Preto. Sacacontra os bancos Industrial e Mer-cantil do Rio de Janeiro, Alliança doPorto e suas agencias, à vista ou &prazo.

Concede cartas de credito, estabelecemesadas, etc. etc, para todas as ei-dades e ilhas de Portugal, Itália, Hes-pauha, Pariz e Londres.

Thesouraria de fazendaDe oro m ilo Si. i .specior, faz-ue pu-

blico quo até o dia 31 d . Dezembro docorrente anuo recebem-se nesta repar-tiçao e na secretaria d'estado dos ne-gociosda fazenda proiostas em cartasfechadas para o arrendamento, por noveauuos, da coudelaria da Cachoeira doCampo, com exclusão, porem, das tertfasdenominadas—Funil e Buraco—, fl-cando assim alterado o edital de 29 deOutubro p. findo, conforme foi deter-minado pela ordem do thesouro na-cional n. 65 de 20 do corrente mez.

Thesouraria de fazenda de Minas, 28de Novembro de 1885.

Carlos S. Prata.

AfflCIO

De ordem do Sr. inspector, façopu-blico que, até o dia 3 de Dezembr.próximo vindouro, recebem-sen'esta thesouraria e na secretariale estado dos negócios da fa-

zenda propôs-as em cartas fechada*-para o arrendamento, por nove annos,da fazenda Coudelaria da Cachoeirado Campo, a qual consta de duai»partej, uma conhecida pelo nome depalácio, outra com o áe quartel, com-prehendendo esta ultima o quartelpropriamente dito e os sítios ou fa«zendas denominadas do Funil e do Buraco.

Thesouraria de fazenda de Minas, iüde Outubro de 1885*

Carlos S. Prata.

IOuro - pretana

4." Concerto vocal e instrumon-tal em 6 de Dezembro rie 1885.

Ha cartões, espaciaes que pelopreço de 3$0(tò, poderão ser obti-dos, somente pelos sócios paraconvidados seus, sob sua respon-sabilidade.

Por motivos de força maior,ficou transferido para 6 de JDe-zembroeste concertn.que deve*riater lugar em Novembro, havendopor isso 2 concertos em Dezem-bro.

O director dos concertos,Klier Júnior.

Por esta repartição se faz publicque foi prorogado até 30 de JunhJvfndouro o prazo para a substituiçãsem desconto das notas de 2$000 da 5 ¦estampa, 10$000 da 6.» e 5$000 da 7.».Thesouraria de fazenda de Minas, cde Novembro de 1885.

O 2.' escripturario,Carlos Prata.

ESPECIALIDADES EM VINHOS FINOS *

Portuguezes, francezes, italianos, etc.';rua de Tira-dentes n. *f$j^-- OuroPreto. • >:

FOGÕES DE FERRO

Econômicos, preços baratissimos; ruade Tira-dentes, n. 17.—Ouro Preto.

Dr. José Serrano, medico operador ecommissario vaccinador provincial, dij,consultas das 7 ás 9 horas da manhã.Grátis aos pobres.Vaccinanas terças, quintas e domin-gos ás mesmas horas—Rua de S. Josén. 6.

Capitão Timotheo de Freitas incum-be-se de negócios concernentes à suaprofissão, rua do Rosário. —Barba,cena.

O.Dr. Gabriel de Oliveira Santos, juizsubstituto do de direito e provedoriada comarca de Ouro Preto, com ju-risdicção plena etc. ,Faço saber aos ctue o presente edila.

de vinte dias de pregão e três praçasvirem, que por este juizo da provedoria,findos que sejão os ditos pregões e pra-ças, tem de ser arrematada por quemmais der ou maior lanço offerecer, nodia dezenove de Dezembro próximovindouro, pelas onze horas da manhã,à porta do paço da câmara municipaldesta capital.a casa do espolio do finadoJoão Paulo de Meira, para ter lugar opagamento do imposto, dividas e eus-tas; sendo a casa a constante da respec-tiva avaliação, existente em poder ecartório do escrivão que este subscreve,a qual é do teor seguinte:

Uma casa térrea, sita no CaminhoNovo, que vai ter à rua da Barra, fre-guezia de Antônio Dias, com o n. 2, di-vidindo do lado de cima com o caminhoque vai para a chácara pertencente aEduardo Pereira Barbosa, e do ladodebaixo com a casa pertencente aos her-deiros de Bernardo Camisão, e pelosfundoscom a mesma chácara de EduardoPereira Barbosa, coberta de telhas e as-soalhada, com bom quintal, a qual ava-liarão na quantia de liOOO^ÍOOO.

E assim será a dita casa arrematada aquem mais der e maior lanço offerecer,no dia e hora acima indicados.

E para qúu chegue á notioia de todos,mando ao porteiro do juizo afíixar opresente no lugar do costume e quepasse a respectiva certidão, sendotambém publicado pela imprensa.

Dado e passado nesta cidade do OuroPreto, aos 23 «dias do mez de Novembrodo anno do Nascimento de Nosso SenhorJesus Christo de 1885.

Eu, Claudino de Sousa Brandão,escrevente juramentado, o escrevi.

E eu, Bento Antônio Romeiro Ve-redas, escrivão, o subscrevi. '

Gabriel de Qliveir^ Santos., ,|, .

CONVITEOs Srs. accionistas da caixa

econômica particular de OuroPreto são convidados para, emassemblea geral, no dia 20 dedezembro corrente (domingo),a uma hora da tarde, no paço¦ia câmara municipal, procederemá eleição de três directores etrês supplentes para o futuroanno de 1886.

Oaro Preto, 1.° de Dezembrode 1885.

O secretario,Pedro Teixeira da Motta.

Club 2i de AbrilSão convidados os Srs. sócios

pu* a se^ão de 6 do corrente.Ouro Preto, 2 de Dezembro de

lc83.O secretario,

Tíberio Mineiro.'"" ¦¦¦¦---¦¦ |-,-nni-irii¥iiii».i

***~""-~rnr>->nitNH(iimj

*

FUGIDA DO PASTO, NA PEDRA DE„• " AMOLAR

Deaappareceo do Seramenhaem a noite de 28 para 29de Outubro p. findo, uma bestapello da rato, alta, bem feita,estrella apagada, marca S noqueixo direito.

Foi comprada pelo Sr. AntônioJoaquim da Silva ao Sr. JoséJaeintho Pereira Brandão, daEspera, e por este ao genro doSr. Antônio José de OliveiraBastos, de Santo Amaro; foinascida e criada na fazenda daPedra.

Grratirjca-se generosamente aquem delia der noticia certa oua entregar ao proprietário dohotel Monteiro.

Ouro Preto, 7 de Novembrode 1885.

IENDE-SE por preço com-modo uma casa na praia doRosário. Está construida de novoe em bom estado.

Dão-se imformações n'estatypogvaphia.

0E amigo do estommago,e o vinho mais rico conhecido

em principtos reconstituin-tes, fcorrobnrantos, to-

nicos e d'excellentepaladar

Único d«»po-sito em

OURO PRETOLARGO D'ALEGM <N. 31

Clauâionor Quites

l

¦ ^.'^^.^^^:i^AlJ^jà

Vende-se um chalet bem construido-Yio Campo do,Kajimmdo!

iAifatri

Page 4: ^0 ™^QâRTA-FEIRA 2 DE DEZEMBRO DE 1885 MINEIROmemoria.bn.br/pdf/248240/per248240_1885_00164.pdf · -a.nno "viii ^0_™^qârta-feira 2 de dezembro de 1885) \dtrectores polÍticos

1

\ LIBERAL MINEIROtmA

Vsaepavel ordefor do I.S.Ig; das Mercês d$: freguezia de

*'Ouro Preto.Os abaixo assignados, em

ii)irio da mesa administrativa,vêm rogar ás pessoas que to-marão boletos para o espectaculoque teve lugar na noite de 26 deAbril ultimo, em .beneficio da$obras da respectiva capella eque ainda não entregarão as suasesportulas, o obséquio de entre-gal-as com a maior brevidadepossivel ao procurador da mesmaordam ou ao Sr. Luiz Malaquias doVaíle, que se acha encarregadodas cobranças, visto achar-se adita ordem sobrecarregada deobras urgentes, como sejão: asgrades do cemitério, o caiamentoda capella, eüc". * *

, Rogão também aos irmãos me-sarios, que ainda não contribuirãocom suas juias, o obséquio deentregal-as, afim de occorrer ásgrandes despezas acima referidas.

Declarâo mais os mesmosabaixo assignados, que, se usãodeste meio, é porque j a têm em-preeado todos os seos esforçospara conseguir essa cobrança enão lêm podido realisal-a.

Ouro Preto,' 1/ de Novembrode 1885.

O prior, Olymj>ic Ferreb deOliveira.

0 secretario, Rodolpho AugustoGonzaga.

0 thesoureiro, Lourenço José'de Almeida.

O procurador,1* Francisco Al-bano da Silva.

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A-TTe;¦ fjfiu

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Fogões de ferroECOIVOIVXICO®

Vendem-se, pelospreços da corte, noarmazém

THEATROCOMPANHIA DRAMÁTICA

DA

MA DE TIRADENTES N. 17OÜR PRETO

DE

LaemiiiertPARA.

1886Vendem-se no armazém da

Rua do Tiradentes, n. 17.

mi ilfJtK.fi,M

Do abaixo assignMo desappa-receo, ha quasi uo? anno, umavacca vermelha, qué estava em-pastada nos campos do, morrode S. João,nas circumvisinhançasda capital.

São os seos signaes: malhasbrancas no corpo, armação grande,cara branca, tendo uma marcana anca á espécie de uma cruz

Está acompanhada de uma by-'zerra preta.

, O abaixo assignado fez com pradessa vacca em mào de José,. Cyrino, residente no Salto, que do-,,clarou tel-a trazido do municípiodo Piranga, onde consta achais»ella presentemente, nas proxi-midades da fazendas dós Guerras.

O abaixo assignado gratificagenerosamente a quem lhe fizerentrega dá mesma e protestaproceder criminalmente contraquem estiver de posse illegal destasua propriedade..

Ouro Preto, 25 de Novembro di-1885.

Manoel Simões Franco.

JPreparatoriosJosefino Sá continua a lec-

cionar arithmetica, francez eportuguez.

Moveis á vendaUma pessoa que se

retira para fora ven«de todos os moveis eutensílios de casa,trens de eosinJba, etc.;para informações,nesta typographia. <

Oompra-se uma, mesmo usada.Quem tiver e quizer vender,

pode dirigir-se a esta typogra-,phia.

Quinta-feira 3 de DezembroEspectaculo em galla para festejar

o anniversario de S. M. O Sr.D, Pedro II, Imperador

do Brasil

Ao chegar S. Exe. o Sr. presidenteda provincia, em sua respe-

ctiva tribuna, a banda demusica do corpo poli-

ciai tocará o -

Vende-se pelo preço de 400$um piano de meio armário, emIbom uso.

Quem o pretender dirija-Fe ácasa n. 76. rua da Boa-vista.

_A.tten.cao T T

••«O abaixo assignado, tendoenviuvado em data de 19 deMaio do corrente anno, por falle-cimento de sua mulíier, D. MariaLeopoldina, e, acontecendo que,de 10 ou 11 annos a esta parle,ignora se ainda vive e onde oseu sobrinho, e genro, Pio LuizFerreira; poceste meio convida-oa vir ou mandar procuração paraque.na forma da lei, possa se pro-ceder a inventario nos bens docasal.

Pinhal, fneguezia de RoçasNovas, do fermo de Gaeté, 16de Outubro* cTe 1885. .

EsTuiii.NO* pa Silva Cardoso,

.' I.

Alta e sorprondente novidade! 1

FAZENDAS .NA PARAOPEBAVendem-se, por necessidade,

duas fazendas de primeira or-dem, uma situada no districtode S. José do Paraopeba, muni-oipio de Ouro Preto, a 36 kilometros ou menos da estação da[tabira; e outra, que foi do capi-tão Antônio Laurenço da Cunha,situada a 6 kilometros desta ei-dade, ambas nas melhores con-lições, tendo aquella, alem demachinismos, pastos e mais ac-cessorios indispensáveis aos fazendeiros, cerca de 1936 hecta-res de terras de lavoura; e esta,igualmente bem montada comtodos os accessorios. com uma áreapara lavoura de 1.000 hectares.

Quem as pretender entenda-secom o abaixo assignado, aqui, oqual se acha autorisado a dejjií^dispor com procuração dos pro-prietarios.

Bomfim, 23 de Novembro deI8b5.

Marianno José de Sousa.

AlfaiatariaPEIXOTO««fc O.»

O abaixo assignado previne atodos os seos freguezes quedeixou de ser seo sócio o Sr. JoséCarvalho Peixoto, e por isso t-óao abaixo assignado deverão serentregues quaesquer quantias.

Ouro íretó, 14 de Novembrode 1885. £ « •

Luiz Pjzza.

II IIIKRepresentai*-se-ha pela primeira, vez

( neste theatro ) o importante, deslum-brante e apreciado drama em 5» actose 6 quadros, recebido por todas as pia-teias, de França, -Portugal, e Rio deJaneiro, com geraes applausos e elo-glos de todas as imprensas illnstradas,denominado

Mn m HiiJ3EIVOM:iIVAÇJLo DOS ACTOS El

QUADROS1.° A. gratidão do pai e filhaS«* A canção e a carteira

^5.* Seducção e família4.° A gruta das Gaivotas5.° Honra, dever e restituição6.* Consciência e Deus.

Toma parte toda a companhia

A dirécção deixa de descrever as bellezas do presente dramppara maior effeito scenico, convicta porem, de que o illustrad.publico desta capital, não deixará de applaudir um drama domais importantes que tem subido a scena neste theatro quer ènrelação a enredo quer em relação a desenlace de scenas sublime-e tocantes.' 'V,

' A's 8 e meia horas da noite.

DA

PROVÍNCIA DE II1S GEMESDE

DIVIDIDO EM QUATROPARTESJPrimeira

Corpo eleitoral da provincia, por dis-trictos, abrangendo a revisão doalistamento até 1883.

SegundaPessoal administrativo, judiciário, cornocommercial e industrial da capitalo varias informações úteis. Ser-ventuarioa de offlcios de'

justiça na provincia.Terceira

Quadro da divisão da provincia, norparoohias, contendo o resultado daeleição senatorial do 14 de abrilde 1884.

QuartaQuadro da magistratura, contendo todasas comarcas e municípios da provinciacom a população livre de cada um'os nomes, datas das nomeações eexercícios dos juizes de direitomunicipaes, promotores publi-'cos e seus adjuntos

ORGANISADO PORCÂNDIDO CRUZ, LUIZ LARANJA

E JOÃO DUARTE.Vende-se nesta typographia

Preço. . . . SSgOOO

PHOTOGRAPHIA ÍÍSÍÍÍÍWaldemarLange, photographodinamarquez, que tem trabalhado

nas principaes capitães da Eu-ropa e nas deste império e tam-bem em diversas cidades destaprovíncia, sempre com geral acei-tação do publico; o único privi-legiado no Brasil para preparo evenda das chapas de reproducçãoinstantânea, acaba de estabe-lecer o seu atelier na travessa doJangadeiro nesta capital e ahiespera o illustrado publico ouro-pretano, assim como as pessoasde fora que precisarem do ser-viço de sua arte, para julgaremo seu trabalho conforme as pro-vüs qiw exhibir.

, °iS Pret0> 17 de Novembrode 1885.

GRANDE

DO

Engenho central

Propriedade dos Sm.VIEIRA MARTINS & COMPANHIA

Vende-se nesta capital, no ar-mazem n. 17 da rua do Tira-dentes, antiga de S. José.

Uma das maiores vantagensdo uso d'esse excellente assucarê poupar ás famílias o afanosotrabalho da refinação, visto serperfeitamente limpo.

Dá se amostra a quem quizer.

¦PBEPABJWDBIOi

Luiz Barbosa da Silva con-inuaa explicar mathematicas,

francez e portuguez.

I. ta ámabileCommunica á suas freguezas

que não só enfeita chapeos, comotambém faz capas, vestidos paraenhoras e crianças, por preços

razoáveis, garantindo bom gosto$ perfeição.

Rua de S. José, n .16TYP. do Liberal Mineiro,'